Apostila para os alunos sistema urinário, sistema digestório 2012_
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Sistema Urinário
O Sistema Urinário remove do sangue subprodutos tóxicos de
metabolismo, secreta os hormônios renina e eritropoetina, conservam sais,
glicose, proteínas e água. armazena a urina produzidas no rim na bexiga
urinária e retira a urina do corpo. Essas funções são realizadas por dois
rins, dois ureteres, uma bexiga e uma uretra. Por causa destas funções
de eliminação e conservação, os rins também ajudam a regular a
pressão do sangue, a hemodinâmica, assim como o equilíbrio ácido-base
do corpo.
Funções:
Reciclagem. Os rins recuperam materiais essenciais
Excreção. Os rins removem do corpo produtos residuais do metabolismo,
particulamente a uréia.
Secreção hormônios (renina e eritropoetina)
RIM
Órgãos grandes
Avermelhados
2
Forma de feijão
Situados na parede posterior do abdômen
Ramos de artéria e veia, vasos linfáticos renais, ureter perfuram o rim no
hilo (uma depressão)
No hilo o ureter se expande formando a pelve renal
Uma extensão do hilo, cheia de gordura, situada dentro do rim, é
denominada seio renal.
O rim está dividido em córtex e medula
Forma de um feijão com uma borda convexa e a outra côncava, na qual se
situa o hilo, onde entram e saem os vasos sanguíneos, entram nervos e
saem os ureteres
O hilo contém dois ou três cálices que se reúnem para formar a pélvis
renal (parte superior dilatada do ureter) e tecido adiposo.
As paredes dos cálices menores e maiores e da pelve renal consistem em
três camadas chamadas de mucosa, muscular e adventícia.
Mucosa. Revestido por epitélio de transição ou urotélio, que
repousa sobre uma lâmina própria de tecido conjuntivo.
Muscular. Consiste em células musculares lisas dispostas em duas
camadas, uma interna longitudinal e outra externa circular.
Adventícia. Composta por tecido conjuntivo frouxo
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O rim é constituído pela cápsula, a zona cortical e a zona medular.
As regiões medular e cortical são constituídas pelo conjunto de néfrons
e de tecido intersticial do rim.
Cápsula
Camada fina e resistente que cobre o rim. Ela pode ser dividida em
uma camada externa de Tecido Conjuntivo Denso Não Modelado com
fibras elásticas e musculares ocasionais e uma camada interna
caracterizada por numerosos miofibroblastos que auxiliam o rim a resistir
às mudanças de volume e pressão.
Zona Cortical/ Córtex
Faixa de tecido castanho avermelhado situado sob a cápsula, sendo
que sua cor é causada pelo fato de 90% a 95% do sangue que passa pelo
rim estar no córtex. Ele consiste de corpúsculos renais, de partes
contorcidas dos túbulos proximais e distais. Os glomérulos envolvidos
por suas cápsulas dão a aparência granulosa ao córtex.
Zona Medular
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A medula é a porção mais clara do rim. Ela é constituída por
porções retas dos túbulos proximais e distais, das alças de Henle,
ductos coletores e vasos sanguíneos retos. Ela está organizada em 8 a 18
estruturas cônicas, denominadas pirâmides medulares, que apresentam
estrias radiais. A base de cada pirâmide é adjacente ao córtex e o ápice
projeta-se no seio renal. Formada por 10 a 18 pirâmides medulares (de
Malpighi), cujos vértices fazem saliência nos cálices renais. Essas
saliências são as papilas, sendo cada uma perfurada por 10 a 25 orifícios
(área crivosa). Da base de cada pirâmide partem os raios medulares, que
penetram na cortical.
Colunas renais e Raios medulares. As colunas renais são
constituídas de tecido cortical que se projeta para dentro da medula e os
raios medulares são um tipo de tecido medular que se projeta para
dentro do córtex.
Lobo = 1 pirâmide + Tecido Cortical que recobre sua base e seus
lados
Lóbulo = Raio Medular + Tecido Cortical que lhe fica em volta
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Túbulo urinífero = Néfron + Túbulo Coletor
Cada túbulo urinífero é envolvido por uma lâmina basal que se
continua com o escasso tecido conjuntivo do rim.
Néfron
O néfron é a unidade básica da estrutura e função do rim. O
rim humano possui 1,5 a 2,0 milhões de néfrons e é constituído por vários
componentes que são corpúsculo renal, túbulo contorcido proximal,
segmento reto do túbulo proximal, alça de Henle, segmento reto do
túbulo contorcido distal e túbulo contorcido distal. Existem dois tipos de
néfrons, classificados pela localização de seus corpúsculos renais no
córtex do rim: o justamedular (cujo glomérulo se localiza na região
profunda da cortical apresentam glomérulo de maior volume e uma
longa alça de Henle que alcança a medula) e o cortical (cujo glomérulo
está localizado na região cortical superficial apresentam um glomérulo
de pequeno volume e uma delgada alça de Henle).
Os néfrons justamedulares por possuir uma alça de Henle maior e os
animais que possuem essa alça produz uma urina hipertônica, e assim
poupa a água do corpo.
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Corpúsculo renal (corpúsculo de Malpighi). Os corpúsculos renais
constituem o início do néfron e localizam-se exclusivamente no córtex.
Um corpúsculo é constituído por um revestimento epitelial duplo, a
cápsula renal (Bowmann) que envolve um tufo de alças de capilares
anastomosadas, o glomérulo.
Corpúsculo renal = Glomérulo + Cápsula de Bowmann
Cada corpúsculo renal possui um pólo vascular pelo qual penetra a
arteríola aferente e sai à arteríola eferente e um pólo urinário, onde tem
início o túbulo contorcido proximal
Glomérulo
O glomérulo é formado por capilares provenientes de várias
pequenas arteríolas, ramos da arteríola aferente, que supre o corpúsculo
renal. A arteríola aferente divide-se em vários capilares, que vão
constituir alças. O glomérulo é um tufo de capilares arteriais envolvido
pela cápsula de Bowmann. Os capilares glomerulares são fenestrados,
com amplos poros e sem diafragma. Uma membrana basal (fusão das
lâminas basais do endotélio e podócitos) está interposta entre os capilares e
os podócitos que revestem a superfície externa dos capilares glomerulares.
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Admite-se que esta membrana basal seja a principal barreira de
filtração glomerular. Os capilares glomerulares possuem as células
mesangiais em certas regiões de suas paredes. As células mesangiais são
contráteis e têm receptores para angiotensina II. A ativação desses
receptores reduz o fluxo sanguíneo glomerular. Possui receptores para o
hormônio natriurético produzido pelas células musculares do átrio do
coração. Este hormônio é um vaso dilatador e relaxa as células
mesangiais, provavelmente aumentando o volume de sangue nos
capilares e a área disponível para a filtração. As células mesangiais
possuem outras funções como: dar suporte estrutural ao glomérulo,
sintetizam a matriz extracelular, fagocitam e digerem substâncias
patológicas retidas pela barreira de filtração e produz substâncias
como a endotelina, que causa contração nas musculaturas lisas das
arteríolas aferentes e eferentes do glomérulo.
Cápsula de Bowman. É a parte do néfron na qual o sangue é
filtrado, produzindo o filtrado glomerular.
Estrutura da Cápsula
A cápsula é constituída por um folheto visceral interno e um
folheto visceral externo, sendo que, o espaço situado entre os dois folhetos
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da cápsula renal espaço capsular, que recebe o líquido filtrado através da
parede dos capilares e do folheto visceral da cápsula.
Folheto Visceral Interno. O folheto visceral é altamente
especializado e intimamente aderido aos capilares glomerulares. São
células que se modificaram durante o desenvolvimento embrionário e são
chamadas podócitos sendo formadas por um corpo celular de onde partem
diversos prolongamentos primários que dão origem aos prolongamentos
secundários. Os podócitos localizam-se sobre uma membrana basal, porém
a maior parte do corpo celular e prolongamentos primários não se apóiam
na membrana basal. Os espaços entre os prolongamentos secundários são
conhecidos como fendas de filtração.
Folheto Parietal Externo. O folheto parietal é constituído por
Epitélio Pavimentoso Simples que tem continuidade no epitélio cubóide
do túbulo contorcido proximal.
Túbulo Contorcido Proximal
O espaço urinífero da cápsula renal drena para o TCP. Estes túbulos
constituem a maior parte do labirinto cortical do rim. O TCP é revestido
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por epitélio cubóide ou colunar baixo e são células largas, (sendo que em
corte transversal aparece apenas três a quatro núcleos esféricos), com
grande quantidade de microvilosidades que formam orla em escova para
absorção. Inúmeras mitocôndrias e invaginações na porção basal
(características de células transportadoras de íons). Os túbulos contorcidos
proximais são circundados por muitos capilares sanguíneos. O filtrado
glomerular passa para o túbulo contorcido proximal, onde começa o
processo de absorção e excreção. Absorve a glicose e os aminoácidos
contidos no filtrado glomerular, 70% da água, bicarbonato de sódio e
cloreto de sódio. A glicose, aminoácidos e íons são absorvidos por
transporte ativo, com gasto de energia, porém a água acompanha
passivamente essas substâncias. Quando a quantidade de glicose no filtrado
excede a capacidade de absorção nos túbulos proximais, a urina se torna
mais abundante e contêm glicose. Além dessas atividades, o túbulo
proximal secreta creatinina e substâncias estranhas ao organismo, como
ácido úrico.
Alça de Henle
A alça de Henle é uma estrutura em forma de U que participa da
retenção de água e consiste em um segmento delgado interposto a dois
segmentos espessos. Apresenta três porções distintas: Porção inicial, que
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corresponde a porção final do TCP; porção fina constituída por epitélio
pavimentoso simples, por isso observa-se um lúmen largo e a porção
terminal que é a porção inicial do TCD.
Túbulo Contorcido Distal. Localiza-se no labirinto cortical e possui
somente cerca de um terço do comprimento do TCP. É formado por
epitélio cúbico simples e possui um acúmulo de células que encosta na
arteríola eferente, chamada mácula densa. Esta porção especializada do
epitélio do túbulo distal está envolvida na regulação da pressão do
sangue.
Túbulos e Ductos Coletores. Epitélio geralmente cúbico ou
prismático simples
Aparelho Justaglomerular. Próximo ao corpúsculo renal, a
arteríola aferente (às vezes também a eferente) não tem membrana
elástica interna e suas células apresentam-se modificadas. Essas células
são chamadas células justaglomerulares ou células JG e possuem núcleos
esféricos e citoplasma carregado de grânulos de secreção.
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Interstício Renal. É constituído pelo Tecido Conjuntivo Frouxo
que se encontra entre os néfrons, ductos, vasos sanguíneos e linfáticos do
rim. No córtex seu volume é pequeno, no entanto, a partir do limite
corticomedular aumenta progressivamente e, na altura das papilas
renais, representa 20% do volume tecidual.
Ureter
Ureter. A urina atravessa a extremidade estreita da pelve renal e é
vertida no ureter, um ducto de 30 cm de comprimento e 4 mm de
diâmetro. Possui uma luz de forma estrelada que é revestida por epitélio
de transição (urotélio), lâmina própria, camada Tecido Muscular Liso
(camada interna longitudinal e uma externa circular) e camada
adventícia.
Bexiga
Bexiga. A bexiga é um reservatório distensível de urina, seu
tamanho e forma mudam quando fica cheia. Quanto à organização
histológica assemelha-se ao ureter, exceto por ser uma estrutura muito
mais desenvolvida e não possui luz estrelada. A mucosa é formada por
epitélio de transição e por uma lâmina própria de tecido conjuntivo
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que varia de frouxo a denso. As células superficiais do epitélio de
transição são responsáveis pela barreira osmótica. Nestas células, a
membrana plasmática em contato com a urina é especializada,
apresentando placas espessas separadas por faixas de membranas mais
delgadas. Quando a bexiga se esvazia, a membrana se dobra nas regiões
delgadas e as placas de espessas se envaginam e se enrolam. Ao se encher
novamente sua parede se distende. A muscular é composta por três
camadas de músculo liso (longitudinal interna, circular média e
longitudinal externa). Possui externamente uma camada adventícia.
Uretra feminina:
Mede 3 a 5 cm de comprimento
Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado
(exceto próxima a bexiga onde possui epitélio polimorfo)
Entre as glândulas epiteliais a glândulas equivalentes às
glândulas de Littré
O Tecido Conjuntivo Frouxo da lâmina própria forma
pregas longitudinais que desaparecem durante a micção
Abundância de vasos venosos
Em torno da mucosa há uma camada de fibras musculares
lisas que se continua com o músculo da bexiga
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Há esfíncter externo constituído de tecido muscular estriado
esquelético
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Sistema Digestório: Cavidade Oral
O sistema digestório, constituído pela cavidade oral, trato
alimentar e glândulas associadas, atua na ingestão, mastigação,
deglutição, digestão e absorção dos alimentos, assim como na eliminação
dos resíduos não digeridos. A cavidade oral é constituída pela boca e seu
conteúdo: lábios, bochechas, palatos duro e mole, língua, dentes e
glândulas salivares.
A cavidade oral é revestida por um epitélio pavimentoso
estratificado queratinizado ou não, dependendo se no local há agressões
mecânicas durante a mastigação.
Lábios
O lábio humano apresenta três superfícies (pele, borda
vermelha e a mucosa) e um núcleo comum. A superfície externa é
recoberta pela pele, composta por epiderme e derme à qual estão associadas
glândulas sudoríparas, folículo piloso e glândulas sebáceas. A borda
vermelha é a região rosada do lábio, que também está coberto pela pele
fina e é encontrada somente em seres humanas, onde as papilas dérmicas
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altas conduzem vasos sanguíneos próximos à superfície, contribuindo para
a região rosada dessa região. É destituída de glândulas sudoríparas e
folículo piloso, apesar de glândulas sudoríparas não funcionais estarem
presentes ocasionalmente. A mucosa (face interna) é revestida por um
epitélio úmido, estratificado pavimentoso não queratinizado e um tecido
conjuntivo denso não modelado que abriga glândulas salivares menores.
O eixo central do lábio possui tecido muscular estriado esquelético
entremeado por tecido conjuntivo, responsáveis pela motilidade dos lábios
A cavidade oral é revestida por um epitélio pavimentoso estratificado
queratinizado ou não, dependendo da região. A camada queratinizada
protege a mucosa oral das agressões mecânicas durante à mastigação e
pode ser observada na gengiva e no palato duro. A lâmina própria nestas
regiões possui varias papilas e repousa diretamente sobre o periósteo.
Epitélio pavimentoso não queratinizado reveste o palato mole, lábios,
bochechas e o assoalho da boca. A lâmina própria possui papilas similares
áquelas observadas na derme e é contínua com a submucosa, que contém
glândulas salivares menores.
Palato duro
Duro
Fixo
Recebe esse nome por conter uma prateleira óssea
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Epitélio pavimentoso estratificado queratinizado assentado sobre tecido
conjuntivo denso não modelado
Tecido conjuntivo com glândulas salivares mucosas e células adiposas
Palato mole
Móvel
Epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado
Tecido conjuntivo denso não modelado contendo pequenas glândulas
salivares mucosas
Seu eixo central é constituído por músculo estriado esquelético
responsável por seu movimento
A extensão mais posterior do palato mole forma a úvula cujo aspecto
histológico é semelhante ao do palato mole
Dentes
Moem e maceram os alimentos
São encaixados e presos ao maxilar e à mandíbula
Todos os dentes decíduos e permanentes possuem coroa, colo e raiz. Os
seres humanos possuem 2 conjuntos de dentes: 20 decíduos (de leite), que
são substituídos por 32 dentes permanentes (de adulto).
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8 dentes em cada quadrante: 2 incisivos, 1 canino, 2 pré molares e 3
molares
Os dentes são um componente essencial do processo digestivo, sendo o
maior órgão da cavidade oral. Os vários dentes possuem funções diferentes
como agarrar, cortar, macerar para formar um bolo.. Estão encaixados e
presos ao maxilar e à mandíbula. A parte do dente visível na cavidade oral
é denominada coroa, enquanto a região dentro do alvéolo (alojamento
ósseo) é denominada raiz. A parte entre a coroa e a raiz constitui o colo. O
dente adulto possui 4 componentes histologicamente distintos: esmalte,
cemento, dentina e cavidade pulpar.
Forame apical. Orifício que permite a entrada e saída de vasos sanguíneos,
linfáticos e nervos da polpa.
Esmalte
Cobre toda a porção visível exposta (coroa) do dente
A porção de esmalte acaba no colo
Substância mais dura do corpo humano
Produzido durante o desenvolvimento do dente pelos ameloblastos
Mais mineralizado que o osso (98% de hidroxiapatita)
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O esmalte pode ser danificado por bactérias produtoras de ácidos, que
vivem na superfície dos dentes causando a cárie dentária
A matriz orgânica do esmalte não é composta por fibras colágenas e sim
amelogenina e enamelina
Os bastonetes do esmalte são longos prismas de hidroxiapatita
A hidroxiapatita preenche os espaços entre os bastonetes (diferem só na
orientação dos cristais)
O esmalte maduro é acelular e não pode ser substituído, depois de formado
não cresce e nem pode ser reparado
Produzido por células denominadas ameloblastos (células colunares, altas,
possuem muitas mitocôndrias, RER e Golgi desenvolvido
Possui uma extensão apical (processo de Tomes) que possui grânulos de
secreção contendo as proteínas que constitui a matriz do esmalte. Após o
término da síntese do esmalte, os ameloblastos formam um epitélio protetor
que recobre a coroa até a erupção do dente. Esta função protetora é
importante na prevenção de vários defeitos do esmalte
Substância não viva
O corpo não pode reparar o esmalte, pois os ameloblastos morrem antes da
erupção do dente da cavidade oral.
Dentina
Envolve a cavidade pulpar
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Recoberta pelo esmalte na coroa e pelo cemento na raiz
Material calcificado que forma a maior parte da substância do dente
Contêm 70% de hidroxiapatita, sendo a segunda substância mais dura do
corpo
Amarelada
A maior parte da substância orgânica é colágena associada a proteoglicanas
e glicoproteínas
O seu alto grau de elasticidade protege contra fraturas o esmalte
Dentina é secretada lentamente durante toda a vida
Odontoblastos são localizados na periferia da cavidade pulpar secretam a
pré dentina que é mineralizada é forma a dentina
Os odontoblastos são células colunares
Possuem prolongamentos citoplasmáticos, os prolongamentos
odontoblásticos, que ocupam lugar semelhantes a túneis na dentina
percorrendo toda a sua extensão. Os prolongamentos odontoblásticos
ocupam canais estreitos denominados túbulos dentinários
A matriz produzida pela dentina e não mineralizada é denomina pré-
dentina
Vesículas da matriz aparecem produzidas pelos odontoblastos que devido
ao elevado conteúdo de cálcio e fosfato facilitam o aparecimento de cristais
de hidroxiapatita que crescem e servem como sítio de nucleação para
adição de minerais sobre as fibras de colágeno. Com o espessamento da pré
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dentina os odontoblastos são deslocados centralmente em direção a
cavidade pulpar, mas seus prolongamentos permanecem contidos dentro da
dentina, formando canais longos e estreitos denominados canalículos da
dentina.
Cavidade Pulpar
Compartimento de Tecido Conjuntivo Frouxo muito vascularizado e
inervado
Seus principais componentes são os odontoblastos e fibroblastos
Fica dentro do dente envolvido pela dentina
Os vasos sanguíneos e nervos penetram na cavidade pulpar pelo forame
apical, uma abertura situada na ponta da raiz
A cavidade pulpar diminui com a idade porque a dentina continua a ser
secretada durante toda a vida
Periodonto (Tecidos de sustentação dos dentes)
Compreende as estruturas responsáveis por manter o dente nos ossos
maxilar e mandibular. São eles: cemento, ligamento periodontal, osso
alveolar e gengiva.
Cemento
Cobre a raiz do dente, a parte do dente que se encaixa dentro do o alvéolo
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Mais espessa na região apical da raiz onde pode encontrar os cementócitos
(não se comunicam entre si como os osteócitos do osso)
Possui a mesma dureza do osso
Camada delgada de material semelhante ao osso
Menos mineralizado que o esmalte (45% a 50% de hidroxiapatita)
Secretado pelos cementoblastos que ficam na superfície externa do
cemento
Quando envolvidas pelo cemento, estas células são denominadas
cementócitos, ficam em lacunas e lançam prolongamentos dentro de
canalículos
A produção continua do cemento compensa o desgaste fisiológico dos
dentes
O ligamento periodontal fixa o cemento ao osso adjacente
Osso Alveolar
Esta em contato direto com o ligamento periodontal
Osso imaturo (osso primário)
Ligamento periodontal
Fixa e dá sustentação ao dente
Tecido Conjuntivo com feixes grossos de fibras colágenas (fibras de
Sharpey) inseridos no cemento e no osso alveolar, fixando o dente
firmemente no alvéolo suportar pressões exercidas durante a mastigação, o
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que evida a pressão diretamente sobre o osso um processo que poderia
ocasionar uma reabsorção óssea local
Permite movimentos limitados dos dentes
As fibras do ligamento são organizadas para s
Gengiva
Serve para sustentação dos dentes
Membrana mucosa firmemente aderida ao periósteo dos ossos maxilar e
mandibular
Possui um epitélio pavimentoso estratificado e abaixo do epitélio fica um
tecido conjuntivo denso não modelado
Lâmina própria contendo papilas conjuntivas
Parte especializada do epitélio chamado Epitélio Juncional esta unida ao
esmalte do dente por uma cutícula que se assemelha a uma lâmina basal
espessa
Língua
Órgão muscular (massa de músculo estriado esquelético)
As fibras musculares se intrecruzam em três planos e estão agrupadas em
feixes separadas por tecido conjuntivo
Superfície ventral lisa
Superfície dorsal irregular
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Essencial para a mastigação, deglutição, paladar, fala.
Massa de fibras musculares esqueléticas entrelaçadas
Possui uma superfície dorsal , uma ventral e 2 laterais
A porção mais posterior da língua é denominada raiz da língua
Papilas linguais: Elevações do epitélio oral + lâmina propria
Há 4 tipos: Filiforme
Fungiforme
Foliada
Circunvalada
Localizadas na porção dorsal da língua
Papila Filiforme
Estruturas delgadas
Muita queratina (ajudam a retirar alimento de uma superfície)
No gato assemelha-se a uma lixa
Não possuem corpúsculos gustativos
Mais numerosas
São projeções cônicas e alongadas
Distribuídas em toda a superfície dorsal
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Função mecânica de fricção
Papila Fungiforme
Assemelha-se a um cogumelo
Base estreita e uma porção superior dilatada e lisa
Revestimento pavimentoso queratinizado
São pontos vermelhos entre as papilas filiformes
Possui poucos corpúsculos gustativos
Mais altas que as papilas filiformes
Corpúsculos gustativos são encontrados na superfície dorsal
Papila Foliada
Pouco desenvolvidas em humanos
Corpúsculos Gustativos são encontrados nas fendas que separam as cristas
Papila Circunvalada
Estruturas grandes e circulares
Forma de cúpula
Epitélio queratinizado
Cada papila circunvalada está rodeada por uma invaginação
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Este arranjo similar a um fosso permite um fluxo continuo sobre os botões
gustativos. Esse fluxo é importante na remoção de partículas de alimentos,
para que eles possam receber e processar novos estímulos
As glândulas serosas secretam uma lípase que provavelmente previne a
formação de uma camada hidrofóbica sobre os botões gustativos o que
poderia prejudicar sua funcao
Contem corpúsculos gustativos
Ductos de pequenas glândulas salivares desembocam nas invaginações. Sua
secreção remove o material presente nas invaginações e permite que os
corpúsculos gustativos respondam rapidamente a novos estímulos
Corpúsculos gustativos se encontram lateralmente
Corpúsculo Gustativo
Cada um contendo de 50 a 100 células
Muitas células são as próprias células gustativas
Outras possuem a função de suporte
Células basais indiferenciadas são responsáveis pela reposição de todos os
tipos celulares
São intra-epiteliais
Agem na percepção do gosto
Estrutura oval
Possui células fusiformes
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Mais claro que o epitélio que o envolve
Possui uma abertura (Poro Gustativo) constituídos por células epiteliais
pavimentosas
Fibras nervosas penetram no corpúsculo gustativo
Todos os 3 tipos celulares funcionam na discriminação do gosto
Cada tipo celular possuem microvilosidades
Há 4 sensações primarias do gosto: salgado, doce, amargo e ácido.
Acredita-se que apesar de cada corpúsculo gustativo poder discernir cada
uma das 4 sensações, cada corpúsculo gustativo se especializa em 2 dos 4
gostos. O processo de percepção de gostos complexos é causado mais pelo
aparelho olfativo do que pelos corpúsculos gustativos, como evidenciando
pela diminuição da capacidade gustativa das pessoas com congestão nasal.
Glândulas Salivares
Fornecem os lubrificantes (mucina) para a cavidade oral,
algumas enzimas digestivas (amilase, por exemplo), eletrólitos essenciais
para a manutenção dos dentes enzima bactericida e imunoglobulina
secretora.
Funções: Digestiva, lubrificante e protetora
São glândulas exócrinas que produzem saliva. Podem ser
glândulas salivares pequenas dispersas na submucosa da cavidade oral e
27
recebem nomes de acordo com a sua localização. Elas são glândulas bucais,
labiais, linguais e palatinas; ou glândulas salivares maiores, as glândulas
salivares parótida, submandibular e sublingual. Nas glândulas maiores
uma cápsula de tecido conjuntivo rico em fibras colágenas contorna as
glândulas e separa as glândulas em lóbulos por septo de conjuntivo que
partem da cápsula.
As porções secretoras possuem 2 tipos de células secretoras, as
serosas e mucosas.
Células serosas:
Células secretoras de proteínas
Forma piramidal
Núcleo é bem visível e está no meio da célula
Grânulos de secreção (Zimogênio) são encontrados no citoplasma
supranuclear
Células mucosas:
Células secretoras de mucina
Núcleo fica comprimido na base
Grânulos de mucina
Grânulos não se cora pela coloração H/E
Os ácinos podem ser exclusivamente serosos ou exclusivamente
mucosos, ou ainda mistos. Ácinos mistos são constituídos principalmente
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de células mucosas com um capuz de células serosas. O capuz de células
serosas é denominado semilua serosa porque, nos cortes histológicos, tem o
aspecto de meia lua.
Sistema de ductos das glândulas exócrinas
Existe um sistema de ductos que conduz a saliva produzida para a cavidade
oral. No sistema de ductos, as terminações secretoras se continuam com
os ductos intercalares formado por células epiteliais cubóides. São ductos
curtos que se unem para formar o ducto estriado. As estriações consistem
em invaginações da membrana plasmática. Ductos intercalares e
estriados são também denominados ductos intralobulares, devido à sua
localização dentro dos lóbulos glandulares. O ducto estriado de cada
lóbulo converge e desemboca em ductos maiores localizados nos septos do
tecido conjuntivo que separam os lóbulos, onde se tornam ductos
interlobulares ou excretores. Estes são inicialmente formados por epitélio
cubóide estratificado, mas as porções mais distais dos ductos excretores
são revestidas por epitélio colunar estratificado. O ducto principal de
cada glândula salivar maior desemboca na cavidade oral e, no final é
revestido por epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado.
DUCTOS INTRALOBULARES
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Ductos intercalares
Ligam a luz da ácino a um ducto intralobular maior
Células epiteliais cubóides
Ductos curtos
Células basófilas
Luz pequena
Se unem para formar o ducto estriado
Pequenos ductos
Ducto estriado
Grandes ductos
Confluência de ductos intercalares
Apresentam estrias radiais
Luz evidente
Células cilíndricas e acidófilas
DUCTOS EXTRALOBULARES
Ductos revestidos por epitélio estratificado cúbico contendo luz bem
evidente. Estes ductos situam-se circundados abundantemente por tecido
conjuntivo (septos).
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Ducto excretor
Estes são inicialmente formados por epitélio cubóide estratificado, mas as
porções mais distais dos ductos excretores são revestidas por epitélio
colunar estratificado, aumentando o epitélio à medida que os ductos
aumentam de tamanho.
Estroma: tecido conjuntivo de sustentação reponsável pela vascularização
e inervação.
Parênquima: tecido epitelial de revestimento e glandular, ácinos e ductos.
Glândulas Salivares Menores
São glândulas não encapsuladas distribuídas em toda mucosa oral e
submucosa. A saliva é produzida em pequenas unidades secretoras e
conduzida à cavidade oral em ductos curtos. As glândulas salivares
menores geralmente produzem muco. As glândulas serosas na parte
posterior da língua são exceção. Agregados de linfócitos podem ser
encontrados nas glândulas salivares menores, associados à secreção de IgA
(Imunoglobulina A).
Glândulas Salivares Maiores
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Glândula Parótida
Glândula Submandibular
Glândula Sublingual
Glândula Parótida
São as maiores glândulas salivares
Localização abaixo e na frente da orelha
Grande quantidade de tecido adiposo está presente na parótida
Glândula tubuloacinosa composta
Todas as suas unidades secretoras são serosas
Glândula Submandibular
Glândulas seromucosas mistas
Ácinos principalmente serosas
Localizadas no assoalho da boca junto da mandíbula
Glândula tubuloacinosa composta
A maioria de suas unidades é exclusivamente serosa, mas pode ser
encontrado alguns túbulosácidos mucosos (com capuz de semiluas serosas)
Glândula Sublingual
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São as menores glândulas das glândulas salivares maiores
Localizadas no assoalho da boca
Glândulas tubulosas compostas
Glândulas mistas que secretam principalmente muco
Ácinos exclusivamente serosos são raros
Alguns túbulos que secretam muco têm um capuz de semilua serosa
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Trato Digestório Inferior
Esôfago
Bolo alimentar é conduzido ao esôfago pela ação da língua e da
musculatura da faringe durante a deglutição
Conduz o alimento da cavidade oral para o estômago
Forte tubo muscular
Paredes musculosas efetuam movimentos peristálticos onde impulsionam o
bolo alimentar em direção distal e esse é separado em pequenas partes.
Organização Histológica:
1. MUCOSA
Epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado
Lâmina Própria. Tecido Conjuntivo Frouxo (Fibroelástico. para a
acomodação da deglutição)
Possui as glândulas esofágicas da cárdia que secretam um muco neutro
que protege o esôfago distal do conteúdo gástrico caso haja refluxo.
Muscular da mucosa. Delgada camada de músculo liso responsável pelo
pregueamento da mucosa
2. SUBMUCOSA. Tecido Conjuntivo Frouxo sustenta a mucosa e possui
glândulas esofágicas (muco levemente ácido e são distribuídas por todo o
esôfago onde lubrifica a luz do esôfago e o protege da fricção dos
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alimentos). Na submucosa possui muitas fibras elásticas, o que permite
uma considerável distensão durante a passagem do bolo alimentar
3. CAMADA MUSCULAR. Porção Proximal. Fibras Estriadas
Esqueléticas
Porção Média. Mistura de musculatura
esquelética e lisa
Porção Distal. Há células musculares
lisas
Camada Circular Interna
Camada Longitudinal Externa
A ação das duas camadas em ângulo reto entre si é a base da contração
peristáltica
4. SEROSA. Camada externa de Tecido Conjuntivo Frouxo. Nas regiões
que o tubo digestivo fica dentro da cavidade abdominal (cavidade
peritoneal) a camada é serosa (Tecido Conjuntivo Frouxo + Epitélio
simples pavimentoso)/ ADVENTÍCIA. (Tecido Conjuntivo Frouxo que se
funde com os tecidos adjacentes)
Na junção do esôfago com o estômago, a mucosa do trato sofre uma
transição abrupta de um epitélio estratificado pavimentoso não
queratinizado de proteção para uma mucosa secretora colunar simples
povoada com glândulas.
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Estômago
Responsável pela digestão parcial dos alimentos, secreção de enzimas e
hormônios
Segmento dilatado
Onde o alimento é retido por 2 horas ou mais
Há pouca absorção de nutrientes no estômago
Transforma o bolo alimentar em uma massa viscosa (quimo) por meio da
atividade muscular e química
Uma vez completada a formação do quimo o esfíncter pilórico relaxa e
permite que o quimo líquido seja esguichado para dentro do duodeno
Possui 4 regiões: Cárdia, fundo, corpo e piloro, mas apenas 3 regiões são
consideradas histologicamente.
Digestão química:
Continuação da digestão de carboidratos iniciada na boca
Adição de um fluido ácido (HCL) ao alimento ingerido
Digestão parcial da proteína (ação da pepsina)
Digestão parcial de triglicerídeos
Produz fator intrínseco
Produz hormônios
Digestão física:
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Executa movimentos diferentes (Ação da musculatura lisa em diferentes
direções que ajudam na ação muscular para transformar o bolo alimentar
em quimo)
Pregas Longitudinais
Possui pregas longitudinais (rugas) não permanentes que permitem
grande distensão do estômago, pois essas se desfazem para se adaptar à
expansão e ao enchimento do estômago (aumenta o volume do estômago)
Fossetas Gástricas
A mucosa sofre invaginações formando as fossetas gástricas. Aberturas
em toda região da superfície do estômago. Atuam como ductos que
transportam secreções gástricas para a luz do estômago. As glândulas
gástricas desembocam no fundo das fossetas.
Organização Histológica:
1. MUCOSA. A mucosa do estômago é protegida da autodigestão por uma
espessa cobertura de muco, que é mantido num PH mais alto que o do
suco gástrico devido à secreção de íons bicarbonato pelas células do
epitélio. Os íons bicarbonato mantêm o PH da cobertura de muco mais
alta do que o suco gástrico (líquido produzido pelo estômago, contendo
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água, enzimas, sais e ácido clorídrico) que atua sobre o bolo alimentar
transformando-o em quimo
Epitélio Colunar Simples (Todas as células secretam um muco alcalino e
bicarbonato)
Lâmina própria. Tecido Conjuntivo Frouxo. O Tecido Conjuntivo
Frouxo é escasso por causa da grande proximidade das fossetas e glândulas
umas das outras.
Muscular da mucosa. Tecido Muscular Liso
2. SUBMUCOSA. Tecido Conjuntivo Denso
3. CAMADA MUSCULAR. Tecido Muscular Liso em 3 direções
Camada interna oblíqua
Camada média circular
Camada externa longitudinal
4. SEROSA
Cárdia
Pequena área de glândulas secretoras de muco
Faixa circular estreita
Transição entre o esôfago e o estômago
Na mucosa da cárdia são encontradas as GLÂNDULAS CÁRDICAS que
são Glândulas Tubulares Ramificadas ou não com porções terminais
enoveladas e lúmen amplo.
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Possui: Células mucosas
Células parietais
Células-Tronco
Fundo e Corpo
Apresentam glândulas que elaboram secreções ácidas e enzimáticas que
forma o suco gástrico e muco protetor
Na mucosa do fundo e corpo são encontradas as GLÂNDULAS
CORPOFÚNDICAS que são Glândulas Tubulares que se abrem nas
fossetas gástricas.
Possuem 3 regiões com uma população mista de células:
Istmo
Células mucosas superficiais
Células-tronco
Células parietais
Colo
Células-tronco
Células mucosas do colo
Células parietais
Células enteroendócrinas
Base
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Células parietais
Células zimogênicas
Células enteroendócrinas
Piloro (gr. Porteiro)
Possui fossetas mais longas e glândulas mais curtas
Glândulas são constituídas por células secretoras de muco, um número
pequeno de células parietais Possui células enteroendócrinas (células G
que liberam o hormônio gastrina), intercaladas com células mucosas. A
presença de alimento no estômago estimula a secreção de gastrina para a
corrente sanguínea; a gastrina promove a secreção do ácido clorídrico pelas
células parietais.
Características das células encontradas nas glândulas do estômago:
1. Células-Tronco
As células-tronco se diferenciam (mitose) para substituir os todos os outros
tipos de células das glândulas, amadurecem e migram para cima ou para
baixo conforme for apropriado
2. Células Mucosas Superficiais
Cobrem a superfície luminal do estômago e revestem parcialmente as
fossetas gástricas
Cora-se mal com H/E
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Secretam bicarbonato e muco
3. Células Mucosas do Colo
Ficam situadas entre as células parietais
Formato irregular
Núcleos na base da célula
Grânulos de secreção próximos à superfície apical secretam mucina que
possui propriedade antibiótica
4. Células Parietais (Oxínticas)
São avermelhadas com a coloração de H/E
Secretam H e CL e o fator intrínseco (glicoproteína necessária para a
absorção da vitamina B12)
Núcleo esférico central
Invaginações da membrana plasmática formando um canalículo intracelular
Possui estruturas tubulovesiculares localizadas na região apical, abaixo da
membrana plasmática que se fundem com a membrana celular para formar
o canalículo e mais microvilos, promovendo um aumento generoso na
superfície da membrana celular. Os íons H e CL são secretados e se unem
no lúmen do estômago formando o ácido clorídrico que proporciona um
meio ácido ideal para a atuação das enzimas para que ocorra a digestão e
também ajuda a destruir as bactérias presentes no bolo alimentar.
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5. Células Zimogênicas (Principais)
Reconhecidas pelo citoplasma granular com pepsinogênio, o precursor da
pepsina, é secretado pelos ribossomos e armazenados em grânulos de
secreção que permanece inativo até que chegue ao lúmen do estômago,
onde é ativado pelo baixo ph do suco gástrico e transforma-se em pepsina
(enzima que atua na digestão das proteínas)
Células produtoras da enzima lípase (atua na digestão das gorduras)
6. Células Enteroendócrinas
Células secretoras de hormônios
Produz hormônios de atuação parácrina ou endócrina
Intestino Delgado
Possui de 6 a 7 metros
Possui 3 regiões: Duodeno (25 cm), jejuno (2 a 3 m) e íleo (3 a 4 m)
Processo de digestão se completa no intestino delgado
Enzimas e bile agem na luz do intestino delgado decompondo o quimo
vindo do estômago em moléculas pequenas para serem absorvidas pelas
células intestinais
Principal local da digestão e absorção de nutrientes
Secreção endócrina
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Organização Histológica:
1. MUCOSA. Epitélio. Colunar Simples
Lâmina própria. Tecido Conjuntivo Frouxo (Preenche o
centro das vilosidades intestinais).
Muscular da mucosa. Tecido Muscular Liso
2. SUBMUCOSA. Tecido Conjuntivo Frouxo. No Duodeno contém as
GLÂNDULAS DE BRUNNER que secretam muco alcalino. Este muco
protege a mucosa contra os efeitos da acidez do suco gástrico e neutraliza o
PH do quimo, aproximando-o do PH ótimo para ação das enzimas
pancreáticas.
LÂMINA PRÓPRIA e SUBMUCOSA do intestino delgado contêm
agregados de nódulos linfóides que são mais numerosos no íleo e neste
órgão são conhecidos como placas de Peyer (área oval)
3. CAMADA MUSCULAR. Tecido Muscular Liso
Camada circular interna
Camada longitudinal externa
4. SEROSA
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Estruturas que aumentam a superfície do intestino
Estruturas que aumentam a superfície do Intestino Delgado
aumentando assim a área disponível para absorção dos nutrientes:
PREGAS, VILOSIDADES E MICROVILOSIDADES
1. Pregas permanentes são dobras da mucosa e submucosa
Mais desenvolvidas no jejuno
Presentes no duodeno e íleo, porem não são características desses órgãos
2. Vilosidades intestinais que são projeções alongadas da mucosa
(Epitélio e lâmina própria)
3. Microvilosidades
Projeções citoplasmáticas
Duodeno
Primeira parte do intestino delgado
Recebe o alimento parcialmente digerido sob a forma de quimo ácido
Possui as glândulas de Brunner encontradas na submucosa
A presença do quimo no duodeno estimula as glândulas de Brunner a
secretarem um muco alcalino que ajuda a neutralizar o quimo ácido e
protege a mucosa duodenal da autodigestão.
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Jejuno
Local primário para absorção dos nutrientes
Íleo
Porção terminal do intestino delgado
Agregações de nódulos linfáticos (placas de Peyer)
O INTESTINO DELGADO possui a mesma estrutura básica ao longo
de toda a sua extensão. As principais diferenças são:
Presença de glândulas de Brunner no duodeno
A proporção das células caliciformes no epitélio aumenta em direção
distal
Vilosidades tornam-se mais curtas em direção ao íleo
As placas de Peyer são mais numerosas no íleo
As vilosidades do intestino delgado são revestidas por epitélio simples
cilíndrico, que é contínuo com o das criptas. Como outras partes do trato
digestório o epitélio inclui uma variedade de tipos celulares, cada qual
com sua função específica. São eles:
1. Enterócitos:
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O tipo celular mais numeroso
Células cilíndricas altas com microvilos São as principais células absortivas
Colunares
Núcleo oval basal
Possui borda em escova (microvilosidades densamente agrupadas), sendo
que cada célula absortiva possui cerca de 3000microvilosidades
Função é internalizar nutrientes produzidas durante a digestão
2. Células Caliciformes
Espalhadas entre os enterócitos
Distribuídas entre as células absortivas
Menos abundantes no duodeno e aumentam em direção ao íleo
Produzem mucina que forma o muco cuja função é proteger e lubrificar o
revestimento do intestino
Produzem mucina para lubrificação do conteúdo intestinal e proteção do
epitélio
3. Célula de Paneth
Encontradas na base das criptas de Lieberkuhn
Distinguidas pelos seus grânulos apicais
Localizadas na porção basal das glândulas intestinais
Células exócrinas com grânulos de secreção (com lisozima e defensina,
enzimas que digerem as paredes das bactérias). Devido a sua atividade
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antibacteriana a lisozima também exerce controle sobre a microbiota
intestinal
Função de defesa
Os grânulos das células de Paneth contêm peptídeos antimicrobianos e
enzimas protetoras como a lisozima.
4. Células enteroendócrinas
Possui grânulos de secreção e os hormônios podem exercer efeito parácrino
ou endócrino
5. Células-tronco
Encontradas na base das criptas
Se dividem continuamente para substituir os tipos celulares
6. Célula M
Recobrem folículos linfóides das placas de Peyer localizadas no íleo
Possui invaginações basais contendo muitos linfócitos e células
apresentadoras de antígenos como os macrófagos
Podem captar antígeno por endocitose e transportá-los para os macrófagos
Intestino Grosso
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Principais funções do intestino grosso são a recuperação da água e dos sais
das fezes e a propulsão das fezes cada vez mais sólidas em direção ao reto,
antes da defecação.
Constituído por:
Ceco
Cólon ascendente
Cólon transverso
Cólon descendente
Cólon sigmóide
Reto
Ânus
Camada mucosa nao tem pregas circulares distintas (exceto no reto), nem
vilosidades
Criptas longas caracterizadas por abundância de células caliciformes e
absortivas e um pequeno número de células enteroendócrinas
Organização Histológica
1. MUCOSA
Epitélio Colunar Simples
Lâmina própria. Rica em células linfóides e nódulos
(Relacionada à população bacteriana abundante no intestino grosso
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Muscular da mucosa. Tecido Muscular Liso
2. SUBMUCOSA. Tecido Conjuntivo Frouxo
3.CAMADA MUSCULAR. Tecido Muscular Liso
Camada circular
Camada longitudinal
As fibras da camada longitudinal externa se unem para formar 3 faixas
longitudinais separadas e espessas denominadas tênias de cólon
4. SEROSA e ADVENTÍCIA (onde o intestino grosso une à parede
corporal)
Tipos de células encontradas:
1. Células absortivas
2. Células caliciformes
3. Células-tronco
As fezes passam pelo intestino grosso e se tornam cada vez mais
desidratadas e o muco torna-se cada vez mais importante na proteção da
mucosa contra traumatismo.
O intestino grosso é habitado por uma variedade de bactérias comensais
que degradam os resíduos alimentares. A degradação bacteriana é um
mecanismo importante para a digestão da celulose nos ruminantes, mas nos
seres humanos a maior parte da celulose é excretada. Pequenas quantidades
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de vitaminas derivadas das atividades bacteriana são absorvidas no
intestino grosso.
Apêndice
Divertículo do ceco
Lúmen irregular
Possui nódulos linfóides abundantes em sua parede
Não possui tênias do cólon, apesar de sua estrutura geral ser similar à do
intestino grosso
Reto
Porção terminal dilatada e curta do intestino grosso
Contêm muitas células caliciformes
Na junção reto anal sofre uma transição abrupta para se tornar um epitélio
estratificado pavimentoso não queratinizado no canal anal e também a
camada mucosa forma dobras longitudinais, as colunas retais.
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Parte do trato
gastrointestinal
Tipo de Epitélio Principais tipos celulares
do Epitélio
Outras características
distintivas
Esôfago Estratificado Pavimentoso Não
Queratinizado
Células Pavimentosas Glândula na Submucosa e na
Mucosa do Esôfago distal
Corpo/Fundo do estômago Simples Cilíndrico
(Revestimento Superficial)
Glândulas Tubulosas Retas
1. Células Mucosas
Superficiais
2. Células Mucosas do
Colo
3. Células Parietais
4.Células Principais
(Zimogênicas)
Regiões cárdica e pilórica
do estômago
Simples Cilíndrico
Glândulas Tubulosas Enoveladas
Ramificadas
Células mucosas
Células parietais
Duodeno Simples cilíndrico com planura
estriada
Glândulas Tubulosas Simples
(Criptas de Lieberkuhn)
Enterócitos com
microvilosidades
Células Caliciformes
Células de Paneth
Glândulas de Brunner
Pregas Circulares
Jejuno e Íleo Simples cilíndrico com planura
estriada, Glândulas Tubulosas
Simples (Cripta de Lieberkuhn)
Enterócitos com
microvilosidades
Células Caliciformes
Células de Paneth
Placas de Peyer
Pregas Circulares
Cólon e Reto Simples cilíndrico com planura
estriada, Glândulas Tubulosas
Simples (Cripta de Lieberkuhn)
Células caliciformes
Células absortivas
Tênias do cólon
Apêndice Simples cilíndrico com planura
estriada, Glândulas Tubulosas
Simples (Cripta de Lieberkuhn)
Células caliciforme
Células cilíndricas
Tecido linfóide proeminente
Canal Anal Estratificado pavimentoso Células Pavimentosas Colunas de Morgagni
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