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Indice
1 Introdu cao 1
2 Estrutura do L A TEX 2
2.1 Arquivos de entrada e sada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
2.2 Estrutura simples de um arquivo de entrada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
2.3 Acentua cao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2.4 Pontua cao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.5 Par agrafos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
3 Texto, Comandos e Ambientes 6
3.1 Layout do documento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3.2 Pacotes Auxiliares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
4 Diferentes Formas de Exibi cao de Texto 9
4.1 Mudando o Tipo das Letras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
4.2 Texto em Cores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
4.3 Listas e Enumera coes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114.3.1 itemize . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
4.3.2 enumerate . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
4.4 Teoremas, Proposi coes e etc. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
5 Formulas Matematicas 15
5.1 Principais Elementos do Modo Matematico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
5.2 Expoentes e Indices . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
5.3 Fracoes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
5.4 Razes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
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5.5 Somatorios e Integrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
5.6 Coecientes Binomiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
5.7 Pontos, Espa cos e Texto no Modo Matem atico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 185.8 Smbolos Matem aticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
5.9 Funcoes Matematicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
5.10 Formulas com Til, Barra, Chapeu, etc . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
5.11 Tamanho automatico de parenteses e similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
5.12 Matrizes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
5.13 Equacoes ou Inequacoes Multi-linhas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
6 Figuras 30
6.1 Figuras Lado a Lado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
6.2 Figura ao lado do texto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
6.3 TEX e a imagem externa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
7 Partes Do Documento 35
7.1 Ttulo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
7.2 Secoes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
7.3 Conteudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
7.4 Bibliograa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
8 Mais Informa c oes 40
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Lista de Figuras
6.1 Imagem Centralizada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
6.2 Figuras Lado a Lado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 326.3 Figura ao lado de texto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
6.4 Imagem EPS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
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Resumo
LAT E X e um sistema de formata c ao de textos que permite produzir documentos que n ao s ao
alterados quando utilizados em m aquinas diferentes. L AT E X e conveniente para criar documentos
tecnicos, livros, relat orios, disserta c oes, manuais, artigos, entre outros. Permite a cria c ao
de f ormulas e smbolos matem aticos complexos, caracteres em linguagem estrangeira, tabelas,
guras, ndice, referencias bibliogr acas e notas de rodape. Este minicurso pretende tratar
aspectos b asicos de edic ao de texto em linguagem LA
T E X tendo como foco o ambiente matem atico,e destina-se a todos os interessados em editora c ao de textos cientcos.
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Abstract
LAT E X is a system of formatting of texts that allows to produce documents that are not modied
when used in different machines. L AT E X is convenient to create documents technician, books,
reports, dissertations, manuals, articles, among others. It allows to the creation of formu-
las and complex mathematical symbols, characters in foreign language, tables, gures, index,
bibliographical references and notes of baseboard. This minicourse intends to deal with basic
aspects edition of text in language LATEX being had as focus the mathematical environment,and destines it all the interested parties in editoration of scientic texts.
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Captulo 1
Introdu cao
TEX e um sistema de formatacao de textos baseado em marca cao desenvolvido por Donald
Knuth na Universidade de Stanford durante as decadas de 70 e 80. Seu objetivo era o de-
senvolvimento de uma ferramente com alta qualidade na apresentan cao de textos cientcos,
especialmente com formulas matematicas.
Uma das principais caractersticas do T EX e apresentar um conjunto de instru coes e coman-
dos bastante primitivos e complexos em alguns casos. Por outro lado, ele foi estruturado de
forma a permitir construcoes complexas baseadas nas suas primitivas simples. Desta forma, o
sistema pode ser ampliado ou especializado para alguma aplica cao especca.
Foi aproximadamente isto que fez Leslie Lamport criando um conjunto de macros que per-
mite aos autores a elabora cao de textos com alta qualidade tipograca atraves de um layout
prossional. Este conjunto de macros atua conjuntamente com o T EX e e conhecido como
LATEX.
O LA
TEX e uma linguagem de mais f acil uso que o TEX, mesmo sendo derivada e baseadaneste. Ele contem instrucoes para gerar automaticamente cabe calhos, ndices, referencias
cruzadas, numeracao de equacoes e tabelas, tratamento de guras e outras caractersticas em
que seja necessario o autor do texto intervir na denicao de como os mesmos devem ser formata-
dos. Isto somente ir a acontecer quando o resultado desejado for diferente daquele apresentado
de forma autom atica, que supre a maioria dos casos.
Produzido na primeira metade da decada de 1980, o L ATEX passou por varias modica coes
e revisoes. Existe uma equipe trabalhando sistematicamente na qualica cao desta plataforma.Os captulos que seguem foram baseados no texto Introdu cao ao LATEX desenvolvido por
Reginaldo J. Santos do Departamento de Matem atica da Universidade Federal de Minas Gerais.
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O primeiro comando que o interpretador espera encontrar e
\documentclass[op c~oes]{classe} . O argumento que se encontra entre colchetes indicam
par ametros como tamanho das letras, espa camento entre linhas, tipo de papel e origem dodocumento. V arios pacotes ser ao mencionados ao longo deste mini-curso, no qual, deve-se
colocar ao incio deste seccao o pacote \usepackage[brazil]{babel} , que informar a ao LATEX
a opcao de linguagem brasileira. Ele faz com que ele gere datas e nomes como Captulo,
Bibliograa em portugues com estilo brasileiro.
Inicia-se o corpo do texto atraves do comando \begin{document} , onde apos este comando
poder a se iniciar o texto normalmente e para o termino do documento, acrescenta-se o comando
\end{document} .
Exemplo 2.1 Assim, um arquivo de entrada simples pode ser visualizado abaixo:
\documentclass{article}
\usepackage[brazil]{babel}
\begin{document}
Iniciando com o editor de texto cientico LATEX.
\end{document}
Apos digitado este texto, iremos clicar em LATEX para compilar o documento e visualizaremos
na versao DVI, clicando no seu devido cone, onde aparecer a da sequinte maneira:
Iniciando com o editor de texto cientico LATEX.
2.3 Acentua cao
Para que a acentuacao em LATEX seja feita diretamente, basta adicionar o pacote inputenc, com
o parametro latin1, ou seja, \usepackage[latin1]{inputenc} , caso contr ario se este comando
nao for adicionado, dever a acentuar as palavras do seguinte modo: \a= a ; \a=` a ; \A= A; \^a=^a ;
\~a=~a ; \A= A; \"u=u ; \i= ; \cc= c; \cC= C; \~n=~n.
Obs. Para produzir o sinal graco til, na basta que se coloque uma \ antes. Dessa forma,
\~ , produzir a ~. Para que seja impresso um , e preciso digitar $sim$ .
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Editora c ao de Textos Utilizando L AT E X 4
2.4 Pontua cao
Para a coloca cao de aspas em LATE
X nao se deve digitar somente o caracter () para produzir
aspas duplas, neste caso deve-se digitar dois sinais de crase( ) para abrir as aspas, e dois ( )
para fecha-las.
Para a coloca cao de reticencias em LATEX nao basta apenas digitar os tres pontos (...),
neste caso deve-se digitar o comando \ldots que produzir a (. . . ).
Exemplo 2.2 Assim, as pontua coes e acentuacoes podem ser visualizados da seguinte maneira:
\documentclass{article}
\usepackage[brazil]{bable}
\usepackage[latin1]{inputenc}
\begin{document}
Aspas duplas s~ ao feitas assim \ldots
\end{document}
que produzir a:
Aspas duplas s ao feitas assim . . . .
2.5 Paragrafos
Os comandos \\ e \newline servem para inserir uma nova linha no texto sem iniciar um novo
par agrafo, sendo que o ultimo comando citado ajusta o conteudo da linha para produzir um
alinhamento justicado `as margens direita e esquerda.
As quebras de paginas sao feitas automaticamente pelo LATEX mas em algum determinado
momento pode ser necessario control a-las de acordo com o conteudo do documento. Para forcar
uma quebra de p agina em algum determinado lugar, basta acrescentar o comando \newpage
para que o LATEX comece imediatamente uma nova pagina.
Um novo par agrafo e iniciado sempre que tiver uma ou mais linhas em branco seguidas
por uma sequencia de texto. Logo, ao pressionar a tecla enter do teclado uma unica vez, nao
ira produzir nem uma nova linha e nem um novo paragrafo, e sera impresso um caracter de
espacamento entre palavras. Somente se a tecla enter for pressionada duas ou mais vezes, ela
iniciar a um novo par agrafo.
Caso voce queira criar um novo paragrafo que nao seja identado, basta colocar o comando
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Editora c ao de Textos Utilizando L AT E X 5
\noident no incio da linha.
Exemplo 2.3 Comecamos este exemplo inserindo novas linhas com o comando \\ :
\documentclass{article}
\usepackage[brazil]{bable}
\usepackage[latin1]{inputenc}
\begin{document}
Coloca-se uma nova linha com este comando \\
Esta e uma nova linha.
\end{document}que produzir a:
Coloca-se uma nova linha com este comando
Esta e uma nova linha.
Coloca-se uma nova p agina com este comando \newpage
Esta e uma nova p agina.
que produzir a:
Coloca-se uma nova pagina com este comando (1 pagina)Esta e uma nova pagina (2 pagina)
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Captulo 3
Texto, Comandos e Ambientes
Neste captulo, serao tratados conceitos relacionados ao Layout do documento e pacotes auxil-
iares.
3.1 Layout do documento
Como visto na secao 2.2, o primeiro comando que o interpretador espera encontrar e:
\documentclass[op c~oes]{classe} . Este comando ir a informar ao LATEX que tipo de doc-
umento o autor deseja produzir. Algumas op coes de classes podem ser vistas na tabela 3.1:
Classe Usos
article Geralmente usada para pequenos documentos simples, artigos em
revistas cientcas, apresenta coes entre outros.
report E usada para documentos mais longos, que contem diversos cap-
tulos e secoes, como teses e dissertacoes.
book Serve para a producao de livros.
letter Esta classe serve para a producao de cartas.
slides Produz slides ou transparencias para uma apresenta cao. Utiliza
letras maiores que o padr ao.
Tabela 3.1: classes de documentos
E possvel tambem que se especique argumentos opcionais referentes ao tamanho das letras,
tipo de papel entre outros. Na tebela 3.1, pode ser vistos alguns par ametros opicionais. Convem
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Editora c ao de Textos Utilizando L AT E X 8
\usepackage{graphicx,color} indica para usar os pacotes gracx e color, que permitem
incluir guras e colorir o texto.
\usepackage{amsthm,amsfonts} indica para usar os pacotes da American Mathematical
Society amsthm e amsfonts. Sendo que o primeiro, dentre os dois, dene um estilo para
a escrita dos teoremas e o segundo adiciona alguns estilos de letras.
Um exemplo classico e: o conjunto dos n umeros R ,C e N foram geradas com
$\mathbb{R}$ , $\mathbb{C}$ e $\mathbb{N}$ pelo fato da adi cao deste pacote.
\setlength{\textwidth}{16cm} indica que a largura do texto e de 16 cm.
\setlength{\textheight}{20cm} indica que a altura do texto e de 20 cm.
\evensidemargin{0cm} indica que a margem esquerda das paginas pares e zero.
O tamanho real da margem esquerda das p aginas pares e a soma da vari avel \hoffset
com a variavel \evensidemargin .
\oddsidemargin{0cm} indica que a margem esquerda das paginas mpares e zero.
O tamanho real da margem esquerda das p aginas mpares e a soma da vari avel \hoffset
com a variavel \oddsidemargin .
\topmargin{0cm} indica que a margem superior e zero.
O tamanho real da margem superior e a soma da vari avel \voffset com a variavel
\topmargin .
\baselineskip{65mm} dene a dist ancia entre as linhas como sendo de 65mm .
\sloppy reduz o numero de divisoes nas palavras que sao impressas nos nais das linhas.
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Captulo 4
Diferentes Formas de Exibi cao de
Texto
O LATEX permite uma variedade de formas de exibicao de texto. Neste captulo trataremos das
formas: mudan ca do tamanho e o tipo das letras, centraliza cao e criacao de diferentes tipos de
listas.
4.1 Mudando o Tipo das Letras
O estilo padr ao de letra utilizado pelo LATEX e chamado Computer Modern Roman . Mas e
possvel mudar o tipo da fonte de todo o documento ou de apenas parte dele. A tabela 4.1
mostra alguns dos estilos de fontes que podem ser usados para alterar a fonte de partes de um
documento.
comando Resultado
{\bf Negrito} Negrito
{\it It alico} It alico
{\rm Romano} Romando
{\sl Inclinado} Inclinado
{\emph Salientado} S alientado
{\sf Sans Serif} Sans Serif
{\sc Letra de forma} Letra de forma
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{\tt M aquina de Escrever} M aquina de escrever
\underline{sublinhado} sublinhado
Tabela 4.1: Estilos de fontes
O tamanho da fonte pode ser alterado em todo o documento com o uso de uma op cao
especca no pre ambulo deste, como visto na tabela 2.2, para alterar o tamanho da fonte de
somente algumas palavras, pode-se usar os comandos mostrados na tabela 4.1:
comando Resultado
{\tiny palavra} palavra
{\scriptsize palavra} palavra
{\footnotesize palavra} palavra
{\small palavra} palavra
{\normalsize palavra} palavra
{\large palavra} palavra
{\Large palavra} palavra{\huge palavra} palavra{\Huge palavra} palavra
Tabela 4.2: Tamanhos de fontes
4.2 Texto em CoresPara escrever Texto em cores e preciso colocar no preambulo o pacote, no qual j a mensionado
no item 3.2.
\usepackage{graphicx,color}
Depois podemos usar o comando \textcolor{cor}{texto} para colorir o texto em azul,
vermelho e verde que foram conseguidos com \textcolor{blue}{azul} ,
\textcolor{red}{vermelho} e \textcolor{green}{verde} . Tambem o comando
{\color{cor1}texto} pode ser usado.
Por exemplo, texto em azul, vermelho e verde foram conseguidos com
{\color{blue}azul} , {\color{red}vermelho} e {\color{green}verde} .
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4.3 Listas e Enumera c oes
4.3.1 itemizeO comando \begin{itemize} inicia uma listagem de tens, e cada elemento desta, deve ser
marcado com o comando \item . Ao nal da lista, deve-se colocar o comando \end{itemize} .
Exemplo 4.1 Faremos neste exemplo uma lista de compras com os seguintes comandos:
Lista de compras:
\begin{itemize}
\item arroz\item leite
\item ovos
\item sal
\end{itemize}
Esta lista produz a seguinte formata cao:
Lista de compras
arroz
leite
ovos
sal
4.3.2 enumerate
O uso deste ambiente e semelhante ao itemize , mas ele permite o uso de listas numeradas. O
LATEX faz o incremento autom atico dos itens da enumeracao.
Exemplo 4.2 Exemplo do uso do ambiente enumerate com listas alinhadas. Faz-se usos dos
seguintes comandos:
\begin{enumerate}
\item Cap tulo 1
\begin{enumerate}
\item Apresenta c~ao
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4.4 Teoremas, Proposi c oes e etc.
O comando \newtheorem{ambiente}{t tulo} dene um ambiente para a escrita de teoremas,
proposicoes, etc, onde o ambiente e um apelido para o ambiente, e ttulo e o ttulo que seria
impresso no incio do texto, como Teorema, Lema, Corolario, etc. Por exemplo:
\newtheorem{teo}{Teorema}[section]
\newtheorem{lema}[teo]{Lema}
\newtheorem{cor}[teo]{Corol ario}
\newtheorem{prop}[teo]{Proposi c~ao}
Dene quatro ambientes com apelidos de teo, lema, cor e prop. A numeracao e automaticae o argumento [teo] faz com que os outros ambientes sigam a numera cao do ambiente teo. O
argumento [section] faz com que apare ca o numero da secao junto ao numero do teorema. Uma
vez denidos os ambientes no corpo do arquivo fonte, eles podem ser chamados em qualquer
ponto ap os a denicao dos ambientes, como no exemplo seguinte:
Exemplo 4.3 Este exemplo e de uma coloca cao de um novo teorema no texto, com os seguintes
comandos:
\begin{teo}[Pit agoras]
Em todo tri angulo ret angulo o quadrado do comprimento da hipotenusa e igual a soma dos
quadrados dos comprimentos dos catetos.
\end{teo}
Que produz:
Teorema 4.1 (Pit agoras) Em todo tri angulo retangulo o quadrado do comprimento da
hipotenusa e igual a soma dos quadrados dos comprimentos dos catetos.
Outros recursos que s ao necessarios para se escrever um texto matematico com qualidade
como ambientes para as demonstra coes e para denicoes e exemplos estao no pacote da Amer-
ican Mathematical Society amsthm . Os recursos que descreveremos a seguir nesta secao, so
funcionam se for colocado no preambulo o comando:
\usepackage{amsthm}
Para as demonstracoes existe o ambiente prof. Que e usado na forma
\begin{proof}
. . .
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\end{proof}
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Captulo 5
F ormulas Matematicas
Neste captulo, veremos como inserir formulas do tipo: integrais, somatorios, a constru cao
de limites e matrizes.
5.1 Principais Elementos do Modo Matematico
Formulas matematicas s ao produzidas digitando no arquivo fonte o texto descrevendo-as.
Isto signica que o LATEX deve ser informado que o texto que vem a seguir e uma formula, e
tambem quando ela termina e o texto normal recome ca. As formulas podem ocorrer em uma
linha de texto como ax 2 + bx + c = 0, ou destacada do texto principal como:
x = b
b2
4ac2a
No meio do texto, o modo matem atico e iniciado e terminado com o $ sinal $. A primeira
formula acima foi produzida com ax 2 + bx + c = 0. Quando a f ormula e destacada, ent ao o
modo matem atico e iniciado e terminado com $ $. A segunda formula acima foi produzida
com
$$x=\frac{-b\pm\sqrt{b^2-4ac}}{2a}
$$
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As formulas destacadas podem ser numeradas usando o ambiente \begin{equation}
equa c ao \end{equation} . Por exemplo
\begin{equation}
x=\frac{-b\pm\sqrt{b^2-4ac}}{2a}.
\end{equation}
produz
x = bb2 4ac2a
(5.1)
Os espacos digitados nas formulas sao ignorados pelo LATEX. Os smbolos matematicos:
+ - = < > / : ! | [ ] ( )podem ser digitados diretamente do teclado. Por exemplo:
|x| < a se, e somente se, ..a < x < afoi produzido com
$|x |
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5.3 Fra c oes
Pequenas fra coes no meio do texto podem ser escritas usando o caracter /, como
$(a + b)/2$ , que produz (a + b)/ 2. Para fra coes mais complexas, usamos o comando
\frac{numerador}{denominador}
$\frac{a+b}{2}$ produz a + b2 .
Para que uma f ormula que aparece no meio do texto apareca maior, usamos o comando
\displaystyle no incio da formula. Por exemplo,
$\displaystyle\frac{a+b}{2}$ produza + b
2
O efeito inverso, ou seja, se uma fracao que aparece numa f ormula destacada esta com otamanho muito grande, podemos diminu-la com os comandos \textstyle ou \scriptstyle
ou ainda \scriptscriptstyle .
5.4 Razes
As razes s ao produzidas com o comando
\sqrt[n]{radicando}Por exemplo, $\sqrt[3]{8}=2$ produz 38 = 2. Se o argumento opcional [n] for omitido,
ent ao a raiz quadrada e gerada. Por exemplo, $\sqrt{4}=2$ produz 4 = 2. O tamanho e ocomprimento do radical s ao automaticamente ajustados ao tamanho do radicando.
5.5 Somat orios e Integrais
Somat orios e integrais sao obtidos com os comandos \sum e \int , respectivamente. Elespodem aparecer em diferentes estilos, dependendo se aparecem no meio do texto ou
destacado, e se e usado o comando \limits . Por exemplo, $\sum_{i=1}^na_i$ e
$\int_{a}^b f(x)dx$ produzem ni=1 a i e ba f (x)dx, respectivamente. Usando o comando\limits, $\sum\limits_{i=1}^n a_i$ e $\int\limits_a^b f(x)dx$ produzem
n
i=1a i e
b
a f (x)dx respectivamente.Destacado do texto
$$
\sum_{i=1}^n a_i\quad\mbox{e}\quad\int_a^b f(x)dx
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$$
produzem
n
i=1
a i e ba f (x)dxrespectivamente.
5.6 Coecientes BinomiaisOs coecientes binomiais sao obtidos com o comando \choose . Por exemplo,
n + 1k
=nk
+n
k 1
foi obtido com
$$
{n+1\choose k}={n\choose k}+{n\choose k-1}
$$
5.7 Pontos, Espa cos e Texto no Modo Matematico
Os comandos\ldots
e\cdots
produzem tres pontos, como em a1 + + an , que foi produzidacom $a_1 + \cdots + a_n$ . O comando \vdots produz tres pontos na vertical. Um (til)entre os elementos da formula faz com que nao haja quebra de linha neste local. Os coman-
dos \quad e \qquad produzem espa cos no modo matematico, sendo o ultimo maior do que o
primeiro. O comando \mbox deve ser usado para produzir texto no modo matem atico. Por
exemplo,
$$
x_1=\frac{-b-\sqrt{b^2-4ac}}{2a} \quad\mbox{e}\quad
x_2=\frac{-b+\sqrt{b^2-4ac}}{2a}.
$$
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\pm \mp \times
\div \cdot \ast \star \dagger \ddagger \cap \cup \ \setminus \vee \wedge \otimes
\bigtriangleup \bigtriangledown \oplus
\triangleleft \triangleright \odot
\circ \bigcirc \diamond
\bullet \ominus \oslash \sqcap \sqcup \wr
Tabela 5.3: Rela coes
Rela c oes
Smbolo Comando Smbolo Comando Smbolo Comando
\le \ge \sim< \not< > \not> = \neq
\subset \supset \approx \subseteq \supseteq \simeq
\in \ni / \notin
\equiv \perp \propto
\ll
\gg = \cong
.= \doteq | \mid \parallel
Tabela 5.4: Outros Smbolos
Outros Smbolos
Smbolo Comando Smbolo Comando Smbolo Comando
\forall
\exists
\infty
\nabla \partial \emptyset
\Re \Im \neg \aleph \hbar \ \backslash
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o nome em portugues e o mesmo que em ingles). Para outros nomes e necess ario deni-los. Por
exemplo,
\usepackage{amsmath}
\DeclareMathOperator{\sen}{sen}
\DeclareMathOperator{\dist}{dist}
no preambulo do arquivo fonte dene o nome das fun coes sen e dist. Depois de
denidas, podemos usar como em sen x e sen(x), que foram produzidos com $\sen x$ e
$\sen(x)$ ,respectivamente. Alguns nomes de funcoes pre denidos sao: \arccos , \arctan ,
\cos , \cosh , \cot , \coth , \csc , \det , \exp , \lim , \ln , \log , \max , \min , \sec , \tan , \tanh .
Por exemplo, para se conseguir
limx 0
sen xx
deve-se escrever $$\lim_{x\to 0}\frac{\sen x}{x}$$ . Esta formula no meio do texto,
limx 0 sen xx , e conseguida com $\lim_{x\to 0}\frac{\sen x}{x}$ , ou limx 0sen x
x e conseguida
com $\lim\limits_{x\to 0}\frac{\sen x}{x}$ .
5.10 F ormulas com Til, Barra, Chapeu, etc
Os comandos \overline{f ormula} e \underline{f ormula} servem para colocar bar-
ras em cima e embaixo de uma letra ou uma f ormula. Por exemplo, a2 +
bc foi conseguido com $\overline{a}^2+\underline{bc}$ . Pode-se colocar tam-
bem chaves em cima e embaixo de formulas com os comandos \overbrace{f ormula}
e \underbrace{f ormula} . Por exemplo,n
x1 + x2 + . . . + xn 1 n 2+ xn . foi obtida com
$\overbrace{x_1+\underbrace{x_2+\ldots+x_{n-1}}_{n-2}+x_n}^n$ . Setas em cima de
letras s ao conseguidas com o comando \vec{letra} , como em $\vec{v}$ , que foi obtido com
v.
Tambem V =AB foi conseguido com $V=\stackrel{\longrightarrow}{AB}$ .Chapeu e til
em cima de letras sao conseguidas com os comandos \hat , \widehat , \tilde e \widetilde .
Por exemplo, A e ABC foram conseguidos com $\hat{A}$ e $\widehat{ABC} .
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5.11 Tamanho automatico de parenteses e similares
Os comandos \left( e \right) produzem parenteses com tamanho ajustado na altura para
conter a formula que e englobada por eles. Observe a diferenca entre cos( 2 x2) e cos 2 x
2 que
foram obtidos com $\cos(\frac{\pi}{2}x^2)$ e $\cos\left(\frac{\pi}{2}x^2\right)$
respectivamente. O mesmo acontece com colchetes e chaves, usando os comandos \left[ ,
\right] , \left\{ e \right\} . Os comandos \left e \right devem aparecer sempre aos
pares. Uma exce cao ao uso de tamanhos automaticos e o caso
0 e st dt = e st
s
0
que foi conseguido com
$$\int_0 \infty e^{-st}\,dt=\frac{e^{-st}}{-s}\Bigg|_0^\infty$$
5.12 Matrizes
As matrizes s ao produzidas com o uso do ambiente array. Os elementos de uma mesma
linha sao separados pelo caracter & e as linhas s ao separadas por \\ . E necessario passar para
o LATEX como as colunas devem ser alinhadas. Isto e feito em seguida ao comando que inicia o
ambiente. Por exemplo, \begin{array}ccrll} diz ao LATEX que a matriz tem 5 colunas e que
as duas primeiras devem ser alinhadas ao centro, que a do meio deve ser alinhada a direita e
que as duas ultimas devem ser alinhadas a esquerda. Por exemplo, as matrizes
A =1 3 0
2 4 2, B = 1 3 2 , e C =
1
4
3foram conseguidas com
$$
A=\left[\begin{array}{rrr}
1&3&0\\
2&4&-2
\end{array}\right],\quad
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B=\left[\begin{array}{ccc} 1&3&-2
\end{array}\right],
\quad \mbox{e}\quad C=\left[\begin{array}{r} 1\\4\\-3
\end{array}\right]
$$
Um outro exemplo do uso do ambiente array
|x| = x se x 0x se x > 0
$$|x|=\left\{\begin{array}{rc}
-x&\mbox{se}\quad x\le 0\\
x &\mbox{se}\quad x>0
\end{array}\right.
$$
Observe o uso do comando \right . para fechar o comando \left{ . Para acrescen-
tar mais espa co entre as linhas podem ser usados os comandos \noalign{\smallskip} ,
\noalign{\medskip} ou \noalign{\bigskip} depois de cada \\ .
5.13 Equa c oes ou Inequa c oes Multi-linhas
Para a impress ao de equacoes ou inequacoes em varias linhas pode-se usar os seguintes
ambientes:
\begin{eqnarray}
linha 1\\
... linha n
\end{eqnarray}
e
\begin{eqnarray*}
linha 1\\
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... linha n
\end{eqnarray*}
As linhas sao separadas umas das outras por \\ e cada linha tem a forma f ormula da
esquerda & formula do centro & formula da direita Normalmente a formula do centro e um
unico caracter, o sinal da rela cao (por exemplo, = ou ). A diferenca entre eqnarray e eqnarray*e que no primeiro s ao acrescentadas as linhas numeros das equa coes. Exemplo:
(A + B)(A
B) = ( A + B)A + ( A + B)(
B)
= AA + BA AB BB= A2 + BA AB B 2 (5.2)
foi obtido com
\begin{eqnarray}
(A+B)(A-B)&=&(A+B)A+(A+B)(-B)\nonumber\\
&=&AA+BA-AB-BB\nonumber\\&=&A^2+BA-AB-B^2
\end{eqnarray}
Observe o uso de \nonumber nas linhas que n ao devem ser numeradas.
Uma formula grande pode ser quebrada da seguinte maneira:
(a + b + c)3 =
a3 + 3 a2b + 3 ab2 + b3 + 3 ac2 +
3bc2 + 3 a2c + 6 abc + 3 b2c + c3
foi obtida com
\begin{eqnarray*}
\lefteqn{(a+b+c)^3=}\\
& &a^3+3a^2b+3ab^2+b^3+3ac^2+\\
& &3bc^2+3a 2c+6abc+3b^2c+c^3
\end{eqnarray*}
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Usando o pacote amsmath formulas muito grandes podem ser quebradas usando o ambiente
multline . E necessario colocar no preambulo.
\usepackage{amsmath}
Por exemplo
\begin{multline*}
(a+b+c+d)^3=\\
6acd+6abd+6bcd+6abc+3c^2d+3cd^2+3ad^2+3b^2c+3b^2d+3bc^2\\
+3bd^2+3a^2b+3a^2c+3a^2d+3ab^2+3ac^2+a^3+b^3+c^3+d^3.
\end{multline*}
produz
(a + b + c + d)3 =
6acd + 6 abd + 6 bcd+ 6 abc + 3 c2d + 3 cd2 + 3 ad2 + 3 b2c + 3 b2d + 3 bc2
+ 3 bd2 + 3 a2b + 3 a2c + 3 a2d + 3 ab2 + 3 ac2 + a3 + b3 + c3 + d3 .
Trocando-se multline* por multline a equacao ca numerada.
Alem dos comandos \quad e \qquad que produzem espa cos horizontais no modo matem atico,
existem comandos para produzirem espacos menores ou ate negativos.
\, produz um pequeno espa co, igual a 3/18 de um quad.
\: produz um espa co medio, igual a 4/18 de um quad.
\; produz um espa co maior, igual a 5/18 de um quad.
\! produz um espa co negativo de -3/18 de um quad.
Por exemplo, x2 / 2, x2/ 2, D f (x)dx e D f (x) dx foram produzidos com $x^2/2$, $x^2\!/2$ ,$\int\int\limits_Df(x)dx$ e $\int\!\!\!\int\limits_{\!\!\! D} f(x)\,dx$ respecti-
vamente.
Com relacao ao espacos verticais, os comandos \noalign{\smallskip} ,
\noalign{\medskip} e \noalign{\bigskip} produzem espa cos entre duas linhas de
uma matriz.
As formulas matematicas podem ser digitadas tanto no meio de um texto ou em destaque:
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No LATEX, as especicoes das fontes no texto e na formula matematica usam os comandos
diferentes. A especicacao da fonte mo modo matem atico corresponde ao seguintes comandos
que produzem texto no modo matematico sao: mathrm{} , \mathsf{} , \mathtt{} , \mathbf{} ,\mathit{} , \mathnormal{} , \mathcal{} .
O comando \mathcal{} que nao tem correspondente no modo texto, usa a fonte caligraca,
mas somente em letras mai usculas.
Os comandos acima n ao funcionam para smbolos e eles n ao podem ser combinados. Por
exemplo, \mathbf{\matrm{A}} e mesmo que \mathrm{A} .
Cuidado : nao use especicacao de fonte do modo texto:
Quando usamos o comando de especica cao da fonte de texto o seu argumento ser a inserido
como texto no meio da formula, e n ao como parte da f ormula (o ajuste necess ario para formula
serao ignorados). Assim o uso do mesmo deve ser evitado.
Ex.: 2nd 2nd (no exemplo, o texto n ao ajustou o tamanho).
xR sen2(x) + cos 2(x) = 1
.
produzida pelo comando
\[ \forall x \in \mathbf{R} \Rightarrow
\mathrm{sen}^2(x)+\cos^2(x)=1 \].|
O tamanho da f ormula e especicado pelo \textstyle (no meio do texto), \displaystyle
(como par agrafo - linha separada) e scriptstyle (formula pequena). Note que textstyle
tem a forma de exibi cao de ndices diferente do displaystyle para reduzir a altura. Estescomandos sao uteis para usar o modo/tamanho da f ormula diferente da conguracao padr ao
tal como displaystyle no meio do texto.
Ex.:
\[ \displaystyle \sum^\infty_{i=0}\frac{1}{i} \]
\[ \textstyle \sum^\infty_{i=0}\frac{1}{i} \]
\[ \scriptstyle \sum^\infty_{i=0}\frac{1}{i} \]
A formula em negrito pode ser obtido pelo comando mathversion . O comando comando
\mathversion{bold} especica que toda formula que segue deve ser em negrito, enquanto que
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Captulo 6
Figuras
Neste captulo, trataremos do conjunto de inser cao de guras no LATEX, dando enfase as
denicoes e formato das guras.
Para a imagem produzida pelo ambiente e necess ario o pacote \usepackage{graphicx}
A gura 6.1 abaixo:
Figura 6.1: Imagem Centralizada
foi produzida com,
\begin{figure}[h]
\centering
\includegraphics[width=14cm,height=14cm, angle=0]{ironbravenew.eps}\\
\caption{Imagem Centralizada }\label{iron}
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\end{figure}
em que o primeiro par ametro representa a ordem em que tenta inserir a gura descrita no\begin{figure}[h] .
h Representa o local onde foi digitado
b Representa na parte inferior da pagina
t Representa na parte superior da p agina
p Representa pagina separada.
! Representa ignorar a restricao de espacamento.
Para controlar o tamanho e rota cao, usamos par ametro opcional no \includegraphics
width largura da imagem
height altura da imagem
totalheight altura total (quando e rotacionado. height s o mede da linha de base para cima).
scale amplia cao
angle rota cao em graus
origin centro de rota cao especicado pela combinacao de l(left), r(right), t(top), b(botton) e
c (center).
keepaspectratio manter proporcao quando height e width for especicado simultaneamente
(usado sem o valor).
6.1 Figuras Lado a Lado
Para inserir subguras como demonstrado na g 6.2(a) e 6.2(b), o conjunto de guras 6.2 e
necessario o pacote \usepackage{subfigure} pacote para inserir subguras sao demonstradas
abaixo:
\caption o comando insere a legenda na tabela ou gura. as guras podem ser inseridas
com o comando abaixo
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\includegraphics[width=5cm,angle=0]
{Tales.eps}
\caption{Figura ao lado de texto} \label{fig7}
\end{figure}
6.3 T EX e a imagem externa
TEX suporta ocialmente o formato EPS (Encapsulated Post Script) que e o formato reduzido
do PS. O editor de diagramas xfig exporta como PS, mas na verdade, o PS dele j a e EPS,
sendo possvel inser-lo no documento LATEX. Dependendo do LATEX, ele pode suportar a imagem
bitmap, mas isto ja comeca a depender de plataformas, pois escolher a o bitmap mais f aceis de
ser manipulado naquela plataforma.
O PDFTEX usa o formato PDF (vetorial) e mps (vetorial) em vez de EPS. Alem disso,
PDFT EX suporta alguns dos formatos bitmap que s ao png (portable network graphics), jpg e
tif . Note que PNGe o substituto de GIF na internet e jpg e formato ideal para armagenar fotos
e pinturas.
Vamos supor que queremos incluir imagem EPS. E aconselhavel que sempre use o pacote
graphicx , mesmo que esteja manipulando o formato eps devido a portabilidade. tome cuidado
para n ao confundir com o pacote antigo graphics .
O comando para inclus ao e includegraphics .
Vamos supor que queremos incluir o inner.eps do documento, como gura utuante. Para
ser utuante, usamos o ambiente figure .
Usando o comando scale:
\begin{figure}[h]
\center
\includegraphics[scale=1.2]{inner.eps}
\caption{Imagem EPS}
\end{figure}
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Figura 6.4: Imagem EPS
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Captulo 7
Partes Do Documento
Neste captulo, serao apresentados alguns comandos para inserir algumas partes do docu-
mento(livros, apostilas, monograas, etc.), como o ttulo, se coes, tabela de conte udos(ou
sumario) e referencias bibliogr acas.
7.1 Ttulo
O ttulo do documento e gerado com os comandos:
\title{texto do t tulo}
\author{{autor1\\endere co1 \and autor2\\endere co2}
\maketitle
Com estes comandos tambem a data atual e impressa. O comando
\date{texto}
coloca o texto no lugar da data atual. O comando
\thanks{texto de
rodap e}
pode ser colocado no texto do ttulo, do autor ou da data, produzindo uma marca onde o
comando aparece e escreve
texto de rodap e
como texto de rodape. Se o tipo de documento for book, entao os comandos dados acima geram
uma p agina separada para o ttulo do documento.
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Exemplo 7.1 \title{Apostila}
\author{Marcos \and Fernando \and M^ onica}
\author{Marcos\thanks{Orientador}
\date{Agosto, 2007}
\maketitle
7.2 Se c oes
O LATEX dispoe dos comandos seguintes para produzir um seccionamento autom atico e
sequencial:
\part{t tulo}
\chapter{t tulo} \section{t tulo}
\subsection{t tulo} \subsubsection{t tulo}
O comando
\part
esta disponvel apenas para o tipo de documento book. O comando
\chapter
esta disponvel apenas para os tipos de documento book e report . Os outros comandos de
seccionamento est ao disponveis para todos os tipos de documento. Estes comandos formam
um hierarquia. Os captulos s ao produzidos com
\chapter
que sao divididos em secoes com
\section
que sao divididas em subse coes com
\subsection
e assim por diante. Se o tipo de documento for book, ent ao o comando
\chapter
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sempre comeca o captulo em uma nova pagina e normalmente, nas paginas de numeros mpares,
gerando uma p agina em branco se necessario. Para se evitar que ele gere uma pagina em branco,
inicie o documento com o comando
\documentclass[...,oneside]{book} ou com
\documentclass[...,openany]{book}
No primeiro caso o LATEX entende que o documento ser a impresso em somente um lado do papel
e no segundo, que os captulos podem ser iniciados em p aginas pares tambem.
7.3 Conte udo
A tabela de conte udo do documento (ou ndice ou sum ario) e gerado automaticamente
com o comando
\tableofcontents
Para que o conte udo seja gerado de forma correta, e necess ario que o documento seja processado
pelo LATEX pelo menos tres vezes. Se no preambulo do seu documento contiver
\usepackage[brazil]{babel}
ent ao o ttulo do conte udo sera Sumario. Se quisermos mudar este nome, basta colocar o
comando
\renewcommand{\contentsname}{novo nome}
antes de
\tableofcontents.
7.4 Bibliograa
Para gerar uma bibliograa em um documento, e necess ario criar um arquivo na pasta
onde esta o arquivo fonte com nome terminado em .bib (por exemplo, bibli.bib) contendo um
banco de dados bibliogr acos. As entradas deste banco de dados devem ter a forma:
@TIPO{apelido, AUTHOR = "Fulano de Tal",
TITLE = "O Ttulo Tal", PUBLISHER = "A Editora", ADDRESS =
"CidadeTal", . . . YEAR = "1998" }
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onde o TIPO pode ser BOOK (para livros), ARTICLE (para artigos), INCOLLECTION (para
partes de um livro), PROCEEDINGS (para artigo em atas de congressos) ou TECHREPORT
(para relatorios tecnicos). A publicacao vai ser citada no documento com o comando
\cite{apelido}
Cada TIPO de entrada tem um conjunto de campos obrigat orio e outro conjunto de campos
opcional. Alem do banco de dados bibliogracos, e necessario colocar no preambulo do arquivo
fonte o comando
\bibliographystyle{plain}
e no local do documento onde a bibliograa deve aparecer deve-se colocar o comando
\bibliography{arquivo}
onde arquivo e o nome do arquivo de banco de dados bibliogr acos sem a termina cao .bib.
Nem todas as entradas do banco de dados vao aparecer na bibliograa do documento. Somente
aquelas que tenham sido referenciadas no texto com o comando,
\cite{apelido}
Exemplo 7.2 @book{Gui99, author = {Guidorizzi, Hamilton Luiz}, title={C alculo1},
publisher = {USP}, address = {S~ ao Paulo, Brasil}, year = {1999}}
que vai gerar algo semelhante a
Referencias
[1]Hamilton Luiz Guidorizzi. C alculo 1.USP, S ao Paulo-Brasil, 1999.
Exemplo 7.3 @BOOK{kopka-daly, AUTHOR = "Helmut Kopka and Patrick W. Daly",
TITLE= "A Guide to \LaTeX", PUBLISHER = "Addison-Wesley",
ADDRESS="Wokinghan-England", YEAR = 1994}
no arquivo de banco de dados bibliogr acos e a colocacao do comando
\cite{kopka-daly}
produz [2]. E o comando
\bibliography{bibli}
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vai gerar algo semelhante a
Referencias
[2] Helmut Kopka and Patrick W. Daly. A Guide to LATEX. Addison-Wesley, Wokinghan-England, 1994.
Se voce nao gostar do ttulo, pode mudar colocando antes do comando
\bibliography{bibli} o comando
\renewcommand{\bibname}{novo nome}
no estilo book e
\renewcommand{\refname}{novo
nome}
nos estilos article e report
Para que a bibliograa apareca na tabela de conte udo (ou sumario ou ndice) e necess ario
que se coloque o comando
\addcontentsline{toc}{section}{Sum ario} ou
\addcontentsline{toc}{chapter}{Sum ario}
imediatamente antes de
\bibliography{bibli}.
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Captulo 8
Mais Informa c oes
A fonte de informacoes sobre LATEX na internet esta o site do CTAN
(Comprehensive TEX Archive Network) http://www.ctan.org . Por ex-
emplo, uma introducao nao tao curta ao LATEX, pode ser encontrada em
http://www.tug.org/tex-archive/info/lshort/portuguese/ptlshort.pdf
40
http://www.ctan.org/http://www.ctan.org/http://www.tug.org/tex-archive/info/lshort/portuguese/ptlshort.pdfhttp://www.tug.org/tex-archive/info/lshort/portuguese/ptlshort.pdfhttp://www.ctan.org/ -
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Referencias Bibliogracas
[1] Disponvel http://www.mat.ufmg.br/regi acesso em 15/08/2007.
[2] Disponvel http://ctan.org acesso em 15/08/2007.
[3] Donald E. Knuth. The TEXbook , Volume A of Computers and Typesetting, Addison-
Wesley, Reading, Massachusetts, second edition, 1984, ISBN 0-201-13448-9.
[4] Graham Williams. The T E X Catalogue e uma listagem bastante completa de
muitos pacotes relacionados com o TEX e o LATEX. Disponvel na Internet desde
CTAN:/tex-archive/help/Catalogue/catalogue.html Acesso em 15/08/2007.
[5] Leslie Lamport. LAT E X: A Document Preparation System . Addison- Wesley, Reading,
Massachusetts, second edition, 1994, ISBN 0-201- 52983-1.
http://www.mat.ufmg.br/~regihttp://ctan.org/http://ctan/tex-archive/help/Catalogue/catalogue.htmlhttp://ctan/tex-archive/help/Catalogue/catalogue.htmlhttp://ctan.org/http://www.mat.ufmg.br/~regi