ESCARIFICADORES Escarificação: consiste em mobilizar o solo a uma profundidade de até 30 cm, com uma mínima mobilização superficial. A quebra do solo dá-se por vibração do escarificador e no sentido vertical. ( O solo seco melhora o trabalho). Não provoca a inversão do solo: como consequência: teremos menor desagregação do solo e resíduos vegetais se depositam na superfície: isto facilita: a) controle da erosão, b) melhor infiltração da água, c) melhor retenção da água, d) estrutura e porosidade do solo.

Conforme a profundidade de serviço teremos: -Escarificação superficial : de 05 a 15 cm. -Esacrificação profunda : de 15 a 30 cm. Necessidade energética: Coan(1995) A necessidade energética dos escarificadores é 60% inferior à do arado de discos ( na mesma profundidade de trabalho). Salvador et al.(1995) Menor requerimento energético e maior rendimento efetivo entre vários sistemas de preparo do solo. Composição: -Chassi ou estrutura. -Hastes. -Ponteiras ( parte ativa) a)CHASSI: Serve de ligação entre o elemento ativo e o tracionante. Deve permitir um adequado espaçamento entre as hastes e um ajuste rápido e fácil. b)PONTEIRAS:

O formato das ponteiras influencia diretamente a resistência oferecida à tração e a quantidade de solo mobilizado. c)HASTES: Unem a ponteira ao chassi. São de várias formas, normalmente flexíveis( exige menor esfôrço de tração e mobiliza melhor o solo. REGULAGEM DO ESCARIFICADOR: Básicamente diz respeito à profundidade de trabalho e a distância entre as hastes que estão relacionados também com o tipo de ponteira. (ver subsolador)

SUBSOLADOR Subsolador: Muito semelhante ao escarificador . Na realidade é um implemento de sistematização do solo pois rompe camadas adensadas a grandes profundidades. Subsolagem: Operação de sistematização cuja finalidade é romper as camadas subsuperficiais compactadas. É a mobilização do solo à profundidades superiores a 30 cm, provocando pouca mobilização superficial.( no sentido vertical) Vários autores recomendam executar a subsolagem em intervalos de 3 a 5 anos, somente quando a compactação do solo exigir. A quebra da camada adensada visa: facilitar a penetração no solo, das raízes e da água.

Força de tração: Exige um esfôrço de tração relativamente elevado, implicando em custos maiores.(maior consumo de combustível, trator de maior potência) Operação: São semelhantes aos escarificadores, com a diferença de serem mais robustos e operarem a maior profundidade. Possuem dispositivos especiais que podem ser usados nos subsoladores: a)Depósito de adubo: Colocar adubo e corretivos em profundidade. b)Torpedo: Para fazer túneis de drenagem subterrânea. c)Vibratórios: Hastes oscilam no sentido transversal( acionado pela TDP, reduz o esforço de tração em mais de 30%) d)Disco de corte: Na frente de cada haste e facilitam o corte do solo em áreas com muita cobertura vegetal. e)Dispositivo para enterrio de tubos plásticos para drenagem. Composição: É formado por: chassi, hastes e ponteiras. a) Chassi: Também chamado de estrutura ou barra porta ferramentas. Deve permitir que se façam regulagem. Lateralmente possui rodas (normalmente de aço) cuja função é limitar a profundidade de trabalho. b) Ponteiras: São mais robustas que as do escarifiador.

estreitas : 4 a 8 cm de largura. Largas(aladas) acima de 8 cm de largura.

Lanças(1988) - Ponteiras aladas embora ofereçam maior resistência proporcionam uma área de solo mobilizada muito maior que as estreitas, dando uma maior eficiencia ao trabalho. Machado(1992) - Ponteiras aladas de bordas retas e ângulo de ataque igual a 20º são mais eficientes operacionalmente que as de bordas côncavas e convexas e ângulos de 15º. Profundidade crítica: Godwin(1978) - É a máxima profundidade de atuação de uma ponteira, de forma que ela execute, adequadamente, o seu trabalho de mobilização do solo. Esta profundidade está diretamente relacionada à largura da ponteira, sendo que ela se situa entre 5 a 7 vezes a largura da ponteira. c) Hastes: São de construção bastante rígida. Possuem formatos diversos: Reta: Vertical ou inclinada. Curva. Parabólica. Lanças(1998) - Hastes de formato parabólico apresentam menor esfôrço de tração e devem ser utilizados de forma que seu trecho curvo fique totalmente fora do solo. Regulagem: Semelhante à dos escarificadores. Relaciona-se a largura da ponta com a profundidade, e esta com o espaçamento entre hastes. IMPORTANTE: O espaçamento entre as hastes está relacionado com a profundidade de trabalho e o formato da ponteira. Ponteiras estreitas- O espaçamento deve ser de 1 a 1,5 vezes a profundidade de trabalho. Ponteiras aladas- O espaçcmento deve ser de 1,5 a 2,5 vezes a profundidade de trabalho.