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C M A P correiodecorumba.com.br Um Jornal com dignidade e respeito, a serviço do povo ladarense Um Jornal com dignidade e respeito, a serviço do povo ladarense Um Jornal com dignidade e respeito, a serviço do povo ladarense Um Jornal com dignidade e respeito, a serviço do povo ladarense Um Jornal com dignidade e respeito, a serviço do povo ladarense ANO ANO ANO ANO ANO VII 320 320 320 320 320 EDIÇÃO EDIÇÃO EDIÇÃO EDIÇÃO EDIÇÃO R$ 1,00 LADÁRIO - MS, 25/06 a 01 de Julho de 2016 R Neninho recebe apoio do maior defensor de Eduardo Cunha - Marun Carlos Marun, o homem que construiu o Conjunto Padre Ernesto Sassida na divisa com Ladário, sem nenhuma infraestrutura, ou seja, sem saneamento básico, sem guias e calçadas, sem água encanada, sem luz nas moradias, sem muros, falta de iluminação pública, sem linha de ônibus, sem nada. Como deputado federal pelo PMDB de MS, votou pelo afastamento e votará pela cassação da presidente Dilma Rousseff; não só apoia o presidente afastado da Câmara Federal Eduardo Cunha, como também é o seu fiel escudeiro, agindo como um segurança comum em defesa do seu líder maior. E aí cabe como uma luva, o dito popular: Dize- me com quem andas, que direi quem és...). Como é público e notório no mundo inteiro, Cunha é acusado pelo desvio e envio de milhões de reais para conta nos chamados paraísos fiscais. Eis que agora o deputado MARUN veio a Ladário para apoiar “Neninho”, vereador e pré-candidato a prefeito de Ladário pelo PMDB. Pela mídia, Marun não é um bom paraninfo. Também a julgar pelas casas que ergueu entre Corumbá e Ladário, que quando chove é só lama e quando seca é só poeira, ficou comprovada sua incompetência. Analistas políticos acreditam que o deputado Carlos Marun terá o mesmo destino político do deputado federal corumbaense Elisio Curvo, que pagou caro por ter declarado seu voto contra o impeachment do então presidente Fernando Collor, não tendo sido reeleito e quem ele apoiou para a prefeitura de Corumbá foi prejudicada pela atitude de Elísio em defender Collor. É fim de carreira. Quem viver, verá. Foto: Divulgação

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1,00LADÁRIO - MS, 25/06 a 01 de Julho de 2016

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Neninho recebe apoio do maiordefensor de Eduardo Cunha - Marun Carlos Marun, o homem queconstruiu o Conjunto Padre ErnestoSassida na divisa com Ladário, semnenhuma infraestrutura, ou seja, semsaneamento básico, sem guias ecalçadas, sem água encanada, sem luznas moradias, sem muros, falta deiluminação pública, sem linha deônibus, sem nada.

Como deputado federal peloPMDB de MS, votou peloafastamento e votará pela cassação dapresidente Dilma Rousseff; não sóapoia o presidente afastado daCâmara Federal Eduardo Cunha,como também é o seu fiel escudeiro,agindo como um segurança comum emdefesa do seu líder maior. E aí cabecomo uma luva, o dito popular: Dize-me com quem andas, que direi quemés...). Como é público e notório nomundo inteiro, Cunha é acusado pelodesvio e envio de milhões de reais paraconta nos chamados paraísos fiscais.

Eis que agora o deputadoMARUN veio a Ladário para apoiar“Neninho”, vereador e pré-candidatoa prefeito de Ladário pelo PMDB.

Pela mídia, Marun não é um bomparaninfo. Também a julgar pelascasas que ergueu entre Corumbá eLadário, que quando chove é só lama

e quando seca é só poeira, ficoucomprovada sua incompetência.

Analistas políticos acreditam queo deputado Carlos Marun terá omesmo destino político do deputadofederal corumbaense Elisio Curvo, quepagou caro por ter declarado seu voto

contra o impeachment do entãopresidente Fernando Collor, não tendosido reeleito e quem ele apoiou para aprefeitura de Corumbá foi prejudicadapela atitude de Elísio em defenderCollor. É fim de carreira. Quem viver,verá.

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EXPED IENTE

Fundado em 15.05.2010

Razão Social: Farid Yunes Solominy - CNPJ - 50 724 863/0001 - 80Redação e Parque Gráfico: Rua 7 de Setembro, 249-1 Centro - Corumbá-MSTel: 3232-1835 / CEP 79330-030 / e-mail: [email protected] Responsável: Farid Yunes Solominy DRT -105/MSRepórter Fotográfico e Diagramação: Alle Yunes DRT - 84/MSColaborador: Rosildo Barcellos,Janir Arruda e Dílson Fonseca.Chefe do Parque Gráfico: Cleberson Calonga (Juninho)*** A Redação não se responsabiliza por artigos assinados ou de origem definida.

Ladário/MS, 25/06 a 01/07/2016 Pág.02CORREIODECORUMBA.COM.BR

Profissional de Imprensa

CONTRATA-SE

Precisa-se de jornalista formado(a) ou não, comconhecimento em jornalismo, para atuar comorepórter, para produzir conteúdo de notícias, atualizarsite, realizar cobertura de diversos eventos, entrevistas,situações factuais que geram interesse público eatividades afins.

Tratar aqui na redação do Correio de Corumbá (Rua7 de Setembro n.º 249 centro), de segunda a sexta-feira, no horário comercial.

* Rosildo BarcellosOff Label

Como professor de preparatóriospara concursos, além de ser articulista,tenho observado que com a disputaacirrada dos já famosos “concurseiros”um novo problema se criou. Não entrareidesta vez, na seara de quem tem ou nãovocação para aquele ou este concurso;nem discutir impasses éticos, mas sim naforma que os mesmos estão sepreparando e na maneira que queremdesenvolver sua aptidão cognitiva. Vouapresentar uma questão recente deconcurso, deste ano, bastante comum,tentem responder antes de olhar ocomentário e depois eu finalizo a minhapreocupação. A questão é: Quatro tipos de docesdistintos são embalados em caixas demesmo formato e aparência, a não serpelo rótulo indicativo do tipo de doce nelacontido. Por equívoco, os rótulos dasquatro caixas foram trocados de formaque nenhum deles corresponda ao docenela contido. Qual o menor número decaixas que precisam ser abertas paraque se possa ter certeza do conteudocontido nas quatro caixas? Ela pode ser respondida nestasequência: como são quatro caixas ointeressante é enumerar de 1 a 4 paraabrir o raciocínio. Feito isso abro aprimeira caixa e descubro o primeirodoce que se encontrava na caixa errada.Em seguida caminho para a segundacaixa e descubro outro doce que estavatrocado, logo, nas duas caixas queenumeramos de 3 e 4 e que são asrestantes estarão com os doces trocadose isso me fornece a certeza de que odoce 3 pertence a caixa 4 e o da caixa 4pertence a caixa 3.Destarte precisamos

de abrir apenas duas caixas para saberas informações necessárias para corrigiros rótulos. Esse tipo de questão tem a suadificuldade de resolução, claro, mas emfunção desta dificuldade muitos e eu digo:muitos mesmos, estão procurandomedicamentos conhecidos como “pílulada inteligência” para ajudar seus estudos.Estive esta semana na Anvisa,procurando saber mais informações e porincrível que seja, no ano passado foramvendidos quase 3 milhões de caixas demetilfenidato (esses números são oficiaise informados através das farmácias àsagências reguladoras) e eu me preocupojustamente com o medicamentosupramencionado vendido (off label) ouseja sem receita comprados com algumafacilidade pela internet, com preços pelomenos 5 vezes mais caros ( a caixaregular, com receita custa R$22,00 e temnome comercial de Ritalina). Ou seja um remédio indicado paraTDAH – transtorno do déficit de atençãoe hiperatividade que são pessoas quenormalmente até sofrem “bullyng” porterem dificuldade de concentração,impulsividade e baixo rendimento escolare diagnosticados para isso e com receitamédica. Não são para serem utilizadosindiscriminadamente, sem controle e semacompanhamento de um profissional;apenas porque um trabalhador querrender mais na sua jornada de trabalhoou um estudante que deseja estar entreos primeiros na sua prova. É um alerta eque neste momento acredito que sejamuito bem vindo e que deva serconsiderado.*Articulista

Para quem desejar contatar o instituto poderá estarolhando na sua página oficial na rede social

Facebook chamada “Instituto Novo Olhar” ouligando para o celular 67 9855-2858.

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Ladário/MS, 25/06 a 01/07/2016 Pág.03CORREIODECORUMBA.COM.BR

TRAGA SEU CURRÍCULOJORNALISTA, REPÓRTER, FOTÓGRAFO, WEBDESIGNER,

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Ou envie no e-mail: [email protected]

Duas mil pessoas prestigiam a primeiranoite do São João Pantaneiro de Ladário Duas mil pessoas prestigiaram aprimeira noite do São JoãoPantaneiro de Ladário, na quarta-feira, 22 de junho. No palco principal,localizado em frente à Igreja NossaSenhora dos Remédios, o públicoacompanhou as apresentaçõesculturais e o Concurso deQuadrilhas das Escolas de Ladário.Abrindo a programação, os alunosdas Escolas da cidade, realizaramapresentações culturais com dançastradicionais durante os festejosjuninos, como “Fogo na Botina”,“Comitiva Sertaneja”, “Sambalelê”,“Dança Paraguaia”, que embalaramas pessoas que estavamacomodadas em frente à Igreja. Logo em seguida, foi à vez doConcurso de Quadrilhas Juninas.Reunindo quatro grupos,representando às Escolas ProfessorJoão Baptista, Colégio São Miguel,Francisco Mendes Sampaio eMarquês de Tamandaré, os juradosavaliaram os quesitos figurino, casalde noivo e conjunto de repertório.Preenchendo todos os quesitos, aEscola Francisco Mendes Sampaio,acabou conquistando o primeirolugar, com 126 pontos. A quadrilha“Nhô Chico” faturou o prêmio de R$600,00. Já em segundo lugar, com oprêmio no valor de R$ 500,00, a NhôMiguel, do Colégio São Miguel,conquistou a premiação. E a terceiracolocação acabou ficando com aQuadrilha Nhô Batista, da EscolaProfessor João Baptista, com 107pontos e o cheque no valor de R$400,00. Encerrando a festança, o públicopôde acompanhar as atrações dasduplas Marcio Reis e Fabiano, que

trouxeram em seu repertório osertanejo de raiz e algumas músicastradicionais dos festejos juninos.Seguindo a programação, às 00h30,foi à vez da dupla Junior e Luan, queanimaram à todos com o sertanejouniversitário.

Certificado Além da programação, a primeiranoite do São João Pantaneirotambém reservou uma surpresa paraas artesãs dos Programas geraçãode Renda e Economia Solidária.Todas as participantes receberamum certificado, por teremconfeccionado 8 mil metros debandeirolas, que estão enfeitando afesta de Ladário. “Destacamos a importância demantermos nossa tradição deornamentar os festejos juninos danossa cidade de forma artesanal,onde se valoriza a mão-de-obra local,

movimentando a economia dacidade, através de trabalhostemporários para artistas quecontribuem para a realização dasnossas festas culturais”, disse o

prefeito José Antonio Assad e Fariaque participou da primeira noite defesta, acompanhado da primeiradama Gisele Maria Saab Assad eFaria.

Missa Sertaneja anunciou o últimodia do São João Pantaneiro

A tradicional missa sertaneja no Santuário de Nossa Senhora dosRemédios deu inicio ao último dia do São João Pantaneiro em Ladário.Centenas de fiéis acompanharam a celebração realizada pelo pároco CelsoRicardo. Os devotos acompanharam com muita fé cada detalhe da missa quecontou com músicas acompanhadas pelos cururueiros e o banho de SãoJoão na igreja. O prefeito José Antonio Assad e Faria participou do atoacompanhado da primeira dama, Gisele Maria Saab Assad e Faria, bem comode toda sua equipe de governo. O prefeito José Antonio enfatizou resgate cultural da tradição ladarenseem festejar e homenagear São João de forma singular e especial, “A missatem uma celebração diferenciada das demais, o acompanhamento é realizadopor músicas regionais que relembram a cultura da terra, e é dessa forma, queagradecemos e celebramos o nosso São João Pantaneiro”. Após o término da celebração, além da festa que acontecia na praça emfrente ao santuário, os festeiros ladarenses realizaram em suas casas festasem homenagem ao santo. Dando continuação aos ritos tradicionais da festa junina, o mastro deSão João foi erguido ao som do autêntico cururu, cantado e tocado porcururueiros ladarenses. “É muito bonito todo esse simbolismo, eu moroaqui em Ladário há mais de 20 anos e mais ou menos há seis anos venhotodos os anos prestigiar essa festa que está cada dia mais bonita”,comemorou Cibele Pereira. Para a Diretora Presidente da Fundação de Cultura, Wanessa Rodrigues,o cultivo das tradições culturais serve para fomentar ainda mais os festejos,“é histórico o fato da suspenção do mastro de São João dar início asfestividades do dia de São João e nós fazemos questão de manter a tradiçãodos festeiros”. O Arraial do banho de São João que foi organizado pela Fundação deCultura e Secretaria de Fomento ao Desenvolvimento Econômico contouainda com concursos de andores, quadrilhas das escolas e comunidade, euma vasta variedade de comidas e bebidas típicas na praça da alimentação,durante os dois dias de festejo.

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Ladário/MS, 25/06 a 01/07/2016 Pág.04CORREIODECORUMBA.COM.BR

Estudantes ladarenses fazemuma “viagem” pela vida de

João Lisboa de Macêdo O poeta ladarense João Lisboa de Macêdo, conhecido por serapaixonado pela Pérola do Pantanal, foi homenageado na noite deterça-feira, 21 de junho. O sarau, que reuniu familiares, amigos e alunosda Escola estadual 2 de Setembro, idealizadores do projeto, aconteceuna Casa da Cultura, localizada na Avenida 14 de Março. Figura consagrada no município, o ladarense fervoroso João Lisboade Macêdo, nascido em 23 de junho de 1926, deixou um belo legado deseus feitos reconhecidos por toda população da Pérola do Pantanal.Através de seus estudos disponibilizou um levantamento oficial dosdados históricos de Ladário com o intuito de fomentar a pesquisasobre a região. E todo esse trabalho foi colocado exposto, por meio de cartazes,l ivros de receitas e até mesmo poesias e músicas durante asapresentações realizadas pelos estudantes, que levaram sopa paraguaiapara o público, que foi intitulada uma de suas principais obras. A aluna Luana Almeida, do 1° ano do Ensino Médio, todo essedesafio, como ela chama, foi uma verdadeira viagem no mundo doescritor que tanto fez pela Pérola do Pantanal. “Foi muito bom. Aprendi muita coisa, como os valores culturais deuma terra pequena, que parecia tão grande na obra do João Lisboa deMacedo. Identifiquei-me mais com a obra -Sopa Paraguai-, que mostratodo um ritual, tradição da nossa região, retratada em sua obra”, contouLuana. Para o prefeito José Antonio Assad e Faria, que participou doevento, o Sarau demonstra a importância de se manter viva ainda acultura da cidade, em um local que foi recentemente entregue pelaadministração, que tem essa finalidade. “Destaco a importância de uma comunidade escolar em buscar emresgatar uma figura tão importante para a nossa cidade, parabéns atodos vocês. São atos desta natureza que nos orgulham, pois estamospreservando aquilo que nos é tão caro, a cultura, dentro de um espaçofeito para isso, para que todas as manifestações se proponham emmanifestar cultura e tenham aqui a sua casa. Vocês educam e engradecema nossa cidade”, disse o prefeito. Explicando a ideia do projeto, a diretora da Escola Estadual 2 deSetembro, Ana Maria de Arruda Braga, revelou que todos os alunosse envolveram em pesquisas e entrevistas feitas com parentes doescritor J.L de Macedo. “Fomos a campo e eles aproveitaram ao máximo. Temos a intensãode demonstrar essa cultura do nosso município, retratada em obrasimportantes, que trazem a história da nossa cidade. Além disso, aomesmo tempo, fomentamos ainda mais a pratica da leitura, através desuas obras, junto aos nossos alunos, ajudando no desenvolvimentoda sala de aula. Essa viagem da literatura foi encarada de formaespetacular para os alunos e também nós professores”, contou AnaMaria. Além disso, parentes como filhos, netos e irmãos também fizeramas suas homenagens. Com poesias e versos, o poeta foi lembrado nãoapenas pelo seu trabalho, mas também como pai e esposo. “Fico feliz em participar dessa homenagem. Tenho certeza que tudoisso é merecido pela dedicação que ele tinha por nossa cidade.Realmente ele amava a nossa cidade, e isso herdei dele, pois defendoa nossa Ladário, onde quer que seja ou esteja. A nossa cultura é muitorica”, falou emocionada a filha Zildelene Ramos de Macêdo Rodrigues.

João Lisboa de Macedo João Lisboa de Macedo notabilizou-se como poeta, escritor,jornalista e político ladarense. Fundou o Jornal Ladarense, que traziacomo Slogan “Jornal é a ata da sessão permanente da vida de umpovo”. Na Academia Corumbaense de Letras ocupou a cadeira número35. Autor de quatro obras, sendo elas – Sopa Paraguaia- MariaFulgencia- Cristo Filho de Deus – Jesus Filho do Homem.

Trabalhar comalegria, é possível?

Por *Janir Arruda

PRATIQUE A PALAVRA DE DEUS “Não julguem, e vocês não serão julgados. Defato, vocês serão ju lgados com o mesmojulgamento com que vocês julgarem, e serãomedidos com a mesma medida com que vocêsmedirem.” (Mateus 7 : 1,2)

Eu agradeço este espaço ao diretordo Correio de Ladário, o dileto FaridYunes, que tem me dado visibilidadede ideias e a oportunidade deconhecer pessoas diferentes, leitoresque tenho conquistado com odecorrer do tempo. E pelapossibilidade de ter um contato aindamaior com meus compatriotas. Assim,durante esta semana, tenhoparticipado das festas juninas daminha Ladário e falamos sobre tudo.Também quero aproveitar eparabenizar a diretora da escola “2 deSetembro”, Prof. Ana Maria Braga porprotagonizar um tributo ao poetaladarense J. L. Macedo, no coreto da14 de Março, centro da cidade, poissabemos que a juventude atual precisacada vez mais de cultura e civismo... E assim durante estas conversas,leitores me pediram, uma até bastantesensibilizada, para comentar sobre umtema delicado, mas importante de serdebatido, que é o assédio moral noambiente de trabalho. Antes de maisnada, eu reforço que a referida práticanão se restringe a críticas, piadas ouinsultos por parte dos superiores, massim instruções imprecisas com ointuito de induzir ao erro, sobrecargade tarefas desmedidas ou até mesmoa restrição do uso do sanitário. Oassédio moral no trabalho, fica bemcaracterizado quando há umaexposição prolongada e repetitiva dostrabalhadores a situações vexatóriase constrangedoras sendo que oobjetivo é humilhar, ridicularizar,inferiorizar, amedrontar, desestabilizaremocionalmente a ponto de poder serum risco a sua saúde física epsicológica provocando o seudesempenho no ambiente de trabalho.E isto inclui propagação de boatos,isolamento e exclusão social. Evidentemente que algumasatividades apresentam um grau deimposição maior do que outras, tendosim cobranças e avaliações. Ou seja,algumas profissões como a guarda

municipal ou a área de saúde tem umadinâmica natural do ambientecorporativo e não podemos esquecerque o ambiente de trabalho tambémreflete os preconceitos permeados noconjunto da sociedade ante aogênero, elementos de orientaçãosexual, raça, credo e etnia. Então por isto uma atenção especialaos sintomas dos assediados porapresentarem desgaste físico epsicológicos oriundos do estresse,dores generalizadas, alterações desono e da libido além de culpainferioridade tristeza constante e pôrfim a depressão aonde não são raroschegar a tentativa de suicídio. Apessoa que sofre o assédio ficadesmotivada e passa a incorporar odiscurso do agressor e passa aacreditar na sua incompetência,perdendo a capacidade produtiva,muitas vezes chegando a ter insôniase perturbações gastrointestinais. Mascomo acredito muito em Deus vejoque as pessoas não nascemperversas nem maléficas mas querepetem o tratamento que muitasvezes ela mesma recebeu e esta açãose repete no ambiente familiar e notrânsito fazendo com que muitasvezes passe até a se isolar dos amigosA situação é prevista no Código Penal,mas antes de qualquer coisa hácaminhos legais e técnicos para queprecaver destas ações, mas antes detudo colocar o amor em tudo o quefaz e não criar barreiras entre aspessoas e nas suas relações pessoaissão um bom começo, dependendo dacategoria discutir com seu sistemasindical e o mais importante tratar opróximo na forma que gostaria de sertratado, sem ingratidões ereconhecendo os limites de cada serhumano, resgatando aqueleprofissional acanhado e esquecido eaparentemente improdutivo em umnovo trabalhador, capaz, flexível,competitivo e criativo.*Assessora Executiva

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PRODUTOS ORTOPÉDICOS EM GERAL.

Oito anos de prisão, muitos anos de vidamundana. Jorginho está reintegrado!

Por Farid Yunes e Dilson Fonseca Hoje vamos transcrever a história devida de alguém que foi ao fundo do possoe saiu, estamos falando de Jorge InácioCosta Gonçalves, chamadocarinhosamente de Jorginho. Que noscontou que ao longo da sua infância foimaltratado pelos pais, que na verdadeeram seus pais adotivos. Ele menciona:“(...)eu não sei o que houve que eu fuimaltratado por eles, desde criança...” Sobre o seu pai legítimo ele sabe quetrabalhou com o Chutas na Panificaçãoque funcionava na rua 13 de Junho aolado do Banco do Brasil, o nome dele éJosé Justino de Proença e segundoinformações vive no Paraguai, já suamãe legítima mora em Campo Grande eestá viva. Porém a sua mãe adotiva jáfaleceu. Jorge foi para as ruas aos 8 anos deidade, pois era muito judiado em casa,onde morava com os pais adotivos emCampo Grande, na Copa Vila II. Segundoele vivia em uma cadeira de madeiraamarrado, e sendo maltratado e deixadode lado desde muito pequeno. Com essasituação ele foi crescendo revoltado enão parava na sua casa e passou a usardrogas. Aqui em Corumbá nas ruas ele passoua cuidar carros e dormia na rua. Mas eletambém trabalhou com o Osmarzinho daNOB, que muitas vezes pegava ele darua e levava para a casa dele. Casos depolícia ele teve muitos, pois aprontavadesde criança. Um dos casos que o levoupara a cadeia por 8 anos foi uma tentativade homicídio, porém segundo ele, foicondenado como homicídio. Pois tambémfoi envolvido na venda de drogas, pelofato de morar em um local que funcionavauma “boca” de pó. No mundo das drogas a primeira queele usou foi a cola de sapateiro, depois

cola, tinner, gasolina, acetona, optalidoncom cachaça, maconha, pó e base.Passei usando drogas por um bom tempoaté antes de passar a frequentar a igreja. Jorge já escapou da morte por 7vezes, uma das vezes que ele quasemorreu foi quando foi salvo pelo senhorAssunção do Carmo Vieira, o fato foi oseguinte, naquela época não tinha ônibuscircular em Corumbá, ai tinha oexpressinho que eram Kombis querodavam a cidade. Uma pessoa o pegoue jogou dentro do expressinho ele tinhanaquela época entre 12 e 14 anos, eleestava em frente da instituição PequenoTrabalhador e seria levado paraCodrasa onde seria morto, onde segundoele já tinha até a cova para ele. Ai osenhor Assunção do Carmo Vieira o tiroude dentro do expressinho e colocoudentro do Pequeno Trabalhador e disse:“(...)agora quero ver você tirar ele lá dedentro, ele é menor...” Outro fato: quando foi alvejado porseis tiros dados pela Policia Militar e nãoacertaram nenhum. Isso ocorreu emfrente a banca do Nathércio, poisdisseram que ele estava roubando umacamioneta que ficava estacionada emfrente as Lojas Buri e que era o local queele dormia. Jorge tem 3 filhos, mas nenhumregistrado por ele e que até hoje não temnenhum contato. Para sair dessa vida das drogas, darua ele teve apoio inicial da IgrejaPentecostal Vale da Bênção através dapastora Ana Brum e também pelo PastorEliseu Campos. Que em uma época queele estava com tuberculose ele oencontrou e cuidou dele. Hoje em dia oPastor Eliseu tem a maior confiança nele,pois o colocou na casa dele, na loja delee fez com que ele passasse a estudar a

noite na escola Pedro Paulo de Medeiros. Mas como sempre tem as pessoasque ainda insistem em chamá-lo de voltapara a vida passada, dizendo para eleque a igreja não vai dar a ele futuronenhum. Mas ele perdeu 40 anos da suavida nas ruas e não quer voltar mais. Jorge Inácio Costa Gonçalvesatualmente só pensa para a frente eletrabalha com o Pastor Eliseu meio períododas 8 da manhã até o meio dia, ele chegacedo, abre a loja, limpa, atende com asvendedoras. Para ele o Pastor Eliseu écomo um pai para ele e a sua esposa écomo uma mãe. Como tudo na vida elesempre chama a atenção para as coisaspositivas. Ontem ele era baixo e hoje ele

cresceu e é um homem de bem. Masnem por isso desfaz dos antigoscompanheiros da rua, nunca desfaz dosmesmos. E na medida do possível ele osajuda, convida para irem para a igreja eaté mesmo chegou a fazer refeições coma ajuda da missionária Valeska paradistribuir para as pessoas da rua. Nosso amigo Jorge deixa a seguintemensagem: “(...)que todos oscompanheiros de rua olhem bem, eu souum exemplo para eles, chega dessa vida,eu vivi nessa vida, vivi todo esse tempoe consegui sair, ajudar a gente ajuda,mas é preciso que tenha força devontade, atitude, opinião e coragem. Vejaaquele Jorginho e olha como sou hoje...”

Pastor Eliseu Campos

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