Análise Gerencial da Operaçãoww13.itau.com.br/novori/port/download/demon/mda300901.pdf · • O...
Transcript of Análise Gerencial da Operaçãoww13.itau.com.br/novori/port/download/demon/mda300901.pdf · • O...
49
Análise Gerencial daOperação
3º Trimestre de 2001
2
Highlights
* JCP ( Juros sobre o Capital Próprio ) ** Para o cálculo do Índice de Eficiência, foi utilizado somente o resultado recorrente.
R$ Milhões (exceto onde indicado)
Balanço Patrimonial
Ativos Totais Operações de Crédito Fianças, Avais e Garantias Títulos e Valores Mobiliários + Aplicações em Dep. Interfi nanceiros Patrimônio Líquido da Controladora
Demonstração do Resultado do Exercício
Lucro Líquido Recorrente Lucro Líquido Extraordinário Lucro Líquido da Controladora Margem Financeira Resultado Bruto da Intermediação Financeira Receita de Serviços
Resultado de Ações (R$)
Lucro Líquido Consolidado por Lote de Mil Ações Número de Ações em Circulação - em Milhões Valor Patrimonial por Lote de Mil Ações Dividendos / JCP* (R$ Milhões) Dividendos / JCP* por Lote de Mil Ações Market Capitalization (R$ Milhões - Final do Periodo) Market Capitalization (US$ Milhões - Final do Periodo)
Índices de Desempenho (%)
ROE Recorrente Anualizado ROE Extraordinário Anualizado ROE Anualizado ROA Anualizado Índice de Solvabilidade Índice de Efi ciência**
Dados Relevantes
Recursos Administrados Número de Funcionários do Conglomerado Número de Clientes (Milhões) Número de Agências (Unidades) Número de PAB’s (Unidades) Número de Caixas Eletrônicos (Unidades)
Ratings
Fitch (London) Short Term Long Term Individual Legal Moody’s (New York) Financial Strength Long Term Bank Deposits Short Term Local Currency Long Term Local Currency Long Term Deposit Short Term Deposit Standard & Poor’s (New York) Atlantic Rating (Rio de Janeiro)
30-Set-01 30-Jun-01 31-Dez-00 30-Set-00
81.749 74.815 69.555 57.233 29.069 27.046 23.674 19.151 4.416 4.052 3.579 3.064 27.594 23.306 24.132 19.650 7.747 7.311 6.642 6.678
3º Trim./01 2º Trim./01 Jan-Set 2001 3º Trim./00 Jan-Set 2000
630 581 1.862 498 1.298 69 250 294 (36) (36) 699 832 2.156 462 1.262 1.955 1.571 4.990 1.329 3.679 1.558 1.193 3.981 1.168 3.202 1.053 1.007 3.042 835 2.508
6,20 7,37 19,12 3,92 10,72 112.774 112.896 112.774 117.665 117.665 68,70 64,76 68,70 56,76 56,76 241 224 628 122 454 2,14 1,98 5,57 1,04 3,86 18.535 21.914 18.535 18.006 18.006 6.939 9.507 6.939 9.766 9.766
36,7% 35,8% 33,3% 33,3% 26,7% 3,6% 14,4% 5,1% -2,2% -0,7% 41,3% 53,9% 38,7% 30,7% 26,0% 3,5% 4,5% 3,5% 3,3% 3,0% 13,4% 13,7% 13,4% 18,3% 18,3% 54,2% 55,7% 54,9% 56,3% 57,1%
30-Set-01 30-Jun-01 31-Dez-00 30-Set-00
53.478 47.545 41.665 39.876 45.547 45.604 47.524 39.101 7,9 7,7 7,5 6,9 2.109 2.114 2.118 1.754 857 863 877 712 12.799 12.242 11.714 11.570
Nacional Internacional F1+ B AA+ BB- B/C 2T C+ B2 P2 A2Aaa.br BR-1 BBpi AAA
3
Sumário Executivo
Dados Relevantes (R$ milhões)
Lucro Líquido Consolidado RecorrenteLucro Líquido ConsolidadoLucro Líquido Consolidado por Lote de Mil Ações (R$)Patrimônio LíquidoROE AnualizadoROA AnualizadoTotal de AtivosÍndice de Solvabilidade (BIS)Índice de Efi ciênciaCost Asset Ratio Anualizado (1)
3º Trim./ 01
630 699
6,20 7.747 41,3%3,5%
81.749 13,4%54,2%8,9%
2º Trim./01
581 832
7,37 7.311 53,9%4,5%
74.815 13,7%55,7%8,2%
3º Trim./00
498 462 3,92
6.678 30,7%3,3%
57.233 18,3%56,3%9,3%
• O lucro líquido consolidado do Banco Itaú no terceiro trimestre de 2001 alcançou R$ 699 milhões, diminuindo 15,9% em relação ao trimestre anterior. O lucro líquido recorrente atingiu R$ 630 milhões, crescendo 8,4%. Nesse trimestre, a provisão adicional para fazer frente a riscos futuros decorrentes de oscilações nas cotações foi acrescida em R$ 310 milhões, considerando que a cotação do dólar poderá passar de R$ 2,67 para R$ 2,50 (Ver Nota Explicativa 4.c).
• O resultado extraordinário totalizou R$ 69 milhões, sendo R$ 229 milhões pelo reconhecimento da receita derivada da segunda parcela do acordo fi rmado com a Telefónica Data Corp S.A. para o desenvolvimento de parceria de telecomunicações com o Itaú, e pela despesa de R$ 160 milhões referente à amortização integral do ágio da aquisição da carteira de Asset Management e Private Bank do Lloyds TSB Group no Brasil ocorrida em setembro de 2001 (Ver Nota Explicativa 15).
• O Patrimônio Líquido da Controladora somou R$ 7.747 milhões, resultando num ROE anualizado de 41,3%. Utilizando-se somente o resultado recorrente, o ROE anualizado atingiu 36,7%. Os 60,3% destacado no gráfi co do retorno sobre o patrimônio líquido ao lado demonstra quanto seria nosso ROE caso a provisão adicional de R$ 310 milhões não fosse constituída. O total de ativos alcançou R$ 81.749 milhões, levando a um ROA anualizado de 3,5% (Ver Nota Explicativa 11.a).
• O Índice de Solvabilidade atingiu 13,4% no período, acima dos 11% exigidos pelo Banco Central (Ver Nota Explicativa 1) .
• O saldo das operações de crédito, incluindo avais e fi anças, atingiuR$ 33.485 milhões, aumentando 7,7% em relação ao trimestre anterior (Ver Nota Explicativa 5), principalmente devido ao impacto da desvalorização cambial sobre as carteiras de comércio exterior e de moeda estrangeira.
• O Banco Itaú concluiu a emissão externa de dívida subordinada, no valor de US$ 343 milhões. Essa foi a primeira captação desse gênero efetuada por um banco brasileiro e a de maior prazo realizada por uma empresa privada nacional no mercado externo. Essa operação foi realizada a custos inferiores ao risco país e apresentou efeito favorável no índice de solvabilidade (Ver Nota Explicativa 10.b).
• O Banco Itaú adquiriu o Lloyds TSB Asset Management (LAM), empresa de gestão de recursos fi nanceiros, especializada na oferta de portfolios administrados e fundos mútuos de investimento em renda fi xa, derivativos e ações. A carteira do LAM somava mais de R$ 4,6 bilhões em setembro de 2001.
(1) Despesas administrativas / média dos ativos
Lucro Líquido (R$ Milhões)
1º t./00 2º t./00 3º t./00 4º t./00 1º t./01 2º t./01 3º t./01
832
1.009
579
462435365
1200
1000
800
600
400
200
0
625
699
630581
651620
498435
365
Retorno sobre Patrimônio Líquido(%)
1º t./00 2º t./00 3º t./00 4º t./00 1º t./01 2º t./01 3º t./01
70,0%
60,0%
50,0%
40,0%
30,0%
20,0%
10,0%
0,0%
26,1%
60,3%
26,1%30,3%
30,3%33,3%
30,7%
42,9% 44,0%
39,7%42,1%
35,8%
53,9%
36,7%
41,3%
Recursos AdministradosR$ Bilhões
Mar.00 Jun.00 Set.00 Dez.00 Mar.01 Jun.01 Set.01
34,037,3 39,9 41,7 44,0
47,553,54,6
Lloyds TSB AssetManagement
Banco ItaúConsolidado
Operações de Crédito(2) (R$ Bilhões)
Mar.00 Jun.00 Set.00 Dez.00 Mar.01 Jun.01 Set.01
20,2
-
5
10
15
20
25
30
35
40
21,6 22,2
33,531,1
29,927,3
(2) Inclui avais e fianças
Lucro Líquido por lote de mil ações (R$)
1º t./00 2º t./00 3º t./00 4º t./00 1º t./01 2º t./01 3º t./01
10,00
8,00
6,00
4,00
2,00
-
3,10
8,95
3,10
3,70
3,70
4,23
3,92
5,38
5,03
5,73
5,51
7,37
5,155,59
6,20
Lucro Liquido Consolidado
Lucro Liquido Consolidado Recorente
Lucro Liquido Consolidado sem considerar a provisão adicional
4
A seguir, apresentamos os principais eventos que contribuíram para a formaçãodo resultado do período:
• O crescimento de 24,4% da margem fi nanceira no terceiro trimestre de 2001 refl ete a alteração no mix de ativos que proporcionam melhores spreads, e o impacto da variação cambial sobre a atividade de intermediação fi nanceira do Banco, parcialmente reduzido pelo acréscimo da provisão adicional. A taxa anualizada da margem fi nanceira realocada passou de 12,2% no segundo trimestre para 14,6% no terceiro trimestre de 2001.
• O aumento de R$ 19 milhões das despesas com provisão para devedores duvidosos pode ser associado basicamente à classifi cação de risco mais conservadora dos clientes de cartões de crédito.
• O Índice de Non Accrual Loans apresentou uma pequena elevação, em função da estratégia adotada pelo Banco de direcionar os seus recursos para operações de crédito massifi cadas, cuja margem de contribuição é maior.
• As Receitas de Prestação de Serviços totalizaram R$ 1.053 milhões no terceiro trimestre de 2001, crescendo R$ 46 milhões em relação ao trimestre anterior. Esse crescimento pode ser explicado principalmente pelo aumento no volume de recursos administrados, bem como pela ampliação da base de cartões de crédito em 9,8%.
• A performance do trimestre causou um impacto positivo no Índice de Efi ciência, demonstrando a capacidade da instituição de alavancar resultados sem penalizar despesas administrativas. Enquanto a margem fi nanceira cresceu R$ 383 milhões no terceiro trimestre, as despesas administrativas elevaram-se R$ 190 milhões, principalmente devido à provisão de R$ 82 milhões para aumento salarial da categoria. É importante destacar que se não tivéssemos considerado a provisão adicional de R$ 310 milhões para fazer face às oscilações nas cotações, o índice de efi ciência atingiria 49,3%.
• O Banco Itaú Buen Ayre vem melhorando seu resultado continuamente, alcançando nesse trimestre um lucro de R$ 24 milhões, contra R$ 3 milhões do trimestre passado.
• O número de clientes atingiu 7,9 milhões, crescendo 200 mil somente no terceiro trimestre de 2001, e 1 milhão em relação a setembro de 2000.
Sumário Executivo
Expectativas futuras, decorrentes da leitura desta análise, devem considerar os riscos e incertezas que envolvem quaisquer atividades e que estão fora do controle das empresas do conglomerado (mudanças políticas e econômicas, volatilidade nas taxas de juros e câmbio, mudanças tecnológicas, infl ação, desintermediação fi nanceira, pressões competitivas sobre produtos e preços e mudanças na legislação tributária).
As tabelas desse relatório apresentam os números em milhões. No entanto, as variações e totalizações foram calculadas utilizando números em unidades.
Os efeitos da variação cambial sobre os investimentos no exterior estão sendo apresentados de forma distribuída nas linhas da Demonstração do Resultado, conforme a natureza das contas patrimoniais correspondentes.
Evolução dos Clientes Ativos (milhões) x Quantidade de produtos por cliente (unidade)
Mar.00 Jun.00 Set.00 Dez.00 Mar.01 Jun.01 Set.01
7,9
Clientes Ativos Produtos por Cliente
7,77,67,56,96,96,9
5,15,15,05,04,84,84,6
Índice de Non Accrual (1) (%)
Com BanestadoSem Banestado
Jun/00 Set/00 Dez/00 Mar/01 Jun/01 Set/01
4,8
3,6
2,4
1,2
0,0
4,45 4,21 4,25 4,39
3,74 3,77 3,66 3,55 3,72 3,80
1ºt./00 2ºt./00 3ºt./00 4ºt./00 1ºt./01 2ºt./01 3ºt./01
Índice de Efi ciência (%)
49,3%
Efeito da provisão para oscilação nas cotações
4,9%54,2%55,7%54,7%
59,7%56,3%56,6%58,4%
Total de Ativos (R$ Bilhões)
54,1
Mar.00 Jun.00 Set.00 Dez.00 Mar.01 Jun.01 Set.01-
10
20
30
40
50
60
70
80
90
54,5 57,2
69,674,6 74,8
81,7
Evolução do Dólar (R$) x Taxa Selic (%)(2)
Taxa Selic Dólar(1) Non Acrual: Operações de Crédito vencidas há mais de 60 dias(2) Gráfico fora de escala. Taxa do último dia do trimestre
Mar.00 Jun.00 Set.00 Dez.00 Mar.01 Jun.01 Set.01
1,7473 1,8000 1,84371,9554
2,1616
2,3049
2,6713
19,00%
18,25%
15,75%15,75%
16,50%
17,50%
19,00%
5
Balanço Patrimonial Consolidado
R$ Milhões
Circulante e realizável a Longo Prazo
Disponibilidades Aplicações Interfi nanceiras de Liquidez Títulos e Valores Mobiliários Carteira Própria Outros Relações Interf. e Interdependências Operações de Crédito Operações de Arrendamento Mercantil (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) Outros Ativos Carteira de Câmbio Outros
Permanente Investimentos Imobilizado de Uso Diferido
Total do Ativo
78.479 71.589 54.245 6.890 24.233 1.797 1.597 1.414 200 384 7.181 7.374 5.473 (193) 1.707 20.234 18.706 16.224 1.528 4.010 12.516 12.389 12.033 127 483 7.718 6.317 4.191 1.401 3.527 8.828 7.495 6.636 1.333 2.192 25.629 23.164 17.076 2.465 8.552 1.352 1.292 751 60 601 (2.372) (2.190) (1.516) (182) (856) 15.831 14.151 8.187 1.679 7.643 5.611 3.820 2.287 1.791 3.324 10.219 10.331 5.900 (112) 4.319 3.270 3.226 2.987 44 283 762 709 595 53 167 2.313 2.338 2.214 (25) 99 195 179 178 16 17 81.749 74.815 57.233 6.935 24.517
30-Set-01 30-Jun-01 30-Set-00Variação
Set01/Jun01Variação
Set01/Set00ATIVO
Circulante e Exigível a Longo Prazo Depósitos Depósitos à Vista Depósitos de Poupança Depósitos Interfi nanceiros Depósitos a Prazo Captações no Mercado Aberto Recursos de Aceites e Emissão de Títulos Relações Interf. e Interdependências Obrigações por Empréstimos Obrigações por Repasses do País Outras ObrigaçõesProvisões Técnicas de Seg., Cap. e PrevidênciaResultados de Exercícios FuturosParticipações Minoritárias nas Subsidiárias
Patrimônio Líquido
Total do Passivo
DepósitosFundos + Carteiras AdministradasTotal
70.664 64.386 47.832 6.278 22.832 27.121 27.163 22.106 (42) 5.015 6.094 6.056 4.477 38 1.618 15.550 15.552 14.387 (2) 1.164 378 424 280 (46) 98 5.099 5.131 2.963 (32) 2.136 10.019 9.448 6.919 571 3.100 4.272 3.879 2.711 393 1.561 3.359 3.302 2.426 56 932 6.691 5.567 3.332 1.124 3.359 3.412 3.312 2.053 100 1.359 15.790 11.714 8.284 4.076 7.506 2.532 2.412 2.142 120 390 145 134 139 11 6 661 571 441 89 219 7.747 7.311 6.678 436 1.069 81.749 74.815 57.233 6.935 24.517 27.121 27.163 22.106 (42) 5.015 53.478 47.545 39.876 5.932 13.602 80.599 74.708 61.982 5.890 18.617
30-Set-01 30-Jun-01 30-Set-00Variação
Set01/Jun01Variação
Set01/Set00PASSIVO
Sumário Executivo
6
Sumário Executivo
Demonstração de Resultado Consolidado
R$ Milhões
6.047 3.651 2.275 2.396 3.772 2.817 1.844 1.038 973 1.779 267 240 164 27 103 2.807 1.458 1.006 1.348 1.800 63 43 21 20 41 94 66 45 28 48 (4.489) (2.458) (1.107) (2.031) (3.383) (3.097) (1.505) (661) (1.593) (2.437) (798) (392) (155) (405) (643) (197) (183) (131) (14) (66) (397) (378) (161) (19) (236) 1.558 1.193 1.168 365 389 (723) (532) (475) (191) (248) 1.053 1.007 835 46 218 605 643 547 (38) 58 (183) (217) (200) 34 17 (201) (201) (169) 0 (32) (49) (47) (47) (2) (2) (62) (61) (43) (1) (20) (806) (642) (542) (164) (264) (876) (851) (712) (25) (164) (183) (157) (132) (26) (52) (7) 12 13 (18) (19) 249 154 76 95 173 (263) (171) (101) (92) (162) 834 661 693 173 141 35 37 (16) (2) 51 869 698 677 171 192 (92) (24) (152) (69) 60 69 250 (36) (182) 105 (59) (59) (31) 0 (28) (88) (34) 4 (54) (92) 699 832 462 (133) 237 112.773.942 112.896.494 117.665.207 (122.553) (4.891.265) 68,70 64,76 56,76 3,94 11,94 6,20 7,37 3,92 (1,17) 2,27
3º Trim./01 2º Trim./01 3º Trim./00Variação
3ºt.01/ 2ºt.01Variação
3ºt.01/ 3ºt.00
Receitas da Intermediação Financeira Operações de Crédito Operações de Arrendamento Mercantil Resultado de Títulos e Valores Mobiliários Resultado de Câmbio Resultado de Aplicações Compulsórias
Despesas da Intermediação Financeira Operações de Captação no Mercado Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses Operações de Arrendamento Mercantil Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
Resultado Bruto da Intermediação Financeira
Outras Receitas / (Despesas) Operacionais Receitas de Prestação de Serviços Receitas de Prêmios de Capitalização, Seguros e Previdência Despesas com Variação de Provisões Técn. de Cap., Seg. e Prev. Despesas com Sinistros Despesas de Comercialização Despesas com Benefícios de Planos de Previdência Despesas de Pessoal Outras Despesas Administrativas Despesas Tributárias Resultado de Participações em Coligadas e Controladas Outras Receitas Operacionais Outras Despesas Operacionais
Resultado Operacional
Resultado Não Operacional
Resultado antes da Tributação e Participações
Imposto de Renda e Contribuição Social
Resultado Extraordinário
Participações no Lucro
Participações Minoritárias nas Subsidiárias
Lucro Líquido
Número de Ações em Circulação (*) Valor Patrimonial por Lote de Mil Ações (R$) Lucro Líquido por Lote de Mil Ações (R$)
(*) Redução pelo programa de recompra de ações
Análise do ResultadoConsolidado
8
Análise do Resultado Consolidado
O Resultado
O Lucro Líquido acumulado pelo Banco Itaú no período de janeiro a setembro de 2001 alcançou R$ 2.156 milhões. Os Ativos Totais administrados pelo Banco somaram R$ 81.749 milhões e o Patrimônio Líquido totalizou R$ 7.747 milhões em 30 de setembro de 2001. Assim, nos primeiros nove meses de 2001, o Banco Itaú atingiu um Retorno sobre o Patrimônio Líquido de 38,7% ao ano, bem como um Retorno sobre o Total de Ativos de 3,5% ao ano. Esse resultado é 70,8% maior que o obtido em igual período do ano anterior e refl ete fundamentalmente o adequado posicionamento estratégico do Banco diante de um ambiente de negócios volátil que vem caracterizando o ano de 2001.
No terceiro trimestre de 2001, o Banco Itaú obteve um Lucro Líquido de R$ 699 milhões, correspondendo a uma redução de 15,9% em relação ao resultado do trimestre anterior. Esse resultado corresponde a um Retorno sobre o Patrimônio Líquido de 41,3% ao ano e um Retorno sobre o Total de Ativos de 3,5% ao ano.
Lucro Líquido Consolidado
Lucro Líquido Trimestral Consolidado
Patrimônio Líquido Consolidado
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001(*)
3.000
2.500
2.000
1.500
1.000
500
-
1.841
1.518
880721
592343
343610
9391.128
1.8691.918 2.156
2.466
1.862
3.337 3.8424.198
4.6515.907
6.6427.747
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001(*)
6.000
5.000
4.000
3.000
2.000
1.000
-
9.000
8.000
7.000 8.057
Lucro Líquido Consolidado RecorrenteLucro Líquido Consolidado Lucro Líquido Consolidado sem Provisão Adicional
Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE)
Retorno sobre o Patrimônio Líquido (Lucro Líquido Trimestral) (ROE)(**)
26,1%30,3%
53,9%42,0%39,7%30,7%30,3%26,1%
33,3%
42,9% 44,0%60,3%
41,3%
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001(*)
30,0%
25,0%
20,0%
15,0%
10,0%
5,0%
-
10,3%
15,4% 17,2%18,9%
25,7% 27,7%
33,3%
45,0%
40,0%
35,0%
10,3%
15,9%
22,4%24,3%
31,6%28,9%
38,7%
42,8%
365435
832625579462435365
498
620651
1.009
699
1º Trim. 2º Trim. 3º Trim. 4º Trim. 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim.
R$ Milhões
R$ Milhões
(*) Acumulado até 30 de setembro de 2001
R$ Milhões
(**) Anualizado
36,7%35,8%
581630
2000 2001
1º Trim. 2º Trim. 3º Trim. 4º Trim. 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim.
2000 2001
9
Análise do Resultado Consolidado
Nesse trimestre, a provisão adicional para fazer frente a riscos futuros decorrentes de oscilações nas cotações foi acrescida em R$ 310 milhões (Ver Nota Explicativa 4.c). Segundo entendimento do Banco Itaú, a perda de valor do Real frente ao dólar ocorrida no trimestre foi excessiva e não refl ete os fundamentos da economia brasileira, bem como a sua capacidade de ajuste e reação a um novo cenário. Assim, num futuro próximo poderá haver o refl uxo dessa conjunção incomum de fatores adversos, levando a uma valorização do Real. Diante desse quadro de incerteza, o Banco adotou uma posição conservadora e ampliou essa provisão, considerando que a cotação do dólar poderá passar de R$ 2,67 para R$ 2,50, e afetar o saldo dos investimentos permanentes detidos no exterior, cujos ativos correspondentes estão basicamente aplicados em Títulos e Valores Mobiliários. Se não considerarmos o efeito que essa provisão produz no resultado, o Retorno sobre o Patrimônio Líquido atingiria 60,3%, com um crescimento de 21,3% do lucro líquido em relação ao trimestre anterior.
Ainda neste período, o Itaú registrou um resultado extraordinário de R$ 69 milhões, composto basicamente pelo reconhecimento de receitas e despesas associadas a dois eventos que irão produzir impactos relevantes na futura evolução das atividades do Banco.
Por um lado, a Telefónica Data Corp S.A exerceu a opção de incrementar o percentual de sua participação em empresas que operam a rede corporativa do banco e detém as autorizações para a prestação de serviços de telecomunicações, conforme previsto no memorando de entendimentos formalizado em junho de 2001 entre o Banco Itaú e a Telefónica S.A.. Essa operação gerou uma receita líquida de R$ 229 milhões no trimestre que, juntamente com a receita obtida no trimestre anterior, atingiu uma receita total de R$ 458 milhões.
Por outro lado, tivemos a amortização integral do ágio na aquisição da carteira de Asset Management e Private Bank do Lloyds TSB Group no Brasil, totalizando R$ 160 milhões. A carteira do Lloyds Asset Management que o Itaú passou a administrar somava, em setembro de 2001, mais de R$ 4,6 bilhões e essa aquisição reforçou a posição do banco no mercado de gestão de ativos, fortalecendo a sua atuação entre gestores privados de recursos de investidores institucionais, de clientes Private Bank e corporate.
Desconsiderando o Resultado Extraordinário, obtemos o resultado recorrente das operações do Banco, e que totalizou R$ 630 milhões no terceiro trimestre de 2001. Esse resultado é 8,4% maior que o obtido no trimestre anterior. O Retorno sobre o Patrimônio Líquido da parcela recorrente alcançou a taxa de 36,7% ao ano.
Durante o terceiro trimestre foram introduzidas importantes mudanças no universo regulatório da atividade bancária no Brasil. O Banco Central passou a intervir mais ativamente no
mercado de câmbio e elevou a taxa básica de juros (SELIC), passando de 18,25% em junho para 19,00% em setembro. Adotou, ainda, uma série de medidas com o objetivo de reduzir a liquidez do mercado sem recorrer à ampliação das taxas básicas de juros. Assim, alterou a alíquota de recolhimento compulsório sobre recursos a prazo, elevando-a para 10%; elevou de 60% para 80% o mínimo exigido do recolhimento compulsório sobre recursos à vista ao fi nal de cada dia, sem provocar impacto signifi cativo no volume de liquidez do Itaú para o período de movimentação do compulsório; alterou o critério de determinação do Patrimônio Líquido Exigido, utilizado no cálculo do coefi ciente de solvabilidade, aumentando o fator de ponderação da posição cambial e em ouro para se determinar o limite de exposição de 0,33 para 0,50; e eliminou a dedução de 20,0% do patrimônio de referência sobre a exposição cambial para os casos em que tal exposição exceder o próprio patrimônio em 5,0%.
A adoção dessas medidas causou os seguintes impactos no Banco Itaú:
Em relação aos depósitos à vista e depósitos a prazo, o Banco utiliza preferencialmente outros instrumentos de captação, e o direcionamento de uma parcela maior de recursos para o Banco Central não irá afetar a sua confortável situação de liquidez, tendo efeito marginal no resultado.
Já a alteração do fator de ponderação da posição cambial produziu efeitos relevantes, exigindo a alocação de uma maior parcela de capital para fazer frente a uma mesma situação patrimonial. Cabe ressaltar que a posição cambial do Itaú é de longo prazo, sendo composta basicamente por investimentos no exterior.
No entanto, no mês de agosto, o Banco Itaú havia captado no mercado internacional o montante de US$ 343 milhões por meio da emissão de Dívida Subordinada. Esta operação, efetuada simultaneamente nos mercados americano, europeu e asiático, é considerada pela legislação brasileira como base de capital (Tier II) e ampliou a folga do coefi ciente de solvabilidade do banco em relação ao mínimo exigido pelo Banco Central, possibilitando atender às súbitas mudanças determinadas pela autoridade monetária, sem a necessidade
CDIDólarIGPMPoupança
3,8%6,6%2,9%2,0%
4,0%2,4%5,2%2,0%
2º trim./01 3º trim./00
4,5%15,9%3,2%2,3%
3º trim./01
10
Análise do Resultado Consolidado
de promover um rápido ajuste nas estratégias traçadas. Desta forma, o coefi ciente de solvabilidade atingiu 13,4% em setembro, o que representa uma folga de 2,3% sobre o mínimo exigido pelo Banco Central. Caso não tivessem ocorrido as mudanças discutidas acima, o coefi ciente de solvabilidade estaria em 15,7%.
A emissão de Dívida Subordinada tem prazo de 10 anos e se deu em duas partes. A primeira corresponde a um montante de US$ 100 milhões, com um cupom de 10% ao ano e rendimento de 10,12%. A segunda atingiu um montante de YEN 30 bilhões (US$ 243 milhões), com um cupom de 4,25% ao ano e mesmo rendimento da operação anterior. O cupom médio foi de 9,95% ao ano, inferior ao das captações efetuadas pelo governo brasileiro para prazo equivalente. Tratou-se da primeira emissão de Dívida Subordinada efetuada por um banco brasileiro e representou a captação de maior prazo até então efetuada por uma empresa privada nacional no mercado internacional, não sofrendo impacto do turbulento e instável cenário econômico mundial. Esta operação obteve classifi cação de risco A3 pela agência Moody´s.
Os recursos provenientes da emissão de títulos de Dívida Subordinada foram mantidos no exterior e aplicados em um portfolio de papéis de renda fi xa negociados no mercado
internacional. É composto basicamente por papéis de emissores brasileiros de primeira linha, além de diversos outros papéis de emissores classifi cados como “investment grade”. Parte dos recursos captados está sendo mantida como liquidez no exterior, e vem sendo aplicada junto a bancos americanos e europeus de primeira linha.
Desta forma, o Itaú criou potencial para alavancar suas operações em moeda nacional e ampliar a contribuição positiva para o resultado.
Além da emissão de Dívida Subordinada, o Itaú recorreu com sucesso ao mercado internacional de capitais por meio de outras operações estruturadas realizadas durante o trimestre. Foi dado início em setembro à estruturação de uma operação de securitização de ordens de pagamento externas, no valor de US$ 250 milhões, e cujo underwriter será o Bank of America. Trata-se da primeira operação do gênero no Brasil, com emissão a partir da agência Itaú em Grand Cayman e prazo de 5 anos.
O sólido fl uxo externo das ordens de pagamento deverá tornar a operação de securitização elegível para um rating “investment grade”. Deverá ainda contar com garantia para o principal e para os juros, concedida por empresa seguradora internacional de primeira linha, o que elevará a emissão do Itaú à categoria AAA, com signifi cativo impacto no custo fi nal de captação. O Itaú fará uso de recursos antecipados que permitirão o repasse imediato aos seus clientes, no Brasil e no exterior, e que serão substituídos pelos recursos fi nais da emissão a mercado, tão logo ela esteja concluída.
Isso demonstra a capacidade do Itaú de manter acesso ao mercado internacional de capitais em períodos de grande volatilidade e incerteza.
Ainda no terceiro trimestre de 2001, o Itaú recebeu vários prêmios e reconhecimentos de diversas entidades, os quais resumimos abaixo.
US$ Milhões
Recursos
Dívida Subordinada
Aplicação
Bonds
Emissores Brasileiros Emissores Estrangeiros
Operações de Crédito
Depósitos Interfi nanceiros
343
153
101 52
50
140
Jul-01Ago-01Ago-01Ago-01Ago-01Ago-01Ago-01Ago-01Ago-01Set-01Set-01Set-01Set-01Set-01Set-01
EuromoneyRevista Informationweek BrasilRevista Informationweek BrasilRevista ExameRevista ExameRevista ExameOpiniaGlobal FinanceJornal Valor EconômicoAbrascaThe BankerANSPRevista Meu Dinheiro e Revista da WebFolha de São PauloRevista Info Exame
Performance e Efi ciênciaTecnologia da InformaçãoTecnologia da InformaçãoFundos de InvestimentoFundos de InvestimentoFundos de InvestimentoInternetInternetAtuação SocialRelações com InvestidoresPerformance e Efi ciênciaPrevidência PrivadaInternetInternetInternet
Entidade Assunto
Melhor Banco Nacional no Brasil2º Empresa no ranking das 100 mais inovadoras em TIEmpresa mais inovadora em TI no setor de Finanças e SegurosMelhor Administrador de Fundos de AçõesMelhor Administrador de Fundos de Renda FixaMelhor Administrador de Fundos do BrasilMelhor Banco em Serviços OnlineMelhor Banco na Internet do BrasilPrêmio Valor Social3º Prêmio Abrasca - Relatório Anual de 2000 - 2º LugarBanco do Ano no Brasil - 2001Empresa Destaque no Grupo de Previdência PrivadaOs Melhores Sites de Finanças da FamíliaPrêmio Folha IbrandsItaú Bank Line - Melhor Internet Banking
Prêmio / ReconhecimentoEntrega
Prêmios Recebidos no Terceiro Trimestre de 2001
11
Análise do Resultado Consolidado
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001(*)
Market Capitalization (R$ Milhões)
(*) Em 30 de Setembro de 2001
3.1604.978
6.275 6.786
17.834 18.535
21.297
Valorização das Ações Preferenciais (*)Evolução de US$ 100 investidos em Setembro de 1991
Set-91 Dez-91 Dez-92 Dez-93 Dez-94 Dez-95 Dez-96 Dez-97 Dez-98 Dez-99 Dez-00 Set-01
Ibovespa
Itaú
(*) Sem reinvestimentos de dividendos
O mercado de ações brasileiro foi fortemente afetado pelas turbulências internacionais e o Índice Bovespa passou de 14.559 pontos em junho de 2001 para 10.635 pontos em setembro, acumulando uma perda de aproximadamente 27%. As ações do Banco Itaú resistiram a essa queda e desvalorizaram-se menos do que o Índice Bovespa.
As ações preferenciais foram cotadas ao fi nal de setembro a R$ 170,00 por lote de mil ações, correspondendo a uma desvalorização de 15,8% no trimestre. O lote de mil ações ordinárias foi negociado a R$ 160,00 ao fi nal do período, o que equivale a uma desvalorização de 14,9%. Assim, a capitalização de mercado (market capitalization) somou R$ 18.535 milhões em 30 de setembro de 2001, correspondendo a uma desvalorização de 15,4% em relação ao saldo de fechamento do trimestre anterior.
Desempenho no Mercado de Ações
Valorização anual• 10 ANOS (Média) 35,17 %• 5 ANOS (Média) 13,35 %• 12 MESES (Média) (26,13) %• 2001 (31,86) %
US$ 100US$ 314
US$ 2.041
US$
12
Análise do Resultado Consolidado
A partir de 2 de julho de 2001, as ações do Banco Itaú passaram a ser negociadas no mercado de balcão norte-americano, em decorrência do seu programa de American Depositary Receipt (ADR) nível I. Cada ADR representa 100 ações preferenciais do Banco e são negociadas com o símbolo “BITPY”. O Bank of New York é o depositário do programa de ADR, sendo o Itaú o seu próprio custodiante.
Ainda no terceiro trimestre, o Banco Itaú foi escolhido, pela segunda vez consecutiva, como integrante do Dow Jones Sustainability World Index (DJSI World). O DJSI premia empresas capazes de criar valor para os acionistas no longo prazo, levando em conta não apenas a performance fi nanceira, mas principalmente a qualidade da gestão da empresa.
Dividendos e Juros sobre Capital Próprio Trimestral
(R$ Milhões)
Lucro Líquido Consolidado por Lote de Mil Ações Anual (R$)
Lucro Líquido Consolidado por Lote de Mil Ações Trimestral (R$)
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001(*)
25,00
20,00
15,00
10,00
5,00
-
2,874,94
6,04 7,46
15,85 15,99
(*) Acumulado até 30 de Setembro de 2001.
19,12
145
187
122
175163
224
1º Trim/00 2º Trim/00 3º Trim/00 4º Trim/00 1º Trim/01 2º Trim/01
241
2º Trim/01
3,103,70 3,92
5,27 5,51
7,37
1º Trim/00 2º Trim/00 3º Trim/00 4º Trim/00 1º Trim/01 2º Trim/01
6,20
2º Trim/01
Dividendos e Juros sobre Capital Próprio Anual
(R$ Milhões)
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001(*)
600
500
400
300
200
100
-
119 148
343
602629 628
700
(*) Acumulado até 30 de Setembro de 2001.
362
13
Análise do Resultado Consolidado
Estrutura Acionária
O Banco Itaú direciona sua estratégia de atuação de modo a balancear crescimento com rentabilidade, visando criar valor para o acionista no longo prazo.
Conforme tabela a seguir, observa-se que a quantidade total de ações em circulação caiu 0,1% no 3º trimestre de 2001,
e 4,2% em comparação com 30 de setembro de 2000. Este resultado nada mais é do que refl exo do ativo programa de recompra de ações do Itaú. Vale ressaltar que o Itaú não efetuou nenhuma chamada de capital nos últimos dez anos, preservando assim o investimento dos acionistas.
Quantidade de Acionistas
Ações Preferenciais em Circulação (em milhares):
Ações Ordinárias em Circulação (em milhares):
Total de Ações em Circulação (em milhares):
Ações Preferenciais em Tesouraria (em milhares):
Ações Ordinárias em Tesouraria (em milhares):
56.793
49.214.982
63.681.512
112.896.494
2.144.535
556.636
56.884
49.726.995
67.938.212
117.665.207
1.632.427
39.022
30-jun-01 30-set-00
57.422
49.136.752
63.637.190
112.773.942
2.222.765
600.959
30-set-01
Itaúsa Free Float
Banco Itaú
Banco Banerj
Banco Bemge
Banco Banestado
Banco Itaú Europa
ItaúBank
Banco Itaú Buen Ayre
Itaú Corretorade Valores
Cia. Itauleasing
BFB Leasing Itaú Banco de Investimentos
Itaucard Credicard
Itaú Capitalização
Itaú SegurosItaú
Previdência e Seguros
83,7% ON 47,2% TOTAL
16,3% ON99,9% PN
100,00% ON100,00% TOTAL
99,98% ON99,85% TOTAL
98,99% ON97,14% TOTAL
19,53% ON19,53% TOTAL
100,00% ON100,00% TOTAL
100,00% ON100,00% TOTAL
33,33% ON33,33% TOTAL
100,00% ON100,00% TOTAL
99,99% ON99,99% TOTAL
100,00% ON99,99% TOTAL
100,00% ON99,99% TOTAL
99,99% ON99,99% TOTAL
99,99% ON99,99% TOTAL
96,03% ON95,79% TOTAL
99,99% ON99,99% TOTAL
Obs: Os percentuais referem-se à soma das participações direta e indireta.
A Margem Financeira Realocada do terceiro trimestre de 2001 atingiu R$ 1.903 milhões e apresentou uma evolução positiva em relação ao trimestre anterior, crescendo 25,5%. A variação cambial no período foi relevante e causou um impacto signifi cativo nas posições indexadas ou denominadas em moeda estrangeira mantidas pelo Banco. Particularmente, a variação cambial dos investimentos no exterior apresentou uma contribuição signifi cativa para a elevação da margem, mesmo considerando a despesa associada à constituição da provisão para oscilação nas cotações (ver Nota Explicativa 4.c). Entretanto, se os efeitos da variação cambial forem isolados, constatamos que a parcela da margem fi nanceira associada às operações que não são afetadas pelo câmbio
Análise da Margem Financeira Realocada Total
(*) Média aritmética entre o saldo do último dia do trimestre atual e do trimestre anterior.
(**) Contempla Avais e Fianças Honrados, Rendas a Receber de Adiantamentos Concedidos, Comissões por Coobrigações a Receber, Devedores por Compra de Valores e Bens e Títulos e Créditos a Receber.
(***) Títulos e Valores Mobiliários.
3º Trim/01 2º Trim/01MARGEM FINANCEIRA
2.887 1.895 2.311 1.066 5.198 2.961 (3.295) (1.445) 1.903 1.516 27.365 25.594 693 682 28.058 26.277 18.711 18.147 8.162 7.667 28.058 26.277 54.930 52.091 27.141 27.160 4.075 3.497 3.331 3.528 6.129 5.426 3.362 3.294 44.038 42.905 48,0% 32,1% 43,6% 24,7% 33,5% 14,2% 14,6% 12,2%
A) Receitas de Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil B) Resultado de Títulos e Valores Mobiliários + Câmbio C) Receitas da Intermediação Financeira D) Despesas da Intermediação Financeira E) Margem Financeira SALDO MÉDIO DAS OPERAÇÕES (*) Média das Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil Média de Outros Créditos (**)F) Média das Operações de Crédito Média de ( Disponibilidades + Aplicações Interf. de Liquidez + TVM*** - Captações no Mercado Aberto ) Média de Relações Interfi nanceiras e Interdependências Média das Operações de CréditoG) Média dos Ativos Remunerados Média de Depósitos Média de Recursos de Aceites e Emissão de Títulos Média de Relações Interfi nanceiras e Interdependências Média de Obrigações por Empréstimos Média de Obrigações por RepassesH) Média dos Recursos Captados
TAXAS MÉDIAS Taxa Anualizada das Receitas com Operações de Crédito = A/F Taxa Anualizada das Receitas de Intermediação Financeira = C/G Taxa Anualizada do Custo de Captação = D/H Taxa Anualizada da Margem Financeira = E/G
14 17
Análise do Resultado Consolidado Análise do Resultado Consolidado
R$ Milhões
Análise do Resultado Consolidado do Terceiro Trimestre de 2001
O resultado consolidado do Banco Itaú no terceiro trimestre de 2001 foi decomposto em quatro colunas distintas, a fi m de possibilitar uma análise mais detalhada e aprofundada da contribuição das operações, no Brasil e no exterior, para o lucro líquido.
A primeira coluna corresponde ao resultado obtido no país cujas receitas e despesas não foram afetadas pela variação cambial. A segunda apresenta as receitas e despesas obtidas no país e que são afetadas pela variação cambial. Na terceira coluna segregamos o resultado das empresas no exterior. Na última coluna destacamos os efeitos da variação cambial sobre os investimentos mantidos pelo Banco no exterior, deduzindo a provisão para oscilação nas cotações (ver Nota
Explicativa 4.c) e o custo do funding. Esse custo equivale à atualização do saldo dos investimentos no exterior corrigido pela taxa Selic. Todos os valores foram lançados tendo como contrapartida o resultado no país não afetado pela variação cambial.
O quadro “Reclassifi cações Efetuadas na Demonstração do Resultado” apresenta ainda uma série de reclassifi cações por nós efetuadas, e que, segundo o nosso entendimento, contribuem para uma melhor análise do resultado.
Análise da Margem Financeira
teve um expressivo aumento decorrente de mudanças no mix de ativos, ampliando o spread global da instituição ao longo do trimestre.
A observação do quadro de Análise da Margem Financeira Realocada Total revela o crescimento da Taxa Anualizada da Margem Financeira no terceiro trimestre de 2001, atingindo 14,6% ante 12,2% no trimestre anterior. Como já foi dito, esse aumento está associado a um melhor mix de ativos, diante do incremento havido nos custos de captação de recursos.
A seguir vamos analisar detalhadamente a contribuição para o resultado das operações efetuadas no país e das operações realizadas no exterior.
Demonstração do Resultado Realocado
Receita de Operações de CréditoResultado de Títulos e Valores MobiliáriosProvisão para oscilação nas cotaçõesResultado de CâmbioDespesas de CaptaçõesMARGEM FINANCEIRA Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo Total Provisão para Créditos de Liquidação DuvidosaRESULTADO BRUTO DA INTERM. FINANCEIRAOUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS Receitas de Prestação de Serviços Resultado Parcial de Seg., Cap. e Prev. Despesas Administrativas Resultado de Particip. em Coligadas e Controladas Outras Receitas / Despesas OperacionaisRESULTADO OPERACIONAL Resultado Não OperacionalRESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA Imposto de Renda e Contribuição Social Resultado Extraordinário (*) Participações nos Lucros Participações Minoritárias nas Subsidiárias
LUCRO LÍQUIDO
Publicado Realocações Resultado Realocado
Não afetado pela Variação
Cambial Resultado no Exterior
Resultado no País
Afetado pela Variação Cambial
Variação Cambial do
Investimento
3º Trim/01
2.887 3.117 (310)
63 (3.801)
1.955 (397)
- (397) 1.558 (723) 1.053
110 (1.866)
(7) (14) 834
35 869 (92)
69 (59) (88)
699
Publicado Realocações Resultado Realocado
Não afetado pela Variação
Cambial
Resultado no
Exterior
Resultado no País
Afetado pela Variação Cambial
2º Trim/01
Variação Cambial do
Investimento
0 (541)
- (18) 506
(52) -
58 58 6
(6) 3
(6) 6 -
(9) (0)
- (0)
- - - -
(0)
2.887 2.576 (310)
45 (3.295)
1.903 (397)
58 (339) 1.563 (729) 1.056
104 (1.860)
(7) (23) 834
35 869 (92)
69 (59) (88)
699
1.382 535
- -
(454) 1.463 (358)
58 (300) 1.163 (600) 1.009
104 (1.716)
1 1
563 34
597 (23)
69 (59) (86)
498
422 594
- 47
(871) 192 (7)
- (7) 185
(44) 3 -
(14) (30) (4)
141 -
141 (71)
- - -
70
167 181
- (2)
(212) 134 (15)
- (15) 119
(40) 44
- (102)
46 (28)
79 1
79 2 - -
(2)
79
915 1.266 (310)
- (1.758)
113 (17)
- (17)
96 (45)
- -
(28) (24)
8 52
1 52
- - - -
52
1.901 1.458
43
(1.831) 1.571 (378)
- (378)1.193
(531) 1.008
116 (1.651)
12 (16) 662
37 699 (24) 250 (59) (34)
832
(6) (405)
(31) 386
(55) -
75 75 20
(20) 2
(4) 4 -
(22) 0 - 0 - - - -
0
1.895 1.054
12 (1.445)
1.516 (378)
75 (303) 1.213 (551) 1.010
112 (1.647)
12 (38) 662
37 699 (24) 250 (59) (34)
- 832
1.248 461
- (353) 1.357 (345)
75 (269) 1.088 (518)
976 112
(1.561) -
(57) 570
34 604 (73) 182 (59) (32)
610
245 232
5 (395)
88 (20)
- (20)
67 (6)
2 -
(3) -
(6) 61
- 61
8 - - -
69
110 112
7 (170)
59 (7)
- (7) 52
(39) 32
- (73)
23 (20)
13 2
15 41 69
- (2)
123
292 250
- (528)
14 (6)
- (6)
8 21
- -
(11) (11)
43 30
0 30
- - - -
30
R$ Milhões
Análise do Resultado Consolidado
Resultado no ExteriorResultado no Exterior
Reclassifi cações Efetuadas na Demonstração de Resultado
1) Receitas de Operações de Crédito
As receitas e despesas das Operações de Arrendamento Mercantil foram confrontadas e o resultado decorrente foi agregado às Operações de Crédito.
Somamos às Receitas de Operações de Crédito as receitas fi nanceiras associadas ao Financiamento do Comércio Exterior.
A parcela das receitas de Recuperações de Créditos Baixados contra a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa, contabilizada como Operações de Crédito, foi reclassifi cada, somando às despesas com Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa.
2)Resultado de Títulos e Valores Mobiliários
Somamos as Despesas de Operações Compromissadas, contabilizadas no item Despesas de Captações no Mercado, ao Resultado de Títulos e Valores Mobiliários.
O Resultado de Títulos e Valores Mobiliários apresenta também as receitas e despesas de variações cambiais, atreladas às estratégias com derivativos.
As receitas e despesas relativas ao excesso de posição comprada de câmbio foram reclassifi cadas para o Resultado de Câmbio
A variação cambial positiva sobre a Assunção de Dívida de Financiamento de Comércio Exterior é contabilizada como receita no Resultado de Títulos e Valores Mobiliários e, para efeito dessa análise, está sendo reclassifi cada para as Despesas de Captações.
3) Resultado de Câmbio
Reclassifi camos as receitas e despesas fi nanceiras associadas ao Financiamento do Comércio Exterior, contabilizadas originalmente no Resultado de Câmbio, passando a integrar respectivamente as Receitas de Operações de Crédito e as Despesas de Captações.
Receitas de comissões e tarifas, vinculadas as Operações de Câmbio, foram realocadas para o grupo de Receitas de Prestação de Serviços.
As despesas com comissões pagas a Banqueiros no exterior, foram reclassifi cadas para as Outras Receitas/Despesas Operacionais.
Permanecem contabilizadas no Resultado de Câmbio apenas as receitas e despesas de variações cambiais e diferenciais de taxa da carteira de câmbio e variação cambial dos principais da carteira de fi nanciamento de comércio exterior, bem como a dos seus respectivos fundings.
4) Despesas de Captações
Às Despesas de Captações somaram-se as despesas de Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses.
Subtraímos as Despesas de Operações Compromissadas das Despesas de Captações.
O Resultado de Aplicações Compulsórias foi somado as Operações de Captação.
A variação cambial positiva sobre a Assunção de Dívida de Financiamento de Comércio Exterior, contabilizada no Resultado de Títulos e Valores Mobiliários, foi reclassifi cada para esse item.
As despesas fi nanceiras decorrentes do Financiamento do Comércio Exterior, contabilizadas originalmente como Resultado de Câmbio, foram somadas às Despesas de Captações.
5) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
As Recuperações de Créditos Baixados contra a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa foram reclassifi cados, somando às despesas de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa.
6) Resultado Parcial de Seguros, Capitalização e Previdência
Reclassifi camos as despesas com comissões e encargos associadas aos produtos de seguros, capitalização e previdência, originalmente contabilizadas em despesas administrativas para o resultado parcial de seguros, capitalização e previdência.
15 16
18
Análise do Resultado Consolidado
A elevação de 7,8% na margem fi nanceira das operações no país que não estão sendo afetadas pela variação cambial decorre fundamentalmente do crescimento de 10,7% das Receitas de Operações de Crédito, juntamente com o aumento de 16,1% nos ganhos de tesouraria, quando comparamos os períodos.
O aumento do saldo das operações de crédito vem contribuindo positivamente para o resultado do Banco, uma vez que essas operações permitem a obtenção de spreads maiores, destacando-se as operações de crédito massifi cado. Assim, apesar da intensifi cação das incertezas, continuamos a explorar as oportunidades de negócio associadas à concessão de empréstimos e fi nanciamentos, controlando rigorosamente os riscos assumidos. Além disso, tivemos nesse período a elevação das taxas de juros praticadas nos diversos produtos de crédito, contribuindo para o crescimento das receitas.
O crescimento do Resultado de Títulos e Valores Mobiliários decorre do efeito da maior estabilidade das taxas futuras de juros sobre as posições ativas detidas pelo Itaú no mercado
Análise da Margem Não Afetada pela Variação Cambial
(*) Média aritmética entre o saldo do último dia do trimestre atual e do trimestre anterior.
(**) Contempla Avais e Fianças Honrados, Rendas a Receber de Adiantamentos Concedidos, Comissões por Coobrigações a Receber, Devedores por Compra de Valores e Bens e Títulos e Créditos a Receber.
(***) Títulos e Valores Mobiliários.
3º Trim/01 2º Trim/01MARGEM FINANCEIRA
1.382 1.248 535 461 1.917 1.710 (454) (353) 1.463 1.357 20.178 19.130 691 680 20.868 19.810 5.268 6.947 8.035 7.501 20.868 19.810 34.172 34.258 22.404 22.499 1.208 1.156 3.155 3.366 207 204 2.742 2.746 29.717 29.971 29,2% 27,7% 24,4% 21,5% 6,2% 4,8% 18,3% 16,8%
A) Receitas de Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil B) Resultado de Títulos e Valores Mobiliários + Câmbio C) Receitas da Intermediação Financeira D) Despesas da Intermediação Financeira E) Margem Financeira SALDO MÉDIO DAS OPERAÇÕES (*) Média das Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil Média de Outros Créditos (**)F) Média das Operações de Crédito Média de ( Disponibilidades + Aplicações Interf. de Liquidez + TVM*** - Captações no Mercado Aberto ) Média de Relações Interfi nanceiras e Interdependências Média das Operações de CréditoG) Média dos Ativos Remunerados Média de Depósitos Média de Recursos de Aceites e Emissão de Títulos Média de Relações Interfi nanceiras e Interdependências Média de Obrigações por Empréstimos Média de Obrigações por RepassesH) Média dos Recursos Captados
TAXAS MÉDIAS Taxa Anualizada das Receitas com Operações de Crédito = A/F Taxa Anualizada das Receitas de Intermediação Financeira = C/G Taxa Anualizada do Custo de Captação = D/H Taxa Anualizada da Margem Financeira = E/G
R$ Milhões
Resultado no País Não Afetado Pela Variação Cambial
futuro. As taxas futuras são a base de cálculo do valor de mercado das carteiras produzindo efeitos no resultado. O Itaú mantém posições atuais no mercado futuro visando reduzir o descasamento de taxas decorrentes do volume de depósitos em Caderneta de Poupança. No trimestre anterior a elevação das taxas futuras de juros provocou perdas nas posições ativas que não se repetiram neste trimestre.
Desconsiderando a contribuição dessa operação com derivativos, o Resultado de Títulos e Valores Mobiliários permaneceria em linha, conjugando dois impactos simultâneos: por um lado, verifi camos um aumento no spread global, vinculado a mudanças no mix de ativos; por outro lado, tivemos uma pequena redução no saldo de nossa carteira de títulos, com o direcionamento dos recursos para novas operações de crédito cuja contribuição para o resultado é maior.
Já as Despesas de Captações cresceram 28,6% em relação ao trimestre anterior impulsionadas principalmente pela elevação do custo de funding, o qual sofreu infl uência da evolução da conjuntura econômica vivida pelo país.
19
Análise do Resultado Consolidado
A desvalorização do Real frente ao dólar norte-americano contribuiu signifi cativamente para a elevação da margem fi nanceira das operações no país afetadas pela variação cambial. Assim, as posições mantidas pelo Banco em ativos indexados em moeda estrangeira, basicamente composta por títulos que acompanham a variação do dólar e que são emitidos pelo governo brasileiro, contribuíram de maneira expressiva para a obtenção dessa margem.
Os fortes movimentos nos mercados de moedas criaram também oportunidades de ganho com as operações de câmbio e foram bem aproveitadas pelo Banco. Dessa forma, o Resultado de Câmbio no terceiro trimestre atingiu R$ 47 milhões, enquanto no segundo trimestre tivemos um ganho de R$ 5 milhões.
As despesas de captação são basicamente vinculadas às operações de repasses (Resolução 63), Fixed Rate Notes e Commercial Papers, sendo igualmente indexadas em moeda estrangeira.
Resultado no País Afetado Pela Variação Cambial
Receita de Operações de CréditoResultado de Títulos e Valores MobiliáriosResultado de CâmbioDespesas de Captações
Margem Financeira
3º Trim/01 2º Trim/01
422 245 594 232 47 5 (871) (395) 192 88
R$ Milhões
Resultado no Exterior
Receita de Operações de CréditoResultado de Títulos e Valores MobiliáriosResultado de CâmbioDespesas de Captações
Margem Financeira
3º Trim/01 2º Trim/01
167 110 181 112 (2) 7 (212) (170) 134 59
R$ Milhões
A margem fi nanceira associada às atividades de intermediação fi nanceira no exterior cresceu 127% no terceiro trimestre de 2001, quando comparada com o trimestre anterior. Esta variação é decorrente do crescimento das carteiras de crédito e de títulos e valores mobiliários, sendo também acentuada pela desvalorização do Real no trimestre. Além disso, o aumento da carteira de Títulos e Valores Mobiliários sofreu o impacto dos recursos captados pela emissão da dívida subordinada, cujo custo está refl etido nas despesas de captação.
Variação Cambial dos Investimentos no Exterior
Receita de Operações de CréditoResultado de Títulos e Valores MobiliáriosProvisão para Oscilação nas Cotações (*)Resultado de CâmbioDespesas de Captações
Margem Financeira
3º Trim/01 2º Trim/01
R$ Milhões
915 292 1.266 250 (310) - - - (1.758) (528) 113 14
A margem fi nanceira associada à Variação Cambial dos Investimentos no Exterior foi infl uenciada pelo acréscimo na provisão adicional para fazer face aos riscos futuros decorrentes de oscilações nas cotações (Ver Nota Explicativa 4.c), num total de R$ 310 milhões, fazendo frente a uma possível valorização do Real frente ao dólar, passando de R$ 2,67 para R$ 2,50.
Abaixo demonstramos a reclassifi cação efetuada para que os recursos investidos no exterior refl etissem os seus custos de oportunidade, adotando o CDI como benchmark.
Variação Cambial sobre Investimentos no Exterior Provisão adicional (*) Efeito da Administração do Risco Cambial sobre Invest. no Exterior Resultado no ExteriorCusto do Funding (CDI) Margem Gerencial - Investimentos no Exterior
3º Trim/01 2º Trim/01
R$ Milhões
625 269 (310) (64) (82) 251 187 (199) (157) 52 30
(*) Provisão adicional para fazer face a riscos futuros decorrentes de oscilações nas cotações
20
Análise do Resultado Consolidado
Análise da Margem Afetada pela Variação Cambial
(*) Média aritmética entre o saldo do último dia do trimestre atual e do trimestre anterior. (**) Contempla Avais e Fianças Honrados, Rendas a Receber de Adiantamentos Concedidos, Comissões por Coobrigações a Receber, Devedores por Compra de Valores e Bens e Títulos e Créditos a Receber.(***) Títulos e Valores Mobiliários.
3º Trim/01 2º Trim/01MARGEM FINANCEIRA
1.504 647 1.776 606 3.281 1.253 (2.841) (1.093) 439 160 7.187 6.465 2 2 7.189 6.467 13.442 11.200 127 166 7.189 6.467 20.758 17.833 4.736 4.661 2.867 2.341 175 162 5.922 5.222 620 548 14.321 12.934 113,8% 46,4% 79,8% 31,2% 106,2% 38,3% 8,7% 3,6%
A) Receitas de Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil B) Resultado de Títulos e Valores Mobiliários + Câmbio C) Receitas da Intermediação Financeira D) Despesas da Intermediação Financeira E) Margem Financeira SALDO MÉDIO DAS OPERAÇÕES (*) Média das Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil Média de Outros Créditos (**)F) Média das Operações de Crédito Média de ( Disponibilidades + Aplicações Interf. de Liquidez + TVM*** - Captações no Mercado Aberto ) Média de Relações Interfi nanceiras e Interdependências Média das Operações de CréditoG) Média dos Ativos Remunerados Média de Depósitos Média de Recursos de Aceites e Emissão de Títulos Média de Relações Interfi nanceiras e Interdependências Média de Obrigações por Empréstimos Média de Obrigações por RepassesH) Média dos Recursos Captados
TAXAS MÉDIAS Taxa Anualizada das Receitas com Operações de Crédito = A/F Taxa Anualizada das Receitas de Intermediação Financeira = C/G Taxa Anualizada do Custo de Captação = D/H Taxa Anualizada da Margem Financeira = E/G
R$ Milhões
21
Análise do Resultado Consolidado
Resultado do Terceiro Trimestre de 2001 por Segmento
A decomposição do resultado por segmento apresenta a contribuição das diversas áreas de atuação do Conglomerado na formação do resultado do terceiro trimestre de 2001.
A eliminação das receitas e despesas resultantes de operações entre segmentos foi efetuada na corporação.
Os resultados de equivalência patrimonial das empresas não relativas ao segmento foram realocados para o segmento adequado.
Os impostos incidentes sobre o lucro foram calculados à alíquota de 34% em cada segmento enquanto que o acréscimo ou decréscimo de imposto decorrente de diferenças temporárias e demais efeitos fi scais foram alocados à corporação.
Os resultados gerenciais apurados em cada um dos segmentos diferem dos resultados contábeis apresentados em outras notas pelos efeitos acima mencionados.
Gestão de Fundos e Carteiras Administradas 6%
ResultadoExtraordinário 10%
Cartões de Crédito5%
RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRAOperações de CréditoOperações de Arrendamento MercantilResultado de Títulos e Valores MobiliáriosResultado de CâmbioResultado de Aplicações Compulsórias
DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRAOperações de Captação no MercadoOperações de Empréstimos, Cessões e RepassesOperações de Arrendamento Mercantil
MARGEM FINANCEIRA
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAISReceitas de Prestação de ServiçosTransferência para BankingResultado Parcial de Seguros, Capitalização e PrevidênciaDespesas AdministrativasDespesas TributáriasResultado de Participações em Coligadas e ControladasOutras Receitas Operacionais/Despesas Operacionais
RESULTADO OPERACIONAL
RESULTADO NÃO OPERACIONAL
RESULTADO ANTES DO IR
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
RESULTADO EXTRAORDINÁRIO
PARTICIPAÇÕES NO LUCRO
PARTICIPAÇÕES MINORITÁRIAS NAS SUBSIDIÁRIAS
LUCRO LÍQUIDO
5.811 126 109 - - 6.047 2.717 100 - - - 2.817 267 - - - - 267 2.671 26 109 - - 2.807 63 - - - - 63 94 - - - - 94 (4.091) (1) - - - (4.092) (3.097) - - - - (3.097) (797) (1) - - - (798) (197) - - - - (197) 1.720 125 109 - - 1.955 (266) (131) - - - (397) 1.454 (6) 109 - - 1.558 (833) 66 (14) 65 (8) (723) 583 279 1 220 (30) 1.053 99 - - (99) - - 19 - 91 - - 110 (1.417) (126) (103) (49) 14 (1.682) (131) (33) (13) (7) - (183) (7) - - - - (7) 22 (54) 9 - 9 (14) 621 61 95 65 (8) 834 34 - 3 - (3) 35 655 61 98 65 (10) 869 (225) (21) (33) (22) 209 (92) - - - - 69 69 (51) (3) - (4) - (59) - - - - (88) (88) 379 37 65 39 180 699
Seguros, Cap. e Previdência
Gestão de Fundos e Carteiras
Administradas
Corporação Consolidado3º Trim/01 Banking Cartões de Crédito
R$ Milhões
Corporação 16%
Banking54%
Seguros, Cap. ePrevidência9%
22
Análise do Resultado Consolidado
Banking
O aumento no resultado do segmento Banking decorre da mudança no mix de ativos, proporcionando maiores spreads, e pelo efeito da variação cambial ocorrida no período sobre as operações da instituição, parcialmente reduzida pelo acréscimo de R$ 310 milhões da provisão adicional, cobrindo amplamente o aumento das despesas de pessoal decorrente do dissídio.
Margem Financeira Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa Outras Receitas / Despesas Operacionais Resultado Não Operacional Imposto de Renda e Contribuição Social Participações no Lucro LUCRO LÍQUIDO
3º Trim/01 2º Trim/01
1.720 1.365 (266) (287) (833) (634) 34 38 (225) (160) (51) (49) 379 274
Cartões de Crédito
A queda observada no Resultado de Operações com Cartões de Crédito deve-se, basicamente, a um crescimento da provisão para crédito de liquidação duvidosa, tendo em vista a adoção de uma postura mais conservadora e também a um aumento das despesas operacionais com pessoal, marketing e processamento de cartões, ocasionado pelo aumento da base de clientes. O mercado de cartões de crédito tem crescido muito, apresentando um grande potencial de receita para o Banco Itaú, podendo ser observado pelo aumento na Receita de Prestação de Serviços com a Administração e Processamento de Cartões de Crédito.
Margem Financeira Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa Receita de Prestação de Serviços Outras Receitas / Despesas Operacionais Resultado Não Operacional Imposto de Renda e Contribuição Social Participações no LucroLUCRO LÍQUIDO
3º Trim/01 2º Trim/01
125 117 (131) (92) 279 264 (213) (183) - - (21) (36) (3) (2) 37 67
Seguros, Capitalização e Previdência
O lucro líquido do terceiro trimestre de 2001 foi superior ao trimestre anterior, principalmente pelo melhor resultado da intermediação fi nanceira, em decorrência do aumento das taxas de aplicação dos recursos, compensado em parte pelo aumento das despesas administrativas, fruto da campanha de capitalização realizada no trimestre anterior.
Margem Financeira Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa Outras Receitas / Despesas Operacionais Resultado Não Operacional Imposto de Renda e Contribuição Social Participações no Lucro LUCRO LÍQUIDO
3º Trim/01 2º Trim/01
109 88 - - (14) 5 3 3 (33) (32) - (2) 65 62
Gestão de Fundos e Carteiras Administradas O aumento observado no resultado da gestão de fundos e carteiras administradas decorre basicamente do aumento das receitas de prestação de serviços no terceiro trimestre de 2001, vinculada ao crescimento do volume dos recursos
Receitas de Prestação de Serviços Despesas Operacionais Imposto de Renda e Contribuição Social Participações no LucroLUCRO LÍQUIDO
220 203 (155) (142) (22) (21) (4) (5) 39 35
3º Trim/01 2º Trim/01
R$ Milhões
R$ Milhões
R$ Milhões
R$ Milhões
23
Análise do Resultado Consolidado
Diante do cenário macroeconômico que caracterizou o terceiro trimestre de 2001, o Banco Itaú intensifi cou os cuidados na concessão de créditos pré-aprovados às pessoas físicas, micros e pequenas empresas. Ampliou também o rigor na concessão de créditos para clientes que atuam em ramos de atividades afetados pela crise energética e com grande dependência de importações. Foram feitas, ainda, revisões da classifi cação de risco dos clientes com elevada dependência de recursos oriundos de instituições fi nanceiras, principalmente em moeda estrangeira.Em síntese, a mutação da qualidade global da carteira está associada ao contexto econômico do país.
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
A despesa com Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa somou R$ 397 milhões no terceiro trimestre, aumentando 4,9% em relação ao trimestre anterior.
Movimentação da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa por Níveis de Risco
AAABCDEFGHExcedenteTOTAL
- 1 - - (1) - (1) - - 36 21 11 - (25) (8) (22) - 36 77 48 19 - (50) (11) (42) - 83 56 10 15 - 0 (12) 2 - 69 129 (43) 22 - 56 (24) 54 - 140 79 (34) 5 - 46 (9) 43 - 88 269 (69) 20 63 65 (29) 118 - 318 161 (49) 2 1 52 (5) 49 - 161 704 114 24 3 206 (38) 195 (216) 798 680 - - - 0 - 0 - 680 2.190 - 118 66 350 (137) 397 (216) 2.372
NÍVEL DE RISCO Saldo em 30-Jun-01 Novas
EntradasComposíção de Dívida Liquidações TOTAL
Write-Off Saldo em 30-Set-01
Despesa de PDD
R$ Milhões
A elevação das despesas com Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa observada no trimestre decorre da própria mutação da carteira - em especial a verifi cada no segmento de Cartões - juntamente com o aumento no saldo patrimonial das operações de crédito.
Durante o trimestre, o Banco manteve a opção estratégica de ampliar a sua carteira de crédito por meio do direcionamento dos seus recursos para operações que permitam alcançar maiores rentabilidades, assumindo maiores riscos. Para se contrapor a essa exposição, o Itaú utiliza os seus modelos e sistemas de identifi cação e controle dos riscos assumidos. A adoção dessa estratégia tem trazido uma contribuição bastante positiva para o resultado da instituição.
Atualizações/Movimentações
Mudança Nível
de Risco
AAABCDEFGHExcedenteTOTAL
- 7 - - (7) - (7) - - 33 24 14 - (25) (10) (21) - 36 72 28 17 - (30) (10) (23) - 77 54 8 13 - (8) (9) (5) - 56 123 (49) 19 - 54 (19) 55 - 129 77 (88) 2 - 93 (6) 89 - 79 234 (53) 15 46 45 (19) 87 - 269 134 40 1 - (10) (5) (13) - 161 679 84 24 3 168 (29) 166 (224) 704 630 - - - - - 50 - 680 2.036 - 106 49 280 (107) 378 (224) 2.190
NÍVEL DE RISCO Saldo em 31-Mar-01 Novas
EntradasComposíção de Dívida Liquidações TOTAL
Write-Off Saldo em 30-Jun-01
Despesa de PDD
R$ Milhões
Atualizações/Movimentações
Mudança Nível
de Risco
24
Análise do Resultado Consolidado
Movimentação da Carteira de Crédito por Níveis de Risco
É importante ressaltar que o Itaú adota uma política de constituição de provisões para crédito de liquidação duvidosa bastante conservadora, classifi cando e criando provisões para todas as suas operações entre os diversos níveis de risco. A Resolução 2697, que dispõe sobre critérios de classifi cação de operações de crédito, estabeleceu que as instituições podem optar por classifi car as operações com clientes, cuja responsabilidade total seja inferior a R$ 50.000,00, somente em função dos atrasos. Se hoje adotássemos esse critério sobre a nossa carteira, constataríamos um excesso de provisão de R$ 153 milhões (ver nota 5e), o que evidencia a situação confortável que o Banco dispõe na gestão de risco de crédito.
Em 30 de setembro de 2001, 88,5% da carteira de crédito estava classifi cada entre os níveis de risco AA e C, e 96,1% das novas contratações ocorridas no trimestre receberam classifi cações de risco contidas nesse intervalo. Essas porcentagens muito pouco se alteraram em relação ao trimestre anterior.
O saldo da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa atingiu R$ 2.372 milhões no fi nal de setembro, aumentando 8,3% no trimestre. A variação cambial sobre as operações de crédito indexadas ou denominadas em moedas estrangeiras foi responsável por R$ 17 milhões de aumento das provisões.
Ainda no terceiro trimestre, R$ 216 milhões de créditos foram baixados (write-offs) contra a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa, diminuindo 3,6% em relação ao trimestre anterior.
A recuperação de créditos baixados contra a provisão para créditos de liquidação duvidosa somou R$ 58 milhões no terceiro trimestre, o que corresponde a uma redução de 22,5% em relação ao período anterior.
AAABCDEFGHTOTAL
7.269 (125) 2.862 - 326 (2.322) 865 - 8.009 7.143 (604) 2.260 - (150) (1.534) 577 - 7.116 7.730 84 1.854 - (267) (1.110) 477 - 8.291 1.881 257 495 - 81 (417) 159 - 2.298 1.291 103 218 - 30 (243) 5 - 1.399 262 35 17 - 7 (29) (5) - 292 537 47 40 126 (56) (59) 52 - 636 230 (4) 3 1 8 (8) 4 - 230 704 206 23 3 113 (35) 104 (216) 798 27.405 - 7.774 130 92 (5.757) 2.238 (216) 29.069
NÍVEL DE RISCO Saldo em 30-Jun-01
Novas Entradas
Composíção de Dívida
Liquidações TOTAL Write-Off Saldo em 30-Set-01
R$ Milhões
Atualizações/Movimentações
Mudança Nível
de Risco
AAABCDEFGHTOTAL
7.102 24 2.211 - (10) (2.058) 143 - 7.269 6.548 (192) 2.822 - (115) (1.920) 787 - 7.143 7.242 (156) 1.746 - (54) (1.049) 644 - 7.730 1.786 5 428 - (25) (314) 89 - 1.881 1.233 42 195 - 9 (188) 16 - 1.291 257 (56) 7 - 73 (20) 61 - 262 469 70 30 91 (85) (38) (1) - 537 191 104 2 - (61) (7) (66) - 229 679 160 21 3 92 (26) 90 (224) 704 25.507 - 7.462 94 (174) (5.620) 1.762 (224) 27.045
NÍVEL DE RISCO Saldo em 31-Mar-01
Novas Entradas
Composíção de Dívida
Liquidações TOTAL Write-Off Saldo em 30-Jun-01
R$ Milhões
Atualizações/Movimentações
Mudança Nível
de Risco
25
Análise do Resultado Consolidado
AA A B C D E F G H
Saídas p/ Outros Níveis Liquidação Total TOTAL
Movimentação da Carteira de Crédito - 3º Trimestre 2001
(0.0%) 2.862 326 - 4 43 3 0 0 0 0 - 50 3.238 (0.5%) 2.260 (150) 50 - 713 174 93 2 6 0 4 1.043 3.153 (1.0%) 1.854 (267) 103 1.064 - 464 271 5 9 1 13 1.931 3.518 (3.0%) 495 81 21 434 610 - 192 5 6 1 8 1.278 1.853 (10%) 218 30 0 136 450 360 - 13 32 2 9 1.002 1.250 (30%) 17 7 - 0 1 3 229 - 4 4 0 242 267 (50%) 166 (56) 0 8 29 15 96 170 - 9 7 333 444 (70%) 3 8 - 0 0 0 5 6 203 - 1 216 228 (100%) 26 113 - 0 1 1 13 7 25 203 - 249 388 - - (175) (1.647) (1.847) (1.020) (899) (208) (286) (220) (43) - (6.345) - - (2.322) (1.534) (1.110) (417) (243) (29) (59) (8) (35) (5.757) 7.903 92 (2.322) (1.534) (1.110) (417) (243) (29) (59) (8) (35) - 2.238
Risco Atual Novas Entradas TOTAL
Risco Anterior
R$ Milhões
Amortizações
Mudança de Nível de Risco
AA A B C D E F G H TotalEntradas
O quadro acima apresenta a movimentação da carteira de crédito ocorrida durante o terceiro trimestre de 2001.
A coluna de Novas Entradas é composta pelo saldo das novas contratações havidas no período, assim como o saldo de composição de dívidas.
A coluna Atualizações e Amortizações representa os aumentos e diminuições nos saldos devedores, associado à apropriação de juros, variação cambial e pagamento de parcelas, não incluindo as liquidações das operações.
As colunas de Movimentação entre os Riscos, juntamente
com as linhas de Risco Atual, indicam as movimentações havidas entre os diversos níveis de risco durante o período.
A linha das Saídas para Outros Níveis totaliza o saldo que estava classifi cado num determinado nível de risco e que foi transferido para outros níveis.
A linha de Liquidação Total representa o saldo das operações que foram liquidadas no período.
Do saldo de R$ 6.345 milhões de operações que sofreram movimentação na categoria de risco, 33,1% melhoraram a sua classifi cação.
AA A B C D E F G H SubTotal Liquidação Total TOTAL
Movimentação da Despesa de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
(0,0%) - - - (0) (0) (0) (0) (0) (0) 1 - 0 0 (0,5%) 11 (1) 0 - (4) (4) (9) (1) (3) (0) (4) (24) (14) (1,0%) 19 (3) 1 5 - (9) (24) (1) (4) (1) (13) (47) (31) (3,0%) 15 2 1 11 12 - (13) (1) (3) (1) (8) (2) 15 (10%) 22 3 0 13 40 25 - (3) (13) (1) (9) 53 78 (30%) 5 2 - 0 0 1 46 - (1) (2) (0) 44 52 (50%) 83 (28) 0 4 14 7 38 34 - (2) (3) 92 148 (70%) 2 6 - 0 0 0 3 3 41 - (0) 46 54 (100%) 27 115 - 0 1 1 11 5 12 61 - 90 232 184 97 2 33 64 20 52 36 28 55 (38) 253 534 - (8) (11) (12) (24) (9) (29) (5) (38) (137) (137) 184 97 2 25 53 8 28 27 (1) 50 (75) 116 397
Risco Atual Novas Entradas TOTAL
Risco Anterior
R$ Milhões
Amortizações
Mudança de Nível de Risco
AA A B C D E F G H Total
O quadro acima apresenta a movimentação da despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa e a sua estrutura é bastante semelhante à do quadro anterior. Considerando apenas as movimentações da carteira de crédito entre os diversos níveis de risco, tivemos a
reversão de R$ 136 milhões de despesas, juntamente com a constituição de R$ 390 milhões em novas provisões. O saldo de R$ 83 milhões de novas entradas no nível de risco F corresponde basicamente à composição de dívidas.
26
Análise do Resultado Consolidado
Índices de Risco da Carteira de Crédito
Publicamos abaixo um conjunto de informações relativas à qualidade da carteira de crédito onde fi ca evidente a situação confortável do Banco na gestão do risco de crédito.
AAABCTotal AA - CDEFGHTotal D - HTotal das Operações de CréditoProvisão MínimaProvisão ExistenteProv. Existente / Prov. MínimaProv. Mínima / Op. de Crédito
D - H / Op. CréditoE - H / Op. CréditoD - G / Op. CréditoE - G / Op. Crédito
Vencidos D - H / Op. CréditoVencidos E - H / Op. CréditoVencidos D - G / Op. CréditoVencidos E - G / Op. Crédito
Prov. Existente / D - HProv. Existente / E - HProv. Existente / D - GProv. Existente / E - G
Op. Crédito ( D - G )Provisão ( D - G )Provisão / Op. Crédito
Op. Crédito ( E - G )Provisão ( E - G )Provisão / Op. Crédito
Op. Crédito ( D - H )Provisão ( D - H )Provisão / Op. Crédito
Op. Crédito ( E - H )Provisão ( E - H )Provisão / Op. Crédito
Risco 30-Set-01 30-Jun-01 30-Set-00
8.009 7.269 5.483 7.116 7.143 7.100 8.291 7.730 3.307 2.298 1.881 1.598 25.714 24.023 17.488 1.399 1.291 547 292 262 284 636 537 327 230 230 85 798 704 420 3.355 3.024 1.663 29.069 27.046 19.151 1.692 1.510 899 2.372 2.190 1.516 140,2% 145,0% 168,6% 5,8% 5,6% 4,7% 11,5% 11,2% 8,7% 6,7% 6,4% 5,8% 8,8% 8,6% 6,5% 4,0% 3,8% 3,6% 3,3% 3,2% 2,7% 2,8% 2,5% 2,3% 1,6% 1,7% 1,4% 1,1% 1,0% 0,9% 70,7% 72,4% 91,2% 121,3% 126,4% 135,8% 92,8% 94,4% 122,0% 204,8% 212,9% 217,8% 2.557 2.320 1.243 707 637 363 27,6% 27,5% 29,2% 1.158 1.029 696 567 508 308 48,9% 49,4% 44,3% 3.355 3.024 1.663 1.505 1.341 783 44,8% 44,4% 47,1% 1.956 1.733 1.116 1.365 1.212 728 69,8% 69,9% 65,3%
R$ Milhões
27
Análise do Resultado Consolidado
Índice de Non Accrual de Operações de Crédito - Conglomerado
O índice obtido a partir das operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, e que deixam de gerar receitas no regime de competência, sobre o total da carteira ( Índice de Non Accrual Loans) apresentou uma ligeira elevação nesse trimestre, em função da estratégia adotada pelo Banco de direcionar os seus recursos para operações de crédito massifi cadas, cuja margem de contribuição é maior, mas implica em maiores riscos.
Non Accrual
Índice de Non Accrual Loans (1)( % )
(1) Operações de crédito vencidas há mais de 60 dias e que não geram receitas no regime de competência / total de operações de crédito do conglomerado.
Jun/00 Set/00 Dez/00 Mar/01 Jun/01 Set/01
4,45%
3,74%
4,25%4,21%
Com BanestadoSem Banestado
3,77% 3,66% 3,55% 3,72%
Total Non Accrual (a)PDD Carteira de Crédito (b)
Jun/00 Set/00 Dez/00 Mar/01 Jun/01 Set/01
682 722 1.054 1.074 1.161 1.277 (1.443) (1.516) (2.033) (2.036) (2.190) (2.372) 18.233 19.151 23.674 25.507 27.046 29.069
(a) Operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, e que não geram apropriação de receitas no regime de competência.
(b) Não Inclui Avais e Fianças.
R$ Milhões
4,8
3,6
2,4
1,2
0,0
4,39%
3,80%
30-Jun-00 30-Set-00 31-Dez-00 31-Mar-01 30-Jun-01 30-Set-01
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa / Non Accrual ( % )
212% 210%193% 190% 189% 186%
Em 30 de setembro, a provisão para créditos de liquidação duvidosa cobria 186% dos créditos vencidos há mais de 60 dias. A queda observada a partir de março de 2000 pode ser explicada pela implantação da resolução 2682, que alterou a política de write-off, adiando as baixas e reduzindo o grau de cobertura desse índice.
28
Análise do Resultado Consolidado
Receitas de Prestação de Serviços
As Receitas de Prestação de Serviços totalizaram, no terceiro trimestre de 2001, R$ 1.053 milhões, representando um acréscimo de R$ 46 milhões, sobre os R$ 1.007 milhões do segundo trimestre e de R$ 218 milhões se compararmos ao mesmo período do ano 2000.
O índice de cobertura, resultado da divisão das Receitas de Prestação de Serviços pelas Despesas Administrativas Totais (Pessoal + Outras), atingiu 64% no terceiro trimestre de 2001, conforme demonstra o gráfi co a seguir. Considerando-se somente as Despesas de Pessoal, este índice representa 135%.
Receita de Administração de Fundos Rendas de Cobrança Serviços de Conta Corrente Serviços de Arrecadações Tarifa Interbancária (Títulos, Cheques e Doc) Operações de Crédito Cartões de Crédito Outros Serviços Total
R$ Milhões
22057
178464582
279146
1.053
20356
180484384
264128
1.007
21254
1404
4050
217118835
17 1
(2) (2)
2 (2) 15 1846
Índice de Cobertura das Receitas de Prestação de Serviços sobre as Despesas Administrativas
Produtos e Serviços
Quantidade de Produtos por Tipo de Cliente Ativo(*)
É importante destacar algumas das principais ações praticadas pelo Itaú objetivando tanto a alavancagem de suas receitas quanto o atendimento das necessidades de seus clientes. São exemplos a boa performance das campanhas de produtos e serviços, dentre as quais aquelas relacionadas aos cartões Itaucard, Seguros, à expansão da base de clientes e aos empréstimos em conta corrente.
Além disto, destaca-se o lançamento de novos serviços como o débito automático para contribuintes individuais da Previdência Social e o pagamento para a Telefonica
As Rendas de Administração de Fundos de Investimentos totalizaram R$ 220 milhões no terceiro trimestre de 2001, apresentando um aumento de 8,4% quando comparadas aos R$ 203 milhões do trimestre anterior. Esta variação deve-se principalmente ao incremento de 12,6% no volume dos recursos administrados que, no terceiro trimestre, atingiu R$ 53,5 bilhões.
(*) Conceitualmente, um cliente (representado por um CPF/CNPJ) é considerado como ativo quando realiza um ou mais lançamentos em conta corrente no mês ou possua saldo médio trimestral de depósitos à vista não nulo.
Administração de Fundos de Investimento
1ºTrim/00
4,7 4,85,0 5,0 5,1
3,6
4,2 4,34,6 4,7
2ºTrim/00 3ºTrim/00 4ºTrim/00 1ºTrim/01
4,84,4
70%
2ºTrim/01
1ºTrim/00 2ºTrim/00 3ºTrim/00 4ºTrim/00 1ºTrim/01 2ºTrim/01
70% 67% 62%70% 67%
155%165%
154%
132%
160% 157%
100%
Total dasReceitas dePrestação
de Serviços
Despesas Administrativas Totais Despesas de Pessoal
Pessoas Físicas Pessoas Jurídicas
3º Trim/01 2º Trim/01 3º Trim/00Variação
3ºt.01/ 2ºt.01
dispensando que o cliente tenha a conta em mãos, ambos implementados neste trimestre.
A posição consolidada de clientes ativos em setembro de 2001 corresponde a 7,9 milhões, com uma proporção de 5,1 produtos por cliente Pessoa Física e 4,8, por cliente Pessoa Jurídica, o que corresponde a uma média de 5,1 produtos por cliente ativo.
8 3
38 42 5
32 62 28
218
Variação 3ºt.01/ 3ºt.00
64%
135%
3ºTrim/01
3ºTrim/01
5,14,8
29
O market share de 12,9% na administração de recursos, obtido pelo Itaú em setembro resulta da posição assumida pelo Banco como um dos maiores gestores de fundos de investimento do mercado, com posições expressivas em todos os segmentos de atuação.
O Banco Itaú assume as atividades de Asset Management e de Private Bank do Lloyds TSB Asset Management (LAM) no Brasil. A LAM é especializada na administração personalizada de portfólios e em uma ampla linha de fundos mútuos de investimento em renda fi xa, derivativos e ações. A carteira da LAM que o Banco Itaú passa a administrar soma mais de R$ 4,6 bilhões em setembro de 2001. Quanto aos clientes Pessoas Físicas, seu atendimento passa a ser realizado pelo Itaú Private Bank.
O Itaú venceu a concorrência promovida pelo fundo de pensão da Companhia Siderúrgica Nacional, a Caixa Benefi cente dos Empregados da CSN-CBN, tendo sido contratado para ser o responsável pela custódia, consolidação das informações e gestão fi nanceira dos recursos da entidade cujo montante chega a R$ 650 milhões.
Contas Correntes / Poupança
As Receitas com Contas Correntes totalizaram R$ 178 milhões no terceiro trimestre de 2001, representando uma discreta redução de 1,1% no comparativo com os R$ 180 milhões auferidos durante o trimestre anterior.
O principal motivo da referida redução foi a queda das receitas auferidas com a devolução de cheques.
Arrecadações
As Receitas de Serviços de Arrecadações apresentaram redução de R$ 2 milhões se comparados o terceiro e o segundo trimestres de 2001.
Esta variação deve-se à queda de 5,1% na quantidade de documentos arrecadados no terceiro trimestre de 2001, 56 milhões, em função da sazonalidade da arrecadação de Tributos Estaduais especialmente na praça do Rio de Janeiro.
Fundos de Investimento Segmentação de Clientes
Personnalité6%
Varejo39%
Outros11%
Private10%
Corporate/Empresas14%
Institucionais20%
Análise do Resultado Consolidado
Recursos Administrados(*)
Dez/98
21,1
Carteiras Administradas Fundos de Investimento
25,828,7
30,934,0
36,6 38,842,3
47,544,0
41,7
17,0
32,034,0
37,339,9
6,25,3
6,45,9
5,15,2
5,2
4,1
Dez/99 Mar/00 Jun/00 Set/00 Dez/00 Mar/01 Jun/01
R$ Bilhões
Operações de Crédito
No terceiro trimestre de 2001, as Receitas de Prestação de Serviços com Operações de Crédito totalizaram R$82 milhões, representando um decréscimo de R$ 2 milhões quando comparadas aos R$ 84 milhões auferidos no trimestre anterior. Este efeito resulta da intensifi cação da comercialização dos produtos relacionados ao crédito pessoal, especialmente destinados a clientes com créditos pré-aprovados, no trimestre anterior.
Leasing4% Crédito Pessoal
22%Capital de Giro8%
Empréstimos em Conta Corrente66%
Receitas de Prestação de Serviços em Operações de Crédito - 30.09.2001
47,8
53,5
5,7
Set/01
Rendas de Cobrança
As Rendas de Cobrança, no período analisado, permaneceram praticamente estáveis, passando de R$ 56 milhões para R$ 57 milhões. O volume de liquidações de títulos no terceiro trimestre de 2001 totalizou R$ 29,1 milhões, apresentando um acréscimo de 2,8% quando comparado ao volume do trimestre anterior. A quantidade de títulos processados também apresentou um aumento de 1,4% no período em análise.
Set/01
(*) Inclui a LAM
30
Cartões de Crédito
A Itaucard atingiu, em setembro, uma participação de mercado em relação ao número de cartões de 13,2%. O volume de transações também apresentou crescimento chegando a R$ 1,8 bilhões no terceiro trimestre, o que representa um aumento de 6,0% em relação ao segundo trimestre e um market share de 11,3%.A Itaucard contava em setembro de 2001 com um índice de contas ativas (contas que receberam fatura) de 81%, sendo que 70,5% destas contas efetuaram transações no último mês, movimentando, em média, no trimestre R$ 886,8 por conta.O Itaú detém uma participação de 33,3% da Credicard, empresa líder no setor de administração de cartões de crédito, com uma base de 7,8 milhões de cartões e market share de 24,5%. Do total das Receitas de Serviços de Cartões de Crédito auferidas pelo Itaú, no terceiro trimestre, 29,1% referem-se à empresa Credicard.Considerando sua participação acionária e os dividendos especiais pagos – parcela do lucro que é distribuída em função da performance da base de cartões dos sócios – o Itaú deteve, no terceiro trimestre, 36% do lucro da Credicard.
Número de Cartões (milhares) Participação de Mercado (%)
10,0%9,1%
9,7%10,3%
10,7%11,9%
11,6%12,5%
13,2%
Dez/99 Mar/00 Jun/00 Set/00 Dez/00 Mar/01 Jun/01
2.407
2.0392.279
2.5562.811
3.321
3.521
3.8694.248
Set/99
Quantidade de Cartões de Crédito eParticipação de Mercado
Dados de Mercado - fonte: www.abecs.com.br
Internet
O número de clientes cadastrados no Home & Office Banking evoluiu de 1,58 milhão no segundo trimestre de 2001 para 1,79 milhão no terceiro trimestre, representando um aumento de 13,3%. Se compararmos com o terceiro trimestre de 2000, o número de clientes cadastrados demonstra um acréscimo de 31,6%.
Tal aumento na base de clientes cadastrados reflete-se, também, no volume de transações que, no terceiro trimestre de 2001, totalizou 43 milhões, 26,5% superior ao registrado no trimestre anterior, e, 138,9% maior em relação ao mesmo período do ano 2000.
Análise do Resultado Consolidado
ItaucardBanerjBemgePersonnalitéBanestadoTotal
Milhares
2.527 282 15
- 39
2.863
1.032 85 1
44 120
1.282
Mastercard Visa
103 - - - -
103
3.662 367 16 44
159 4.248
Diners Total
11
Conexão Direta Internet Banking
22 22 21 19 17
34
22
1518
23281,2
1,6
1,31,4 1,4
1,6
1ºTrim/00 2ºTrim/00 3ºTrim/00 4ºTrim/00 1ºTrim/01 2ºTrim/01
Clientes Cadastrados no Home & Offi ce Banking
(em milhões)
Transações em Home & Offi ce Banking por tipo de cliente (Em milhões)
Volume de Transações Home & Offi ce Banking
No terceiro trimestre de 2001, as Receitas de Prestação de Serviços com Administração e Processamento de Cartões de Crédito totalizaram R$ 279 milhões, gerando um aumento de R$ 15 milhões em relação ao segundo trimestre, sendo R$ 7 milhões em Remuneração de Garantia e Administração Financeira e R$ 4 milhões em Receitas com Anuidades.
Este acréscimo na receita deveu-se basicamente ao incremento de 379 mil cartões em relação ao trimestre anterior.
Remuneração de Garantia e Administração Financeira Anuidades OutrasTotal
R$ Milhões
10667
106279
9963
102264
3º Trim/01 2º Trim/01 Var. Nominal
744
15
Set/01
3ºTrim/01
16
43
1,8
1ºTrim/00 2ºTrim/00 3ºTrim/00 4ºTrim/00 1ºTrim/01 2ºTrim/01 3ºTrim/01
15
2116 17
19 19
18
30
2123
2528
24
35
Pessoa Física
Pessoa Jurídica
31
Análise do Resultado Consolidado
Operações de Seguros, Capitalização e PrevidênciaR$ Milhões
Receitas de Prêmios de Seguros, Cap. e Previdência Receitas de Seguros Receitas de Capitalização Receitas de Previdência Despesas com Variações de Provisões Técnicas Despesas com Sinistros Despesas de Comercialização Despesas com Resgates e Benefícios de Previdência Resultado Parcial de Seguros, Cap. e Previdência
3º Trim/01
605 643 547 (38) 58 355 337 305 18 50 128 184 127 (56) 2 121 121 115 0 6 (183) (217) (200) 34 17 (201) (201) (169) 0 (32) (55) (52) (53) (3) (3) (62) (61) (43) (1) (20) 103 111 82 (8) 21
O quadro acima mostra os Resultados Parciais de Seguros, Capitalização e Previdência Privada, passando de R$ 111 milhões no segundo trimestre de 2001 para R$ 103 milhões no terceiro trimestre de 2001, com uma redução de R$ 8 milhões. Essa redução deve-se sobretudo à queda do Resultado Parcial de Capitalização de R$ 4 milhões e à queda do Resultado Parcial de Previdência de R$ 4 milhões.
Convém ressaltar que estes montantes não refl etem os lucros líquidos das empresas, pois os resultados
fi nanceiros decorrentes das aplicações das reservas estão alocados na margem fi nanceira, assim como suas despesas administrativas estão consolidadas com as demais empresas do conglomerado.
A seguir apresentamos a evolução das provisões técnicas de seguros, capitalização e previdência, com um crescimento de 5,0% no terceiro trimestre de 2001 e onde destacamos o aumento de 9,2% das provisões técnicas não comprometidas de previdência no mesmo período.
Provisões Técnicas não Comprometidas de Seguros, Capitalização e Previdência
R$ Milhões
Seguros Capitalização Previdência Total
30-set-01 30-jun-01 30-set-00
529 514 573 931 916 858 1.073 982 711 2.532 2.412 2.142
Provisões Técnicas Comprometidas de Seguros, Capitalização e Previdência
R$ Milhões
Seguros Capitalização Previdência Total
30-set-01 30-jun-01 30-set-00
382 369 288 7 5 2 85 79 64 474 453 354
2º Trim/01 3º Trim/00Variação
3º t.01/2º t.01Variação
3º t.01/3º t.00
Prov. Técnicas Não Comprometidas Prov. Técnicas Comprometidas
Evolução das Provisões Técnicas de Seguros, Capitalização e Previdência
354425 445 453
474
2.142 2.337 2.344 2.412 2.532
Set/00 Dez/00 Mar/01 Jun/01 Set/01
R$ Milhões
32
Análise do Resultado Consolidado
Operações de SegurosR$ Milhões
Receitas de Seguros Despesas com Variações de Provisões Técnicas Prêmios Ganhos Despesas com Sinistros Despesas de Comercialização Resultado Parcial de Seguros
355 337 305 18 50 (28) (12) (32) (16) 4 327 326 273 2 54 (201) (201) (169) 0 (32) (52) (50) (50) (2) (3) 74 74 55 (0) 19
As operações de seguros atingiram um resultado de R$ 74 milhões no terceiro trimestre de 2001, não apresentando variação em relação ao segundo trimestre de 2001.
As Receitas de Seguros apresentaram um crescimento de 5,4% no terceiro trimestre de 2001, passando de R$ 337 milhões no segundo trimestre de 2001 para R$ 355 milhões no terceiro trimestre de 2001, com destaque para o ramo vida.
No terceiro trimestre, os Prêmios Ganhos apresentaram um crescimento de 0,6% em relação ao segundo trimestre de 2001.
As Despesas com Sinistros do terceiro trimestre de 2001 mantiveram-se no mesmo patamar das despesas do segundo trimestre de 2001, mesmo com o crescimento da produção. Esse efeito pode ser explicado pela queda da sinistralidade do ramo Vida e Acidentes Pessoais que foi de 43,3% no segundo trimestre de 2001 para 35,0% no terceiro trimestre de 2001.
As Despesas de Comercialização tiveram um aumento deR$ 2 milhões em função do aumento da produção do trimestre.
Composição do Prêmio Ganho - Grupo Itaú
A carteira de automóvel passou de 42% no segundo trimestre de 2001 para 40% no terceiro trimestre de 2001 do total de prêmios ganhos das seguradoras do Grupo Itaú. Essa queda da participação do Automóvel no mix de produtos é refl exo do processo de saneamento da carteira de automóvel das seguradoras Gralha Azul e Paraná Seguros, além do crescimento das carteiras de Vida Individual comercializadas através das agências do banco.
15%
3º Trimestre/2001 2º Trimestre/2001
40%
6%
31%
8%
15%
42%
5%
30%
8%
Auto Risco PatrimonialVida Transporte Demais
3º Trim./01 2º Trim./01 3º Trim./00Variação
3º t.01/2º t.01Variação
3º t.01/3º t.00
Quantidade de Apólices - Produtos Massifi cados
Em Milhares
Auto Vida e Acidentes Pessoais Residencial Total
Ramos 30-set-01 30-jun-01 30-set-00
639 630 531 613 549 544 265 266 293 1.516 1.445 1.369
33
30-Set-01 30-Jun-01 30-Set-00Variação
Set 01/Jun 01Variação
Set 01/Set 00
Consolidado de Seguradoras(*)
Análise do Resultado Consolidado
R$ Milhões
Prêmios Retidos Variação das Provisões Técnicas Prêmios Ganhos Sinistros Retidos Despesas de Comercialização Despesas Administrativas Outras Receitas / (Despesas) Operacionais Resultado das Operações de Seguros Resultado Financeiro, Patrimonial e Tributos Resultado Operacional Resultado Não Operacional Imposto de Renda e Contribuição Social Participação dos Administradores e Empregados Lucro LíquidoROE (Anualizado) - Calculado c/ Res. Acumulado Sinistros Retidos/Prêmios Ganhos Despesas de Comercialização/Prêmios Ganhos Desp. Admin. e Outras Operacionais/Prêmios Ganhos Combined Ratio (**)
354 336 304 18 50 (28) (12) (31) (16) 3 326 324 273 2 53 (200) (200) (168) 0 (32) (61) (59) (55) (2) (6) (57) (67) (53) 10 (4) (1) 3 0 (4) (2) 6 1 (3) 6 9 52 40 54 12 (3) 58 41 51 17 7 (0) 2 (5) (2) 5 (19) (12) (15) (7) (4) (0) (3) (2) 3 2 38 28 29 11 9 18,3% 18,6% 20,0% -0,3% -1,7% 61,3% 61,7% 61,5% -0,4% -0,2% 18,8% 18,3% 20,2% 0,5% -1,4% 17,9% 19,7% 19,4% -1,8% -1,5% 98,0% 99,7% 101,1% -1,7% -3,1%
Demonstração do Resultado
(*) O Consolidado de Seguradoras considera as empresas: Itaú Seguros, Banerj Seguros, Bemge Seguradora, Gralha Azul, Paraná Seguros, Itauseg Saúde e Gralha Saúde. As operações de seguros da Itaú Previdência e Seguros S.A. não estão contempladas na Demonstração de Resultados acima.
Neste Consolidado, a Gralha Azul e a Paraná Seguros estão sendo consideradas a partir de fevereiro de 2001. Na operação de seguros do Conglomerado Itaú, essas empresas já estavam consolidadas desde outubro de 2000.
(Sinistros Retidos + Despesas de Comercialização + Despesas Administrativas + Outras Rec. /Desp. Operacionais)
(Prêmios Ganhos)(**)Combined Ratio =
Os valores de Prêmios Ganhos, Sinistros Retidos e Despesas de Comercialização mantiveram-se no mesmo patamar do trimestre anterior, com pequenas oscilações dos índices de sinistralidade e comercialização.
Houve redução de Despesas Administrativas, principalmente em função da concentração de despesas no segundo trimestre de 2001, entre as principais:
- Projeto Viw (pontos Internet para canal Agentes);
- Campanha Itauvida; e
- Processo Convênio DPVAT - Estado de MG.
3º Trim/01 2º Trim/01 3º Trim/00Variação
3º t.01/2º t.01Variação
3º t.01/3º t.00
R$ Milhões
Circulante e Realizável a Longo Prazo Disponível e Aplicações Crédito de Operações com Seguros Outros Créditos Permanente Total do Ativo
Provisões Técnicas Circulante e Exigível a Longo Prazo Débitos de Operações de Seguros Outras Obrigações Patrimônio Líquido Total do Passivo
1.886 1.816 1.652 71 234 1.194 1.124 983 70 211 468 465 403 3 65 225 227 266 (2) (41) 184 196 193 (12) (9) 2.070 2.012 1.845 58 225
911 883 858 28 53 388 396 297 (8) 91 103 122 81 (19) 22 285 274 216 11 69 771 733 690 38 81 2.070 2.012 1.845 58 225
Ativo 30-Set-01 30-Jun-01 30-Set-00Variação
Set 01/Jun 01Variação
Set 01/Set 00
Passivo
34
Análise do Resultado Consolidado
Combined Ratio
O combined ratio apresentou melhora, variando de 99,7% no segundo trimestre de 2001 para 98,0% no terceiro trimestre de 2001, em virtude da redução das Despesas Administrativas e do crescimento dos Prêmios Ganhos.
Nos últimos anos, a sinistralidade tem melhorado em decorrência da revisão e contínuoaperfeiçoamento das políticas de aceitação de riscos e liquidação de sinistros.
A comercialização de seguros através das agências do Banco Itaú tem aumentado em relação aos demais canais, atingindo 38% dos Prêmios Auferidos durante o período de janeiro a setembro de 2001.
A comercialização de produtos de seguros nas agências do Banco Itaú tem se concentrado nos produtos Vida e Acidentes Pessoais que, por sua vez, têm apresentado menores índices de sinistralidade em relação aos demais produtos.
Sinistros Retidos / Prêmios Ganhos
62,4%
Jan a Set/00 Jan a Set/01 3º Trim/00 2º Trim/01 3º Trim/01
Desp. Administrativas / Prêmios GanhosDesp. Comercialização / Prêmios Ganhos
18,0%
100,0% 97,0% 101,1% 99,7% 98,0%
19,6%
60,9%
18,3%
17,8%
61,5%
19,4%
20,2%
61,7%
19,7%
18,3%
61,3%
17,9%
18,8%
Índice de Sinistralidade
Canais de Comercialização - Prêmios Auferidos
Mix de Produtos - Canal Banco - Prêmios Auferidos
1999 Jan. a Set./20012000
Automóvel
72% 71% 69%
50%43%
39%
62%
47%52% 53%
59%64% 65%
61% 61%
Vida e AcidentesPessoais
Patrimonial Outros Total
Agentes
33%36%
30%
20%
31%
38%
19%
10% 9%
28%
23% 23%
Itaubanco Corretoras Outros
31%
Vida e AcidentesPessoais
Automóvel Patrimonial Outros
19%
13%
49%
43% 44%
20% 22%
29%
16%14%
0%
1999 Jan. a Set./20012000
1999 Jan. a Set./20012000
35
Análise do Resultado Consolidado
Operações de CapitalizaçãoR$ Milhões
Receitas de CapitalizaçãoDespesas com Variações de Provisões TécnicasDespesas de ComercializaçãoResultado Parcial de Capitalização
O Resultado Parcial de Capitalização no terceiro trimestre de 2001 foi de R$ 29 milhões, com uma receita de R$ 128 milhões.
A queda das Receitas de Capitalização no terceiro trimestre de 2001 pode ser explicada pela campanha de Super PIC no segundo trimestre de 2001, que sensibilizou em R$ 56 milhões a receita do segundo trimestre de 2001.
O volume de resgates no terceiro trimestre de 2001 reduziu-se em relação ao segundo, passando de 156 mil títulos para 127 mil no terceiro trimestre.
Em agosto de 2001, foi inicializada a comercialização do PIC nos canais Telemarketing e Bankfone, tendo sido vendidos mais de 3 mil títulos até o fi nal de setembro de 2001.
A Itaú Capitalização distribuiu nos últimos 12 meses R$ 17,8 milhões de prêmios em dinheiro para 542 clientes sorteados.
Provisões Técnicas - Itaucap(*)
Quantidade de Planos - Itaucap(*)
1.000900800700600500400300200100
-
Dez/
97
Jun/
01
Mar/01
Dez/
00
Set/0
0
Jun/
00
Mar/00
Dez/
99
Set/9
9
Jun/
99
Mar/99
Dez/
98
Set/9
8
Jun/
98
Mar/98
R$ Milhões
(*) Os gráficos acima consideram somente provisões técnicas e planos de capitalização da Itaú Capitalização.
683
836 816 841 857 880
1.800
1.600
1.400
1.200
1.000
800
600
400
200
0
Dez/
97
Jun/
01
Mar/01
Dez/
00
Set/0
0
Jun/
00
Mar/00
Dez/
99
Set/9
9
Jun/
99
Mar/99
Dez/
98
Set/9
8
Jun/
98
Mar/98
1.347
1.562 1.603
1.594
1.5751.640
128 184 127 (56) 2 (97) (150) (99) 53 2 (3) (1) (3) (1) (0) 29 33 25 (4) 4
3º Trim./01 2ºTrim./01 3ºTrim./00Variação
3ºt.01/2ºt.01Variação
3ºt.01/2ºt.01
Set/0
1
Set/0
1
Em mil unidades
36
30-Jun-01 30-Set-00Variação
Set 01/Jun 01Variação
Set 01/Set 00
Passivo
Análise do Resultado Consolidado
Consolidado de Empresas de Capitalização(*)
R$ Milhões
Receitas com Títulos de CapitalizaçãoVariação das Provisões TécnicasTítulos Resgatados / SorteadosDespesa de Comercialização Resultado das Operações de CapitalizaçãoResultado Financeiro, Patrimonial e TributosDespesas Administrativas e Outras Rec./Desp. Operacionais Resultado OperacionalResultado Não Operacional Resultado antes de IR/CSImposto de Renda e Contribuição SocialLucro LíquidoROE (Anualizado) - Calculado c/ Res. Acumulado
128 184 127 (57) 1 (7) (31) (8) 24 1 (91) (118) (91) 28 0 (5) (6) (8) 1 3 25 29 19 (5) 5 123 132 64 (9) 59 (34) (16) (33) (18) (1) 113 145 51 (32) 63 2 2 1 (0) 1 115 147 52 (32) 63 (10) (15) (3) 5 (7) 105 132 49 (27) 56 26,5% 28,7% 11,2% -2,1% 15,3%
Demonstração do Resultado 3º Trim/01 2º Trim/01 3º Trim/00Variação
3º t.01/2º t.01Variação
3º t.01/3º t.00
R$ Milhões
Circulante e Realizável a Longo Prazo Disponível e Aplicações Outros Créditos Permanente Participações Acionárias Outros Total do Ativo Provisões Técnicas Circulante e Exigível a Longo Prazo Patrimônio Líquido Total do Passivo
1.146 1.102 952 44 195 1.129 1.083 914 47 215 17 20 37 (3) (20) 1.394 1.309 1.977 85 (583) 1.324 1.239 1.908 85 (584) 69 70 69 (0) 0 2.540 2.411 2.928 129 (388)
938 922 860 16 78 52 45 47 8 5 1.549 1.444 2.021 105 (472) 2.540 2.411 2.928 129 (388)
Ativo 30-Set-01 30-Jun-01 30-Set-00Variação
Set 01/Jun 01Variação
Set 01/Set 00
(*) O Consolidado de Capitalização considera as empresas: Itaú Capitalização e Capitaliza.
As Provisões Técnicas das Empresas de Capitalização apresentaram um crescimento de 1,7% no terceiro trimestre de 2001, em relação ao segundo trimestre de 2001.
O Lucro Líquido apresentou queda no terceiro trimestre de 2001, principalmente pelo aumento das despesas administrativas decorrentes da campanha realizada em junho de 2001, cujos custos são repassados no mês seguinte.
Passivo 30-Set-01
37
Operações de Previdência PrivadaR$ Milhões
O Resultado Parcial de Previdência no terceiro trimestre de 2001 foi de R$ 1 milhão. As Receitas de Previdência no terceiro trimestre de 2001 mantiveram-se no mesmo nível do trimestre anterior.
A Itauprev, acompanhando a tendência de mercado, de comercialização de produtos PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), oferece a família de produtos Flexprev PGBL, que apresentou um crescimento de 259% nos últimos doze meses com patrimônio do fundo atingindo R$ 344 milhões, ampliando assim a vantagem sobre o terceiro colocado no mercado de produtos PGBL.
Análise do Resultado Consolidado
O Resultado Parcial de Previdência considera o efeito de comercialização de produtos PGBL, que vêm aumentando sua participação na carteira de previdência e que, por possuir taxas de carregamento inferiores às dos produtos antes comercializados, apresentou pequena redução.
Abaixo, podemos verifi car o crescimento da participação dos produtos PGBL nas Receitas de Previdência da Itaú Previdência no terceiro trimestre de 2001, tanto no segmento Pessoa Física, quanto no segmento Pessoa Jurídica.
Composição das Receitas de Previdência Privada - Itauprev
3º Trimestre/2001 2º Trimestre/2001
Flexprev Itaú PGBL PF OutrosItauprev InvestPGBL PJ
4,0%
39,1%3,8%
48,6%
4,5%
6,8%
39,3%4,3%
46,2%
3,6%
Receitas de Previdência Despesas com Variações de Provisões Técnicas Despesas de Comercialização Despesas com Resgates e Benefícios de PrevidênciaResultado Parcial de Previdência
121 121 115 0 6 (58) (55) (69) (3) 11 (1) (1) (1) 0 0 (62) (61) (43) (1) (20) 1 4 3 (4) (2)
3º Trim./01 2º Trim./01 3º Trim./00Variação
3º t.01/2º t.01Variação
3º t.01/3º t.00
38
30-Set-01 30-Jun-01 30-Set-00Variação
Set 01/Jun 01Variação
Set 01/Set 00
Análise do Resultado Consolidado
Itaú Previdência
A Itaú Previdência apresentou um crescimento de 9,1% das Provisões Técnicas no terceiro trimestre de 2001 e de 49,0% nos últimos doze meses.
No terceiro trimestre de 2001, a principal variação no resultado da Itaú Previdência foi decorrente do aumento no Resultado Financeiro, Patrimonial e com Tributos. O
Resultado Financeiro foi de R$ 23 milhões no terceiro trimestre de 2001, contra R$ 15 milhões do segundo trimestre de 2001; enquanto o Resultado de Equivalência Patrimonial foi de R$ 33 milhões no terceiro trimestre de 2001, contra R$ 29 milhões do trimestre anterior.
R$ Milhões
Receitas de Planos Previdenciários Variação das Provisões Técnicas Despesas com Benefícios e Resgates Despesa de Comercialização - Previdência Resultado das Operações de Previdência Prêmios Ganhos Sinistros Retidos Despesas de Comercialização - Seguros Outras Receitas / (Despesas) Operacionais Resultado das Operações de Seguros Resultado Financeiro, Patrimonial e Tributos Despesas Administrativas Resultado Operacional Resultado Não Operacional Resultado antes de IR/CS Imposto de Renda e Contribuição Social Lucro Líquido ROE (Anualizado) - Calculado c/ Res. Acumulado
121 121 115 0 6 (59) (56) (69) (2) 10 (62) (60) (42) (2) (19) (1) (1) (1) (0) 1 (0) 4 2 (4) (2) 2 1 1 0 0 (1) (1) (1) (0) (0) (0) (0) (0) 0 0 (0) (0) (0) 0 0 0 0 0 (0) (0) 56 43 7 13 48 (12) (8) (7) (4) (5) 44 39 3 5 41 0 0 0 0 0 44 39 3 5 41 (4) (3) (1) (0) (2) 41 36 2 5 39 19,5% 16,1% 27,9% 3,4% -8,4%
Demonstração do Resultado 3º Trim/01 2º Trim/01 3º Trim/00Variação
3º t.01/2º t.01Variação
3º t.01/3º t.00
R$ Milhões
Circulante e Realizável a Longo Prazo Disponível e Aplicações Crédito de Operações com Seguros e Outros Créditos Permanente Total do Ativo Provisões Técnicas Circulante e Exigível a Longo Prazo Patrimônio Líquido Total do Passivo
1.239 1.130 821 109 417 1.230 1.123 813 107 417 8 7 8 2 0 508 475 24 33 485 1.747 1.605 845 142 902
1.158 1.061 778 97 379 17 13 14 5 3 572 531 53 41 519 1.747 1.605 845 142 902
Ativo 30-Set-01 30-Jun-01 30-Set-00Variação
Set 01/Jun 01Variação
Set 01/Set 00
Passivo
39
350
300
250
200
150
100
50
-
Em mil unidades
Quantidade de Planos - Itauprev (*)
Provisões Técnicas - Itauprev (*)
1.200
1.000
800
600
400
200
0
Dez/
97
Jun/
01
Mar/01
Dez/
00
Set/0
0
Jun/
00
Mar/00
Dez/
99
Set/9
9
Jun/
99
Mar/99
Dez/
98
Set/9
8
Jun/
98
Mar/98
R$ Milhões
318
569
774896
1.154
1.057
240259 271 281 281288
Análise do Resultado Consolidado
Em setembro de 2001, a Itaú Previdência atingiu R$ 1.154 milhões em Provisões Técnicas, um crescimento de 49% em relação a setembro de 2000 (R$ 774 milhões).
Set/0
1
Dez/
97
Jun/
01
Mar/01
Dez/
00
Set/0
0
Jun/
00
Mar/00
Dez/
99
Set/9
9
Jun/
99
Mar/99
Dez/
98
Set/9
8
Jun/
98
Mar/98
Set/0
1
Em setembro de 2001, a Itaú Previdência apresentava um portfolio com 281 mil planos, com um crescimento de 4% em relação a setembro de 2000.
Provisões Técnicas - Média por plano - Itauprev (*)
Valores em R$
A média de Provisões Técnicas por plano atingiu R$ 4.110 ao fi nal de setembro de 2001, contra R$ 2.861 de setembro de 2000.1.000
8581.117 1.190
1.3261.623 1.688
1.829
2.2022.520 2.506
2.8613.187
3.5283.670
4.110
Dez/
97
Jun/
01
Mar/01
Dez/
00
Set/0
0
Jun/
00
Mar/00
Dez/
99
Set/9
9
Jun/
99
Mar/99
Dez/
98
Set/9
8
Jun/
98
Mar/98
Set/0
1
(*) Os gráficos acima consideram somente provisões técnicas e planos de previdência da Itaú Previdência.
40
Análise do Resultado Consolidado
Despesas Administrativas
Despesas de Pessoal Outras Despesas Administrativas Materiais Processamento de Dados e Telecomunicações Transportes Serviços de Terceiros Viagens Segurança Propaganda, Promoções e Publicações Legais, Notárias, Judiciais e Processuais Contribuições e Doações Depreciação e Amortização Despesas com Serviços do Sistema Financeiro Outras Total
806 642 542 164 264 876 851 709 25 167 36 29 24 7 12 172 152 135 20 37 44 43 44 1 0 116 123 96 (7) 20 17 13 9 4 8 35 32 28 3 8 74 80 55 (6) 19 17 33 16 (16) 1 9 4 11 5 (2) 120 113 105 7 15 64 62 63 2 1 172 166 124 6 48 1.682 1.492 1.251 190 431
R$ Milhões
2º Trim./01 3º Trim./00Variação
3ºt.01/ 2ºt.01
Despesas de Pessoal
As Despesas de Pessoal aumentaram R$ 164 milhões, passando de R$ 642 milhões para R$ 806 milhões do segundo para o terceiro trimestre de 2001. Em setembro foram provisionados os valores relativos ao reajuste de 5,5% sobre os salários, encargos sociais e saldos de provisões (férias e 13º salário), bem como sobre a proposta de pagamento de abono no valor de R$ 1.100 por funcionário, em função do dissídio salarial de 2001/2002. O efeito total observado foi de R$ 82 milhões.
Além disto, verifi cou-se também nas despesas de pessoal um acréscimo de R$ 76 milhões decorrente do aprimoramento da constituição de provisões trabalhistas, no terceiro trimestre.
O quadro de pessoal do Itaú apresentou redução de 57 funcionários no período, passando de 45.604 para 45.547. Tal variação é resultado, ainda, dos efeitos do processo de reestruturação do Banestado.
Comparando o terceiro trimestre de 2001 com o mesmo período do ano anterior, observa-se um aumento de despesas em R$ 264 milhões, relacionado principalmente com a inclusão do Banestado, no Consolidado, a partir de outubro de 2000.
Programas de Desenvolvimento de RH
As despesas com treinamento passaram de R$ 14 milhões, no segundo trimestre, para R$ 20 milhões no terceiro, representando um aumento de 42%.
Neste período, foram realizados 23.165 treinamentos, destacando-se os cursos relacionados à preparação dos funcionários da Área Comercial para utilização e venda dos serviços Itaú/AOL e à incorporação e integração dos funcionários do Banestado.
No que se refere à política de aprimoramento das pessoas do Itaú, merece destaque o Programa Internacional de Desenvolvimento. Seu objetivo é a formação de líderes altamente capacitados através de cursos em renomadas universidades no exterior. Em 2001, 11 funcionários foram enviados ao exterior para cursos de pós-graduação.
Diante de sua responsabilidade social, o Itaú mantém o Programa de Contratação de Pessoas Portadoras de Defi ciência que, até setembro de 2001, possibilitou, em igualdade de oportunidades, a contratação de 63 funcionários.
Número de Funcionários
39.072 39.230 39.101
47.524 46.694 45.604
3º Trim./01Variação
3ºt.01/ 3ºt.00
Mar/00
45.547
Jun/00 Set/00 Dez/00 Mar/01 Jun/01 Set/01
41
Análise do Resultado Consolidado
Outras Despesas Administrativas
As Outras Despesas Administrativas cresceram R$ 25 milhões no período analisado.
O aumento verifi cado nas despesas com Processamento de Dados e Telecomunicações está relacionado tanto ao maior volume de malas diretas enviadas aos clientes quanto ao reajuste das tarifas dos correios ocorrido em julho de 2001, impactando em R$ 7 milhões. Do restante da variação, R$ 6 milhões referem-se a manutenção, desenvolvimento e licença de software e R$ 5 milhões a despesas com linhas telefônicas comuns e do Bankfone, bem como a aluguéis de linhas privativas e de circuitos de alta velocidade para Internet.
As despesas com Materiais cresceram no montante de R$ 7 milhões, sobretudo no que se refere a suprimentos de microfi lmagem e materiais de comunicação visual, cabendo associar parte deste consumo ao processo de migração de agências do Banestado que, no terceiro trimestre de 2001, envolveu 123 agências.
No período, a variação das despesas de viagens totalizou R$ 4 milhões, devido ao maior volume de viagens realizado pelo pessoal administrativo conjugado com o aumento nas tarifas dos diversos serviços utilizados (por exemplo, transportes aéreo e rodoviário, hospedagem, entre outros).
Uma redução de R$ 16 milhões foi observada nos gastos com provisões para Ações Cíveis e de Cobrança Judicial. Tal efeito está relacionado tanto ao ajuste de despesas com provisão das Ações Cíveis, por força do aumento do salário mínimo, quanto à realização de acordos em processos de cobrança judicial, ambos ocorridos no segundo trimestre de 2001.
Houve ainda, no período, uma redução de R$ 6 milhões nas despesas de Propaganda, Promoções e Publicações, uma vez que foram realizadas, no trimestre anterior, diversas campanhas como Itaú - AOL, Seguros, Cartões de Crédito, Previdência e a expansão da rede Personnalité - especializada em pessoas físicas que demandam uma assessoria personalizada.
Finalmente, a queda de R$ 7 milhões nas Despesas de Serviços de Terceiros resulta de serviços de assessoria e consultoria em projetos de reestruturação e de posicionamento estratégico, bem como de serviços terceirizados de horas de análise e programação de sistemas, ambos intensifi cados no trimestre anterior.
Perfi l do Quadro de Funcionários
Conforme demonstrado na tabela abaixo, aproximadamente 33,0% dos funcionários têm idade inferior a 30 anos, 57,5% têm entre 30 e 45 anos, e aproximadamente 9,5% dos funcionários têm idade acima de 45 anos.
Destes mesmos funcionários, 28,2% estão ligados ao grupo há menos de cinco anos, enquanto que 13,3% estão junto à empresa entre 5 e 10 anos.
Ressalta-se aqui o grande volume de funcionários que se ligaram à empresa entre 10 e 20 anos atrás (aproximadamente 45,4%). Por fi m, os funcionários que estão há mais de 20 anos representam 13,1% do total do quadro da empresa.
Benefícios
No terceiro trimestre de 2001, os benefícios oferecidos aos funcionários do Itaú totalizaram R$ 120 milhões, incluindo os benefícios espontâneos de assistência médica, plano de aposentadoria complementar e atividades de treinamento, conforme citado anteriormente. No trimestre anterior, tais benefícios totalizaram R$ 118 milhões.
Características
Idade
30-Set-01 30-Jun-01 30-Set-00
Até 30 anosDe 30 a 45 anosDe 45 a 50 anosMais que 50 anos
Sexo
MasculinoFeminino
Tempo no Grupo
Até 5 anosDe 5 a 10 anosDe 10 a 20 anosAcima de 20 anos
Remuneração
ComissionadosNão-Comissionados
33,0% 32,2% 34,9% 57,5% 58,2% 56,3% 6,8% 6,8% 6,1% 2,7% 2,8% 2,7%
47,3% 47,5% 47,6% 52,7% 52,5% 52,4%
28,2% 26,6% 25,5% 13,3% 13,5% 18,2% 45,4% 46,9% 43,4% 13,1% 13,0% 12,9%
53,2% 52,8% 54,0% 46,8% 47,2% 46,0%
42
Análise do Resultado Consolidado
Índice de Efi ciência (1)
O índice de efi ciência apresentou evolução do segundo para o terceiro trimestre de 2001, passando de 55,7% para 54,2%, não obstante o efeito de R$ 310 milhões referente à Provisão Adicional para fazer face a riscos futuros decorrentes de oscilações nas cotações.
Ao desconsiderarmos esta Provisão Adicional, o índice de efi ciência passa a ser de 49,3%, o que revela uma melhoria ainda maior da efi ciência operacional da empresa, especialmente devido à evolução da Margem Financeira do segundo para o terceiro trimestre de 2001.
(1)Indice de Efi ciência = (Resultado Bruto de Intermediação Financeira + Prov. para Créd. de Liq. Duvidosa + Receitas de Prestação de Serviços + Receitas de Prêmios de Cap., Seguros e Planos de Previdência - Var. das Prov. Técnicas de Cap., Seguros e Planos de Previdência - Sinistros - Desp. de Comercialização - Desp. com Benefícios de Planos de Previdência - Outras Despesas Operacionais + Outras Receitas Operacionais)
(Despesas de Pessoal + Outras Despesas Administrativas)
1º T./00 2º T./00 3º T./00 4º T./00
58,4%56,6% 56,3%
59,7%
54,7% 55,7%
Função Social
As Contribuições e Doações totalizaram R$ 9 milhões no terceiro trimestre, contra R$ 4 milhões no trimestre anterior.
Ainda ao longo do terceiro trimestre, o Itaú esteve participando do projeto de alfabetização “Adote um Aluno”,
bem como do projeto “Mude o Brasil em um Minuto - Capacitação Solidária”, entre vários outros projetos nas áreas de Educação, Saúde, Cultura e Assistência Social.
49,3%
54,2%
1º T./01 2º T./01 3º T./01
43
Análise do Resultado Consolidado
Automação e Expansão da Rede de Atendimento
Volume de Transações no Auto-Atendimento(*)
1998199920001°Trim./00 2°Trim./003°Trim./004°Trim./001°Trim./012°Trim./013°Trim./01
559 138 119 41 68 8 15 23 971 702 177 138 41 87 24 17 38 1.224 718 203 138 41 87 66 16 53 1.322 180 48 35 11 22 11 4 11 322 175 50 34 10 22 15 4 12 322 178 51 32 10 22 18 4 13 328 185 54 37 10 21 22 4 17 350 194 57 35 10 19 28 4 17 364 191 60 32 10 17 34 4 17 365 193 62 30 11 16 43 4 18 377
(Quantidade em Milhões)
Itaufax Pontos de Venda Redeshop Total
(*) Somente Itaú em 1998. A partir de 1999, contempla Itaú, Banerj e Bemge, e, a partir de 2001, inclui também o Banestado.
Itaufone
Home & Offi ce Banking
Período CaixasEletrônicos
Débito Automático
InternetConexão Direta
No terceiro trimestre de 2001, foram realizadas 377 milhões de transações eletrônicas pelos clientes do Itaú em terminais de auto-atendimento, das quais cabe destacar o crescimento de 26,5% na quantidade de operações no Home & Offi ce Banking através da Internet, quando se compara ao segundo trimestre de 2001, seguindo tendência constante desde 1998.
A rede de atendimento do Itaú contava, em setembro de 2001, com 2.109 agências, 857 PAB (Postos de Atendimento Bancário) e 12.799 caixas eletrônicos.
ItaúSistema Financeiro
Nacional(*)Participação no
Mercado
Agências PABAgências PABAgências PABCaixas
EletrônicosRegião
Centro Oeste Norte Nordeste Sul Sudeste Total no Brasil ArgentinaTotal Global
62 15 344 1.226 488 5% 3% 28 17 203 565 319 5% 5% 85 29 581 2.358 807 4% 4% 485 210 1.889 3.420 1.414 14% 15% 1.369 556 9.463 9.183 4.067 15% 14% 2.029 827 12.480 16.752 7.095 12% 12% 80 30 319 2.109 857 12.799
(*) Fonte: BACEN - CADINF - DEORF/COPEC - Atendimento Bancário no País - Setembro/2001.
Bankfone
Histórico das Quantidades dePontos de Atendimento(*)
Mar/00
7571.761
11.746
Jun/00 Set/00 Dez/00 Mar/01 Jun/01
Caixas Eletrônicos AgênciasPostos de AtendimentoBancário
(*) Inclui Banco Itaú Buen Ayre.
Set/01
11.672 11.570 12.064 12.033 12.242 12.799
1.754 1.7542.118 2.127 2.114
2.109722 712877 870 863
85714.264 14.148 14.03615.059 15.030 15.219
15.765
44
Análise do Resultado Consolidado
93
Análise do BalançoPatrimonial Consolidado
46
Análise do Balanço Patrimonial Consolidado
Balanço Patrimonial
Disponibilidades, Aplicações Interfi nanceiras de Liquidez e Títulos e Valores Mobiliários
Os Ativos Totais do Itaú alcançaram R$ 81.749 milhões, correspondendo a um acréscimo de 9,3% em relação ao saldo de junho de 2001.
As Disponibilidades, Aplicações Interfi nanceiras e Títulos e Valores Mobiliários, não considerando as Operações Compromissadas, atingiram R$ 20.678 milhões, elevando-se 6,7% no trimestre. Esse saldo representava 25,3% do total de ativos em 30 de setembro de 2001.
Em relação às Operações Interfi nanceiras de Liquidez, destaca-se o expressivo aumento de R$ 2.247 milhões dos Depósitos Interfi nanceiros, principal fator do incremento de 62,5% na liquidez total do conglomerado no período. Em termos da carteira de Títulos e Valores Mobiliários, o saldo se manteve estável, com crescimento de apenas 3% em relação a junho.
O crescimento da carteira de títulos públicos cambiais é justifi cada pela variação cambial de 15,9% no período e
pela maior colocação destes papéis nos leilões primários realizados pelo Banco Central, em detrimento de papéis pré e pós-fi xados.
O atual nível de liquidez do Itaú é considerado pela alta administração como sendo adequado às necessidades operacionais da instituição. A gestão da liquidez é uma atividade de base diária que visa atender simultaneamente a três objetivos: fazer frente aos diversos compromissos operacionais, proteger o capital da instituição e explorar as oportunidades de negócio.
A exclusão das operações compromissadas no quadro abaixo tem como objetivo realçar o nível de liquidez do Banco Itaú. Desta forma, as aplicações em Mercado Aberto e Títulos Públicos retratam posições líquidas de suas respectivas captações vinculadas a recompra.
Liquidez (Excluindo Operações Compromissadas)R$ Milhões
DisponibilidadesAplicações Interfi nanceiras de LiquidezMercado AbertoAplicações em Depósitos Interfi nanceiros Títulos e Valores Mobiliários Títulos Públicos - Brasil Over Pré Cambiais DCB’s e Outros Títulos da Dívida Externa Brasileira
Títulos Públicos - Outros Países República Argentina República Portugal
Títulos Privados Certifi cados de Depósito Bancário Ações de Companhias Abertas Debêntures Letras Hipotecárias Prêmios de Opções Euro Bond’s e Assemelhados Cotas de Fundos de Investimento no Exterior Outros SubtotalProvisõesTOTAL
1.797 6.507
666 5.842
13.906 5.775 1.415
104 3.440
817
497 26
470
6.963 3.461
284 397 511 165
1.879 265 672
22.210 (1.533) 20.678
8,1 29,3
3,0 26,3 62,6 26,0
6,4 0,5
15,5 3,7
2,2 0,1 2,1
31,3 15,6 1,3 1,8 2,3 0,7 8,5 1,2 3,0
100,0
1.597 5.301 1.705 3.595
13.493 6.046 2.466
441 2.668
471
493 22
471
6.196 3.091
226 806 526 140
1.007 400 758
20.391 (1.016) 19.375
7,8 26,0
8,4 17,6 66,2 29,4 11,8 2,2
13,1 2,3
2,4 0,1 2,3
30,4 15,2 1,1 4,0 2,6 0,7 4,9 2,0 4,0
100,0
1.414 2.795
254 2.541
13.112 7.040 1.557
774 3.916
793
454 102 351
4.896 2.721
548 297 676 60
288 306 722
17.321 (885)
16.436
8,2 16,1
1,5 14,7 75,7 40,6
9,0 4,5
22,6 4,6
2,6 0,6 2,0
28,3 15,7 3,2 1,7 3,9 0,3 1,7 1,8 4,2
100,0
200 1.207
(1.040) 2.246
413 (271)
(1.051) (337)
772 346
3 4
(1)
767 370 59
(409) (14)
25 871
(135) (86)
1.820 (517) 1.303
384 3.713
412 3.301
793 (1.265)
(142) (670) (477)
24
43 (76) 119
2.066 740
(263) 101
(164) 104
1.590 (41) (51)
4.890 (648) 4.242
31-Set-01 % 31-Jun-01 31-Set-00% %Variação
Set01/Jun01Variação
Set01/Set00
47
Análise do Balanço Patrimonial Consolidado
Títulos e Valores Mobiliários por MoedaR$ Milhões
Em Moeda NacionalIndexado em Moeda EstrangeiraEm Moeda EstrangeiraTotal
30-Set-01 30-Jun-01 30-Set-00
Saldo % Saldo % Saldo %
9.078 45% 9.099 49% 7.749 48% 6.573 32% 5.566 30% 6.142 38% 4.583 23% 4.041 22% 2.333 14% 20.233 100% 18.706 100% 16.224 100%
Liquidez (Excluindo Operações Compromissadas)R$ Milhões
Disponibilidades Aplicações Interfi nanceiras de Liquidez Aplicações no Mercado Aberto Aplicações em Depósitos Interfi nanceirosTítulos e Valores Mobiliários Total Total (US$ Milhões)
30-Set-01 30-Jun-01 30-Set-00
País Exterior Total País Exterior Total País Exterior Total
1.554 243 1.797 1.416 181 1.597 1.307 106 1.414 2.778 3.729 6.507 2.995 2.305 5.301 947 1.847 2.795 585 81 666 1.647 58 1.705 44 209 254 2.193 3.648 5.842 1.348 2.247 3.595 903 1.638 2.541 9.323 4.583 13.906 9.452 4.041 13.493 10.779 2.333 13.112 13.656 8.555 22.210 13.863 6.527 20.391 13.034 4.287 17.321 3.202 2.832 2.325
ConciliaçãoR$ Milhões
Títulos e Valores Mobiliários + Depósitos Interfi nanceiros (+) Disponibilidades (+) Aplicações Mercado AbertoTotal Liquidez (-) Mercado Aberto - Recompras a Liquidar (-) Títulos Públicos - Vinculados à RecompraTotal Liquidez (excluindo operações compromissadas)
27.594 23.306 19.650 1.797 1.597 1.414 1.353 3.790 2.932 30.744 28.693 23.996 (687) (2.085) (2.679) (7.847) (6.217) (3.997) 22.210 20.391 17.321
30-Set-01 30-Jun-01 30-Set-00
48
Operações de Crédito
A carteira de crédito do Banco Itaú, incluindo as coobrigações, cresceu 7,7% em relação ao segundo trimestre de 2001, e 50,7% em relação a setembro de 2000, atingindo R$ 33.485 milhões.
O saldo em aberto do maior devedor representava 2,6% da carteira total em 30 de setembro de 2001, contra 2,3% de junho, porém com sensível redução frente a setembro de 2000, quando o maior devedor representava 3,5% da carteira.
A composição dos 100 maiores devedores continua de boa qualidade, pois 80,9% possuem classifi cação melhor ou igual que B (Satisfatória), mesmo com alteração em sua constituição, dado que 25% dos clientes não constavam a relação de setembro 2000.
Análise do Balanço Patrimonial Consolidado
Operações de Crédito
(*) Em moeda constante de 31 de dezembro de 1995 até esta data; após em valores nominais.
(**) 30 de Setembro de 2001.(1) Operações de Crédito: Empréstimos, Leasing , Outros Créditos e Adiantamentos
sobre Contratos de Câmbio.(2) Garantias: Contemplam Fianças, Avais e Outras.
EmpréstimosLeasingOutros CréditosACC/ACESubtotalGarantiasTotal
30-Set-01 30-Jun-01 30-Set-00
25.629 23.164 17.076 1.352 1.292 751 706 679 179 1.382 1.911 1.146 29.069 27.046 19.151 4.416 4.052 3.064 33.485 31.099 22.215
36.000
32.000
28.000
24.000
20.000
16.000
12.000
8.000
4.000
-
82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01(**)
6.366
11.798
7.3534.634
9.057
12.206
16.91619.596
27.253
33.485
6.328
11.572
7.090
3.958
5.654
8.022
10.818
14.058
16.890
23.674
29.069
Operações de Créditos(1) Operações de Créditos e Garantias(2)
R$ Milhões(*)
Operações de Crédito
49
Análise do Balanço Patrimonial Consolidado
Os setores de atividade com maior representatividade e com crescimentos mais expressivos foram o de Telecomunicações, que representa 9,5% da carteira; Geração e Distribuição de Energia Elétrica que representa 4,3% da carteira; e Siderurgia e Metalurgia com participação de 4,9% sobre o total da carteira.
A evolução da participação do setor de Telecomunicações está parcialmente relacionada à desvalorização do real nas operações atreladas à moeda estrangeira. Vale lembrar que
Comparativo do Total da Carteira por Setor de Atividade(*)
R$ Milhões
Setor Público Indústria Química e Petroquímica OutrosTotal Setor PúblicoSetor Privado Indústria Alimentícia e Bebidas Siderúrgica, Metalúrgica e Mecânica Química e Petroquímica Eletroeletrônica Papel e Celulose Veículos Leves e Pesados Vestuário Mecânica Fumo Fertilizantes, Adubos, Inseticidas e Defensivos Autopeças e Acessórios Material de Construção Farmacêutica Madeira e Móveis Tratores e Máquinas Agrícolas Outros Subtotal Comércio Varejista Atacadista Outros Subtotal Serviços Telecomunicações Geração e Distribuição de Energia Financeiro Prestadora de Serviços Empreiteiras e Imobiliárias Crédito Imobiliário (Empresa) Concess. Serv. Públicos Transportes Outros Subtotal Setor Primário Mineração Agropecuária Outros Subtotal Outros Pessoa Jurídica Outros Pessoa Física Cartão de Crédito Crédito Imobiliário (Mutuário) CDC/Veículos/Conta Corrente SubtotalTotal Setor PrivadoTotal Geral
30-Set-01 30-Jun-01 30-Set-00
Oper. ACC/ACE Arrend. Fianças Consolidado % Consolidado % Consolidado % Crédito Mercantil
489 0 0 45 534 1,6 439 1,4 723 3,3 537 0 0 3 539 1,6 538 1,7 68 0,3 1.026 0 0 48 1.074 3,2 977 3,1 791 3,6 1.515 128 5 124 1.771 5,3 1.732 5,6 1.075 4,8 849 216 7 577 1.649 4,9 1.487 4,8 1.014 4,6 1.227 114 10 153 1.504 4,5 1.306 4,2 1.074 4,8 612 69 4 181 866 2,6 790 2,5 352 1,6 393 181 7 85 665 2,0 754 2,4 407 1,8 358 62 1 242 663 2,0 587 1,9 489 2,2 343 38 4 37 422 1,3 360 1,2 331 1,5 99 47 3 120 269 0,8 308 1,0 231 1,0 237 10 0 10 258 0,8 259 0,8 167 0,8 325 11 0 33 368 1,1 228 0,7 188 0,8 133 42 2 23 199 0,6 225 0,7 164 0,7 231 21 1 51 304 0,9 225 0,7 188 0,8 97 58 1 37 193 0,6 143 0,5 67 0,3 89 26 2 9 126 0,4 135 0,4 63 0,3 68 3 0 36 108 0,3 82 0,3 48 0,2 210 38 8 99 356 1,1 234 0,8 184 0,8 6.784 1.064 56 1.819 9.722 29,0 8.855 28,5 6.042 27,2 1.313 5 24 93 1.435 4,3 1.083 3,5 757 3,4 175 1 6 46 228 0,7 307 1,0 207 0,9 20 25 1 4 49 0,1 75 0,2 197 0,9 1.508 30 30 143 1.712 5,1 1.465 4,7 1.161 0 2.362 0 10 799 3.171 9,5 2.625 8,4 1.623 7,3 1.009 0 19 427 1.454 4,3 1.300 4,2 768 3,5 753 0 0 366 1.120 3,3 935 3,0 1.049 4,7 514 12 44 95 664 2,0 668 2,1 536 2,4 294 0 9 129 431 1,3 415 1,3 309 1,4 218 0 0 0 218 0,7 251 0,8 278 1,3 272 0 0 161 433 1,3 274 0,9 94 0,4 177 0 16 52 246 0,7 208 0,7 87 0,4 196 0 10 109 315 0,9 210 0,7 302 1,4 5.795 12 108 2.137 8.052 24,0 6.886 22,1 5.046 22,7 146 217 1 246 611 1,8 866 2,8 529 2,4 564 59 2 16 641 1,9 578 1,9 411 1,9 1 0 0 0 1 0,0 5 0,0 7 0,0 710 277 3 262 1.252 3,7 1.449 4,7 947 4,3 120 0 9 1 130 0,4 420 1,4 241 1,1 2.364 0 0 0 2.364 7,1 2.218 7,1 1.759 7,9 2.718 0 0 0 2.718 8,1 2.748 8,8 2.381 10,7 5.309 0 1.147 6 6.462 19,3 6.081 19,6 3.848 17,3 10.391 0 1.147 6 11.543 34,5 11.047 35,5 7.988 36,0 25.309 1.382 1.352 4.368 32.412 96,8 30.122 96,9 21.425 96,4 26.335 1.382 1.352 4.416 33.485 100,0 31.099 140,0 22.215 100,0
(*) Inclui Avais e Fianças.
a carteira se concentra em empresas privatizadas oriundas do Sistema Telebrás que atuam no segmento de telefonia fi xa. O setor de Geração e Distribuição de Energia Elétrica apresentou crescimento de 11,9% no trimestre. Já o setor de Siderurgia e Metalurgia cresceu 10,9% no período.
A participação dos ramos de Seguradoras, Aviação Civil e Turismo na carteira total representava apenas 0,19%, o que equivale a R$ 62,4 milhões.
50
A composição de risco da carteira de crédito por prazos de vencimentos e níveis de risco é apresentada na tabela abaixo.
Composição por Faixa de Vencimento e Níveis de Risco(*)
Análise do Balanço Patrimonial Consolidado
Abaixo apresentamos a classifi cação de risco das modalidades de concessão de crédito e coobrigações.
Composição por Tipo de Operação e Níveis de Risco(*)
R$ Milhões
Operações de Crédito Empréstimos e Títulos Descontados Financiamentos Financiamentos Rurais e Agroindustriais Financiamentos Imobiliários Financiamentos de TVMOperações de Arrendamento MercantilOutros Créditos Adiantamento sobre Contratos de CâmbioTotal Avais e Fianças Total com Avais e Fianças
30-Set-01 30-jun-01 30-Set-00
AA A B C D E F G H Consolidado Consolidado Consolidado
7.215 5.479 7.763 2.084 1.283 274 605 221 705 25.629 23.164 17.076 4.462 3.005 5.496 1.185 848 99 502 110 531 16.238 14.197 10.764 2.242 1.433 806 303 95 17 16 3 27 4.942 4.711 2.708 511 496 247 33 10 119 4 83 8 1.512 1.257 941 0 545 1.213 563 330 39 83 25 139 2.936 2.999 2.659 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 24 812 237 93 99 8 27 6 45 1.352 1.292 751 42 527 68 9 7 2 4 2 45 706 679 179 729 297 223 112 10 7 1 0 3 1.382 1.911 1.146 8.009 7.116 8.291 2.298 1.399 292 636 230 798 29.069 27.046 19.151 2.617 623 485 604 45 28 10 0 3 4.416 4.052 3.064 10.626 7.739 8.776 2.902 1.444 320 646 230 801 33.485 31.099 22.215
(*) Inclui Avais e Fianças.
R$ Milhões
Parcelas Vincendas 0 a 30 31 a 60 61 a 90 91 a 180 181 a 360 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 15 anos acima de 15 anos Subtotal Parcelas Vencidas 1 a 14 15 a 30 31 a 60 61 a 90 91 a 120 121 a 150 151 a 180 181 a 240 241 a 360 acima de 360 Subtotal Total
30-Set-01 30-Jun-01
AA A B C D E F G H Consolidado Consolidado
2.104 1.462 3.232 728 308 14 65 5 32 7.950 6.078 1.034 588 801 220 111 12 46 3 24 2.840 2.497 907 629 436 197 66 6 35 3 23 2.302 1.649 1.348 875 749 331 152 74 92 9 37 3.667 3.663 2.112 1.784 1.033 212 180 54 117 10 47 5.549 5.764 990 1.093 1.239 426 243 20 101 97 115 4.324 3.875 265 352 354 390 70 34 16 12 13 1.506 1.827 284 193 305 122 41 5 8 2 9 968 1.137 615 234 252 82 29 4 10 1 5 1.231 1.469 528 447 160 47 11 7 1 0 2 1.203 1.106 398 40 40 16 14 0 9 0 3 520 581 10.586 7.696 8.600 2.771 1.225 229 500 143 309 32.060 29.645 40 43 101 32 52 3 22 4 12 310 438 0 0 74 19 45 3 13 2 7 162 143 0 0 1 79 40 5 14 4 14 157 161 0 0 0 1 80 7 16 5 16 125 122 0 0 0 0 1 72 21 6 20 120 98 0 0 0 0 1 0 58 8 20 88 80 0 0 0 0 0 0 0 56 23 81 73 0 0 0 0 0 1 1 2 306 310 190 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 83 0 0 0 0 0 0 0 0 72 72 65 40 43 176 131 219 91 146 87 493 1.426 1.453 10.626 7.739 8.776 2.902 1.444 320 646 230 801 33.485 31.099
(*) Inclui Avais e Fianças.
51
Análise do Balanço Patrimonial Consolidado
A carteira do segmento de Grandes Empresas apresentou crescimento de 10,3%, motivado principalmente por novas contratações e, em menor escala, pela desvalorização cambial ocorrida no trimestre sobre os contratos atrelados à moeda estrangeira.
A carteira do segmento de Micro, Pequenas e Médias Empresas apresentou crescimento de 5,0% no trimestre, em
função basicamente dos produtos de crédito pré-aprovados.
A carteira do segmento de Pessoas Físicas cresceu 6,2% no período, sendo que esse resultado está atrelado basicamente às operações de LIS e crediário. Os saldos pré-aprovados foram defi nidos a partir de análises de credit score.
A carteira do segmento de Cartões cresceu 6,5% no trimestre.
Evolução da Carteira de Crédito Consolidada por Tipo de Cliente(*)
R$ Milhões
Grandes EmpresasMicro/ Pequenas e Médias EmpresasPessoas FísicasCartão de CréditoSubtotalCrédito Imobiliário
SubtotalTotal
30-Set-01 30-Jun-01 30-Set-00
Saldo % Saldo % Saldo %
19.402 58% 17.584 57% 12.486 56% 2.328 7% 2.218 7% 1.463 7% 6.455 19% 6.080 20% 3.848 17% 2.364 7% 2.218 7% 1.759 8% 30.550 91% 28.100 90% 19.556 88% 2.718 8% 2.748 9% 2.381 11% 218 1% 251 1% 278 1% 2.936 9% 2.999 10% 2.659 12% 33.485 100% 31.099 100% 22.215 100%
(*) Inclui Avais e Fianças.
PFPJ
Outros
Operações de Crédito(*)
(*) Inclui Avais e Fianças.
31-Mar-00 30-Jun-00 30-Set-00 31-Dez-00 31-Mar-01 30-Jun-01
Crédito Imobiliário ACC Rurais e Agroindustriais Leasing
20.24121.572 22.215
27.253
29.93131.099
14.365 16.017 16.71820.666
22.86123.640
589 647 751 955 1.110 1.292
885 832 941 1.143 1.119 1.257
1.513 1.234 1.146 1.184 1.740 1.911
2.889 2.842 2.659 3.305 3.101 2.999
33.485
26.303
1.3521.512
1.382
2.936
30-Set-01
R$ Milhões
52
Análise do Balanço Patrimonial Consolidado
Abaixo é apresentada a Composição da Carteira de Crédito por Pessoa, Tipo de Operação e Faixa de Vencimento.
Composição por Tipo de Operação e Faixa de Vencimento(*)
R$ Milhões
Pessoa JurídicaOperações de Crédito Empréstimos e Títulos Descontados Financiamentos Financiamentos Rurais e Agroindustriais Financiamentos Imobiliários Financiamentos de TVMOperações de Arrendamento Mercantil Outros Créditos Adiantamento sobre Contratos de CâmbioTotal Avais e Fianças Total PJ com Avais e Fianças Pessoa FísicaOperações de Crédito Empréstimos e Títulos Descontados Financiamentos Financiamentos Rurais e Agroindustriais Financiamentos Imobiliários Financiamentos de TVMOperações de Arrendamento Mercantil Outros Créditos Adiantamento sobre Contratos de CâmbioTotal Avais e Fianças Total PF com Avais e Fianças Total Créditos em Curso Normal
30-Set-01 30-Jun-01
Parcelas Parcelas Vincendas Vencidas Total 1 a 30 31 a 61 a 91 a 181 a 361 a 721 a 1081 a 1441 a >1800 Consolidado Consolidado 60 90 180 360 720 1080 1440 1800 78 4.047 1.346 1.370 1.755 2.257 1.943 492 463 744 519 15.014 13.011 68 3.803 1.104 1.165 1.064 876 826 47 69 70 0 9.092 7.539 2 113 164 136 270 765 936 431 386 664 519 4.384 4.188 8 127 64 62 391 586 135 1 0 0 0 1.374 1.101 0 4 14 6 30 30 46 14 7 11 0 163 182 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 12 12 12 29 47 63 21 1 0 0 198 166 2 31 10 9 11 510 28 1 1 0 0 605 572 34 296 296 275 311 122 0 0 0 0 0 1.335 1.823 115 4.386 1.664 1.667 2.106 2.937 2.033 515 464 744 520 17.152 15.573 0 326 334 195 451 1.091 364 357 72 188 1.032 4.410 4.046 115 4.712 1.999 1.861 2.557 4.028 2.397 872 536 933 1.552 21.562 19.619 153 3.091 719 328 798 1.049 1.235 405 326 243 146 8.492 8.052 142 2.995 651 260 612 687 431 6 0 0 0 5.785 5.502 2 28 20 21 61 108 159 77 13 0 0 489 435 1 25 10 10 14 46 10 1 0 0 0 118 134 7 43 37 37 110 208 635 322 313 242 145 2.100 1.981 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7 54 50 50 138 228 298 124 27 1 0 977 968 1 3 2 2 7 13 17 5 2 0 0 53 42 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 161 3.149 771 380 943 1.290 1.550 534 355 243 146 9.522 9.061 0 3 0 0 0 1 0 0 0 0 1 6 5 161 3.151 771 380 943 1.291 1.550 534 355 243 147 9.528 9.066 276 7.864 2.770 2.241 3.500 5.319 3.948 1.406 891 1.176 1.699 31.090 28.685
Créditos em Curso Normal
Pessoa JurídicaOperações de Crédito Empréstimos e Títulos Descontados Financiamentos Financiamentos Rurais e Agroindustriais Financiamentos Imobiliários Financiamentos de TVMOperações de Arrendamento MercantilOutros Créditos Adiantamento sobre Contratos de CâmbioTotal Avais e Fianças Total PJ com Avais e Fianças Pessoa FísicaOperações de Crédito Empréstimos e Títulos Descontados Financiamentos Financiamentos Rurais e Agroindustriais Financiamentos Imobiliários Financiamentos de TVMOperações de Arrendamento MercantilOutros Créditos Adiantamento sobre Contratos de CâmbioTotal Avais e Fianças Total PF com Avais e Fianças Total Créditos em Curso Anormal Total de Operações de Crédito
30-Set-01 30-Jun-01
Parcelas Vincendas Parcelas Vencidas
0 a 31 a 61 a 91 a 181 a acima 1 a 15 a 31 a 91 a 181 a acima Consolidado Consolidado 30 60 90 180 360 de 360 14 30 90 180 360 de 360
12 17 8 25 30 45 9 19 46 32 34 13 290 298 10 9 7 17 21 17 8 17 40 27 31 7 213 180 0 0 0 0 1 7 0 0 1 1 1 4 15 41 0 0 0 0 0 0 0 1 3 2 0 0 7 9 1 8 1 7 8 21 1 1 2 2 2 2 55 69 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 2 0 0 0 0 0 0 7 9 0 0 0 0 1 3 0 2 1 3 20 6 36 40 0 0 0 0 0 0 0 25 12 8 1 2 48 88 12 18 9 26 32 50 9 47 60 44 54 21 381 435 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 12 18 9 26 32 50 9 47 60 44 54 21 381 437 65 45 45 120 163 503 25 107 214 241 255 50 1.833 1.803 53 34 33 86 100 46 19 99 194 230 243 11 1.148 976 2 2 2 6 10 24 1 2 3 1 1 0 54 47 1 0 0 0 1 0 0 2 4 2 2 2 13 13 9 9 9 27 52 433 5 5 14 8 9 37 618 767 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 9 7 7 20 34 74 3 5 8 3 0 0 169 149 0 0 0 1 1 4 0 0 1 1 1 1 12 25 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 75 53 52 141 198 581 28 112 222 245 257 51 2.014 1.977 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 75 53 52 141 198 581 28 112 222 245 257 51 2.014 1.977 87 70 61 167 229 631 37 159 282 289 311 72 2.395 2.414 33.485 31.099
Crédtios em Curso Anormal
(*) Inclui Avais e Fianças
53
Análise do Balanço Patrimonial Consolidado
Segregamos a seguir a carteira de crédito pela sua composição de clientes Pessoa Física e Pessoa Jurídica e por região geográfi ca.
Composição por PF/PJ e Região
Centro - OesteNorteNordesteSulSudesteArgentinaCartõesCaymanEuropaNew YorkParaguayUruguayTotal
PF PJ Total
460 492 951 103 160 263 358 680 1.038 1.722 3.125 4.847 6.153 14.725 20.877 340 619 959 2.363 1 2.364 - 511 511 - 832 832 - 627 627 44 47 92 - 123 123 11.542 21.943 33.485
R$ Milhões
A seguir, apresentamos Quadros com a Carteira de Crédito por Moeda e com os Créditos e Garantias em Moeda Nacional. Podemos constatar um aumento da carteira de comércio exterior e de moeda estrangeira principalmente devido ao impacto da desvalorização cambial do período.
R$ Milhões
Em Moeda NacionalIndexado em Moeda EstrangeiraEm Moeda EstrangeiraTotal
30-Set-01 30-Jun-01 30-Set-00
Saldo % Saldo % Saldo %
21.186 73% 20.457 76% 14.116 74% 3.563 12% 2.743 10% 1.914 10% 4.321 15% 3.847 14% 3.122 16% 29.069 100% 27.046 100% 19.151 100%
(*) Não Inclui Avais e Fianças.
Carteira de Crédito por Moeda(*)
Créditos e Garantias em Moeda Nacional
Empréstimos/Financiamentos Empréstimos/Financiamentos - Crédito ImobiliárioOperações Rurais Operações de Leasing Repasses BNDES Outros Créditos (1) Aplicações em Depósitos Interfi nanceirosTítulos Federais e Mercado Aberto Avais e Fianças Total
10.916 9.930 6.996 2.864 2.938 2.611 1.501 1.245 941 1.351 1.291 740 2.514 2.512 1.533 6.358 6.339 5.416 1.663 1.335 883 5.208 7.640 5.677 2.997 2.851 2.513 35.372 36.081 27.310
30-Set-01 31-Jun-01 30-Set-00
R$ Milhões
(1) Inclui: Títulos e Valores Mobiliários (exceto Títulos Federais), Créditos por Avais e Fianças Honrados, Rendas a Receber, Devedores por Compra de Valores de Bens e Títulos e Créditos a Receber.
54
Análise do Balanço Patrimonial Consolidado
O Itaú recorre a todas as fontes de recursos a que tem acesso, avaliando a conveniência de sua utilização em função de seu custo e de sua adequação às estratégias de gestão de ativos e passivos.
Composição dos Depósitos por Vencimento - No País
R$ Milhões
À vistaPoupançaInterfi nanceirosÀ prazoTOTAL
0-30 31-90 91-180 181-365 1 a 3 anos acima de 3 anos Total
5.750 0 0 0 0 0 5.750 15.153 20 0 0 0 0 15.174 4 0 0 0 0 0 4 1.149 129 95 64 3 0 1.440 22.057 149 95 64 3 0 22.368
Depósitos e Captações
Composição dos Depósitos por Vencimento - No Exterior
Composição dos Depósitos por Vencimento - Consolidado
O saldo dos Depósitos alcançou R$ 27.121 milhões no fi nal do terceiro trimestre de 2001, mantendo-se praticamente estável em relação ao trimestre anterior.
R$ Milhões
À vistaPoupançaInterfi nanceirosÀ prazoTOTAL
0-30 31-90 91-180 181-365 1 a 3 anos acima de 3 anos Total
344 0 0 0 0 0 344 349 27 0 0 0 0 376 307 4 0 63 0 0 374 1.506 796 579 478 300 0 3.659 2.506 827 579 541 300 0 4.753
R$ Milhões
À vistaPoupançaInterfi nanceirosÀ prazoTOTAL
0-30 31-90 91-180 181-365 1 a 3 anos acima de 3 anos Total
6.094 0 0 0 0 0 6.094 15.503 48 0 0 0 0 15.550 311 4 0 63 0 0 378 2.656 925 674 542 303 0 5.099 24.564 976 674 604 303 0 27.121
30-Set-01
30-Set-01
30-Set-01
55
Análise do Balanço Patrimonial Consolidado
As captações realizadas por meio de depósitos à vista, poupança e a prazo têm parte de seus montantes direcionados ao Banco Central, em função da determinação regulamentar de encaixes obrigatórios, o que eleva o custo efetivo dessas captações. Assim, o Banco vem privilegiando outras formas de captação de recursos. Podemos citar, particularmente, o relevante crescimento observado nas captações dos fundos de investimento, os quais tem a capacidade de gerar receitas de prestação de serviços, e cuja atratividade manteve-se elevada no terceiro trimestre de 2001. O saldo dos fundos de investimento e carteiras administradas cresceu 12,8%, atingindo R$ 53,478 milhões, já considerando a contribuição da carteira do Lloyds Asset Management.
A elevação de R$ 1.124 milhões do saldo das Obrigações por Empréstimos entre 30 de junho e 30 de setembro está associada em grande parte à variação cambial sobre o saldo de empréstimos realizados no exterior. Compõe ainda este saldo, a captação de E$ 105 milhões pelo Banco Itaú Europa, que vem buscando ampliar os prazos de vencimento de seus passivos em substituição a linhas interbancárias de curto prazo.
O crescimento de 35,3% do saldo de Outras Obrigações deveu-se em parte à captação de Dívida Subordinada, o que correspondia ao saldo de R$ 935 milhões em 30 de setembro de 2001, e em função da estruturação de operações de arbitragem entre moedas.
Passivo por Maturidade
Depósitos À vista Poupança Interfi nanceiros À prazoCaptações no Mercado Aberto Instituições Financeiras Pessoas Jurídicas Não Financeiras Pessoas FísicasRecursos de Aceites e Emissão de Títulos Recursos de Letras Hipotecárias Obrigações por Emissão de Debêntures Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no ExteriorObrigações por Empréstimos Empréstimos no País - Instituições Ofi ciais Empréstimos no País - Outras Instituições Empréstimos no ExteriorObrigações por Repasses - Instituições Ofi ciais BNDES CEF FINAME Outras InstituiçõesTotal % do Total
0-30 31-90 91-180 81-365 1-3 anos acima de 3 anos Total
24.564 976 674 604 303 - 27.121 6.094 - - - - - 6.094 15.503 48 - - - - 15.550 311 4 0 63 - - 378 2.656 925 674 542 303 - 5.099 4.307 448 2.956 891 1.414 3 10.019 845 322 317 361 773 - 2.618 3.460 123 2.639 529 597 2 7.350 2 4 0 1 44 1 51 89 259 884 696 1.477 866 4.272 5 32 100 269 35 - 441 - - - - - 794 794 84 227 784 427 1.442 72 3.036 1.080 1.139 1.551 1.247 1.432 242 6.691 0 0 0 - 1 6 7 66 140 127 200 184 - 718 1.014 999 1.424 1.047 1.247 236 5.967 2 21 100 304 680 2.305 3.412 1 18 90 274 477 1.630 2.491 - 0 0 0 4 38 41 1 2 10 29 200 638 880 - - - - 1 - 130.041 2.843 6.165 3.743 5.306 3.417 51.515 58,3% 5,5% 12,0% 7,3% 10,3% 6,6% 100,0%
56
Análise do Balanço Patrimonial Consolidado
O Patrimônio Líquido do Itaú atingiu R$ 7.747 milhões em 30 de setembro de 2001, crescendo 6,0% em relação ao saldo de junho. O capital de nível I (Tier I) corresponde a 90,5%, e o de nível II (Tier II) 9,5% do patrimônio de referência. O coefi ciente de solvabilidade atingiu 13,4%, quando calculado pelo balanço consolidado econômico-fi nanceiro. O mesmo índice calculado com base no balanço consolidado operacional alcançou 14,4% em setembro, sendo que o coefi ciente calculado por ambas as metodologias fi cou acima do limite mínimo de 11% estabelecido pelo Banco Central do Brasil.
Patrimônio Líquido
O índice de imobilização, calculado com base no consolidado econômico-fi nanceiro, foi de 39,7%, revelando a elevada liquidez e baixo nível de imobilização das empresas controladas não fi nanceiras. O mesmo índice, calculado com base no consolidado operacional, alcançou 62,4%. O capital de giro próprio totalizou R$ 5.137 milhões, crescendo 10,3% em relação a junho de 2001.
Movimentação do Coefi ciente de Solvabilidade
EFEITOS NO PERÍODO Cômputo do Risco da Taxa de Juros Resultado do Trimestre Juros sobre o Capital Próprio Variação da Exposição Cambial Outros Aumentos (Reduções) no PR Aumento na Pond. Créd. Tributário Aumento/Redução no Ativo Ponderado Aquisição de Ações em Tesouraria Emissão de Dívidas Subordinadas Aumento na Expos. Cambial - Res. 2.891 Efeito Consolidado Econômico - FinanceiroÍNDICE DE SOLVABILIDADE
30-Set-01 30-Jun-01 31-Mar-01 31-Dez-00 30-Set-00
0,2% 0,0% -0,5% 0,0% 1,8% 1,6% 1,3% 1,8% -0,5% -0,4% -0,4% -0,5% 0,4% -0,8% 0,6% -0,3% 0,0% -0,2% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% -0,5% -1,7% 0,3% -1,4% -3,2% 0,0% -0,2% -0,6% -1,2% 1,8% 0,0% 0,0% 0,0% -2,3% 0,0% 0,0% 0,0% - - - - 13,4% 13,7% 13,4% 14,4% 18,3%
BIS RATIO
20,8% 19,6% 18,3% 14,4% 13,4% 13,7%
31-Mar-00 30-Jun-00 30-Set-00 31-Dez-00 31-Mar-01 30-Jun-01
13,4%
30-Set-01
13,6%
com provisão para oscilação nas cotações
57
Análise do Balanço Patrimonial Consolidado
Apresentamos, a seguir, o resumo do cálculo do índice de solvabilidade, baseado no consolidado econômico fi nanceiro.
Cálculo do Índice de Solvabilidade
R$ Milhões
( A )( B )( C ) = ( A ) + ( B )( D )( E ) = ( D ) / ( C )
30-Set-01 52.051 4.487
56.538 7.599 13,4
Ativos PonderadosContas de Compensação PonderadasRisco Ponderado TotalPatrimônio Líquido AjustadoÍndice de Solvabilidade
( A ) ATIVOS 0%
20%
50%
100%
300%
TOTAL
( B ) CONTAS DE COMPENSAÇÃO PONDERADAS
50%
100%
TOTAL
( C ) RISCO PONDERADO TOTAL
( D ) PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA AJUSTADO
Ativos Risco Ponderado 879 - 13.529 - 4.928 - 3.206 - 842 168 3.638 728 1.788 358 217 43 7.228 3.614 2.255 1.127 2.883 1.441 584 292 391 196 26.099 26.099 2.449 2.449 762 762 3.147 3.147 6 6 2.051 2.051 3.190 9.569 80.073 52.051 Valores Risco Ponderado 21 10 758 379 52 52 3.911 3.911 135 135 4.876 4.487 56.538 7.599
Financiamentos ImobiliáriosDisponibilidadesCréditos e Títulos Emitidos ou Garantidos pelo Governo BrasileiroDepósitos no Banco CentralCréditos com Subsidiárias do Setor Financeiro e Outros
Depósitos em Moeda EstrangeiraServiço de Compensação de Cheques Depósitos e Aplicações em Outros BancosOutros
Aplicações Interfi nanceirasComércio Exterior e Carteira de CâmbioFinanciamentos ImobiliáriosTítulos ImobiliáriosOutros
Operações de Crédito e Outros Créditos com o Setor PrivadoImóveis e EquipamentosInvestimentosTítulos do Setor PrivadoCréditos e Títulos Emitidos ou Garantidos pelos Estados e MunicípiosOutros
Créditos Tributários
Créditos para ExportaçãoResponsabilidades por Garantias Prestadas - Outros Bancos
Créditos Abertos para ImportaçãoResponsabilidades por Garantias Prestadas - ClientesValor de Mercado Positivo de SWAP
30-Set-01
58
Análise do Balanço Patrimonial Consolidado
A Resolução 2.891 de 26 de setembro de 2.001 aumentou signifi cativamente a exigência de capital para a cobertura do nível de exposição cambial das instituições fi nanceiras.
Esta medida baseia-se no pressuposto que o real pode desvalorizar-se ou valorizar-se em até 50% em relação ao dólar. Ou seja, o Banco é obrigado a alocar capital em montante equivalente a 50% dos seus investimentos em dólar, reconhecendo um risco que só ocorreria se a cotação do dólar caísse para R$ 1,40. Como esta suposição não faz sentido do ponto de vista técnico, apresentamos o índice de solvabilidade do Itaú em 30 de setembro de 2001, sem os efeitos da nova resolução.
Alocação de Capital Regulatório
Em contrapartida, a partir de 1ºde outubro passou a vigorar a Circular 3.046, estabelecendo os procedimentos para a elaboração e remessa das informações referentes à Circular 2.972, a qual regulamenta a alocação de capital para a cobertura de risco decorrente da exposição à variação de taxa de juros. Dentre os principais procedimentos contemplados por esta circular, destaca-se a possibilidade de inclusão do fl uxo de caixa proveniente de recursos não remunerados das instituições, líquidos de recolhimentos compulsórios e exigibilidades, com refl exos positivos sobre o Índice de Basiléia da instituição.
Vale lembrar que esta incorporação vem de encontro à prática já adotada pelo Banco Itaú em seu modelo proprietário, uma vez que os bancos de varejo têm nos depósitos não remunerados a principal fonte para sua carteira de empréstimos pré-fi xados.
O quadro a seguir ilustra o recálculo do Índice de Basiléia do Banco Itaú, com base na eliminação do efeito proporcionado pela Resolução 2.891 e na inclusão dos recursos não remunerados a partir da Circular 3.046, melhor representando o atual nível de alavancagem da instituição.
Capital Regulatório para Risco de Mercado
Índice de Basiléia - Critério Atual
Efeito Resolução 2891 - Risco de CâmbioEfeito Circular 3046 - Risco de Taxa de Juros Pré-fi xados
Índice de Basiléia Ajustado
2.141 13,4%
(1.276) 2,3% (179) 0,3% 686 16,0%
Exigência de Capital - Risco de Mercado Índice de Basiléia
R$ Milhões
Consolidado Econômico-Financeiro
59
O Balanço Patrimonial por Moedas evidencia os saldos patrimoniais vinculados à moeda nacional e às moedas estrangeiras. Em 30 de setembro de 2001, o Banco Itaú apresentava uma posição cambial líquida de R$ 4.344 milhões, o que inclui os investimentos realizados no Exterior.
Balanço por Moedas(*)
Análise do Balanço Patrimonial Consolidado
Disponibilidades Aplicações Interfi nanceiras de Liquidez Aplicações no Mercado Aberto Aplicações em Depósitos Interfi nanceirosTítulos e Valores Mobiliários Relações Interfi nanceiras e InterdependênciasOperações de Crédito e Arrendamento MercantilOutros Ativos Carteira de Câmbio OutrosPermanente Investimentos Imobilizado em Uso DiferidoTOTAL DO ATIVO DERIVATIVOS - POSIÇÂO COMPRADA Futuros Opções SwapTOTAL DO ATIVO AJUSTADO (a)
30-Set-01 30-Jun-01
Negócios no Brasil Negócios no Consolidado Moeda Exterior Consolidado Total Moeda Local Estrangeira
1.797 1.591 814 777 243 1.597 7.181 3.452 2.935 516 3.729 7.374 1.353 1.273 1.273 0 81 3.790 5.828 2.179 1.663 516 3.648 3.583 20.234 15.649 8.158 7.490 6.575 18.706 8.828 8.698 8.698 0 131 7.495 24.674 20.460 16.944 3.517 7.331 22.336 15.765 14.658 11.197 3.462 1.578 14.081 5.611 5.348 1.952 3.396 289 3.820 10.154 9.310 9.244 66 1.288 10.261 3.270 7.803 2.751 5.052 523 3.226 762 5.490 438 5.052 327 709 2.313 2.132 2.132 0 181 2.338 195 181 181 0 15 179 81.749 72.310 51.496 20.815 20.110 74.815 2.043 46 1.351 24.255
Ativo
30-Set-01 30-Jun-01
Negócios no Brasil Negócios no Consolidado Moeda Exterior Consolidado Total Moeda Local Estrangeira
Passivo
(*) Não considera as eliminações entre negócios no Brasil e negócios no exterior.
Depósitos Depósitos à Vista Depósitos de Poupança Depósitos Interbancários Depósitos a PrazoCaptações no Mercado Aberto Recursos de Aceites e Emissão de Títulos Relações Interfi nanceiras e InterdependênciasObrigações por Empréstimos Obrigações por Repasses Outras Obrigações Carteira de Câmbio OutrasProvisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização - Não Comprometidas Resultados de Exercícios Futuros Participações Minoritárias nas Subordinadas Patrimônio Líquido Capital Social e Reservas Resultado do PeríodoTOTAL DO PASSIVO DERIVATIVOS - POSIÇÂO VENDIDA Futuros (Inclui Fundos de Investimento) Opções Swap (Inclui Fundos de Investimento)TOTAL DO PASSIVO AJUSTADO (b) POSIÇÃO CAMBIAL LÍQUIDA (a - b)
27.121 22.368 22.367 1 4.790 27.163 6.094 5.750 5.749 1 374 6.056 15.550 15.174 15.174 0 376 15.552 378 4 4 0 374 424 5.099 1.440 1.440 0 3.666 5.131 10.019 8.561 8.561 0 1.459 9.448 4.272 4.573 1.236 3.338 1.691 3.879 3.359 3.358 3.183 175 1 3.302 6.691 3.487 212 3.275 5.386 5.567 3.412 3.412 2.733 679 0 3.312 15.790 15.571 11.670 3.901 1.626 11.714 4.116 3.857 1.621 2.236 289 1.982 11.674 11.715 10.049 1.665 1.337 9.732 2.532 2.532 2.532 0 0 2.412 145 133 133 0 12 134 661 566 566 0 94 571 7.747 7.747 7.747 0 5.052 7.311 5.591 5.591 5.591 0 4.941 5.854 2.156 2.156 2.156 0 111 1.457 81.749 72.310 60.942 11.369 20.110 74.815 4.082 351 4.109 19.911 4.344
R$ Milhões
60
109
Negócios no Exterior e Operações de Câmbio
62
Distribuição Geográfi ca de Linhas Trade
A distribuição da captação de Linhas Trade do Itaú vem se mantendo abrangente e praticamente constante quanto às fontes de recursos e o número de bancos correspondentes, mesmo em um cenário marcado pela natural diminuição do número total de bancos devido ao efeito das fusões e aquisições.
Atividades no Exterior
Negócios no Exterior e Operações de Câmbio
Atividades no Exterior
O Grupo Itaú se posiciona entre as instituições com maior presença no exterior, dentre os grupos econômicos privados de capital nacional, quer na abrangência de pontos de atendimento, quer na capitalização de suas unidades externas. Esta presença se traduz na solidez de nossas agências de New York e Cayman Island, do Banco Itaú Buen Ayre, dos escritórios de representação em Frankfurt e Miami, da subsidiária Itaubank e, ainda, do Banco Itaú Europa e Banco Itaú Europa Luxemburgo (estes dois últimos controlados pela holding Itaúsa). Os investimentos consolidados no exterior totalizavam, em 30 de Setembro de 2001, US$ 1.891 milhões (inclui atividades não fi nanceiras).
O Banco Itaú Europa, tem concentrado sua atuação na crescente relação comercial e de investimentos entre os países europeus e o Brasil, como também na estruturação de fi nanciamentos para apoio à atividade internacional das empresas brasileiras. O Banco teve seus “ratings” da Moody’s, Fitch IBCA e Companhia Portuguesa de Rating revistos e confi rmados, mantendo sua qualifi cação de banco europeu “investment grade”. Os ativos consolidados do Itaú Europa, atingiram ao fi nal deste trimestre o valor de Eur 1.741 milhões, superiores em 22,4% ao de Setembro de 2000. O lucro líquido de Eur 14,8 milhões, cresceu 17,7% e representou uma rentabilidade anualizada de 9,92% sobre o patrimônio líquido de Eur 201 milhões.
Agências Grand Cayman e New York Itaú Buen Ayre S.A. Itaú Bank Ltda. Banco Itaú Europa Luxemburgo S.A. Banco Itaú Europa S.A. IFE - Bemge - Uruguai S.A. Banco Del Paraná S.A.
30-Set-01 30-Jun-01 30-Set-00 31-Jun-00
Patrimônio Patrimônio Patrimônio Patrimônio Ativos Líquido Ativos Líquido Ativos Líquido Ativos Líquido
US$ Milhões
1.632,4 1.663,1 1.655,1 1.354,8 4.254,6 919,2 3.976,2 970,1 3.165,1 984,1 2.954,9 768,6 865,9 157,6 832,0 148,4 772,2 157,0 820,4 140,2 634,9 304,3 647,2 306,6 594,6 284,7 479,9 214,6 115,2 26,5 114,1 26,4 106,3 23,6 132,2 22,6 1.604,1 183,7 1.479,3 172,2 1.265,5 174,5 1.249,2 178,6 274,7 37,6 124,4 34,4 39,2 31,0 43,5 30,2 44,3 3,5 47,9 4,9 - - - -
Atividades Bancárias no Exterior
Total de Bancos Correspondentes: 148
Estados Unidos28,9%
Alemanha12,7%
Portugal3,8%
Inglaterra15,4%
França5,2%
América Latina10,0%
Ásia8,2%
Outros4,7%
Espanha4,8%
Canadá3,4%
Holanda2,8%
63
Negócios no Exterior e Operações de Câmbio
Destaques de Contratação de Câmbio e Financiamentos de Comércio Exterior
Contratação de Câmbio ExportaçãoContratação de Câmbio ImportaçãoContratação de Câmbio FinanceiroSubtotal
Contratação de InterbancárioContratação de ArbitragensSubtotal
Total Câmbio ContratadoContratação de ACC/ACE ExportaçãoContratação de Empréstimo Off-shoreContratação de Financiamento de ImportaçãoContratação de Pré Pagamento de ExportaçãoSubtotal
PROEXBNDES EXIM-PRÉBNDES EXIM-PÓSSubtotal
Total Financiamentos
3º Trim./01 2º Trim./01 3º Trim./00
US$ Milhões
678 885 767 (207) (89) 920 952 1.049 (32) (129) 1.151 2.179 2.063 (1.028) (912) 2.749 4.016 3.879 (1.267) (1.130) 6.988 24.579 17.506 (17.591) (10.518) 3.724 3.086 10.777 638 (7.053) 10.712 27.665 28.283 (16.953) (17.571) 13.461 31.681 32.162 (18.220) (18.701) 304 522 450 (218) (146) 72 161 99 (89) (27) 114 281 145 (167) (31) 76 86 102 (10) (26) 566 1.050 796 (484) (230) 12 36 6 (24) 6 3 24 92 (21) (89) 96 19 5 77 91 111 79 103 32 8 677 1.129 899 (452) (222)
Principais Créditos e Garantias em Moeda Estrangeira
Financiamentos e Garantias para Comércio Exterior - ExportaçãoFinanciamentos e Garantias para Comércio Exterior - ImportaçãoOutros Financiamentos Domésticos das Unidades ExternasTítulos da República PortuguesaTítulos Privados OECDDepósitos Instituições Financeiras OECDDCB’s / EIB’s / IDU’s / Globals Bond’sBônus / CD’s / Títulos e Fundos de Investimentos Títulos da República ArgentinaRepasses sob a Resolução 63 Clientes Livre Aplicação no Mercado NTN-D Bônus / ClientesTotal
30-Set/01 30-Jun/01 30-Set/00
US$ Milhões
1.655 1.983 1.428 (328) 227 710 780 655 (71) 54 528 579 758 (50) (230) 176 203 149 (27) 27 81 61 72 20 9 1.651 1.174 864 477 787 447 437 558 10 (111) 1.247 1.271 773 (24) 474 10 10 91 0 (81) 852 749 666 103 186 493 348 387 145 106 228 269 - (41) 228 - - 100 - (100) 131 132 179 (1) (48) 7.357 7.247 6.015 110 1.342
Variação3ºTrim.01/2ºTrim.01
Variação3ºTrim.01/3ºTrim.00
O aumento da volatilidade dos mercados evidenciou maiores oportunidades de arbitragem exigindo menores volumes de contratação de câmbio no terceiro trimestre de 2001.
VariaçãoSet.01/Jun.01
VariaçãoSet.01/Set.00
64
Negócios no Exterior e Operações de Câmbio
Captações Externas do Banco Itaú (Operações com Terceiros)Em circulação em 30-Set/01
Dívida SubordinadaDívida Subordinada (Iene) (*)Fixed Rate NotesFixed Rate NotesFixed Rate NotesEmpréstimos SindicalizadosEmpréstimos SindicalizadosNotas PromissóriasTotal
Montante Data de Data de Coupon Spread Over Treasury US$ Emissão Vencimento (%) no Lançamento (%)
100.000.000 13/08/01 15/08/11 10,00000 4,95000 243.000.000 13/08/01 15/08/11 4,25000 4,72600 100.000.000 14/03/00 14/03/02 8,75000 2,35000 100.000.000 28/12/00 28/12/01 7,37500 1,67000 100.000.000 30/04/01 30/10/02 6,75000 2,75000 175.000.000 23/02/01 22/02/02 100.000.000 23/02/01 23/03/04 80.000.000 998.000.000
Merrill LynchMerrill LynchMerrill LynchMerrill LynchWest LBBanco Itaú SA, Grand CaymanBanco Itaú SA, Grand CaymanBanco Itaú SA, Grand Cayman
Instrumento Coordenador da Emissão
Dentre as Captações Estruturadas e Financeiras Internacionais destacam-se as Emissões e os Programas abaixo:
Em circulação em 30-set-01
MontanteUS$
168.400.000 12.829.600 4.900.000
37.374.000 223.503.600
Bayerische HypovereinsbankWarburg Dillon ReadItau Bank, LtdItau Bank, Ltd
Programa Coordenadordo Programa
Principais Programas e Recursos em Moeda Estrangeira
Linhas Comerciais, Garantias e Captações Estruturadas para Comércio ExteriorCaptações no Mercado MonetárioCaptações Estruturadas e Financeiras InternacionaisCaptações no Mercado Interbancário BrasileiroCapital de Giro PróprioTotal
Set/01 Set/01 Set/00
2.232 2.342 1.781 (110) 451 820 720 559 99 261 2.684 2.525 2.084 159 600 2 5 5 (3) (3) 1.731 1.761 1.694 (30) 37 7.469 7.353 6.124 115 1.345
US$ Milhões
Banco Itaú Buen Ayre
O Banco Itaú Buen Ayre, ao manter sua gestão estratégica com enfoque à racionalização, alcançou o expressivo resultado de US$ 9,1 milhões neste terceiro trimestre.
Voltado ao segmento de varejo, o Banco Itaú Buen Ayre conta com uma rede de 80 agências, 30 PAB’s e 319 ATM’s, oferecendo aos seus 216 mil clientes um alto padrão de atendimento.
VariaçãoSet 01/Jun 01
VariaçãoSet 01 /Set 00
(*) Equivalente a 30 Bilhões de Ienes
US Commercial PaperEuro Certifi cate of DepositPhysical CDTime DepositsTotal
65
Circulante e Exigível a Longo PrazoDepósitosObrigações por EmpréstimosOutras ObrigaçõesPatrimônio LíquidoCapital e ReservasResultado do ExercícioTotal do Passivo
254 455 709 684 615 680 181 278 459 504 544 539 - 34 34 47 30 40 73 143 216 133 41 100 157 - 157 148 157 140 148 - 148 148 181 156 9 - 9 0 (24) (15) 411 455 866 832 772 820
30-Set-01 30-Jun-01 30-Set-00 30-Jun-00
Pesos US$ Total Total Total TotalPassivo
Composição da Carteira de Crédito por Nível de Risco
Dados Relevantes
Resultado Líquido Trimestral (Em US$ Milhões)Rede de Distribuição Agências PAB’s ATM’sNúmero de Funcionários
30-Set-01 31-Jun-01 30-Set-00 31-Jun-00
9 1 (8) (7) 80 80 93 94 30 30 24 23 319 316 349 352 1.385 1.387 1.519 1.674
Negócios no Exterior e Operações de Câmbio
Balanço Patrimonial Em US$ Milhões
Circulante e Realizável a Longo PrazoDisponibilidadesAplicações Interfi nanceiras de LiquidezTítulos e Valores MobiliáriosRelações Interfi nanceiras e InterdependênciasOperações de Crédito e Arrendamento MercantilProvisõesDespesas AntecipadasOutros AtivosPermanenteTotal do Ativo
30-Set-01 31-Jun-01 30-Set-00 30-Jun-00 Pesos US$ Total Total Total Total
283 514 797 761 698 747 21 22 43 36 30 130 - 18 18 35 89 70 - 146 146 134 91 57 4 36 40 45 52 1 96 263 359 417 445 484 (12) (15) (27) (30) (42) (40) 1 - 1 1 2 2 173 44 217 123 30 43 69 - 69 71 73 73 352 514 866 832 772 820
Ativo
Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil Em US$ Milhões
30-Set-01 30-Jun-01 30-Set-00 30-Jun-00
Pesos US$ Total Total Total Total
Pessoa FísicaPessoa JurídicaTotal
62 59 121 134 146 150 34 204 238 283 299 334 96 263 359 417 445 484
Provisão para Devedores DuvidososEm US$ Milhões
30-Set-01 30-Jun-01 30-Set-00 30-Jun-00
Pesos US$ Total Total Total Total
Pessoa FísicaPessoa JurídicaTotal
(12) (13) (24) (27) (37) (36) (0) (3) (3) (4) (5) (4) (12) (15) (27) (30) (42) (40)
Em US$ Milhões
Carteira - PFCarteira - PJCarteira - TotalProvisão
30-Set-01 Total da
AA A B C D E F G H Carteira - - 88 7 6 2 1 2 21 127 126 53 34 16 2 - - - - 232 126 53 122 23 8 2 1 2 21 359 - (0) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (22) (27)
Carteira - PFCarteira - PJCarteira - TotalProvisão
30-Jun-01 Total da
AA A B C D E F G H Carteira - - 104 2 2 1 3 0 25 138 165 47 40 25 3 0 0 0 0 279 165 47 143 27 4 1 3 0 25 417 - (0) (1) (1) (0) (0) (1) (0) (25) (30)
66
115
Gestão de Risco
68
Gestão de Risco
Risco de Mercado
A Gestão de Riscos de Mercado é o processo pelo qual a instituição administra e controla os riscos potenciais de variações nas cotações de mercados dos instrumentos fi nanceiros, tais como as taxas de juros no Brasil, de câmbio, de juros no Brasil para operações indexadas ao dólar (cupom cambial) e de juros para produtos indexados à taxa referencial (TR), preços do mercado de ações e outros.
Para cada fator de risco são feitas análises de descasamento de ativos e passivos originários das operações do banco comercial (Gap Estrutural), perdas potenciais estimadas (Value at Risk ou VaR) e cenários de situações extremamente desfavoráveis (VaR stress). São feitas, ainda, simulações com dados históricos de risco para verifi car a qualidade dos vários métodos utilizados.
Mercado Nacional
A tabela a seguir apresenta uma análise das posições de risco provenientes das operações comerciais e daquelas ligadas à administração de risco das mesmas (Gap Estrutural), calculadas a partir de modelos proprietários. Nela observamos uma alteração do VaR Global, que passou de R$ 65,5 milhões em junho para R$ 118,0 milhões em setembro, refl etindo a maior volatilidade dos mercados cambiais e a redução das correlações existentes entre os diversos fatores de risco, ou seja, um menor efeito de diversifi cação entre carteiras. No entanto, mesmo diante da instável conjuntura econômica, o incremento de R$ 52,5 milhões no risco gerado representa uma parte pequena do patrimônio da instituição.
VaR(*) do OverseasUS$ Milhões
Fator de Risco SoberanoFator de Risco LiborEfeito de Diversifi caçãoVaR GlobalVaR Global MáximoVaR Global Mínimo
30-Set-01 30-Jun-01
11,5 4,1 9,5 0,6 (8,2) (0,7) 12,8 4,0 14,9 6,0 3,0 2,9
(*) VaR refere-se à perda máxima potencial de 1 dia, com 99% de confiança.
R$ Milhões
Risco PréRisco TRRisco da Carteira CambialEfeito de Diversifi caçãoVaR Global
30-Set-01 30-Jun-01
21,4 25,8 52,8 51,7 90,7 54,2 (46,9) (66,3) 118,0 65,5
(*) VaR refere-se à perda máxima potencial de 1 dia, com 99% de confiança.
VaR(*) do Gap Estrutural
A Mesa Carteira Própria, ilustrada no quadro a seguir, negocia tanto nos mercados internos como nos externos e tem a incumbência de buscar as melhores alternativas de negócio entre as oportunidades do mercado. Desta forma, encontra-se mais suscetível às condições de mercado e às expectativas de seus administradores, podendo sofrer signifi cativas alterações em seu portfolio de um dia para o outro. Esta administração mais dinâmica da carteira permite uma maior rapidez na reversão de posições, o que resulta na diminuição da exposição ao risco de mercado no caso de instabilidade econômica.
R$ Milhões
Mesa Moeda NacionalMesa Moeda EstrangeiraMesa Renda VariávelEfeito de Diversifi caçãoVaR GlobalVaR Global MáximoVaR Global Mínimo
3º Trim./01
2,5 4,8 2,9 2,0 1,5 1,3 (3,3) (3,5) 3,6 4,6 8,3 8,0 1,3 1,7
(*) VaR refere-se à perda máxima potencial de 1 dia, com 99% de confiança.
2º Trim./01
VaR(*) Médio da Carteira Própria
No terceiro trimestre de 2001, observamos uma queda no VaR da Mesa Moeda Nacional, em comparação com o trimestre anterior, resultante de uma menor exposição ao risco prefi xado de taxa de juros. Na Mesa Moeda Estrangeira, pode-se verifi car um pequeno aumento do VaR devido basicamente ao crescimento das volatilidades do mercado de cupom cambial.
Mercado Internacional
O Risco de Mercado das subsidiárias no exterior, apresentado nas tabelas abaixo, teve um pequeno crescimento em relação ao trimestre anterior, sendo conseqüência dos vários fatores de instabilidade verifi cados no período.
O crescimento do risco da carteira estrutural Overseas (agências de Grand Cayman e New York e Itaú Bank) apresentado no terceiro trimestre se deve à desestabilização do mercado internacional, com impacto tanto no risco soberano de nossas carteiras, como no risco Libor proveniente de eventuais descasamentos estruturais das unidades externas.
A carteira Overseas contempla a captação realizada pelo Itaú no mercado internacional em agosto, fruto de emissão de papéis de Dívida Subordinada, no valor de US$ 343 milhões.
69
US$ Milhões
Fator de Risco DólarFator de Risco LiborFator de Risco PesoEfeito de Diversifi caçãoVaR GlobalVaR Global MáximoVaR Global Mínimo
30-Set-01 30-Jun-01
0,4 0,3 - - 1,7 0,3 (0,5) (0,1) 1,5 0,5 4,7 0,7 0,4 0,5
(*) VaR refere-se à perda máxima potencial de 1 dia, com 99% de confiança.
US$ Milhões
Fator de Risco EuriborFator de Risco LiborEfeito de Diversifi caçãoVaR GlobalVaR Global MáximoVaR Global Mínimo
30-Set-01
1,0 1,0 - - - - 1,0 1,0 1,4 1,3 0,8 0,7
(*) VaR refere-se à perda máxima potencial de 1 dia, com 99% de confiança.
30-Jun-01
Gestão de Risco
Com relação ao risco das posições na Europa, destacamos que a volatilidade das taxas prefi xadas em Euro apresentou um descolamento maior nos prazos superiores a seis meses. Porém, o gerenciamento do descasamento (Gap) da carteira do Banco Itaú Europa propiciou a manutenção dos níveis de risco, conforme pode ser visto na tabela abaixo.
A instabilidade argentina ocasionou um incremento do risco Peso, contribuindo para o aumento do Risco Global no Banco Itaú Buen Ayre.
VaR(*) Banco Itaú Buen Ayre
Comparando a volatilidade da Taxa de Juros Pré, em Peso, no fi nal de cada trimestre, verifi ca-se um acréscimo de volatilidade, partindo dos prazos mais curtos e acentuando a partir de seis meses; o mesmo não ocorreu com a Baibor Peso que apresentou um aumento acentuado de volatilidade nos prazos até três meses, gerando refl exos nos valores de VaR apresentados na tabela. Apesar das grandes oscilações no risco Argentina que levaram o VaR Global Máximo a atingir US$ 4,7 milhões, uma gestão de riscos conservadora permitiu a redução da exposição ao risco. É importante ressaltar que a instituição mantém seus investimentos no mercado argentino totalmente protegidos de eveentual risco cambial.
Risco de Crédito
O Banco Itaú vem buscando a excelência na administração dos riscos de crédito. O Banco tem aprimorado de forma contínua seus modelos proprietários de gerenciamento de risco de crédito, buscando adaptá-los às melhores práticas adotadas pelo mercado fi nanceiro mundial, adequando-os às exigências e padrões internacionais de gestão de risco.
Os investimentos realizados visando a efi ciência do gerenciamento de risco têm contribuído para o crescimento da carteira de crédito e a maximização dos resultados do Banco.
A metodologia utilizada para o gerenciamento da carteira de crédito segue a abordagem tradicional, com o monitoramento da exposição e qualidade da carteira em diversos níveis de consolidação, permitindo ao Banco identifi car os possíveis impactos (internos e externos), tendências e perspectivas de evolução da carteira. Atualmente, os modelos estatísticos de gestão ativa da carteira de crédito estão em fase de aprimoramento, seguindo as tendências de mercado e buscando evoluir o instrumental de gestão quantitativa da carteira.
O risco de crédito baseia-se na análise consolidada e centralizada da carteira, apoiada na utilização de modelos de Credit Scoring, Behaviour Scoring e de Proprietary Rating (classifi cação interna), e na intensa informatização dos processos decisórios de crédito.
Todas as etapas do processo decisório são integradas, não havendo efetivação sem a devida aprovação do negócio. A aprovação das operações segue as orientações da política de crédito e de um sistema de alçadas, que são atribuídas pelo órgão executivo máximo de crédito, a Comissão Superior de Crédito.
O foco do Banco tem sido crescer os ativos, avaliando a relação risco/retorno e tendo como principal preocupação a qualidade da carteira de crédito, avaliada segundo o modelo proprietário de rating, em contínuo processo de refi namento.
VaR(*) do BIE (Banco Itaú Europa)
70
Risco de Liquidez
Em Junho de 2001 passou a vigorar a Resolução 2804, onde o Banco Central estabeleceu os preceitos para o controle do Risco de Liquidez das Instituições Financeiras. A Legislação direciona as práticas a serem adotadas pelas Instituições, tais como: análises econômico-fi nanceiras que permitam avaliar o impacto dos diferentes cenários na liquidez da Instituição; reavaliações periódicas; impacto na capacidade de pagamento da instituição; avaliações que identifi quem alternativas de cobertura de eventuais perdas de liquidez com planos de contingência para situações de crise, e relatórios que permitem o monitoramento das posições de risco. A referida resolução vem ao encontro das práticas de controle já adotadas pelo Banco Itaú, produzindo mecanismos de controle mais uniformes entre as várias instituições.
Em setembro de 2001, o Banco Central editou duas Circulares, a 3.062 e a 3.063, com a fi nalidade de reduzir a liquidez do sistema fi nanceiro.
A Circular 3.062 defi niu a alíquota de recolhimento compulsório de 10% sobre a média aritmética semanal dos saldos diários dos depósitos a prazo, recursos de aceites cambiais, cédulas de debêntures, títulos de emissão própria das instituições fi nanceiras e contratos de assunção de obrigações vinculados às operações realizadas no exterior. O valor referente ao recolhimento compulsório deve ser efetuado mediante depósitos de títulos federais no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC). Para o Itaú, esta medida resultaria, em princípio, numa redução deR$ 250 milhões no nível de liquidez consolidado, caso fossem mantidas constantes todas as demais variáveis.
Adicionalmente, a Circular 3.063 do Banco Central elevou de 60% para 80% o mínimo exigido ao fi nal de cada dia do recolhimento compulsório sobre recursos à vista, sem provocar impacto signifi cativo no volume de liquidez do Itaú para o período de movimentação do compulsório.
Risco Operacional
O Banco Itaú vem desenvolvendo um sistema de controle de perdas operacionais, decorrentes de processos internos, pessoas e sistemas inadequados ou falhos, ou de eventos externos, para o registro e armazenamento de falhas operacionais relevantes que, de algum modo, ponham em risco a imagem do banco ou causem perdas expressivas. Com isto, é possível a elaboração de planos de contingência mais efi cientes e a solução imediata de problemas através da eliminação de suas causas, evitando-se assim a reincidência de eventos. Além disso, tendo em vista o Novo Acordo de Capital da Basiléia que prevê a alocação de capital para risco operacional, o Banco Itaú está desenvolvendo um modelo quantitativo avançado que contemplará a constituição de provisões para perdas esperadas e alocação de capital para perdas inesperadas (dentro de um determinado intervalo de confi ança, para cada unidade de negócios e natureza de eventos), visando a redução dos custos relacionados às perdas operacionais e a avaliação do desempenho das unidades de negócio, levando em conta todos os riscos incorridos.
Gestão de Risco
119
Internet - Ações em 2001
72
Internet - Ações em 2001
1. C2C - Itaú Motors
O site Itaumotors, resultado da parceria entre o Banco Itaú e a Webmotors, tem como objetivo a criação de um ambiente para a mediação eletrônica de negócios automotivos entre clientes Itaú.
Este site possui diversas funcionalidades relacionadas ao mercado automobilístico e é mais um canal para venda de produtos do Banco, destacando-se fi nanciamentos e seguros de veículos.
A oferta de produtos Itaú é customizada de acordo com o perfi l de cada cliente.
Como exemplos, podem ser citados: taxas de fi nanciamento e descontos em seguros, que variam de acordo com o cliente e seu relacionamento com o Itaú.
2. B2C - Itaú Shopline
O Itaú Shopline é o Itaú como meio de pagamento para portais B2C e lojas virtuais. Visa criar uma identidade entre os clientes e o Banco, pois em qualquer site em que o Itaú esteja presente como forma de pagamento, sempre será disponibilizada a mesma interface.
O lojista escolhe quais formas de pagamento irá disponibilizar em sua loja virtual através do Itaú. Para os compradores clientes do Itaú, podem ser oferecidas as opções de transferência eletrônica de fundos, crediário automático Itaú e bloqueto bancário. Para os não-correntistas do Itaú, pode ser oferecido o pagamento através de bloqueto bancário.
Hoje mais de 250 lojas virtuais estão cadastradas e utilizando o serviço.
73
Internet - Ações em 2001
3. DirecTV
O Itaú está presente na grade de programação da DirecTV através do canal 925.
Atualmente disponível para clientes da grande São Paulo. Os clientes/assinantes podem realizar transações através do Bankline. Estão disponíveis os seguintes serviços:
• Extrato 3 dias de Conta Corrente
• Saldo de Poupança
• Fundos
• Pagamentos
• Transferências
• Localização de Agências e Caixas Eletrônicos
4.2. Serviços Especiais para os clientes Itaú-AOL
Desde março, o Banco Itaú disponibilizou vários serviços exclusivos para quem realiza suas operações bancárias pelo Itaú Bankline via AOL.
O cliente Itaú-AOL pode receber e-mails com informações importantes sobre o seu relacionamento com o Itaú.
Serviços oferecidos:
• Aviso de conta com saldo devedor
• Aviso de créditos e débitos em conta corrente acima de
valor estabelecido pelo cliente
• Relação de cheques compensados/pagos
4. Itaú AOL
4.1. Personalização da tela conjunta de boas-vindas
Serviço exclusivo para os clientes Itaú-AOL que permite a customização do conteúdo da tela de boas-vindas com apresentação de mensagens importantes e promoções especiais, de acordo com o segmento a que pertence o cliente. Implantado para o segmento Personnalité em junho/2001.
74
5. Personnalité
5.1. Novo Site
O site do Itaú Personnalité foi reformulado dentro de uma metodologia de design visando uma maior abrangência de navegadores, conseqüentemente maior utilização por parte dos visitantes.
Além disso, o site oferece um visual fácil e descomplicado para diferentes tipos de usuários, através de uma interface rica em imagens e um menu de navegação que sempre indica para o internauta sua localização.
5.2. Novo Bankline Personnalité
• Site de Home Banking para clientes Personnalité.
5.3. Novo Investnet Personnalité
• Site de investimentos para clientes Personnalité.
5.4. Novo Prevline Personnalité
• Site através do qual o cliente Personnalité conhece produtos, faz simulações, contrata e administra planos de Previdência Privada.
6. Mercado de Capitais
6.1. Itaú Investnet
Em continuidade ao processo de renovação do site Itaú Investnet, que oferece todas as opções de Investimentos aos clientes, foram reformulados os sites de Poupança, Capitalização e CDB.
Além disso, foi disponibilizada a opção de personalização da página de consulta a fundos de investimento (Minha Página).
A constante realização de chats com gestores de produtos e convidados apresentou ótimos resultados.
Internet - Ações em 2001
75
6.2. Banerj Investnet
Portal de investimentos do Banerj; integrado a este novo design foram disponibilizados os sites de CDB e de Fundos de Investimentos.
6.3. Banestado Investnet
Portal de investimentos dos clientes Banestado; disponibilizado em conjunto com o site de fundos de investimentos específi co.
6.4. Consultor on-line
Serviço de atendimento on-line exclusivo para Clientes Itaú. Está disponível nos sites Itaú Investnet e Itautrade.
Os consultores fi cam à disposição para responder qualquer dúvida relacionada a ações e investimentos através de um chat privado.
6.5. Itautrade
Destinado a compra e venda de ações pela internet.
O site oferece as seguintes facilidades ao Cliente Itaú:
• chats com os analistas da Itaú Corretora;
• análises diárias fornecidas pela Itaú Corretora, Lopes Filho e Santa Fé;
• acesso WAP às principais ações BOVESPA, mercados e indicadores econômicos Internet.
6.6. Informações de Mercado
O site de Informações de Mercado recebeu alterações relativas aos novos padrões de design do Itaú e uma nova estrutura de distribuição de informações na página inicial.
Internet - Ações em 2001
76
7. Banking
7.1. Itaú Bankline Empresa Plus Internet
O Itaú Bankline Empresa Plus Internet é o site de Offi ce Banking que permite a realização de operações e consultas a diversos serviços do Itaú, tais como consultas on-line a saldos e extrato de conta corrente, gestão de cobrança e vendor com o Itaú, aplicação / resgate e consulta de saldo dos fundos de investimento Itaú, gestão on-line de contas a pagar (salários e fornecedores) da empresa, etc.
O Itaú Bankline Empresa Plus Internet possui uma estrutura hierárquica de usuários na qual a empresa defi ne um administrador do sistema, que poderá criar novos usuários e também fornecer níveis de acesso às funções por usuários, o que permite um maior controle das informações da empresa.
7.2. Novas funções no Itaú Bankline Internet
Área de promoções e campanhas
• Assinatura do Jornal Valor Econômico (promoção encerrada)
Conta Corrente / Poupança
• Solicitação, bloqueio e desbloqueio de talões de cheques
• Migração para Maxiconta e demonstrativo de movimentação
Internet - Ações em 2001
6.7. Itaú Private Bank
Reformulação da home page do site.
6.8. Investidores Institucionais
Reformulação da home page do site.
• Solicitação de 2ª via de extrato de conta corrente e poupança
• Simulação e compra de Traveller Cheques (o Itaú foi o 1º Banco a disponibilizar o serviço via Internet)
Fundos de Investimentos
• Cotação/aplicação em CDB
Carteira de Títulos
• Instrução de cobrança, movimentação de títulos
Empréstimos/Financiamentos
• Simulação/Contratação de empréstimo
• Contratação do LIS/LIS Portfolio
• Antecipação do Imposto de Renda
Personnalité
77
7.3. Itaú Bankline WAP
Permite ao cliente o acesso aos serviços e produtos do banco através de aparelhos celulares com tecnologia WAP.
O cliente pode consultar seu saldo de conta corrente e de poupança, realizar transferência entre contas, fazer pagamento de títulos, de concessionárias de serviços públicos e de cartões de crédito e também visualizar a posição consolidada de fundos.
8. Sites
8.1. Unidade Pessoa Jurídica
Site voltado ao atendimento de empresas com faturamento anual entre R$ 500.000 e R$ 4 milhões.
Internet - Ações em 2001
8.2. Fale Conosco
O Fale Conosco é um serviço Internet de assistência ao cliente para esclarecimento de dúvidas, obtenção de informações ou registro de sugestões e reclamações.
Com um visual mais moderno e uma navegação mais simples, o Fale Conosco traz agora as respostas prontas para as dúvidas mais freqüentes (FAQ) do momento e uma árvore de assuntos renovada que facilita o envio de mensagens pelo cliente.
O cliente também pode contar no Fale Conosco com links que o levam a identifi car os telefones dos serviços de atendimento do Itaú, a localizar agências e caixas eletrônicos e a obter com maior rapidez as informações de produtos disponibilizados no site do Banco.
O serviço foi homologado em junho e disponibilizado aos cliente em julho/2001.
78
8.3. Relações com Investidores do Banco Itaú
O novo design e estrutura do site possibilita a apresentação e destaque de fatos relevantes, facilita a inclusão de novas funcionalidades e a navegação entre as páginas.
Disponibilizado em três idiomas: português, inglês e espanhol.
Além disto incorporou o Relatório Anual On-line de 2000.
Se desejar contatar a Área de Relações com Investidores, envie um e-mail para:
8.4. Prevline
O site de Previdência Privada que apresenta os produtos da Itauprev permite contratação, consultas, simulações e resgates on-line.
Internet - Ações em 2001
79
Relatório dos auditores independentes sobre as informações suplementares
5 de novembro de 2001.
Ao Conselho de Administração e AcionistasBanco Itaú S.A.
1. Efetuamos uma revisão limitada das informações contábeis contidas nas Informações Trimestrais do Banco Itaú S.A. e do Banco Itaú S.A. e empresas controladas referentes ao período fi ndo em 30 de setembro de 2001 e emitimos nosso relatório, sem ressalvas, datado de 5 de novembro de 2001.
2. Nossos trabalhos foram efetuados de acordo com as normas específi cas estabelecidas pelo IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, em conjunto com o Conselho Federal de Contabilidade, com o objetivo de revisarmos as informações consolidadas do Banco Itaú S.A. e empresas controladas, contidas nas informações trimestrais do Banco Itaú S.A., acima mencionadas. As informações suplementares incluídas no Relatório da Análise Gerencial da Operação Consolidada são apresentadas para possibilitar uma análise adicional, sem contudo fazerem parte das informações trimestrais. Essas informações suplementares foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria aplicados na revisão limitada das informações trimestrais.
3. Baseados em nossa revisão, não temos conhecimento de qualquer modifi cação relevante que deva ser procedida nessas informações suplementares, para que elas estejam apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, em relação às informações trimestrais tomadas em conjunto.
4. A revisão das informações suplementares incluídas no Relatório da Análise Gerencial da Operação Consolidada relativas ao período fi ndo em 30 de setembro de 2000, apresentadas para fi ns de comparação, foi conduzida sob a responsabilidade de outros auditores independentes, que emitiram seu relatório, sem ressalvas, com data de 23 de outubro de 2000.
PricewaterhouseCoopers Av. Francisco Matarazzo, 1700 Torre Torino Caixa Postal 61005 05001-400 São Paulo, SP - Brasil Telefone (0xx11) 3674-2000