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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA URBANA
CHRISTOPHER YUITY KURODA
ANÁLISE DO SISTEMA DE DRENAGEM URBANA NA REGIÃO DO PARQUE DE EXPOSIÇÕES FRANCISCO FEIO RIBEIRO, MARINGÁ-
PR
MARINGÁ2015
CHRISTOPHER YUITY KURODA
ANÁLISE DO SISTEMA DE DRENAGEM URBANA NA REGIÃO DO PARQUE DE EXPOSIÇÕES FRANCISCO FEIO RIBEIRO, MARINGÁ-
PR
Dissertação apresentadaao Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana, na área de concentração Infraestrutura e Sistemas Urbanos da Universidade Estadual de Maringá, como parte das exigências, para obtenção do Título de Mestre.
Orientação: Prof.a Dr.aDoralice A. Favaro Soares Co-orientação: Prof. Dr. Paulo Fernando Soares
MARINGÁ2015
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação
Kuroda, Christopher Yuity K96aAnálise do sistema de drenagem urbana na região do Parque de
Exposições Francisco Feio Ribeiro, Maringá-PR. Christopher Yuity Kuroda. -- Maringá, 2016.
127 f.; Il.; 30 cm.
Orientadora: Profª Drª Doralice A. Favaro Soares Co-orientador: Profº Dr. Paulo Fernando SoaresDissertação (Mestrado) - Universidade Estadual de Maringá,
Departamento de Engenharia Civil, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana, 2016.
Bibliografia: f. 103-110.
1. Drenagem. 2. Águas pluviais. 3. Modelos matemáticos. I. Soares, Doralice A. Favaro, orient. II. Soares, Paulo Fernando, co-orient. III. Título.
CDD: 627.54
AGRADECIMENTOS
Certamente estas palavras que seguem não irão atender a todos os colaboradores
dessa passagem de minha vida. Portanto, desde já peço desculpas, mas estejam certos da
minha gratidão.
Agradeço a Deus, o grande criador e engenheiro do universo, obrigado por me
permitir estar aqui!
À minha família, pelo apoio incondicional, obrigado pai, mãe, tios, tias, primos e
avós... Obrigado por me apoiar, incentivar e me amar;
Aos professores do PEU, por fazerem parte da minha história e terem contribuído em
algum momento dela para que eu me tornasse uma pessoa melhor, por um mundo melhor;
Em especial, a professoraDoralice, minha orientadora e amiga, pela oportunidade,
incentivo, compreensão, paciência e dedicação;
Ao professor Paulo Fernando, meu co-orientador, pelas importantes contribuições
parao meu trabalho;
Aos amigos, especialmente a Alexandre, Silas, JR, Lucia, Larissa, Laís e Mayara, por
estarem presentes nos bons e nos maus momentos;
À CAPES pelo auxílio financeiro recebido ao longo da pesquisa;
Ao Douglas, secretário do PEU, por sempre estar disposto a nos ajudar;
Por último, mas não menos importante, um alguém muito especial que fez parte da
minha vida nos últimos anos nesta instituição, obrigado especial a você, Elenice Koziel.
Enfim, a todos os que por algum motivo contribuíram para a realização desta
pesquisa e da minha formação.
Análise do sistema de drenagem urbana na região do parque de exposições Francisco Feio Ribeiro, Maringá-PR
RESUMO
A expansão urbana da cidade de Maringá no estado do Paraná, concomitante àpouca atenção dada à complexidade dos projetos urbanos e a ausência de fiscalização trazem à tona sistemas de infraestruturas deficitários, dentre os quais se destacaa drenagem urbana,uma vez que é alta a frequência alagamentos em eventos de chuva intensa. A não consideração ouausência de critérios para o planejamento na ocupação do solo da bacia hidrográfica pode fazer com que ocorram alagamentos, trazendo consigo perdas econômicas, humanas, ambientais e sociais. Este trabalho apresenta a análise do projeto municipal de drenagem deuma determinada região nos cenáriosotimista, realista e pessimista. No entanto, há dificuldades devido às ausênciase impossibilidade de verificaçãodos dados. Combase no projeto da rede de drenagem, foi feita a delimitação e segregação das informações, conferência em campoe correções, quando necessárias. Inseriu-se os dados obtidos no software Bentley® SewerGEMS® v8i, programa em quese procedeu as simulações do sistema de drenagem para a chuva intensa com duração de15 min e tempo de retorno de 2 anos, eficiência das bocas-de-lobo de 75% de recolhimento e para os cenários foram alterados os coeficiente de escoamento superficial sendo de 0,74 para o cenário otimista, para o realista a média de 0,86e 0,94 para o pessimista. Nestes cenários, com características desejáveis aos eventos naturais e aos modelos atuais de urbanização, pode-se observar que a rede, ainda assim, se encontra sobrecarregada e acarreta alagamentos em alguns pontos. O sistema de drenagem está notoriamente deficitário e isso é decorrente da composição de bairros, que é dimensionada somente com base no bairro em questão, sem relação com as futuras expansões urbanas da região, ou seja, à falta de planejamento regional, que considere a bacia hidrográfica como um todo. Essa aglomeração de bairros na mesma rede de drenagem tem gerado os transtornos à população.
Palavras-chave: Alagamento. Modelagem Computacional. SewerGEMS. Águas Pluviais
Analysis of urban drainage system in the exhibition park area Francisco Feio Ribeiro, Maringa-PR
ABSTRACT
The urban sprawl of the city of Maringa in the state of Paraná, concomitant with little attention given to the complexity of urban projects and the lack of supervision bring out of deficit infrastructure systems, among which stands out the urban drainage, since it is high often floods in heavy rain events. Disregarding or absence of criteria for planning in land occupation watershed may cause flooding occur, bringing with it economic, human, environmental and social losses. This work presents the analysis of the municipal project to drain a region in optimistic, realistic and pessimistic scenarios. However, there are difficulties due to the absence of data and unverifiable. Based on the drainage network design, it was made the division and segregation of information, field conference and corrections when necessary. Inserted into the data acquired Bentley® SewerGEMS® V8i software program which has conducted simulations of the drainage system for heavy rain lasting 15 min and turnaround time of 2 years efficiency of-mouth-Wolf 75% of recollection and the scenarios have changed the runoff coefficient is 0.74 for the optimistic scenario to the realistic average of 0.86 and 0.94 for the pessimist. In these scenarios, with desirable characteristics to natural events and current models of urbanization, it can be seen that the network still is overloaded and causes flooding in some points. The drainage system is notoriously deficient and this is due to the composition of neighborhoods, which is sized based only on the neighborhood in study, without regarding to the future urban expansion in the region, that is, the lack of regional planning, to consider the hydrographic basin as a whole. This conglomeration of neighborhoods in the same drainage network has generated disorders to the population.
Keywords:Flooding. Computational modeling. SewerGEMS. Stormwater
Lista de Figuras
Figura 1 – Alagamento em Maringá ......................................................................................... 16
Figura 2 – Transbordo de PV em Maringá ............................................................................... 16
Figura 3 – Ciclo hidrológico ..................................................................................................... 19
Figura 4 – Alterações hidrológicas decorrentes do crescimento urbano .................................. 22
Figura 5 - Perfil esquemático do processo de enchentes, inundação e alagamento ................. 25
Figura 6 – Variáveis do método SCS de escoamento superficial ............................................. 36
Figura 7 – Cálculo do coeficiente de escoamento superficial (C) ............................................ 39
Figura 8 – Tipos de boca-de-lobo ............................................................................................. 48
Figura 9 – Tipos de boca-de-lobo ............................................................................................. 49
Figura 10 – Área contribuinte – divisão dos quarteirões conforme a posição em relação à
declividade ................................................................................................................................ 50
Figura 11 – Área contribuinte – Divisão dos quarteirões ......................................................... 51
Figura 12 – Determinação de áreas contribuintes em sub-bacias urbanas ............................... 51
Figura 13 – Localização da área de estudo, Brasil – Paraná - Maringá ................................... 59
Figura 14 – Imagem de satélite da cidade de Maringá-PR ....................................................... 61
Figura 15 – Delimitação da área de estudo ............................................................................... 61
Figura 16 – Cotas topográficas da área de estudo .................................................................... 62
Figura 17 – Subdivisões criadas para realizar o processo de simulação .................................. 65
Figura 18 – Arquivos distintos da mesma micro bacia que se complementam ........................ 66
Figura 19 – Tubulações que estão sobrecarregadas em destaque na cor vermelha .................. 72
Figura 20 – Pontos com alagamento: os pontos em destaque são locais que apresentaram
extravasamento ......................................................................................................................... 73
Figura 21 – Indicação do Perfil Região A – RA, cenário otimista ........................................... 74
Figura 22 – Perfil Região A – RA, cenário otimista ................................................................ 74
Figura 23 – Indicação do Perfil Região B – RB, cenário otimista ........................................... 75
Figura 24 – Perfil Região B – RB, cenário otimista ................................................................. 76
Figura 25 – Indicação do Perfil Região C – RC, cenário otimista ........................................... 76
Figura 26 – Perfil Região C – RC, cenário otimista ................................................................. 77
Figura 27 – Indicação do Perfil Região D – RD, cenário otimista ........................................... 78
Figura 28 – Perfil Região D – RD, cenário otimista ................................................................ 78
Figura 29 – Indicação do Perfil Região E – RE, cenário otimista ............................................ 79
Figura 30 – Perfil Região E – RE, cenário otimista ................................................................. 80
Figura 31 – Tubulações que estão pressurizadas em destaque na cor vermelha ...................... 81
Figura 32 – Pontos com alagamento, os pontos em destaque são locais que apresentaram
alagamentos .............................................................................................................................. 82
Figura 33 – Indicação do Perfil Região A – RA, cenário atual ................................................ 83
Figura 34 – Perfil Região A – RA, cenário atual...................................................................... 83
Figura 35 – Indicação do Perfil Região B – RB, cenário atual ................................................ 84
Figura 36 – Perfil Região B – RB, cenário atual ...................................................................... 84
Figura 37 – Indicação do Perfil Região C – RC, cenário atual ................................................ 85
Figura 38 – Perfil Região C – RC, cenário atual ...................................................................... 85
Figura 39– Indicação do Perfil Região D – RD, cenário atual ................................................. 86
Figura 40– Perfil Região D – RD, cenário atual....................................................................... 86
Figura 41 – Indicação do Perfil Região E – RE, cenário atual ................................................. 87
Figura 42 – Perfil Região E – RE, cenário atual ...................................................................... 87
Figura 43 – Indicação do Perfil Região F – RF, cenário atual ................................................. 88
Figura 44 – Perfil Região F – RF, cenário atual ....................................................................... 88
Figura 45 – Indicação do Perfil Região G – RG, cenário atual ................................................ 89
Figura 46 – Perfil Região G – RG, cenário atual...................................................................... 89
Figura 47 – Indicação do Perfil Região H – RH, cenário atual ................................................ 90
Figura 48 – Perfil Região H – RH, cenário atual...................................................................... 90
Figura 49 – Indicação do Perfil Região I – RI, cenário atual ................................................... 91
Figura 50 – Perfil Região I – RI, cenário atual ......................................................................... 92
Figura 51 – Tubulações que estão pressurizadas em destaque na cor vermelha ...................... 93
Figura 52 - Pontos com alagamento, os pontos em destaque são locais que apresentaram
alagamentos .............................................................................................................................. 94
Figura 53 – Indicação do Perfil Região A – RA, cenário pessimista ....................................... 95
Figura 54 – Perfil Região A – RA, cenário pessimista ............................................................. 95
Figura 55 – Indicação do Perfil Região B – RB, cenário pessimista........................................ 96
Figura 56 – Perfil Região B – RB, cenário pessimista ............................................................. 96
Figura 57 – Indicação do Perfil Região C – RC, cenário pessimista........................................ 97
Figura 58 – Perfil Região C – RC, cenário pessimista ............................................................. 97
Figura 59 – Indicação do Perfil Região D – RD, cenário pessimista ....................................... 98
Figura 60 – Perfil Região D – RD, cenário pessimista ............................................................. 98
Figura 61 – Mapa de transbordamento máximo do cenário atual .......................................... 100
Lista de Quadros
Quadro 1 – Períodos da drenagem urbana ................................................................................ 29
Quadro 2 – Tipificações e suas características do solo ............................................................ 37
Quadro 3 - Métodos para o cálculo do tempo de concentração – tc, na bacia hidrográfica ..... 42
Quadro 4 – Dados dos cenários modelados .............................................................................. 67
Quadro 5 – Cálculo dos tempos de concentração para 50 metros ............................................ 68
Lista de Tabelas
Tabela 1 - Tempo de Retorno para Sistemas Urbanos ............................................................. 32
Tabela 2 - Número de escoamento para regiões urbanas, suburbanas e agrícolas ................... 38
Tabela 3 – Valores para correção em função da umidade antecedente do solo ....................... 40
Tabela 4 – Diâmetros com respectivos comprimentos ............................................................. 67
Tabela 5 - Comparação das dimensões dos condutos ............................................................. 111
Sumário
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 13
1.1. JUSTIFICATIVAS ................................................................................................ 15
1.2. OBJETIVO ............................................................................................................. 17
1.2.1.Objetivos específicos ........................................................................................... 17
2. REVISÃO DE LITERATURA ........................................................................... 18
2.1. CICLO HIDROLÓGICO ....................................................................................... 18
2.1.1.Precipitação ......................................................................................................... 19
2.1.2.Escoamento Superficial ...................................................................................... 21
2.1.3. Inundação, Enchentes e Alagamentos ............................................................... 23
2.2. PRIMÓRDIOS DO MANEJO DAS ÁGUAS PLUVIAIS .................................... 27
2.3. MANEJOS RECENTES DAS ÁGUAS PLUVIAIS ............................................. 28
2.4. SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA ............................................................ 31
2.5. CONSTITUIÇÃO DOS SISTEMAS DE DRENAGEM ....................................... 47
2.6. ESTUDOS RELACIONADOS .............................................................................. 52
2.7. SOFTWARE .......................................................................................................... 57
3. MATERIAL E MÉTODO ................................................................................... 59
3.1. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO ................................................. 59
3.2. TRATAMENTO DOS DADOS ............................................................................ 62
3.3. CENÁRIOS PROPOSTOS .................................................................................... 67
3.4. MAPA DE RISCO ................................................................................................. 68
3.5. DIMENSIONAMENTO ........................................................................................ 70
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ......................................................................... 71
4.1. ANÁLISE DO ATUAL SISTEMA DE DRENAGEM PELO MÉTODO
RACIONAL ........................................................................................................... 71
4.2. ANÁLISE DO ATUAL SISTEMA DE DRENAGEM PELO MÉTODO
DINÂMICO ........................................................................................................... 72
4.1.1.Cenário otimista .................................................................................................. 72
4.1.2.Cenário atual ....................................................................................................... 81
4.1.3.Cenário pessimista .............................................................................................. 93
4.3. MAPA DE RISCO CENÁRIO ATUAL ................................................................ 99
4.4. DIMENSIONAMENTO ...................................................................................... 101
5. CONCLUSÃO .................................................................................................... 102
6. REFERÊNCIAS ................................................................................................. 103
7. Apêndice .............................................................................................................. 111
13
1. INTRODUÇÃO
Segundo oFundo das Nações Unidas para as Atividades Populacionaisa população
mundial no final desse século terá ultrapassado os 10 bilhões de pessoas. Mas, maiores taxas
de crescimento populacional foram observadas no quinquênio de 1965 a 1970, no qual se
observou um acréscimo de 2% sobre os valores habituais. As taxasreduziram-
seprincipalmente nos países desenvolvidos, no entanto em países com um menor grau de
desenvolvimento a taxa se mantém elevada(UNFPA 2013).
O Relatório sobre a Situação da População Mundial, publicado em 2011, apresenta em
termos globais que, o equilíbrio rural e urbano está irreversivelmente inclinado em favor das
cidades, ou seja, as cidades estão cada vez mais populosas, intensificando os problemas
urbanos. O relatório mostra que muito se tem debatido sobre a vida urbana, e que a
urbanização tem causado o rápido surgimento de favelas, espaços sem saneamento,propícios
às doenças epidêmicas e sua proliferação (UNFPA 2011).
Segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE,2010) a
população brasileira está em aproximadamente 202,5 milhões.A projeção da população para
2015 é deaproximadamente 204,8 milhões, ea população urbana brasileira aproxima-se
de80% (IBGE, 2015). Segundo Tucci (2008),o Brasil passou por um acelerado processo de
urbanização a partir da década de 60, o que resultou em uma infraestrutura deficitária nas
cidades, devido ao baixo investimento.
O crescimento populacional acarreta o processo de urbanização que consequentemente
visa proporcionar melhores condições de moradia, transporte e segurança à população. Para
que o processo de urbanização atenda às necessidades da população novas áreas são
impermeabilizadas.
Neste processo de urbanização “tradicional”, a cobertura da bacia hidrográfica é feita
com pavimentos impermeáveis, como por exemplo, ruas, passeios públicos, ciclovias,
estacionamentos, telhados, etc., reduzindo significativamente a infiltração das águas da chuva
(NUNES, 2011). É evidente que existem outros fatores como,ausência de planejamento
adequado para ouso e ocupação do solo, infraestruturas dimensionadas de forma
inadequada,aliadas ao baixo investimentonos sistemas urbanos.
Os problemas referentes à drenagem urbana estão entre os que são facilmente
evidenciados pela população em eventos de chuvas intensas. Entre as causas, além dos
problemas já mencionados,pode-se destacar a falta de manutenção das redes de drenagem
urbana. O fator que as tornam deficitárias em qualquer situação é a forma irregular de
14
ocupação do solo, ou seja, a impermeabilização que ultrapassa os valores regulamentados no
Plano Diretor (PD) de uso e ocupação do solo. Essas açõesprovocam um aumento
significativono escoamento superficial e, consequentemente, elevam as vazões de pico, que
prejudicam todo o sistema de drenagem.O PD do município é um instrumento básico, na
forma de lei municipal, para orientar a política de desenvolvimento e de organização da
expansão urbana do município, ou seja, visa estabelecer e organizar o planejamento territorial
da cidade. Dessa forma oPD pode estipular a área mínima impermeável, indicar parâmetros
pertinentes ao sistema de drenagem urbano, e em alguns munícipios eleprevê a elaboração de
um Plano Diretor de Drenagem Urbana (PDDrU).
O PDDrU é um instrumento adotado para apontar soluções em drenagem,
minimizando assim os problemas ocasionados pelas chuvas intensas. As diretrizes adotadas
costumam ser: a não transferência dos efeitos da urbanização para outros pontos da cidade, ou
seja, recuperação da infiltração natural e a retenção ou detenção das águas pluviaise, para isso,
costumam adotar a construção de reservatórios distribuídos pelo município, no entanto essa
medida deve ser tomada de acordo com as características locais (PORTO ALEGRE, 2005).
Esses procedimentos visam atenuar as vazões de pico, quesobrecarregam o sistema de
drenagem pluvial, provocando os alagamentos e enchentes, trazendo consigo prejuízos à
sociedade (TUCCI, 2008).
As condições provocadas pela sobrecarga no sistema de drenagemurbana podem trazer
grandes consequências para a população local, como a avaria de móveis, eletrodomésticos e a
desvalorização imobiliária da região afetada. No entanto, os problemas ambientais que estão
associados são piores que o prejuízo financeiro. Os vetores que estão relacionados aos
problemas de alagamento causam problemas à saúde pública.
A cidade de Maringá, teve seu planejamento feito pelo arquiteto e urbanista paulista
Jorge de Macedo Vieira, em 1945. Influenciado pelos princípios de seu mentor Ebenezer
Howard, da cidade-jardim, que em seus trabalhos prezava pela integração das irregularidades
naturais do terreno com a malha urbana, visando mesclar e regular a composição entre a
urbanização e o verde. A cidade-jardim, segundo os ideais de Ebenezer Howard, seria uma
cidade autônoma, de gestão comunitária, de dimensões limitadas por extensas áreas agrícolas
que circundaria as áreas urbanizadas, favorecendo as altas taxas de áreas verdes (REGO,
2001).
O traçado da linha férrea, sentido leste-oeste, foi um dos motivos da escolha do local
de concepção da cidade, além das duas nascentes que seriam transformados em parques e o
posicionamento do centro urbano entre as nascentes (REGO, 2001). O projeto elaborado por
15
Vieira levou em conta ainda o relevo local para a alocação das praças, parques e as avenidas
largas, prevendo que, em um horizonte de projeto de 50 anos, a população maringaense seria
de 200.000 habitantes.
1.1. JUSTIFICATIVAS
A cidade de Maringá possui a terceira maior população urbana do estado do Paraná e a
sétima da região sul do Brasil. O censo realizado em 2010 nomunicípio haviam357.077
habitantese com população estimada para o ano de 2015 de 397.437 habitantes (IBGE apud
IPARDES, 2015).O projeto de concepção de Maringá previa uma população de
aproximadamente 200.000 habitantes, dessa forma os índices populacionais previstos em
projeto foram superados, dando margem à desorganização do crescimento urbano. Como
consequência, houve o aumento de áreas impermeáveis,de ocupações irregulares ou de
ocupação inapropriadas, tornando assim os sistemas de infraestrutura deficitários necessitando
areadequação desses, o que demanda tempo e recursos, trazendo assim transtornos à
população maringaensedevido aossistemas deficitários.
Os sistemas de infraestrutura por vezes passam despercebidos à população. No
entanto, diferentes desses, o sistema de drenagem urbana é perceptível à população quanto à
sua situação deficitária, pois em eventos de chuvas intensas são notados pelos transtornos
causados aoscidadãos.
Segundo o Sistema Informatizado de Defesa Civil do Estado do
Paraná(PARANÁ/SISDC, 2014) no ano de 2012 foram registradas entre enchentes e
inundações um total de7 casos, e 28alagamentos, no Estado do Paraná. Já no ano de 2013
houve um aumento nos caso de registros, entre enchentes e inundações totalizaram 34 casos, e
40 alagamentos, superando os registros do ano anterior com um aumento de mais de 200%
desses desastres naturais. Segundo esse mesmo anuário, a região de Maringá se destaca pelo
número de registros de enchentes e inundações, com 15 ocorrências, e 2 registros de
alagamento. A região do estudo apresenta um problema recorrente de alagamentos (Figura 1 e
2).
16
Figura 1 – Alagamento em Maringá
Fonte: maringa.odiario.com
Figura 2 – Transbordo de PV em Maringá
Fonte: maringa.odiario.com
17
1.2. OBJETIVO
O presente trabalho tem por objetivo analisar uma área afetada por alagamento na
cidade de Maringá – PR.
1.2.1.Objetivos específicos
Reproduzir o sistema de drenagem nosoftwareBentley® SewerGEMS® v8i;
Realizar simulação com um evento chuvoso de projeto;
Analisar as possíveis causas do alagamento;
Realizar o dimensionamento atualizado da rede para o local.
18
2. REVISÃO DE LITERATURA
Este capítulo traz a revisão bibliográficacom o intuito de apresentar conceitos e
estudos atuais dentro desta linha de pesquisa.
2.1. CICLO HIDROLÓGICO
O ciclo hidrológico compreende todo o movimento contínuo da água no planeta, a
energia que alimenta o sistema é proveniente da energia solar.A água presente na terra existe
em um espaço chamado hidrosfera que se estende a 1 km abaixo da litosfera e a 15 km acima,
na atmosfera. A água circula nesse sistema de caminhos complexos que constituem o ciclo
hidrológico (CHOW, MAIDMENT, MAYS, 2010).
Para Chow, Maidment e Mays (2010), o ciclo hidrológico não tem começo ou fim,
poisexistemdiversos processos ocorrendo constantemente (Figura 3).Os autores expõem que a
água que evapora, dos oceanos e da superfície da terra,tornando-se parte da atmosfera. Esse
vapor é transportado até condensar e precipitar. Santos (2010), esclarece que o resfriamento
do ar da atmosfera provoca a condensação do vaporem gotículas de água, que aumentam de
tamanho por coalescência até se precipitarem na forma de chuva. Se o processo de
condensação ocorrer sob temperaturas abaixo do ponto de congelamento, haverá a formação
de neve, se a condensação ocorrer diretamente sobre uma superfície, ocorre os fenômenos de
orvalho ou geada, dependendo da temperatura em que ocorrer a condensação.Se a gota de
chuva encontrar temperaturas abaixo de zero durante a queda,haverá chuva de granizo(PINTO
et al., 2011).
Chow, Maidment e Mays (2010) descrevem que durante a queda as gotas de chuva
podem evaporar, ou ainda serem interceptadas pela vegetaçãoou construções. A água, uma
vez que atinge o solo, parte se infiltra, parte escoa sobre a superfície e parte evapora para a
atmosfera.O escoamento superficial se dá quando a intensidade de precipitação excede a
capacidade de infiltração do solo(PINTO et al., 2011). O escoamento superficial preenche as
depressões do terreno e em seguida inicia-se o escoamento efetivo, que naturalmente segue
em direção aos cursos de água, que vão em direção a lagos e oceanos (CHOW, MAIDMENT,
MAYS, 2010).
Da parcela que infiltra no solo,parte fica retida nele e parte abastece os lençóis
freáticos que realizam o escoamento subterrâneo, sob velocidades mais baixas, conhecido
19
porescoamento de base, sendo este responsável pela alimentação do curso d’água durante o
período de estiagem(CHOW, MAIDMENT, MAYS, 2010).
Figura 3 – Ciclo hidrológico
Fonte: adaptado Chow, Maidment, Mays(2010)
2.1.1.Precipitação
A precipitação é o fenômeno natural que tem maior influência sobre o estudo de
drenagem urbana, sendo assim,as características principais da precipitação são o seu total
precipitado, duração e distribuição temporal e espacial do evento. O volume total precipitado
não tem significado se não estiver ligado a um determinado tempo de duração (BERTONI e
TUCCI, 2003).
Pinto et al. (2011) revela que a precipitação estáligada à ascensão das massas de ar,
que pode ser decorrente de diversos fatores, convecção térmica, relevo, eação frontal térmica.
O autor expõe que o fator responsável pela ascensão da massa de ar define o tipo de
precipitação, sendo:
a) Frontais, que ocorrem ao longo do encontro de duas massas de ar de
características diferentes.
Precipitação 9,5%
Evaporação solo 5,8%
Umidade 4%
Precipitação no oceano 36,7%
Evaporação do oceano 40,5%
Evaporação e evapotranspiração
Saída do fluxo de água subterrânea 0,1%
Infiltração
Solo úmido
Escoamento superficial
Escoamento subsuperficial
Fluxo de água subterrânea
Saída escoamento superficial 3,6%
20
b) Orográficas, são as provocadas pela ascensão de ar em decorrência da
transposição do relevo,como por exemplo, as barreiras de montanhas.
c) Convectivas, são as provocadas pela ascensão do ar em decorrência das
diferenças de temperatura na camada circunvizinha.
As chuvas frontais e orográficas são eventos que ocorrem sobre uma grande área, tem
intensidade de baixa à moderada, com grande duração e são bem distribuídas. Ao contrário
dessas, as chuvas convectivas são conhecidas como tempestades, que possuem curta duração,
má distribuição e elevada intensidade (PINTO et al., 2011). O conhecimento destas diferenças
para a engenharia diz respeito à maneira de se realizar um planejamento urbano, pois as
chuvas frontais e orográficas são expressivas para obras grandes como hidroelétricas e
controle de navegação. As chuvas convectivas são interessantes para obras em pequenas
bacias hidrográficas, para o cálculogalerias de águas pluviais.
A chuva intensa é um evento em que ocorre a precipitação de um grande volume de
água em um curto intervalo de tempo. Por meio da análise deuma série de dados de chuvas
intensas, suficientemente longas e representativas do local de interesse, pode-se determinar
uma relação entre três variáveis: Intensidade, Duração e Frequência (IDF), das precipitações.
Definir a distribuição das chuvas para a obtenção da curva IDF, consiste em ajustar a
distribuição de probabilidade de extremos, das máximas chuvas anuais observadas para cada
duração, para definir a equação IDF. Essas equações permitem estimar as precipitações
máximas de diferentes durações e associadas a diferentes períodos de retorno(SILVEIRA,
2010).
De acordo com Tucci (2004) as grandezas que caracterizam uma chuva são:
a)Altura Pluviométrica (P) é a altura média da lâmina de água precipitada que recobre
a região atingida pela precipitação, para isso admite-se que não haja infiltração, evaporação
nem escoamento para fora dos limites da região. A unidadede medida habitual é milímetro
(mm) de chuva, definido como a quantidade de precipitação correspondente ao volume de 1
litro por cada metro quadrado(m²) de superfície;
b) Duração da precipitação (t): é o período de tempo que compreende do início ao
termino da precipitação, sendoexpresso geralmente em minuto (min) ou hora (h);
c) Intensidade da precipitação (i): é a precipitação por unidade de tempo, obtida com
a relação i=P t-1, sendo expressa normalmenteem mm h-1 ou emmmmin-1. A intensidade de
uma precipitação representa a variedade temporal, mas, para análises hidrológicas, geralmente
são definidos intervalos de tempo nos quais é considerada constante.
21
d) Frequência da precipitação: é representada pelo número de ocorrências de uma
dada precipitação em um intervalo de tempo fixado (1 mês, 10 anos, 100 anos).
e) Tempo de recorrência ou Tempo de retorno (Tr): é o número médio de anos, em
que se espera que a precipitação seja igualada ou superada;
f) Probabilidade de ocorrência: corresponde ao inverso do tempo de recorrência.
Para a determinação das precipitações utiliza-se do pluviômetro, pluviógrafoou,
ambos. O pluviômetro é um aparelho que consistem em um recipiente calibrado e graduado,
com o volume conhecido que coleta diretamente a água da chuva e “impede” a evaporação da
água acumulada, fornecendo a altura da precipitação (H) que indica o volume precipitado. O
pluviógrafopor sua vez, além da altura da chuva precipitada, fornece o registro contínuo do
volume de água de chuva recolhida no pluviômetro (PINTO et al., 2011).Dessa forma, esses
dados fornecem indicativos sendo possível gerar estimativas de vazões a partir dos dados
mensurados.O escoamento superficial ocorre efetivamente quando o volume precipitado
excede o interceptado e o volume de acúmulo do terreno.
2.1.2.Escoamento Superficial
Dentro do contexto do estudo da drenagem urbana, o escoamento superficial, deve ser
considerado como um dos componentes principais para dimensionamentos hidráulicos do
sistema de drenagem e para o manejo de bacias hidrográficas. Para Tucci e Porto (1995), os
erros que envolvem o escoamento superficial poderão provocar graves problemas no
planejamento da bacia e isso levará aobras sub ou superdimensionadas. Além do escoamento
superficial os autores ainda incluem a determinação da vazão de pico, o volume, e a forma do
hidrograma e o período de retorno associado a estes eventos. A consideração correta desses
dados permitirá o desenvolvimento de um projeto de drenagem urbana mais adequado.
Segundo Aisse (1997), “do volume precipitado sobre a bacia, apenas uma parcela
atinge a seção de vazão, sob a forma de escoamento superficial.” O autor explica que isso
ocorre porque parte da precipitação é interceptada, preenche as depressões, umedece a
superfície do solo, ou se infiltra no solo. Dessa forma o volume que não é retido por esses
fatores dão origem ao escoamento superficial.
O escoamento superficial é provocado pela intensidade elevada da precipitação que
ultrapassa a capacidade de infiltração do solo, causada pela saturação dos perfis do solo,
22
sobretudo da camada superficial, consequentemente diminui a capacidade de infiltração
propiciando assim o escoamento superficial (CHOW, MAIDMENT, MAYS, 2010).
A parcela da chuva que provoca o escoamento superficial, também definido como
precipitação efetiva ou excedente, é a medida da altura do precipitado que deu origem ao
escoamento superficial, sendo este diretamente relacionado ao dimensionamento de obras
hidráulicas de drenagem, destaca-se a importância para dimensionamento de canais coletores,
drenos, barragens entre outros. Com a impermeabilização do solo decorrente do processo de
urbanização houve um aumento do escoamento superficial e consequentemente um acréscimo
na vazão que pode chegar a 400%,quando a bacia passa de uma condição natural ou rural para
uma ocupação de alto grau de impermeabilização (TUCCI e PORTO, 1995).
Na Figura 4pode-seobservar as alterações nas porcentagens de infiltração no solo,
escoamento superficial da bacia em relação às características físicas de cada uma delas. Com
a urbanização e a impermeabilização do solo o aumento do escoamento superficial pode
chegar a 90%. Oaumento do escoamento contribui diretamente para o aumento das vazões e
consequentemente,contribui para a ocorrência de problemas ambientais como assoreamento e
erosão do solo.
Figura 4 – Alterações hidrológicas decorrentes do crescimento urbano
Fonte: Mata-Lima (2007)
Para compreender o escoamento superficial é necessário também conhecer os fatores
ambientais que o influenciam: os fatores climáticos e os fatores físicos da bacia hidrográfica.
O fator climático que é mais representativo para os estudos de drenagem urbana é a
precipitação na forma de intensidade, distribuição e frequência (BARBOSA JR, 2013).
23
Os fatores físicos são: relevo, cobertura do solo, manejo, intervenções antrópicas
existentes eos tipos de solo,cujas características físicas são relativas à textura eà
suacomposição: areia, argila, silte e matéria orgânica. Os solos com textura arenosa possuem
teores de areia superiores a 70% e o de argilainferiores a 15%,possuem elevada taxade
infiltração e baixa capacidade de retenção de água e são altamente susceptíveis à erosão. Os
solos de textura média apresentam equilíbrio entre os teores de argila, silte e areia, esse solo
apresenta boa drenagem, boa capacidade de retenção de água e índices médios de
erodibilidade1. Os solos de textura argilosa possuem teores de argila superiores a 35%,
possuem baixa taxa de infiltração e apresentam maior coesão entre as partículas e maior
resistência à erosão (EMBRAPA, 1999).
A umidade relativa do solo é outra característica que influencia as taxas de infiltração,
ou seja, o tempo que está sem chover é relevante, além da cobertura do solo que influencia na
velocidade do escoamento sobre o solo, com maior densidade vegetaldiminui a velocidade do
escoamento e favorece a infiltração, por outro lado, um solo com menor densidade vegetal
favorece o aumento da velocidade do escoamento superficial. Os locais naturalmente ou
artificialmente impermeáveis são outro elemento a ser considerado. O formato, comprimento
e a largura da bacia, bem como a topografia também são elementos que influenciam no
escoamento superficial, sendo assim elementos que necessitam uma maior atenção para o
planejamento e manejo correto de uma bacia hidrográfica (TUCCI e CLARKE, 1997).
A substituição dos elementos naturais que recobrem a bacia e que oferecem uma
determinada resistência ao escoamento são substituídos por elementos com menor rugosidade
favorecendo o aumento da velocidade no escoamento, elevando as vazões de picos e
reduzindo assim o tempo de concentração da bacia.
2.1.3. Inundação, Enchentes e Alagamentos
Os eventos de inundações e enchentes ocorrem periodicamente nos meios naturais, a
magnitude e frequência são em função da intensidade e distribuição das chuvas, da taxa de
infiltração de água no solo, do grau de saturação do solo e das características morfométricas e
morfológicas da bacia de drenagem(BRASIL, 2007).A Figura 5apresenta a diferença entre
1 A erodibilidade é a suscetibilidade do solo ao processo erosivo.
24
uma situação normal do volume de água no canal de um curso d’água e nos eventos de
enchente e inundação.
25
Figura 5 - Perfil esquemático do processo de enchentes, inundação e alagamento
Fonte: Adaptado de Defesa Civil São Bernardo do Campo-SP (DCSBC-SP, 2012)
Os rios, de forma geral, possuem dois leitos, o leito principal, leito menor, onde a água
escoa a maior parte do tempo e um leito maior, que é inundado durante esses eventos de
chuva intensa. A enchente é um evento em que o rio ocupa uma área maior, leito maior,
durante o evento chuvoso (BAPTISTA et al, 2011).Seu tempo de recorrência normalmente é
superior aos dois anos, sendo consequência de um processo natural do ciclo hidrológico
(TUCCI, 1995).
Os eventos de inundação e enchentesvêm se agravando em relação à magnitude e
frequência de ocorrência, devido ao processo de urbanização, que tem gerado alterações na
forma em que os eventos climáticosocorrem nas características da intensidade e distribuição
da precipitação, associados às altas taxas de impermeabilização do solo.As condições naturais
inexistem devido à ausência de planejamento do processo de uso e ocupação do solo, com a
impermeabilização das superfícies e canalização de toda água da chuva.Outros fatores que
agravama situação são: obras como, por exemplo, aterros, pontes, resíduos sólidos obstruindo
os canais e o assoreamento. Por outro lado as ocupações irregulares do leito maior do rio, que
são sujeitas às inundações periódicas,pela população menos favorecida, os expõe aos
problemas decorrentes das inundações e enchentes (AMARAL e RIBEIRO, 2009).
No Brasil existem diversas cidades em que a população em área irregular ou informal
chega a 50%. O aumento da população em condições irregulares, como emfavelas, tem sido
significativo, esse adensamento é preocupante para os gestores públicos, pois o crescimento
populacional ocorre especialmente na população de baixa renda, pela falta de informação e de
cuidados(BRASIL, 2000).
As cidades brasileiras, de maneira geral, não impõem restrições em seu plano diretor
urbano quanto ao loteamento de áreas de várzea. A ausência de enchentes nos anos anteriores
26
é suficiente para a realização do loteamento. Esse fato seria facilmente evidenciado com uma
análise do solo local (BRASIL, 2007).
Dessa forma as tendências para o controle de enchentes deve considerar o seguinte:
o aumento de vazão devido à urbanização, pela impermeabilização do solo: o
aumento das vazões máximas decorrentes da impermeabilização urbana
acresce em até 7 vezes (BERTONI E TUCCI, 2003);
a transferênciada vazão para jusante através das galerias pluviais;
a bacia hidrográfica deve ser o domínio físico de avaliação dos impactos
resultantes de novos empreendimentos, ou seja, entende-se que os impactos
referentes a empreendimentos não afetam apenas o local do empreendimento e
sim toda bacia hidrográfica;
o horizonte de projeto deve contemplar futuras ocupações urbanas, além da
atualização constante e seu planejamento;
controle permanente do uso do solo e áreas de risco, como as áreas ribeirinhas
que somente poderão ser ocupadas dentro de um plano de zoneamento que
contemple as condições de enchentes para o local;
as medidas de controle devem ser preferencialmente não-estruturais, evitando
gastos e prejuízos, além de propor medidas de controle para o conjunto da
bacia;
não ampliar cheias naturais;
legislação e planos de drenagem para controle e orientação;
competência técnico-administrativa dos órgãos públicos gestores;
educação ambiental dentro das esferas do poder público, população e meio
técnico.
Segundo Nunes (2011), os “alagamentos não tem nenhuma relação com fenômeno de
cheia dos rios ou com transbordamento das águas de qualquer outro corpo hídrico e sim, na
verdade, com a redução da infiltração natural do solo urbano.” Segundo Castro (2003), este
evento é, portanto, definido como águas acumuladas no leito das ruas e nos perímetros
urbanos por fortes precipitações pluviométricas, em cidades com sistemas de drenagem
deficientes.
27
2.2. PRIMÓRDIOS DO MANEJO DAS ÁGUAS PLUVIAIS
A análise da evolução histórica de uma técnica ou procedimento científico é
importante para entender os conceitos e as aplicações corretas e incorretas, a fim de aprimorá-
las.
Ao longo da história, as populações humanas concentram-se as margens dos rios, na
tentativa de obterem água em abundância, além de proporcionar evacuação dos rejeitos para
outro local.Arqueólogos constataram que no período histórico compreendido entre 3000 a.C.
até 1500 a.C. ocorreu uma verdadeira revolução urbana, com as comunidades organizadas
eformação das cidades (KLEIN, 2000). Vários registros históricos mostram a preocupação
dos povos antigos com as “águas pestilentas”.Essa preocupação é evidenciada atravésde
pesquisas arqueológicas das construções e intervenções feitas para o manejo das águas
pluviais e residuais, promovendo a evacuação destas.
Os autores Burian e Edwards (2002), fazem referência aos trabalhos de Webster
(1962) e Kirby et al. (1956) em que descreveram a civilização Hindu, que se desenvolveu no
Vale do Rio Hindua mais de três milênios A.C., e quepossuía um avançado sistemas de
drenagem urbana. A civilização Hindu construiu para várias de suas cidades avançados
sistema de drenagem. As ruínas das cidades de Harappa e Mohenjo-Daroforneceram uma
visão detalhada dos sistemas de drenagem urbana, as duas cidades eram separadas por cerca
de 350 milhas, os historiadores sugerem que eles foram organizados de acordo com um
planejamento. A cidade de Harappa, no Punbjab, indicava ter população próxima de 50 mil
habitantes, foram aparentemente planejadas em blocos retangulares. As suas cidades eram
edificadas de modo a se manter acima das linhas de enchente do rio. O sistema de drenagem
urbana foi coordenado com o layout dos locais da cidade. As conexões foram construídas a
partir da maioria das residências e conduziam as águas paracanais construídos no centro das
ruas. Os canais eram escavadas no solo ou construídosacima deste, com tijolos queimados e
destinavam-se à drenagem e escoamento das vias(BURIAN; EDWARDS, 2002).
As ruínas dessa civilização, localizadas no Mar Egeu,revelaram um sistema elaborado
de drenagem construídoem pedra e terracota, com esgotamento sanitário, escoamento do
telhado, drenagem superficial e emissário final, que descarregava o efluente a uma distância
razoável da origem. As precipitações frequentes e intensas na região de Creta resultaram em
um excelente sistema de drenagem. Na cidade de Knossus, na ilha de Creta, é um centro da
época egéia (3000 a 1000 A.C.), e ao sul da cidade de Iraklian, existe a famosa ruína
deumpalácio gigantesco que indicam que um sistema de dois canais foi instalado, sendo um
28
canal de esgoto coletado e outro de águas pluviais (GRAY, 1940 apud BURIAN 1999)
(GRAY, 1940 apud BURIAN; EDWARDS, 2002).
Os autores Burian e Edwards (2002), fazem referência a trabalhos de Maner (1966) e
Jones (1967) e expõem as atividades da civilização mesopotâmica que planejaram e
construíram acidades denominadasUrnaBabilônia, isso dois milênios A.C., com
infraestruturas de drenagem e saneamento.Em suas construções,observou-seum sistema de
drenagem eficaz para o controle de águas pluviais com sarjetas para recolher e destinar a água
superficial para os coletores, além de drenos. A água da chuva também foi coletada para usos
domésticos e de irrigação. Os mesopotâmios se preocupavam com o escoamento urbano tendo
em vista o incômodo provocado pelasinundações.Para as construções dos
canaisforamutilizados basicamente tijolos eselante à base de asfalto.
2.3. MANEJOS RECENTES DAS ÁGUAS PLUVIAIS
O manual de saneamento doMinistério da Saúde apresenta a importância sanitária da
drenagem como uma forma de escoar a água a fim de combater a propagação de doenças
deveiculação hídrica (BRASIL, 1999).
Segundo Silveira (1998)até 1970 a humanidade de maneira geral estava em uma fase
chamada higienista (Quadro 1). A maior preocupação dos profissionais era em evitar à
proliferação das doenças e reduzir as doenças vinculadas à água, levado para longe das
pessoas. Dessa forma a solução adotada até então era a coleta na área urbana e a disposição do
esgoto a jusante, na natureza,geralmente sem o devido tratamento.
29
Quadro 1 – Períodos da drenagem urbana
Fase Características Consequências
Pré-higienista: até início do século XX
Esgoto em fossas ou na drenagem, sem coleta ou tratamento e água da fonte mais próxima, poço ou rio.
Doenças e epidemias, grande mortalidade e inundações.
Higienista: até 1970
Transporte de esgoto distante das pessoas e canalização do escoamento.
Redução das doenças, mas rios contaminados, impactos nas fontes de água e inundações.
Corretiva:entre 1970e 1990
Tratamento de esgoto doméstico e industrial, amortecimento do escoamento.
Recuperação dos rios, restando poluição difusa, obras hidráulicas e impacto ambiental.
Desenvolvimento sustentável: depois de 1990 – até omomento
Tratamento terciário e do escoamento pluvial, novos desenvolvimentos que preservam o sistema natural.
Conservação ambiental, redução das inundações e melhoria da qualidade de vida.
Fonte: Tucci(2008).
Com o desenvolvimento das técnicas de engenharia associada a essa preocupação
sanitária, oescoamento pluvial foi disposto em canais, houve a retificaçãodos rios urbanos ou
a drenagem por galerias enterradas (TUCCI, 2008). A filosofia adotada nos projetos de
drenagem urbana era retirar o escoamento da água da chuva o mais rápido possível para fora
da área de projeto (ANA).Esse sistema foi pensado de uma forma pontual, em que o sistema
de drenagem urbana conduzia o escoamento pluvial sem promover ações conjuntas de
limpeza urbana e de saneamento básico, sem prever os impactos sobre os corpos receptores
(NUNES, 2011).
Para Tucci (2008), os impactos ambientais resultantes dessas técnicas são diversos,
entre os quais sedestacam a contaminação dos mananciais, erosão e assoreamento,
escorregamento, alagamentos, além da proliferação de doenças. De forma geral estes
impactos sãoa degradação ambiental da qualidade de vida urbana e o agravamento dos
problemas ambientais.
Os países com maior desenvolvimentoconstataram que o sistema higienista era
insustentável, passaram para a chamada fase corretivaque ocorreu entre os anos de 1970 a
1990. Tucci (2008) revela que, nesta fase,foiimplantada então a coleta quase que total do
esgoto doméstico e o seu tratamento, buscou-se o controle das inundações urbanas com zonas
30
de detenções e/ou retenção, assim, o ambiente urbano se tornou melhor, no entanto as
condições naturais não foram reestabelecidas.
Para Porto (1995) os elementos contaminantes presente nas águas pluviais são:
resíduos sólidos, sedimentos e materiais flutuantes; substâncias orgânicas com elevadas taxas
de DBO e DQO; patógenos (vírus, bactérias e fungos) e outras contaminações relacionadas
com a água; derivados de petróleo, metais pesados e substâncias orgânicas sintéticas
(herbicidas,pesticidas).
As características físicas e químicas do escoamento superficial que é coletado pelas
galerias pluviais são relativasa cada localidade.Por menores que sejam, essas características se
apresentam expressivas, uma vez que prejudicam o meio ambiente se descartadas sem o
devido tratamento.
Segundo United States Environmental Protection Agency (U.S. EPA, 1995),existem
três classes de impactos desencadeados nos ambientes receptores pelas águas de chuva:
a) as mudanças de curta duração na qualidade da água durante e após o
eventochuvoso, com o aumento da concentração de alguns poluentes, toxinas
ebactérias;
b) os impactos de longa duração provocados pelo efeito bioacumulativos do
lançamento de poluentes nos corpos hídricos (principalmente metais pesados e
compostos organoquímicos) devido a eventos chuvosos repetitivos;
c) os impactos físicos devidos à erosão e deposição de resíduos sólidos nos
corpos hídricos em eventos chuvosos repetidos, que alteram e interferemnos
habitats aquáticos.
SegundoTucci (2008), para evitar a poluição difusa e distribuída pela cidade,
sãonecessários maiores investimentos para seu controle. Parasolucionar não basta atuar sobre
as consequências, mas é necessário trabalhar preventivamente na origem do desenvolvimento
urbano e na gestão dos poluentes e emissões. Para buscar uma solução “ambientalmente
sustentável”os novos empreendimentos necessitam de um gerenciamento integrado da
infraestrutura urbana, iniciando-se pela definição da ocupação do espaço com preservação das
funções naturais como a infiltração e a rede natural de escoamento. Este tipo de
desenvolvimento tem sido denominado por Low Impact Development – LID /
Desenvolvimento de baixo impacto, ou ainda de drenagem urbana moderna, com um enfoque
ambiental, preocupando-se com a manutenção e recuperação de ambientes, mantendo os
ecossistemas harmoniosamentesaudáveis. Este estágio ideal tem como princípios: o
tratamento e reuso dos efluentes, conservação dos caminhos naturais de escoamento,
31
reciclagem dos resíduos e minimização dos aterros sanitários, tendendo à sua eliminação com
a reciclagem.
A forma com que são tratados os escoamentos os diferencia, sendo classificados:
Sistemas separadores, constituídos por duas redes de coletoras distintas, uma
destinada às águasresiduais domésticas e industriais e outra à drenagem das
águas pluviais ou similares;
Sistemas unitários, constituídos por uma única rede de coletora onde são
admitidas conjuntamente as águas residuais domésticas, industriais e pluviais;
Sistemas mistos, constituídos pela conjugação dos dois tipos anteriores, em que
parte da rede de coletora funciona como sistema unitário e a restante como
sistema separador;
Sistemas separadores parciais, em que se admite, em condições excepcionais,
a ligação de águas pluviais de pátios interiores aos coletores de águas residuais
domésticas.
2.4. SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA
Segundo o Manual de Drenagem Urbana (BRASIL, 2002) os sistemas de drenagem
urbana são classificados como de microdrenagem e de macrodrenagem, sendo:
a) Microdrenagem, é definida pelo sistema de condutos pluviais ou na rede primária
urbana. Este tipo de sistema de drenagem é projetado para atender a drenagem de
precipitações com risco moderado.É constituída pelas redes coletoras de águas
pluviais, poços de visita, sarjetas, bocas-de-lobo e meios-fios;
b) Macrodrenagem, envolve os sistemas coletores de diferentes sistemas de
microdrenagem, são dispositivos responsáveis pelo escoamento final das águas
pluviais. A macrodrenagem abrange áreas superiores a 4 km2 ou 400 ha, sendo que
esses valores não devem ser tomados como absolutos porque a malha urbana pode
possuir as mais diferentes configurações, é constituída pelos principais talvegues,
fundos de vales, cursos d’água. Este tipo de sistema deve ser projetado para
acomodar precipitações superiores às da microdrenagem com riscos de acordo com
os potenciais prejuízos humanos e materiais.
32
Geralmente uma obra hidráulica que depende apenas da vazão máxima é
dimensionada para condições de regime permanente e verificada em regime não-permanente.
Além disso, o escoamento depende de vários fatores que podem ser controles locais e de
jusante, estes definem a declividade da linha de água. Os controles locais são a capacidade de
cada seção de transportar um certo fluxo, ou seja, ela depende da área de seção, largura,
comprimento e da rugosidade das paredes. Os controles de jusante podem ser
estrangulamentos no curso de água devido a obras de engenharia, mudanças de seção,
eremansos(BRASIL, 2002).
As análises referentes às vazões máximas levam em consideração o risco que se pode
entender como a probabilidade (Pn) (Equação(1) de ocorrência de um valor igual ou superior
em um ano qualquer, com base em uma série histórica observada no local.
(1)
O tempo com que esse evento pode ocorrer, tempo de retorno (Tr)(Equação (2), é o
inverso da probabilidade (p) e representa o tempo, em média, que este evento terá chance de
se repetir:
(2)
Nos projetos destinados às áreas urbanas, há comfrequência alterações
nascaracterísticas da bacia, o risco adotado deve fazer referência à ocorrência de uma
determinada precipitação e não necessariamenteà vazão resultante, que é consequência da
precipitação em combinaçãocom outros fatores da bacia hidrográfica.
É sabido que os níveis de segurança adotados no projeto definem a dimensão do
investimento. Dessa forma a análise adequada envolve um estudo de avaliação econômica e
social dos impactos nas definições dos riscos. No entanto, esta prática é inviável devido ao
custo do próprio estudo para pequenas áreas. Desta forma, os períodos de retorno usualmente
adotados (diferentes fontes da literatura) são apresentados naTabela 1 - Tempo de Retorno
para Sistemas UrbanosTabela 1 - Tempo de Retorno para Sistemas Urbanos(BRASIL, 2002).
Tabela 1 - Tempo de Retorno para Sistemas Urbanos
Sistema Característica Intervalo (anos)
Valores recomendados (anos)
Microdrenagem Residencial 2 - 5 2
Comercial 2 - 5 2
Áreas de prédios públicos 2 - 5 2
33
Áreas comerciais e Avenidas 2 - 10 2
Aeroporto 5 - 10 5
Macrodrenagem 10 - 50 10
Zoneamento de áreas ribeirinhas 5 - 100 50*
*Limite da área de regulamentação Fonte:Brasil(2002)
Segundo o Manual de Drenagem Urbana um projeto de drenagem urbana possui os
seguintes componentes principais:o projeto urbanístico, paisagístico e do sistema viário da
área, envolvendo o planejamento da ocupação da área em estudo; definição das alternativas de
drenagem e das medidas de controle para manutenção das condições naturais. As alternativas
devem ser realizadas em conjunto com a atividade anterior, buscando evitar grandes
intervenções; determinar as variáveis de projeto que são a vazão máxima ou hidrograma dos
cenários propostos, as características básicas dos dispositivos de controle e a qualidade da
água resultante do projeto; detalhamento das medidas no empreendimento, inclusive
definindo as áreas impermeáveis máximas projetadas para cada lote, quando o projeto for para
parcelamento do solo(BRASIL, 2002).
2.2.1. Método Racional
O Método Racional se tornou bastante difundido no estudo em bacias hidrográficas. O
Método vem sendo utilizado para o cálculo das vazões de dimensionamento. A sua utilização
é devido a sua simplicidade de aplicação e a facilidade do conhecimento e controle dos fatos a
serem considerados (AISSE, 1997).
O método racional é um modelo empírico que estabelece uma relação entre a chuva e
o escoamento superficial, este método indireto foi apresentado pela primeira vez em 1851
pelo pesquisador Mulvaney e foi utilizado nos Estados Unidos por Emil Kuichling em 1889.
Este método é utilizado para calcular a vazão de pico de uma determinada bacia hidrográfica,
considerando uma seção de estudo (VILLELA E MATTOS, 1975).
No cálculo do Método Racional para a determinação da vazão de dimensionamento ou
projeto é determinada em função da precipitação, da área e das características do
recobrimento da bacia. Tucci (1995) recomenda que seja utilizado para bacias pequenas com
áreas inferiores a 2 km2.
Assim:
34
(Erro! Indicador não definido.)
Sendo: Q = Vazão de pico em L.s-1; C = Coeficiente de escoamento superficial, adimensional;
i = intensidade de precipitação, em L.s-1.ha-1; A = área da bacia, em ha (1 ha = 10.000 m2).
Para a determinação da vazão máxima que serve como base para o dimensionamento,
considera-se que a intensidade da chuva é constante ao longo do tempo, e que seu valor
precipitado varia de forma inversa e proporcional à sua duração, ou seja, se o evento chuvoso
é de maior duração, tende a ser uma chuva mais amena, quando comparado a um evento curto
que, por sua vez, tende a ser mais intenso (PINTO et al., 2011).
Segundo Tucci (1995), os princípios básicos do método racional são:
duração da precipitação máxima igual ao tempo de concentração da bacia;
adoção de um coeficiente médio deescoamento superficial, coeficiente C, estimado de
acordo com as características encontradas na bacia;
não avalia o volume da cheia;
não determina a distribuição temporal das vazões.
Neste método existe a relação entre a vazão máxima escoada e a intensidade de
precipitação. O método é dependente de uma série de variáveis como:
Distribuição, duração e deslocamento da tempestade;
Precipitação antecedente;
Condições de umidade do solo no início da precipitação;
Cobertura vegetal da bacia;
Relevo;
Duração e intensidade da chuva;
Rede de drenagem existente, entre outros.
2.2.2. Método Soil Conservation Service Curve Number – SCS-CN
Segundo Mishra e Singh (SCS, 1972), oMétodo do Número da Curva para
Escoamento foi desenvolvido em 1954, e é resultado de exaustivas pesquisas de campo
(Figura 6). O método se baseia no balanço hídrico e em duas hipóteses fundamentais: a
primeira hipótese é que a relação entre a vazão real de escoamento superficial (Q) é
equivalente ao total de chuva (P) (ou potencial máximo de escoamento superficial)para a
relação entre a quantidade de infiltração efetiva (F) ao valor do potencial máximo de retenção
35
(S);a segunda hipótese diz respeito à abstração inicial (Ia) para a retenção potencial máxima.
Dessa forma o método SCS-CN consiste:
(a) equação de balanço hídrico
(3)
(b) h
estim
depre
CN f
hidro
(MU
hipótese de i
F
Segundo
mativa da pa
essões e inf
foi tabulada
ológicos (A
USGRAVE,
igualdade p
Figura 6 – V
Font
o Sartori, G
arcela da ch
filtração no
a pelo SCS
A, B, C e
1955 em G
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Variáveis do
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que não se p
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no tipo e
acordo com
ARTORI, G
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Maidment e M
1) o métod
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Maidment e
uso do solo
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GENOVEZ
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10), a Curva
efinidos qua
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NS, 2011):
36
(4)
modelo para
namento em
a Número –
atro grupos
superficial.
6
)
a
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–
s
.
37
Quadro 2 – Tipificações e suas características do solo
Tipo de solo Características dos solos
Tipo A
Solos de areias profundas e siltes bem agregados e profundos, e com pouco limo ou argila, e arenitos com bastante espessura e com infiltração acima da média. Os siltes têm suficiente teor de matéria orgânica para proporcionar boa agregação.
Tipo B
Solos menos permeáveis que os do tipo A, mas com permeabilidade superior à média. Inclui fundamentalmente solos arenosos menos espessos que os do Tipo A e arenitos menos espessos e menos agregados que os do Tipo A. A capacidade mínima de infiltração para este grupo varia de 3,81 a 7,62 mm/h
Tipo C
Solos originando escoamentos diretos superiores à média e superiores aos originados pelos tipos anteriores. Inclui solos pouco espessos e solos rasos de todas as classes texturais, com quantidades apreciáveis de argilas, inferiores ao do Tipo D. A capacidades mínimas de infiltração que estão abaixo da média variando entre 1,27 a 3,81 mm/h
Tipo D
Soloscom elevadas taxas de expansão na superfície ou na subsuperfície devido ao alto teor de argila ou colóide e solos pouco espessos, com sub-horizontes quase impermeáveis que originam elevado escoamento direto. Ascapacidades mínimas de infiltração próximas de 1,27 mm/h
Fonte:Musgrave (1955)apud Sartori, Genovez e Hawkins (2011)
Sartori e Genovez (2011) dizem que essa classificação hidrológica de solos foi
inicialmente proposta por Musgrave em 1955, para estimativas de infiltração. Os estudos
apresentados por Sartori e Genovez mostram em seu trabalho que existem divergências entre
os valores CN do método para as características propostas, quando se comparado a outros
trabalhos, isso é decorrente de diferenças características de solos, isso eleva a margem de erro
dos modelos que utilizam esse método.
Tomaz (2002) afirma que este método apresenta algumas limitações no que diz
respeito às equações SCS, dentre elas o autor destaca que os valores de CN são valores
tabelados, valores médios, em que a intensidade e duração do evento pluviométrico não são
consideradas. No entender do autor essas características pluviométricas são importantes,
exigindo assim cautela no uso dos valores referentes ao CN.
Os valores de CN são tabelados de acordo com o uso e a cobertura do solo (Tabela 2),
os valores de CN variam de 0 a 99.
38
Tabela 2 - Número de escoamento para regiões urbanas, suburbanas e agrícolas
Utilização e/ou cobertura do solo Grupo de solos
A B C D
Solo lavrado Com sulcos retilíneos 77 86 91 94 Em fileiras retas 70 80 87 90
Plantações regulares Em curvas de nível 67 77 83 87 Terraceado em nível 64 76 84 88 Em fileiras retas 64 76 84 88
Plantações de cereais Em curvas de nível 62 74 82 85 Terraceado em nível 60 71 79 82 Em fileiras retas 62 75 83 87
Plantação de legumes ou cultivados
Em curvas de nível 60 72 81 84 Terraceado em nível 57 70 78 89 Pobres 68 79 86 89 Normais 49 69 79 94 Boas 39 61 74 80
Pastagem Pobres, em curva de nível 47 67 81 88 Normais, em curvas de nível 25 59 75 83 Boas, em curvas de nível 6 35 70 79
Campos permanentes
Normais 30 58 71 78 Esparsas, de baixa transpiração 45 66 77 83 Normais 36 60 73 79 Densas, de alta transpiração 25 55 70 77
Chácaras estradas de terra
Normais 56 75 86 91 Más 72 82 87 89 De superfície dura 74 84 90 92
Florestas
Muito esparsas, baixa transpiração 56 75 86 91 Esparsas 46 68 78 84 Densas, de alta transpiração 26 52 62 69 Normais 36 60 70 76
Zonas cultivadas sem medidas de conservação do solo 72 81 88 91 com medidas de conservação do solo 62 71 78 81
Pastagens ou bosques em más condições 68 79 86 89 em boas condições 39 61 74 80
Prado em boas condições 30 58 71 78
Bosques ou zonas florestais cobertura ruim, sem M.O.2 45 66 77 83 boa cobertura 25 55 70 77
Espaços abertos, relvados, parques, cemitérios, etc. Boas condições: relva cobrindo mais de 75 % da área 39 61 74 80 Condições razoáveis: relva cobrindo de 50 a 75 % da área 49 69 79 84 Zonas comerciais e de escritórios (85% de área impermeável) 89 92 94 95 Zonas industriais (72% de área impermeável) 81 88 91 93
2 M.O. é a matéria orgânica acumulada de todos vegetais e animais incorporados ao solo.
39
Continua
Tabela 2 - Continuação <500 m2 65 % 77 85 90 92 1000 m2 38 % 61 75 83 87 1300 m2 30 % 57 72 81 86 2000 m2 25 % 54 70 80 85 4000 m2 20 % 51 68 79 84
Parques de estacionamento, telhados, viadutos, etc. 98 98 98 98
Arruamento e estradas
Asfaltadas e com drenagem de águas pluviais 98 98 98 98
Cascalho/paralelepípedo 76 85 89 91 Terra 72 82 87 89
Fonte: adaptado de Correia (1984) e Tucci (1993)
O projeto de drenagem a ser desenvolvido deverá retratar a ocupação futura e
contemplar as imposições legais para a ocupação do solo. A Figura 7 apresenta um exemplo
das considerações quanto às áreas pavimentadas e não pavimentadas e seu respectivo
coeficiente C (AISSE, 1997).
Figura 7 – Cálculo do coeficiente de escoamento superficial (C)
Fonte: Aisse(1997)
40
No método SCS-CN as estimativas de CN consideram três condições de umidade antecedente do solo, em inglês Antecedent Moisture Conditions (AMC):
a) AMC I - sendo solo seco, ocorrência de chuva nos últimos 5 dias não
ultrapassaram 15 mm.
b) AMC II - com umidade média correspondente a capacidade de campo, as
chuvas nos últimos 5 dias totalizaram entre 15 a 40 mm.
c) AMC III - solos extremamente úmidos ou saturados, as chuvas nos últimos 5
dias foram superiores a 40 mm e as condições meteorológicas foram
desfavoráveis a elevada evaporação.
Tabela 3 – Valores para correção em função da umidade antecedente do solo
Correção para AMC I Valores Médios - AMC II Correção para AMC III 100 100 100 87 95 98 78 90 96 70 85 94 63 80 91 57 75 88 51 70 85 45 65 82 40 60 78 35 55 74 31 50 70 26 45 65 22 40 60 18 35 55 15 30 50 12 25 43 9 20 37 6 15 30 4 10 22 2 5 13
Fonte: Soil Conservation Service - USDA, 1986
2.2.3. Equações de Saint-Venant
Os modelos fluviais simplificados priorizam a descrição unidimensionalhorizontal
(1DH) em um determinado sentido. Para descrevera propagação do escoamentosão utilizadas
as equações de conservação de continuidade (6)e a equação da quantidade de movimento (7),
41
geralmente conhecidas comoequações de Saint-Venant. Essas equações podem ser deduzidas
a partir das técnicas do volume de controle ou ainda, utilizando as técnicas de integração das
equações fundamentais da Mecânica dos Fluidos(CARMO, 2004). Estas equações apresentam
modelos de fenômenos referentes ao escoamento, desprezando as partes que não são primarias
para a modelagem do escoamento (SANTOS E HIPÓLITO, 2005).
Equação da continuidade:
(5)
Equação da quantidade de movimento:
(6)
Sendo: Q – vazão (m3s-1); A – seção do escoamento (m2); h – altura do escoamento (m); g –
constante gravitacional (ms-1); x – distância na direção do escoamento (m); t – tempo (s); I0 –
declividade do leito (-); If – declividade da linha de energia (-).
2.2.4. Tempo de concentração
Segundo Holtz e Pinto (2000),o tempo de concentração é o tempo necessário para que
toda a área de drenagem passe a contribuir para a vazão na seção estudada. Segundo os
mesmos autores o tempo de concentração está intimamente ligado às características da bacia
hidrográfica, entre elas destacam-se:
a) Área da bacia;
b) Comprimentoe declividade ao longo do curso principal;
c) Comprimento ao longo do curso principal, desde o centro da bacia até a seção
de saída, considerada;
d) Forma da bacia;
e) Declividade média do terreno;
f) Declividade e comprimento dos afluentes;
g) Rugosidade do canal;
h) Cobertura do solo;
i) Distância entre o fim do canal e o espigão;
j) Distribuição da chuva.
42
O tempo de concentração de uma bacia varia conforme a cobertura do solo, dessa
forma não é uma constante, mas quando se considera tempos de recorrência superiores a 10
anos, a influência da cobertura do solo passa a ser desprezível (PINTO et al, 2000).
Para Aisse (1997), aequação que expressaria o tempo de concentração é expresso em
duas parcelas (Equação6)Para o autor ainda o tempo de concentração, tc, assume maior
importância quando se considera áreas pequenas ou com forte declividade, pois seu tempo de
entrada se torna significativo em relação ao outro termo, tempo de escoamento em regime
permanente uniforme,tp.
(7)
Em que: ti é o tempo de entrada; e tp é o tempo de escoamento em regime permanente
uniformedentro da galeria de drenagem, ambos em minutos.
O quadro 3 apresenta outros métodos para o cálculo do tempo de concentração:
Quadro 3 - Métodos para o cálculo do tempo de concentração – tc, na bacia hidrográfica Método Equação Nº Termos
equação Comentários Fonte
Ven
tura
(8)
tc - tempo de concentração[min], A- área
da bacia [km²], L-
comprimento do talvegue [km], e H-
diferença de cotas [m] do
talvegue entre o ponto mais afastado e a
seção de referência da
bacia [m].
Recomendado pela École
Nationale des Ponts et
Chaussées(França)
IEP
(200
1)
Tem
ez
(9)
tc[h], L- comprimento da linha de
água principal [km], i-
declive médio da linha de
água principal da bacia [mm-
1].
Esse método é recomendado pelo IEP (ver IEP, 2001). É um método
testado nas BH da Espanha e é recomendado para bacias
naturais de área até 300*10³ ha.
Tem
ez (1
978)
e L
NEC
(1
995)
Continua
43
Quadro 3 - Continuação
Método Equação Nº Termos equação Comentários Fonte
Kirp
ich
(10) tc[min], L[m], e i [mm-1].
O valor de tc obtido deve ser
multiplicado por 0,2 ou 0,4,
conforme sejam canais de asfalto,
respectivamente;é recomendado
para bacias rurais (0,5 - 45,3 ha) canais bem definidos e de declives situa-dos entre 3 e
10%. Kirp
ich
(194
0), A
ISI (
1984
) e C
how
et a
l.(2
010)
e U
SDA
(199
6).
Pick
erin
g
(11)
tc [h], L [km] e H [m] e tem
o esmo significado já
referido na equação (8).
Métodoequivalente ao de Kirpich e
muito usado nos projetos da Brisa, AS.
Bris
a (1
974)
Bra
nsby
Wili
ans
(12)
tc- tempo de concentração
[h], L - comprimento da linha de
água principal [km], i -
declive médio da linha de
água [%], e A - área da bacia
[km²]
Especialmente recomendado para bacias
ruraisM
oth
(199
8) e
A
sdot
(199
5).
Gia
ndot
ti
(13)
tc [h], L [km], A [km²], e
Hm - altitude média da bacia [m].
Derivada a partir de dados e
baciashidrográficas
italianas.
Gia
ndot
ti(1
940)
.
Pasi
ni
(14) tc [h], L [km],
A [km²], e i [mm-1].
Derivada a partir de dados e
baciashidrográficas
italianas. Lo B
osco
et a
l. (2
002)
.
Continua
44
45
Quadro 3 - Continuação
Método Equação Nº Termos equação Comentários Fonte
Pick
ing
(15) tc [h], L [km],
A [km²], e i [mm-1].
-
Lanç
a(2
000)
.
Ven
Te
Cho
w
(16) tc [h], L [km], e i [mm-1]. -
Lanç
a(2
000)
.
Epse
y
(17) tc [h], L
[milhas], e i [pés milhas-1].
Métododesenvolvido
parabaciasnaturais.
Hot
chki
ss &
McC
allu
m
(199
5).
Scha
ake
(18)
tc [min], L [ft], i [ftft-1],
A- área impermeável nabacia [%].
Aplicáve a bacias urbanas, incluindo ruas pavimentadas
com sarjetas ao longo do passeio.
Scha
ake
et a
l. (1
967)
; cita
do
por M
artin
s et a
l. (2
003)
.
Hat
haw
ay
(19)
tc [h], L [km], i [mm-1], e r- coeficiente de
rugosidadedefinido pelo
tipo de ocupação e uso do solo.
-
(194
5) e
AIS
I (1
984)
.
Continua
46
Quadro 3 – Continuação
Método Equação Nº Termos equação Comentários Fonte
Soil
Con
serv
atio
n
Serv
ice
(20)
tc [min], L [m], i [mm-1],
e k - coeficienterelacionado
com o tipo de ocupação do
solo [m min-1]
Recomendado pelo
Departamento de Transportes de Washington
(WSDOT)
SCS
(197
5):c
itado
por
W
SDO
T (1
997)
.
SCS
Lag
(21) tlag tempo de
atraso da bacia [h], L- comprimento da bacia [m], CN- número
deescoamento, e
i- declive médio da bacia [%]
Recomendado para bacias
homogêneas não urbanas de área até 810 ha. Esse método reflete
essencialmente o escoamento concentrado.
Podesobrestimar o
tlagquando aplicado a bacias
mistas
SCS
(197
2), S
CS
(198
6) e
USD
A
(199
7).
(22)
Fede
ral A
viat
ion
Adm
inis
tratio
n
(23)
tc [min], C- o coeficiente
deescoamento do médoto
racional [ - ], L -
comprimento do plano de escoamento ou linha de
água [ft], e i- declive
médio [%].
Este método tem sido
utilizado no estudo de
bacias urbanas C
how
et a
l. (2
010)
.
Mor
gali
& L
insl
ey M
etho
d
(24)
tc [min], n - o coeficiente
derugosidadede Manning
[ - ],i-intensidade[i
n/hr], L - comprimento do plano de escoamento
[ft], e S- declive
médio [ - ], .
Este método tem sido
utilizado no estudo de pequenas
bacias urbanas
Mor
gali
& L
insl
ey (1
965)
cita
do
por T
hom
pson
(200
6).
47
2.5. CONSTITUIÇÃO DOS SISTEMAS DE DRENAGEM
Nos sistemas de drenagem os principais elementos utilizados segundo Bidone e Tucci
(1995) e Fendrich et al. (1997)são:
Galerias: são canalizações usadas para conduzir as águas pluviais provenientes das
bocas-de-lobo e das ligações privadas, para fora do meio urbano. Poderão ser
utilizados mais de um diâmetro de tubo em uma mesma galeria, nos casos em que a
vazão contribuinte supere a capacidade máxima de um tubo ou ainda devido às
condições topográficas. Normalmente a drenagem é feita por gravidade, com os
coletores trabalhando como canais;
Poços de visita: são dispositivos localizados em pontos convenientes do sistema de
galerias para permitirem mudança de direção, mudança de declividade, mudança de
diâmetro e inspeção e limpeza das canalizações; nos trechos longos deverão ser
previstos poços de visita com espaçamentos médios de 50 m para emissários com
diâmetro de 0,40; 0,60 e 0,80 e de até 150 m para emissários com diâmetro
superiores a 1,00;
Trecho: éuma parte da galeria situada entre dois poços de visita ou boca-de-lobo e
poço de visita;
Bocas-de-lobo: são dispositivos localizados em pontos convenientes das sarjetas,
para captação das águas pluviais. Elas podem ser (Figura 8): a) boca-de-lobo de
guia com ou sem depressão, b) boca-de-lobo com grelha com ou sem depressão, c)
boca-de-lobo combinada com ou sem depressão, d) boca-de-lobo múltiplas, e1)
boca-de-lobo com fenda horizontal e longitudinal com ou sem depressão e, e2)
boca-de-lobo tipo tuboG (Figura 9);
Tubos de ligação: são canalizações destinadas a conduzir as águas pluviais captadas
nas bocas-de-lobo para galerias ou para poços de visita, são constituídos de tubos
de concretocom diâmetros comerciais, 0,40; 0,60; 0,80; 1,00 e 1,20m. A tubulação
deverá ter um cobrimento mínimo de 1,0m, sendo admitido, nos casos especiais,
que o tubo possa até ser exposto, devendo para tanto ser previstas cercas para
impedir a passagem de veículos sobre os tubos;
48
Meios-fios: são elementos de pedra ou concreto, colocados entre o passeio e a via
pública, paralelamente ao eixo da rua e com sua face superior no mesmo nível do
passeio;
Sarjetas: são faixas de via pública, paralelas ao meio-fio. A calha formada é a
receptora das águas pluviais que incidem sobre as vias públicas e que escoam para
as bocas-de-lobo;
Sarjetões: são calhas localizadas nos cruzamentos de vias públicas, formadas pela
própria pavimentação e destinadas a orientar o fluxo das águas que escoam pelas
sarjetas;
Estações de bombeamento: possuem um conjunto de obras e equipamentos
destinados a retirar a água de um canal de drenagem, quando não mais houver
condição de escoamento por gravidade, para outro canal em nível mais elevado ou
receptor final na drenagem em estudo.
Figura 8 – Tipos de boca-de-lobo
Fonte: Aisse (1997)
49
Figura 9 – Tipos de boca-de-lobo
Fonte: Aisse (1997)
Poços de queda: são utilizados quando ocorrem desníveis entre as tubulações de
entrada e de saída. Esta situação ocorre nos locais onde a declividade do terreno é
muito maior do que a declividade máxima permitida para o trecho.
Poços de coleta: poços de visita e de queda podem funcionar como poços de coleta,
permitindo drenar as águas superficiais provenientes das bacias a montante. Nos
locais propostos para tal deverá ser construída uma grade e/ou tampa dos poços,
para impedir a entrada de materiais grosseiros, bem como construir uma cerca para
impedir o acesso de animais. Funcionalmente, apresentam as mesmas
características dos poços de visita ou de queda.
Bacias de retenção: a utilização em sistemas de drenagem se refere aqui a reduzir
os caudais de pico de águas pluviais, através de armazenamento, por um período de
tempo limitado, de certo volume dessas águas pluviais, o qual é disposto na rede de
drenagem após a passagem da onda de cheia.
Câmaras de retenção: também chamadas desarenadores, destinam-se a reter, não só
as areias, mas também quaisquer outros detritos sedimentáveis, sendo a sua
utilização feita apenas em redes unitárias ou separadoras de águas pluviais, e só em
certos casos. As câmaras de retenção que se podem prever nas sarjetas, tal como se
referiu anteriormente, constituem órgãos deste tipo, estando o seu uso apenas
recomendado quando os arruamentos não são pavimentados ou quando no coletor
não existam condições de autolimpeza.
50
As áreas de contribuições segundo Fendrichet al. (1997), para Sistemas de Drenagem
Urbana devem seguir os procedimentos e critériosmostrados na Figura 10.
Figura 10 – Área contribuinte – divisão dos quarteirões conforme a posição em relação à declividade
Fonte: Adaptado de Aisse (1997)
O critério de cálculo para as áreas contribuintes às ruas adjacentes às quadras é o mostrado naFigura 11.
590 585 580
575 Rua A
Situação C
Rua C Rua D
Rua B
570
Rua C
Situação B
Rua B
Rua D
Rua A
590
Direção do escoamento superficial
Rua C Rua D
Rua A
590
585
580
Rua B
Situação A
bisse
urban
Dessa fo
etrizes nas e
na.
Figu
Figura 1
orma, os c
esquinas. N
ura 12 – Det
DireçLimiDivis
11 – Área co
Fonte:
critérios ad
Na Figura 1
terminação d
Fonte:
Rua C
L
ção do escoameite da área tribusor de águas
ontribuinte
Adaptado de
dotados par
2visualiza-
de áreas con
Adaptado de
L/2
ento superficialutária parcial
– Divisão d
e Aisse (1997
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se a situaçã
ntribuintes e
e Aisse(1997
Rua
PontoÁrea t
dos quarteir
7)
o das quad
ão encontra
em sub-bac
7)
Rua A
Rua B
a D
o de referência tributária
ões
dras devem
ada em uma
cias urbanas
51
m tomar as
a sub-bacia
s
s
a
52
2.6. ESTUDOS RELACIONADOS
Segundo Birgani e Yazdandoost (2014), mesmo com os avanços nas técnicas de
gestão de inundações urbanas, os danos de inundação pluvial ainda ocorrem em todo o
mundo. Para eles a abordagem de gerenciamento convencional de drenagem apenas com o
foco na segurança do sistema deve ser modificada, com o intuído de aumentar a consistência
do sistema. Em seu trabalho eles fazem uso de quatro formas de drenagem, sendo que em três
delas aplicam asmelhores práticas de gestão e em um o sistema convencional em um estudo
do sistema de drenagem da cidade de Tehranelran. As melhores práticas de gestão de
drenagem entendem-se como telhados verdes, pavimentos permeáveis, valas de detenção, e os
sistemas convencionais são o aumento da seção transversal do conduto ou canal. O trabalho
avaliou o desempenho dessas diversas melhorias. Os resultados obtidos indicam a robustez
dos sistemas de drenagem sugerindo que os planejadores urbanos busquem estas medidas para
aumentar a consistência e eficiência do sistema de drenagem.
Para Muis et al. (2015), pararealizar uma gestão eficaz é necessário conhecer os reais
riscos de inundações, baseando-se em projeções bem definidas, além de conhecer as
incertezas do sistema. Os autores entendem que a disponibilidade de dados em países em
desenvolvimento é menor quando comparada aos países desenvolvidos. Neste trabalho,
aplicou para a Indonésia a modelagem em escala global de perigo de inundações. Isso foi feito
tendo em vista as modificações sobre a cobertura do terreno, analisando probabilisticamente
as tendências e gerando, então, projeções para outros cenários de expansão urbana. Buscou-se
representar nos cenários as incertezas associadas às projeções de crescimento populacional e
econômico. Os resultados obtidos com as projeções mostram que haverá uma expansão de
215% a 357%. Os autores justificam que o local, Java, possui uma rápida expansão urbana
correspondendo a 79% do aumento nacional. Neste caso as ocorrências de inundações
aumentarão em média 76 % e 120% para os anos 2000 a 2030. Fica ainda constatado que a
expansão urbana é a principal causa que influencia o fator de risco, sendo assim indispensável
a implementação de medidas adaptativas. Segundo os autores os estudos em países com dados
escassos podem ser feitos através de valores globais e ainda assim são válidos para avaliação
probabilística e, por fim, apresentam o ordenamento do território como uma saída muito
eficaz.
No trabalho de Semadeni-Davies et al. (2007), relacionam os potenciais impactos da
continua urbanização e as alterações climáticas, tendo em vista o crescimento nas últimas
décadas, no sul da Suécia, na cidade de Helsingborg. Para relacionar foram realizadas séries
53
de simulações com o DHI MOUSE (MOdel for Urban SEwers– Sistema de modelagem para a
análise da drenagem urbana e esgoto) com o cenário atual e propondo duas mudanças
climáticas e a progressiva urbanização da área de estudo. Na área de estudo na época que o
artigo foi escrito, as águas residuais não tratadas que são transbordadas durante eventos de
chuvas fortes mostraram ser uma importante fonte de poluição para as águas costeiras e o
aumento da intensidade da chuva agravou o problema. Esse fluxo de contaminação foi
simulado em cenários diferentes de ocupação do solo,para odois períodos de 10 anos, que
corresponde ao intervalo entre 1994 a 2003 e com as mudanças climáticas e as projeções
populacionais foram feitas entre 2081 a 2090. No cenário de mudanças climáticas foram
ajustadas de acordo com as variações detectadas no modelo climático regional. Esses cenários
também foram sobrepostos resultando em projeções mais extremas, agravando os problemas
de drenagem.
Para Mikovits et al. (2014), um sistema mais consistente deve contemplar uma
infraestrutura urbana adaptativa, seja mudando ou evoluindo os sistemas, isso pode ser através
de simulações dinâmicas e detalhadas. Nestas simulações são criados cenários dentro dos
padrões de parcelamento das áreas disponíveis e a alocação de edifícios e população, esse
processo é feito através de uma ferramenta que cria essa dinâmica do ciclo de crescimento de
forma automatizada. Com essa ferramenta os autores puderam fazer uma análise tardia e as
adaptações dos sistemas de drenagem urbano e sua respectiva performance. Os resultados
preliminares do trabalho mostram a densidade populacional para os anos de 2000, 2010, 2020
e 2030, este resultadopor si só não é capaz de descrever os efeitos da expansão urbana sobre
os sistemas de infraestrutura hídrica urbana. Os autores recriaram três cenários distintos para
o ano de 2030, no software SWMM e simulam uma comparação entre eles, demonstrando as
consequências e diferenças de escoamento e inundações, de acordo com as áreas e seu
desenvolvimento. Os resultados mostram que um aumento de área impermeável resulta em
um aumento de duas vezes o volume de inundações, isso se não houver qualquer modificação
no sistema de infraestrutura, com isso confirma-se a necessidade de um planejamento e
completa adaptação do sistema de drenagem.
No estudo de Coutu et al. (2012), foi elaborado um modelo parcimonioso de fluxo que
possui a capacidade de modelar o fluxo da bacias hidrográficas. O modelo considera três
interações, armazenamentos dinâmicos, que respondem a transferência da água dentro do
mesmo sistema, o armazenamento que descreve a resposta de superfícies impermeáveis e um
armazenamento que descreve o fluxo de subsuperfície.O modelo ainda contabiliza o sistema
combinado de saneamento sobrecarregado, podendo ser contabilizado usando uma única
54
característica para o sistema combinado. A calibração e validação do modelo foram realizadas
para a Vidy Bay, sistema de tratamento de águas residuárias de Lausanne na Suíça,
sobrepondo-se a bacia hidrográfica urbana. No modelo de armazenamento e transmissão
hierárquica foi concebido como um meio alternativo para a simulação dinâmica de fluxo
contínuo nas bacias urbanas complexas. De acordo com eles ainda os resultados indicam que
essa abordagem torna o modelo relativamente simples, e possibilita prever as respostas da
interação dos sistemas de engenharia com o meio natural.
Chang et al. (2015), elaboraramum modelo para as interações dinâmicas entre os
fluxos pluviais e superficiais para diferentes coberturas em áreas urbanas. A abordagem
consistiu em assumir simulação unidirecional (1D) para o fluxo em condutos e bidimensional
(2D) para o escoamento superficial, adotando diferentes técnicas dependendo do tipo de
cobertura do solo. Dessa forma, para coberturas impermeabilizadas, em que o precipitado se
torna o escoamento superficial, quase em sua totalidade, o processo de modelagem chuva-
vazão é feito em 2D, em um segundo momento este escoamento superficial é captado pelo
sistema de drenagem e então o modelo considera um sistema 1D. O mesmo ocorre em áreas
vegetadas e, neste caso, a precipitação sobre essa superfície permeável deve ser maior que a
infiltração, aplicando-se as bacias de retenção para refletir a infiltração do solo, e assim
ocorrer o escoamento superficial (2D). As contribuições que ocorrem nostelhados, provocam
um escoamento direto para o sistema de infraestrutura urbana e, neste caso, tem-se o modelo
unidimensional de chuva-vazão.Os autores utilizaramindicadores de precisão e sensibilidade
que contribuíram para diferenciar o desempenho do modelo aplicado.
Kleidorfer et al. (2014), discutiram que as superfícies pavimentadas associadas as
intensidades de precipitação, causadas pelas possíveis mudanças climáticas,são as principais
causas de inundações urbanas. Isso ocorre devido ao maior escoamento superficial que
provoca uma sobrecarga no sistema de drenagem, afetando o seu desempenho quanto ao
escoamento e tratamento. O trabalho apresenta uma análise da sensibilidade para comparar o
impacto do aumento da intensidade pluvial e a maior impermeabilização do solo sobre o
sistema de drenagem urbano em um ambiente alpino. As condições climáticas para o estudo
são caracterizadas como um ambiente alpino, ou seja, invernos frios e verões com chuvas
intensas. Utilizou-se osoftware SWMMpara o estudo hidrodinâmico. Como resultado
verificou-se que ambos os aspectos analisados resultam em um cenário semelhante e, dessa
forma, os autores ressaltam a importância de observar os dois aspectos quando se busca
prever o desempenho futuro dos sistemas de drenagem combinados.
55
O trabalho de Armenakis e Nirupama (2014) apresenta as inundações ocorridas na
cidade de Toronto ao longo do século passado. Segundo o trabalho a cidade recebeu o
equivalente a 120 mm em um evento de chuva, tendo em vista que a média mensal é de 74,4
mm. O impacto foi sentido por mais de 300 mil moradores, ficando sem energia elétrica, além
de cancelamento e atrasos de voos, viagens de metrô e outros sistemas de transporte. Segundo
eles foi o desastre mais caro para a província de Ontario. Segundo o Bureau Seguros do
Canadá os danos das propriedades seguradas ultrapassaram os 850 milhões de dólares. Este
evento provocou novas discussões sobre os sistemas de infraestrutura da cidade e sobre o Don
River, o rio principal que cruza a cidade e suas modificações decorrentes da urbanização.
Além disso os autores levantam a questão dos os riachos de menor porte que foram
canalizados e enterrados sob a cidade, tornando as várzeas não disponíveis para as inundações
do leito maior do corpo hídrico. Assim o trabalho apresenta uma estimativa dos mapas de
índice de risco de inundação espacial baseado nas vulnerabilidades da população e nas
características morfológicas do terreno utilizando um sistema de informações geográficas.
Para Bach (2014), a modelagem das interações entre os diversos sistemas como, por
exemplo, a drenagem urbana e o sistema de abastecimento de água têm sido conceitualmente
e logisticamente desafiadores. Este trabalho apresenta uma avaliação consolidada de trinta
anos de pesquisa e reflete criticamente a modelagem integrada no âmbito dos sistemas de
água urbanos. Os autores propõem um nova tipologia para classificar os modelos integrados
de água no meio urbano, em quatro graus de integração: (i) Modelos Baseados no
Componentes Integrados, apresentam o menor nível de integração e centram-se na integração
de componentes dentro do subsistema de água urbano local; (ii) Modelos de Drenagem
Urbana Integrada ou Modelos de Abastecimento de Água Integrado, que são subsistemas que
integram o sistema de drenagem ou fluxos de abastecimento de água, particularmente o
sistema tratamento e transporte; (iii) Modelo do Ciclo da Água Urbana Integrado, sendo que
este modelo interliga os Modelos de Drenagem Urbana Integrada e o Modelo de
Abastecimento de Água Integrado; (iv) Modelos do Sistema Integrado de Água Urbana, que é
o mais elevado nível de integração que combina as diferentes infraestruturas urbanas
relacionadas a água (institucionais ou físicas), socioeconômicas e educacionais do ciclo geral
da água urbana. Cada um deles irá exercer impacto diferente sobre os sistemas urbanos de
água. Dessa forma os autores entendem que essa percepção torna possível tomar direções
diferentes pensando em explorar as incertezas futuras e gerar modelagens mais amplas e
participativas.
56
O projeto de investigação europeu no âmbito da EUREKARisUrSim, (SCHMITT et
al. 2004), é um consórcio que inclui as industriais e institutos de pesquisa de engenharia,
drenagem municipal, bem como uma companhia de seguros. O objetivo geral foi o
desenvolvimento de uma ferramenta de planejamento e gestão integrada para permitir que os
custos de gestão fossem eficazes para os sistemas de drenagem urbana. Um modelo de
simulação de drenagem dupla detalhada foi descrito com base em procedimentos de
sobreposição de fluxo hidráulico considerando o escoamento superficial e o das canalizações.
Uma atenção especial foi dada à interação entre a superfície e o fluxo de esgoto, a fim de se
calcular com maior precisão os níveis de água acima do solo como base para uma avaliação
mais aprofundada dos possíveis custos dos prováveis danos. A aplicação do modelo foi
apresentada para um estudo de caso quenecessitava de poucos dados. Foi verificado o modelo
e os resultados da primeira simulação (SCHMITT et al. 2004).
57
2.7. SOFTWARE
Segundo o manual do software,o Bentley SewerGEMS V8i,se tratade um programa
multiplataforma totalmente dinâmico que possibilita a interação com oSistema de Informação
Geográfica (SIG e CAD). Osoftware abrange desde o planejamento e modelagem de redes de
esgoto urbano, redes de drenagem e a combinação desses sistemas. Permite ainda a análise de
soluções para inundações além do desenvolvimento de melhores práticas para a gestão de
projetos. Com o SewerGEMS V8i, é possível analisar todos os elementos sanitários
combinados do sistema de esgoto e tem ainda a opção de realizar as análises com o algoritmo
Storm Water Management Model – SWMMou a solução implícita do próprio software com as
equações de Saint Venant.
O SewerGEMS proporciona um ambiente para que se possa analisar, projetar e operar
sistemas de coleta de esgoto sanitário e/ou drenagem pluvial, fazendo uso de ferramentas
hidráulicas e hidrológicas integradas ao software.
O programa pode utilizar dados geoespaciais, desenhos em CAD, bancos de dados e
planilhas para alavancar o processo de construção dos modelos. Ele ainda oferece conexões
com bancos de dados sincronizados e módulos avançados de construção de modelos, que se
conectam com praticamente qualquer formato digital de dados. Oferece ainda ferramentas de
revisão de desenhos e conectividade para garantir um modelo hidráulico coerente.
O software ainda conta com ferramentas que ajudam a modelar as estimativas e
alocações de cargas de esgoto e águas pluviais, de acordo com as fontes baseadas em GIS,
como, por exemplo, os dados de consumo de água dos clientes, a medição de fluxo de toda a
área ou polígono em estudocom as características de uso do solo ou mesmos dados
censitários. Pode-se ainda fazer uso de hidrogramas definidos pelo usuário, cargas baseadas
em padrões e cargas unitárias. Em relação às cargas unitárias pode-se personalizar a biblioteca
embasada na população, área, contagem e descarga.
A ferramenta permite a gestão de modelos com cenários diferenciados afim de avaliar,
visualizar e comparar um número ilimitado de cenários dentro de um único arquivo. Dessa
forma o usuário pode avaliar o projeto, as cargas operacionais e sanitárias, bem como
asestratégias para o planejamento de expansão de redes e expansão topológica.
O SewerGEMS pode modelar o efeito que os dispositivos de desenvolvimento de
baixo impacto (LID) exercem na retenção do escoamento.
58
O softwareBentley SewerGEMS V8i oferece soluções para otimizar as práticas de
gestão (PG),projetare avaliar opossíveltransbordamento de esgoto sanitário (PTES) e
extravasamento de esgoto combinado (EEC).
Com o Bentley V8i SewerGEMS, pode-se:
Desenvolver planos principais do sistema;
Avaliar o impacto do fluxo de entrada e infiltração em PTESs;
Desenvolver programas de remediação de PTES e EEC;
Determinar taxas por conexão;
Implementar estratégias de controle em tempo real;
Projetar esgotos commodelo em relevo, desvios de extravasamentos e sifões
invertidos;
Simular operações com bombeamento de velocidade variável e controles
lógicos;
Modelarelementos fora de serviço ou propostas de esgotamento dentro do
mesmo modelo.
3.
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3.1.
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Governador Parigot de Souza, Jardim Novo Oásisda Zona 23,Zona 37 e Zona 36 da cidade de
Maringá. A área de estudo possui área aproximada de 2 km2, enquadrando-se uma situação de
microdrenagem.
Uma vez delimitada a área de estudo (Figura 15), passou-se à coleta de dados que se
procedeu da seguinte forma.
Inicialmente buscou-se adquirir os projetos em arquivos digitais, da cidade de Maringá
junto à prefeitura municipal. Os arquivos digitais, no formato Computer Aided Design(CAD)
foram disponibilizados pela Prefeitura Municipal de Maringá. Os projetos e as informações
pertinentes ao estudo foram separados e tratados. Entre as informações relevantes estavam o
projeto do sistema de galerias de águas pluviais, topografia, delimitações de quadras e
pavimentos e, além disso, os projetos possuíam dados mais específicos de cada uma destas
componentes.
Com os arquivos digitai, foram então separadas as informações topográficas do
terreno, as redes de galerias de águas pluviais, os traçados das pistas e quadras, os lotes, além
de informações específicas referentes aos sistemas de galerias pluviais, como: locais de
poços-de-visita, bocas-de-lobo, diâmetro da rede, comprimento da rede e demais informações.
Sequencialmente, no arquivo CAD, com base nas informações topográficas nele
presente, disposição das quadras e o pavimento asfáltico, foram previstas as áreas de
influência e, a partir dessas, foi extraído a área de estudo. Foi então realizada uma visita a
campo para a verificação da área de estudo.
Uma vez delimitada a área de estudo, no arquivo CAD, transferiu-se a mesma com as
suas respectivas informações, para outro arquivo digital de CAD, isso foi feito para facilitar e
diminuir os recursos computacionais necessários para o manuseio do projeto.
Foi realizado um levantamento em campo com a cópia impressa e detalhada do
projeto, para as verificaçõesin loco. No levantamento a campo, constatou-se diferenças entre o
projeto e a execução. O levantamento não pode ser pleno, pois a maioria dos poços-de-visita
encontravam-se recobertos por uma camada de revestimento asfáltico impossibilitando a sua
abertura para a vistoria. As diferenças constatadas, como a quantidade e localização de bocas-
de-lobo, foram alteradas no arquivo digital, para que o modelo proposto representasse o mais
fielmente possível o local de estudo.
Figura 1
F
4 – Imagem
Figura 15 –
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Delimitação
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o da área de
de Maringá
e estudo
á-PR
61
62
3.2. TRATAMENTO DOS DADOS
No arquivo digital de CAD do projeto foram desenhadas as sub-bacias de contribuição
de cada boca-de-lobo, conforme declividade e geometria das quadras e essasforam separadas
em um layer distinto,assim como os condutos de mesmo diâmetro e, dessa forma, foi criado
um layer com as sub-bacias, outrocom os tubos de 400mm. O mesmo foi feito para os de
600mm, 800mm, 1000mm e 1200mm, para serem posteriormente importadas no softwarede
análise da Bentley®, o SewerGEMS® v8i. As cotas topográficas também foram separadas em
um arquivo específico e posteriormente ajustadas manualmente, as cotas são de 5 em 5
metros, na coordenada Z conforme a sua elevação descrita no projeto (Figura 16). As
delimitações de quadras também foram separadas em layer específico.
Figura 16 – Cotas topográficas da área de estudo
No SewerGEMS® foi configurado o esquema de siglas para os diversos elementos
presente nos projetos de drenagem, bem como, os Poços-de-visita (PV), as Bocas-de-lobo
(BL), Tubos ou condutos (TB), Guia (GU), Bacia hidrográfica ou Bacia de contribuição (BH).
Antes de importar os dados do CAD no softwareSewerGEMS® v8i, foi necessário
criar as bibliotecas para os elementos. Foi criado um catálogo com as características dos tubos
63
na biblioteca de condutos, nela foram caracterizados os diâmetros, forma geométrica do tubo,
o número de Manning, Kutter´s, Darcy-Weisbach e Hazen-Williams. Foram criados os itens
no catálogo para os tubos de 400mm, 600mm, 800mm, 1000mm e 1200mm; com geometria
circular; número de Manning de 0,013; número de Kutter´s 0,013; valores do fator de
resistência da equação universal de perda de carga, Darcy-Weisbach, 0,0011; e Hazen-
Williams de 100. Os tubos seguem a inclinação do terreno desde que atendam a declividade
mínima e a máxima sendo 2% e 15% respectivamente, e seu recobrimento mínimo de 0,80m.
Foi criado um catálogo com as características das guias na biblioteca gutter catalog
comas características encontradas em campo para representá-las no modelo. Este encaminha
as águas para as bocas-de-lobo.
Criou-se um catálogo com as características das bocas-de-lobo na biblioteca inlet
catalog, os diversos modelos apresentados anteriormente, com as medidas encontradas em
campo.
Na etapa de inserção dos dados no software foram importados os condutos das redes
de drenagem em grupos com o mesmo diâmetro, através da ferramenta model builder presente
no programa. No momento de importar atribuiu-se os respectivos diâmetros para cada grupo
do catálogo, assim ele automaticamente assumiria todas as características presentes no
catálogo, ao invés de inserir manualmente os detalhes de cada tubo.
No projeto de CAD, as linhas são os condutos que são importados no
SewerGEMS®.As linhas são conectadas umas àsoutras ao importar as linhas retas com
“junções”que as conectam a outra linha e o software as entende como poços-de-visita.
Atribuiu-se os Poços-de-Visita à sigla PV, o software assume os finais das linhas como PV,
estes foram substituídas por Bocas-de-Lobo, quando existente,e receberam a sigla BL.
Para se importar as curvas de nível, utilizou-se a ferramenta T-Rexdo softwaree, dessa
forma,foram importadasas curvas de nível para que o projeto adquirisse o relevo da área de
estudo e, consequentemente, as declividades dos condutos. Foram importadas as sub-bacias
de contribuição das bocas-de-lobo e a cada uma delas foram atribuídas manualmenteas
respectivas áreas de contribuição. As delimitações de quadras e pavimentos foram importadas
como imagem de fundo, dessa forma esses elementos não fazem parte do projeto, servem
apenas como base para facilitar o entendimento e delimitação das árease, a partir das
delimitações das quadras, foram criadas as guias das calçadas para se representar o
escoamento entre bocas-de-lobo. Isso busca representaros efeitos de sobrecarga transferido
para a boca-de-lobo seguinte.
No softwareSewerGEMS® v8i foi inserida a equação de chuvas intensas, no item
64
Storm Data alterando a equação com os valores de cada termo, gerando assim a curva
Intensidade Duração e Frequência (IDF) para a cidade de Maringá-PR (Equação26), com as
intensidades, duração e os tempos de retorno. A equação foi obtida a partir do trabalho de
Favaro, Soares e Pereira (2000) que, por meiodo banco de dados da estação pluviométrica, foi
possível determinar a equação de chuva intensa (IDF)para o município.
26)
Sendo:i = intensidade média da precipitação [mm h-1];t = tempo de duração da precipitação, assumida igual ao tempo de concentração [min];Tr = período de retorno [anos].
Para a simulação da análise será utilizado a equação de chuvas intensas com tempo de
duração de 15 min e período de retorno de 2 anos como preveemos projetos de drenagem no
município de Maringá.
No software, foi realizada uma verificação de erros padrão antes do início da
modelagem, nesta etapa o programa verifica os padrões de concepção de projeto, ou seja, se
todas as sub-bacias possuem uma boca-de-lobo definida, se as declividade estão corretas, se a
direção do fluxo no tubo é condizente e cobertura mínima sobre os tubos. Verifica ainda se
existe continuidade no sistema everifica se os sistemas de drenagem possuem exutórios. Neste
procedimento ainda se verificou queo projeto havia excedido a quantidade de pontos de
cálculo,ou seja, o número máximo de nós permitidos pelo software na versão acadêmica. Foi
necessário dividir o arquivo principal em 17 novos arquivospara que fossem realizadas as
análisescom maior grau de detalhamento e para realizaçãodas simulações (Figura 17),pois a
licença do programa permite a utilização de apenas 250 nós por arquivo.
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Figura 18 – Arquivos distintos da mesma microbacia que se complementam
No software SewerGEMS® v8i foi feita a simulação no modo “análise pelo método
racional” (Equação 2) em modo de dimensionamento de rede de drenagem e, posteriormente,
no modo implícito, também conhecido como modo dinâmico.
A área de drenagem foi determinada em função das curvas de nível do local,
totalizando área de 1,94 km² de contribuição, perímetro local de 7,34 km. No projeto contém
793 sub-bacias, contribuindo em 800 bocas de lobo, auxiliadas por 590 sarjetas, com 1348
seções de tubos circulares e com comprimento total, soma de todos os diâmetros, 25.535,5
metros (o comprimento por diâmetro pode ser observado na Tabela 4) e 542 poços de visitas,
distribuídas pela área de estudo. Para o cálculo da vazão máxima da tubulação foi considerado
75% do valor dos diâmetros de projeto.
Nos PV’s foram colocadas as cotas de fundo, e nos tubos a profundidade inicial e
final, buscou-se deixá-los rente as cota de fundo dos PV’s.
Para a primeira simulação foram realizadas as configurações no “modo análise” no
motor de cálculo racional, surgiu então a questão dos loops ou recirculação presente no
sistema de drenagem local. Para solucionar isso, foram desmembrados os tubos em pontos
67
estratégicos, onde seria o início da tubulação, buscando os locais que menos influenciassem o
escoamento.
Tabela 4 – Diâmetros com respectivos comprimentos
Tubos circulares Diâmetro Comprimento 1200 mm 305,7 m 1000 mm 2.511,2 m 800 mm 2.288,7 m 600 mm 5.038,9 m 400 mm 15.393,9 m
Totalizando 25.535,5 m
3.3. CENÁRIOS PROPOSTOS
No trabalho foram propostos 3 cenários para modelagem, no qual as modificações
entre eles consistiram em: tipo de cobertura do solo, porcentagem de áreas permeáveis e
impermeáveis, comoé apresentadonoQuadro 4.
Quadro 4 – Dados dos cenários modelados
Cenário Áreatotal
% Perm. do lote
% Não urbanizada
Área Perm.
Crunoff
%Imperm.
Áreaimperm.
Crunoff C EQ
1 1940000 25% 35% 1164000 0,50 40% 776000 0,98 0,69 2 1940000 17% 7% 465600 0,50 76% 1474400 0,98 0,86 3 1940000 10% 0% 194000 0,50 90% 1746000 0,98 0,93
Perm. - Permeável; Imperm. - Impermeável; EQ - Equivalente.
O cenário 1 apresenta uma visão otimista, pode-se pensar em um determinado
momento do passado, sendo um bairro pouco urbanizado com grandes áreas verdeseáreas
permeáveis, nos lotes. O bairro conta ainda com praças, bosques, entre outras áreas de usos
múltiplos de convívio, com grandes áreas permeáveis. Neste cenário os coeficientes foram
atribuídos de forma global, ou seja, todas as sub-bacias possuíam o mesmo coeficiente de
escoamento superficial.
O cenário 2 representa a atual ocupação do solo nos bairros, os 17% são referentes aos
recuos frontais dos bairros, que de maneira geral são de 4 a 4,5 metros e das áreas permeáveis
presente nos quintais. Os 7% não urbanizadas são referentes as áreas não loteadas, as áreas de
68
pátio de lotes maiores (industrias, parques e praças) e aos lotes vazios, que são em média 2,5
lotes por quadra. Dessa maneira cada sub-bacia foi caracterizada de acordo com as imagens
de satélite de 2010 adquiridas através do software Google Earth®. O cenário buscou
representar as condições atuais de ocupação da microbacia.
O cenário 3 é uma visão pessimista, pode-se admitir que este seja o futuro, em que
exista aurbanização de toda a microbacia, preservando apenas o mínimo estabelecido de 10%
de área permeável. Dessa forma os coeficientes foram atribuídos de maneira global para toda
microbacia.
A lei complementar 331/99 que complementa a lei municipal de uso e ocupação do
solo apresenta no artigo 26 que em todas as zonas urbanas do município a área permeável
mínima nos lotes a ser mantida deverá ser de 10% da sua área total.
O método para cálculo de tempo de concentração, tc, feito para cada sub-bacia , foi o
método de Morgali e Linsley (1965 apud Thompson, 2006),(Equação 23), que está
demonstrado no Quadro 5.
Quadro 5 – Cálculo dos tempos de concentração para 50 metros
Tempo de concentração Morgali e Linsley C runoff n i [mm/h] i [in/h] L [m] S [m/m] tc [min]
0,50 0,200 72,36 28,26 50 0,044 5,12 0,85 0,100 72,36 28,26 50 0,044 3,38 0,87 0,024 72,36 28,26 50 0,044 1,43 0,93 0,021 72,36 28,26 50 0,044 1,32 0,98 0,020 72,36 28,26 50 0,044 1,29
3.4. MAPA DE RISCO
O mapa de risco foi desenvolvido a partir das vazões máximas que são extravasadas
pelos PV’s estudados no cenário atual. Foi então criada uma relação da dimensão dos objetos
com as vazões máximas extravasadas, ou seja, quanto maior for a vazão extravasada maior
será o tamanho da ilustração do ponto. Além dessa relação, colocou-se ainda uma relação de
cores que variam com a faixa de extravasamento com o intuito de facilitar a visualização.
A variação de tamanho das ilustrações foi utilizada para dar uma noção de área
afetada, tendo em vista que, quanto maior for a vazão extravasada, de maneira geral, maior
69
será a área afetada. As faixas de cores por sua vez facilitam a interpretação e apresentam as
vazões máximas em cada ponto de transbordo, de acordo com a legenda apresentada.
70
3.5. DIMENSIONAMENTO
O sistema de drenagem foi dimensionado para a situação atual de uso e ocupação do
solo, foi realizada pelo método racional. No software a função de dimensionamento está
disponível apenas no uso do método racional, como se sabe o método apresenta algumas
limitações, então, para que o dimensionamento pudesse ser realizado foram retirados os loops
da rede para que não houvesse problemas. Foram adicionados maiores diâmetros ao catálogo
para que fosse possível sanar os problemas da atual rede de drenagem, diante dos usos e
ocupação do solo.
71
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Este capítulo expõe os resultados observados no decorrer da pesquisa e discute os
aspectos relevantes.
4.1. ANÁLISE DO ATUAL SISTEMA DE DRENAGEM PELO MÉTODO RACIONAL
Inicialmente buscou-se utilizar o método racional, no entanto o modelo de cálculo
racional apresenta algumas limitações, como por exemplo, os loops ou sistema fechado na
rede de drenagem, ou seja, as tubulações apresentam conexões que permitem a recirculação
da água dentro da mesma rede de drenagem, que não são permitidos por este método. Essa
limitação mostra que este modelo não é capaz de simular a situação mais próxima do real.
O modelo racional utilizado não apresenta a representação desejada para os sistemas
de drenagem. Houve a necessidade de se retirar os sistemas fechado existentes. Desta forma,
optou-se pela utilização do modelo dinâmico que apresenta tolerância aosdos sistemas
fechados dentro do sistema de drenagem, assim passível de uma observação mais detalhada e
próxima do real para a análise exigida nesse estudo.
4.2.
4.1.1
send
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cond
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ANÁLIS
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Nesta sim
o que o sist
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73
Figura 20 – Pontos com alagamento: os pontos em destaque são locais que apresentaram extravasamento
Na Figura 20se observa os circulos vermelhossão osPVsem que ocorrem
osextravazamentos.Segundo os resultados obtidos, o conduto tem o seu máximo valor aos 14
minutos do início do evento chuvoso.O traço azul na Figura 21 mostra o trecho que pertence
ao perfil apresentado na Figura 22. O conduto de 600mm a montante do ponto de
extravasamento,possui vazão de pico de 965L.s-1, cuja vazão máxima em seção plena
suportada seria de 1479 L.s-1 na declividade de 0,058 m.m-1. O tubo a jusante possui diâmetro
de 600 mm, vazão máxima em seção plena de 868 L.s-1 na declividade de 0,02 m.m-1. A
vazão de pico que entra é acimada vazão máxima suportada, isso ocorre pela diminuição da
declividade de um conduto para o outro, como observa-sena Figura 22. Além disso, o PV
RA
RB
RC
RE
RD
indic
com
prati
1177
cado pela se
400mm e
camente em
7L.s-1, o exc
F
eta de cor a
vazões de
m regime
cedente extr
Figura 21 –
Figur
azul, no per
e pico som
de conduto
ravaza.
Indicação d
ra 22 – Perf
rfil, ainda r
madas de 6
o forçado c
do Perfil Re
filRegião A
ecebe mais
640L.s-1. O
chegando a
gião A – RA
A –RA, cená
dois ramai
conduto q
assim a um
A, cenário o
ário otimista
is de ligaçã
que sai do
ma vazão m
otimista
a
74
ão, cada um
PV opera
máxima de
4
m
a
e
verm
receb
L.s-1
perfi
decli
tem
send
Na Figu
melho o loca
be dois con
aos17minu
l apresenta
ividade 0,05
diâmetro d
o que no pic
F
ura 23, pod
al com extr
ndutos de 40
utos e segu
ado naFigur
57 m.m-1 e
de 400 mm,
co de vazão
Figura 23 –
e-se observ
ravasamento
00 mm, o s
ue uma dec
ra 24. O o
vazão máx
, declividad
o recebe 329
Indicação d
var em dest
o. Neste loc
segmento e
clividade de
outro condu
xima de 274
de de 0,02m
9L.s-1.
do Perfil Re
taque azul
cal pode-se
m destaque
e 0,02 m.m
uto que ch
4L.s-1aos 12
m.m-1 e vaz
egião B – RB
o local do
observar q
e azul tem v
m-1, como p
hega ao PV
2 min. O c
zão em seçã
B, cenário o
perfil e em
que o PV em
vazão máxi
ode ser ob
V em desta
onduto que
ão plena de
otimista
75
m destaque
m destaque
ima de 138
servado no
aque possui
e sai do PV
e 294 L.s-1,
5
e
e
8
o
i
V
,
extra
mont
vazã
capa
O co
Na Figu
avasamento
tante, indica
o máxima
cidade máx
onduto acaba
F
Figur
ura 25, obs
. O conduto
ado pela set
de aproxim
xima de esco
a operando
Figura 25–I
ra 24 – Perfi
serva-se qu
o em destaq
ta de cor az
madamente
oamento do
próximo ao
Indicação d
fil Região B
ue existem
que em azul
ul, recebe d
e 61780 L.
o conduto é
os 5500 L.s-
o Perfil Reg
– RB, cená
cinco PVs
l possui diâ
dois conduto
.s-1próximo
de 3390L.s-1.
gião C – RC
ário otimista
s em desta
âmetro de 1
os de 1000
aos 11 m-1 com decl
C, cenário o
a
aque que r
000 mm, o
mm, que so
minutos. Se
ividade de 0
otimista
76
representam
PV mais a
omados tem
endo que a
0,02 m.m-1.
6
m
a
m
a
.
77
Na Figura 26, observa-se que os 5 pontos ultrapassam a cota do terreno, o que
demonstra o extravasamento.
Figura 26 –Perfil Região C – RC, cenário otimista
Na Figura 27, pode-se observar dois pontos de extravasamento:o ramal central,
indicado pela seta de cor azul, possui diâmetro de 800 mm e declividade 0,02 m.m-1, com
vazão de pico de 2024 L.s-1próximo aos 15 minutos. O ramal ligante também é de 800 mm de
diâmetro, declividade 0,067 m.m-1 e vazão de 4095 L.s-1próximo aos 15 minutos.
NaFigura 28observa-se o perfil gerado em que os PV’s estão extravasando, a seta de
cor vermelha indica o PV que recebe o ramal de ligação com mesmo diâmetro, pode-se notar
a elevação na linha de energia e na linha piezométrica.
FFigura 27 –
Figur
Indicação d
ra 28 –Perfi
do Perfil Re
il Região D
gião D – RD
– RD, cená
D, cenário o
ário otimista
otimista
a
788
rama
diâm
possu
bem
cond
Na Figu
al central em
metro de 800
ui 600 mm
Na Figur
próximo d
duto.
F
ura 29 verif
m destaque
0 mm, decliv
de diâmetro
ra 30 const
de ter oco
Figura 29 –
fica-se o P
em na cor a
vidade de 0
o e declivid
tata-se que
orrência dee
Indicação d
PV em dest
azul é refer
0,02 m.m-1e
ade de 0,14
o PV a mo
extravasame
do Perfil Re
taque verm
rente ao per
2010L.s-1ao
43 m.m-1154
ontante, ind
ento, dessa
egião E – RE
melhoapresen
rfil apresent
os 15 minut
4 L.s-1 aos 1
dicado pela
a forma no
E, cenário o
nta extrava
tado na Figu
tos. O ramal
2 minutos.
seta de co
ota-sea sob
otimista
79
asamento, o
ura 30, tem
l de ligação
r azul, está
brecarga no
9
o
m
o
á
o
80
Figura 30– Perfil Região E – RE, cenário otimista
81
4.1.2. Cenário atual
Este cenário busca reproduzir a atual condição de uso e ocupação do solo local, para
esta simulação foram realizadas 3.803.768 interações para se chegar neste resultado, o sistema
de drenagem recolheu 31.600m3. Os resultados obtidos na simulação podem ser observados
naFigura 31, os condutos que se apresentam sobrecarregados.
Figura 31 – Tubulações que estão pressurizadas em destaque na cor vermelha
Na Figura 32Figura 20, podem-se observar ospontos de extravasamento, totalizando
21 poços de visitas que estão transbordando.Destes elegeu-se alguns pontos para análise.
82
Figura 32 – Pontos com alagamento, os pontos em destaque são locais que apresentaram alagamentos
Na Figura 33 é indicado o segmento, em azul, que foi feito o perfil apresentado na
Figura 34 e os PVscom extravasamento em vermelho. O conduto central possui diâmetro de
600 mm e declividade de 0,02 m.m-1 em todos os conduto, exceto um dos condutos que
possui declividade mais acentuada de 0,058 m.m-1. A vazão de pico ocorre aos 16 minutos
com vazão de 1226 L.s-1.
Na Figura 33 o ramal indicado pela seta de cor azul possui 400 mm de diâmetro e
declividade de 0,04 m.m-1, vazão de pico de 455 L.s-1aos 8 minutos. As vazões somadas do
ramal central e do ramal de ligação ultrapassam a vazão máxima do conduto. Na Figura
RA
RB
RC
RD
RE
RF
RG
RHRI
34fic
energ
ca evidenci
gia, decorre
iado, indica
ente da cont
Figura 33–
Figu
ado pela se
tribuição do
– Indicação
ura 34 – Per
eta de cor
o ramal de li
do Perfil R
rfil Região A
azul, o au
igação de 40
Região A – R
A – RA, cen
umento sign
00 mm.
RA, cenário
nário atual
nificativo d
o atual
83
da linha de
3
e
escol
decli
apres
decli
cond
vazã
escoa
para
Na Figu
lhido para f
ividade de 0
senta extrav
ividade de 0
duto que sai
o máxima c
amento do
o extravasa
ura 35obser
fazer o perf
0,02 m.m-1
vasamento
0,028 m.m-1
i do PV, qu
calculada de
conduto a j
amento.
Figura 35–
Figu
rva-se o PV
fil apresenta
e vazão de
existe um r1 e vazão de
e extravasa
e 310 L.s-1.
jusante.Not
–Indicação
ura 36 – Per
V com ext
ado na Figu
e pico de 50
ramal contr
e pico de 45
a, tem 400 m
O volume
ta-se ainda
do Perfil R
rfil Região
travasament
ura 36, o diâ
0 L.s-1 aos 1
ribuinte com
52 L.s-1aos
mm de diâm
que chega
que a mud
Região B – R
B – RB, cen
to e o traç
âmetro do c
13 minutos
m mesmos
14minutos
metro e decl
ao PV é sup
dança brusc
RB, cenário
nário atual
ço em azul
conduto é d
do início. N
400 mm de
do início do
lividade 0,0
perior a cap
a na direçã
atual
84
l é o local
de 400 mm,
No PV que
e diâmetro,
o evento. O
014 m.m-1 e
pacidade de
ão contribui
4
l
,
e
,
O
e
e
i
apres
1200
uma
vazã
Na Figur
sentado na
0 mm e vazã
vazão de ap
o ocorre ao
ra 37, obse
Figura 38
ão máxima
proximadam
s 12 minuto
Figura 37 –
Figu
erva-se oPV
é referente
calculada d
mente 9528
os.
– Indicação
ura 38 – Per
Vque extrav
ao trecho
de 5513 L.s-
L.s-1, a dec
o do Perfil R
rfil Região
vasa em des
que está em1, sendo que
clividade do
Região C – R
C – RC, cen
staque na co
m azul. O c
e para esse
o trecho é d
RC, cenário
nário atual
or vermelha
conduto cen
trecho seria
e 0,02 m.m
o atual
85
a e o perfil
ntral possui
a necessário
m-1 o pico de
5
l
i
o
e
refer
0,056
tem
apres
3000
Na Figur
rente ao per
6 m.m-1 e v
o pico de v
sentam os P
0 L.s-1 aos 1
ra 39 verifi
rfil mostrado
vazão calcul
vazão próxi
PVs que rec
4 minutos.
Figura 39–
Fig
ica-se dois
o na Figura
lada de 565
imo 5404 L
cebem ram
– Indicação
gura 40– Per
pontos de e
a 40. O trech
53 L.s-1.Já a
L.s-1. As ind
ais de ligaç
do Perfil R
rfil Região D
extravasam
ho em diâm
ao 6 minuto
dicações co
ção que pos
Região D – R
D –RD, cen
mento, em de
metro de 100
os do início
om a seta d
ssuem vazã
RD, cenário
nário atual
estaque, e o
00 mm, dec
do evento
de cor azul
ão de pico s
o atual
86
o segmento
clividade de
chuvoso se
e vermelha
somadas de
6
o
e
e
a
e
apres
0,048
extra
0,034
400 m
cond
coinc
Na Figu
sentado com
8 m.m-1 em
avasamento
4m.m-1 e va
mm de diâm
duto que rec
cidentes e s
ura 41 obse
mo perfil na
m seu trecho
receber um
azão de 557
metro, decliv
cebe tem ca
omadas ultr
Figura 41
Figu
erva-se um
a Figura 42.
o mais long
m ramal d
7 L.s-1 em s
vidade de 0
apacidade d
rapassam a
– Indicação
ura 42 – Per
m ponto de
O conduto
go quando
de ligação c
seção plena
0,02 m.m-1 e
de escoar 45
capacidade
o do Perfil R
rfil Região
extravasam
possui diâm
observado
com diâme
a aos 11 mi
e vazão de p
55 L.s-1.As
do conduto
Região E – R
E – RE, cen
mento e o
metro de 40
nas figuras
etro de 400
inutos. O ou
pico de 73 L
vazões de
o de saída.
RE, cenário
nário atual
segmento
0 mm e dec
s. O fato d
0 mm, decl
utro ramal
L.s-1 aos 10
pico são pr
o atual
87
em azul é
clividade de
do ponto de
lividade de
ligante tem
minutos. O
raticamente
7
é
e
e
e
m
O
e
refer
de 0,
picos
Na Figur
re-se ao perf
,02 m.m-1 e
s de vazão a
ra 43 pode-
fil apresenta
e 192L.s-1 a
aos 15 minu
Figura 43
Figu
-se perceber
ado na Figu
aos 3 minut
utos e 299 L
– Indicação
ura 44 – Pe
r dois ponto
ura 44. O co
tos, no segu
L.s-1o outro
o do Perfil R
erfil Região
os de extrav
onduto tem
undo PV, a
ramal traz 1
Região F – R
F – RF, cen
vasamento,
diâmetro de
ainda recebe
106 L.s-1 ao
RF, cenário
nário atual
o seguimen
e 400 mm, d
e dois rama
os 4 minutos
o atual
88
nto em azul
declividade
ais um com
s.
8
l
e
m
no p
piezo
desta
de 45
máxi
vazã
Na Figur
perfil pode-
ométrica e
aque, possu
53 L.s-1, o t
ima calculad
o máxima d
ra 45 verific
se notar qu
consequent
i diâmetro
tubo a jusan
da de aprox
de saída.
Figura 45
Figu
ca-se um po
ue a mudan
temente o
de 400 mm
nte possui o
ximadament
–Indicação
ura 46 – Per
onto de extr
nça na decl
extravasam
m, declividad
os mesmos
te 300 L.s-1.
do Perfil R
rfil Região G
ravasamento
lidade do c
mento. O co
de de 0,043
400 mm, d
. Dessa form
Região G – R
G – RG, cen
o e o local d
conduto ger
onduto a m
3 m.m-1e va
declividade
ma a vazão
RG, cenário
nário atual
do perfil da
ra a elevaç
montante do
azão calcula
de 0,02 m.
de entrada u
o atual
89
a Figura 46,
ção da cota
o ponto em
ada máxima
.m-1e vazão
ultrapassa a
9
,
a
m
a
o
a
48 em
senti
de pi
que h
PV p
ultrap
Na Figur
m destaque
ido do fluxo
ico 359 L.s-
haja o extra
possui diâm
passa a vaz
ra 47 identi
e na cor azu
o, o conduto-1, sendo qu
avasamento,
metro de 400
ão máxima
Figura
Figu
ifica-se um
ul. O local
o de 400 mm
ue a capacid
, visto que h
0 mm e vaz
de saída.
47 – Indica
ura 48 – Per
ponto de e
que extrav
m de diâme
dade é de 41
há uma perd
zão máxima
ação do Perf
rfil Região H
extravasame
vasa é o loc
etro com dec
14 L.s-1, a m
da de carga
a calculada
fil Região H
H – RH, cen
ento e o loc
cal em que
clividade de
mudança de
a acentuada.
a de 300L.s-
H – RH, cen
nário atual
cal do perfi
e existe a m
e 0,040 m.m
direção con
. O conduto-1. A vazão
nário atual
90
il da Figura
mudança no
m-1, e vazão
ntribui para
o que sai do
de entrada
0
a
o
o
a
o
a
apres
desta
verm
L.s-1
que c
minu
capa
minu
de se
0,08
0,02
Na Figu
sentam pon
aque na cor
melha, possu
e sendo qu
chega ao P
utos. O cond
cidade para
utos após o i
No outro
eção plena e
m.m-1, e v
m.m-1.
ura 49verif
ntos de extr
azul. O con
ui diâmetro
e o suportad
V possui d
duto que sai
a 1870 L.s-1
inicio do ev
Figura 49
o ponto de e
e ainda rece
azão de 22
fica-se que
avasamento
nduto em de
de 800 mm
do seria de
diâmetro de
i do PV tem
no entanto
vento chuvo
9 – Indicação
extravazame
ebe um ram
4 L.s-1.Oco
existem 3
o, e identifi
estaque azu
m, declivida
1870 L.s-1,
400 mm e
m 800 mm d
ele deveria
os.
o do Perfil R
ento há um
mal de ligaçã
onduto centr
3 pontos d
icam o trech
ul que chega
ade de 0,02
isso ocorre
pico de va
de diâmetro
suportar 20
Região I – R
conduto de
ão com diâm
ral permane
de em des
ho apresent
a no PV, ind
2 m.m-1 e v
com 15 mi
azão máxim
o, declividad
040 L.s-1, v
RI, cenário
e 800 mm d
metro de 60
ece em 800
staque verm
tado na Fig
dicado pela
vazão de pi
inutos, o out
ma de 151 L
de de 0,02 m
vazão alcanç
atual
de diâmetro
00 mm, dec
0 mm e dec
91
melho, que
gura 50, em
seta de cor
co de 1910
tro conduto
L.s-1 aos 11
m.m-1 e tem
çada aos 15
com vazão
clividade de
clividade de
e
m
r
0
o
m
5
o
e
e
92
Figura 50 – Perfil Região I – RI, cenário atual
4.1.3
o sis
obser
cor v
Esse
3. Cenário
Nesta sim
stema de dr
rvados naFi
vermelha.
Figura
Na Figur
s locais fora
o pessimista
mulação for
renagem rec
igura 51, em
51– Tubula
ra 52, obse
am separado
a
ram realizad
colheu 27.6
m que os co
açõesque es
rva-se os p
os em regiõ
das 2.753.9
664 m3. Os
ondutos sob
stão pressuri
pontos com
ões para sere
10 interaçõ
resultados
brecarregad
izadas em d
extravasam
em analisad
ões para se c
obtidos na
dos se apres
destaque na
mento em de
dos.
chegar neste
simulação
entam em d
cor vermelh
estaque, cor
93
e resultado,
podem ser
destaque na
ha
r vermelha.
3
,
r
a
.
94
Figura 52 - Pontos com alagamento, os pontos em destaque são locais que apresentaram alagamentos
Na Figura 53 observa-se dois pontos de extravasamento, em destaque na cor vermelha,
o destaque em azul delimita o local apresentado no perfil da Figura 54. No perfil verfica-se
que o conduto vem em seção plena, constantamos assim a sobrecarga do conduto. Na Figura
53, a PV indicado pela seta de cor vermelha, recebe um ramal de ligação de 600 mm com
vazão pico de 515 L.s-1 aos 12 minutos, o conduto que recebe tem diâmetro de 1200 mm,
declividade de 0,02 m.m-1, a vazão de pico ocorre 14 minutos e 5513 L.s-1 e segundo o
software deveria ter capacidade de suportar 10000 m3para este momento de pico.
RA
RB RC
RD
veme
Fi
Na Figur
elha, o segm
gura 53 – In
Figura
ra 55 verfic
mento em az
ndicação do
54 – Perfil
ca-se um po
zul é represe
o Perfil Reg
Região A –
onto de extr
enta o perfi
gião A – RA
– RA, cenár
ravasamento
l daFigura 5
A, cenário pe
rio pessimis
o apresentad
56. O PV re
essimista
sta
do em desta
ecebe a vazã
95
aque na cor
ão do ramal
5
r
l
centr
cond
verm
cond
aos
ral de 117L
duto que os l
Fi
Nota-se
melho, o con
dutos, os ram
10 minutos
L.s-1erecebe
liga possui
igura 55 – In
Figura
que na Figu
nduto se enc
mais de liga
s,o ramal c
e a contribu
diâmetro de
ndicação do
a 56 – Perfil
ura 57 há um
contra sobre
ação de 400
entral de 1
uiçãode dua
e 400 mm.
o Perfil Reg
l Região B –
ma sequenc
ecarregado
0 mm de di
1000 mm p
as bocas de
gião B – RB
– RB, cenár
cia dePVs c
o agravame
iâmetro pos
possue capa
e lobo soma
B, cenário pe
rio pessimis
com extrava
ento ocorre
ssuem vazão
acidade de
ados tem 2
essimista
sta
asamento, d
com a con
o de pico d
escoar 445
96
293 L.s-1, o
destaque em
fluênciados
de 367 L.s-1
55 L.s-1, no
6
o
m
s
o
entan
obser
cond
800 m
nto no mom
rva-se ainda
Fi
Observa-
dutos centra
mm e possu
mento de p
a o trecho e
igura 57 – In
Figura
-se na Figu
l se apresen
ui 1163 L.s-
pico seria
em destaque
ndicação do
a 58 – Perfil
ura 59, os
nta sobrecar-1 sendo que
necessário
e azul que re
o Perfil Reg
l Região C –
4 PVs em
rregados de
e segundo o
que suport
epresenta o
gião C – RC
– RC, cenár
destaque q
maneira ge
o software s
tasse uma
perfil mostr
C, cenário pe
rio pessimis
que possuem
eral. Neste t
seria necess
vazão de
rado na Fig
essimista
sta
m extravas
trecho o diâ
sário ter cap
97
5400 L.s-1,
gura 58.
amento, os
âmetro é de
pacidade de
7
,
s
e
e
escoa
desta
ar 1859 L.
aque azul ap
Fi
s-1 em seu
presenta o p
gura 59 – In
Figura
momento
perfil daFigu
ndicação do
60 – Perfil
de pico qu
ura 60.
o Perfil Reg
Região D –
ue ocorre a
gião D – RD
– RD, cenár
aos 10 min
D, cenário pe
rio pessimis
nutos, o seg
essimista
sta
98
gmento em
8
m
99
4.3. MAPA DE RISCO CENÁRIO ATUAL
O mapa de risco é apresentado na Figura 61, nela se pode verificar os pontos de
extravasamento juntamente com a intensidade que isso ocorre. Em pontos de confluência de
fluxos apresentam maiores extravasamentos, outro fator notável são as mudanças de direção
que provocam perdas de carga e consequentemente mudam o regime de velocidade do fluxo.
Os ramais centrais apresentam maiores extravasamentos, associando se a baixa
declividade destes, já mencionadas anteriormente. As avenidas que possuem baixa
declividade e que seguem as curvas de níveis exatamente igual a maioria dos ramais centrais,
provocam assim um acumulo da água, aumentando a lâmina de água.
100
Figura 61 – Mapa de transbordamento máximo do cenário atual
250 L.s-1
500 L.s-1
1000L.s-1
2000L.s-1
>2000L.s-1
101
4.4. DIMENSIONAMENTO
O resultado do dimensionamento pode ser observado naTabela 5,no apêndice, e nela
constaa coluna de identificação do conduto, e a divisão entre dois grupos de cenários, o atual
e o dimensionado, sendo que para cada grupo de tubos tem-se o diâmetro e a declividade do
conduto, no caso do cenário atual tem-se os condutos presente no projeto e no grupo
dimensionado possui condutos ideais para que não haja transbordo dos PV’s. Os elementos
em destaque foram os que apresentaram modificações em seus diâmetros.
102
5. CONCLUSÃO
Neste trabalho, foi possível reproduzir a malha de drenagem da região do parque de
exposição Francisco Feio Ribeiro em Maringá, com software Bentley® SewerGEMS® v8i,
realizando simulações com um evento chuvoso de projeto com chuvas intensas com tempo de
duração de 15 min e período de retorno de 2 anos. O problema constatado, de maneira geral,
no sistema, é relativo aos ramais centrais do sistema de drenagem, que se apresentam
sobrecarregados, e isso ocorre devido à sobrecarga dos ramais contribuintes que, por vezes,
possuem vazão igual ou superior à capacidade do ramal central. Essa situação é justificada
pela composição de bairros da região. A simulação apresentou alagamentos que deu origem
ao mapa de alagamento apresentado.
A expansão urbana concomitantemente a composição de bairros não planejada gera a
agregação das redes dos novos bairros nas redes existentes, sobrecarregando o sistema de
drenagem existente, trazendo os problemas mencionados e mostrados nas simulações
realizadas nesse trabalho. Foi, então, dimensionado o sistema de drenagem sem considerar os
bairros, como deveria ser feito, vide tabela no apêndice. Com o trabalho foi possível analisar
o sistema de drenagem da região do parque de exposição Francisco Feio Ribeiro em Maringá,
uma área afetada por alagamentos na cidade. Com a modelagem e simulação foi possível
evidenciar alguns problemas que seria necessário uma adequação para a correta drenagem.
103
6. REFERÊNCIAS
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111
7. APÊNDICE
Tabela 5 -Comparação das dimensões dos condutos
ATUAL DIMEN ATUAL DIMEN Nome mm Declivi mm Declivi Nome mm Declivi mm Declivi TB 1 400 0,02 400 0,02 TB 40 400 0,084 400 0,084TB 2 400 0,02 400 0,02 TB 41 400 0,055 400 0,055TB 3 400 0,02 400 0,02 TB 42 400 0,026 400 0,026TB 4 400 0,02 400 0,02 TB 43 400 0,023 400 0,023TB 5 400 0,02 400 0,02 TB 44 400 0,02 400 0,02TB 6 400 0,052 400 0,052 TB 45 400 0,088 400 0,088TB 7 400 0,02 400 0,02 TB 46 400 0,042 400 0,039TB 8 400 0,058 400 0,058 TB 47 400 0,02 400 0,02TB 9 400 0,02 400 0,02 TB 48 400 0,02 400 0,02TB 10 400 0,111 400 0,111 TB 49 400 0,02 400 0,02TB 11 400 0,02 400 0,02 TB 50 400 0,04 400 0,04TB 12 400 0,07 400 0,07 TB 51 400 0,038 400 0,02TB 13 400 0,02 400 0,02 TB 52 400 0,02 400 0,02TB 14 400 0,05 400 0,05 TB 53 400 0,02 400 0,02TB 15 400 0,02 400 0,02 TB 54 400 0,02 400 0,02TB 16 400 0,02 400 0,02 TB 55 400 0,061 400 0,061TB 17 400 0,029 400 0,029 TB 56 400 0,02 400 0,02TB 18 400 0,02 400 0,02 TB 57 400 0,02 400 0,02TB 19 400 0,02 400 0,02 TB 58 400 0,048 400 0,048TB 20 400 0,02 400 0,02 TB 59 400 0,02 400 0,02TB 21 400 0,13 400 0,13 TB 60 400 0,059 400 0,059TB 22 400 0,058 400 0,058 TB 61 400 0,059 400 0,059TB 23 400 0,02 400 0,02 TB 62 400 0,057 400 0,057TB 24 400 0,02 400 0,02 TB 63 400 0,02 400 0,02TB 25 400 0,02 400 0,02 TB 64 400 0,02 400 0,02TB 26 400 0,059 400 0,059 TB 65 400 0,057 400 0,057TB 27 400 0,07 400 0,07 TB 66 400 0,02 400 0,02TB 28 400 0,064 400 0,064 TB 67 400 0,02 400 0,02TB 29 400 0,021 400 0,021 TB 68 400 0,052 400 0,052TB 30 400 0,021 400 0,021 TB 69 400 0,024 400 0,024TB 31 400 0,021 400 0,021 TB 70 400 0,02 400 0,02TB 32 400 0,02 400 0,02 TB 71 400 0,059 400 0,059TB 33 400 0,02 400 0,02 TB 72 400 0,058 400 0,058TB 34 400 0,02 400 0,02 TB 73 400 0,02 400 0,02TB 35 400 0,056 400 0,056 TB 74 400 0,062 400 0,062TB 36 400 0,047 400 0,047 TB 75 400 0,02 400 0,02TB 37 400 0,054 400 0,054 TB 76 400 0,02 400 0,02TB 38 400 0,027 400 0,027 TB 77 400 0,02 400 0,02TB 39 400 0,02 400 0,02 TB 78 400 0,02 400 0,02
Continua
112
Continuação ATUAL DIMEN ATUAL DIMEN
Nome mm Declivi mm Declivi Nome mm Declivi mm Declivi TB 79 400 0,057 400 0,057 TB 121 400 0,02 600 0,02TB 80 400 0,058 400 0,058 TB 122 400 0,048 400 0,048TB 81 400 0,054 400 0,054 TB 123 400 0,02 400 0,02TB 82 400 0,06 400 0,06 TB 124 400 0,059 400 0,059TB 83 400 0,02 400 0,02 TB 125 400 0,051 400 0,051TB 84 400 0,02 400 0,02 TB 126 400 0,056 400 0,056TB 85 400 0,067 400 0,067 TB 127 400 0,05 400 0,05TB 86 400 0,02 400 0,02 TB 128 400 0,02 600 0,02TB 87 400 0,02 400 0,02 TB 129 600 0,045 600 0,045TB 88 400 0,02 800 0,02 TB 130 600 0,02 600 0,02TB 89 400 0,02 1.000 0,02 TB 131 1.200 0,02 2.000 0,02TB 90 400 0,052 400 0,027 TB 132 1.200 0,02 2.000 0,02TB 91 400 0,187 400 0,187 TB 133 1.200 0,02 1.000 0,026TB 92 400 0,02 400 0,02 TB 134 1.200 0,02 2.000 0,02TB 93 400 0,02 400 0,02 TB 135 1.200 0,02 2.000 0,02TB 94 400 0,02 400 0,02 TB 136 1.200 0,056 1.000 0,059TB 95 400 0,02 400 0,02 TB 137 1.200 0,056 2.000 0,056TB 96 400 0,021 400 0,021 TB 138 1.000 0,02 1.500 0,028TB 97 400 0,02 400 0,02 TB 139 1.000 0,065 1.500 0,065TB 98 400 0,02 400 0,02 TB 140 1.000 0,051 1.500 0,051TB 99 400 0,025 400 0,025 TB 141 1.000 0,026 1.500 0,026TB 100 400 0,024 400 0,024 TB 142 1.000 0,052 1.500 0,052TB 101 400 0,02 400 0,02 TB 143 1.000 0,02 1.500 0,02TB 102 400 0,02 400 0,02 TB 144 1.000 0,062 2.000 0,062TB 103 400 0,023 400 0,023 TB 145 1.000 0,116 1.500 0,116TB 104 400 0,027 400 0,027 TB 146 1.000 0,11 1.500 0,11TB 105 400 0,029 400 0,029 TB 147 1.000 0,109 1.500 0,109TB 106 400 0,02 400 0,02 TB 148 1.000 0,15 1.500 0,15TB 107 400 0,024 400 0,024 TB 149 1.000 0,06 1.500 0,06TB 108 400 0,022 400 0,022 TB 150 1.000 0,02 1.500 0,02TB 109 400 0,02 400 0,02 TB 151 1.000 0,02 2.000 0,02TB 110 400 0,022 400 0,022 TB 152 600 0,062 600 0,062TB 111 400 0,02 400 0,02 TB 153 600 0,041 600 0,041TB 112 400 0,043 400 0,043 TB 154 600 0,047 400 0,047TB 113 400 0,02 400 0,02 TB 155 600 0,092 800 0,092TB 114 400 0,02 400 0,02 TB 156 600 0,056 400 0,056TB 115 400 0,056 400 0,056 TB 158 600 0,051 800 0,051TB 116 400 0,04 400 0,04 TB 159 600 0,064 600 0,064TB 117 400 0,02 600 0,02 TB 161 600 0,042 400 0,042TB 118 600 0,026 600 0,026 TB 162 600 0,028 600 0,028TB 119 400 0,022 400 0,022 TB 163 600 0,045 800 0,045TB 120 400 0,02 400 0,02 TB 164 600 0,105 600 0,105
Continua
113
Continuação ATUAL DIMEN ATUAL DIMEN
Nome mm Declivi mm Declivi Nome mm Declivi mm Declivi TB 165 600 0,05 400 0,05 TB 207 400 0,02 600 0,02TB 166 600 0,034 800 0,034 TB 208 400 0,074 400 0,074TB 167 600 0,053 400 0,053 TB 209 400 0,097 400 0,097TB 168 600 0,02 800 0,02 TB 210 400 0,065 400 0,065TB 169 600 0,02 800 0,02 TB 211 400 0,149 400 0,149TB 170 600 0,02 2.000 0,02 TB 212 400 0,06 400 0,06TB 171 600 0,086 400 0,086 TB 213 400 0,02 600 0,02TB 172 600 0,079 600 0,079 TB 214 400 0,02 400 0,02TB 173 600 0,02 800 0,02 TB 215 400 0,075 400 0,075TB 174 600 0,02 800 0,02 TB 216 400 0,148 400 0,148TB 175 600 0,115 800 0,115 TB 217 400 0,02 400 0,02TB 176 600 0,028 800 0,028 TB 218 400 0,02 400 0,02TB 177 600 0,145 400 0,145 TB 219 400 0,046 400 0,046TB 178 600 0,066 400 0,066 TB 220 400 0,02 600 0,02TB 179 600 0,045 400 0,045 TB 221 400 0,039 400 0,039TB 180 600 0,097 400 0,097 TB 222 400 0,02 400 0,02TB 181 600 0,02 800 0,02 TB 223 400 0,02 400 0,02TB 182 600 0,02 400 0,02 TB 224 400 0,02 400 0,02TB 183 600 0,124 600 0,124 TB 225 400 0,02 400 0,02TB 184 600 0,09 600 0,09 TB 226 400 0,046 400 0,046TB 185 600 0,061 800 0,061 TB 227 400 0,02 600 0,02TB 186 600 0,02 400 0,02 TB 228 400 0,02 400 0,02TB 187 600 0,07 400 0,07 TB 229 400 0,054 400 0,054TB 188 600 0,07 400 0,07 TB 230 400 0,02 600 0,02TB 189 600 0,085 800 0,02 TB 231 400 0,054 400 0,054TB 190 600 0,056 800 0,056 TB 232 400 0,02 400 0,02TB 191 600 0,02 2.000 0,02 TB 233 400 0,02 400 0,02TB 192 600 0,02 600 0,02 TB 234 400 0,135 400 0,135TB 193 400 0,032 600 0,032 TB 235 400 0,02 400 0,02TB 194 400 0,031 400 0,031 TB 236 400 0,02 400 0,02TB 195 400 0,05 400 0,05 TB 237 400 0,086 400 0,086TB 196 400 0,02 600 0,02 TB 238 400 0,02 400 0,02TB 197 400 0,02 600 0,02 TB 239 1.000 0,02 800 0,02TB 198 400 0,024 400 0,024 TB 240 1.000 0,02 1.000 0,02TB 199 400 0,045 400 0,045 TB 241 600 0,02 600 0,02TB 200 400 0,02 400 0,02 TB 242 600 0,02 600 0,02TB 201 400 0,02 600 0,02 TB 243 1.000 0,02 800 0,02TB 202 400 0,037 400 0,037 TB 244 1.000 0,02 800 0,02TB 203 400 0,02 400 0,02 TB 245 1.000 0,029 400 0,029TB 204 400 0,02 400 0,02 TB 246 (N/A) (N/A) (N/A) (N/A)TB 205 400 0,02 600 0,02 TB 247 1.000 0,02 2.000 0,02TB 206 400 0,02 600 0,02 TB 248 1.000 0,02 1.000 0,02
Continua
114
Continuação ATUAL DIMEN ATUAL DIMEN
Nome mm Declivi mm Declivi Nome mm Declivi mm Declivi TB 247 1.000 0,02 2.000 0,02 TB 289 600 0,068 400 0,068TB 248 1.000 0,02 1.000 0,02 TB 290 600 0,038 400 0,038TB 249 1.000 0,02 1.000 0,02 TB 291 400 0,005 400 0,02TB 250 1.000 0,02 800 0,02 TB 292 400 0,02 400 0,02TB 251 1.000 0,02 2.000 0,02 TB 293 400 0,02 400 0,02TB 252 1.000 0,02 2.000 0,02 TB 294 400 0,02 400 0,02TB 253 1.000 0,02 2.000 0,02 TB 295 400 0,02 600 0,02TB 254 1.000 0,02 2.000 0,02 TB 296 400 0,02 400 0,02TB 255 1.000 0,02 1.000 0,02 TB 297 400 0,013 800 0,02TB 256 1.000 0,02 800 0,02 TB 298 400 0,015 800 0,02TB 257 1.000 0,02 2.000 0,02 TB 299 400 0,118 400 0,118TB 258 1.000 0,02 2.000 0,02 TB 300 400 0,02 600 0,02TB 259 1.000 0,02 2.000 0,02 TB 301 400 0,036 400 0,036TB 260 1.000 0,02 2.000 0,02 TB 302 400 0,02 400 0,02TB 261 1.000 0,037 400 0,037 TB 303 400 0,03 400 0,03TB 262 1.000 0,02 2.000 0,02 TB 304 400 0,106 400 0,106TB 263 1.000 0,02 400 0,02 TB 305 400 0,07 800 0,02TB 264 800 0,029 600 0,029 TB 306 400 0,02 600 0,02TB 265 800 0,02 800 0,02 TB 307 400 0,02 600 0,02TB 266 800 0,02 800 0,02 TB 308 400 0,15 400 0,15TB 267 800 0,02 600 0,02 TB 309 400 0,02 400 0,02TB 268 800 0,02 600 0,02 TB 310 400 0,02 400 0,02TB 269 600 0,02 600 0,02 TB 311 400 0,02 400 0,02TB 270 600 0,02 1.000 0,02 TB 312 400 0,02 400 0,02TB 271 600 0,02 400 0,02 TB 313 400 0,02 400 0,02TB 272 600 0,02 600 0,02 TB 314 400 0,02 400 0,02TB 273 600 0,056 1.000 0,02 TB 315 400 0,02 400 0,02TB 274 600 0,02 600 0,02 TB 316 400 0,02 400 0,02TB 275 600 0,02 800 0,02 TB 317 400 0,064 400 0,064TB 276 600 0,02 800 0,02 TB 318 400 0,101 400 0,101TB 277 600 0,02 800 0,02 TB 319 400 0,02 400 0,02TB 278 600 0,02 800 0,02 TB 320 400 0,02 400 0,02TB 279 600 0,02 800 0,02 TB 321 400 0,02 400 0,02TB 280 600 0,02 800 0,02 TB 322 400 0,02 400 0,02TB 281 600 0,021 600 0,021 TB 323 400 0,038 400 0,038TB 282 600 0,026 400 0,026 TB 324 400 0,117 400 0,117TB 283 600 0,049 400 0,049 TB 325 400 0,137 400 0,137TB 284 600 0,02 600 0,02 TB 326 400 0,119 400 0,119TB 285 600 0,02 400 0,02 TB 327 400 0,02 400 0,02TB 286 600 0,02 600 0,02 TB 328 400 0,02 400 0,02TB 287 600 0,04 600 0,103 TB 329 400 0,02 400 0,02TB 288 600 0,02 400 0,02 TB 330 400 0,02 400 0,02
Continua
115
Continuação ATUAL DIMEN ATUAL DIMEN
Nome mm Declivi mm Declivi Nome mm Declivi mm Declivi TB 331 400 0,02 400 0,02 TB 373 400 0,02 400 0,02TB 332 400 0,02 400 0,02 TB 374 400 0,02 400 0,02TB 333 400 0,02 400 0,02 TB 375 400 0,02 400 0,02TB 334 400 0,02 400 0,02 TB 376 400 0,059 400 0,059TB 335 400 0,02 400 0,02 TB 377 400 0,055 400 0,033TB 336 400 0,02 400 0,02 TB 378 400 0,02 400 0,02TB 337 400 0,02 400 0,02 TB 379 400 0,02 400 0,02TB 338 400 0,103 400 0,103 TB 380 400 0,056 400 0,056TB 339 400 0,023 400 0,023 TB 381 400 0,02 400 0,02TB 340 400 0,02 400 0,02 TB 382 400 0,02 400 0,02TB 341 400 0,02 400 0,02 TB 383 400 0,02 400 0,02TB 342 400 0,02 400 0,02 TB 384 400 0,02 400 0,02TB 343 400 0,02 400 0,02 TB 385 400 0,058 400 0,058TB 344 400 0,02 400 0,02 TB 386 400 0,02 400 0,02TB 345 400 0,033 400 0,02 TB 387 400 0,02 400 0,02TB 346 400 0,02 400 0,02 TB 388 400 0,02 400 0,02TB 347 400 0,044 400 0,044 TB 389 400 0,02 400 0,02TB 348 400 0,02 400 0,02 TB 390 400 0,059 400 0,059TB 349 400 0,021 400 0,021 TB 391 400 0,02 400 0,02TB 350 400 0,022 400 0,022 TB 392 400 0,057 400 0,057TB 351 400 0,02 400 0,02 TB 393 400 0,058 400 0,058TB 352 400 0,021 400 0,021 TB 394 400 0,02 400 0,02TB 353 400 0,02 400 0,02 TB 395 400 0,02 400 0,02TB 354 400 0,021 400 0,021 TB 396 400 0,055 400 0,055TB 355 400 0,01 800 0,02 TB 397 400 0,02 400 0,02TB 356 400 0,02 400 0,02 TB 398 400 0,107 400 0,107TB 357 400 0,02 400 0,02 TB 399 400 0,057 400 0,057TB 358 400 0,02 400 0,02 TB 400 400 0,064 400 0,064TB 359 400 0,034 600 0,034 TB 401 400 0,069 400 0,069TB 360 400 0,02 400 0,02 TB 402 400 0,126 400 0,126TB 361 400 0,02 400 0,02 TB 403 400 0,02 400 0,02TB 362 400 0,039 400 0,039 TB 404 400 0,087 400 0,087TB 363 400 0,02 400 0,02 TB 405 1.000 0,052 400 0,052TB 364 400 0,02 400 0,02 TB 406 1.000 0,051 400 0,051TB 365 400 0,02 400 0,02 TB 407 800 0,02 1.000 0,02TB 366 400 0,02 400 0,02 TB 408 800 0,012 1.000 0,02TB 367 400 0,02 400 0,02 TB 409 800 0,02 2.000 0,02TB 368 400 0,02 400 0,02 TB 410 800 0,02 1.000 0,02TB 369 400 0,02 400 0,02 TB 411 800 0,02 2.000 0,02TB 370 400 0,02 400 0,02 TB 412 800 0,02 1.000 0,02TB 371 400 0,02 400 0,02 TB 413 800 0,02 1.000 0,02TB 372 400 0,02 400 0,02 TB 414 800 0,02 2.000 0,02
Continua
116
Continuação ATUAL DIMEN ATUAL DIMEN
Nome mm Declivi mm Declivi Nome mm Declivi mm Declivi TB 415 800 0,02 2.000 0,02 TB 457 400 0,027 400 0,027TB 416 800 0,02 1.500 0,02 TB 458 400 0,02 400 0,02TB 417 800 0,013 1.000 0,02 TB 459 400 0,02 400 0,02TB 418 800 0,034 1.500 0,034 TB 460 400 0,042 400 0,042TB 419 800 0,02 1.500 0,02 TB 461 800 0,02 1.000 0,02TB 420 800 0,02 1.500 0,02 TB 462 400 0,02 400 0,02TB 421 800 0,02 1.500 0,02 TB 463 400 0,036 400 0,036TB 422 800 0,02 1.500 0,02 TB 464 400 0,033 600 0,033TB 423 800 0,08 2.000 0,081 TB 465 400 0,038 400 0,038TB 424 800 0,07 600 0,07 TB 466 400 0,13 400 0,021TB 425 800 0,02 1.000 0,02 TB 467 400 0,08 600 0,08TB 426 800 0,02 1.000 0,02 TB 468 400 0,02 400 0,02TB 427 800 0,038 1.500 0,038 TB 469 400 0,02 400 0,02TB 428 800 0,036 1.500 0,036 TB 470 400 0,02 400 0,02TB 429 800 0,02 1.500 0,02 TB 471 400 0,02 400 0,02TB 430 800 0,137 1.500 0,137 TB 472 400 0,02 400 0,02TB 431 800 0,02 2.000 0,02 TB 473 400 0,02 400 0,02TB 432 800 0,02 1.000 0,02 TB 474 400 0,134 400 0,134TB 433 800 0,02 2.000 0,02 TB 475 400 0,02 400 0,02TB 434 800 0,02 1.000 0,02 TB 476 400 0,02 400 0,02TB 435 800 0,02 1.000 0,02 TB 477 400 0,02 600 0,02TB 436 800 0,02 1.500 0,02 TB 478 400 0,035 600 0,035TB 437 600 0,02 800 0,02 TB 479 400 0,02 400 0,02TB 438 600 0,02 800 0,02 TB 480 400 0,02 400 0,02TB 439 600 0,143 600 0,143 TB 481 400 0,024 400 0,024TB 440 600 0,02 800 0,02 TB 482 400 0,02 400 0,02TB 441 400 0,039 400 0,039 TB 483 400 0,02 600 0,02TB 442 400 0,04 400 0,04 TB 484 400 0,083 400 0,083TB 443 400 0,038 400 0,038 TB 485 400 0,059 400 0,059TB 444 400 0,02 400 0,02 TB 486 400 0,145 600 0,145TB 445 400 0,022 400 0,022 TB 487 400 0,02 400 0,02TB 446 400 0,02 400 0,02 TB 488 400 0,02 400 0,02TB 447 400 0,047 400 0,047 TB 489 400 0,02 400 0,02TB 448 400 0,045 400 0,045 TB 490 400 0,028 400 0,02TB 449 400 0,038 400 0,038 TB 491 400 0,02 400 0,02TB 450 400 0,02 400 0,02 TB 492 400 0,02 400 0,02TB 451 400 0,024 400 0,024 TB 493 400 0,021 400 0,021TB 452 400 0,02 400 0,02 TB 494 400 0,02 400 0,02TB 453 400 0,02 400 0,02 TB 495 400 0,02 400 0,02TB 454 400 0,02 400 0,02 TB 496 400 0,02 400 0,02TB 455 400 0,025 600 0,025 TB 497 400 0,02 400 0,02TB 456 400 0,032 400 0,032 TB 498 400 0,02 400 0,02
Continua
117
Continuação ATUAL DIMEN ATUAL DIMEN
Nome mm Declivi mm Declivi Nome mm Declivi mm Declivi TB 499 400 0,02 400 0,02 TB 541 400 0,02 400 0,02TB 500 400 0,02 400 0,02 TB 542 400 0,02 400 0,02TB 501 400 0,02 600 0,02 TB 543 400 0,025 400 0,025TB 502 400 0,02 400 0,02 TB 544 400 0,02 400 0,02TB 503 400 0,307 400 0,02 TB 545 400 0,02 400 0,02TB 504 400 0,02 400 0,02 TB 546 400 0,02 400 0,02TB 505 400 0,021 400 0,021 TB 547 400 0,02 400 0,02TB 506 400 0,02 400 0,02 TB 548 400 0,02 400 0,02TB 507 400 0,044 400 0,044 TB 549 400 0,02 400 0,02TB 508 400 0,02 400 0,02 TB 550 400 0,02 400 0,02TB 509 400 0,02 400 0,02 TB 551 400 0,02 400 0,02TB 510 400 0,02 400 0,02 TB 552 400 0,02 400 0,02TB 511 400 0,14 400 0,14 TB 553 400 0,022 400 0,044TB 512 400 0,02 400 0,02 TB 554 400 0,02 400 0,02TB 513 400 0,02 400 0,02 TB 555 400 0,02 400 0,02TB 514 400 0,02 400 0,02 TB 556 400 0,02 400 0,02TB 515 400 0,055 400 0,055 TB 557 400 0,02 400 0,02TB 516 400 0,02 400 0,02 TB 558 400 0,02 400 0,02TB 517 400 0,02 400 0,02 TB 559 400 0,02 400 0,02TB 518 400 0,02 400 0,02 TB 560 400 0,02 400 0,02TB 519 400 0,02 400 0,02 TB 561 400 0,02 400 0,02TB 520 400 0,104 400 0,104 TB 562 400 0,053 400 0,053TB 521 400 0,02 400 0,02 TB 563 400 0,056 400 0,056TB 522 400 0,02 400 0,02 TB 564 400 0,041 400 0,041TB 523 400 0,02 400 0,02 TB 565 400 0,056 400 0,056TB 524 400 0,02 400 0,02 TB 566 400 0,059 400 0,059TB 525 400 0,02 400 0,02 TB 567 400 0,02 400 0,02TB 526 400 0,02 400 0,02 TB 568 400 0,02 400 0,02TB 527 400 0,02 400 0,02 TB 569 400 0,02 400 0,02TB 528 400 0,02 600 0,02 TB 570 400 0,02 400 0,02TB 529 400 0,027 400 0,021 TB 571 400 0,071 400 0,071TB 530 400 0,02 600 0,02 TB 572 400 0,057 400 0,057TB 531 400 0,02 400 0,02 TB 573 400 0,029 400 0,029TB 532 400 0,02 400 0,02 TB 574 400 0,02 400 0,02TB 533 400 0,02 400 0,02 TB 575 400 0,059 400 0,059TB 534 400 0,024 400 0,024 TB 576 400 0,02 400 0,02TB 535 400 0,021 400 0,021 TB 577 400 0,058 400 0,058TB 536 400 0,02 400 0,02 TB 578 400 0,056 400 0,056TB 537 400 0,02 400 0,02 TB 579 400 0,023 400 0,023TB 538 400 0,02 600 0,02 TB 580 400 0,02 400 0,02TB 539 400 0,122 400 0,122 TB 581 400 0,056 400 0,056TB 540 400 0,021 400 0,02 TB 582 400 0,02 400 0,02
Continua
118
Continuação ATUAL DIMEN ATUAL DIMEN
Nome mm Declivi mm Declivi Nome mm Declivi mm Declivi TB 583 400 0,022 400 0,021 TB 625 600 0,039 800 0,039TB 584 400 0,069 400 0,069 TB 626 600 0,032 1.000 0,032TB 585 400 0,056 400 0,056 TB 627 600 0,037 1.000 0,037TB 586 400 0,057 400 0,057 TB 628 600 0,033 1.000 0,033TB 587 400 0,046 400 0,046 TB 629 600 0,021 800 0,021TB 588 400 0,025 400 0,02 TB 630 600 0,02 1.200 0,02TB 589 400 0,456 400 0,02 TB 631 600 0,071 1.000 0,071TB 590 400 0,02 400 0,02 TB 632 600 0,02 1.000 0,02TB 591 400 0,043 400 0,043 TB 633 600 0,08 400 0,08TB 592 400 0,02 400 0,02 TB 634 600 0,02 600 0,02TB 593 400 0,066 400 0,066 TB 635 600 0,022 1.000 0,022TB 594 400 0,02 400 0,02 TB 636 600 0,044 1.000 0,044TB 595 400 0,02 400 0,02 TB 637 400 0,047 400 0,047TB 596 400 0,02 400 0,02 TB 638 400 0,041 600 0,041TB 597 400 0,065 400 0,065 TB 639 400 0,023 400 0,023TB 598 400 0,066 400 0,066 TB 640 400 0,02 600 0,02TB 599 400 0,064 400 0,064 TB 641 400 0,028 600 0,028TB 600 600 0,02 800 0,02 TB 642 400 0,02 800 0,02TB 601 600 0,02 800 0,02 TB 643 400 0,02 400 0,02TB 602 400 0,02 400 0,02 TB 644 400 0,021 600 0,021TB 603 400 0,02 400 0,02 TB 645 400 0,025 600 0,025TB 604 400 0,02 400 0,02 TB 646 400 0,02 600 0,02TB 605 400 0,02 600 0,02 TB 647 400 0,046 600 0,046TB 606 1.000 0,02 2.000 0,02 TB 648 400 0,02 400 0,02TB 607 400 0,02 400 0,02 TB 649 400 0,02 400 0,02TB 608 400 0,035 600 0,035 TB 650 400 0,056 600 0,056TB 609 400 0,034 600 0,034 TB 651 400 0,134 600 0,133TB 610 600 0,037 1.200 0,037 TB 652 400 0,02 400 0,02TB 611 600 0,02 1.200 0,02 TB 653 400 0,02 400 0,02TB 612 400 0,02 400 0,02 TB 654 400 0,02 400 0,02TB 613 400 0,02 600 0,02 TB 655 400 0,02 400 0,02TB 614 400 0,043 600 0,049 TB 656 400 0,02 400 0,02TB 615 800 0,02 1.200 0,02 TB 657 400 0,02 400 0,02TB 616 600 0,037 800 0,037 TB 658 400 0,02 400 0,02TB 617 600 0,02 1.000 0,02 TB 659 400 0,032 400 0,032TB 618 600 0,02 1.000 0,02 TB 660 400 0,02 400 0,02TB 619 600 0,02 600 0,02 TB 661 400 0,02 400 0,02TB 620 600 0,02 600 0,02 TB 662 400 0,04 600 0,02TB 621 600 0,047 1.000 0,047 TB 663 400 0,02 800 0,02TB 622 600 0,045 1.000 0,045 TB 664 400 0,042 400 0,042TB 623 600 0,039 1.000 0,039 TB 665 400 0,023 400 0,023TB 624 600 0,043 1.200 0,043 TB 666 400 0,043 400 0,043
Continua
119
Continuação ATUAL DIMEN ATUAL DIMEN
Nome mm Declivi mm Declivi Nome mm Declivi mm Declivi TB 667 400 0,055 400 0,055 TB 709 400 0,02 400 0,02TB 668 400 0,042 600 0,042 TB 710 400 0,025 400 0,02TB 669 400 0,035 400 0,035 TB 711 400 0,02 400 0,02TB 670 400 0,04 400 0,04 TB 712 400 0,02 400 0,02TB 671 600 0,02 1.000 0,02 TB 713 400 0,02 400 0,02TB 672 400 0,06 600 0,06 TB 714 400 0,024 400 0,02TB 673 400 0,02 800 0,02 TB 715 400 0,02 400 0,02TB 674 400 0,021 400 0,021 TB 716 400 0,02 400 0,02TB 675 400 0,02 400 0,02 TB 717 400 0,02 400 0,02TB 676 400 0,02 400 0,02 TB 718 400 0,02 400 0,02TB 677 400 0,027 400 0,027 TB 719 400 0,02 400 0,02TB 678 400 0,02 400 0,02 TB 720 400 0,02 400 0,02TB 679 400 0,033 400 0,033 TB 721 400 0,02 400 0,02TB 680 400 0,02 400 0,02 TB 722 400 0,02 400 0,02TB 681 400 0,02 400 0,02 TB 723 400 0,035 400 0,036TB 682 400 0,02 400 0,035 TB 724 400 0,041 400 0,07TB 683 400 0,02 400 0,02 TB 725 400 0,02 400 0,02TB 684 400 0,02 400 0,02 TB 726 400 0,02 400 0,02TB 685 400 0,022 400 0,022 TB 727 400 0,031 400 0,031TB 686 400 0,02 400 0,02 TB 728 400 0,02 400 0,02TB 687 400 0,02 400 0,02 TB 729 400 0,124 400 0,124TB 688 400 0,02 400 0,02 TB 730 400 0,079 400 0,079TB 689 400 0,034 400 0,034 TB 731 400 0,02 400 0,02TB 690 400 0,094 400 0,094 TB 732 400 0,02 400 0,02TB 691 400 0,02 400 0,02 TB 733 400 0,058 400 0,058TB 692 400 0,023 400 0,023 TB 734 400 0,036 400 0,029TB 693 400 0,02 400 0,02 TB 735 400 0,059 400 0,059TB 694 400 0,02 400 0,02 TB 736 400 0,058 400 0,058TB 695 400 0,021 400 0,021 TB 737 400 0,02 400 0,02TB 696 400 0,022 400 0,022 TB 738 400 0,056 400 0,056TB 697 400 0,033 400 0,033 TB 739 400 0,073 400 0,073TB 698 400 0,053 400 0,053 TB 740 400 0,038 400 0,038TB 699 400 0,02 400 0,02 TB 741 400 0,058 400 0,058TB 700 400 0,02 400 0,02 TB 742 400 0,059 400 0,059TB 701 400 0,13 400 0,13 TB 743 400 0,058 400 0,058TB 702 400 0,02 400 0,02 TB 744 400 0,057 400 0,057TB 703 400 0,02 400 0,02 TB 745 400 0,02 400 0,02TB 704 400 0,02 400 0,02 TB 746 400 0,055 400 0,055TB 705 400 0,033 400 0,033 TB 747 400 0,097 400 0,096TB 706 400 0,02 400 0,02 TB 748 400 0,066 400 0,066TB 707 400 0,11 400 0,11 TB 749 400 0,013 400 0,02TB 708 400 0,02 400 0,02 TB 750 400 0,073 400 0,073
Continua
120
Continuação ATUAL DIMEN ATUAL DIMEN
Nome mm Declivi mm Declivi Nome mm Declivi mm Declivi TB 751 400 0,087 400 0,087 TB 793 400 0,059 400 0,059TB 752 400 0,111 400 0,111 TB 794 400 0,02 400 0,02TB 753 400 0,111 400 0,111 TB 795 400 0,051 600 0,051TB 754 400 0,067 400 0,067 TB 796 400 0,053 800 0,053TB 755 400 0,088 400 0,088 TB 797 400 0,02 400 0,02TB 756 400 0,02 400 0,02 TB 798 400 0,041 800 0,041TB 757 400 0,085 400 0,085 TB 799 400 0,032 800 0,032TB 758 400 0,106 400 0,106 TB 800 400 0,089 800 0,089TB 759 600 0,022 600 0,022 TB 801 400 0,043 800 0,043TB 760 600 0,02 600 0,02 TB 802 400 0,02 800 0,02TB 761 600 0,02 1.000 0,02 TB 803 400 0,044 400 0,044TB 762 600 0,02 1.000 0,02 TB 804 400 0,02 600 0,02TB 763 600 0,021 400 0,02 TB 805 400 0,02 600 0,02TB 764 600 0,02 400 0,02 TB 806 400 0,038 600 0,038TB 765 400 0,053 800 0,053 TB 807 400 0,025 800 0,025TB 766 400 0,053 800 0,053 TB 808 400 0,05 600 0,05TB 767 400 0,02 400 0,02 TB 809 400 0,061 600 0,061TB 768 400 0,02 400 0,02 TB 810 400 0,056 600 0,056TB 769 400 0,02 400 0,02 TB 811 400 0,034 800 0,034TB 770 400 0,041 600 0,041 TB 812 400 0,044 600 0,044TB 771 400 0,02 600 0,02 TB 813 400 (N/A) 400 (N/A)TB 772 400 0,044 600 0,044 TB 814 400 (N/A) 400 (N/A)TB 773 400 0,049 600 0,049 TB 815 1.000 0,052 1.500 0,026TB 774 400 0,02 400 0,02 TB 816 1.000 0,037 1.500 0,03TB 775 400 0,02 600 0,02 TB 817 1.000 0,036 1.500 0,036TB 776 400 0,02 400 0,02 TB 818 1.000 0,035 1.500 0,035TB 777 400 0,029 400 0,029 TB 819 1.000 0,02 1.500 0,02TB 778 400 0,025 400 0,025 TB 820 1.000 0,056 1.500 0,04TB 779 400 0,032 800 0,032 TB 821 1.000 0,049 1.500 0,02TB 780 400 0,062 600 0,062 TB 822 1.000 0,02 1.500 0,02TB 781 400 0,045 600 0,045 TB 823 1.000 0,128 1.500 0,128TB 782 400 0,048 600 0,048 TB 824 1.000 0,03 1.500 0,03TB 783 400 0,051 600 0,051 TB 825 1.000 0,06 1.500 0,031TB 784 400 0,044 600 0,044 TB 826 1.000 0,047 1.500 0,036TB 785 400 0,046 600 0,046 TB 827 800 0,058 800 0,058TB 786 400 0,04 600 0,04 TB 828 800 0,055 800 0,055TB 787 400 0,059 600 0,059 TB 829 800 0,037 1.000 0,037TB 788 400 0,052 600 0,052 TB 830 600 0,054 600 0,054TB 789 400 0,06 600 0,06 TB 831 600 0,022 400 0,022TB 790 400 0,057 600 0,057 TB 832 600 0,02 1.200 0,02TB 791 400 0,064 600 0,064 TB 833 600 0,069 400 0,069TB 792 400 0,052 600 0,052 TB 834 600 0,069 400 0,069
Continua
121
Continuação ATUAL DIMEN ATUAL DIMEN
Nome mm Declivi mm Declivi Nome mm Declivi mm Declivi TB 835 600 0,02 400 0,02 TB 877 400 0,02 400 0,02TB 836 600 0,02 1.200 0,02 TB 878 400 0,02 400 0,02TB 837 600 0,02 1.200 0,02 TB 879 400 0,02 400 0,02TB 838 600 0,037 600 0,037 TB 880 400 0,073 400 0,073TB 839 600 0,038 400 0,038 TB 881 400 0,02 400 0,02TB 840 600 0,02 400 0,02 TB 882 400 0,02 400 0,02TB 841 600 0,02 400 0,02 TB 883 400 0,02 400 0,02TB 842 600 0,02 1.200 0,02 TB 884 400 0,02 400 0,02TB 843 600 0,02 400 0,02 TB 885 400 0,02 400 0,02TB 844 600 0,115 400 0,115 TB 886 400 0,02 400 0,02TB 845 600 0,02 400 0,02 TB 887 400 0,02 400 0,02TB 846 400 0,02 400 0,02 TB 888 400 0,02 400 0,02TB 847 400 0,02 400 0,02 TB 889 400 0,02 400 0,02TB 848 400 0,02 400 0,02 TB 890 400 0,02 400 0,02TB 849 400 0,02 400 0,02 TB 891 400 0,02 400 0,02TB 850 400 0,02 400 0,02 TB 892 400 0,02 400 0,02TB 851 400 0,048 800 0,048 TB 893 400 0,02 400 0,02TB 852 400 0,039 800 0,039 TB 894 400 0,032 600 0,032TB 853 400 0,02 400 0,02 TB 895 400 0,139 400 0,139TB 854 400 0,02 400 0,02 TB 896 400 0,02 400 0,02TB 855 400 0,02 400 0,02 TB 897 400 0,02 600 0,02TB 856 400 0,02 600 0,02 TB 898 400 0,02 600 0,02TB 857 400 0,02 400 0,02 TB 899 400 0,02 400 0,02TB 858 400 0,02 400 0,02 TB 900 400 0,02 400 0,02TB 859 400 0,02 400 0,02 TB 901 400 0,117 400 0,117TB 860 400 0,02 400 0,02 TB 902 400 0,02 400 0,02TB 861 400 0,03 400 0,03 TB 903 400 0,02 400 0,02TB 862 400 0,02 400 0,02 TB 904 400 0,02 400 0,02TB 863 400 0,02 400 0,02 TB 905 400 0,02 400 0,02TB 864 400 0,02 400 0,02 TB 906 400 0,02 400 0,02TB 865 400 0,02 400 0,02 TB 907 400 0,02 400 0,02TB 866 400 0,02 400 0,02 TB 908 400 0,02 400 0,02TB 867 400 0,02 400 0,02 TB 909 400 0,02 400 0,02TB 868 400 0,02 400 0,02 TB 910 400 0,02 400 0,02TB 869 400 0,039 400 0,039 TB 911 400 0,02 400 0,02TB 870 400 0,02 400 0,02 TB 912 400 0,02 400 0,02TB 871 400 0,024 400 0,024 TB 913 400 0,02 400 0,02TB 872 400 0,117 400 0,117 TB 914 400 0,02 400 0,02TB 873 400 0,02 400 0,02 TB 915 400 0,071 400 0,071TB 874 400 0,02 400 0,02 TB 916 400 0,02 400 0,02TB 875 400 0,02 400 0,02 TB 917 400 0,02 400 0,02TB 876 400 0,02 400 0,02 TB 918 400 0,02 400 0,02
Continua
122
Continuação ATUAL DIMEN ATUAL DIMEN
Nome mm Declivi mm Declivi Nome mm Declivi mm Declivi TB 919 400 0,02 400 0,02 TB 961 400 0,05 400 0,05TB 920 400 0,02 400 0,02 TB 962 400 0,054 400 0,054TB 921 400 0,02 400 0,02 TB 963 400 0,058 400 0,058TB 922 400 0,02 400 0,02 TB 964 400 0,02 400 0,02TB 923 400 0,02 400 0,02 TB 965 400 0,046 400 0,046TB 924 400 0,02 400 0,02 TB 966 400 0,02 400 0,02TB 925 400 0,02 400 0,02 TB 967 400 0,075 400 0,075TB 926 400 0,02 400 0,02 TB 968 400 0,085 400 0,085TB 927 400 0,02 400 0,02 TB 969 400 0,107 400 0,107TB 928 400 0,02 400 0,02 TB 970 400 0,088 400 0,088TB 929 400 0,02 400 0,02 TB 971 400 0,076 400 0,076TB 930 400 0,02 400 0,02 TB 972 400 0,056 400 0,056TB 931 400 0,02 400 0,02 TB 973 400 0,059 400 0,059TB 932 400 0,067 400 0,067 TB 974 400 0,064 400 0,064TB 933 400 0,112 400 0,112 TB 975 400 0,055 400 0,055TB 934 400 0,02 400 0,02 TB 976 400 0,058 400 0,058TB 935 400 0,02 400 0,02 TB 977 400 0,02 400 0,02TB 936 400 0,02 400 0,02 TB 978 400 0,02 400 0,02TB 937 400 0,02 400 0,02 TB 979 400 0,02 400 0,02TB 938 400 0,02 400 0,02 TB 980 400 0,055 400 0,055TB 939 400 0,042 400 0,042 TB 981 400 0,02 400 0,02TB 940 400 0,02 400 0,02 TB 982 400 0,057 400 0,057TB 941 400 0,02 400 0,02 TB 983 400 0,02 400 0,02TB 942 400 0,02 400 0,02 TB 984 400 0,057 400 0,057TB 943 400 0,02 400 0,02 TB 985 400 0,02 400 0,02TB 944 400 0,02 400 0,02 TB 986 400 0,057 400 0,057TB 945 400 0,02 400 0,02 TB 987 400 0,056 400 0,056TB 946 400 0,117 400 0,117 TB 988 400 0,052 400 0,052TB 947 400 0,042 400 0,042 TB 989 400 0,02 400 0,02TB 948 400 0,02 400 0,02 TB 990 400 0,055 400 0,055TB 949 400 0,02 400 0,02 TB 991 400 0,055 400 0,055TB 950 400 0,02 600 0,02 TB 992 400 0,057 400 0,057TB 951 400 0,064 400 0,064 TB 993 400 0,15 400 0,15TB 952 400 0,084 400 0,084 TB 994 400 0,02 400 0,02TB 953 400 0,062 400 0,062 TB 995 400 0,058 400 0,058TB 954 400 0,063 400 0,063 TB 996 400 0,056 400 0,056TB 955 400 0,02 400 0,02 TB 997 400 0,072 400 0,072TB 956 400 0,061 400 0,061 TB 998 400 0,055 400 0,055TB 957 400 0,062 400 0,062 TB 999 400 0,058 400 0,058TB 958 400 0,02 400 0,02 TB 1000 400 0,057 400 0,057TB 959 400 0,045 400 0,045 TB 1001 400 0,059 400 0,059TB 960 400 0,02 400 0,02 TB 1002 400 0,059 400 0,059
Continua
123
Continuação ATUAL DIMEN ATUAL DIMEN
Nome mm Declivi mm Declivi Nome mm Declivi mm Declivi TB 1003 400 0,055 400 0,055 TB 1045 800 0,02 1.200 0,02TB 1004 400 0,02 400 0,02 TB 1046 800 0,126 1.200 0,126TB 1005 400 0,02 400 0,02 TB 1047 800 0,074 1.200 0,074TB 1006 400 0,057 400 0,057 TB 1048 800 0,111 1.200 0,111TB 1007 400 0,059 400 0,059 TB 1049 800 0,084 1.200 0,113TB 1008 400 0,059 400 0,059 TB 1050 800 0,02 1.200 0,02TB 1009 400 0,056 400 0,056 TB 1051 600 0,02 1.000 0,02TB 1010 400 0,076 400 0,076 TB 1052 600 0,056 800 0,056TB 1011 400 0,055 400 0,055 TB 1053 600 0,02 1.000 0,02TB 1012 400 0,058 400 0,058 TB 1054 600 0,02 400 0,02TB 1013 400 0,057 400 0,057 TB 1055 600 0,09 800 0,09TB 1014 400 0,058 400 0,058 TB 1056 600 0,063 400 0,063TB 1015 400 0,02 400 0,02 TB 1057 600 0,02 600 0,02TB 1016 400 0,065 400 0,065 TB 1058 600 0,02 1.000 0,02TB 1017 400 0,142 400 0,142 TB 1059 600 0,02 1.000 0,02TB 1018 400 0,065 400 0,065 TB 1060 400 0,014 800 0,02TB 1019 400 0,069 400 0,069 TB 1061 400 0,03 400 0,03TB 1020 400 0,066 400 0,066 TB 1062 400 0,04 400 0,041TB 1021 400 0,038 400 0,038 TB 1063 400 0,061 400 0,061TB 1022 400 0,065 400 0,065 TB 1064 400 0,068 400 0,068TB 1023 400 0,068 400 0,068 TB 1065 400 0,02 600 0,02TB 1024 400 0,02 400 0,02 TB 1066 400 0,02 400 0,02TB 1025 400 0,069 400 0,069 TB 1067 400 0,02 400 0,02TB 1026 400 0,087 400 0,087 TB 1068 400 0,02 400 0,02TB 1027 400 0,02 400 0,02 TB 1069 400 0,02 400 0,02TB 1028 600 0,02 1.000 0,02 TB 1070 400 0,02 400 0,02TB 1029 600 0,02 1.000 0,02 TB 1071 400 0,02 800 0,02TB 1030 400 0,02 600 0,02 TB 1072 400 0,02 400 0,02TB 1031 400 0,02 400 0,02 TB 1073 400 0,02 400 0,006TB 1032 (N/A) (N/A) (N/A) (N/A) TB 1074 400 0,043 800 0,04TB 1033 1.000 0,02 600 0,02 TB 1075 400 0,053 400 0,053TB 1034 1.000 0,085 600 0,086 TB 1076 400 0,021 400 0,021TB 1035 800 0,02 1.000 0,02 TB 1077 400 0,07 800 0,038TB 1036 800 0,02 1.200 0,02 TB 1078 400 0,056 600 0,05TB 1037 800 0,037 1.200 0,037 TB 1079 400 0,05 400 0,05TB 1038 800 0,02 1.200 0,02 TB 1080 400 0,02 800 0,02TB 1039 800 0,02 1.200 0,02 TB 1081 400 0,04 600 0,04TB 1040 800 0,046 1.200 0,046 TB 1082 400 0,041 400 0,042TB 1041 800 0,029 1.200 0,029 TB 1083 400 0,033 400 0,033TB 1042 800 0,049 1.200 0,049 TB 1084 400 0,056 400 0,056TB 1043 (N/A) (N/A) (N/A) (N/A) TB 1085 400 0,056 600 0,056TB 1044 800 0,038 1.200 0,038 TB 1086 400 0,114 600 0,114
Continua
124
Continuação ATUAL DIMEN ATUAL DIMEN
Nome mm Declivi mm Declivi Nome mm Declivi mm Declivi TB 1087 400 0,02 800 0,038 TB 1129 400 0,022 400 0,022TB 1088 400 0,055 400 0,051 TB 1130 400 0,02 400 0,02TB 1089 400 0,02 400 0,02 TB 1131 400 0,02 400 0,02TB 1090 400 0,071 400 0,071 TB 1132 400 0,02 400 0,02TB 1091 400 0,07 600 0,07 TB 1133 400 0,02 400 0,02TB 1092 400 0,081 400 0,081 TB 1134 400 0,02 400 0,02TB 1093 400 0,028 600 0,04 TB 1135 400 0,02 400 0,02TB 1094 400 0,082 600 0,046 TB 1136 400 0,02 400 0,02TB 1095 400 0,084 800 0,14 TB 1137 400 0,02 400 0,02TB 1096 400 0,021 400 0,02 TB 1138 400 0,025 400 0,02TB 1097 400 0,057 400 0,057 TB 1139 400 0,02 400 0,02TB 1098 400 0,02 400 0,02 TB 1140 400 0,02 400 0,02TB 1099 400 0,02 400 0,02 TB 1141 400 0,02 400 0,02TB 1100 400 0,02 400 0,02 TB 1142 400 0,02 400 0,02TB 1101 400 0,02 400 0,02 TB 1143 400 0,02 400 0,02TB 1102 400 0,02 400 0,02 TB 1144 400 0,1 400 0,02TB 1103 400 0,02 400 0,02 TB 1145 400 0,02 400 0,02TB 1104 400 0,02 400 0,02 TB 1146 400 0,02 400 0,02TB 1105 400 0,025 800 0,02 TB 1147 400 0,02 400 0,02TB 1106 400 0,057 600 0,057 TB 1148 400 0,144 400 0,144TB 1107 400 0,065 400 0,065 TB 1149 400 0,02 400 0,02TB 1108 400 0,096 600 0,096 TB 1150 400 0,02 400 0,02TB 1109 400 0,02 400 0,02 TB 1151 400 0,026 400 0,026TB 1110 400 0,02 400 0,02 TB 1152 400 0,02 400 0,02TB 1111 400 0,02 400 0,02 TB 1153 400 0,02 400 0,02TB 1112 400 0,02 400 0,02 TB 1154 400 0,02 400 0,02TB 1113 400 0,09 400 0,09 TB 1155 400 0,02 400 0,02TB 1114 400 0,02 400 0,02 TB 1156 400 0,02 400 0,02TB 1115 400 0,02 800 0,02 TB 1157 400 0,092 400 0,092TB 1116 400 0,02 400 0,02 TB 1158 400 0,022 400 0,022TB 1117 400 0,02 400 0,02 TB 1159 400 0,02 400 0,02TB 1118 400 0,02 400 0,02 TB 1160 400 0,02 400 0,02TB 1119 400 0,02 400 0,02 TB 1161 400 0,02 400 0,02TB 1120 400 0,02 400 0,02 TB 1162 400 0,071 400 0,071TB 1121 400 0,11 400 0,11 TB 1163 400 0,02 400 0,02TB 1122 400 0,02 400 0,02 TB 1164 400 0,072 400 0,072TB 1123 400 0,049 400 0,049 TB 1165 400 0,02 400 0,02TB 1124 400 0,031 400 0,02 TB 1166 400 0,016 400 0,02TB 1125 400 0,127 400 0,127 TB 1167 400 0,02 400 0,02TB 1126 400 0,103 400 0,103 TB 1168 400 0,064 400 0,064TB 1127 400 0,02 400 0,02 TB 1169 400 0,02 400 0,02TB 1128 400 0,02 400 0,02 TB 1170 400 0,02 400 0,02
Continua
125
Continuação ATUAL DIMEN ATUAL DIMEN
Nome mm Declivi mm Declivi Nome mm Declivi mm Declivi TB 1171 400 0,02 400 0,02 TB 1213 400 0,059 400 0,059TB 1172 400 0,088 400 0,088 TB 1214 400 0,057 400 0,057TB 1173 400 0,02 400 0,02 TB 1215 400 0,02 400 0,02TB 1174 400 0,02 400 0,02 TB 1216 400 0,056 400 0,056TB 1175 400 0,1 400 0,1 TB 1217 400 0,02 400 0,02TB 1176 400 0,02 400 0,02 TB 1218 400 0,037 400 0,03TB 1177 400 0,02 400 0,02 TB 1219 400 0,059 400 0,059TB 1178 400 0,105 400 0,105 TB 1220 400 0,02 400 0,02TB 1179 400 0,129 400 0,129 TB 1221 400 0,059 400 0,059TB 1180 400 0,1 400 0,1 TB 1222 400 0,058 400 0,058TB 1181 400 0,02 400 0,02 TB 1223 400 0,02 400 0,02TB 1182 400 0,02 400 0,02 TB 1224 400 0,061 400 0,061TB 1183 400 0,02 400 0,02 TB 1225 400 0,059 400 0,059TB 1184 400 0,02 400 0,02 TB 1226 400 0,059 400 0,059TB 1185 400 0,02 400 0,02 TB 1227 400 0,02 400 0,02TB 1186 400 0,049 400 0,049 TB 1228 400 0,076 400 0,076TB 1187 400 0,02 400 0,02 TB 1229 400 0,102 400 0,102TB 1188 400 0,02 400 0,02 TB 1230 400 0,057 400 0,057TB 1189 400 0,037 400 0,037 TB 1231 400 0,02 400 0,02TB 1190 400 0,042 400 0,042 TB 1232 400 0,02 400 0,02TB 1191 400 0,02 400 0,02 TB 1233 400 0,02 400 0,02TB 1192 400 0,036 400 0,036 TB 1234 400 0,057 400 0,057TB 1193 400 0,02 400 0,02 TB 1235 400 0,051 400 0,051TB 1194 400 0,02 400 0,02 TB 1236 400 0,059 400 0,059TB 1195 400 0,02 400 0,02 TB 1237 400 0,058 400 0,058TB 1196 400 0,062 400 0,062 TB 1238 400 0,057 400 0,057TB 1197 400 0,061 400 0,061 TB 1239 400 0,055 400 0,055TB 1198 400 0,02 400 0,02 TB 1240 400 0,059 400 0,059TB 1199 400 0,059 400 0,059 TB 1241 400 0,02 400 0,02TB 1200 400 0,02 400 0,02 TB 1242 400 0,02 400 0,057TB 1201 400 0,02 400 0,02 TB 1243 400 0,057 400 0,057TB 1202 400 0,058 400 0,058 TB 1244 400 0,066 400 0,066TB 1203 400 0,059 400 0,059 TB 1245 400 0,02 400 0,02TB 1204 400 0,056 400 0,056 TB 1246 400 0,02 400 0,02TB 1205 400 0,056 400 0,056 TB 1247 400 0,005 400 0,027TB 1206 400 0,059 400 0,059 TB 1248 400 0,02 400 0,02TB 1207 400 0,056 400 0,056 TB 1249 400 0,02 400 0,02TB 1208 400 0,055 400 0,055 TB 1250 400 0,02 400 0,02TB 1209 400 0,058 400 0,058 TB 1251 400 0,02 400 0,02TB 1210 400 0,057 400 0,057 TB 1252 400 0,02 400 0,02TB 1211 400 0,02 400 0,047 TB 1253 400 0,02 400 0,02TB 1212 400 0,07 400 0,07 TB 1254 400 0,063 400 0,063
Continua
126
Continuação ATUAL DIMEN ATUAL DIMEN
Nome mm Declivi mm Declivi Nome mm Declivi mm Declivi TB 1255 400 0,02 400 0,02 TB 1297 600 0,02 800 0,02TB 1256 400 0,02 400 0,02 TB 1298 600 0,058 800 0,02TB 1257 400 0,02 400 0,02 TB 1299 600 0,02 1.000 0,02TB 1258 400 0,02 400 0,02 TB 1300 600 0,02 1.000 0,02TB 1259 400 0,059 400 0,02 TB 1301 600 0,02 800 0,02TB 1260 400 0,022 400 0,02 TB 1302 400 0,025 400 0,026TB 1261 400 0,02 400 0,02 TB 1303 400 0,062 400 0,062TB 1262 400 0,02 400 0,02 TB 1304 400 0,059 600 0,059TB 1263 400 0,02 400 0,02 TB 1305 400 0,053 600 0,053TB 1264 400 0,02 400 0,02 TB 1306 400 0,02 600 0,03TB 1265 400 0,026 400 0,026 TB 1306 400 0,033 600 0,02TB 1266 400 0,021 400 0,021 TB 1308 400 0,033 400 0,05TB 1267 400 0,02 400 0,02 TB 1309 400 0,058 600 0,058TB 1268 400 0,02 400 0,02 TB 1310 400 0,055 400 0,055TB 1269 400 0,02 400 0,02 TB 1311 400 0,02 400 0,02TB 1270 400 0,02 400 0,02 TB 1312 400 0,02 400 0,04TB 1271 400 0,031 400 0,031 TB 1313 400 0,126 600 0,083TB 1272 400 0,02 400 0,02 TB 1314 400 0,02 400 0,02TB 1273 400 0,02 400 0,02 TB 1315 400 0,02 400 0,02TB 1274 400 0,02 400 0,02 TB 1316 400 0,044 600 0,044TB 1275 400 0,02 400 0,02 TB 1317 400 0,054 400 0,106TB 1276 400 0,055 400 0,055 TB 1318 400 0,02 400 0,071TB 1277 400 0,057 400 0,057 TB 1319 400 0,065 400 0,065TB 1278 400 0,057 400 0,057 TB 1320 400 0,04 600 0,136TB 1279 400 0,02 400 0,02 TB 1321 400 0,075 600 0,075TB 1280 400 0,057 400 0,057 TB 1322 400 0,07 400 0,07TB 1281 400 0,058 400 0,058 TB 1323 400 0,073 600 0,073TB 1282 400 0,065 400 0,065 TB 1324 400 0,02 600 0,02TB 1283 400 0,067 400 0,067 TB 1325 400 0,062 400 0,1TB 1284 400 0,065 400 0,065 TB 1326 400 0,026 400 0,026TB 1285 400 0,02 400 0,02 TB 1327 400 0,02 400 0,02TB 1286 400 0,014 400 0,097 TB 1328 400 0,02 400 0,02TB 1287 400 0,125 400 0,125 TB 1329 400 0,02 400 0,02TB 1288 400 0,02 400 0,02 TB 1330 400 0,02 400 0,02TB 1289 400 0,02 400 0,12 TB 1331 400 0,02 400 0,02TB 1290 800 0,02 1.000 0,02 TB 1332 400 0,02 400 0,02TB 1291 800 0,02 1.200 0,02 TB 1333 400 0,02 400 0,02TB 1292 800 0,02 1.000 0,02 TB 1334 400 0,02 400 0,02TB 1293 800 0,02 1.000 0,02 TB 1335 400 0,02 400 0,02TB 1294 (N/A) (N/A) (N/A) (N/A) TB 1336 400 0,02 400 0,02TB 1295 600 0,02 1.000 0,02 TB 1337 400 0,02 400 0,02TB 1296 600 0,04 600 0,043 TB 1338 400 0,02 400 0,02
Continua
127
Continuação ATUAL DIMEN ATUAL DIMEN
Nome mm Declivi mm Declivi Nome mm Declivi mm Declivi TB 1339 400 0,02 400 0,02 TB 1347 400 0,02 400 0,02TB 1340 400 0,041 400 0,041 TB 1348 400 0,02 400 0,02TB 1341 400 0,02 400 0,02 TB 1349 400 0,02 400 0,02TB 1342 400 0,02 400 0,02 TB 1350 800 0,02 1.200 0,118TB 1343 400 0,02 400 0,02 TB 1351 800 0,02 1.200 0,02TB 1344 400 0,02 400 0,02 TB 1352 600 0,109 800 0,129TB 1345 400 0,02 400 0,02 TB 1353 600 0,068 400 0,061TB 1346 400 0,02 400 0,02 TB 1354 600 0,019 400 0,019