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ANEXO XI
PLANO DE NEGÓCIOS REFERENCIAL
EXPLORAÇÃO, MEDIANTE CONCESSÃO
ADMINISTRATIVA, DA GESTÃO DE ÁREAS DAS
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO PARQUE
ESTADUAL DO SUMIDOURO, MONUMENTO
NATURAL ESTADUAL GRUTA REI DO MATO E
MONUMENTO NATURAL ESTADUAL PETER
LUND.
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 3
2. DESCRIÇÃO DA ROTA .................................................................................................... 5
2.1. Monumento Natural Estadual Peter Lund .................................................................... 6
2.2. Monumento Natural Estadual Gruta Rei do Mato ........................................................ 7
2.3. Parque Estadual do Sumidouro ..................................................................................... 8
3. PROJEÇÃO DE DEMANDA DE VISITANTES ............................................................ 10
4. PROJEÇÃO DE RECEITAS ........................................................................................... 13
4.1. Receitas das atividades acessórias .............................................................................. 13
4.2. Receitas de CONTRAPRESTAÇÃO PECUNIÁRIA ........................................................... 17
5. CUSTOS OPERACIONAIS ............................................................................................. 19
6. ATIVIDADES DE INVESTIMENTO ............................................................................... 21
7. OUTROS ASPECTOS DA MODELAGEM ECONÔMICO FINANCEIRA ................ 22
7.1. Premissas tributárias ................................................................................................... 22
7.2. Premissas de depreciação ........................................................................................... 23
7.3. Projeção de DRE e Fluxo de Caixa ............................................................................... 24
8. CONCLUSÃO ................................................................................................................... 28
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1. INTRODUÇÃO
O presente documento tem como objetivo apresentar o Plano de Negócio de
Referência que trata da exploração, por um período de 25 (vinte e cinco) anos,
mediante CONCESSÃO ADMINISTRATIVA, da gestão ambiental das Unidades
de Conservação (UC) da Rota das Grutas Peter Lund, composta pelo o Parque
Estadual do Sumidouro, o Monumento Natural Estadual Peter Lund e o
Monumento Natural Estadual Gruta Rei do Mato, por meio da proteção, da
valorização e do manejo dos recursos naturais, histórico-culturais,
arqueológicos, espeleológicos e paleontológicos, da gestão e da exploração
comercial das atividades de visitação destas UCs e da promoção de atividades
de educação ambiental e patrimonial, conforme explicitado no EDITAL e
CONTRATO e em seus demais ANEXOS.
As informações constantes neste documento são referenciais, e não criam
obrigações ou direitos para a CONCESSIONÁRIA ou para o PODER
CONCEDENTE.
Os proponentes deverão se embasar em estudos próprios para elaboração de
sua proposta comercial, conforme as regras previstas no EDITAL e em seus
ANEXOS, bem como em estudos disponibilizados pelo PODER
CONCEDENTE.
As projeções, fluxo de caixa e resultados financeiros foram elaborados em
termos reais, ou seja, sem inflação.
Os preços têm data de referência de 1º de junho de 2013.
Assumiu-se para fins de modelagem que todas as áreas previstas das UCs
conforme apresentado no ANEXO II – Áreas da Concessão estariam com a
regularização fundiária concluída.
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Os dados e informações que subsidiaram as projeções econômico-financeiras
foram obtidos através do estudo operacional realizado por uma consultoria
especializada em novembro de 2012, além de informações e indicadores de
mercado.
O Plano de Negócios de Referência busca apresentar os principais elementos
econômico-financeiros que compõem a concessão no que se refere à sua
operação.
A construção do Plano de Negócio seguiu o seguinte fluxo de atividades:
Para melhor entendimento, o documento foi dividido em cinco partes. Na
primeira, serão descritas as características físicas e estruturais de cada uma
das unidades de conservação. Na segunda, serão apresentados detalhes da
projeção de visitação, estimativa das receitas acessórias e receitas de
contraprestação pública. Na terceira parte, serão detalhados os passos para a
construção dos quadros de custos e despesas operacionais, e para o montante
de investimentos e reinvestimentos. Por fim, serão apresentados outros
aspectos da modelagem econômico-financeira dentre eles os critérios de
impostos, depreciação e projeções do fluxo de caixa projetado e a análise da
viabilidade do projeto.
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2. DESCRIÇÃO DA ROTA
A “Rota das Grutas Peter Lund” é um destino turístico que congrega três áreas
estaduais protegidas: Parque Estadual do Sumidouro, Monumento Natural
Estadual Peter Lund e Monumento Natural Estadual Gruta Rei do Mato, com
área total de 2.217 hectares. Em localização estratégica a 5 km do Aeroporto
de Confins, incorpora enorme potencial para desenvolvimento imobiliário
regional e de atender a enorme demanda de turismo de lazer, negócios e
eventos da região metropolitana de Belo Horizonte.
É a região do país onde se registra a maior densidade de cavernas, 36% do
total de cavernas cadastradas, e a aglomeração de grutas e abrigos guarda
ainda grande quantidade de fósseis e os vestígios da ocupação humana pré-
histórica no Brasil.
Por ser considerada berço da paleontologia, da arqueologia e da espeleologia
brasileira, as Unidades de Conservação têm grande potencial para
reconhecimento como patrimônio da humanidade pela UNESCO. A “Rota das
Grutas Peter Lund” tem como principal diferencial a proximidade com Belo
Horizonte, permitindo que se conciliem os valores das Unidades de
Conservação, da Natureza e da Cultura com empreendimentos de turismo e
recreação para diferentes públicos.
A CONCESSÃO permitirá combinar conservação ambiental com exploração
comercial, tornando as UCs atrativas para investimentos privados. Dentre a
gama de atividades de exploração turística que o parceiro privado poderá
implantar, destacam-se atividades como pousadas, restaurantes, atividades de
ecoturismo e aventura, centro de eventos, entre outras.
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2.1. Monumento Natural Estadual Peter Lund
Este Monumento Natural abriga a Gruta de Maquiné, provavelmente a
cavidade mais visitada no Brasil, chegando a mais de 48 mil visitantes por ano,
com salões de raras belezas cênicas, onde se encontram vários espeleotemas,
figuras rupestres e fósseis de animais já extintos. Com área de 72,7 hectares,
os principais atrativos além da Gruta são arqueologia, paleontologia, trilhas
interpretativas, cultura e ecoturismo. O monumento está localizado a 5 km da
sede do município de Cordisburgo, cidade natal de Guimarães Rosa.
Figura 1: Foto da Gruta de Maquiné Fonte: IEF.
Figura 2: Esquema da regionalização proposta para contextualização do cenário em que se encontra o Monumento Natural Estadual Peter Lund Fonte: IEF.
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2.2. Monumento Natural Estadual Gruta Rei do Mato
Figura 3: Foto do Lago Azul
Fonte: IEF.
Figura 4: Esquema da regionalização proposta para contextualização do cenário em que se encontra o Monumento Natural Estadual Gruta Rei do Mato
Fonte: IEF.
Este Monumento foi criado para a proteção da Gruta Rei do Mato que recebe
em torno de 30 mil visitantes anualmente. Considerada uma das 50 maiores
cavernas de Minas Gerais pela Sociedade Brasileira de Espeleologia. A Gruta
possui salões com grandes dimensões e profundidade e formações raras.
Quatro salões são visitados atualmente, com uma riqueza dos espeleotemas,
estalactites, estalagmites, colunas, cortinas, escorrimentos, represas de
travertinos, entre outros. Duas formações são as mais famosas: as Colunas
Gêmeas e o Véu de Noiva. Com área de 141,37 hectares, o monumento
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natural abriga, além da gruta Rei do Mato, acervo de arqueologia,
paleontologia, trilhas e escalada.
2.3. Parque Estadual do Sumidouro
Figura 5: Paredão e Lagoa do Sumidouro Fonte: IEF.
A unidade de conservação do Parque Estadual do Sumidouro foi criada na
década de 1980, pelo Decreto 20.375/1980, com o objetivo de preservar o
patrimônio cultural e natural existente da região. A vegetação é composta de
mata de galeria, cerrado e vegetação rupícola. A flora é formada por espécies
como ipê amarelo, ipê roxo, moreira, aroeirinha, jatobá do campo, gabiroba,
manjoba, mutamba, faveiro dentre outros.
Com área de 2.000 hectares e visitação atual de 20 mil visitantes por ano
encerra em seu território a Lagoa do Sumidouro, Gruta da Lapinha, acervo de
arqueologia, paleontologia, bandeirantes, escalada, trilhas e aventura.
Dentre os atrativos turísticos, destacam-se as 52 cavernas cadastradas e cerca
de 170 sítios arqueológicos históricos e pré-históricos. Destaca-se também o
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Poço Azul, uma surgência às margens do Rio das Velhas que forma um poço
de coloração azulada magnífica e encanta os olhos dos visitantes.
Denominado de "Parque da Memória", o Parque Estadual do Sumidouro possui
trilhas interpretativas que abordam diversos aspectos da Unidade de
Conservação, com destaque para os Circuitos Sumidouro e Lapinha, bem
como a Travessia que une os 02 circuitos, possuindo 3,5 Km de extensão e
passa pelo Cruzeiro da Lapinha, mirante onde se vê a Serra do Cipó, a Serra
da Piedade, a Serra do Curral, o Aeroporto Internacional e a ocupação norte
metropolitana de Belo Horizonte.
A atividade turística hoje nas três unidades analisadas se resume,
basicamente, à visitação das grutas, não existindo controle do fluxo de
visitantes que vai diariamente às unidades. As estatísticas disponíveis de
visitação se referem à parte de bilheteria das grutas e museus de cada UC.
Com a inauguração da Rota, o potencial turístico passará a ser explorado em
sua total magnitude.
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Figura 6: Localização Geográfica das Unidades de Conservação
Fonte: IEF.
3. PROJEÇÃO DE DEMANDA DE VISITANTES
O número de visitantes previstos nas unidades no primeiro ano de concessão é
de 45.000 (Peter Lund), 25.000 (Rei do Mato) e 35.000 (Sumidouro),
totalizando 105.000 visitantes. Avalia-se que, em decorrência dos
investimentos e da ampliação de atividades turísticas, o fluxo de visitantes na
Rota Lund dobre em 5 anos (210 mil visitante no ano 6). A partir daí, prevê-se
um crescimento vegetativo de 3,46% ao ano para todas as unidades. O
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impacto do evento esportivo sediado no Brasil foi incorporado assumindo-se
que as Olimpíadas de 2016 gerará uma demanda incremental de 5%.
Os gráficos 1 e 2 a seguir apresentam as projeções de visitação para todo o
horizonte da concessão por unidade de conservação.
Gráfico 1: Projeção de visitantes do Monumento Natural Estadual Peter Lund
Fonte: Elaboração própria.
45 54
63 72
81 90 93 96 100 103 107 110 114 118 122 126 131 135 140 145
150 155
160 166
172
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
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Gráfico 2: Projeção de visitantes do Monumento Natural Estadual Gruta Rei do Mato Fonte: Elaboração própria.
Gráfico 3: Projeção de visitantes do Parque Estadual do Sumidouro
Fonte: Elaboração própria.
25 30
35 40
45 50 52 54 55 57 59 61 63 66 68 70 73 75 78 80 83 86 89
92 95
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
35 42
49 56
63 70 72 75 78 80 83 86 89 92 95 98 102 105 109 113
117 121
125 129
134
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
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4. PROJEÇÃO DE RECEITAS
Duas receitas distintas coexistem no projeto; as receitas das atividades
acessórias advindas da exploração comercial das unidades de conservação e
as receitas advindas da CONTRAPRESTAÇÃO PECUNIÁRIA a ser paga pelo
PODER CONCEDENTE.
4.1. Receitas das atividades acessórias
Cabe ao parceiro privado estabelecer quais serão as atividades de exploração
comercial das UCs, que gerarão as receitas das atividades acessórias. Dentre
as possibilidades de exploração comercial foram elencados quatro macro
grupos; (a) atividades de ecoturismo, (b) hospedagem, (c) alimentação e
serviços e (d) visitação. Por estarem diretamente atreladas à projeção da
demanda de visitação, essas receitas apresentam tendência de crescimento.
O gráfico 4 a seguir apresenta a premissa adotada para o “ticket médio”
referente às receitas média geradas por visitante em cada uma das unidades.
Percebe-se que a receita proveniente de alimentação e serviços é aquela que
mais contribui para o ticket médio. Além disso, o Parque Estadual do
Sumidouro é a unidade com maior contribuição de receitas acessórias, por
oferecer mais atividades de ecoturismo e melhor infraestrutura de
hospedagem. Em paralelo, observa-se que, em função do menor porte, a
unidade Rei do Mato, não prevê a infraestrutura de hospedagem, ficando esta
UC com menor potencial de geração de receitas por visitante.
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Gráfico 4: Receita média por visitante (R$/ visitante) Fonte: Elaboração própria.
As atividades acessórias previstas e sua consequente geração de receita anual
serão descritas a seguir para cada unidade de conservação.
Monumento Natural Estadual Peter Lund:
Dentre as atividades de exploração comercial levantadas para esta UC tem-se:
(a) caminhada, cicloturismo, rapel, tirolesa, arvorismo, observação de vida selvagem, aluguel de equipamentos e de cicloturismo;
(b) pousada;
(c) restaurante, lanchonete, loja, foto e filmagem;
(d) portaria, estacionamento, transporte interno.
As projeções de receitas das atividades acessórias são apresentadas no
gráfico a seguir.
20,75 10,83
31,42 21,00
8,98
-
20,96
9,98
39,50
24,17
36,75
33,47
12,62
6,87
13,51
11,00
R$ 81,85
R$ 41,87
R$ 102,65
R$ 75,46
Peter Lund Rei do Mato Sumidouro Rota Lund
Atividades de ecoturismo Hospedagem Alimentação e serviços Visitação
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Gráfico 5: Projeção de receitas das atividades acessórias – MNE Peter Lund (em R$ mil) Fonte: Elaboração própria.
Monumento Natural Estadual Gruta Rei do Mato:
Dentre as atividades de exploração comercial levantadas para esta UC tem-se:
(a) caminhada, tirolesa, arvorismo, aluguel de equipamentos e de cicloturismo;
(b) não estão sendo previstas atividades de hospedagem;
(c) restaurante, lanchonete, loja, foto e filmagem;
(d) portaria, estacionamento.
Como resultado, o gráfico 6 apresenta as projeções de receita para esta UC.
R$
1.9
37
R$
3.0
23
R$
5.1
57
R$
5.8
93
R$
6.6
30
R$
7.3
67
R$
7.6
22
R$
7.8
85
R$
8.1
58
R$
8.4
40
R$
8.7
33
R$
9.0
35
R$
9.3
47
R$
9.6
71
R$
10
.00
5
R$
10
.35
1
R$
10
.71
0
R$
11
.08
0
R$
11
.46
4
R$
11
.86
0
R$
12
.27
1
R$
12
.69
5
R$
13
.13
4
R$
13
.58
9
R$
14
.05
9
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
Atividades de ecoturismo Hospedagem Alimentação e serviços Visitação
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Gráfico 6: Projeção de receitas das atividades acessórias – MNE Gruta Rei do Mato (em R$ mil) Fonte: Elaboração própria.
Parque Estadual do Sumidouro
Uma vez que o Parque Estadual apresenta maior área e diversidade em
relação às demais UCs, esta UC concentra uma maior gama de atividades
turísticas, dentre as quais foram levantadas:
(a) Caminhada, cavalgada, cicloturismo, rapel, tirolesa, arvorismo, escalada,
espeleoturismo aventura, espeleoturismo vertical, observação de vida
selvagem, aluguel de equipamentos, aluguel de cavalgada e de cicloturismo;
(b) Albergue e pousada;
(c) Restaurante, lanchonete, quiosque, loja, foto e filmagem;
(d) Portaria, estacionamento, transporte interno.
Fruto destas atividades, o gráfico 7 apresenta as projeções das receitas
acessórias concebidas para esta Unidade de Conservação:
R$
1.0
78
R$
1.6
16
R$
2.6
38
R$
3.0
15
R$
3.3
92
R$
3.7
68
R$
3.8
99
R$
4.0
34
R$
4.1
73
R$
4.3
18
R$
4.4
67
R$
4.6
22
R$
4.7
82
R$
4.9
47
R$
5.1
18
R$
5.2
95
R$
5.4
79
R$
5.6
68
R$
5.8
64
R$
6.0
67
R$
6.2
77
R$
6.4
94
R$
6.7
19
R$
6.9
51
R$
7.1
92
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
Atividades de ecoturismo Hospedagem Alimentação e serviços Visitação
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Gráfico 7: Projeção de receitas das atividades acessórias – Parque Estadual do Sumidouro (em R$ mil) Fonte: Elaboração própria.
A partir das receitas estimadas individualmente, é possível se realizar um
exercício de consolidação para a Rota Lund, conforme é apresentado no
gráfico a seguir.
Gráfico 8: Macro projeção das receitas acessórias (em R$ milhões)
Fonte: Elaboração própria.
4.2. Receitas de CONTRAPRESTAÇÃO PECUNIÁRIA
R$
2.5
73
R$
3.8
71
R$
6.3
44
R$
7.2
50
R$
8.1
57
R$
9.0
63
R$
9.3
77
R$
9.7
01
R$
10
.03
7
R$
10
.38
4
R$
10
.74
3
R$
11
.11
5
R$
11
.50
0
R$
11
.89
8
R$
12
.30
9
R$
12
.73
5
R$
13
.17
6
R$
13
.63
2
R$
14
.10
3
R$
14
.59
1
R$
15
.09
6
R$
15
.61
8
R$
16
.15
9
R$
16
.71
8
R$
17
.29
6
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
Atividades de ecoturismo Hospedagem Alimentação e serviços Visitação
6 9
14 16 18 20 21 22 22 23 24 25 26 27 27 28 29 30 31 33 34 35 36 37 39
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
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Foi previsto um pagamento de CONTRAPRESTAÇÕES PECUNIÁRIAS (CP)
pelo PODER CONCEDENTE. Esta receita de CP tem por valor teto anual
R$14.588.030 (quatorze milhões, quinhentos e oitenta e oito mil e trinta reais),
sendo esse o pagamento realizado em um cenário em que não exista geração
de receitas acessórias.
Uma vez que as receitas acessórias existem, é previsto um mecanismo de
compartilhamento de ganhos entre a CONCESSIONÁRIA e o PODER
CONCEDENTE. Neste mecanismo, descrito no ANEXO VI – REMUNERAÇÃO
DA CONCESSIONÁRIA, está estabelecida uma redução do pagamento da
CONTRAPRESTAÇÃO em função da receita acessória da
CONCESSIONÁRIA, além de um desconto relativo ao compartilhamento dos
ganhos econômicos provenientes das receitas de bilheteria.
A partir daí, é possível estimar cenários de pagamento de
CONTRAPRESTAÇÃO para períodos de baixa, média e alta visitação,
conforme ilustrado na tabela a seguir.
Cenários de
visitação
Ano da concessão
Visitação projetada
CP cheia Receita
compartilhada CP anual paga
Baixa ano 1 105.000 R$ 14.588.030 R$ 340.931 R$ 14.247.099
Média ano 3 147.000 R$ 14.588.030 R$ 1.062.565 R$ 13.525.464
Alta ano 25 400.771 R$ 14.588.030 R$ 6.007.981 R$ 8.580.049
Tabela 1: Contraprestação efetivamente paga em função da visitação
Fonte: Elaboração própria.
Em função das estimativas de receitas acessórias descritas no item 4.1, foi
projetada a expectativa de receita efetiva de CONTRAPRESTAÇÃO a ser paga
pelo PODER CONCEDENTE no horizonte do projeto, conforme ilustrado no
gráfico a seguir.
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Gráfico 9: Projeção da contraprestação efetivamente paga pelo PODER CONCEDENTE (em R$ milhões)
Fonte: Elaboração própria.
5. CUSTOS OPERACIONAIS
As estimativas dos custos operacionais incluem custos administrativos, custos
atividades, custos de conservação ambiental e custos de atividades não
remuneradas. O gráfico 10 apresenta as projeções de custos operacionais para
cada um desses grupos.
Gráfico 10: Projeção dos custos operacionais (em R$ milhões)
Fonte: Elaboração própria.
11,0
9,2 8,2
7,0 6,1
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
15
.71
8
18
.84
1
20
.94
4
20
.64
7
21
.37
0
22
.09
3
22
.39
6
22
.70
7
23
.02
6
23
.35
5
23
.69
3
24
.04
1
24
.39
9
24
.76
7
25
.14
5
25
.53
5
25
.93
6
26
.34
9
26
.77
4
27
.21
2
27
.66
2
28
.12
6
28
.60
3
29
.09
5
29
.60
1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
Custos Administrativos Custos Atividades
Custos de conservação Custos de atividades não remuneradas
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Observa-se que as estimativas de custos administrativos e de atividades não
remuneradas são constantes ao longo do tempo e de menor magnitude. Os
outros dois agrupamentos mais robustos têm sua composição descrita em
seguida:
Custos de atividades comuns a todas as unidades de conservação:
portaria, estacionamento, transporte interno, restaurante, lanchonete,
pousada, loja, foto e filmagem, caminhada, cicloturismo, rapel, tirolesa,
arvorismo, observação de vida selvagem, aluguel de equipamentos,
aluguel de cicloturismo;
Custos de atividades exclusivas do Parque Estadual do Sumidouro:
quiosque, albergue, escalada, espeleoturismo aventura, espeleoturismo
vertical e aluguel de cavalgada;
Custos de conservação comuns a todas as unidades de conservação:
limpeza e manutenção;
Custos de conservação exclusivos do Parque Estadual do Sumidouro:
seleção de matrizes, coleta de frutos e processamento de sementes,
semeadura para restauração ecológica do P.E. Sumidouro e transporte
de plântulas, preparo do campo para plantio e alocação dos poleiros
artificiais, plantio em campo, monitoramento e acompanhamento
contínuo da restauração, disponibilização de ao menos 15 leitos no
Parque Estadual do Sumidouro durante os 365 dias no ano para
pesquisadores inscritos no programa de pesquisas do IEF, gestão e
manutenção dos centros de pesquisas, programa de monitoramento dos
impactos da escalada, manutenção espaço de lazer comunitário,
restauração ecológica, centro Peter Lund de pesquisas e programa de
Uso Público.
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6. ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
A sigla da expressão inglesa Capital Expenditure - CAPEX (em português,
despesas de capital ou investimento em bens de capital) designa o montante
de dinheiro despendido na aquisição (ou introdução de melhorias) de bens de
capital de uma determinada empresa. O CAPEX é, portanto, o montante de
investimentos realizados em equipamentos e instalações necessárias à
prestação dos serviços descritos no Edital.
São estimados investimentos iniciais de cerca de R$ 38,7 milhões de reais nos
dois primeiros anos da concessão para implementação de atividades de
ecoturismo, hospedagem, alimentação e serviços, visitação e infraestrutura. A
tabela a seguir apresenta a descrição destes investimentos por UC.
Investimentos Peter Lund Rei do Mato Sumidouro
Infraestrutura 1.280.000 705.000 1.430.000
Atividades turísticas 2.516.207 483.000 3.450.813
Conservação 3.886.000 557.000 10.621.000
Tabela 2: Investimentos iniciais por UC e por tipo (em R$ mil)
Fonte: Elaboração própria.
Além dos investimentos iniciais foi adotada a premissa de reinvestimentos
quinquenais da ordem média de 4,4% dos investimentos dos dois primeiros
anos.
O gráfico a seguir ilustra o fluxo de investimentos adotado como premissa, ao
longo dos 25 anos da concessão. É possível verificar que a execução dos
investimentos nos dois primeiros anos da concessão são mais relevantes e que
a cada 5 anos são previstos reinvestimentos em manutenção da infraestrutura
e reposição de equipamentos e estrutura física.
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Gráfico 10: Fluxos de investimentos ao longo da concessão (em R$ mil)
Fonte: Elaboração própria.
7. OUTROS ASPECTOS DA MODELAGEM ECONÔMICO FINANCEIRA
7.1. Premissas tributárias
As alíquotas de impostos utilizadas na avaliação estão descritas a seguir:
Impostos sobre faturamento: 14,25%
COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social):
7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento);
PIS (Programa de Integração Social): 1,65% (um inteiro e sessenta e
cinco centésimos por cento);
ISS (Imposto Sobre Serviço): 5% (cinco por cento)
Imposto sobre a renda: 34%
IR (Imposto de Renda): 25% (vinte e cinco por cento)
CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido): 9% (nove por cento)
Os valores considerados para os impostos refletem o regime de tributação pelo
Lucro Real, utilizado para empresas com faturamento superior a R$ 48 milhões
-
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324252627282930
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(quarenta e oito milhões de reais) anuais. Para o cálculo do IR + CSLL também
foi utilizado o princípio de que a CONCESSIONÁRIA poderia acumular IR +
CSLL a compensar nos anos de prejuízo fiscal para depois gozar de benefícios
nos anos em que obtivesse lucro, no limite de 30% do lucro do exercício.
7.2. Premissas de depreciação
Os prazos utilizados para cálculo da depreciação são aqueles estabelecidos
pela Receita Federal segundo o tipo de investimento.
Uma vez que ao término da concessão todos os investimentos a serem
entregues ao PODER CONCEDENTE deverão estar totalmente depreciados,
considerou-se eventualmente a aceleração da curva de depreciação dos
investimentos para que os mesmos atingissem sua total depreciação no
horizonte da concessão.
A curva de depreciação dos investimentos ao longo do tempo é apresentada no
gráfico a seguir.
Gráfico 11: Curva de depreciação (em R$ mil)
Fonte: Elaboração própria.
1.2
69
2.0
52
1.7
86
1.6
22
1.6
22
1.4
80
1.3
34
1.3
15
1.3
15
1.3
15
97
1
70
8
68
9
68
9
68
9
75
0
75
0
73
1
73
1
73
1
81
3
81
3
79
4
79
4
79
4
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
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7.3. Projeção de DRE e Fluxo de Caixa
A partir das premissas de receitas, custos operacionais e investimentos
necessários para implantação do projeto, como resultado, temos que o plano
de negócio sugerido para a presente CONCESSÃO é capaz de gerar margem
operacional e taxa interna de retorno atrativas para investidores privados.
A tabela 3 a seguir apresenta a projeção da Demonstração do Resultado do
Exercício ao longo dos 25 anos da concessão.
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Ano 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 15 20 25
Visitantes - Total 105.000 126.000 147.000 168.000 189.000 210.000 217.266 224.783 232.561 240.608 285.214 338.091 400.771
Receitas 15.399.586 22.584.756 27.814.318 29.583.000 31.342.772 33.109.796 33.889.909 34.797.832 35.699.308 36.283.192 39.407.048 43.510.055 48.627.279
CP Líquida 14.042.423 13.805.152 13.525.464 13.199.310 12.826.746 12.405.184 12.233.308 12.038.499 11.830.976 11.640.917 10.474.356 9.491.533 8.580.049
Impostos sobre a receita 2.194.441 3.218.328 3.963.540 4.215.578 4.466.345 4.718.146 4.829.312 4.958.691 5.087.151 5.170.355 5.615.504 6.200.183 6.929.387
Receita líquida 13.205.145 19.366.428 23.850.778 25.367.423 26.876.427 28.391.650 29.060.597 29.839.141 30.612.156 31.112.837 33.791.543 37.309.872 41.697.891
Custos operacionais 19.074.677 21.646.259 21.901.553 21.740.475 22.600.263 23.460.824 23.810.469 24.170.269 24.540.557 24.921.676 27.002.599 29.413.008 32.211.116
EBITDA -5.869.532 -2.279.831 1.949.225 3.626.948 4.276.164 4.930.826 5.250.128 5.668.872 6.071.599 6.191.161 6.788.945 7.896.865 9.486.775
Margem EBITDA -38,1% -10,1% 7,0% 12,3% 13,6% 14,9% 15,5% 16,3% 17,0% 17,1% 17,2% 18,1% 19,5%
Depreciação -1.678.704 -3.218.541 -2.866.757 -2.547.647 -2.547.647 -2.384.934 -2.102.018 -2.072.726 -2.072.726 -2.072.726 -
1.106.947 -
1.200.867 -
1.435.656
Juros 0 0 0 -1.083.228 -1.057.437 -1.031.646 -1.005.855 -980.064 -954.273 -928.481 -799.526 -670.570 0
Resultado antes do IR -7.548.236 -5.498.372 -917.532 -3.927 671.080 1.514.246 2.142.255 2.616.082 3.044.600 3.189.953 4.882.472 6.025.428 8.051.119
Imposto de renda 0 0 0 0 159.717 360.390 509.857 622.627 724.615 759.209 1.162.028 2.048.646 2.737.381
Lucro líquido -7.548.236 -5.498.372 -917.532 -3.927 511.363 1.153.855 1.632.399 1.993.454 2.319.985 2.430.744 3.720.444 3.976.783 5.313.739
Investimento/Reinvestimento -
20.268.565 -
18.386.000 0 0 0 -1.687.681 0 0 0 0 0 0 0
Fluxo líquido de caixa -
16.003.814 -
20.665.831 1.949.225 2.543.720 3.059.010 1.851.108 3.734.417 4.066.181 4.392.712 4.503.471 4.827.391 5.177.649 6.749.395
Fator de Desconto 1,0 1,1 1,2 1,3 1,5 1,6 1,8 1,9 2,1 2,4 3,8 6,1 9,8
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Fluxo de Caixa Descontado -
16.003.814 -
18.787.119 1.610.930 1.911.134 2.089.345 1.149.392 2.107.981 2.086.594 2.049.233 1.909.911 1.271.203 846.587 685.236
Fluxo líquido de caixa - Acumulado
-16.003.814
-36.669.645
-34.720.420
-32.176.700
-29.117.690
-27.266.583
-23.532.166
-19.465.985
-15.073.273
-10.569.802 10.911.234 34.347.404 64.241.891
Fluxo de receitas acessórias EMG
Nominal 545.607 782.878 1.062.565 1.388.719 1.761.284 2.182.846 2.354.721 2.549.530 2.757.053 2.947.113 4.113.674 5.096.496 6.007.981
Descontado 545.607 711.707 878.153 1.043.365 1.202.980 1.355.376 1.329.179 1.308.312 1.286.186 1.249.863 1.083.259 833.318 609.964
Tabela 3: Projeções de DRE e Fluxo de Caixa da CONCESSIONÁRIA (em R$ mil)
Fonte: Elaboração própria.
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O gráfico 12 a seguir ilustra a projeção do fluxo de caixa acumulado.
Gráfico 12: Fluxo de Caixa Acumulado (em R$ mil)
Fonte: Elaboração própria.
-30
-20
-10
0
10
20
30
40
50
60
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
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8. CONCLUSÃO
Os dados da modelagem econômico-financeira mostram que, com os valores
encontrados durante o estudo, é possível oferecer ao mercado um projeto com
taxas de retorno atrativas. Outro ponto de atratividade se refere ao mecanismo
de compartilhamento de risco de demanda, reduzindo as incertezas para o
operador privado. Conclui-se que se trata de um projeto viável econômica e
financeiramente.
Há ainda, além dos números expostos, aspectos qualitativos deste projeto, a
saber:
Alocação e compartilhamento racionalizado de riscos;
Prestação de serviço eficiente por meio da gestão privada;
Contratação de resultados e condicionamento do pagamento à
qualidade do serviço prestado por meio de indicadores de desempenho
e qualidade;
Maior flexibilidade no modelo de gestão e possibilidades de
incorporação ágil de inovações no atendimento aos visitantes;
Exploração econômica respeitando a legislação ambiental vigente e as
especificações previstas nos Planos de Manejo das três Unidades de
Conservação.