Anexo I - Termo de Refer ncia) - saaeitapira.com.br · - Parte do cadastro foi digitalizado em...

Serviço Autônomo de Água e Esgotos de Itapira NBR ISO

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TERMO DE REFERÊNCIA 10/2017

ATUALIZAÇÃO DO CADASTRO TÉCNICO DE ÁGUA E ESGOTOS E DIGITALIZAÇÃO COM CONVERSÃO DE DADOS ALFANUMÉRICOS EM SISTEMA

DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS - SIG

1 OBJETO

O objeto dos trabalhos é a execução dos serviços técnicos especializados de engenharia para Atualização do Cadastro Técnico de Água e Esgotos e Digitalização com Conversão de Dados Alfanuméricos em Sistema de Informações Geográficas - SIG, que consistirá na verificação e cadastramento em campo de aproximadamente 330Kmde redes de distribuição de água e 300Km de Redes Coletoras de Esgotos e a conversão de dados alfanuméricos, plantas existentes em papel, pdf e AutoCAD e banco de dados em Sistema de Informações Geográficas (SIG). Estes trabalhos são necessáriospara o pleno conhecimento da localização precisa das redes de água e esgotos e singularidades, visando a realização de serviços de operação e manutenção, de forma ágil e econômica.

2 CONSIDERAÇÕES

O SAAE de Itapira vem implementando já há alguns anos o Plano de Controle e Redução de Perdas com ações de redução de pressões das redes de distribuição de água, com a implantação de válvulas redutoras de pressão (VRPS), setorização, Distritos de Medição e Controle (DMCS) e pesquisas e reparos de vazamentos.

A contratação desses serviços ora propostos se mostra necessária, principalmente, pelos seguintes motivos:

- O cadastro atual está desatualizado, possui parte emmeio físico (papel), armazenado em mapotecas, o que dificulta em muito o seu manuseio e uso;

- Parte do cadastro foi digitalizado em AutoCAD, porém sem georreferenciamento (SIG);

- Não existe um padrão para cadastramento e nem rotinas institucionalizadas de atualização para os diversos componentes e instalações dos sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário;

- Estima-se um total de 330km de adutoras e redes nos sistemas de abastecimento de água existentes;

- Estima-se um total de 300km de redes nos sistemas de esgotamento sanitário existentes;

- Dificuldade de localização dos registros de manobras para realização de


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trabalhos de manutenção, que dificulta os reparos e muitas vezes há necessidade de fechar a saída de reservatórios, deixando a grande parte da população desabastecida, bem como, alocação, profundidade e diâmetro das redes com precisão, dificulta os trabalhos de reparo;

- Tampões de poços de visita das redes coletoras de esgoto cobertos com pavimentação que requerem localização e descobrimento.

Dentro desse contexto o SAAE de Itapirapretende promover a contratação desses serviços de atualização do Cadastro Técnico de Água e Esgotose Digitalização com Conversão de Dados Alfanuméricos em Sistema de Informações Geográficas – SIG, integralizando desta forma, em uma única base de dados geográficos, todas as informações das redes de água e esgotos que o SAAE de Itapira possui em meio físico (papel) ou AutoCAD.

A integralidade do Cadastro Técnico georreferenciado (SIG) já está implementada atualmente em diversas empresas de Saneamento Básico e possibilitaria uma gestão técnica mais eficiente, conferindo aos mesmos mais utilidade nos processos operacionais do SAAE de Itapira, podendo ser ressaltadas algumas vantagens principais:

• Diagnósticos setoriais por meio de Distritos de Medição e Controle (DMCs);

• Cruzamento e compatibilização de dados do cadastro de clientes do SAAE de Itapira com outros cadastros de outros órgãos públicos (como exemplo, Prefeitura, Companhia de Eletricidade, etc.);

• Geração de Mapas Temáticos que possibilitariam o planejamento de ações necessárias para a solução, tais como: trechos de redes muito antigos, incidência de arrebentamentos e vazamentos de redes, entupimento e retorno de redes de esgotos, etc.;

• Integrações futuras com outros softwares (Ex.: Modelagem Hidráulica) contribuindo assim para elaboração de projetos, operação e manutenção dos sistemas, automação de instalações e simulações hidráulicas.

3 ESCOPO DOS SERVIÇOS

A metodologia a ser utilizada pela CONTRATADA no desenvolvimento dos trabalhos de execução do Cadastro Técnico deverá ser de acordo com as especificações a seguir descritas:

3.1 CADASTRAMENTO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA EM CAMPO

O cadastramento das redes de distribuição de água em campo consistirá basicamente das seguintes atividades:

• Levantamento do mapa de arruamento do trecho ou verificação de existência de base cartográfica digital para o trecho, bem como de marcos de coordenadas compatíveis. Em caso afirmativo, a definição de posicionamento na rua poderá


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ser feita por GPS. Em caso negativo, o posicionamento da linha será feita por amarração por triangulação à cantos vivos (testadas de casas, postes, etc.);

• Em campo, serão identificados pontos de início do tramo quer seja pela identificação visual de uma caixa de registro, quer seja pela localização do mesmo ou do tubo com locador de massa metálica ou detectores eletromagnéticos de tubulações metálicas ou ainda, em caso de tubulações plásticas ou de amianto, detectores que utilizam o método máximo/mínimo de detecção. A CONTRATADA utilizará os seguintes equipamentos para locação de tubos e peças das redes de distribuição:

- Locador de tubo metálico;

- Locador de tubos não metálicos;

- Locador de massa metálica;

- Geofone Eletrônico;

- Haste de Escuta;

- Válvula Geradora de Onda - VGO;

- Roda Eletrônica (trena com acumulador de dados).

• Para cada tramo, onde possível, além do posicionamento (terço, eixo, distância à testada) serão cadastradas todas as singularidades: tês, curvas, descargas, registros de manobra. Tais singularidades serão trianguladas com elementos fixos do arruamento tais como postes, testadas de casas, entre outros, resultando em croquis manuais que serão digitalizados e associados a cada nó georreferenciado. Em qualquer trecho visível, será sempre coletada as profundidades das geratrizes da tubulação. Em casos de registros de manobra principais especificados pelo SAAE, proceder-se-á também o descobrimento e nivelamento destes equipamentos;

• Todos estes levantamentos analógicos serão cadastrados em cadernetas padronizadas seguindo a normalização, simbologia e nomenclatura de tubos, peças, acidentes geográficos, previamente consolidados;

• Nos casos de necessidade de sondagens para acesso de registros de manobra principais que eventualmente estiverem cobertos por pavimentação, ou outros pontos de interesse de acesso à rede para possibilitar a total caracterização física da mesma, os serviços de descobrimento e nivelamento, escavação mecânica e posterior reaterro e recomposição da pavimentação ficarão a cargo do SAAE.

3.1.1 Serviços a Serem Realizados em Campo

3.1.1.1 Critério para determinação dos pontos fixos de amarração

Os pontos fixos de amarração deverão ser escolhidos pela seguinte ordem de prioridade:


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1º Pontos situados ao alinhamento predial.

2º Pontos situados nos alinhamentos das guias (meio-fio).

3º Poste de concreto da rede de energia elétrica

4º Outros pontos notáveis.

3.1.1.2 Determinação do ponto fixo no alinhamento predial

No ponto de interseção das faces dos alinhamentos prediais ou de seus prolongamentos, será definido o “canto-vivo”, conforme a Figura 01.

Figura 01 – Determinação do “canto-vivo” em quadras com alinhamento predial

definido

Quando o lote de uma esquina não for definido, isto é, não possuir cerca, muro etc., ou for de conformação irregular, o "canto-vivo" deverá ser obtido pelo prolongamento das faces dos lotes adjacentes, conforme a Figura 02.


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Figura 02 – Determinação do “canto-vivo” em quadras sem alinhamento predial

definido

Se a identificação de um ponto for difícil ou se o prolongamento de um dos lados medir mais de 30,00 metros, conforme a Figura 03, o “canto-vivo” não deverá ser utilizado como ponto fixo.

Figura 03 – Prolongamento do alinhamento com mais de 30,00 metros

Além do ponto de interseção ou "canto-vivo" será necessário arbitrar outro ponto fixo, de fácil localização no alinhamento predial, a 5,00 m do "canto vivo" ou a uma distância deste múltiplo de 5,00 m, conforme determinação do responsável pelo levantamento. Este novo ponto arbitrado terá por função permitir a triangulação com o "canto-vivo" e a peça que se desejar amarrar, conforme a Figura 04.


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Figura 04 – Definição de ponto fixo no alinhamento predial para amarração de peça

por triangulação com o “canto-vivo”

Admite-se distância diferente de 5,00 m entre pontos fixos caso haja obstáculos, tais como postes, árvores, bancas de jornal etc., entre estes e a peça, conforme a Figura 05.

Figura 05 – Definição de ponto fixo com existência de obstáculo.


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3.1.1.3 Determinação do ponto fixo no alinhamento das guias (meio-fio)

Neste caso, o ponto fixo de referência será lançado na interseção dos alinhamentos das guias (meio-fio) ou de seus prolongamentos.

Os critérios serão os mesmos aplicáveis na determinação dos pontos fixos no alinhamento predial, conforme as Figuras 06 e 07.

Figura 06 – Determinação do ponto fixo no alinhamento das guias

Figura 07 – Definição de ponto fixo no alinhamento das guias para amarração de peça

por triangulação com o “canto-vivo”.


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3.1.1.4 Critérios para amarração das peças das redes aos pontos fixos

Todas as peças da rede deverão ser devidamente amarradas a, pelo menos, dois pontos fixos, conforme as Figuras 04 e 07. A distância de amarração será definida conforme as Figuras 08 e 09.

Figura 08 – Distância de amarração de peças de redes -planta.

Figura 09 – Distância de amarração de peças de redes – corte.


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As amarrações serão efetuadas através da indicação das distâncias, do centro das peças aos cruzamentos dos alinhamentos, mediante triangulações.

Poderá ser usado o mesmo par de pontos fixos para várias peças ou tantos pares quantos forem necessários para amarrar várias peças, conforme a Figura 10.

Figura 10 – Amarração de várias peças utilizando-se os mesmos pontos fixos.

Para a escolha dos pontos fixos de amarração da tubulação, deverá ser observada a distância máxima de 30,00 m entre a tubulação e o ponto.

As tubulações deverão ser amarradas, sempre, nos lugares onde houver desvio no seu alinhamento, observando-se um intervalo máximo de 100,00 m entre uma amarração e outra, conforme a Figura 11.


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Figura 11 – Amarração dos desvios das tubulações

Os pontos de amarração das peças assentadas fora dos cruzamentos deverão ser fixados a partir do "canto-vivo" mais próximo, a uma distância sempre múltipla de 5,00 metros, conforme a Figura 11.

As peças assentadas nos cruzamentos deverão ser amarradas em dois “cantos-vivos” mais próximos, conforme a Figura 12.

Figura 12 – Amarração das peças assentadas nos cruzamentos.


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As peças assentadas nas imediações dos cruzamentos, defronte às faces das quadras ou no passeio, deverão ser amarradas na quadra mais próxima, utilizando-se o "canto-vivo" e um ponto fixo no alinhamento, com uma distância padrão de 5,00 m entre ambos, conforme a Figura 13.

Figura 13 – Amarração de peças assentadas nas imediações de cruzamentos.

Na ausência de pontos de referência bem determinados, as peças deverão ser amarradas a outros acidentes.

3.1.1.5 Preenchimento do Formulário Padrão

O formulário padronizado para levantamento em campo será no formato A4, conforme modelo da "Planilha para Cadastro" representada na Figura 14.

O preenchimento deverá ser escrito a mão livre, de forma legível, sem rasuras e que não crie dúvidas de interpretação.

Existindo registros eIou hidrantes no trecho a ser cadastrado, deverá ser preenchida a tabela integrante da “Planilha para Cadastro”.

Os campos da tabela referentes aos registros e hidrantes deverão ser preenchidos de acordo com os elementos existentes, observadas as seguintes premissas:

• Tipo de registro: Gaveta, oval, chato, com volante, sem volante, outros (especificar);

• Números de voltas loucas: Números de voltas do volante ou chave de manobra que não movimentam a cunha ou gaveta;

• Operação normal: Se a válvula estiver operando aberta ou fechada parcialmente, anotar o número de voltas utilizadas no volante ou chave de


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manobra.

Figura 14 – Planilha de Cadastro


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3.2 CADASTRAMENTO DE REDES COLETORAS DE ESGOTOS EM CAMPO

De igual maneira, o cadastramento das Redes Coletoras de Esgotos seguirá o plano logístico de apoio efetuado no item 2.1, ou seja, o cadastramento em campo passa também pelas etapas de checagem da base cartográfica e localização de pontos de acesso às redes, no caso, os poços de visita, poços de inspeção e terminais de limpeza. Nos casos de tampões encobertos, a CONTRATADA se utilizará detectores de massa metálica. Assim, além do levantamento locacional semelhante aos das redes de água, o cadastro em campo das unidades lineares compreende também o levantamento físico dos pontos de acesso citados, a saber: profundidades, geratrizes das tubulações afluentes e da efluente, diâmetro do fuste e do balão dos PVs, PIs e Tls. Para tanto, o cadastrista também fará croquis manuais registrados em formulário padronizado para levantamento em campo de acordo com a metodologia estabelecida.

Nos casos de necessidade de sondagens para acesso de PVs, PIs e Tls que eventualmente estiverem cobertos por pavimentação, os serviços de descobrimento e nivelamento, escavação mecânica e posterior reaterro e recomposição da pavimentação ficarão a cargo do SAAE.

3.2.1 Serviços a serem realizados em campo

3.2.1.1 Critério para determinação dos pontos fixos de amarração

Os pontos fixos de amarração deverão ser escolhidos pela seguinte ordem de prioridade:

1º Pontos situados ao alinhamento predial.

2º Pontos situados nos alinhamentos das guias (meios-fios).

3º Poste de concreto da rede de energia elétrica.

4º Outros pontos notáveis.

3.2.1.2 Determinação do ponto fixo no alinhamento predial

No ponto de interseção das faces dos alinhamentos prediais ou de seus prolongamentos, será definido o “canto-vivo”, conforme a Figura 15 a seguir:


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Figura 15– Determinação do “canto-vivo” em quadras com alinhamento predial definido

Quando o lote de uma esquina não for definido, isto é, não possuir cerca, muro etc., ou for de conformação irregular, o "canto-vivo" deverá ser obtido pelo prolongamento das faces dos lotes adjacentes, conforme a Figura 16 a seguir:

Figura 16 – Determinação do “canto-vivo” em quadras sem alinhamento predial

definido

Se a identificação de um ponto for difícil ou se o prolongamento de um dos lados medir mais de 30,00 metros, conforme a Figura 17 a seguir, o “canto-vivo” não deverá ser utilizado como ponto fixo.


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Figura 17 – Prolongamento do alinhamento com mais de 30,00 metros

Além do ponto de interseção ou "canto-vivo" será necessário arbitrar outro ponto fixo, de fácil localização no alinhamento predial, a 5,00 m do "canto vivo" ou a uma distância deste múltipla de 5,00 m, conforme determinação do responsável pelo levantamento. Este novo ponto arbitrado terá por função permitir a triangulação com o "canto-vivo" e a peça que se desejar amarrar, conforme a Figura 18 a seguir:

Figura 18 – Definição de ponto fixo no alinhamento predial para amarração de peça


Admite-se distância diferente de 5,00 m entre pontos fixos caso haja obstáculos, tais como postes, árvores, bancas de jornal etc., entre estes e a peça, conforme a Figura 19 a seguir:


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Figura 19 – Definição de ponto fixo com existência de obstáculo.

3.2.1.3 Determinação do ponto fixo no alinhamento das guias (meios-fios)

Neste caso, o ponto fixo de referência será lançado na interseção dos alinhamentos das guias (meios-fios) ou de seus prolongamentos.

Os critérios serão os mesmos aplicáveis na determinação dos pontos fixos no alinhamento predial, conforme as Figura 20 e 21 a seguir:

Figura 20 – Determinação do ponto fixo no alinhamento das guias


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Figura 21 – Definição de ponto fixo no alinhamento das guias para amarração de peça


3.2.1.4 Critérios para amarração dos poços de visita aos pontos fixos

Todos os poços de visita deverão estar devidamente amarrados a, pelo menos, dois pontos fixos, conforme a Figura 22 a seguir:

Figura 22 – Amarração dos poços de visita assentadas nos cruzamentos

As amarrações serão efetuadas através da indicação das distâncias, do centro das peças aos cruzamentos dos alinhamentos, mediante triangulações.


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Poderá ser usado o mesmo par de pontos fixos para várias peças ou tantos pares quantos forem necessários para amarrar várias peças e os pontos de amarração das peças assentadas fora dos cruzamentos, deverão ser fixados a partir do “canto-vivo” mais próximo, a uma distância sempre múltipla de 5,00 metros, conforme aFigura 23 a seguir:

Figura 23 – Amarração dos poços de visita utilizando-se os mesmos pontos fixos e nas

imediações de cruzamentos.

Na ausência de pontos de referência bem determinados, as peças deverão ser amarradas a outros acidentes geográficos ou pontos notáveis.

3.2.1.5 Preenchimento do Formulário Padrão

O formulário padronizado para levantamento em campo será no formato A4, conforme modelo da "Planilha para Cadastro" representada na Figura 24.

O preenchimento deverá ser escrito a mão livre, de forma legível, sem rasuras e que não crie dúvidas de interpretação.


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Figura 24 – Planilha de Cadastro


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4 DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS – SIG

A implantação de uma base de dados visa obter o pleno conhecimento do sistema de água e esgoto do município, permitindo a construção, manuseio e alimentação contínua de dados georreferenciado, funcionando como uma ferramenta de caráter continuado para o controle, fiscalização e planejamento.

Para tanto, deverá ser desenvolvido um software a partir de uma base de dados centralizada com as seguintes especificações:

1) A aplicação cliente/servidor (Desktop) a ser desenvolvido através de Biblioteca Gráfica com quantidade ilimitada de licenças.

2) O Banco de Dados centralizado, onde serão armazenados todos os dados gráficos e camadas de informação (layers).

3) A aplicação de uma plataforma de execução de edições simultâneas “multiusuários”, de forma a viabilizar a execução por mais de um usuário as alterações cadastrais em uma mesma camada ou camadas distintas ao mesmo tempo.

4) A aplicação da definição dos grupos de usuários, assim como seus respectivos níveis e permissões de acesso ao sistema.

5) Será ministrado treinamento para todos os níveis de usuários destacados e agrupados em grupos conforme perfil a ser definido pelo SAAE.

6) Será elaborado manual do treinamento disponibilizado como “help” na aplicação e manual de instalação, contendo todas as etapas e configuração necessárias.

7) Será efetuado o suporte técnico dentro dos itens computacionais que compreendem a implantação do sistema, dentro do período contratual. O suporte técnico será exercido de forma remota e presencial, de acordo com o nível de criticidade.

Os trabalhos de Desenvolvimento do Sistema de Informações Geográficas – SIG deverá atender as seguintes especificações:

4.1 LEVANTAMENTO DE DADOS E CRIAÇÃO DA BASE CARTOGRÁFICA DIGITAL

� Levantamento e análise de dados fornecidos pelo SAAE, constituídos de uma base cartográfica em formato analógico (papel), uma base cadastral do sistema de água em formato digital/analógico (DWG / papel), uma base cadastral de esgoto em formato analógico (papel) e outros documentos técnicos referentes ao cadastro técnico, tal como: ordem de serviços, dados de qualidade de água, reclamações de falta de água, etc.


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� Vetorização, de acordo com as informações contidas nos documentos analógicos fornecidos pelo SAAE, dos layers necessários e pertinentes à Base Cartográfica voltados ao SIG para saneamento. Ex.: Quadras, vias e eixo de logradouros.

4.1.1 Preparação da Base Cadastral

Consiste no desenvolvimento da base do Cadastro Técnico Georreferenciado. Para tanto, devem ser levantadas e integralizadas, em ambiente SIG, todas as informações relacionadas ao sistema de água e esgoto, conforme as seguintes especificações:

� Importação, conversão e integralização em ambiente SIG das informações levantadas considerando a análise das entidades gráficas (geometrias), das informações alfanuméricas associadas às entidades gráficas;

� Análise e correção de eventuais inconsistências de conectividade e topologia das redes do cadastro de água e esgoto;

� Indexação de documentos aos devidos cruzamentos/polígonos (áreas referentes a bairros, loteamentos) e pontos (cruzamentos), criados para atender a demanda de vínculos dos documentos fontes (croquis).

4.1.2 Funcionalidades da Ferramenta

4.1.2.1 Visualização

As especificações para as ferramentas de visualização devem permitir:

� Adicionar e criar camadas de informação (layer ou tabela no Banco de Dados);

� Importar objetos (elementos a uma tabela espacial) nos formatos dxf, tab, shp;

� Exportar objetos (elementos de uma tabela espacial) para formatos padrões de leitura existente no mercado, tal como, dxf, tab, shp;

� Salvar projeto;

� Excluir camada de informação da visualização;

� Limpar seleção;

� Definição do Sistema de Coordenadas;

� Impressão em formatos de papel A0 a A4,

� Definição de cor, espessura, tamanha e demais características cabíveis para as entidades gráficas (layers) pontos, linhas e polígonos;

� Visualização de atributos vinculados às entidades gráficas como label;

� Criação de mapas temáticos por intervalos de valores;

� Alteração da visualização da escala das peças (individualmente ou geral);

� Visualização das entidades de acordo com escala.


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4.1.2.2 Navegação

As especificações para as ferramentas de visualização devem permitir a visualização de todos os recursos de zoom, conforme padrão CAD, ou seja: pan, extend, dinâmico, zoom no layer, zoom na seleção e zoom previous.

4.1.2.3 Edição

As especificações para as ferramentas de edição devem incluir ferramentas de perpendicular e ferramentas específicas para o lançamento das redes de água e esgoto.

� Ferramenta de perpendicular:

A ferramenta perpendicular deve ser orientada em função da localização do eixo, terço e passeio para lançamento das redes, de acordo com caixa de arruamento. Deverá ser disponibilizada ferramenta que possibilite o lançamento de até 3 redes em cada ponto de amarração, culminando num total de 15 segmentos de redes por arruamento (3 para cada passeio – L1, 3 para cada terço – L2 e 3 para o eixo do logradouro – L3).

� Ferramenta para lançamento e edição das Redes de Água:

A ferramenta para lançamento e edição das redes de água deve editar vértices, vincular a seus elementos atributos específicos de rede e de peças, juntar e excluir segmentos, desenhar a rede, mover as entidades da rede isoladamente e como elementos agrupados. Dever permitir a inserção de textos relativos às redes (material e diâmetro), usufruindo do atributo já vinculado à entidade gráfica, com indicação do usuário para sua localização, sem necessidade de redigitação.

A ferramenta dever permitir a inserção de peças existentes no cadastro técnico (registros, curvas, Tês, reduções, ETA, etc.), conforme blocos criados para a visualização das peças no ambiente CAD (DXF). Os blocos serão fornecidos pela contratada, obedecendo àsimbologia apresentada a seguir:

Serviço Autônomo de Água e Esgoto

Simbologia para o Sistema de Água

BOOSTER

CAP

CAPTAÇÃO

CRUZETA

CURVA 11

CURVA 22

CURVA 45

CURVA 90

DESCARGA

EEA

ESTAÇÃO

ETA

HIDRANTE

HIDRANTE

JUNÇÃO1

A ferramenta para lançamento e edição das redes de água deve ser orientada por ações de lançamento, inserção

O lançamento do sistema de água deve

� Padronização de materiais, diâmetros e demais dados cad

� Definição das características do segmento de rede no início do lançamento (atributos da rede);

� Definição de posicionamento da rede com “Passeio;

� Inserção de um novo registro na tabela de redes relativo ao segmento desenhado, assim que este for validado;

� Possibilidade de conexão em redes existentes com a utilização de endpoint (fim de rede) ou vértice recém-criado

� Possibilidade de inserção de informações de Históritais como manutenções efetuadas e outras;

� Log do último usuário a editar uma rede.

A inserção de elementos no sistema de água deve especificações:

Serviço Autônomo de Água e Esgotos de Itapira

Simbologia para o Sistema de Água

BOOSTER MEDIDOR VAZÃO

POÇO PROFUNDO

CAPTAÇÃO REDUÇÃO

CRUZETA REGISTRO ABERTO

CURVA 11 REGISTRO

CURVA 22 RESERVATÓRIO



DESCARGA TE

VÁLVULA ALTITUDE

ESTAÇÃO VÁLVULA

VENTOSA

HIDRANTE VRP

HIDRANTE JUNÇÃO2

JUNÇÃO1

A ferramenta para lançamento e edição das redes de água deve ser orientada por inserção, textose edição.

do sistema de água deve obedecer às seguintes especificações:

Padronização de materiais, diâmetros e demais dados cad

Definição das características do segmento de rede no início do lançamento (atributos da rede);

Definição de posicionamento da rede com “snaps” para Terço, Eixo e

Inserção de um novo registro na tabela de redes relativo ao segmento do, assim que este for validado;

Possibilidade de conexão em redes existentes com a utilização de (fim de rede) ou break (segmentar rede existente, conectando no

criado);

Possibilidade de inserção de informações de Histórico em trechos de rede, tais como manutenções efetuadas e outras;

do último usuário a editar uma rede.

de elementos no sistema de água deve obedecer às

de Itapira NBR ISO

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MEDIDOR VAZÃO

POÇO PROFUNDO

REGISTRO ABERTO

RESERVATÓRIO

RESERVATÓRIO

RESERVATÓRIO

VÁLVULA ALTITUDE

A ferramenta para lançamento e edição das redes de água deve ser orientada por

seguintes especificações:

Padronização de materiais, diâmetros e demais dados cadastrais;

Definição das características do segmento de rede no início do lançamento

” para Terço, Eixo e

Inserção de um novo registro na tabela de redes relativo ao segmento

Possibilidade de conexão em redes existentes com a utilização de snaps para (segmentar rede existente, conectando no

co em trechos de rede,

obedecer às seguintes


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� De acordo com o tipo de elemento, podem ser inseridos nas seguintes situações: final da rede (CAP, por exemplo), no meio da rede (registro, por exemplo) ou em um vértice de rede (curva, por exemplo)

� Em caso de inserção de elemento no meio da rede ou em um vértice da rede, é feita a “quebra” automática da rede com criação de novos registros no banco de dados;

� Em caso de inserção de elemento em segmento de rede, o registro do trecho de rede recém-segmentado é duplicado na tabela com a criação de um novo GeoCode;

� Elementos são sempre conectados aos vértices dos segmentos de rede, mantendo padronização de conectividade de nós e trechos;

� Elementos são automaticamente rotacionados no ato da inserção, levando em conta angulação da(s) rede(s) a que estiver conectado;

� Na inserção do elemento Adaptador, é exigido que se informe a nova informação cadastral de material de um dos trechos de rede;

� Na inserção do elemento Redução, é exigido que se informe o novo diâmetro cadastral para um dos trechos de rede, sendo então efetuada então a rotação do elemento de acordo com o sentido de redução;

� Na inserção dos elementos Curva, é verificada a compatibilidade de angulação entre a curva escolhida (11º, 22º, 45º ou 90º) e os segmentos de rede adjacentes;

� Caso a curva seja incompatível com os segmentos de rede em mais de 20%, usuário é solicitado a confirmar a inserção;

� Na inserção dos elementos Booster e Válvula Redutora de Pressão é exigido que seja informado o segmento de rede de saída da peça, de acordo com o qual esta será rotacionada;

� Possibilidade de cadastrar profundidade dos elementos.

Os textos do sistema de água devem obedecer às seguintes especificações:

� Inserção de textos de rede estáticos ou automáticos (labels);

� Textos de rede estáticos são posicionados em local definido pelo usuário de acordo com rotação dos segmentos de rede selecionados;

� Textos de rede automáticos (labels) são posicionados automaticamente de modo a não ocorrer sobreposições;

� Todos os textos são vinculados às suas respectivas redes, de modo que serão refletidas quaisquer exclusões ou modificação dos dados cadastrais do trecho.

A edição do sistema de água deve obedecer às seguintes especificações:

� Junção de trechos previamente independentes gera registro único na tabela de redes no Banco de dados;


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� Edição de vértices mantém conectividade e topologia de rede, reposicionando elementos (peças e redes) adjacentes;

� Exclusão de trechos de rede reflete em textos e históricos associados.

� Ferramenta para lançamento e edição das Redes de Esgoto

A ferramenta para lançamento e edição das redes de esgoto deve editar vértices, vincular a seus elementos atributos específicos de rede e de peças, juntar e excluir segmentos, desenhar a rede, mover as entidades da rede isoladamente e como elementos agrupados. Dever permitir a inserção de textos relativos às redes (material e diâmetro), usufruindo do atributo já vinculado à entidade gráfica, com indicação do usuário para sua localização, sem necessidade de redigitação.

Todos os textos (atributos) deverão ser estrategicamente locados de forma a não ocorrer sobreposições com o desenho ou outro texto.

Para cada trecho de rede, os textos dos atributos visíveis de diâmetro e material da tubulação correspondente deverão ser visíveis e posicionados conforme posição dos documentos fontes, obedecendo a seguinte regra geral:

Legenda:

CT1: cota do tampão do PV a montante [metros] (3 casas)

CF1: cota de fundo do PV a montante [metros] (3 casas)

CT2: cota do tampão do PV a jusante [metros] (3 casas)

CF2: cota de fundo do PV a jusante [metros] (3 casas)

PS: profundidade de saída [metros] (3 casas)

PE: profundidade de entrada [metros] (3 casas)

EXT: comprimento do trecho [metros] (2 casas)

DIM: diâmetro da tubulação [mm – milímetros]

DECL: declividade da tubulação (no mínimo 3 casas) sendo a fórmula para cálculo:

(CT1 – PS) – (CT2 – PE) DECL = -------------------------------------------

E

Serviço Autônomo de Água e Esgoto

Em cada trecho da rede devematerial da tubulação assim como as cotas de terreno (tampão) e fundo (menor cota de fundo) das Singularidades. O texto relativo à declividade deve ser calculado automaticamente. Os textos relativos às profundidades de saída (PS) e profundidade de entrada (PE) devem ser omitidos visualmente, porém armazenados vinculados ao trecho de rede como atributos no banco de dados.

A inserção de textos (cotas de tampão, fundo e profundidacontecer por meio da do posicionamento no local desejado com 1gerando assim o desenho automático da “bandeirinha” e suas respectivas informações.

A ferramenta dever permitir a inserção de peças existentes no cadastro tde visita, poço de inspeção, lançamentos, ETE, etc.), conforme visualização das peças no ambiente CAD (DXF). Os blocos serão fornecidos pela contratada, obedecendo asimbologia apresentada a seguir:

Simbologia para o

CAIXA

CURVA 11

CURVA 22

CURVA 45

CURVA 90

DEGRAU

EEE

ETE

FLUXO

LANÇAMENTO

A ferramenta para lançamento e edição das redes de esgoto deve ser orientada por ações de lançamento, inserção

O lançamento do sistema de esgoto deve

� Padronização de materiais, diâmetros e demais dados cadastrais permitidos para o lançamento das redes;

� Definição das características do segmento de rede no início do lançamento (atributos da rede);

� Definição dos dados de extensãojusante para cada um dos trechos de rede lançados;

� Definição de posicionamento da rede com snaps para Terço, Eixo e Passeio;

Serviço Autônomo de Água e Esgotos de Itapira

Em cada trecho da rede deve-se escriturar a declividade, comprimento, diâmetro e material da tubulação assim como as cotas de terreno (tampão) e fundo (menor cota de fundo) das Singularidades. O texto relativo à declividade deve ser calculado

te. Os textos relativos às profundidades de saída (PS) e profundidade de entrada (PE) devem ser omitidos visualmente, porém armazenados vinculados ao trecho de rede como atributos no banco de dados.

textos (cotas de tampão, fundo e profundidade) e peças por meio da do posicionamento no local desejado com 1

gerando assim o desenho automático da “bandeirinha” e suas respectivas informações.

A ferramenta dever permitir a inserção de peças existentes no cadastro tde visita, poço de inspeção, lançamentos, ETE, etc.), conforme blocos criados para a visualização das peças no ambiente CAD (DXF). Os blocos serão fornecidos pela

simbologia apresentada a seguir:

Simbologia para o Sistema de Esgoto

CAIXA LANÇAMENTO

CURVA 11 LANÇAMENTO GALERIA

CURVA 22 POÇO INSPEÇÃO

CURVA 45 POÇO VISITA

CURVA 90 PONTA SECA

DEGRAU PONTA SECA SIMPLES

RESERVATÓRIO

TUBO LIMPEZA

FLUXO TUBO LIMPEZA

LANÇAMENTO TUBO QUEDA

A ferramenta para lançamento e edição das redes de esgoto deve ser orientada por inserção, textose edição.

do sistema de esgoto deve obedecer às seguintes especificações:

Padronização de materiais, diâmetros e demais dados cadastrais permitidos para o lançamento das redes;

Definição das características do segmento de rede no início do lançamento (atributos da rede);

Definição dos dados de extensão cadastral e profundidades montante e jusante para cada um dos trechos de rede lançados;

Definição de posicionamento da rede com snaps para Terço, Eixo e Passeio;

de Itapira NBR ISO

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se escriturar a declividade, comprimento, diâmetro e material da tubulação assim como as cotas de terreno (tampão) e fundo (menor cota de fundo) das Singularidades. O texto relativo à declividade deve ser calculado

te. Os textos relativos às profundidades de saída (PS) e profundidade de entrada (PE) devem ser omitidos visualmente, porém armazenados vinculados ao

ade) e peças deverá por meio da do posicionamento no local desejado com 1click do mouse,

gerando assim o desenho automático da “bandeirinha” e suas respectivas informações.

A ferramenta dever permitir a inserção de peças existentes no cadastro técnico (poço blocos criados para a

visualização das peças no ambiente CAD (DXF). Os blocos serão fornecidos pela

LANÇAMENTO GALERIA

PONTA SECA SIMPLES

A ferramenta para lançamento e edição das redes de esgoto deve ser orientada por

seguintes especificações:

Padronização de materiais, diâmetros e demais dados cadastrais permitidos

Definição das características do segmento de rede no início do lançamento

cadastral e profundidades montante e

Definição de posicionamento da rede com snaps para Terço, Eixo e Passeio;


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� Possibilidade de conexão da rede lançada diretamente em vértices de rede existentes com a opção de Snap para Endpoint;

� Inserção de um novo registro na tabela de redes relativo ao segmento desenhado, assim que este for validado;

� Possibilidade de inserção de informações de Histórico em trechos de rede, tais como manutenções efetuadas e outras;

� Log do último usuário a editar uma rede.

A inserção de elementos no sistema de esgoto deve obedecer às seguintes especificações:

� Snap automático na inserção dos elementos de rede em seus Endpoints;

� Cotas de tampão e fundo, quando aplicáveis, são solicitadas ao usuário no momento da inserção do elemento;

� Cotas são matematicamente validadas de modo que não haja valores negativos;

� Cálculo automático dos valores de declividade após inserção dos elementos de rede de acordo com a extensão digitada (projeto) ou da extensão real (calculada automaticamente no lançamento)

Os textos do sistema de esgoto devem obedecer às seguintes especificações:

� Inserção automática dos textos relativos à extensão, material, diâmetro e declividade em todos os segmentos de redes desenhados;

� Inserção opcional dos textos de cotas de elementos (“bandeirinhas”) nos locais definidos pelo usuário;

� Possibilidade de exibição de textos de extensão e declividade de rede nos modos cadastral ou digital.

A edição do sistema de esgoto deve obedecer às seguintes especificações:

� Alterações dos dados cadastrais (material, diâmetro, extensão e profundidades montante e jusante) refletem nos textos de rede;

� Alterações de geometria de trechos de rede refletem no posicionamento dos seus respectivos textos;

� Alterações de geometria de trechos de rede refletem no cálculo de extensão e declividade digital;

� Alterações de dados cadastrais de elementos (cotas de tampão, fundo e profundidade) refletem nos seus respectivos textos (“bandeirinhas”);

� Possibilidade de edição dos trechos de rede de modo a formar curvas em sua geometria;

� Exclusão de trechos ou elementos de rede reflete nos seus respectivos textos e/ou históricos.


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4.1.2.4 Funcionalidades de Consultas

A funcionalidade de consultas deve ser orientada peças seguintes ferramentas:

� Ferramenta para identificar atributos das entidades gráficas (Identify);

� Ferramenta para medir distâncias (régua);

� Ferramenta para localização de coordenadas;

� Ferramenta para busca de números e cruzamentos (documentos indexados);

� Ferramenta para geração de relatório das seleções ocorridas em query’s;

� Ferramenta para construção de consultas (Query Builder);

� Ferramenta para Seleção Espacial (Intersecção, está contido, a uma distância de);

� Ferramenta para geração/impressão de “perfil” para redes de esgoto.

4.1.2.5 Funcionalidade de Indexação de Documentos

� Ferramenta criar pontos de indexação na Base Cartográfica;

� Ferramenta para excluir pontos de indexação;

� Ferramenta para inserir qualquer tipo de arquivos vinculados aos pontos (ex.: doc, xls, pdf, tif, dwg, jpg, etc.)

� Ferramenta para excluir documentos;

� Ferramenta para renomear documentos e “hiperlinks”.

4.1.2.6 Funcionalidade de Modificar Definições do Cadastro

A funcionalidade para modificar definições de cadastro deverá ser viabilizada por uma ferramenta que permita ao administrador do sistema adicionar novas características às redes de água e esgotos, especificadas com os seguintes campos: diâmetro, fonte, material, origem e tipo.

4.1.2.7 Funcionalidade de Adicionar Novos Campos

A funcionalidade para adicionar novos campos deverá ser viabilizada por uma ferramenta que permita ao administrador do sistema adicionar novos campos às tabelas dos temas (layers) liberados para edição. Deverão ser liberadas as seguintes características para a criação de um novo campo: nome do campo, tamanho e tipo do campo (String, Number, Float, Boolean e Date).

4.1.2.8 Funcionalidade de Conectividade

A funcionalidade de conectividade deverá permitir a conversão de informações cadastrais de forma contínua e mediante ações de validação da informação, com o intuito de manter a qualidade e padronização quanto ao seu formato. Para garantir a


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consistência de conectividade e topologia das redes, devem-se observar as seguintes especificações:

� Todas as redes que não forem finais de segmentos deverão ter seus pontos iniciais e seus pontos finais (vértices) nas mesmas coordenadas dos pontos dos segmentos de redes conectados às mesmas;

� A precisão destas coordenadas não pode ser superior a 01 milímetro (0,001m);

� Todos os segmentos de retas (redes) devem possuir um elemento (peça) em sua extremidade;

� As redes que forem finais de segmentos deverão possuir um acessório (peça) nesta extremidade;

� Os elementos (peças) de redes que estiverem a uma distância inferior a 0,1m (10 centímetros) deverão estar contidos no relatório de divergências para serem analisados;

� Para o sistema de água deve ser respeitada a topologia de rede (Regras de negócio), considerando:

� Extremidades de segmentos de redes sem elementos conectados (peças);

� “Tê” obrigatoriamente com 3 (três) redes conectadas;

� “Cruzeta” obrigatoriamente com 4 (quatro) redes conectadas;

� “Redução” deverá estar conectada a 2 (duas) redes de diâmetros diferentes;

� “Adaptador” deverá estar conectado a 2 (duas) redes de materiais diferentes;

� “Hidrantes” e “Cap’s” devem estar posicionados na extremidade de 1 (uma) única rede;

� Somente muda-se o diâmetro entre dois segmentos de rede, caso a peça entre elas seja uma “Redução”;

� Somente muda-se o material entre dois segmentos de rede, caso a peça entre elas seja um “Adaptador”;

� Alguns outros elementos (peças), assim como os “hidrantes e “Cap’s”, só podem estar presentes em finais de redes. Ex.: Reservatórios, Captação, etc.;

� Verificação das redes que fazem intersecção com quadras ou lotes.

� Para o sistema de esgoto deve ser respeitada a topologia de rede (Regras de negócio), considerando:

� Extremidades de segmentos de redes sem elementos conectados (peças);


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� Verificação das cotas de entrada e saída no caso de “Tubos de Queda” e “Degraus”;

� Verificação da quantidade de redes conectadas no caso de “Tubos de Queda” e “Degraus”;

� Verificação lógica do caminhamento do esgoto (“fluxo”) para que haja o seu esgotamento;

� Alguns elementos peças só podem estar presentes em finais de redes. Ex.: “Lançamento”, “Ponta-seca”, etc.;

� Verificação das redes que fazem intersecção com Quadras ou Lotes.

Após a análise efetuada, os itens em desconformidade com as características acima citadas, deverão estar contidos em relatório no formato “XLS” contendo os seguintes campos:

Id Descrição do

Erro Coord.

X Coord.

Y

4.1.2.9 Funcionalidades para Controle de Acessos

A definição de padrões de acesso com o intuito de garantir a segurança no acesso ao sistema deve orientar-se pelo padrão SOX (Sarbanes-Oxley) de segurança, restringindo o acesso de pessoas não autorizadas ao sistema e/ou módulo correspondente.

A estruturação do controle de acesso do sistema deve basear-se nas seguintes definições: Módulo, Rotina, Usuário, Cargo, Direitos. Com relação a este último, faz o relacionamento dos 4 cadastros anteriores e atribui os direitos que são definidos em incluir, excluir, alterar, visualizar. Ex: O cargo de supervisor permite a inclusão, exclusão, alteração e consulta do cadastro de redes enquanto o cargo estagiário permite apenas a visualização.

Outra regra é que não deve repetir as 5 últimas senhas cadastradas. Também é obrigatório pelo menos 1 caractere especial e 2 caracteres numéricos na senha e a mesma deve expirar dentro de um período parametrizado (recomendado 90 dias).

A aplicação deverá disponibilizar rotina de armazenamento de informações relativas a data e usuário responsável pela última alteração em elementos do sistema (tubulações e peças)

4.1.2.10 Funcionalidades para Tracer

Simulação de manobras através dos registros (aberto, fechado), possibilitando a visualização das redes afetadas pelo isolamento. Também deverá ser possível identificar os consumidores afetados numa determinada manobra quando da integração com o Cadastro Comercial.


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• Selecionando trecho de rede – ferramenta retornando quais registros devem ser manobrados para isolar aquele trecho, e quais os demais (trechos de redes) afetados com a manobra;

• Selecionando registro(s) – ferramenta retornando quais os trechos de redes são afetados com a manobra.

4.1.2.11 Funcionalidades Para Setorização

Simula se um determinado setor de abastecimento está realmente isolado. Caso negativo, a ferramenta identifica quais os trechos de redes não estão isolados no setor.

4.1.2.12 Funcionalidade para Exportação/Importação e Validação das Entidades em DXF

Disponibilização de ferramenta que exporte o sistema de água e de esgoto e suas respectivas peças para DXF/DWG. As redes deverão conter centroides onde serão armazenados os atributos que estavam vinculados no SIG e as peças deverão ser transformadas em blocos (com os respectivos atributos) para uma melhor visualização do DXF/DWG

Disponibilização de ferramenta de importação automática de dados cadastrais do formato DXF para o formato do SIG, que contará com as seguintes características:

• Análise dos layers com suas características e propriedades;

• Análise de Conectividade e Topologia de Redes;

• Análise das informações alfanuméricas (atributos) vinculadas às informações gráficas;

• Geração de “log” com as inconsistências encontradas, com a finalidade de que a empreiteira corrija os apontamentos;

• Controle pelo SIG de todos os elementos que foram exportados e para quem foram exportados.

4.2 INSTALAÇÃO DO SIG

A CONTRATADA deverá efetuar a instalação do Módulo completo (Navegação, Visualização, Consultas e Edição) do SIG nas estações de trabalho a serem definidas pelo SAAE.

5 TREINAMENTO E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA

Deverá ser efetuado o treinamento da Equipe do SAAE que se responsabilizará pela operação e manutenção do SIG,dividida por níveis de usuários destacados e agrupados conforme perfil a ser definido pelo SAAE e a transferência de tecnologia.


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6 PRAZO PARA EXECUÇÃO DO OBJETO E VIGÊNCIA CONTRATUAL

O prazo de execução do objeto será o mesmo apresentado através do cronograma físico-financeiro, o qual será de 06 (seis) meses, a contar da emissão da Ordem de Serviço emitida pelo Setor de Engenharia do SAAE. A emissão da Ordem de Serviço se dará após o Contrato, e o aceite e liberação do Agente Técnico do FEHIDRO. Em razão do presente serviço do objeto ocorrer através de repasse de órgão do Governo do Estado, os trâmites de fiscalização do serviço e liberação de recursos financeiros por meio do FEHIDRO, podem demandar de certo tempo, o que por ventura pode estender o prazo de execução dos serviços. Desta forma o prazo contratual será de 12 (doze) meses.

Itapira, 14 de julho de 2017.

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Eng.º Denis Augusto Mathias Eng.ª Dayane Mandes Boni

Diretor Técnico Engenheira

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