ANEXO 1 QUALIDADE DA ÁGUA · Paso de los Libres 822 796 696 653 555 478 400 367 362 490 484 750...

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ANEXO 1

QUALIDADE DA ÁGUA

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ÍNDICE

1 CONSIDERAÇÕES ......................................................................................................... 655

2 PARÂMETROS CONSIDERADOS ................................................................................. 656

3 SÍTIOS DE AMOSTRAGEM ............................................................................................ 657

3.1 Metodos de Amostragem ......................................................................................... 663

3.2 Padrões de Referência ............................................................................................. 663

4 RESULTADOS AMOSTRAGEM ..................................................................................... 664

4.1 Recomendações para amostragem próxima ............................................................ 677

5 ANEXOS IMPRESSOS ................................................................................................... 678

5.1 CONAMA RESOLUÇÂO Nº 357 (Brasil) .................................................................. 678

5.2 Decreto 831/93 (Argentina) ...................................................................................... 702

5.3 Análises Físico – Químico – Monitoramento Qualidade de Água – Curso Principal . 779

5.4 Análises de Componentes Orgânicos ...................................................................... 797

5.5 Análises Microbiológicos .......................................................................................... 815

5.6 Análises de Metais Pesados .................................................................................... 833

5.7 Planilha recontagem de Fitoplâncton ....................................................................... 851

5.8 Planilha de Zooplâncton ........................................................................................... 879

5.9 Análises de Zoobentos ............................................................................................. 906

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1 CONSIDERAÇÕES

A campanha foi realizada entre os dias 04/05/10 e14/05/10.

Nos dias prévios ao início da campanha e durante a mesma, houve importantes precipitações na bacia, que obrigaram a postergação da data de início prevista (final do mês de abril), pelas dificuldades de aceso aos lugares e coleta e devido também a sobrelevação do nível do rio, das altas vazões e das áreas inundadas, (Quadro 1-1).

Esta campanha portanto deve ser comsiderada de periodo de cheia ou de elevado regime hídrico, em comtraposição às comdições de estiagem.

Outro fator a ser comsiderado neste caso, é a alta velocidade do fluxo de água na bacia pelo efeito das declividades do terreno e da escassa presença de áreas de expansão, em relação às planicies da media e baixa bacia com terrenos planos e setores inundáveis, que permite menores velocidades e menor regulação das vazões.

Destaca-se que esta campanha representa uma primeira coleção de dados pontuais, que deberão ser complementados com novas campanhas durante o ciclo anual, que incluam diferentes comdições climáticas e regimes hidráulicos, além dos diversos estados dos processos produtivos agropecuários em ambas margems da bacia.

A partir de um comjunto de dados pontuais, poderá se iniciar al análise estatística dos parâmetros comsiderando sua variabilidade temporal e espacial.

Por outro lado, a utilização de modelos matemáticos de qualidade das águas, requer séries de avaliações sistemáticas do meio hídrico para sua calibração e aplicação.

Quadro 1-1. Nivel hidrométrico (cm) registrado dura nte a campanha de coleta realizada em maio de 2010.

ESTAÇÕES 04/05 05/05 06/05 07/05 08/05 09/05 10/05 11/05 12/05 13/05 14/05 ALERTA EVACUAC.

El Soberbio 319 412 -----

San Javier 358 306 315 299 268 273 376 552 456 360 371 800 1.000

Garruchos 598 376 324 341 308 343 667 730 490 470 1.200 1.400

Santo Tomé 822 792 745 653 555 478 400 367 362 490 494 1.050 1.200

Alvear 912 853 698 655 580 508 445 409 518 584 575 950 1.100

Paso de los Libres 822 796 696 653 555 478 400 367 362 490 484 750 850

Monte Caseros 591 594 559 544 497 416 369 322 300 335 347 750 850

Fonte: Prefectura Naval Argentina y Dirección de Hidráulica de la Provincia de Entre Rios.

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2 PARÂMETROS CONSIDERADOS

Nesta campanha foram medidos e analisados os seguintes parâmetros:

• Análises Físico – Químicas:

Parâmetros:

Temperatura ar – Temperatura água – Transparência – pH – Oxigenio Dissolvido (OD) – Turbidez – Comdutividade específica - Sólidos Totais (ST) – Sólidos em Suspensão Total (SST) – Demanda Biológica de Oxigenio (DBO5) – Demanda Química de Oxigenio (DQO) – Substâncias Fenólicas – Cloro – Ferro Total (Fe) – Aluminio (Al) – Mangnesio (Mn) – Fósforo Total (P) – Ortofosfato – Nitrogenio Total (NTK) – Nitritos – Nitratos – Nitrogenio Amoniacal (N-NH4) – Clorofila “a”.

• Presença de Pesticidas

Organoclorados:

Aldrin - Clordano – DDE – DDT – Dieldrin – Heptacloro – Heptacloro Epóxido – Hexaclorobenzeno – Lindano - Metoxicloro – TDE.

Organofosforados:

Malation – Metil Paration – Paration

• Análises Microbiológicas

Parâmetros:

Coliformes Totais – Coliformes Fecais

• Presença de Metais Pesados:

Parâmetros:

Cobre (Cu) – Cromo (Cr) – Chumbo(Pb) – Cadmio (Cd) – Zinco (Zn)

• Análises Biológicas:

Estudos:

Zooplâncton – Fitoplâncton – Zoobentos

Determinações:

Análises qualitativas e quantitativas (recomtagem de indivíduos por gênero e espécie).

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3 LOCAIS DE AMOSTRAGEM

A seleção dos locais de coleta se realizou com base nos seguintes critérios:

• Pontos extremos do rio Uruguai no trecho em estudo (entrada e saída do sistema)

• Pontos situados a montante e a jusante dos trechos do rio a se modificar pelos empreendimentos.

• Pontos a jusante (aa) dos principais tributários e/ou populações no trecho comsiderado.

• Pontos sobre os principais tributários a montante (AA) da comfluência com o rio Uruguai.

No locais selecionados sobre o rio Uruguai, foram tomadas 3 amostras sobre cada transecto: Margem direita(MD), Margem ·Esquerda (MI) e Centro (C).

Sobre os tributários se coletou uma única amostra no centro.

Locais de Coleta

Sobre o rio Uruguai Sobre Tributários

aa Aº Pepirí Guazú 1 amostra AA Rio Santa Rosa 1 amostra

Aproveitamento Santa Rosa 3 amostras AA Rio Pepirí Guazú 1 amostra

Aproveitamento Panambí 3 amostras AA Rio Turvo 1 amostra

Aproveitamento Roncador 3 amostras Aº Yaboty aa Aº Pepirí Miní 1 amostra

Aproveitamento Garabí 3 amostras AA Rio Piratiní 1 amostra

AA Alvear / Itaqui 3 amostras AA Rio Comandaí 1 amostra

AA Rio Ijuí 1 amostra

AA Aº Chimiray 1 amostra

AA Aº Águapey 1 amostra

AA Rio Ibicuí 1 amostra

AA Rio Quaraí 1 amostra

Cada local de coleta foi georefereenciado e a localização geográfica se apresenta no seguinte Quadro 3-1 e na Figura 3-1 .

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Quadro 3-1. Localização geográfica dos locais de co leta

NOMBRE / NOME RÍO / RIO LATITUD / LATITUDE

LONGITUD / LONGITUDE

PROFUNDIDAD / PROFUNDIDADE

Río Uruguay aa Pepirí Guazú

Uruguay 27º 09’ 57,6” 53º 50’ 13,5” 3,5 m

Arroyo Yaboty Yaboty 27º 08’ 42,6” 53º 54’ 36,8”

Río Turvo Turvo 27º 16’ 25,5” 54º 03’ 11,6”

Cierre Santa Rosa MD

Uruguay 27º 29’ 17,3” 54º 35’ 59,0” 1,7 m

Cierre Santa Rosa C

Uruguay 27º 29’ 20,3” 54º 35’ 49,7” 2,7 m

Cierre Santa Rosa MI

Uruguay 27º 29’ 28,1” 54º 35’ 29,9” 4,2 m

Río Santa Rosa Santa Rosa 27º 33’ 29,6” 54º 39’ 45,4” 3,8 m

Cierre Panambí – Vera Cruz M

Uruguay 27º 39’ 02,9” 54º 54’ 27,6” 7,5 m

Cierre Panambí – Vera Cruz C

Uruguay 27º 39’ 01,2” 54º 54’ 22,5” 2,9 m

Cierre Panambí – Vera Cruz M

Uruguay 27º 38’ 59,2” 54º 54’ 16,4” 6,3 m

Cierre Roncador MD

Uruguay 27º 45’ 58,4” 54º 56’ 15,8” 3,1 m

Cierre Roncador C Uruguay 27º 46’ 05,7” 54º 56’ 10, 2” 1,9 m

Cierre Roncador MI Uruguay 27º 46’ 11,3” 54º 55’ 50 ,0” 3,5 m

Río Comandaí Comandaí 27º 51’ 47,0” 55º 03’ 15,2” 4 ,5 m

Río Ijuí Ijuí 27º 58’ 16,9” 55º 19’ 27,5” 8,5 m

Río Piratiní Piratiní 28º 05’ 38,8” 55º 25’ 41,8”

Arroyo Chimiray Chimiray 28º 08’ 19,1” 55º 37’ 49,2 ” 4,0 m

Cierre Garabí MD Uruguay 28º 13’ 08,1” 55º 42’ 00,9 ” 4,0 m

Cierre Garabí C Uruguay 28º 13’ 15,0” 55º 41’ 57,1”

Cierre Garabí MI Uruguay 28º 13’ 23,0” 55º 41’ 42,8 ” 5,0 m

Cierre Alvear – Itaquí MD

Uruguay 29º 06’ 42,8” 56º 32’ 33,6” 1,0 m

Cierre Alvear – Itaquí C

Uruguay 29º 06’ 48,2” 56º 32’ 31,2” 3,5 m

Cierre Alvear – Itaquí MI

Uruguay 29º 06’ 56,4” 56º 32’ 22,0” 3,0 m

Arroyo Aguapey Aguapey 29º 06’ 06,4” 56º 35’ 50,4” 7,0 m

Río Ibicuí Ibicuí 29º 24’ 57,6” 56º 45’ 10,1” 5,0 m

Río Quaraí Quaraí 30º 11’ 52,3” 57º 35’ 23,3” 3,5 m

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Figura 3-1. Localização geográfica dos locais de co leta

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As Fotos 3.1-1 a 3.1-6, a seguir, foram tiradas durante a realização da campanha.

Foto 3.1-1 Draga tipo Tamura e redes de plâncton.

Foto 3.1-2. Rio Uruguai, descida de lancha no local do barramento Roncador.

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Foto 3.1-3. Rio Uruguai próximo a desembocadura do rio Comandaí.

Foto 3.1-4. Desembocadura do arroio Chimiray.

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Foto 3.1-5. Amostras de sedimentos para análises da comunidade bentônica.

Foto 3.1-6. Amostras de água para análises de fitop lâncton, zooplâncton e variáveis físico-químicas.

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3.1 Métodos de Amostragem

Todas as coletas de amostras de água foram superficiais, a uma profundidade entre 40 e 50 cm, com exceção das amostras de bentos, que se coletaram dos sedimentos de fundo a uma profundidade variável, Neste último caso se utilizou uma draga tipo Tamura.

As variáveis com resolução “in situ”, foram medidas diretamente sobre o meio físico, com utilização de equipamentos de campo específicos para cada determinação (medidor de PHda marca Hanna, medidor de oxigênio e medidor de condutividade marca Hanna, termômetros).

As amostras qualitativas de fitoplâncton foram coletadas pela filtragem de 100 litros de água com rede de 200 microns de abertura de malha, e as quantitativas com uma alíquota superficial.

As amostras quali- quantitativas de zooplâncton foram tomadas filtrando 200 litros de água com rede de 50 microns de abertura de malha.

Todas as amostras foram acondicionadas no lugar de coleta, e foram numeradas e etiquetadas e registrados dados que se incluíram na cadeia de custodia para controle e seguimento desde origem até laboratório de análises.

Todas as amostras foram protegidas e etiquetadas para garantir a inviolabilidade de seu conteúdo, registrando-se cada atividade em uma planilha.

Toda coleta das amostras foi supervisionada por um representante do PEIU (Programa de Efluentes Industriales y Urbanos) da Facultad de Ciências Exactas, Químicas y Naturales da Universidad Nacional de Misiones.

3.2 Padrões de Referência

As normas de referência de ambos os países para águas doces superficiais que devem ser consideradas para a avaliação da qualidade neste caso, são:

• Conselho Nacional de Meio Ambiente (COMAMA) – Brasil

Resolução CONAMA Nº 357: Tabelas 1 e 3 para águas doces superficiais

Resolução CONAMA Nº 274: Águas doces, salobras e salinas destinadas a recreação com contacto direto.

• Ley de Residuos Peligrosos Nº 24051 – Anexo 2: Tabela 1-Níveis guia de qualidade de água para fontes de água potável com tratamento convencional – Tabela 2-Níveis de qualidade de água para proteção de vida aquática em água doce superficial. (Secretaría de Ambiente y Desenvolvimiento Sustentable de la Nación - Argentina)

Níveis Guia de qualidade da Água em função dos diferentes usos do recurso (Secretário de Recursos Hídricos de la Cuenca del Plata)

Foi anexada ao final deste presente informe uma cópia das principais normas de referência, e respectivas tabelas.

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4 RESULTADOS AMOSTRAGEM

As análises e os estudos foram realizados nos laboratórios da Universidade Nacional de Misiones, Facultade de Ciencias Exatas, Químicas eNaturais, com la coordinação e participação dos especialistas. Com el presente relatório se anexam todos os protocolos das análises realizadas para cada tipo de estudo.

Com respeito aos resultados, como já anteriormente mencionado, para que os mesmos possam servir para a caracterização do meio hídrico, deverão ser realizadas para complementação dos dados ,novas campanhas durante o ciclo anual, em diferentes condições hidrológicas e abarcando os meses de verão e períodos de estiagem. Isto permitirá definir a variabilidade dos parâmetros avaliados, assim como a presença ou ausência sistemática de elementos de interesse ambiental.

Considerando que a variabilidade é tanto temporal como espacial, seria importante que nas coletas futuras fossem mantidos os sitios e parâmetros selecionados, para não incorporar novos fatores de dispersão sem prejuizo caso de agregação de novos sitios ou parâmetros de importância ambiental.

Para sintetizar os obtidos e com ressalva que se trata de valores únicos pontuais, de per sí insuficientes para uma adequada caracterização do meio, são indicadas no quadro a seguir os valores máximos e mínimos de alguns parâmetros significativos e sua localização.

Quadro 4-1. valores máximos e mínimos e localizaçã o de alguns parâmetros significativos.

Parâmetro Unidade Máx. Ponto de coleta Mín. Ponto de coleta

pH UpH 7,19 U-MD C. Roncador 5,94 U-MD C. Garabí 7,17 T- Rio Comandaí 5,26 T- Aº Chimiray

ST mg/l 116 U-MI C. Garabí 30 U-MD C. Santa Rosa 96 T- Rio Quaraí 32 T- Aº Yaboty

OD mgO2/l 9,53 U-MD C. Roncador 6,90 U-MD AA Alvear/Itaquí 9,43 T- Rio Ijuí 6,95 T-Aº Chimiray

DBO5 mgO2/l 3,0 U- C. Santa Rosa < 2 U – Restantes pontos 2,0 T- Aº Pepirí Guazú <=2 T - Restantes pontos

DQO mgO2/l 7,8 U-MD C. Panambí 4,1 U- C. Santa Rosa 7,3 T- Rio Ibicuí 3,2 T – Comandaí / Ijuí

Fósforo T. mgP/l 0,067 U- MD C. Panambí 0,022 U – MD C. Santa Rosa 0,041 T – Aº Águapey 0,014 T- Aº Yaboty

Nitritos mgN/l 0,013 U-MI C.Santa Rosa 0,005 U-MD C. Panambí 0,016 T – Rio Santa Rosa 0,003 T – Rio Turvo

Coliformes NMP/ 5.000 U- MI C. Panambí 270 U-MD AA Alvear/Itaquí Totais 100 ml 2.400 T- Rio Santa Rosa 80 T – Rio Ibicui Coliformes NMP/ 3.000 U- MI C. Panambí 140 U-MD AA Alvear/Itaquí

Fecais 100 ml 800 T – Rio Turvo 40 T – Rio Ibicuíi T – Rio Comandaí

Cobre ug/l 7,4 U-MD C.Santa Rosa < 6 U- Restantes pontos 7,2 T – Rio Santa Rosa < 6 T- Restantes pontos

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Parâmetro Unidade Máx. Ponto de coleta Mín. Ponto de coleta

Cromo T. ug/l 3,0 U- MI C.Santa Rosa ND U-Resto <3 y ND <3 T-Rios Sta.Rosa/Turvo ND T-Restantes pontos

Chumbo ug/l ND ND Cadmio ug/l ND ND Zinc mg/l ND ND

Referências : ND: Não detecta - U: Sobre el R. Uruguai - T: Sobre tributários

Os valores de transparência da água foram baixos devido às altas vazões e comcentração de sólidos relacionados com as intensas chuvias que ocorreram durante os dias prévios e durante a coleta que tornavam a água com uma coloração escura.

Em geral os parâmetros analisados (pH, conductividade, oxigenio ddissolvido, transparência da água, nutrientes) apresentaram valores similares aos registrados em estudos anteriores. Os quadros 4-2 e 4-3 apresentam os dados das variáveis físicas e químicas analisadas no curso principal e tributários.

Os valores de pH registrados se encontram dentro dos limites estabelecidos pela resolução CONAMA com exceção do ponto correspondente ao arroio Chimiray e rio Uruguai, no sitio do aproveitamento Garabí, margem direita..

A concentração de oxigenio dissolvido foi alta em todas as estações analisadas, estando acima dos valores para água doces da Clase 1 da l Resolução CONAMA 357/2005.

As concentrações de sólidos foram altas com valores mais elevados no sitio do aproveitamentode Garabí. Entre os tributários os valores mais elevados registrados foram no rio Quaraí y en el arroio Águapey.

A condutividade foi baixa com valores um poco mais altos nos tributários da margem esquerda (Brasil).

As concentrações de nutrientes, em especial o fósforo total e ortofosfato, foram mais elevadas nos sitios dos aproveitamentos Panambí e Roncador com valores mais baixos no rio Santa Rosa. Os valores estão nas faixas dos encontrados em estudos anteriores, sendo inferiores aos registrados pelo INCYTH (1990) para alguns setores do trecho considerado.

As substâncias fenólicas totais foram encontradas em todos os pontos de amostragem acima dos valores recomendados pelas normativas argentina y brasilera.

Os valores de DBO estiveram abaixo do valor limite para corpos de água Clase 1 da Resolução CONAMA 357/2005.

A recontagem de organismos coliformes totais y fecais foi mais alto nas estações do curso principal e mais baixas nos tributários. Ver Quadros 4-4 e 4-5.

Em relação aos compostos orgânicos não foram encontrados valores acima dos limites de deteção (LD) do método analítico aplicado. Isto não implica necessariamente a inexistência destas substâncias, ou da impossibilidade de sua deteção para otras condições hidrológicas ou en outras épocas do ano. Daí a importância das coletas durante o ciclo anual.

Os metais pesados Chumbo, Cadmio e Zinco não foram detectados em nenhum dos pontos analisados nesta época dol ano, mas o Cobre esteve presente na maioria das estações com

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valores comprendidos entre < 6 e um máximo de 15µg/l na margem direita de rio Uruguai no ponto de coleta em Alvear/ Itaquí. Os valores estariam acima dos estabelecidos pelas normas argentinas em relação a proteção da vida aquática, que admite até 2 µg/l, ainda que atendesse as normas brasileiras (CONAMA, 357) que admite até 9 µg/l. O Cromo também foi detectado, principalmente nas estações localizadas sobre o rio Uruguai entre o trecho rio Santa Rosa a até ponto de coleta Alvear/ Itaquí, estos valores superam o Limite estabelecido pelas normas argentinas para proteção da vida aquática. Ver Quadros 4-6, 4-7 e 4.8.

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Quadro 4-2. Variáveis físicas e químicas registrada s no curso principal do rio Uruguai. Maio de 2010.

RU aa Pepirí Guazú

RU -rioSanta Rosa RU Aproveitamento Panambí

RU Aproveitamento Roncador

RU Aproveitamento Garabí RU -Alvear-Itaquí

Parâmetros Unidades MD C MI MD C MI MD C MI MD C MI MD C MI Temp. ar ºC 23,0 18,0 18,0 17,0 18,0 19,0 18,0 17,0 18,0 18,0 20,0 21,0 22,0 19,0 19,0 21,0 Temp. água ºC 20,5 19,7 20,1 20,2 19,0 18,9 19,0 19,3 19,4 19,3 18,7 18,8 18,9 19,2 19,1 19,3 Transparência Cm 70 50 50 40 40 30 40 40 30 30 30 30 30 50 50 50 pH u pH 6,44 6,02 6,92 6,92 6,66 6,80 6,95 7,19 6,88 6,76 5,94 6,25 6,16 7,04 6,75 6,60 OD mgO2/l 7,36 8,83 8,40 7,42 8,80 9,25 9,15 9,53 8,90 8,10 8,61 7,50 8,08 6,90 6,99 7,83 Turbidez NTU 10 16 18 18 24 26 22 20,0 22,0 22,0 26,0 24,0 36,0 18,0 18,0 16,0

Conduct. específica µS/cm 54,8 44,4 35,4 45,7 44,3 44,9 44,3 44,4 42,9 42,6 44,9 45,2 45,8 43,7 43,3 43,8

Sólidos totais mg/l 56 30 64 44 64 52 78 54 62 68 76 84 116 84 86 74 Sól. susp. totais mg/l <10 16 19 17 38 37 <10 25 24 36 39 31 <10 15 21 20 DBO5 mgO2/l 2,0 3,0 3,0 3,0 <2,0 <2,0 <2,0 <2,0 <2,0 <2,0 <2,0 <2,0 <2,0 <2,0 <2,0 <2,0 DQO mgO2/l 4,1 4,1 4,3 4,1 7,8 7,5 7,1 5,3 4,9 4,7 7,7 7,4 7,2 4,7 5,0 5,4 Sust. Fenólicas mg/l 0,004 0,007 0,006 0,009 0,005 0,009 0,008 0,006 0,004 0,009 0,005 0,008 0,006 0,006 0,005 0,005 Cl- mg/l 2,0 1,0 1,0 1,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 Al+++ mg/l <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 Ferro total mg/l 0,77 0,81 0,93 0,77 0,96 0,91 0,80 0,78 0,97 0,86 0,92 0,88 1,00 0,76 0,82 0,73 Manganes mg/l 0,42 0,45 0,54 0,36 0,48 0,11 0,48 0,55 0,57 0,44 0,50 0,41 0,51 0,44 0,44 0,41 Fósforo total mgP/l 0,027 0,022 0,025 0,026 0,067 0,057 0,046 0,056 0,057 0,050 0,024 0,059 0,027 0,039 0,032 0,038 Ortofosfato mgP/l 0,012 0,007 0,011 0,010 0,018 0,017 0,020 0,016 0,017 0,015 0,019 0,019 0,010 0,020 0,022 0,018 Nitrogenio total mgN/l 0,83 0,58 0,55 0,55 0,56 0,42 0,33 0,79 0,70 0,96 0,49 0,51 0,54 0,76 0,88 0,87 N-Nitratos mgN/l 0,8 2,0 1,8 1,9 1,5 1,4 1,3 1,7 1,7 1,6 1,6 1,7 1,6 1,7 1,8 1,6 N-Nitritos mgN/l 0,013 0,010 0,011 0,013 0,005 0,008 0,009 0,006 0,007 0,007 0,008 0,008 0,008 0,009 0,009 0,009 N-Amoniacal mgN/l 0,03 0,03 0,03 0,04 0,04 0,04 0,05 0,06 0,07 0,06 0,03 0,02 0,02 0,05 0,06 0,04 Clorofila “a” mg/m3 2,6 <0,2 2,1 1,7 1,7 2,3 10,3 1,9 11,7 1,7 1,9 15,5 3,2 1,6 0,9 3,1

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Quadro 4-3. Variáveis físicas e químicas registrada s nos tributários do rio Uruguai. Maio de 2010.

Parâmetros UN Arroyo Yaboty

Rio Turvo

Rio Santa Rosa

Rio Comandaí Rio Ijuí Rio

Piratiní Arroyo

Chimiray Arroyo

Águapey Rio Ibicuí Rio Quaraí

Rio Pepirí Guazú

Temp. ar ºC 20,0 25,0 19,0 16,0 20, 15,0 23,0 21,0 20,0 20,0 23,0 Temp. água ºC 19,6 19,2 19,3 16,7 18,3 17,3 16,0 195 17,9 17,8 20,5 Transparencia Cm 130 60 -- 60 70 60 80 60 60 50 70 pH u pH 6,51 6,30 6,03 7,17 6,51 6,41 5,26 6,26 6,28 7,13 6,44 OD mgO2/l 8,35 8,27 8,07 7,38 9,43 7,82 6,95 7,43 9,18 9,21 7,36 Turbidez NTU 5,6 12 12,0 10 12,0 14,0 16,0 12,0 14,0 10

Conduct. específica µS/cm 33,8 46,0 72,9 66,0 55,7 52,0 37,0 45,6 45,1 60,1 54,8

Sólidos totais mg/l 32 38 66 64 62 46 62 84 70 96 56 Sól. susp. totais mg/l <10 12 13 <10 <10 <10 16 <10 15 18 <10 DBO5 mgO2/l <2,0 <2,0 2,0 <2,0 <2,0 <2,0 <2,0 <2,0 <2,0 <2,0 2,0 DQO mgO2/l 5,1 3,6 6,2 3,2 3,2 5,1 6,0 5,0 7,3 6,9 4,1 Sust. Fenólicas mg/l 0,009 0,007 0,008 0,009 0,008 0,007 0,005 0,006 0,005 0,006 0,004 Cl- mg/l 1,0 2,0 3,0 2,0 2,0 2,0 1,0 2,0 2,0 2,0 2,0 Al+++ mg/l <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 Ferro total mg/l 0,53 0,89 0,85 0,74 0,73 0,69 0,66 0,95 0,76 0,74 0,77 Manganes mg/l 0,13 0,37 0,40 0,28 0,22 0,35 0,30 0,41 0,22 0,44 0,42 Fósforo total mgP/l 0,014 0,020 0,020 0,038 0,040 0,039 0,024 0,041 0,040 0,047 0,027 Ortofosfato mgP/l 0,006 0,005 0,008 0,015 0,018 0,019 0,018 0,018 0,017 0,022 0,012 Nitrogenio total mgN/l 0,44 0,78 0,83 0,56 0,70 0,46 0,66 0,81 0,78 0,38 0,83 N-Nitratos mgN/l 1,2 1,6 2,7 1,4 1,0 0,4 1,1 1,8 0,6 4,5 0,8 N-Nitritos mgN/l 0,006 0,003 0,016 0,010 0,010 0,013 0,007 0,010 0,011 0,011 0,013 N-Amoniacal mgN/l 0,04 0,05 0,05 0,04 0,02 <0,01 0,04 0,06 0,02 0,08 0,03 Clorofila “a” mg/m3 1,2 1,7 <0,2 2,2 2,6 0,7 0,2 0,8 15,4 2,9 2,6

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Quadro 4-4. Valores ds análises microbiológicas rea lizadas no curso principal do rio Uruguai. Maio de 2010.

RU aa Pepirí Guazú

RU e rio Santa Rosa

RU Aproveitamento Panambí

RU Aproveitamento Roncador

RU Aproveitamento Garabí

RU em Alvear-Itaquí

Parâmetros Unidadees MD C MI MD C MI MD C MI MD C MI MD C MI Coliformes

totais NMP/100

ml 2,4x103 1,3x103 500 800 1,3x103 2,4x103 5,0x103 1,3x103 1,3x103 3,0x103 2,4x103 1,3x103 1,3x103 270 500 300

Coliformes fecais

NMP/100 ml

300 220 170 300 800 800 3,0x103 800 800 2,4x103 1,3x103 800 800 140 220 170

Quadro 4-5. Valores das análises microbiológicas re alizadas nos Tributários. Maio de 2010.

Parâmetros Unidadees Arroyo Yaboty

Rio Turvo

Rio Santa Rosa

Rio Comandaí Rio Ijuí Rio

Piratiní Arroyo

Chimiray Arroyo

Águapey Rio Ibicuí Rio Quaraí

Rio Pepirí Guazú

Parâmetros Unidadees

Coliformes totais NMP/100 ml 500 1,3x103 2,4x103 1,3x103 500 500 500 140 80 800 300

Coliformes fecais NMP/100 ml

170 800 300 800 300 300 300 110 40 500 170

Quadro 4-6. Valores obtidos das análises de Metais Pesados en el curso principal del rio Uruguai. Maio de 2010.

RU aa Pepirí Guazú

RU e rio Santa Rosa RU Aproveitamento Panambí

RU Aproveitamento Roncador

RU Aproveitamento Garabí RU em Alvear-Itaquí

Parâmetros Unidadees MD C MI MD C MI MD C MI MD C MI MD C MI Cobre µg/L <6 7,4 6,6 6,9 <6 <6 7 <6 ND <6 8,8 7,5 6,3 15 <6 7 Cromo total µg/L ND 3 ND ND <3 <3 3 <3 ND <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3 Chumbo µg/L ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND Cadmio µg/L ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND Zinc mg/L ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND

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Quadro 4-7. Valores obtidos de los análises de Meta is Pesados nos Tributários. Maio de 2010.

Parâmetros UN Arroyo Yaboty Rio Turvo Rio Santa

Rosa Rio

Comandaí Rio Ijuí

Rio Piratiní

Arroyo Chimiray

Arroyo Águapey Rio Ibicuí Rio Quaraí

Cobre µg/L <6 <6 7,2 <6 <6 ND <6 <6 <6 <6 Cromo total µg/L ND <3 <3 ND ND ND <3 ND ND <3 Chumbo µg/L ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND Cadmio µg/L ND ND ND ND ND ND <0,6 ND ND ND Zinco mg/L ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND

Os limites de detecção e quantificação estão expressados no seguinte Quadro 4-8.

Quadro 4-8. Limites de detecção e quantificação de metais pesados.

Referências : LD: Limite de detecção, LQ: Limite de quantificação

Parâmetros Unidadees Método aplicado LD LQ

Cobre µg/L Espectrométrico de AA 2 6 Cromo total µg/L Espectrométrico de AA 1 3 Chumbo µg/L Espectrométrico de AA 4 12 Cadmio µg/L Espectrométrico de AA 0,2 0,6 Zinco mg/L Espectrométrico de AA 0,03 0,09

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Em relação às Análises Biológicas de Fitoplâncton, Zooplâncton e Bentos, foi realizada uma primera identificação de espécies e quantificação, as quais serão comparadas com estudos pré-existentes, e complementadas com estudos resultantes das próximas campanhas, o que possibilitará a avaliação da situação e evolução do meio biótico.

A comunidade fitoplanctônica apresentou uma elevada riqueza nas distintas estações estudadas com valores que variaram entre 29 e 60 espécies (ver Quadro 4-9). O valor mais elevado foi registrado no rio Ibicuí e na margem direita do rio Uruguai no barramento Roncador. O grupo mais diversificado correspondeu a algas verdes (Chlorophyceae) e diatomáceas (Bacillariophyceae).

A densidade do fitoplâncton foi baixa na maioria das estações do curso principal (600 ind/ml) associado ao efeito de diluição pelo aumento da vazão do rio durante os dias de coleta como consequência das abundantes chuvas ocorridas na bacia O valor máximo foi registrado na estação localizada a jusante da desembocadura do rio Pepirí Guazú, com 579 ind/ml. A densidade foi mais elevada nos tributários da margem brasileira, principalmente no Rio Ibicuí e Quaraí, com 1937 y 1035 ind/ml respectivamente. O resto dos tributários analisados apresentaram densidade mais baixas, não superando os 600 ind/ml.

Nas estações localizadas sobre o rio Uruguai foram dominantes as Bacillariophyceae e Chlorophyceae, somente no ponto de coleta de Alvear-Itaqui foi registrado um predomínio de Cryptophyceae. Nos tributários las Bacillariophyceae e Cryptophyceae foram mais abundantes e subdominantes geralmente as Chlorophyceae.

Comparativamente aos valores encontrados em estudos anteriores, os dados obtidos não diferem muito dos registrados na fase de cheia, na qual pelo efeito de diluição as densidade são mais baixas e não podem ser consideradas como representativas do ambiente em estudo. A diferença em relação aos estudos anteriores é que foi encontrada uma maior riqueza de espécies por amostra e um incremento no predomínio das algas verdes. Com respeito às Cianobacterias, na maioria das estações analisadas foram identificadas algas verde azuis potencialmente tóxicas, mas presentes em baixas densidade, ressalta-se que as fases de águas altas não favorecem o crescimento destas algas que necessitam de períodos de estabilidade da coluna de água (estiagens).

Em relação ao índice de diversidade específica, os valores foram altos em todas as estações do curso principal, com valores acima de 4,5 bits e a equitatividade variou entre 0,87 e 0,94, evidenciando uma alta uniformidade na composição específica. Nas cheias, os valores de ambos índices foram elevados pelo efeito de diluição que homogeiniza a comunidade. Nos cursos secundários a diversidade mais baixa foi registrada nos rios Ibicuí e Quaraí com valores perto dos 3 bits. A equitatividade foi também menor nestes tributários devido ao predomínio numérico de Bacillariophyceae y Cryptophyceae nessas amostras.

A maior riqueza específica, elevada diversidade e densidade de algas registradas em alguns tributários evidenciam um maior desenvolvimento do plâncton, fato provavelmente relacionado às características físicas e químicas destes cursos, com menor velocidade da corrente e concentração de nutrientes suficientes, permitindo um maior crescimiento e reprodução do fitoplâncton.

Nesta coleta, a condição de cheia do curso principal, com uma elevada velocidade da corrente, baixa transparência, elevado transporte de sedimentos e partículas em suspensão, apresentou condições limitantes para um maior desenvolvimento do fitoplâncton.

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Quadro 4-9. Densidade (Den), riqueza específica (R E), diversidade (H) y equitatividade (E) do fitoplâncton na distintas estações de coleta.

Estações FITOPLÂNCTON

Den. RE H E Rio Uruguai aa Pepirí Guazú 579 45 4,84 0,88 Rio Uruguai - Santa Rosa MD 273 34 4,64 0,91 Rio Uruguai - Santa Rosa C 190 33 4,76 0,94 Rio Uruguai - Santa Rosa MI 288 43 5,13 0,94 Rio Uruguai- Aproveitamento Panambí MD 305 42 5,08 0,94 Rio Uruguai - Aproveitamento Panambí C 336 50 4,95 0,88 Rio Uruguai - Aproveitamento Panambí MI 346 52 5,12 0,9 Rio Uruguai - Aproveitamento Roncador MI 210 36 4,78 0,92 Rio Uruguai - Aproveitamento Roncador C 213 33 4,68 0,93 Rio Uruguai - Aproveitamento Roncador MD 322 59 5,13 0,87 Rio Uruguai - Aproveitamento Garabí MI 212 42 5,03 0,93 Rio Uruguai - Aproveitamento Garabí C 270 43 4,89 0,9 Rio Uruguai - Aproveitamento Garabí MD 298 44 5,06 0,93 Rio Uruguai - Alvear- Itaquí C 305 42 4,92 0,91 Rio Uruguai - Alvear- Itaquí MD 309 44 4,96 0,91 Rio Uruguai - Alvear- Itaquí MI 378 49 5,11 0,91 Arroyo Yaboty 82 25 4,49 0,97 Rio Turvo 278 43 5,06 0,93 Rio Santa Rosa 184 49 4,74 0,84 Rio Comandaí 153 52 5,10 0,89 Rio Ijuí 223 41 4,91 0,92 Rio Piratiní 224 45 5,10 0,93 Arroyo Chimiray 228 29 4,05 0,83 Arroyo Águapey 596 49 5,17 0,92 Rio Ibicuí 1.937 60 3,03 0,51 Rio Quaraí 1.035 33 3,07 0,61

A comunidade zooplanctônica esteve representada por 30 taxa totais, dos quais 20 pertencem aos rotíferos, 5 aos cladóceros e 5 aos copépodos.

Os gêneros mais frequentes no curso principal foram Keratella, Polyarthra y Trichocerca. As espécies Keratella americana, K. cochlearis, K. quadrata y Lecane monostyla foram constantes na maioria das estações do curso principal.

Entre os crustáceos, os cladóceros apresentaram maior diversidade taxonômica, enquanto que os copépodos estiveram representados principalmente por estados larvais.

A riqueza específica do zooplâncton nas estações do curso principal oscilou entre 2 e 10 entidades taxonômicas. O maior valor foi registrado no Rio Uruguai, aproveitamento Santa Rosa C e o menor no Rio Uruguai, aproveitamento Alvear – Itaqui C. O zooplâncton nos arroyos tributários Ibicuí e Quaraí apresentaram a maior riqueza de espécies com valores de 13 e 12 táxons respectivamente (ver Quadro 4-10).

A densidade foi baixa na maioria das estações do curso principal, sendo o valor máximo o registrado na estação Rio Uruguai, rio Santa Rosa C com 7,84 org/l. A densidade foi mais elevada nos tributários, especialmente no rio Ibicuí e Quaraí. No rio Ibicuí, a densidade do

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zooplâncton foi de 12,15 org/l. Predominaram os rotíferos Keratella americana, K. cochlearis, Synchaeta sp. e Polyarthra vulgaris. Os cladóceros apresentaram o maior de número de taxons entre as demais estações, sendo Bosminopsis deitersi a espécie com maior abundância.

O rio Quaraí apresentou zooplâncton diverso e abundante. A densidade foi de 13,35 org/l e predominaram os rotíferos Keratella cochlearis e Polyarthra vulgaris e entre os cladóceros Bosminopsis deitersi e Diaphanosoma birgei. Os copépodos foram escassos e predominaram. os estados larvais. Entre os demais cursos secundários, o rio Turvo apresentou um zooplâncton ligeramente mais abundante que o restante. As densidades não superaram os 3 org/l. nos rios Comandaí, Santa Rosa, Ijuí, Piratiní, Chimiray e Águapey.

A diversidade específica no curso principal não superou os 3 bits e a equitatividade foi próxima a 1 na maioria das estações, evidenciando uma alta uniformidade na composição específica. Nos cursos secundários a diversidade mais elevada foi registrada nos rios Ibicuí e Quaraí com valores de 3,48 e 3,05 bits respectivamente. A equitatividade foi menor no rio Quaraí devido ao predomínio numérico do rotífero Keratella cochlearis.

Os valores da densidade do zooplâncton encontrados são similares aos resultados de períodos anteriores.. A densidade pode não ser representativa pois este resultado corresponde a uma única campanha realizada no período de cheia e o resultado pode ser decorrência do efeito de diluição.

A maior riqueza específica, elevada diversidade e densidade de organismos do zooplâncton foi registrada nos rios tributários e evidenciaram um maior desenvolvimento do plâncton fato provavelmente relacionado às características físicas e químicas destes cursos, com menor velocidade da corrente, permitindo o crescimiento e reprodução dos organismos do plâncton.

O curso principal, com águas altas, com maior velocidade da corrente, elevado transporte de sedimentos e partículas em suspensão, apresentou condições limitantes para o desenvolvimento elevado do plâncton.

Quadro 4-10. Densidade (Den), riqueza específica ( RE), diversidade (H) e equitatividade (E) do zooplâncton nas distintas estações de coleta.

Estações ZOOPLÂNCTON

Den. RE H E Rio Uruguai aa Pepirí Guazú 4,2 5 2,24 0,96 Rio Uruguai - Santa Rosa MD 4,95 9 2,9 0,91 Rio Uruguai - Santa Rosa C 7,84 10 2,97 0,89 Rio Uruguai - Santa Rosa MI 3,68 7 2,64 0,94 Rio Uruguai - Aproveitamento Panambí MD 4,05 6 2,41 0,93 Rio Uruguai - Aproveitamento Panambí C 4,35 7 2,54 0,90 Rio Uruguai - Aproveitamento Panambí MI 4,95 6 2,35 0,91 Rio Uruguai - Aproveitamento Roncador MI 5,40 9 2,98 0,94 Rio Uruguai - Aproveitamento Roncador C 3,20 5 2,15 0,93 Rio Uruguai - Aproveitamento Roncador MD 4,04 6 2,53 0,98 Rio Uruguai - Aproveitamento Garabí MI 4,20 8 2,88 0,96 Rio Uruguai - Aproveitamento Garabí C 7,25 8 2,8 0,93 Rio Uruguai - Aproveitamento Garabí MD 4,95 7 2,73 0,97 Rio Uruguai - Alvear- Itaquí C 1,38 2 1,0 1 Rio Uruguai - Alvear- Itaquí MD 4,4 8 2,96 0,99 Rio Uruguai - Alvear- Itaquí MI 1,19 3 1,55 0,98

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Estações ZOOPLÂNCTON

Den. RE H E Arroyo Yaboty 2,20 3 1,5 0,95 Rio Turvo 3,88 5 2,19 0,94 Rio Santa Rosa 2,8 6 2,55 0,99 Rio Comandaí 1,2 3 1,2 0,76 Rio Ijuí 1,25 3 1,37 0,86 Rio Piratiní 1,05 3 1,51 0,95 Arroyo Chimiray 2,01 6 2,47 0,96 Arroyo Águapey 2,4 3 1,45 0,91 Rio Ibicuí 12,15 13 3,48 0,94 Rio Quaraí 13,35 12 3,05 0,85

En relação às Comunidades bentônicas, na coleta efetuada no mes de maio de 2010, em 16 sitios localizados sobre o curso principal do rio Uruguai e em 11 tributários, foram identificadas 72 espécies, donde 46 corresponderam ao curso principal do rio e 56 aos tributários considerando ambas margens. O número de espécies por amostra oscilou entre 4 e 18, encontrando-se os valores mais altos, na maioria dos casos, nos rios tributários. Ver Quadro 4-11.

Os insetos, com representantes das órdens Collembola, Ephemeroptera, Odonata, Coleoptera, Trichoptera e, sobretudo, da ordem Diptera, constituiram o grupo mais rico em espécies em toda a área estudada, com 30 espécies nos cursos de água secundários e 24 no curso principal do rio. Os Oligochaeta ocuparam o segundo grupo em importância com 11 e 9 espécies, respectivamente.

A Clase Mollusca constitui um grupo de grande interesse na bacia por possuir uma grande diversidade de espécies, algumas das quais endêmicas como Pomella megastoma, características originou o nome do rio Uruguai (rio dos caracois). Nas amostras analisadas foram identificadas 5 espécies nativas, Diplodon sp., Pisidium sp., Biomphalaria sp., Pomella americanista e Potamolithus sp. e 3 espécies invasoras como Corbicula fluminea, Limnoperna fortunei e Melanoides tuberculatus. Esta última foi encontrada na margem direita no ponto de coleta com rio Santa Rosa, sítio do aproveitamento Panambí e no sítio do aproveitamento Roncador constituindo os primeros registros desta espécie na margem argentina do rio Uruguai.

A densidade dos organismos variou entre 304 e 6.054 ind m-2 no curso principal do rio Uruguai, e entre 387 e 44.251 ind m-2 nos tributários. Os rios Ibicuí e Quaraí apresentaram densidades muito elevadas. O primeiro caso, deve-se à presença em grande número de uma espécie de oligoqueto, Narapa bonettoi. Esta espécie está associada a substratos de areia fina e possui distribuição agregada ou contagiosa que explica sua alta densidade. O segundo caso, está realacionado ao ambiente muito enriquecido organicamente, que favorece o desenvolvimento de espécies como Limnodrilus hoffmeisteri, comum de vários hábitats, especialmente de ambientes poluídos. Esta espécie também foi encontrada em altas concentrações nos barramentos Panambí MI e Roncador MI. O rio Santa Rosa, enriquecido organicamente, favoreceu o desenvolvimento em altas densidades da espécie Bothrioneurum americanum.

A diversidade no curso principal variou entre 0.70 (barramento Santa Rosa C) e 3.47 bits (Barramento Garabí Margem Esquerda) e nos tributários oscilou entre 1.03 (rio Ibicuí) e 3.33 bits (Arroio Chimiray). Os valores altos de diversidade estiveram acompanhados de uma alta riqueza de espécies. Em geral nos locais onde se observou uma clara dominância de uma espécie o valor do índice de diversidade foi baixo.

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Dentro da fauna bentônica de interesse médico sanitário foram encontradas nas amostras, a Biomphalaria sp. e Melanoides tuberculatos.

O primeiro caso, não foi identificado no nível de espécie uma vez que foi encontrado somente um exemplar incompleto. Na região há populações de Biomphalaria straminea e B. tenagophila, e por isso se recomenda o monitoramento e acompanhamento com a realização de novas coletas.

Todos os Protocolos de Análises e resultados dos Estudos Biológicos, estão apresentados no fianl do relatório.

Quadro 4-11. Densidade (Den), riqueza espec ífica (RE) e diversidade (H) do zoobentos

Estações ZOOBENTOS

Den. RE H Rio Uruguai aa Pepirí Guazú 827 7 2,33 Rio Uruguai - rio Santa Rosa MD 1.625 9 1,53 Rio Uruguai - rio Santa Rosa C 6.054 10 0,70 Rio Uruguai - rio Santa Rosa MI 940 12 3,14 Rio Uruguai - Aproveitamento Panambí MD 388 9 2,96 Rio Uruguai - Aproveitamento Panambí C 304* 5 2,04 Rio Uruguai - Aproveitamento Panambí MI 3.439 7 1,13 Rio Uruguai - Aproveitamento Roncador MI 1.405 9 1,95 Rio Uruguai - Aproveitamento Roncador MD 443 7 2,48 Rio Uruguai - Aproveitamento Garabí MI 1.875 17 3,47 Rio Uruguai - Aproveitamento Garabí C 855* 10 2,85 Rio Uruguai - Aproveitamento Garabí MD 3937 12 2,17 Rio Uruguai – Alvear- Itaquí C 358* 4 1,74 Rio Uruguai - Alvear- Itaquí MD 965 5 1,89 Rio Uruguai - Alvear- Itaquí MI 772 8 2,47 Arroyo Yaboty 1.708 8 1,22 Rio Turvo 552 6 2,20 Rio Santa Rosa 2.922 18 2,95 Rio Comandaí 2.258 13 2,81 Rio Ijuí 471 8 2,47 Rio Piratiní 387 5 2,02 Arroyo Chimiray 1.792 17 3,33 Arroyo Águapey 1.239 5 1,36 Rio Ibicuí 44.251 12 1,03 Rio Quaraí 10.730 17 3,00 Rio Pepirí Guazú 664 12 3,32

* Correspondem a amostras extraídas nas margens mais próximas ao centro por ausência de sedimento no centro docurso.

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Quadro 4.12- Comparativo de valores de coleta com v alores guia de qualidade da água. Coleta sobre o rio Uruguai Maio 2010.

PARÂMETRO UNIDADE DECRETO Nº 831 Anexo II CONAMA - Res.Nº 357

RESULTADO OBSERVACIONES TABELA 1 TABELA 2 TABELA 1 TABELA3

Nitrogenio Amoniacal mg.N/l pH<7,5 3,7 13,3 max. 0,08 pH levemente ácido en casi Amonio ug.NH4/l 50 1370 Todas as determinações.

Clorofila "a" ug./litro 10 60 máx 15,5 Em rio Ibicui y R. Uruguai aproveitamento Garabí

Densidade cianobacterias Cel/ml 20.000 100.000 Sólidos Disueltos Totais ltos totais mg./litro 500 500 max. 116 Aproveitamento garabí, margem izq.

Cadmio Total mg.Cd/litro 0,005 0,0002 0,001 0,1 max.<0,0006

Aluminio disuelto mg.Al/litrp 0,2 5 0,1 0,2 max. < 0,01 Chumbo Total mg.Pb/litro 0,05 0,001 0,01 0,033 No detectado Cobre disuelto mg.Cu/litro 1 0,002 0,009 0,013 max.0,015 Cromo Total mg.Cr/litro 0,05 0,002 0,05 0,05 max.0,003 En un solo ponto de coleta

Hierro disuelto mg.Fe/litro 0,3 0,3 5 max. 1 Hay en todo el curso y tributários > 0,5 mg./l Cloruro mg.Cl/litro 250 250 max. 3

Fósforo Total amb.léntico

mg.P/litro 0,02 0,05

amb. Medio 0,025 0,075 amb. Lótico 0,1 0,15 max. 0,067

Nitrato mg.N/litro 10 10 10 max. 2,7 Nitrito mg.N/litro 0,05 0,06 1 1 max. 0,016

Zinc Total mg.Zn/litro 5 0,03 0,18 5 No detectado Fenoles Totais mg./litro 0,002 0,001 0,003 0,01 max. 0,009 Presente en todo el curso y tributários.

Turbidez NTU 40 100 max. 36 Margem Esquerda aproveitamento Garabí

Fonte: Decreto 831/93 (Argentina) – CONAMA Res.Nº 357 (Brasil) e Protocolos. Decreto 831/93 : Tabela 1: Limites para proteção de la vida acuátiva Tabela 2: Limites para água de comsumo humano CONAMA Resolução Nº 357: Cuatro categorías de qualidadede águas dulces Tabela 1: Limites de proteção de vida acuática y uso humano tratamiento básico Tabela 3: Limites de proteção de vida acuática y uso recreativo.

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4.1 Recomendações para próxima amostragem

• Planejamento de novas coletas contemplando o ciclo anual:

Prever um mínimo de quatro campanhas anuais de caráter estacional e para diferentes regimes hidráulicos, mantendo os mesmos pontos de coleta.

• Incorporação de novos parâmetros:

Sugere-se a incorporação de novos parâmetros relacionados com agroquímicos, de acordo com os produtos que estão sendo utilizados na área de influência, tais como glifosato, diquat, paraquat, 2-4D, Atrazina, clorpirifos, Endosulfan e outros de uso massivo.

• Estudos biológicos.

Incluir nas campanhas os estudos biológicos: Fitoplâncton, Zooplâncton e Zoobentos, considerando a sua importância nos temas de saúde e nos processos relacionados com a vida aquática.

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5 ANEXOS IMPRESSOS

5.1 CONAMA RESOLUÇÃO Nº 357 (Brasil)

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5.2 Decreto 831/93 (Argentina)

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5.3 Análise Físico – Químico – Monitoramento Qualid ade de Água – Curso Principal

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5.4 Análise de Componentes Orgânicos

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(17 paginas)

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5.5 Análise Microbiológicos

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(substituir por el archivo 17 paginas)

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5.6 Análise de Metais Pesados

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5.7 Planilha de recontagem de Fitoplâncton

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5.8 Planilha de Zooplâncton

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5.9 Análise de Zoobentos

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