Anest.locais.graduação

38
ANESTÉSICOS ANESTÉSICOS LOCAIS LOCAIS

Transcript of Anest.locais.graduação

Page 1: Anest.locais.graduação

ANESTÉSICOS ANESTÉSICOS LOCAISLOCAIS

Page 2: Anest.locais.graduação

TIPOS DE ANESTESIATIPOS DE ANESTESIA

Anestesia geralAnestesia geral

Anestesia regionalAnestesia regional

Anestesia localAnestesia local

Page 3: Anest.locais.graduação

Anestesia localAnestesia local

Page 4: Anest.locais.graduação

Anestesia RegionalAnestesia Regional

Page 5: Anest.locais.graduação

Bloqueio do Bloqueio do plexo braquialplexo braquial

Page 6: Anest.locais.graduação

Bloqueios espinhaisBloqueios espinhais

Page 7: Anest.locais.graduação

Bloqueios espinhais:Bloqueios espinhais:

RaquianestesiaRaquianestesiaAnestesia periduralAnestesia peridural

Page 8: Anest.locais.graduação

ANESTÉSICOS LOCAIS

“São substâncias capazes de bloquear, de forma totalmente reversível, a

geração e a propagação do potencial de ação em tecidos eletricamente

excitáveis”.

Page 9: Anest.locais.graduação

ANESTÉSICOS LOCAISANESTÉSICOS LOCAIS

1884 - Cocaína (Köller)1884 - Cocaína (Köller)

1898 – Raquianestesia (Bier)1898 – Raquianestesia (Bier)

1905 – Procaína (Einhörn)1905 – Procaína (Einhörn)

1943 – Lidocaína (Löfgren)1943 – Lidocaína (Löfgren)

1957 – Bupivacaína (Ekstam)1957 – Bupivacaína (Ekstam)

‘ ‘80 – Cardiotoxicidade da bupivacaína racêmica80 – Cardiotoxicidade da bupivacaína racêmica

1996 – Ropivacaína1996 – Ropivacaína

2000 – Levobupivacaína2000 – Levobupivacaína

Page 10: Anest.locais.graduação

ANESTÉSICOS LOCAISANESTÉSICOS LOCAIS

Anestesia e analgesia local ou regionalAnestesia e analgesia local ou regionalTópico (Instrumentação de vias aéreas, Tópico (Instrumentação de vias aéreas,

procedimentos oftálmicos e cutâneos procedimentos oftálmicos e cutâneos

superficiais) superficiais) Venoso (diminuição da sensibilidade de Venoso (diminuição da sensibilidade de

vias aéreas, potencialização da anestesia vias aéreas, potencialização da anestesia

geral, ação anti-arrítmica) geral, ação anti-arrítmica)

USO CLÍNICOUSO CLÍNICO

Page 11: Anest.locais.graduação

ANESTÉSICOS LOCAISANESTÉSICOS LOCAIS

Page 12: Anest.locais.graduação

ANESTÉSICOS LOCAISANESTÉSICOS LOCAIS

CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO

AMINOAMIDAS AMINOÉSTERES

Etidocaína

Lidocaína

Bupivacaína

Levobupivacaína

Ropivacaína

Prilocaína

Mepivacaína

Cocaína

Procaína

Cloroprocaína

Tetracaína

Page 13: Anest.locais.graduação

AMINOAMIDAS AMINOÉSTERES

Metabolização hepática (citocromo P 450)Meia-vida mais prolongadaMais usados na atualidade

Hidrolisados através da colinesterase plasmáticaÁcido paraaminobenzóico (PABA)Potencial alergênico

ANESTÉSICOS LOCAISANESTÉSICOS LOCAIS

CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO

Page 14: Anest.locais.graduação

ANESTÉSICOS LOCAISANESTÉSICOS LOCAIS

MECANISMO DE AÇÃOMECANISMO DE AÇÃO

Diminuição Diminuição da permeabilidade da permeabilidade

ao íon sódioao íon sódio

Diminuição na Diminuição na velocidade e grau develocidade e grau de

despolarizaçãodespolarização

Bloqueio Bloqueio da condução da condução

neuronalneuronal

Bloqueio Bloqueio dos canais de dos canais de

sódiosódio

Page 15: Anest.locais.graduação
Page 16: Anest.locais.graduação

Table 17-1. CLASSIFICATION OF NERVE FIBERS 

Classification

Diameter (m)

Myelin

Conduction (m•sec–1) Location Function

A alpha A beta

6–22 + 30–120 Afferents to and efferents from muscles and joints

Motor and proprioception

A gamma

3–6 + 15–35 Efferent to muscle spindle Muscle tone

A delta 1–4 +  5–25 Afferent sensory nerve Pain TouchTemperature

B <3 +  3–15 Preganglionic sympathetic Autonomic function

C 0.3–1.3 –  0.7–1.3 Postganglionic sympathetic Afferent sensory nerve

Autonomic function PainTemperature

Page 17: Anest.locais.graduação

PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICASPROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS

LIPOSSOLUBILIDADELIPOSSOLUBILIDADE

ANESTÉSICO LOCAL

LIPOSSOLUBILIDADE POTÊNCIA

Lidocaína

Bupivacaína

Ropivacaína

366

3420

775

1

4

4

Page 18: Anest.locais.graduação

PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICASPROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS

GRAU DE IONIZAÇÃOGRAU DE IONIZAÇÃO

ANESTÉSICO LOCAL

pKa % IONIZADA EM pH 7,4

INÍCIO DE AÇÃO

Lidocaína

Bupivacaína

Ropivacaína

7,9

8,1

8,1

76

83

83

Rápido

Lento

Lento

Page 19: Anest.locais.graduação

PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICASPROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS

LIGAÇÃO PROTEICALIGAÇÃO PROTEICA

ANESTÉSICO LOCAL

LIGAÇÃO PROTEICA

DURAÇÃO APÓS INFILTRAÇÃO

Lidocaína

Bupivacaína

Ropivacaína

64

95

94

60-120’

240-480’

240-480’

Page 20: Anest.locais.graduação

AÇÃO DOS ANESTÉSICOS LOCAIS AÇÃO DOS ANESTÉSICOS LOCAIS SOBRE OS VASOSSOBRE OS VASOS

VASODILATAÇÃO

VASOCONSTRIÇÃO(ROPIVACAÍNA E COCAÍNA)

Page 21: Anest.locais.graduação

ABSORÇÃO SISTÊMICA ABSORÇÃO SISTÊMICA DO ANESTÉSICO LOCALDO ANESTÉSICO LOCAL

FATORES ENVOLVIDOS

Características farmacológicas do ALVascularização do local de injeçãoDose de AL utilizadaTécnica anestésicaAssociação ou não com vasoconstritores

Page 22: Anest.locais.graduação
Page 23: Anest.locais.graduação

ANESTÉSICOS LOCAISANESTÉSICOS LOCAIS

DOSES MÁXIMAS RECOMENDADAS DOSES MÁXIMAS RECOMENDADAS PARA ANESTESIA INFILTRATIVAPARA ANESTESIA INFILTRATIVA

ANESTÉSICO LOCAL

CONCENTR

(%)

DOSES

MÁXIMAS

(mg∕kg)

DOSE MÁX

SEM ADREN (mg)

DOSE MÁX COM ADREN

(mg)

Lidocaína

Bupivacaína

Ropivacaína

0,5-2,0

0,25-0,5

0,5-1,0

7-8

2-3

300

175

200

500

225

Page 24: Anest.locais.graduação

ASSOCIAÇÃO COM VASOPRESSORESASSOCIAÇÃO COM VASOPRESSORES(EPINEFRINA)(EPINEFRINA)

Diminui absorção sistêmicaDiminui absorção sistêmica

Diminui toxicidadeDiminui toxicidadeAumenta duração de açãoAumenta duração de ação

CONTRA-INDICAÇÃO: EXTREMIDADESCONTRA-INDICAÇÃO: EXTREMIDADES

Page 25: Anest.locais.graduação

TOXICIDADE DOS ANESTÉSICOS LOCAISTOXICIDADE DOS ANESTÉSICOS LOCAIS

LOCAL SISTÊMICA

Page 26: Anest.locais.graduação

TOXICIDADE LOCALTOXICIDADE LOCAL

Mais comum na raquianestesiaMais comum na raquianestesiaLesão nervosaLesão nervosa

Lesão de células de SchwanLesão de células de SchwanDiminuição do fluxo sangüíneo neuralDiminuição do fluxo sangüíneo neural

Quadro clínicoQuadro clínicoSíndrome da cauda eqüinaSíndrome da cauda eqüinaRadiculopatia transitóriaRadiculopatia transitória

Page 27: Anest.locais.graduação

TOXICIDADE SISTÊMICATOXICIDADE SISTÊMICA

Reações AlérgicasReações Alérgicas

Toxicidade sobre o SN (neurotoxicidade)Toxicidade sobre o SN (neurotoxicidade)

Toxicidade sobre o ACV (cardiotoxicidade)Toxicidade sobre o ACV (cardiotoxicidade)

Page 28: Anest.locais.graduação

TOXICIDADETOXICIDADE

POTÊNCIAPOTÊNCIA

Page 29: Anest.locais.graduação

TOXICIDADE DOS ANESTÉSICOS LOCAISTOXICIDADE DOS ANESTÉSICOS LOCAIS

Gosto metálico na bocaZumbido

Distúrbios visuaisContrações musculares

ConvulsõesInconsciência

ComaDepressão respiratória

Depressão cardiovascular

CONCENTRAÇÃO

<<

>>

Page 30: Anest.locais.graduação

NEUROTOXICIDADENEUROTOXICIDADE

Bloqueio de fibras Bloqueio de fibras inibitórias no inibitórias no

córtex cerebralcórtex cerebral

Bloqueio de Bloqueio de fibras inibitórias fibras inibitórias

e excitatóriase excitatórias

CONVULSÃOCONVULSÃO DEPRESSÃO DEPRESSÃO GENERALIZADA GENERALIZADA

DO SNCDO SNC

Page 31: Anest.locais.graduação

Acidose metabólicaAcidose respiratória

Vasodilatação cerebral

↑ Neurotoxicidade

Page 32: Anest.locais.graduação

TRATAMENTO DA NEUROTOXICIDADETRATAMENTO DA NEUROTOXICIDADE

OXIGENAÇÃOVentilação mecânica

Intubação oro-traqueal, SN

Anti-convulsivantes

PROFILAXIA

Page 33: Anest.locais.graduação

TOXICIDADE RELATIVA AO SNC E RELAÇÃO DE DOSE NECESSÁRIA PARA TOXICIDADE AO SCV versus DOSE PARA TOXICIDADE AO SNC DOS

ANESTÉSICOS LOCAIS

ANESTÉSICO LOCAL

TOXICIDADE SNC

SCV:SNC

Lidocaína

Bupivacaína

Levobupivacaína

Ropivacaína

Etidocaína

Prilocaína

Procaína

1,0

4,0

2,9

2,9

2,0

1,2

0,3

7,1

2,0

2,0

2,2

4,4

3,1

3,7

Page 34: Anest.locais.graduação

TOXICIDADE AO SISTEMA CARDIOVASCULAR

EFEITOS CARDÍACOS DOS AL

Ação central sobre o SNA

Ação periférica sobre o SNA

Potente efeito vasodilatador direto

Ação direta sobre o miocárdio

Ação na eletrofisiologia cardíaca

Page 35: Anest.locais.graduação

TOXICIDADE AO SISTEMA CARDIOVASCULAR

EFEITOS CARDÍACOS DOS AL

Diminuição da disponibilidade dos canais de

sódio

Diminuição na freqüência de despolarização

nos tecidos de condução rápida das fibras de

Purkinje e miocárdio ventricular

Diminuição na duração do potencial de ação

Diminuição no período refratário absoluto

Page 36: Anest.locais.graduação

LIGAÇÃO AOS CANAIS DE SÓDIO

BUPIVACAÍNA

“Fast-in – Slow-out”

LIDOCAÍNA

“Fast-in – Fast-out”

Page 37: Anest.locais.graduação

CARDIOTOXICIDADE DOS ANESTÉSICOS LOCAIS

TRATAMENTO

Profilaxia

Suporte ventilatórioSuporte ventilatório

Suporte cardiovascularSuporte cardiovascular

Page 38: Anest.locais.graduação

TOXICIDADE DOS ANESTÉSICOS LOCAIS

PROFILAXIAPROFILAXIA

Escolha de anestésicos menos tóxicosEscolha de anestésicos menos tóxicosIndicação correta da técnica anestésicaIndicação correta da técnica anestésica

Utilização da dose adequadaUtilização da dose adequadaAspiração antes da injeçãoAspiração antes da injeção

Dose-testeDose-testeMonitorização adequadaMonitorização adequada

Condições apropriadas para reanimaçãoCondições apropriadas para reanimação