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ANESTESIA SUBARACNOÍDEA E PERIDURAL
FACULDADE DE MEDICINA DE SÂO JOSÉ DO RIO PRETO
DISCIPLINA DE ANESTESIOLOGIAProf. Dra Eneida Maria Vieira
-1885- Corning realizou a 1ª anestesia subaracnóidea experimentalmente provavelmente uma peridural
-1898- Sicard –efeitos tóxicos da cocaína injetada no espaço subaracnóideo
-1901- primeira epissacra – França
--1921- fidel Pagés- Espanha
-1898- August Bier – 1ª punção lombar – 1ª anestesia subaracnoidea-1998 –Brasil – Paes Leme 1ª anestesia subaracnoidea
-Bier tambem descreveu a 1ª cefaléia por anest. subaracnóidea
HISTÓRICO
COLUNA VERTEBRAL - ANATOMIACOLUNA VERTEBRAL - ANATOMIA
Vértebras torácicas – 1212 nervos torácicos
Vértebras lombares – 55 nervos lombares
Vértebras sacrais – 55 nervos sacrais
Vértebras coccígeas – 41 nervo coccígeo
Vértebras cervicais – 78 nervos cervicais
33 VERTEBRAS
31 PARES DE NERVOS
COLUNA VERTEBRAL - ANATOMIACOLUNA VERTEBRAL - ANATOMIA
VÉRTEBRAS
COLUNA VERTEBRAL - ANATOMIACOLUNA VERTEBRAL - ANATOMIA
Referência anatômica
C7-proeminente na base cervical posterior
T3- espinha da escápula
T7-borda inferior da escápula
L4 ( TUFFIER ) borda superior da crista ilíaca
S2- espinha ilíaca póstero-superior
COLUNA VERTEBRAL - ANATOMIACOLUNA VERTEBRAL - ANATOMIA
COLUNA VERTEBRAL - ANATOMIACOLUNA VERTEBRAL - ANATOMIALIGAMENTOS
Supra-espinhosoInterespinhoso
Amarelo
Longitudinal posterior
Longitudinal anterior
COLUNA VERTEBRAL - ANATOMIACOLUNA VERTEBRAL - ANATOMIALIGAMENTOS
Supra-espinhosoInterespinhoso
Amarelo
Longitudinal posterior
Longitudinal anterior
Espaço peridural
ANESTESIA SUB-ARACNÓIDEANESTESIA SUB-ARACNÓIDE
COLUNA VERTEBRAL - ANATOMIACOLUNA VERTEBRAL - ANATOMIAEspaços raquidianos
Peridural – entre ligamento amarelo e a dura-máter
Subdural – espaço “virtual” entre dura-máter e a aracnóide
Sub-aracnóideo – entre a aracnóide e a pia-mater
COLUNA VERTEBRAL - ANATOMIACOLUNA VERTEBRAL - ANATOMIA
• Nascimento:– Se posiciona em L3
• Adulto:– 30% se posiciona em T12– 60% se posiciona em L1– 10% se posiciona em L2
COLUNA VERTEBRAL - ANATOMIACOLUNA VERTEBRAL - ANATOMIA
Anestesia Anestesia sub-aracnóideasub-aracnóidea Ação anestésica local – bloqueio da condução
Essencialmente ao nível das raízes espinhais
Fibras nervoss bloqueadas:
1- amielínicas C : dor, temperatura e nocicepção
2- mielínicas B: pré-gangflionares auntonômicas
3- mielínicas A dor, temperatura/ tonus muscular e reflexos/ tato e pressão/ propriocepção e motricidade
Distribuição do anestésico local no espaço periduralInjeção Peridural
Deslocamento longitudinal do volume no espaço peridural
Absorção vascular
efeitos sistêmicos
Difusão através da bainha da dura-mater
LCR
Passagem pelos foramesintervertebrais
Bloqueioparavertebral
Bloqueio de raizes espinhais
Bloqueiosuperficiaisda medula
Difusão através da dura-mater
LCR
Captaçãopela gorduraperidural
Efeitos cardiovascular- fisiologia
- Extensão rostral do bloqueio simpático
Sinais :
- ↓PA , ↓PVC, ↓VS, E ↓ DC;
↓FC:
↓retorno venoso ( reflexo de Bainbridge) alteração balanço ( simpático/ parassimpático)
Efeitos cardiovascular- fisiologia
Fatores que influenciam na ↓ PA e ↓ FC
Hipotensão arterial Bradicardia
Bloqueio simpático acima de T5
PAS <120 mmHg
Punção acima de L3-L4
Idade superior a 40 anos
Bloqueio simpático acima de T5
FC inicial < 60bpm
Estado físico ASA 1
Idade < 50 anos
Uso de β -bloqueador
Intervalo PR longo
Respiratório- fisiologia
Apnéia
- Isquemia bulbar Devido a ↓ PA ( bloqueio simpático )
- Bloqueio torácico alto. Diafragma compensa
- Bloqueio do frênico é raro
Digestório- fisiologia
Inervação dos órgãos abdominais: T6-L2
Bloqueio simpático -- predomina parassimpatico (VAGO):
↑ secreções
relaxamento dos esfíncteres
maior peistalse (tempo esvaziamento gástrico)
melhor perfusão intestinal (em comparação a anestesia geral)
Genitourinário- fisiologia
-Inervação simpática renal : T10- L1
-Filtração glomerular : altera em PAM < 60mmHg
-Retenção urinária : “realidade”
-Atonia vesical
- ↑ do tonus esfincteriano (comprometimento do PS pélvico)
Anestesia sub-aracnóidea - técnica
Anestesia sub-aracnóidea
Vias de abordagem – espaços L2-L3 ; L3-L4 ; L4-L5
-Botão anestésico – dérmico e interespinhoso
-Mediana / Para-mediana
Anestesia sub-aracnóidea CONTRA-INDICAÇÕES
ABSOLUTA : recusa do paciente
Hipovolemia: risco de hipotensão arterial grave
-Hipertensão intra-craniana: herniação cerebral
-Coagulopatias: risco de hematoma peridural
-Sepse: risco de meningite
-Infecção no sítio da punção: risco de meningite ou infecção no trajeto da punção
Eventos adversos
Cefaléia pós-punção dural
Lombalgia
Retenção urinária
Sintomas neurológicos transitórios
Síndrome da cauda equina
Processos inflamatórios/ infecciosos - meningite septica/ asséptica
Anestesia sub-aracnóidea Vantagens : Perpetuação da técnica
-Facilidade de execução
-Latência curta
-Bloqueio motor e relaxamento adequado
-Menor perda sanguínea intraoperatória
-Menores eventos tromboembólicos no pós-operatório
-Menor morbimortalidade em pacientes de alto risco
-Analgesia prolongada no pós-operatório