Anatomia de superfície e palpatória do punho e mão - Prof. Me. Leandro Nobeschi
Anatomia palpatória (pp tshare)
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ANATOMIA DE SUPERFÍCIE ANATOMIA DE SUPERFÍCIE
(PALPATÓRIA)(PALPATÓRIA)
PALPAÇÃO PALPAÇÃO
1. DEFINIÇÃO
Examinar pelo sentido do tato. É um método de exame clinico
que usa o sentir.
Exame clínico pela sensação do tato.
Significa utilizar certas habilidades de maneira metódica que
possibilite adquirir informações específicas.
A PALPAÇÃO É UM EXAME MINUSCIOSO COM AS MÃOS, QUE
PERMITE AO PALPADOR EXTRAIR INFORMAÇÕES SOBRE AS
ESTRUTURAS ABAIXO DA PELE E DA FÁSCIA.
2. EFEITOS DA PALPAÇÃO NO PACIENTE
• O investigador precisa ser receptivo a todas as formas de
informação, tentando analisar os fatos e produzindo uma
avaliação completa da situação.
• A investigação inicial deve ser realizada com cautela e
sensibilidade.
• O exame físico requer o mesmo grau de delicadeza e
diplomacia, com cuidado, precisão e suavidade.
• Observar, ouvir e até sentir odores são fontes de informação
relativa ao paciente.
ANATOMIA DE
SUPERFÍCIE DO DORSO
1.1. CONCEITOCONCEITO
É a parte posterior do
tronco, abaixo do
pescoço e acima das
nádegas.
DORSO
Fixa o pescoço e membros;
Contém boa parte da coluna vertebral;
Protege parcialmente as vísceras
torácicas, vísceras abdominais e a
medula espinhal;
2. IMPORTÂNCIA2. IMPORTÂNCIA
Transmite o peso do resto do corpo para os membros inferiores quando o indivíduo está de pé;
Contém o trígono da ausculta;
Locais comuns de dores (principal//
lombares) muita mobilidade.
Lombalgia
• Região cervical e lombar = + liberdade de
movimentos (locais + freqüentes de dor incapacitante);
• 10% da população consulta o médico a respeito de dor
nas costas;
• + de 80% das pessoas reclamam de dores nas costas
durante a vida;
• Entre 30-60 anos: + comum na parte inferior;
• Lesões de dorso: esportes competitivos, acidentes
industriais e automobilístico.
As Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e
os Distúrbios Osteomusculares
Relacionados ao Trabalho (DORT) têm
sido, na área da saúde, pauta de
discussão e debates buscando soluções
tanto para prevenir, como para tratar as
pessoas que já adquiriram alguma
patologia. No serviço de Fisioterapia do Campus “Luis de Queiroz” em Piracicaba (SP), entre os anos de 1997 a 1999, das 982 pessoas atendidas neste serviço, 107 foram de alunos da pós graduação ( ESALQ e CENA) ou seja, 11% dos atendimentos. O gráfico abaixo mostra as disfunções e alterações tratadas:
Lesões severas = cuidado
para não causar danos
ocasionais. Ex: pessoa
acidentada – queixa de dor
nas costas e é incapaz de
mover os membros – a coluna
pode estar fraturada. Se o
pescoço for fletido ou a
pessoa acidentada ficar
sentada – pode lesar a
medula espinal.
TRATAMENTO INADEQUADO
DE PESSOA ACIDENTADA
PODE CONVERTER UMA
LESÃO INSTÁVEL SEM
DEFICIÊNCIA NEUROLÓGICA
EM UMA LESÃO COM
DEFICIÊNCIA QUE PRODUZ
INCAPACIDADE
PERMANENTE.
3. LIMITES3. LIMITES
- Superior:Superior: linha transversal
que une os dois processos
acromiais passando pelo
processo espinhoso da 7a.
VC.
- Inferior:Inferior: linha oblíqua que
desce das cristas ilíacas
passa pelas margens laterais
do sacro e atinge o vértice
do cóccix.
4. REGIÕES4. REGIÕES
* Pertence ao pescoço, porém é incluída aqui para facilitar a dissecção.
- posterior do pescoço*
- vertebral
- escapular
- infra-escapular
- lombar
- sacral (sacrococcígea)
- supra-escapular
R. escapular R. infra-escapular R. lombar
R. vertebral R. sacrococígea
Parte superior
Parte média
Parte inferior
M. trapézi
o
M. latíssimo do dorso
M. redondo maior
Margem medial da escápula
Trígono da ausculta
Local da espinha ilíaca
póstero-superior
M. deltóide (parte posterior)
M. eretor da espinha
Sulco mediano posterior
Ângulo inferior da escápula
Margem lateral da escápula
Margem medial da escápula
Espinha da escápula
serrátil posteriorsuperior
serrátil posterior inferior
rombóide
menor
rombóide
maior
levantador da escápula
M. eretor da espinha
M. eretor da espinha
M. iliocostal
M. longuíssimo
M. espinal
M. trapézio
M. latíssimo do dorso
Aponeurose toracolombar
M. redondo maior
M. redondo maior
Aponeurose
cervical
Sulco mediano posterior
Trígono da ausculta
TRÍGONO DA AUSCULTA PULMONAR
3º espaço intercostal
1º espaço intercostal
8º espaço intercostal
Anatomia de
Superfície da Coluna
Vertebral
CURVATURAS CURVATURAS
Coluna vertebral (em repouso) - eixo extremamente resistente
(curvaturas)
Valor mecânico das curvaturas
é grande (permite suportar o
grande peso do corpo e as
variações de pressão que se
exercem nas quedas e na
marcha normal).
• Desenvolvem-se durante o período fetal;
• causadas pelas diferenças na altura entre as partes anterior e posterior das vértebras. • Começam a aparecer
durante o período fetal,
mas se tornam evidentes
na infância;
• causadas pelas
diferenças na espessura
entre as partes anterior e
posterior dos discos
intervertebrais.
CIFOSECIFOSECurvaturas Curvaturas
anormaisanormais Corcundo
• Aumento anormal da curvatura torácica
(curva-se posteriormente).
• Pode resultar da erosão da parte anterior
de 1 ou + vértebras, por causa da
desmineralização (de osteoporose).
• Promove alterações anatômicas
ocasionando o dorso curvo, encurtamento
vertebral, aumento do diâmetro â-p do
tórax; pode ocorrer déficit
respiratório, por reduzir a capacidade de
sustentação da coluna vertebral e
também a diminuição da expansibilidade
torácica.
(Dorso escavado, inclinado)
Rotação anterior da pelve ( a parte superior do sacro inclina-se â-i) nas articulações do quadril aumento da curva na região lombar, ou seja, acentuação da concavidade cervical e/ou lombar no plano sagital, associada a uma anteversão da pelve.
Associada a fraqueza da musculatura do tronco (mm. abdominais â-l e glúteos).
Lordose temporária = estágio final da gravidez.
Obesidade = pode causar lordose e dor na parte inferior do dorso (aumento do conteúdos abdominais) .
LORDOSE LORDOSE
Arqueado ou dorso curvado
• É um desvio assimétrico, lateral da
coluna vertebral, resultado da ação de
um conjunto de forças assimétricas que
incidem sobre a coluna vertebral.
• Possui várias classificações, são elas:
Idiopática (causa desconhecida) -
infantil, juvenil e adolescente, Congênita
- falha na formação dos ossos e na
segmentação, Neuromuscular -
poliomielite, paralisia cerebral, distrofia
muscular e outros, Traumas - fraturas,
cirurgias e queimaduras, Fenômenos
irritativos - tumores medulares, hérnia
de disco e posturais -“falsa escoliose”.
ESCOLIOSEESCOLIOSE
A escoliose pode apresentar suas curvas em uma única curvatura ou mais. Apresentam convexidades para à esquerda ou para à direita, abrangendo uma ou mais regiões da coluna.
Quando apresentam curvas compensatórias formam um “S” ou um “S invertido”.
Foram definidas por Cobb como sendo Primárias (maiores – as primeiras) ou secundárias ( menores – curvas de compensação). A curva primária é a que determina as alterações da estrutura óssea, ligamentar, nervosa e muscular no segmento da coluna onde ela se localiza, portanto é a curva em que devemos dar maior ênfase em nossos alongamentos e exercícios de compensação.
A escoliose quando infantil, sua curvatura pode evoluir até 18 anos provocando alterações anatômicas quando não detectadas a tempo.
• Por causa da curvatura cervical, o processo
espinhoso C7 é o único que normalmente está
evidente superficialmente na região cervical,
por esta razão recebe o nome de vértebra
proeminente. Com a flexão do pescoço o
processo espinhoso de C7 pode tornar-se mais
saliente.
• O processo espinhoso de C2 é o primeiro
ponto ósseo que pode ser sentido na linha
mediana inferior à protuberância occipital
externa.
• Os processos espinhoso bífidos curtos das
vértebras C3 até C5 podem ser sentidos no
sulco nucal entre os mm. Do pescoço, mas não
são fáceis de palpar porque situam-se
profundamente à superfície da qual são
separados pelo ligamento nucal.
• O processo espinhoso da vértebra C6 é
facilmente sentido quando o pescoço é
flexionado.
• Os processos transversos de C1 podem ser
sentidos pela palpação profunda entre os
processos mastóides.
abaixo
Linha horizontal cruzando os pontos altos das cristas ilíacas, processo espinhoso de L4 e disco intervertebral entre L4/L5
Parte superior do sulco interglúteo
Pequena depressão indicando a localização da espinha ilíaca póstero-superior
ANESTESIA EPIDURALANESTESIA EPIDURAL
CAUDALCAUDAL
FIM