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Revista Analytica Dezembro 2010/Janeiro 2011 Ano 9 N 50 R$ 13,90ISSN 1677-3055ANO 9 N 50 Dezembro 2010/Janeiro 2011FARMACUTICA ALIMENTCIA QUMICA MINERAO COSMTICA PETROQUMICA TINTAS MEIO AMBIENTE LIFE SCIENCESwww.revistaanalytica.com.br Uma publicao Eskalaba revista da instrumentao e controle de qualidadeLeia nesta edio:Otimizao de Procedimento de Caracterizao de Materiais Catalticos Empregando Fluorescncia de Raios-X por Energia DispersivaDesenvolvimento de Procedimento de Preparo de Amostras de Leite para Triagem de Organofosforados por Teste Enzimtico e Confrmao por Cromatografa GasosaEmprego de Resduo de Bagao Cana de Acar Descartado por Usinas de lcool como Agente Removedor de Paracetamol em Meio Aquoso Sob AgitaoDeterminao de Hg(Ii) em Amostras de gua por Voltametria de Redissoluo usando um Eletrodo de Pasta de Carbono Modifcado com Slica Organofuncionalizada Contendo o Grupo ShAnalyticaA revista da instrumentao e controle de qualidade www.revistaanalytica.com.brRevista Analytica Dezembro 2010/Janeiro 2011 N5004Chegar 50 edio para uma revista nos dias de hoje uma tarefa rdua, e quando esse cenrio se res-tringe a um mundo completamente especfco, no nosso caso o das anlises industriais, as difculdades so ainda maiores. Nesses cem meses partilhando experincias com centenas de parceiros e colaboradores, aprendemos e crescemos muito. Graas aos incentivos de todos foi possvel chegarmos at aqui.Assim,iniciamosessaprimeiraediodoanocheiosdenovasperspectivaseexpectativasparaum 2011muitoprodutivoedebonsnegcios,comoosrealizadosduranteo4CongressoInternacionalde Bioprocessos na Indstria de Alimentos (ICBF 2010) e X Encontro Regional Sul de Cincia e Tecnologia de Alimentos (ERSCTA), que aconteceram em outubro passado em Curitiba. Veja a cobertura em Evento.Outro evento trazido pela seo o Enatec Industrial, realizado pela Labsoft, que foi totalmente voltado s indstrias de diversos segmentos, ao contrrio do evento realizado em agosto pela mesma empresa, o Enatec Ambiental, que foi focado em meio ambiente e saneamento. Confra mais sobre os temas debatidos e os futuros planos da empresa.Na Agenda dessa primeira edio do ano j trazemos uma boa parte dos grandes eventos que marcaro o calendrio da rea de anlises industriais em 2011 para que voc possa se programar desde j. Aproveite.Pesquisadores de renomadas instituies do pas apresentam seus trabalhos e resultados desenvolvidos nos ltimos meses, a partir do emprego das mais diversas tcnicas analticas em pesquisas com alimentos, frmacoseelementosqumicosnosArtigosdessaedio.Leiaefquepordentrodoqueacomunidade cientfca vem trabalho.Para os pesquisadores que tenham interesse em publicar seu trabalho na revista Analytica, nos procure ou entre em nossa home page www.revistaanalytica.com.br e veja as normas para publicao.Colaboreparaquecontinuemosafazerumtrabalhoqueagradeatodos.Mandesuasimpressese opinies para o e-mail [email protected] ou telefone para (11) 3171-2190. E que venham as prximas 50 edies! Os editoresDiretor Executivo: Sylvain Kernbaum ([email protected]) (11) 8357-9857 Editora: Milena Tutumi (Mtb 32.115) ([email protected])Gerente Comercial: Clarisse Kramer Homerich (11) 8357-9849Contato Publicitrio: Daniele Nogueira (11) 8140-8900 ([email protected]) Secretaria Publicidade/Redao: Luiza Salomo ([email protected])Departamento de Assinaturas: Daniela Faria ([email protected])Conselho Editorial:Carla Utescher, Pesquisadora Cientfca e Chefe da Seo de Controle Microbiolgico do Servio deControledeQualidadedoI.Butantan-CheilaGonalvezMoth,Prof.TitulardaEscola deQumicadaUniversidadeFederaldoRiodeJaneiro-ElisabethdeOliveira,Prof.Titular IQ-USP-FernandoMauroLanas,Prof.TitulardaUniversidadedeSoPauloeFundadordo GrupodeCromatografa(CROMA)doInstitutodeQumicadeSoCarlos-HelenaGodoy, FEA/Unicamp-JoaquimdeArajoNbrega,Depto.deQumicadaUniversidadeFederalde SoCarlos-MarcosEberlin,Prof.deQumicadaUnicamp,Vice-PresidentedasSociedade Brasileira de Espectrometria de Massas e Sociedade Internacional de Espectrometria de Massas - Margarete Okazaki, Pesquisadora Cientfca do Centro de Cincias e Qualidade de Alimentos doItal-MargarethMarques,U.S.Pharmacopeia-MariaAparecidaCarvalhodeMedeiros, Prof. Depto. de Saneamento Ambiental-CESET/UNICAMP - Marina Tavares, Prof. do Instituto de Qumica da Universidade de So Paulo - Shirley Abrantes, Pesquisadora Titular em Sade Pblica do INCQS da Fundao Oswaldo Cruz - Ubaldino Dantas, Diretor Presidente da OSCIP Biotema, Cincia e Tecnologia, e Secretrio Executivo da Associao Brasileira de AgribusinessColaboraram nesta edio:Aldala Lopes Brandes Marques, Araceli V. F. N. Ribeiro, Christina Maria Queiroz de Jesus Morais, Cludia Melo Moura, Daniele C. Balthazar, Edmar Pereira Marques, Eidi Marcelo Carneiro Kobayashi, Eliane Rodrigues de Sousa, Joselito N. Ribeiro, Madson G. Pereira, Marciela Belisrio, Mrcio Rogrio Moraes Borges, Mauro Velho de Castro Faria, Robson Alves Luiz, Robson Fernandes de Farias, Rodrigo M. Galazzi, Silvana do Couto JacobImpresso: Prol GrfcaEditorao: Omar Salomo (11) 9501-1145Filiada AnatecANO IX - N 50(Dez 2010 / Jan 2011)Redao e administrao:Av. Paulista, 2.073Ed. Horsa I - cj. 2.315CEP: 01311-940. So Paulo. SPFone: (11) 3171-2190C.G.C.: 74.310.962/0001-83Insc. Est.: 113.931.870.114ISSN 1677-3055A Revista Analytica uma publicao bimes-tral da ESKALAB, com distribuio dirigida a laboratriosanalticosedecontroledequa-lidadedossetoresfarmacutico,aliment-cio,qumico,ambiental,minerao,mdico, cosmtico, petroqumico e tintas. Os artigos assinadossoderesponsabilidadedeseus autoresenorepresentam,necessariamen-te, a opinio da revista.Edi tori alEdiesRevista Analytica04Editorial/Expediente08Microbiologia em Foco: Microbiologia da gua e sua relao com sade pblica 10Notcias24Informe: PerkinElmer26Em Foco43EventoARTIGOS45Desenvolvimento de Procedimento de Preparo de Amostras de Leite para Triagem de Organofosforados por Teste Enzimtico e Confrmao por Cromatografa Gasosa: Christina Maria Queiroz de Jesus Morais, Robson Alves Luiz, Silvana do Couto Jacob, Cludia Melo Moura e Mauro Velho de Castro Faria06Sumri oRevista Analytica Dezembro 2010/Janeiro 2011 N50102643 6254Emprego de Resduo de Bagao Cana de Acar Descartado por Usinas de lcool como Agente Removedor de Paracetamol em Meio Aquoso Sob Agitao: Marciela Belisrio, Rodrigo M. Galazzi, Daniele C. Balthazar, Madson G. Pereira, Araceli V. F. N. Ribeiro e Joselito N. Ribeiro62Otimizao de Procedimento de Caracterizao de Materiais Catalticos Empregando Fluorescncia de Raios-X por Energia Dispersiva: Eidi Marcelo Carneiro Kobayashi73Determinao de Hg(Ii) em Amostras de gua por Voltametria de Redissoluo Usando um Eletrodo de Pasta de Carbono Modifcado com Slica Organofuncionalizada Contendo o Grupo Sh: Mrcio Rogrio Moraes Borges, Edmar Pereira Marques, Robson Fernandes de Farias, Aldala Lopes Brandes Marques e Eliane Rodrigues de Sousa80Agenda81Livraria82AnunciantesFale com a genteSe voc quer fazer comentrios, sugestes, crticas ou tiver dvidas, entre em contato com a gente.Fone/Fax: (11) 3171-2190, de 2 a 6 feira, das 9h s 12h e das 14 s 18h.Cartas: Av. Paulista, 2.073Edifcio Horsa I 23A cj. 2.315 CEP 01311-940. So Paulo. SP.E-mail: [email protected] page:www.revistaanalytica.com.brNovas Assinaturas, Renovao, Alterao de Endereo e Dvidas sobre sua AssinaturaFone: (11) 3171-2190, com Daniela Faria, de 2 a 6 feira, das 10h s 12h e das 14h s 18h. E-mail:[email protected] AnterioresSolicite ao Departamento de Assinatura. O valor cobrado ser o mesmo da ltima edio em vigor.Fone: (11) 3171-2190, com Daniela Faria, ou e-mail [email protected] AnunciarFone: (11) 3171-2190, fale com Daniele Nogueira, ou envie um e-mail para [email protected]/RevAnalytica07 Revista Analytica Dezembro 2010/Janeiro 2011 N50Esta seo de responsabilidade da BCQ Consultoria e Qualidade (11) 5539-6710 www.bcq.com.br08Revista Analytica Dezembro 2010/Janeiro 2011 N 50microbiologiaem foco*Em funo do cenrio atual em relao qualidade das nossas guas, perodo de chuvas e vero, reeditamos esse material, anteriormente publi-cado na ed. 23 (jun/jul 2006)Um dos mais importantes aspectos da microbiologia da gua, de uma perspectiva humana, o fato de que se adquire numerosas doenas de micro-organismos encontrados na gua. A magnitude da morbidade e mortalidade das doenas infecciosas com origem naguadeixadaaosestudosdevigilnciaepidemiolgica.Algumasdestasdoenasrepresentamintoxicaes,adquiridaspela ingesto de toxinas microbianas em alimentos. Um tipo de toxina vem das atividades metablicas de bactrias como as espcies Proteus e Klebsiella, as quais crescem nas superfcies de alguns peixes e geram histidinas associadas com o envenenamento por cer-tos peixes. Espcies de dinofagelados, tais como Gambierdiscus, Gonyaulax e Ptychodiscus so a maior fonte de neurotoxinas, que podem se tornar biologicamente concentrada em tecidos de peixes em recifes, moluscos e mariscos.A maioria das doenas humanas associadas com guas contaminadas , entretanto, de natureza infecciosa e associada a patge-nos que incluem numerosas bactrias, vrus e protozorios. Estes riscos de infeces podem ser caracterizados de acordo com vrios esquemas. Um deles divide os riscos em categorias baseadas nas fontes dos patgenos envolvidos e na rota pela qual reservatrios humanos entram em contato com os mesmos. Estas categorias de infeces podem ser defnidas como seguem:Oriundas de guas residuais humanas causadas por patgenos que no se adquire diretamente da gua, mas pelo contato ou ingesto de material contaminado presente nela, tal como as fezes. Estes riscos diminuem pelo uso de gua limpa para fns domsticos.Relacionadas a patgenos, adquiridos por picadas em humanos por vetores invertebrados (usualmente mosquitos), cujo ciclo de vida depende do acesso a guas superfciais ou recipientes abertos. Deste modo, a incidncia destas doenas pode aumentar durante os per-odos de chuva.Causadas por vermes patognicos que tm parte do seu ciclo de vida dentro de hospedeiros vertebrados ou invertebrados que residem em ambientes aquticos. Estas doenas so adquiridas tanto pelo contato fsico como pela ingesto inadvertida de animais hospedeiros intermedirios infestados.De origem na gua so reconhecidas como resultado do contato fsico com gua contaminada, banho e atividades recreacionais, inges-to de gua contaminada, gelo produzido por estas guas ou alimentos que tem contato com guas contaminadas.Os reservatrios de patgenos encontrados em ambientes aquosos podem ser humanos, animais ou ambientais. Entretanto, comu-mente se presume que muitos dos patgenos humanos encontrados em recursos aquticos se originam de reservatrios humanos. Esta contaminao pode ocorrer pela defecao ou atividade recreacional na gua. Adicionalmente, esgotos domsticos tm importncia parti-cular como contribuinte de contaminantes patognicos encontrados em ambientes aquticos, e a ateno no que concerne sade pblica tem resultado no desenvolvimento de mtodos para estudo e reduo dos nveis de patgenos em esgotos.Esforos no tratamento de esgotos podem ajudar a reduzir a incidncia de doenas em banhistas, contaminao de gua para ingesto humana e consumo de frutos de mar. O tratamento tambm reduz a contaminao de aqferos e em plantaes pelo uso de corpos dgua subterrneos ou superfciais contaminados.Microbiologia da gua e sua relao coM sade pblicaVibrio cholerae, patgeno responsvel por causar devas-tadoressurtosdediarreia,ocupaumlugaraparentemente incuonoambienteaqutico.Nestesambientes,abactria frequentemente comensal de certas espcies de plncton, destemodo,torna-seefetivamenteinvisvelpormeiosco-muns de deteco de bactrias patognicas. Este comporta-mento pode ajudar a explicar porque as epidemias de clera frequentemente seguem modelos sazonais com o crescimen-to de plncton.Emlaboratrio,observa-seV.choleraeligadoavrias espcies de partculas comumente encontradas em ambien-tes aquticos. A bactria tende a se ligar preferencialmente a exoesqueletos de zooplanctons. A bactria mostrada aqui ligada ao Volvox, um ftoplancton formador de colnia.Esta imagem mostra como a microscopia de epifuores-cncia pode ser usada para diferenciar organismos mistura-dos em amostras. O ftoplancton Volvox fouresce em verme-lho devido caracterstica fuorescncia natural da clorofla. O V. cholerae O1 (verde) foi corado com anticorpo monoclo-nalanti-O1eumafuorescenaconjugada.Aampliaoda imagem de 1.000x.Fonte: ASM News, Volume 55, Exemplar 12, Dezembro de 1989.Clulas simples de Volvox Colnia de Volvox Clulas Vibrio Rita Colwell, autora. Licenciado para uso ASM Microbelibrary (www.microbelibrary.org)notcias10 Revista Analytica Dezembro 2010/janeiro 2011 N50Glaxosmithkline e Fiocruz: acordo de colaborao para P&D em doenas tropicais negligenciadasOlaboratriofarmacutico GlaxoSmithKlineeaFundao OswaldoCruz(Fiocruz)anuncia-ram em meados de novembro um acordo nico de cooperao para pesquisaedesenvolvimentode novosmedicamentosparaotra-tamento de doenas tropicais ne-gligenciadas,enfermidadesque apresentammaiorincidnciaem pases em desenvolvimento, como o Brasil. Esta parceria vai permitir quecientistasdaFiocruzedo CentrodePesquisadaGSKem TresCantos,quefcaemMadri, naEspanhadedicadoadoen-as que so prioridade global e a doenastropicaisnegligenciadas compartilhem novas pesquisas, ideiaseconhecimentossobre estasdoenas.Asprioridades iniciaisdoacordoseroadoen-adeChagaseaLeishmaniose, emrazodaexperinciaquea Fiocruztemnestasreasepela necessidadedeintervenes contra estas doenas. Oprojetoprevquepesqui-sadoresdaFioCruzedaGSK compartilhemconhecimentose estudos em reas como malria, tuberculose,doenadeChagas e leishmanioses. Este novo acordo amplia a par-ceria de 25 anos entre a GSK e a Fiocruz para a produo de vaci-nas consideradas prioritrias para asadepblicanoBrasil,dentre elasapoliomelite,sarampo,ca-xumba, rubola, Haemophilus gri-pe tipo b (Hib), rotavrus e doena pneumoccica.Aparceriatam-bmtemapoiadoodesenvolvi-mento de pesquisas e a produo no pas, por meio de transferncia de tecnologia. Noaprimeiravezquea GSKtrabalhacomoconceitode inovaoaberta.Umfatoque reforou esta prtica na empresa foi tornar disponvel para a comu-nidadecientfca13.533novos ativosinibidoresdoparasitada malria,identifcadopelaGSK entremaisde2milhesdemo-lculasexistentesnasbibliotecas decompostosdacompanhia. Com isso, estes compostos fcam disposioparaoutroslabo-ratriosquequeiramprosseguir nodesenvolvimentotecnolgico destes inibidores em medicamen-tos antimalricos. Abbott, uma das Empresas mais verdes da AmricaAAbbottfoiescolhidauma dasEmpresasMaisVerdes daAmrica,segundoranking darevistaNewsweeketam-bmpelondicedeInovao ClimticadaMaplecroft.O rankingdapublicaomedea emissodegasesdeefeitoes-tufa,normaisambientaisecre-dibilidade de cada uma das 500 maioresempresasdosEstados Unidos;aAbbottficouem42. Alista,quepreparadapela Newsweek, em parceria com im-portantes organizaes ambien-talistasedepesquisa,medea emissodegasesefeitoestufa daempresa,suasnormasam-bientais e credibilidade.Jsegundoondice deInovaoClimticada Maplecroft,quereneasprin-cipaisempresasdosEUAem excelnciaporinovaorela-cionadaaoclimaecontrolede emissesdecarbono,aAbbott ficouna38posio,entreas 100maioresempresasavalia-das. Maplecroft uma entidade global de anlise de risco.Parcerias da Embrapa IAEmbrapaeaBraskemdo incioaoconvniodecoopera-ocientfcaetecnolgicapara identifcarnanofbrasdecelulose de diferentes fontes vegetais mais produtivas,commelhordesem-penho e biodegradveis para uso naindstria.Oacordoprevde-senvolvimentodepesquisasque terocomomatria-primapara estudo o bagao de cana, resdu-os de casca de coco, variedades especfcasdealgodocolorido, sisal, curau e resduos agrcolasComincioem25denovem-bro e prazo para execuo de trs anos, o acordo conta com recur-sos de R$ 500 mil e faz parte do programadeApoioPesquisa emParceriaparaInovao Tecnolgica(PITE)daFapesp, quevaiparticiparcomaportede R$ 252 mil; os outros R$ 248 mil seroinvestidospelaBraskem. Esseprogramatemcomoobje-tivoapoiarfnanceiramentepro-jetosdepesquisacooperativosa serem estabelecidos em parcerias cominstituiesdeensinosupe-rior e de pesquisa, pblicas ou pri-vadas, do Estado de So Paulo. Oprimeiropassoparaare-alizaodesseestudofoidado quandoaBraskemeaFapesp frmaram convnio de cooperao cientfca e tecnolgica, no mbito doProgramaPITE.ABraskem, ento,podeselecionarumains-tituioparadesenvolverpesqui-sabasedefontesvegetais.A EmpresaBrasileiradePesquisa Agropecuria(Embrapa),por meio de uma de suas unidades, a Embrapa Instrumentao, em So Carlos (SP), a instituio parceira nesta pesquisa, com longo histri-co de interaes com a indstria. Paraochefegeral,Luiz HenriqueCapparelliMattoso, oconvnioumaimportante 11 Revista Analytica Dezembro 2010/Janeiro 2011 N50oportunidade de estreitar a relao com a indstria e um desafo para a cin-cia em desenvolver tecnologias que possam efetivamente ser empregadas, deacordocomanecessidadedemercadodeproduzirnovosmateriaisa partir de fontes agrcolas. Para o desenvolvimento de nanofbras esto sendo envolvidos trs pes-quisadoresecincobolsistasdaEmbrapaInstrumentao,queterocomo matria-prima para o estudo o bagao de cana, resduos de casca de coco, variedades especfcas de algodo colorido, sisal, curau e resduos agrco-las.Todoomaterialsercaracterizadodeacordocomasvriastcnicas empregadas pela Embrapa Instrumentao, que j vem h anos estudando a extrao de nanofbras. Um crescimento de 16% na balan-a comercial do setor de tintas e ver-nizesoqueapontaolevantamento do Sitivesp no terceiro trimestre e refora os resultados positivos para o ano de 2010, tambm indicando signifcativa recuperao, tanto no mercado interno, quanto internacional.Este o resultado projetado para 2010 com base nos primeiros nove me-ses do ano, comparados ao mesmo perodo de 2009. As importaes tota-lizaram,atsetembro,US$185.838milhese exportaes, US$ 117.201 milhes - em ambos os casos o ndice de crescimento, sobre 2009, em torno de 16%. Os dados so do Sindicado daIndstriadeTintaseVernizesdoEstadode So Paulo (Sitivesp) e confrmam as expectativas da entidade para o ano. Olevantamentorealizadotrimestralmente, combasenoacompanhamentoeanlisedas informaesfornecidaspeloSistemaAlice,da Secretaria de Comrcio Exterior do Ministrio da Indstria, Comrcio e Turismo, que indicam tam-bm a balana comercial do mbito do Mercosul. Para os pases que compem o bloco, foram ex-portados em torno de 19,6 toneladas de produ-tos e as importaes somaram 2,3 mil toneladas de tintas e vernizes. Em relao aos volumes totais, foram importadas, nos nove primeiros me-ses de 2010, 32,9 mil toneladas, com expectativa de alcanar, no ano, 43,8 mil toneladas contra 35,5 mil toneladas de 2009, crescimento de mais de 23%. At o ms de setembro, foram exportadas 39,8 mil toneladas, o que projeta para o ano 53,1 mil toneladas contra 48,8 mil toneladas, de 2009, com perspectiva de crescimento de aproximadamente 9%, com preo mdio passando de US$ 2,76/kg para US$ 2,94/kg.Anlise mais detalhada das vendas demonstra que os segmentos que mais se destacaram no terceiro trimestre de 2010, nas importaes, foram as tintas e vernizes base de solvente, as tintas para impresso e as tintas artsticas e educativas. Em relao s vendas externas, demonstraram melhores resulta-dos as tintas e vernizes base de solvente, as tintas artsticas e educativas. Os dados completos da balana comercial do setor podero ser obtidos no site do Sitivesp (www.sitivesp.org.br), no link Indicadores.Balana comercial de tintas e vernizes confrma expectativas de crescimentoFoto: Assessoria Sitivespnotcias12 Revista Analytica Dezembro 2010/janeiro 2011 N50Centro com nfase no pr-salAUniversidadeEstadual Paulista(Unesp)eaPetrobras inauguraramnodia23deno-vembronocampusdeRio Claro(SP),oedifciodoCentro deGeocinciasAplicadasao Petrleo(Unespetro),queatuar na formao de especialistas e no desenvolvimentodepesquisas, com nfase em rochas carbonti-cas que formam a camada pr-sal e outros importantes reserva-trios petrolferos brasileiros.Com 2 mil m de rea til foram investidosinicialmenteR$10,5 milhesparaconstruodopr-dio e compra de equipamentos e mobilirio. Do valor total, cerca de R$9,2milhessovinculados Rede Tecnolgica da Petrobras e R$ 1,3 milho corresponde con-trapartida da Unesp, que respon-detambmpelacontrataode professoreseservidorestcnico-administrativos.O Unespetro o primeiro com-plexodeumauniversidadebrasi-leira concebido sob a perspectiva sistmica para reunir as principais cincias que compem a geologia sedimentar, tendo como alvo prin-cipal as rochas carbonticas, dis-se Dimas Dias Brito, coordenador do centro e professor do Instituto de Geocincias e Cincias Exatas da Unesp em Rio Claro.OreitordaUnesp,Herman JacobusCornelisVoorwald,des-tacou a importncia do novo cen-tronombitodaparticipaoda instituionosesforosparao desenvolvimentocientfcoetec-nolgico,voltadoparaamelhoria da qualidade de vida, para a con-servao ambiental e para a supe-rao das desigualdades sociais.A criao do Unespetro uma dasprincipaisiniciativasparao desenvolvimentodoSistemade Capacitao, Cincia e Tecnologia em Carbonatos (SCTC). Esse sis-tema resultado de acordo frma-do em fevereiro entre a Petrobras, aUnespeasuniversidades Estadual de Campinas (Unicamp), EstadualdoNorteFluminense (Uenf), Federal Fluminense (UFF) e Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).O SCTC visa a avanar o co-nhecimento de rochas ainda rela-tivamente pouco conhecidas pela indstria e pelo meio acadmico, sobretudoemrelaoaostipos ocorrentes no pr-sal.Mais informaes: www.unesp.br Agncia FapespParcerias da Embrapa IINove projetos de pesquisa da Embrapa,todosvoltadosparaa agricultura nacional, sero benef-ciados com recursos, na ordem de R$5,9milhes,destinadospela Monsanto ao Fundo de Pesquisa Embrapa-Monsanto.Osvalores so oriundos do compartilhamen-todosdireitosdepropriedade intelectual,attuloderoyalties, sobre a comercializao de varie-dadesdesojadaEmbrapacom a tecnologia Roundup Ready na safra 2009/2010.Entreasiniciativasapoiadas estoestudosligadosacultu-raspopularesnoBrasil,como feijo(obtenoderesistncia aoMofoBrancoviaengenha-riagentica),arroz(transfor-maoporgenesrelacionados tolernciasecaeaumento dopotencialprodutivo)ecana-de-acar(prospecodege-nesparamelhoramentogen-ticovisandotolernciaseca). Osvaloresseroaplicadosem projetosdaEmbrapa,escolhi-dospormeiodocomitgestor doFundodePesquisaquea Monsantomantmemparceria com a entidade. AMonsantojrepassouao Fundo de Pesquisa, de 2006 at este ano, mais de R$ 25 milhes quebenefciaramdezenasde projetos, em sua maioria em bio-tecnologia, de diversas unidades da Embrapa. OFundodePesquisa Embrapa-Monsantofoicriadona safra2005/2006comoobjetivo defnanciarprojetosdepesquisa quebusquemodesenvolvimento de solues sustentveis para os agricultores brasileiros.

Linde renova contrato com Eka Chemicals e anuncia ampliao da produoA Linde Gases continua inves-tindonaexpansodeseuneg-cio. Desta vez, a empresa renova aparceriacomaEkaChemicals pormais10anosepromove,si-multaneamente,aampliaodo fornecimentodehidrogniobruto porpartedestaparceiraeadu-plicao da capacidade de produ-odesuaunidadeemJundia/SP.ParaaLinde,esseprojetos valemoinvestimentodeaproxi-madamenteR$9milhesede-vemserfnalizadosemjunhode 2011.Parceirashmaisde15 anos,aEkaChemicalspertence aogrupoholandsAkzoNobele lder mundial e no Brasil no for-necimentodecloratodesdio,e aLindeGasesumadaslderes mundiaisdosetordegasesin-dustriaisemedicinaisesegunda maior no Brasil. Onovoacordoentreas empresas,vlidoporumpra-zomnimode10anos,prev aduplicaonofornecimento dehidrogniobrutopelaEka ChemicalsparaaLindee,con-sequentemente, a duplicao da capacidade de produo da uni-dade de Jundia, em So Paulo. 13 Revista Analytica Dezembro 2010/Janeiro 2011 N50notcias14 Revista Analytica Dezembro 2010/janeiro 2011 N50Coentro e urucum evitam oxidao e perda de nutrientes na carne de pescadaApescadabrancafoiama-tria-primadeduaspesquisas orientadas pela professora Neura Bragagnolo,daFaculdadede EngenhariadeAlimentos(FEA). Apartirdaadiodecondimen-tosnaturaiscomoourucumeo coentro,oprimeirotrabalhoteve como foco evitar o processo oxi-dativo da carne de peixe, respon-svelpelaformaodosxidos de colesterol. O segundo foi ana-lisaraperdadecidosgraxos, principalmente mega-3, durante ocongelamentoecozimentoda pescada.ParaBragagnolo,os resultadosiniciaissobastan-tepromissores,umavezquefoi constatado um retardamento sig-nifcativonoprocessodeoxida-o lipdica no peixe. As pesqui-sasresultaramnasdissertaes de mestrado de Fabola Aliaga de Lima e Renata Aparecida Soriano Sanchoetiveramapoiofnan-ceirodaFundaodeAmparo PesquisadoEstadodeSo Paulo (Fapesp).Adocenteesclareceuque,a partir de outra pesquisa realizada emseulaboratrioqueresultou natesededoutoradodaaluna TatianaSaldanhatambmso-brepeixesfoiobservadoque houvediminuiodoscidos graxos poli-insaturados com con-comitanteaumentodaformao dexidosdecolesterol,mesmo quandoestocadosnofreezer duranteoperodode120dias. Oconsumidordifcilmenteolha para a data inicial de estocagem doprodutoeacabacomprando um alimento que j perdeu muito de suas qualidades nutricionais, afrmou.Baseadonestesfatossurgiu aideiadaadiodecondimen-tos com o objetivo de verifcar se estes poderiam evitar a oxidao lipdica. A escolha pelo coentro e pelourucumfoifeitaapartirde conhecimentos cientfcos e tam-bm populares. O coentro possui emsuacomposiopolifenis (compostos fenlicos), elementos cuja estrutura qumica e modo de ao os tornam antioxidantes na-turais.Jourucumcomposto demaisde80%debixina,um carotenoidecompropriedades antioxidantes.Almdisso,so condimentosfacilmenteencon-trados em supermercados e com preosacessveis.Aliteratura relata o uso de urucum em alguns trabalhosrealizadoscomoutros produtos, como massa, carne de frangoeleo.Parapeixesno foi encontrada nenhuma publica-o, revelou a orientadora.Feitaaopopeloscondi-mentos, o prximo passo foi de-cidirqualespciedepeixeseria utilizadanapesquisa.Aescolha recaiusobreapescadabranca principalmenteporserumpeixe magro. As alunas limparam toda a pescada,trituraramesepararam emquatropartesiguais.Apri-meiraeracompostasdopeixe (chamada de amostra controle), a segunda teve adio de urucum, aterceiradecoentroeaquarta, adio dos dois condimentos. Responsvel pela anlise dos nveisdecidosgraxos,Sancho contouqueoprimeiropassofoi realizaraextraodelipdeos do peixe, atravs de um mtodo clssico.Apsumapreparao que ocupou boa parte do tempo, asanlisesforamrealizadaspor cromatografa gasosa (a amostra foiinjetadaemumcromatgrafo ags),queumametodologia bemestabelecidaparacidos graxos.Foramanalisadas72 amostrasduranteoexperimen-to,disse.Apesquisadoraob-servouque,duranteoprocesso decozimento,houveumaperda decidosgraxosnasdiferentes amostrasequeosantioxidantes naturais no se mostraram muito efcientes.Como num supermercado, as amostrasforamestocadaspor 120diasaumatemperaturade -18C.Asanlisesforamfeitas emintervalosde30diase,con-formeotempofoipassando,foi constatado que na amostra con-trole houve uma perda importante de cidos graxos poli-insaturados e monoinsaturados. O mais inte-ressante que as amostras com antioxidantesforammaispre-servadas,constatouSancho.O urucum se mostrou mais efciente 15 Revista Analytica Dezembro 2010/Janeiro 2011 N50notcias16 Revista Analytica Dezembro 2010/janeiro 2011 N50do que o coentro no que diz res-peitopreservaodoscidos graxosnopeixeduranteocon-gelamento,noentanto,aamos-traquetinhaacombinaodos condimentosforneceuumapro-teo muito maior, confrmando a hiptese de sinergismo levantada pela orientadora.Partindodamesmaamostra-gem,Limaanalisouosnveisde colesteroleoprodutodaoxida-o do mesmo por cromatografa liquidadealtaefcincia(HPLC) duranteotratamentotrmicoe armazenamentosobrefrigera-o.Osresultadosobservados pelaalunademonstramqueos nveisdecolesteroledexidos decolesterolsemantiveramen-treasamostrascruascontrole econdimentadaseasamostras cozidas.Estesresultadosso interessantes,poisocozimento noinduziuaformaodosxi-dos.Porm,duranteoprocesso de armazenamento foi observado quehouveumaumentononvel de xidos de colesterol em todas asamostras,oqueindicaque oscondimentosnoexerceram proteonascondiesempre-gadas. Embora as amostras adi-cionadasdecoentronoapre-sentassemreduosignifcativa, apresentaram menores teores de xidosformados,sugerindoque possampreveniraoxidaodo colesterolemoutrascondies emquefossemadicionadas, avaliou Lima.Outropontoquechamoua atenodapesquisadoraque o nmero de xidos de colesterol relatados na literatura bastante grande,noentanto,elaencon-trounapescadabrancaapenas cinco. Mesmo assim, dois deles estavamemquantidademui-topequenaenopuderamser quantifcados, ressaltou.No que diz respeito quanti-dade de condimento adicionado, as amostras de pescada branca, asalunasdisseramquealegis-laostratadourucumcomo coranteenohnadasobre suaaocomoantioxidanteem alimentos.Portanto,aquantida-deescolhidafoifeitaapartirde outro trabalho feito no laboratrio daprofessoraBragagnolocom frango(trabalhopublicadona revistaFoodChemistry).Neste caso,fomosadicionandoouru-cumatchegarmosprximoda cordosprodutosencontrados nossupermercados.Destafor-ma,utilizamosamesmaquanti-dade para o peixe, assegurou.Para ela, essa quantidade tem infuncia no resultado fnal, mas tudoissoumcamponovode pesquisa e pode haver variao. Nocasodocoentro,setents-semos usar outras concentraes talveztivssemosefeitomelhor em relao aos xidos, mas para a preservao dos cidos graxos essasconcentraesforamef-cientes.Elespreservarammuito os cidos graxos, principalmente ospoli-insaturados,afrmoua docente.A grande contribuio dessa pesquisa,segundoBragagnolo, queeladumindciodoque possa ser, para a indstria, pas-sar a oferecer comercialmente o peixecomessescondimentos naturais.Almdisso,ocon-sumidorveressainiciativade maneiramaisagradveleter umamaioraceitao,como esclarecimentodequeest comprandoumprodutocom antioxidantes naturais. A ideia queaindstriapossaabsorver esses conhecimentos, concluiu a professora.Jornal da UnicampA Associao Brasileira de Cosmetologia e o Equilibra Instituto promovem em parceria o Curso de Especializao Lato sensu em Tecnologia de Cosmticos, em Curitiba (PR). O curso credenciado pelo MEC e pelo Conselho Federal de Farmcia e conta com professores e contedo programtico da ABC.O curso tem como objetivo especializar o profssional para atuar no segmentocosmticoindustrial,oudoconjuntodesetoresafns,com instrumentos e bases tecnolgicas que o permitiro adaptar e atualizar conhecimentos cientfcos aplicveis concepo e produo de cos-mticos e de produtos inovadores. Ps graduao em parceria com IES, devidamente credenciada ao MEC Curso de acordo com a Resoluo CNE/CES n1, de 8 de junho de 2007Realizao: Equilibra InstitutoParceria: ABC -www.abc-cosmetologia.org.brLocal: Curitiba (PR)Carga horria: 378 hs aulaIncio: 25 de maro de 2011Inscries: at 10 de maro de 2011Informaes: (41) [email protected] de especializao em tecnologia de cosmticos em Curitiba17 Revista Analytica Dezembro 2010/Janeiro 2011 N50notcias18 Revista Analytica Dezembro 2010/janeiro 2011 N50Indstria de petrleo e gs presta homenagem aos profssionais de destaque em 2010A indstria de petrleo premiou em dezembro, no Rio de Janeiro, os profssionais que mais se des-tacaram nas atividades do setor ao longodoano.Iniciativaconjunta do Instituto Brasileiro de Petrleo, GseBiocombustveis(IBP), Organizao Nacional da Indstria do Petrleo (ONIP) e a Seo Brasil daSociedadedosEngenheiros de Petrleo (SPE-Seo Brasil), o prmioProfssionalDestaqueda Indstria de Petrleo e Gs, visa reconhecer anualmente o talento e a dedicao daqueles que ajudam a fazer da indstria de petrleo e gs no Brasil um dos motores do desenvolvimento do pas.Esteano,aseleodos agraciadosfoifeitapeloComit Organizador(formadoporprofs-sionais das entidades idealizadoras doprmio)emcincocategorias: Excelncia Tcnica; Formao de RecursosHumanos;Excelncia EmpresarialemFornecimentode Servios;ExcelnciaEmpresarial emFornecimentodeBensde Capital; e Personalidade do Ano.Os premiados foram:Excelncia Tcnica lvaro Maia (Petrobras)Formao de Recursos HumanosMarcelo Gatass (PUC-RJ)Excelncia Empresarial em Fornecimento de Servios Ana Zambelli(Schlumberger)Excelncia Empresarial em Fornecimento de Bens de Capital Nestor Perini(Lupatech)Personalidade do Ano Jos Sergio Gabrielli (Petrobras)Cada vez mais os fitoterpicosapare-cem como descober-taseficientesparaoavanodamedicinaeoBrasil,coma maiorbiodiversidadedomundo,opalcoidealparaessas descobertas.OlaboratrioApsenacreditanaparceriaentre instituies de pesquisa e as indstrias farmacuticas, j que proporcionamainfraestruturaesuportesnecessriosduran-teolongoecaroprocessodedesenvolvimentodeumnovo medicamento.Hcincoanos,olaboratriofirmouumaparceriacoma Universidade de Ribeiro Preto para estudo e pesquisa de um fitoterpicoabasedobarbatimo,umaplantaexclusivado cerradobrasileiro.Oresultadofoiodesenvolvimentodeuma pomada cicatrizante com propriedades inditas, devido ao dos taninos presentes na planta.Conhecidopopularmenteeutilizadonahistriaeliteratu-ra,obarbatimoapresentapropriedadescicatrizantesmuito especficas, dificil-menteencontra-dasemummedi-camento sinttico.Segundo a Dra. RitadeCssia SalhaniFerrari, mdicaepesqui-sadoradolabora-trio Apsen, esto nos fitoterpicos a soluoparamui-tosproblemasna sade:Avanta-gemjustamen-tenofatodeque estesextratosde plantascontmdiversassubstnciasdentrodeles,emcon-centraespequenas,quefazemcomqueomedicamento sejaeficazecomumamelhortolerabilidade(menosefeitos colaterais) do que os medicamentos sintticos, afirma.Nocasodobarbatimo,suapresenaproporcionaao trsemum:aoanti-inflamatria,quediminuianeovascu-larizao e o edema da ferida; ao cicatrizante propriamente ditapelaaodostaninos,responsvelpelareepitelizao; eaoantimicrobianacontraalgumasbactriasquepodem mais comumente causar infeco na ferida.Grandepartedaspesquisasdemedicamentosqueutili-zam recursos naturais do Brasil est nas mos do capital es-trangeiro.Valorizaranossafaunaefloraeaindacontarcom investimentos nacionais um grande passo para o desenvolvi-mento da farmacologia e sade em prol dos brasileiros, com-pleta Dra. Rita.Laboratrio Apsen aproveita biodiversidade brasileira e investe em ftoterpicos19 Revista Analytica Dezembro 2010/Janeiro 2011 N50notcias20 Revista Analytica Dezembro 2010/janeiro 2011 N50Bioagri inaugura unidade em so Paulo e anuncia nova marcaNoinciodedezembroo GrupoBioagriinaugurousua14 unidade, agora na cidade de So Paulo,reforandoapolticade investimentoquetemnorteado todootrabalhoduranteosseus 19 anos de atuao no pas.ComuminvestimentodeR$ 2mi,anovaunidadecontacom mais de 1000m, divididos em trs pisos, alm de completa estrutura de laboratrio e equipamentos.De acordo com o presidente dos Laboratrios Bioagri, lvaro Vargas, aideiacontinuarinvestindoem estruturafsica,profssionaisespe-cializadosetecnologiadeltima gerao. Temos um compromisso com o cliente, ento apostamos no crescimento.Paraisso,investimos na qualidade, segurana e confabi-lidade de nossos trabalhos, afrma. Aprevisoqueanovaunidade gere mais de 20 empregos.Paraunirtodososseusseg-mentosdeatuao,oGrupo apostouemumamarcanicae, a partir de agora, passa a assinar LaboratriosBioagri,mostran-doadimensodaempresa,que atuanossegmentosambiental, alimentos,agroqumicos,bio-combustveis,cosmticos,sane-antes,veterinriosefrmacos. Oferecemosumasoluocom-pletaparaocliente,envolvendo todaacadeiadamatria-prima at o registro do produto e contro-le de qualidade, afrma Vargas.Em2010,osLaboratrios Bioagriaindaampliaramama-trizdesuaunidadeambiental,em Piracicaba-SP,querecebeumais um prdio de 900 m2, divididos em trs andares. A empresa inaugurou, tambm,umaunidadeparaan-lisesdesaneantesecosmticos, localizada em Charqueada-SP. Comainauguraodaunida-deemSoPaulo,osLaboratrios Bioagripassamacontarcom14 unidades distribudas pelo Brasil, nas seguinteslocalidades:Piracicaba-SP,Paulnia-SP,Charqueada-SP, SoPaulo-SP,RiodeJaneiro-RJ, Belo Horizonte-MG, Uberlndia-MG, Curitiba-PR, Braslia-DF, Vitria-ES, Canoas-RS e Parauapebas-PA. No total,socercade35.000m2de reatildelaboratriosemaisde 1000 colaboradores.Poli/UsP inaugura Laboratrio de Controle de Processos IndustriaisAEscolaPolitcnicada UniversidadedeSoPaulo(Poli/USP)inaugurouemdezembro, emSoPaulo,oLaboratriode ControledeProcessosIndustriais, formadobasicamenteporduas plantas-piloto que devero ser usa-das para fns de pesquisa aplicada, sobretudo entre os alunos de dou-torado, mestrado e iniciao cient-fca da Poli.Segundoocoordenadordo Laboratrio,oprofessorClaudio Garcia,aprimeiraplantasimula otratamentodeefuentesindus-triaisapartirdeumprocessode neutralizaodepH,permitindo oestudodealgoritmosdecon-troleedemodelosmatemticos relacionadosaocomportamento dinmico do processo. Essaplanta,queempregasof-twaresesistemasdeinstrumenta-o e controle similares aos usados emrefnariasdaPetrobras,conta com uma grande variedade de ins-trumentos,incluindomedidoresde vazo, nvel, pH, presso, tempera-turaecondutividade.Elafunciona de modo semelhante a uma planta real de tratamento de efuentes que colhe a gua de um rio ou lago, uti-lizaessaguaemseusprocessos que tornam a soluo cida e, antes de jog-la novamente no lago ou no rio, tem que neutraliz-la com o au-xlio de uma base. A planta-piloto do laboratriofarbasicamenteesse trabalho de neutralizao do pH da gua, explica Garcia.Asegundaplantavoltadaao controledevazodegua.Essa segundaplantaformadaessen-cialmente por duas vlvulas de con-trole, com diferentes nveis de atrito, quebuscamcontrolaravazode fuidoemumcircuitofechadode circulao de gua, conta. As per-turbaesnavazosocausadas por uma terceira vlvula de controle, que opera como um dispositivo de perturbao. O objetivo estudar e avaliar algoritmos para quantifcar e compensaroatritoemvlvulasde controle, afrma Garcia.Aplanta-pilotopermite,por-tanto, o estudo de como melhorar a operao de vlvulas de contro-le que estejam submetidas a atrito excessivo,situaotpicadevl-vulasmuitoantigasoucompro-blemas de manuteno. As vlvu-lasdecontrolesoamplamente empregadasemplantasdepro-cesso por indstrias qumicas, pe-troqumicas,depapelecelulose, detratamentodeguaeefuen-tes, alimentcias e farmacuticas.Marcos Ceccatto, Jos Carlos Moretti, Gustavo Artiaga e Valmir DavidFoto: Divulgao21 Revista Analytica Dezembro 2010/Janeiro 2011 N50notcias22 Revista Analytica Dezembro 2010/janeiro 2011 N50notcias mercadoQuando 1 + 1 somam 3Emumnegcioquemovi-mentou US$ 1,5 bilho e elevou a Agilent principal empresa global deinstrumentosdemedio,a incorporaodaVarianagitouo mercadonomsdenovembro, quando foi anunciada a aquisio, e as entidades legais passaram a ser uma s. Comoencerramentodoano fscal em 31 de outubro ltimo, a Agilentacumulounoperodoum faturamentoglobaldeUS$5,4 bi.Comodobrodefuncionrios aps a unio das empresas e um aumento signifcativo em sua linha deprodutosedeserviosofere-cidos,amultinacionalamericana estabelecetrsnovasdivises de produtos, dedicadas espec-troscopia, produtos de pesquisa e tecnologiaavcuo;eaindaper-mitiruminvestimentoincremen-tal em P&D de US$ 75 milhes.A operao foi conduzida com sucesso em nvel mundial, permi-tindoAgilentincorporarnovos produtos,tecnologias,mercados e clientes a seu portflio, informou Reinaldo M. Castanheira, Gerente GeralparaAmricadoSul,em BiocinciaseAnlisesQumicas. A Agilent inicia 2011 com um dos mais importantes portflios de pro-dutosdaindstriaenovasopor-tunidades de negcios. As novas tecnologias incorporadas incluem: EspectroscopiaAtmica,Novas TecnologiasemEspectrometria deMassas,TecnologiasdeAlto Vcuo,RessonnciaMagntica Nuclear, Cristalografa de Raios X, Cromatografa Lquida Preparativa e Testes de dissoluo.SediadaemSantaClara, Califrnia(EUA),aAgilentcon-tacom18.500funcionriosque estoaserviodeclientesem maisde100pases.Para2011, a empresa estima um faturamen-toglobalentreUS$6,1bieUS$ 6,3bi,comumcrescimentode 13%a16%sobreosresultados de 2010.No Brasil, a Agilent tem apre-sentadoresultadosmuitomelho-resdoqueemtermosglobais, com crescimento de mais de 50% em relao a 2009. Os principais setoresdecrescimentoso:far-macutico, controle de qualidade de alimentos e bioenergia.Foto: Divulgao23 Revista Analytica Dezembro 2010/Janeiro 2011 N50INFORME PerkinElmerA VEZ DO BRASILA PerkinElmer est entre as gigantes companhias internacionais interessadas em investir na inovao cientfca e tecnolgica no pasO setor de qumica analtica vive um momentodesignifcativocrescimento nonovomapaeconmicodoplaneta.As agendasgovernamentaisdepasesemer-gentes,comoosquecompemobloco BRIC (Brasil, Rssia, ndia e China), pas-saram a se preocupar com polticas espec-fcas e mais rgidas em reas de controle de poluentesindustriais,seguranaambien-tal e sade da populao de regies antes margem das economias globais.Nopas,novosinvestimentosnose-tor ganham flego ainda maior. A visita dos executivos da PerkinElmer no Brasil, noinciodedezembro,dimensionouo interesse - tanto da companhia quanto do pas - em estreitar parcerias no atual ce-nrio de desenvolvimento econmico. O crescimentodaPerkinElmerdoBrasil nafaixadosdoisdgitosanuais,infor-mou a diretora presidente da subsidiria, Denise Schwartz.Paracompreenderocontextobrasi-leiro,aempresapromoveuumencontro entreoCEOnorte-americano,Robert Friel, e o vice-presidente, Lapo Paladini, com 35 principais clientes e pesquisado-res brasileiros, no Hotel Renaissance, em So Paulo. Entre as economias do BRIC, a unidade brasileira se destaca com gran-de visibilidade, afrmou a presidente da empresa, frente da empresa h 17 anos. Atualmente, os pases emergentes re-presentam em torno de 20% da receita da companhia. Estima-se que essa parcela de contribuio chegue a 50% nos prximos anos,segundoSchwartz.Asubsidiria brasileira tem recebido constantes inves-timentos em recursos humanos e infraes-trutura, declarou a diretora. Inovao cientfcaAfundaodaPerkinElmertem origemnosanos30.Acompanhiacon-tribuiucomoboomdodesenvolvimento cientfconops-guerraeparticipouda trajetria para o grande salto era digi-tal.Hoje,lderglobalnomercadode tecnologiasvoltadastantoparaasade humanaquantoparaomeioambiente. TrabalhocomequipamentosdaPerki-nElmerdesdeadcadade70,contao pesquisadorAdilsonJosCurtius,qu-mico analtico, professor da Universidade FederaldeSantaCatarina,quetrabalha com espectrometria de absoro atmica edemassacomplasmaindutivamente acoplado para a determinao de elemen-tosemamostrasbiolgicas,ambientais, industriais,geolgicaseclnicas. medidaqueatecnologiaavana,conse-guimosdeterminarconcentraescada vez mais baixas dos elementos, afrmou Curtius.Na rea de rastreamento de doenas, a empresa PerkinElmer reconhecida por desenvolversoftwaresespecfcos,apri-morartcnicasdeobtenodeimagens e fornecer tecnologias de ltima gerao paraospesquisadoresidentifcarembio-marcadoresquepermitemdetectarpa-tologiasimportantesemestgiosainda Denise Schwartz, presidente da companhia para o Brasil: nossos clientes so os maiores ativosAdilson Jos Curtius, professor da Universidade Federal de Santa Catarina, parceiro da PerkinElmer desde a dcada de 70iniciais.OprofessortitulardoInstituto de Qumica da Unicamp, Marco Aurlio Zezzi Arruda, conta que seu grupo traba-lhacomimportantespesquisasemuma novareaconhecidacomometalmica, utilizandoequipamentoslaboratoriais da PerkinElmer. Estudamos a interao demetaiscombiomolculas.Umadas linhasdepesquisadaequipedeZezzi buscaidentifcarbiomarcadoresparao diagnsticoprecocedotranstornobipo-lardohumor,umquadropsiquitrico que se caracteriza por perodos de depres-soeoutrosdeeuforia,eporissopode seralvodeconfusodiagnstica.Nesse caso, muitos pacientes acabam sendo tra-tadosexclusivamentecomodepressivos ao longo de anos. O diagnstico equivo-cado leva a um tratamento incuo ou at mesmodeletrionamaioriadoscasos. OgrupodeZezzipretendetransformar odiagnstico,hojefeitopelaanamnese do profssional, em um teste laboratorial que comprove rapidamente a presena do transtorno.Sade pblicaJ o grupo de toxicologia de metais, docampusdeRibeiroPreto,daUni-versidade de So Paulo (USP) conta com aPerkinElmernoquesitoaumentode produtividade. Trabalhamos com mto-dos rpidos, como o sistema de gerencia-mento de amostras, que permite analisar maior nmero de amostras, com resulta-dos confveis, em uma velocidade razo-vel, diz o pesquisador Fernando Barbosa Junior.O laboratrio gerencia entre 100 e 150 mil amostras por ano e a equipe de Barbosa referncia mundial nas pesqui-sas de identifcao de metais em fuidos biolgicos. Exemplarnareadesadepblica, o Instituto Adolfo Lutz, representado no encontropeladiretoratcnicadocentro de materiais de referncia da instituio, Alice Sakuma, tem dois projetos em cur-soparaaproduodemateriaisderefe-rnciaparatodasasanlisesbiolgicas doshospitaiscredenciadospelarededo SUS (Sistema nico de Sade). muito importanteocontroledequalidadedos exames porque a maioria dos laboratrios clnicosdoSUSterceirizada,explica Sakuma,queutilizaespectrmetrosde massacomplasmaindutivamenteaco-plado para esse tipo de trabalho. Entre os clientes que participaram do encontro com os executivos da PerkinEl-mer estiveram, ainda, a supervisora de la-boratrio da SGS do Brasil, Tatiana Mat-suma Arajo, e Juliana Catto, Gerente de UnidadeSoPaulodaAnalyticalSolu-tions. Para a presidente da companhia no Brasil, Denise Schwartz, os clientes so osmaioresativoseafrmaqueocon-tato pessoal com o CEO da empresa for-neceumaseguranaaindamaiordeque a PerkinElmer est comprometida com a excelncia para o cliente e o crescimento sustentado de ambos, conclui Schwartz.Marco Aurlio Zezzi Arruda, pesquisador e professor titular do Instituto de Qumica da Unicamp: Equipamentos da PerkinElmer permitem suas pesquisas em metalmicaRobert Friel (Presidente & CEO PerkinElmer) e Lapo Paladini (Vice Presidente & CMO PerkinElmer)em foco26 Revista Analytica Dezembro 2010/Janeiro 2011 N50Saiba MaiS(11) [email protected] MaiS(51) [email protected] linha de biorreatores de laboratrio MiniBio Applikon BiotechnologyOs novos biorreatores MiniBio da Applikon Biote-chnology (250 ml, 500 ml e 1000 ml de volume total) oferecemumaexcelentealternativaembiorreatores de laboratrio, podendo ser customizados de acordo comasdemandasdequalquerprocesso.Compactos e de baixo custo, os biorreatores MiniBio geram mais dados em menos tempo, so fceis de montar e ope-rar, permitem a cultura utilizando menos meio e me-nos espao do laboratrio, geram resultados escalveis comparveis aos tradicionais biorreatores de laborat-rio, e ainda permitem o processamento de dados. O novo sistema de controle my-Control utilizado no controle dos reatores de pequena escala, podendo controlar os biorreatores MiniBio de 250 a 1000 ml, e tambm biorreatores autoclavveis de 1 a 3 l, e biorre-atores single-use Cellready de 3 l, oferecendo contro-le por PID adaptativo e autotuning inteligente (ajuste automtico dos valores do controlador PID), operao remota sem fo, iPod, iPhone ou iPad, controle de 1 a32biorreatorescomprogramaoindividualizada, amplifcadores integrados para agitao, pH, oxignio dissolvido,temperatura,nvel/espuma,atuadores para at seis bombas de velocidade varivel ou micro-vlvulas para adio, at quatro controladores de fuxo de massa, aquecimento e resfriamento (via Peltier ou manta de aquecimento), resfriamento do condensador (Peltier ou gua resfriada), entrada / sada digital ou analgica de reserva com 8 sadas digitais, 4 entra-das analgicas (0 10 V), 4 sadas analgicas (0/4 20mA),econexoUSBparabiomassaoupHe oxignio dissolvido por fuorescncia. Confguraoparaculturamicrobianaoude clulas: Cultura em batelada (batch), batelada ali-mentada (fed-batch), perfuso e contnua; Vaso de vidro borosilicato; Placa e acessrios em ao inoxi-dvel; Entradas para sensor de pH, oxignio dissol-vido, nvel / espuma , septo, overlay, quimiostato, sensor de temperatura, aerao por borbulhamen-to,entradasmltiplasdemeio,sadaparacoleta de amostras, condensador de sada,agitador com hlices de altura ajustvel (tipo Rushton ou Marine, 50 a 2000 rpm).A Alem Mar Comercial e Industrial S.A o re-presentante exclusivo no Brasil.Biorreatores MiniBio: compactos e de baixo custoTesta Tecnologia Eletrnica inaugura novo laboratrio de calibraoA Testa Tecnologia Eletrnica, prestadora de servios de calibrao e manuteno em instrumentao analtica e equipa-mentos de laboratrio, inaugurou seu novo laboratrio de calibrao operando na Qualifcao, Calibrao e Prestao de Servios a diversos segmentos laboratoriais em equipamentos de alta complexidade. Em constante processo de evoluo, respeitando as necessidades individuais de seus clientes, parceiros e colaboradores, a empresa vem se destacando por sua credibilidade, comprometimento e profssionalismo.A Testatec oferece uma srie de servios aos seus clientes, entre eles:1- Calibrao (Qualifcao Operacional de acordo com a norma ISO 17025): Cromatografa a Gs (GCeGCMS)eLquida(HPLC);Espectrofotometria:UV-Visvel,FTIReNIR;Espectrofotometria: Absoro Atmica (Forno, Chama e FIAS)2- Manutenes Preventivas e Corretivas3-Contratos de Manuteno4- Treinamentos Operacionais On SiteOferece ainda treinamento operacional nas linhas de cromatografa gasosa, lquida de alta efci-ncia e espectrofotometria de infravermelho, e suporte analtico para de-senvolvimento de metodologias analticas. Seus clientes esto em todo o Brasil, entre indstrias, universidades e laboratrios prestadores de servio.27 Revista Analytica Dezembro 2010/Janeiro 2011 N50em foco28 Revista Analytica Dezembro 2010/Janeiro 2011 N50Saiba MaiS(11) [email protected] MaiS(11) [email protected] de cristal de quartzoA dpUnion disponibiliza a nova microbalana de cristal de quartzo com a exclusiva e patenteada tecnologia QCM-D, que permite mais sensibilidade erapidez.Baseadonoprincpioderessonnciaacstica,oequipamento aplicado em diversas reas, como protenas, adsoro, biomateriais tensoativos etc., com mais de 500 publicaes. Disponvel em trs modelos com vrios acessrios: o QCM E-1 est equipado com uma clula de fuxo; j o QCM E-4, com quatro clulas de fuxo para medidas simultneas (em para-lelo) de quatro amostras distintas ou em rplicas (em srie); e a verso E-4 Auto com amostrador automtico das amostras. Todos so controlados pelo exclusivo software Q-Soft e Q-Dat. Possui como acessrios, clulas para acoplamento a microscpio ptico, mdulos de unidade, mdulo com janela de quartzo, mdulo eletroqumicos para aco-plamento com vrios modelos de potenciostato disponveis no mercado, alm de diversos tipos de recobrimentos especiais de seus cristais.Equipamento baseado no princpio de ressonncia acstica e tem aplicao em diversas reasMettler Toledo mira novos mercados apresentando linha de medidores in-line de oxignio fase gsContemplandovariveisem atmosferas gasosas, a Mettler To-ledodisponibilizanomercado uma nova linha de medidores de oxigniofasegs.Assegurarva-lores de oxignio abaixo do LOC (Concentrao no nvel de Oxig-nio), alm de manter a segurana dos processos em reas com risco de exploso e monitorar e ajustar o teor de oxignio para efcincia de combusto so alguns dos be-nefcios gerados pela instalao de sistemasanalticosin-line(tempo real)deoxignionafasegsda MettlerToledo.Amplamenteuti-lizadaspelasindstriasqumicas, petroqumicas e farmacuticas, as mediesdeoxignionessesse-tores se tornaram quesito impres-cindvel para garantia da seguran-a nos procedimentos e proteo do ambiente. DeacordocomLuizAleixo, gerentedaDivisoProcessoda Mettler Toledo, alm da aplicao nos mais diversos campos das in-dstriasqumicas,petroqumicas, refnarias e farmacuticas, na co-berturadenitrognio(N2),iner-tizao,monitoramentodegases residuais,armazenamentoem embalagem, tal como na secagem e moagem de produtos, os siste-masdeanlisedeO2daMettler Toledotmabrangido,tambm, os segmentos de alimentos e be-bidas.Exemplodessaaderncia pelossensoresdeoxigniofase gssoasindstriascervejeiras, onde a concentrao de O2 impli-ca na qualidade do produto fnal. Almdisso,osistemaanaltico permitearecuperaodoCO2, queoutroquesitoimportante para produo da bebida, exem-plifca o gerente.Os sensores amperomtricos, baseados na medio de corren-teeltricaquefuiquandoum potencialaplicadoentredois eletrodos em uma soluo, dis-pensamanecessidadedeum sistema de condicionamento de gsparaasmaisdiversasapli-caesepermitemsuainstala-odiretanoprocesso,garan-tindo maior preciso nos dados econtribuindoparaareduo decustoscominstalaoeno consumo de gs.Odesenhomodulardossis-temasdemedioin-linede gsdeoxigniodacompanhia compostoportrselementos base:sensor,quepodeserins-talado diretamente no processo, mesmo em condies agressivas, sonda(ouconectorcomopro-cesso)etransmissor,ondeso informados o valor da medio, condio do sistema e diagnsti-co do prprio sensor, oferecen-dodiferentesopesdecomu-nicao visual ao operador. Namedioamperomtrica do oxignio, o sistema separa-do do gs da atmosfera por uma membranapermevelresistente maioria dos componentes pre-sentesnoprocesso.Nosensor, o oxignio quimicamente me-dido como corrente, calculando apressoparcialdoelemento. Asdiferentescomunicaesao sistema de controle com a base emprotocolosdecomunica-odigitalouanalgico(de4 a 20mA) asseguram a integrao entre os processos.29 Revista Analytica Dezembro 2010/Janeiro 2011 N50em foco30 Revista Analytica Dezembro 2010/Janeiro 2011 N50Saiba MaiS(19) [email protected]: Tecnologia analtica e sistemas de gestoCom mais de 25 anos de co-nhecimentoeexperincia,os scios proprietrios fundaram a CLS em junho de 1999, atenden-do grandes, mdias e pequenas empresas nos mais variados ser-viosparasatisfazerasneces-sidadesnasreasdecontroles analticos,sistemasdegesto, terceirizaodemo-de-obra, auditorias e treinamentos.Seulaboratriodecontrole analtico, localizado em Campinas (SP), possui equipamentos de tec-nologiaavanadaeprofssionais altamentecapacitados,permitin-doodesenvolvimentodemeto-dologiasearealizaodeanli-sesqumicas,fsico-qumicase microbiolgicas para os clientes.ACLSimplementa,mantm, promovemelhoriaserealizaau-ditoriasemsistemasdegesto conformenormasdeQualidade, Meio Ambiente e Segurana e for-necemo-de-obradeformao tcnica para trabalho diretamente nas instalaes do cliente.Emconjuntocomocliente, aCLStraduzasnecessidadesda organizaoemdiversostreina-mentos especializados.CLS traduz as necessidades da organizao em diversos treinamentos especializadosO Sistema de Gesto da Qua-lidade,certifcadonaNBRISO 9001:2008garanteaconfabilida-de de seus processos, focados na satisfao do cliente.Para 2011, seu grande objetivo a acreditao junto ao INMETRO na NBR ISO/IEC 17025:2005.Terceira gerao de placas para contagem microbiolgica conquista os laboratrios brasileirosDesde as tradicionais placas de petri, at as populares placas em flme, muita coisa evoluiu no dia a dia dos profssionais de laboratrio. Agora, uma nova gerao de placas prontas chega ao mercado brasileiro com a tecnologiaCOMPACTDRY.Desenvolvidasparasuperarasprincipais limitaesenfrentadasnoslaboratrioscomoutrosmtodos,asplacas COMPACT DRY oferecem mais praticidade no preparo e armazenamen-to, inoculao mais fcil e segura, alm de possibilidade de leitura tridi-mensional das colnias, qualidades que lhe garantiram o maior nmero de validaes junto aos principais rgos internacionais. Alm de oferecer qualidade e tecnologia superiores, as placas COM-PACT DRY representam uma considervel reduo de despesas quan-docomparadascomomtodotradicionaloucomasplacasemflme. Por isso, as indstrias de alimentos, laticnios, bebidas, cosmticos, entre outras, tm rapidamente migrado para o COMPACT DRY para as suas anlises microbiolgicas.Com distribuio no Brasil feita pela Verus Madasa, o COMPACT DRY possui suporte cientfco especializado para os clientes que optarem pela migrao. Uma equipe de mestres e doutoresofereceacompanhamento tcnicopermanenteerealizatreina-mentos em diversos temas sobre mi-crobiologia, segurana alimentar e de tcnicas laboratoriais.COMPACT DRY: Fcil de usar. Fcil de ler. Fcil de armazenar.Saiba MaiS(11) [email protected] e preciso esto ao alcance de todosA presena de endotoxina em produtos no precisa mais ser motivo de preocupaes. Com experincia de 20 anos no mercado, a Alko do Brasil atende as indstrias brasileiras com o que h de mais seguro e preciso para a realizao do teste de LAL (determinao de endotoxina). RepresentanteexclusivanoBrasildosreagen-tes da Charles River, a empresa fornece aos aos clientes o que h de mais moderno.A Alko encara com naturalidade o desa-fodeproporcionarasindstriasumteste maisrpidoesegurosemdeixardeladoa preciso requerida.Saiba MaiS(21) [email protected] de LAL (determinao de endotoxina) com reagentes Charles River31 Revista Analytica Dezembro 2010/Janeiro 2011 N50em foco32 Revista Analytica Dezembro 2010/Janeiro 2011 N50Lanamento do PANsys3000: automao total na cultura de clulas por microscopiaO PANsys3000 oferece a automao total de cultura de clulas, com seis canais aliado a um microscpio de fuorescncia, com a captura de imagem de alta resoluo utilizando uma cmera CCD, registrando os pontos de interesse confgurados pelo usurio em todas as seis cmaras paralelas de cultura. Permitindo a cultura de uma ampla variedade de clulas e linhagens de clulas, o PANsys3000 a inovao tecnolgica ideal para experimentos e pesquisa antes impossveis de serem realizados. Sistema fechado de incubao e suporte (gases, lquidos) totalmente controladoImagem ao vivo de clulas com microscpio automatizado de alta defnio Armazenamento, recuperao e documentao de todos os dados relevantes Resultados rpidos e efcazes devido s condies ideais para pesquisa de clulas Opo de login remoto seguro permite visualizao e manipulao de experimentos.As cmaras de cultura autoclavveis tm controle, linhas de entrada de meio e ajuste de fuxo, temperatu-ra de reator e fuxo de gs independentes, podendo ser confguradas em paralelo ou em srie permitindo uma grande variedade de experimentos no PANsys3000. Cmara CCD de alta resoluo permite a gravao de imagens da cultura celular.Aplicaes:Teste de citotoxicidade Simulao de rgos Pesquisa de engenharia de tecidos Pesquisa de clulas-tronco Testes de ciclo celular Otimizao de meios Interaes clula-clula Simulao de pr-produo Experimentos de diferenciao e clonagem Estudos de transfeco Screening de drogas e agentesA distribuio exclusiva da Applikon Biotechnology e o representante ex-clusivo no Brasil a Alem Mar Comercial e Industrial S.A.Saiba MaiS(11) [email protected] MaiS(19) [email protected] a inovao tecnolgica ideal para experimentos e pesquisa nunca antes imaginadosEspectrmetro FT-IR Nicolet iS5 compacto de alto desempenhoA Charis Technologies, representante exclusiva da Thermo Scientifc no Brasil para a linha de FT-IR, FT-NIR e Raman, apresenta seu mais recente espectrmetro FT-IR, o Nicolet iS5.ONicoletiS5veiocommuitasqualidades:Umequipamentocompactocomdesempenhoinvejvele resoluo espectral de0,8cm-1. Robusto, estrutura elaborada em liga de magnsio e tica selada garante re-Equipamento permite o mnimo em manutenosistncia s adversidades ambientais, incluindo umidade, alta temperatura e vibraes.OsprojetistasdaCharisoferecemtodaatranquilidadeaosclientes. Com a necessidade de manuteno minimizada, a troca da fonte feita de maneira rpida e fcil pelo prprio operador e sem que se precise abrir o banco ptico, proporcionando muito mais proteo ao equipamento.O software do Nicolet iS5 tem como base a conhecida plataforma OM-NIC, amigvel, de fcil utilizao e entendimento.ONicoletiS5podeserutilizadoemextensagamadeaplicaes,in-cluindo as reas: indstrias qumicas, petro-qumicas, farmacuticas, alimentcias. Parasabermaissobreoproduto,basta contatar a Charis Technologies.33 Revista Analytica Dezembro 2010/Janeiro 2011 N50em foco34 Revista Analytica Dezembro 2010/Janeiro 2011 N50Saiba MaiS(19) [email protected] para cilindro de amostragem: VMG 100 VC ValmigPara quem trabalha no mercado de segurana e meio ambiente che-gou o novo regulador VMG 1000 VC fornecido pela Valmig. Este regu-lador ideal na calibrao de detectores portteis e fxos. Apresenta um fcilmanuseioeeconomiavantajosanoconsumodegscomvazo constante,sendoasmaisutilizadas:0,3L/mine0,5L/min.utilizado especialmente para trabalhos com cilindros descartveis com gs inerte ou corrosivo, pois apresenta corpo e capa em inox.Regulador ideal para o trabalho nas reas de segurana e meio ambienteInovaes da VetecA Vetec obteve recertifcao na ISO 9001:2008 no incio do segundo semestre de 2010 e, com isso, veio o desafo constante de melhorias para a organizao que se tornou vivel com o resultado junto ao BVC (certifcadora).A participao crescente da empresa no mercado de reagentes analticos corrobora com o resultado deste processo, para o qual fornece, atualmente, cerca de 70 mil unidades de embalagens em diversos produtos praticados.A linha de solventes especiais para anlises instrumentais via cromatografa gasosa, lquida, espectrofotometria etc., vem passando por sucessivas aes de melhoria, com introduo de frascos importados com melhor veda-o, boca com borda corta-gota, fltrao em membrana de 0,2 , alm de dispositivos de controle em processo aumentando frequncia de avaliaes. Em 2008 e 2009, a ausncia de acetonitrila no mercado mundial criou uma desafadora situao para essa linha, mas a Vetec, em funo de sua poltica de estoques, pde atender diversos clientes com preferncia por outras marcas, que neste perodo utilizaram o produto em graus especiais.Com atuao voltada exclusivamente ao cliente e sua diversidade de requisi-tos, a empresa trabalha com a customizao de substncias qumicas, atendendo um elenco de particularidades.A unidade de fabricao de excipientes farmoqumicos tambm est sen-do reformada com a incluso de novos reatores e sistema de secagem por leito fuidizado, para melhorar o processo produtivo. Novas salas de fracio-namento tambm esto em andamento.Foco no cliente e customizao de substncias destacam a VetecSaiba MaiS(11) 4134-3788(21) [email protected]@vetecquimica.com.br35 Revista Analytica Dezembro 2010/Janeiro 2011 N50em foco36 Revista Analytica Dezembro 2010/Janeiro 2011 N50Saiba MaiS(11) [email protected] integra sistemas ERP/MRPs a solues LIMS ou instrumentos de laboratriosSaiba MaiS(11) [email protected] Cientfca-empresanareade servios,treinamentosdeinstru-mentos da HP/Agilent, automao laboratorial(LIMSetc.),fornece-doradeespectrmetrosdemas-saseequipamentosparacroma-tografagasosamultidimensional (GCxGC) integra sistemas corpo-rativos(ERP/MRPs,entreoutros) a solues LIMS.AKatlysis,quecontacom solues LIMS e solues para in-tegrao de equipamentos de la-boratrios para diversos sistemas, possibilitaumagrandefexibili-dade e adequao das ferramentas s necessidades corporativas. Con-ta com interfaces certifcadas SAP e tambm possibilita a integrao comsistemasOracle,BPCS,JD Edwards entre outros.Equipamento determina teores de umidade por quatro modos de secagem selecionveisGehaka apresenta o primeiro lanamento de 2011: Analisador de Umidade por Infravermelho IV3000Para ser utilizado no laboratrio, na indstria ou onde se requei-ram rpidas respostas, o novo Determinador Umidade IV3000 apre-senta os teores de umidade ou slidos totais com rapidez e preciso em produtos granulados, ps, lquidos e outros. O equipamento foi idealizado para medir o percentual de umidade de materiais como: alimentos, sabes, txteis, papis, anilinas, pigmen-tos,pomadas,materiaisplsticos,produtosdaindstriafarmacutica, farelosdiversos,raes,carvo,cimento,caletc.Seusresultadosso obtidos aps algumas operaes simples e rpidas, fornecendo a leitura do percentual de umidade em base seca e mida.Permite determinar os teores de umidade utilizando quatro modos de secagem selecionveis:Tempo: o usurio seleciona um perodo de tempo entre 1 e 180 mi- 1. nutos para a secagem, depois de decorrido esse perodo de tempo o IV3000 fnaliza a secagem;Rpido: a amostra ser exposta a uma temperatura 30% maior que a programada durante2. 3 minutos para a primeira secagem grossa e depois baixar a temperatura para o valor pro-gramado. Recomendada para amostras com teores de umidade maiores que 30%;Suave: ser gerada uma rampa de temperatura a partir de 50C at a temperatura pro- 3. gramada. Este modo se aplica a produtos que formam flmes durante a secagem, como balas, tintas e outros;Degrau: so programadas duas temperaturas, uma inicial que ocorrer por 3 minutos e4. a fnal da secagem. recomendada para amostras que contem produtos com pontos de ebulio distintos;A pesagem inicial pode ser monitorada pelo usurio, por ser utilizada uma lmpada halgena, sua inrcia trmica baixa e com isso o IV3000 resfria muito rapidamente permitindo a pesagem inicial da amostra.Possui teclado com seis teclas que permite o total controle do IV3000 de forma simples e intuitiva. A pre-ciso na leitura de umidade pode ser selecionada com uma ou duas casas decimais.Possui display de cristal lquido LCD de grandes dimenses que facilita a leitura dos caracteres alfanumricos, permitindo a compreenso plena da operacionalidade do instrumento e dispensando treinamentos especfcos. Emite relatrios por uma impressora opcional, registrando dados referentes medida efetuada. Gera relat-rios que simplifcam a adequao s normas de qualidade tipo ISO, GLP, GMP.37 Revista Analytica Dezembro 2010/Janeiro 2011 N50em foco38 Revista Analytica Dezembro 2010/Janeiro 2011 N50Saiba MaiS(11) [email protected] MaiS(11) [email protected] tecnologia de Automao do Fracionamento de Extratos deHidrocarbonetos do Petrleo (TPH)AAnalticaapresentaoGX-274ASPECdaGilson,umnovosistemadeautomaoda extrao em fase slida (SPE) capaz de processar at quatro amostras em paralelo. Com elui-o por presso positiva, este instrumento opera com a tecnologia inovadora Sealing Cap da Gilson, com a qual cada cartucho selado e monitorado individualmente. Duas bombas 406 Dual Syringe permitem ao usurio transferir lquidos e monitorar cada fuxo individualmente, aumentando a produtividade e a efcincia das aplicaes de SPE.O sistema automtico GX-274 ASPEC foi empregado em um estudo que teve por objetivo avaliar a confabilidade da automao da SPE no fracionamento de hidrocarbonetos do petr-leo extrados de gua e solo contaminados. Os mtodos de determinao de hidrocarbonetos fracionados (TPH) prescrevem uma extrao por solvente e o fracionamento do extrato sobre slica gel, em hidrocarbonetos aromticos e alifticos. O estudo realizado revelou altas taxas de recuperao e maior repetibilidade. A automao deste procedimento contribui considera-velmente para a otimizao dos resultados e para um aumento da produtividade do laborat-rio em comparao aos procedimentos manuais.O protocolo de automao do fracionamento de hidrocarbo-netos aromticos e alifticos e as especifcaes tcnicas do GX-274 ASPEC esto disponveis em analiticaweb.com.br/revistaA alphaCenter lana no mercado brasileiro o sistema de remoo in-line ProTain da ZirChromAalphaCenter,empresabrasileira representantedasmarcasFortisTe-chnologies,LabHut,Cronusecom diversassoluesmultimarcastraz para o pas da ZirChrom o sistema de remooin-line ProTain. Normal-mente,aanlise por HPLC de mo-lculas pequenas em matrizes conten-doprotenasrduatendoemvista abaixaresoluodoanalitoderefe-rncia, ao de material incrustante e detritosnacoluna.Osistemadere-mooin-lineProTain daZirChrom, que usado nessas anlises aumenta aefcinciadessasanlisesdevidoa suafase-constitudadezircniaea adsoro desses materiais.Consumveis e acessrios PerkinElmer: as melhores solues para aplicaesAPerkinElmerdoBrasilacreditaque osconsumveissoelementosfundamen-tais para garantir a melhor performance de equipamentos e, focados neste ideal, traba-lha para desenvolver solues completas e de qualidade para o seu laboratrio.Comoobjetivodemelhoriacontnua no atendimento aos clientes, a PerkinElmer do Brasil disponibiliza, atravs do seu we-bsite, revistas individualizadas de consum-veis com informaes atuais sobre os con-sumveis utilizados em equipamentos das linhas de Cromatografa (GC,GCMS, LC), Caracterizao de Materiais (FTIR, UV-Vis, Anlise Trmica e Elementar) e Espectroscopia Atmica (AA, ICP OES, ICPMS).Atravs desta ferramenta possvel manter o laboratrio atualizado em rela-o aos lanamentos e diferenciais de consumveis e acessrios para as diversas linhas de equipamentos.Nas edies 2010/11 das revistas de consumveis so encontrados, entre outros: A nova linha de colunas da Srie Velocity para cromatografa gasosa; A nova coluna da Srie Brownlee pH-ex C18; Os consumveis para a linha SMS 100 - Analisador de mercrio; Informaesadicionaissobreequipamentoscomo,porexemplo,oFTIRSpectrum65.Odownloadgratuitoe podeserrealizadoatravsdosite www.perkinelmer.com/suppliesWebsite disponibiliza revistas individualizadas com informaes diversas sobre consumveisSaiba MaiS(11) [email protected] ASPEC Sistema automtico para a anlise de TPH fracionado39 Revista Analytica Dezembro 2010/Janeiro 2011 N50em foco40 Revista Analytica Dezembro 2010/Janeiro 2011 N50Saiba MaiS(11) 2162-8091 [email protected] 2020 novo sistema de purifcao por HPLC e Flash-HPLCAAnalticaapresentaonovosistemaPLC2020 da Gilson, uma plataforma de purifcao compacta desenvolvida para atender a crescente demanda por procedimentossimpleserpidossemcomprometi-mento da preciso. Projetado para se adequar s necessidades espe-cfcas do usurio, o PLC 2020 oferece caractersticas tcnicas inovadoras, como: Sistema semipreparativo, preparativo e Flash emuma nica plataforma.Purifcao por HPLC em fase normal e reversa,capaz de coletar fraes com fuxos de 1 a 100 mL/min com presses de at 4060 psi.Capacidadeparaconteratcincoreservatriosde 1 litro de solvente e escolha entre cinco dife-rentes solventes de eluio.Clulas de fuxo intercambiveis, que permitemuma ampla variedade de aplicaes.Detector UV/Vis com comprimento de onda va- rivel entre 190 e 700 nm. Bombacomcabeotesintercambiveis,oquepermite selecionar a faixa tima de fuxo.Modifcaesdogradienteerastreamentodaamostra em tempo real.Coletadefraesematdoiscanaisdedeteco, condicionadaaqualquer combinaodeslopee/ou nvel.Impressoeexportaoautomticasderelatrios no fnal da corrida.Teclado touchscreeninte-gradoqueeliminaane-cessidadedeumPCdedi-cado.Asespecifcaestcnicas do PLC 2020 esto disponveis em analiticaweb.com.br/revistaPLC 2020 o novo Sistema de Purifcao da GilsonLas do Brasil: sob o aval da USP Da necessidade de adequao docu-mental,medianteexignciadomerca-do, surgiu a Las do Brasil, uma empresa goianaqueatuadesdejulhode2004 no segmento de insumos para Indstria Farmacutica,Cosmtica,Veterinriae de Alimentos. A farmacopeia americana (USP), re-fernciaeminsumosdealtaqualidade nosEstadosUnidos,concedeuempri-meirodejulhodoanopassadoadis-tribuio nica no Brasil para a Las do Brasil.Atualmente distribui de forma exclu-sivaasmarcasScharlau,Chromadexe PGS. Mais informaes podem ser obti-das no site www.lasdobrasil.com.brPurelab Flex novo ultrapurifcador de gua A Analtica traz ao Brasil o novo lanamento daELGA,marcaespecializadaemsistemasde purifcao e ultrapurifcao de gua: o Pure-labFlex.Aliadotradicionalconfabilidadee qualidadedosprodutosELGA,possuiumde-sign inovador e tecnologia de ponta para aten-der as mais diversas aplicaes de laboratrio. Suascaractersticasso:monitoramentode TOC (Carbono Orgnico Total) em tempo real, produodeguaultrapuraa18,2M-cm, dispensa manual e volumtrica com dispensador mvel e fexvel, display no prpriodispensadorqueexibevolume e qualidade da gua e entrada USB para captura de dados.Mais informaes sobre o novo Purelab Flex esto em www.analiticaweb.com.brSaiba MaiS(62) [email protected] MaiS(11) [email protected] possui tecnologia de ponta para atender as mais diversas aplicaes de laboratrio41 Revista Analytica Dezembro 2010/Janeiro 2011 N50em foco42 Revista Analytica Dezembro 2010/Janeiro 2011 N50Portas SL EC Dnica A Dnica vem sempre inovando em seus produtos. As novas portas SL EC Dnica incorporam o que h de mais moderno em tecnologia de materiais e sistemas eletrnicos a um design sofsticado, totalmente limpo e inovador. A nova linha de por-tas para Salas Limpas Dnica chega ao mercado aliando beleza, efcincia e funcionalidade, enquadrando-se nas mais rgidas normas e Boas Prticas de Fabricao (GMP). Todos os produtos e processos da Dnica se destacam pela tecnologia e materiais utilizados em sua produo, baseados em alta tecnologia europia, atendendo as normas e procedimentos de GMP (Good Manufacturing Practice), exigidos pelo FDA (Food and Drug Administration) e Anvisa (Associao Nacional de Vigilncia Sanitria), satisfazendo assim necessidades especfcas de cada cliente. AsportasSLECDnicaso100%planas,isentasdearestasereentrnciase dispensam a utilizao de silicone como vedante.Algumas caractersticas:Isolamento interno em PUR, PIR; Folha na espessura padro 54mm ou 34mm; Revestimento em chapa de ao liso, galvalume e pr-pintado 0,65 na cor brancaRAL 9003 ou ao inoxidvel 0,80mm (outras cores sob consulta);BatentecomperflespecialemalumnioepinturaeletrostticanacorbrancaRAL 9003;Folha e batente possuem cantos arredondados facilitando a higienizao; Acessrios em ao inoxidvel; Sistema de fechamento por fecho eltrico ou mecnico (com cilindro de mestra- gem ou no), possibilitando tambm a utilizao de comando de acesso por boto-eira de presso touch-less, leitor de carto ou sensor de acesso;Fiao do sistema eltrico embutida; Visor com vidro duplo pressurizado com gs inerte; Novo canto de batente e folha sem encontros 45; Aprimoramentodasjunesdeperfl,evitandoarestasereduzindopontosdecontaminao.LabWare aposta na capacitao dos clientes OgrandesucessodaLabWare no Brasil e no mundo se traduz na sua extraordinria taxa de reteno de clientes. O elevado nvel de fun-cionalidadesincorporadonosiste-mabsicoaliadoaopotencialde confgurabilidade do LabWare LIMS permitiuLabWaredesenvolver metodologiaprpriadeimplanta-odeprojetos,conhecidacomo Metodologia GOLD (Goal Oriented LIMS Delivery). AmetodologiaGOLDuma evoluodasmetodologiasde prototipagemevolutivaetem como um de seus objetivos prin-cipais a transferncia de conheci-mentoparaaequipedeprojeto do cliente. Esse processo de ca-pacitaopermitequeocliente tenhanostotalcontrolesob o processo de implantao, mas principalmente,exploreocon-juntocompletodefuncionalida-desdoLabWareLIMSemtodo oseupotencial.Osistemacres-ce dentro da empresa junto com asnecessidadesedemandasde seus usurios. Hojesomaisde600im-plementaesatravsdesta metodologia,minimizandoin-terfernciasemaximizandoa colaboraoentreaequipeLa-bWare e seus clientes. Dentreosprincipaispontos doprojeto,osworkshopsetrei-namentospermitemqueameto-dologia GOLD seja efetiva e con-tribuadecisivamenteparaoseu sucesso. O foco na preparao do cliente permite o domnio total da ferramenta e a capacidade em im-plementar suas necessidades evo-lutivas, com dependncia mnima do fornecedor.ParaconhecermelhoroLa-bWareLIMS,entreemcontato com a ICR3 Cientfca.Saiba MaiS(11) [email protected] MaiS(11) [email protected] portas SL EC Dnica so 100% planas, isentas de arestas e reentrncias e dispensam a utilizao de silicone como vedanteRevista Analytica Dezembro 2010/Janeiro 2011 N50 434 CONGRESSO INTERNACIONAL DE BIOPROCESSOS NA INDSTRIA DE ALIMENTOS E X ENCONTRO REGIONAL SUL DE CINCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOSosdias5a8deoutubro, Curitibafoipalcodedois grandeseventosnareadeali-mentos,quereuniramprofssio-naisderenomeinternacional:o 4CongressoInternacionalde Bioprocessos na Indstria de Ali-mentos (ICBF 2010) e o X Encon-tro Regional Sul de Cincia e Tec-nologia de Alimentos (ERSCTA).PromovidospelaUniversida-deFederaldoParan(UFPR)e SociedadeBrasileiradeCincia eTecnologiadeAlimentosRe-gionalParan(sbCTA-PR),os eventos contaram com 67 pales-trantes, sendo 38 internacionais e 29nacionais.Socientistasde renomeequeapresentaramino-vaesemtecnologiasnarea decincia,tecnologia,engenha-ria e biotecnologia de alimentos, avalia a presidente da sbCTA-PR, Snia C. Stertz.O pblico formado por cientis-tas, professores, estudantes, pro-fssionaiseinteressadosnarea deCincia,Biotecnologia,Enge-nhariaeTecnologiadeAlimentos fcou em torno de 830 participan-tes, que vieram de diversas partes doBrasil,almdepasescomo Alemanha,Argentina,China,Es-tados Unidos, Frana, ndia, Itlia, Mxico, Portugal e Sua.Durante o encontro desse ano, foirealizadaaFeiradeInovao daIndstriaAgroalimentar(FIIA 2010), com apoio da Rede de Ino-vaodaUFPRerealizaodo C2i(CentrodeInovaodaFIEP - Federao das Indstrias do Es-tadodoParan).Emumformato diferenciado,afeiraaproximou cientistas e empresrios com cru-zamentoprviodeinteresses.No total,foramrealizadas101roda-das de negcios, que devem surtir resultados em breve. Assimcomonasediespas-sadas, houve a entrega do Prmio sbCTA-PR de Incentivo Pesquisa Renato Joo Sossela de Freitas, nesteanoentregueaotrabalho vencedorAnlisedaViabilidade TcnicadoProcessodeMicro-fltraoTangencialcomoEtapa de Pr-Concentao de Solues Aquosas de Pectina, dos pesqui-sadoresFabianeHamerski;Vtor RenandaSilva;AgnesdePaula Schee, todas da UFPR - Universi-dade Federal do Paran (PPGTA - ProgramadePs-Graduaoem Tecnologia de Alimentos).eventoDMais quatro trabalhos tambm foram premiados e houve premia-odedoistrabalhosporcate-goria.Foramcincoascategorias, divididas em embalagem, mtodo analtico,microbiologiaemico-toxicologia,processoedesen-volvimentodeprodutoeresduo agroindustrial e meio ambiente.J nas premiaes do 4 ICBF 2010,otrabalhovencedorfoi ScreeningofBiopolymericMa-tricesforPhageEncapsulation AgainstEnterohemorrhagicE. coli,deCeciliaDini;GermanA. Islan;GuillermoR.Castro;Patri-cio J. de Urraza. UNLP Facultad deCienciasExactas,Ctedrade Microbiologa/ CONICET CIDCA (ARGENTINA)/TUFTSUniversity, Dept. of Biomedical Engineering BME (USA).Fotos: Divulgao*Com a colaborao da assessoria de comunicao da sbCTA-PRFeira de Inovao da Indstria Agroalimentar: novidade aproximou cientistas e empresriosPblico de mais de 800 participantes atentos aos palestrantes nacionais e internacionaisRevista Analytica Dezembro 2010/Janeiro 2011 N50 44ENATEC Industrialmsuasegundaedio,o EnatecEncontroNacional deTecnologia,realizadopelaLa-bsoftemnovembropassado,no HotelDanInnAnhanguera(Cam-pinas-SP),foitotalmentevoltado s indstrias de diversos segmen-tos.Comumacriteriosaseleo depalestrantes,osparticipantes puderam aproveitar o evento e to-dos os benefcios oferecidos pela organizao e pelo hotel.Aprimeirapalestrafoirealiza-da pelo diretor presidente da em-presaeVOLVE,JosSantacruz Jimenez,quediscutiusobreo tema Como o conhecimento dos processosagregavalorparaas organizaes, abordando pontos comoBPM-Gerenciamentodos Processos de Negcio, benefcios e ferramentas em software.GeorgioRaphaelli,diretortc-nicodaLabsoft,tratoudotema Otimizao de processos labora-toriais e de controle de qualidade industrial.Foramapresentadas tecnologias para aumento da qua-lidade e produtividade em labora-triosdecontroledequalidade, almdeconsideraessobreos processoslaboratoriaisatuais, demonstrandoosbenefciosdos sistemasLIMS,suaarquitetura, retornosdiretoseindiretosnoin-vestimento, cases e outros.O scio diretor da empresa Six SigmaBrasil,ClvisBergamoFi-lho,fezaapresentaoseguinte explorando o tema Gerenciamen-todeprojetosesuacontribuio para o sucesso, que tratou sobre benchmarking,futurodogeren-ciamentodeprojetosecomoos profssionais devem se preparar.Roberto de Lima Campos, dire-tor da Maxmes, encerrou o evento falandosobreSistemasdecon-troleegerenciamentodeprodu-oparaoaumentodaefcincia eprodutividadenasindstrias, em que tratou de KPIs e como eles podem ser defnidos de forma or-ganizada, usando-se o modelo de operaes da manufatura propos-topelaNormaISA-95ecomoos softwaresMESpodemcontribuir paraextrairemostrarosresulta-dos em tempo real.Aaprovaodosparticipantes foigeral:EnatecIndustrialfoio palcoidealparadiscussodete-mas atuais e para o relacionamen-toentreempresaseindstrias, eventoEdisseLuizW.PaceNalco.Para MariadeFtimaMartinsPinhel, gerentetcnicadoMinistrioda Agricultura,PecuriaeAbasteci-mento, foi um evento interessante paradifundirainovaotecnol-gica aplicada a processos, plane-jamento estratgico e projetos.Emagostode2010aLabsoft realizouoEnatecAmbiental,vol-tadosreasdemeioambiente esaneamento;oEnatecIndus-trial foi uma extenso do primeiro evento.Para2011oplanorea-lizaroENATECLaboratorial,esse terceiroencontroabordarnovas tecnologias para automao como forma de atingir novos patamares dequalidade,produtividadeere-duzidos custos operacionais.Todasaspalestras,fotosevdeo encontram-senapginaofcialdo evento:www.enatecindustrial.com.brEvento reuniu cerca de 80 pessoas em Campinas (SP), entre diretores, gestores, gerentes e analistas de indstriasFoto: Labsoft45 Revista Analytica Dezembro 2010/Janeiro 2011 N50DESENVOLVIMENTO DE PROCEDIMENTO DE PREPARO DE AMOSTRAS DE LEITE PARA TRIAGEM DE ORGANOFOSFORADOS POR TESTE ENZIMTICO E CONFIRMAO POR CROMATOGRAFIA GASOSARESUMOUm mtodo para a deteco de resduos de organofosforados em leite bovino, que utilizaumkitbaseadonainibiodaenzimaacetilcolinesterase,apresentado. Para isso, uma nova tcnica de extrao de organofosforados em leite bovino, que tambm pode ser utilizado na quantifcao de tais compostos por cromatografa gasosa, foi desenvolvida.Amostras de leite UHT orgnico foram fortifcadas com 0,005a0,1g/mLdeparationa-metlicaeclorpirifs.Olimitededetecocal-culado para ambos os compostos foi de 0,005 g/ mL. A metodologia provou ser adequada para a adoo em programas de monitoramento que visam o controle de qualidade do leite bovino.Palavras-chave:AgrotxicosOrganofosforados.LeiteBovino.EnzimaAcetilcoli-nesterase.SUMMARYA method for detection of organophosphate residues in bovine milk, using a kit ba-sed on the inhibition of acetylcholinesterase, is presented. For this purpose, a new technique for extracting organophosphorus in bovine milk, which can also be used in the quantifcation of such compounds by gas chromatography, was developed. This extraction method can also be used in the quantifcation of such compounds by gas chromatography. Samples of UHT organic milk were fortifed with 0,005 to 0.1 g/mL of parathion-methyl and chlorpyrifos. The calculated detection limit for bothcoumpoundswas0,005g/mL.Themethodologyprovedtobesuitablefor adoption in programs aiming the monitoring of bovine milk quality.Keywords: Organophosphorus Pesticides. Bovine Milk. Acetylcholinesterase.Christina Maria Queiroz de Jesus Morais*, Robson Alves Luiz, Silvana do Couto Jacob,Cludia Melo Moura eMauro Velho de Castro Fariadepartamento de Qumica, Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Sade - INCQS, Fundao Oswaldo Cruz- FIOCRUZdepartamento de Biologia Celular, Instituto de Biologia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ*Correspondncia:[email protected] r t i g oINTRODUOMuitosetemditoepropostosobreaproteodo trabalhador do campo diretamente exposto intoxica-oagudapelosagrotxicosqueso,quasesempre, inadequadamentemanuseados(1-3).Omesmono ocorre, no entanto, quanto proteo das populaes humanas e de organismos vivos em geral, indiretamen-te expostos atravs da contaminao do ar, da gua e de alimentos que contm nveis, s vezes perigosos, de resduos de agrotxicos (4,5). indiscutvel a importncia de uma avaliao con-tinuada(monitoramento)dapresena,emnveisinde-sejveis,deresduosdoscontaminantesqumicosem alimentos.Noentanto,nenhumtesteisoladamente preenche todos os requisitos analticos requeridos (6). A r t i g o46 Revista Analytica Dezembro 2010/Janeiro 2011 N50Odesenvolvimentodeumsistemaintegradoqueem-pregue ensaios de triagem e de confrmao parece ser crucial para assegurar que os alimentos contendo con-taminantesemnveissuperioresaoslimitesmximos deresduos(LMR),estabelecidospelasregulamenta-es vigentes, sejam introduzidos na cadeia alimentar (7). de fato, a conjugao de mtodos de triagem com mtodos de confrmao fsico-qumicos multirresduos aatualtendncianospasesdesenvolvidos.Avali-daodemtodosrpidos,deexecuosimples,de baixo custo e com exatido conhecida , portanto, de grande valia na deteco de nveis perigosos de agro-txicos nos alimentos destinados ao consumo humano (8,9). Tais mtodos, se usados como ferramenta de tria-gem, detectando amostras positivas, facilitariam gran-demente o trabalho da anlise instrumental.O leite um dos alimentos mais completos, sendo importante fonte de carboidratos (lactose principalmen-te), gorduras, protenas (casena), sais minerais (clcio) evitaminasemdiferentesestadosdedispersona gua. No Brasil, deve-se enfatizar a importncia do se-tor leiteiro como gerador de renda (3 lugar na formao da renda bruta agropecuria) e como fxador de mo-de-obra no campo, onde trabalham 2,5 milhes de pro-dutoreseseusfamiliares(10).Noentanto,devidoao clima favorvel, o crescimento de pragas consider-vel, dentre as quais o carrapato (Boophilus microplus), queacometepreferencialmenteorebanhobovino.O uso intensivo de inseticidas a principal estratgia em seu combate, contribuindo para tornar nosso pas o l-dermundialemconsumodeagrotxicos(11).Apre-sena desses resduos no leite pode ocorrer, tambm, medianteacontaminaoderaesepastagens.No entanto,poucostrabalhosdemonitoramentodeleite bovino tm aqui sido realizados (12,13). Vale notar que Rangel (14), ao analisar a presena de organoclorados em vinte amostras de leite longa vida, detectou res-duosdoorganofosforadoclorpirifs-etilem75%das amostras. A quantidade encontrada variou entre 0,182 e 2,846 mg/kg, valores bem acima do limite mximo de resduos (LMR), que de 0,01 mg/kg (15) .Considerando o acima exposto, desenvolveu-se um mtodo de extrao de resduos de agrotxicos organo-fosforados (OFs) em leite bovino para a deteco desta classe de substncias atravs da inibio da atividade daenzimaacetilcolinesterase(AChE)eposteriorcon-frmao por cromatografa gasosa (CG). O kit utilizado foi desenvolvido pelo Laboratrio de Toxicologia Enzi-mtica (ENZITOX) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), sendo prprio para anlise de OFs em gua, sendo por ns adaptado para a deteco de OFs em leite bovino. A AChE, enzima presente nas sinapses dosistemanervosocentraleperifrico(16-21),em princpio, muito sensvel aos OF que possuem em sua estrutura qumica o grupamentoP=O, mas pouco sen-svel aos mais comuns (parationa metlica, fenitrotiona, malationaetc.)queapresentamogrupamentoP=S. Taiscompostos,normalmente,precisamserativados previamente, formando seus anlogos oxon (P=O), pro-cesso que normalmente realizado pelas enzimas oxi-dases mixtas presentes em rgos como o fgado. No entanto,apreparaodeAChEdokitacimacitado capaz de ativ-los, sendo necessrio apenas uma incu-bao por 120 min, o que permite seu uso na deteco de todos os OF(17, 22). Na presente comunicao descrevemos a metodo-logia de extrao desenvolvida bem como o uso do kit deAChEnadetecodeOFsemleite.dessaforma, pretendemoscontribuirparaarealizaodeumpro-grama nacional de monitoramento de resduos de agro-txicosemleite,quepodersersomadoaosdemais programasvisandoaprevenoecontroledosriscos sade humana decorrente do consumo de alimentos contaminados (23-26).MATERIAIS E MTODOSAmostrasAsanlisesforamrealizadasem2lotesdiferentes de uma marca de leite UHT integral orgnico adquirida no mercado varejista da cidade do Rio de Janeiro e de So Paulo. Essas amostras foram inicialmente testadas pelo kit enzimtico para verifcao da presena ou no de algum inibidor de AChE. Todas as amostras de leite foramfortifcadascomsoluesdospadresdeclor-pirifseparationametlicaemconcentraesentre5 e 100 ng/mL. A utilizao de leite orgnico deveu-se a inexistncia de material de referncia certifcado (MRC), na poca das anlises.Kit enzimticoFrascocompreparaolioflizadadeacetilcolines- terase obtida a partir de crebro de rato, com a pro-priedadedeativaodeagrotxicostiofosforados, epreparadaconformeCUNHABASTOSetal(17) LIMA et al (22) e CASTRO FARIA (27). A preparao suspensaemvolumedeguadestiladaindicado nortulodofrasco,perfazendoumaconcentrao fnal de protena igual a 20 mg/mL;Frasco com o reagente ditionitrobenzoato tampona- do (soluo 1,0 mM de dTNB em tampo de fosfato de sdio 0,5 M);47 Revista Analytica Dezembro 2010/Janeiro 2011 N50Frascocomosubstratoiodetodeacetiltiocolina(dessecado, sob vcuo ou atmosfera de nitrognio) edissolvidonovolumedeguadestiladaindicado no rtulo para fazer uma soluo 1,25 mM de ace-tiltiocolinaA validade do kit de seis meses. Mtodo enzimticoOmtododedetecoenzimticafoiconcebido, primeiramente,paraanlisedegua(17).Porisso,foi pesquisadoedesenvolvidoumnovoeefcientem-tododeextraodeorganofosforadosdamatrizleite bovinoquepodeserusadonoscomopreparao prvia para o mtodo qualitativo (enzimtico), mas tam-bm para o mtodo quantitativo de cromatografa a gs (confrmao da presena da substncia). ExtraoOmtododeextraofoirealizadoemamostras deleiteUHTorgnicointegral.Paraisso,extratosdas amostras foram inicialmente testadas quanto presen-adeinibidoresdaAChEe,casonegativo,fortifcadas com parationa metlica (agrotxico referncia para o kit enzimtico) e clorpirifs que, segundo as monografas da ANVISA (15), permitido na gordura do leite como res-duo no intencional na concentrao de 0,01 g/mL.A 10 mL de leite, adicionou-se 10 mL de acetonitrila (grau HPLC), agitou-se fortemente por 30s e centrifugou-se a 3.000 rpm por 10 min para a remoo das protenas doleite(28).Emseguida,transferiu-seosobrenadante para tubo limpo e acrescentou-se 10 mL de acetato de etila(grauHPLC)e8gdesulfatodesdioanidro,para retirada da gua. Agitou-se fortemente por pelo menos 1minecentrifugou-sea3.000rpmpor15min,paraa perfeita separao das fases. Coletou-se 1 0mL da fase acetatodeetila(superior)eevaporou-seatsecu-ra(35C).Oresduofoidissolvidoemn-hexano(5mL) eextradocomduasporesde10mLdeacetonitrila saturadacomn-hexano(29).Adicionou-se,ento,sob agitao,8gdesulfatodesdioanidro.Apsfltrao em papel de fltro qualitativo (30), o extrato foi evaporado em corrente de nitrognio at a completa secagem, em banho-maria com temperatura ajustada entre 35 e 40C. Foram tambm preparados controles nos quais a amos-tra de leite foi substituda por 10 mL de gua pura.Dosagem da acetilcolinesteraseUtilizou-seumamodifcaodomtododeEllman (16),conformedescritoaseguir.Oresduodeevapo-rao do solvente foi dissolvido em 0,25mL da pre