ANAIS DE RESUMOS - UAB - Polo Panambi · ANAIS DE RESUMOS CCuurrssoo ddee ... 2 ORGANIZADORES Prof....

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I I I I C C O O N N G G R R E E S S S S O O I I N N T T E E R R N N A A C C I I O O N N A A L L D D E E E E D D U U C C A A Ç Ç Ã Ã O O A A M MB B I I E E N N T T A A L L U U A A B B / / U U F F S S M M P P Ó Ó L L O O P P A A N N A A M M B B I I R R S S A A A N N N A A A I I I S S S D D D E E E R R R E E E S S S U U U M M M O O O S S S C C C u u u r r r s s s o o o d d d e e e E E E s s s p p p e e e c c c i i i a a a l l l i i i z z z a a a ç ç ç ã ã ã o o o e e e m m m E E E d d d u u u c c c a a a ç ç ç ã ã ã o o o A A A m m mb b b i i i e e e n n n t t t a a a l l l U U U F F F S S S M M M 2 2 2 2 - - 2 2 4 4 d d e e s s e e t t e e m m b b r r o o d d e e 2 2 0 0 1 1 1 1 . . ISSN: 2236-1154

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ISSN: 2236-1154

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ORGANIZADORES

Prof. Dr. Marcelo Barcellos da Rosa (CCNE/UFSM)

Prof. Dr. Jorge Orlando Cuellar Noguera (CT/UFSM)

Profa. Esp. Solange Molz (Pólo UAB - Panambi)

Profa. Esp. Cléa Hempe (Pólo UAB - Panambi)

Acad. Indira Tatsch Maronez (Produção Editorial UFSM - MAT: 201111569)

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2ª edição

Santa Maria – RS

2011

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REALIZAÇÃO

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PARCEIROS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

Reitor Prof. Dr. Felipe Martins Müller

Vice-Reitor

Prof. Dr. Dalvan José Reinert

Pró-reitor de Pós-graduação e Pesquisa Prof. Dr. Helio Leães Hey

Coordenador do Programa de Educação à Distância – EAD

Prof. Dr. Fábio da Purificação de Bastos

Coordenador da UAB/UFSM Prof. Dr. André Zanki Cordenonsi

Diretor do Centro de Ciências Rurais – CCR/UFSM

Prof. Dr. Thomé Lovato

Diretor do Centro de Tecnologia Prof. Dr. Eduardo Rizzatti

Coordenador do Curso de Pós- Graduação em Educação Ambiental

Prof. Dr. Jorge Orlando Cuéllar Noguera (CT/UFSM)

Coordenador de Tutoria Prof. Dr. Paulo Romeu Machado (CT/UFSM)

Coordenador do Pólo UAB/UFSM

Prof. Esp. Solange Molz

Tutora do Curso de Especialização em Educação Ambiental/ UFSM – Polo Presencial UAB Panambi

Profa. Esp. Cléa Hempe

Editor Prof. Dr. Marcelo Barcellos da Rosa (CCNE/UFSM)

Análise, Revisão, Ampliação e Editoração do Texto Prof. Dr. Marcelo Barcellos da Rosa (CCNE/UFSM)

Profa. Esp. Solange Molz (Pólo UAB - Panambi) Profa. Esp. Cléa Hempe (Pólo UAB - Panambi)

Acad. Com. Social Indira Tatsch Maronez (Produção Editorial UFSM)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

UAB/UFSM – PÓLO PANAMBI – RS

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

COMISSÃO ORGANIZADORA - UFSM

Prof. Dr. Clayton Hillig

Prof. Dr. Damaris Kirsch Pinheiro

Prof. Dr. Dionísio Link

Prof. Dr. Djalma Dias da Silveira

Prof. Dr. Elisane Maria Rampelotto

Prof. Dr. Gedson Mario Borges Dal Forno

Prof. Dr. Holgonsi Soares Gonçalves Siqueira

Prof. Dr. Jorge Orlando Cuéllar Noguera

Prof. Dr. Jumaida Maria Rosito

Prof. Dr. Luiz Ernani Bonesso de Araújo

Prof. Dr. Marcelo Barcellos da Rosa

Prof. Dr. Paulo Edelvar Correa Peres

Prof. Dr. Paulo Romeu Moreira Machado

Prof. Dr. Thais Scotti do Canto-Dorow

Prof. Dr. Toshio Nishijima

Prof. Dr. Vânia Medianeira Flores Costa

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

UAB/UFSM – PÓLO PANAMBI – RS

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL Á DISTÂNCIA

COMISSÃO ORGANIZADORA DO POLO UAB PANAMBI Miguel Schmitt-Prym Prefeito Municipal de Panambi

Solange Molz Coordenadora do Polo UAB/Panambi RS

Cléa Hempe Tutora do Curso de Especialização em Educação Ambiental/

UFSM – Polo Presencial UAB Panambi –RS.

Maristela de Fátima Deboni Bonapaz Representante da Secretaria Municipal de Educação e

Cultura de Panambi/RS

Nádia Schneider Bisognin Bolsista /UFSM

Paulo Wengrat Presidente do Conselho Municipal do Meio Ambiente de

Panambi/RS

Ovidio Trentini Presidente da ARPA FIÚZA

Alexandre Zillmer Presidente Associação dos Engenheiros Agrônomos de

Panambi, Condor e Santa Bárbara do Sul

Deisi Wegermann Monitora de informática do Polo UAB/Panambi

Thaís Berger Moreira Secretaria do Polo UAB/Panambi

Andrea Camozzato Bibliotecária do Polo UAB/Panambi

Iracema Graeff Aluna do Curso de Especialização em Educação

Ambiental/UFSM

Alice Molz Freitas Aluna do Curso de Especialização em Educação

Ambiental/UFSM

Adriana Maria de Souza Lang Aluna do Curso de Especialização em Educação

Ambiental/UFSM

Edela Lutz Presidente da APROPAN - Aluna do Curso de Especialização

em Educação Ambiental/UFSM

Merilin Timmermann Dessbesell Tutora Polo UAB/Panambi

Rubia Weyrich de Gois Tutora Polo UAB/Panambi

Eliane de Mello Tutora Polo UAB/Panambi

Alessandra Gonçalves da Costa Tutora Polo UAB/Panambi

Paulo Cezar Klos Presidente CDL Panambi

Mirian Elisabeth Beilfuss CDL Panambi

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COLABORADORES NO EVENTO

Analice Costa Malheiros Oliveira Assessora de Comunicação HIDROPAN

Anderson Correa Kepler Weber

Eduardo Scholten Secretaria Municipal da agricultura, Indústria, Comércio e

Serviços

Rosane Donato Secretária do Conselho Municipal do Meio Ambiente

Claudia Rosane Hempe de Almeida Aluna do Curso de Especialização em Educação Ambiental-

UFSM

Adriane da Silva Machado Tutora Polo UAB/Panambi

Acácio Ivan Viana Penedo Tutor Polo UAB/Panambi

Mariele Severo Tutora Polo UAB/Panambi

Nancy Dessbesell Moreira Tutora Polo UAB/Panambi

Rosangela Menezes Stiehl Tutora Polo UAB/Panambi

Mariane Lander Cossio Tutora Polo UAB/Panambi

Janete Paula Teresa Suave Aluna Pedagogia UFPel Polo UAB/Panambi

Nelcio Adair Neuhaus Aluna Pedagogia UFPel Polo UAB/Panambi

Cláudia Simone Ohlweiler Aluna Pedagogia UFPel Polo UAB/Panambi

Jeane Behling Aluna Pedagogia UFPel Polo UAB/Panambi

Valdori Sergio Gomes Pires Aluno Pedagogia UFPel Polo UAB/Panambi

Gisela Brietzke Presidente do Lions Clube Panambi/RS

Heda Britto Lions Clube Panambi/RS

Daniel Strobel Propriedade Rural Guarita Agrosul/SA

Telmo Freitas Presidente do Sindicato Rural

Osvaldo Brizola CETRIC

Sandra Teresa Spada EMATER - Aluna do Curso de Especialização em Educação

Ambiental-UFSM

Aneli Peters Hinterholz CORSAN Panambi

Marcio Molz Mecânica Diesel

Henrique Cristiano Schneider Voluntário

Nilza Keller Voluntária

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SUMÁRIO

PROGRAMAÇÃO 11

APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS: MODALIDADE POSTER 15

APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS: MODALIDADE ORAL 24

MINICURSOS, WORKSHOPS, PALESTRAS, OFICINAS 28

ÍNDICE POR AUTORES 43

RESUMOS 47

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APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS: MODALIDADE PÔSTER

AUTORES TÍTULO Adriana Maria de Souza Lang Luis Ernani Bonesso de Araújo

OS PRINCÍPIOS DO DIREITO AMBIENTAL E PROCESSO DE URBANIZAÇÃO NO BRASIL

Adriana Maria de Souza Lang Dionísio Link

PERCEPÇÃO DE ECOSSISTEMA VIVENCIADO PELOS ALUNOS DO 6º ANO DA EMEF 21 DE ABRIL, PANAMBI-RS

Alice Molz Freitas Dionísio Link

UM OLHAR SOBRE O DIREITO DE PROPRIEDADE E AS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTES NO MUNICÍPIO DE CONDOR – RS

Aline Rizzardi Jaqueline Terezinha Nunes Estela Maris Fagundes

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA AS PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Aline Rizzardi Ricardo Luis Shons

PEQUENAS PROPRIEDADES RURAIS: DA FORMAÇÃO AO NOVO PLANEJAMENTO AMBIENTAL E SUSTENTÁVEL PARA GARANTIR SUA EXISTÊNCIA

Aline Rizzardi Ricardo Luis Shons

SITUAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS NOS ESPAÇOS RURAIS

Aline Rizzardi Jaqueline Terezinha Nunes Estela Maris Fagundes Sandra Viviane Oliveira Benche

Quelin Daiane Dias da Silva

O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA NA ESCOLA

Ana Carolina Monteiro Pessoa Daniela Cristina Haas Limberger Paulo Peres

ZOONOSES E SAÚDE

Ana Carolina Monteiro Pessoa Paulo Cassol Tanny Bonher Ticiane Alves Moreira Toshio Nishijima

A ÁGUA E SUA IMPORTÂNCIA NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Ana Elisabete Barriquelo Daltrozzo Carla Leonice Rech Dalva Vani Cargnrlutti Goi Leila Terezinha Schneider Baiotto Lucimara Macci Martins Nara Lúcia Fensterseifer Kommers

NÃO JOGUE SEU ÓLEO FORA PRODUZA SABÃO AGORA

André Vicente Malheiros da Silveira

Daniel Assunção Bertuol

Lucas Meili

RECUPERAÇÃO DE ÍNDIO ATRAVÉS DA RECICLAGEM DE TELAS DE LCD

Andrea Pereira Lock Anna Christine Ferreira Kist

PROJETO “MEIO AMBIENTE E CIDADANIA” – COMO FERRAMENTA DE

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TRANSFORMAÇÃO E APOIO AO PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO MUNICÍPIO DE JAGUARI/RS

Angélica Anaclélia Okaseski da Rosa Carla Leonice Rech Cristiana Rosa Gobbo Pizzoni Grasiela Carvalho Jane Luiza da Silva Menegon Leila Teresinha Schneider Baiotto Linéia Kromberg Denes Marilene Ceretta Maristela Maurer Mühlbeier Mônica Barboza Sônia Raquel Padilha Prestes Mokan.

PRESERVAR TAMBÉM É COISA DE CRIANÇA

Aristéia Mariane Kayser

Marco Aurélio da Silva

Evandra Oliveira Cardoso Rech

A TRANSVERSALIDADE NAS AÇÕES DE ENFERMAGEM SOB O OLHAR DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Aristéia Mariane Kayser

Marco Aurélio da Silva

Evandra Oliveira Cardoso Rech

DEGRADAÇÃO AMBIENTAL UM PROCESSO HISTÓRICO UMA ANÁLISE

Aristéia Mariane Kayser

Marco Aurélio da Silva

Evandra Oliveira Cardoso Rech

EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO PROPOSTA HOLÍSTICA UM NOVO OLHAR NA EDUCAÇÃO

Aristéia Mariane Kayser

Marco Aurélio da Silva

Evandra Oliveira Cardoso Rech

EPISTEMOLOGIA AMBIENTAL NOVA PEDAGOGIA SOCIOAMBIENTALMENTE SUSTENTÁVEL

Aristéia Mariane Kayser

Marco Aurélio da Silva

Evandra Oliveira Cardoso Rech

OS FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA UMA PEDAGOGIA CRÍTICA DA EDUCAÇÃO

Aristéia Mariane Kayser

Marco Aurélio da Silva

Evandra Oliveira Cardoso Rech

POLÍTICAS PÚBLICAS SAUDÁVEIS COMO ESTRATÉGICA EMANCIPATÓRIA DO SUJEITO DIANTE DAS PROBLEMÁTICAS AMBIENTAIS

Barési Freitas Delabary ASPECTOS QUE INFLUENCIAM OS MAUS TRATOS CONTRA ANIMAIS NO MEIO URBANO

Barési Freitas Delabary Leonan Guerra

BIO NA RUA: UM ESPAÇO INFORMAL PARA A PRÁTICA DE BIOLOGIA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Barési Freitas Delabary Rafael Sanches Guerra Taís da Silva Garcia Tânia Mara De Bastiani

CRIADOURO CONSERVACIONISTA: UMA PRÁTICA AMBIENTAL

Beatriz Osório Stumpf A PERMACULTURA COMO ESTRATÉGIA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL: POTENCIALIDADES E LIMITAÇÕES

Bruno Andrzeyevski Peres Daniel Assumpção Bertuol

RECICLAGEM DE BATERIAS DE ÍONS DE LÍTIO DE APARELHOS CELULARES: RECUPERAÇÃO DO SOLVENTE ORGÂNICO DO

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ELETRÓLITO ATRAVÉS DA ADSORÇÃO EM CARVÃO ATIVADO Carini Paschoal de Souza CRIAÇÃO DE “ECOTIME PATRULHEIROS DO MEIO

AMBIENTE” PARA A IMPLANTAÇÃO DE TÉCINICAS DE PRODUÇAO MAIS LIMPA EM ESCOLA DO MEIO RURAL DE ENCRUZILHADA DO SUL

Carla da Rosa Lopes Jorge Orlando Cuellar Noguera

ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO À DISTÂNCIA (EaD) DA UFSM: UMA ANÁLISE CRÍTICA DA SELEÇÃO À FORMAÇÃO

Carlos Rudolfo Paul Cláudia Bernardini Janete Vanda Dumke

PROJETO PILHAGUDO: UMA ALTERNATIVA SUSTENTÁVEL PARA A DESTINAÇÃO DE PILHAS E BATERIAS NO MUNICÍPIO DE AGUDO/RS.

Carlos Rudolfo Paul Cláudia Bernardini Janete Vanda Dumke

INICIATIVAS DO PODER PÚBLICO E PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NA GARANTIA DA DESTINAÇÃO CORRETA DE RESÍDUOS ESPECIAIS NO MUNICÍPIO DE AGUDO/RS

Carlos Rudolfo Paul Cláudia Bernardini Janete Vanda Dumke Marciano Loureiro Filho

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE ARBORIZAÇÃO URBANA DE AGUDO: INSTRUMENTO DE PARTICIPAÇÃO POPULAR, GESTÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Cláudia Bernardini

PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS TURMAS DO PELOTÃO MIRIM DA BRIGADA MILITAR DE AGUDO/RS

Cláudia Bernardini Vânia Medianeira Flores Da Costa

SENSIBILIZAÇÃO DE AGENTES MULTIPLICADORES PARA O DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS AMBIENTAIS COMUNITÁRIOS, NO MUNICÍPIO DE AGUDO/RS

Claudia Rosane Hempe Damaris Kirsch Pinheiro

EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL: APRENDENDO SOBRE OS ECOSSISTEMAS NO CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL ODORICO FORTUNATO - JOINVILLE/SANTA CATARINA

Clayton Hillig Carla Cristiane Mueller Ubirajara de Almeida

GESTÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL: UMA ALTERNATIVA PARA O DESENVOLVIMENTO DE MUNICÍPIOS

Cleusa Fátima Sandalowski

Mauro Kumpfer Werlang O ENSINO DE SOLOS COMO PRÁTICA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL SANTO ISIDORO – GAURAMA/RS

Dalvan Alberto Sabbi Lins Débora Priscila Graeff Marjorie Edyanez dos Santos Göttert Francisco Estigarribia de Freitas

REPENSANDO AS RELAÇÕES SOCIAIS ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Denise Pianesso Mara Lúcia Didolich de Ávila Jacira Dopcke dos Santos Lino Luis da Rosa Kegler Margarete Inês Spillari Seidel Silvana Lúcia Buligon Zelir Teresinha Silva Schneider

CONTRIBUIÇÕES DA EDUCAÇÃO PARA SUSTENTABILIDADE

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Denise Regina Toledo dos Santos Sandra Regina Toledo dos Santos

EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO INSTRUMENTO DE SENSIBILIZAÇÃO COMUNITÁRIA: O CASO DE UMA ESCOLA PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE PASSO FUNDO/RS

Djalma Dias da Silveira Matias Marchesan de Oliveira Daniela Limberger Bervey Schwerz

Pâmela Sfalcin

AVALIAÇÃO DO USO DE UM ROTATING BIOLOGICAL CONTACT COMO PÓS-TRATAMENTO DOS EFLUENTES DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE SANTA MARIA

Dorilda Fantinel Woltmann Michele Soares Quadros Angelita Woltmann

COMUNIDADE INDÍGENA “KAIGANG” NA CIDADE DE SANTA MARIA/RS: É POSSÍVEL FISCALIZAR E PROTEGER O MEIO AMBIENTE SEM PREJUDICAR A CULTURA INDÍGENA?

Edela Lutz PERCEPÇÃO DOS ATORES ENVOLVIDOS NO PROJETO GARABI-ITÁ SOB O OLHAR DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Eduardo Giuliani Koehler Martha Adaime Ísis Samara Ruschel Pasquali

MÓDULOS TEÓRICOS EXPERIMENTAIS EM AUXÍLIO À EDUCAÇÃO AMBIENTAL DO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E SUPERIOR

Elaine da Silva Neves

Michel Hallal Marques

Elise Azambuja Souza

Fabiane Fagundes Fonseca

EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO PROGRAMA DE EJA EM NÍVEL DE ENSINO FUNDAMENTAL COM FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA

Eliane de Mello Adriane Machado Dionísio Link

EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM FAUNA: BREVES CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DAS RELAÇÕES ENTRE TEORIA E PRÁTICA PEDAGÓGICA

Eliane de Mello Adriane Machado Luiz Ernani B. de Araujo

ECOPEDAGOGIA E DIREITO AMBIENTAL

Eliane Pereira dos Santos Pedro Daniel da Cunha Kemerich Mariza Camargo Vinicio Michael Mayer Tiago Liberalesso

A QUESTÃO AMBIENTAL NA PERCEPÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE SOCIAL

Enia Lorenzoni Sílvia Cordenonsi Eslbeth Léia Spode Becker

SILVICULTURA NO RIO GRANDE DO SUL - BRASIL

Fabiane Pacheco de Oliveira Dorotéia Maria Martins Flores

CONCEPÇÕES DE MEIO AMBIENTE E EDUCAÇÃO AMBIENTAL SEGUNDO OS PROFESSORES DAS ESCOLAS ESTADUAIS E MUNICIPAIS DO MUNICÍPIO DE ITAQUI-RS-BRASIL

Fernanda de Oliveira de Andrade Bertolo Adriana Ferreira Martins Dionísio Link

A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA GESTÃO DE RESÍDUOS DOS LABORATÓRIOS DA FEPAGRO/SEDE (FUNDAÇÃO ESTADUAL DE PESQUISA AGROPECUÁRIA)

Fernanda de Oliveira de Andrade Bertolo Adriana Ferreira Martins Dionísio Link

PERCEPÇÕES DA IMPORTÂNCIA DE RECICLAGEM NOS LABORATÓRIOS DA FEPAGRO/SEDE (FUNDAÇÃO ESTADUAL DE PESQUISA AGROPECUÁRIA)

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Fernando Descio

Aleksandra Mendes

Aline Vieira de Arruda

Aparecida Descio

Fausto Assumpção

Hugo Duarte da Costa Lopes

Simone Duarte da Silva

ANÁLISE DO MÉTODO AVALIATIVO DOS PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DO PARQUE ESTADUAL DA CANTAREIRA-SÃO PAULO-BRASIL

Fernando Descio

Aleksandra Mendes

Aparecida Descio

Fausto Assumpção

Carina Zorzete

Diego Hernandes R. Laranja

PROJETO CUCA: ESTRATÉGIA DE CONSERVAÇÃO JUNTO A COMUNIDADE DE ENTORNO AO PARQUE ESTADUAL DA CANTAREIRA-SÃO PAULO-BRASIL

Gisele Cássia Tamparowsky de Oliveira Nelson Douhi

PERCEPÇÃO AMBIENTAL DE DISCENTES DO ENSINO MÉDIO

Gisele Loise Dias Gianfábio Pimentel Franco Sidnei Petroni Fernanda Sarturi

PERFIL DE ACADÊMICOS E PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM NO MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE

Greice Roberta Predebon

Margrid Beuter

SAÚDE E EDUCAÇÃO AMBIENTAL: DESAFIOS PARA A PRÁTICA PROFISSIONAL DO ENFERMEIRO

Haidi Loose Toshio Nishijima

A AÇÃO ANTRÓPICA OCORRIDA NO CÓRREGO DA EMEF 21 DE ABRIL PANAMBI/RS ANALISADA POR ALUNOS

Iracema Graeff Dionisio Link

A APICULTURA COMO INSTRUMENTO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CONTEXTO SOCIAL, ECONÔMICO E AMBIENTAL

Isadora Bisognin Cervo Isis Samara Ruschel Pasquali

DETERGENTE X Paramecium: UMA ABORDAGEM PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Ísis Samara Ruschel Pasquali EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM PROL DE UMA SOCIEDADE PREVENTIVA: REALIDADE ENTRE PROFESSORES MUNICIPAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE SANTA MARIA, RS

Jalusa Konzen Albiero Camila Ottonelli Calgaro Lucas Meili Marcelo Barcellos da Rosa Daniel Bertuol

RECICLAGEM DE BATERIAS ÍON-LITIO VISANDO A RECUPERAÇÃO DE LÍTIO E COBALTO POR PRECIPITAÇÃO

Jessica Taborda Tuani Lopes Bergoli Mariana Taina Maas Prates Paulo Roberto Cardoso da Silveira Cicero João Malmann Genro

PLANO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL NOS ASSENTAMENTOS DO MUNICÍPIO DE CAPÃO DO CIPÓ/RS

João Vítor Soares Corrêa Daniel Assumpção Bertuol

RECUPERAÇÃO DE COBRE PROVENIENTES DE PLACAS DE CIRCUITO IMPRESSO

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Lucas Meili

José Ricardo Tarasconi Mário Nowicki José Cláudio Secchi Motta Jussara Fripp Saul Lopes do Amaral

LAJEADO FORTALEZA, UMA PROPOSTA DE GESTÃO AMBIENTAL

Juliana Carla Persich Djalma Dias da Silveira

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA COLETA SELETIVA DE LIXO – O CASO DE IJUÍ/RS

Juliane Stenzinger Bergamim OCUPAÇÃO URBANA IRREGULAR X DEGRADAÇÃO AMBIENTAL AS MARGENS DO RIO IGUAÇU NO BAIRRO SÃO BERNARDO NO MUNICÍPIO DE UNIÃO DA VITÓRIA - PR: UMA PROPOSTA PARA RELOCAÇÃO DAS FAMÍLIAS E URBANIZAÇÃO DA ÁREA

Juliane Stenzinger Bergamim

Cléa Hempe Luis Eduardo de Souza Robaina

BREVE ANÁLISE DA VERTENTE DO ARROIO CANCELA - SANTA MARIA/ RS: UM OLHAR DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Lara Margarida Da Silveira Acosta Jumaida Maria Rosito

PERCEPÇÃO AMBIENTAL DE ALUNOS DO CURSO PROFISSIONALIZANTE DE PANIFICAÇÃO - PROEJA FIC, Cacequi (RS).

Larissa Azambuja Alcântara

Maria Clara Araujo Silva

Toshio Nishijima

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL NO DESAFIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Larissa Azambuja Alcântara

Maria Clara Araujo Silva

Ronaldo Kanopf de Araújo

Toshio Nishijima

PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS

Lauren Oliveira Lima Bohner Tanny Oliveira Lima Bohner Marcelo Barcellos da Rosa

A EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO FERRAMENTA DE CONSCIENTIZAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL POR RESÍDUOS ODONTOLÓGICOS

Lauren Oliveira Lima Bohner Tanny Oliveira Lima Bohner Ana Carolina Monteiro Pessoa Paulo Barroso Cassol Marcelo Barcellos da Rosa

A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL: UMA ANÁLISE INTERDISCIPLINAR

Leonan Guerra

Ana Maria Saccol Martins

Leonardo Gonçalves Kurtz

Barési Freitas Delabary

PAINEL COM ARTRÓPODES DE IMPORTÂNCIA MÉDICA UTILIZADO PARA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CRIADOURO CONSERVACIONISTA SÃO BRAZ

Leonan Guerra Barési Freitas Delabary

AULA PRÁTICA DE ANIMAIS PEÇONHENTOS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO MEDIDA PREVENTIVA DOS ACIDENTES

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Helena Werner

Liliane Costa de Barros Gabriela Dambros Dilma Terezinha Moraes Machado

AGROECOLOGIA NA ESCOLA: DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES AGROECOLÓGICAS NA REDE PÚBLICA DE ENSINO DE CACHOEIRA DO SUL/RS

Loreni Beatriz Arnold Wildner Rosela Seidenfuz Somavila

“QUE PLANETA É ESSE?”

Luciléia Belter Lucimara Macci Martins Marilene Ceretta Nara Lúcia Fensterseifer Krommers Cibele Tatiane da Silva da Rosa

PEQUENAS AÇÕES, GRANDES ATITUDES: A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA PRÉ-ESCOLA

Marcela Saldanha Pires Litiele César da Cruz Otávio Lavarda Pivotto Suélen da Silva Alves Ulrika Arms

ATIVIDADES LÚDICAS: UMA ALTERNATIVA PARA TRABALHAR EDUCAÇÃO AMBIENTAL COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO ABRIGO MUNICIPAL DE SÃO GABRIEL, RS

Marcelo Barcellos da Rosa EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CONTINENTE ANTÁRTICO: UMA PROPOSTA ENVOLVENDO O PROFISSIONAL DO JORNALISMO

Maria Iraci Cardoso Tuzzin Cléa Hempe

APRENDIZAGEM DA LÍNGUA PORTUGUESA ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Maria Victoria Bisheimer Estela Maris Fagundes

PROJETO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL NA ÁREA DE RESPONSABILIDADE SÓCIO-AMBIENTAL E CONSUMO CONSCIENTE. MUNICÍPIO DE CRUZ ALTA, RS, BRASIL

Mariane Cyrino dos Santos

Mônica Dutra Flores Elisabete Maria Zanin

A EFETIVIDADE DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL POR MEIO DE TRILHAS ECOLÓGICAS INTERPRETATIVAS COM ALUNOS NEEs

Mariele Bernarde Meus

Dorotéia Maria Martins Flores PERCEPÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS DOS ESTUDANTES DE ENSINO FUNDAMENTAL DA CIDADE DE ITAQUI-RS

Marina Pissatto Solon Jonas Longhi Luciane Gorski Mônica Pissatto

LEVANTAMENTO FLORÍSTICO EM TRILHAS, UMA CONTRIBUIÇÃO PARA AS PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CRIADOURO CONSERVACIONISTA SÃO BRAZ, SANTA MARIA, RS

Marlise Sozio Vitcel

ToshioNishijima EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA INSTALAÇÃO DE UMA UHE NA REGIÃO NOROESTE DO RS: PROGRAMA ESTRATÉGICO OU CUMPRIMENTO DE METAS?

Michele Soares Quadros Isis Samara Ruschel Pasquali

COLETA SELETIVA EM SANTA MARIA: QUAL A REALIDADE DA TRIAGEM E COLETA DOS RESÍDUOS NAS RESIDÊNCIAS

Moacir Rudimar Bueno Toshio Nishijima

A RELAÇÃO DA POPULAÇÃO DE PANAMBI-RS COM O RIO FIÚZA

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Mônica Pissatto

Ana Maria Thielen Merck Cibele Rosa Gracioli

AÇÕES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL REALIZADAS NO ÂMBITO DE TRÊS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DO RIO GRANDE DO SUL

Natalina Maria Silva Clara Maria Trevisan

PLANO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DOSSERVIÇOS DE SAÚDE: (PGRSSS) AOS COLABORADORES EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

Nathália Leal de Carvalho Afonso Lopes Barcellos

ADOÇÃO DO MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS BASEADO NA PERCEPÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Nathália Leal de Carvalho Afonso Lopes Barcellos

PERCEPÇÃO AMBIENTAL

Nathália Leal de Carvalho Afonso Lopes Barcellos

PERCEPÇÃO AMBIENTAL DOS COLABORADORES DO JORNAL O SEMANÁRIO, TUPANCIRETÃ, RS

Ovídio Trentini Paulo Wengrat Alexandre Zillmer Solange Molz Cléa Hempe Jorge Orlando Cuellar Noguera Paulo Edelvar Correa Peres Paulo Romeu Moreira Machado Toshio Nishijima

PRÁTICAS DE SENSIBILIZAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO PARA AS QUESTÕES AMBIENTAIS

Paulo Barrozo Cassol Marcelo Barcellos da Rosa

CHEIA, ENCHENTE, INUNDAÇÃO: UMA ABORDAGEM SOB A PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Paulo Barrozo Cassol Ana Carolina Monteiro Pessoa Tanny Bohner

CHEIA, ENCHENTE, INUNDAÇÃO E A MINIMIZAÇÃO DOS SEUS IMPACTOS SOB O OLHAR DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Paulo Barrozo Cassol,

Ana Carolina Monteiro Pessoa

Tanny Bohner

OS EVENTOS CLIMÁTICOS E A SUA INDISSOCIABILIDADE NA SAÚDE E NA ECONOMIA GLOBAL

Pedro Daniel da Cunha Kemerich

Maurício Piovesan

Sabrina Altmeyer Mendes

Tatiane Hohm Vorpagel

CARTUCHOS DE TINTA PARA IMPRESSORAS: O DESCARTE FEITO POR USUÁRIOS E EMPRESAS DE RECARGA EM FREDERICO WESTPHALEN – RS

Pedro Daniel da Cunha Kemerich

Sabrina Altmeyer Mendes

Tatiane Hohm Vorpagel

Maurício Piovesan

PILHAS E BATERIAS: A CONSCIÊNCIA DO PROBLEMA AMBIENTAL DO DESCARTE INCORRETO

Rafael Sanches Guerra Tânia Mara De Bastiani

CINEMA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL: UMA ANÁLISE DO FILME WALL-E

Rafaela Delacroix

Mariele dos Santos Lopes

Cristiane Oliveira da Silva

Juliana Troleis

OFICINA “VAMOS PARA O PÁTIO?” EXPLORANDO A BIODIVERSIDADE DA ESCOLA

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Taís Cristine Ernst Frizz Raquel Trevizan Ana Maria Thielen Merck

A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DOS GRADUANDOS DA DISCIPLINA DE DIREITO AMBIENTAL EM RELAÇÃO AS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE

Sabrina Aparecida Machado Ísis Samara Ruschel Pasquali

O PAPEL DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA PERCEPÇÃO DOS PROCESSOS NATURAIS E SUA IMPORTÂNCIA NA TOMADA DE DECISÕES

Sandra Beatriz de Andrade Cardozo Ísis Samara Ruschel Pasquali

EDUCAÇÃO AMBIENTAL: UMA PROPOSTA INTERATIVA

Sandra Beatriz de Andrade Cardozo Marcelo dos Santos Cardozo

REFLEXÕES SOBRE O USO CONSCIENTE DA ÁGUA EM DUAS TURMAS DE 5ª SÉRIE NA ESCOLA BATISTA NA CIDADE DE SANTA MARIA/RS

Sandra Beatriz de Andrade Cardozo

A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O ENSINO DE GEOGRAFIA: A PRODUÇÃO DE UM RECURSO DIDÁTICO

Shanna Cristina Brum Werlang Priscila Berger

OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA APLICAR A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS: UMA EXPERIÊNCIA EM SÃO VICENTE DO SUL

Sílvia Cordenonsi EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO FERRAMENTA PARA A EFETIVAÇÃO DO TURISMO SUSTENTÁVEL

Suzane Santos de Campos Ana Maria Thielen Merck

CONSIDERAÇÕES SOBRE O LIXO SECO NO 4º BATALHÃO LOGÍSTICO EM SANTA MARIA: OS SOLDADOS RECRUTAS COMO MULTIPLICADORES AMBIENTAIS

Taís da Silva Garcia TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA: UMA NOVA OPORTUNIDADE PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Taís Venturini

Lilian Righi Benchimol

Lucas Meili Marcelo Barcellos da Rosa

ESTUDO DA SECAGEM E EXTRAÇÃO DE SEMENTES DE MAMÃO (CARICA PAPAYA L.)

Tânia Mara De Bastiani Cintia Müller Leal

MODIFICAÇÃO DA NATUREZA: INSTINTO OU RACIONALIDADE?

Tânia Mara De Bastiani MEIO AMBIENTE: QUEM É RESPONSAVEL POR ELE?

Tânia Mara De Bastiani

IGREJA CATÓLICA: PODE SER UMA EDUCADORA AMBIENTAL?

Tanny Oliveira Lima Bohner Cibele Rosa Gracioli Marcelo Barcellos da Rosa

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL ATRAVÉS DA IDENTIFICAÇÃO DE ESPÉCIES ARBÓREAS

Vanessa Aline Peretti EDUCAÇÃO AMBIENTAL, CIDADANIA E A EXPERIÊNCIA DA ESCOLA JOSÉ FERREIRA RAMOS

Victor Hugo Guimarães Rodrigues Débora Lima Martins

ECOLOGIA ONÍRICA: OUTRA FORMA DE ENSINAR FILOSOFIA NA UNIVERSIDADE.

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APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS: MODALIDADE ORAL AVALIADORES APRESENTADOR TRABALHO A SER AVALIADO

1-BEATRIZ OSORIO STUMPF

EDUCAÇÃO AMBIENTAL INDÍGENA UMA REFLESÃO A PARTIR DO PROJETO "AR, ÁGUA E TERRA: VIDA E CULTURA GUARANI"

2-ALANA ROOS EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE

3-CARINI PASCHOAL DE SOUZA

A IMPORTÂNCIA DAS AULAS PRÁTICAS NO ENSINO DE CIÊNCIAS NAS ESCOLAS PARA TORNAR O ENSINO/APRENDIZADO MAIS EFICAZ

4-ELAINE DA SILVA NEVES

GERECIAMENTO DE RESÍDUOS EM ESCOLA AGRÍCOLA: MUDANÇA DE PARADIGMA

Damaris Kirsch Pinheiro Djalma Dias da Silveira

5-CARMEN ETEL DA SILVA

PROCESSO DE APLICAÇÃO DA MANDALA REFLEXIVA PARA PROBLEMATIZAR DINÂMICAS SOCIOAMBIENTAIS DE UM RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO.

1-HAIDI LOOSE

PROJETO CRIAR – CRIANÇA E ADOLESCENTE RESPONSÁVEL PELO MEIO AMBIENTE SUSTENTÁVEL

2--SAIONARA FIGUEIRDO SANTOS

USO DE EXERCÍCIOS VISUAIS NA CONSTRUÇÃO DE CONCEITOS DE EDUCAÇAO AMBIENTAL PARA SURDOS

3-RUBIA WEYRICH DE GOIS

A BIODIVERSIDADE ANIMAL NOS CINCO CANTOS DO MUNDO

4-SIMONE CARNEIRO SCHUMANN

NOVAS FORMAS DE BRINCAR, RESPEITANDO A NATUREZA: UM TRABALHO DE RECICLAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Dionísio Link Toshio Nishijima

5-TEMIA WEHRMANN CASAS COMERCIAIS NO SÉCULO XX EM PANAMBI: SENSIBILIZANDO PARA O USO DE SACOLAS RETORNÁVEIS

AVALIADORES APRESENTADOR TRABALHO A SER AVALIADO

1-FÁTIMA FAGUNDES BARASUOL HAMMARSTRON

DIREITOS HUMANOS E MEIO AMBIENTE: A EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO FORMA DE FORTALECER A INTERRELAÇÃO

Paulo Edelvar Corrêa Peres Paulo Romeu Machado

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2-ALESSANDER PAVANELLO DA ROSA

A IMPORTÂNCIA DA CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS QUE TRABALHAM COM EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM ÁREAS NATURAIS PROTEGIDAS

3-ALINE CRISTINA CALÇADA DE OLIVEIRA

O CUIDADO E A PERCEPÇÃO SENSÍVEL DO AMBIENTE HOSPITALAR

4-CARLOS ROBERTO ALVES DE LISBOA

O USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

5-AUGUSTO LUIS MEDEIROS AMARAL

TEATRALIDADE HUMANA: CLOWNIFICANDO O AMBIENTE HOSPITALAR

1-FERNANDA SAMPAIO DA SILVA

RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS PERIGOSOS NO SETOR METAL-MECÂNICO

2-JULIANE STENZINGER BERGAMIM

BREVE ANÁLISE DA VERTENTE DO ARROIO CANCELA - SANTA MARIA/RS: UM OLHAR DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

3-ROSANE MENNA BARRETO PELUSO

PROJETO REVITALIZAÇÃO DOS RIOS DE ERECHIM PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

4-TÂNIA MARA DE BASTIANI

IGREJA CATÓLICA: UMA EDUCADORA AMBIENTAL?

Damaris Kirsch Pinheiro Djalma Dias da Silveira

5-PRISCILA FERNANDA RECH

EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESTRADA: OS GRUPOS CIGANOS E SUA RELAÇÃO COM O AMBIENTE

AVALIADORES APRESENTADOR TRABALHO A SER AVALIADO

1-MARIANE CYRINO DOS SANTOS

PROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL REALIZADOS NA APAE (ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS), ERECHIM/RS

2-MIRELE MILANI DA SILVA

TRILHA ECOLÓGICA COMO PRÁTICA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Dionísio Link Toshio Nishijima

3-PAULO ROBERTO INTRODUÇÃO A TEMÁTICA DA ENERGIA

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BAIRROS DA SILVA

NUCLEAR NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL POR MEIO DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS

4--RUDI FERNANDO DOS SANTOS

A UTILIZAÇÃO DE UMA TRILHA INTERPRETATIVA, COMO INSTRUMENTO DE SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL

1-GISELE CÁSSIA TAMPAROWSKY DE OLIVEIRA

REFLETINDO SOBRE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL FORMAL

2-KARINE FERREIRA SANCHEZ

AS RELAÇÕES DE AFETIVIDADE, ESTÉTICA E IMAGINAÇÃO NA CONSTITUIÇÃO DO ESPECTADOR DE AUDIOVISUAIS

3-TANNY OLIVEIRA LIMA BOHNER

A DIFUSÃO DE MATERIAL INFORMATIVO SOBRE RESÍDUOS ODONTOLÓGICOS COMO INSTRUMENTO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

4-NATALINA MARIA DA SILVA

SEGREGAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS HOSPITALARES

Paulo Edelvar Corrêa Peres Paulo Romeu Machado

5-PAOLA CRISTINE COGO POCHMANN

ANÁLISE PRÉVIA DE FRAÇÕES DE PLACAS DE CIRCUITO IMPRESSO DE CELULARES PARA RECICLAGEM

AVALIADORES APRESENTADOR TRABALHO A SER AVALIADO

1-SANDRA BEATRIZ DE ANDRADE CARDOZO

ANÁLISE DA PAISAGEM LOCAL COMO ESTRATÉGIA METODOLÓGICA PARA A CONSTRUÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL

Damaris Kirsch Pinheiro Djalma Dias da Silveira 2-TATIANE ALMEIDA

NETTO

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CIDADANIA: EXPERIÊNCIA PROJETO ARQUITETOS DO SABER

1-TÂNIA MARA DE BASTIANI

MODIFICAÇÃO DA NATUREZA: AÇÃO BIOLÓGICA X RACIONALIDADE

Dionísio Link Toshio Nishijima

2-DANIÈLLE MÜLLER DE ANDRADE

PRODUÇÃO CIENTÍFICA NO ENSINO MÉDIO: O CASO DA PSA

Paulo Edelvar Corrêa Peres Paulo Romeu Machado

1-CLAUDIO RENATO MORAES DA SILVA

PERCEPÇÃO E RE-SIGNIFICAÇÃO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM: UM DIÁLOGO COM PRODUÇÃO ESTÉTICO IMAGINÁRIO A PARTIR DO OLHAR DOS EDUCANDO DO CURSO DE

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BIBLIOTECONOMIA, NA FURG

2-CLÁUDIO TAROUCO DE AZEVEDO

EXPERIMENTAÇÕES ESTÉTICAS AUDIOVISUAIS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

AVALIADORES APRESENTADOR TRABALHO A SER AVALIADO

1--LAÍSA WOCIECHOSKI CAVALHEIRO

RIACHOS DEGRADADOS: ABORDAGEM DO PROBLEMA NA ESCOLA POR MEIO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

2-CECILIA SMANEOTO

A EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO DIREITO FUNDAMENTAL DO HOMEM

Damaris Kirsch Pinheiro Djalma Dias da Silveira

3-LORENI BEATRIZ ARNOL WILDNER

RECICLAGEM DE ÓLEO COMESTÍVEL E FABRICAÇÃO DE SABÃO COMO INSTRUMENTO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

1-FABIANE MALAKOWSKI DE ALMEIDA WENTZ

A EDUCAÇÃO AMBIENTAL RURAL: UMA PROPOSTA PARA FORMAÇÃO DE UM TRABALHO AGRICOLA AMBIENTALMENTE SUSTENTÁVEL.

2-DANIELA DA SILVA PIEPER

REPRESENTAÇÕES SÓCIO AMBIENTAIS DOS SERVIDORES TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS DA UFPEL

Dionísio Link Toshio Nishijima

3-CRISTIANE MARIA LOEBENS

AVALIANDO OS IMPACTOS AMBIENTAIS VISUAIS DO ARROIO MONJOLO, EM SANTO CRISTO – RS, NA PERSPECTIVA DE DESENVOLVER AÇÕES DE SUSTENTABILIDADE

1-ANTONINHO ALVES PORTILHO

BÚSSOLAS, PEGADAS E FOTOGRAFIAS COMO INSTRUMENTOS DE VIVÊNCIAS AMBIENTAIS NO CAMINHO ENTRE CIÊNCIA E CIDADANIA

2-TIAGO FONSECA DOS SANTOS

“[...] DO RIO ATÉ OUTRO RIO//DO OUTRO RIO ATÉ A OUTRO RIO [...] TODA ÁGUA É MESMO ÁGUA E SÓ”: ELEMENTOS PARA DISCUTIR OS FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Paulo Edelvar Corrêa Peres Paulo Romeu Machado

3-EMERSON CRISTIANO RODRIGUES SANTOS

PROJETO PEQUENO CIDADÃO - "AÇÕES EDUCATIVAS SÓCIO-AMBIENTAIS DESENVOLVIDAS PELOS INTEGRANTES DO 2º BATALHÃO AMBIENTAL DA BRIGADA MILITAR"

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ATIVIDADES EDUCATIVAS RELACIONADAS À HIGIENIZAÇÃO DA BOCA E PRÓTESES 1-Acadêmicos do PET Odonto UFSM : Ana Paula Peixoto, Anna Gabriela Bech, Bernardo Agostini, Carine Pires, Carlos Augusto Scott, Carlos Teixeira, Cristiano Viana, Fernanda Ramos, João Luiz Pozzobon, Josiane dos Santos Ribeiro, Luísa Barin, Luma Barreto, Marcella Portella, Mariana Dantas, Maurício Rogério, Naiandra Marchesan, Rosane Camargo, Sandra Nogueira, Tássia Cassol, Viviane Pellenz ; 2- Professores da UFSM: Beatriz Unfer; Kátia Olmedo Braun; Leandro Corrêa Harb; Paulo E. Corrêa Peres. A oficina consiste no desenvolvimento de atividades educativas relacionadas à higienização da boca e próteses, ao auto-exame do câncer bucal e à prevenção de traumatismos na terceira idade. Para abordagem dos assuntos, petianos e acadêmicos do curso de Odontologia da UFSM são utilizados folders elaborados pelo grupo PET Odontologia para que os idosos tenham a possibilidade de aprender mais, tirar suas dúvidas e, em outro momento, consultar as informações contidas no material. Também é trabalhada a questão da saúde bucal por meio de teatros interativos, assim como, pescaria com brindes e realização de atividades musicais. Essa atividade tem como objetivo melhorar a qualidade de vida da população idosa, por ter caráter educativo, reforça a conscientização e fixação de conhecimento sobre saúde bucal, possibilitando uma maior interação de alunos de graduação com a população, colaborando para o crescimento pessoal de ambos.

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COLETA SELETIVA E RECICLAGEM DE RESÍDUOS Anderson Correa Correa¹, 1 Engenheiro Ambiental e de Segurança do trabalho Pós-Graduado em Gestão Ambiental em Espaços Rurais do Instituto Federal Farroupilha, Polo de Julio de Castilhos-RS. Palavras-chave: Gestão de resíduos sólidos, Coleta seletiva, Reciclagem de Resíduos sólidos, Sustentabilidade.

Atualmente a humanidade vem enfrentando problemas com o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental, visto que o crescimento tem como consequência inevitável a geração de resíduos sólidos, ou seja o “Lixo”, mais comumente chamado. Estudos demonstram que um dos problemas encontrados nos centros urbanos é a destinação final dos resíduos gerados, situação comum em todas as atividades seja econômica, comercial ou industrial. A coleta seletiva de resíduos e o encaminhamento deste material para a reciclagem é uma das principais soluções para esse problema, estando inserida em um SGA (Sistema de Gestão Ambiental) . As evidencias reais mostram que devemos cumprir as diretrizes destes programas de gestão que levam à sustentabilidade. Com o objetivo de determinar a quantidade de materiais coletados e classifica-los, ressalta-se a importância de entender a classificação, separação e destinação final dos resíduos gerados independente da atividade geradora. Assim é possível controlar a geração e destinação dos resíduos dando adequadas destinações e incentivando a preservação ambiental. O resultado destas práticas são os ganhos ambientais e também, a garantia de uma ideal qualidade de vida para as atuais e futuras gerações.

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CONSUMO CONSCIENTE DE ENERGIA ELÉTRICA Analice Costa Malheiros Oliveira - Assessora de Comunicação HIDROPAN

Introdução Permanentemente, a Hidropan promove campanhas de conscientização do uso racional e eficiente da energia elétrica, através da publicação de dicas de consumo eficiente nos jornais e rádios. Em 2010 ampliou sua ação através do projeto “Crescer com Energia”, que leva às crianças de sua área de abrangência, palestras sobre consumo consciente de energia elétrica. Objetivo Geral Disponibilizar às crianças, soluções econômicas de energia elétrica, visando auxiliar as famílias em um consumo mais eficiente. Objetivos Específicos: Incentivar, formar e promover o hábito do consumo consciente; Incentivar e promover a preservação da água; Contribuir para o exercício da sustentabilidade; Atender às necessidades, tanto da empresa como do consumidor, no uso eficiente de energia elétrica. Energia Elétrica A eletricidade traz muitos benefícios para as nossas vidas quando usada corretamente e com responsabilidade para não oferecer riscos. Pensando nisso, a Hidropan desenvolveu algumas dicas sobre como utilizar essa energia, de forma segura e econômica. Utilização segura pesa menos no bolso, além de estar ajudando a preservar uma importante fonte de energia renovável: a água. O projeto “Crescer com Energia” é composto: Realização de palestras para crianças das escolas públicas, municipais e particulares do Ensino Fundamental, nos municípios de Panambi e Condor; Folder - “Consumo Consciente”: material com dicas ilustradas abordando a economia de energia elétrica; Após a realização da palestra as crianças são convidadas a expressar através de desenhos e/ou textos sua visão sobre o consumo consciente; As palestras são realizadas de acordo com a necessidade das escolas e disposição da empresa. Conclusão O projeto “Crescer com Energia” é parte das ações sociais que a Hidropan realiza desde 2010, buscando a melhor utilização da energia elétrica para garantir a qualidade e o conforto de todos os consumidores.

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ECOLOGIA INTEGRAL A SERVIÇO DA SUSTENTABILIDADE MARIA DE LOURDES P DE FREITAS¹, palestrante ²Psicóloga, Caxias do Sul - RS email: [email protected] Palavras-chave: Ecologia Integral. Ecologia Pessoal. Ecologia Social. Ecologia Ambiental. Sustentabilidade. O presente trabalho se refere à “ECOLOGIA INTEGRAL A SERVIÇO DA SUSTENTABILIDADE”, uma abordagem holística sobre a natureza relacional entre seres humanos e meio ambiente, uma visão integrada nas dimensões das ecologias pessoal, social e ambiental. A Ecologia Integral percebe o ser humano e o cosmos que habitamos e co-criamos como uma unidade orgânica total, auto-gerada, auto-sustentada, no qual tudo está entrelaçado, interdependente e em fluxo, buscando o cultivo de novas formas de experiência e ação, mais alinhadas com o mundo natural e a ordem cósmica, dentro da qual residimos, alicerçados na consciência do estado de inter-relação e interdependência essencial a todos os fenômenos – físicos, biológicos, psicológicos, sociais e culturais.” Educar do ponto de vista da Ecologia Integral é a importância do cuidado de si, dos outros e do ambiente que nos cerca. Na dimensão da ecologia pessoal estão incluídos aspectos relacionados à nossa casa como ser humano, nosso corpo, emoções, pensamentos e espiritualidade; na ecologia social, o cuidado com nossos inter-relacionamentos e a sociedade em que vivemos e, na ecologia ambiental, uma união profunda com a natureza, com o relacionamento com a casa que temos em comum com todos os seres: o planeta Terra e sua multidiversidade e dimensionalidade.

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MESA REDONDA: PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS: PRODUÇÃO, CONTEXTUALIZAÇÃO E GESTÃO *

Walmir Gamboa * Prof. Eng. Agr. Mestre em Agronomia (Fitotecnia – Plantas Medicinais) Instrutor do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar/RS Consultor Agrícola em Plantas Medicinais, Condimentares e Aromáticas

O presente trabalho parte de uma abordagem geral sobre as plantas medicinais, mas

tendo como foco a produção agrícola, origem da matéria prima dos fitoterápicos. Além do uso das plantas em práticas populares e tradicionais como remédios caseiros e comunitários, processo conhecido como medicina tradicional. Por tratar-se da necessidade de produção em escala expressiva, com qualidade, quantidade e regularidade, e de grande responsabilidade social, econômica e cultural, é fundamental um sólido planejamento, com uma visão contextualizada e gestão exemplar, para que não sofra problema de continuidade, como já tem ocorrido em outras ricas experiências vivenciadas no Brasil.

Considerando-se que a produção de plantas medicinais e fitoterápicos envolve várias etapas – como a agrícola, agroindustrial, farmacêutica, de mercado, de saúde pública, etc.), bem como diversos profissionais, instituições públicas e privadas e, portanto, uma necessidade de entendimento e comprometimento comuns, o texto inicia com a conceituação destas plantas e importância do uso das mesmas, evidenciada pela própria evolução da legislação e de inúmeras experiências de uso, principalmente, no Brasil. Salientando a necessidade de Boas Práticas de Produção Agrícola e Agroindustrial, o (a) artigo/palestra ressalta os cuidados com a identificação botânica correta, cultivo, colheita, beneficiamento, armazenagem e preparação de recursos humanos com engajamento e compreensão de todo este complexo, que vai do plantio ao consumidor/usuário final. Daí a necessidade de uma abordagem atenta à produção, contextualização e gestão adequada de todo o processo.

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MESA REDONDA SOBRE RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA

¹Dr Jorge Orlando Cuéllar Noguera

Palavras chave: Responsabilidade Social Corporativa, Lixo, Sustentabilidade

Desde o surgimento da humanidade o homem tem tomado decisões certas e erradas com respeito ao meio em que vive. No inicio, com o descobrimento do fogo, mais tarde na pré-história, apos com a revolução industrial, enfim, em todos os momentos de transformação. Embora algumas decisões tenham caráter de proteção a sua subsistência, outras determinaram grandes catástrofes ambientais. Neste sentido é importante observar que o lucro, a responsabilidade social e ambiental são um conjunto de variáveis que devem estar equilibradas para ter um presente e um futuro em paz e harmonia com o meio em que vive. Nesta mesa redonda ao falar sobre Legislação de Resíduos Sólidos, devemos lembrar que desde 1972 na conferencia de Estocolmo, se queira padronizar os mecanismos de produção não só para obter melhores produtos, como também diminuir os perigos que traz a poluição ambiental. Surgem novas tecnologias “Mais Limpas”, legislação e ações que procuram proteger o meio que vivemos para ter uma Sustentabilidade da Vida. Este é o objetivo deste trabalho:, mostrar como a Responsabilidade Social Corporativa RSC, tem caráter de decisão fundamental para com a vida. Na metodologia se apresentarão alguns conceitos e casos sobre o problema Lixo e a forma como influenciarão na vida da terra.

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OS VEÍCULOS, OS TIPOS DE COMBUSTÍVEIS E A POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA EM PARALELO: OFICINA DE EMISSÕES RESIDUAIS: EXPOSIÇÃO DE PROTÓTIPOS DE CARROS CONSTRUÍDOS POR ALUNOS DO CURSO DE MECÂNICA DA UFSM NO PROJETO BOMBAJA. Palestrante: Prof. Paulo Romeu Moreira Machado, Dr. Eng. A combustão é, reconhecidamente, a mais antiga forma de utilização de energia pela humanidade. A existência de muitas variáveis que influenciam o processo faz com que o seu domínio absoluto não seja alcançado em diversas situações. Particularmente nos motores utilizados em veículos, o controle do processo deve ser rígido, pois a forma como a combustão neles se desenvolverá, determina a eficiência do motor e os teores de gases residuais produzidos. A combustão em motores envolve a mistura de um elemento combustível (geralmente composto por carbono e hidrogênio) e um comburente (oxigênio do ar atmosférico). Os veículos automotores foram considerados os maiores vilões do século XX em termos de poluição ambiental, e tal situação não é diferente no início deste XXI. Nas regiões metropolitanas brasileiras de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Porto Alegre e Curitiba encontram-se circulando mais de 60% dos veículos, promovendo um contínuo crescimento da concentração de poluentes atmosféricos produzidos. Na grande região da capital paulista (RMSP) registram-se os piores casos de poluição causados por veículos. A necessidade de redução da poluição atmosférica causada pelos mesmos é um elemento catalisador na produção de trabalhos de pesquisa na área da mobilidade com desenvolvimento de tecnologia e de estratégias. Neste cenário a investigação de combustíveis não-convencionais ganhou importância no país, principalmente com aqueles originários da biomassa (biocombustíveis oxigenados) e, dentre esses, o etanol tornou-se o principal. Para que se reduzam as emissões de poluentes veiculares, o controle deve ser feito na pré-combustão, durante a formação da mistura e na pós-combustão, através do tratamento dos gases residuais. As estratégias mais conhecidas incluem sistemas de alimentação inteligentes (injeção eletrônica) e outros dispositivos e a utilização de catalisadores na exaustão dos gases. O padrão de qualidade de combustíveis e lubrificantes utilizado pelos motores influencia sobremaneira a emissão de poluentes atmosféricos. A engenharia da mobilidade encontra-se sob uma pressão constante e crescente para que se reduzam os poluentes emitidos pelos veículos e diversas estratégias e dispositivos agregaram-se aos mesmos e as novas tecnologias vão muito além da utilização de motores e combustíveis alternativos. Durante os últimos anos houve uma contínua redução de tamanho dos motores (downsizing) e aumento de sua eficiência, com a conseqüente redução de consumo de combustível conseguido contribui-se para mitigação dos efeitos poluentes por eles gerados. Os próprios veículos, independentemente da forma de propulsão utilizada, estão continuamente em evolução para que se alcance uma maior sua eficiência energética. Neste campo, materiais mais leves e resistentes para construção da estrutura veicular estão continuamente desenvolvendo-se buscando a redução da necessidade do consumo de energéticos para sua propulsão. Também a minimização da resistência ao rolamento dos

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veículos faz com que seja reduzida a potência necessária dos motores e, assim, as pesquisas com novos compostos e concepções para pneus são constantes, além do trato aerodinâmico. Alternativas de utilização de veículos que não utilizam motores de combustão revestem-se de brilho na atual conjuntura mundial, e aqueles com propulsão elétrica ou híbrida iniciaram sua efetiva participação na matriz veicular.

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BOMBAJA UFSM – PREPARANDO OS PROFISSIONAIS DO FUTURO Pof. Dr. Paulo Romeu Machado (CT/UFSM) A equipe Bombaja nasceu na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em 2003, e, como o nome faz referência, desenvolve projetos de carros baja, que são protótipos off-road, monopostos e com estrutura tubular. Fabricar um carro pode parecer uma brincadeira. Mas não para os alunos de Engenharia que fazem parte da equipe. Os bombajeiros levam sua missão muito a sério, baseados nos 3 princípios da equipe: desenvolver o orgulho de ser aluno e representar a UFSM, desenvolver o empreendedorismo e a capacidade de trabalho em equipe e praticar extensivamente a integração curricular do curso de Engenharia Mecânica. Mesmo sendo voltada ao curso de Engenharia Mecânica, a Bombaja serve de escola para alunos de outras Engenharias – Elétrica, de Produção e de Computação -, além de Administração e Relações Públicas, todos da UFSM. Tal estruturação do organograma busca dar aos alunos a visão real de uma empresa, onde a produção, a gestão e a comunicação estão em harmonia para o alcance das metas e dos objetivos. E todas as metas e objetivos são postos a prova nas competições das quais a Bombaja participa – uma em âmbito regional e outra, nacional. As competições baja nasceram em 1976, no estado da Carolina do Sul, EUA, e em 1994 ocorreu o lançamento do projeto Baja SAE Brasil, sendo que a primeira competição aconteceu em 1995, em São Paulo. Atualmente, a competição nacional ocorre no Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo, no interior do estado de São Paulo. Já a competição da região Sul acontece em Gravataí. E é para a regional que a equipe se prepara atualmente. A Bombaja representará a UFSM com duas equipes: a Bombaja/UFSM 1 irá com o protótipo BJ-09, que já competiu em 2010 (na regional) e em 2011 (na nacional) e a Bombaja/UFSM 2 irá com o novo protótipo, o BJ-10, que será lançado no dia 14 de setembro. A participação da Bombaja com dois carros em competições não é novidade. Sempre buscando aprimorar seus protótipos, a equipe levará o já conhecido BJ-09 para Gravataí com alterações de ordem estrutural. Ele apresenta agora uma redução de massa obtida através da utilização de Kevlar, um material muito mais resistente e mais leve, utilizado, inclusive, em blindagens e coletes à prova de balas. O Kevlar tem a capacidade de absorver mais energia, diferentemente da proteção antiga, que era feita em aço 1010 e coberta com fibra de vidro. Já o BJ-10 é um protótipo inteiramente novo, com inovações no sistema de transmissão do carro que, pela primeira vez, será por engrenagens, substituindo o sistema por corrente utilizado em todos os outros protótipos. A suspensão traseira também é um projeto inédito dentro da Bombaja com o sistema de eletrônica, onde o avanço é a utilização da telemetria, que possibilita o monitoramento do protótipo em tempo real durante as provas. O sistema de direção do 10º protótipo da equipe também é totalmente novo e segue uma nova teoria que vai fazer com que o carro ganhe em manobrabilidade; assim o piloto terá condições de levar o protótipo ao seu limite, ganhando pontos importantes em várias provas dinâmicas. As modificações na carenagem do carro 10 merecem destaque: estão sendo feita com um misto de fibra de vidro e fibra de curauá, uma fibra vegetal vinda de uma planta da família do abacaxi, fazendo com que a produção do protótipo tenha um impacto ambiental muito menor do que as antigas carenagens produziam, pois eram feitas em PVC, componente derivado basicamente do petróleo. Essa característica enfatiza a preocupação dos projetistas em reduzir

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a massa e o custo do carro, aumentando a sustentabilidade, a eficiência e a confiabilidade do mesmo. O projeto e a fabricação dos protótipos demandam muito tempo e energia dos integrantes da equipe. Os bombajeiros precisam conciliar a rotina de acadêmicos com a responsabilidade de tocar em frente uma ideia de grande porte. É necessário dedicação para que as projeções sejam alcançadas, o que compensa o esforço e gratifica os estudantes, além de elevar, de forma positiva o nome da Universidade que representam. Além do empenho dos futuros profissionais, é necessário que se destaque outro fator fundamental para o bom andamento das atividades cotidianas da equipe: o apoio de empresas parceiras que doam recursos financeiros ou materiais para a construção do protótipo, certas de que estão apoiando uma iniciativa nobre, que visa o preparo e a qualificação dos profissionais do futuro.

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WORKSHOP : RECICLAGEM DE CASCAS DE BANANA Prof. Dr. Paulo Edelvar Corrêa Peres - UFSM

Prof. Dr. Jorge Orlando Cuellar Noguera - UFSM

José Euclides Rodrigues Beltran – UFSM

Este trabalho mostra uma experiência de uso da Manta Foliar de Fibras Vegetais na Área da Saúde. O material é produzido a partir de cascas de bananas consumidas pelos pacientes do Hospital Universitário (HUSM) e Restaurante Universitário (RU) do Campus da Universidade Federal de Santa Maria. Este material tem servido de base para uma das terapias aplicadas aos pacientes da Unidade de Internação Psiquiátrica Paulo Guedes (UIPPG). O trabalho intitulado “A Educação Ambiental como instrumento de Promoção de Saúde: Uma experiência com pacientes da Unidade de Internação Psiquiátrica Paulo Guedes- HUSM /UFSM . A manta foliar originária da casca da banana obtida nas Oficinas de Reciclagem tem sido utilizada pelos pacientes com sofrimento psíquico grave para a produção de objetos artesanais tais como lápis, capas de blocos de anotações, tubetes, etc. A utilização deste material nas Oficinas Terapêuticas contribuem para minimizar o estresse hospitalar e contribui de forma significativa para a melhoria da Qualidade de Vida de pacientes portadores de sofrimento psíquico. O trabalho com os pacientes da UIPPG do HUSM é parte integrante das atividades semanais dos pacientes e desenvolvido por uma Equipe multiprofissional composta por Residentes . O uso da MFFV deve ser ampliado para aplicação em outras áreas tais como as de Engenharia Mecânica , Civil , Química e produção de artigos utilizados em Biossegurança nas áreas de Medicina e Odontologia.

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A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS 1Cléa Hempe, ²Jorge Orlando Cuellar Noguera 1 Autora, Geógrafa, Especialista em Gestão e Apoio Pedagógico na Educação Básica e Mídias na Educação, Mestranda em

Geografia - UFSM. 1 Co- orientador da Oficina, Prof, Dr. Coordenador do Curso de Especialização em Educação Ambiental -UFSM/ Polo de Panambi - RS Palavras-chave: Resíduos Sólidos. Práticas. Ensino O objetivo geral desta oficina consiste em proporcionar o conhecimento em relação à história do surgimento dos resíduos (lixo), as formas de disposição de recolhimento no Brasil, conceitos de resíduos sólidos, legislação municipal de Panambi - RS. A metodologia consta de três etapas: explanação oral; uso de vídeos e por último apresenta sugestões de jogos interativos. O conceito de lixo e de resíduo pode variar conforme a época e o lugar. Depende de fatores jurídicos, econômicos, ambientais, sociais e tecnológicos como afirma Calderoni (1998). A definição e a conceituação do termo resíduo e lixo tem diferido conforme a situação em que seja aplicada. Conforme Yoshitake (2010) lixo é todo e qualquer material descartado pela atividade humana, doméstica, social e industrial, que é jogado fora, pois para o seu proprietário não tem mais valor. Este desperdício pode ocorrer por problemas ligados à disponibilidade de informações, por falta de desenvolvimento de um mercado para produtos recicláveis, entre outras razões. A oficina tem o intuito de conscientizar e sensibilizar sobre a importância da separação dos resíduos sólidos e a utilização dos três “R”.

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CADEIA DE PLANTAS MEDICINAIS AO FITOTERÁPICO “EM DEFESA DA VIDA” PROPOSTA DA PREFEITURA MUNICIPAL DE PANAMBI EM PARCERIA COM OS MINISTÉRIOS DA SAÚDE, AGRICULTURA, DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA E GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. Miguel Schmitt-Prym, prefeito municipal de Panambi-RS

A proposta de implantação de uma cadeia produtiva de medicamentos fitoterápicos e fomento de plantio de plantas medicinais busca a realização de ações de fomento junto a pequenos agricultores de economia familiar para promover o cultivo de Plantas Medicinais e apoio a ampliação das ações dos moradores da Agro-Vila já existente, das Hortas Comunitárias e das ações solidárias da pastoral da Saúde, Clubes de Mães e outras organizações que atuam no cultivo e multiplicação dos conhecimentos relativos a efeitos curativos das plantas medicinais. Parcerias com o Ministério da Agricultura e Abastecimento: Assistência Técnica e Financeira para o plantio de plantas medicinais em milhares de pequenas propriedades rurais de economia familiar no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, como: EMBRAPA – pesquisa de variedades, épocas e sistemas de plantio; CONAB – aquisição da produção dos pequenos agricultores, assentamentos e áreas indígenas para o Ministério da Saúde; Ministério do

Desenvolvimento Agrário: Introdução do plantio de Plantas Medicinais nos programas e linhas de crédito do Pronaf, nas pequenas propriedades de várias regiões dos Estados do Sul, nos assentamentos e nas áreas indígenas. Ministério de Ciência e Tecnologia: Disponibilização de recursos para pesquisas e desenvolvimento de produtos agrícolas e medicamentos, com Plantas Medicinais; Ministério da Educação: Inclusão de cursos de plantio, manipulação e industrialização de plantas medicinais nos currículos e programas de pesquisas do Campus Panambi, do Instituto Federal Farroupilha. Autorização para a implantação do Laboratório de Medicamentos Fitoterápicos e de campos experimentais nos 50 hectares de terras doados pelo Município e que não tem destinação no projeto atual da Escola; Ministério da Saúde: Implantação de um Laboratório Público de produção de Medicamentos Fitoterápicos em Panambi, cujo anteprojeto já está pronto e disponível. Garantia de aquisição dos insumos e dos produtos acabados para abastecimento da Rede de Assistência Farmacêutica do SUS; Estado do

Rio Grande do Sul: Participação do projeto com ações da Secretaria da Agricultura, Emater, Secretaria da Ciência e Tecnologia, Secretaria da Saúde e demais órgãos que possam conveniar com a União e o Município para o desenvolvimento de uma cadeia produtiva de Medicamentos Fitoterápicos. O desenvolvimento deste projeto em Panambi – Rio Grande do Sul de impacto social inquestionável, significará que: O SUS terá remédio e milhares de pequenos agricultores do Pronaf, assentados e indígenas terão melhor qualidade de vida.

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RRREEESSSUUUMMMOOOSSS

Todos os resumos neste livro foram reproduzidos de cópias fornecidas pelos

autores. O conteúdo dos mesmos é de exclusiva responsabilidade dos seus autores. A

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UAB/UFSM – Pólo Panambi – RS e seus assessores ad hoc não se responsabilizam

por conseqüências decorrentes do uso de quaisquer dados, afirmações e/ou opiniões

inexatas (ou que conduzam a erro) publicados neste livro.

Coordenação do II Congresso Internacional de Educação Ambiental UAB/UFSM – Pólo Panambi – RS

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ÍNDICE POR AUTORES

ACOSTA, L. M. S, 119

ADAIME, M. B., 204

ALBIERO, J. K., 51, 72, 75

ALCÂNTARA, L. A., 176, 177

ALMEIDA, U., 63

ALVES, S. S., 123

AMARAL, A. L. M, 57, 97

AMARAL, S. L., 115

ANDRADE, D. M., 65, 209

ARAÚJO, L. E. B.161, 206

ARAÚJO, R. K., 176

ARMS, U., 123

ARRUDA, A. V., 173

ASSUMPÇÃO, F., 172, 173

ÁVILA, M. L. D., 159

AZEVEDO, C. T., 97, 101

AZEVEDO, L. F., 69

BAAL, F. B., 218

BAIOTTO, L. T. S., 87, 158

BARBOZA, M., 87

BARCELLOS, A. L., 95, 129, 131, 132

BARRETO, C. T., 209

BARROS, L. C., 122

BASTIANI, T. M., 154, 155, 168, 169

BECKER, E. L. S., 96, 207

BELTER, L., 157, 178

BENCHE, S. V. O., 200

BENCHIMOL, L. R., 86

BERGAMIM, J. S., 99, 100

BERGER, P., 135

BERGOLI, T. L., 114

BERNARDINI, C., 90, 91, 92, 93

BERTOLO, F. O. A., 170, 171

BERTUOL, D., 51, 72, 75, 81, 83, 127, 137

BEUTER, M., 146

BISHEIMER, M. V., 141

BOHNER, L. O. L., 194, 195, 196

BOHNER, T. O. L., 55, 179, 180, 193, 194, 195, 196

BORDIN, L. G., 68

BUENO, M. R., 84

BULIGON, S. L., 159

CALGARO, A. O., 51, 72, 75

CAMARGO, M., 217

CAMPOS , S. S., 53, 138

CARDOZO, M. S., 213

CARDOZO, S. B. A., 211, 212, 213, 214

CARVALHO, G., 87

CARVALHO, N. L., 95, 129, 131, 132

CASSOL, P. B., 55, 179, 180, 194

CAVALHEIRO, L. W., 118

CENCI, D. R., 67, 80

CERETTA, M., 87, 157, 178

CERVO, I. B., 79

COAN, C. M., 120

COPATTI, C. E., 219

CORDENONSI, S., 207, 208

CORRÊA, J. V. S., 81

COSTA, V. M. F., 93

CRUZ, L. C., 123

DALTROZZO, A. E. B., 158

DAMBROS, G., 122

DELABARY, B. F., 168, 189, 190, 191, 192

DELACROIX, R., 136

DENES, L. K., 87

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DESCIO, A., 172, 173

DESCIO, F., 172, 173

DOUHI, N., 175

DUMKE, J. V., 90, 91

FAGUNDES, E. M., 141, 197, 200

FILHO, M. L., 91

FIGUEIREDO, S., 117

FLORES, D. M. M., 187, 188

FLORES, M. D., 201, 202

FONSECA, F. F., 201

FREITAS, A. M., 54

FREITAS, F. E., 66

FRESCHI, M., 120

FRIPP, J., 115

FRIZZ, T. C. E., 136

GARCIA, T. S., 153, 168

GENRO, C. J. M. , 114

GIARETTA, Q., 120

GOI, D. V. C., 158

GÓIS, R. W., 151

GORSKI, L., 104

GÖTTERT, M. E. S., 66

GRACIOLI, C. R., 126, 193

GRAEFF, D. P., 66

GRAEFF, I., 78

GUERRA, L., 155, 168, 169

GUERRA, R. S., 155, 168, 169

HAMMARSTRÖN, F. F. B., 67

HEMPE, C., 100, 102, 142

HEMPE, C. R., 61, 85

HILLIG, C., 63, 69, 185

INTEKER, L., 120

JEMICZAK, J. M., 120

KAYSER, A. M., 94, 108, 110, 130, 133

KEGLER, L. L. R., 159

KEMERICH, P. D. C., 215, 216, 217

KIST, A. C. F., 48, 49, 98

KOEHLER, E. G., 204

KOMMERS, N. L. F., 157, 158, 178

KURTZ, L. G., 192

LANG, A. M. S., 160, 161, 205, 206

LARANJA, D. H. R., 172

LEAL, C. M., 154

LEITZKE C. P., 65, 209

LIBERALESSO, T., 217

LIMA, J. M., 80

LIMBERGER, D. C. H., 47, 74

LINK, D., 54, 58, 78, 160, 170, 171, 205

LINS, D. A. S., 66

LISBOA, C. R. A., 59

LOCK, A. P., 48, 98

LOEBENS, C. M., 58

LONGHI, S. J., 104

LOOSE, H., 183, 184

LOPES, H. D. C., 173

LOPES, M. S., 136

LORENZONI, E., 207

LOURENSI, C. M., 71, 162

LUTZ, E., 77

MACHADO, A., 50

MACHADO, D. T. M., 122

MACHADO, P. R. M., 102

MACHADO, S. A., 148

MACHADO, V. M., 149

MANTOVANI, N., 218

MARQUES, M. H., 210

MARTINS, A. F., 170, 171

MARTINS, A. M. S., 192

MARTINS, D. L. 106

MARTINS, L. M., 157, 158, 178

MAYER, V. M., 217

MEILI, L., 51, 72, 75, 81, 86, 137

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45

MELLO, E., 50

MENDES, A., 172, 173

MENDES, S. A., 215, 216

MENEGON, J. L. S., 87

MERCK, A. M. T, 53, 126, 138, 181

MEUS, M. B., 188

MOKAN, S. R. P. P., 87

MOLZ, S., 102

MONTEIRO, M. L. S., 209

MOREIRA, T. A., 55

MOREIRA, T.B., 219

MOTTA, J. C. S.115

MUELLER, C. C., 63

MÜHLBEIER, M. M., 87

NASCIMENTO, C. C., 149

NETTO, T. A., 69, 88

NEVES, E. S., 65, 209, 210

NISHIJIMA, T., 55, 84, 102, 111, 118, 124, 176, 177, 184

NOGUERA, J. O. C., 102, 109

NOWICKI, M., 115

NUNES, J. T., 197, 200

OLIVEIRA, A. C. C., 97

OLIVEIRA, F. P., 187

OLIVEIRA, G. C. T., 174, 175

OLIVEIRA, M. M., 74

PALMA, G. B., 60

PASQUALI, I. S. R., 79, 125, 140, 145, 148, 203, 204, 211, 212

PAUL, C. R., 90, 91

PECHMANN, C., 59

PEIXOTO, M. T., 182

PELUSO, R. M. B., 120

PERES, B. A., 127

PERES, P. E. C., 47, 102, 139, 196

PERETTI, V. A., 156

PERSICH, J. C., 144

PESSOA, A. C. M., 47, 55, 179, 180, 194

PIANESSO, D., 159

PIEPER, D. S., 64

PINHEIRO, D. K., 61

PINTO, D. V. B., 149

PIOVESAN, M., 215, 216

PIRES, M. S., 123

PISSATTO, M., 104

PISSATTO, M., 104

PIVOTTO, O. L., 123

PIZZONI, C. R. G., 87

POCHMANN, P. C. C., 83

PORTILHO, A. A., 182

PRADO, C. F., 182

PRADO, D. P., 64

PRATES, M. T. M., 114

PREDEBON, G. R., 146

QUADROS, M. S., 125, 143

RAMPELOTTO, E. M., 71, 162

RECH, C. L., 87, 158

RECH, E. O. C., 94, 108, 110, 130, 133

RECH, P. F., 134

RECH, R. P., 49

RIBEIRO, H. B., 120

RIZZARDI, A., 197, 198, 199, 200

ROBAINA, L. E. S., 100

RODRIGUES, L., 60

RODRIGUE, V. H. G., 62, 106

ROOS, A., 96

ROSA, A. A. O., 87

ROSA, A. P., 140

ROSA, C. T. S, 157, 178

ROSA, M. B., 51, 72, 75, 83, 86, 193, 194, 195, 196

ROSITO, J. M., 119

SANCHEZ, K. F., 117

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SANDALOWSKI, C. F., 103

SANTOS, D. R. T., 152

SANTOS, E. C. R., 109

SANTOS, E. P., 217

SANTOS, J. D., 159

SANTOS, M. C., 201, 202

SANTOS, R. F, 139

SANTOS, S. R. T., 152

SANTOS, T. F., 116

SCARTON, L. P., 69

SCHEER, J., 85

SCHERER, A., 60

SCHNEIDER, Z. T. S., 159

SCHWERZ, B., 74

SEIDEL, M. I. S., 159

SFALCIN, P., 74

SHONS, R. L., 198, 199

SILVA, C. E., 149

SILVA, C. O., 136

SILVA, C. R. M., 62

SILVA, F. S., 113

SILVA, M. A., 94, 108, 110, 130, 133

SILVA, M. C. A., 176, 177

SILVA, M. M., 69, 88

SILVA, N. M., 70, 71, 162, 163

SILVA, P. R. B., 128

SILVA, Q. D. D., 200

SILVA, S. D., 173

SILVEIRA, A. V. M., 137

SILVEIRA, D. D., 74, 144

SILVEIRA, P. R. C., 114

SIQUEIRA, E. B., 209

SMANEOTO, C., 80

SOMAVILA, R. S., 186

SOUZA, C. P., 166, 167

SOUZA, E. A., 210

SOUZA, L. E., 100

STUMPF, B. O., 164, 165

TABORDA, J., 114

TARASCONI, J. R., 115

TRENTINI, O., 102

TREVISAN, C. M., 70, 71, 162, 163

TREVIZAN, R., 181

TROLEIS, J., 136

TUZZIN, M. I. C., 142

VENTURINI, T., 86

VITCEL, M.S., 124

VORPAGEL, T. H., 215, 216

WENGRAT, P., 102

WENTZ, F. M. A., 111

WERHMANN, T., 85

WERLANG, M. K., 103, 113

WERLANG, S. C. B., 135

WERNER, H., 191

WILDNER, L. B. A., 185, 186

WITT R., J., 116

WOLTMANN, A., 143

WOLTMANN, D. F., 143

ZANIN, E. M., 201

ZILLMER, A., 102

ZORZETE, C., 172

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ZOONOSES E SAÚDE Ana Carolina Monteiro Pessoa - Médica Veterinária -Email: [email protected] Daniela Cristina Haas Limberger- Engenheira Química - E-mail: [email protected] Prof. Dr Paulo Peres- Professor do curso de Especialização emEducação Ambiental - UFSM Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental –UFSM. Palavras-chave: zoonoses, saúde pública, educação. Entende-se que as zoonoses são infecções comuns ao homem e a outros animais. Verifica-se que pequenos investimentos na prevenção e falta de conhecimento, favorece a disseminação de doenças entre os animais, muitas de caráter zoonótico, agravando a já deficiente condição de saúde do homem. Em decorrência de sua importância, tanto do ponto de vista social quanto do ponto de vista econômico, é necessária a adoção de medidas capazes de minimizar transtornos através da aplicação de métodos adequados de prevenção, controle ou erradicação destas doenças, principalmente através da educação, conscientização e transmissão de conhecimentos para todas as classes da população. As informações profiláticas de parasitoses dentro de comunidades reduzem sua prevalência, melhorando assim a saúde e a qualidade de vida global. O presente trabalho tem como objetivo fornecer informações sobre as zoonoses, desde sua definição, causas e até meios de prevenção através de medidas por meio da Educação Ambiental e Saúde Pública.

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PROJETO “MEIO AMBIENTE E CIDADANIA” – COMO FERRAMENTA DE TRANSFORMAÇÃO E APOIO AO PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO MUNICÍPIO DE JAGUARI/RS Andrea Pereira Lock¹; Anna Christine Ferreira Kist² 1 Aluna do Programa de Pós-Graduação em Geografia e Geociências, UFSM, [email protected]; 2 Mestre em Geografia e Geociências, Acadêmica do curso de Geografia Bacharelado, UFSM, [email protected]. Palavras-chave: Educação Ambiental, Práticas Ambientais, Meio Ambiente, Cidadania. A Educação Ambiental é considerada, neste trabalho, uma ferramenta de transformação social através de uma educação dialógica, participativa e emancipatória, proporcionando o desenvolvimento de educadores ambientais críticos aptos a decidir e atuar nas escolas frente a realidade sócio-ambiental vivenciada na atualidade. O projeto “Meio Ambiente e Cidadania” surgiu a partir do Convênio de Cooperação Técnica e Consultoria Ambiental entre a Fundação MO´Ã - Estudos e Pesquisas para a Proteção e o Desenvolvimento Ambiental e o Município de Jaguari – RS. Este trabalho teve como objetivo geral auxiliar na formação de educadores ambientais para a construção da Agenda Ambiental nas Escolas Municipais. O trabalho foi realizado através de encontros, proporcionando espaços de diálogo, a partir de reflexões coletivas, explanações teórico-conceituais, estudos de caso, discussão de textos e práticas educativas ambientais que permitiram unir a qualificação teórica com a experiência prática do grupo de educadores. Estes momentos presenciais, somados ao trabalho que os educadores desenvolvem nas suas respectivas escolas permitiu ao município contar com um grupo de educadores ambientais capaz de pensar e propor práticas ambientais transformadoras e multidisciplinares, a partir das diferentes realidades escolares. Os objetivos específicos foram: Estimular o debate acerca dos problemas e potencialidades existentes no Município; Contribuir na formação e qualificação de educadores ambientais com a finalidade de potencializar os esforços do núcleo formador, Permitir, por meio de uma formação teórico-metodológica qualificada, que os professores consigam refletir e propor práticas educativas ambientais para o enfrentamento das questões sócio-ambientais vividas pela comunidade escolar. A metodologia levará em conta a dialogicidade, onde os temas, as propostas, as atividades serão com base na metodologia da Pesquisa Ação, tendo como referências teóricas Michel Thiollent, onde o grupo desempenha um papel ativo na própria realidade dos fatos observados e nas mudanças que se pretende alcançar, promovendo a melhoria da qualidade de vida da população local.

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PONTO DE ENTREGA VOLUNTÁRIA (PEV) DE LIXO ELETRÔNICO COMO INTRUMENTO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL: DESAFIOS E PERSPECTIVAS PARA A SUSTENTABILIDADE

Anna Christine Ferreira Kist¹; Ricardo Pippi Reis²

1 Mestre em Geografia e Geociências-UFSM, Especialista em Educação Ambiental, Coordenadora do Grupo de Estudos Pesquisas e Projetos Ambientais da FISMA-GEPPAM, 2 Mestrando em Engenharia Civil-UFSM, Especialista em Engenharia e Segurança do Trabalho-UFSM, MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria-FGV, Membro do Grupo de Estudos, Pesquisas e Projetos Ambientais da FISMA-GEPPAM. Palavras-chave: Educação Ambiental, Gestão Ambiental, Lixo eletrônico, Problemas Ambientais,

Sustentabilidade De acordo com a ONU no mundo são descartados cerca de 50 milhões de toneladas de resíduos de eletro- eletrônicos, e menos de 10% desse volume é reciclado. O lixo eletrônico na sua maioria acaba em aterros, eles possuem metais pesados altamente tóxicos, causando contaminação do solo, ar e lençóis freáticos, poluindo o meio ambiente. Além disso, podem causam doenças graves nos seres humanos quando em contato com estas substâncias. A Lei Nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos estabelecendo a responsabilidade compartilhada no seu art. 30, pelo ciclo de vida dos produtos, a ser implementada de forma individualizada e encadeada, abrangendo os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, os consumidores e os titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, consoante as atribuições e procedimentos. A gestão destes resíduos apresenta um grande desafio para os governos e para a sociedade. A maioria dos resíduos produzidos é gerenciada de forma incorreta, gerando impactos negativos ao meio ambiente. dentro deste contexto a Educação Ambiental é considerada como um importante instrumento de transformação socioambiental. Nesse sentido, foi firmada através do GEPPAM - Grupo de Estudos, Pesquisas e Projetos Ambientais a parceria para o gerenciamento do Ponto de Entrega Voluntária (PEV) de Lixo Eletrônico entre a Faculdade Integrada de Santa Maria - FISMA e a empresa GR2- Resíduos Tecnológicos. Diante da possibilidade do correto gerenciamento destes resíduos, bastante fundamentado na questão de reciclagem dos celulares sem utilidade, a GR2 – Gestão de Resíduos Ltda apresenta uma forma de, em parceria com empresas que buscam uma responsabilidade sócio-ambiental, realizar o correto manejo destes resíduos. O objetivo Geral deste trabalho é utilizar como instrumento de educação ambiental o ponto de entrega voluntária de lixo eletrônico, Integrando ações e a sensibilização através de uma educação ambiental emancipatória. Objetivos específicos: Incentivar às pesquisas e o compromisso sócio-ambiental da instituição; Permitindo, por meio de uma formação teórico-metodológica qualificada, desenvolver uma campanha para sensibilização e gerenciamento do lixo eletrônico. A metodologia levará em conta a dialogicidade, onde os temas, as propostas, as atividades serão com base na metodologia da Pesquisa Ação, tendo como referências teóricas Michel Thiollent, onde o grupo desempenha um papel ativo na própria realidade dos fatos observados e nas mudanças que se pretende alcançar, promovendo a melhoria da qualidade de vida da população e transformando a realidade local na busca da sustentabilidade.

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM FAUNA: BREVES CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DAS RELAÇÕES ENTRE TEORIA E PRÁTICA PEDAGÓGICA Adriane Machado, Eliane de Mello Palavras chaves: Crise da Modernidade, Educação Ambiental, Fauna. Superar a crise ambiental denota não apenas a troca do modelo econômico atual por um modelo de desenvolvimento sustentável, mas especialmente a mudança na relação dos seres humanos entre si e com a natureza. Assim, vários estudiosos propõem que a educação ambiental, fundamental neste processo, seja orientada por uma visão complexa, transdisciplinar e participativa, a fim de que os educandos desenvolvam a capacidade de solucionar problemas, construir conhecimentos, compreender as múltiplas relações de todos os aspectos da vida e, principalmente para que desenvolvam a compaixão e a cidadania. Destarte, o objetivo deste artigo é apresentar algumas reflexões acerca das relações entre teoria e prática na Educação Ambiental em Fauna. Para tanto, o trabalho procura analisar a crise da modernidade, o paradigma da complexidade e uma experiência pedagógica orientada pela autora. Problematizar tal questão é extremamente relevante, pois são inúmeros os entraves para que o discurso teórico norteie as atividades cotidianas das escolas.

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RECICLAGEM DE BATERIAS ÍON-LITIO VISANDO A RECUPERAÇÃO DE LÍTIO E COBALTO POR PRECIPITAÇÃO Jalusa Konzen Albiero1, Camila Ottonelli Calgaro1, Lucas Meili1, Marcelo Barcellos da Rosa2, Daniel Bertuol1. 1 -Lapam – Laboratório de Processos Ambientais e Operações Unitárias – Departamento de Engenharia Química – UFSM 2- Lachem – Laboratório de Análises Químicas – Departamento de Química – UFSM Palavras-chave: Bateria de íons de lítio, cobalto, lítio, diagrama de especiação, precipitação seletiva. O desenvolvimento tecnológico, de grande importância para a economia mundial, tem contribuído para a crescente geração de lixo eletrônico, devido ao pequeno ciclo de vida de aparelhos eletrônicos. Esse lixo eletrônico carece de formas adequadas para disposição e tratamento, destacando-se as baterias. Por isso a relevância de se estudar métodos viáveis e eficientes de reciclagem. Nos últimos anos, as baterias de íon-lítio vêm sendo as preferidas no mercado mundial, por serem ambientalmente aceitáveis e apresentarem maior eficiência, devido à maior densidade de energia. A amplitude desse crescente consumo pode ser verificada na comparação das quantidades comercializadas mundialmente em 1998 e em 2004, que passou de 250 milhões para 700 milhões, respectivamente [1]. As baterias de íon-lítio são constituídas por um cátodo, um ânodo, eletrólito orgânico e um separador. E, são compostas quimicamente por: 5-20% cobalto, 5-10% níquel, 5-7% lítio, 15% substâncias químicas orgânicas e 7% plásticos, sendo que a composição varia ligeiramente de acordo com fabricante [2]. O cátodo (eletrodo positivo) é composto por LiCoO2 e o ânodo (eletrodo negativo) por grafite. Este cátodo é de alto custo e o cobalto possui reservas mundiais limitadas, o que justifica este trabalho, que tem por objetivo desenvolver a precipitação seletiva como método de reciclagem dessas baterias. Para a realização da precipitação utiliza-se ao processo de hidrometalurgia, pelo qual se realiza uma lixiviação ácida da fração mais fina da bateria previamente moída e analisada granulometricamente. Ou seja, com a hidrometalurgia os metais ficam dissolvidos possibilitando a precipitação seletiva. Os ensaios são realizados com lixiviações ácidas seguidas de filtração, da qual se obtém um filtrado com pH aproximadamente 0 e contendo os metais dissolvidos. As precipitações seletivas são realizadas pelo aumento gradual do pH com acréscimo de soluções concentradas de NaOH e KOH. O valor do pH referente a precipitação de cada metal é determinado por diagramas de especiação [3]. Através destes verificou-se que o cobalto precipita em pH entre 6 e 8 e o lítio precipita em pH aproximadamente 10. Além desses metais de interesse é necessária a precipitação de outros metais presentes em menor quantidade, tais como o ferro que precipita em pH relativamente baixo. Estudos estão sendo realizados para a verificação da influência da alta quantidade de cobalto na precipitação do lítio. Uma possível solução para que os dois metais não precipitem juntos, é a adição de uma etapa de eletro-obtenção, a qual poderia reduzir significativamente o teor de cobalto da solução.

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Referências Bibliográficas [1] Paulino, J.F.; Busnardo, G.N.; Afonso, J.C.; RECOVERY OF VALUABLE ELEMENTS FROM SPENT Li-BATTERIES. Journal of Hazardous Materials 2007, article in press. [2] Shin, M.S.; Kim, N.H.; Sohn, J.S.; Yang, D. H.; Kim, Y.H.; DEVELOPMENT OF A METAL RECOVERY PROCESS FROM Li-ION BATTERY WASTES. Hydrometallurgy 79 (2005) 172-181. [3] HYDRA - MEDUSA - Diagramas de Especiação. DISPONÍVEL NA INTERNET: http://www.kemi.kth.se/medusa/. Acessado em 23 de outubro de 2010.

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BATALHÃO LOGÍSTICO EM SANTA MARIA: OS SOLDADOS RECRUTAS COMO MULTIPLICADORES AMBIENTAIS Suzane Santos de Campos1 , Ana Maria Thielen Merck2. 1Especialista em Educação Ambiental. UFSM, Autora, [email protected] 2Profa Dra Adjunta do Depto de Biologia UFSM, Orientadora, [email protected] Palavras-chave: meio ambiente, exército, conscientização, lixo, coleta seletiva Muitos são os problemas ambientais ocorridos atualmente, sendo que entre eles está à questão do destino dos resíduos sólidos, o lixo. Sua correta destinação torna-se cada vez mais necessária nos dias atuais, pois o acondicionamento feito de forma incorreta pode trazer prejuízos ao meio ambiente e a população. Este trabalho aborda o tema lixo seco e coleta seletiva no 4º Batalhão Logístico de Santa Maria, com o objetivo de conscientizar os soldados recrutas para estes servirem de multiplicadores ambientais no Exército e na sociedade. A metodologia utilizada foi um questionário fechado, usado na coleta dos dados, realização de palestras, distribuição de folderes, e afixação de cartazes contendo informações a respeito de questões como: o que é lixo, coleta seletiva e reciclagem, tipos de coleta seletiva, e as vantagens da reciclagem, além de informações sobre o tempo de decomposição do lixo. Foi possível perceber que os soldados ainda não possuíam esclarecimentos suficientes a respeito do assunto em questão. Há uma clara necessidade de toda sociedade, incluindo o Exército, trabalhar ainda mais efetivamente as questões do lixo, coleta seletiva e educação ambiental. Se faz necessário desenvolver nos soldados conscientização e modificação de atitudes frente às questões ambientais e sua relação com a qualidade de vida. Conclui-se que para se obter resultados de forma coesa nas questões ambientais é necessário que o maior número possível de segmentos da sociedade, entre eles os militares, participe em favor de objetivos comuns.

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UM OLHAR SOBRE O DIREITO DE PROPRIEDADE E AS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTES NO MUNICÍPIO DE CONDOR – RS Alice Molz Freitas¹, Dionísio Link² ¹ Aluna do Curso de Especialização em Educação Ambiental, UFSM, Autora; ² Prof. Dr., UFSM, Orientador Palavras chave: APP’s. Direito de Propriedades. pequeno produtor. renda familiar. sustentabilidade. Este estudo tem como objetivo geral verificar as implicações ambientais e sociais relativas ao direito da pequena propriedade e aplicação da Lei do Código Florestal Brasileiro, no que tange as áreas de APP’s. Justifica-se pela relevância ambiental e social, através da busca do equilíbrio entre o interesse público na preservação ambiental e o particular em exercer o seu direito de propriedade. As APP’s precisam ser preservadas, mas o pequeno produtor precisa ter condições dignas de viver e produzir em sua propriedade. Para constatar na prática, realizou-se uma pesquisa de campo em duas localidades rurais do município de Condor – RS, que possibilitou abrir caminhos no entendimento desta complexa questão. O trabalho está fundamentado na pesquisa bibliográfica, virtual, entrevistas e de campo. Alguns dados obtidos são surpreendentes, como a pequena extensão de terra com presença de grandes mananciais hídricos, índice do uso inadequado das áreas de APP’s, as implicações na renda familiar na aplicação da Lei das APP’s na propriedade e a falta de conhecimentos sobre a legislação ambiental. Os resultados obtidos na pesquisa trouxeram subsídios para reflexão e mudanças necessárias ao pequeno produtor, a educação ambiental e demais segmentos da sociedade, com foco em alavancar uma nova cultura e matriz produtiva que proteja o meio ambiente, produza renda, podendo assim, trazer benefícios ambientais, econômicos e sociais, ou seja a sustentabilidade agrícola na pequena propriedade e o equilíbrio entre os dois direitos assegurados pela CF – Constituição Federal Brasileira.

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A ÁGUA E SUA IMPORTÂNCIA NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL Ana Carolina Monteiro Pessoa - Médica Veterinária [email protected] Paulo Cassol – Enfermeiro - [email protected] Co- autor Tanny Bonher- Engenheira Florestal- [email protected] Co- autora Ticiane Alves Moreira – [email protected] Co- autora Orientador Prof. Dr Toshio Nishijima - Prof do curso de Especialização em Educação Ambiental UFSM Alunos de Pós-Graduação em Educação Ambiental –UFSM. A questão do meio ambiente, o uso adequado de seus recursos e a preservação de seus elementos vem ganhando cada vez mais espaço na vida das pessoas. A água, em meio a tanta diversidade, corre risco de faltar para as próximas gerações. De toda a água existente no planeta Terra, aproximadamente 97% é salgada e o restante é de água doce que está dividida entre rios, lagos, partes congeladas e subterrâneas. Metodologia: trata-se de um estudo reflexivo sobre a problemática da água e a sua utilização. Objetivos: apontar a questão da água e a sua utilização de forma sustentável. Discussões: A escassez e o uso abusivo da água doce constituem hoje, uma ameaça a saúde e o bem estar de milhões de pessoas, e aos ecossistemas. É necessário que a gestão dos recursos hídricos se efetue de forma mais eficaz. A água é um valioso elemento promotor do desenvolvimento e do progresso devido a suas múltiplas utilizações como: importância econômica e social: abastecimento das populações, indústrias, irrigação, transporte, produção de energia, pesca, turismo e lazer. A agricultura é o setor que mais gasta água, no Brasil e no restante do mundo. Segundo a Sabesp (Cia. de Saneamento Básico de São Paulo), uma torneira gotejando desperdiça 46 litros de água num período de 24 horas. Como economizar água: reduzir o tempo no banho, não escovar os dentes com a torneira aberta, ou fazer a barba, ao utilizara maquina de lavar louça ou roupa com o Maximo possível da sua capacidade, usar um balde com água para lavar o carro ou moto, entre outros. Conclusão: A solução para evitar uma crise global de escassez de água, está na utilização mais eficiente da água e no desenvolvimento de novas tecnologias. Precisamos criar sistemas de produção mais eficiente, aperfeiçoar as fórmulas de gestão a fim de não desperdiçar a água de rios e reservatórios e fazer uso mais eficiente da água das chuvas a fim de reduzir a evaporação improdutiva. Concluímos que é preciso desperdiçar menos, reciclar mais, encontrar novas práticas agrícolas para otimizar a utilização da água, reduzir a quantidade de água usada nas grandes metrópoles e deixar de ver a água como um recurso inesgotável. Referências Bibliográficas: Atitudes sustentáveis encontrada em: http://www.atitudessustentaveis.com.br/conscientizacao/reaproveitamento-de-agua/ Acesso 15/06/2011 Web Ciência encontrada em: http://www.webciencia.com/21_agua.htm Acesso 15/06/2011 Agua bio encontrada em: http://www.agua.bio.br/ Acesso 15/06/2011

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Ene 10 encontrada em: http://www.ene10.com Acesso 15/06/2011 Coordenadas geográficas: http://coordenadas-geograficas.blogspot.com/2010/07/uso-de-agua-per-capita-e-por-regiao-do/htmlhttp://www.sabesp.com.br/CalandraWeb/CalandraRedirect/ Acesso :20/06/2011 Docol encontrada em: http://www.docol.com.br/http://www.projetocura.com/samba/http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/08/070813_sueciabiocombustiveis_fp.shtml Acesso 20/06/2011

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TEATRALIDADE HUMANA: CLOWNIFICANDO O AMBIENTE HOSPITALAR AMARAL, Augusto Luis Medeiros 1 1 Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (PPGEA) da Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Rua Ceslau Mario Biezanko, 51 Casa 01 – CEP 96080-420 – Pelotas/RS. Palavras-Chave: intervenção socioambiental, corpo, valores ético-estéticos, cartografia. O texto trata da análise de uma intervenção socioambiental realizada em laboratório, objetivando mobilizar a capacidade intuitiva, inventiva, relacional e afetiva do humano. A contribuição metodológica aqui apresentada é embasada na oficina “Experimentações Estéticas: clownificando o ambiente hospitalar” realizada no Hospital Universitário da Universidade Federal do Rio Grande. A pesquisa, em andamento, indica a necessidade de promovermos ações que fomentem a autogestão, a participação, a autonomia, bem como a capacidade de criar alternativas diante dos problemas e obstáculos. Aponta para a necessidade de criarmos estratégias que potencializem a solidariedade e tornem o humano capaz de enfrentar condicionamentos e dualidades. Evidencia uma cartografia (Guattari) inspirada em um olhar mais sensível do ambiente. Isto acontece na medida em que os participantes da oficina avançam no processo de nascimento do clown, na experimentação de modos de existência inspirados em valores ético-estéticos. Indica que é necessário desconfiar dos ambientes que obstaculizam o encontro dos corpos, que reduzam o tato, o contato, a interação dos corpos. Ao colocar o corpo como objeto de análise é preciso avançar com relação a uma abordagem mais ampla, interdisciplinar e multiprofissional, este tem sido o desafio do projeto de extensão “Raiz do Riso”, no qual se insere esta pesquisa. Bolsa de estudo da CAPES.

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AVALIANDO OS IMPACTOS AMBIENTAIS VISUAIS DO ARROIO MONJOLO, EM SANTO CRISTO – RS, NA PERSPECTIVA DE DESENVOLVER AÇÕES DE SUSTENTABILIDADE Cristiane Maria Loebens1, Prof Dr Dionísio Link2 1CPG-Educação Ambiental. E-mail: <[email protected]>. 2UFSM, e-mail: <[email protected]> Palavras Chave: Educação Ambiental; Impactos Ambientais Visuais; Área de Preservação Permanente. Essa pesquisa versa sobre a avaliação dos impactos ambientais visuais do arroio Monjolo visando desenvolver ações de sustentabilidade. Buscou-se a partir disso realizar um levantamento de campo dos impactos ambientais da nascente do arroio Monjolo até o trecho que percorre a área do parque aquático Lago Azul. Também coube investigar nessa pesquisa a compreensão que os educandos de duas turmas da 5ª série da Escola Estadual Leopoldo Ost possuem a cerca do tema, na perspectiva de desenvolver ações de Educação Ambiental que contribuam para a melhoria da qualidade de vida da população. A investigação tomou como referência a abordagem qualitativa adotando como método a análise do ambiente e manifestações dos educandos. Foram feitas palestras/conversas interativas, entre os sujeitos da pesquisa, em sala de aula. Inicialmente se levaram a sala os impactos ambientais visuais identificados a campo e os mesmos se manifestaram quanto ao impacto ambiental que necessita ser suprimido com mais urgência. Num segundo momento buscou-se retornar com ações práticas que pudessem contribuir com melhorias ambientais no arroio Monjolo. No entanto, as ações desenvolvidas neste projeto já reverteram em melhorias na nascente do arroio Monjolo. Com os educandos se teve o compromisso de separação e destinação correta dos resíduos produzidos. Na escola a composteira que hoje recebe resíduos de podas e varrição será usada como ferramenta didática.

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O USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL CARLOS ROBERTO ALVES DE LISBOA ¹, CLAUDIA PECHMANN ² 1 Farmacêutico- Aluno do Programa de pós graduação em Educação – Mestrado – UNISC , [email protected] 2 Farmacêutica, [email protected] Palavras chave: gerenciamento, resíduos, farmacêutico, medicamentos, escola Se o avanço tecnológico das últimas décadas, por um lado, possibilitou conquistas surpreendentes no campo das ciências, por outro, contribuiu para o aumento da diversidade de produtos com componentes e materiais de maior toxicidade e de longa permanência em sua forma nociva. Em se tratando de medicamentos, o descarte se torna uma questão polêmica, pois, embora exista o consenso de que não se deve permanecer com o medicamento impróprio para o consumo ou após o término da validade, em estoque, não existe em nosso país um sistema organizado que realize a coleta seletiva e atividade efetiva de inativação destes resíduos. O presente estudo encontra-se em fase de implantação no Município de Santa Cruz do Sul, envolve uma parceria entre as Secretarias Municipais de Saúde, Educação e Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC, e tem como objetivo a inserção do profissional farmacêutico junto à comunidade escolar municipal com o intuito de desenvolver uma nova temática ambiental voltada ao uso racional do medicamento e o dever social de esclarecer sobre o gerenciamento desse tipo de produto. 1 Bolsista Capes II.

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UMA PROPOSTA DE COMUNICAÇÃO COMUNITÁRIA EM UMA TV EDUCATIVA Glaíse Bohrer Palma1, Leandro Rodrigues², Andressa Scherer² 1 Docente do Curso de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano – UNIFRA, Santa Maria, RS, [email protected] ² Acadêmicos do curso de comunicação social - UNIFRA Palavras-chave: jornalismo, comunicação comunitária, TV universitária O programa televisivo Fala Comunidade é exibido na TV Unifra e tem por objetivo valorizar o trabalho desenvolvido pela comunidade santamariense, assim como dar visibilidade a mesma no espaço da programação da TV universitária. O projeto existe desde 2008, quando a TV Unifra foi fundada. Fala Comunidade busca relações de proximidade, mas num contexto global, no intuito de divulgar a cultura regional e as singularidades de cada grupo retratado. Desse modo, se afirmam as identidades individuais e comunitárias, reforçando a diversidade e o respeito pelas diferenças. Os objetivos do projeto vem sendo atingidos com êxito e a cada ano ampliam-se as comunidades retratadas, assim como o programa é reavaliado e revisto, tendo em vista os ensinamentos aprendidos durante o percurso trilhado.

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL: APRENDENDO SOBRE OS ECOSSISTEMAS NO CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL ODORICO FORTUNATO - JOINVILLE/SANTA CATARINA iClaudia Rosane Hempe, iiDamaris Kirsch Pinheiro Palavras- chaves: educação ambiental; intervenção; educação infantil. Este trabalho teve como principal objetivo promover a educação ambiental na educação infantil, sensibilizando e conscientizando as crianças sobre os problemas ambientais locais e sobre o fato de que estes acontecem em outras escalas. A metodologia utilizada foi à pesquisa-ação. As crianças, juntamente com a professora e suas auxiliares, visitaram o bairro “Aventureiro”, bairro onde a escola encontra-se localizada e onde residem as crianças. A partir do passeio realizado foram propostas atividades lúdicas de educação ambiental, tendo com base os problemas vivenciados no trajeto percorrido pelo passeio ao bairro. As crianças participaram ativamente das atividades propostas no Projeto de Intervenção. Acredita-se que as atividades propostas proporcionaram às crianças um aprendizado, pois se oportunizou o diálogo e discussões em pequenos grupos. Através do trabalho desenvolvido, conclui-se que na faixa etária dos 2 e 3 anos, é possível trabalhar a educação ambiental de forma lúdica e interdisciplinar.

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PERCEPÇÃO E RE-SIGNIFICAÇÃO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM: UM DIÁLOGO COM PRODUÇÃO ESTÉTICO IMAGINÁRIO A PARTIR DO OLHAR DOS EDUCANDOS DO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA, NA FURG CLAUDIO RENATO MORAES DA SILVA¹ , VITOR HUGO GUIMARÃES RODRIGUE² 1 Aluno doutorando no Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental – PPGEA, Universidade Federal do Rio Grande – FURG, Autor, [email protected] 2 Professor orientador ( Claudio Renato Moraes da Silva) no Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental – PPGEA, Universidade Federal do Rio Grande – FURG, Co-auotr, [email protected] Palavras-chave: imaginário, informação, meio ambientes, Biblioteconomia, produção estético imaginária Este estudo buscou estimular o diálogo entre os temas informação, meio ambiente, imagem, produção imaginária, afetividade e sentido estético, com o intuito de abordar pontos pertinentes para que se alcance uma proposta de ensino que estimule a constituição de pessoas2 críticas, participativa e agente de suas próprias histórias de vidas. Para este trabalho o cenário foi a Ilha dos Marinheiros, na cidade do Rio Grande, RS, a sala de estudos do Programa de Educação Continuada - PEC, junto ao Campus Carreiros da FURG e alguns outros ambientes como a Estação Ecológica do Taim, Lagoa Verde, Associação de Catadores de Lixo – AsCaLixo, Colônia de Pescadores Z2, Reflorestadora de Pinus, Cooperativa de Tijolos São José, todos em São José do Norte e o Projeto Mulheres pelo Lixo, Biblioteca de Pescadores e Colônia de Pescadores Z3 em Pelotas.. Para entender o uso da informação, independente dos diversos suportes e formatos, sobretudo pelo viés da natureza, os alunos do Curso de Biblioteconomia, da Universidade Federal do Rio Grande - FURG puderam redescobrir redefinir, compreender e despertar seus “afetos” para com o meio ambiente natural, através de aulas interativas. As informações coletadas por meio de observação e diálogos realizados com o grupo de acadêmicos foram transcritas sobre forma textual, utilizando-se para o tratamento desses dados a análise de conteúdo (BARDIN, 2000), onde as verbalizações foram analisadas, buscando descrever os resultados referentes ao questionamento que motivou esta investigação. A pesquisa pretende possibilitar aos educadores e pesquisadores compreenderem melhor os benefícios que a educação estética pode trazer para o ambiente de ensino. 1 O autor decidiu utilizar a palavra Pessoa ao invés de sujeito, comumente utilizada na pesquisa, isso ocorre pelo fato na natureza pessoa humana do autor e a temática abordada serem pautada na afetividade humana.

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GESTÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL: UMA ALTERNATIVA PARA O DESENVOLVIMENTO DE MUNICÍPIOS Prof. Clayton Hillig¹, Carla Cristiane Mueller², Ubirajara de Almeida³ ¹ Professor do Departamento de Educação Agrícola e Extensão Rural do Centro de Ciências Rurais da Universidade Federal de Santa Maria – [email protected] ² Bióloga e Licenciada em Ciências Biológicas pela UNISC, Pós Graduanda em Educação Ambiental pela UFSM – [email protected] ³ Gestor Ambiental pela UNOPAR (Universidade do Norte do Paraná) [email protected] Palavras-Chave: Mobilização, Gestão, Educação, Desenvolvimento

O Desenvolvimento Sustentável requer conhecimentos dos gestores públicos e privados, das associações comunitárias, dos sindicatos e da ferramenta fundamental de transformação da cultura e conhecimento de uma sociedade que é o Professor. Partindo desta premissa, utilizando as metodologias de Pesquisa alternativa (participativas e de ação comprometida e responsável) e de Avaliação qualitativa, queremos classificar o real conhecimento que os gestores públicos, Secretários de Educação, orientadores educacionais e principalmente os professores têm do que é Desenvolvimento Sustentável e as ações ou programas educacionais que os Municípios têm para alcançar a sustentabilidade local e regional. Outro fator de pesquisa é se existe uma correlação, integração dos programas e projetos da secretaria de educação ou escolas municipais, com as outras secretarias e sociedade civil. A qualificação dos gestores e educadores é fundamental para que possam, com ferramentas de participação, buscar junto à comunidade os objetivos que a mesma tem em relação ao futuro do município e sua relação com a região. Conforme Aziz AB’Saber é fundamental que a escola proporcione aos seus alunos conhecimento local para o ensino fundamental, e regional para o ensino médio. “A educação é o meio pelo qual a criança se integra ao processo civilizatório e à sociedade. Ela deve ter três bases: o domínio do saber acumulado, as oficinas de talentos e o conhecimento da região” (Entrevista Revista Nova Escola – Edição 139 – Janeiro de 2001). Baseado nesta afirmação é fundamental que os gestores e professores tenham consciência de que somente o conteúdo programático não é o suficiente para que os alunos tenham conhecimento suficiente e assim ocorram mudanças de hábitos e que comecem a cultuar a cultura do desenvolvimento Sustentável. O conhecimento da região e oficinas que proporcionem formas de aprimorar as qualidades e a real vocação da comunidade escolar é fundamental para uma melhor a sua própria qualidade de vida. Após coletadas as informações de qualificação, quanto ao conhecimento de métodos de desenvolvimento sustentável junto aos gestores, o Projeto pretende proporcionar oficinas de qualificação aos gestores, professores e lideranças dos municípios para estabelecer um programa de sustentabilidade para o Município tendo como base a educação e o conhecimento. Com base nos conceitos de Desenvolvimento Sustentável dos gestores, nos objetivos do Plano Internacional de Implementação da Década da Educação das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável e em modelos de programas de Desenvolvimento Sustentável que já deram grandes resultados como em “Cidades em Transição, Desenvolvimento Sustentável e o Estado Brasileiro: Elaborando um Modelo de Sustentabilidade para Curitiba”, procura-se desenvolver juntamente com os atores envolvidos um modelo de desenvolvimento que respeite a cultura local, a vocação da população, as condições geográficas e também ambientais de cada região.

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REPRESENTAÇÕES SOCIOAMBIENTAIS DOS SERVIDORES TÉCNICO ADMINISTRATIVOS DA UFPEL Daniela da Silva Pieper3; Daniel Porciuncula Prado4 1 Mestranda em Educação Ambiental do Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental/ PPGEA/FURG, e-mail: [email protected]. 1 Professor Doutor em Educação Ambiental, do Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental/ PPGEA e do Instituto de História da Universidade Federal de Rio Grande- FURG; e-mail: [email protected]. Palavras Chave: Educação Ambiental, sustentabilidade, representação social, servidor público Esta pesquisa objetiva identificar e compreender as percepções do servidor técnico-administrativo de uma Instituição Federal de Ensino Superior (IFES), a cerca das questões socioambientais, estabelecidas durante o seu saber/fazer profissional. Buscar-se-á desvelar quais valores, conceitos e objetivos embasam suas concepções de meio ambiente e influenciam as praticas laborais ali desenvolvidas. O contexto em que se desenvolve esta abordagem investigativa abarca como sujeitos, os técnico – administrativos da Universidade Federal de Pelotas – UFPel, num espaço/tempo em que, acompanhando as tendências globais de defesa da natureza e do meio ambiente, vivencia-se no âmbito da administração pública o desenvolvimento de programas com projetos e ações visando a sensibilização dos gestores públicos para as questões ambientais. Nesse sentido a implantação da Gestão Ambiental a partir de 2005 na UFPel, e que vem, de forma coletiva e gradativamente construindo e implementando ações e metas com o enfoque sustentável nas atividades administrativas, ensino, pesquisa, extensão e prestação de serviços. Paralelamente, o Plano de Carreira dos servidores (Lei nº. 11.091/2005), oportuniza ações direcionadas para a valorização de gestão de pessoas, como incentivo a qualificação e capacitação dos mesmos. Os dados da pesquisa serão coletados a partir da avaliação das atividades desenvolvidas em um curso de capacitação em Educação Ambiental oferecido para os servidores de agosto a novembro de 2010. É uma pesquisa de natureza qualitativa de caráter descritivo e interpretativo da realidade observada. Para o tratamento dos dados escolhemos a metodologia do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), onde as verbalizações estão sendo analisadas, buscando descrever os resultados referentes ao questionamento que motivou esta investigação.

3 Mestranda em Educação Ambiental do Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental/ PPGEA/FURG, e-mail:

[email protected]. 4 Professor Doutor em Educação Ambiental, do Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental/ PPGEA e do Instituto de

História da Universidade Federal de Rio Grande- FURG; e-mail: [email protected].

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PRODUÇÃO CIENTÍFICA NO ENSINO MÉDIO: O CASO DA PSA Cláudia Patrícia Leitzke1, Ms. Danièlle Müller de Andrade1, Ms. Elaine da Silva Neves1 Instituto Federal Sul- Rio-grandense – Campus Pelotas- Visconde da Graça [email protected] Palavras-chave: Produção Científica, Ensino Médio O Curso Técnico Integrado em Meio Ambiente do IFSUL – Campus Pelotas – Visconde da Graça tem no seu PPC a disciplina de PSA (Prática Sócio-ambiental), disciplina esta que corresponde ao estágio e objetiva estimular a produção científica. Consta na ementa da disciplina a construção de um projeto de pesquisa, seu desenvolvimento, a elaboração do RCC (Relatório de Conclusão de Curso) e a defesa da pesquisa. Este estudo visa verificar a publicação científica da turma 307, primeira turma a ser formada no Campus, em eventos Científicos, como: II Seminário Internacional de Educação e Pesquisa em Ecologia, VI Congresso Brasileiro de Atividades de Aventura, em Pelotas, RS, III Encontro e Diálogos em Educação Ambiental, Rio Grande, RS e XIII Encontro Paranaense de Educação Ambiental, em Ponta Grossa, PR. Como resultados encontrou-se o seguinte cenário: os alunos apresentaram vários trabalhos em forma de comunicação oral e de pôster. Estes dados demonstram que a disciplina vem alcançando seus objetivos, representando um diferencial em relação aos outros cursos neste nível de educação, contribuindo para a formação de sujeitos participativos no cenário acadêmico. Tratando-se de alunos de nível médio estes dados apontam para uma mudança no cenário da educação sob a ótica da produção científica.

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REPENSANDO AS RELAÇÕES SOCIAIS ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL Dalvan Alberto Sabbi Lins¹, Débora Priscila Graeff², Marjorie Edyanez dos Santos Göttert³, Francisco Estigarribia de Freitas 4. Acadêmico do curso de História da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), coautor - [email protected] Acadêmica do curso de História da UFSM - coautora, [email protected] 3. Acadêmica do curso de História da UFSM - autora, [email protected] 4. Orientador, professor de História da UFSM, [email protected] Palavras-chave: oficinas, relações, natureza, autonomia. O seguinte trabalho tenta disseminar e propor algumas das experiências contidas no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID) do curso de História da UFSM, que caminha a quase dois anos na COHAB Fernando Ferrari, em Santa Maria, a partir da Escola Estadual Edna May Cardoso. Trabalhando através de uma proposta alternativa ao ensino formal, que percebemos não atendendo mais o interesse e as necessidades dos estudantes de ensino básico, nos dedicamos na construção de atividades na forma de oficinas, realizadas no turno inverso ao do público, bem como pela não seriação, a transdisciplinaridade e a livre participação da comunidade. Trata-se de repensar o processo educativo, os seres humanos que se educam e a sociedade em que vivemos. A falta de liberdade da nossa sociedade nos remete a práticas viciosas de educação que também retiram a liberdade dos estudantes. Através de algumas experiências nos deparamos com o não saber agir em liberdade e com autonomia, sendo assim, trazemos a educação ambiental a fim de problematizar a relação dos envolvidos com o meio em que vivem, questionando seus valores e suas ações, de forma que se repense a relação do estudante com seus colegas e consigo mesmo. Para além disso, objetivamos fortalecer a visão de coletividade na comunidade, pretendendo o bem estar desta em uma relação sustentável com a natureza. Nossas atividades consistiram na exploração de atividades que provocassem a criatividade dos estudantes, gerando temáticas que os envolvessem em práticas que agissem no seu dia-a-dia. Bem como fora o plantio de árvores, a produção de brinquedos a partir de material reciclável, a confecção de artesanatos indígenas, a criação de bótons, o canteiro de ervas medicinais, a experimentação de ervas e substâncias psicoativas em natura e, a longo prazo, o projeto de construção de um jardim interativo na escola. Essas oficinas e ações estão sendo desenvolvidas pela interação dos projetos “As Substâncias Psicoativas na História”, “Ecologia e Movimentos Sociais” e “Culturas Nativas”, produzidas por integrantes do PIBID. E é através da valorização da relação do coletivo com a natureza que provocamos espaços onde a problemática da liberdade e da autonomia é gerada numa tentativa de compromisso com si mesmo e com o todo que cada um dentro do coletivo significa. Financiamento: Bolsa pelo Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID), CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.

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DIREITOS HUMANOS E MEIO AMBIENTE: A EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO FORMA DE FORTALECER A INTERRELAÇÃO Fátima Fagundes Barasuol Hammarströn¹, Daniel Rubens Cenci² ¹[email protected], ²[email protected] Palavras-chave: Direitos Humanos. Meio Ambiente. Educação Ambiental. Hodiernamente, os direitos humanos não podem continuar sendo vistos e analisados de forma isolada e relativa, é necessário considerar a universalização dos mesmos dentro do contexto histórico, cultural e econômico por que passa a sociedade moderna. Tal sociedade apresenta-se voltada para o consumismo e a fluidez das relações. O propósito de um olhar interdisciplinar e crítico sobre os direitos humanos, torna-se indiscutível e necessário. A interligação entre Direitos Humanos e o Direito ao Meio Ambiente ecologicamente equilibrado, leva a pensar em sustentabilidade e na garantia de um desenvolvimento sustentável apresenta-se como uma das preocupações de pesquisadores, governos, legisladores, inclusive no âmbito internacional. Não basta a conscientização das problemáticas que envolvem os direitos humanos e o meio ambiente como parte deste, mas é necessário repensar, (re)significar e mais precisamente agir, das mais variadas formas, individual e coletivamente, através de medidas de caráter pessoal, as quais perpassam pela efetivação de uma educação ambiental voltada para a reformulação de conceitos ambientais e sustentáveis. Neste sentido, o direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado emerge como direito fundamental de todo ser humano, e, consequentemente, um direito que precisa ter em suas bases uma consciência ambiental que perpassa por uma educação ambiental voltada para uma interrelação entre meio ambiente e direitos humanos. ¹Bolsista da CAPES

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CONTINENTE ANTÁRTICO: UMA PROPOSTA ENVOLVENDO O PROFISSIONAL DO JORNALISMO Luiz Gustavo Bordin - Rede Bandeirantes de Televisão Jornalista MTb 12.645 [email protected] A produção da informação norteada pela ética somada ao compromisso do jornalista e empresa de comunicação com a verdade na sua divulgação, são aspectos que contribuem para a consolidação de uma cultura e a educação de um povo. Neste contexto, o trabalho de cientistas na enseada Martel, mais precisamente na Baía do Almirantado (Estação Antártica Comandante Ferraz – EACF), apoiado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, o Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) e Núcleo de Pesquisas Antárticas (NUPAC – UFRGS), objetivando o monitoramento das mudanças climáticas e seu impacto sobre as práticas agrícolas e sobre a vida dos animais que habitam o pólo sul não tem sido relatado com algumas técnicas jornalísticas. Assim, algumas entrevistas, reportagens e documentários televisivos foram realizados “in loco” e são relatados nesse trabalho. Foi constatado que o impacto ambiental gerado pelo homem na natureza não atrai a atenção merecida por parte de países que mais poluem o ambiente. Entende-se que somente com a participação das mais variadas camadas da sociedade e com um jornalismo ambiental comprometido com a verdade vamos sensibilizar as novas gerações. Para isso é necessário discutir, redimensionar o modelo atual de consumo e produção e ensinar as pessoas, independente de sua classe social ou cultural, a utilização sustentável dos produtos e subprodutos e, especialmente, como preservar. Concluindo, somente com a interconexão entre as ciências, os governos e outros agentes sociais e do desenvolvimento de métodos interdisciplinares de educação ambiental, podemos agir contra a degradação ambiental no planeta.

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TRILHA ECOLÓGICA COMO PRÁTICA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Mirele Milani da Silva¹, Tatiane Almeida Netto, Letícia Fátima de Azevedo, Laura Patrícia Scarton, Clayton Hillig. Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural, [email protected] Palavras-chave: Educação ambiental, Trilha ecológica, Turismo rural. O turismo rural vem crescendo na sociedade contemporânea onde atrai um público que busca contato direto com a natureza simplicidade do campo, ar puro, belezas naturais, atividades motoras como trilhas ecológicas, esportes radicais e outras formas de promover o lazer e o entretenimento. Além do cunho econômico o turismo rural também compreende outros fatores de cunho social, cultural e ambiental. Este artigo tem como objetivo discutir as práticas ambientais realizadas em trilhas ecológicas, com a adequação ao turismo rural. Neste estudo serão observadas as práticas realizadas na Trilha do Pororó localizada no interior do Município de Pinhal Grande/RS. A adequação turística da trilha do Pororó enquanto forma de aplicação de práticas de educação ambiental desperta a valorização e a preservação ambiental. Os procedimentos metodológicos foram a pesquisa qualitativa de caráter exploratório e descritiva com entrevista direcionada aos proprietários da trilha, revisão bibliográfica, observação direta, pesquisa de campo e levantamento fotográfico. Como resultado identificou-se que através do turismo rural a trilha é um produto turístico ofertado as escolas da região e grupos de visitantes, onde um dos proprietários conduz a trilha e desperta nos visitantes a conscientização ambiental através de práticas de educação ambiental. A utilização da trilha para a finalidade turística gera a preservação e conservação ambiental da mesma. Como conclusão observou-se que o turismo rural vem contribuindo com a sustentabilidade ambiental, pois a trilha do Pororó encontra-se preservada ambientalmente, sendo valorizada pelos proprietários, moradores locais e os visitantes. Bolsista CAPES

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PLANO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DOSSERVIÇOS DE SAÚDE: (PGRSSS) AOS COLABORADORES EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO Silva, Natalina Maria1 e-mail:[email protected] Trevisan, Clara Maria2 e-mail:[email protected] Palavras Chaves: Gerenciamento dos Resíduos Sólidos de Saúde, Educação em Saúde, Meio ambiente. INTRODUÇÃO Os problemas ambientais enfrentados pelo homem e as situações referentes ao tema, fomentam discussões em relação ao descarte de resíduos hospitalares. Resíduo de serviços de saúde (RSS) resulta de atividades exercidas em estabelecimento gerador que necessitam de processos diferenciados no manejo, exigindo ou não, tratamento prévio para a disposição final. Segundo a FEAM, 2008 o gerenciamento de resíduos engloba atividades técnicas e administrativas aplicáveis ao manuseio, à minimização da geração, à segregação na origem, coleta, acondicionamento, transporte, armazenamento, controle, registro e disposição final. Frente a isso, acredita-se que a questão dos RSS, contribui para a agressão ao meio ambiente. Corrêa et al (2005), afirma que é necessária uma postura ética, de novos valores, cidadania, entendimento de que tudo está interligado, implicando em uma nova consciência, responsabilidade e comprometimento nas ações, forma de perceber, viver e conviver nos ambientes. Considerando estes aspectos, faz-se necessário investimento em educação, preparo e instrumentalização para lidar com essa questão. Objetiva-se apresentar a experiência de sensibilização dos trabalhadores hospitalares sobre o PGRSSS. METODOLOGIA No Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), a preocupação com o destino adequado dos resíduos, iniciou em 1997. Em 2002 houve o desenvolvimento de ações efetivas e coordenadas, buscando o mínimo de impacto ao meio ambiente. A Comissão de Gestão Ambiental da instituição elaborou em 2005, o PGRSS. Foram desenvolvidos encontros com profissionais e acadêmicos no sentido de motivá-los sobre a questão. Estrategicamente instituíram metas minimizando impactos ambientais e reduzindo a produção de resíduos. RESULTADOS O PGRSS visa sensibilizá-los para a importância efetiva de melhorias no ambiente e educação ambiental. Tal ação contribuiu para a formação dos profissionais como multiplicadores de informações. Cerca de 180 colaboradores participaram dos encontros de aproximadamente 40 minutos, realizados no ambiente hospitalar. Foram abordados conceitos, leis e portarias que orientaram a elaboração do plano, além do fornecimento de resumo e folder contendo orientações básicas sobre segregação e classificação dos resíduos, enfatizando a importância dessas ações. CONCLUSÃO Após a apresentação do Plano observou-se uma conscientização e maior sensibilização por parte dos colaboradores referente aos resíduos e questões ambientais. O comprometimento quanto às normas e rotinas estabelecidas interfere no sucesso PGRSS. Enfim, esta medida possibilitou aos profissionais e alunos conhecerem leis que orientam o cumprimento do plano, estimulando a motivação dos colaboradores na segregação dos resíduos em prol da saúde e educação ambiental.

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SEGREGAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS HOSPITALARES Silva, Natalina Maria da1 e-mail:[email protected] Lourensi, Cristiane Machado2 e-mail:[email protected] Trevisan, Clara Maria3 e-mail:[email protected] Rampelotto, Elisane Maria4 e-mail:[email protected] Descritores: Resíduos sólidos - Educação Ambiental - Enfermagem INTRODUÇÃO No século passado houve, no Brasil, um avanço quanto às normas e portarias que regulamentam a seleção e descarte dos resíduos sólidos hospitalares (RSH). Em nosso país observam-se inúmeras cidades que apresentam práticas inadequadas para gestão de resíduos hospitalares, desde a segregação até o descarte final (FILHO et al, 2010). As resoluções da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (RDC ANVISA nº 306/04) e do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA nº 358/05) dispõem de normas regulamentadoras para instituições de saúde quanto ao manejo dos Resíduos dos Serviços de Saúde (RSS), para a segregação, descarte, coleta, acondicionamento e destino final dos resíduos produzidos e liberados para o meio ambiente (BRASIL, 2004). Objetiva-se conhecer e analisar o processo de segregação dos RSH pelas equipes de enfermagem (enfermeiros, técnicos e auxiliares) das Unidades de Terapia Intensiva-adulto (UTI-a) e Cardiologia Intensiva (UCI) do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM). METODOLOGIA O estudo caracteriza-se como pesquisa qualitativa, exploratório-descritivo e será apoiada na análise e discussão dos dados. Realizar-se-á no (HUSM) nos meses de agosto e setembro deste ano e tem a intenção de promover a conscientização das equipes no manejo dos resíduos. ANÁLISE O projeto de monografia da Especialização de Educação Ambiental a Distância o que originou este resumo submeteu-se à Direção de Ensino, Pesquisa e Extensão (DEPE) e Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) da UFSM sendo aprovado. A coleta de dados está sendo realizada nas unidades supracitadas por entrevista com cinco questões norteadoras gravadas analisadas e discutidas. Ao término do trabalho será constatado se existe falhas na segregação e descarte dos resíduos por parte da enfermagem. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao termino das entrevistas e análise dos achados será possível aferir se há necessidade de treinamento e capacitações das equipes de enfermagem no intuito de sensibilizá-los e desenvolver uma consciência de proteção ambiental.

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RECUPERAÇÃO DO COBALTO DE BATERIAS ÍON-LÍTIO ATRAVÉS DE LIXIVIAÇÃO ÁCIDA E ELETRO-OBTENÇÃO Camila Ottonelli Calgaro1, Jalusa Konzen Albiero1, Lucas Meili1, Marcelo Barcellos da Rosa2, Daniel Bertuol1. 1 -Lapam – Laboratório de Processos Ambientais e Operações Unitárias – Departamento de Engenharia Química – UFSM 2- Lachem – Laboratório de Análises Químicas – Departamento de Química – UFSM Palavras-chave: Bateria de íons de lítio, reciclagem, eletro-obtenção, lixiviação, cobalto. O crescente avanço tecnológico tem propiciado um consumo significativo de aparelhos portáteis e consequentemente de baterias, dentre elas destacam-se as baterias de íon-lítio utilizadas em celulares [1]. Proporcionalmente ao consumo, aumenta também o descarte destas baterias, sendo necessário o desenvolvimento de processos de recuperação e reciclagem. Atualmente no Brasil, o destino de pilhas e baterias é regulamentado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), de agosto de 2010. No Estado do Rio Grande do Sul a Lei 11.187 proíbe a disposição de qualquer material contendo metal pesado junto com os resíduos sólidos municipais [2]. As baterias de íon-lítio secundárias são recarregáveis e não possuem lítio metálico, incluem um cátodo, um ânodo, eletrólito orgânico e um separador. E, são constituídas basicamente por: 5-20% cobalto, 5-10% níquel, 5-7% lítio, 15% substâncias químicas orgânicas e 7% plásticos, sendo que a composição varia ligeiramente de acordo com fabricante [3]. A maioria dessas baterias usam grafite como eletrodo negativo e LiCoO2 como eletrodo positivo [4]. Esse material catódico é utilizado pela sua alta densidade de energia e facilidade de fabricação, porém, é de alto custo e as reservas mundiais de cobalto são limitadas. O que justifica o estudo de meios para recuperação de cobalto. Os ensaios realizados basearam-se nos processos hidrometalúrgicos de reciclagem. Na primeira etapa, as baterias são moídas e o cátodo é separado por análise granulométrica. Os materiais que constituem o cátodo passam por lixiviações: com água régia numa relação de 1 g para 20 mL, considerada como extração de 100%, e com ácido sulfúrico 2 mol/L na mesma relação de sólido-líquido e peróxido de hidrogênio 15vol% [5]. Após uma filtração o líquido lixiviado passa por uma eletro-obtenção, na qual o cobalto é obtido na forma de depósitos cristalinos através da redução de seus íons dissolvidos no filtrado. A célula de eletro-obtenção é composta por dois compartimentos, o anódico e o catódico, ambos são constituídos por dois módulos, os quais são unidos por um anel de vedação que permite a livre circulação do anólito e do católito, respectivamente. Os dois compartimentos foram separados por uma membrana aniônica (PCacid 60), visando o aumento da eficiência de corrente com a separação das reações catódicas e anódicas, já que o pH pode ser mais facilmente controlado. O cátodo utilizado é de aço inoxidável e o ânodo de titânio revestido com uma liga de platina / irídio. O anólito é uma solução Na2SO4 1 mol/L. Os ensaios realizados na célula tiveram a duração de 2 e 4 horas. Inicialmente, foram obtidas as seguintes condições ótimas de eletro-obtenção utilizando soluções sintéticas de 40g/L de cobalto: densidade de corrente de 400 A/m2, pH=4 e temperatura de 60°C, que resultaram em eficiências de corrente acima de 95%. Os depósitos sólidos de cobalto obtidos a partir das eletro-obtenções juntamente com altas eficiências de corrente a partir de soluções sintéticas confirmam o método como uma forma de recuperar cobalto sendo então necessário efetuar eletro-obtenções da solução real lixiviada

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para verificar sua real eficiência. Já que além dos ganhos em termos ambientais, tem-se também ganhos econômicos pela recuperação deste metal. Referências Bibliográficas [1] Paulino, J.F.; Busnardo, G.N.; Afonso, J.C.; RECOVERY OF VALUABLE ELEMENTS FROM SPENT Li-BATTERIES. Journal of Hazardous Materials 2007, article in press. [2] Bernardes, A. M. ; Espinosa, D. C. R; Tenório, J A S. BRAZILIAN POLICY ON BATTERY DISPOSAL AND ITS PRACTICAL EFFECTS ON BATTERY RECYCLING. Journal of Power Sources, Elsevier, v. 137, p. 134-139, 2004. [3] Shin, M.S.; Kim, N.H.; Sohn, J.S.; Yang, D. H.; Kim, Y.H.; DEVELOPMENT OF A METAL RECOVERY PROCESS FROM Li-ION BATTERY WASTES. Hydrometallurgy 79 (2005) 172-181. [4] Zhang, P; Yokoyama, T.; Itabashi, O.; Suzuki, T.M.; Inoue, K.; HYDROMETALLURGICAL PROCESS FOR RECOVERY OF METAL VALUES FROM SPENT LITHIUM-ION SECONDARY BATTERIES- Hydrometallurgy 47 (1998) 259-271 [5] Petrániková, M.; Miškufová, A.; Havlík, T.; Forsén, O.; Pehkonen, A.. COBALT RECOVERY FROM SPENT PORTABLE LITHIUM ACCUMULATORS AFTER THERMAL TREATMENT. Acta Metallurgica Slovaca, Vol. 17, 2011, No. 2, p. 106-115.

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AVALIAÇÃO DO USO DE UM ROTATING BIOLOGICAL CONTACT COMO PÓS-TRATAMENTO DOS EFLUENTES DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE SANTA MARIA Djalma Dias da Silveira¹, Matias Marchesan de Oliveira², Daniela Limberger² , Bervey Schwerz², Pâmela Sfalcin³, Palavras-chave: RBC, Rotating Biological Contact, tratamento, efluente hospitalar. Cada vez mais presenciamos a contaminação e destruição do meio ambiente ocasionada por resíduos líquidos e sólidos de indústrias e domicílios. Apesar de ser considerado semelhante ao efluente doméstico o efluente hospitalar está se destacando como problema social devido a ausência de adequações para o destino dos resíduos. As adequações são insuficientes principalmente para o resíduo líquido o que leva os centros hospitalares a despejarem seus efluentes sem ou com tratamento insuficiente junto a rede coletora de esgoto doméstico. Tal ocorrência faz com que os centros de pesquisas se motivem a buscar soluções e novas tecnologias para o tratamento dos efluentes gerados nos hospitais, para dessa forma proporcionar a garantia de eficácia no tratamento deste tipo de resíduo. Para eliminação da matéria orgânica e nutrientes são várias as tecnologias disponíveis para serem investigadas com este tipo de efluente. O Rotating Biological Contact (RBC) é uma tecnologia muito empregada para o tratamento secundário de resíduos industriais e domésticos, o qual possui um funcionamento simples, onde o efluente presente em um tanque está sobre a influência de bio-discos (BD) rotatórios parcialmente submersos, os quais tem por objetivo assegurar a aderência nos BD de microorganismos aeróbios, responsáveis pela depuração da matéria orgânica. Os resultados satisfatórios que este tipo de tecnologia apresenta para efluentes industriais e domésticos impulsionam a pesquisa para aplicação do RBC em efluente hospitalar, como tratamento secundário. O principio biológico do sistema RBC é o mesmo de todos os sistemas de leito fixo com crescimento em suporte. As bactérias aeróbias, responsáveis pelas biodigestão das cargas poluentes, vão se aglomerando nas superfícies dos discos e, quando estes giram, por estarem parcialmente submersos, promovem ciclicamente a aeração e imersão das colônias de bactérias no efluente. Essas colônias de bactérias são responsáveis pela biodigestão contínua dos poluentes através da oxidação de o carbono orgânico nele contido. Junto ao campus da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) encontra-se o Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM). Este possui sua própria estação de tratamento de efluentes, a qual é composta por fossa séptica e filtro biológico. O RBC foi construído a nível de bancada para avaliar a eficiência no pós-tratamento do efluente do referido hospital. As análises físico-químicas foram realizadas de acordo com os Standard Methods for Examination of Water and Wastewater para Demanda Química de Oxigênio e Nitrogênio Total na entrada e na saída do RBC para cálculo da eficiência. Foram realizadas as análises de Nitrogênio, Demanda Bioquimica de Oxigênio e Demanda Química de Oxigênio (DQO) baseadas nos Standard Methods for Examination of Water and Wastewater. Os valores médios obtidos foram na entrada: nitrogênio:4,35 mg/L; DQO: 510,00mg/L e DBO: 299,00 mg/L. Os valores médios encontrados na saída foram: nitrogênio: 1,60mg/L; DQO: 87,50mg/L e DBO: 32,00mg/L. Os resultados preliminares mostram uma eficiência média de 82,84% no tratamento baseados na DQO. Mostram também uma eficiência média de 89,30% no tratamenro no que se refere a DBO e 63,22% de eficiência média para o tratamento do nitrogênio. A eficiência obtida no tratamento é considerada boa e mostra o RBC como alternativa no tratamento de efluente hospitalar.

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RECICLAGEM DE BATERIAS ÍON-LITIO VISANDO A RECUPERAÇÃO DE LÍTIO E COBALTO POR PRECIPITAÇÃO. Jalusa Konzen Albiero1, Camila Ottonelli Calgaro1, Lucas Meili1, Marcelo Barcellos da Rosa2, Daniel Bertuol1. 1 -Lapam – Laboratório de Processos Ambientais e Operações Unitárias – Departamento de Engenharia Química – UFSM 2- Lachem – Laboratório de Análises Químicas – Departamento de Química – UFSM Palavras-chave: Bateria de íons de lítio, cobalto, lítio, diagrama de especiação, precipitação seletiva. O desenvolvimento tecnológico, de grande importância para a economia mundial, tem contribuído para a crescente geração de lixo eletrônico, devido ao pequeno ciclo de vida de aparelhos eletrônicos. Esse lixo eletrônico carece de formas adequadas para disposição e tratamento, destacando-se as baterias. Por isso a relevância de se estudar métodos viáveis e eficientes de reciclagem. Nos últimos anos, as baterias de íon-lítio vêm sendo as preferidas no mercado mundial, por serem ambientalmente aceitáveis e apresentarem maior eficiência, devido à maior densidade de energia. A amplitude desse crescente consumo pode ser verificada na comparação das quantidades comercializadas mundialmente em 1998 e em 2004, que passou de 250 milhões para 700 milhões, respectivamente [1]. As baterias de íon-lítio são constituídas por um cátodo, um ânodo, eletrólito orgânico e um separador. E, são compostas quimicamente por: 5-20% cobalto, 5-10% níquel, 5-7% lítio, 15% substâncias químicas orgânicas e 7% plásticos, sendo que a composição varia ligeiramente de acordo com fabricante [2]. O cátodo (eletrodo positivo) é composto por LiCoO2 e o ânodo (eletrodo negativo) por grafite. Este cátodo é de alto custo e o cobalto possui reservas mundiais limitadas, o que justifica este trabalho, que tem por objetivo desenvolver a precipitação seletiva como método de reciclagem dessas baterias. Para a realização da precipitação utiliza-se ao processo de hidrometalurgia, pelo qual se realiza uma lixiviação ácida da fração mais fina da bateria previamente moída e analisada granulometricamente. Ou seja, com a hidrometalurgia os metais ficam dissolvidos possibilitando a precipitação seletiva. Os ensaios são realizados com lixiviações ácidas seguidas de filtração, da qual se obtém um filtrado com pH aproximadamente 0 e contendo os metais dissolvidos. As precipitações seletivas são realizadas pelo aumento gradual do pH com acréscimo de soluções concentradas de NaOH e KOH. O valor do pH referente a precipitação de cada metal é determinado por diagramas de especiação [3]. Através destes verificou-se que o cobalto precipita em pH entre 6 e 8 e o lítio precipita em pH aproximadamente 10. Além desses metais de interesse é necessária a precipitação de outros metais presentes em menor quantidade, tais como o ferro que precipita em pH relativamente baixo. Estudos estão sendo realizados para a verificação da influência da alta quantidade de cobalto na precipitação do lítio. Uma possível solução para que os dois metais não precipitem juntos, é a adição de uma etapa de eletro-obtenção, a qual poderia reduzir significativamente o teor de cobalto da solução.

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Referências Bibliográficas [1] Paulino, J.F.; Busnardo, G.N.; Afonso, J.C.; RECOVERY OF VALUABLE ELEMENTS FROM SPENT Li-BATTERIES. Journal of Hazardous Materials 2007, article in press. [2] Shin, M.S.; Kim, N.H.; Sohn, J.S.; Yang, D. H.; Kim, Y.H.; DEVELOPMENT OF A METAL RECOVERY PROCESS FROM Li-ION BATTERY WASTES. Hydrometallurgy 79 (2005) 172-181. [3] HYDRA - MEDUSA - Diagramas de Especiação. DISPONÍVEL NA INTERNET: http://www.kemi.kth.se/medusa/. Acessado em 23 de outubro de 2010.

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PERCEPÇÃO DOS ATORES ENVOLVIDOS NO PROJETO GARABI-ITÁ SOB O OLHAR DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Edela Lutz¹ 1. Aluna do Curso de Especialização em Educação Ambiental UFSM-EAD. Email: [email protected] Palavras-chave: recomposição; mata ciliar; projeto; percepção; educação ambiental. O objetivo desta pesquisa foi investigar, sob o olhar da educação ambiental, a significação da participação da Escola Municipal de Ensino Fundamental Bom Pastor, localizada no município de Panambi - RS, na concretização da recomposição da mata ciliar do Arroio do Moinho pelo Projeto Garabi-Itá, nas áreas de atuação da Escola com a realização do plantio de árvores, através da verificação da recuperação das áreas e da percepção dos atores envolvidos, passados dez anos do início dos trabalhos do Projeto. Foi efetuada uma pesquisa de campo com observação das áreas de plantio de árvores nativas, realizada uma visita e aplicado um questionário aos proprietários, professores e ex-monitores. Concluiu-se que o Projeto Garabi-Itá, nas propriedades em que a Escola auxiliou no plantio de árvores, foi considerado positivo por todos os atores envolvidos na pesquisa. A Escola realizou o plantio de aproximadamente 1580 mudas de árvores nativas em cinco propriedades. Em duas propriedades 50% das mudas se desenvolveram, em uma 70% e em outra 60%. Entre os fatores mais perceptíveis pelos proprietários atualmente, estão a menor erosão do solo, maior presença de pássaros, insetos, répteis e pequenos mamíferos. A participação dos monitores foi considerada satisfatória. A relevância do fato de muitos ex-monitores terem sido motivados a participar do Projeto por colegas mostra a importância da formação de líderes dentro da escola, como motivadores de ações de educação ambiental, preparando dessa forma futuros líderes para atuar na comunidade. Um fato significativo foi a importância atribuída ao papel da escola como motivadora na implantação de projetos na comunidade local. Verificou-se ainda, a compreensão de que deve haver um envolvimento coletivo, com a participação dos produtores rurais, escolas, entidades municipais e o poder público para a resolução dos problemas do arroio do Moinho, em relação à melhora da qualidade da água e à restauração da mata ciliar. A pesquisa também mostrou que é necessário algum estímulo para a participação em projetos ambientais, pois 50% dos produtores, 75% dos professores e 60% dos ex-monitores participariam de projetos de forma espontânea, e o restante somente se fosse convidado, ou obrigado. A participação da escola e dos monitores foi fundamental para o sucesso do Projeto nas áreas de atuação da mesma e, o cuidado dos proprietários foi imprescindível para o desenvolvimento da mata ciliar do Arroio do Moinho. Constatou-se também, que o conhecimento aprendido durante o projeto foi aplicado no cotidiano pelos pesquisados. Através da educação ambiental a escola deve promover o conhecimento e maior interação com a comunidade, propiciando também o desenvolvimento de habilidades, atitudes e ações ambientais que perdurem para toda a vida.

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A APICULTURA COMO INSTRUMENTO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CONTEXTO SOCIAL, ECONÔMICO E AMBIENTAL Iracema Graeff, Dionisio Link Palavras-chave: Apicultura. Meio Ambiente.EducaçãoAmbiental.Sustentabilidade. Este trabalho objetiva avaliar a percepção dos alunos do Curso Técnico em Agroindústria – turma I do Instituto Federal Farroupilha, Campus Panambi sobre a atividade apícola e sua interação com o meio ambiente. Busca ainda caracterizar pessoas envolvidas direta e/ou indiretamente na atividade apícola; analisar os aspectos sociais, econômicos e ambientais; identificar os pontos positivos e/ou negativos da atividade apícola; e relacionar pontos importantes da apicultura com o meio. Para atingir os objetivos, foram feitas pesquisas bibliográficas, leituras, questionário e palestra com os alunos e realizada a interpretação e análise dos dados obtidos, o que possibilitou o agrupamento de idéias que culminaram com as considerações finais. O meio ambiente no qual o homem está inserido deve ser preservado e conservado, o que contribui para uma boa qualidade de vida. As abelhas exercem um papel extremamente importante na natureza através da polinização, nestes termos o papel que a apicultura exerce é grande, interliga os aspectos sociais, econômicos e ambientais de forma que proporciona uma melhor qualidade de vida, contribui na renda familiar, na diversificação das culturas e para o meio ambiente. A percepção ambiental é de equilíbrio,sustentabilidade para o presente e as futuras gerações, garantindo a sobrevivência de todas as espécies.

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DETERGENTE X PARAMECIUM: UMA ABORDAGEM PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL Isadora Bisognin Cervo5, Isis Samara Ruschel Pasquali6 1 Aluna do curso de Ciências Biológicas da UFSM e do curso Técnico em Meio Ambiente, do Colégio Politécnico da UFSM – [email protected]. 1 Professora orientadora. Bióloga, educadora ambiental e mestre em Engenharia de Produção. Docente do Colégio Politécnico da UFSM – [email protected]. Palavras-chave: Paramecium, detergente, educação ambiental, poluição ambiental O ser humano, durante sua evolução, sempre buscou ferramentas para a sua sobrevivência e seu conforto. A partir da Revolução Industrial, principalmente, com o avanço tecnológico e o surgimento de novos produtos quimicamente tratados e cada vez mais distantes do natural, a ação do homem sobre o meio foi ficando associadamente mais agressiva e devastadora. Essas ações, consequentemente, geraram impactos sobre a fauna, a flora, os rios, o ar, o solo e, assim, sobre a qualidade de vida humana. No sentido de frear ações negativamente impactantes sobre o ambiente, na busca de um aumento da qualidade de vida na Terra, surgiu a educação ambiental que, através do aumento da sensibilização do homem sobre sua estreita e imprescindível interação com a natureza, se mostra uma ferramenta eficaz e necessária. Visando auxiliar o trabalho de educação ambiental, o presente estudo propõe mostrar aos educandos, através de um trabalho de sensibilização associado a uma atividade de laboratório, como a poluição de mananciais de água doce é prejudicial aos diversos organismos que habitam esses ecossistemas, acarretando em desequilíbrio da cadeia alimentar. A atividade se dará através de uma prática com o pequeno protozoário ciliado Paramecium, residente de águas doces e herbívoro de algas unicelulares, um dos controladores naturais do número desses seres no ambiente, mas que é severamente afetado por quantidades abundantes de detergente, algo comum de ser encontrado nos efluentes domésticos e indústrias. Por esse protozoário ser visível apenas ao microscópio, essa prática incentivará também o uso desse equipamento existente em muitas escolas, mas praticamente abandonado por falta de atividades de fácil manejo e sem necessidade de reagentes caros. Essa atividade permitirá discutir sobre as atitudes humanas que afetam o equilíbrio da teia alimentar e a importância da existência de cada ser vivo para manutenção da vida no Planeta.

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A EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO DIREITO FUNDAMENTAL DO HOMEM Cecília Smaneoto ([email protected])7 Daniel Rubens Cenci ([email protected])8 Jesildo Moura de Lima ([email protected]) 9 1 Bolsista da CAPES, mestranda em Desenvolvimento pela Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul, Administradora pela Sociedade Educacional Três de Maio/RS (SETREM), Especialista em Administração de Recursos Humanos (SETREM), Consultora e Professora; 1 Doutor em Meio Ambiente e Desenvolvimento pela Universidade Federal do Paraná – UFPR; Mestre em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul/RS (UNISC). Professor titular no Mestrado em Desenvolvimento pela Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul/RS (UNIJUI). 1 Bolsista da CAPES, mestranda em Desenvolvimento pela Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul, Administrador pela Sociedade Educacional Três de Maio/RS (SETREM, Consultor e Professor; Palavras Chaves: Educação Ambiental, homem, natureza O estudo trata da Educação Ambiental como direito fundamental do homem, mostrando que o mesmo é parte da natureza e exerce papel principal de preservador, devido a sua racionalidade, para que a humanidade busque melhorar a sua relação com o planeta. O estudo baseou-se na pesquisa bibliográfica e utilizou-se da revisão da literatura e do método descritivo e comparativo, com pesquisa indireta. Discorre também sobre a historicidade da Educação Ambiental, da sua evolução conceitual e da legislação brasileira sobre Educação Ambiental. Discorre sobre os saberes ambientais, da emergência que do assunto e das ações e possibilidades para a preservação ambiental. Relaciona o papel da Educação Ambiental no contexto do desenvolvimento sustentável e da interdisciplinaridade intrínseca. Proporciona embasamento teórico sobre a problemática, utilizando-se de autores renomados e que dão credibilidade ao assunto. Como conclusão relata as dificuldades encontradas na educação formal e das necessidades urgentes de construção de saber e racionalidade ambiental, via Educação Ambiental na formalidade e na informalidade. CAPES

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RECUPERAÇÃO DE COBRE PROVENIENTES DE PLACAS DE CIRCUITO IMPRESSO Acadêmico: João Vítor Soares Corrêa¹ , [email protected] Orientadores: Daniel Assumpção Bertuol¹, Lucas Meili¹ 1 - Universidade Federal de Santa Maria Palavras-chave: PCI, recuperação, cobre, separação, eletro-obtenção. A contínua evolução da tecnologia torna aparelhos eletrônicos relativamente novos em aparelhos obsoletos de uma forma cada vez mais acelerada, gerando assim uma grande quantidade de resíduos. Esses resíduos tecnológicos apresentam em sua composição uma grande quantidade de metais que podem resultar em problemas ambientais quando descartados de forma incorreta. Como esses resíduos também apresentam quantidades apreciáveis de metais valiosos, tais como: cobre, ouro e prata em sua composição química, a reciclagem deste tipo de material além de trazer ganhos em termos ambientais também pode trazer ganhos em termos econômicos. Atualmente, os processos mais utilizados para a recuperação dos metais valiosos provenientes das placas de circuito impresso, envolvem procedimentos danosos ao meio-ambiente, ou muito onerosos, como a pirometalurgia e separações eletromagnéticas. Por esses motivos, este trabalho apresenta uma diferente abordagem para o tratamento das PCI’s, baseada em processos de separações químicas e mecânicas, bem como recuperação do cobre presente nas placas através de procedimento eletrometalúrgico. As etapas que constituem o processo referente a este trabalho são: Coleta de placas de circuito impresso retiradas de computadores obsoletos Pré-tratamento: retirada manual de componentes como baterias e processadores. E, posteriormente, banho em solução ácida ou básica para retirada da solda, e, consequentemente, dos componentes ligados por esta solda. Cominuição: redução do tamanho do material até resultarem partículas de diâmetro médio apropriado. Peneiramento: Separação por diferença de diâmetro das partículas. Lixiviação: solubilização da fração metálica do material. Filtração: separação da fração metálica (solubilizada), da fração não metálica (sólida) Eletro-obtenção: realizada em uma célula contendo solução anólita e outra católita separadas por uma membrana aniônica para formação de um cátodo constituído por uma liga metálica rica em cobre. As condições ideais para a eletro-obtenção do cobre foram determinadas através de ensaios utilizando uma solução sintética de sulfato de cobre sob diferentes aspectos de interesse, tais como: pH, temperatura, concentração da solução, bem como a densidade de corrente aplicada. Os ensaios realizados até o momento mostram que a recuperação de cobre de placas de circuito impresso através dos métodos descritos anteriormente pode ser uma alternativa viável, uma vez que os testes de cominuição apresentaram resultados satisfatórios e os ensaios de eletro-obtenção com soluções sintéticas mostraram excelentes resultados, com altas eficiências de corrente. Apoio: CNPQ; FAPERGS.

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USO DE EXERCÍCIOS VISUAIS NA CONSTRUÇÃO DE CONCEITOS: UMA PROPOSTA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL VOLTADA AOS SURDOS Saionara Figueiredo Santos¹, Susana Ines Molon² 1 Mestranda do Programa de Pós Graduação em Educação Ambiental/FURG – Rio Grande - RS 2 Profª Drª Associada do instituto de Ciências Humanas e da Informação e do PPGEA/FURG PALAVRAS-CHAVE: Recursos visuais, surdos, Educação Ambiental. RESUMO A proposta do presente artigo é analisar uma experiência de ensino onde utilizou-se alguns exercícios construídos com recursos visuais (fotos, ilustrações e vídeos) para a disseminação de Educação Ambiental para surdos. A partir de algumas considerações bibliográficas (voltadas a uma abordagem sócio-histórica da Educação Ambiental e que valorize a semiótica dessa pesquisa), além de um trabalho feito no Instituto Transformar (instituição que trabalha com educação e pedagogia para surdos), em Juazeiro do Norte – CE sugerimos uma reflexão sobre as o uso de exercícios ou recursos visuais como alternativa de ensino na educação de surdos, focando para a temática ambiental. Primariamente, nortearemos o que se fez quanto à adaptação semiótica da pedagogia de ensino. Posteriormente, analisaremos as implicações do idioma, levando-se em conta o contexto sócio-cultural da educação de surdos, traçando um comparativo entre os surdos que usam fluentemente seu idioma materno – a LIBRAS e os que não o aprenderam ainda completamente. Propomos olhar para essa modalidade mediadora da aprendizagem com um olhar otimista, bem como refletir sobre o papel da imagem visual na apropriação de conhecimento pelos surdos. E ainda mais especificamente falando da Educação Ambiental transformadora e emancipatória, sendo essa transdisciplinar e que assim, atenda também esse tipo de alunado. _______________________

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ANÁLISE PRÉVIA DE FRAÇÕES DE PLACAS DE CIRCUITO IMPRESSO DE CELULARES PARA RECICLAGEM Paola Cristine Cogo Pochmann1* Daniel Assumpção Bertuol²*, Marcelo Barcellos da Rosa³ [email protected] *Lapam – Laboratório de Processos Ambientais e Operações Unitárias- Departamento de Engenharia Química - UFSM ³Lachem – Laboratório de Análises Químicas – Departamento de Química - UFSM Palavras-chave: placas de circuito impresso; celulares; reciclagem. O lixo eletrônico gerado por telefones celulares tornou-se um grande problema. O consumo destes é crescente, o ciclo de vida deles é curto e os aparelhos, se não recebem destino adequado, acabam poluindo água e solos com metais nocivos ao homem e demais seres vivos. As placas de circuito impresso são os componentes dos celulares que contém maior quantidade de metais, e portanto de maior valor agregado, e sua reciclagem é feita no Brasil através de processos hidrometalúrgicos, que envolvem a cominuição das placas, a digestão das mesmas com ácidos e sua posterior recuperação através de técnicas eletrolíticas. O presente trabalho teve como objetivo analisar a composição das frações das placas após a cominuição, a fim de determinar quais são as reais concentrações dos metais ferro, chumbo, níquel, estanho, zinco e cobre, nas diferentes frações, através do uso da técnica de absorção atômica e com base nas análises determinar se e quais frações poderiam ser desprezadas ou consideradas pouco significativas. Além disso, foram feitas análises com difração de raio-X na parte não digerida pelo ácido, a fim de determinar as porcentagens de materiais polimérico e cerâmicos na amostra original de cada fração. A aluna é bolsista do programa PICIB-CNPQ 2011/2012.

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A RELAÇÃO DA POPULAÇÃO DE PANAMBI-RS COM O RIO FIÚZA MOACIR RUDIMAR BUENO¹, TOSHIO NISHIJIMA² 1 Aluno do Curso de Especialização em Educação Ambiental , UFSM, Autor [email protected]; 2 Prof. Dr., DER/CCR/UFSM, Orientador, [email protected] Palavras chave: Palavras - chave: Relação - Rio – Poluição – Educação Ambiental Este trabalho teve como objetivo geral investigar como se relaciona a população de Panambi-RS com o Rio Fiúza, a importância que da ao rio e a água. Tendo como objetivos específicos, as agressões ambientais ao rio, identificando agentes poluidores e conseqüências desta poluição. A pesquisa foi delimitada entre a área da ponte da BR 158 até a ponte da Avenida Conrad Adenauer. Buscou-se um referencial teórico sobre a importância da água para os seres vivos e as doenças originadas pela poluição. Foi realizado um trabalho de campo com fotografias da área pesquisada. Para complementar o estudo, foi feita uma pesquisa qualitativa onde foram entrevistados alunos e professores da oitava série da Escola Estadual de Ensino Médio Pindorama, que sob forma de questionário disseram o que pensam sobre o Rio Fiúza.O estudo revelou que as formas de ocupação do solo, os assentamentos urbanos, o mau gerenciamento de áreas de risco, a falta de tratamento de esgotos, destinação do lixo e a pouca educação ambiental têm colaborado para a poluição das águas do rio, bem como aumentar os efeitos das enchentes em áreas inundáveis, o que tem deixado a população fragilizada e exposta a sérios riscos de saúde.A educação ambiental aponta para a importância do controle da poluição do Rio Fiúza, já que este é a principal fonte de abastecimento de água a população. Com base nas conclusões, sugere-se trabalho de Educação Ambiental voltado à orientação quanto a prevenção dos impactos ambientais, e dos riscos a saúde pública por água contaminada e que cada cidadão sinta-se co-responsável com o descaso com o Rio Fiúza. Investir tecnicamente no aterro sanitário, com a coleta seletiva do lixo com qualidade e reciclagem deste lixo, com a devida compostagem orgânica, são as formas técnicas mais adequadas de se lidar com os resíduos, grande fonte poluidora dos mananciais desta cidade. Monitoramento de precipitações e vazão do rio para projetar novos assentamentos urbanos e realocação dos atuais em áreas de risco. Recuperação da mata ciliar junto aos assentamentos dentro da várzea do rio.Cuidado com a limpeza da calha fluvial. Remoção do ponto de captação de água da Corsan no mínimo a três quilômetros acima da ponte, ou seja, 4500 metros para o lado leste, nascente do rio para evitar um possível desabastecimento, num eventual acidente com carga tóxica ou com derramamento de combustíveis, pois além do desastre ambiental, haveria um problema social no corte de abastecimento de água tratada para cerca de 40 mil pessoas.

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CASAS COMERCIAIS NO SÉCULO XX EM PANAMBI: SENSIBILIZANDO PARA O USO DE SACOLAS RETORNÁVEIS10 Werhmann, Temia11, HEMPE, Cléa, SCHEER, Janete12 1 Ação educativa de sensibilização sobre os problemas ambientais. 1 [email protected]. Coordenadora do MAHP. 1 Professoras lotadas no MAHP. Palavras Chaves: Museu. Educação Ambiental. Sensibilização Foi pensando nas mudanças que ocorreram a partir da segunda metade do século XX que o Museu Arquivo Histórico Professor Hermann Wegermann - MAPH organizou o projeto “Casas Comerciais em Panambi no Século XX”. O projeto envolveu todos os funcionários e professores que desempenham atividades no MAPH e contou com o apoio da Secretaria Municipal de Educação e Cultura. A programação fez parte da agenda de eventos permanentes do IBRAM, com o tema “Museus para Harmonia Social”. Sabe-se que não há harmonia social sem que haja um “ambiente sustentável”. O MAHP ao desenvolver ações educativas levou em conta o acervo do Museu, promovendo a interação de diferentes públicos (escola, tanto do município, como da região), estabelecendo diálogo com os visitantes, considerando o Museu como espaço de construção do conhecimento. No final do século XIX e início do século XX, a ênfase na educação que marcava os museus americanos começou a se disseminar também pela Europa. Os Museus passaram a ser não só um lugar onde as pessoas têm um encontro com as conquistas passadas da humanidade, mas também com a realidade dos dias atuais. A partir da década de 1990, estes laços se estreita com o mercado, por meio de mecanismos destinados a promover o apoio e o patrocínio à cultura de empresas, bem como as leis de incentivo a cultura. Os Museus na atualidade passaram a ser vistos e pensados de outras formas, ou seja, não sendo apenas um local de exposição de peças e sim como afirma Lourenço, como um espaço de experimentação e de ação educativa, através de atendimento às necessidades do público local e dos visitantes da região. Entende-se, assim, por ação educativa no museu, fazendo uso das palavras de Silva, “as experimentações do sujeito para criar, construir e representar novos conhecimentos, aliado ao seu processo pessoal de desenvolvimento nestes contatos”. Justifica-se o Projeto contribuindo com as entidades e escolas parceiras visando à formação de competências, mudanças de atitudes e procedimentos dos atores sociais (pais, alunos e comunidade em geral), que potencializem os objetivos de melhoria da qualidade de vida e de promoção do desenvolvimento sustentável, visando um futuro próspero para as futuras gerações. O projeto desenvolveu-se entre 12 a 05 de junho de 2010, em consonância com a 8ª Semana Nacional de Museus. Envolveu alunos do 3º ao 5º ano do Ensino Fundamental. Foi composto por uma série de atividades e teve como principal atrativo uma exposição temporária que reconstitui um exemplo de casa comercial do século passado, a partir de alguns objetos do acervo do Museu e de móveis e objetos emprestados para esta ocasião. Participaram das ações educativas e de sensibilização 38 turmas, totalizando 800 alunos e 45 professores (professores, coordenadores e intérprete de libras). Contou-se também com aproximadamente 300 visitantes da comunidade Panambiense e cidades próximas e os seguintes apoiadores: SMEC, do Lions Clube, da ARPA FIÚZA e UAB / Panambi. A confecção das sacolas teve-se o apoio financeiro do CMMA. A culminância do Projeto foi o lançamento das Sacolas Retornáveis no Dia 5 de junho de 2010 - Dia Mundial do Meio Ambiente.

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Ação educativa de sensibilização sobre os problemas ambientais. 11

[email protected]. Coordenadora do MAHP. 12

Professoras lotadas no MAHP.

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ESTUDO DA SECAGEM E EXTRAÇÃO DE SEMENTES DE MAMÃO (CARICA PAPAYA L.) Taís Venturini1, Lilian Righi Benchimol2, Lucas Meili ,Marcelo Barcellos da Rosa Palavras-chave: Cacarica papaya L., secagem, extração, absorvância O mamoeiro é uma das fruteiras mais comuns em quase todos os países da América Tropical, do qual, o Brasil é um dos principais produtores mundiais de mamão. Para o processamento da fruta são removidas casca e sementes, uma perda de até 50% da matéria-prima. Deste descartado, a porcentagem corresponde às sementes, se fossem processadas, agregariam valor à fruta. Em reconhecimento da importância das sementes do mamão, tais como o seu alto teor em óleo e a quantidade significativa de glicosinolatos, precursores do isotiocianato de benzila, o seguinte trabalho buscou novos princípios ativos ou otimização de processos já existentes para o seu aproveitamento. Para este estudo, foram utilizadas sementes de Cacarica papaya L., as quais tiveram a sarcotesta (membrana que envolve a semente) desprendidas da superfície da semente. Primeiramente, uma análise de umidade foi realizada utilizando uma estufa de esterilização, durante 24 horas à 110ºC. Sequencialmente, para o desenvolvimento da cinética de secagem, triplicatas de amostras de sementes foram secas em estufa a temperatura de 70° e 60ºC, através de pesagens sucessivas em intervalos de 30 minutos até a obtenção de massa constante. Os gráficos foram ajustados pelos modelos matemáticos clássicos. Embora todos os modelos cinéticos de secagem apresentassem coeficiente de correlação maior que 98%, o modelo de Midilli foi o que se mostrou mais adequado. Os resultados adquiridos demostraram que a secagem de mamão apresentou um comportamento típico. Para os ensaios de extração, as sementes já secas foram moídas em moinho de sapatas e peneiradas. O material, com diâmetro médio de 1,200mm, 0,780mm e 0,655mm, foi dividido em quatro amostras, postas em tubos de ensaio, com etanol 92,8%. Esses foram termostatizados e sonicados durante 240 minutos e a temperatura de 40°C, retirando-se alíquotas em intervalos de 30 minutos. Após a extração, as amostras foram filtradas e espectros de absorção foram medidos utilizando-se um espectrofotômetro com detector de arranjo de diodo. Este último procedimento, baseou-se em duas etapas complementares, sendo a primeira de obtenção de um espectro padrão envolvendo o solvente com a amostra a

ser extraída, onde se identificaram os comprimentos de onda máximos, λMÁX, de absorção. Num segundo momento se acompanhou o aumento dos valores de absorvância para cada

λMÁX em intervalos de 30 minutos. Perfis de extração vinculando-se o aumento do valor de

λMÁX e o tempo de extração via sonicação foram obtidos. 1. Bolsista PIBIT 2. Bolsista PROBIT

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PRESERVAR TAMBÉM É COISA DE CRIANÇA Angélica Anaclélia Okaseski da Rosa, Carla Leonice Rech, Cristiana Rosa Gobbo Pizzoni, Grasiela Carvalho, Jane Luiza da Silva Menegon, Leila Teresinha Schneider Baiotto, Linéia Kromberg Denes, Marilene Ceretta, Maristela Maurer Mühlbeier, Mônica Barboza, Sônia Raquel Padilha Prestes Mokan. Palavras chaves: preservação, ludicidade, criança e qualidade de vida Pensar em preservação do meio ambiente é pensar numa educação voltada para aprendizagens significativas ao mundo globalizado. Nossas crianças precisam aprender desde cedo e através do exemplo, a vivenciar e respeitar o meio ambiente, para assim, tornarem-se agentes multiplicadores de idéias e atitudes. Na educação infantil as crianças se mostram curiosas e investigativas diante dos fenômenos naturais e sociais, é quando o contato com o mundo lhes permite construir conhecimento sobre o meio e interagir com ele. A escola, espaço de vivências onde a criança desenvolve inúmeras habilidades, ampliando seu conhecimento de mundo, parte da realidade para a ação promovendo a sensibilização para que a criança possa perceber-se e compreender-se como integrante do meio ambiente. Parceiras nesse processo, a escola e a família precisam trilhar caminhos na busca da melhoria na qualidade de vida, desenvolvendo na criança, desde muito pequena, hábitos sadios e responsáveis quanto à preservação e desenvolvimento sustentável do Planeta. Desenvolvemos o projeto intitulado “Preservar também é coisa de criança”, para o qual foram organizadas várias situações de aprendizagens voltadas à questão ambiental. O projeto definiu ações de compromisso social, em reciprocidade ao Projeto Político Pedagógico da escola, buscando alcançar os objetivos propostos, definindo uma metodologia que considerou a ludicidade como uma estratégia pedagógica indispensável e a curiosidade como nossa principal aliada, possibilitando as leituras de mundo, com base nas vivências e no conhecimento construído pelas crianças. “Quanto menores forem às crianças, mais suas representações e noções sobre o mundo estão associadas diretamente aos objetos concretos da realidade conhecida, observada, sentida e vivenciada...” (RCN, p.169, 1998).

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CIDADANIA: EXPERIÊNCIA PROJETO ARQUITETOS DO SABER NETTO, Tatiane Almeida 1; SILVA, Mirele Milani da2; AZEVEDO, Letícia Fátima de3, SCARTON, Laura Patrícia4; HILLIG, Clayton5. 1 Mestranda do Programa de Pós Graduação em Extensão Rural/ PPGExR/UFSM,[email protected] 2 Mestranda do Programa de Pós Graduação em Extensão Rural/PPGExR/UFS, [email protected]. 3 Mestranda do Programa de Pós Graduação em Extensão Rural /PPGExR/UFSM, [email protected] 4 Mestranda do Programa de Pós Graduação em Extensão Rural /PPGExR/UFSM, [email protected] 5 Professor Adjunto do Departamento de Educação Agrícola e Extensão Rural/UFSM, [email protected] Palavras- chave: inclusão social, educação ambiental, sustentabilidade. Resumo: O projeto “Arquitetos do Saber” é desenvolvido na Escola Rural Honorato Souza e Santos/Cachoeira do Sul, direcionado a estudantes do ensino fundamental e objetiva a aproximação da educação básica ao ensino superior, a partir de tecnologias sociais, de oficinas ambientais e visitas de estudo. Busca a partir de ações de educação ambiental, cidadania e agroecologia promover o ensino superior e a educação científica na história de vida das crianças integradas ao projeto. As práticas de educação ambiental recorrem ao conceito de simetria discursiva, e através de diálogos prioriza a inserção social do aluno no processo educativo, onde os temas abordados são transversais ao currículo escolar, abordando tópicos em áreas de diversas disciplinas. Visam ações que busquem refletir a situação ambiental e social através de diferentes atividades com o intuito de oferecer e compartilhar com os alunos tarefas educacionais e científicas abordando a sustentabilidade. Fundamentam-se na visão proposta pelo tema transversal meio ambiente e na ação prática, no estímulo à descoberta, ao pensar, ao criar, à experimentação e o debate em sala de aula, buscando a autonomia do aluno através da criticidade a ser desenvolvida podendo levá-lo a uma racionalidade ambiental. O projeto está inserido no Projeto Institucional UFSM/Tecnologias de Inclusão social: cidadania, educação ambiental e agroecologia. Financiado pelo Edital CAPES nº033/Novos Talentos 2010.

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PROJETO PILHAGUDO: UMA ALTERNATIVA SUSTENTÁVEL PARA A DESTINAÇÃO DE PILHAS E BATERIAS NO MUNICÍPIO DE AGUDO/RS. CARLOS RUDOLFO PAUL¹, CLÁUDIA BERNARDINI², JANETE VANDA DUMKE³. 1 – Geógrafo, estagiário do Depto. de Meio Ambiente da Prefeitura de Agudo. Autor, [email protected] 2 – Bióloga, Fiscal Ambiental do Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura de Agudo. Autora, [email protected], 3– Engenheira Florestal do Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura de Agudo. Autora, [email protected] Palavras-chave: pilhas,impacto ambiental, reciclagem, projeto comunitário. A problemática da destinação final de resíduos como pilhas e baterias está presente nos diálogos da sociedade que se preocupa com os impactos ambientais e na saúde provocados pela má destinação final desses resíduos. Legalmente, há previsão de que esses resíduos especiais deveriam retornar para seus fabricantes, garantindo que os mesmos dariam o destino adequado. No entanto o cumprimento da legislação vigente que prevê a logística reversa ainda é uma utopia e as conseqüências da poluição gerada por esses materiais continuam. Como forma de minimizar esses impactos, o Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura de Agudo e o Lions Clube de Agudo formaram uma parceria e lançaram o projeto PILHAGUDO. O mesmo se consistiu na busca de parcerias para a coleta e pagamento da reciclagem das pilhas e baterias, bem como a distribuição de 32 Papa-Pilhas (frascos de vidro devidamente identificados) na zona urbana e rural do Município: 13 em escolas municipais, estaduais e particulares, 02 em postos de saúde, 04 em supermercados, 01 no sindicato dos trabalhadores rurais, 02 na Prefeitura e Secretaria de Obras, 01 na Biblioteca, 01 na APAE (Associação de Pais e Amigos de Excepcionais), 01 no Instituto Cultural Brasileiro Alemão e 07 em casas comerciais das localidades do interior de Agudo. O projeto foi lançado dia 30 de maio de 2011, durante a comemoração da Semana do Meio Ambiente de Agudo, e em um mês de realização já contabiliza mais de 300 Kg de material coletado. A coleta interna no município é feita pelo Departamento de Meio Ambiente e pelo Lions Clube, e o envio para reciclagem é feito através do Projeto Participe e Recicle, que garante a logística da reciclagem em empresa certificada, da cidade de São Paulo/SP. Este projeto não tem prazo de finalização, sendo continuado e fornecendo à população uma alternativa para a destinação destes resíduos especiais.

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INICIATIVAS DO PODER PÚBLICO E PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NA GARANTIA DA DESTINAÇÃO CORRETA DE RESÍDUOS ESPECIAIS NO MUNICÍPIO DE AGUDO/RS CARLOS RUDOLFO PAUL¹, CLÁUDIA BERNARDINI², JANETE VANDA DUMKE³. 1 – Geógrafo, estagiário do Depto. de Meio Ambiente da Prefeitura de Agudo. Autor, [email protected] 2 – Bióloga, Fiscal Ambiental do Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura de Agudo. Autora, [email protected], 3– Engenheira Florestal do Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura de Agudo. Autora, [email protected] Palavras-chave: resíduos especiais, impacto ambiental, educação ambiental, reciclagem. Em meio às diversas informações veiculadas nos meios de comunicação e nos ambientes formais e informais de educação, bem como as questões legais que permeiam a gestão ambiental, observa-se que a população vem reivindicando da parte de seus representantes políticos, alternativas e posturas adequadas frente à destinação de resíduos especiais gerados dentro do município: pneus, pilhas, eletroeletrônicos, lâmpadas fluorescentes, entre outros. Nesse contexto, e com o apoio do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente, a Prefeitura de Agudo implantou diversas práticas que garantem à população uma alternativa para destinação dos resíduos especiais gerados em âmbito doméstico. Pneus são recolhidos e levados à empresa recicladora da cidade de Porto Alegre (prática que já ocorre há 3 anos), semestralmente são realizadas campanhas de recolhimento de eletroeletrônicos, destinados á empresas recicladoras também de Porto Alegre ( até agora já foram enviadas 06 cargas). O projeto PILHAGUDO, iniciado em junho de 2011 abarca a questão da reciclagem das pilhas e baterias. O óleo de cozinha usado em frituras tem seu ponto de coleta na Prefeitura Municipal e é destinado à confecção de sabão pela Associação Filhos da Luz (Associação beneficente). Houve uma campanha de recolhimento e encaminhamento para reciclagem por empresa especializada de lâmpadas fluorescentes. Pelo custo ter sido arcado com despesas do Fundo do Meio Ambiente, por se tratar de um passivo ambiental, hoje se busca parceria do Ministério Público de Agudo para que a legislação que prevê a logística reversa seja cumprida no Município pelas empresas que as revendem. Todas essas ações motivaram trabalhos em educação ambiental pelas escolas e outras entidades, sendo que os meios de comunicação como rádios e jornais veicularam informações relevantes sobre as campanhas e a importância da adesão da população para o sucesso das mesmas. Em 2011 foi construído um local específico para armazenagem temporária de pneus e há possibilidade que este seja um ecoponto regional para a destinação dos pneus de toda Quarta Colônia á Reciclanip. Nesse local está sendo planejado um espaço de coleta permanente de eletroeletrônicos, visto que as campanhas hoje acontecem semestralmente.

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PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE ARBORIZAÇÃO URBANA DE AGUDO: INSTRUMENTO DE PARTICIPAÇÃO POPULAR, GESTÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL CARLOS RUDOLFO PAUL¹, CLÁUDIA BERNARDINI², JANETE VANDA DUMKE³, MARCIANO LOUREIRO FILHO4 1 – Geógrafo, estagiário do Depto. de Meio Ambiente da Prefeitura de Agudo. Autor, [email protected], 2 – Bióloga, Fiscal Ambiental do Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura de Agudo. Autora, [email protected], 3– Engenheira Florestal do Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura de Agudo. Autora, [email protected] 4- Engenheiro Florestal da EMATER/RS- ASCAR Palavras-chave: arborização urbana, gestão ambiental, educação ambiental. Ao longo da construção de uma gestão ambiental mais participativa, o poder público municipal de Agudo/RS defrontava-se com o apelo da população pela modificação na forma como tratava da arborização urbana. Pesquisas de satisfação, audiências públicas para a montagem do novo Plano Diretor e por fim manifestações de lideranças no Seminário Ambiental para multiplicadores, em 2009, apontavam para a necessidade da criação de um Plano de Arborização Urbana. Foi aí que, com participação de lideranças comunitárias e entidades governamentais, em agosto de 2009 iniciou-se o seu planejamento, em fevereiro de 2010 uma equipe de funcionários recebeu treinamento sobre poda, e no dia 23 de março de 2010 foi lançado o Plano de Arborização Urbana de Agudo, em um evento chamado “Consulta Pública do Plano de Arborização Urbana de Agudo”, onde a população urbana teve oportunidade de conhecer as metas do projeto e decidir pela área prioritária de implantação, bem como as espécies que deveriam ser utilizadas. Para este momento foi realizado diagnóstico da situação atual e criada uma listagem de espécies indicadas para serem implantadas em passeios públicos com fiação elétrica alta, baixa ou sem fiação. Foram apresentados também os períodos destinados à poda e ao plantio, sendo estes de responsabilidade da Prefeitura Municipal. Em 2010, foram plantadas 70 mudas (cujo valor individual foi de R$ 18,00) e colocadas as devidas proteções de tela e ferro (ao custo de R$ 70,00 cada). Para 2011 está previsto o plantio de 120 mudas, com proteções colocadas. Foi editada uma cartilha com orientação sobre o manejo correto das árvores urbanas, poda, escolha de espécies e problemas causados pela má condução da arborização. Esta foi lançada no Seminário Ambiental Municipal 2011, dia 01 de junho, e distribuída à todos os alunos das escolas do meio urbano, garantindo assim ampla divulgação das informações. O projeto terá continuidade nos próximos anos e está previsto ainda neste ano uma reunião de avaliação e recondução, com a população.

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PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS TURMAS DO PELOTÃO MIRIM DA BRIGADA MILITAR DE AGUDO/RS CLÁUDIA BERNARDINI¹ 1- Bióloga, Fiscal Ambiental do Depto. de Meio Ambiente da Prefeitura de Agudo. Autora, [email protected] Palavras-chave: educação ambiental, Pelotão Mirim da Brigada Militar, realidade local. A Brigada Militar do Rio Grande do Sul possui o projeto denominado Brigada Mirim, onde crianças de 07 a 12 anos são atendidas com atividades que promovam a ética, a cidadania, a integração, a solidariedade e a valorização das crianças economicamente menos favorecidas, inserindo-as em condições de dignidade e respeitabilidade frente às comunidades locais. A Brigada Mirim possui nomenclaturas diferentes nas diversas regiões do Estado. Na cidade de Agudo, o projeto denomina-se “Pelotão Mirim da Brigada Militar”. Neste projeto são desenvolvidas atividades de educação física, defesa pessoal, ordem unida, cidadania, relações humanas, ética e civismo, trânsito, orientação sobre drogas e meio ambiente. Desde o ano de 2008 até o presente, foram atendidas o total de 130 crianças. Dentre as práticas realizadas com os participantes, as de educação ambiental possuem um olhar especial devido aos diversos projetos que hoje são desenvolvidos nas escolas e pelos entes públicos. Sendo assim, o desafio foi desenvolver o olhar crítico diante da realidade ambiental que se vive e no espaço físico da área urbana e rural do Município de Agudo, mas procurando também aguçar a percepção deste ambiente como local de diversidade e belezas, onde o ser humano se insere e participa dos processos que tornam esse local melhor ou pior de se viver. Para tanto, foram organizadas saídas a campo para reconhecimento da situação do arroio que abastece a cidade, cuja realidade muda conforme o leito avança pelo meio urbano; passeios pelas vias públicas com diagnóstico da situação da disposição do lixo pela população ao longo das vias públicas, bem como da situação da arborização urbana, já com orientação sobre as boas práticas na implantação e condução das árvores do passeio público. No interior do Município foram visitadas localidades com diferentes vocações agrícolas (arroz e tabaco), relacionando os aspectos geográficos e bióticos que sugerem essa diferenciação das vocações, bem como a visitação de pontos turísticos considerados naturais (cascatas e grutas), onde houve realização de piquenique e brincadeiras. Em visita a um local turístico histórico, os integrantes do Pelotão Mirim puderam observar instrumentos que fizeram parte das lidas diárias dos imigrantes alemães, analisando o que elas também implicaram para construção da realidade ambiental que se tem hoje. Com o objetivo de ampliar as percepções para um olhar regional, foram proporcionadas visitas ao Criatório São Brás, onde estão animais da fauna local capturados por sofrerem maus tratos e tráfico, bem como visita ao Zoológico de Sapucaia, onde pode-se comparar as diferentes realidades ambientais a nível mundial (diferentes biomas) que abarcam animais como os visualizados no local. A avaliação, realizada oralmente após cada atividade, demonstra a satisfação e aprendizado das crianças envolvidas. Este projeto tem previsão de continuidade enquanto houver formação anual de turmas do Pelotão Mirim.

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SENSIBILIZAÇÃO DE AGENTES MULTIPLICADORES PARA O DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS AMBIENTAIS COMUNITÁRIOS, NO MUNICÍPIO DE AGUDO/RS CLÁUDIA BERNARDINI¹, VÂNIA MEDIANEIRA FLORES DA COSTA.² Aluna do curso de Especialização em Educação Ambiental da UFSM, Autora, [email protected] Professora Dra. do Curso de Especialização em Educação Ambiental da UFSM. Orientadora, [email protected] Palavras-chave: educação ambiental; sensibilização; ações comunitárias O presente estudo teve como objetivo principal sensibilizar os agentes multiplicadores para o desenvolvimento de ações comunitárias para melhoria da qualidade ambiental local. Partiu da premissa de que a participação e o envolvimento das lideranças de grupos organizados são fundamentais para se mudar uma realidade que não condiz com as necessidades de qualidade de vida, perpassando por aspectos relevantes da qualidade ambiental local. Foram realizadas ações para sensibilizar e motivar lideranças comunitárias do Município de Agudo a agirem como multiplicadores de ações práticas que melhorassem a qualidade ambiental do espaço comunitário a que estavam atreladas. Dentre as práticas cita-se a realização do seminário municipal para sensibilização, em julho de 2009, durante as atividades da Semana do Meio Ambiente de Agudo, onde na ocasião, trabalhou-se a aplicação da ferramenta 5W2H para facilitar o planejamento das ações comunitárias que foram propostas pelas lideranças após diagnóstico das necessidades locais no âmbito dos problemas ambientais. Posteriormente foram realizadas visitas técnicas, de orientação e acompanhamento, bem como a divulgação dos resultados na mídia local. Cabe salientar que, neste estudo, a educação ambiental é entendida como os processos pelos quais ocorrem mudanças internas nos seres humanos culminando com novas atitudes que garantam a sustentabilidade da vida humana, o que propiciou aos participantes a oportunidade de posicionarem-se como reais agentes de mudança de sua realidade. Ao final, conseguiu-se a realização efetiva de 15 (quinze) das 26 (vinte e cinco) ações propostas, sendo que 04 foram realizadas de forma incompleta. Considerou-se um resultado positivo, visto que, somente 02 comunidades não realizaram nenhuma ação. Nas demais, ao menos uma proposta foi concluída, o que certamente gerou movimento de mais lideranças ou participantes na sua realização, efetivando o conceito de multiplicadores àqueles que propuseram inicialmente os projetos.

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A TRANSVERSALIDADE NAS AÇÕES DE ENFERMAGEM SOB O OLHAR DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL Aristéia Mariane Kayser1, Marco Aurélio da Silva2, Evandra Oliveira Cardoso Rech3 1 Pós Graduanda em Educação Ambiental (UFSM) 2 Pós Graduando em Gestão Pública Municipal (UFRGS) 3 Doutoranda em Ciências Neorológicas (PUCRS) Palavras- Chave: Educação Ambiental, Enfermeiro, Saúde Ambiental Na sociedade capitalista do século XXI a questão da Formação do Educando é um paradigma emergente, pois vem discutir as questões complexas do seu Meio Ambiente e conseqüentemente a contribuição dos formadores na formação deste educando. Pois o sistema Educacional tem como ponto de partida uma reflexão critica da contribuição do sujeito para com o seu Meio Ambiente. O presente trabalho propõe reflexões sobre a formação ética, social e profissional enfermeiro. Esta formação que é transmitida por meio do Educador/Orientador aqui incluímos o enfermeiro como orientador educacional, na perspectiva sócio-ambiental, em uma visão interdisciplinar e multidisciplinar. Atualmente as discussões em torno da humanização da assistência educacional são amplas e, por vezes, divergentes. Estas envolvem sociedade a família e a escola tendo por intuito fomentar a promoção da qualidade educacional do indivíduo ali inserido neste ambiente de ensino/aprendizagem. Neste âmbito é que surge o profissional enfermeiro dentro do âmbito escolar com a finalidade de orientar nestas questões, como também em questões básicas de higiene, e interatividade entre os mesmos. Temos a figura do enfermeiro como àquele profissional que é apto para cuidas de pessoas doentes. Mas esquecemos que o enfermeiro é portador de um saber único que é o “SABER CUIDAR DO OUTRO”, dentro da perspectiva de Leonardo Boff. Neste sentido é que buscamos fazer nossa reflexão referente ao projeto político pedagógico estadual da cidade de Santa Maria - RS. Segundo a pesquisa existe uma preocupação por parte da Secretaria da Educação do Estado em disponibilizar para as escolas profissionais enfermeiros para ajudar na orientação dos educandos. Porém foi detectado que em Santa Maria existe este profissional em uma única escola estadual. O nosso objetivo não é implantar uma disciplina a qual seja conduzida por um Profissional Enfermeiro. Estamos refletindo a necessidade real dos nossos educandos, frente a uma formação da sua personalidade a qual necessita de cuidados. Logo, a humanização no ambiente escolar surge como tema problematizador das práticas educacionais, principalmente pela criação de espaços abertos à discussão e ampliação dos saberes, e a participação da família nas decisões organizacional. Sendo que este espaço de discussão troca de experiências e vivencias, ou seja, sociabilização de saberes de certa forma fragilizado devido responsáveis não estar preparado para enfrentar este conceito educacional onde família e a escola e a sociedade tem a responsabilidade de desenvolver um trabalho interdisciplinar voltada à construção deste sujeito aptos na tomada de decisões, liderança empreendedor ou proativo. Neste ambiente escolar a humanização é inserida de forma que tanto o educador como educando e a comunidade escolar tem seu espaço, concretizando assim uma rede de diálogo capaz de transcender as ações pontuais e fragmentadas a partir da dignidade ética da palavra, do respeito, do reconhecimento mútuo e da solidariedade.

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ADOÇÃO DO MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS BASEADO NA PERCEPÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL Nathália Leal de Carvalho¹, Afonso Lopes Barcellos² ¹Universidade de Passo Fundo, [email protected] ²Universidade do Norte do Paraná Palavras chave: Conscientização, conservação, inseticidas, impacto ambiental. Exterminar totalmente os insetos nocivos! Este foi o objetivo da entomologia aplicada por mais de três décadas, a partir dos anos 40. Apesar de radical, a comunidade científica da época acreditava na sua exequibilidade em virtude do desenvolvimento de novos inseticidas, como o DDT (Dicloro Difenil Tricloroetano) e o BHC (Benzene Hexachloride), produtos tão baratos e de tão largo espectro que qualquer consideração de ordem econômica era irrelevante. Com o passar do tempo, porém o uso indiscriminado de pesticidas provocou sérias perturbações no meio ambiente tanto no ecossistema quanto no agroecossistema: neste, a seleção de indivíduos resistentes, com consequente ressurgimento de espécies previamente controladas, surtos epidêmicos de pragas historicamente de importância secundária e diminuição da população de insetos benéficos; naquele, sérios efeitos deletérios em animais selvagens e domesticados, o homem inclusive, e o acúmulo de resíduos tóxicos no solo, na água e nos alimentos. Paralelamente, grande progresso foi conseguido em diversas áreas da entomologia aplicada, especialmente na área florestal onde, pela própria característica do sistema, o controle químico não era (e ainda não é) econômico. Dois desenvolvimentos maiores ilustraram esse progresso: de um lado, a formulação da teoria do controle biológico, com seus predadores, parasitas e métodos de controle populacional; de outro, o conceito da manutenção de insetos em níveis economicamente toleráveis, por meio do manejo do ecossistema, baseado num maior conhecimento de ecologia aplicada e de dinâmica populacional. Esses dois enfoques, aparentemente distantes um do outro, têm ponto comum na percepção de que predadores e parasitas só podem sobreviver caso a presa também sobreviva. Forjou-se, assim, durante as décadas de 50 e 60, um conceito mais amplo de controle de agentes nocivos. Deu-se a esse conceito o nome de controle integrado, definido pela FAO: “Controle integrado (...) é definido como um sistema de manejo de organismos nocivos que(...) utiliza todas as técnicas e métodos apropriados da maneira mais compatível possível para manter as populações de organismos nocivos em níveis abaixo daqueles que causam injúria econômica”. Está explícito que controle integrado não deve ser visto como a simples justaposição de sobreposição de duas técnicas de controle (como os controles químicos e biológicos) e, sim, como a integração de todas as técnicas apropriadas de manejo com elementos naturais limitantes e reguladores do ambiente. Falhas espetaculares em alguns programas tradicionais de erradicação química, considerações de ordem econômica e uma maior consciência ecológico-social fizeram com que, rapidamente, a abordagem do controle integrado fosse aceita. Atualmente com a preocupação sobre os efeitos nocivos a organismos não alvo e ao meio ambiente, uma filosofia ainda mais abrangente, chamada manejo integrado de pragas – MIP, começou a ser percebida e ganhar cada vez mais adeptos visando uma produção mais limpa e sustentável.

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE Alana Roos13, Elsbeth Leia Spode Becker14 1 Mestranda do Curso de Geografia da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM. PPGEO. E-mail: [email protected] 1 Professora Adjunta do Centro das Ciências Humanas do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria, RS, Brasil. Palavras-chave: meio ambiente, sustentável, humanidade, educação. A Educação Ambiental (EA) pode ser entendida como uma metodologia em que cada pessoa pode assumir e adquirir o papel de membro principal do processo de ensino/aprendizagem. Os problemas ambientais ocorrem pelo danoso modo de vida que a humanidade adotou, na qual a ‘sobrevivência’ do homem promove uma utilização exagerada dos recursos naturais e levou a uma situação de crise. Nesse trabalho objetivou-se estabelecer a relação entre a EA e a sustentabilidade, questão esta, abordada frequentemente em nosso cotidiano e também comumente divulgada na mídia, além ponderar sobre esta questão na vida dos seres humanos. O trabalho foi desenvolvido por meio de uma pesquisa bibliográfica reflexiva sobre a necessidade da EA aliada à sustentabilidade, embasada na análise de Foucault (1986). Para este autor deve-se passar de uma análise temporal para uma perspectiva espacial da sociedade. As questões ambientais reclamam por uma nova concepção de ciência que permita a construção de saberes conjuntivos através da exploração dos limites e das fronteiras que, simultaneamente, apartam e aproximam as disciplinas. Nesse sentido, a EA entendida como um tema transversal e interdisciplinar significará a integração de saberes frente à um ‘pensar sistêmico’ (HISSA, 2009). A existência de um ‘pensar sistêmico’ planetário encaminhará o viés econômico e político da atual sociedade para o contexto da sustentabilidade. O desenvolvimento sustentável ocorre a partir de uma lógica que satisfaça as necessidades do presente, sem comprometer a capacidade as necessidades das gerações futuras, pois o saber ambiental emerge de uma reflexão sobre a construção da própria vida humana na Terra. Pode-se inferir que um sistema sustentável só será possível mediante a evolução intelectual e inclusive espiritual do ser humano, além de instaurar a EA em cada sociedade e promover uma conscientização do que realmente pode-se entender sobre o que é sustentabilidade.

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Mestranda do Curso de Geografia da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM. PPGEO. E-mail: [email protected] 14

Professora Adjunta do Centro das Ciências Humanas do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria, RS, Brasil.

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O CUIDADO E A PERCEPÇÃO SENSÍVEL DO AMBIENTE HOSPITAR Aline Cristina Calçada de Oliveira15, Augusto Luis Medeiros Amaral 16, Cláudio Tarouco de Azevedo 17 1 Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (PPGEA) da Universidade Federal do Rio Grande – FURG. Rua Santa Catarina, 647 – CEP 96211-600 – Rio Grande/RS. 1 Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (PPGEA) da Universidade Federal do Rio Grande – FURG. Rua Ceslau Mario Biezanko, 51 Casa 01 – CEP 96080-420 – Pelotas/RS. 1 Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (PPGEA) da Universidade Federal do Rio Grande – FURG. Avenida 15 de novembro, 620 – CEP 96211-590 – Rio Grande/RS. Palavras-Chave: cuidado sensível, ambiente hospitalar, ética, corpo, intervenção. Este artigo é fruto das reflexões oriundas de intervenções em educação ambiental desenvolvidas durante a 35ª Semana Riograndina de Enfermagem no Hospital Universitário da Universidade Federal do Rio Grande – FURG, no primeiro semestre de 2011. Sua temática aponta para um novo olhar sobre o processo saúde-doença, buscando estratégias de ressignificação do ambiente hospitalar através de um cuidado de enfermagem mais sensível. Para tanto, propõe-se, dentro de uma ética interventiva, trazer o afeto para as relações, chamando a atenção para uma nova concepção de vida, além da lógica capitalista. Tais intervenções engendram-se como práticas educativas ambientais a partir de processos multidisciplinares. As mesmas envolvem diferentes campos do saber, não menos passíveis de serem articulados, quais sejam: Saúde, Teatro (clown), Artes Visuais (audiovisuais).

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Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (PPGEA) da Universidade Federal do Rio Grande – FURG. Rua Santa Catarina, 647 – CEP 96211-600 – Rio Grande/RS. 16

Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (PPGEA) da Universidade Federal do Rio Grande – FURG. Rua Ceslau Mario Biezanko, 51 Casa 01 – CEP 96080-420 – Pelotas/RS. 17

Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (PPGEA) da Universidade Federal do Rio Grande – FURG. Avenida 15 de novembro, 620 – CEP 96211-590 – Rio Grande/RS.

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PROJETO “MEIO AMBIENTE E CIDADANIA” – COMO FERRAMENTA DE TRANSFORMAÇÃO E APOIO AO PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO MUNICÍPIO DE JAGUARI/RS Andrea Pereira Lock¹; Anna Christine Ferreira Kist² 1 Aluna do Programa de Pós-Graduação em Geografia e Geociências, UFSM, [email protected]; 2 Mestre em Geografia e Geociências, Acadêmica do curso de Geografia Bacharelado, UFSM, [email protected]. Palavras-chave: Educação Ambiental, Práticas Ambientais, Meio Ambiente, Cidadania. A Educação Ambiental é considerada, neste trabalho, uma ferramenta de transformação social através de uma educação dialógica, participativa e emancipatória, proporcionando o desenvolvimento de educadores ambientais críticos aptos a decidir e atuar nas escolas frente a realidade sócio-ambiental vivenciada na atualidade. O projeto “Meio Ambiente e Cidadania” surgiu a partir do Convênio de Cooperação Técnica e Consultoria Ambiental entre a Fundação MO´Ã - Estudos e Pesquisas para a Proteção e o Desenvolvimento Ambiental e o Município de Jaguari – RS. Este trabalho teve como objetivo geral auxiliar na formação de educadores ambientais para a construção da Agenda Ambiental nas Escolas Municipais. O trabalho foi realizado através de encontros, proporcionando espaços de diálogo, a partir de reflexões coletivas, explanações teórico-conceituais, estudos de caso, discussão de textos e práticas educativas ambientais que permitiram unir a qualificação teórica com a experiência prática do grupo de educadores. Estes momentos presenciais, somados ao trabalho que os educadores desenvolvem nas suas respectivas escolas permitiu ao município contar com um grupo de educadores ambientais capaz de pensar e propor práticas ambientais transformadoras e multidisciplinares, a partir das diferentes realidades escolares. Os objetivos gerais foram: Estimular o debate acerca dos problemas e potencialidades existentes no Município; Contribuir na formação e qualificação de educadores ambientais com a finalidade de potencializar os esforços do núcleo formador, Permitir, por meio de uma formação teórico-metodológica qualificada, que os professores consigam refletir e propor práticas educativas ambientais para o enfrentamento das questões sócio-ambientais vividas pela comunidade escolar. A metodologia levará em conta a dialogicidade, onde os temas, as propostas, as atividades serão com base na metodologia da Pesquisa Ação, tendo como referências teóricas Michel Thiollent, onde o grupo desempenha um papel ativo na própria realidade dos fatos observados e nas mudanças que se pretende alcançar, promovendo a melhoria da qualidade de vida da população local.

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OCUPAÇÃO URBANA IRREGULAR X DEGRADAÇÃO AMBIENTAL AS MARGENS DO RIO IGUAÇU NO BAIRRO SÃO BERNARDO NO MUNICÍPIO DE UNIÃO DA VITÓRIA - PR: UMA PROPOSTA PARA RELOCAÇÃO DAS FAMÍLIAS E URBANIZAÇÃO DA ÁREA BERGAMIM, Juliane Stenzinger1 Arquiteta e Urbanista. Mestranda do Programa de Pós Graduação em Geografia – UFSM. E-mail: [email protected] Palavras chave: Degradação ambiental. Ocupação irregular. Políticas públicas. Urbanização. Esta pesquisa, desenvolvida como requisito parcial para obtenção do título de especialista em Desenvolvimento Regional visa simular a criação de um projeto social, que analisa a degradação ambiental e as condições socioeconômicas causada pela ocupação urbana irregular. O projeto se desenvolveu as margens do Rio Iguaçu, no bairro São Bernardo, município de União da Vitória – PR. No intuito de proverem sua existência, os seres humanos produzem simultaneamente não só sua história, conhecimento, estrutura social e política, mas também o espaço em que habitam. Ao produzirem seus espaços, os indivíduos têm provocado sérias alterações no meio ambiente. O objetivo geral deste trabalho foi desenvolver uma metodologia de ação, dentro de uma política pública, que vise a relocação de famílias que habitam indignamente locais inapropriados, garantindo vida digna, com o mínimo de infraestrutura e sustentabilidade ao meio ambiente. Como objetivos específicos o trabalho visa: identificar as famílias ocupantes da área, identificar condicionantes urbanos locais, realizar levantamento fotográfico, identificar políticas urbanas e ambientais existentes e, elaborar proposta metodológica de intervenção para a área. Para o desenvolvimento desta pesquisa seguiu-se duas etapas da metodologia, iniciando por levantamentos bibliográficos e, posteriormente, pela realização de levantamentos de dados locais, o qual nos permitiu uma vivência prática com a problemática abordada. Com base nas análises realizadas in loco, constatou-se que entre as 34 (trinta e quatro) famílias carentes analisadas - que sobrevivem de recursos repassados pelos governos e da venda de produtos recicláveis – existe pouca ou nenhuma escolaridade, e ainda, que as pessoas que neste espaço residem “gostam” de morar na área, isto principalmente, por sua proximidade com o centro do município. Desta forma, o projeto elabora uma proposta de transferência dessas pessoas a um lugar de moradia digna, dotado de infraestrutura e a construção de um parque urbano na área, que deverá ser construído com a contribuição dos próprios ocupantes da área, que receberiam benefícios por seus trabalhos. Contudo, para a viabilidade econômica do projeto utiliza-se de recursos oriundos do Ministério das Cidades, com seus programas de ações que visam, entre outros, o desenvolvimento de habitação digna, preservação ambiental e urbanidade. Ainda, para viabilização do projeto, seriam feitas parcerias locais. Diante do exposto, conclui-se que a proposta de intervenção numa área carente de infraestrutura e ambientalmente frágil, resultaria em melhores condições de vida a este grupo populacional e também ao município como um todo, que ganha com uma área ambientalmente preservada.

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BREVE ANÁLISE DA VERTENTE DO ARROIO CANCELA - SANTA MARIA/ RS: UM OLHAR DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL. BERGAMIM, Juliane Stenzinger1; HEMPE, Cléa2; ROBAINA, Luis Eduardo de Souza3 1.Arquiteta e Urbanista. Mestranda do Programa de Pós Graduação em Geografia – UFSM. E-mail: [email protected] 2.Geógrafa. Mestranda do Programa de Pós Graduação em Geografia – UFSM. E-mail: Clé[email protected] 3.Prof. Dr. Ministrou a disciplina de Processos de Dinâmicas Superficiais e Riscos Ambientais, no 1º Semestre de 2011. Palavras–chave: Rede de drenagem. Área de preservação permanente. Ação antrópica. Este trabalho é resultado de um relatório realizado ao longo da disciplina de Processos e Dinâmicas Superficiais e Riscos Ambientais Associados, do curso de mestrado em geografia, cujo objeto de estudo foi a vertente do Arroio Cancela, da sua nascente até a foz. O referido Arroio está localizado dentro do perímetro urbano da cidade de Santa Maria/RS. O trabalho teve como objetivo geral aprofundar conceitos relacionados aos processos de dinâmicas superficiais e riscos ambientais da microbacia hidrográfica do Arroio Cancela no município de Santa Maria-RS, em especial a rede de drenagem, verificando a situação atual desse espaço geográfico. Os objetivos específicos constituíram em: identificar e analisar a dinâmica fluvial da microbacia hidrográfica do Arroio Cancela em relação ao canal, a margem, a ocupação, a cobertura vegetal e existência de eventos; diagnosticar os problemas ambientais da microbacia hidrográfica do Arroio Cancela discutindo-os e problematizando-os, e por fim, analisar o uso e ocupação do solo as margens do Arroio Cancela, comparando com o que diz em relação às áreas de conflitos na legislação ambiental nas diferentes escalas. A metodologia consistiu nos seguintes passos: 1º- foi realizada busca de referenciais teóricos, 2º- seleção dos materiais coletados, 3º- sistematização dos temas afins, 4º- saída a campo pelo grupo de estudo, 5º- saída de campo orientada pelo professor da disciplina, onde foram feitos registros fotográficos, demarcação e análise de 16 pontos detectados com problemas ambientais, e ainda, realizados coletas de amostras para análise da condutividade elétrica da água. Para a elaboração dos mapas foi utilizado o software Spring versão 5.1.7 e para as análises de condutividade elétrica foi utilizado o condutivímetro digital, portátil, modelo Instrutherm CDR870. Contrapondo a realidade in loco e os referenciais teóricos realizaram-se as análises. Constatou-se que a maior parte do Arroio Cancela ao longo do seu percurso não se encontra preservado, estando ocupado com construções de residências, comércios, trechos com pavimentação, canalização, ou até mesmo, coberta por resíduos sólidos e entulhos. As análises realizadas comprovam a densidade do fenômeno de urbanização que tem provocado a poluição do arroio, exposição das margens, ocupação do leito maior, infiltração das áreas construídas, assoreamento, transporte de sedimentos e também inundações no período de altos índices de precipitações. Através das atividades em laboratório para análise da água, constatou-se que são impróprias para o consumo. Enfim, a análise feita ao longo do Arroio Cancela nos permite concluir que a área é carente de preservação ambiental, com uma típica ocupação irregular, com poucos metros de mata ciliar preservados, sendo contraditória a legislação ambiental vigente.

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EXPERIMENTAÇÕES ESTÉTICAS AUDIOVISUAIS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL Cláudio Tarouco de Azevedo 18 1 Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (PPGEA) da Universidade Federal do Rio Grande – FURG. Avenida 15 de novembro, 620 – CEP 96211-590 – Rio Grande/RS. Palavras-Chave: educação ambiental, experiência estética, vídeo, olhar não-humano. A partir do dispositivo intitulado “Experimentações estéticas audiovisuais em Educação Ambiental”, desenvolvido durante o 1º Festival de Cinema Sócio-Ambiental da Serra do Cipó em Minas Gerais (em janeiro de 2011), pretende-se analisar as possíveis contribuições do vídeo para a pesquisa em EA. Essa investigação se dá através de novas maneiras de coleta e produção de dados em nosso dispositivo. Este, por sua vez, propõe explorar diferentes percepções e acionar outros entendimentos sobre a vida, proposta que aponta para momentos de experimentação e criação do novo que pode surgir na interação ecológica entre a câmera de vídeo e cada pessoa. A ferramenta do vídeo pode atuar como uma extensão do olhar subjetivo proporcionando um sentir que extrapole nossos modos de ver habituais. Aí reside uma potencialidade que transcende a narrativa audiovisual convencional e propõe a experimentação de outras percepções e sentimentos latentes no humano. Como podemos enxergar o mundo de uma perspectiva não-humana? O resultado desse processo se deu com a elaboração de sete vídeos experimentais que transcendem a si mesmos quando da experimentação vivenciada pelos participantes no devir potencializado pelo dispositivo. Bolsa de estudo da CAPES.

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Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (PPGEA) da Universidade Federal do Rio Grande – FURG. Avenida 15 de novembro, 620 – CEP 96211-590 – Rio Grande/RS.

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PRÁTICAS DE SENSIBILIZAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO PARA AS QUESTÕES AMBIENTAIS 1 Ovídio Trentini, 2 Paulo Wengrat, 3Alexandre Zillmer, 4 Solange Molz, 5Cléa Hempe, 6Jorge Orlando Cuellar Noguera, 7Paulo Edelvar Correa Peres, 8Paulo Romeu Moreira Machado, 9Toshio Nishijima

1. Autora, Geógrafa, Especialista em Gestão e Apoio Pedagógico na Educação Básica e Mídias na Educação, Mestranda em Geografia - UFSM.

2. Co- orientador da Oficina, Prof, Dr. Coordenador do Curso de Especialização em Educação Ambiental -UFSM/ Polo de Panambi - RS

3. Presidente da ARPA FÍUZA 4. Presidente do Conselho Municipal do Meio Ambiente 5. Vice- Presidente do Conselho Municipal do Meio Ambiente 6. Coordenadora da UAB/Panambi-RS 7. Tutora do Curso de Especialização em Educação Ambiental UAB/Panambi 8. Coordenador do Curso de Especialização em Educação Ambiental UAB/UFSM 9. Professor da Disciplina de Educação Ambiental e Saúde no Curso de Especialização em Educação

Ambiental/UAB/UFSM 10. Coordenador de Tutoria 11. Professor da Disciplina de Educação Ambiental Água e Solo no Curso de Especialização em Educação

Ambiental/UAB/UFSM

Este trabalho tem a finalidade de divulgar ações realizados pela ONG Arpa Fiúza, Conselho Municipal do Meio Ambiente, Universidade Aberta do Brasil/Polo Presencial de Panambi-RS, Curso de Especialização em Educação Ambiental/UFSM. Estas entidades vem realizando parcerias com vistas a promover Congressos, Simpósios, entre outros, desde 2009. Para organizar os eventos, estes grupos realizam as reuniões de acordo com as necessidades. Em 2009 foi organizado o 1º Congresso Internacional de Educação Ambiental UAB/UFSM Polo de Panambi-RS Curso de Especialização em Educação Ambiental IV Seminário Municipal do Meio Ambiente; em 2010 Dia Mundial do Meio ambiente, Palestras para agricultores, alunos da Educação Básica, graduação e da especialização. E neste ano de 2011 estamos oportunizando a realização do II Congresso Internacional (...). A Organização destes Eventos buscam proporcionar espaços privilegiados para discussão dos temas ambientais como forma de contribuir significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico do País e da comunidade local, bem como a socialização de práticas que, além de discutir e esclarecer, conscientizam e sensibilizam a comunidade acerca das questões ambientais e suas relações com as questões econômicas e sociais.

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O ENSINO DE SOLOS COMO PRÁTICA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL SANTO ISIDORO – GAURAMA/RS Cleusa Fátima Sandalowski1, Mauro Kumpfer Werlang2 1 Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia e Geociências – UFSM, e-mail: [email protected] 2 Orientador, Prof. Dr. do Programa de Pós-Graduação em Geografia e Geociências – UFSM, e-mail: [email protected] Palavras-chave: escola, ensino de solos, Educação Ambiental. Apesar de sua importância, o solo ainda é um tema pouco abordado quer seja no ensino formal em sala de aula, como nas práticas educativas informais desenvolvidas nas escolas, sendo geralmente, desconsiderado e pouco valorado perante o ensino básico e diante de outros elementos naturais como a água, o ar e a vegetação. Uma das maneiras de se trabalhar este tema nos estabelecimentos de ensino é por meio de atividades de Educação Ambiental, uma vez que a educação em solos pode ser um instrumento valioso para promover a conscientização ambiental e suscitar assim, a percepção do solo como componente essencial do meio ambiente. O objetivo deste trabalho visa, a partir das aulas práticas da disciplina de Técnicas Agrícolas, analisar o ensino de solos como uma prática de Educação Ambiental desenvolvida na Escola Municipal de Ensino Fundamental Santo Isidoro, localizada no interior do município de Gaurama - Rio Grande do Sul, uma vez que a escola conta com o “Projeto do Viveiro”, cujo princípio parte de que, á medida que a humanidade aumenta sua capacidade de intervir na natureza para satisfação de suas necessidades e desejos surgem e crescem tensões e conflitos quanto ao uso do espaço e dos recursos disponíveis. Nesse sentido, busca-se desenvolver, a partir de um processo educativo que privilegie uma concepção de sustentabilidade na relação sociedade-natureza, o conhecimento básico sobre o solo, como sua gênese, tipos e conservação, promovendo uma abordagem não apenas na simples transmissão de conhecimentos, mas também na experimentação, na investigação, no resgate e na valoração do conhecimento empírico dos alunos. Deste modo, o ensino de solos é de extrema relevância quando associado à Educação Ambiental pois visa à formação de um aluno cidadão, consciente de seus direitos e também deveres para com a sociedade e o meio no qual convive. Nesse sentido, o ensino de solos associado à Educação Ambiental, visa gerar uma mudança de paradigmas na sociedade contemporânea e promover maior conhecimento das ações e repercussões causadas pelas atividades antrópicas no meio ambiente, além de propiciar que essa aprendizagem sirva como meio de desenvolvimento crítico dos discentes, mostrando que a conservação do solo é fundamental para a manutenção da vida sobre a Terra e sendo necessária portanto, uma visão sistêmica e dinâmica do meio ambiente. O presente estudo está sendo desenvolvido mediante pesquisa em referenciais teóricos, visitas a Escola Municipal de Ensino Fundamental Santo Isidoro, diálogo com os professores e alunos da respectiva instituição de ensino, bem como, da análise da interdisciplinaridade dos conhecimentos oriundos das disciplinas de Geografia e Biologia associados às atividades práticas de solos desenvolvidas pelos alunos das séries finais do Ensino Fundamental na disciplina de Técnicas Agrícolas.

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LEVANTAMENTO FLORÍSTICO EM TRILHAS, UMA CONTRIBUIÇÃO PARA AS PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CRIADOURO CONSERVACIONISTA SÃO BRAZ, SANTA MARIA, RS Marina Pissatto1, Solon Jonas Longhi, Luciane Gorski, Mônica Pissatto [email protected] Palavras-chave: Levantamento florístico, trilhas, Educação Ambiental; Criadouros Conservacionistas Um levantamento florístico consiste em identificar as espécies vegetais existentes em uma determinada área. A partir daí é elaborada uma lista de espécies, com a qual diversas ações podem ser realizadas (FILGUEIRAS et al., 1994). A identificação da flora local pode dar subsídio à realização de ações que promovam a valorização da biodiversidade vegetal e a conservação dos habitats naturais. Os problemas ambientais ocasionados pelo homem podem estar relacionados com a carência de informação e ações educativas que formem novos valores e atitudes. A educação orientada para uma mudança de sensibilidade deve questionar o confinamento dos estudantes em sala de aula e propor que o processo de sensibilização aconteça em ambientes abertos e naturais. As trilhas representam uma das metodologias de Educação Ambiental que conciliam o contato com a natureza e a informação, são instrumentos pedagógicos importantes, pois permitem que áreas ao ar livre sejam verdadeiros laboratórios vivos, despertando a curiosidade e a descoberta. Os criadouros conservacionistas são áreas preparadas para possibilitar a criação racional de espécies da fauna silvestre. Nestes locais é possibilitada somente a visitação monitorada com fins didáticos, técnicos ou de Educação Ambiental (BRASIL, 1993). O Criadouro Conservacionista São Braz conta com a visitação de grupos escolares e acadêmicos de toda a região sul do país. Os visitantes percorrem as trilhas guiados pelo diretor do local e há a sensibilização dos grupos em relação à importância da conservação da fauna e quanto à conscientização contra o tráfico de animais silvestres. O trabalho consistiu na caracterização das espécies arbóreas na trilha de visitação do Criadouro Conservacionista São Braz, visando contribuir para o desenvolvimento das práticas de Educação Ambiental realizadas neste local. O Criadouro Conservacionista São Braz localiza-se no município de Santa Maria, RS, possui uma área arborizada de 26 ha e abriga 700 animais selvagens, abrangendo 176 espécies de animais nativos e exóticos. Durante os meses de março e abril de 2011 foi realizado o levantamento qualitativo da vegetação arbórea localizada nas trilhas de visitação aos animais, uma área de aproximadamente 1,5ha. O material botânico dos indivíduos amostrados foi coletado e herborizado, em seguida foram confeccionadas exsicatas para a elaboração de um herbário. A identificação do material botânico foi realizada a campo e as espécies não identificadas no local foram levadas ao Herbário do Departamento de Ciências Florestais (HDCF) da Universidade Federal de Santa Maria e identificadas por especialistas. Foram identificadas 42 espécies pertencentes a 25 famílias botânicas, destas, 37 espécies são nativas e 14 exóticas. As famílias botânicas com o maior número de espécie foram Fabaceae, com 10 espécies, Myrtaceae, com 3 espécies, Annonaceae, Anacardiaceae, Meliaceae, Lythraceae, Proteaceae, com 2 espécies. As demais famílias botânicas encontradas estavam presentes com apenas uma espécie. As espécies botânicas mais representativas foram Casearia sylvestris, Eugenia uniflora e Annona rugulosa. Em menor quantidade, ocorrem no local outras espécies típicas da flora do Rio Grande do Sul como Cedrela fissilis, Inga marginata, Inga sessilis, Enterolobium contortisiliquum, Parapiptadenia rigida e Butia capitata. Na trilha, foram selecionados os indivíduos que melhor caracterizaram sua espécie e identificados através de uma placa contendo o nome específico, nome popular e a sua origem. O herbário

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elaborado está exposto na sala de Educação Ambiental do criadouro, constituindo a primeira exposição botânica do local que já conta com coleções relacionadas à fauna. O conhecimento das espécies arbóreas é um subsídio para a elaboração de trilhas interpretativas voltadas a Educação Ambiental. Com o auxílio da identificação das espécies pode ser trabalhado a sensibilização para temas que relacionem as espécies da flora e fauna locais, como dispersão de sementes, frugivoria, relação habitat-animais, conservação das espécies.

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ECOLOGIA ONÍRICA: OUTRA FORMA DE ENSINAR FILOSOFIA NA UNIVERSIDADE. Instituição: Universidade Federal do Rio Grande (FURG) Autores: Rodrigues, Victor Hugo Guimarães; Martins, Débora Lima. Apresentadora: Débora Lima Martins. e-mail: [email protected] Resumo: Este trabalho tem por objetivo apresentar outra forma de ensinar filosofia na universidade. Tem como base a disciplina de Ecologia Onírica, como uma ecologia focada no sonho, como princípio antecipatório da percepção, do sentimento e da ação humana. Nesta disciplina inaugura-se uma filosofia experimental, que é concretizada através das Oficinas de Criação de Sonhadores (OFCS). Para tanto, a abordagem bachelardiana nos leva a pensar a necessidade de compreender o caráter cósmico do homem, enquanto ser sonhador, ao mesmo tempo em que o ecológico tem um sentido da casa dos nossos sonhos, que carregamos para onde vamos, entranhada em nosso próprio corpo. Nessa direção, a Ecologia Onírica é um ponto de confluência entre educação estética, educação ética e educação ambiental, por tratar de situar o homem no cosmos, de estabelecer a responsabilidade do ser sonhador e dar conta do ambiente onírico interno, cuja lógica se exterioriza em ações devaneantes. Esta tripla educação caracteriza uma formação integral nos dias atuais, que tenta dar conta dos desafios atuais da Filosofia e do seu ensino na cultura brasileira. Sendo assim, Bachelard nos leva a perceber o quanto nossa casa de sonhos precisa criar um ambiente no qual sejam forjadas as novas utopias culturais, capazes de romper a paralisia resultante da morte das utopias: econômicas, políticas e sociais. Nesse caso, Bachelard nos aponta a necessidade de criar uma nova cultura, capaz de dar conta dos sonhos do porvir, enquanto nos possibilita anunciar um futuro sonhado, como compromisso ético e criação de uma nova cultura Palavras-Chave: Ecologia Onírica, filosofia onírica, sonhos, educação, filósofo-sonhador; utopias culturais

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DEGRADAÇÃO AMBIENTAL UM PROCESSO HISTÓRICO UMA ANÁLISE Aristéia Mariane Kayser1, Marco Aurélio da Silva2, Evandra Oliveira Cardoso Rech3 1 Pós Graduanda em Educação Ambiental (UFSM) 2 Pós Graduando em Gestão Pública Municipal (UFRGS) 3 Doutoranda em Ciências Neorológicas (PUCRS) Palavras- Chave: Prevenção, Ecossistema, Tecnologias, Valorização do Sujeito O perfil histórico da humanidade é traçado em uma cronografia por meio da qual objetiva-se esboçar a finalidades globais da educação ambiental. Pois, a EAD, surge como um processo dinâmico e em constante modificação, ou seja, é vista como uma nova forma de discutir o mundo, ou vê-lo. Contudo, é uma conexão da história com a nossa realidade como educadores ambientais. O processo histórico humano tem lidado com as questões da natureza como uma questão de sobrevivência manutenção da própria espécie humana até então sem se preocupar com a preservação do ecossistema. Porém, ao decorrer do século XXI o homem percebeu que deveria voltar-se para a preservação, conservação do meio ambiente. Assim, vivencia-se uma preocupação em relacionar os aspectos históricos com a evolução da humanidade, ou seja, passagens e fatos históricos que ocorreram muitas vezes há séculos se repetem diariamente. Conforme a cronografia observa-se que em 1500 já ocorria o processo de devastação, clareiras são abertas, início da exploração predatória, entre outros. Contudo, percebe-se que a sociedade contemporânea está perdida em num fluxo turbulento de informações e novas tecnologias. Conclui-se que os problemas ambientais como; desmatamento, queimadas, destruição da fauna enfim sempre estiveram presentes na história da humanidade. Na contemporaneidade as questões ambientais apresentam-se em constantes discussões. Contudo, é preciso enfatizar tais preocupações com o meio ambiente nem sempre se relacionam com os objetivos da educação ambiental, isto, é real, pois as ações não são eficazes, eficientes. Por, outrossim, percebe-se um fluxo midiático, de informação desenfreada querendo responsabilizar a qualquer custo o homem pela degradação ambiental e consequentemente a interferência do mesmo no processo saúde-doença. Contudo; a conscientização do sujeito é de forma lenta e gradual requerendo uma participação, controle social, no sentido de uma valorização do sujeito partindo de uma educação cidadã de autonomia, de troca de experiência, de inclusão do trinômio gestor, trabalhador e cidadão todos promovendo ações de inclusão social, seja individual ou coletiva.

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO PROPOSTA HOLÍSTICA UM NOVO OLHAR NA EDUCAÇÃO Aristéia Mariane Kayser1, Marco Aurélio da Silva2, Evandra Oliveira Cardoso Rech3 1 Pós Graduanda em Educação Ambiental (UFSM) 2 Pós Graduando em Gestão Pública Municipal (UFRGS) 3 Doutoranda em Ciências Neorológicas (PUCRS) Palavra Chave: Educando; Educação Ambiental; Políticas Públicas Na atualidade percebemos a fragmentação da identidade do sujeito, nesta perspectiva se faz necessário refletir a contribuição da educação ambiental na formação do sujeito. Neste sentido percebe-se que muitas pessoas têm se mostrado preocupadas, com a decadência e atual crise que o sujeito se encontra. A reflexão a cerca da teoria de (Brandão, 2007) poderá auxiliar na nossa interpretação sobre o fenômeno considerado exploração da natureza. Dentro da reflexão de Brandão e da minha proposta de pesquisa o Educador é fundamental na formação do sujeito. Pois, este educador tem uma função social dentro da Educação Ambiental (EA), o mesmo é portador de uma visão mais adequação do mundo a qual deverá automaticamente estar em sintonia com a proposta da Educação Ambiental. Hoje é necessário que reflitamos e re-pensamos a nossa contribuição com o ecossistema. Neste sentido os Programas, como o Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA), nos oportuniza uma maior compreensão da mobilização social existente entre educadores ambientais, educandos e conseqüentemente sociedade a nível de sociedades locais e suas realidades as quais visam subsidiar a elaboração ou implementação das Políticas e Programas estaduais de EA. Não adotamos em nossas comunidades e sociedades locais o Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA), pelo fato que vivemos em uma constante crise existencial não trata-se apenas de um fenômeno subjetivo mas é uma crise que atinge a todos e conseqüentemente ao ecossistema. As pessoas perdem a consciência e começam a acreditar que tudo é válido em nome de uma qualidade de vida é permitido destruir até mesmo a natureza. Busca-se identificar ações e fatores que contribuam para conscientização critica do sujeito dentro das perspectivas da (EA) refletindo sobre a relação entre Ciência Tecnologia e Sociedade. Para que o sujeito possa desenvolver uma reflexão critica da sua contribuição para com o ecossistema. Nesta perspectiva afirmava Paulo Freire: Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender (Freire, 1997).

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PROJETO PEQUENO CIDADÃO: AÇÕES EDUCATIVAS SÓCIO-AMBIENTAIS DESENVOLVIDAS PELOS INTEGRANTES DO 2º BATALHÃO AMBIENTAL DA BRIGADA MILITAR 1Emerson Cristiano Rodrigues Santos, 2Jorge Orlando Cuéllar Noguera 1 Especialização em Educação Ambiental, UFSM, Autor, [email protected], 2 Professor Dr. CT/UFSM, Orientador, [email protected] Palavras-chave: educação, ações educativas, educação ambiental Este trabalho tem por objetivo apresentar uma metodologia para formação de monitores em Educação Ambiental, desenvolvida pelo Núcleo de Educação Ambiental (NEA) do 2º Batalhão Ambiental da Brigada Militar (2º BABM), de Santa Maria. A partir de experiências em ações educativas sócio-ambientais, adquiridas no NEA do 2º BABM e na observação das dificuldades enfrentadas pela escola, na implementação da temática ambiental voltada a construção de valores, habilidades e atitudes coerentes com a vida. Estas ações ocorreram entre os meses de abril e julho do ano de 2008, no quartel da Brigada Militar de Santa Maria, aos sábados a tarde, com a participação de quatro escolas, da rede pública e particular de ensino, e cinqüenta alunos com idades compreendidas entre 10 e 12 anos. A metodologia levou em consideração aspectos qualitativos, sendo estruturada em módulos que contemplaram três eixos temáticos: Cidadania e Ética; Ecossistemas, e Sustentabilidade, subdivididos em temas considerados relevantes para a compreensão da amplitude da questão ambiental, abordados em doze encontros, entre os quais destacamos: comportamento, nutrição, primeiros socorros, higiene e saúde, doenças sexualmente transmissíveis (DST), drogas e violência. Durante a execução, se desmistifica a imagem repressiva do policial, consolidando as relações de confiança e respeito entre a instituição Brigada Militar e a sociedade. Neste sentido é fundamental a divulgação deste trabalho no meio acadêmico, para o público em geral e à instituição Brigada Militar. O Projeto Pequeno Cidadão, apresentou uma metodologia consolidada dentro das perspectivas do que se convencionou chamar de Educação Ambiental.

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EPISTEMOLOGIA AMBIENTAL NOVA PEDAGOGIA SOCIOAMBIENTALMENTE SUSTENTÁVEL Aristéia Mariane Kayser1, Marco Aurélio da Silva2, Evandra Oliveira Cardoso Rech3 1 Pós Graduanda em Educação Ambiental (UFSM) 2 Pós Graduando em Gestão Pública Municipal (UFRGS) 3 Doutoranda em Ciências Neorológicas (PUCRS) Palavras- Chave: Epistemologia Ambiental, Sustentabilidade, Co-responsabilidade A questão da epistemologia ambiental permeia as questões da contemporaneidade. Dentro dessa lógica, percebe-se a revolução do pensamento hodierno, como mudança de mentalidade na transformação do conhecimento e das práticas educativas, e o resultado disso, são ações socioambientalmente sustentável. Caracteriza-se como ponto de partida uma desconstrução dos princípios epistemológicos da ciência moderna e, logo, a fundação de uma nova pedagogia apropriadora do conhecimento a partir da educação crítica do conhecimento transformador da realidade socioambiental como processo de reconstrução da relação entre pessoas, sociedade e meio ambiente. Sob uma ética de responsabilidade voltada à sustentabilidade socioambiental. Nesta perspectiva o conhecimento teórico-conceitual: é a compreensão de ambiente como conjunto de inter-relações dos seres humanos entre si no âmbito social e destes com a natureza não humana, ou seja, meio natural. Nessa perspectiva, a sustentabilidade favorece a construção de processos coletivos na construção de um mundo, socioambiental sustentável. Onde todos os sujeitos possam usufruir da qualidade de vida. Contudo, os diversos atores sociais são convocados a reflexão-ação quanto os fundamentos metodológicos da educação ambiental dentro do processo educativo não cimento no âmbito escolar, mas de amplitude social. Chega-se a conclusão que a educação ambiental necessita de uma abordagem interdisciplinar entre as diferentes especialidades do saber todas atuando de forma humaniza/transversal, de valorização dos diferentes atores co-responsáveis na efetivação de uma sociedade sustentável, levando em conta as diversidades e o bem estar social.

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A EDUCAÇÃO AMBIENTAL RURAL – UMA PROPOSTA PARA A FORMAÇÃO DE UM TRABALHO AGRÍCOLA AMBIENTALMENTE SUSTENTÁVEL. Fabiane Malakowski de Almeida Wentz 1, Toshio Nishijima 2 1 Aluna do Curso de Especialização em Educação Ambiental , UFSM, [email protected] 2 Prof. Dr., DER/CCR/UFSM, [email protected] Saneamento ambiental, poluição, solos, águas, meio rural. Atualmente a questão ambiental tornou-se uma preocupação global e passou a fazer parte das negociações nacionais e internacionais. Um dos principais problemas enfrentados pela população brasileira é a falta de saneamento e de cuidados com a qualidade das águas e dos solos, principalmente no meio rural, onde não existe nenhum tipo de controle específico, ou quando existe, o controle é realizado de modo não sistemático, sendo acionado apenas quando aparece algum problema de saúde na comunidade. A poluição das águas e do solo aumentam a cada dia devido a presença de resíduos de materiais orgânicos e inorgânicos, de origem animal ou humana, aumentando cada vez mais a contaminação pela falta de saneamento e cuidados do homem que prejudicam as formas de vida e seu desenvolvimento regular. O uso apropriado do saneamento é essencial para a prevenção de risco à saúde pública, estando ligada a fatores possíveis e indesejáveis de ocorrerem em áreas urbanas e rurais, podendo assim serem minimizados ou eliminados. A minimização de resíduos e de fontes de contaminação leva a uma mudança de paradigma, pois constituem um novo conceito de gerenciamento ambiental trazendo uma nova maneira de combater os impactos negativos de suas atividades sobre o meio ambiente, atendendo a legislação ambiental. Os principais fatores que regem o aumento de produção de resíduos nas áreas rurais é o aumento da produção incentivada pelo aumento de renda percapita, para atender as necessidades do mundo atual. Assim, o pequeno e grande produtor tentam buscar em locais inapropriados formas de aumentar sua produtividade e muitas vezes usando estratégias que podem ser devastadoras para o meio ambiente, podendo assim poluir o solo, a água e o ar. O saneamento rural tem sido tema de grande preocupação, principalmente na região das Missões. A falta de atenção dos órgãos públicos com as comunidades rurais está colocando em risco a saúde da população rural da região missioneira do Rio Grande do Sul. Neste contexto, percebe-se a importância da sensibilização das comunidades rurais, quanto aos cuidados com a sua saúde e a importância da preservação dos solos e das águas frente às questões de saneamento. Promover a educação ambiental rural possui como principal objetivo orientar os agricultores a mudar ou minimizar algumas atitudes diárias que por desconhecimento acabam tornando-se prejudicial para o ambiente e arriscando a saúde da população local, promovendo assim, a consciência social e ecológica nestas comunidades. O meio rural possui carência de informações. O meio mais utilizado pelos moradores destas localidades ainda é o rádio e a escola. Assim, mostra-se uma grande necessidade de se trabalhar a educação ambiental de forma inovadora e atraente, onde a utilização de recursos diferenciados e simples, fazem toda a diferença para o trabalho dos educadores ambientais para o público alvo. É necessária a intensificação dos programas de educação ambiental nessas localidades através da escola, grupos, centros e comunidades. Os solos e as águas nas áreas rurais são muito utilizados para produção agropecuária. Estas atividades são essenciais para a vida de toda a população urbana e rural, sendo impossível impedir o uso e exploração desses recursos. Portanto, são necessárias

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a execução de programas de melhoramento das condições de saneamento e cuidados com o meio ambiente no meio rural. A educação ambiental é um tema muito importante e que deve ser trabalhada também nas comunidades rurais, sensibilizando, resgatando valores, culturas e hábitos nas questões ambientais que podem mudar ou retardar a atual crise ambiental que presenciamos e a que prevemos. Se os órgãos públicos responsáveis e comunidades trabalharem juntas, com certeza teremos um interior mais rico, mais saudável e ambientalmente sustentável.

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RESIDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS PERIGOSOS NO SETOR METAL-MECÂNICO Fernanda Sampaio da Silva19, Mauro Kumpfer Werlang20 1 Mestranda, Programa de Pós-graduação em Geografia e Geociências, Centro de Ciências Naturais e Exatas, Universidade Federal de Santa Maria ( [email protected]) 1 Orientador, Professor Adjunto do Departamento de Geociências da Universidade Federal de Santa Maria. ([email protected]) Palavras-chave: Resíduos sólidos, indústria, meio ambiente A indústria foi uma das responsáveis pelas grandes transformações urbanas, pela multiplicação de diversos ramos de serviços que caracterizam a cidade moderna e pelo desenvolvimento dos meios de transporte e comunicação, que, nacional ou mundialmente, interligaram as regiões. Foi responsável também pela maior produtividade, pela conseqüente elevação da produção agrícola e pelo êxodo rural. Além disso, introduziu um novo modo de vida e novos hábitos de consumo, criou novas profissões, promoveu uma nova estratificação da sociedade e uma nova relação desta com a natureza. Algumas tecnologias existentes hoje no mercado trazem grandes problemas ao meio ambiente. Aliado a esse avanço desenfreado de produção e consumo, pode-se mencionar os riscos dos resíduos sólidos industriais e suas conseqüências para a saúde e ao meio ambiente, desde a escala local até a global. Para que se possa reduzir a geração de resíduos sólidos industriais, é necessário que haja um processo de gestão para a minimização de resíduos durante o processo produtivo e/ou, quando possível, substituir o material utilizado por outro que tenha mais facilidade de ser reciclado. A reciclagem é um elemento importante para contribuir com a minimização de resíduos em lixões e aterros sanitários, reduzindo os impactos ambientais. Assim, a geração e a deposição dos resíduos sólidos industriais em locais inapropriados constituem um problema ambiental e, por isso, seu gerenciamento deve ocorrer de forma correta para que não comprometa o meio ambiente. O controle do acondicionamento, armazenamento e destinação final dos resíduos sólidos perigosos, devem ocorrer conforme as legislações correspondentes para os diversos tipos de resíduos. Conforme a norma ABNT – NBR 1004 de 2004, os resíduos podem ser classificados em Classe I quando se trata de resíduos sólidos perigosos; Classe II são os resíduos não perigosos; Classe II A não inertes e Classe II B inertes. Os resíduos perigosos ou classe I são classificados pelo seu grau de risco a saúde pública. Os resíduos sólidos gerados devem ser controlados nas indústrias, pois fazem parte do licenciamento pelo órgão ambiental competente. Por isso, para que esse órgão tenha conhecimento dos resíduos gerados, o CONAMA dispõe de uma resolução com o objetivo de inventariar os resíduos sólidos gerados em todo o país, para que seja elaborado o Plano Nacional para Gerenciamento de Resíduos Sólidos Gerados. O inventário é elaborado a partir de informações como quantidade, formas de acondicionamento e armazenamento e destinação final, enviadas trimestralmente ao órgão estadual competente (Resolução CONAMA Nº 313/2002). O presente trabalho tem como objetivo contribuir para que a sociedade tenha conhecimento dos riscos que esses resíduos podem acarretar ao meio ambiente e a saúde pública.

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Mestranda, Programa de Pós-graduação em Geografia e Geociências, Centro de Ciências Naturais e Exatas, Universidade Federal de Santa Maria (

[email protected])

20 Orientador, Professor Adjunto do Departamento de Geociências da Universidade Federal de Santa Maria.

([email protected])

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PLANO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL NOS ASSENTAMENTOS DO MUNICÍPIO DE CAPÃO DO CIPÓ/RS Jessica Taborda21, Tuani Lopes Bergoli22, Mariana Taina Maas Prates23, Paulo Roberto Cardoso da Silveira24, Cicero João Malmann Genro25 1 Acadêmica do curso de zootecnia da UFSM [email protected] 1 Acadêmica do curso de zootecnia da UFSM [email protected] 1 Acadêmica do curso de zootecnia da UFSM [email protected] 1 Orientador, Dr. em Ciências Humanas, atualmente Prof. Assistente do Depto. D e Educação Agrícola e Extensão Rural (DEAER), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), RS, Brasil, [email protected] 1 Eng. Florestal e acadêmico do curso de especialização em educação do campo e agricultura familiar camponesa e bolsista de pós graduação do programa SOMAR. [email protected] Palavras-chave: Agricultura familiar, Educação ambiental, Sustentabilidade. O presente trabalho aborda um plano de compensação ambiental (PCA), cujo o objetivo maior é a recuperação de áreas que foram degradadas nos assentamentos do município de Capão do Cipó/RS/Brasil. Diante de um projeto de um moinho colonial em um dos quatro assentamentos do município a Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roesler (FEPAM) fez a exigência do mencionado PCA. A recuperação dessas áreas traz como prioridade três ações: a implantação de Viveiro de mudas de árvores nativas, incluindo as frutíferas; a Recomposição de áreas degradadas com espécies nativas em áreas de voçorocas e matas ciliares; proteção de nascentes e o cercamento de APPs ou reservas Legais, as referidas ações são realizadas a partir de uma interação da universidade com a comunidade, processo eminentemente educativo. A metodologia utilizada foi buscar a participação dos agricultores assentados, extensionistas e o poder executivo municipal onde estes formam um grupo gestor do PCA. Neste grupo são tomadas todas as decisões como a definição que a implantação desse plano de compensação não só contemplaria a dimensão ambiental, mas também a econômica e a social. Sendo assim, ficou definido que se fizesse a instalação de um viveiro que produzisse mudas para recomposição florestal e gerasse renda às famílias; decidiu-se pela instalação de unidades experimentais sobre sistemas agro-silvi-pastoris, já que esta alternativa visa um manejo mais adequado aos ecossistemas locais e dialoga com a principal atividade econômica, a produção de leite; também, decidiu-se pela implantação de quintais de frutas nativas adaptadas á região; a realização de todas essas atividades acontecem ao mesmo passo que se efetiva a recuperação de áreas degradadas. Com a implantação desse projeto e o envolvimento não só de inúmeros setores da UFSM, mas também de instituições parceiras, caracterizou-se um processo que promove a criação de um elo entre o conhecimento cientifico e o conhecimento popular para a então esperada construção sócio-ambiental.

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Acadêmica do curso de zootecnia da UFSM [email protected] 22

Acadêmica do curso de zootecnia da UFSM [email protected] 23

Acadêmica do curso de zootecnia da UFSM [email protected] 24

Orientador, Dr. em Ciências Humanas, atualmente Prof. Assistente do Depto. D

e Educação Agrícola e Extensão Rural (DEAER), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), RS, Brasil, [email protected] 25

Eng. Florestal e acadêmico do curso de especialização em educação do campo e agricultura familiar camponesa e bolsista de pós graduação do programa SOMAR. [email protected]

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LAJEADO FORTALEZA, UMA PROPOSTA DE GESTÃO AMBIENTAL José Ricardo Tarasconi¹, Mário Nowicki², José Cláudio Secchi Motta³, Jussara Fripp¹¹, Saul Lopes do Amaral²² Palavras-chave: sucessão natural, recomposição de APP, biodiversidade, conscientização. O Lajeado Fortaleza, afluente da barragem do Passo Real, tem sua nascente muito próxima do perímetro urbano do município de Fortaleza do Valos. Toda esta região, incluindo o Lajeado, era coberta por densa vegetação nativa. O sistema de cultivo adotado na região, baseado na produção de grãos, foi paulatinamente substituindo a vegetação nativa por lavouras. As áreas de preservação permanente (APPs), passaram também a ser incorporadas ao sistema produtivo predominante. Esta situação, cerca de 6 anos atrás, começou a constituir-se motivo de preocupação para educadores, alunos, administradores, lideranças municipais, extensionistas, agricultores e alguns munícipes. Em 2006, durante a semana do meio ambiente ( dias 18 e 19 de junho),aconteceu o plantio de 600 mudas de árvores nativas junto à mata ciliar do Lajeado Fortaleza. Os trabalhos foram realizados em parceria com o COMPAM (Conselho Municipal do Meio Ambiente), Secretaria de Agropecuária, Meio Ambiente e Turismo, EMATER/RS – ASCAR, Escola 18 de Abril, Escola João Soares de Barros, Escola Santa Cruz e Escola Leopoldo Meinen com concordância do proprietário Sr. Luiz Ravanello Sobrinho. Como a maciça maioria das experiências de plantio de mudas nativas, começou-se a observar que um percentual muito alto não conseguiu sobreviver. A própria Escola já havia intentado uma ação similar há anos atrás, sem sucesso. Nesse momento o escritório municipal da EMATER/RS-ASCAR, Secretaria Municipal de Agropecuária, Meio Ambiente e Turismo passaram a analisar esta situação e começaram a defender a idéia de recuperação de áreas desprotegidas degradadas não mais a partir do plantio de mudas, mas adotando a idéia de sucessão natural. Neste processo, o esforço realizado foi no sentido de conscientizar os agricultores da necessidade de isolamento da área. É este isolamento que permite, naturalmente, a recomposição da vegetação característica do local seguindo sua sequência natural. Entende-se que o ambiente degradado em que encontram-se instaladas as lavouras e demais culturas e criações, dentro de um sistema convencional de produção, são nocivas ao estabelecimento de plantas nativas que ocorrem em momentos sucessionais de clímax, dentro de uma mata nativa. Isto porque, as condições de solo (químicas, físicas e biológicas) e clima (temperatura, umidade e insolação) não são adequadas ao estabelecimento destas espécies. A lógica da sucessão natural nos diz que aquelas plantas conhecidas como pioneiras são responsáveis pela estabilização do meio para a instalação dos próximos estádios sucessionais. O objetivo deste trabalho é a recuperação das áreas de preservação permanentes, de forma natural, tendo como única intervenção antrópica o seu isolamento. Esta metodologia permite uma velocidade de recuperação e uma biodiversidade similar e até superior àquelas onde há intervenção humana.

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"[...] DO RIO ATÉ OUTRO RIO // DO OUTRO RIO A OUTRO RIO [...] TODA ÁGUA É MESMO ÁGUA E SÓ”26: ELEMENTOS PARA DISCUTIR OS FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL Julia Rovena Witt2, Tiago Fonseca dos Santos3 2 Licenciada e Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental da Universidade Federal do Rio Grande (PPGEA/FURG). Contato: [email protected] 3 Licenciado em História pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental na mesma Universidade (PPGEA/FURG). Contato: [email protected] Palavras-chave: Água; Geopolítica; Educação Ambiental O presente texto tem por objetivo discutir alguns elementos dos fundamentos da Educação Ambiental (EA), na perspectiva da aproximação entre as Ciências Naturais e as Ciências Humanas, a partir de um tema recorrente na sociedade contemporânea: a água. Apreendendo-a enquanto um bem comum, procura indicar possibilidades pedagógicas desde a emergência das reflexões acerca da categoria meio ambiente. Para tanto, delimita-se, analisa-se e reflete-se sobre a água enquanto tema para o debate da EA, em diferentes perspectivas, desde seu valor intrínseco, como elemento presente na natureza e constituinte de todos os seres vivos, até questões estruturais e geopolíticas, perpassando pelo debate a respeito das concepções da água como “recurso” e como “bem comum”, todas como escopo de atividades que problematizem a acessibilidade ao referido bem, a fim de se investigar possíveis artefatos culturais à construção de práticas pedagógicas. Assenta-se, para isso, em um exercício teórico em obras referências da EA com o intuito de buscar subsídios para sistematizar os possíveis sucessos de atividades por estas perspectivas orientadas. Portanto, indica-se que a interação dos conhecimentos técnicos destes dois campos do conhecimento, mantidas as suas especificidades e objetivos, como fecundo exercício para a construção de linguagens didático pedagógicas que abarquem a temática de forma crítica e complexa, e compreendida dentro de uma intrincada rede de relações em que não há dissociação entre seres humanos e natureza, permite um amplo espectro de ações educativas que problematizem as categorias em questão. Bolsas CAPES/DS2 e CAPES/REUNI3. 1 “Água”, de Arrigo Barnabé e Arnaldo Antunes.

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“Água”, de Arrigo Barnabé e Arnaldo Antunes.

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AS RELAÇÕES DE AFETIVIDADE, ESTÉTICA E IMAGINAÇÃO NA CONSTITUIÇÃO DO ESPECTADOR DE AUDIOVISUAIS Karine Ferreira Sanchez27, Saionara Figueiredo28 1 Mestranda do Programa de Pós Graduação em Educação Ambiental, FURG. 1 Mestranda do Programa de Pós Graduação em Educação Ambiental, FURG. Palavras chave: Educação Ambiental; Afetividade; Audiovisual. Este texto faz uma relação de alguns conceitos trabalhados na disciplina de Abordagem Sócio-Histórica da Educação Ambiental, iluminada pelas idéias vigotskianas, e minha pesquisa, da linha não-formal, que está em andamento sob o título de “Animais em Situação de Risco: O Papel da Educação Ambiental para Qualidade de Vida dos Animais Domésticos Urbanos”, orientada pela Profª Drª Virginia Machado, e na qual está sendo utilizada a metodologia da Mandala Reflexiva. O texto usado na revisão bibliográfica é “Introduzindo a afetividade na reflexão sobre estética, imaginação e constituição do sujeito”. Na pesquisa que está sendo realizada o audiovisual tem um papel fundamental pois funcionará como um registrador da mesma, e como um sensibilizador para as questões abordadas. O objetivo deste texto é aliar as idéias percebidas no texto de Bader Sawaia, com as possibilidades pedagógicas do vídeo, como objeto instigador das emoções e transmissor direto de informações. A justificativa se dá na relação possível entre a concepção de constituição e subjetividade do sujeito, de Vigotski, com as possibilidades do vídeo diante do espectador. O audiovisual, nesta concepção transcende sua arte intrínseca para perpetuar sua ação na percepção humana, no que tange à afetividade, estética e imaginação, associando a capacidade sensível do sujeito à sua própria constituição como sujeito livre.

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Mestranda do Programa de Pós Graduação em Educação Ambiental, FURG. 28

Mestranda do Programa de Pós Graduação em Educação Ambiental, FURG.

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RIACHOS DEGRADADOS: ABORDAGEM DO PROBLEMA NA ESCOLA POR MEIO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL Laísa Wociechoski Cavalheiro¹; Toshio Nishijima² ¹ Estudante do Curso de Especialização em Educação Ambiental, Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, autora, [email protected]; ² Professor Doutor do Departamento de Engenharia Rural – DER / Centro de Ciências Rurais – CCR / Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, orientador, [email protected]. Palavras-chave: Riachos degradados, situação de estudo, Educação Ambiental. Os riachos são ambientes suscetíveis a impactos antrópicos negativos e precisam ser preservados. A Educação Ambiental, se contextualizada e transdisciplinar, proporciona a reflexão crítica sobre as questões socioambientais de uma comunidade e possibilita subsídios à sensibilização dos sujeitos, por suas experiências e aprendizagens, à preservação dos recursos naturais. Assim, a análise das questões dos riachos degradados intermediada pela Educação Ambiental nas escolas, objetivo geral desta pesquisa, é necessária à sensibilização dos estudantes à preservação dos riachos. Os objetivos específicos são: propor estratégias à reflexão crítica do tema riachos degradados; entender a importância da preservação dos cursos d’água; desenvolver um estudo de caso com estudantes do primeiro ano do Ensino Fundamental do Centro de Educação Básica Francisco de Assis (EFA) sobre atitudes que minimizem impactos negativos aos riachos degradados. A metodologia empregada consistiu no desenvolvimento de uma Situação de Estudo como estratégia de ensino contextualizada, investigativa e questionadora, que possibilitou vivências práticas, entre as quais, dinâmica, trilha ecológica e reflexões críticas embasadas nas relações dialógicas sobre as questões dos riachos degradados. As atividades aconteceram de maio a junho de 2011 e oportunizaram aos estudantes analisar e repensar sua relação com a natureza e postura frente à preservação dos riachos. Conclui-se que as Situações de Estudo são estratégias significativas às abordagens de Educação Ambiental nas escolas e que os trabalhos na EFA sensibilizaram os estudantes à preservação da integridade dos ecossistemas de riacho e à proteção da sua biodiversidade.

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PERCEPÇÃO AMBIENTAL DE ALUNOS DO CURSO PROFISSIONALIZANTE DE PANIFICAÇÃO - PROEJA FIC, Cacequi (RS). LARA MARGARIDA DA SILVEIRA ACOSTA1, JUMAIDA MARIA ROSITO2 1 Especialista em Educação Ambiental pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), RS, Brasil. 2 Prof. Adjunto do Departamento de Biologia, Centro de Ciências Naturais e Exatas, UFSM, RS, Brasil. Palavras-chave: EJA; Ciências Naturais; Educação Ambiental Esse trabalho teve como objetivo avaliar o grau de ecoalfabetização de alunos do Curso Profissionalizante de Panificação, modalidade Educação para Jovens e adultos (EJA), de uma escola pública do município de Cacequi (RS, Brasil); com isso, espera-se contribuir para a melhoria da qualidade das aulas de Ciências Naturais do Curso e com a ampliação da consciência ambiental de seus alunos. O instrumento utilizado foi a aplicação, em aula, de um questionário fechado abordando questões variadas da área ambiental, mas que privilegiava aqueles assuntos divulgados pelos meios mais facilmente acessados pela população, como televisão e jornais; da mesma forma, foi dado destaque aos temas de interesse nacional e regional. A análise das respostas evidenciou que, em sua maioria, os alunos desconhecem as questões ambientais abordadas pelo questionário, mesmo aquelas que estão presentes no seu dia a dia. Torna-se assim evidente, a necessidade de interferência por parte da escola no sentido de levar informação e de estimular uma atitude mais participativa de seus alunos, dando a eles a oportunidade de tornarem-se cidadãos ecoalfabetizados e comprometidos com seu mundo.

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PROJETO REVITALIZACÃO DOS RIOS DE ERECHIM: PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL Cherlei Marcia Coan, Heraldo Baialardi Ribeiro,Jessica Maria Jemiczak, Luciana Inteker, Marcio Freschi, Queli Giaretta, Rosane Menna Barreto Peluso1 1Instituto Sócio Ambiental Vida Verde - ELOVERDE® Rua Adolfo Hofstaeter, 86 Erechim RS CEP 99700-000 e-mail: [email protected] Palavras-chave: Educação Ambiental, revitalização dos rios, sensibilização social O projeto Revitalização dos Rios de Erechim nasceu da demanda da Vara das Execuções Criminais e Ministério Público Estadual - Comarca de Erechim, RS, junto a Eloverde e foi realizado no período de setembro de 2010 a julho de 2011. O tema “revitalização de rios” tem como objetivo principal INICIAR a revitalização dos rios através do mapeamento de cenários, educação ambiental da sociedade civil e limpeza física dos rios Tigre, Suzana e Dourado de Erechim. Associou o aspecto ambiental com o aspecto social uma vez que incluiu prestadores de serviços comunitários da Vara de Execuções Criminais – PSC-VEC. A área de interesse deste projeto, formada pelos rios Tigre, Suzana e Dourado, situa-se ao norte do estado do Rio Grande do Sul, região conhecida como Alto Uruguai, corresponde a Bacia do Paraná, sendo que os rios Suzana e Dourado deságuam no rio Uruguai. A bacia do rio Tigre abriga quase em sua totalidade a zona urbana, tem suas nascentes no espaço urbano de Erechim, está canalizado em grande parte de seu trecho, e junto com o Rio Campo formam o Apuaê Mirim que também deságua no Rio Uruguai. Absorve todo o lançamento de esgoto doméstico e industrial da cidade sem o devido tratamento prévio. A concepção do programa de educação ambiental partiu de pesquisa para identificar as percepções de meio ambiente da comunidade erechinense bem como as medidas adotadas na gestão doméstica da água e do lixo. Com os resultados da pesquisa o passo seguinte foi a elaboração do programa de educação ambiental que definiu as ações a serem desenvolvidas, embasadas na Resolução Conama nº 422, de 23 de março de 2010, que estabelece diretrizes para as campanhas, ações e projetos de Educação Ambiental e conforme a Política Nacional de Educação Ambiental - Lei Federal nº 9.795 de 27 abril de 1999. A partir de então foi elaborado o material de identidade visual e conteúdo pedagógico que deram suporte as diferentes estratégias metodológicas que englobaram: oficinas para lideranças comunitárias, entidades, professores e sociedade civil sobre O Uso Racional da Água e A Separação do Lixo Doméstico; Exposições em empresas; Campanhas em bancos, padarias, restaurantes, supermercados, postos de saúde, ônibus urbanos, Cursos, Palestras e Eventos. Este processo de educação ambiental gerou a mobilização da sociedade civil e do poder público municipal na percepção e discussão das questões ambientais, sobretudo através dos meios de comunicação (TV, rádio, jornal) que potencializaram e facilitaram esta discussão. Foram realizadas 63 oficinas temáticas com os temas água e lixo, 17 ações em restaurantes e padarias, 6 ações em agências bancárias, 24 exposições em empresas e feira regional, totalizando em 132 ações de Educação Ambiental atingindo um público de 211.000 pessoas, 37 voluntários treinados e 1.165 horas voluntarias.Todo o trabalho foi desenvolvido voltado para o público adulto do espaço urbano. O projeto sócio ambiental Revitalização dos Rios de Erechim trouxe a questão ambiental para o conhecimento e debate público da realidade local e incentivou a construção de políticas públicas locais para a solução de problemas locais, promoveu a experimentação e inovação metodológicas aplicadas e medidas no processo de educação ambiental. É fundamental dar continuidade ao programa já

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experimentado que se mostrou consistente e apresentou como resposta a sensibilização da sociedade quando esta se deparou com imagens da realidade local. Cabe salientar que o programa de educação ambiental do projeto Revitalização dos Rios de Erechim foi premiado em segundo lugar no Brasil em chamada pública para seleção de práticas inovadoras em revitalização de bacias hidrográficas pelo Ministério do Meio Ambiente em 2010. Agente financiador: Conselho Federal Gestor da Defesa de Direitos Difusos – CFDD-SDE - MJ

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AGROECOLOGIA NA ESCOLA: DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES AGROECOLÓGICAS NA REDE PÚBLICA DE ENSINO DE CACHOEIRA DO SUL/RS Liliane Costa de Barros – Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)- [email protected] Gabriela Dambros – Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) – [email protected] Orientadora: Profa. Ms. Dilma Terezinha Moraes Machado – ULBRA Cachoeira do Sul - [email protected] Palavras–chave: Agroecologia; Hortaliças; Higiene. O presente trabalho relata a experiência realizada na Escola Estadual de Ensino Fundamental Angelina Salzano Vieira da Cunha, localizada no município de Cachoeira do Sul/RS, na qual teve-se como objetivo principal desenvolver, juntamente com os educandos, atividades que utilizassem técnicas agroecológicas. Metodologicamente o trabalho estruturou-se em etapas. A primeira etapa refere-se à fundamentação das bases teóricas, que subsidiaram a definição dos conceitos norteadores da pesquisa. Posteriormente, foram desenvolvidas as atividades com uma turma de 7ª série do Ensino Fundamental, durante um semestre letivo, visando conscientizar, sensibilizar e preparar os alunos para as temáticas agroecológica, ecológica e ambiental, adequando a vivência de práticas integradoras (relacionadas ao uso e manejo adequado do solo) e os resíduos orgânicos. A plantação de hortaliças, plantas medicinais e condimentos foram importantes para desenvolver a capacidade de trabalho em equipe, espírito cooperativo e responsabilidade, ao passo que enfatizou-se a importância da higiene, respeito, recuperação de solos e alimentação alternativa. As atividades desenvolvidas apresentaram ótimos resultados, uma vez que os alunos encontravam-se motivados e engajados na prática de manejo da horta. Os valores agroecológicos construídos ultrapassaram o ambiente escolar, pois os alunos levaram o conhecimento para suas residências disseminando a idéia de agricultura sustentável para sua comunidade.

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ATIVIDADES LÚDICAS: UMA ALTERNATIVA PARA TRABALHAR EDUCAÇÃO AMBIENTAL COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO ABRIGO MUNICIPAL DE SÃO GABRIEL, RS Marcela Saldanha Pires, Litiele César da Cruz, Otávio Lavarda Pivotto; Suélen da Silva Alves1 Ulrika Arms2 1 Acadêmicos do Curso de Ciências Biológicas, Campus São Gabriel, Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA). [email protected]. 2 Professora da disciplina Estágio Curricular III, Curso de Ciências Biológicas, Campus São Gabriel, Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), Orientadora. Palavras-chave: Atividades lúdicas, educação ambiental, crianças e jovens, vulnerabilidade social. A utilização de atividades lúdicas constitui ferramenta importante para trabalhar educação ambiental com crianças e jovens, principalmente quando estão inseridos em uma realidade social carente e, muitas vezes, sem acesso a informações. Este trabalho teve como objetivo facilitar às crianças residentes no Albergue Municipal e Abrigo Temporário Dom Félix de Azara, município de São Gabriel, a compreensão dos problemas existentes no meio ambiente causados pela presença humana, buscando repensar e avaliar nossas atitudes diárias e as suas conseqüências para o meio, ensinando algumas formas de reutilizar o lixo. Para isso, foram realizadas três atividades distintas: um teatro de fantoches que abordava temas como a importância da água, a poluição, a preservação da natureza e a reciclagem, nesta atividade solicitou-se às crianças que realizassem um desenho sobre seus conhecimentos em relação ao espaço em que vivem. No segundo momento foi realizada uma oficina de confecção de brinquedos com materiais recicláveis. A terceira atividade realizada foi à trilha ecológica, aplicada na quadra de esportes do abrigo. Por meio da primeira atividade foi possível perceber que os envolvidos já possuíam um conceito de meio ambiente, ainda, após o teatro, surgiram nos desenhos elementos que anteriormente não haviam sido observados. Os envolvidos na segunda atividade adoraram os modelos de brinquedos, houve interesse de todos em confeccioná-los, também observou-se que cada criança teve uma preferência especial, por um brinquedo específico. A trilha ecológica foi a atividade que mais teve envolvimento por parte das crianças, acreditamos que a maior participação nessa atividade pode estar relacionada ao fato de ser um jogo de distração, envolvendo disputas entre os participantes, em que as crianças assumem o papel da peça do jogo. Concluiu-se que são muitas as maneiras de trabalhar a Educação Ambiental com crianças e pré-adolescentes em vulnerabilidade social, sem que esta necessite ser de maneira formal, podendo utilizar o cotidiano onde as crianças estão inseridas, ou seja, a educação ambiental pode ser trabalhada com diferentes idades, sendo esta abordada de forma simples e lúdica.

1 Acadêmicos do Curso de Ciências Biológicas, Campus São Gabriel, Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA).

[email protected]. 2 Professora da disciplina Estágio Curricular III, Curso de Ciências Biológicas, Campus São Gabriel, Universidade Federal do

Pampa (UNIPAMPA), Orientadora.

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA INSTALAÇÃO DE UMA UHE NA REGIÃO NOROESTE DO RS: PROGRAMA ESTRATÉGICO OU CUMPRIMENTO DE METAS? Marlise Sozio Vitcel1, ToshioNishijima2 1 Aluna do Curso de Especialização em Educação Ambiental , UFSM, [email protected] 2 Prof. Dr., DER/CCR/UFSM, [email protected] Palavras-chave: Usina Hidrelétrica; Educação Ambiental; Crise Energética; Desenvolvimento Sustentável. Esta investigação estudou ações de educação ambiental na instalação de uma usina hidrelétrica na Região Noroeste do RS. A partir da reflexão teórica sobre: a problemática energética e ambiental, o desenvolvimento sustentável e a educação ambiental nesse processo, esta investigação analisou a proposta de educação ambiental implantada no processo de instalação da usina hidrelétrica São José, no que concerne aos seus propósitos e a sua efetivação. A pesquisa se caracterizou por sua natureza qualitativa, constituindo-se em uma investigação exploratória e descritiva. Quanto aos meio empregou-se, nesta investigação, a pesquisa bibliográfica, a coleta dos dados primários que foi feita mediante entrevistas e consulta em fontes secundárias, em documentos da UHE e em sites oficiais. O tratamento dos dados realizou-se por análise de conteúdo. A investigação caracteriza-se também como um estudo de caso. Delineando as discussões em torno da geração de energia, verifica-se que as hidroelétricas cumprem um papel importante, dada a sua capacidade de geração de recursos e o fato deste ser um dos mais limpos – se comparado às fontes fosseis, por exemplo – no entanto, não se discute o porquê da demanda energética ser sempre crescente, não se discute o uso racional e eficiente da energia. A partir das reflexões do referencial teórico e da análise do programa de educação ambiental desenvolvido pelo empreendimento estudado, percebe-se que a educação ambiental teve uma relevância parcial no contexto da construção da barragem e no rol dos programas ambientais desenvolvidos.

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COLETA SELETIVA EM SANTA MARIA: QUAL A REALIDADE DA TRIAGEM E COLETA DOS RESÍDUOS NAS RESIDÊNCIAS Michele Soares Quadros29, Isis Samara Ruschel Pasquali30 1 Administradora, especialista em gestão de negócios e aluna do curso Técnico em Meio Ambiente, do Colégio Politécnico da UFSM – [email protected]. 1 Professora orientadora. Bióloga, educadora ambiental e mestre em Engenharia de Produção. Docente do Colégio Politécnico da UFSM – [email protected]. Palavras-Chave: resíduos, responsabilidade social, lei dos resíduos sólidos, triagem, coleta seletiva, poluição ambiental. O hábito de descartar resíduos em qualquer lugar, sem preocupação nem regramento, é característico dos humanos. Em muitos países a correção desse mau hábito já é realidade há muito tempo, mas para a maioria dos brasileiros o descarte de seus detritos em locais como ruas, calçadas, terrenos baldios ou em recursos hídricos, segue sendo um hábito normal e corriqueiro. A explicação para esta maneira de pensar do povo baseia-se no fato de que, colocando seu descarte em lugares públicos, é dever de alguém o recolher; alguém contratado pelo governo para essa função, portanto, caracterizando a responsabilidade de sua ação e da conseqüência do ambiente estar ou não limpo, ao governo. Essa transferência de responsabilidade – pois se sabe que, por lei, quem produz é responsável por seu resíduo até o descarte final – é algo danoso ao ambiente e dificulta muito a tentativa de mudança de hábitos que são propostas por coletas seletivas, por exemplo. Em vista da necessidade de um regramento maior sobre tais atitudes, em nível nacional, foi criada a Lei Federal nº 12.305, em 02 de agosto de 2010, que estabeleceu a Política Nacional dos Resíduos Sólidos no Brasil, que prevê, entre outros assuntos, a responsabilidade compartilhada na gestão dos resíduos, entre governo, prefeitura, empresas e sociedade, algo que certamente está sendo um dos grandes desafios enfrentados pelos gestores de todo o Brasil, visto que, para a existência de êxito no que se idealiza, as mudanças deverão iniciar nas residências dos milhares de brasileiros, com a adequada separação e acondicionamento de materiais, isto é, mudança de um hábito cultural muito antigo e cômodo. Nos grandes centros urbanos e em algumas das principais cidades do país a população já realiza a triagem de seus rejeitos, para a coleta seletiva existente, mas a realidade dos municípios de médio e pequeno porte, onde se enquadra a cidade de Santa Maria/RS, é a de estar “engatinhado” neste quesito. No intuito de contribuir com a Educação Ambiental que se faz necessária em Santa Maria, o presente trabalho tem por objetivo geral abordar de maneira sucinta os principais problemas ambientais e socioeconômicos relacionados à coleta seletiva de tal município, e os obstáculos existentes na separação dos resíduos nos domicílios, apontando possíveis soluções para o caso.

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Administradora, especialista em gestão de negócios e aluna do curso Técnico em Meio Ambiente, do Colégio Politécnico da UFSM – [email protected]. 30

Professora orientadora. Bióloga, educadora ambiental e mestre em Engenharia de Produção. Docente do Colégio Politécnico da UFSM – [email protected].

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AÇÕES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL REALIZADAS NO ÂMBITO DE TRÊS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DO RIO GRANDE DO SUL Mônica Pissatto1, Ana Maria Thielen Merck, Cibele Rosa Gracioli [email protected] Palavras-chave: Unidades de Conservação; Educação ambiental; legislação ambiental; gestão ambiental. As Unidades de Conservação (UCs) são reservas criadas pelo estado com os objetivos principais de proteção e uso sustentável dos recursos naturais e manutenção da biodiversidade, dentre outros também tem o objetivo de favorecer condições e promover a educação ambiental e a interpretação ambiental. (BRASIL, 2000). O objetivo desta pesquisa foi obter dados sobre a efetividade de ações de educação ambiental (EA) dos programas de gestão das Florestas Nacionais (FLONAS) de Passo Fundo e de São Francisco de Paula e da Área de Proteção Ambiental (APA) de Ibirapuitã no RS. Foi realizada uma análise do conteúdo de questionários, com questões abertas, realizado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade no ano de 2008, visando obter informações sobre os processos educativos em curso no Instituto. O desenvolvimento de ações de EA iniciou recentemente nas UCs de Passo Fundo e de Ibirapuitã (2003 e 2004) e foram realizadas pelos respectivos gestores. Estes gestores possuem formação relacionada a EA no processo de gestão ambiental, o que contribuiu para o enfoque atual de suas ações, direcionadas principalmente para a comunidade local visando a sua participação no processo de gestão das UCs. Nestas UCs foram formadas parcerias para o desenvolvimento das ações. Na UC de Ibirapuitã foi formada parceria com o sindicato de professores da região e as principais atividades de EA realizadas foram palestras e oficinas em eventos relacionados ao Meio Ambiente e a elaboração de projeto visando formar multiplicadores ambientais nas comunidades escolares da região. Na UC de Passo Fundo foi formada parceria com integrantes do conselho gestor e as principais atividades realizadas foram distribuição de mudas junto a comunidade escolar, implantação de horto de plantas bio-ativas, desenvolvimento de dois projetos, um com objetivo de promover a conservação da biodiversidade da UC e outro visando a formação dos membros do conselho gestor para a sua participação no processo de gestão ambiental da UC. Em São Francisco de Paula são realizadas ações de EA desde a década de 60, atualmente estas ações são desenvolvidas pelo respectivo gestor, que não possui formação na área de EA. O enfoque foi o atendimento a demanda de visitantes, através de sua condução pelas trilhas da reserva e a realização de palestras. A realização de ações de EA promoveu a mudança da perspectiva do público em relação as UCs e ao órgão ambiental, contribuindo no sentido de preservação destes ambientes. Porém, foi evidenciado a dificuldade para a realização das ações voltadas a esta temática, atribuída a falta de recursos humanos e financeiros específicos. Portanto, apesar de estar entre os objetivos das UCs, observa-se que a promoção de ações de EA foi secundarizada. É necessário trabalhar para que estas ações tenham um melhor acompanhamento e avaliação dos resultados obtidos e tenham continuidade. A disponibilização das informações geradas pelos projetos para a consulta ao público contribuiria para a continuidade dos trabalhos. Seria importante concentrar esforços na formação das parcerias formadas para que estas atuem efetivamente.

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RECICLAGEM DE BATERIAS DE ÍONS DE LÍTIO DE APARELHOS CELULARES: RECUPERAÇÃO DO SOLVENTE ORGÂNICO DO ELETRÓLITO ATRAVÉS DA ADSORÇÃO EM CARVÃO ATIVADO. Bruno Andrzeyevski Peres¹, Daniel Assumpção Bertuol² ¹ Graduando de Engenharia Química, UFSM, Autor, email: [email protected] ² Prof.Dr., DEQ/CT/UFSM, Orientador Palavras-chave: Bateria Li-Ion – Eletrólito – Solvente Orgânico – Meio Ambiente Baterias Li-Ion são compostas por um cátodo e um ânodo e há um separador entre eles. Estes estão submersos em um solvente orgânico com sais de lítio, que age como o eletrólito. Devido ao crescente número de baterias recarregáveis de Íons de Lítio geradas, usadas em equipamentos eletrônicos como celulares associado aos riscos ao meio ambiente, faz-se necessário estudar métodos eficientes para reciclagem das baterias Li-Ion. A tecnologia aplicada nos equipamentos eletrônicos tem se desenvolvido muito rápido, reduzindo a vida útil desses aparelhos e ocasionando um aumento no descarte desses produtos. Um dos muitos problemas no descarte de baterias Li-Ion, está relacionado com os solventes orgânicos, que são tóxicos e inflamáveis (baixo ponto de fulgor). O trabalho em questão visa verificar a quantidade de solvente orgânico presente em diferentes marcas e modelos de baterias Li-Ion. Antes de tentar a recuperação do solvente das baterias Li-Ion, para evitar a emissão deste na atmosfera, fazer testes de adsorção com compostos com características e composições parecidas aos carbonatos do solvente. Para realização dos testes de quantificação de solvente foram utilizadas baterias Li-Ion de aparelhos celulares de diferentes modelos, resultando que o solvente corresponde a aproximadamente 12% do peso total das baterias. Já nos testes de adsorção em carbono ativado foram utilizados hexano e acetona como componentes com características parecidas com os carbonatos presentes nos solventes de baterias, como etileno carbonato e propileno carbonato. Características como, ponto de ebulição, massa molecular e volatilidade. O solvente da bateria, bem como os compostos testados é aquecido e forçado a passar pela coluna de adsorção recheada com carvão ativado. A quantidade desses compostos que ficaram adsorvidos esteve entre 45 e 60 %. Resultado esse que poderá ser melhorado aumentando-se a quantidade de adsorvente para aumentar assim a capacidade máxima de adsorção no carvão. Quando o rendimento de adsorção aumentar com estes compostos, os testes serão feitos com as baterias a fim de tentar recuperar o solvente orgânico destas, sendo este o objetivo principal da pesquisa. Na revisão da literatura, não foram encontrados estudos sobre o tratamento do solvente orgânico do eletrólito, logo se torna importante estudar novas rotas de reciclagem já que o solvente corresponde a uma porcentagem considerável do peso das baterias. Qualquer quantidade, mesmo que mínima, que possa ser recuperada desse solvente já pode ser considerada satisfatória, já que em outros estudos sobre reciclagem de baterias Li-Ion, esse solvente é apenas eliminado no meio ambiente. Bolsa Reuni LABORATÓRIO DE PROCESSOS AMBIENTAIS E OPERAÇÕES UNITÁRIAS – LAPAM DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA - UFSM

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INTRODUÇÃO A TEMÁTICA DA ENERGIA NUCLEAR NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL POR MEIO DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS Paulo Roberto Bairros da Silva [email protected] Centro de Educação Superior Norte-RS/UFSM Endereço: Linha Sete de Setembro, s/n - BR386 Km 40, Frederico Westphalen - RS Palavras-Chave: Educação Ambiental, Energia Nuclear, História em Quadrinhos Título do Eixo Temático: Problemas Ambientais Este trabalho apresenta os resultados da construção de uma Revista de História em Quadrinhos em Estilo Manga que busca por meio da Educação Ambiental discutir assuntos ligados a Energia Nuclear. Nela são apresentados temas sobre Crise Energética Mundial, Consumismo, Diversificação da Matriz Energética e aprofundamos o estudo da Energia Nuclear e seus usos na sociedade. O cenário de produção da História Quadrinhos se da pela necessidade de um grupo de universitários desenvolverem um trabalho de pesquisa sobre recursos energéticos. A partir daí as discussões encaminham-se no entorno da Energia Nuclear. Acreditamos que esse material possa servir de apoio a professores e estudantes como material paradidático devido a sua construção pleitear a divulgação cientifica de um tema que se apresenta como ‘tabu’ de discussão social. A discussão de assuntos ligados a Energia Nuclear no Ensino Médio é imprescindível, em virtude da relevância social do tema. Em tempos onde a energia é tema de discussão central no cenário mundial, as usinas nucleares ganham força, tornando fundamental que a sociedade esteja preparada para se posicionar a respeito. Para tanto, a produção de materiais de Divulgação Cientifica pode contribuir no sentido de subsidiar a formação de homens críticos numa sociedade mais igualitária. A informação tem assumido um papel cada vez mais relevante, ciberespaço, multimídia, internet, etc. Nesse contexto a Educação Ambiental através das Histórias em Quadrinhos apresenta-se como a possibilidade de motivar e sensibilizar as pessoas para participação na defesa da qualidade de vida.

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PERCEPÇÃO AMBIENTAL DOS COLABORADORES DO JORNAL O SEMANÁRIO, TUPANCIRETÃ, RS Nathália Leal de Carvalho¹, Afonso Lopes Barcellos² ¹Universidade de Passo Fundo, [email protected] ²Universidade do Norte do Paraná Palavras chave: Meio ambiente, conscientização, responsabilidade social, meios de comunicação, conservação. As questões referentes ao meio ambiente encontram-se cada dia mais presentes no cotidiano da sociedade, seja por meio da mídia, ou a alterações percebidas na paisagem, ou climáticas nos diversos ambientes. Neste contexto está inserida a Educação Ambiental tratada como importante ferramenta para expandir as discussões e a conscientização sobre a importância da conservação dos recursos naturais. Percepção ambiental é uma tomada de consciência do ambiente pelo homem, ou seja, perceber o ambiente que se está localizado, aprendendo a protegê-lo e cuidá-lo da melhor forma. Assim, o estudo da percepção ambiental é de fundamental importância para que possamos compreender melhor as inter-relações entre o homem, ambiente e suas expectativas, satisfações e insatisfações, julgamentos e condutas. Este trabalho foi uma pesquisa exploratória á campo, onde pretendeu identificar a percepção ambiental dos 15 colaboradores do jornal O semanário, sediado no município de Tupanciretã (localizado na Mesorregião Centro Ocidental Rio-grandense a uma latitude 29º04'50" sul e a uma longitude 53º50'09" oeste), RS, onde buscou identificar as carências e os assuntos de interesse, colaborando para melhorar a divulgação sobre o tema Educação Ambiental. Para analise da percepção ambiental, foi utilizado um questionário com 13 perguntas a respeito de questões ambientais, como: importância da água, florestas, lixo, entre outros. As perguntas foram de livre resposta, a fim de que eles pudessem expressar o que realmente entendem a cerca de meio ambiente. Todos os entrevistados tem conhecimento sobre educação ambiental, concordam que no município de Tupanciretã temos graves problemas ambientais, as maiores preocupações foram em relação aos mananciais hídricos, lixo, esgoto e resíduos de pesticidas gerados pelas atividades agrícolas. Também consideram que os meios de comunicação, como por exemplo, o jornal deveria abordar e divulgar aos leitores os problemas ambientais e algumas formas de tentar contorna-los ou reduzi-los, atribuem responsabilidade à preservação ambiental a todos nós, a maioria contribui separando o lixo e entregando a catadores, e evitando desperdício de água. De forma geral os colaboradores possuem uma boa percepção ambiental, e uma preocupação com o meio que vão deixar para as futuras gerações.

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OS FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA UMA PEDAGOGIA CRÍTICA DA EDUCAÇÃO . Aristéia Mariane Kayser1, Marco Aurélio da Silva2, Evandra Oliveira Cardoso Rech3 1 Pós Graduanda em Educação Ambiental (UFSM) 2 Pós Graduando em Gestão Pública Municipal (UFRGS) 3 Doutoranda em Ciências Neorológicas (PUCRS) Palavras- Chave: Pedagogia, Educação, Conscientização Objetiva-se fomentar uma reflexão alicerçada em diferentes aspectos da educação ambiental sem perder o foco de questões básicas para que ocorra a conscientização do sujeito em preservar o ecossistema. Portanto; faz-se necessário refletir os fundamentos da educação ambiental inseridos no processo histórico da humanidade; Ainda refletir como é formado o alicerce da educação ambiental no âmbito político, conceitual, filosófico e ideológico, por fim verificando as interrelações entre Política, Pedagogia, Sociedade as quais surgem como balizadoras para educação ambiental. Em todas as questões o que se pretende é sugerir uma reflexão-ação destacando certas peculiaridades, ou aspectos da importância de um olhar plural e crítico para a educação ambiental. No entanto, só um ser humano apto a olhar o mundo sob novas perspectivas é que consegue pensar e agir à luz da educação ambiental. Percebem-se algumas posturas crítica as quais nos remete a questionamentos voltados ao futuro que traçaremos com o tamanho descaso em preservar o meio ambiente, ou ainda um descaso com o próprio indivíduo o qual sempre esteve e esta inserido em uma sociedade. Nesta ótica enfatiza-se uma reflexão crítica dos fundamentos da Educação Ambiental procurando salientar a importância em assumir uma nova postura em relação, tanto ao individual, quanto ao social. Nessa perspectiva devemos ampliar um olhar para a doença pedagógica que se alastra além da comunidade acadêmica, para o mesmo interfere na própria construção da realidade corroborando com um mundo tão contraditório que o certo, ou errado, assim como o normal e o anormal se confundem nessa ótica. Neste sentido, é preciso desencadear ações transversais de conscientização das nossas comunidades locais e principalmente convocar a comunidade escolar a abrir viseiras quanto sua responsabilidade de educar, de incluir o sujeito a desencadear ações proativas de sustentabilidade e formar cidadãos conscientes e co-responsáveis com o ecossistema.

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PERCEPÇÃO AMBIENTAL Nathália Leal de Carvalho¹, Afonso Lopes Barcellos² ¹Universidade de Passo Fundo, [email protected] ²Universidade do Norte do Paraná Palavras chave: Meio ambiente, conscientização, conservação, educação ambiental. Percepção ambiental é definida como uma tomada de consciência do ambiente pelo homem, o qual passa a percebê-lo, aprendendo a proteger e a cuidar dele da melhor forma possível. Os estímulos do meio ambiente são sentidos mesmo sem se ter consciência. Através da mente, o homem seleciona os aspectos de interesse ou que tenham atraído a atenção, e só então ocorre a percepção (imagem) e a consciência (pensamento, sentimento), resultando em uma resposta que conduz a um comportamento. Concebemos duas funções para os sentidos externos: o que nos faz sentir e o que nos faz perceber, a sensação, tanto agradável quanto desagradável, liga-se à crença que desperta em nós a existência de objetos externos; portanto, a soma dos dois elementos, concepção dos objetos e crença na sua existência, é denominada de percepção. Assim, a percepção tem sempre um objeto externo que é, nesse caso, a qualidade do objeto percebido pelos sentidos. O efeito do ambiente sobre o comportamento humano não é analisado de forma isolada ou não direcionada, considerando-se o contexto em que ocorre. Há uma relação recíproca, ou seja, tanto o ambiente influencia o comportamento, quanto é influenciado por ele. Cada indivíduo percebe, reage e responde diferentemente às ações sobre o ambiente em que vive. As respostas ou manifestações daí decorrentes são resultado das percepções (individuais e coletivas), dos processos cognitivos, julgamentos e expectativas de cada um. Apesar de grande parte da sociedade perceber a importância da preservação ambiental, muitos ainda visualizam o meio ambiente como algo à parte de si, relacionando-o apenas com a fauna e a flora. A expansão da consciência ambiental ocorre na exata proporção em que percebemos meio ambiente como algo que começa dentro de cada um de nós, alcançando tudo o que nos cerca e as relações que estabelecemos no universo. Nas sociedades atuais, o ser humano afasta-se da natureza. A individualização chegou ao extremo; o ser humano, totalmente desintegrado do todo, não percebe mais as relações de equilíbrio da natureza.

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PERCEPÇÃO AMBIENTAL DOS COLABORADORES DO JORNAL O SEMANÁRIO, TUPANCIRETÃ, RS Nathália Leal de Carvalho¹, Afonso Lopes Barcellos² ¹Universidade de Passo Fundo, [email protected] ²Universidade do Norte do Paraná Palavras chave: Meio ambiente, conscientização, responsabilidade social, meios de comunicação, conservação. As questões referentes ao meio ambiente encontram-se cada dia mais presentes no cotidiano da sociedade, seja por meio da mídia, ou a alterações percebidas na paisagem, ou climáticas nos diversos ambientes. Neste contexto está inserida a Educação Ambiental tratada como importante ferramenta para expandir as discussões e a conscientização sobre a importância da conservação dos recursos naturais. Percepção ambiental é uma tomada de consciência do ambiente pelo homem, ou seja, perceber o ambiente que se está localizado, aprendendo a protegê-lo e cuidá-lo da melhor forma. Assim, o estudo da percepção ambiental é de fundamental importância para que possamos compreender melhor as inter-relações entre o homem, ambiente e suas expectativas, satisfações e insatisfações, julgamentos e condutas. Este trabalho foi uma pesquisa exploratória á campo, onde pretendeu identificar a percepção ambiental dos 15 colaboradores do jornal O semanário, sediado no município de Tupanciretã (localizado na Mesorregião Centro Ocidental Rio-grandense a uma latitude 29º04'50" sul e a uma longitude 53º50'09" oeste), RS, onde buscou identificar as carências e os assuntos de interesse, colaborando para melhorar a divulgação sobre o tema Educação Ambiental. Para analise da percepção ambiental, foi utilizado um questionário com 13 perguntas a respeito de questões ambientais, como: importância da água, florestas, lixo, entre outros. As perguntas foram de livre resposta, a fim de que eles pudessem expressar o que realmente entendem a cerca de meio ambiente. Todos os entrevistados tem conhecimento sobre educação ambiental, concordam que no município de Tupanciretã temos graves problemas ambientais, as maiores preocupações foram em relação aos mananciais hídricos, lixo, esgoto e resíduos de pesticidas gerados pelas atividades agrícolas. Também consideram que os meios de comunicação, como por exemplo, o jornal deveria abordar e divulgar aos leitores os problemas ambientais e algumas formas de tentar contorna-los ou reduzi-los, atribuem responsabilidade à preservação ambiental a todos nós, a maioria contribui separando o lixo e entregando a catadores, e evitando desperdício de água. De forma geral os colaboradores possuem uma boa percepção ambiental, e uma preocupação com o meio que vão deixar para as futuras gerações.

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POLÍTICAS PÚBLICAS SAUDÁVEIS COMO ESTRATÉGICA EMANCIPATÓRIA DO SUJEITO DIANTE DAS PROBLEMÁTICAS AMBIENTAIS Aristéia Mariane Kayser1, Marco Aurélio da Silva2, Evandra Oliveira Cardoso Rech3 1 Pós Graduanda em Educação Ambiental (UFSM) 2 Pós Graduando em Gestão Pública Municipal (UFRGS) 3 Doutoranda em Ciências Neorológicas (PUCRS) Palavras- Chave: Educação Ambiental, Conscientização, Sustentabilidade Temos conhecimento que todo ser vivo necessita da água para sobreviver, e esta constitui 70% do corpo humano. Mas será que temos real consciência disto, será que temo o devido cuidado com a água que bebemos. A água é importante para o planeta quanto o solo e o ar! Na história da humanidade sempre se percebeu a necessidade de destruição do ecossistema. Buscamos refletir a falta de conscientização e de políticas efetivas em combate a um sistema capitalista o qual só visa o lucro final, ou seja, empresas preocupadas em despejarem seus resíduos em rios, como foi o caso de uma empresa da cidade de São Leopoldo-RS a qual foi condenada pelo MP. Mesmo se esta empresa de São Leopoldo tivesse despejado poucos resíduos naquele rio ela deveria ser punida da mesma forma pelo único fato de não desenvolver um trabalho social/conscientizador que protegesse as margens daquele rio. Mas não temos somente este fato temos o caso, ou melhor, o descaso de empresas da baixada santista, localizadas nas cidades de Cubatão, Praia Grande, e em Santos, é um absurdo o que acontece nestas regiões. Sê faz necessário desenvolver políticas e ações as quais visassem à sustentabilidade e através desta sustentabilidade deveria ocorrer um fenômeno chamado equilíbrio entre a sociedade – meio econômico – setor público para a proteção dos recursos naturais. Temos consciência que fazemos pouco para recuperação do ecossistema. Devemos nos atentar para o que o cenário político brasileiro vem fazendo por meio de leis, diretrizes, campanha de preservação para com o meio ambiente, ecossistema brasileiro. A resposta correta é muito pouco! É aí que mora o problema. Pois a ação do homem é perigosa o mesmo perdeu sua identidade, ou seja, há uma perca de valores. Neste sentido toda a ação de contaminação e poluição do solo é um processo de contaminação da camada superficial da crosta terrestre. É consenso que esta contaminação se dá pela irresponsabilidade dos seres humanos, os quais acreditam que podem causar malefícios ao meio ambiente em geral através de elementos químicos, resíduos, lixos, esgotos industriais, garrafas, enfim resíduos de forma geral. Pois, sabem que ficarão impunes! Portanto; resta à sociedade local se conscientizarem e se unirem para desenvolver políticas sociais de combate a esta agressão ambiente, e neste sentido devemos observar o que a gestão publica municipal tem feio a este respeito.

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESTRADA: OS GRUPOS CIGANOS E SUA RELAÇÃO COM O AMBIENTE Priscila Fernanda Rech Bióloga e mestranda em Ciências Ambientais da Unochapecó, bolsista FAPESC [email protected] Num momento em que a sociedade global se depara com a tarefa humana de restaurar as condições socioambientais degradadas pela caminhada das civilizações, e mesmo de habilitar esse Planeta a uma Vida sustentável no que tange a saúde, o meio ambiente, a economia, a política, a tecnologia, enfim, as relações sociais, a educação ambiental se fortalece como uma ferramenta importante para alcançar essas mudanças. Ao mesmo tempo em que essas mudanças passam pela resignificação do sentido da Vida e da revalorização do homem e da natureza, sobretudo a revalorização das culturas e modos de Vida tradicionais ou de minoria. Nesse sentido, surge a necessidade de uma “ecologia de saberes”, ou seja, pensar, ressaltar e aceitar outros formatos de ver o mundo, de representar o ambiente e a natureza. Os grupos ciganos aparecem nessa esteira e o trabalho de educação ambiental com essa categoria populacional significa um compromisso histórico considerando que estes foram estigmatizados pela sociedade em todos os cantos do mundo e ainda estão à margem da cidadania e das políticas de conservação ambiental, inclusive no Brasil. Esse trabalho tem por objetivo geral levantar as relações que envolvem grupos ciganos com perfil de mobilidade e seu ambiente. A compreensão é que pouco se conhece sobre essas populações humanas e ao conhecê-los melhor se pode chegar ao nível em que se pode desmitificar pré-conceitos e caminhar para a acomodação dessas pessoas em políticas sociais e ambientais específicas para características de minoria e mobilidade territorial. A metodologia utilizada parte das ciências humanas e biológicas e tem como artifício a observação direta e os depoimentos orais de ciganos que circulam pela região Oeste de Santa Catarina. Os “resultados” preliminares – a investigação ainda está em curso – têm chamado a atenção para os olhares diferenciados dos grupos estudados em relação ao seu ambiente. Demonstram ainda que os ciganos em questão – que não podem ser nunca entendidos como homogeneidade mas em vários modos de viver e ser cigano – por conta das limitações pelas quais se depararam ao longo da história acabaram arranjando um jeito particular de lidar com o ambiente, a saber as formas de arranjar a água ao longo do trânsito pelos terrenos de assentamento, os próprios locais de moradia, as formas de lidar com o lixo que produzem, enfim. As conclusões a que se pode antecipar é que a imagem que se costuma ter do cigano e que marcadamente aparece como alguém desprovido de cuidados com seu ambiente e negligente com a questão da higiene e saúde, talvez seja indício do nosso desconhecimento em relação a essas pessoas. Esses grupos são diferentes sim, e a forma de se relacionarem com o ambiente pode nos ajudar a pensar o nosso próprio olhar sobre eles e sobre o nosso ambiente também. Estudar grupos de minoria – como os grupos ciganos em circuito por Santa Catarina – na perspectiva da educação ambiental é potente para orientar novas práticas de políticas públicas ambientais.

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OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA APLICAR A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS: UMA EXPERIÊNCIA EM SÃO VICENTE DO SUL Shanna Cristina Brum Werlang ¹, Priscila Berger² ¹UFSM, e-mail: [email protected] ²UFSM, e-mail: [email protected] Educação ambiental, Comunicação na educação, Percepção ambiental. O uso intenso e o constante desenvolvimento das tecnologias da informação e comunicação em diversas esferas sociais, traz a possibilidade de disseminação de maior volume de informações, com grande rapidez e abrangência. Essas condições permitem pensar que aliar os meios de comunicação à Educação Ambiental apresenta-se numa alternativa promissora para o amadurecimento da percepção ambiental dos indivíduos. Assim surgiu esta proposta, no município de São Vicente do Sul/RS, que visa auxiliar a aprendizagem e o desempenho escolar utilizando os meios de comunicação como estratégia a estimular a conscientização ambiental. Com a utilização do rádio, da televisão e do jornal foram passadas informações a alunos do sétimo ano do ensino fundamental de uma escola municipal. Através da observação e da aplicação de questionários, foi avaliado o impacto que a exposição ao conteúdo trazido por esses meios de comunicação causou na percepção ambiental dos alunos. O estudo constata que os meios de comunicação mostraram-se eficientes ao passar informações importantes referentes ao meio ambiente, chamando a atenção dos alunos para as questões ambientais, e assim, podem servir como uma alternativa moderna e incentivadora para o trabalho em Educação Ambiental nas escolas atuais.

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OFICINA “VAMOS PARA O PÁTIO?”: EXPLORANDO A BIODIVERSIDADE DA ESCOLA Rafaela Delacroix1,4, Mariele dos Santos Lopes1,5, Cristiane Oliveira da Silva1,6, Juliana Troleis2,7, Taís Cristine Ernst Frizz 3,8 1 graduanda em ciências biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2 graduanda em ciências biológicas pela Rede Metodista de Educação do Sul (IPA), 3 professora do Colégio de Aplicação/UFRGS, 4 [email protected], 5 [email protected], [email protected], 7 [email protected], 8 [email protected] Palavras-chave: pátio escolar; ensino fundamental; biodiversidade O Projeto Amora (6º e 7º ano do Ensino Fundamental) do Colégio de Aplicação/UFRGS oferece aos alunos oficinas interdisciplinares em dois dias da semana, no turno inverso às aulas - à tarde. As oficinas são curriculares, eletivas (os alunos escolhem qual a oficina qu desejam participar) e comportam em média 15 alunos cada. A proposta da oficina “Vamos para o pátio?” surgiu em função de oferecer uma proposta lúdica para o horário do final da jornada escolar, e para abordar questões ambientais importantes e pertinentes para essa faixa etária. Somado a isso, o pátio do CAp possui áreas de campo e de mata nativa com exemplares de fauna e flora e uma horta que produz alimentos orgânicos utilizados na merenda escolar, o que faz dele um excelente laboratório vivo para o estudo de Ciências. Em vista disso, nessa oficina objetivamos explorar a biodiversidade presente no pátio escolar, tema que contemplava também as atividades curriculares da área de Ciências do Projeto Amora - os seres vivos. Além disso, buscamos proporcionar aos alunos um espaço para que pudessem realizar, além das atividades intelectuais, atividades físicas que proporcionassem a melhor qualidade de vida na escola, fazendo uso dos cinco sentidos. Para tanto, a oficina foi dividida em quatro módulos: (1) mapeamento do pátio e pesquisa sobre a paisagem antes da construção da escola; (2) estudo da vegetação; (3) estudo da fauna e (4) intervenção no espaço do pátio. Nos primeiros encontros, os alunos criaram seus diários de campo onde foram registrando suas observações em cada atividade. Nosso cronograma foi sendo construído semanalmente, a fim de adequar as ideias que tínhamos às sugestões que surgiam dos alunos e ao tempo disponível. Apesar de a oficina ter como foco o pátio, alguns encontros se deram também nos laboratórios de Informática e de Ciências. Algumas das atividades desenvolvidas foram: pesquisas na internet e em livros, desenhos, saídas de campo para diferentes locais do pátio (para observação dos espaços, da vegetação, de aves e de anfíbios), palestras, confecção de um herbário didático e de um guia de aves e, por fim, a construção de um canteiro e o plantio de ervas e chás. Ao final do semestre, os alunos compartilharam seus novos conhecimentos e relataram as atividades realizadas para os demais alunos do Projeto Amora no “Festival de Oficinas”. Ao longo do trimestre pudemos observar o grande interesse e disposição dos alunos para as atividades propostas. Alguns momentos foram de muita emoção, medo, nojo, fascínio e curiosidade ao terem contato com exemplares de anfíbios e répteis vivos ou andarem na mata nativa. Em outros, demonstraram grande concentração, autonomia e dedicação para realizar a observação das aves ou trabalhar com enxadas e pás para plantar os chás e lidar com a terra. Alguns alunos tiveram também um espaço para demonstrar seu potencial e desenvolver suas habilidades que, muitas vezes, são pouco evidenciadas em sala de aula.

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RECUPERAÇÃO DE ÍNDIO ATRAVÉS DA RECICLAGEM DE TELAS DE LCD André Vicente Malheiros da Silveira1, Daniel Assunção Bertuol2, Lucas Meili3 Aluno de graduação do curso de Engenharia Química da UFSM: [email protected]* Professor do departamento de Engenharia Química da UFSM: [email protected] Professor do departamento de Engenharia Química da UFSM: [email protected] Palavras chave: LCD, painel de ITO, recuperação, reciclagem, índio.

Nas últimas décadas, a indústria eletrônica tem revolucionado o mundo com a criação de novos aparelhos eletrônicos e fazendo-os presente na vida das pessoas de todo o planeta. Assim, esses produtos são atualizados constantemente, fazendo com que os aparelhos antigos sejam descartados cada vez mais cedo, aumentando, dessa forma, o problema do lixo tecnológico. Esses resíduos tecnológicos apresentam grande quantidade de metais em sua composição, e quando descartados de forma incorreta podem provocar agravos ambientais. Com o propósito de evitar esses problemas, criou-se a Lei Federal que regulamenta o descarte e o reaproveitamento de resíduos como o lixo eletrônico: a PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos). Esse programa tem como principal objetivo evitar os problemas ambientais causados pelos metais pesados que estão presentes nos resíduos eletrônicos, bem como a recuperação de metais nobres tais como: ouro, prata, cobre e índio; que quando recuperados possuem um elevado valor no mercado. Dessa forma, este trabalho objetiva a recuperação do metal índio que está presente nas telas de LCD provenientes de sucatas de celulares, realizando tal processo de forma sustentável e utilizando processos mecânicos e químicos que são de baixo custo e não prejudiciais ao meio ambiente. Neste trabalho, foram estudados os diferentes tipos de telas de LCD de diferentes modelos de celulares. Assim, pode-se notar que há uma estrutura básica na forma de sanduíche para todos: filme polarizador – vidro superior – ITO (óxido de estanho-índio) – cristal líquido – vidro inferior – filme polarizador. Diferentes etapas foram utilizadas no processamento das telas de LCD a fim de se recuperar o metal índio presente no ITO que as telas possuem em sua composição. A metodologia aplicada foi primeiramente realizar o desmembramento manual para a caracterização de um celular, sabendo-se assim a quantidade em massa que a tela corresponde do todo. Em seguida, foi feito o segundo desmembramento manual, agora para a caracterização da tela de LCD, para saber-se a quantidade em massa que o painel de ITO corresponde da massa total da tela. Após, realizou-se um banho em solvente para a retirada do filme polarizador, pois esse prejudica a cominuição da tela para posterior extração do índio. Os melhores resultados nesse teste foram realizados com a acetona em uma temperatura de aproximadamente 60ºC, onde o filme desprendeu-se totalmente do painel de ITO em um tempo de aproximadamente 3 horas, permanecendo somente o sistema: vidro – ITO – crista líquido – vidro. Em seguida, serão realizados testes para a melhor cominuição do sistema descrito acima, e posteriormente serão feitos testes para a retirada do índio do sistema cominuido, podendo ser efetuado através de uma extração por solvente ou por uma eletro obtenção. Todos os processos descritos visam à obtenção do metal índio de forma sustentável, com custos baixos e altas eficiências, para a reciclagem das telas de LCD, que estão tornando-se um lixo tecnológico muito comum podendo ser prejudiciais ao ambiente se descartados de forma incorreta.

* Bolsista PROBITI / FAPERGS - 2011.

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CONSIDERAÇÕES SOBRE O LIXO SECO NO 4º BATALHÃO LOGÍSTICO EM SANTA MARIA: OS SOLDADOS RECRUTAS COMO MULTIPLICADORES AMBIENTAIS1 Suzane Santos de campos1 , Ana Maria Thielen Merck2. 1Especialista em Educação Ambiental. UFSM, Autora, [email protected] 2Profa Dra Adjunta do Depto de Biologia UFSM, Orientadora, [email protected] Palavras-chave: meio ambiente, exército, conscientização, lixo, coleta seletiva. Muitos são os problemas ambientais ocorridos atualmente, sendo que entre eles está à questão do destino dos resíduos sólidos, o lixo. Sua correta destinação torna-se cada vez mais necessária nos dias atuais, pois o acondicionamento feito de forma incorreta pode trazer prejuízos ao meio ambiente e a população. Este trabalho aborda o tema lixo seco e coleta seletiva no 4º Batalhão Logístico de Santa Maria, com o objetivo de conscientizar os soldados recrutas para estes servirem de multiplicadores ambientais no exército e na sociedade. A metodologia utilizada foi um questionário fechado, usado na coleta dos dados, realização de palestras, distribuição de folderes, e afixação de cartazes contendo informações a respeito de questões como: o que é lixo, coleta seletiva e reciclagem, tipos de coleta seletiva, e as vantagens da reciclagem, além de informações sobre o tempo de decomposição do lixo. Foi possível perceber que os soldados ainda não possuíam esclarecimentos suficientes a respeito do assunto em questão. Há uma clara necessidade de toda sociedade, incluindo o Exército, trabalhar ainda mais efetivamente as questões do lixo, coleta seletiva e educação ambiental. Se faz necessário desenvolver nos soldados conscientização e modificação de atitudes frente às questões ambientais e sua relação com a qualidade de vida. Conclui-se que para se obter resultados de forma coesa nas questões ambientais é necessário que o maior número possível de segmentos da sociedade, entre eles os militares, participe em favor de objetivos comuns.

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A UTILIZAÇÃO DE UMA TRILHA INTERPRETATIVA COMO INSTRUMENTO DE SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL Rudi Fernando dos Santos1, Paulo Edelvar Corrêa Peres2 1Biólogo, Esp. em Educação Ambiental – email: [email protected] 2Orientador, Prof. Dr. (UFSM) Palavras-chave: consciência; ambiental; trilhas. O planeta Terra vive um período de intensas transformações técnico-científicas, em contrapartida das quais se engendram fenômenos de desequilíbrio ecológico e de considerável crescimento demográfico. Existindo duas realidades diferentes: uma organizada e estabelecida pela expansão das tecnologias digitais, e outra, pelo aumento grandioso da fome, violência, pobreza e miséria, gravemente evidenciadas pela falta de conhecimento, assim como, pela falta de consciência ambiental. Para combater-se isso, devem-se fazer uso de experiências e desafios realmente vivenciados e não apenas verbalizados, possibilitando a formação de uma consciência sócio ambiental mais equilibrada, por meio da interpretação ambiental em práticas de trilhas, as quais constituem certamente instrumentos efetivos de Educação Ambiental. Tendo como sujeitos da pesquisa, 100 alunos do ensino médio da E. E. de E. M. Major Belarmino Côrtes, de Cruz Alta/RS. A área empregada situa-se em Cruz Alta/RS, constituindo uma formação florestal representada por um pequeno fragmento de diferentes estruturas vegetais, um verdadeiro mosaico botânico, sendo circundados por lavouras de monocultura e pastagem. Com 1.600 metros de extensão e duas horas de duração, a trilha foi considerada de baixo nível de dificuldade, onde de acordo com as respostas obtidas, pode-se perceber que as impressões positivas superaram as negativas, evidenciadas pela metodologia de resgate/análise crítica, utilizada durante a atividade de campo, por meio das trilhas guiadas e de interpretação da natureza. Sendo assim, uma prática simples e facilmente aplicada desde que bem planejada e executada, possibilitando para tanto, a quebra de paradigmas, através da mudança de mentalidade, comportamento e valores, individuais e coletivos. Demonstrando então, que a interpretação ambiental cumpre aliada à Educação Ambiental, papel fundamental no processo de informar, e principalmente, de sensibilizar as pessoas para a compreensão da complexa temática ambiental. ____________________________________

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A IMPORTÂNCIA DA CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS QUE TRABALHAM COM EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM ÁREAS NATURAIS PROTEGIDAS Alessander Pavanello da Rosa31 Isis Samara Ruschel Pasquali32 1 Bacharel em Turismo. Aluno do Curso Técnico em Meio Ambiente, do Colégio Politécnico da UFSM – [email protected] 1 Professora orientadora. Bióloga, educadora ambiental e mestre em Engenharia de Produção. Docente do Colégio Politécnico da UFSM – [email protected]. Universidade Federal de Santa Maria - UFSM Palavras-chave: turismo ecológico, meio ambiente, educação ambiental, capacitação profissional. As atitudes e comportamentos adotados pelo homem durante o passar dos séculos, baseadas em sua constante busca por conforto e acúmulo de bens materiais, o distanciou cada vez mais de uma relação equilibrada com o ambiente natural, atrelando a esse apenas o valor da exploração e domínio. Ainda hoje, com todo conhecimento que se tem da drástica diminuição na qualidade de vida humana por consequência desse modo antropocêntrico de ser, a preocupação com a preservação da biota e dos recursos naturais em habitats adequados, não está entre as prioridades do homem. Percebe-se que falta sensibilidade ambiental, que permita a compreensão real importância do equilíbrio do ambiente para sua própria sobrevivência, significando que necessitamos de uma educação voltada cada vez mais para essa necessidade. Nesse sentido a educação ambiental se apresenta como uma ferramenta excelente de trabalho, principalmente pela gama de áreas e técnicas diferenciadas que se associam a ela, como o turismo ecológico ou ecoturismo por ser uma atividade que possibilita o contato direto do ser humano com os ambientes naturais e suas interações, permitindo a formação de uma consciência ecológica adequada e concreta pela aproximação com a fonte de estudo. Dentro deste contexto é extremamente necessário que os agentes, educadores ambientais, que trabalharão o ecoturismo com populações em todas as esferas, sejam capacitados para atuar em um ambiente de preservação e para atender de forma adequada seu público, principalmente através do exemplo de suas ações e atividades de trabalho, por isso se faz necessário que a própria capacitação desses agentes se dê através da educação ambiental, de forma que todos estejam engajados na proposta de sensibilização ambiental do ecoturismo e não apenas como um trabalho qualquer. Assim, visando auxiliar esse processo, o objetivo do presente trabalho é apresentar dinâmicas de planejamento e organização para capacitar profissionais que atuem com visitantes em áreas naturais protegidas, sempre primando pela educação ambiental e sensibilização dos seres humanos em sua relação equilibrada com os ambientes naturais.

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Bacharel em Turismo. Aluno do Curso Técnico em Meio Ambiente, do Colégio Politécnico da UFSM – [email protected] 32

Professora orientadora. Bióloga, educadora ambiental e mestre em Engenharia de Produção. Docente do Colégio Politécnico da UFSM – [email protected].

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PROJETO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL NA ÁREA DE RESPONSABILIDADE SÓCIO-AMBIENTAL E CONSUMO CONSCIENTE. MUNICÍPIO DE CRUZ ALTA, RS, BRASIL Maria Victoria Bisheimer, Estela Maris Fagundes Secretaria de Educação – Prefeitura de Cruz Alta. Av. General Osório Nro. 533, Cruz Alta, RS. [email protected] Palavras chave: Ensino fundamental, consumo consciente, sistema econômico de consumo, as três R, atitudes ecologicamente corretas.. A Educação Ambiental constitui parte importante do ensino fundamental de uma pessoa, fato que tem sido observado pelo governo brasileiro e colocado como parte dos conteúdos fundamentais do ensino nas primeiras etapas de vida de uma pessoa. A Secretaria de Educação do Município de Cruz Alta, plenamente consciente de que a Educação Ambiental forma parte da sua agenda, vem empreendendo projetos e incluindo na sua equipe pessoas especializadas nesta área do conhecimento. O objetivo do Projeto é formar Professores do Ensino Fundamental na área de Responsabilidade Sócio-Ambiental e Consumo Consciente, considerando eles não apenas como cidadãos do Município, mas como divulgadores dispersores dos conhecimentos adquiridos. Durante o primeiro semestre de 2011 foi desenvolvido o trabalho reunindo todos os professores e trabalhadores vinculados a Rede Municipal de Ensino Fundamental divididos em 8 encontros acontecidos entre os meses de Abril e Agosto. O conteúdo das palestras foi desenvolvido para atingir assuntos ambientais urgentes considerando elementar tanto a realidade da cidade e a região quanto à possibilidade de tornar prático o conhecimento, de forma que as pessoas possam de fato optar por ser ativos uma vez que adquirissem esse conhecimento. Assim foram abordados os seguintes assuntos: situação relativa ao lixo no mundo e no Brasil, problemática do lixo, separação do lixo, tipos de lixo, reciclado de lixo, redução de lixo, reutilização de materiais, problemática da água, catadores de lixo em Cruz Alta, o ciclo de produção das coisas, consumo consciente, o sistema de consumo como forma não sustentável de vida, formas práticas para cidadãos eco - responsáveis. Formaram-se professores de ensino fundamental de 24 escolas. Dos 450 professores convidados se obteve a participação de 70% aproximadamente, com excelente aceitação e repercussão no público alvo, e novas líneas de projetos para serem trabalhadas desde a Secretaria de Educação como: Formação para Ensino Infantil e Valorizando as espécies nativas das praças de Cruz Alta como ferramentas de educação para a Conservação. Para proteger e cuidar, é necessário ter conhecimento da situação e das formas em que cada um de nós é capaz de transformar a realidade.

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APRENDIZAGEM DA LÍNGUA PORTUGUESA ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL iii Maria Iraci Cardoso Tuzzin., ivCléa Hempe. Palavras-chave: Educação Ambiental. Práticas. Gêneros Textuais. O presente trabalho é resultado de práticas realizadas com alunos da Escola de Educação Básica Poncho Verde de Panambi-RS efetivado no início segundo semestre de 2011. Objetivos: a) promover a experiência de conhecer e produzir o gênero textual “notícia” visando à formação de leitores/escritores críticos e atuantes de acordo com os princípios norteadores da disciplina de Língua Portuguesa; b) contribuir para aumentar a visão dos alunos sobre a temática “resíduos sólidos” e a importância da separação correta dos mesmos. São três as etapas metodológicas: revisão bibliográfica, trabalho de campo e sistematização com análise dos dados coletados. Os gêneros textuais contribuem para ordenar e estabilizar as atividades comunicativas do dia-a-dia (MARCUSCHI, 2003). Servem para criar uma expectativa no interlocutor e prepará-lo para determinada reação abrindo o caminho da compreensão (BAKHTIN, 1997). O gênero textual “notícia” é um texto recorrente nos meios de comunicação, caracterizado pela imparcialidade, apresenta linguagem clara, objetiva e precisa. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998), para administrar a problemática do lixo é necessária uma combinação de métodos, que vão da redução dos dejetos, durante a produção até as soluções técnicas de destinação, como a reciclagem, a compostagem, o uso dos depósitos e os incineradores. Por fim, destaca-se que o Tema Transversal Educação Ambiental, atravessa os diferentes campos do conhecimento (BRASIL, 1998) e a disciplina de Língua Portuguesa abre um leque de possibilidades com vistas à sensibilização para os problemas ambientais ligados aos resíduos sólidos. Os alunos participaram de todas as etapas do Projeto e o mesmo terá continuidade no decorrer do ano letivo envolvendo outras temáticas relacionadas às questões ambientais que afetam o Planeta.

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COMUNIDADE INDÍGENA “KAIGANG” NA CIDADE DE SANTA MARIA/RS: É POSSÍVEL FISCALIZAR E PROTEGER O MEIO AMBIENTE SEM PREJUDICAR A CULTURA INDÍGENA? Dorilda Fantinel Woltmann33, Michele Soares Quadros34, Angelita Woltmann35 33Técnica em Enfermagem no Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM). Graduada em Gestão Pública pela FACINTER – EAD/UNINTER (Curitiba/PR). Estudante de Especialização em Educação Ambiental pelo Centro Universitário Barão de Mauá – EAD (Ribeirão Preto/SP) – [email protected]. 34 Administradora, especialista em gestão de negócios e aluna do curso Técnico em Meio Ambiente, do Colégio Politécnico da UFSM – [email protected]. 35 Professora orientadora do artigo. Doutoranda em Ciências Jurídicas pela Universidade de Buenos Aires. Mestre em Integração Latino-Americana pelo Mestrado em Integração Latino-Americana (MILA) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) na linha de pesquisa Direito da Integração. Especialista em Direito Constitucional aplicado pelo Centro Universitário Franciscano (UNIFRA). Especialista em Bioética pela Universidade Federal de Lavras (UFLA). Professora da Universidade de Cruz Alta (UNICRUZ). Advogada - [email protected]. Palavras-Chave: resíduos sólidos, cultura indígena, meio ambiente, educação ambiental, Santa Maria/RS. O tema escolhido para a pesquisa em questão foca a proteção da cultura indígena em confronto com o amparo ao meio ambiente dentro cidade de Santa Maria/RS. O estudo a ser feito não se estende a toda a população indígena da cidade de Santa Maria, delimita-se à “Comunidade Kaingang do Acampamento próximo da Rodoviária”. A hipótese a tal questionamento paira, sem dúvida, na educação ambiental, isto é, traçar políticas públicas de educação para que os indígenas aprendam a cuidar do meio ambiente em que vivem, separando seus resíduos sólidos e dando a eles destinação adequada, com o apoio do Município. Diante do impacto gerado por tal comunidade indígena, questiona-se: é possível proteger o meio ambiente da cidade de Santa Maria através de fiscalização contínua e, ao mesmo tempo, proteger os interesses e a cultura da comunidade indígena que ali vive? Assim, objetiva-se com esta pesquisa investigar formas de proteção à Comunidade indígena “Kaigang” do Acampamento próximo à Rodoviária de Santa Maria/RS através da fiscalização e políticas públicas de educação para os índios pelos agentes públicos do Município. A hipótese a tal questionamento paira, sem dúvida, na educação ambiental, isto é, traçar políticas públicas de educação para que os indígenas aprendam a cuidar do meio ambiente em que vivem, separando seus resíduos sólidos e dando a eles destinação adequada, com o apoio do Município.

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GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA COLETA SELETIVA DE LIXO – O CASO DE IJUÍ/RS Juliana Carla Persich¹, Djalma Dias da Silveira² 1 Aluna do Curso de Especialização em Educação Ambiental, UFSM, Autora, [email protected]; 2 Prof. Dr., CT/UFSM, Orientador, [email protected] Palavras-chave: Gerenciamento de Resíduos Sólidos, Coleta Seletiva de Lixo e Educação Ambiental. Este estudo tem como principal objetivo Investigar a importância da Educação Ambiental no processo de implantação da coleta seletiva de lixo em Ijuí. Portanto, tem por objetivos identificar e avaliar se existem programas específicos de Educação Ambiental em coleta seletiva de lixo no município de Ijuí; constatar a efetiva participação da população no processo da coleta seletiva de lixo; e ainda verificar quais as ações que realmente proporcionam o sucesso da coleta seletiva de lixo. A realização deste trabalho mostrou que é extremamente importante encontrar um destino adequado ao “lixo”, através do gerenciamento de resíduos sólidos no município, mas que também é importante preparar a população para que a coleta tenha sucesso. No que se refere ao método, pode-se dizer que a pesquisa utilizou-se do método qualitativo que pressupõem uma abordagem descritiva do problema em questão. Foram também realizadas entrevistas com representantes do Poder Público local, como a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Secretaria de Obras e de Planejamento, e a empresa que presta a coleta de lixo no município. O referencial teórico abordou a Tecnologia e o Meio Ambiente a partir da Revolução Industrial, as relações do meio ambiente e sociedade, bem como a importância da Educação Ambiental o do Desenvolvimento Sustentável, e toda a questão do Lixo Urbano, e seu gerenciamento. Um programa de coleta seletiva bem conduzido tende a desenvolver na população uma nova mentalidade sobre questões que envolvem a economia e a preservação ambiental. Ijuí conseguiu implantar o sistema de coleta seletiva, mas não se sabe por que não tem tido a repercussão que deveria se é pelo projeto mal conduzido ou desinteresse político na questão ambiental, ou a “bendita burocracia”, ou ainda a falta da preparação da população através da Educação Ambiental. A mudança de hábito da população para que adquira a necessidade de separar o lixo que produz é a parte mais difícil, pois requer esforço e paciência, por isso todas as questões que envolvem a coleta seletiva devem ser bem esclarecidas e levadas a sério por todos. Através da observação deste tema verifica-se a realidade de um problema que está diante de todos, e percebe-se que o lixo não vem recebendo as devidas tratativas por parte do Poder Público de Ijuí, bem como da própria população.

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EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM PROL DE UMA SOCIEDADE PREVENTIVA: REALIDADE ENTRE PROFESSORES MUNICIPAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE SANTA MARIA, RS. Ísis Samara Ruschel Pasquali36 36 Doutoranda do curso em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde. Docente do Colégio Politécnico e do curso de Especialização em Educação Ambiental da UFSM. Av. Roraima, nº 1000, Campus Universitário, prédio70, Camobi, Santa Maria/RS – CEP: 97105-900. E-mail: [email protected]. PPGECQV da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM Palavras-chave: educação em saúde, educação ambiental, temas transversais, pré-concepções dos professores. O Planeta se apresenta em um momento muito frágil devido ao desequilíbrio generalizado em seus sistemas naturais, causado principalmente pelo estilo de vida humano que interfere, elimina, impacta componentes, seres vivos e seus habitats, para satisfazer cada vez mais sua busca pelo conforto, e tal fragilidade está afetando a qualidade de vida humana. Essa relação de simples causa e efeito, infelizmente, foi compreendida há muito pouco tempo e provavelmente por isso ainda pouco aceita ou percebida por todos, visto que, no geral, as atitudes humanas praticamente não sofreram alteração. Em vista desse contexto, a educação ambiental busca atingir todos os cidadãos, no intuito de sensibilizá-los para que tais atitudes, tão inconsequentes e impactantes, e ora tão rotineiras, tenham um fim ou, ao menos, uma regressão significante. No Brasil, um dos maiores problemas que a população enfrenta é a grande quantidade de cidadão que necessitam diariamente de sistemas de saúde, algo refletido pelos impactos negativos no ambiente, como a poluição do ar e contaminação da água e dos alimentos, mostrando a necessidade também de um ensino em saúde, que vem a servir como poderoso aliado a educação ambiental, na busca por uma melhor qualidade de vida, principalmente no sentido de transformar um povo remediador, em um com hábitos preventivos. Ambas as linhas educativas foram instituídas pelo Ministério de Educação no Brasil, como temas transversais necessários a todos os níveis de ensino. Pela importância da existência de tais temas na educação, muitas pesquisas se apresentam com dados atuais sobre o ensino ambiental, mas muito pouco se tem sobre o ensino de saúde. Com essa prerrogativa, o presente trabalho buscou conhecer a realidade do ensino de saúde no município de Santa Maria, RS, selecionando para a pesquisa as escolas municipais de educação fundamental do bairro Camobi, devido a heterogeneidade social de seus públicos. A investigação se deu através de um questionário que levantou questões a respeito da percepção dos professores quanto à existência de vínculos, informacionais ou pedagógicos, entre suas áreas de atuação e os assuntos do tema transversal saúde, se os mesmos percebem-se em condições de mediar de forma transversal esse tema ou se estão preparados para atender as exigências do MEC quanto ao ensino dos diferentes temas transversais. A pesquisa do tipo exploratória, com análise quali-quantitativa, envolveu 48 (quarenta e oito) professores e as 06 (seis) escolas representantes da parcela escolhida, com as quais se pretende manter contato e oferecer um retorno que as auxilie na difícil tarefa de educar transversalmente, ao se reconhecer a complexidade dessa lide pedagógica, por envolver aspectos da formação de hábitos, atitudes e concepções do cotidiano de escolares, o que exige do professor engajamento e domínio da temática.

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Doutoranda do curso em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde. Docente do Colégio Politécnico e do curso de Especialização em Educação Ambiental da UFSM. Av. Roraima, nº 1000, Campus Universitário, prédio70, Camobi, Santa Maria/RS – CEP: 97105-900. E-mail: [email protected].

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SAÚDE E EDUCAÇÃO AMBIENTAL: DESAFIOS PARA A PRÁTICA PROFISSIONAL DO ENFERMEIRO Greice Roberta Predebon1, Margrid Beuter2 1 Enfermeira. Integrante do Grupo de Pesquisa Cuidado, Saúde e Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria, Autora, [email protected] 2 Professor Adjunto do Curso de Enfermagem e da Pós-graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria; Integrante do Grupo de Pesquisa Cuidado, Saúde e Enfermagem, Orientadora, [email protected] Palavras-chave: Meio ambiente, Educação Ambiental, Saúde, Enfermagem Introdução: A preocupação com as questões relacionadas à crise ambiental tem sido cada vez mais frequente entre os diferentes âmbitos da sociedade. São comuns as notícias veiculadas pelos meios de comunicação sobre os efeitos catastróficos do processo de degradação a que está sendo submetido o ecossistema em que vivemos. Esses efeitos têm impacto sobre o próprio meio ambiente e, consequentemente sobre a saúde humana (CAMPONOGARA, KIRCHHOF e RAMOS, 2006). As mudanças ambientais afetam o processo de saúde-doença, o que torna imprescindível a atuação dos profissionais como atores na educação e informação na comunidade em relação a situações de risco ambiental e efeitos potenciais sobre a sua saúde e qualidade de vida (VARGAS; OLIVEIRA, 2007). Assim, torna-se necessário alertar a população sobre a preservação do meio ambiente e sua influência na saúde. Entende-se que o enfermeiro pode intervir nessas questões ambientais, uma vez que o cuidado é uma ação essencial da enfermagem juntamente com a educação em saúde. Objetivos: Conhecer a produção científica acerca da temática saúde e meio ambiente, bem como a importância do enfermeiro como educador na comunidade. Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório e descritivo por meio de levantamento bibliográfico junto à Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) na base de dados Literatura Latino Americana do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e portal Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) no mês de julho de 2011. Para a busca dos dados utilizaram-se como palavras-chave: meio ambiente, educação ambiental, saúde e enfermagem, encontrando-se um total de 36 publicações. Após a leitura dos títulos e dos resumos, elegeram-se artigos de revisão de interesse para o estudo baseados nos critérios de inclusão: artigos disponíveis na íntegra, publicados na literatura nacional e na língua portuguesa e aqueles que se relacionassem à temática. Nesse sentido, selecionaram-se dez trabalhos. Os dados foram organizados seguindo um roteiro sistematizado contendo: abordagem do estudo, ano de publicação, objetivos e resultados dos estudos. Resultados: Quanto à abordagem dos estudos encontrados destacam-se nove que são de natureza qualitativa e um de natureza quantitativa. Verifica-se que entre os anos de 2006 e 2010 houve um predomínio de produção com sete artigos publicados e, no período anterior, de 2001 a 2005, foram publicados somente três artigos relativos ao tema. Os estudos centralizam seus objetivos na necessidade do enfermeiro atuar como transmissor de conhecimentos para a população acerca da importância da preservação do meio ambiente, bem como o papel essencial de cada indivíduo para o alcance de uma melhor qualidade de vida. A enfermagem está diretamente relacionada ao cuidado humano e à qualidade de vida por meio de ações de promoção da saúde, pois assim, como outras áreas, objetiva manter o ambiente saudável. Conforme Beserra et. al (2010), inserem-se nessa discussão atividades educativas que propõem capacitar as pessoas para o compromisso com o meio ambiente. Acredita-se que quando estas atividades são elaboradas

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de maneira eficaz, são capazes de levar as pessoas a refletirem, por exemplo, sobre a produção excessiva de lixo e a tornarem-se agentes ativos favorecendo um ambiente saudável e sem prejuízo ambiental. Essas atividades educativas desenvolvidas por enfermeiros devem compreender a significação de sujeito e incentivar as pessoas a refletirem sobre seu compromisso com o meio ambiente, permitindo uma conduta ativa na transformação do processo de aprendizagem. Conclusão: Conclui-se que ainda há um longo caminho a percorrer para que sejam fundamentadas as ações de enfermagem, saúde e meio ambiente na prática profissional. Espera-se com esse estudo que os profissionais da saúde possam implementar estratégias facilitadoras para a essa mudança através da educação ambiental à comunidade a fim de preservar o meio ambiente para as gerações futuras. Referências Bibliográficas 1 BESERRA, E. P.; ALVES, M. D. S.; PINHEIRO, P. N. C.; VIEIRA, N. F. C. Educação ambiental e enfermagem: uma integração necessária. Rev Bras Enferm, Brasília, v. 63, n. 5, p. 848-52, set./out. 2010. 2 CAMPONOGARA, S.; KIRCHHOF A. L. C.; RAMOS, F. R. S. A relação enfermagem e ecologia: abordagens e perspectivas. Rev Enferm UERJ, Rio de Janeiro, v. 14, n. 3, p. 398-404, jul./set. 2006. 3 VARGAS, L. A.; OLIVEIRA, T. F. V. Saúde, meio ambiente e risco ambiental: um desafio para a prática profissional do enfermeiro. Rev Enferm UERJ, Rio de Janeiro, v. 15, n. 3, p. 451-455, jul./set. 2007.

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O PAPEL DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA PERCEPÇÃO DOS PROCESSOS NATURAIS E SUA IMPORTÂNCIA NA TOMADA DE DECISÕES Sabrina Aparecida Machado37, Ísis Samara Ruschel Pasquali38 1 Aluna do Curso Técnico em Meio Ambiente do Colégio Politécnico da UFSM – [email protected] 1 Professora orientadora. Bióloga, educadora ambiental e mestre em Engenharia de Produção. Docente dos Cursos Técnicos do Colégio Politécnico da UFSM – [email protected]. Universidade Federal de Santa Maria – UFSM Palavras-chave: educação ambiental, meio ambiente, participação popular, código florestal. Os problemas ambientais têm aumentado consideravelmente no mundo todo e a discussão sobre os mesmos é crescente, principalmente no sentido de encontrar formas de amenizá-los. No Brasil, muitas pessoas não conhecem claramente os problemas ambientais que se apresentam, muito menos suas causas e como evitá-los, pois não tiveram acesso a uma educação de qualidade. Nesse sentido a educação ambiental se mostra como importante ferramenta de sensibilização frente a essa problemática, tendo acesso a toda população, independente de idade ou nível social. A lei federal nº 9.597, de 1999 instituiu a Política Nacional de Educação Ambiental, que surge para auxiliar e estabelecer a aplicação de uma educação ambiental em todos os níveis de ensino, visando um crescimento na consciência ambiental dos cidadãos, ao menos nos que se encontram em escolas ou academias. Mas, infelizmente, o que está ocorrendo no Brasil são apenas ações pontuais de educação ambiental, demonstrando que as escolas e os educadores não compreenderam a proposta da Lei, ou não estão preparados para trabalhar com educação ambiental. A necessidade de se ter um povo que compreenda as questões ambientais que o cercam, é algo de extrema importância para a preservação do que ainda resta, pois só com conhecimento podem participar de decisões importantes, como aceitar ou não as propostas do novo Código Florestal. Algo que foi bastante discutido este ano, mas sobre o qual a maioria da população não sabe se posicionar corretamente. Infelizmente, assuntos como esse que não apenas por serem polêmicos, mas por carregarem consigo grandes alterações no meio ambiente, que poderão ou não piorar a qualidade do mesmo, são somente assistidas pela população que poderia estar ajudando na melhor decisão, caso tivesse o mínimo de conhecimento ambiental sobre o que está sendo colocado em jogo. Nesse sentido, o presente trabalho busca analisar a educação ambiental como ferramenta no processo de desenvolvimento da consciência ambiental, através do entendimento dos processos naturais, e a importância desse fato na participação popular, de forma que resulte em uma nova compreensão de seu lugar mundo, novos valores e, consequentemente, novas atitudes.

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Aluna do Curso Técnico em Meio Ambiente do Colégio Politécnico da UFSM – [email protected] 38

Professora orientadora. Bióloga, educadora ambiental e mestre em Engenharia de Produção. Docente dos Cursos Técnicos do Colégio Politécnico da UFSM – [email protected].

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PROCESSO DE APLICAÇÃO DA MANDALA REFLEXIVA PARA PROBLEMATIZAR DINÂMICAS SOCIOAMBIENTAIS DE UM RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO Carmen Etel da Silva1, Carolina Cavalcanti do Nascimento2, Dayse Vilas Boas Pinto3, Virginia Maria Machado4 1PPGEA FURG, Mestranda em Educação Ambiental, [email protected]; 2 PPGEA FURG, Mestranda em Educação Ambiental, [email protected]; 3 PPGEA FURG, Mestranda em Educação Ambiental, [email protected]; 4 PPGEA FURG, Professora doutora,[email protected] Palavras-chave: Educação Ambiental, Mandala Reflexiva, Restaurante Universitário, Resíduos descartáveis. As iniciativas de algumas entidades públicas, empresas, associações e instituições de ensino, em nome de uma política ambiental efetiva, têm se mostrado, até o momento, ambíguas, reducionistas e pouco capazes de considerar a complexidade dos problemas socioambientais – todo problema importante que interfere na qualidade de vida, quanto às relações sociais e ambientais, das pessoas que convivem em um determinado contexto, sem as quais não há como problematizar e intervir. Dessa forma, a geração de resíduos descartáveis nas refeições oferecidas pelo Restaurante Universitário (RU) da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) se trata de um problema socioambiental. Para configuração metodológica dessa problematização e intervenção utilizou-se a Mandala Reflexiva (MACHADO, 2007) para sistematizar as informações referentes à identificação do problema, contextualização, problematização, propostas de resolução e emergências surgidas durante a produção do conhecimento sistêmico. De acordo com a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE, 2011), o RU é o único fornecedor no campus Carreiros e oferece cerca de 1700 refeições por dia, incluindo o almoço e a janta, de segunda a sexta feira. Os talheres são embalados com o guardanapo em saquinhos plásticos presos com um palito de dente, o suco até então era servido em copos plásticos descartáveis e a sobremesa em embalagens plásticas com tampa, exceto quando há frutas no cardápio. Dentre as emergências durante o processo de problematização está a substituição dos copos plásticos descartáveis por canecas de alumínio. Conforme divulgado no site da Instituição, a iniciativa reduziu os custos e possibilitou a criação de mais um posto de trabalho. Paralelamente à ação, os responsáveis pela administração e gestão do RU organizaram uma proposta de conscientização ambiental que incluiu banners e folhetos explicativos. Apesar da preocupação com o panorama socioambiental atual e com a conscientização ambiental – para que o processo não esmoreça – essa proposta reflete principalmente um reducionismo conceitual sobre a temática socioambiental. A partir da perspectiva sistêmica em relação às necessidades econômicas, políticas, sociais, culturais e ambientais do presente, e acreditar que o futuro pode ser construído em conjunto, que percebemos que o uso da caneca de alumínio apenas no RU e a geração de um emprego de “lavador de caneca” – sem favorecer as condições de trabalho das pessoas que já estavam e ainda gerar outros tipos de custos ambientais, como água e luz para esterilização – não leva em consideração a complexidade que as questões ambientais exigem atualmente em termos de intervenção e resolução. Questionamos também as práticas de conscientização ambiental como o uso de panfletos e banners com frases que remetem a um conceito de natureza intocada, de Educação Ambiental preservacionista, e de textos impressos distribuídos aleatoriamente pelos espaços do campus, sem diálogos, reflexões e comprometimento de

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práxis. Concordamos com Machado (2009) que a busca por alternativas menos agressivas ao meio ambiente, a construção de uma participação efetiva e a visão sistêmica da realidade são desafios para educadores ambientais comprometidos com a Educação Ambiental Reflexiva. Carolina Cavalcanti do Nascimento é bolsista do CNPq e Dayse Vilas Boas Pinto é bolsista da CAPES.

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A BIODIVERSIDADE ANIMAL NOS CINCO CANTOS DO MUNDO Rubia Weyrich de Góis Palavras Chaves: Percepção ambiental, preservação, biodiversidade animal. Para que possamos compreender cada vez mais e melhor o meio em que vivemos, as inter-relações ente o homem e o ambiente, suas expectativas, satisfações e insatisfações, julgamentos e condutas, é de fundamental importância o estudo do mundo vivo. Este trabalho tem como objetivo promover a sensibilização, a consciência, e o desenvolvimento do sistema de compreensão do ambiente, com ênfase para a biodiversidade animal e a manutenção do equilíbrio biológico da natureza. “Sempre que nos deparamos com os slogans “Salvem as baleias”, Preservem o mico-leão-dourado”, “Protejam os peixes-boi”, “Salvem a ararinha-azul da extinção”, desponta em nos o desejo de saber mais a respeito do animal em destaque: onde ele ocorre na natureza, seus hábitos alimentares, como se reproduz e qual o motivo pelo qual precisa ser protegido? Frente a todos estes questionamentos é que a educação ambiental se faz tão importante. É através dela que os indivíduos podem ter as respostas das dúvidas às suas ações, e sugerir soluções. A disciplina de biologia esta constantemente colocando os alunos frente a frente com as questões ambientais, em qualquer que seja seu conteúdo. No estudo dos seres vivos do reino animal o objetivo não foi apenas mostrar e cobrar seu funcionalmente anato fisiológico, e sim de conhecer o dia a dia dos animais. Segundo Bizzo (2011), sem entender os seres vivos que existem em certo local, é impossível desenvolver atividades de conservação, como estimar até que ponto as ações humanas podem desenvolver-se sem interromper ciclos e processos que ocorrem na natureza. Mesmo a nossa vida diária é influenciada de maneira muito direta pelo conhecimento das espécies e grupos de espécies. Dessa maneira a cada ano é desenvolvido, com alunos de segundos anos do ensino médio da Escola Estadual Poncho Verde, álbuns sobre os seres vivos. Os álbuns estão sempre vinculados ao tema geral da escola, sendo sempre construído em conjunto com todas as turmas de segundos anos, o que dá em média 90 alunos. Em 2010 o tema geral da escola era Copa do Mundo na África, sendo a primeira edição intitulada “A copa da Biodiversidade”. Este visou o estudo dos seres vivos existentes no continente africano. A segunda edição está sendo construída e visa o conhecimento das espécies que vivem no Rio Grande do Sul. O tema geral para este ano letivo é: Mexa-se, atitudes positivas para a vida, pois não existe atitude mais positiva do que conhecer para cuidar. As próximas edições serão definidas com as turmas de ensino médio a cada novo ano letivo, conforme o tema gerador da escola. A metodologia utilizada se baseia em pesquisas bibliográficas além de fotografias, acompanhamento do comportamento de uma espécie animal, seja ao vivo, em cativeiro ou através de vídeos. Após a pesquisa e coleta de material cada aluno ou grupo elabora as páginas do álbum referentes ao animal escolhido. Após cada aluno apresenta os seus resultados aos colegas de classe. Em seguida o álbum é construído ordenando as animais em ordem alfabética.

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO INSTRUMENTO DE SENSIBILIZAÇÃO COMUNITÁRIA: O CASO DE UMA ESCOLA PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE PASSO FUNDO/RS Denise Regina Toledo dos Santos39, Sandra Regina Toledo dos Santos40 1 Aluna do curso de Especialização em Gestão Ambiental, UPF/FEAC, 2010, Autora, [email protected]; 2 Professora Msc., UPF/FEAC, Orientadora, [email protected] Palavras-chave: Educação ambiental – Gestão – Escola Pública – Meio Ambiente A Educação Ambiental é uma prática recente, que vem ganhando espaço nas instituições públicas e privadas. Nos municípios, especialmente na área educacional, a conscientização ambiental acaba obtendo uma abrangência maior, repercutindo nas famílias e na comunidade em geral através da absorção do conhecimento pelos alunos. O presente trabalho objetivou avaliar a percepção dos alunos de 5ª a 8ª série e dos professores de uma escola pública municipal em Passo Fundo quanto à educação ambiental como instrumento no processo de sensibilização comunitária, pelo fato de que a aprendizagem se constitui num agente catalisador de informações para a preservação dos recursos naturais. A metodologia utilizada foi de cunho descritivo e qualitativo, com uma amostra composta por 12 professores e 144 alunos que freqüentavam as séries selecionadas no turno da manhã, numa escola localizada próxima ao Centro de Passo Fundo/RS, sendo o instrumento de pesquisa um questionário aplicado em Setembro de 2010 com 10 questões fechadas, moldadas pela escala de Likert. Os resultados apontaram a necessidade de uma melhor preparação dos professores para a abordagem do tema ambiental junto aos alunos e, estes por sua vez, demonstraram que podem auxiliar efetivamente na construção de uma consciência coletiva quanto à preservação do meio ambiente.

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TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA: UMA NOVA OPORTUNIDADE PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL Taís da Silva Garcia¹ ¹ Turismóloga e aluna do curso de Especialização em Educação Ambiental da UFSM, Brasil. ([email protected]) Palavras-chave: turismo, educação ambiental, meio ambiente, valorização. O turismo está em constante desenvolvimento trazendo muitos benefícios, porém em muitas localidades acaba se desenvolvendo um turismo de forma descontrolada que traz graves malefícios além de gerar um turismo massivo. Esse tipo de turismo pode trazer sérias conseqüências para a comunidade receptora, uma alternativa que vem sendo discutida é o turismo de base comunitária. Com o objetivo de salientar as contribuições do turismo de base comunitária e da educação ambiental, este trabalho visa relacionar os dois assuntos, em seus pontos comuns, que são de fundamental importância nos dias atuais. A metodologia para a realização deste trabalho é a pesquisa bibliográfica, que busca conceitos sobre os dois assuntos para realizar tal relação. O turismo de base comunitária busca ressaltar o sentido coletivo de vida em sociedade, promover a qualidade de vida e valorizar o local. Além disso, os turistas e a comunidade receptora interagem trocando experiências. Tal comunidade recebe os turistas e os insere na realidade local, eles são hospedados nas casas ou pousadas locais, os alimentos são produzidos no local, e realizam passeios. Ao desenvolverem essas atividades já está sendo disseminada a educação ambiental, pois estão conhecendo a cultura e o ambiente local e também recebendo, de forma direta ou indireta, informações sobre a importância do respeito, cuidado e preservação. O turismo de base comunitária agrega a comunidade receptora preservação ambiental, sustentabilidade, preservação dos saberes tradicionais e educação ambiental. Assim, ao oferecer a possibilidade de contato com a natureza, com tradições e valores socioculturais singulares e diversos, o turismo pode ser uma das mais ricas e transformadoras experiências humanas, tanto para o turista como para a comunidade que o recebe.

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MODIFICAÇÃO DA NATUREZA: AÇÃO BIOLÓGICA VERSUS RACIONALIDADE Cíntia Müller Leal41, Tânia Mara De Bastiani42 1 Licenciada em Ciências Biológicas e Professora do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal Farroupilha, campus Alegrete ([email protected]) ² Licenciada em Filosofia, Pós-graduanda do curso de especialização em Educação Ambiental da Universidade Federal de Santa Maria e Professora do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal Farroupilha, campus Alegrete ([email protected]) Palavras-chave: Ser humano, animais, natureza, capacidade racional O ser humano pode ser explicado pela perspectiva biológica e social. Em algumas situações se aproxima da atitude biológica dos outros animais ou se afasta dos mesmos por sua capacidade de racionalidade. Entre as situações que o aproximam e, ao mesmo tempo o afastam daqueles, está a utilização da natureza. Tanto os animais quanto os homens precisam dela e a modificam para sobreviver, mas os primeiros o fazem pela satisfação das necessidades fisiológicas e os segundos, além da satisfação destas, tem a capacidade racional de prever as consequências da má utilização da mesma. Este artigo tem por objetivos analisar o ser humano sobre duas visões, a biológica e a social e, descrever as características que o aproximam e o afastam dos outros animais quanto a necessidade de modificar a natureza para dela retirar os meios de sobrevivência. Para atender aos objetivos este trabalho pauta-se em revisão bibliográfica de livros didáticos de biologia e filosofia do ensino médio, sendo escrito em linguagem fácil e acessível para ser utilizado em aulas destas disciplinas nos cursos técnicos de nível médio. Da análise dos livros percebe-se que as necessidades histórico-sociais em conjunto com a racionalidade humana permitiram ao homem um melhor desempenho na extração de recursos, no aumento da produção de alimentos, na qualidade de vida, na longevidade vital e no conseqüente aumento populacional. Porém, apesar destas vantagens, o valer-se dos recursos naturais para suprir as necessidades fisiológicas, somadas ao enriquecimento a qualquer custo sem pensar nas futuras gerações, resultam em impactos na natureza. Portanto, o artigo em questão servirá para que alunos do ensino médio compreendam que o mesmo objeto de estudo, “o ser humano” pode ser visto e compreendido sob dois olhares diferentes: o biológico e o social e, que a utilização da natureza é uma atividade que pode aproximar ou afastar o homem dos outros animais, sendo, no entanto, do primeiro a responsabilidade de ter por ela cuidado, respeito e austeridade já que este tem a capacidade racional de prever os danos que suas ações podem causar aos ecossistemas e a biodiversidade.

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IGREJA CATÓLICA: UMA EDUCADORA AMBIENTAL? Rafael Sanches Guerra43, Tânia Mara De Bastiani44 1 Publicitário e Pós-graduando do curso de especialização em Educação Ambiental da Universidade Federal de Santa Maria, Brasil. ([email protected]) ² Licenciada em Filosofia e Pós-graduanda do curso de especialização em Educação Ambiental da Universidade Federal de Santa Maria, Brasil. ([email protected]) Palavras-chave: Educação ambiental, Igreja católica, Campanha da Fraternidade. Partindo-se do tema “Fraternidade e a vida no planeta” e o lema “A criação geme com dores de parto”, a campanha da fraternidade 2011 lançada pela igreja católica no Brasil destaca as consequências, principalmente, aos pobres, das mudanças climáticas. Assim, este trabalho tem como objetivo discutir se a igreja católica pode ser uma educadora ambiental e, descrever o contexto do surgimento da preocupação dela com os problemas sociais. O trabalho consiste de uma revisão bibliográfica envolvendo duas correntes da Educação Ambiental, a comportamental e a popular, onde se procura destacar em qual delas o objetivo geral, específicos e estratégias lançadas pela campanha da fraternidade 2011 se enquadram. Além disso, se procura descrever sobre a mudança de perspectiva assumida pela igreja na América Latina, desde a década de 1950, – através da I Conferência Episcopal Latino Americana (CELAM), criada em 1955, após o Congresso Eucarístico do Rio de Janeiro; do Concilio Vaticano II (1962-1965) de Roma; e, da II CELAM de Medelín (1968) – quando se começou a refletir sobre seu jeito de cultivar a religião e de manter a fé do povo, onde se conclui que, diante de um continente pobre e miserável, decorrente da colonização ibérica e do neocolonialismo dos séculos XIX e XX, não se poderia mais manter as mesmas formas e práticas religiosas. Após descrever as características da Educação Ambiental comportamental e popular e o contexto de preocupação da igreja com as questões sociais, conclui-se que o objetivo geral, específicos e as estratégias da campanha da fraternidade 2011 lançados pela igreja católica brasileira se enquadram na corrente comportamental. Isto se dá, pois ela compreende a educação como agente atuante na conscientização subjetiva das pessoas quanto a sua postura em relação ao meio ambiente. Com esta postura, ela se afasta da corrente da Educação Ambiental popular, por não considerar a educação como agente formadora de indivíduos que intervém na realidade em que estão inseridos e que, portanto, a mudança de atitude em relação ao meio ambiente não depende apenas de alterações subjetivas, mas da transformação da sociedade em que vivemos. Portanto, à campanha da fraternidade 2011, ao priorizar pela conscientização dos indivíduos em relação ao meio ambiente, caracteriza a igreja católica brasileira como educadora ambiental comportamental.

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL, CIDADANIA E A EXPERIÊNCIA DA ESCOLA JOSÉ FERREIRA RAMOS Vanessa Aline Peretti45 1 Mestranda em Geografia- UFSM e-mail: [email protected] Palavras-chave: educação ambiental – cidadania – escola A relação entre meio ambiente e educação para a cidadania assume um papel cada vez mais desafiador, demandando a emergência de novos saberes para apreender processos sociais que se complexificam e riscos ambientais que se intensificam. O objetivo da referente pesquisa foi motivar e sensibilizar as pessoas para transformar as diversas formas de participação na defesa da qualidade de vida. Destacando a educação ambiental como uma função transformadora na qual a co-responsabilização dos indivíduos torna-se um objetivo essencial para modificar um quadro de crescente degradação socioambiental. A pesquisa de campo foi realizada através de um questionário com questões referentes ao trabalho de educação ambiental em sala de aula para os professores, alunos de 1ª a 4ª série do ensino fundamental e funcionários da escola em estudo. Quando indagados sobre a melhor forma de se divulgar um programa de Educação Ambiental a maioria dos entrevistados afirmou que é por meio da televisão e do rádio por serem os meios de comunicação que as famílias tem mais acesso, assistem e ouvem com frequência. Através desta entrevista se pode concluir que quando um projeto de educação ambiental é bem elaborado, o resultado, será sem dúvida, satisfatório e trará uma mudança de hábitos e atitudes permanentes.

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Mestranda em Geografia- UFSM e-mail: [email protected]

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PEQUENAS AÇÕES, GRANDES ATITUDES: A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA PRÉ-ESCOLA Luciléia Belter46, Lucimara Macci Martins47, Marilene Ceretta48, Nara Lúcia Fensterseifer Krommers49, Cibele Tatiane da Silva da Rosa50 1 Professora de educação infantil pré-escola, mestranda em Educação nas Ciências – Unijuí. 1 Coordenadora Pedagógica educação infantil pré-escola, pós graduanda em Educação Interdisciplinar- FAISA 1 Diretora da escola, pós graduanda em Educação Interdisciplinar - FAISA 1 Professora de educação infantil pré-escola, pós graduada em Séries Iniciais – Unijuí. 1 Professora de Educação Infantil e Anos Iniciais, graduada em Pedagogia:Ed. Infantil e Anos Iniciais - Unijuí Palavras-chave: pré-escola - educação ambiental A educação infantil é a primeira etapa da educação básica e um dos períodos mais marcantes na vida escolar das crianças. As práticas pedagógicas vivenciadas neste período necessitam tomar a criança como ator social, a qual interage e reinterpreta o mundo em que vive, visto que não são sujeitos passivos da socialização adulta, mas com poder de intervenção no curso dos acontecimentos a sua volta. Neste sentido, considerar os conhecimentos infantis como saberes legítimos e passiveis de serem incorporados no currículo escolar, estão nos ajudando a construir uma escola participativa e espaço de sociabilidade, uma instituição privilegiada pelas possibilidades de contato entre diferentes atores e visões de mundo, espaço de encontro e troca de significados e vivências. A Escola Municipal Fundamental Joaquim Porto Villanova, situada num dos bairros de periferia de Ijuí/RS, divisa com a zona rural e distrito industrial, aparece como espaço privilegiado de encontro dos diferentes saberes e experiências destes distintos sujeitos que acolhe e educa, e a educação ambiental é sempre tema latente no currículo escolar e suas ações visam ampliar tais saberes em favor de uma comunidade consciente capaz de intervir positivamente para modificar e melhorar o ambiente onde vive. As ações para uma educação ambiental iniciam-se nesta primeira etapa da educação básica, no caso de nossa escola, a pré-escola. Por meio de diálogos informais e entrevistas com as famílias, passamos a conhecer mais nossos alunos e a dialogar com seu modo de vida e os conhecimentos que tem de sua comunidade. A partir de tal diagnóstico e de discussões a respeito do que consideramos problema e risco para as futuras gerações, traçamos conjuntamente formas de intervir no nosso meio e formas de reduzir os impactos ambientais de nossas ações. As turmas de pré-escola trabalham com a reciclagem de papel de descarte na escola, produzindo papel machê, material que é utilizado em sala de aula nas produções infantis. Esta pequena atitude vem contribuindo na conscientização do reaproveitamento de materiais, que resulta em menos extração de matéria prima da natureza para produção de materiais escolares, e, conduzindo ainda às crianças a perceber um problema próximo de nossa realidade que é o aterro sanitário e o depósito irregular de lixo em terrenos baldios no bairro. Tais ações, por meio da intervenção das crianças junto as suas famílias, vêm contribuindo para mudanças de hábitos culturais com relação ao descarte indiscriminado dos resíduos domésticos, além de sujeitos capazes de perceber os problemas e intervir em busca de melhorias no seu ambiente.

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Professora de educação infantil pré-escola, mestranda em Educação nas Ciências – Unijuí.

47 Coordenadora Pedagógica educação infantil pré-escola, pós graduanda em Educação Interdisciplinar- FAISA 48 Diretora da escola, pós graduanda em Educação Interdisciplinar - FAISA 49 Professora de educação infantil pré-escola, pós graduada em Séries Iniciais – Unijuí. 50 Professora de Educação Infantil e Anos Iniciais, graduada em Pedagogia:Ed. Infantil e Anos Iniciais - Unijuí

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NÃO JOGUE SEU ÓLEO FORA PRODUZA SABÃO AGORA Ana Elisabete Barriquelo Daltrozzo51, Carla Leonice Rech52, Dalva Vani Cargnrlutti Goi53, Leila Terezinha Schneider Baiotto54, Lucimara Macci Martins55, Nara Lúcia Fensterseifer56 Kommers, 1 Professora de anos iniciais, magistério – Colégio Sagrada Coração de Jesus 1 Professora de anos iniciais, pós graduanda em Educação Interdisciplinar - FAISA 1 Professora de anos iniciais, magistério – E.E.de 1° e 2° graus Guilherme Clemente Koehler 1 Professora de anos iniciais, pós graduada em Psicopedagogia Institucional - FACISA 1 Coordenadora anos iniciais, pós graduanda em Educação Interdisciplinar - FAISA 1 Professora de anos iniciais, pós graduada em Séries Iniciais - Unijuí Escola Municipal de Ensino Fundamental Joaquim Porto Villanova, Ijuí, RS Palavras-chave: consumo responsável –ações ecológicas - resíduos A educação tem papel fundamental no processo de mudança de atitude, com relação a questões ligadas ao consumismo desenfreado, a produção de resíduos e consequentemente a sustentabilidade. Sabemos que a equidade da vida no Planeta considera a preservação dos recursos naturais mediante o consumo responsável dos mesmos, reutilizando e separando adequadamente os materiais, bem como na promoção de hábitos eticamente corretos. Reconhecemos a necessidade de realizarmos um trabalho com responsabilidade e conscientização a respeito do consumo sustentável em nossa comunidade escolar, sendo assim, a Escola Municipal Fundamental Joaquim Porto Villanova desenvolveu o projeto: Não jogue seu óleo fora, produza sabão agora visando evitar que o óleo utilizado na cozinha fosse descartado indevidamente contaminando o solo e a água. Aliada a outras ações ecológicas desenvolvidas na escola, a produção de sabão destacou-se por envolver a comunidade escolar na coleta do resíduo, na fabricação e na divulgação da ideia de reaproveitamento e da própria receita do produto. Com auxilio de uma bióloga durante a execução da receita aproveitamos para explicar as reações químicas que ocorreram na mistura dos elementos, bem como os cuidados que devemos ter ao manusea-los. Uma vez concluído o processo de fabricação, cada família que contribuiu com a matéria prima (óleo) recebeu o produto beneficiado na escola. Fazer sabão ecológico é uma das alternativas para mostrar às crianças como é possível produzir sabão em casa com uma receita simples, ingredientes fáceis e ainda preservar o meio ambiente. Com tais ações, através dos alunos, esperamos contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas, a manutenção dos recursos naturais e, consequentemente, todas as formas vivas existentes no Ecossistema. Também acreditamos que a educação se faz verdadeiramente significativa na medida em que se constitua em ações, as quais resultem em benefícios aos seus agentes.

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Professora de anos iniciais, magistério – Colégio Sagrada Coração de Jesus 52

Professora de anos iniciais, pós graduanda em Educação Interdisciplinar - FAISA 53

Professora de anos iniciais, magistério – E.E.de 1° e 2° graus Guilherme Clemente Koehler 54

Professora de anos iniciais, pós graduada em Psicopedagogia Institucional - FACISA 55

Coordenadora anos iniciais, pós graduanda em Educação Interdisciplinar - FAISA 56

Professora de anos iniciais, pós graduada em Séries Iniciais - Unijuí

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CONTRIBUIÇÕES DA EDUCAÇÃO PARA SUSTENTABILIDADE Denise Pianesso57, Mara Lúcia Didolich de Ávila58, Jacira Dopcke dos Santos*, Lino Luis da Rosa Kegler*, Margarete Inês Spillari Seidel*, Silvana Lúcia Buligon*, Zelir Teresinha Silva Schneider*. 1 Profa. Coordenadora Pedagógica 1 Profa. Laboratório de Informática * Professores das séries finais da Rede Pública Municipal de Ijuí Escola Municipal de Ensino Fundamental Joaquim Porto Villanova, Ijuí, RS. Palavras Chave: sustentabilidade, interdisciplinaridade, consumo consciente, reciclagem. A sociedade está em constante transformação e dessa forma as questões ambientais necessitam ser enfaticamente priorizadas na escola. Diante disso, a Escola Joaquim Porto Villanova desenvolve essa temática com base em práticas interdisciplinares e transversais ao currículo escolar, no intuito de reforçar valores relacionados à sustentabilidade, além de significar e (re) significar conceitos relativos aos diferentes componentes curriculares das séries finais do Ensino Fundamental. Trabalhar com projetos possibilita aos alunos vivenciar situações práticas de responsabilidade com o ambiente, favorecendo a superação da visão fragmentada do conhecimento, fundamentada nos estudos de Gadotti (2009), numa perspectiva de educar para o desenvolvimento sustentável, para reduzir o consumo de energia e para rever nossas ações. Consideramos as seguintes práticas como balizadoras do trabalho: combate ao desperdício, composteira, brechós e reciclagem de papel. As atividades propostas têm desencadeado motivação e mudanças de atitudes dos educandos: responsabilidade na manutenção da composteira, separação de resíduos, reciclagem artesanal de papel, produção de capas para agenda e compartilhamento de roupas e calçados entre a comunidade escolar. Diante do exposto, é possível perceber que estes trabalhos interdisciplinares possibilitam à comunidade escolar vivências relacionadas à responsabilidade social e individual, atitudes éticas, cooperativas e solidárias em âmbito local e planetário, bem como a apropriação de saberes escolares.

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Profa. Coordenadora Pedagógica 58

Profa. Laboratório de Informática * Professores das séries finais da Rede Pública Municipal de Ijuí

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PERCEPÇÃO DE ECOSSISTEMA VIVENCIADO PELOS ALUNOS DO 6º ANO DA EMEF 21 DE ABRIL, PANAMBI-RS. Adriana Maria de Souza Lang¹, Dionísio Link² 1 Aluna do Curso de Especialização em Educação Ambiental , UFSM, Autora; 2 Prof. Dr.UFSM, Orientador Palavras-chave: Educação Ambiental. Meio Ambiente. Sensibilização. Este trabalho tem por objetivo geral usar o olhar do educador ambiental como apoio aos alunos do 6º ano da EMEF 21 de ABRIL, da cidade de Panambi- RS, para sensibilizar os adultos com que convivem, visando sua conscientização e mudança de atitudes. Analisando questões sobre o local onde vivem e como estão percebendo a exploração do ambiente pelo homem, o estudo estabelece diálogo sobre o papel de cada pessoa na preservação. Discute a Educação Ambiental como um todo, o processo em que ela se encontra atualmente e a responsabilidade de cada um, relacionando com estudos de diversos autores, contribuindo para avanços, conquistas e desafios. Os resultados obtidos mostram que os alunos compreendem que há desafios a serem superados e ações a serem colocadas em prática, para acontecer uma mudança de comportamento com relação ao meio ambiente. Eles conscientizaram-se da importância dos esforços de cada um para com a própria sobrevivência e das futuras gerações, compreendendo a importância que a população tem em defender e preservar o ambiente ecologicamente equilibrado, pois o mesmo é um bem de uso comum e essencial para uma sadia qualidade de vida. Isso se dá, observando o cuidado com sua saúde em relação ao descuido do ambiente em que vivem com seus familiares, seu entorno e na escola. Os alunos perceberam que cada um deve fazer a sua parte, e isso só pode acontecer quando houver a revisão de valores e atitudes, compreendendo assim que o desenvolvimento sustentável nunca acontecerá se continuar acontecendo a degradação do meio ambiente. Compreenderam que seu papel é proteger o meio ambiente, combatendo a poluição, preservando as florestas, a fauna e a flora, que os rodeia, bem como, acompanhando e fiscalizando a exploração da água que consomem diariamente, para a melhoria de sua saúde, evitando as doenças. Com esse trabalho, foi alcançado o objetivo de buscar a sensibilização das crianças em defesa do Ecossistema em estudo.

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OS PRINCÍPIOS DO DIREITO AMBIENTAL E PROCESSO DE URBANIZAÇÃO NO BRASIL Adriana Maria de Souza Lang¹; Luis Ernani Bonesso de Araújo² 1 Aluna do Curso de Especialização em Educação Ambiental, UFSM, Autora; 2 Prof. UFSM Palavras-chave: Direito Ambiental. Urbanização. Educação Ambiental. O conceito de planejamento urbano em que vivemos hoje se consolidou no Brasil dos anos 60 e 70, onde o crescimento das cidades já era um problema. Para controlar as forças econômicas e sociais que são responsáveis pelo crescimento desordenado e pelos grandes problemas ambientais que surgiram em nossas cidades, devemos conhecer e fazer cumprir os princípios do direito ambiental que está amparado na Constituição Federal Brasileira e a Lei Federal n° 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente. No Brasil, ao longo dos séculos as cidades foram sendo fundadas principalmente em áreas litorâneas, sem método ou rigor na sua construção. A urbanização ocorreu em todo o país e é o processo de formação ou ampliação das áreas urbanas, em comparação as áreas rurais. A população rural veio para as cidades pela diminuição de mão-de-obra no campo, devido o aumento do desmatamento, a mecanização e a modernização técnica do trabalho, substituindo o homem pela máquina. A maioria das pessoas veio para a cidade em busca de empregos e salários na construção civil, no comércio ou nos serviços de trabalho informal, sem vinculo empregatício. O ser humano usa e abusa do meio ambiente, sem a preocupação do cuidar e preservar para as futuras gerações, faltando consciência de seus atos. A educação ambiental formal tem o papel de mediar a relação da natureza com ações sociais, para formar um cidadão dinâmico que consiga perceber a importância do ambiente de varias maneiras em/na sua vida como cultura, educação, classe social, instituições, família, gênero, etnia, nacionalidade, entre outros. O maior desafio da educação ambiental não é a certeza dos resultados, mas sim na construção permanente de novas possibilidades e reflexões que garantam o aprendizado, o respeito às múltiplas formas de vida e ao planeta, construindo um mundo melhor para todos igualitário, culturalmente diverso e ecologicamente viável. É nosso dever de cidadão contribuir para que nossa cidade tenha qualidade de vida. É nosso direito nos posicionarmos diante dos problemas causados pelo mau uso do espaço urbano e cobrarmos providencia das autoridades. É muito importante que entendamos quais são os problemas enfrentados pela cidade em que vivemos e façamos o que estiver ao nosso alcance para ajudar a solucioná-lo.

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SEGREGAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS HOSPITALARES Silva, Natalina Maria da1 e-mail:[email protected] Lourensi, Cristiane Machado2 e-mail:[email protected] Trevisan, Clara Maria3 e-mail:[email protected] Rampelotto, Elisane Maria4 e-mail:[email protected] Descritores: Resíduos sólidos - Educação Ambiental - Enfermagem INTRODUÇÃO No século passado houve, no Brasil, um avanço quanto às normas e portarias que regulamentam a seleção e descarte dos resíduos sólidos hospitalares (RSH). Em nosso país observam-se inúmeras cidades que apresentam práticas inadequadas para gestão de resíduos hospitalares, desde a segregação até o descarte final (FILHO et al, 2010). As resoluções da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (RDC ANVISA nº 306/04) e do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA nº 358/05) dispõem de normas regulamentadoras para instituições de saúde quanto ao manejo dos Resíduos dos Serviços de Saúde (RSS), para a segregação, descarte, coleta, acondicionamento e destino final dos resíduos produzidos e liberados para o meio ambiente (BRASIL, 2004). Objetiva-se conhecer e analisar o processo de segregação dos RSH pelas equipes de enfermagem (enfermeiros, técnicos e auxiliares) das Unidades de Terapia Intensiva-adulto (UTI-a) e Cardiologia Intensiva (UCI) do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM). METODOLOGIA O estudo caracteriza-se como pesquisa qualitativa, exploratório-descritivo e será apoiada na análise e discussão dos dados. Realizar-se-á no (HUSM) nos meses de agosto e setembro deste ano e tem a intenção de promover a conscientização das equipes no manejo dos resíduos. ANÁLISE O projeto de monografia da Especialização de Educação Ambiental a Distância o que originou este resumo submeteu-se à Direção de Ensino, Pesquisa e Extensão (DEPE) e Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) da UFSM sendo aprovado. A coleta de dados está sendo realizada nas unidades supracitadas por entrevista com cinco questões norteadoras, gravadas, analisadas e discutidas. Ao término do trabalho será constatado se existe falhas na segregação e descarte dos resíduos por parte da enfermagem. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao termino das entrevistas e análise dos achados será possível aferir se há necessidade de treinamento e capacitações das equipes de enfermagem no intuito de sensibilizá-los e desenvolver uma consciência de proteção ambiental.

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PLANO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DOSSERVIÇOS DE SAÚDE: (PGRSSS) AOS COLABORADORES EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO Silva, Natalina Maria1 e-mail:[email protected] Trevisan, Clara Maria2 e-mail:[email protected] Palavras Chaves: Gerenciamento dos Resíduos Sólidos de Saúde, Educação em Saúde, Meio ambiente. INTRODUÇÃO Os problemas ambientais enfrentados pelo homem e as situações referentes ao tema, fomentam discussões em relação ao descarte de resíduos hospitalares. Resíduo de serviços de saúde (RSS) resulta de atividades exercidas em estabelecimento gerador que necessitam de processos diferenciados no manejo, exigindo ou não, tratamento prévio para a disposição final. Segundo a FEAM, 2008 o gerenciamento de resíduos engloba atividades técnicas e administrativas aplicáveis ao manuseio, à minimização da geração, à segregação na origem, coleta, acondicionamento, transporte, armazenamento, controle, registro e disposição final. Frente a isso, acredita-se que a questão dos RSS, contribui para a agressão ao meio ambiente. Corrêa et al (2005), afirma que é necessária uma postura ética, de novos valores, cidadania, entendimento de que tudo está interligado, implicando em uma nova consciência, responsabilidade e comprometimento nas ações, forma de perceber, viver e conviver nos ambientes. Considerando estes aspectos, faz-se necessário investimento em educação, preparo e instrumentalização para lidar com essa questão. Objetiva-se apresentar a experiência de sensibilização dos trabalhadores hospitalares sobre o PGRSSS. METODOLOGIA No Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), a preocupação com o destino adequado dos resíduos, iniciou em 1997. Em 2002 houve o desenvolvimento de ações efetivas e coordenadas, buscando o mínimo de impacto ao meio ambiente. A Comissão de Gestão Ambiental da instituição elaborou em 2005, o PGRSS. Foram desenvolvidos encontros com profissionais e acadêmicos no sentido de motivá-los sobre a questão. Estrategicamente instituíram metas minimizando impactos ambientais e reduzindo a produção de resíduos. RESULTADOS O PGRSS visa sensibilizá-los para a importância efetiva de melhorias no ambiente e educação ambiental. Tal ação contribuiu para a formação dos profissionais como multiplicadores de informações. Cerca de 180 colaboradores participaram dos encontros de aproximadamente 40 minutos, realizados no ambiente hospitalar. Foram abordados conceitos, leis e portarias que orientaram a elaboração do plano, além do fornecimento de resumo e folder contendo orientações básicas sobre segregação e classificação dos resíduos, enfatizando a importância dessas ações. CONCLUSÃO Após a apresentação do Plano observou-se uma conscientização e maior sensibilização por parte dos colaboradores referente aos resíduos e questões ambientais. O comprometimento quanto às normas e rotinas estabelecidas interfere no sucesso PGRSS. Enfim, esta medida possibilitou aos profissionais e alunos conhecerem leis que orientam o cumprimento do plano, estimulando a motivação dos colaboradores na segregação dos resíduos em prol da saúde e educação ambiental.

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL INDÍGENA: UMA REFLEXÃO A PARTIR DO PROJETO "AR ÁGUA E TERRA: VIDA E CULTURA GUARANI" Beatriz Osório Stumpf59 1 Educadora Ambiental do IECAM - Instituto de Estudos Culturais e Ambientais. [email protected] Palavras-chave: Educação Ambiental; Cultura Indígena; Multiculturalismo A cultura Guarani traz uma compreensão da natureza como sagrada e viva, refletindo em um modo de vida em que os indígenas não se consideram simples habitantes de um ambiente, mas membros integrantes, vivendo em uma relação de união com o meio natural, em irmandade com os outros seres, os quais são todos espirituais e possuem profundos significados. Suas práticas cotidianas são fundamentadas nesta visão de mundo e em grande conhecimento dos elementos e ciclos naturais, utilizando sistemas de manejo que possibilitam a manutenção do equilíbrio dos ecossistemas, de acordo com a noção de sustentabilidade, tão abordada na atualidade. No entanto, alguns problemas ambientais nas aldeias parecem contraditórios com esta visão, os quais são provenientes de hábitos antigos, já arraigados, como o de jogar o lixo no chão, o que passou a se tornar um fator impactante a partir do uso de produtos não orgânicos, que não foram criados por sua cultura. O projeto "Ar Água e Terra: Vida e Cultura Guarani", que vem sendo desenvolvido pelo IECAM - Instituto de Estudos Ambientais e Culturais, com o patrocínio do Programa Petrobras Ambiental, se dedica a um processo de Educação Ambiental em oito aldeias do Rio Grande do Sul, envolvendo o reflorestamento destas áreas com espécies de uso indígena medicinal, alimentício e artesanal, bem como o destino adequado dos resíduos, de modo a contribuir para a recuperação ambiental e o etnodesenvolvimento. O presente trabalho se dedica a uma reflexão a partir de uma atuação específica do projeto, com relação ao destino adequado dos resíduos sólidos da Aldeia da Lomba do Pinheiro, Porto Alegre - RS, desenvolvida desde março de 2011, em contínua construção com os Guarani, envolvendo a busca mútua de soluções, através da convivência e diálogo enriquecidos pelas diferenças culturais. Com esta visão, foram realizadas atividades, como oficinas e encontros, direcionadas para adultos, jovens e crianças, contemplando dinâmicas peculiares para cada faixa etária, envolvendo reflexão e ação com relação à questão do lixo. As construções do processo iniciaram com conversas com o cacique, o agente de saúde e os dois professores da aldeia. Atualmente são realizadas reuniões informais em torno do fogo, nas quais o grupo que está mais envolvido com estas questões coloca suas idéias e são tomadas decisões. A partir destas reflexões e atividades, são organizados os elementos estruturais para a separação do lixo. Durante visitas e conversas com as famílias, cada casa recebeu duas latas e um balde, onde foram colocados adesivos para identificação do tipo de lixo, em Português e em Guarani. As latas estão sendo usadas para o lixo seco e comum, e o balde para o lixo orgânico, o qual é levado até uma composteira comunitária. Este trabalho tem gerado reflexões sobre a importância de atuações educativas ambientais nas aldeias indígenas, em um enfoque multicultural e participativo, fundamentado no diálogo, na construção coletiva e na troca de experiências, idéias e conhecimentos, abrindo possibilidades concretas para um processo de etnodesenvolvimento, a partir do entrelaçamento entre práticas e saberes ecológicos provenientes de diferentes culturas. 59

Educadora Ambiental do IECAM - Instituto de Estudos Culturais e Ambientais. [email protected]

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A PERMACULTURA COMO ESTRATÉGIA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL: POTENCIALIDADES E LIMITAÇÕES Beatriz Osório Stumpf60 1 Consultora em Educação Ambiental da Fundação Gaia. [email protected]. Palavras-chave: Educação Ambiental; Permacultura, Pátios Escolares A Permacultura (Cultura Permanente) é uma alternativa que tem sido implementada em escolas de diversos países, em uma trajetória coletiva e criativa de gestão ecológica dos espaços escolares, incluindo potencialidades locais na aprendizagem curricular. Esta estratégia, proposta pelos australianos Bill Mollison e David Holmgren, envolve o planejamento, a implantação e a manutenção de sistemas produtivos que supram as necessidades das populações humanas sem causar impactos ambientais e sociais negativos, através de um trabalho em conjunto com a natureza, integrando ideias das diversas áreas do conhecimento, das tradições e dos saberes populares, de forma adaptada a cada realidade. Este planejamento consciente, conhecido como design permacultural, parte da observação detalhada da área e de profunda compreensão dos processos naturais, seguindo os princípios básicos que regem o funcionamento dos ecossistemas, como diversidade, interdependência, reciclagem, flexibilidade e equilíbrio dinâmico. Alguns benefícios têm sido descritos a partir do maior aproveitamento educativo do pátio escolar com o uso de princípios e práticas permaculturais, como habilidades sociais, alimentação mais saudável, facilitação da aprendizagem e melhorias comportamentais. No entanto, não existem ainda pesquisas para a verificação destas contribuições. Este trabalho teve como objetivo a análise de percepções de educadores(as) ambientais sobre o processo de inserção da Permacultura em escolas da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre (RME), como estratégia de Educação Ambiental (EA) e de revitalização dos pátios escolares. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com coordenadoras da EA da RME, professores(as) responsáveis pela EA e educadores(as) do Programa Mais Educação Macrocampo Meio Ambiente, totalizando dezesseis pessoas. As questões centrais se referiram aos potenciais desta estratégia e suas limitações. Nas análises foram identificadas palavras-chave, formando categorias por similaridade. Com relação às potencialidades foram encontrados os seguintes elementos: aprendizagem, mudança de comportamento, valorização ambiental, envolvimento comunitário, visão sistêmica e aproveitamento de recursos. Quanto às limitações destacaram-se: deficiência de recursos humanos e financeiros, dificuldade de engajamento e número elevado de alunos. A pesquisa demonstrou que estas iniciativas desenvolvidas pela RME apresentam resultados efetivos, apesar de algumas limitações. A estratégia permacultural pode ser visualizada como possuidora de potencialidades para contribuições na EA e na educação em geral, constituindo uma abordagem que merece ser mais pesquisada, experimentada, explorada e difundida, em conexão com outras estratégias e visões educativas e ambientais. Entretanto, é um movimento que precisa ser visto como uma trajetória ainda em andamento, com possibilidade de maior aprofundamento e expansão, onde a inserção da permacultura em processos teórico-práticos de formação continuada de educadores se revela como fator importante de contribuição para uma EA mais integrada ao cotidiano escolar.

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Consultora em Educação Ambiental da Fundação Gaia. [email protected].

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CRIAÇÃO DE “ECOTIME PATRULHEIROS DO MEIO AMBIENTE” PARA A IMPLANTAÇÃO DE TÉCINICAS DE PRODUÇAO MAIS LIMPA EM ESCOLA DO MEIO RURAL DE ENCRUZILHADA DO SUL Carini Paschoal de Souza¹. 1 Bióloga, aluna do Programa de Pós-Graduação em Educação – Mestrado, Universidade de Santa Cruz do Sul- UNISC Palavras-chave: Técnicas de Produção Mais Limpa, Ecotime, preservação ambiental. Existe, há algum tempo, a preocupação com a preservação e o cuidado com o meio ambiente. Para que haja uma melhoria na qualidade ambiental, criou-se as técnicas de Produção Mais Limpa, sendo elas as responsáveis pela redução de resíduos, reciclagem de lixo, dentre outras ações que visam a diminuição do impacto ambiental. Todos os lugares podem praticar estas técnicas, pois o cuidado com o Planeta deve ser de todos. Pensou-se então que a Escola é um lugar muito apropriado para que estas práticas sejam desenvolvidas e estimuladas, pois além de envolver todo o corpo discente, se abrange toda a comunidade local. Sendo assim, criou-se em uma Escola do interior do município de Encruzilhada do Sul o grupo denominado Ecotime Patrulheiros do Meio Ambiente e foi organizado com eles um plano de ação que seria desenvolvido sob sua responsabilidade. Este plano abordou três temas gerais que eram os seguintes: Educação Ambiental, coleta de material reciclável e controle da geração de resíduo. Para colocar em prática este plano, várias atividades foram pensadas e promovidas pelo time de alunos ambientalistas. Ao decorrer do trabalho, pôde-se observar claramente que todos estavam envolvidos – os Patrulheiros, pois foram eles que quiseram estar ali e criar todas as atividades e os demais alunos da Escola, já que se sentiram envolvidos e também responsáveis pelo sucesso do mesmo. Acredita-se que os estudantes entenderam com a prática destas técnicas de Produção Mais Limpa, que muito ainda precisa ser feito e que ações como estas necessitam persistir em todos os lugares, mas cabe a cada um fazer a sua parte, dar a sua contribuição para que o meio ambiente seja melhor preservado.

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A IMPORTÂNCIA DAS AULAS PRÁTICAS NO ENSINO DE CIÊNCIAS NAS ESCOLAS PARA TORNAR O ENSINO/APRENDIZAGEM MAIS EFICAZ Carini Paschoal de Souza¹. 1 Bióloga, aluna do Programa de Pós-Graduação em Educação – Mestrado, Universidade de Santa Cruz do Sul- UNISC Palavras-chave: ensino de Ciências, atividades práticas, construção de conhecimento. Existe uma forte preocupação dos professores da disciplina de Ciências com relação ao fato de que os estudantes apresentam dificuldades ao estudá-la e, consequentemente, alguns perdem o interesse, desmotivando-se. Isso geralmente se deve ao fato de que as aulas estão distantes da vida dos alunos, ou seja, teoria e prática apresentam um distanciamento que atrapalha o aprendizado. A disciplina de Ciências deve ser pensada sempre como um espaço onde os estudantes irão desenvolver um espírito crítico, envolvidos em pesquisas e interessados em desenvolver projetos e ações que possam tornar melhor o ambiente em que vivem, já que, ao estudar a vida como um todo, estes deverão entender que somos parte do ambiente e devemos preservá-lo. Pensando nisso e tendo a intenção de tornar este ensino/aprendizado prazeroso e motivador, se teve a iniciativa de desenvolver, em uma Escola do interior do município de Encruzilhada do Sul, nas aulas de Ciências de uma turma de 6° ano, atividades que apresentassem sempre que possível a parte prática, com saídas a campo e discussões sobre o que estava sendo estudado, assim, os alunos tiveram a oportunidade de estudar os conceitos nos livros didáticos e posteriormente ou concomitantemente, ver na prática, podendo tocar, fazer associações, para que eles mesmos construíssem seu conhecimento. Após a aplicação destas atividades, que perduraram o ano todo de 2010, pode-se perceber que a aprendizagem foi bem mais significativa e que os estudantes puderam se apropriar do que foi trabalhado, pois havia nas aulas um significado que foi entendido e aceito por eles.

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CRIADOURO CONSERVACIONISTA: UMA PRÁTICA AMBIENTAL Barési Freitas Delabary61, Rafael Sanches Guerra62, Taís da Silva Garcia63, Tânia Mara De Bastiani64 1 Bióloga e aluna do curso de Especialização em Educação Ambiental da UFSM, Brasil. ([email protected]) 2 Publicitário e aluno do curso de Especialização em Educação Ambiental da UFSM, Brasil. ([email protected]) 3 Turismóloga e aluna do curso de Especialização em Educação Ambiental da UFSM, Brasil. ([email protected]) 4 Licenciada em Filosofia e aluna do curso de Especialização em Educação Ambiental da UFSM, Brasil. ([email protected] Palavras-chave: educação ambiental, criadouro, responsabilidade social. O desrespeito pela vida animal tem se tornado cada vez mais frequente. Uma alternativa para os animais que são apreendidos e maltratados são os criadouros conservacionistas. Nestes locais, eles recebem tratamento, alimentação e acompanhamento veterinário para depois, (teoricamente) poderem ser devolvidos ao seu habitat natural. Alguns criadouros, por estarem vinculados a órgãos não governamentais, desenvolvem projetos para divulgar seu trabalho, através da educação ambiental, e assim conseguem doações em dinheiro e alimentos para que possam manter-se na ativa. A partir de uma visita realizada ao Criadouro Conservacionista São Braz, localizado no município de Santa Maria, RS, Brasil, pretende-se analisar como a educação ambiental é proposta aos grupos que podem visitar o local. Também se busca, através de pesquisa bibliográfica, analisar qual o verdadeiro papel dos criadouros, primeiramente para os animais e depois para a sociedade. Na visita ao referido criadouro, pode-se perceber que o mesmo ampara cerca de 700 animais. É um local organizado, com uma infraestrutura completa (ambiente, técnica, profissional) retirado do centro da cidade, onde o acesso aos animais fica restrito aos “padrinhos” e a grupos de estudo de escolas. Por fim, a partir desta visita, pretende-se apontar algumas sugestões em que a educação ambiental pode ser mais bem abordada no criadouro conservacionista. Também se acredita que campanhas de divulgação do trabalho dos criadouros poderiam receber maior destaque, com vistas a ganhar maior atenção da sociedade, para que estes pudessem contribuir para a manutenção destes trabalhos.

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CINEMA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL: UMA ANÁLISE DO FILME WALL-E Rafael Sanches Guerra65, Tânia Mara De Bastiani66 1 Publicitário e Pós-graduando do curso de especialização em Educação Ambiental da Universidade Federal de Santa Maria, Brasil. ([email protected]) ² Licenciada em Filosofia e Pós-graduanda do curso de especialização em Educação Ambiental da Universidade Federal de Santa Maria, Brasil. ([email protected]) Palavras-chave: cinema, educação ambiental, consumismo, Wall-E. A preocupação com as consequências da devastação do planeta Terra é um tema que vem, já há algum tempo, sendo amplamente discutido em diversas áreas. O cinema, com seu papel de entretenimento e difusão de ideias, é um veículo que vem se aproveitando de maneira bastante positiva desta questão. Neste contexto, ganham destaque animações digitais voltadas ao público infanto-juvenil, como A Era do Gelo (2002), Procurando Nemo (2003), Wall-E (2008), entre outros. O premiado filme Wall-E tem início no ano de 2700, onde acompanhamos Wall-E, o último robô em funcionamento no planeta Terra, cuja missão é reciclar o excesso de lixo produzido pelos humanos, a fim de tornar viável a sobrevivência no futuro terrestre. A ideia era que a tripulação humana, refugiada em uma estação aérea, retornasse em cinco anos, porém, algo aconteceu e eles nunca mais voltaram. Certo dia surge do céu um robô (EVA), que desperta em Wall-E sentimentos jamais experimentados antes. Essa paixão desencadeia o início de uma jornada que leva o protagonista a outro mundo repleto de aventuras. O objetivo deste trabalho é analisar de que maneira o cinema pode servir como meio para discussão crítica sobre a educação ambiental, tendo como objeto de estudo a animação Wall-E. Inicialmente foi realizada uma pesquisa exploratória de caráter qualitativo, de cunho bibliográfico, videográfico e fílmico. O filme aborda uma visão quase apocalíptica para o futuro do planeta no que tange à questão ambiental. É uma trama criativa que salienta a questão da preservação do planeta Terra. Vemos Wall-E, o pequeno, de aparência frágil e abandonado pelos humanos, reciclando o lixo. Embora seja o único da sua espécie ainda em atividade, não desanima com sua missão. Destaca-se, além de um mundo abandonado e destruído, uma humanidade corrompida pelo completo ócio e pela publicidade massiva. Além disso, o filme faz uma crítica severa ao sistema predatório de exploração dos recursos naturais que existem atualmente. Consequentemente, mostra em sua narrativa, o impacto causado pelo consumo desenfreado da humanidade, bem como dialoga com temas sobre reciclagem, poluição, esperança, atitude, solidariedade, amor, dentre outros. Assim, percebe-se que o cinema tem muito a contribuir para a conscientização nas atitudes humanas referentes à educação ambiental. Uma das mensagens do filme tenta nos persuadir de que devemos abandonar uma visão antropocêntrica em relação à natureza, ou seja, uma visão de que o ser humano é dono dela, para assumirmos uma visão holística, ou seja, o ser humano como parte da natureza e, portanto, tendo pela mesma, austeridade, respeito e zelo. Deste modo, o filme se passa no futuro para que reflitamos o presente e trás a tona que a crise sócio-ambiental do planeta é uma realidade. Enfim, podemos evitar uma catástrofe ambiental do amanhã se assumirmos algumas atitudes no hoje.

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PERCEPÇÕES DA IMPORTÂNCIA DE RECICLAGEM NOS LABORATÓRIOS DA FEPAGRO/SEDE (FUNDAÇÃO ESTADUAL DE PESQUISA AGROPECUÁRIA) Fernanda de Oliveira de Andrade Bertolo¹ ([email protected]), Adriana Ferreira Martins² ([email protected]), Dionísio Link³ ([email protected]) ¹ Biól., Me. Estudante do curso de Especialização em Educação Ambiental/UFSM ² Biól., Msc. Fundação de Pesquisa Agropecuária ³ Eng. Agr., Dr. Dionísio Link, Professor Titular UFSM, Orientador Palavras chave: reutilização, preservação, entrevista A reciclagem é um processo em que determinados tipos de materiais, cotidianamente reconhecidos como lixo, são reutilizados como matéria-prima para a fabricação de novos produtos. Além de se apresentarem com propriedades físicas diferentes, estes também possuem uma nova composição química, sendo este o fator principal que difere o reaproveitamento da reciclagem, conceitos estes muitas vezes confundidos. Esse processo é importante, nos dias de hoje, porque transforma aquilo que iria ou já se encontra no lixo em novos produtos, reduzindo resíduos que seriam lançados na natureza, ao mesmo tempo em que poupa matérias-primas, muitas vezes oriundas de recursos não renováveis e energia (Araguaia, 2011). A pesquisa realizada através de entrevista qualitativa dirigida aos integrantes dos laboratórios da FEPAGRO/Sede, localizada no município de Porto Alegre/RS, obteve como resultado, quando questionados se havia algum tipo de reciclagem, 50% responderam que sim, citando como que essa reciclagem consiste em lixo reciclável e descartável; a reutilização de embalagens de vidros e plásticas bem como papelão; separação em lixo seco e orgânico e, a incorporação das soluções e meios preparados quando do descarte à resíduos orgânicos para compostagem. E quando questionado sobre a reciclagem todos se disseram a favor, contudo, quanto ao por quê notou-se ao mesmo tempo uma diversidade e semelhanças nas respostas referentes a percepção da importância da reciclagem sendo estas: a preservação e proteção do ambiente e saúde, assim diminuindo a poluição e contaminação da água, solo e ar; preservação dos recursos renováveis e não renováveis além das riquezas; economia da instituição e de energia para produção de novas embalagens e melhora de vida dos indivíduos. Com base, na pesquisa efetuada percebe-se que os entrevistados têm a sensibilidade necessária para assim adotarem um programa de reciclagem dentro da Instituição.

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A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA GESTÃO DE RESÍDUOS DOS LABORATÓRIOS DA FEPAGRO/SEDE (FUNDAÇÃO ESTADUAL DE PESQUISA AGROPECUÁRIA) Fernanda de Oliveira de Andrade Bertolo¹ ([email protected]), Adriana Ferreira Martins² ([email protected]), Dionísio Link³ ([email protected]) ¹ Biól., Me. Estudante do curso de Especialização em Educação Ambiental/UFSM ² Biól., Msc. Fundação de Pesquisa Agropecuária ³ Eng. Agr., Dr. Dionísio Link, Professor Titular UFSM, Orientador Palavras chave: sensibilizar, processo pedagógico, rejeitos Educação Ambiental é um processo permanente no qual os indivíduos e a comunidade tomam consciência do seu meio ambiente e adquirem conhecimentos, valores, habilidades, experiências e determinação que os tornem aptos a agir e resolver problemas ambientais, presentes e futuros (Dias, 2004). Essa tem como objetivo sensibilizar e constitui uma forma abrangente de educação, que se propõe atingir todos os cidadãos, através de um processo pedagógico participativo permanente que procura estimular na pessoa uma consciência crítica sobre a problemática ambiental. A implementação de um programa de gestão de resíduos é algo que exige, antes de tudo, mudança de atitudes, e por isto, é uma atividade que traz resultado a médio e longo prazo, além de requerer realimentação contínua. Daí a importância do aspecto humano, pois o sucesso do programa está fortemente centrado na mudança de atitudes de todos os atores da unidade geradora. A divulgação é fundamental para a sensibilização e difusão de idéias e atitudes que o sustentarão (Jardim, 1997). Pensando nisto, se realizou um levantamento através de entrevista quantitativa dirigida aos integrantes dos laboratórios da FEPAGRO/Sede, localizada no município de Porto Alegre/RS. Os entrevistados de ambos os sexos apresentaram distribuição das faixas etárias entre 21 a 60 anos, no entanto o sexo masculino apresentou integrantes até próximo aos 70 anos. Dos cinco itens questionados aos entrevistados o que se refere a demanda de trabalho dos laboratórios, 70,59% assinalaram com ambas, tanto interna quanto externa e 23,53% apenas como interna. Quanto as análises realizadas pelos laboratórios 29,41% assinalaram Química e Física, 23,53% Biológica, 17,65% como Física e Biológica e 5,88% tanto para todas e nenhuma das alternativas. Todos os entrevistados concordaram da produção de resíduos nos seus laboratórios de trabalho e, estes resíduos 94,12% são sólidos e líquidos. A classificação dos lixos produzidos foram agrupadas pelos entrevistados em: metais, vidros, plásticos, orgânicos e inorgânicos 35,30%; vidros, plásticos, orgânicos e inorgânicos 23,53%; 11,76% tanto para vidros e inorgânicos como plásticos e orgânicos e 5,88% para plásticos, orgânicos e inorgânicos, assim como para orgânicos e inorgânicos. Portanto, existe a importância da gestão de resíduos já que os laboratórios produzem análises e resíduos diversos para vários fins. Muito embora não haja uma legislação específica que trate do destino final de resíduos químicos oriundos das atividades de ensino e de pesquisa, isto não deve ser usado como um pretexto para a falta de gerenciamento destes rejeitos (Jardim, 2009).

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PROJETO CUCA: ESTRATÉGIA DE CONSERVAÇÃO JUNTO A COMUNIDADE DE ENTORNO AO PARQUE ESTADUAL DA CANTAREIRA-SÃO PAULO-BRASIL Fernando Descio1, Aleksandra Mendes2, Aparecida Descio3, Fausto Assumpção4, Carina Zorzete5, Diego Hernandes R. Laranja6 Palavras chave: Unidade de Conservação, comunidade, educação ambiental Parque Estadual da Cantareira: Rua do Horto 1.799, [email protected] O Parque Estadual da Cantareira (PEC) é uma Unidade de Conservação de proteção integral criada através do Decreto nº. 41.626/63, atualmente gerenciada pela fundação Florestal órgão vinculado a Secretaria de Estado do Meio Ambiente. Possui 7.916,52 hectares e abrange parte do municípios de São Paulo, Caieiras, Mairiporã e Guarulhos, é um dos últimos remanescentes de Mata Atlântica rico em mananciais e que abriga diversas espécies de fauna e flora em extinção. Por estar inserido em uma das maiores metrópoles urbanas do mundo sofre com as pressões provenientes de uma sociedade em expansão como: a ocupação urbana desordenada, despejos irregulares de lixo, caça predatória, incêndios e invasões de moradores de entorno para as mais diversas finalidades, que colocam em risco a integridade da Unidade prejudicando assim nosso objetivo maior que é o de conservar os recursos naturais oferecidos pelo PEC para as atuais e futuras gerações. A fim de minimizar a degradação o PEC elaborou o Projeto Cuca, uma estratégia de conservação que vem agindo na comunidade de seu entorno através de parcerias com as Associações de bairro e diversos atores da comunidade desenvolvendo atividades de sensibilização e mobilização ambiental e assim a conseqüente conservação desta área.

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ANÁLISE DO MÉTODO AVALIATIVO DOS PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DO PARQUE ESTADUAL DA CANTAREIRA-SÃO PAULO-BRASIL. Fernando Descio1, Aleksandra Mendes2, Aline Vieira de Arruda3, Aparecida Descio4, Fausto Assumpção5 , Hugo Duarte da Costa Lopes6,Simone Duarte da Silva7, Palavras chave: Unidade de Conservação, educação ambiental, uso público Parque Estadual da Cantareira: Rua do Horto 1.799, [email protected] O PEC acredita que a educação ambiental é uma das formas mais eficazes para manter e criar consciência ambiental. Devido a isso o PEC analisa instrumento de avaliação do atendimento realizado durante a semana, entre os anos de 2010 e 2011, através do programas, Criança Ecológica, Lugares de Aprender e Programa de Educação Ambiental (PUP) que já existe no PEC há mais de 20 anos. Para tanto foram aplicados questionários aos professores no final de cada visita visando buscar indicadores para melhoria da metodologia aplicada no processo de Educação Ambiental do PEC. Além disso, criou uma visão sistematizada de como os programas interagem e quais são as necessidades para tornar a Educação Ambiental mais eficiente. O trabalho vem transmitir as eficiências e desafios na realização dos programas servindo como base para demais Programas de Uso Público dentro de Unidades de Conservação e assim retornar as secretarias de Educação e do Meio Ambiente a visão da melhor aplicabilidade dos projetos.

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REFLETINDO SOBRE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL FORMAL Gisele Cássia Tamparowsky de Oliveira¹ ¹ Mestranda em Geografia – Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) – email: <[email protected]> Palavras-chave: Educação ambiental, ensino formal, docentes, Lei nº 9.975/99. Dentro da política nacional de Educação Ambiental, instituída através da Lei nº 9.975/99, o termo Educação é dividido entre formal (atividades trabalhadas pelas instituições de ensino) e informal (outras atividades direcionadas ao público em geral). A Educação Ambiental deve enfocar a relação integrada entre os aspectos ambientais, sociais, culturais, históricos e econômicos, na escala local, nacional e global. Perante o Art. 2 da Lei nº 9.975/99 “a Educação Ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo [...]”. A inquietação sobre a efetivação e prática da Educação Ambiental vem sendo comum por parte de diversos professores. Com isto, faz-se importante estudar este tema para promover uma reflexão de como está sendo o enfoque da Educação Ambiental no ambiente escolar (formal), no sentido de estabelecer uma comparação com os pressupostos presentes na Lei nº 9.975/99. A pesquisa que apresentamos aqui buscou estudar algumas atividades de Educação Ambiental no município de Assis Chateaubriand, a partir de uma amostragem e questionário respondido por trinta (30) docentes do ensino fundamental que atuam em escolas do município, sobretudo na cidade de Assis Chateaubriand, situada na Mesorregião Oeste paranaense. Buscamos constatar se os docentes detêm conhecimento sobre a Lei nº 9.975/99; averiguar se ocorrem oportunidades pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED) durante o ano letivo de ofertar uma formação continuada referente ao tema Educação Ambiental; analisar se os docentes têm enfatizado a Educação Ambiental no cotidiano com os seus discentes; e demonstrar através de dados a visão que os docentes têm sobre a Educação Ambiental. Os resultados indicam que 70% dos docentes não têm conhecimento sobre a Lei nº 9.975/99 que regulamenta a obrigatoriedade do ensino da Educação Ambiental. Foi constatado com a amostra que a Secretaria de Educação da Educação do Paraná não tem oportunizado cursos direcionados a Educação Ambiental, onde que 63% dos docentes nunca tiveram cursos direcionados à efetiva Educação Ambiental, 27% somente uma vez e 10% duas vezes durante o seu período de docência. A amostragem demonstrou que 73% dos docentes incluem a Educação Ambiental com os discentes, a partir da reciclagem e a mantendo a sala de aula organizada, 20% não incluem a Educação Ambiental, devido ao escasso conhecimento sobre o tema, e 7% incluem a Educação Ambiental somente na época do Dia Internacional do Meio Ambiente. Outro aspecto importante é que 36% dos docentes enfatizaram que a Educação Ambiental envolve os aspectos históricos, sociais, econômicos e ambientais, 30% acreditam que é referente relacionados a água, lixo, desmatamento e poluição, 17% afirmam que a Educação Ambiental abrange somente os temas sociais e econômicos e 17% não tem uma visão do que abrange o ensino de Educação Ambiental. O resultado da pesquisa demonstrou que há poucos investimentos em formação continuada aos docentes sobre Educação Ambiental, desconhecendo até mesmo a Lei nº 9.975/99, que regulamenta a obrigatoriedade dessa educação. Diante disso, questionamos se a Educação Ambiental está sendo essencial a Secretária de Estado da Educação do Paraná (SEED)? Com os resultados dessa pesquisa, conclui-se que é preciso investir e viabilizar a formação continuada de docentes por parte da

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SEED, considerando a necessidade de consolidação e efetividade permanente da Educação Ambiental no ensino formal. PERCEPÇÃO AMBIENTAL DE DISCENTES DO ENSINO MÉDIO Gisele Cássia Tamparowsky de Oliveira¹, Nelson Douhi² ¹ Mestranda em Geografia – Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) - <[email protected]> ² Doutorando em Geografia – Universidade Estadual de Maringá (UEM) - <[email protected]> Palavras-chave: Discentes, Grau de conhecimento, Educação Ambiental As ações educativas perante a percepção ambiental vêm sendo discutidas nas últimas décadas, tendo como propósito o entendimento dos seres humanos sobre o meio ambiente, dessa forma é importante averiguar o grau de conhecimento de discentes para o desenvolvimento da sociedade e da natureza. O presente estudo visa fazer uma análise reflexiva sobre a Educação Ambiental, com discentes do 1ª ano do ensino médio. Especificamente objetivou-se analisar o grau de entendimento sobre o meio ambiente e avaliar o engajamento da sociedade quanto ao novo pensar no seu modo de ser, produzir e viver no Planeta, demonstrando que é preciso desenvolver o sentimento de responsabilidade e tomar consciência da urgente necessidade de construir um processo contínuo e permanente da Educação Ambiental. A relevância do estudo está em ampliar as reflexões significativas da Educação Ambiental no ensino formal. O universo da pesquisa foi realizado com discentes do 1ª ano do ensino médio, em uma escola pública, no Município de Assis Chateaubriand - PR. Foi adotado um questionário semi-estruturado composto por questões, divididas em descritivas e de múltipla escolha. Apresentando metodologia de abordagem qualitativa e quantitativa. Os dados e informações foram tabulados e estruturados na forma de gráfico com o uso do programa Microsoft Office Excel. Os resultados da pesquisa apontam para um baixo conhecimento dos discentes do 1ª ano do ensino médio, em relação às principais questões ambientais contemporâneas. Diante do resultado, torna-se evidente que a deficiência de conhecimentos dos discentes quanto às práticas e a percepção ambiental não estão sendo atendidas pelas atuais práticas pedagógicas, havendo a necessidade de um repensar sobre os mecanismos de abordagem das questões ambientais. Os resultados obtidos devem ser avaliados com base na perspectiva da efetivação e preparo dos membros docentes da instituição, para uma Educação Ambiental significativa.

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PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS Larissa Azambuja Alcântara1, Maria Clara Araujo Silva1, Ronaldo Kanopf de Araújo2, Toshio Nishijima3 1Aluna do Mestrado em Engenharia Agrícola, UFSM, E-mail:[email protected] 1Aluna do Mestrado em Engenharia Agrícola, UFSM, E-mail:[email protected] 2 Aluno do Mestrado em Engenharia Civil, UFSM, E-mail:[email protected] 3Prof. Dr.DER/CCR/UFSM, Orientador,E-mail:[email protected] Palavras-chave: Água - Educação Ambiental – Vacacaí-Mirim. A falta de sensibilização e conscientização da população e, muitas vezes, dos governantes quanto à preservação dos recursos hídricos tem proporcionado constantes debates sobre as questões do uso racional deste recurso, ocasionando conflitos sócio-ambientais. O enfraquecimento da visão global conduz a diminuição da responsabilidade da sociedade, onde cada cidadão se torna responsável apenas por suas ações, desfazendo-se seus vínculos com a humanidade e, consequentemente despreocupando-se com o bem estar de todos. Para minimizar os danos ambientais há o surgimento de conceitos, práticas e técnicas, que podem proporcionar um convívio equilibrado entre a sociedade e o meio ambiente, buscando a preservação dos recursos naturais. Este trabalho visa apresentar conceitos sobre a gestão de águas em comitês de bacia relacionada com práticas de Educação Ambiental. A gestão dos recursos hídricos tem como intuito ajustar as atividades humanas para que não haja a degradação do ecossistema, buscando preservá-lo, por meio de ações conjuntas entre a sociedade e o poder público. No Estado do Rio Grande do Sul foi criada uma proposta de Rede de Educação Ambiental da Bacia do Vacacaí-Mirim, quem tem como base, a comunicação e a educação ambiental. O projeto busca a conscientização e a sensibilização da sociedade, dos governantes e, também dos setores industriais de produção. A participação da comunidade é imprescindível nas práticas da Educação Ambiental. Faz-se necessário expor diferentes valores, percepções e hábitos, para que a comunidade compreenda de forma clara a importância das práticas de educação. Metodologicamente, o projeto da Rede de Educação Ambiental parte da exposição de temas atuais e de interesse comunitário, com enfoque na conscientização dos recursos naturais. Estas informações foram coletadas em escolas que se encontram situadas na Bacia do Vacacaí-Mirim, na cidade de Santa Maria-RS. Dentre as ações propostas podem ser mencionadas campanhas voltadas para o setor industrial, por meio da implementação de medidas para controle de poluição, rede de monitoramento da qualidade da água, contando com o apoio das prefeituras e órgãos estaduais. Também, a promoção de cursos de capacitação em Educação Ambiental para professores; campanhas para a preservação e restauração de ecossistemas, abordando o gerenciamento das águas, o que possibilita uma melhor compreensão do aluno quanto às questões ambientais. Deste modo, com a realização deste projeto, Rede de Educação Ambiental da Bacia do Vacacaí-Mirim, percebe-se uma maior discussão e exposição sobre pontos fundamentais sobre a conscientização do meio ambiente, isto ocorre por meio da inserção de políticas ambientais no meio escolar. As atividades apresentadas ainda são propostas em andamento, atuando no meio escolar e comunitário. E podem ser consideradas como um somatório de ideias que apontam para a conscientização e a sensibilização da sociedade para com as questões ambientais.

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL NO DESAFIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Larissa Azambuja Alcântara1, Maria Clara Araujo Silva1, Toshio Nishijima2 1Aluna do Mestrado em Engenharia Agrícola, UFSM, E-mail:[email protected] 1Aluna do Mestrado em Engenharia Agrícola, UFSM, E-mail:[email protected] 2Prof. Dr., DER/CCR/UFSM, Orientador,E-mail:[email protected] Palavras-chave: Educação Ambiental – Gestão Ambiental – Desenvolvimento Sustentável. Atualmente, a Educação Ambiental vem assumindo uma crescente importância na sociedade, principalmente pela urgência de reversão do quadro de deterioração ambiental. Por meio do desenvolvimento sustentável e a inserção de práticas educacionais voltadas para a conservação do meio ambiente, busca-se uma melhor qualidade de vida para a sociedade, onde esta deve-se manter em equilíbrio com o ecossistema. Assim, este trabalho justifica-se por expor conceitualmente a interação entre dois aspectos fundamentais para a sustentabilidade e equilíbrio do ecossistema, ou seja, a Educação Ambiental aliada à Gestão Ambiental. A Educação Ambiental deve ser abordada de forma sistemática e transversal, em todos os níveis de ensino, assegurando a presença da dimensão ambiental de forma interdisciplinar nos currículos das diversas disciplinas e das atividades escolares. Esta prática proporciona a mudança de valores e o aperfeiçoamento de habilidades, condições necessárias para obter um equilíbrio entre os cidadãos e o meio natural. Deste modo, a Educação Ambiental pode ser vista como uma prática sócio-educativa integrada, contínua e permanente, com o intuito de informar, sensibilizar e, comprometer a sociedade, bem como os gestores públicos, sobre a importância de se conhecer e diminuir os problemas ambientais em escala local. Juntamente com a Educação Ambiental, os sistemas de Gestão Ambiental vem ganhando um espaço crescente no meio empresarial. O aumento da consciência ecológica se faz visível em diferentes níveis e setores da sociedade, englobando empresas distintas e instituições de ensino. Com isso, a aplicação da Gestão Ambiental tem como objetivo criar técnicas, planejar, organizar e administrar atividades econômicas e sociais de forma a utilizar de maneira racional os recursos naturais, bem como realizar o cumprimento da legislação ambiental. Apresenta caráter multidisciplinar, pois, profissionais dos mais diversos campos podem atuar na área, desde que devidamente habilitados. Assim, tem-se a relação entre a Educação Ambiental e a Gestão Ambiental, pois, estas agindo paralelamente tornam-se instrumentos essenciais para manter o equilíbrio entre o meio ambiente e a sociedade. Não basta apenas contarmos com sistemas de gestão eficientes e, sim colocarmos a Educação Ambiental como ponto de partida, para posteriormente buscarmos técnicas e soluções em benefício do meio natural. Desta maneira, a Educação Ambiental atuando como um instrumento de Gestão Ambiental pode se tornar eficaz e eficiente, por meio da mudança de valores, conceitos e comportamentos. E, aliada a outros instrumentos econômicos de controle vem a contribuir para a construção de uma sociedade auto-sustentável, priorizando o equilíbrio do meio ambiente.

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PEQUENAS AÇÕES, GRANDES ATITUDES: A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA PRÉ-ESCOLA Luciléia Belter67, Lucimara Macci Martins68, Marilene Ceretta69, Nara Lúcia Fensterseifer Krommers70, Cibele Tatiane da Silva da Rosa71 1 Professora de educação infantil pré-escola, mestranda em Educação nas Ciências – Unijuí. 1 Coordenadora Pedagógica educação infantil pré-escola, pós graduanda em Educação Interdisciplinar- FAISA 1 Diretora da escola, pós graduanda em Educação Interdisciplinar - FAISA 1 Professora de educação infantil pré-escola, pós graduada em Séries Iniciais – Unijuí. 1 Professora de Educação Infantil e Anos Iniciais, graduada em Pedagogia:Ed. Infantil e Anos Iniciais - Unijuí Palavras-chave: pré-escola - educação ambiental A educação infantil é a primeira etapa da educação básica e um dos períodos mais marcantes na vida escolar das crianças. As práticas pedagógicas vivenciadas neste período necessitam tomar a criança como ator social, a qual interage e reinterpreta o mundo em que vive, visto que não são sujeitos passivos da socialização adulta, mas com poder de intervenção no curso dos acontecimentos a sua volta. Neste sentido, considerar os conhecimentos infantis como saberes legítimos e passiveis de serem incorporados no currículo escolar, estão nos ajudando a construir uma escola participativa e espaço de sociabilidade, uma instituição privilegiada pelas possibilidades de contato entre diferentes atores e visões de mundo, espaço de encontro e troca de significados e vivências. A Escola Municipal Fundamental Joaquim Porto Villanova, situada num dos bairros de periferia de Ijuí/RS, divisa com a zona rural e distrito industrial, aparece como espaço privilegiado de encontro dos diferentes saberes e experiências destes distintos sujeitos que acolhe e educa, e a educação ambiental é sempre tema latente no currículo escolar e suas ações visam ampliar tais saberes em favor de uma comunidade consciente capaz de intervir positivamente para modificar e melhorar o ambiente onde vive. As ações para uma educação ambiental iniciam-se nesta primeira etapa da educação básica, no caso de nossa escola, a pré-escola. Por meio de diálogos informais e entrevistas com as famílias, passamos a conhecer mais nossos alunos e a dialogar com seu modo de vida e os conhecimentos que tem de sua comunidade. A partir de tal diagnóstico e de discussões a respeito do que consideramos problema e risco para as futuras gerações, traçamos conjuntamente formas de intervir no nosso meio e formas de reduzir os impactos ambientais de nossas ações. As turmas de pré-escola trabalham com a reciclagem de papel de descarte na escola, produzindo papel machê, material que é utilizado em sala de aula nas produções infantis. Esta pequena atitude vem contribuindo na conscientização do reaproveitamento de materiais, que resulta em menos extração de matéria prima da natureza para produção de materiais escolares, e, conduzindo ainda às crianças a perceber um problema próximo de nossa realidade que é o aterro sanitário e o depósito irregular de lixo em terrenos baldios no bairro. Tais ações, por meio da intervenção das crianças junto as suas famílias, vêm contribuindo para mudanças de hábitos culturais com relação ao descarte indiscriminado dos resíduos domésticos, além de sujeitos capazes de perceber os problemas e intervir em busca de melhorias no seu ambiente.

67 Professora de educação infantil pré-escola, mestranda em Educação nas Ciências – Unijuí. 68 Coordenadora Pedagógica educação infantil pré-escola, pós graduanda em Educação Interdisciplinar- FAISA 69 Diretora da escola, pós graduanda em Educação Interdisciplinar - FAISA 70 Professora de educação infantil pré-escola, pós graduada em Séries Iniciais – Unijuí. 71 Professora de Educação Infantil e Anos Iniciais, graduada em Pedagogia:Ed. Infantil e Anos Iniciais - Unijuí

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OS EVENTOS CLIMÁTICOS E A SUA INDISSOCIABILIDADE NA SAÚDE E NA ECONOMIA GLOBAL Cassol, Paulo Barrozo1 ; Pessoa, Ana Carolina Monteiro2 ; Bohner, Tanny 3 1Enfermeiro, especializando do Curso de Pós-Graduação em Educação Ambiental da Universidade Federal de Santa Maria. Autor. Cassol, Paulo Barrozo – endereço eletrônico > [email protected] Palavras-chave: Educação Ambiental; Economia, Saúde; Interdisciplinaridade; Globalização. O progresso científico, na contemporaneidade, gerou um desenvolvimento sem precedentes na história humana, melhorando o nível e as condições de bem estar das pessoas. Mas essa conquista da nossa civilização, esse modelo de desenvolvimento tem um impacto intenso no meio ambiente com impermeabilização do solo, lançamento de gases, e outros processos de degradação. Os recursos agrícolas, hídricos, energéticos e minerais para manter essas populações podem atingir condições de irreversibilidade sobre os ambientes naturais, muitas vezes ultrapassando a sua capacidade de resilência. As mudanças climáticas globais de forma naturais ou por conseqüências das atividades humanas tem um impacto direto na economia. A superação do modelo atual de desenvolvimento constitui um novo desafio para a humanidade. O principal objetivo desse trabalho é apontar a importância das discussões interdisciplinares sobre os eventos climáticos e a sua repercussão na saúde das pessoas e na economia mundial e a busca de um novo modelo de desenvolvimento. Portanto, um estudo reflexivo e interdisciplinar, embasado na literatura especializada que envolve os eventos climáticos e seus reflexos na sociedade. As Mudanças climáticas global geram conseqüências, como as catástrofes naturais com chuvas intensas, inundações, secas, furações ou outro fenômeno climático. Com reflexibilidade em toda a sociedade com perdas de vidas humanas e prejuízos econômicos (perdas de safras agrícolas, destruição de pontes, casas entre outros, ou seja, os impactos das mudanças climáticas atingem diretamente a economia, gerando problemas físicos e mentais à saúde humana. Há a necessidade de discussões e a busca de soluções de como adaptar a agricultura, a produção de energia, o consumismo e as concepções de cidades. Assim como a buscas de novas propostas para as atividades humanas que diminuem o impacto ambiental. Portanto há a necessidade de um pensamento de sustentabilidade, não podemos mais pensar em fronteiras ou nações, onde toda ação produz uma reação sentidos por todos. Onde os eventos climáticos põem em risco a segurança alimentar, a produção de energia, interferindo na economia e na saúde das pessoas. Os planos de mudanças e adaptação serão ferramentas fundamentais para a redução dos danos à vida e a saúde das pessoas e as sua propriedades. Concluímos que um dos caminhos para mudanças é por meio da educação ambiental de forma interdisciplinar e nessa nova ordem mundial não se pode mais dissociar as relações economia, pessoas e o meio ambiente. 1Enfermeiro, especializando do Curso de Pós-Graduação em Educação Ambiental da Universidade Federal de Santa Maria. Autor. 2Veterinária, especializanda do Curso de Pós-Graduação em Educação Ambiental da UFSM Co-autora.. 3Engenheira Florestal, especializanda do Curso de Pós-Graduação em Educação Ambiental da UFSM. Co-autora

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CHEIA, ENCHENTE, INUNDAÇÃO E A MINIMIZAÇÃO DOS SEUS IMPACTOS SOB O OLHAR DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL Cassol, Paulo Barrozo1; Pessoa, Ana Carolina Monteiro2; Bohner, Tanny3. 1Enfermeiro, especializando do Curso de Pós-Graduação em Educação Ambiental da Universidade Federal de Santa Maria. Autor. Cassol, Paulo Barrozo – endereço eletrônico > [email protected] Palavras-chave: Educação Ambiental; saúde; Água; Inundações; Interdisciplinaridade.

As enchentes e inundações são eventos climáticos em evidência na atualidade e repercutem em nossa sociedade como as perdas de vidas humanas e prejuízos econômicos, de safras agrícolas, destruição de pontes, casas entre outros. O principal objetivo deste trabalho é utilizar a educação ambiental de forma interdisciplinar como ferramenta no processo de minimização dos problemas ambientais como as enchentes e inundações, de modo minimizar os seus impactos. Portanto, um estudo reflexivo embasado em literatura especializada que envolve eventos climáticos é proposto. Ao falarmos de vida, na forma que a conhecemos, nos remete a questão da água e sua utilização. Em 2007, milhões de pessoas foram vítimas na África e Ásia por desastres em conseqüência de secas e inundações, gerando bilhões de dólares em prejuízos. No Brasil, as projeções sugerem uma redução significativa das chuvas nas regiões Amazônia e nordeste, em oposto à região sul, que experimentará um aumento de chuvas. O fenômeno El Niño está associado às secas no norte e nordeste, em oposição provocam chuvas intensas causando as enchentes no Sul e Sudeste. As cheias se caracterizam por um aumento caudal do rio, mas mantendo-se dentro do seu leito; a enchente ocorre quando o rio recebe um grande volume de água, e vai sendo acumulada, o rio necessita de uma grande área de terra (várzeana) para absorver, mas não chega a transbordar; a inundação ocorre quando uma grande quantidade de água, não é absorvida por causa das ocupações de áreas que formavam as várzeas, invadindo as ruas, residências e edificações; as inundações são decorrentes de modificações no uso do solo. Ações que interferem no fluxo de um corpo hídrico podem ser exemplificadas: desmatamento das matas ciliares, assoreamento, ocupação das áreas de várzeas, lixo despejados nas redes de drenagem entre outras. No Brasil, as principais ocorrências em relação à saúde humana, após as inundações, são os surtos de leptospirose, transmitida pelo contato com água ou lama contaminada pela urina de roedores contaminados; freqüentemente as inundações levam à contaminação da rede pública de abastecimento de água, expondo ao risco de ingerir bactérias, vírus e parasitas e desenvolver a cólera, febre tifoide, hepatite A e infecções intestinais; quanto à dengue, posteriormente à inundação ocorre a formação de muitos criadouros em recipientes naturais e artificiais, favorecendo o desenvolvimento do vetor e aumentando o índice de infestação por Aedes aegypti . Nesse sentido a promoção da saúde envolve os apoios educacionais e ambientais, englobando as circunstâncias sociais, políticas e econômicas quando se planeja atividades de promoção a saúde. Por meio da interdisciplinaridade, busca-se aproximação entre as disciplinas para encontrar respostas a problemas complexos, que se fossem abordados de forma isolada por cada disciplina não seria possível encontrar as respostas. Portanto, a educação ambiental é uma ferramenta para se gerar conhecimento, informações e transformações, que poderão minimizar os impactos

ambientais e assim reduzir os prejuízos causados pelas enchentes e as inundações. 1Enfermeiro, especializando do Curso de Pós-Graduação em Educação Ambiental da Universidade Federal de Santa Maria. Autor. 2 Veterinária, especializanda do Curso de Pós-Graduação em Educação Ambiental da UFSM. Co-autora. 3 Engenheira Florestal, especializanda do Curso de Pós-Graduação em Educação Ambiental da UFSM. Co-autora.

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A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DOS GRADUANDOS DA DISCIPLINA DE DIREITO AMBIENTAL EM RELAÇÃO AS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE Raquel Trevizan¹, Ana Maria Thielen Merck² ¹ [email protected] ² [email protected] Palavras-chave: percepção ambiental, questionário, áreas de preservação permanente, código florestal e pesquisa qualitativa. A percepção ambiental pode ser definida como uma tomada de consciência do ambiente pelo homem. Cada indivíduo percebe o ambiente, reage e responde a este de forma diferenciada e individual. As respostas ou manifestações sobre ele estão relacionadas principalmente às vivencias históricas e sociais desses indivíduos. As áreas de preservação permanente são áreas que sofrem risco de erosão do solo, enchentes e deslizamentos de terra, exemplo: margens de rios, reservatórios, topos de morros e encostas. Portanto, o objetivo da pesquisa foi avaliar a percepção ambiental de alunos da disciplina de Direito Ambiental da Universidade Federal de Santa Maria, do primeiro semestre de 2011, ministrada aos cursos de Ciências Biológicas (31 alunos) e Direito (34 alunos). Na pesquisa, de caráter qualitativo, foi elaborado um questionário com sete perguntas sobre o meio ambiente: conceito e importância da Área de Preservação Permanente, da Reserva Legal e das Matas adjacentes e, as mudanças envolvidas no Código Florestal e suas consequências para os proprietários de terras. Os resultados foram analisados e apresentados em porcentagem. Como resultado: o conhecimento conceitual de Áreas de Preservação Permanente é de 16% dos alunos de Ciências Biológicas e a respeitos de sua importância 32%, já no Direito os resultados foram de 29% e 44%, respectivamente. Entretanto, ao serem questionados sobre a importância ecológica da Reserva Legal 97% dos alunos das Ciências Biológicas e 76% do Direito mostraram que tem conhecimento sobre o assunto. Para Matas Adjacentes todos (100%) dos alunos das Ciências Biológicas conhecem a sua importância, já os alunos do Direito apresentaram uma porcentagem de 82%. Quando questionados se as alterações nas Reservas Legais previstas pelo novo Código Florestal podem influenciar a vida do proprietário de terra, 74% dos alunos da Biologia e 79% dos alunos do Direito responderam que sim, mas 42% dos alunos das Ciências Biológicas e 62% dos alunos do Direito não souberam responder quais são essas consequências. Concluindo: em relação às Áreas de Preservação Permanente (23%) e as mudanças no Código Florestal (31%) as porcentagens foram bastante baixas, porém, foram observados melhores resultados para as questões relacionadas ao conhecimento de Matas Adjacentes (90%) e Reserva Legal (86%). Frente à importância da preservação do meio ambiente para manutenção da vida de todos, é necessário melhorar a base conceitual dos conhecimentos relacionados aos recursos naturais dos futuros profissionais nas áreas das Ciências Biológicas e Direito para torná-los aptos a tomarem decisões importantes diretamente ligadas à vida.

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BÚSSOLAS, PEGADAS E FOTOGRAFIAS COMO INSTRUMENTOS DE VIVÊNCIAS AMBIENTAIS NO CAMINHO ENTRE CIÊNCIA E CIDADANIA Antoninho Alves Portilho¹ , Cleidi Fátima do Prado², Moisés Teixeira Peixoto³ 1 Biólogo especialista em Educação Ambiental, [email protected] 2 Licenciatura em Geografia, Especialista em Gestão Escolar. [email protected] 3 Acadêmico de Biologia, UNISINOS, RS . [email protected] Palavras-chave: Trilhas ecológicas; educação ambiental; percepção ambiental; valores morais, férias ativas. Atualmente cresce a preocupação com os jovens, pois estão entre os principais usuários de serviços de internet, como sites de relacionamento e jogos, que promovem o aumento do número de horas por brasileiro no mundo virtual. Chegando a passar a maior parte do dia dentro deste contexto, sem interagir em atividades reais. Ouvir sobre determinado assunto coloca o indivíduo como espectador e não como parte do acontecimento. Ao participar de um grupo, tomar decisões, praticar aquilo que não é do seu cotidiano, a pessoa, independente de sua faixa etária, fica muito mais atenta ao que se passa em seu entorno do que aquela que já está habituada a determinadas atividades. A atenção potencializada pode e deve ser aproveitada para criar ou aumentar a consciência do sujeito com relação ao meio em que vive. Esse trabalho apresenta o resultado de oito semanas de atividades realizadas com alunos de 5° ano a 8ª série, dentro de um proje to de âmbito municipal chamado Férias Ativas, que já existe no município de Sapiranga há alguns anos, oferecendo atividades durante o período de férias, evitando, assim, que o aluno perca o vínculo com a instituição ou que pela ociosidade passe a buscar pela diversão virtual ou na rua. O projeto envolve noções de cartografia, fotografia, animais peçonhentos e primeiros socorros, como preparação para atividades em uma trilha. A trilha envolve todos os aspectos de uma história na qual os alunos assumem um papel de jogador e os professores, são os orientadores. Ao usarem equipamentos aos quais não estão acostumados, há uma quebra de rotina, sendo esta, a chave para o uso da trilha como ferramenta pedagógica, pois tem o objetivo de eliminar os preconceitos e incutir nos alunos um novo jeito de pensar e agir ecológico. Através da trilha também é desenvolvida a atividade de observação da fauna, rastreamento e identificação a partir de vestígios, bem como, noções básicas sobre a flora local. Outra atividade é o safári fotográfico que está ligado a um dos principais sentidos do corpo humano que é a visão. Com essas explorações, propicia-se aos indivíduos, situações de resgate de valores relacionados a companheirismo, cooperação, limitações, convívio com a diversidade e disposição proativa. A novidade desse projeto não é a educação ambiental, mas a forma como foi desenvolvida, buscando a valorização, sensibilização, alicerçada na acuidade da percepção, cognição e identificação do Ser com a paisagem e tendo como meta o sentir-se e fazer parte.

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PROJETO CRIAR – CRIANÇA E ADOLESCENTE RESPONSÁVEL PELO MEIO AMBIENTE SUSTENTÁVEL Haidi Loose ¹ 1 Aluna do Curso de Especialização em Educação Ambiental , UFSM, [email protected] Palavras-chave: Projeto CRIAR, sensibilização, Educação Ambiental, ambiente sustentável.

O presente projeto tem como princípio o pensamento de Kuan – Tzu que diz: “ Se tens projetos para um ano, semeie o grão. Se são para dez anos, plante uma árvore. Se são para cem anos, instrua o povo. Semeando uma vez o grão, colherá dez vezes. Instruindo um povo, colherá cem vezes.” O Projeto CRIAR é considerado inovador no Município, que apesar de possuir sua maior área territorial rural, não possui ações com jovens voltadas para o meio ambiente sustentável. Com o apoio da Prefeitura Municipal, através da Secretaria Municipal de Educação e Cultura e de Parceiros, o Projeto atende 30 crianças e adolescentes matriculados nas séries finais do ensino fundamental na EMEF 21 de Abril, na idade entre 11 á 16 anos de idade. O objetivo geral do projeto é oportunizar crianças, adolescentes e comunidade escolar adquirirem conhecimentos básicos sobre o meio ambiente sustentável e desenvolverem ações capazes de promover a transformação social e ambiental, ocupando seu tempo ocioso com atividades pedagógicas e educativas em um ambiente favorável a esta construção. Os objetivos específicos são: oportunizar aos alunos aquisição de conhecimentos sobre o cultivo de citros, com a manutenção do pomar já existente, enriquecendo a alimentação dos alunos; recuperar a mata ciliar e os cursos da água existentes no ambiente escolar, evitando o assoreamento do leito do córrego; desenvolver a produção de hortaliças para consumo na merenda escolar e divulgar para comunidade os resultados do projeto, comercializando as sobras dos produtos da horta, da oficina de reciclagem e artesanato; oportunizar aos alunos adquirirem conhecimentos variados através de oficinas temáticas permanentes; envolver alunos e comunidade escolar na conscientização e compromisso com o meio ambiente. A metodologia usada se resume em os alunos do turno da manhã, duas vezes por semana almoçar na escola e a tarde desenvolverem atividades estipuladas dentro de um cronograma a partir das metas estabelecidas. As aulas se dão através de oficinas temáticas, nas quais os profissionais utilizam da teoria e prática e instrumentos didático-pedagógicos, como apostilas, materiais áudio-visuais, recursos tecnológicos e experimentos. As oficinas acontecem paralelamente podendo haver práticas em duas oficinas ou em apenas uma durante a tarde. São realizadas palestras, visitas e campanhas específicas. O recurso financeiro para aquisição de material didático e de consumo para as oficinas, produtos alimentícios para as refeições e alguns equipamentos para a realização das atividades são buscados junto aos parceiros. O transporte dos alunos e profissionais do quadro é contrapartida da Prefeitura Municipal. O acompanhamento do Projeto é realizado continuamente pela equipe diretiva da escola e ACPM, através de reuniões com os envolvidos: monitores, professores, equipe diretiva, coordenação pedagógica, ACPM, alunos e parceiros diretos. São realizados registros das reuniões e relatórios de acompanhamento das ações desenvolvidas. A avaliação final do Projeto desenvolvido é realizada com todos os segmentos envolvidos: comunidade escolar, Secretaria de Educação e Cultura, entidades parceiras e apoiadoras, alunos e pais.

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A AÇÃO ANTRÓPICA OCORRIDA NO CÓRREGO DA EMEF 21 DE ABRIL PANAMBI/RS ANALISADA POR ALUNOS Haidi Loose ¹ Toshio Nishijima ² 1 Aluna do Curso de Especialização em Educação Ambiental , UFSM, [email protected] 2 Prof. Dr., DER/CCR/UFSM, [email protected] Palavras-chave: ação antrópica, córrego, sensibilização, Educação Ambiental A água é um direito de todos, garantido pela lei, inclusive às futuras gerações. Sendo uma necessidade básica do ser humano, é urgente repensar o uso que fazemos dela. Analisar o desperdício revendo hábitos e atitudes, bem como formas de economia, preservar as nascentes e proteger os cursos d’água são ações preventivas de educação ambiental que ajudam a evitar investimentos maiores no futuro para tratar e desenvolver novas fontes. A mudança de hábitos arraigados nos indivíduos e na coletividade não é tarefa fácil, mas necessária. Este estudo tem por objetivo despertar a consciência ambiental e sensibilizar alunos do 4° e 5° ano e comunidade escolar quanto à importância da preservação do córrego que percorre a área da Escola Municipal de Ensino Fundamental 21 de Abril em Panambi, RS. Buscaram-se identificar as ações antrópicas ocorridas nos últimos cinco anos em relação ao córrego, sua nascente e o ecossistema do seu entorno; conhecer os efeitos do processo de ocupação da microbacia hidrográfica e propor estratégias de educação ambiental que levem os alunos a reconhecer novas formas de ação que o preservem. Os envolvidos nesta pesquisa foram os alunos de 4º e 5º ano com idades entre 9 e 13 anos. A partir da elaboração e aplicação de um questionário configurou-se o perfil dos alunos e diagnosticou-se o grau de percepção ambiental deles em relação ao córrego. O local pesquisado foi o córrego e a nascente, onde os alunos observaram os impactos da ação antrópica em relação ao mesmo. Para a revisão bibliográfica foram utilizados dados levantados através de livros, sites da internet, materiais cartográficos, monografias, teses, registros antigos na escola sobre o tema, e realizadas intervenções através de aulas práticas. Os resultados mostraram que os alunos compreenderam os efeitos do processo de ocupação do entorno do córrego e da ação antrópica bem como ficaram sensibilizados quanto à importância da preservação do córrego o que rende muitos frutos em prol da preservação e continuidade da vida daquele ecossistema e do planeta.

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RECICLAGEM DE ÓLEO COMESTÍVEL E FABRICAÇÃO DE SABÃO COMO INSTRUMENTOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL Clayton Hillig¹ Loreni Beatriz Arnold Wildner,² ¹1Professor do Departamento de Educação Agrícola e Extensão Rural do Centro de Ciências Rurais da Universidade Federal de Santa Maria. Professor Orientador. [email protected] ² Aluna do Curso de Especialização em Educação Ambiental à Distancia. Universidade de Santa Maria. [email protected] Palavras-chave: Reciclagem, Óleo, Sabão. A sociedade tem passado por rápidas e constantes transformações e cada vez mais se depara com problemas ambientais, de caráter local, mas que possuem abrangência mundial. A destruição de florestas, a extração e queima em grande escala de combustíveis fosseis e o uso indiscriminado de produtos de síntese química pelos ser humanos na alimentação, na indústria e na agricultura, estão esgotando as reservas naturais, alterando o ciclo natural dos nutrientes e poluindo o ambientes com o descarte inadequado dos resíduos produzidos. Entre estes resíduos esta o óleo comestível, indispensável na vida moderna e altamente utilizado no preparo de alimentos, que, quando descartado de forma inadequada se transforma em agente altamente poluidor, segundo Braga (2007) um único litro é capaz de contaminar até um milhão de litros de água potável, o que significa água o suficiente para uma pessoa consumir por aproximadamente 14 anos de vida ou mais. Mas, muitas vezes as pessoas, mesmo se tratando de educadores, não possuem conhecimento sobre o nível de poluição e degradação resultante deste agente. Neste sentido, foi desenvolvido um estudo com um grupo de 32 profissionais que trabalham na Escola Municipal Infantil Solange Ana Copetti, integrante da rede municipal de ensino do município de Ijui. A partir de entrevistas foi possível constatar que o grupo é formado em sua maioria (90%) por famílias que possuem entre 2 a 4 pessoas, sendo que 98% destas realizam algum tipo de fritura em suas residências. O consumo mensal varia. 34% dos entrevistados consome de 1 a 2 litros, 44% consomem de 2 a 3 litro e 13% consomem 3 a 4 litros, sendo que destes consumidores 41% descarta uma quantidade relativamente alta, mais de um litro por mês. As formas de descarte são variáveis, sendo que 9% coloca diretamente na pia, 12% dispõe no solo, 25% faz doação e 41% guarda para fazer sabão, 4% coloca no lixo comum e 9% reutiliza para fazer comida para animais ou fazer fogo na churrasqueira. De posse destas informações, justificam-se ações de esclarecimento e mobilização sobre a poluição provocada pelo óleo, assim, foi promovida uma palestra com a secretaria do meio ambiente, seguida de uma oficina de fabricação de sabão. As atividades tiveram como objetivo esclarecer duvidas e principalmente formar multiplicadores ambientais, visando difundir informações ambientais e promover o engajamento na luta por um meio ambiente equilibrado e saudável.

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“QUE PLANETA É ESSE?” Loreni Beatriz Arnold Wildner,¹ Rosela Seidenfuz Somavila ¹ Aluna do Curso de Especialização em Educação Ambiental à Distancia. Universidade de Santa Maria. [email protected] Palavras-chave: Educação Ambiental, educação infantil, lixo, reciclagem. Durante muito tempo o ser humano explorou o Meio Ambiente sem preocupação de preservar os recursos que ele nos oferece. Além de explorá-lo indiscriminadamente e reduzir significativamente as reservas de água potável, ar puro e solo produtivo, ele descarta seus dejetos aumentando assustadoramente a produção de lixo em todo o planeta. O lixo é o maior causador da degradação do meio ambiente e pesquisas indicam que cada ser humano produz, em média, mais que 1 quilo de lixo por dia. Desta forma, é imprescindível que, desde a educação infantil, primeira etapa da educação escolar, haja o desenvolvimento de uma cultura de reciclagem, tendo em vista a escassez dos recursos naturais não renováveis, a poluição causada e a falta de espaço para acondicionar tanto lixo. O projeto “Que planeta é esse?” foi desenvolvido na escola municipal Infantil Solange Ana Copetti, integrante da rede municipal de ensino de Ijui com 19 alunos de uma turma de maternal II com idade entre 3 e 4 anos. Foi baseado na contação de historias, passeios de observação pelo bairro e até o riacho Espinho, registros com desenhos e cartazes, coleta de materiais recicláveis, separação conforme as cores de reciclagem e confecção de brinquedos de sucatas, entre outras atividades. Durante o desenvolvimento das atividades foi possível perceber o interesse das crianças. Questões como a poluição provocada pelo descarte inadequado, o destino correto do lixo e a separação deste conforme as cores da reciclagem perpassaram também as famílias, que se envolveram e enviaram os materiais solicitados. Além disso, diariamente observavam juntamente com os filhos as etapas desenvolvidas, elogiavam o trabalho e despertavam neles a curiosidade para a etapa seguinte. A partir deste trabalho ficou evidenciado que a criança é naturalmente curiosa e observadora, sendo que seu desenvolvimento ocorre através das descobertas que faz e das relações que estabelece como mundo que a cerca. Desta forma é imprescindível desenvolver atividades que lhe possibilitem entrar em contato com temas referentes as questões ambientais como destino correto do lixo e reciclagem, permitindo que desde cedo eles despertem para temas importantes relacionados ao meio ambiente e bem estar de toda a humanidade.

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CONCEPÇÕES DE MEIO AMBIENTE E EDUCAÇÃO AMBIENTAL SEGUNDO OS PROFESSORES DAS ESCOLAS ESTADUAIS E MUNICIPAIS DO MUNICÍPIO DE ITAQUI-RS-BRASIL Fabiane Pacheco de Oliveira1, Dorotéia Maria Martins Flores2 1-Graduada em Ciências Biológicas, Universidade Regional da Campanha, São Borja, 2-Orientadora, Professora Universidade Regional da Campanha, São Borja, Dep. de Engenheira Florestal da Universidade Federal de Santa Maria, e-mail: [email protected] Palavras-chave: Percepção, Educação Ambiental, Ambiente, Educadores O presente trabalho tem por objetivo analisar as concepções de Meio Ambiente e Educação Ambiental pelos professores do ensino fundamental nas escolas municipais e estaduais de Itaqui. Para a coleta de dados foi aplicado um questionário semi-estruturado, a 87 professores. Para análise de ambiente foi categorizado três divisões distintas: naturalista, antropocêntrica e globalizante, enquanto que para o estudo da prática em EA, foram analisadas as seis concepções paradigmáticas sobre o ambiente: como a natureza, como um recurso, como um problema, como um lugar para se viver, como a biosfera, como projeto. Na abordagem educativa analisou-se os três grandes domínios: a educação para o cognitivo (sobre), o afetivo (no) e o participativo (para) o ambiente. Com relação ao tempo de magistério 34% lecionam entre 10 a 20 anos, e afirmam trabalhar com práticas de EA em suas aulas (52%), entre as atividades desenvolvidas pelos professores se se destaca com 22% a reciclagem. A grande maioria dos entrevistados percebe o ambiente como natureza (81%), e a educação sobre o ambiente (93%). O impacto ambiental mais citado pelos professores foi a falta de saneamento básico no município. Percebe-se que mais da metade dos professores estão preocupados com o tema e acreditam que através da EA conseguirão sensibilizar os cidadãos para a preservação e conservação do meio ambiente.

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PERCEPÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS DOS ESTUDANTES DE ENSINO FUNDAMENTAL DA CIDADE DE ITAQUI-RS Mariele Bernarde Meus1, Dorotéia Maria Martins Flores2 1-Graduada em Ciências Biológicas, Universidade Regional da Campanha, São Borja, 2-Orientadora, Professora Universidade Regional da Campanha, São Borja, Dep. de Engenheira Florestal da Universidade Federal de Santa Maria, e-mail: [email protected] Palavras-chave: Recursos hídricos, Meio Ambiente, Aqüífero guarani Esta pesquisa teve por objetivo, analisar as concepções de recursos hídricos dos estudantes de ensino fundamental nas escolas Estadual, Municipal e Particular na cidade de Itaqui no Rio Grande do Sul. O presente trabalho foi desenvolvido com 306 alunos do ensino fundamental em três escolas, envolvendo uma turma por série. Para a coleta de dados foi aplicado um questionário fechado com múltiplas escolhas. Dos estudantes questionados 96% têm idade entre 6 a 15 anos. Na opinião dos estudantes a respeito da quantidade de água existente no planeta, 18% têm uma interpretação correta quanto a esse aspecto. Observa-se que 67% dos estudantes já ouviram falar sobre o Aqüífero Guarani e 83% tem uma interpretação correta sobre uma das maiores reservas subterrânea de água doce do mundo. Quanto as atividades de maior consumo de água, 63% citaram a agricultura. Para os estudantes (33%) uma pessoa consome mais de 40 litros de água diariamente, e 64% optaram que a água após o uso têm destino as fossas. A diarréia (73%) doença relacionada a água mais citada pelos estudantes.Os resultados mostram que 28% dos estudantes optaram pelo mês de maio, o mês que se comemora o dia mundial da água. A pesquisa possibilitou termos um conhecimento prévio da percepção dos alunos sobre os recursos hídricos. Havendo uma necessidade de realizar ações de educação ambiental como mudanças de hábitos, atitudes e comportamentos em relação à água, reforçando a valorização conscientização do uso sustentável da água e da problemática ambiental.

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ASPECTOS QUE INFLUENCIAM OS MAUS TRATOS CONTRA ANIMAIS NO MEIO URBANO Barési Freitas Delabary¹ 1- [email protected] Palavras-chave: maus tratos, animais, cultura, pobreza, educação Entende-se por “maus tratos” o ato de submeter alguém a tratamento cruel, trabalhos forçados e/ou privação de alimentos ou cuidados. No que diz respeito aos animais, a variedade de maus tratos vai bem além dessa definição. Esse crime é praticado pelos mais variados tipos de pessoas e os motivos envolvem aspectos culturais, sociais e psicológicos, sendo muitas vezes praticado sem a consciência de que tal ato é prejudicial. Infelizmente, na maioria das vezes os maus tratos contra animais sequer são denunciados, pois já se encontram banalizados dentro da sociedade devido ao seu alto índice de ocorrência. Muitos desses atos estão impregnados na nossa cultura, fato que muitas vezes serve para desculpar a execução de ações cruéis. O objetivo desse trabalho foi identificar quais aspectos são responsáveis por influenciar na ocorrência de maus tratos aos animais no meio urbano. Devido ao grande número de aspectos identificados, estes foram divididos em tópicos para que fosse possível uma abordagem mais ampla de cada um deles. Dentre eles podemos citar: cultura, economia, necessidade do homem em dominar o ambiente, educação, abandono de animais, omissão, entre outros. Admitiu-se que muitos desses aspectos encontram-se interligados. É importante lembrar que a situação em que se encontram os animais depende das ações dos seres humanos e cabe a nós zelarmos pelo bem estar dos mesmos. A omissão aos maus tratos é um dos casos mais preocupantes, porque garante que atos cruéis continuem acontecendo e sejam passados adiante para as próximas gerações caso façam parte de determinada cultura. A economia também se mostrou intimamente envolvida com esse tema, pois devido à necessidade ou ganância os direitos dos animais são deixados de lado para que seja possível atender aos anseios dos seres humanos. A situação de pobreza em que vivem muitas famílias faz com que os animais sejam muitas vezes a única fonte de sustento, como ocorre com os carroceiros que tem os cavalos como ferramenta imprescindível para seu trabalho. É preciso realizar um trabalho muito amplo e duradouro dentro das comunidades para que os animais não sejam mais vistos como objetos. Sendo assim, a educação vem a ser a principal ferramenta para acabar com essa triste realidade, visto que através dos ensinamentos pode-se trabalhar a conscientização e encorajar a sociedade a denunciar esses crimes.

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BIO NA RUA: UM ESPAÇO INFORMAL PARA A PRÁTICA DE BIOLOGIA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL Barési Freitas Delabary¹, Leonan Guerra² 1 - [email protected] 2 - [email protected] Palavras-chave: exposição, ensino informal, biologia, meio ambiente. A ampliação do conceito de educação, antes restrito aos processos de ensino-aprendizagem nas unidades escolares formais, são agora ampliadas adentrando os diversos espaços. A educação informal não pretende substituir ou desvalorizar a educação formal, mas sim, somar-se a ela com o intuito de promover ações transformadoras da educação. As exposições são elementos fundamentais que tem por função divulgar e promover a educação sobre os conhecimentos acumulados e produzidos nas pesquisas científicas. Sendo assim, uma exposição envolvendo as práticas de Ciências Biológicas torna-se uma boa alternativa para abordar um público leigo e aplicar a Educação Ambiental no ensino informal. Este trabalho teve como objetivo estimular o interesse da população pelo curso de Ciências Biológicas e avaliar a importância das práticas na aplicação da Educação Ambiental. No dia três de Junho de 2009, os alunos que participavam de diversos projetos do curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA realizaram uma exposição intitulada “BIO NA RUA”, na Praça Fernando Abott no município de São Gabriel, RS, Brasil. A exposição teve duração de dez horas, funcionando no período das 8 da manhã até 18 horas da tarde. Foram realizadas práticas das disciplinas de Biologia Celular, Genética, Botânica, Zoologia e Bioquímica além da exposição dos projetos de extensão do curso que eram desenvolvidos na comunidade. A exposição teve grande repercussão no município, contando com a participação de aproximadamente 370 visitantes e ainda com 14 turmas do ensino fundamental e médio. Durante o evento foi possível esclarecer muitas dúvidas da população que variavam de informações técnicas sobre o curso até ações que envolvem o Meio Ambiente. O fato de ter um público com idades variadas fez com que os graduandos desenvolvessem abordagens diferenciadas para o mesmo tema, trazendo uma grande contribuição para o aprendizado dos mesmos. A realização da exposição trouxe benefícios tanto para os graduandos que puderam ampliar seus conhecimentos sobre técnicas de didática quanto para os visitantes que puderam esclarecer suas dúvidas sobre o curso e ainda conhecer um pouco mais sobre como conviver em harmonia com o Meio Ambiente.

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AULA PRÁTICA DE ANIMAIS PEÇONHENTOS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO MEDIDA PREVENTIVA DOS ACIDENTES Leonan Guerra¹, Barési Freitas Delabary², Helena Werner³ 1- [email protected] 2- [email protected] 3- [email protected] Palavras-chave: animais peçonhentos, acidentes, prevenção, conscientização. . Estudos envolvendo a educação ambiental têm sido cada vez mais utilizados por profissionais de várias áreas, com a finalidade de melhorar a percepção da sociedade para uma reflexão sobre a valorização da natureza e da biodiversidade. A educação ambiental constitui uma ferramenta importante de redescobrimento, sendo um processo educativo constante, dinâmico, criativo e interdisciplinar; é considerada como um instrumento que desencadeia um processo de conscientização sobre a questão ambiental. Os acidentes com animais peçonhentos ainda representam um problema de saúde pública no Brasil. A gravidade e o grande número de pessoas atingidas, tornam de grande importância o entendimento dos agentes causadores dos acidentes. Tratamentos eficientes foram desenvolvidos ao longo dos anos, entretanto, questões mais simples, como formas de prevenção podem ser mais exploradas e difundidas. Informações simples como identificar o agente causador e o que fazer com o acidentado podem facilitar o tratamento clínico e evitar seqüelas graves ou até mesmo a morte do paciente. O objetivo desse trabalho é justamente a realização de aulas práticas para fornecer e discutir informações sobre formas de prevenção e os procedimentos adequados no caso de acidente com animais peçonhentos. Foram realizadas aulas práticas no período de Setembro a Novembro de 2010 nos Cursos Pré-vestibulares Máster/Riachuelo no município de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil, com aproximadamente 530 alunos. Cada aula prática contava com animais fixados em formol que eram expostos em bandejas para uma melhor visualização da morfologia externa e também tubos de ensaio para pequenos artrópodes. Esta prática levou os alunos à conscientização da importância ecológica que esses animais possuem, evitando que sejam tomadas atitudes que venham a prejudicar o equilíbrio ecológico das espécies. Cada método explorado contribuiu para melhor identificação e maior conhecimento sobre cada animal. Em todas as aulas ficou nítida a importância de desmistificar as lendas, principalmente com relação às serpentes, evitando atitudes que venham a agravar o quadro clínico em caso de acidentes, ou mesmo causar desequilíbrio ecológico nas espécies.

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PAINEL COM ARTRÓPODES DE IMPORTÂNCIA MÉDICA UTILIZADO PARA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CRIADOURO CONSERVACIONISTA SÃO BRAZ Leonan Guerra1, Ana Maria Saccol Martins2, Leonardo Gonçalves Kurtz3, Barési Freitas Delabary4 [email protected], [email protected], [email protected], [email protected] Palavras-chave: artrópodes, peçonhentos, painel, criadouro. As atividades relacionadas à educação para prevenção de acidentes, condicionada com o cotidiano do ser humano, pode ser uma estratégia viável na promoção da sustentabilidade ambiental e melhor convivência entre homens e animais. Um dos motivos para a ocorrência de acidentes é o desconhecimento, por parte da população, de algumas características dos animais causadores destes. Saber onde vivem, se possuem hábito diurno ou noturno, se são agressivos ou não, entre outras informações, contribuiria para uma maior prevenção, sobretudo no caso de aracnídeos. Pensando nisso, foi organizado um painel com artrópodes de importância médica no Criadouro Conservacionista São Braz, localizado no município de Santa Maria, Rio Grande do Sul (RS), Brasil. O objetivo desse trabalho é mostrar quais são os artrópodes de importância médica ocorrentes no Brasil e principalmente na região central do RS, fornecendo informações sobre aspectos da biologia e prevenção de acidentes com aranhas, escorpiões, lacraias e lagartas urticantes. Durante o segundo semestre de 2010 o Criadouro recebeu a visita de 103 turmas de escolas de ensino fundamental e médio, totalizando aproximadamente quatro mil alunos. Após a visita aos viveiros dos animais, as turmas eram conduzidas até a sala de educação ambiental onde estava localizado, entre outros, o painel com artrópodes de importância médica. Os artrópodes estavam fixados em álcool 80% e distribuídos em tubos de ensaio para uma melhor visualização da morfologia externa. A receptividade dos alunos foi grande, e as perguntas mais frequentes estavam relacionadas à toxicidade e o que fazer em caso de acidente com algum destes animais. Esta prática levou aos alunos não só a conscientização da importância ecológica, mas também o que fazer no caso de algum acidente com artrópode. Cada método explorado contribuiu para melhor identificação e maior conhecimento sobre cada animal. Em todas as turmas foi possível esclarecer os mitos e verdades que há em torno destes animais e principalmente o procedimento correto no caso de acidente com algum artrópode de importância médica.

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A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL ATRAVÉS DA IDENTIFICAÇÃO DE ESPÉCIES ARBÓREAS TANNY OLIVEIRA LIMA BOHNER¹; CIBELE ROSA GRACIOLI²; MARCELO BARCELLOS DA ROSA³; 1. Estudante do Curso de Especialização em Educação Ambiental (UFSM). 2. . Professora Adjunta da Unipampa 3. Professor do Curso de especialização em Educação Ambiental (UFSM); Palavras-chave: Identificação, preservação, exemplares arbóreos, educação ambiental. Atualmente, tendo em vista a crescente discussão dos problemas ambientais, os jardins adquiriram funções sociais e educativas, fundamentais na conservação do meio ambiente. No entanto, a falta de informações acessíveis à sociedade e à comunidade acadêmica sobre a identificação das espécies arbóreas tornam a rotulagem necessária como meio de promover o conhecimento e a informação. A identificação de exemplares arbóreos é importante para que se conheçam as espécies e seus usos, tornando o ambiente didático e atrativo para a comunidade acadêmica e comunidade em geral. Desta maneira, a população se beneficia com a obtenção de informações sobre a natureza, bem como métodos de preservação, conservação, interação e biodiversidade dos indivíduos, promovendo a participação individual e coletiva da sociedade na preservação do equilíbrio do meio ambiente. Assim, consiste em uma importante ferramenta de ligação entre a Educação ambiental e os jardins botânicos, promovendo a preservação ambiental nos espaços verdes públicos. A educação ambiental é de fundamental importância na sensibilização da população, pois permite que os indivíduos conscientizem-se em relação à necessidade de se preservar o meio ambiente, a partir de conhecimentos e valores éticos e morais, orientados para o desenvolvimento sustentável. O objetivo desse trabalho foi identificar, rotular e localizar as plantas de pequeno, médio e grande porte, do grupo de árvores (nativas e exóticas) com potencial paisagístico, existentes no setor de paisagismo do Colégio Politécnico da UFSM, em Santa Maria, RS.

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A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL: UMA ANÁLISE INTERDISCIPLINAR LAUREN OLIVEIRA LIMA BOHNER¹; TANNY OLIVEIRA LIMA BOHNER²;ANA CAROLINA MONTEIRO PESSOA²; PAULO BARROSO CASSOL²; MARCELO BARCELLOS DA ROSA³; 1. Estudante de Graduação em Odontologia (UFSC). 2. Estudante do Curso de Especialização em Educação Ambiental (UFSM). 3. Professor do Curso de especialização em Educação Ambiental (UFSM); Palavras Chave: Equipamentos de Proteção Individual; Interdisciplinaridade; Educação Ambiental. EPIs são instrumentos de uso pessoal que tem como finalidade proteger o trabalhador contra possíveis danos à saúde e zelar por sua integridade física, necessários ao exercício de diversas profissões. A falta de adesão aos EPI´s podem ter conseqüências graves e a falta de conscientização a respeito da necessidade do uso EPIs promove resistência a esta prática, fundamental para que os profissionais possam exercer suas funções sem arriscar sua saúde. Portanto, como se verifica, a questão da biossegurança permeia diferentes ramos do conhecimento. Assim, com o objetivo de realizar uma atividade interdisciplinar em contribuição à educação ambiental, cada profissional descreveu a importância do uso de EPI’s dentro da sua área de atuação. O engenheiro florestal abordará a importância da utilização de equipamentos de segurança durante a produção agrícola. Já o dentista abordará o mesmo tema, sob a perspectiva da saúde e segurança no tratamento com os pacientes. Por sua vez, o enfermeiro ressaltará também a importância desta prática na saúde assistencial. E o veterinário, enfocará a proteção necessária durante o tratamento dos animais e prevenção de zoonoses. O presente trabalho apresenta um caráter reflexivo a respeito do uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), com as suas implicações e responsabilidades dos profissionais que as necessitam em seus processos de trabalho. A sensibilização dos profissionais dentro destas diversas áreas de conhecimento é muito importante, visto que a formação do cidadão e a conscientização da sociedade são fundamentais para a prática da educação ambiental.

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A EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO FERRAMENTA DE CONSCIENTIZAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL POR RESÍDUOS ODONTOLÓGICOS LAUREN OLIVEIRA LIMA BOHNER¹; TANNY OLIVEIRA LIMA BOHNER²; MARCELO BARCELLOS DA ROSA³; 1. Estudante de Graduação em Odontologia (UFSC). 2. Estudante do Curso de Especialização em Educação Ambiental (UFSM). 3. Professor do Curso de especialização em Educação Ambiental (UFSM); Palavras – chave: gerenciamento de resíduos, meio ambiente. O meio ambiente é definido como um condicionante no desenvolvimento do homem nos diversos aspectos físico, social, econômico, político e biológico. Desta forma, a saúde do homem está na dependência tanto de valores sociais como ambientais. A saúde ambiental detecta os riscos do meio ambiente que possam interferir na saúde humana, através da integração do desenvolvimento de processos ecologicamente sustentáveis à qualidade de vida. São considerados resíduos de saúde aqueles provenientes de estabelecimentos de saúde. Quando descartados incorretamente, os resíduos podem provocar contaminação do meio ambiente, acidentes ocupacionais entre profissionais da saúde, da limpeza pública ou catadores de lixo e propagação de doenças para a população em geral. Cabe ao responsável legal pelo estabelecimento gerador a responsabilidade pelo descarte de seus resíduos, desde a geração até a disposição final. Entretanto, são poucos os consultórios odontológicos que seguem as normas referentes ao gerenciamento de resíduos, visto que, embora haja conhecimento teórico por parte dos profissionais, este não condiz com as ações realizadas na prática diária. As condições precárias de gerenciamento de resíduos no Brasil causam problemas que afetam a saúde da população, como a contaminação da água e do solo, e proliferação de vetores, afetando a saúde da população. Conseqüentemente, existe uma necessidade de minimizar o impacto destes produtos na saúde pública. Assim, a capacitação de recursos humanos através da educação ambiental é fundamental para se cumpram as normas de qualidade e segurança quanto ao gerenciamento dos resíduos produzidos. Deve, portanto, haver uma conscientização dos profissionais da saúde quanto à responsabilidade com o meio ambiente, assim como com a minimização dos riscos aos trabalhadores e à comunidade. O objetivo do presente estudo é apresentar uma revisão sobre o Gerenciamento de Resíduos da Saúde, disposto pela legislação no 306 da ANIVSA, a fim de conscientizar profissionais da área da Odontologia sobre a importância do descarte correto de resíduos, tanto para o meio ambiente como para a população em geral.

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A DIFUSÃO DE MATERIAL INFORMATIVO SOBRE RESÍDUOS ODONTOLÓGICOS COMO INSTRUMENTO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL LAUREN OLIVEIRA LIMA BOHNER¹; TANNY OLIVEIRA LIMA BOHNER²; MARCELO BARCELLOS DA ROSA³; PAULO EDELVAR CORRÊA PERES³ 1. Estudante de Graduação em Odontologia (UFSC). 2. Estudante do Curso de Especialização em Educação Ambiental (UFSM). 3. Professor do Curso de especialização em Educação Ambiental (UFSM); Palavras – chave: resíduos odontológicos, impacto ambiental O desenvolvimento sustentável é uma prática muito difundida em diversos setores da sociedade, buscando a sustentabilidade ambiental aderida à qualidade de vida. Considerando a conservação do meio ambiente como fator indispensável para o bem-estar, a saúde ambiental visa detectar riscos do meio ambiente que possam interferir na saúde humana. Radiografias são exames de extrema importância para a Odontologia, por auxiliar na obtenção do diagnóstico e na realização de diversos tratamentos. Ocorre que o material de radiologia utilizado em consultórios odontológicos produz risco ambiental quando não descartado de forma correta, pois a prata, presente em soluções químicas utilizadas durante o processo de revelação é considerada tóxica para o ser humano. O gerenciamento dos Serviços de Saúde é o processo utilizado para minimizar os efeitos adversos causados pelos resíduos tóxicos, diminuindo o impacto ambiental. É importante que os profissionais da saúde conheçam o processo de descarte, de forma que essa conscientização deve ocorrer ainda no meio acadêmico. O presente estudo tem como objetivo difundir informações sobre o Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde entre os acadêmicos de Odontologia e cirurgiões-dentistas. Foram confeccionados cartazes e panfletos sobre o impacto ambiental causado pelo descarte incorreto dos resíduos radiológicos e o gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde, e distribuídos nas Faculdades de Odontologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e nos Consultórios Odontológicos das cidades de Florianópolis, SC. Os panfletos foram distribuídos em cem consultórios, e seis cartazes foram distribuídos nos Institutos de Ensino Superior. A educação ambiental desempenha um papel fundamental por no fortalecimento de uma consciência das pessoas em relação à necessidade de se preservar o meio ambiente. Programas de orientação são necessários para conscientizar os profissionais sobre o impacto ambiental e a conduta adequada para o descarte de resíduos, promovendo assim a reformulação de valores éticos e morais orientados para o desenvolvimento sustentável.

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A FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA AS PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL Aline Rizzardi¹, Jaqueline Terezinha Nunes², Estela Maris Fagundes³ ¹²³ Secretaria Municipal de Educação de Cruz Alta, Prefeitura Municipal de Cruz Alta. [email protected] Palavras-chaves: troca de saberes, professores, interdisciplinaridade, transformação. Considera-se a Educação Ambiental um processo participativo, onde o educando auxilia no diagnóstico dos problemas ambientais e busca soluções, sendo preparado como agente transformador, capaz de desenvolver habilidades e atitudes coerentes em relação ao meio onde vive, portanto a formação de docentes para a Educação Ambiental é fundamental já que este necessita de conhecimentos que possibilite o professor a desenvolver com os alunos atividades relacionadas a problemática ambiental. Baseado nisso, a Secretaria Municipal de Educação (SME) de Cruz Alta, realiza momentos de formação que buscam conceituar a contextualizar a Educação Ambiental, quebrando paradigmas do trabalho isolado e levando a idéia da transversalidade, nestas formações capacitam-se os docentes através de temas que os estimulem e orientem na sua prática pedagógica diária para a educação ambiental. Como método deste trabalho, a SME, formou um grupo de professores (um representante por escola) de diferentes áreas do conhecimento, estes passam a ser denominados de professores disseminadores, já que tem a responsabilidade de difundir na escola, para os demais professores, os temas e atividades desenvolvidas nos encontros de formação. Os encontros discutem assuntos como: O histórico da educação ambiental no mundo, no Brasil e em Cruz Alta, avaliação dos projetos desenvolvidos nas quarenta e três (43) escolas municipais e no município de Cruz Alta e, idéias de metodologias e atividades sobre Educação Ambiental para serem implantadas nas escolas. Trata-se de um projeto em andamento, porém os resultados já são percebidos, inicialmente pela positiva participação dos professores nos encontros, depois pelas atividades que as escolas tem apresentado onde percebe-se a mudança de postura das mesmas em relação as questões ambientais sendo que o objetivo dos projetos por elas desenvolvidos priorizou a formação da consciência levando à mudanças de atitudes dos alunos e comunidade escolar.

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PEQUENAS PROPRIEDADES RURAIS: DA FORMAÇÃO AO NOVO PLANEJAMENTO AMBIENTAL E SUSTENTÁVEL PARA GARANTIR SUA EXISTÊNCIA Aline Rizzardi¹, Ricardo Luis SHONS², ¹,² Instituto Federal Farroupilha, Campus de Júlio de Castilhos - Pós Graduação em Gestão Ambiental em Espaços Rurais. E-mail: [email protected] Palavras-chave: agricultura familiar, planejamento, mudanças ambientais O desenvolvimento tecnológico da agricultura, sobretudo a partir da segunda metade deste século, permitiu a incorporação de um conjunto de tecnologias avançadas ou modernas que, aumentaram a produção e a produtividade das atividades agropecuárias. Contudo, a incorporação dessas tecnologias muitas vezes ocorreu de forma inadequada, quando levarmos em conta a agressão e destruição do ambiente natural e a manutenção de tais tecnologias no meio rural. Algumas causas como: o advento da tecnologia, as crises econômicas, as políticas agrárias, trouxeram como efeito a insustentabilidade e o abandono das pequenas propriedades rurais. Neste sentido, faz-se necessário uma redesenho destas propriedades rurais que tiveram seu início com a diversificação de cultivos e agora projetam seu fim com a monocultura. Novas políticas devem emergir, agora na tentativa de reestruturar e manter o pequeno agricultor em suas propriedades deve-se pensar em produção para a sustentabilidade, adotando medidas que levem em consideração os aspectos sociais, econômicos, culturais e ambientais. O novo planejamento dos espaços rurais deve visar o menor impacto para o ambiente e a qualidade de vida dos habitantes do Município, e anseia pela união do conhecimento, mudanças de comportamentos e adoção de novas políticas públicas, na intenção de manter vivos os espaços rurais.

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SITUAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS NOS ESPAÇOS RURAIS Aline Rizzardi¹, Ricardo Luis Shons², ¹,² Instituto Federal Farroupilha, Campus de Júlio de Castilhos - Pós Graduação em Gestão Ambiental em Espaços Rurais. E-mail: [email protected] Palavras Chave: recursos hídricos, qualidade, espaço rural. A água é essencial à vida, portanto, todos os organismos vivos, incluindo o homem, dependem dela para sua sobrevivência. No entanto, órgãos da saúde e ambientais, instituições de ensino e pesquisa entre outros, tem voltado seus olhos para estudos que apontem a situação da água no planeta. As conclusões não têm apresentado respostas animadoras, vários são os fatores que tem interferido no ciclo natural das águas e conseqüentemente na sua qualidade, entre eles está a modernização da agricultura e a adoção de novas práticas agrícolas. No meio rural, as principais fontes de abastecimento de água são as nascentes e poços rasos, fontes susceptíveis a contaminação. A água é consumida sem nenhum tratamento ou avaliação da qualidade. É constatado, que a água sofre influência de inúmeros fatores, se tratando dos espaços rurais, o cenário passou a ter as maiores transformações com o advento da modernização agrícola, o desmatamento interferiu diretamente na vida e qualidade física, química e microbiológica das nascentes e dos cursos d’água. É evidente a necessidade de atividades de gestão dos recursos hídricos nesses espaços, para que atitudes viciosas sejam reavaliadas, implantando novas medidas que da agricultura sobre a qualidade das águas.

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O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA NA ESCOLA Aline Rizzardi¹, Jaqueline Terezinha Nunes², Estela Maris Fagundes³, Sandra Viviane Oliveira Benche4, Quelin Daiane Dias da Silva5 ¹,²,³ Secretaria Municipal de Educação de Cruz Alta, Prefeitura Municipal de Cruz Alta. [email protected], 4,5 Escola Municipal de Ensino Fundamental 18 de Agosto Palavras-chave: educação ambiental, escola, conscientização, comprometimento A escola e a comunidade são essenciais na conservação e preservação do meio ambiente, onde, por meio de ações de sensibilização, conscientização pode modificar de forma significativa o modo de pensar e as posturas individuais e coletivas para a melhoria da qualidade de vida na escola, na família e na comunidade. O tema, meio ambiente deve ser trabalhado nas escolas de forma transversal com ações reflexivas, práticas ou teóricas, para que o aluno possa aprender desde os anos iniciais, a ser responsável e respeitar a natureza. Com este entendimento, a Escola Municipal de Ensino Fundamental 18 de Agosto/Cruz Alta – RS tem em sua proposta de ensino, atividades que objetivam, o despertar para mudanças de hábitos em relação a utilização dos recursos naturais. Para isso construiu-se uma metodologia de trabalho diversificada, envolvendo: seminários, palestras, teatro, exposições, vídeo aulas, visita a Associação dos Catadores, aulas voltadas para a compreensão e utilização dos 3 Rs (reduzir, reutilizar, reciclar) e, como culminância a realização da IV Feira de Ciências a qual envolveu toda a escola em um único tema: O despertar da consciência ecológica, neste momento cada uma das turmas de 1º a 9º Ano apresentou de forma prática um dos temas estudados durante o semestre. A participação intensa e entusiasmada dos alunos e professores garantiu o sucesso de todas as atividades, especialmente as da feira, percebeu-se o envolvimento de todos com as práticas apresentadas, e o entendimento e comprometimento naquilo que explicavam ao público visitante. Depois de observar a participação dos alunos na realização de todas as atividades de educação ambiental, pode-se concluir que a escola quando comprometida com as questões ambientais, tem fundamental importância na formação de cidadãos conscientes, aptos a decidirem e atuarem na realidade sócio-ambiental do local onde vivem.

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A EFETIVIDADE DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL POR MEIO DE TRILHAS ECOLÓGICAS INTERPRETATIVAS COM ALUNOS NEEs Mariane Cyrino dos Santos1; Mônica Dutra Flores2; Elisabete Maria Zanin3 1. Graduada em Ciências Biológicas Licenciatura - Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus de Erechim. [email protected] 2. Graduanda em Ciências Biológicas. Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus de Erechim. [email protected] 3. Professora do Departamento de Ciências Biológicas - Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus de [email protected] Palavras-chaves: Trilhas Interpretativas; Educandos NEEs; Meio Ambiente; Atividades Lúdicas O presente trabalho visou aperfeiçoar a interação de alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEEs), com o meio ambiente, proporcionando a participação destes em atividades lúdicas com o intuito de melhorar a relação dos mesmos com o ambiente que os cerca. O projeto foi desenvolvido na Escola Municipal de Educação Especial Branca de Neve - APAE de Erechim/RS no período de agosto de 2009 a julho de 2011. Utilizou-se de Trilhas Interpretativas como instrumento básico de promoção de um processo de aprendizagem e sensibilização sobre temas relacionados ao meio ambiente e conservação de áreas naturais interligados a inclusão social. Buscou também oportunizar vivências na natureza para um melhor desenvolvimento cognitivo. Ao longo da trilha autoguiada, são enfocados diferentes elementos bióticos e abióticos e suas inter-relações no ecossistema, destacando-se a importância da Floresta Ombrófila Mista e da vegetação ribeirinha na proteção do córrego existente na área. As atividades foram realizadas em pequenos grupos, distribuídos conforme a idade mental do público alvo e, organizadas com materiais concretos. Os registros destas atividades pelos indivíduos NEEs foram na forma de: desenhos, pinturas, colagem, modelagem, comunicação oral, cantos e dramatizações. O uso de Trilhas Interpretativas como instrumento pedagógico para a educação ambiental na APAE de Erechim, proporcionou uma maior aproximação dos alunos Portadores de Necessidades Educativas Especiais (NEEs) com o meio natural e com os próprios colegas, contribuindo assim com o desenvolvimento afetivo e emocional dos mesmos, permitindo a efetivação de um processo educativo ambiental dinâmico. A Educação Ambiental para uma pessoa com algum tipo de necessidade especial tem os mesmos objetivos e deve seguir os princípios de uma Educação Inclusiva, ou seja, adequar o ensino a realidade do educando, possibilitando a ele uma melhor compreensão dos assuntos abordados e sua relação com o contexto social em que vive. É possível observar que nas atividades realizadas ao ar livre os alunos com NEEs interagem com o meio ambiente de forma positiva, pois neste local são eliminadas as barreiras físicas ou de comunicação. Conclui-se que as trilhas, devido a sua natureza interdisciplinar, possibilitam ganhos as mais variadas áreas do conhecimento, sendo muito importantes para a formação dos alunos.

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PROJETOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL REALIZADOS NA APAE (ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS), ERECHIM/RS Mariane Cyrino dos Santos1; Mônica Dutra Flores2; Elisabete Maria Zanin3 1. Graduada em Ciências Biológicas Licenciatura - Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus de Erechim. [email protected] 2. Graduanda em Ciências Biológicas. Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus de Erechim. [email protected] 3. Professora do Departamento de Ciências Biológicas - Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus de [email protected]

Palavras-chaves: Meio Ambiente;Conservação; Atividades Lúdico-Pedagógicas; Roteiros Interpretativos Nas últimas décadas, vem se intensificando as preocupações inerentes à temática ambiental e, concomitantemente, as iniciativas dos variados setores da sociedade para o desenvolvimento de atividades, projetos e congêneres no intuito de educar as comunidades, procurando sensibilizá-las para as questões ambientais, e mobilizá-las para a modificação de atitudes nocivas e a apropriação de posturas benéficas ao equilíbrio ambiental. A Educação Ambiental deve buscar valores que conduzam a uma convivência harmoniosa com o ambiente e as demais espécies que habitam o planeta, auxiliando o aluno a analisar criticamente o princípio antropocêntrico, que tem levado à destruição inconsequente dos recursos naturais e de várias espécies. O objetivo deste trabalho é relatar um projeto que vem sendo desenvolvido na Escola Municipal de Educação Especial Branca de Neve - APAE (Erechim/RS). O Projeto Trilhas Interpretativas para Educandos Portadores de Necessidades Educativas Especiais, realizado na APAE buscou utilizar Trilhas Interpretativas como instrumento básico de promoção de um processo de aprendizagem e sensibilização sobre temas relacionados ao meio ambiente e conservação de áreas naturais interligados a inclusão social. Buscou também oportunizar vivências na natureza para um melhor desenvolvimento cognitivo. As atividades lúdico-pedagógicas desenvolvidas abrangeram temas relacionados ao meio ambiente e sua conservação, tendo como base o Projeto Pedagógico da Escola Municipal de Educação Especial Branca de Neve, sendo eles: I – “Salvem Plantas que salvam vidas” (Projeto plantas medicinais) - Trilha das plantas medicinais; II – “Epífitas: as hospedeiras das árvores” - Trilha da Joaninha; III – “Retrospectiva das atividades realizadas em 2009” - Trilha do conhecimento; IV – “Natal tempo de reflexão” - Trilha dos Reis Magos; V – Formigas e Importância Ecológica – Trilha das Formigas; VI – Dia Mundial da Água - Trilha da água; VII - Projeto Meio Ambiente 2010 - Trilha do Meio Ambiente; VIII – “Trilha dos sentidos: autoconhecimento” - Trilha da Joaninha: Um mundo de Sensações; XI – “A importância de uma boa alimentação” - Trilha - Alimentação Saudável; X – “As Flores e Frutos” - Trilha - Conhecendo e preservando as plantinhas; XI - “Importância das plantas medicinais” - Trilha - As plantinhas na nossa Vida; XII – “Conservação dos animais” - Trilha – Animais e suas funções no ambiente; XIII – “Preservação e conservação ambiental” - Trilha – Nosso meio ambiente e a nossa vida. Com os roteiros interpretativos elaborados e aplicados na Trilha da Joaninha foi possível perceber que os alunos entendem a importância da conservação e da proteção ambiental, mobilizando-se em ações que envolvam práticas do dia-a-dia, como a separação de resíduos sólidos, o cuidado com a água, com as plantas, animais e demais elementos da natureza. Houve uma interação maior dos alunos com a natureza, por meio da percepção de detalhes não vistos e abordados em ações educativas em sala de aula.

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EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM PROL DE UMA SOCIEDADE PREVENTIVA: REALIDADE ENTRE PROFESSORES MUNICIPAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE SANTA MARIA, RS. Ísis Samara Ruschel Pasquali72 1 Doutoranda do curso em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde. Docente do Colégio Politécnico e do curso de Especialização em Educação Ambiental da UFSM. Av. Roraima, nº 1000, Campus Universitário, prédio70, Camobi, Santa Maria/RS – CEP: 97105-900. E-mail: [email protected]. PPGECQV da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM Palavras-chave: educação em saúde, educação ambiental, temas transversais, pré-concepções dos professores. O Planeta se apresenta em um momento muito frágil devido ao desequilíbrio generalizado em seus sistemas naturais, causado principalmente pelo estilo de vida humano que interfere, elimina, impacta componentes, seres vivos e seus habitats, para satisfazer cada vez mais sua busca pelo conforto, e tal fragilidade está afetando a qualidade de vida humana. Essa relação de simples causa e efeito, infelizmente, foi compreendida há muito pouco tempo e provavelmente por isso ainda pouco aceita ou percebida por todos, visto que, no geral, as atitudes humanas praticamente não sofreram alteração. Em vista desse contexto, a educação ambiental busca atingir todos os cidadãos, no intuito de sensibilizá-los para que tais atitudes, tão inconsequentes e impactantes, e ora tão rotineiras, tenham um fim ou, ao menos, uma regressão significante. No Brasil, um dos maiores problemas que a população enfrenta é a grande quantidade de cidadão que necessitam diariamente de sistemas de saúde, algo refletido pelos impactos negativos no ambiente, como a poluição do ar e contaminação da água e dos alimentos, mostrando a necessidade também de um ensino em saúde, que vem a servir como poderoso aliado a educação ambiental, na busca por uma melhor qualidade de vida, principalmente no sentido de transformar um povo remediador, em um com hábitos preventivos. Ambas as linhas educativas foram instituídas pelo Ministério de Educação no Brasil, como temas transversais necessários a todos os níveis de ensino. Pela importância da existência de tais temas na educação, muitas pesquisas se apresentam com dados atuais sobre o ensino ambiental, mas muito pouco se tem sobre o ensino de saúde. Com essa prerrogativa, o presente trabalho buscou conhecer a realidade do ensino de saúde no município de Santa Maria, RS, selecionando para a pesquisa as escolas municipais de educação fundamental do bairro Camobi, devido a heterogeneidade social de seus públicos. A investigação se deu através de um questionário que levantou questões a respeito da percepção dos professores quanto à existência de vínculos, informacionais ou pedagógicos, entre suas áreas de atuação e os assuntos do tema transversal saúde, se os mesmos percebem-se em condições de mediar de forma transversal esse tema ou se estão preparados para atender as exigências do MEC quanto ao ensino dos diferentes temas transversais. A pesquisa do tipo exploratória, com análise quali-quantitativa, envolveu 48 (quarenta e oito) professores e as 06 (seis) escolas representantes da parcela escolhida, com as quais se pretende manter contato e oferecer um retorno que as auxilie na difícil tarefa de educar transversalmente, ao se reconhecer a complexidade dessa lide pedagógica, por envolver aspectos da formação de hábitos, atitudes e concepções do cotidiano de escolares, o que exige do professor engajamento e domínio da temática.

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Doutoranda do curso em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde. Docente do Colégio Politécnico e do curso de Especialização em Educação Ambiental da UFSM. Av. Roraima, nº 1000, Campus Universitário, prédio70, Camobi, Santa Maria/RS – CEP: 97105-900. E-mail: [email protected].

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MÓDULOS TEÓRICOS EXPERIMENTAIS EM AUXÍLIO À EDUCAÇÃO AMBIENTAL DO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E SUPERIOR Eduardo Giuliani Koehler73, Martha Adaime74, Ísis Samara Ruschel Pasquali75 1 Doutorando do Curso de Pós-Graduação em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde/UFSM – Professor de Química do Colégio Militar de Santa Maria – [email protected]. 1 Professora orientadora. Drª em Ciências. Docente do Curso de Pós-Graduação em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde/UFSM – [email protected] 1 Professora do Curso de Especialização em Educação Ambiental e dos cursos técnicos em Meio Ambiente e em Paisagismo do Colégio Politécnico/UFSM. Doutoranda do Curso de Pós-Graduação em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde/UFSM – [email protected]. Universidade Federal de Santa Maria – UFSM Palavras-chave: educação ambiental, meio ambiente, experimentação, jogos ambientais, módulos teóricos experimentais. O século XXI tem como desafio central encontrar soluções para a crise ambiental, que se instaurou pelo uso exaustivo e ilimitado dos recursos naturais do planeta. Nos últimos anos, a discussão sobre tal problemática vem ganhando força e cada vez mais espaço na mídia, num esforço de levar informações atuais à sociedade por se perceber que sem o auxílio desta, poucas ações terão sucesso no enfrentamento dos problemas ambientais. Entretanto, se observa que a grande maioria da população aponta incapacidade de verificação real das conseqüências que tais problemas acarretam a curto, médio e longo prazo, no ambiente; demonstrado pelo comportamento antropocêntrico e extremamente ganancioso que apresentam, algo incompatível com sua sobrevivência no Planeta. Assim, para que se enfrente o desafio de solucionar a crise ambiental, ou ao menos minimizá-la, é necessário um esforço conjunto e sólido no sentido de oferecer a população uma educação voltada à compreensão da importância do equilíbrio do Planeta, em termos de biota e recursos naturais. Nesse sentido, o meio escolar e acadêmico se mostram como mediadores fundamentais na ampliação do conhecimento científico, adequado à necessidade de alteração e melhoria das atitudes humanas e suas conseqüências. Percebendo essa necessidade, o Ministério da Educação e Desporto, no Brasil, instituiu a Educação Ambiental como tema transversal dos PCNs – no ensino fundamental e médio, e a exigência de temas e cursos voltados à questão ambiental, também se refletiu no ensino superior – com a pretensão de atingir a população em nível escolar e acadêmico para que se tornem, além de cidadãos ambientalmente corretos, multiplicadores de tais conhecimentos, em casa, comunidade, lazer e no trabalho. Sabe-se que a tarefa não é fácil e para seu êxito toda pesquisa, estudo e projeto voltados à melhoria ou simplificação da prática ambiental nos centros educativos, são indispensáveis; assim, visando colaborar com esse processo, este projeto apresenta uma metodologia através da qual se pretende auxiliar o docente no trabalho com assuntos ambientais em sala de aula, através da estruturação de módulos teóricos experimentais (experimentação, analogias e jogos) que facilitem a abordagem dos conteúdos, pelo professor, de forma dinâmica e interativa, incentivando a participação do aluno e consequente ganho de conhecimentos.

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Doutorando do Curso de Pós-Graduação em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde/UFSM – Professor de Química do Colégio Militar de Santa Maria – [email protected].

74 Professora orientadora. Drª em Ciências. Docente do Curso de Pós-Graduação em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde/UFSM – [email protected] 75 Professora do Curso de Especialização em Educação Ambiental e dos cursos técnicos em Meio Ambiente e em Paisagismo do Colégio Politécnico/UFSM. Doutoranda do Curso de Pós-Graduação em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde/UFSM – [email protected].

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PERCEPÇÃO DE ECOSSISTEMA VIVENCIADO PELOS ALUNOS DO 6º ANO DA EMEF 21 DE ABRIL, PANAMBI-RS. Adriana Maria de Souza Lang¹, Dionísio Link² 1 Aluna do Curso de Especialização em Educação Ambiental , UFSM, Autora; 2 Prof. Dr.UFSM, Orientador Palavras-chave: Educação Ambiental. Meio Ambiente. Sensibilização. Este trabalho tem por objetivo geral usar o olhar do educador ambiental como apoio aos alunos do 6º ano da EMEF 21 de ABRIL, da cidade de Panambi- RS, para sensibilizar os adultos com que convivem, visando sua conscientização e mudança de atitudes. Analisando questões sobre o local onde vivem e como estão percebendo a exploração do ambiente pelo homem, o estudo estabelece diálogo sobre o papel de cada pessoa na preservação. Discute a Educação Ambiental como um todo, o processo em que ela se encontra atualmente e a responsabilidade de cada um, relacionando com estudos de diversos autores, contribuindo para avanços, conquistas e desafios. Os resultados obtidos mostram que os alunos compreendem que há desafios a serem superados e ações a serem colocadas em prática, para acontecer uma mudança de comportamento com relação ao meio ambiente. Eles conscientizaram-se da importância dos esforços de cada um para com a própria sobrevivência e das futuras gerações, compreendendo a importância que a população tem em defender e preservar o ambiente ecologicamente equilibrado, pois o mesmo é um bem de uso comum e essencial para uma sadia qualidade de vida. Isso se dá, observando o cuidado com sua saúde em relação ao descuido do ambiente em que vivem com seus familiares, seu entorno e na escola. Os alunos perceberam que cada um deve fazer a sua parte, e isso só pode acontecer quando houver a revisão de valores e atitudes, compreendendo assim que o desenvolvimento sustentável nunca acontecerá se continuar acontecendo a degradação do meio ambiente. Compreenderam que seu papel é proteger o meio ambiente, combatendo a poluição, preservando as florestas, a fauna e a flora, que os rodeia, bem como, acompanhando e fiscalizando a exploração da água que consomem diariamente, para a melhoria de sua saúde, evitando as doenças. Com esse trabalho, foi alcançado o objetivo de buscar a sensibilização das crianças em defesa do Ecossistema em estudo.

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OS PRINCÍPIOS DO DIREITO AMBIENTAL E PROCESSO DE URBANIZAÇÃO NO BRASIL Adriana Maria de Souza Lang¹; Luis Ernani Bonesso de Araújo² 1 Aluna do Curso de Especialização em Educação Ambiental, UFSM, Autora; 2 Prof. UFSM Palavras-chave: Direito Ambiental. Urbanização. Educação Ambiental. O conceito de planejamento urbano em que vivemos hoje se consolidou no Brasil dos anos 60 e 70, onde o crescimento das cidades já era um problema. Para controlar as forças econômicas e sociais que são responsáveis pelo crescimento desordenado e pelos grandes problemas ambientais que surgiram em nossas cidades, devemos conhecer e fazer cumprir os princípios do direito ambiental que está amparado na Constituição Federal Brasileira e a Lei Federal n° 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente. No Brasil, ao longo dos séculos as cidades foram sendo fundadas principalmente em áreas litorâneas, sem método ou rigor na sua construção. A urbanização ocorreu em todo o país e é o processo de formação ou ampliação das áreas urbanas, em comparação as áreas rurais. A população rural veio para as cidades pela diminuição de mão-de-obra no campo, devido o aumento do desmatamento, a mecanização e a modernização técnica do trabalho, substituindo o homem pela máquina. A maioria das pessoas veio para a cidade em busca de empregos e salários na construção civil, no comércio ou nos serviços de trabalho informal, sem vinculo empregatício. O ser humano usa e abusa do meio ambiente, sem a preocupação do cuidar e preservar para as futuras gerações, faltando consciência de seus atos. A educação ambiental formal tem o papel de mediar a relação da natureza com ações sociais, para formar um cidadão dinâmico que consiga perceber a importância do ambiente de varias maneiras em/na sua vida como cultura, educação, classe social, instituições, família, gênero, etnia, nacionalidade, entre outros. O maior desafio da educação ambiental não é a certeza dos resultados, mas sim na construção permanente de novas possibilidades e reflexões que garantam o aprendizado, o respeito às múltiplas formas de vida e ao planeta, construindo um mundo melhor para todos igualitário, culturalmente diverso e ecologicamente viável. É nosso dever de cidadão contribuir para que nossa cidade tenha qualidade de vida. É nosso direito nos posicionarmos diante dos problemas causados pelo mau uso do espaço urbano e cobrarmos providencia das autoridades. É muito importante que entendamos quais são os problemas enfrentados pela cidade em que vivemos e façamos o que estiver ao nosso alcance para ajudar a solucioná-lo.

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SILVICULTURA NO RIO GRANDE DO SUL - BRASIL¹ Lorenzoni, Enia²; Cordenonsi, Sílvia² ; Becker, Eslbeth Léia Spode³ ¹ Trabalho desenvolvido na disciplina de Projeto Coletivo de Pesquisa e Extensão I, do Curso de Geografia – UNIFRA. ² Acadêmicas do Curso de Geografia – UNIFRA. ³ Professora orientadora – Curso de Geografia do Centro Universitário Franciscano E-mail: [email protected]; [email protected]; [email protected] Palavras-chave: desenvolvimento sustentável; eucalipto; socioeconômico. No presente trabalho, o objetivo é a apresentação das implicações na introdução da silvicultura, especialmente do eucalipto, como alternativa para modificar o quadro socioeconômico em que se encontra a metade sul do Rio Grande do Sul. No entanto, surgem algumas questões em relação ao meio ambiente e à prática da monocultura do eucalipto. Nessa perspectiva, o tema passa a ser o centro de discussões entre ambientalistas e empresas do ramo de celulose. Para um melhor posicionamento da sociedade gaúcha a respeito do referido assunto, buscaram-se dados em consultas bibliográficas que fundamentassem as diferentes visões. Para o âmbito escolar, no qual a inserção dessas informações é de grande relevância, além da fundamentação teórica , elaborou-se uma maquete como recurso didático, representando o mapa do Rio Grande do Sul, com destaque para a localização das principais áreas de plantio na atualidade.

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO FERRAMENTA PARA A EFETIVAÇÃO DO TURISMO SUSTENTÁVEL. Sílvia Cordenonsi¹ ¹ Aluna de Pós-graduação em Educação Ambiental – UFSM ([email protected]) Palavras-chave: Turismo, Sustentabilidade, Recursos Naturais, Educação Ambiental. Esta pesquisa consiste em apresentar a importância da Educação Ambiental para o desenvolvimento turístico. Atualmente percebe-se a crescente demanda de atividades relacionadas ao turismo no mundo inteiro, inclusive fomentando uma significativa parcela do PIB mundial. Dentro desta perspectiva destaca-se a prática do turismo sustentável, pois cada vez mais o homem sente a necessidade de estar em contato com lugares que ofereçam sensações de bem-estar físico, mental e espiritual. Neste mesmo segmento do turismo sustentável tem-se também a questão ambiental, que vem sendo considerada muito importante pela sociedade, uma vez que o futuro da humanidade depende da relação existente entre o meio ambiente e o uso dos recursos naturais pelo homem. Para a tão esperada sustentabilidade destaca-se o principal objetivo da educação ambiental, que é o desenvolvimento sustentável, que inclui a prática do turismo sustentável, esta prática visa à melhoria da qualidade de vida da comunidade receptora e oferece aos visitantes uma experiência enriquecedora, além de manter a qualidade do meio ambiente do qual todos dependem. Para que esta sustentabilidade ocorra é necessário que as pessoas tomem consciência de que se deve preservar o meio ambiente, através de programas de educação ambiental onde todos os envolvidos na atividade turística ou não, devem participar.

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GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS EM ESCOLA AGRÍCOLA: MUDANÇA DE PARADIGMA Elaine da Silva Neves1, Danielle Müller Andrade1, Claudia Patrícia Leitzke1, Elisa Bald Siqueira1, Maria Lúcia da Silva Monteiro1, Cindy Tavares Barreto1 1. Professoras do Instituto Federal de Ensino Sul-rio-grandense campus Pelotas Visconde da Graça e-mail: [email protected] Palavras-chave: Educação Ambiental. Resíduos. Em outubro de 2006, o Governo Federal, através do Decreto 5.940, de 25 de outubro de 2006, determina que os órgãos e entidades da administração pública direta e indireta instituam a separação dos resíduos recicláveis descartados destinando-os às associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis, gerenciando os resíduos produzidos. As instituições passaram, então, a estudar e elaborar planos de ação para que essa política se efetive de acordo com a realidade de cada local, que apresenta essa problemática sócioambiental. No sentido de cumprir o decreto foi realizado um estudo com o objetivo de verificar os resíduos gerados pelo Instituto Federal de Ensino Sul-rio-grandense campus Pelotas Visconde da Graça, na intenção de elaborar um plano de ação para gerenciamento dos resíduos. Constatou-se que os resíduos gerados pela instituição, devido as suas características, são em grande parcela resíduos orgânicos ou úmidos. Temos conhecimento de que para que essa política seja implementada não podemos nos ater apenas às normas técnicas e fluxogramas, mas necessitamos de uma mudança de paradigma da comunidade escolar, com transformações nas concepções a respeito da responsabilidade que todos temos diante de questões tão importantes para o todo. Financiamento: Instituto Federal de Ensino Sul-rio-grandense.

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO PROGRAMA DE EJA EM NÍVEL DE ENSINO FUNDAMENTAL COM FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA Elaine da Silva Neves1, Michel Hallal Marques2, Elise Azambuja Souza2, Fabiane Fagundes Fonseca2 Profª do Instituto Federal de Ensino Sul-rio-grandense campus Pelotas Visconde da Graça 2. Alunos do Instituto Federal de Ensino Sul-rio-grandense campus Pelotas Visconde da Graça e-mail: [email protected] Palavras-chave: Educação Ambiental. EJA. A pesquisa tem como público alvo, os estudantes participantes do Programa de Educação de Jovens e Adultos em nível de Ensino Fundamental com Formação Inicial e Continuada (PROEJA-FIC) em Educação Ambiental, ofertada pelo Instituto Federal de Educação Sul-rio-grandense campus Pelotas-Visconde da Graça. O programa objetiva oportunizar ao estudante a possibilidade de realizar, simultaneamente, a formação técnico-científica garantindo a certificação do ensino fundamental, aliada à formação inicial e continuada. Além das habilidades teórico-prática de formação profissional são também necessárias estratégias de trabalho que promovam a autonomia intelectual do educando e desenvolvam sua capacidade empreendedora, capacitando-o a detectar e/ou criar oportunidades de trabalho e geração de renda. Nesse sentido o Curso Técnico em Meio Ambiente preocupado com a formação global do indivíduo e aliada a necessidade de despertar a discussão sobre as questões ambientais no âmbito escolar e fora deste, participa do projeto envolvendo a utilização de técnicas de reutilização e reciclagem, aliando o conhecimento sobre os fundamentos da Educação Ambiental salientando a vinculação entre algumas práticas alternativas e momentâneas e uma postura ambiental crítica e consciente. Observa-se que os estudantes do programa encontram dificuldades em contextualizar as temáticas abordadas e estabelecer a vinculação direta com a situação encontrada em seu meio.

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ANÁLISE DA PAISAGEM LOCAL COMO ESTRATÉGIA METODOLÓGICA PARA A CONSTRUÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL EM DIFERENTES SETORES DA SOCIEDADE ou CLASSE SOCIAL Sandra Beatriz de Andrade Cardozo76, Ísis Samara Ruschel Pasquali77 1 Graduada em geografia (UNIFRA). Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia e Geociências da Universidade Federal de Santa Maria e Especializanda do Curso de Pós-Graduação em Educação Ambiental da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, Santa Maria, RS, Brasil. [email protected] 1 Professora orientadora. Bióloga, mestre em Engenharia de Produção, docente do curso de Especialização em Educação Ambiental e dos cursos técnicos em Meio Ambiente e Paisagismo do Colégio Politécnico da UFSM – [email protected]. Universidade Federal de Santa Maria - UFSM Palavras-chave: meio ambiente, educação ambiental, sustentabilidade, recurso digital, estudo da paisagem. Muito se sabe e outro tanto se discute a respeito dos problemas ambientais e de quão necessário e urgente se faz uma boa educação ambiental, voltada não apenas para se desenvolver em escolas, mas nas demais instituições, públicas e privadas, pois os problemas ambientais não afetam somente um grupo ou classe social, e a mudança de atitudes, que está correlacionada à educação ambiental, deve ocorrer em todos os setores da sociedade, independente de ideologia, nível cultural ou da condição econômica de cada um. Mas como se percebe, a maioria dos projetos e propostas de educação ambiental está voltada para se desenvolver em nível escolar, muito importante, em dúvida, mas distanciando a o trabalho de sensibilização do restante da sociedade, que, vale lembrar, é o mais difícil de resultar em êxito, devido à cultura arraigada e já amadurecida de hábitos cotidianos e praticamente mecanizados, isto é, realizados sem questionamentos. Dessa forma, este projeto, através da atividade que propõem, visa criar uma ferramenta que possa ser aplicada em diferentes setores da sociedade OU classes sociais, como uma estratégia metodológica que estimule o aumento da sensibilização das pessoas em relação à qualidade do ambiente em que vivem, através da análise da paisagem sócio-ambiental, em fotos digitais de quatro diferentes zonas (norte, leste, oeste, sul) da cidade de Santa Maria/RS. Tal atividade objetiva proporcionar nas pessoas, subsídios que a levem a construção de uma consciência crítica-reflexiva sobre a realidade do ambiente criado por suas ações ou, ao menos, por sua negligência, de forma a alterar o sentido do tipo de participação que a pessoa tem que ter em sociedade para que consiga melhorar a qualidade de vida que hora se apresenta.

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Graduada em geografia (UNIFRA). Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia e Geociências da Universidade Federal de Santa Maria e Especializanda do Curso de Pós-Graduação em Educação Ambiental da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, Santa Maria, RS, Brasil. [email protected] 77

Professora orientadora. Bióloga, mestre em Engenharia de Produção, docente do curso de Especialização em Educação Ambiental e dos cursos técnicos em Meio Ambiente e Paisagismo do Colégio Politécnico da UFSM – [email protected].

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL: UMA PROPOSTA INTERATIVA Sandra Beatriz de Andrade Cardozo78, Ísis Samara Ruschel Pasquali79 1 Graduada em geografia (UNIFRA). Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia e Geociências da Universidade Federal de Santa Maria e Especializanda do Curso de Pós-Graduação em Educação Ambiental da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, Santa Maria, RS, Brasil. [email protected] 1 Professora revisora. Bióloga, mestre em Engenharia de Produção, docente do curso de Especialização em Educação Ambiental e dos cursos técnicos em Meio Ambiente e Paisagismo do Colégio Politécnico da UFSM – [email protected]. Universidade Federal de Santa Maria – UFSM Palavras-chave: meio ambiente, resíduos sólidos, educação ambiental, multimídia, oficinas educacionais. O presente resumo tem como objetivo principal relatar a experiência vivenciada na oficina “Amigos do Planeta”, aplicada a crianças da Aldeia S.O.S. na cidade de Santa Maria/RS, junto ao Projeto de Reforço Escolar, desenvolvido aos sábados em uma Comunidade Cristã. A proposta visou trabalhar com uma temática ambiental que levasse as crianças a perceber e refletir sobre os impactos ambientais no Planeta e a interferência de suas ações sobre o mesmo; assim, o assunto escolhido foi o processo de reciclagem de resíduos sólidos secos. A oficina foi projetada para ser realizada em dois momentos distintos: o primeiro, com uma exposição oral enfatizando a importância do processo de reciclagem, conceitos adequados e coleta seletiva como fonte geradora de renda; o segundo momento foi desenvolvido através de uma atividade prática, onde os alunos puderam participar de forma interativa de um jogo de aprendizagem em formato digital, elaborado especialmente para esse projeto, voltado a compreensão da separação correta das quatro categorias de materiais recicláveis encontradas nos rejeitos domésticos (papel, plástico, vidro e metal), com suas respectivas cores oficiais. A realização da oficina buscou contribuir para a sensibilização dessas crianças a respeito do processo de reciclagem e importância do mesmo para a qualidade ambiental e para a sociedade, visando torná-las multiplicadoras de ações concretas em benefício da qualidade ambiental de nosso Planeta. Visto que, na sociedade em sua configuração atual, a Educação Ambiental requer mudanças de comportamento pessoal e valores de cidadania que podem ter fortes consequências sociais, tornando o cidadão um ator ativo e passivo da poluição ou da melhoria da qualidade ambiental, dependendo de suas ações. Ou seja, se ele mantiver os maus hábitos que afetam os recursos naturais, estará também sofrendo com as consequências dessa degradação, sem ganhos adicionais, mas, se houver mudança no seu comportamento, no sentido de participar ativamente e de forma correta do processo de reciclagem, por exemplo, através da simples triagem adequada dos resíduos em sua residência, ao mesmo tempo em que ele estará contribuindo para a melhoria da qualidade ambiental, estará auxiliando no processo de desenvolvimento econômico e social das famílias mais carentes de seu município, cumprindo assim o verdadeiro papel de um cidadão.

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Graduada em geografia (UNIFRA). Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia e Geociências da Universidade Federal de Santa Maria e Especializanda do Curso de Pós-Graduação em Educação Ambiental da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, Santa Maria, RS, Brasil. [email protected] 79

Professora revisora. Bióloga, mestre em Engenharia de Produção, docente do curso de Especialização em Educação Ambiental e dos cursos técnicos em Meio Ambiente e Paisagismo do Colégio Politécnico da UFSM – [email protected].

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REFLEXÕES SOBRE O USO CONSCIENTE DA ÁGUA EM DUAS TURMAS DE 5ª SÉRIE NA ESCOLA BATISTA NA CIDADE DE SANTA MARIA/RS CARDOZO, Sandra Beatriz de Andrade80, CARDOZO Marcelo dos Santos81 Universidade Federal de Santa Maria - UFSM 1 Graduada em geografia (UNIFRA). Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia e Geociências da Universidade Federal de Santa Maria e Especializanda do Curso de Pós-Graduação em Educação Ambiental da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, Santa Maria, RS, Brasil. [email protected] 1 Graduado em Matemática (UNIFRA) Professor da Escola Batista na cidade de Santa Maria, RS, Brasil. [email protected] Palavras - chave: Disponibilidade, escassez, degradação, conscientização A água é um recurso natural de valor econômico e de direito coletivo fundamental para a preservação da vida e sustentabilidade do planeta. Este trabalho tem como objetivo principal sensibilizar ações conscientes no âmbito escolar. Em uma primeira etapa foram realizadas pesquisas bibliográficas. Em um segundo momento será aplicado questionários aos alunos de 5ª série, sobre o uso consciente da água, bem como a sua disponibilidade. Os resultados serão expressos por meio gráficos, imagens e texto. O ensino nos seus diferentes níveis e principalmente na educação básica necessita realizar reflexões e esforços dirigidos no sentido de conscientizar o educando e seus familiares, para o uso racional dos bens naturais, bem como sua preservação. Portanto, o objetivo da ação educativa também representa desafiar a capacidade humana a produção de saídas aos problemas de seu entorno para que se promova então uma nova sociedade e o ser humano passe a obter qualidade de vida na dimensão sócio-ambiental.

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Graduada em geografia (UNIFRA). Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia e Geociências da Universidade

Federal de Santa Maria e Especializanda do Curso de Pós-Graduação em Educação Ambiental da Universidade Federal de Santa

Maria – UFSM, Santa Maria, RS, Brasil. [email protected]

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Graduado em Matemática (UNIFRA) Professor da Escola Batista na cidade de Santa Maria, RS, Brasil.

[email protected]

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A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O ENSINO DE GEOGRAFIA: A PRODUÇÃO DE UM RECURSO DIDÁTICO CARDOZO, Sandra Beatriz de Andrade82 1Graduada em geografia (UNIFRA). Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia e Geociências da Universidade Federal de Santa Maria e Especializanda do Curso de Pós-Graduação em Educação Ambiental da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, Santa Maria, RS, Brasil. [email protected] Universidade Federal de Santa Maria - UFSM Palavras-chave: Educação ambiental,trabalho de Campo, apoio Didático A temática ambiental é um dos principais focos da mídia atualmente, estando diretamente ligada a qualidade de vida da humanidade, sendo muitas vezes associadas às transformações ambientais no espaço. A crescente ocorrência de desastres naturais no mundo, abordado nos estudos da ciência geográfica, me propiciaram a curiosidade de trabalhar com a metodologia saída de campo, tendo como foco questões ambientais no estudo do meio. O trabalho desenvolvido tem como objetivo a produção de um folder como apoio didático ao educador geográfico. O recurso didático produzido apresenta fundamentação teórica acerca do ensino de Geografia e trabalho de campo, roteiros para preparação e execução de uma atividade de campo, tendo como viés a educação ambiental. O estudo do meio mobiliza as sensações e percepções dos alunos no processo de conhecimento, pois propicia o contato com o que vem sendo estudado somente na teoria assim facilitando a elaboração conceitual.

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Graduada em geografia (UNIFRA). Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia e Geociências da Universidade Federal de Santa Maria e Especializanda do Curso de Pós-Graduação em Educação Ambiental da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, Santa Maria, RS, Brasil. [email protected]

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PILHAS E BATERIAS: A CONSCIÊNCIA DO PROBLEMA AMBIENTAL DO DESCARTE INCORRETO Pedro Daniel da Cunha Kemerich1, Sabrina Altmeyer Mendes2, Tatiane Hohm Vorpagel2, Maurício Piovesan2 1Professor do curso de Engenharia Ambiental – UFSM/CESNORS – FW. 2Alunos do curso de Engenharia Ambiental – UFSM/CESNORS – FW. E-mail: <[email protected]>. Palavras-chave: metais pesados, contaminação, solo e lençol freático. Dentre as substâncias que compõem as pilhas e baterias, estão os metais pesados. Quando estes produtos não possuem mais utilidade, por carência de alternativas ou de informações, são descartados no lixo junto a resíduos sólidos comuns. Com o destino indevido destes materiais, os metais pesados presentes como chumbo, níquel, cádmio, mercúrio, cobre, zinco, manganês, prata entre outros, podem ser lixiviados infiltrando-se e contaminando o solo, o lençol freático e também a fauna e a flora das regiões próximas. O presente trabalho tem como objetivo identificar a forma de descarte das pilhas e baterias pela população do município de Frederico Westphalen – RS, bem como identificar o grau de conhecimento sobre os efeitos danosos do descarte incorreto destes materiais. Para a realização desta pesquisa, será aplicado um questionário visando-se a obtenção de informações sobre o conhecimento da população a cerca dos impactos ambientais decorrentes da disposição inadequada deste tipo de material. Após a aplicação do questionário, os dados serão tabulados, visando-se correlacionar as informações obtidas, tais como: tipo de destino dado ao material e classe social, grau de instrução e idade do entrevistado. A realização deste trabalho justifica-se pela grande procura desses materiais que representam um passivo ambiental por serem considerados resíduos especiais.

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CARTUCHOS DE TINTA PARA IMPRESSORAS: O DESCARTE FEITO POR USUÁRIOS E EMPRESAS DE RECARGA EM FREDERICO WESTPHALEN – RS Pedro Daniel da Cunha Kemerich1, Maurício Piovesan2 Sabrina Altmeyer Mendes2, Tatiane Hohm Vorpagel2 1Professor do curso de Engenharia Ambiental – UFSM/CESNORS – FW. 2Alunos do curso de Engenharia Ambiental – UFSM/CESNORS – FW. E-mail: [email protected] Palavras-chave: metais pesados, resíduos eletrônicos, destinação. Dentre as substâncias que compõe as tintas, existem metais pesados, também chamados elementos-traço. Quando os circuitos eletrônicos presentes nos cartuchos queimam, por falta de informação ou até mesmo descaso, estes muitas vezes são despejados em locais indevidos, fazendo com que estes elementos fiquem disponíveis no solo. Os metais presentes podem ser lixiviados infiltrando-se e contaminando o solo, o lençol freático e também a fauna e a flora. O presente trabalho tem como objetivo identificar as formas de descarte adotadas por usuários e empresas de recarga de cartucho de impressoras na cidade de Frederico Westphalen - RS, bem como verificar o conhecimento dos mesmos sobre os possíveis danos ao meio ambiente pelo destino final incorreto dado a esse material. Para a realização do trabalho será levantado o total de empresas que realizam a recarga de cartuchos e serão aplicados questionários aos usuários e empresas visando levantar informações sobre a destinação desses resíduos, o conhecimento dos possíveis danos ao meio ambiente em decorrência de uma disposição incorreta. A realização do trabalho justifica-se uma vez que o mercado eletrônico cresce de maneira espantosa, gerando-se assim grandes quantidades de resíduos especiais, que devem ser gerenciados de maneira cuidadosa, visando garantir a qualidade ambiental e a saúde da população.

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A QUESTÃO AMBIENTAL NA PERCEPÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE SOCIAL Eliane Pereira dos Santos¹, Pedro Daniel da Cunha Kemerich¹, Mariza Camargo¹, Vinicio Michael Mayer², Tiago Liberalesso² 1Professores do Curso de Engenharia Ambiental – UFSM/CESNORS – FW. 2Acadêmicos do Curso de Engenharia Ambiental – UFSM/CESNORS – FW. E-mail: [email protected] A Educação Ambiental deve começar na Educação Básica e continuar nas demais etapas de ensino visando à formação de cidadãos conscientes da importância da preservação ambiental. A formação deve ser destinada a todas as classes sociais especialmente as crianças em vulnerabilidade social, justificando-se assim a realização do presente trabalho que tem como Objetivo Geral: Diagnosticar a percepção dos problemas ambientais por crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social e como Objetivos Específicos: (i) Correlacionar as condições sócio-ambientais e a percepção da ambiência por parte das crianças e adolescentes; (ii) Identificar a realidade ambiental de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. (iii) Verificar existência de transferência de conhecimento sobre a temática ambiental por parte das educadoras. A pesquisa será desenvolvida através de visitas e da aplicação de questionários para as crianças, adolescentes e educadores do espaço Promenor – Sociedade Frederiquense de Promoção ao Menor. Entre os temas abordados nos questionários destacam-se a sustentabilidade energética, o problema dos resíduos sólidos, emissões atmosféricas, recursos hídricos, entre outros. Os resultados obtidos na pesquisa serão tabulados visando identificar as principais carências de informação por parte dos participantes, buscando-se posteriormente desenvolver atividades que minimizem a falta de informações sobre a temática ambiental.

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ARBORIZAÇÃO URBANA NO MUNICÍPIO DE FREDERICO WESTPHALEN. UMA QUESTÃO DE EDUCAÇÃO?

Fábio Breitenbach Baal¹, Nilton Mantovani²

¹Aluno de graduação em Engenharia Florestal – UFSM /CESNORS Campus Frederico Westphalen, CEP: 98400-000, 55-99897659 [email protected] ²Engenheiro Florestal, doutor em botânica, professor da Universidade Federal de Santa Maria- Centro de Ensino Superior Norte do Rio Grande do Sul – Campus Frederico Westphalen, Departamento de Engenharia Florestal, CEP: 98400-000 5537448964 [email protected] Palavras-chave: Arborização urbana, educação, ambiente

Resumo: A arborização urbana é um elemento que contribui para a melhoria da qualidade de vida do homem, atenuando os efeitos de inúmeras variáveis que agem negativamente sobre o bem estar da população. O objetivo desta pesquisa foi realizar um levantamento quali-quantitativo da arborização urbana de Frederico Westphalen- RS e, uma pesquisa de opinião sobre esta temática no município, estabelecendo uma relação com a questão do bem estar da população. Foram inventariadas nove ruas no bairro Centro onde verificou-se a ocorrência de 927 árvores distribuídas em 30 espécies. Apenas 34% do total de indivíduos observados mostrou-se compatível com o espaço tridimensional disponível. As árvores, em sua maioria, são adultas, com área livre extremamente reduzida para o desenvolvimento do sistema radicular, o que acarreta vários problemas ao ambiente urbano e as próprias árvores. Do total de árvores, 316 (34%) apresentaram danos provocados por podas inadequadas, 41 (5%) por vandalismo, e 35 (4%) estão mortas. Estes dados demonstram a má gerência da administração pública sobre a arborização e a falta de conhecimento da população a respeito desta questão. A pesquisa demonstrou ainda que 54% dos entrevistados concordam que, nas condições em que a arborização se encontra, não contribui para a melhoria da qualidade de vida, seja através da estabilidade microclimática, redução da poluição atmosférica, sonora, visual ou na melhoria da paisagem. Torna-se necessário que a prefeitura assuma e administre a arborização no município através de pessoal técnico capacitado, orientando a população em práticas que visem a preservação das árvores no ambiente urbano e, que este seja um tema tratado de forma mais efetiva nos diferentes setores da sociedade.

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APLICAÇÃO DE UM PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO RÁPIDA NA MICROBACIA DO RIO FIÚZA, PANAMBI-RS Thaís Berger Moreira1,Carlos Eduardo Copatti2

[email protected], ²[email protected] Palavras-chaves: Avaliação Ambiental. Recursos Hídricos. Meio Ambiente. Ação antrópica.

A atividade antrópica gera resíduos, que muitas vezes são despejados nos recursos hídricos. O aumento da população e por consequência, dos resíduos resultantes do desenvolvimento de suas atividades, acarreta em ambientes degradados e na má qualidade d’água. O abastecimento de água do município de Panambi-RS é suprido principalmente pelo rio Fiúza, sendo que este não possui rede de esgoto, onde a maioria das residências possuem fossas sépticas conectadas a rede fluvial, despejando os resíduos no rio Fiúza. O trabalho em questão teve o objetivo de verificar a qualidade ambiental do rio Fiúza e arroio Moinho, através da aplicação de um protocolo de avaliação. Os Protocolos de avaliação rápida são ferramentas de avaliação dos ecossistemas, utilizados para estimar a diversidade de hábitats, caracterizar os trechos da bacia em estudos, verificar o nível dos impactos, condições de habitat e nível de conservação. Eles são baseados em qualificações visuais do ambiente lótico, que permitem a sua caracterização. O estudo foi realizado em seis trechos da microbacia do rio Fiúza, onde os três primeiros se encontram no rio Fiúza e três seguintes no arroio Moinho. A avaliação ocorreu no mês de julho de 2011.O protocolo avaliou um conjunto de parâmetros em categorias descritas e pontuadas. Esta pontuação é atribuída a cada parâmetro com base na observação das condições de habitat. O valor final do protocolo de avaliação é obtido a partir do somatório dos valores atribuídos independentemente. Os principais fatores impactantes foram a falta de cobertura vegetal no leito em todos os trechos e tamanho reduzido de mata ciliar ou sua ausência. Em nenhum dos pontos foi verificado algum tipo de oleosidade na água. As pontuações finais refletem o nível de preservação das condições ecológicas dos trechos de bacias estudados. Dessa forma, nenhum dos trechos analisados conservou suas características naturais, sendo que os trechos 1, 2, 3, e 4 foram considerados alterados e os trechos 5 e 6 impactados.