Amilcar Guerreiro Diretor de Estudos Econômicos e Energéticos
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Workshop Energia NuclearCOMO ALTERNATIVA VIÁVEL PARA EXPANSÃO DA OFERTA DE
ENERGIA
Projeção do Crescimento da Energia Termonuclear na Matriz Energética
Brasileira
Amilcar Guerreiro
Diretor de Estudos Econômicos e Energéticos
Empresa de Pesquisa Energética - EPERio de Janeiro, RJ
27 de Novembro de 2008
2Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
É muito difícil fazer previsões.Especialmente com relação ao futuro.
Provérbio chinês
3Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
Projeção do Crescimento daEnergia Termonuclear na
Matriz Energética Brasileira
AGENDA
I Situação Atual (BEN 2008)
II Projeção da Matriz Energética Brasileira (PNE 2030)
III Energia Nuclear no PNE 2030
5Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
Matriz Energética Brasileira Atual (2007)
Elaboração: EPEFonte: BEN 2008
► No Brasil, a oferta de energia a partir do urânio está entre 3 e 4 milhões de tep
6Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
Matriz Energética Brasileira Atual (2007)
Elaboração: EPEFonte: BEN 2008
► Em 2007, a participação da energia nuclear na Matriz Energética Brasileira foi de 1,4%
7Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
Matriz Elétrica Brasileira Atual (2007)
Elaboração: EPEFonte: BEN 2008
► No Brasil, a oferta de energia elétrica de origem nuclear está entre 12 e 14 TWh
8Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
Matriz Elétrica Brasileira Atual (2007)
Elaboração: EPEFonte: BEN 2008
► Em 2007, a participação da energia nuclear na Matriz ELÉTRICA Brasileira foi de 2,6%
9Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
Participação no total da geração de energia Participação no total da geração de energia elétricaelétrica
2006 200715,2% 14,3%
Geração Termelétrica (2007)
Elaboração: EPEFonte: BEN 2008
0 5 10 15
2006
2007
10Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
* Inclui bagaço de cana-de-açúcar, lixívia, lenha, e outras recuperações
Participação por fonte na geração termoelétricaParticipação por fonte na geração termoelétrica
Biomassa * 28,7%
Gás Natural 23,0%
Derivados de Petróleo 19,3%
Nuclear 17,7%
Carvão e Derivados 11,3%
Geração Termelétrica (2007)
Elaboração: EPEFonte: BEN 2008
Biomassa
Carvão
PetróleoGás
Nuclear
11Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
Projeção da Matriz Energética Brasileira (PNE 2030)
12Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
Conjunto de estudos que compreende análises e pesquisas prospectivas, realizadas com o objetivo formular uma estratégia para a expansão da oferta de energia no país, segundo uma perspectiva de longo prazo para o uso integrado e sustentável dos recursos disponíveis etendo como horizonte o ano 2030
O Que é
Período de realização
Realização
Disponível em <http://www.epe.gov.br>
Os estudos do PNE 2030 foram realizados entre dezembro de 2005 e fevereiro de 2007
Estão em curso os trabalhos iniciais da revisão a ser concluída em 2009, com extensão do horizonte para 2035
Relatório final
Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
3cenáriosmundiais
6cenáriosnacionais
4projeções doconsumo de
energia
1cenários
referencial
MUND
O BRAS
IL
4,1
3,0
CENÁRI O MACROECONÔMI CO DE REFERÊNCI ATOTAL POR SETOR
MUND
O BRAS
IL
4,1
3,0
CENÁRI O MACROECONÔMI CO DE REFERÊNCI ATOTAL POR SETOR
Elaboração: EPE
Projeção da Matriz Energética Brasileira (PNE 2030)
Crescimento econômico
2005-2030
Premissas
Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
Elaboração: EPE
Crescimento demográfico
Projeção da Matriz Energética Brasileira (PNE 2030)
2005-2030
Premissas
Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
0
100
200
300
400
500
1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030
,
482,8
195,9
62,1
milhões de tEP
CRESCIMENTO DO CONSUMO
1970-2005 3,3% ao ano
2005-2030 3,7% ao ano
Projeção do consumo de energia
Projeção da Matriz Energética Brasileira (PNE 2030)
Elaboração: EPEFonte: BEN, 2008
Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
0
1
2
3
4
5
0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 16.000
Obs: Dados referentes ao ano de 2003.Elaboração: EPEFonte dos dados internacionais: AIE, 2005
Espanha
CoréiaRep. Tcheca
Líbia
Grécia
PortugalHungria
ChileMéxico
Costa RicaUruguai
Argentina
Brasil 2030
Brasil 2004
Renda per capita (US$ [2000]/hab)
China
ÍndiaCongo
Con
su
mo d
e e
nerg
ia p
er
cap
ita (
tEP
/hab
)
Projeção da Matriz Energética Brasileira (PNE 2030)
Projeção do consumo de energia
17Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
4,0
2,2
4,1
3,2
2,5
3,7
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0PIB
EnergiaElasticidade-renda doconsumo
1970 - 2005 1980 - 2005 2005 - 2030
Obs.: exclusive consumo não energético Elaboração: EPE
Indicadores do Consumo de Energia
Projeção da Matriz Energética Brasileira (PNE 2030)
18Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
0,2140,221
0,229
0,242
0,2130,21
0,238
0,295
0,200
0,225
0,250
0,275
0,300
1970 1980 1990 2000 2005 2010 2020 2030
tEP/US$ 1000 [2005]Intensidade energética do PIBObs.: exclusive consumo não energético Elaboração: EPE
Indicadores do Consumo de Energia
Projeção da Matriz Energética Brasileira (PNE 2030)
19Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
0
250
500
750
1.000
1.250
1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030
39,7
375,2
1.032,7
TWh
Projeção do consumo total (uso final)
Elaboração EPEObs.: inclui autoprodução, exclui perdas
Fonte: PNE 2030 (EPE, 2007)
Consumo de energia elétrica
Projeção da Matriz Energética Brasileira (PNE 2030)
20Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
4,0
2,2
4,1
6,6
4,64,1
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
1970-2005 1980-2005 2005-2030
PIB
Eletricidade
Elasticidade-renda
Elaboração EPEObs.: inclui autoprodução, exclui perdas
Fonte: PNE 2030 (EPE, 2007)
Projeção da Matriz Energética Brasileira (PNE 2030)
Indicadores do Consumo de Energia Elétrica
Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
Consumo ePIB per capita
Projeção da Matriz Energética Brasileira (PNE 2030)
Canada
Argentina
BrasilChile
França
Alemanha
Grécia Itália
Portugal
Espanha
Reino Unido
EUA
Brasil 2030
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
18.000
20.000
0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000
US$ [2000]/hab
kWh/
hab
Elaboração EPE,com base em dados do FMI e da IEA.
Fonte: PNE 2030 (EPE, 2007)
Indicadores do Consumo de Energia Elétrica
Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
Projeção da Matriz Energética Brasileira (PNE 2030)
Canada
EUA
Argentina
Brasil
Chile
França
Alemanha
Grécia
ItáliaPortugal
Espanha
Reino Unido
Brasil 2030
0,000
0,100
0,200
0,300
0,400
0,500
0,600
0,700
0,800
0,900
1,000
0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000
US$ [2000]/hab
kWh/
US
$ [2
000]
Canada
EUA
Argentina
Brasil
Chile
França
Alemanha
Grécia
ItáliaPortugal
Espanha
Reino Unido
Brasil 2030
0,000
0,100
0,200
0,300
0,400
0,500
0,600
0,700
0,800
0,900
1,000
0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000
US$ [2000]/hab
kWh/
US
$ [2
000]
Intensidade elétrica ePIB per capita
Indicadores do Consumo de Energia Elétrica
Elaboração EPE,com base em dados do FMI e da IEA.
Fonte: PNE 2030 (EPE, 2007)
23Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
38%
48%
Petróleo GásCarvão UrânioHidráulica LenhaCana Outras renováveis
46%
16%
12%
29%
16%7%3%
14%
6%
7%
18%
1970
14%
35%
13%
14%2000
2010 2030
Obs.: Os gráficos indicam a evolução da oferta interna de energia.Os energéticos destacados explicam pelo menos ¾ da Matriz.Fontes: Balanço Energético Nacional e estudos da EPEElaboração: EPE
Evolução da Matriz Energética Brasileira
Projeção da Matriz Energética Brasileira (PNE 2030)
24Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
44,5%
43,0%
44,2%
44,7%
25% 50% 75%
2005
2010
2020
2030
Renováveis Não renováveis
,
Elaboração: EPE
Participação das energias renováveis
Projeção da Matriz Energética Brasileira (PNE 2030)
25Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
0
250
500
750
1.000
2005 2010 2020 2030
1,500
1,625
1,750
1,875
2,000
Emissões específicas Emissões Oferta de energia
Emissões........................ milhões de toneladas de CO2
Oferta de energia............. milhões de tepEmissões específicas......... tCO2/tep
106 tCO2; 106 tep tCO2/tep
Elaboração: EPE
Emissões de gases de efeito estufa
Projeção da Matriz Energética Brasileira (PNE 2030)
26Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
Fontes mais emissoras2005 2010 2030
Óleo diesel 31,5% 28,6% 28,0%Carvão mineral(*)12,9%15,1%15,2%Gasolina 12,1% 9,8% 10,5%Gás natural11,4% 15,7% 17,3%(*) inclui coque de carvão mineral Elaboração: EPE
Emissões de gases de efeito estufa
Projeção da Matriz Energética Brasileira (PNE 2030)
27Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
Setores mais emissores2005 2010 2030
Transporte 41,9% 36,8% 37,0%Indústria 35,1% 35,1% 35,2%Energia elétrica 5,8%10,3% 10,5%Setor energético6,7%8,2% 7,4%
Elaboração: EPE
Emissões de gases de efeito estufa
Projeção da Matriz Energética Brasileira (PNE 2030)
29Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
Crescimento da demanda de energia elétrica
Oferta hidrelétrica:
Aumento do portfólio de projetos, no médio prazo
Ritmo da expansão e esgotamento do potencial, no longo prazo
Oferta de energias renováveis
Expansão da transmissão
Competitividade
Principais Condicionantes para a Expansão daEnergia Nuclear no PNE 2030
Energia Nuclear no PNE 2030
30Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
9
65
53
53
31
44
29
36
35
23
47
6
11
12
46
0 20 40 60 80 100
Norte
Nordeste (*)
Sudeste
Sul
C-Oeste
Operação/Construção/ConcessãoNão aproveitado: inventariadoNão aproveitado: estimado
(*) exclusive unidades de ponta
30 38 320 20 40 60 80 100
BRASIL
251,5 GW (*)
Situação atual do potencial hidrelétrico brasileiro
Energia Nuclear no PNE 2030
31Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
DescriçãoPotência
GW%
POTENCIAL HIDRELÉTRICO TOTAL 261,5 100,0
Usinas ou unidades de ponta 10,0 3,8
Potencial já aproveitado 66,1 25,3
Potencial de PCH (aproveitado e a aproveitar)
17,5 6,7
POTENCIAL A APROVEITAR 167,9 64,2
Situação atual do potencial hidrelétrico brasileiro
Energia Nuclear no PNE 2030
Potencial a aproveitar
Usinas de ponta
PCH
Potencialaproveitado
32Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
Classe DescriçãoData mais
cedoPotência
GW%
POTENCIAL A APROVEITAR 167,9 100,0
0Aproveitamentos considerados no Plano Decenal
2005 30,9 18,4
1Aproveitamentos em bacias sem interferênciacom TI ou UC1
2015 19,8 11,2
2Aproveitamentos em bacias não estudadas ou próximos a TI ou UC
2020 23,5 14,0
3Aproveitamentos com grande economicidade mas com interferência em TI ou UC2 2025 18,0 10,7
4Aproveitamentos com grande complexidade ambiental ou baixo nível de investigação
2030 75,7 45,0
TI: Terras indígenas; UC: Unidades de Conservação1/ Para as bacias em que os estudos de inventário ainda não foram atualizados, considerou-se as seguintes frações do potencial estimado como sem interferências com TI ou UC: bacia do Aripuanã, 70% (em razão da existência de TI em 25% da bacia); bacia do Sucunduri, 85% (devido à existência de UC de uso sustentável na porção mais alta da bacia).2/ Esta classificação admite que os condicionantes atuais possam ser equacionados visando à viabilização do aproveitamento do potencial.
cerca de 30% do potencial hidrelétrico total
Hipóteses para expansão da oferta hidrelétrica
Energia Nuclear no PNE 2030
33Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
0%
20%
40%
60%
80%
Atual 2030
Demais bacias
Bacia doTocantins
TOTAL
Bacia do Amazonas
0%
20%
40%
60%
80%
Atual 2030
Demais bacias
Bacia doTocantins
TOTAL
Bacia do Amazonas
Hipóteses para expansão da oferta hidrelétrica
Energia Nuclear no PNE 2030
≈ 70%
34Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
PCH
Expansão de renováveis (exclusive hidro
grande porte)
desenvolvimento de cerca de metade do potencial hoje conhecido, o que significa acrescentar 6.000 MW no período 2015-2030
Centrais eólicas instalação de uma capacidade instalada
equivalente à toda a primeira fase do PROINFA, o que significa acrescentar 3.300 MW no período 2015-2030
35Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
Outras biomassas (RSU)
Biomassa da Cana
Expansão de renováveis (exclusive hidro
grande porte)
aproveitamento do potencial indicado pelos estudos específicos sobre a cana-de-açúcar, o que significa disponibilizar, até 2030, 6.500 MW exclusivamente para a rede (em adição ao uso próprio)
para efeito de cálculo, considerou-se o aproveitamento energético de metade do volume de RSU produzido pelas 300 maiores cidades brasileiras (cerca de 40% do volume nacional), o que significa uma potência de 1.300 MW
36Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
Venezuela
Xingu
Boa Vista Macapá
Manaus
Rio BrancoP. Velho
Madeira
Argentina /Paraguai Sul
Centro -Oeste
Sudeste
Nordeste
Norte
Uruguai
Guiana
centros de carga isolados queserão interligados ao SIN
pólos de geração
subsistemas do SIN
Legenda:
interliga ções existentes
centros de carga isolados queserão interligados ao SIN
pólos de geração
subsistemas do SIN
Legenda:
interliga ções existentes
novas interligações possíveis
Venezuela
Boa Vista Macapá
Manaus
Rio BrancoP. Velho
Madeira
Argentina /Paraguai Sul
Centro -Oeste
Sudeste
Nordeste
Norte
Uruguai
Guiana
Tapajós
Possibilidades de interligações
Energia Nuclear no PNE 2030
37Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
Expansão das interligações (PNE 2030)
Energia Nuclear no PNE 2030
Elaboração: EPEFonte: PNE 2030
38Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
Incerteza GÁS CARVÃO NUCLEAR Crítica NATURAL
Meio maior aceitação aceitação negociada, aceitação negociada,ambiente requer investimentos e descomissionamento
tecnologia
Investimentoelevado relativo restriçõesprivado interesse interesse constitucionais
Mercado do restrições de restrições normais restriçõescombustível infra-estrutura de mercado significativas
(gás ainda não é commodity)
Dependência potencial nacional potencial nacional de há vasto potencialexterna limitado → importação baixo conteúdo energético do minério
→ importação
Principais concorrentes da energia nuclear
Energia Nuclear no PNE 2030
39Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
1974 1979 1984 1989 1994 1999 2004
Carvão vapor
Carvão metalúrgico
Reservas nacionais de carvão mineral(em bilhões de toneladas)
Reservas nacionais de carvão mineral
Energia Nuclear no PNE 2030
Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
0
50
100
150
200
250
300
2005 2010 2015 2020 2025 2030
Desenv recursos não-descobertos (F50)
Desenv recursos não-descobertos (F95)
Desenv recursos não-descobertos (Plano Decenal)
Desenv reservas provadas
Produção
306 1.270 5.200
1.450
em bilhões de m3
Produção doméstica de gás natural
Utilização das reservas
Obs.: valores em milhões de m3 por diaElaboração EPE
Reservas e produção de gás natural
Energia Nuclear no PNE 2030
Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
0
20
40
60
80
2005 2010 2020 2030
0%
15%
30%
45%
60%
Dependência de importações
Elaboração EPE
Importações de gás natural
milhões de m3 por dia % do consumo
Energia Nuclear no PNE 2030
42Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
Fonte: INB (2006)
Medidas e Indicadas Inferidas TOTAL
Depósito-Jazida < 40 US$/kg U
< 80US$/kg U Sub-Total < 80US$/kg
U < 80US$/kg U
Caldas (MG) 500 500 4.000 4.500
Lagoa Real/Caetité (BA)
24.200 69.800 94.000 6.770 100.770
Itataia/Santa Quitéria (CE)
42.000 41.000 83.000 59.500 142.500
Outras 61.600 61.600
TOTAL 66.200 111.300 177.500 131.870 309.370
• Estudos de prospecção e pesquisas geológicas realizados em apenas 25% do território nacional
• Mesmo assim, ocorrências conhecidas colocam o Brasil como detentor da 6ª reserva mundial de urânio
Reservas nacionais de urânio
Energia Nuclear no PNE 2030
43Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
Fonte: INB (2006) Recursos Adicionais Estimados: 800.000 t U308
150.000 t
30.000 t30.000 t
70.000 t
120.000 t
70.000 t70.000 t
120.000 t120.000 t
230.000 t
150.000 t
Recursos adicionais estimados (ainda não conhecidos)
Energia Nuclear no PNE 2030
44Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
350.000
1973 1978 1983 1988 1993 1998 2003
Reservas nacionais de urânio(em toneladas de U3O8)
Reservas nacionais de urânio
Energia Nuclear no PNE 2030
Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
40
45
50
55
60
US$/MWh
Observações:Taxa de desconto: 8% ao anoCusto na barra da usinaNão considera financiamentoNão considera impostosPreços de 2006
Fonte: PNE 2030
Custos da geração termelétrica
Energia Nuclear no PNE 2030
nuclear
carvãonacional
carvãoimportado
gásnatural
46Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
centraiseólicas
resíduos urbanos
biomassa da cana
nuclear
gás natural
carvãoimportado
0
20
40
60
80
100
0 20.000 40.000 60.000 80.000
carvão nacional
potencial hidrelétrico, MW
US$/ MWh
Curva de custo do potencial hidrelétricocentraiseólicas
resíduos urbanos
biomassa da cana
nuclear
gás natural
carvãoimportado
0
20
40
60
80
100
0 20.000 40.000 60.000 80.000
carvão nacional
potencial hidrelétrico, MW
US$/ MWh
Curva de custo do potencial hidrelétrico
Competitividade das fontes de geração
Energia Nuclear no PNE 2030
47Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
FonteCapacidade instalada em Acréscimo
2020 2030 2005-2030 2015-2030
Hidrelétricas 116.100 156.300 88.200 57.300
Grande porte1 116.100 156.300 88.200 57.300
Térmicas 26.897 39.897 22.945 15.500
Gás natural 14.035 21.035 12.300 8.000
Nuclear 4.347 7.347 5.345 4.000
Carvão2 3.015 6.015 4.600 3.500
Outras3 5.500 5.500 700 -
Alternativas 8.783 20.322 20.048 15.350
PCH 3.330 7.769 7.473 6.000
Centrais eólicas 2.282 4.682 4.733 3.300
Biomassa da cana 2.971 6.571 6.515 4.750
Resíduos urbanos 200 1.300 1.327 1.300
Importação 8.400 8.400 0 0
TOTAL 160.180 224.919 131.193 88.150
1/inclui usinas binacionais; 2/ refere-se somente ao carvão nacional: não houve expansão com carvão importado; 3/ a expansão após 2015 é, numericamente, pouco significativa, por referir-se aos sistemas isolados remanescentes (0,2% do consumo nacional).Elaboração: EPE
Expansão da oferta na rede (PNE 2030)
Energia Nuclear no PNE 2030
48Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
Fonte Norte Nordeste Sudeste1 Sul TOTAL
Hidrelétricas 43.720 580 8.860 4.140 57.300
Grande porte2 43.720 580 8.860 4.140 57.300
Térmicas 0 5.500 6.000 4.000 15.500
Gás natural 0 3.500 4.000 500 8.000
Nuclear 0 2.000 2.000 0 4.000
Carvão 0 0 0 3.500 9.000
Outras - 3 0 0 0 - 3
Alternativas 0 3.950 8.000 3.400 15.350
PCH 0 500 4.000 1.500 6.000
Centrais eólicas 0 2.200 0 1.100 3.300
Biomassa da cana 0 950 3.300 500 4.750
Resíduos urbanos 0 300 700 300 1.300
TOTAL 43.720 10.030 22.860 11.540 88.150
1/inclui Centro-Oeste; 2/ inclui hidrelétricas binacionais; 3/ valores numericamente pouco significativos, correspondentes à expansão da carga do sistemas isolados remanescente (0,2% do consumo nacional) Elaboração: EPE
Expansão da oferta na rede (2015-2030): regionalização
Energia Nuclear no PNE 2030
Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
78%
Acréscimo de potência2005-2030 MW
Hidro 88.200
Gás 12.300Nuclear 5.345Carvão 4.600Outras termo 700
PCH 7.473Eólica 4.733Biomassa cana 6.515RSU e outras 1.327
TOTAL 131.193
91%
Hidráulica (*) Gás Nuclear
Carvão Outras renováveis Outras não-renováveis
81%
2010
2005
2030
(*) inclui importação e PCHExclusive autoprodução
Importante: repartição refere-se à geração e não à potência instalada
Potência Instalada 2005MW
Hidro 68.600
Termo 14.950Nuclear 2.002Outras renováveis 854
TOTAL 86.406
Obs.: inclui metade de Itaipuexclui autoprodução e importação
Matriz de Energia Elétrica (na rede)
4% da expansãona rede
Energia Nuclear no PNE 2030
Elaboração: EPEFonte: PNE 2030
50Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
Ranking por fonte (TWh)(inclui autoprodução)
1. Hidráulica de grande porte (*)820,768,6%
2. Resíduos industriais 97,88,2%
3. Gás 92,17,7%
4. Renováveis na rede (**) 91,57,6%
5. Nuclear 51,64,3%
6. Carvão 31,42,6%
7. Outras não renováveis 12,51,0%
TOTAL 1.197,6(***)
100%
Matriz Elétrica Brasileira em 2030
(*) inclui importação (**) PCH, centrais eólicas, biomassa (cana) e RSU (***) inclui perdas
Energia Nuclear no PNE 2030
Elaboração: EPEFonte: PNE 2030
51Energia Nuclear na Matriz Energética Brasileira
8,2%
4,2%
7,7%
4,3% 2,6% 1,0%
71,9%
Hidráulica (inclui PCH) Resíduos industriais Outras renováveis
Gás natural Nuclear Carvão
Outras não-renováveis
Matriz Elétrica Brasileira em 2030
Energia Nuclear no PNE 2030
Em 2030:• a geração nuclear no Brasil deverá ser 4 vezes maior do que em 2007• a participação da energia nuclear na matriz elétrica brasileira deverá ser
pelo menos 70% maior do que a de 2007
Elaboração: EPEFonte: PNE 2030
EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA - EPE
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