AlteraçõesEstruturaisMínimasda Laringe
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Profa. Dra. Fabiana C P ValeraDepto. OFT – ORL - CCP
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo
Alterações Estruturais Mínimas da Laringe
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Introdução
• Emissão vocal adequada: depende de• Fechamento glótico adequado• Pressão subglótica • Mobilidade e vibração das PPVV
• Alterações em um destes parâmetros ® disfonia
Introdução
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Lesões Benignas da laringe
• Dois grandes grupos:
• Lesões Fonotraumáticas
• Alterações Estruturais Mínimas• Assimetria laríngea• Desvios de proporção glótica• De cobertura ® geralmente as que cursam com
disfonia
Lesões Benignas da Laringe
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Assimetria Laríngea
• PPVV: tamanho ou massa• Ventrículo• Pregas vestibulares• Complexo aritenoideo: mais comuns
• Sintomas: Fo grave, sem modulação• Dificuldade de emissão de agudos, soprosidade• Fadiga vocal, hiperconstrição vestibular
Assimetria Laríngea
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Desvios de Proporção Glótica
• Proporção glótica: relação porção membranosa / cartilaginosa PPVV• 1,3 em homens• 1,0 em mulheres• 1,0 em crianças maiores
• Mulheres: coaptação glótica incompleta• Fenda triangular posterior
• Se proporção glótica < 1,0: maior chance de nódulos
Desvios de Proporção Glótica
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AEM de cobertura
• Desarranjo histológico de PPVV, com prejuízo da vibração• Classificadas em:• Cisto epidermóide• Sulco vocal• Ponte mucosa• Microdiafragma• Vasculodisginesia
AEM de cobertura
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Alterações estruturais mínimas
• Lesões acometem mucosa e camada superficial da LP• Impacto é restrito à fonação• Comprometem significativamente a vibração das
PPVV• Fechamento glótico ® soprosidade / tensão• Onda mucosa ® aspereza• Maior pressão subglótica ® piora quando aumento
da demanda vocal
AEM de cobertura
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Alterações estruturais mínimas
• Cisto epidermóide• Sulco vocal• Ponte mucosa• Microdiafragma larígneo• Vasculodisgenesias
AEM de cobertura
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Cisto epidermóide
• Unilateral• Edema contralateral
• Terço médio PV• Coloração amarelo-
esbranquiçada• Pequeno espessamento PV• Hiperemia mucosa• Ectasia vascular
Cisto Epidermoide
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Cisto epidermóide• Sintomas• Dificuldade de manutenção vocal• Aspereza / soprosidade• Tensão• Instabilidade vocal• Diminuição pitch
• Diagnóstico• Videoestroboscopia• Laringoscopia suspensão
Cisto Epidermoide
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Cisto epidermóide
• Lesão cística• Conteúdo: descamação epitelial• Queratina e cristais colesterol
• Camada superficial LP• Origem• Congênita?• Traumática???
Cisto Epidermoide
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Cisto epidermóide - tratamento
• Fonoterapia em casos mais leves, com cistos menores
• Cirurgia: indicações• Pacientes comalta demanda vocal• Lesões císticas maiores, com alto comprometimento
de fechamento glótico• Pacientes sem melhora suficiente com fonoterapia
• Fonoterapia pós-cirúrgica
Cisto Epidermoide - tratamento
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Sulco vocal
• Depressão longitudinal na PV• Paralela à borda livre
• Camada superficial de LP• Pode ter extensão até
ligamento vocal• Variação em extensão e
profundidade• Geralmente bilateral
Sulco Vocal
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Sulco vocal
• Soprosidade: arqueamento das lesões
• Diminuição da eficiência vocal
• Disfonia leve / moderada
• Disfonia: intensidade varia de acordo com:• Lesão uni ou bilateral• Extensão e profundidade da lesão• Rigidez da mucosa
Sulco Vocal
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Sulco vocal
• Lesão depressiva em PV
• Epitélio contíguo ao da PV
• Reação inflamatória local
• Pouca vascularização
• Aumento de fibras de colágeno
Sulco Vocal
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Sulco vocal - classificaçãoSulco Vocal - Classificação
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Ford PontesSuperficial, sem comprometer lâmina própria Tipo I Estria menor
Invaginação linear ao longo da borda livre da prega vocal, acomete lâmina própria
Tipo II Estria maior
Invaginação focal, em forma de escavação. Maior acometimento profundo, às vezes não visível na fibroscopia
Tipo III Bolsa
Rigidez localizada à estroboscopia, sem lesão aparente ----------- Oculto
Sulco vocal - classificaçãoSulco Vocal - Classificação
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Sulco vocal - tratamento
• Várias técnicas propostas, nenhuma com ótimos resultados• Injeção de materiais – gordura / fáscia• Descolamento do sulco vocal
• Com ou sem adição de material abaixo - fáscia• Excisão do sulco• Técnica do franjeamento• Vaporização com laser• Tireoplastia
Sulco Vocal - Tratamento
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PONTE MUCOSA
• Eixo de tecido, preso apenas nasextremidades• Idêntico à estrutura de PV
• Maior rigidez da mucosa• 1/3 médio PV, borda livre• Congênito/ Ruptura de um cisto?• Comumente associado ao sulco• Presente com outras lesões
• Microdiafragma, cisto, pólipos, etc
Ponte Mucosa
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PONTE MUCOSA
• Impacto vocal: depende da extensão e da localização da ponte• Aspereza, soprosidade• Dificuldade de controle vocal• Esforço para emissão vocal• Fatigabilidade • Diagnóstico intra-operatório• Tratamento: excisão
• Pode piorar qualidade vocal
Ponte Mucosa
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MICRODIAFRAGMA LARÍNGEO
• Microweb• Pequena membrana em
comissura anterior• Leve extensão subglótica• Pouca repercussão clínica per
se
Microdiafragma Laríngeo
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MICRODIAFRAGMA LARÍNGEO
• Comumente associada a nódulos• Ford et al: 105 pacientes com nódulos vocais
• 10,5% com microdiafragma• 50% dos sem melhora com fonoterapia
• Tratamento: associado a outras cirurgias laríngeas• Resssecção do microdiafragma + retirada de nódulos
Microdiafragma Laríngeo
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VASCULODISGINESIAS
• Pequenos vasos na superfíciedas PPVV• Paralelos / tortuosos• Devido alterações histo-
estruturais da mucosa• Geralmente associados a cistos
/ sulcos
Vasculodisginesias
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VASCULODISGINESIAS
• Congênita / adquirida pós processo inflamatóriolocal?• Impacto vocal comum apenas em profissionais da
voz• Fatigabilidade / dificuldade para controle fino da voz
• Tratamento: fonoterapia / cirúrgico• Cauterização / vaporização com laser CO2
Vasculodisginesias
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Alterações estruturais mínimas
• Lesões muito pequenas• Visíveis com fibroscopia / laringoscopia direta
• Tamanho é suficiente para impacto vocal• Lesões mais profundas, acometem vibração das
PPVV
• Tratamento mais difícil• Clínico / cirúrgico• Resultados mais frustros
Conclusões - AEM