Alex Messias – 29 de setembro de 2011 Petrobras Distribuidora S.A - Marketing de Transportes...
Transcript of Alex Messias – 29 de setembro de 2011 Petrobras Distribuidora S.A - Marketing de Transportes...
Alex Messias – 29 de setembro de 2011
Petrobras Distribuidora S.A - Marketing de Transportes
Proconve P7 - Diesel BTE – Flua Petrobras
PROCONVE: HISTÓRICO
• Em seguida, a resolução Conama 315 estabeleceu novos limites de emissões veiculares para janeiro de 2009 (P6 = Euro IV). Não houve definição sobre o teor de enxofre no diesel.
• Não foi possível o atendimento da fase P6 por parte das montadoras e da Petrobras devido aos atrasos na especificação do Diesel BTE (Baixo Teor de Enxofre).
• Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores foi criado em 1986 pelo CONAMA com os seguintes objetivos:
Reduzir as emissões de veículos novos;
Desenvolver a tecnologia nacional;
Melhorar a qualidade dos combustíveis.
• O acordo, assinado em 29/10/2008 , firmou metas de adequação e fornecimento de combustível com menores teores de enxofre - fornecimento gradual de S50 para capitais e regiões metropolitanas, substituição gradual do S1800 para o S500 e retirada do S2000;
ACORDO MPF
PROCONVE - P7
• Logo depois, em 11/11/2008, saí a resolução CONAMA 403/2008, que estabelece novos limites de emissões para veículos pesados novos e assim o MMA antecipa em 4 anos a fase P7 do PROCONVE, para compensar as emissões não evitadas com a fase P6.
• Em 1° de janeiro de 2009, a Petrobras lançou o Diesel BTE com teor de enxofre de 50 mg/kg (ou ppm, partes por milhão).
• Novos limites de emissões provenientes de veículos pesados novos a Diesel no Brasil a partir de 01/01/2012:
PROCONVE - P7
• Existem 2 tecnologias capazes de atingir o nível de emissões requerido;
• Para os modelos de veículos cujos fabricantes optarem pelo sistema SCR, o uso do ARLA 32 será necessário e sem substitutos a partir de janeiro de 2012.
• A utilização de Diesel com teor de enxofre maior que 50 mg/kg (ou ppm, partes por milhão) no sistema SCR causa danos adversos e irreversíveis sobre o catalisador, segundo os fabricantes de veículos.
CARACTERÍSTICAS DO DIESEL BTE
• Possui propriedades que conferem benefícios a combustão do motor e na partida a frio – fração de destilação mais nobre.
• Não é necessária a correção da lubricidade do óleo diesel automotivo na refinaria produtora, a partir do uso de aditivos promotores de lubricidade, pois a adição de 2% vol. de biodiesel ao óleo diesel com baixo enxofre já é suficiente para correção da sua lubricidade.
• Menor condutividade é corrigida na refinaria produtora através de aditivo dissipador de cargas estáticas.
• Óleo diesel S50 tem 46 de cetano, enquanto o S500, tem 42. Mais qualidade na ignição.
Óleo diesel bruto reage com o hidrogênio sob alta pressão, deslocando os átomos de S e N.
CUIDADOS COM O DIESEL BTE
• Necessidade de segregar tanques, filtros, bombas e tubulações para evitar contaminação do diesel de baixo teor de enxofre.
• Manter os tanques sempre limpos - O Diesel BTE com 50 ppm de enxofre exibe um comportamento ligeiramente mais solvente de sujeiras do que o óleo Diesel S500, ou seja, é como se ele fosse mais próximo de um querosene, que é mais capaz de limpar uma superfície do que o óleo diesel tradicional.
O NOVO DIESEL PODIUM S50
• O diesel gera menor emissão de partículas e fumaça, e agora, com 50 mg/kg (ou ppm, partes por milhão), o produto atende às futuras tecnologias de motores diesel P7 e L6;
• O produto conta com um número mínimo de 51 cetano. O S-50 tem 46 e o diesel comum, 42 cetano. O número de cetano é o que mede a qualidade de ignição do óleo diesel. Quanto maior o valor, melhor a qualidade e o desempenho dos veículos, que obtêm menor tempo de retomada de velocidade;
• Além dos benefícios ao meio ambiente e ao desempenho do veículo, o diesel Podium possui aditivos de última geração, desenvolvidos exclusivamente para esse produto, que contribuem para a conservação do motor, aumentando sua durabilidade.
50 ppm * máximo* partes por milhão
Tempo de retomada até 5% menor.
UTILIZAÇÃO DE DIESEL BTE NO BRASIL
Jan./09 Mai/09 Ag./09 Jan./10 Jan./11
Regiões
Metropolitanas
Recife
Fortaleza
Belém
Todos os
Veículos a Diesel
Regiões Metropolitanas Baixada SantistaCampinasSão José dos Campos Rio de Janeiro
Frotas Cativas
Municípios
Rio de Janeiro São Paulo
Frotas Cativas
Municípios
Belo HorizonteSalvadorPorto Alegre
Região Metropolitana
São Paulo
Frotas Cativas
Município
Curitiba
Frotas Cativas
REALIZADO
Jan./12
Ø DEMANDA EM 2010 2,450 mil/m³ . EM 2012 SERÁ O DOBRO.
FOCO INICIAL: FROTAS CATIVAS DAS GRANDES CIDADES.FOCO INICIAL: FROTAS CATIVAS DAS GRANDES CIDADES.
Todo Território nacional Disponibilizar o diesel 50 para venda em postos.A ANP pretende que o produto esteja presente em pelo menos um posto a cada 100 km.
Postos Selecionados
IMPLANTAÇÃO DO DIESEL BTE IMPLANTAÇÃO DO DIESEL BTE
Data Localidades STATUS
Jan-09 São Paulo e Rio de Janeiro
Mai-09 Regiões Metrop. Belém, Fortaleza e Recife
Ago-09 Curitiba
Jan-10 Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador e Região Metrop. de São Paulo
Jan-11 Regiões Metrop. do Rio de Janeiro, Baixada Santista, Campinas e S. J. Campos
Todas etapas do cronograma foram concluídas
Em 2011, foi realizada mais uma etapa da implantação do Diesel S-50.
A partir de janeiro/2011, 36 municípios em SP e 19 municípios no RJ passaram a
consumir diesel S-50 nas frotas de ônibus.
Para garantir a qualidade e a oferta do combustível, estão previstos investimentos de US$ 73,6 Bilhões em Downstream entre os anos de 2010 e 2014:
50% Ampliação da produção nacional
RNEST, PREMIUM e COMPERJ
29% Melhoria da
qualidade do ar
Modernização e
hidrodessulfurização
11% Eficiência da cadeia
de suprimentos
Otimização, manutenção da
capacidade de refino e
investimentos em logística
Principais projetos
INVESTIMENTOS DA PETROBRASINVESTIMENTOS DA PETROBRAS
PÓLOS DE FORNECIMENTO DE DIESEL BTE
87% da demanda de S-50 em 2012 (cerca de 5MM m³) será a partir de polos que já ofertam S-50 atualmente. Diesel S-50 já está sendo comercializado em
11 polos de Suprimento da Petrobras.
13%
87%
Já implementado
Em andamento
Solução integrada
no controle de
emissões.
Arla 32Arla 32Motores P 7Motores P 7Diesel 50 ppmDiesel 50 ppm
Os benefícios decorrem de uma solução integradaOs benefícios decorrem de uma solução integrada
BENEFÍCIOS DO DIESEL BTE NA FROTA FUTURABENEFÍCIOS DO DIESEL BTE NA FROTA FUTURA
FLUA PETROBRAS – ARLA32
• Solução composta de 1/3 de uréia e 2/3 de água desmineralizada, não tóxica, nem inflamável, a ser injetada no sistema SCR;
- Sensível a contaminação → Altamente puro.
• Cuidados - Temperatura de manuseio -11ºC à 36ºC
- Validade em torno de 6 meses
- Corrosivo a determinados metais e suas ligas.
MANUSEIO
Materiais Compatíveis Aço Inoxidável 304;
Polietileno, isento de aditivos;
Polipropileno, isento de aditivos;
Polifluoretileno (PFE), isento de aditivos;
Fluoreto de polivinilideno (PVDF), isento de aditivos,
Politetrafluoretileno (PTFE), isento de aditivos.
Aço-carbono e aço-carbono revestido com zinco;
Ligas e metais não ferrosos: Zn, Cu e Pb;
Soldas que contenham Pb, Ag, Cu ou Zn;
Alumínio e ligas de alumínio;
Magnésio e ligas de magnésio.
Materiais Incompatíveis
ABASTECIMENTO
Bicos de dimensões diferentes para Diesel e Arla 32
Tanques de Diesel e Arla 32 localizados em lados opostos do veículo
(DEPENDENDO DO FABRICANTE)
Treinamento é essencial !
POSSÍVEIS RISCOS
Mistura com diesel Dano fatal ao sistema de dosagem
Presença de metais
Uso de água normal
Excesso de Biureto
Redução da conversão de NOx
Formação de depósito no injetor
Pureza do FLUA Efeito da contaminação
O Biureto possui baixa solubilidade em água e quando aquecido pode formar ácido cianúrico
CUIDADOS OBSERVADOS NO “EURO 5”
• Abastecimento de diesel nos tanques de ARLA e de ARLA no tanque de diesel;
• Redução de potência de veículos devido a falta do produto ou uso de produto diluído com maior quantidade de água.
• Uso de uréia não certificada no lugar do ARLA.
• Entupimentos dos injetores devido ao uso de ARLA contaminado com material particulado.
• Entupimento de filtros e catalisadores por contaminantes do ARLA.
• Falta de fornecedores qualificados de equipamentos.
S M S
O ARLA 32 é inócuo em todos os aspectos, de acordo com a Diretiva Européia 67/548/CEE sobre produtos químicos
O ARLA 32 está classificado como um composto de baixo risco para a água e o solo, porém deve ser evitado o contato com o solo e cursos de água;
Rapidamente Biodegradável;
Em caso de incêndio, os recipientes deverão ser arrefecidos mediante a pulverização de água para evitar aumento de pressão e ruptura do recipiente;
Quando aquecida a solução se decompõe em CO2 e NH3 e quando em contato direto com fogo libera NOx e CO.
EVOLUÇÃO MUNDIAL
EMBALAGENS COMERCIALIZADAS
Bombona de 18 litros Contentor de 1000 litrosTambor de 200 litros
Granel (futuramente)
CERTIFICAÇÃO
O Arla 32 no Brasil será regulado pelo Inmetro que adotou o mecanismo de certificação compulsória, com foco na proteção do meio ambiente; IN
ME
TRO
Acompanhamento periódico por um Organismo de Avaliação da Conformidade (OAC);
INM
ETR
O
Pontos de venda de embalados a cada 3 meses e TODOS os pontos de venda a granel no período de 2 anos. IN
ME
TRO
O mercado brasileiro deverá seguir os mesmos padrões do mercado europeu: fortemente calcado em embalagens nos primeiros anos e com mudanças para granel posteriormente.
EMBALAGENS X GRANEL
• O Flua Petrobras é uma oportunidade de negócio para o sistema Petrobras não representando obrigação legal . O mercado é livre e estão entrando vários players para atender esta demanda.
• Ainda não somos capazes de dizer quais serão os custos de distribuição e as margens a serem adotadas.
• A adequação das instalações de distribuição e revenda está em andamento sob a coordenação da ANP (Agência Nacional de Petróleo).
• O objetivo é que tenhamos postos em todos os estados da federação e que todos os nossos clientes consumidores sejam atendidos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS