Alccol, éter e fenol
-
Upload
nathalia-lucca -
Category
Documents
-
view
108 -
download
28
Transcript of Alccol, éter e fenol
DQOI - UFCProf. Nunes
Reações de Reações de Alcoóis, Alcoóis, FenóisFenóis
Universidade Federal do CearáCentro de CiênciasDepartamento de Química Orgânica e InorgânicaQuímica Orgânica II
Prof. Nunes
e e ÉteresÉteres
Prof. Dr. José Nunes da Silva Jr.
DQOI - UFCProf. Nunes
AlcoóisAlcoóis
Os alcoóisalcoóis são compostos que possuem um grupo hidroxila (OH) esão caracterizados pela nomes que terminam em "ol":
Um grande número de compostos que ocorrem naturalmente, contemo grupogrupo hidroxilahidroxila. Alguns exemplos:
DQOI - UFCProf. Nunes
FenóisFenóis
O fenolfenol é um tipo especial de álcool. Ele é constituído por um grupogrupohidroxilahidroxila ligadoligado diretamentediretamente aa umum anelanel benzênicobenzênico.
Os fenóis substituídos são extremamenteextremamente comunscomuns nana naturezanatureza eexibem uma vasta variedade de propriedades e funções, como podeser visto nos exemplos seguintes.
DQOI - UFCProf. Nunes
Acidez da HidroxilaAcidez da Hidroxila
A acidezacidez de um composto pode ser avaliado qualitativamente atravésda análise da estabilidade de sua base conjugada:
A basebase conjugadaconjugada de um álcool é chamado um alcóxidoalcóxido, e apresentauma carga negativa sobre o átomo de oxigênio.uma carga negativa sobre o átomo de oxigênio.
Uma cargacarga negativanegativa sobresobre umum átomoátomo dede oxigêniooxigênio éé maismais estávelestável doque uma carga negativa sobre átomo de carbono ou nitrogênio, mas émenos estável do que uma carga negativa sobre um halogênio.
DQOI - UFCProf. Nunes
Acidez da HidroxilaAcidez da Hidroxila
Portanto, os alcoóisalcoóis sãosão maismais ácidosácidos do que as aminas e os alcanos,mas sãosão menosmenos ácidosácidos dodo queque osos halogenetoshalogenetos dede hidrogêniohidrogênio.
O pKa para a maioria dos alcoóis cai no intervalo de 15-18.
DQOI - UFCProf. Nunes
Reagentes para Desprotonar um ÁlcoolReagentes para Desprotonar um Álcool
Existem duas formas mais comuns para desprotonardesprotonar umum álcoolálcool eformar um íoníon alcóxidoalcóxido.
1)1) UmaUma basebase forteforte deve ser utilizada para desprotonar o álcool. Umabase comumente utilizada é hidretohidreto dede sódiosódio ((NaHNaH)), porque o íoníonhidretohidreto (H(H--)) desprotonadesprotona oo álcoolálcool e gera o gás hidrogênio (H2) quesai como bolhas na solução.
2) Alternativamente, é muitas vezes mais prático utilizar metaisalcalinos (Li,Li, NaNa ou KK). Estes metais reagem com o álcool paraliberar o gás de hidrogênio e produzir o íon alcóxido.
DQOI - UFCProf. Nunes
Reações de AlcoóisReações de Alcoóis
Como já vimos anteriormente, os álcooisálcoois terciáriosterciários sofrem reaçõesreações dedesubstituiçãosubstituição nucleofílicanucleofílica (SN1) quando tratados comum halogenetode hidrogênio (HX).
O mecanismomecanismo é visto abaixo:
DQOI - UFCProf. Nunes
Reações de AlcoóisReações de Alcoóis
Os alcoóisalcoóis primáriosprimários e secundáriossecundários serão submetidos a reaçõesreações dedesubstituiçãosubstituição com uma variedade de reagentes, através de umprocesso SNSN22.
1) Os álcooisálcoois primáriosprimários, por exemplo, reagem com HBrHBr.
A hidroxila é protonada em primeiro lugar, convertendo-a em umexcelente grupo abandonador, seguido pelo mecanismo SN2.
Essa reaçãoreação funcionafunciona bembem parapara HBrHBr, masmas nãonão funcionafunciona bembem parapara HClHCl..
DQOI - UFCProf. Nunes
Reações de AlcoóisReações de Alcoóis
Para substituirsubstituir aa hidroxilahidroxila porpor umum átomoátomo dede clorocloro, o cloreto de zinco(ZnCl2 ) é usado como um catalisador.
O catalisadorcatalisador éé umum ácidoácido dede LewisLewis que converte a hidroxila em ummelhor grupo abandonador.
DQOI - UFCProf. Nunes
Reações de AlcoóisReações de Alcoóis
2) Um álcool pode ser convertido num tosilatotosilato (ou mesilatomesilato) usando ocloreto de tosila (ou de mesila) e piridina.
A hidroxila é convertida num grupogrupo tosilatotosilato (ou(ou mesilatomesilato)) (excelentesgrupos de saída), que é susceptível a um processo SN2.
S
O
ClS
O
ClS
O
Cl
cloreto de tosila (ToCl) cloreto de mesila (msCl)
S
O
Cl
DQOI - UFCProf. Nunes
Reações de AlcoóisReações de Alcoóis
3) Os álcooisálcoois primáriosprimários ee secundáriossecundários reagem com SOCISOCI22 (cloreto de
tionila) ou com PBr3, via um mecanismomecanismo SNSN22, para gerar cloretos e
brometos de aquila, respectivamente.
DQOI - UFCProf. Nunes
Reações de AlcoóisReações de Alcoóis
MecanismoMecanismo da reaçãoreação dodo álcoolálcool comcom SOCISOCI22 (cloreto de tionila) :
DQOI - UFCProf. Nunes
Reações de AlcoóisReações de Alcoóis
O mecanismo da reaçãoreação dodo álcoolálcool comcom PBrPBr33 tem características
semelhantes, incluindoincluindo aa conversãoconversão dada hidroxilahidroxila emem umum melhormelhor grupogrupo
abandonadorabandonador, seguido pelo ataque nucleofílico.
DQOI - UFCProf. Nunes
ExercícioExercício
Identifique os reagentes que você usaria para realizar a seguinte
transformação:
DQOI - UFCProf. Nunes
Oxidação de AlcoóisOxidação de Alcoóis
AlcoóisAlcoóis podem ser oxidadosoxidados, levando à formaçãoformação dede aldeídos,aldeídos,cetonascetonas ouou ácidosácidos carboxílicoscarboxílicos.
O resultado do processo de oxidaçãooxidação depende se o álcool de partidaé primário,primário, secundáriosecundário ou terciárioterciário.
Consideremos em primeiro lugar a oxidaçãooxidação de um álcoolálcool primárioprimário.
Note que um álcool primário tem dois prótons na posiçãoposição αα (carbonoque carrega a hidroxila). Como resultado, os alcoóisalcoóis primáriosprimários podemser oxidados por duas vezes. A primeiraprimeira oxidaçãooxidação produzproduz umum aldeídoaldeído,e, a seguir, aa oxidaçãooxidação dodo aldeídoaldeído produzproduz umum ácidoácido carboxílicocarboxílico.
DQOI - UFCProf. Nunes
Oxidação de AlcoóisOxidação de Alcoóis
AlcoóisAlcoóis secundáriossecundários têm apenas um próton na posiçãoposição αα, de modoque sósó podepode serser oxidadooxidado uma vez, e formar uma cetona. De um modogeral, a cetonacetona nãonão éé oxidadaoxidada.
ÁlcooisÁlcoois terciáriosterciários não têm nenhum próton na posiçãoposição αα e, comoresultado, geralmente não sofrem oxidação:
DQOI - UFCProf. Nunes
Oxidação de AlcoóisOxidação de Alcoóis
Um grande número de reagentesreagentes são disponíveis parapara aa oxidaçãooxidação dealcoóis primários e secundários.
O reagentereagente oxidanteoxidante mais comum é o ácidoácido crômicocrômico (H(H22CrOCrO44)), quepode ser formado quer a partir de trióxidotrióxido dede cromocromo (CrO(CrO33)) ou a partirde dicromatodicromato dede sódiosódio (Na(Na22CrCr22OO77)), em solução aquosa ácida.
DQOI - UFCProf. Nunes
Oxidação de AlcoóisOxidação de Alcoóis
O mecanismo de oxidaçãooxidação com ácidoácido crômicocrômico tem duas etapasprincipais.
1) A primeira etapa envolve a formação de um ésteréster dede cromatocromato.2) Na segunda etapa ocorre a formação de uma ligação ππππ C=O.
DQOI - UFCProf. Nunes
Oxidação de AlcoóisOxidação de Alcoóis
Quando um álcoolálcool primárioprimário é oxidado com ácidoácido crômicocrômico, um ácidocarboxílico é obtido.
Geralmente éé difícildifícil controlarcontrolar aa reaçãoreação para produzir apenas o aldeído.
DQOI - UFCProf. Nunes
Oxidação de AlcoóisOxidação de Alcoóis
Para produzirproduzir oo aldeídoaldeído como um produto final, é necessário utilizarum reagentereagente oxidanteoxidante maismais seletivoseletivo, que iráirá reagirreagir comcom oo álcool,álcool, masmasnãonão reagereage comcom oo aldeídoaldeído.
Muitos reagentes são disponíveis, incluindo clorocromatoclorocromato dede piridiniopiridinio(PCC)(PCC), o qual é formado a partir da reação entre a piridina, o trióxidode crômio e ácido clorídrico.
DQOI - UFCProf. Nunes
Oxidação de AlcoóisOxidação de Alcoóis
Quando PCCPCC é usado como o agenteagente oxidanteoxidante, um aldeído éproduzido como o produto principal.
Nessas condições, o aldeídoaldeído nãonão éé oxidadooxidado parapara oo ácidoácido carboxílicocarboxílico.
DQOI - UFCProf. Nunes
Oxidação de AlcoóisOxidação de Alcoóis
AlcoóisAlcoóis secundáriossecundários,, sob condições oxidantes, são oxidados apenasuma vez para formarformar cetonascetonas.
Assim, um álcoolálcool secundáriosecundário pode ser oxidado com ácido crômico oucom PCC.
O dicromatodicromato dede sódiosódio éé maismais baratobarato, mas o PCCPCC éé maismais brandobrando emuitas vezes é preferido quando outros grupos funcionais estãopresentes no composto.
DQOI - UFCProf. Nunes
Preparações e Reações de AlcoóisPreparações e Reações de Alcoóis
DQOI - UFCProf. Nunes
Com base na nossa discussão até agora, podemos esperar que ofenolfenol nãonão seriaseria facilmentefacilmente oxidadooxidado, pois é necessária a presença deum próton na posiçãoposição αα.
O fenolfenol seria muito parecido com um álcool terciário.
Oxidação de FenóisOxidação de Fenóis
DQOI - UFCProf. Nunes
No entanto, observa-se que fenolfenol sofresofre oxidaçãooxidação ainda maisprontamente que os alcoóis primários e secundários.
O produtoproduto dada oxidaçãooxidação do fenol é chamado de benzoquinonasbenzoquinonas, asquais são importante, pois são rapidamente transformadas emhidroquinonashidroquinonas.
Oxidação de FenóisOxidação de Fenóis
DQOI - UFCProf. Nunes
Oxidação de FenóisOxidação de Fenóis
A oxidaçãooxidação de compostos deste tipo com óxidoóxido dede prataprata ou ácidoácidocrômicocrômico geram compostos dicarbonilados chamados de quinonas.
DQOI - UFCProf. Nunes
Oxidação de Fenóis – QuinonasOxidação de Fenóis – Quinonas
Quinonas são coloridas. A p-benzoquinona, por exemplo, é amarela.
Muitas ocorrem naturalmente e têm sido usadas como corantes. AAlizarina é um pigmento vermelho extraído a partir de raízes de umaplanta.
DQOI - UFCProf. Nunes
Quinona – Vitamina KQuinona – Vitamina K
Outra quinona importante fisiologicamente é a vitamina K.
“K” está relacionado a coagulação (koagulation), uma vez que estasubstância foi primeiro identificada como essencial para a coagulaçãonormal do sangue.
A vitamina K é obtida a partir de uma dieta normal, mas grande parte daquantidade necessária para os humanos é produzida pelas suasquantidade necessária para os humanos é produzida pelas suaspróprias floras intestinais.
DQOI - UFCProf. Nunes
Acilação de FenóisAcilação de Fenóis
O anel aromático de um fenolfenol é visto como um grupo funcional rico emelétrons e é capaz de uma variedade de reações.
Em alguns casos, entretanto, é o oxigênio da hidroxila que reage.
Agentes acilantes, tais como cloretos de acila e anidridos acéticos, podemreagir com fenóis, seja no anel aromático (C-acilação) ou com o oxigênio dahidroxilia (O-acilação).hidroxilia (O-acilação).
Presença de ac. Lewis Ausência de ac. Lewis
DQOI - UFCProf. Nunes
Acilação de FenóisAcilação de Fenóis
Exemplo de O-acilação.
A OO--acilaçãoacilação de fenóis com anidridos acéticos pode serconvenientemente catalisada de duas formas:
1) Aumentando a eletrofilicidade do anidrido, adicionando-se algumasgotas de ácido sulfúrico.
DQOI - UFCProf. Nunes
Acilação de FenóisAcilação de Fenóis
2) Aumentando a nucleofilicidade do fenol, convertendo-o em seufenóxido em uma solução básica.
DQOI - UFCProf. Nunes
Acilação de FenóisAcilação de Fenóis
A O-aciliação e a C-acilação competem entre si.
A preferência pela O-acilação de fenóis ocorre porque estas reações sãocontroladascontroladas cineticamentecineticamente, isto é, possuem um estado de transição demenor energia que as reações de CC--alquilaçãoalquilação.
Portanto, a O-acilação é mais rápida que a C-acilação.
Todavia os isômeros C-acilados sãosão maismais estáveisestáveis, e é conhecido que oTodavia os isômeros C-acilados sãosão maismais estáveisestáveis, e é conhecido que oAlCl3 é muito efetivo para catalisar aa conversãoconversão dede arilésteresarilésteres aaarilcetonasarilcetonas (esta isomerização é conhecida como rearranjo de Fries).
DQOI - UFCProf. Nunes
Carboxilação de FenóisCarboxilação de Fenóis
O arilésterariléster mais conhecido é a ácido o-acetilsalícilico (Aspirina®).
Ele é preparado pela acetilaçãoacetilação dada hidroxilahidroxila fenólicafenólica do ácido salicílico.
DQOI - UFCProf. Nunes
Carboxilação de FenóisCarboxilação de Fenóis
O composto-chave na síntese da Aspirina®, o ácidosalicílico, é preparado a partir do fenol por um procesodescoberto no século XIX por um químico alemãochamado Hermann Kolbe.
Na síntese de Kolbe, também conhecida como reaçãode Kolbe–Schmitt, o fenóxido de sódio é aquecidocom CO2 sob pressão, e a mistura reacional ésubsequentemente acidificada para geral o ácidosalicílico.
1818-1884
DQOI - UFCProf. Nunes
Síntese de Kolbe - MecanismoSíntese de Kolbe - Mecanismo
Ativação do grupo alcóxido.
Ataque nucleofílico
DQOI - UFCProf. Nunes
Síntese de Kolbe - MecanismoSíntese de Kolbe - Mecanismo
A síntese de Kolbe-Schmitt é um processo em equilíbrio governado porcontrole termodinâmico.
A posição de equilíbrio favorecefavorece aa formaçãoformação dada basebase maismais fracafraca (íonsalicilato) em detrimento da base mais forte (íon fenóxido).
O controle termodinâmico também é responsável substituiçãopreferencial na posição orto sobre a posição para.
ao invés de
DQOI - UFCProf. Nunes
Síntese de Kolbe - AplicaçõesSíntese de Kolbe - Aplicações
A síntese de KolbeKolbe--SchmittSchmitt tem sido aplicada na preparação de outrosoutros
ácidosácidos hidroxibenzóicoshidroxibenzóicos.
Fenóis que carregam grupos retiradores fortes normalmente geram
produtos carboxilados em baixo rendimentos.
Seus ânions fenóxidosfenóxidos sãosão menosmenos básicosbásicos, e as constantesconstantes dede equilíbrioequilíbrio
parapara suassuas carboxilaçõescarboxilações sãosão menoresmenores.
DQOI - UFCProf. Nunes
Preparação de AriléteresPreparação de Ariléteres
Ariléteres são preparados pelo método de Williamson.
A alquilaçãoalquilação dodo oxigêniooxigênio dada hidroxilahidroxila dede umum fenolfenol ocorre
protamente quando um íoníon fenóxidofenóxido reage com um
haletohaleto dede alquilaalquila.1824-19041824-1904
DQOI - UFCProf. Nunes
Determine a estruturas do produto formado em cada uma das seguintesreações.
Exercícios - FenóisExercícios - Fenóis
DQOI - UFCProf. Nunes
Determine a estrutura do produto formado em cada uma das seguintesreações.
Exercícios - FenóisExercícios - Fenóis
DQOI - UFCProf. Nunes
Determine a estrutura do produto formado em cada uma das seguintesreações.
Exercícios - FenóisExercícios - Fenóis
DQOI - UFCProf. Nunes
A síntese da substânica analgésica fenacetina é apresentada na equação
química abaixo. Qual é a estrutura da fenacetina?
Exercícios - FenóisExercícios - Fenóis
fenacetina
DQOI - UFCProf. Nunes
Identifique os compostos A, B e C na sequência sintética representada pelas equações abaixo:
Exercícios - FenóisExercícios - Fenóis
a)
b)b)
c)
DQOI - UFCProf. Nunes
Proponha uma sequência sintética para a obtenção do 3-pentadecilcatecol a partir do
Exercícios - FenóisExercícios - Fenóis
DQOI - UFCProf. Nunes
ÉteresÉteres
ÉteresÉteres são compostos que exibem um oxigênio ligado a dois grupos R(alquila, arila ou vinila).
A porção éter é uma característicacaracterística comumcomum emem muitosmuitos produtosprodutos naturaisnaturais,como os exemplos que seguem:como os exemplos que seguem:
DQOI - UFCProf. Nunes
ÉteresÉteres
Muitos fármacos também exibem um fragmento éteréter:
DQOI - UFCProf. Nunes
Preparação de ÉteresPreparação de Éteres
IndustrialIndustrial::
O dietiléterdietiléter é preparado industrialmente via a desidratação
do etanol, catalisada por ácidos.
O mecanismo do processo é SN2.
DQOI - UFCProf. Nunes
Preparação de Éteres - SínteseSíntese de Williamsonde WilliamsonPreparação de Éteres - SínteseSíntese de Williamsonde Williamson
ÉteresÉteres podem ser prontamente preparados via um processo de
duas etapas chamado de SínteseSíntese dede ÉterÉter dede WilliamsonWilliamson.
DQOI - UFCProf. Nunes
Preparação de Éteres - SínteseSíntese de Williamsonde WilliamsonPreparação de Éteres - SínteseSíntese de Williamsonde Williamson
A preparação de éteres pelo método de Williamson é mais satisfatória
quando o haleto de halquila é um que reaja através de uma reação SN2.
Haletos de metila e haletos de alquila primários são os melhores
substratos.
DQOI - UFCProf. Nunes
Preparação de Éteres - SínteseSíntese de Williamsonde WilliamsonPreparação de Éteres - SínteseSíntese de Williamsonde Williamson
Uma vez que a segunda etapa é um processo SN2, efeitosefeitos estéricosestéricos
devemdevem serser consideradosconsiderados.
Especificamente, o processo ocorre melhor com haletoshaletos dede metilametila e
haletoshaletos dede aquilaaquila primáriosprimários.
HaletosHaletos dede alquilaalquila secundáriossecundários são menos eficientes porque a
eliminação é favorecida sobre a substituição; e haletoshaletos dede alquilaalquila
terciáriosterciários nãonão podempodem serser usadosusados.
DQOI - UFCProf. Nunes
Preparação de Éteres - SínteseSíntese de Williamsonde WilliamsonPreparação de Éteres - SínteseSíntese de Williamsonde Williamson
AA primeiraprimeira rotarota éé eficienteeficiente porque ela utiliza um haleto de metila, o qual
é um substrato adequado para um processo SN2.
AA segundasegunda rotarota nãonão funcionafunciona porque ela utilzia um haleto de alquila
terciário como substrato, o qual sofrerá eliminação ao invés de
susbtituição.
DQOI - UFCProf. Nunes
ExercitandoExercitando
Mostre os reaegntes que você usaria para preparar os seguintes éteres,
via síntese de Williamson.
DQOI - UFCProf. Nunes
ExercitandoExercitando
O seguinte éter ciclico pode ser preparado via uma síntese de Williamsn
intramolecular. Mostre quais reagentes você usaria para realizar a
síntese.
DQOI - UFCProf. Nunes
Reações de Éteres Reações de Éteres
Geralmente, osos étereséteres nãonão reagemreagem emem condiçõescondições básicasbásicas ouou levementelevemente
ácidasácidas.
Como resultado, eles são utilizados como solventes em muitas reações.
Todavia, osos étereséteres nãonão sãosão completamentecompletamente nãonão reativosreativos.Todavia, osos étereséteres nãonão sãosão completamentecompletamente nãonão reativosreativos.
DQOI - UFCProf. Nunes
Éteres – Clivagem Catalisadas por ÁcidosÉteres – Clivagem Catalisadas por Ácidos
Assim como a ligação C-O de álcoois é clivada em reação com haletosde hidrogênio, as ligações C-O de éteres também são quebradas.
DQOI - UFCProf. Nunes
Éteres – Clivagem Catalisadas por ÁcidosÉteres – Clivagem Catalisadas por Ácidos
A clivagemclivagem dede étereséteres é normalmente conduzida sob condições (excessode haleto de hidrogênio e calor) que convertem o álcool formado em umhaleto de alquila.
Assim, a reação tipicamente leva a duas moléculas de haleto de alquila.
A ordem de reatividade dos haletos de hidrogênio é HI > HBr >> HCl.
O ácidoácido fluorídridofluorídrido (HF)(HF) nãonão éé efetivoefetivo.
DQOI - UFCProf. Nunes
Éteres – Clivagem Catalisadas por ÁcidosMecanismo
Éteres – Clivagem Catalisadas por ÁcidosMecanismo
DQOI - UFCProf. Nunes
ExercíciosExercícios
Escreva a estrutura do produto formado em cada uma das seguintes
reações:
DQOI - UFCProf. Nunes
ExercíciosExercícios
Escreva a estrutura do produto formado em cada uma das seguintes
reações:
DQOI - UFCProf. Nunes
ExercícioExercício
Escreva o mecanismo da seguinte transformação:
DQOI - UFCProf. Nunes
Epóxidos - ReatividadeEpóxidos - Reatividade
EpóxidosEpóxidos têm uma significativa tensãotensão anelaranelar e, como resultado, eles
exibem uma reatividade característica.
Especificamente, os epóxidosepóxidos sofrem reações em que o anelanel éé abertoaberto, o
que alivia a tensão.
Nesta seção, veremos que epóxidosepóxidos podem ser abertos em condições
que envolvem umum nucleófilonucleófilo forteforte ou sob condiçõescondições catalisadascatalisadas porpor
ácidoácido.
DQOI - UFCProf. Nunes
Epóxidos – Reação com NucleófilosEpóxidos – Reação com Nucleófilos
Quando um epóxidoepóxido é submetido ao ataque de um nucleófilonucleófilo forteforte, umreação de abertura de anel.
Por exemplo, considere a abertura de óxido de etileno pelo íonhidróxido.
DQOI - UFCProf. Nunes
Epóxidos – Reação com NucleófilosEpóxidos – Reação com Nucleófilos
MuitosMuitos nucleófilosnucleófilos fortes podem ser utilizados para abrir um epóxido.
DQOI - UFCProf. Nunes
Todos estes nucleófilosnucleófilos são reagentes capazes de abrir epóxidosepóxidos.
Todavia, estas reações exibem duas características importantes que
devem ser consideradas: regioquímicaregioquímica e estereoquímicaestereoquímica.
Epóxidos – Reação com NucleófilosEpóxidos – Reação com Nucleófilos
11)) RegioquímicaRegioquímica: quando o epóxido de partida é assimétrico, oo
nucleófilonucleófilo atacaataca nana posiçãoposição menosmenos substituídasubstituída (mecanismo SN2).
DQOI - UFCProf. Nunes
Abertura de Epóxidos - RegioquímicaAbertura de Epóxidos - Regioquímica
Sob condições de catálise ácida, a espécie que é atacada pelo nucleófilo não é o epóxido propriamente, mas seu ácido conjugadonão é o epóxido propriamente, mas seu ácido conjugado.
O estado de transição para a abertura do anel tem caráter de um pseudo-carbocátion.
A quebra da ligação C-O do anel é mais avançada do que a formação daligação ao nucleófilo.
DQOI - UFCProf. Nunes
Abertura de Epóxidos - RegioquímicaAbertura de Epóxidos - Regioquímica
Devido ao caráter de carbocátion desenvolvido no estado de transição, asubstituição é favorecida no carbono que melhor suportar osubstituição é favorecida no carbono que melhor suportar odesenvolvimento de uma carga positiva.
Assim, em contraste às reações de epóxidos com nucleófilos relativamentebásicos, nas quais o ataque tipo SN2 é mais rápido no carbono menosimpedido do anel de 3 membros, a catálise ácida promove a substituição nocarbono que carrega um maior número de grupos alquila.
DQOI - UFCProf. Nunes
22)) EstereoquímicaEstereoquímica: quando o ataque ocorre em um centro quiral, a
inversãoinversão dede configuraçãoconfiguração éé observadaobservada.
Epóxidos – Reação com NucleófilosEpóxidos – Reação com Nucleófilos
Note que o outrooutro centrocentro quiralquiral nãonão éé afetadoafetado pelopelo processoprocesso.
Somente o centro que está sendo atacado sofre uma inversão de
configuração.
DQOI - UFCProf. Nunes
Prediga o produto da seguinte reação e desenhe o mecanismo.
ExercitandoExercitando
DQOI - UFCProf. Nunes
Epóxidos - ReaçõesEpóxidos - Reações
EpóxidosEpóxidos podem ser abertos pelo ataque de agentes nucleofílicos, taiscomo os reagentes de Grignard.
Mecanismo:
DQOI - UFCProf. Nunes
Prediga os produtos das seguinte reações e desenhe o mecanismo.
ExercitandoExercitando
DQOI - UFCProf. Nunes
ExercicioExercicio
Escreva a estrutura do produto da reação:
DQOI - UFCProf. Nunes
ExercíciosExercícios
Qual produto (A,B ou C) esperaríamos ser formado quando o 1-metil-1,2-epoxiciclopentano, de configuração absoluta mostrada, reagisse commetanol na presença de algumas gotas de ácido sulfúrico.
MeOH/H+
Resposta
DQOI - UFCProf. Nunes
Redução de EpóxidosRedução de Epóxidos
EpóxidosEpóxidos são reduzidos a álcoois sob tratamento do hidreto de alumínio delítio (LiAlH4).
O hidreto é transferido para o carbono menos impedido.
DQOI - UFCProf. Nunes
Exercícios - ÉteresExercícios - Éteres
Prediga o principal produto orgânico de cada uma das reações que seguem:
DQOI - UFCProf. Nunes
Exercícios - ÉteresExercícios - Éteres
Prediga o principal produto orgânico de cada uma das reações que seguem:
DQOI - UFCProf. Nunes
Exercícios - ÉteresExercícios - Éteres
Prediga o principal produto orgânico de cada uma das reações que seguem:
DQOI - UFCProf. Nunes
Exercícios - ÉteresExercícios - Éteres
Quando o (R)-2-fenil-2-butanol é colocado em metanol contendo poucasgotas de ácido sulfúrico, uma mistura racêmica 2-metoxi-2-fenilbutano éformada. Sugira um mecanismo razoável para esta reação.
DQOI - UFCProf. Nunes
Exercícios - ÉteresExercícios - Éteres
Selecione as condições reacionais que permitiriam as seguintes transformações:
DQOI - UFCProf. Nunes
Exercícios - ÉteresExercícios - Éteres
Deduza as estruturas dos compostos incognitas.
DQOI - UFCProf. Nunes
Exercícios - ÉteresExercícios - Éteres
Deduza as estruturas dos compostos incognitas.
(A)
(B)
(C) (D)
DQOI - UFCProf. Nunes
Exercícios - ÉteresExercícios - Éteres
Deduza as estruturas dos compostos incognitas. Mostre a estereoquímica.
DQOI - UFCProf. Nunes
Exercícios - ÉteresExercícios - Éteres
Deduza as estruturas dos compostos incognitas.
DQOI - UFCProf. Nunes
Exercícios - ÉteresExercícios - Éteres
Deduza as estruturas dos compostos incognitas. Mostre a estereoquímica.
DQOI - UFCProf. Nunes
Abertura de EpóxidosAbertura de Epóxidos