Ajustagem Mecanica
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Ajustagem Mecânica
MarcaInstituição
Ensino
Ajustagem
Definição
A ajustagem mecânica consiste em um trabalho manual, sendo o ajuste do
material realizado utilizando a ferramenta de corte chamada lima.
Limas
São ferramentas de corte raspadoras, de dimensões padronizadas, adotadas
universalmente, fabricadas de aço de composição e de alto teor de carbono,
utilizadas na ajustagem mecânica.
Partes da lima
Classificação das limas
Tamanho:
Classificação das limas
Tipo de picado:
Classificação das limas
Tipo de picado:
Classificação das limas
Espaçamento entre dentes ou grau de picado:
Classificação das limas
Quanto a forma da secção:
Operação de limar
A eficiência da operação de limar depende da correta posição de trabalho. A figura
apresenta a correta posição dos pés do operário, mostra a posição do corpo do
operário. O corpo deve acompanha o movimento dos braços. A peça a ser limada
deve ser fixada um pouco mais a baixo que o cotovelo do operário em posição
normal e a superfície de trabalho deve ficar aproximadamente na horizontal.
Operação de limar
Como empunhar a lima:
Montagem de cabo:
Operação de limar
A pressão só deve ser exercida durante o movimento para frente e aliviada no retorno,
conforme figura A, B e C.
Se for exercida pressão sobre metais duros, durante o retorno os dentes da lima se
quebrarão facilmente botando a lima fora de uso.
Em metais macios como alumínio e chumbo, deve-se exercer uma ligeira pressão no
retorno para se retirar partículas de metais que se agarram entre os dentas da lima.
Operação de limar
A operação de murçar ou limar lateralmente representada na figura abaixo
serve para produzir superfícies muito lisas com o mínimo de arranhões.
Na operação de murçar deve-se empregar lima murça de corte simples.
Conselhos Práticos 1. Aliviar a lima no recuo.
2. Usar todo o comprimento da lima.
3. Quando necessário, usar uma lima para retirar a camada arenosa de peças fundidas ou
capa de óxido de uma peça laminada; usar uma lima gasta pois uma lima nova é
rapidamente desgastada.
4. As limas mais novas devem ser reservadas para latão e bronze; uma lima que
escorrega nestes materiais pode ainda trabalha eficientemente o ferro.
5. Não limar peças mais dura que a lima. Peças fundidas com incrustações de areia de
molde destroem rapidamente o fio da lima.
Conselhos Práticos
8. Não limar demasiadamente rápido, a velocidade do trabalho é de 30 a 40 golpes por
minuto.
9. Usar primeiramente um lado da lima, só passando ao segundo quando o primeiro
estiver gasto.
10. Usar: Lima bastarda – quando desbastar mais que 0,5 mm.
Lima murça – quando desbastar entre de 0,5 a 0,2 mm.
Lima murça fina – quando desbastar menos que 0,2 mm.
11. Não usar limas finas para desbastar materiais moles e usar limas de tamanho
compatível com o da peça a limar.
Acessórios de Fixação
Morsas
Acessórios de Fixação
Mordentes de Proteção
Acessórios de Fixação
Grampos: em “C” e “U”
Acessórios de Fixação Grampos
Existem também grampos acionados por dois parafusos; estes são
denominados grampos paralelos.
Blocos Prismáticos
É um utensílio fabricado de aço ou
ferro fundido, usinado em forma de
prisma, com rasgos paralelos e em V,
onde se originou seu nome.
O bloco prismático, devido aos seus
rasgos em forma de V, também e
chamado bloco paralelo em V.
Blocos Prismáticos
Função
Os blocos prismáticos são
utilizados para darem um apoio
estável às peças, geralmente
cilíndricas, facilitando assim a
execução de várias operações,
principalmente a de traçados de
peças.
Blocos Prismáticos
Características
Os blocos para serem usados devem ter suas faces
completamente planas e paralelas e devem ser mantidas
em lugares livres de choques e de contactos com outras
ferramentas que possam causar deformações.
Os rasgos laterais servem para encaixe de um grampo
especial com o arco forjado na largura dos blocos; este
grampo somente é usado em casos de fixação de peças
sobre os mesmo.
Instrumentos de controle
Réguas cantoneiras ou angulares
Uma escala comum, rígida, com uma
montagem apropriada se transforma numa
régua para riscar rasgo de chavetas na
superfície de eixo cilíndrico ou de outras
peças que necessitam de riscos paralelo ao
eixo de rotação. Para o mesmo fim são
usadas réguas especiais.
Instrumentos de controle
Régua biselada
Constituída de aço carbono, em
forma de faca, temperada e
retificada com o fio ligeiramente
arredondado, é utilizada na
verificação de superfícies planas.
Instrumentos de controle
Régua triangular
Constituída de aço carbono, em
forma de triângulo com canais
côncavos no centro e em todo o
comprimento de cada face
temperada, retificada e com fios
Esquadros
O “esquadro de ajustador” consiste em uma
barra de aço com cerca de uma polegada de
largura e ½ de espessura, ligada a uma lâmina
de aço de 1 ½ “ a 6” de comprimento. A lâmina
não é graduada.
É usada para verificar superfícies supostas em
ângulo reto, para traçar perpendiculares e, para
qualquer serviço.
Esquadros
Relacionado com medidas em ângulos retos
Calibradores e verificadores
Calibrador de raios
Calibradores e verificadores
Calibrador de ângulos
Calibradores e verificadores
Verificador de folgas
Calibradores e verificadores
Calibrador de rosca
Calibradores e verificadores
Calibrador "passa não passa" para eixos
Calibradores e verificadores
Calibrador tampão "passa não passa" para furos
Compassos
Os compassos são instrumentos destinados ao traçado de circunferência,
arcos, perpendiculares, divisão de ângulos, divisão de retas, marcação de
centros, etc.
Tipos mais comuns:
Compasso de espessura;
Compasso de ponta ou perna reta;
Compasso para medidas internas;
Compasso com parafuso e mola.
Compassos
Compasso de espessuras é o instrumento mais eficiente para
comprovar superfícies paralelas, neste caso o mecânico deve usá-lo
com muita sensibilidade e delicadeza, habituando-se a sentir com o
tato, percebendo a pressão das pontas.
Compassos
O compasso para medidas
internas; serve para tomar
medidas internas e verificar o
paralelismo das superfícies das
concavidades.
Compassos
O compasso de pernas retas, denominado compasso de
pontas, é utilizado para traçar circunferências, arcos e
transportar medidas
Instrumento e utensílio de traçar
Graminho
Instrumento formado de uma base, geralmente de ferro fundido ou de aço
carbono, e uma haste cilíndrica ou retangular, sobre a qual desliza um
cursor com um riscador. A haste e o cursor são de aço carbono.
Instrumento e utensílio de traçar
Tipos:
Graminho simples
Instrumento e utensílio de traçar
Tipos: Graminho com escala e
nônio
Instrumento e utensílio de traçar
Tipos:
Graminho de precisão ou
digital
Punção de marcar
É uma ferramenta de aço carbono,
com ponta cônica temperada e
corpo geralmente cilíndrico
recartilhado, que serve para
marcar pontos sobre uma linha
traçada.
Classificam-se pelo ângulo da
ponta: 30°; 60°; 90° e 120°.
Punção de marcar
Singelo
Seu comprimento varia entre 100 e 125 mm. A ponta é
temperada com ângulo de 30 a 60 graus tendo o corpo e cabo
recartilhado.
Os de 30° são utilizados para marcar os centros onde se apoiam os
compassos de traçar e os de 60° para pontear traços de referência.
Punção de marcar
Os de 90° e 120° são utilizados para marcar os centros que ser
servem de guia para as brocas na operação de furar.
Mesa de Traçagem e Controle
É um bloco robusto, retangular ou
quadrado, construído, em ferro
fundido ou granito, com face
superior rigorosamente plana.
Constitui face o plano de referência
para traçado com graminho, ou para
o controle de superfície plana.
Furadeiras
São Máquinas-ferramenta destinadas à execução de operações de
furar, escarear, alargar, rebaixar e roscar com machos.
Acessórios:
Brocas;
Mandril portas-broca;
Jogo de buchas de redução;
Morsa;
Cunha para retirar mandril;
Furadeiras
Furadeira de bancada
Acessórios:
Brocas;
Mandril portas-broca;
Jogo de buchas de redução;
Morsa;
Cunha para retirar mandril;
Furadeiras
Furadeira de coluna
Furadeiras
Furadeira Radial
Acessórios
Mandril
Este acessório tem a função de prender as ferramentas, com haste cilíndrica
paralela. Para serem fixados nas Furadeiras, eles são produzidos com rosca
ou cone.
Acessórios
São elementos que servem para fixar o
mandril ou a broca diretamente no eixo da
máquina. Suas dimensões são normalizadas
tanto para cones externos (machos) como
para cones internos (fêmeas).
Acessórios
Cunha ou saca-mandril / bucha
É um instrumento de aço em forma de
cunha usado para extrair as ferramentas
dos furos cônicos do eixo porta-
ferramenta.
Brocas
São ferramentas de corte, formas cilíndricas, com
canais retos ou helicoidais, temperadas, terminam
em ponta cônica e são afiadas com um ângulo
determinado. São utilizadas para fazer furos
cilíndricos nos diversos materiais.
Brocas
Broca helicoidal de haste cilíndrica
É utilizada em um mandril. Fabrica-se, geralmente, com diâmetros
normalizados de até 20 mm.
Brocas
Broca helicoidal de haste cônica
As brocas de haste cônicas são montadas, diretamente no eixo
das máquinas. Isso permite prender com maior firmeza essas
brocas, que devem suportar grandes esforços no corte. São
fabricadas com diâmetros normalizados de 3 a 110 mm.
Brocas
Os ângulos da ponta das brocas variam de acordo com o material a
ser furado.
Ângulo Material
118° Aço macio
150° Aço duro
125° Aço forjado
100° Cobre e alumínio
90° Ferro fundido e ligas leves
60° Plásticos, fibras e madeira.
Broca de centrar
Broca de centrar
BROCA DE CENTRAR SIMPLES BROCA DE CENTRAR COM CHANFRO DE
PROTEÇÃO
Broca de centrar
Tipos Usuais de Centros
Centro protegido
Centro simples
Parâmetros de Corte
Parâmetro de corte são grandezas numéricas que representam
valores de deslocamento da ferramenta ou da peça, adequados ao
tipo de trabalho a ser executado, ao material a ser usinado e ao
material ferramenta. Os parâmetros e corte ajudam a obter uma
perfeita usinagem por meio da utilização racional dos recursos
oferecidos por determinada máquina -ferramenta.
Parâmetros de CorteAvanço
É o espaço que a ferramenta percorre quando a mesma da um giro.
Velocidade de corte
É o espaço que a ferramenta percorre, cortando um material dentro de um
determinado tempo.
Fatores de que depende a velocidade de corte:
O material a tornear;
O material da ferramenta;
A operação a executar.
Parâmetros de Corte
A velocidade de corte ( Vc ) mede – se em metros por minutos
(m/min.) e pode ser calculada da seguinte maneira. Para obter o
número de rotação por minuto ( rpm ) procura – se os valores na
tabela de velocidade de corte correspondente, levando em conta
os fatores antes mencionado e aplica-se a fórmula seguinte:
N = Vc x 1000 = d x
Parâmetros de Corte
Exemplo:
Calcular o número de rotações por minuto ( rpm ) que deve gira uma broca helicidal com ( D ) = 80 mm de diâmetro com a velocidade de corte de 20 m/min.
N = Vc x 1000 = rpm 20 x 1000 = 79,6 76 rpm D x 80 x 3,14
Alargador
O alargador é uma ferramenta fabricada com aço – carbono (para
trabalho gerais de baixa produção) ou aço – rápido (para trabalho
de média e alta produção). Há ainda alargadoras com pastilhas de
carboneto soldadas às suas navalhas. Esses alargadores são
usados para alta produção em série.
O alargador é formado basicamente pelo corpo e haste;
Alargador
Alargador cilíndrico, de navalhas retas, manual ou para máquina.
Alargador cilíndrico, de navalhas helicoidais para máquina.
Alargador
Alargador cônico, de navalhas helicoidais, manual ou para máquina.
Escariadores e Rebaixadores Escarear furo: consiste em tornar cônica a extremidade de um
furo previamente feito, utilizando um escareador. O escariador
permite que sejam alojados elementos de união tais como
parafusos e rebites cujas cabeças têm formato cônico.
Escariadores e Rebaixadores
Rebaixar furo: consiste em aumentar o diâmetro de
um furo até uma profundidade determinada. O
rebaixo destina-se a alojar a cabeças de parafusos,
rebites, porcas e buchas. Com esse rebaixo, elas
ficam embutidas, apresentando melhores aspectos e
evitando o perigo de acidentes com as partes
salientes. Como a guia do rebaixador é responsável
pela centralização do rebaixo, é importante verificar
de modo que o diâmetro da broca que faz o furo seja
igual ao da guia.
SERRA – Arco de serra
Essa operação é executada com uma
serra ou serrote, consiste em cortar,
abrir fendas e iniciar ou abrir rasgos
num determinado material. Serra
manual é uma ferramenta composta
de um arco de aço carbono, onde deve
ser montada uma lâmina de aço –
rápido ou aço carbono, dentado e
temperado.
Lâmina de serra São ferramentas dentedas de corte, cujos dentes são inclinados lateralmente.
São contruídas em lâmina de aço ao carbono ou aço rápido e se destinam a
produzir rasgos, possibilitando seccionar materiais metálicos.
14 dentes por polegada, são utilizadas no corte de grandes secções de metais
resistentes;
18 e 24 dentes por polegada, usada para materiais moles (cobre, latão, alumínio
e metais;
32 dentes por polegada, usada para corte de tubos de paredes finas e para
chapas finas.
Serra-Fitas
Serra fita vertical
Serra-Fitas
Serra Fita Horizontal
Roscas
A rosca é uma saliência (filete) da seção
uniforme (triangular, quadrada, etc), que se
desenvolve ao redor de uma superfície
cilíndrica.
Roscas
Sentido do filete
O filete da rosca pode ter dois sentidos, como mostram as figuras
abaixo;
Roscas
Nomenclatura da rosca
Independente de seu uso, as roscas têm os mesmos elementos
variando apenas os formatos e dimensões.
Ferramenta para abrir rosca
Machos
Macho é uma ferramenta para abrir roscas internas, como
porcas, etc. O macho tem filetes e rasgos longitudinais,
originando daí o aparecimento de arestas cortantes e sulcos
necessários á saída dos cavacos.
Machos
Os machos para trabalhos manuais
são formados em jogos de 3
unidades:
Macho n° 1 - Desbaste
Macho n° 2 - Intermediário
Macho n° 3 - Acabamento
Roscar com Cossinete
São ferramentas de corte construídas de aço
especial, com rosca temperada e retificada; é
similar a uma porca, com cortes radiais dispostos
convenientemente em torno do furo central. Os
cossinetes possuem quatro ou mais furos, que
forman as suas partes cortantes, que permitem a
saída do cavaco.
Geralmente possuem um corte no sentido da
espessura que permite regular a profundidade do
corte.
Folha de Operação
Limar Superfície Plana
Limar é desbastar ou dar acabamento com auxílio de uma ferramenta
chamada lima.
Limar superfície plana é a operação realizada com a finalidade de se obter
um plano com um grau de precisão determinado. O ajustador executa esta
operação, freqüentemente, na reparação de máquinas e em ajustes
diversos.
Limar Superfície Plana Processo de execução:
1° passo: prenda a peça, considerando
a superfície a ser limada na posição
horizontal e acima do mordente da
morsa.
Limar Superfície Plana
Observações:
1. Antes de prender a peça, verifique se a morsa está na altura
recomendada, se necessário, procure outro local de trabalho ou
use estrado.
2. Os mordentes da morsa devem cobrir-se com material mais
macio que o da peça, para proteger as faces acabadas.
Limar Superfície Plana Processo de execução:
2° passo: Lime a superfície.
Precaução: verifique se o cabo da lima está bem preso para
evitar acidentes.
a) Apóie a lima sobre a peça, observando a posição dos pés.
b) Inicie o limado, com movimento para frente, fazendo pressão
com a lima sobre a peça. No retorno, a lima deve correr
livremente sobre a peça.
Limar Superfície Plana Observações:
1. O limado pode ser transversal ou obliquo.
Limar Superfície Plana Observações:
2. A lima deve ser usada em todo seu comprimento.
3. O ritmo do limado deve ser de 40 golpes por minuto,
aproximadamente.
4. O movimento da lima deve ser dado somente com os braços.
5. A limpeza da lima se faz com a escova.
Limar Superfície Plana Processo de execução:
3° passo:
Verifique se a superfície está plana, com régua de controle ou
sobre a mesa de traçagem e controle.
Limar Superfície Plana Paralela
É a operação manual realizada com a lima para se obter superfície
planas e paralelas, utilizando-se como elementos de controle o
graminho, paquímetro, micrômetro ou comparador dependendo
da precisão requerida.
Geralmente, esta operação é empregada na confecção de
matrizes, montagens e ajustes diversos.
Limar Superfície Plana Paralela
Processo de execução
1° Passo: lime uma face até que fique
plana, para servir de referência ao limado
da outra face.
Observação:
Deve-se retirar o mínimo possível de
material.
2° Passo: Trace a peça.
Limar Superfície Plana Paralela
Processo de execução:
a) Coloque a superfície limada da peça sobre a mesa de traçar.
b) Trace com graminho em todo seu contorno para obter uma linha de
referência.
Limar Superfície Plana Paralela Processo de execução:
Precaução:
Cuidado para não se ferir com a ponta da
agulha do graminho.
3° Passo: Lime o material em excesso da
outra face, observando a linha de referência
4° Passo: Verifique o paralelismo e a
dimensão, usando paquímetro.
Limar Superfícies Plana em Ângulo
É uma operação de limar por meio da qual se obtêm superfícies
em ângulos reto, agudo ou obtuso. Suas aplicações são inúmeras
como, por exemplo: guias em diversos ângulos, “rabo de
andorinha”, gabaritos, cunhas e peças de máquinas em geral.
Limar Superfícies Plana em Ângulo Processo de execução 1° Passo: Prenda a peça e lime a face de referência.2° Passo: Trace o ângulo previsto.
3° Passo: Lime o material em excesso, observando o traçado.
Traçado com esquadro.
Traçado com transferidor.
Limar Superfícies Plana em Ângulo Processo de execução
Observação:
Quando o excesso de material for muito grande, deve-se cortar antes
de limar.
4° Passo: Termine de limar, verificando a planicidade da face limada e
o ângulo.
Limar Superfícies Côncava e Convexa
É produzir uma superfície cilíndrica interna ou externa pela ação manual de
uma lima redonda, meia-cana ou paralela, através de movimentos
combinados.
Limar Superfícies Côncava e Convexa
Entre as principais aplicadas desta operação, podemos citar a
execução de gabaritos, matrizes, guias, dispositivos e chavetas.
Gabarito Gabarito de guia
Limar Superfícies Côncava e Convexa
Processo de execução:
1° Passo: Trace a peça.
2° Passo: Prenda a peça.
3° Passo: Retire o
material em excesso.
Limar Superfícies Côncava e Convexa
4° Passo: Lime.
a) Desbaste respeitando o traço.
b) Dê acabamento.
5° Passo: Verifique a curvatura com gabarito
Traçar Retas no Plano
E a operação por meio da qual pode-se desenhar, em um plano,
retas em diversas posições, tomando-se como base uma linha ou
face de referência e em pontos previamente determinados
utilizando-se diferentes instrumentos.
Esta operação se faz como passo prévio para a execução da
maioria das operações na construção de peças mecânicas e
metalúrgicas, para servir de guia ou referência.
Traçar Retas no Plano
Processo de execução
1° Passo: Pinte a face da peça
Observações:
1. A face deve estar lisa e livre de gorduras.
2. A face pode ser pintada com verniz, alvaiade ou sulfato de cobre.
Traçar Retas no Plano
Processo de execução
2° Passo: Marque os pontos, por onde
vão ser traçadas as retas.
3° Passo: Apóie a base do esquadro na
face de referência.
4° Passo: Trace com o riscador as retas
fazendo-as passar pelos pontos
marcados.
Traçar Retas no Plano
Processo de execução
Observações:
Para traçar retas oblíquas, procede-se da mesma maneira
utilizando-se goniômetro.
Traçar Retas no Plano Processo de execução
Observações:
1. Para efetuar operações de desbaste em peças de ferro fundido, os traços
devem ser ponteados com punção de bico.
Traçar Arcos de Circunferência
É a operação pela qual se conseguem traçar arcos de
circunferência com raio determinado, dando movimento de
rotação a um instrumento denominado compasso, que gira
apoiando uma de suas pontas em um ponto denominado centro.
Esta operação se aplica na construção de peças em geral, como
guia para execução de outras operações.
Traçar Arcos de Circunferência
Processo de execução
1° Passo: Pinte a face da peça.
2° Passo: Determine o centro
Observação:
O centro do arco de circunferência
é determinado através da interseção
de duas linhas.
Traçar Arcos de Circunferência Processo de execução
3° Passo: Marque o centro
a) Apóie a ponta do punção no ponto determinado,
inclinando-o para frente a fim de melhorar a
visão.
b) Leve o punção a posição vertical e bata com o
martelo.
Traçar Arcos de Circunferência
Processo de execução
4° Passo Trace o arco.
a) Abra o compasso na medida
determinada.
b) Apóie uma das pontas do compasso no
centro marcado e trace o arco de
circunferência, girando o compasso no
sentido dos ponteiros do relógio
Escarear Furo
Escarear furo é a operação que consiste em tornar
cônica a extremidade de um furo, utilizando a furadeira e
o escareador.
O escareado permite que sejam alojados elementos de
união tais como parafusos e rebites cujas cabeças têm
essa forma.
Escarear Furo
Processo de execução
1° Passo: Prenda a peça.
2° Passo: Prepare a máquina
3° Passo: Prenda o escareador no mandril.
Observação
1. A ferramenta deve ter o mesmo ângulo que a cabeça
do parafuso ou rebite.
2. Regule a rotação.
Escarear Furo
Processo de execução
3° Passo: Escareie o furo da peça.
a) Regule a profundidade do escareador.
b) Centre a ferramenta com o furo.
Escarear Furo
Processo de execução
Observações:
1. A profundidade do escareado pode-se
determinar realizando uma prova em um
material a parte.
2. Nos escareados de precisão utilizam-se
escariadores com guia.
a) Ligue a máquina.
b) Execute o escareado.
Escarear Furo
Processo de execução 4° Passo: Verifique o escareado com parafuso a usar ou com o
paquímetro.
Furar na Furadeira
É a operação pela qual conseguimos fazer furos pela ação da rotação e avanço de uma
broca, presa em uma furadeira.
Os furos
são feitos quando se necessita roscar ou introduzir eixos, buchas, parafusos ou rebites
em peças que poderão ter suas funções isoladas ou de conjunto.
Furar na Furadeira
Processo de Execução:
1° Passo: Prenda a peça
Observações
1. Para evitar perfurar a morsa ou a mesa da furadeira, ponha um
pedaço de madeira entre a peça e a base de apoio desta.
Furar na Furadeira
2° Passo: Prenda a broca no mandril.
Observações
1. Antes de fixar a broca, verifique com paquímetro se
tem o diâmetro adequado e se esta bem afiada.
2. No caso de brocas de haste cônica, fixe-a diretamente
na árvore da máquina.
3. Para furar chapas finas selecione ou prepare a broca.
Furar na Furadeira
Processo de execução:
3° Passo: Regule a rotação e o avanço.
4° Passo: Regule a profundidade de penetração da
broca.
a) Apóie a ponta da broca sobre a peça, atuando na
alavanca de avanço.
b) Gire a porca de regulagem até uma distância do
tope igual à profundidade de penetração mais a
altura do cone da broca.
Serrar Manualmente
É uma operação que permite cortar um
material utilizando a serra. Empregam-se muito
nos trabalhos de mecânica, pois, quase
sempre, precede a realização de outras
operações.
Serrar Manualmente
Processo de execução
1° Passo: Prepare a serra.
Selecione a lâmina de acordo com o material e sua espessura.
Coloque a serra no arco, com os dentes voltados para a frente.
Estique a folha de serra, girando a borboleta com a mão.
Serrar Manualmente
Processo de execução
2° Passo: Trace e prenda o material na morsa.
Observações
1. A parte a ser cortada deve estar ao lado direito do operador e próxima
dos mordentes.
Serrar Manualmente
Processo de execução
Observações:
2. Quando se trata de material de pouca
espessura, prende-se por meio de
peças auxiliares tais como: calços de
madeira, ou cantoneiras e outros.
Serrar Manualmente Processo de execução
3° Passo: Serre.
Observações:
1. Deve-se iniciar o corte colocando-se
a lâmina junto ao traço, guiando-a
com o dedo polegar, e ligeiramente
inclinada para frente, a fim de evitar
que se quebrem os dentes.
Serrar Manualmente
Observações:
2. Quando o corte for longo a lâmina deve ser montada conforme a
figura ao lado.
3. A pressão da serra sobre o material é feita apenas durante o avanço
e não deve ser excessiva. No retorno a serra deve correr livremente
sobre o material.
4. A serra deve ser usada em todo seu comprimento e o movimento
deve ser dado apenas com os braços.
5. O número de golpes não deve exceder de 40 por minuto.
Serrar Manualmente
Precaução:
Ao se aproximar o término do corte, diminua a velocidade e a
pressão de corte para evitar acidentes.
4° Passo: Afrouxe a lâmina
Roscamento Manual
A execução de roscas internas para introdução de
parafusos de diâmetros determinados é feita com um
jogo de machos em furas previamente executados.
Os machos se introduzem progressivamente por
meio de movimentos circulares alternativos
acionados por um desandador. É aplicada na
confecção de flanges, porcas e peças de máquinas
em geral.
Roscamento Manual Processo de execução
1° Passo: Fixe a peça na morsa se necessário.
Observação:
Se possível mantenha a posição vertical do
furo a ser roscado.
2° Passo: Inicie a rosca.
Selecione o macho.
Coloque o primeiro macho no desandador.
Roscamento Manual
Observação:
O tamanho do desandador deve ser proporcional ao tamanho
do macho.
c) Introduza o macho no furo dando as voltas necessárias até que
inicie o corte.
3° Passo: verifique a perpendicularidade e corrija se necessário.
4° Passo termine de passar o primeiro macho
Roscamento Manual Observações:
1. O fluido de corte deve ser selecionado segundo as
características do material a roscar.
2. Sendo grande a resistência ao corte, gire o macho
ligeiramente em sentido contrario a fim de quebrar o
cavaco.
5° Passo: Termine a rosca
a) Passe o segundo macho com movimento circular
alternativo.
b) Passe o terceiro macho com movimento circular
continuo.
Curvar e Dobrar Chapa Fina
Dobrar chapa fina (espessura até 4 mm
aproximadamente) é modificar sua forma, que
normalmente se encontra plana,
transformando-a em perfis angulares, circulares
ou também mistos.
Consegue-se através da utilização da morsa,
martelos ou macetes auxiliados com mandris ou
calços para dar as formas desejadas.
Curvar e Dobrar Chapa Fina
Processo de execução
1° Passo: Prenda a peça na morsa, observando o
traçado.
Observações
Devem ser usados mordentes de proteção
quando necessário.
Curvar e Dobrar Chapa Fina
Observações
2. Usar acessórios se necessários.
Curvar e Dobrar Chapa Fina
Observações:
Para peças maiores que a morsa, usam-se cantoneiras ou calços.
2° Passo: Dobre e curve
Curvar e Dobrar Chapa Fina
Processo de execução
Diretamente com o martelo, quando o acabamento
não tem muita importância.
Com martelo e uma proteção, para evitar sinais de
pancada na peça.
Curvar e Dobrar Chapa Fina
Processo de execução
Com macete, nos casos de chapas muito fina ou
material não ferroso.
Com estampos aproveitados, nos casos de
várias peças.
Com cantoneiras sem corte, em casos
especiais.