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AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE
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ANO LETIVO 2011/2012
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 2
ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO------------------------------------------------------------------------------------------
2. O PROJETO-------------------------------------------------------------------------------------------
3. METAS E AMBIÇÕES--------------------------------------------------------------------------------
4. OFERTA EDUCATIVA DO AGRUPAMENTO-------------------------------------------------
5. OPÇÕES CURRICULARES-------------------------------------------------------------------------
5.1. PRIORIDADES DO PROJETO EDUCATIVO------------------------------------------
5.2. METAS E FINALIDADES DO PROCESSO DE ENSINO/APRENDIZAGEM DO PROJETO
EDUCATIVO-------------------------------------------------------------------------
6. ORGANIZAÇÃO / FUNCIONAMENTO DA ESCOLA----------------------------------------
6.1. CALENDÁRIO ESCOLAR-------------------------------------------------------------------------
6.1.1. EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR------------------------------------------------------------
6.1.2. ENSINO BÁSICO E SECUNDÁRIO-----------------------------------------------------
6.2. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO--------------------------------------------------------------
6.2.1. EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR-----------------------------------------------------------
6.2.2. 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO---------------------------------------------------------
6.2.3. 2º E 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO E ENSINO SECUNDÁRIO--------------------
6.3. ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA-----------------------------------------------------------------
6.3.1. CRITÉRIOS DE DISTRIBUIÇÃO DE SERVIÇO LECTIVO----------------------------
6.3.2. CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE HORÁRIOS--------------------------
6.3.3. PERFIL DOS DOCENTES E CARGA HORÁRIA---------------------------------------
6.3.4. CRITÉRIOS PARA A CONSTITUIÇÃO DE TURMAS-------------------------
7. OPÇÕES CURRICULARES-------------------------------------------------------------------------
7.1. EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR----------------------------------------------------------------------
7.1.1. MÉTODOS DE TRABALHO---------------------------------------------------------------
7.1.2. OBJECTIVOS GERAIS---------------------------------------------------------------------
7.1.3. AVALIAÇÃO----------------------------------------------------------------------------------
7.1.4. PERFIL GLOBAL DO ALUNO À SAÍDA DO ENSINO PRÉ-ESCOLAR----------------
7.2. ENSINO BÁSICO------------------------------------------------------------------------------------
7.2.1. DESENHO CURRICULAR-----------------------------------------------------------------
7 9 9 9 10
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AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 3
7.2.1.1. 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO--------------------------------------------------
7.2.1.2. 2º CICLO DO ENSINO BÁSICO--------------------------------------------------
7.2.1.3. 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO--------------------------------------------------
7.2.2. COMPETÊNCIAS GERAIS DEFINIDAS PELO CURRÍCULO NACIONAL-----------
7.2.3. PERFIL GLOBAL DO ALUNO À SAÍDA DO ENSINO BÁSICO-------------------------
7.3. ENSINO SECUNDÁRIO-----------------------------------------------------------------------------
7.3.1. DESENHO CURRICULAR------------------------------------------------------------------
7.3.1.1. CURSO CIENTÍFICO-HUMANISTICO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E
HUMANAS-------------------------------------------------------------------------------
7.3.1.2. CURSO CIENTÍFICO-HUMANÍSTICO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS-
7.3.2. PRINCÍPIOS E VALORES ORIENTADORES DO CURRÍCULO-----------------------
7.3.3. OBJETIVOS--------------------------------------------------------------------------------
7.4. CURSOS PROFISSIONAIS-------------------------------------------------------------------------
7.4.1. CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE RESTAURAÇÃO-------------------------
7.4.2. CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE INFORMÁTICA DE GESTÃO-----------
7.4.3. Erro! A origem da referência não foi encontrada.----------------------------
-----
8. OPERACIONALIZAÇÃO INTERDISCIPLINAR: ------------------------------------------------
8.1. Erro! A origem da referência não foi encontrada.-----------------
8.1.1. Erro! A origem da referência não foi encontrada.----------------------------
---------------------------------
8.1.2. Erro! A origem da referência não foi encontrada.----------------------------
------------------
8.1.2.1. Erro! A origem da referência não foi encontrada.------------------
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8.1.2.2. Erro! A origem da referência não foi encontrada.------------------
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8.1.2.3. Erro! A origem da referência não foi encontrada.------------------
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8.1.2.4. Erro! A origem da referência não foi encontrada.------------------
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8.1.3. Erro! A origem da referência não foi encontrada.----------------------------
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8.1.3.1. Erro! A origem da referência não foi encontrada.------------------
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Erro! Marcador não definido. 32
Erro! Marcador não definido.
Erro! Marcador não definido.
Erro! Marcador não definido.
Erro! Marcador não defini
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 4
8.1.3.2. Erro! A origem da referência não foi encontrada.------------------
--------------------
8.1.3.3. Erro! A origem da referência não foi encontrada.------------------
------------------------------------
8.2. ÁREA CURRICULAR NÃO DISCIPLINAR: ESTUDO ACOMPANHADO---------
8.2.1. LINHAS ORIENTADORAS------------------------------------------------------------
8.2.2. COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER----------------------------------------------
8.2.2.1. 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO--------------------------------------------
8.2.2.2. 2º CICLO DO ENSINO BÁSICO--------------------------------------------
8.2.2.3. Erro! A origem da referência não foi encontrada.------------------
-------------------------
8.2.3. MODALIDADES E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO-------------------------------
8.2.3.1. 1ºCICLO DO ENSINO BÁSICO---------------------------------------------
8.2.3.2. 2ºCICLOS DO ENSINO BÁSICO------------------------------------
8.3. ÁREA CURRICULAR NÃO DISCIPLINAR: FORMAÇÃO CÍVICA-------------------
8.3.1. LINHAS ORIENTADORAS------------------------------------------------------------
8.3.2. COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER----------------------------------------------
8.3.2.1. 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO--------------------------------------------
8.3.2.2. 2º E 3º CICLOS DO ENSINO BÁSICO-----------------------------------
8.3.3. MODALIDADES E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO-------------------------------
8.3.3.1. 1ºCICLO DO ENSINO BÁSICO---------------------------------------------
8.3.3.2. 2º E 3º CICLOS DO ENSINO BÁSICO------------------------------------
9. EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE E EDUCAÇÃO SEXUAL--------------------------------------
9.1. QUADRO ÉTICO-ORIENTADOR..-----------------------------------------------------------
9.2. CONTEÚDOS MÍNIMOS------------------------------------------------------------------------
9.2.1. 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO------------------------------------------------------
9.2.2. 2º CICLO DO ENSINO BÁSICO------------------------------------------------------
9.2.3. 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO-----------------------------------------------------
9.2.4. ENSINO SECUNDÁRIO----------------------------------------------------------------
10. EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA----------------------------------------------------------------
10.1. COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS-----------------------------------------------------
11. COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS DOS DEPARTAMENTOS CURRICULARES:------
11.1. DEPARTAMENTO PRÉ-ESCOLAR------------------------------------------------
11.2. DEPARTAMENTO 1ºCICLO----------------------------------------------------------
do.
Erro! Marcador não definido.
Erro! Marcador não definido.
Erro! Marcador não definido.
Erro! Marcador não definido.
Erro! Marcador não definido.
Erro! Marcador não definido.
Erro! Marcador não definido.
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Erro!
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 5
11.3. DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS-----------------------------
11.4. DEPARTAMENTO DE EXPRESSÕES---------------------------------------------------
11.5. DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS----------------------------------------------------------
11.6. DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS--------------
12. ORIENTAÇÕES PARA O TRATAMENTO DA DIVERSIDADE----------------------------
12.1. MEDIDAS ESPECÍFICAS------------------------------------------------------------------
12.2. APOIOS E SERVIÇOS EDUCATIVOS DE COMPLEMENTO---------------
12.2.1. SUBSTITUIÇÃO DE PROFESSORES -------------------------------------
12.2.1.1. ENQUADRAMENTO---------------------------------------------------------
12.2.1.2. DEFINIÇÃO---------------------------------------------------------------------
12.2.1.3. PROCEDIMENTOS-----------------------------------------------------------
12.2.1.3.1. PERMUTA--------------------------------------------------------------
12.2.1.3.2. SUBSTITUIÇÃO-------------------------------------------------------
12.2.1.3.3. REPOSIÇÃO/ANTECIPAÇÃO DE AULAS---------------------
12.2.2. SALA DE ESTUDO-----------------------------------------------------------------------
12.2.3. ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR----------------------
12.3. ESPAÇOS DE INTEGRAÇÃO DAS APRENDIZAGENS:---------------------
12.3.1. CLUBES E PROJETOS--------------------------------------------------------------
12.4. EDUCAÇÃO ESPECIAL----------------------------------------------------------------
12.4.1. EDUCAÇÃO ESPECIAL
12.4.2.
12.4.3. SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO ESPECIAL---------------------------------------
----
12.4.4. OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL------------------------------------------------
12.4.5. FUNÇÕES DOS DOCENTES DOS APOIOS EDUCATIVO--------------------------------
12.5. OUTROS SERVIÇOS-------------------------------------------------------------------
12.5.1. MODALIDADES DE APOIO:----------------------------------------------------------------
13. OPERACIONALIZAÇÃO INTERDISCIPLINAR-------------------------------------------------
13.1. APOIOS E SERVIÇOS EDUCATIVOS DE COMPLEMENTO---------------
13.2. ESPAÇO DE INTEGRAÇÃO DAS APRENDIZAGENS------------------------
14. ORGANIZAÇÃO DO PROJETO CURRICULAR DE TURMA-----------------------------
14.1. DEFINIÇÃO DE PROJETO CURRICULAR DE TURMA-------------------------------
14.2. OBJECTIVOS--------------------------------------------------------------------------------
14.3. ENQUADRAMENTO LEGAL---------------------------------------------------------------
Marcador não definido.
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AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 6
14.4. PRESSUPOSTOS PEDAGÓGICOS------------------------------------------------------
14.5. ESTRUTURA--------------------------------------------------------------------------------
14.6. CONSIDERAÇÕES FINAIS----------------------------------------------------------------
14.7. AVALIAÇÃO -------------------------------------------------------------------------------
15. AVALIAÇÃO----------------------------------------------------------------------------------------------
15.1. CRITÉRIOS / EFEITOS DA AVALIAÇÃO SUMATIVA – ENSINO
BÁSICO ---------------------------------------------------------------------------------------------
15.1.1. 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO------------------------------------------------------
15.1.2. 2º e 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO-----------------------------------------------
15.2. CRITÉRIOS / EFEITOS DA AVALIAÇÃO SUMATIVA – ENSINO
SECUNDÁRIO-------------------------------------------------------------------------------------
15.3. TERMINOLOGIA E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO ADOPTADOS
NAS PROVAS ESCRITAS DE AVALIAÇÃO:----------------------------------------------
15.3.1. CLASSIFICAÇÃO DE TESTES E TRABALHOS – ENSINO BÁSICO ------
15.3.2. CLASSIFICAÇÃO DE TESTES E TRABALHOS – ENSINO
SECUNDÁRIO-------------------------------------------------------------------------------
15.4. CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO--------------------------------------------
15.4.1. ENSINO REGULAR---------------------------------------------------------------------
15.4.1.1. 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO--------------------------------------------
15.4.1.2. 2º, 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO E ENSINO SECUNDÁRIO--
15.4.2. PERCURSOS CURRICULARES ALTERNATIVOS-----------------------------
15.4.3. CURSOS PROFISSIONAIS------------------------------------------------------------
16. AVALIAÇÃO DO PROJECTO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO----------------------
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PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 7
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PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 8
1. INTRODUÇÃO
A escola pode entender-se como uma organização específica de educação formal marcada pelos
traços da sistematicidade e da sequencialidade da instrução, transmitindo e produzindo conhecimentos
e técnicas, da socialização, mediante a transmissão e construção de normas, valores, crenças, hábitos e
da certificação dos saberes que proporciona.
Podemos dizer que por determinações legais do nosso sistema educativo são estas as
funções atribuídas à escola enquanto instância educativa. Dado que, de acordo com Weinert, uma
organização é um “ conjunto colectivo com limites relativamente fixos e identificáveis, possuindo uma
ordenação normativa, um sistema de autoridade hierárquica, um sistema de comunicação e uma
coordenação dos seus membros e este conjunto colectivo funciona numa base relativamente contínua
num determinado contexto e dedica-se a ações ou atividades que tendem para uma meta final ou
objectivo, ou série de metas ou objectivos”, importa identificar esses objectivos, obviamente numa
perspectiva nacional segundo o ponto de vista normativo e curricular, mas também, legítima e
necessariamente, segundo a percepção dos atores centrais do processo educativo (professores e
alunos), que, de acordo com o espírito e a reação do Decreto-Lei nº 75/2008 de 22 de Abril, foram
reforçados pela participação das famílias e comunidades locais.
O conceito de autonomia, aplicado a um contexto local singular com identidade e cultura próprias,
que aqui se traduz por Agrupamento de Escolas de Ourique, deve permitir que todos os agentes
educativos pertencentes a este mesmo agrupamento de escolas possam cumprir a missão que lhe é
incumbida em condições de qualidade, equidade, eficiência e eficácia num clima de identificação e
pertença, ou seja, as mudanças são produzidas no contexto organizacional da escola, por ação e
interação dos respectivos atores sociais.
A educação é um projeto global de formação permanente, pessoal, cultural e social, que implica
uma grande responsabilidade e se fundamenta numa concepção global do ser humano, razão pela qual
esta formação integral não pode, nem deve, ser fragmentada entre a escola, a família e a comunidade.
Protagonizar um trajeto próprio que contribua para afirmar a autonomia e a identidade das nossas
escolas/agrupamento, impõe a conjugação de vontades daqueles três elementos que deverão constituir
uma verdadeira comunidade educativa.
Enquanto organização, e tendo como base o Currículo Nacional (a definição das competências
gerais e transversais que os alunos devem desenvolver nos diferentes ciclos de escolaridade) e as
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 9
orientações dadas pela legislação existente, o Agrupamento Vertical de Ourique, assumido o conceito
de autonomia definido no Decreto-Lei nº 75/2008, tem de ser capaz de se mobilizar, de se estimular e,
através de todas as suas estruturas, estabelecer as linhas orientadoras do tipo de educação que quer
proporcionar aos seus alunos; unificar critérios de atuação tendo em vista uma maior coerência e uma
maior substância; tornar distintiva e singular a organização educativa; apelar à participação ativa de todos
os membros da escola; esclarecer, através de uma comunicação eficaz, as metas a atingir bem como os
modos de avaliação dos processos e dos produtos.
O Agrupamento Vertical de Ourique deve analisar o contexto social, económico e cultural em que
está inserido e avaliar as funções reais que a escola está neste momento a desenvolver e
consequentemente perseguir finalidades próprias congruentes com o contexto local.
O Agrupamento Vertical de Ourique não pode ter uma função meramente reprodutora de
normas e práticas que se limitem a ser uma tradução de finalidades gerais, não tendo em conta a
especificidade do meio e da vontade e do poder organizativo, criativo e decisório dos seus atores. A
escola não pode nunca ser reduzida ao simples papel de transmissora de valores definidos
exteriormente. Ela tem de produzir, no espaço da sua autonomia, uma cultura própria, uma cultura
de escola.
É então necessário definir um conjunto de princípios, de valores e de políticas capazes de
mobilizar e dinamizar a ação da escola e que atinjam a globalidade da organização e comprometam
todos os seus elementos.
O serviço público de educação, de acordo com os princípios e finalidades previstos na Lei de
Bases do Sistema Educativo e no conjunto de diplomas legais que definem e regulamentam a
organização e o funcionamento do sistema educativo português, visa dotar todos e cada um dos alunos
das competências e conhecimentos que lhes permitam:
Explorar plenamente as suas capacidades;
Integrar-se ativamente na sociedade;
Dar um contributo efetivo para a vida económica, social e cultural do país.
A escola pública, enquanto espaço de concretização das mudanças preconizadas para o sistema
educativo, tem sempre que incorporar no seu projeto educativo os grandes princípios e finalidades
consignados na sua lei fundamental - a Lei de Bases do Sistema Educativo - que traduzem os valores
orientadores da nossa sociedade para a educação escolar.
O projeto educativo do Agrupamento pretende refletir a forma como este se empenha no processo
de concretização dessas finalidades e princípios, conferindo-lhe uma identidade própria.
Assim, a ação educativa do Agrupamento assentará numa educação:
Personalizada;
Para o respeito pelo património natural, cultural e ambiental;
Para a criatividade;
Para o espírito crítico;
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 10
Para a liberdade responsável;
E ainda para os valores de:
Autonomia;
Responsabilidade;
Liberdade;
Solidariedade;
Respeito pelos outros.
2. O PROJETO
O Projeto Curricular de Agrupamento estabelece as formas de organização e desenvolvimento do
processo de ensino / aprendizagem e indica, de uma forma clara, as opções e prioridades curriculares
tomadas, bem como as experiências de aprendizagem diversificadas e as ofertas educativas
existentes que se pretendem desenvolver, em termos de cursos, apoios socioeducativos e atividades
de Enriquecimento e Complemento Curricular (Clubes/projetos) para o ano letivo de 2011/2012.
3. METAS E AMBIÇÕES
No Projeto Curricular de Agrupamento são definidas as seguintes áreas prioritárias de intervenção
para assegurar a todos os alunos aprendizagens mais significativas e para desenvolver competências
nos vários domínios nomeadamente no domínio social.
a) A Língua Portuguesa, dado o seu carácter transversal, assume grande importância em todo o
processo de ensino-aprendizagem. Diminuir os seus níveis de insucesso é contribuir para a diminuição
dos níveis de insucesso em todas as outras áreas curriculares disciplinares e não disciplinares.
b) A Educação para a Cidadania, que deverá estar presente em todos os ciclos e com um carácter
transversal, e que deve contribuir para a criação da identidade e desenvolvimento da responsabilidade e
respeito na vida cívica, dos alunos. A área curricular não disciplinar de Formação Cívica que é da
competência do professor/diretor de turma, é o espaço privilegiado para o seu desenvolvimento.
c) A utilização das tecnologias da informação e de comunicação deve também assumir um
carácter transversal contribuindo para a formação dos alunos. O Estudo Acompanhado constitui um
espaço privilegiado para o desenvolvimento destas competências.
4. OFERTA EDUCATIVA DO AGRUPAMENTO
O Agrupamento tem uma oferta diversificada adequada aos recursos humanos e materiais
existentes e às necessidades e expectativas do meio no qual está inserido. Assim, oferece o Ensino
Regular Básico e Secundário e três Cursos Profissionais.
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 11
A - Ensino Pré-escolar
Salas Heterogéneas Grupos heterogéneos
Ensino Básico
1º Ciclo 1º,2º,3º e 4º anos de escolaridade
B - Ensino Regular
2º Ciclo 5º e 6º anos de escolaridade
3º Ciclo 7º, 8º e 9º anos de escolaridade
Ensino Secundário
10º Ano de escolaridade
- Curso de Ciências e Tecnologias
11º Ano de escolaridade
- Curso de Ciências e Tecnologias
12º Ano de escolaridade
- Curso de Ciências e Tecnologias - Curso de Ciências Sociais e Humanas
C –Percursos Curriculares Alternativos
Equivalência ao 9ºAno de escolaridade
D- Curso de Ensino e Formação
Serviço de Bar e mesa Equivalência ao 9ºAno de escolaridade
E- Curso profissional
Técnico de Restauração Equivalência ao 12º Ano de escolaridade
Técnico de Informática de Gestão Equivalência ao 12º Ano de escolaridade
A Oferta Formativa do Agrupamento é a seguinte:
Escola EB2,3 S de Ourique:
2º,3º Ciclos e Ensino Secundário
Percursos Curriculares Alternativos
Curso de Ensino e Formação
Cursos Profissionais
EB1/JI de Ourique:
1º Ciclo e Pré-Escolar
Componente de AEC e Animação e Apoio à Família
EB1 de Garvão:
1º Ciclo
Componente de AEC
JI de Garvão:
Pré-Escolar
Animação e Apoio à Família
EB1/JI de Panóias:
1º Ciclo e Pré-Escolar
Componente de AEC e Animação e Apoio à Família
EB1/JI de Santana da Serra:
1º Ciclo e Pré-Escolar
Componente de AEC e Animação e Apoio à Família
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PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 12
5. OPÇÕES CURRICULARES
5.1. PRIORIDADES DO PROJETO EDUCATIVO O nosso Projeto Educativo (PE) e as prioridades nele enunciados, constituem o instrumento de
suporte à consecução do Projeto Curricular de Agrupamento (PCA), funcionando como elo de ligação
entre as intencionalidades teóricas e as ações a desenvolver.
O Projeto Educativo do Agrupamento Vertical de Ourique apresenta-se organizado em três linhas
orientadoras de intervenção - Literacia da Leitura e da Informação; Articulação entre Ciclos e
Envolvimento com a Comunidade.
5.2. METAS E FINALIDADES DO PROCESSO DE ENSINO/APRENDIZAGEM DO PROJETO
EDUCATIVO
Tendo em conta a Meta Nacional de 2015 procedeu-se no ano letivo 2010-2011 à redefinição das
metas a atingir no Agrupamento relativamente à melhoria dos resultados escolares como se pode
constatar da tabela seguinte:
2009/2010 Metas para a Unidade Orgânica (UO)
Meta
Nacional
2015
Nacional
Conc. -
UO 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15
1º ano 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%
2º ano 92.4% 91.3% 91.1% 93.2% 93.5% 95.5% 95.7%
3º ano 96.7% 100% 97.7% 97.8% 97.8% 100% 100%
4º ano 95.8% 97.6% 97% 97.7% 97.8% 98% 98%
1º ciclo 95.9% 96.9% 98%
5º ano 92.4% 100% 95.3% 94.3% 95.5% 97.9% 97.6%
6º ano 81.4% 100% 91.3% 91.5% 91.7% 93.3% 93.75%
2º ciclo 91.9% 100% 95%
7º ano 83.3% 81% 84.8% 85.7% 88.2% 89.7% 91.3%
8º ano 89% 81.8% 85.5% 89.4% 88.7% 90% 90%
9º ano 87.3% 95.9% 91.2% 94.8% 95.5% 96% 96%
3º ciclo 86.4% 86.1% 90%
10º ano 86.6% 95% 86.4% 91.5% 93.3% 95% 95.5%
11º ano 90.9% 100% 90.9% 91.7% 92% 95.5% 96%
12º ano 67.1% 54.5% 56.5% 65.3% 69.6% 73.9% 78.3%
Secundário 82.1% 87.1% 88%
Apresenta-se seguidamente um conjunto de finalidades e objetivos gerais a atingir no âmbito da
melhoria do desempenho da função educativa da organização:
Finalidades
Traduza um processo de mudança da instituição no sentido de desenvolvimento de uma cultura
de responsabilidade e participação que afecte todas as dimensões da sua actuação;
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 13
Assegure a criação e desenvolvimento de competências e apetências que efectivem a
possibilidade de aprender ao longo da vida;
Promova um maior e melhor envolvimento dos pais e encarregados de educação no processo
educativo;
Faça uma eficiente articulação entre ciclos;
Mobilize esforços para uma boa literacia da leitura e da informação;
Permita a constante formação profissional e pessoal dos agentes educativos;
Faça a assunção das responsabilidades individuais;
Desenvolva processos ágeis de comunicação, divulgação e acompanhamento;
Faça a promoção efetiva entre a escola e a comunidade envolvente, nomeadamente na criação
de parcerias criteriosas e úteis;
Imprima ao Agrupamento uma dinâmica cultural;
Dê visibilidade ao Agrupamento;
Crie hábitos regulares, objectivos e rigorosos de Avaliação Interna dos métodos e dos
resultados;
Promova a utilização por parte dos professores de estratégias de ensino que se traduzam por
uma maior eficácia da aprendizagem dos alunos;
Melhore, em parceria com as restantes estruturas, o funcionamento de todos os sectores:
Mantenha a taxa de abandono escolar actual
6. ORGANIZAÇÃO / FUNCIONAMENTO DA ESCOLA
6.1. CALENDÁRIO ESCOLAR
O enquadramento legal do Calendário Escolar é o Despacho n.º 11120- A/2010 (2ª série), de 6 de
Julho de 2010. O calendário escolar pormenorizado, confome foi aprovado para o Agrupamento no
corrente ano lectivo é o seguinte:
6.1.1. EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
a) Períodos letivos b) Interrupções letivas
Período Início Termo Interrupções Datas
1º
13 de Setembro
24 de Dezembro
1ª
De 27 Dezembro a 31 de
Dezembro
2º
3 de Janeiro
8 de Abril
2º
De 7 a 9 de Março
De 15 a 21 de Abril
3º
26 de Abril
5 de Julho
3º
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6.1.2. ENSINO BÁSICO E SECUNDÁRIO
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 14
a) Períodos letivos b) Interrupções letivas
Período Início Termo Interrupções Datas
1º 15 de Setembro 16 Dezembro
1ª De 19 Dezembro a 2 de
Janeiro
2º 3 de Janeiro 23 de Março
2º
20 de Fevereiro a 22 de
Fevereiro
26 de Março a 9 de Abril
3º 10 de Abril
8 de Junho: 9º, 11º e 12º anos
15 de Junho restantes anos
3º -
6.2. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
O horário de funcionamento divide-se num regime diurno (manhã/tarde). Os horários são
estipulados tendo em conta a necessidade de articular os interesses das famílias e dos alunos, na sua
maioria provenientes de locais distantes da Escola, e as exigências curriculares. A Escola E B 2,3/S de
Ourique funciona em blocos de 90 minutos e/ou meio blocos de 45 minutos e de 135m. Estipulou-se a
seguinte distribuição:
6.2.1. EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
Jardim-de-infância Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Santana da
Serra
09.00 – 12.00 13.00 - 17.30
09.00 – 12.00 13.00 – 17.30
09.00 – 12.00 13.00 – 17.30
09.00 – 12.00 13.00 – 17.30
09.00 – 12.00 13.00 – 17.30
Garvão 09.00 – 12.00 13.00 - 17.30
09.00 – 12.00 13.00 – 17.30
09.00 – 12.00 13.00 – 17.30
09.00 – 12.00 13.00 – 17.30
09.00 – 12.00 13.00 – 17.30
Panóias 09.00 – 12.00 13.00 - 17.30
09.00 – 12.00 13.00 – 17.30
09.00 – 12.00 13.00 – 17.30
09.00 – 12.00 13.00 – 17.30
09.00 – 12.00 13.00 – 17.30
Ourique
08.00 – 09.00 09.00 – 12.00 13.00 - 17.30 17.30-18.00
08.00 – 09.00 09.00 – 12.00 13.00 - 17.30 17.30-18.00
08.00 – 09.00 09.00 – 12.00 13.00 - 17.30 17.30-18.00
08.00 – 09.00 09.00 – 12.00 13.00 - 17.30 17.30-18.00
08.00 – 09.00 09.00 – 12.00 13.00 - 17.30 17.30-18.00
Nota 1: Estes horários contemplam a componente lectiva e a componente de animação e apoio à família. Nota 2: No Jardim de Infância de Ourique, nos horários das 8.00 às 9.00 e das 17.30 às 18.00 funciona com a componente de animação e apoio à família.
6.2.2. 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO
Escola Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
EB1 de Santana da Serra
09.00 – 12.00 13.00 - 17.30
09.00 – 12.00 13.00 - 17.30
09.00 – 12.00 13.00 - 17.30
09.00 – 12.00 13.00 - 17.30
09.00 – 12.00 13.00 - 17.30
Panóias 09.00 – 12.00 13.00 - 17.30
09.00 – 12.00 13.00 - 17.30
09.00 – 12.00 13.00 - 17.30
09.00 – 12.00 13.00 - 17.30
09.00 – 12.00 13.00 - 17.30
Garvão 09.00 – 12.00 13.00 - 17.30
09.00 – 12.00 13.00 - 17.30
09.00 – 12.00 13.00 - 17.30
09.00 – 12.00 13.00 - 17.30
09.00 – 12.00 13.00 - 17.30
Ourique 09.00 – 12.00 13.3 0 - 17.30
09.00 – 12.00 13.30 - 17.30
09.00 – 12.00 13.30 - 17.30
09.00 – 12.00 13.30 – 17.30
09.00 – 12.00 13.30 - 17.30
Nota: Este horário já inclui as Actividades de Enriquecimento Curricular.
6.2.3. 2º E 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO E ENSINO SECUNDÁRIO
Regime Diurno
Manhã Tarde 09:00 - 09:45 13:20 – 14:05
09:45 – 10:30 14:10 – 14:55
10:50 – 11:35 14:55 – 15:40
11:35 – 12:20 15:50 – 16:35
12:25 – 13:10 16:35 – 17:20
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 15
6.3. ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA
6.3.1. CRITÉRIOS DE DISTRIBUIÇÃO DE SERVIÇO LECTIVO
Os critérios de elaboração dos horários foram estabelecidos de acordo com a atual legislação e
respeitando os aprovados em Conselho Pedagógico. No entanto nem sempre foi possível seguir os
critérios, tendo-se registado casos em que não houve continuidade letiva devido à carga horária, dando
origem a horários incompletos.
As propostas para definição dos critérios gerais de elaboração de horários foram apresentados
pelos diversos departamentos e coordenadores e são as seguintes:
A componente lectiva do horário semanal dos docentes é, em função do respectivo ciclo e nível
de ensino, a que se encontra fixada no artigo 77º do ECD. Na organização da componente lectiva
do horário semanal dos docentes dos 2º e 3º ciclos do ensino básico é aplicável a tabela
constante do n.º 1 do despacho nº 13 781/2001 (2.a série), de 3 de Julho.
A componente lectiva de cada docente corresponde ao número de horas de aulas leccionadas e
abrange todo o trabalho efectuado com a turma ou grupo de alunos durante o período de
leccionação de cada disciplina ou área curricular não disciplinar.
Os Educadores de Infância do Pré-escolar cumprem vinte e cinco horas lectivas, duas horas de
componente não lectiva (trabalho de estabelecimento), das quais uma de supervisão pedagógica
das Atividades de Animação e apoio à família e outra em cumprimento do artigo 6º, alínea k, do
Despacho nº11120-B/2006, de 6 de Julho, e uma hora de atendimento aos Pais e Encarregados
de Educação;
Os docentes titulares de turma do 1º ciclo cumprem vinte e cinco horas lectivas, duas horas de
apoio ao estudo, uma hora para supervisão pedagógica das atividades de enriquecimento
curricular e uma hora de atendimento aos Encarregados de Educação;
Os docentes em apoio educativo no ensino Pré-escolar e no 1º ciclo cumprem, no apoio individual
aos alunos, duas horas (coordenadora do ensino Pré-escolar), dez horas (coordenador do 1º
Ciclo), dez horas(Adjunta do Diretor). Os docentes da Educação Especial cumprem vinte e duas
horas e cinco horas não lectivas exclusivamente com alunos com NEE.
Os professores que leccionam a menos de 100 alunos cumprem 27 horas semanais de trabalho
lectivo e não lectivo. Os docentes que leccionam a mais de 100 alunos cumprem 26 horas
semanais de trabalho lectivo e não lectivo As horas resultantes desta redução serão, entre outras
funções, utilizadas em trabalhos/desempenho de cargos no estabelecimento de ensino..
Deve manter-se a continuidade pedagógica em todo o agrupamento, sem prejuízo no definido nos
pontos seguintes, desde que não haja conflitos que condicionem o processo de ensino -
aprendizagem;
No ensino pré-escolar estabelece-se ainda o critério da antiguidade no Agrupamento, sempre que
o critério da continuidade pedagógica não se verifique;
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 16
No 1º ciclo estabelece-se ainda o critério da graduação ou ordenação dos docentes nos
concursos. É de referir que neste ciclo de ensino, no final do quarto ano, e sempre que se encerre
o estabelecimento de ensino, deixa de se verificar a continuidade pedagógica aplicando-se por
isso somente o critério relativo à graduação dos docentes;
Sempre que possível não atribuir mais do que três níveis de ensino ao mesmo docente;
Deve evitar-se a atribuição de mais de seis turmas por professor;
Os cargos devem ser atribuídos preferencialmente a professores do quadro de agrupamento,
tendo em conta o estabelecido para o artigo 79 do ECD;
As disciplinas de exame devem ser leccionadas preferencialmente por professores do quadro de
agrupamento;
Os docentes podem independentemente do grupo pelo qual foram recrutados, leccionar toda e
qualquer disciplina, no mesmo ou outro ciclo ou nível de ensino para o qual detenham formação
adequada.
Continuidade do Estudo Acompanhado a ser lecionado pelos professores de Língua Portuguesa e
Matemática em todos os anos do 2º Ciclo.
As aulas de recuperação/apoio devem estar juntas ao bloco de quarenta e cinco minutos e ser
lecionadas pelo professor da disciplina, preferencialmente;
6.3.2. CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE HORÁRIOS
Turmas com disciplinas que têm exames nacionais e disciplinas mais teóricas devem ser
lecionadas preferencialmente no horário da manhã;
As disciplinas devem ser lecionadas nos espaços específicos correspondentes a cada uma
das suas áreas curriculares;
Continuidade do Estudo Acompanhado a ser lecionado pelos professores de Língua
Portuguesa e Matemática em todos os anos do 2º Ciclo.
Nas disciplinas em que a turma está dividida em turnos, as aulas correspondentes a esses
turnos devem ser lecionadas no mesmo dia;
As aulas de recuperação/apoio devem estar juntas ao bloco de quarenta e cinco minutos e
ser lecionadas pelo professor da disciplina, preferencialmente;
Continuação, na medida do possível uma tarde sem atividades letivas, ou em alternativa
de dois dias com termo das aulas às quinze horas e quarenta minutos;
Não haver mais do que duas turmas em simultâneo no pavilhão;
As AEC de Educação Física devem ocorrer no menor número de dias possíveis;
Na disciplina de Educação Física, as aulas lecionadas no período da tarde só poderão ter
início após as 14 horas 55 minutos.
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 17
6.3.3. PERFIL DOS DOCENTES E CARGA HORÁRIA
Na lecionação das áreas curriculares não disciplinares respeita-se o documento orientador no qual
se distinguem os seguintes pontos de acordo com o Despacho 19308/2008:
A distribuição do serviço docente, no 2.º ciclo, deve assegurar que cada docente lecione à mesma
turma as disciplinas, ou áreas disciplinares relativas ao seu grupo de recrutamento.
O director de turma deve lecionar à mesma turma, sempre que possível:
As disciplinas ou áreas disciplinares atinentes ao seu grupo de recrutamento;
A área curricular não disciplinar de Formação Cívica;
O tempo atribuído ao Estudo Acompanhado deve ser utilizado parcialmente pelas escolas
para apoio aos projectos em curso, designadamente:
Desenvolvimento do Plano da Matemática (cf. o despacho n.º 6754/2008, de 29 de
Fevereiro, e edital);
Apoio aos alunos com Português Língua não Materna (cf. o despacho normativo n.º
30/2007, de 10 de Agosto), tendo em conta, o esclarecimento proveniente da DGIDC;
Realização de atividades no âmbito dos planos de recuperação, desenvolvimento e de
acompanhamento dos alunos (cf. o despacho normativo n.º 50/2005, de 20 de Outubro);
Programas definidos a nível da escola.
A área de estudo acompanhado deve ser assegurada pelo professor titular de turma, no caso
do 1.º ciclo, e, preferencialmente, pelos grupos de recrutamento de Língua Portuguesa e de
Matemática, no 2.º ciclo.
6.3.4. CRITÉRIOS PARA A CONSTITUIÇÃO DE TURMAS
Os critérios pedagógicos para a constituição das turmas neste Agrupamento, conforme o
estipulado no ponto no Despacho nº 11120-B/2010 de 4 de Julho e o Despacho nº 13170/2010,
de 4 de Junho são os seguintes:
- As turmas do 1º ciclo do ensino básico são constituídas por 26 alunos, não podendo ultrapassar
esse limite;
- As turmas do 1º ciclo do ensino básico, nas escolas de lugar único que incluam alunos de mais de
dois anos de escolaridade, são constituídas por 18 alunos;
- As turmas do 1º ciclo do ensino básico, nas escolas com mais de um lugar, que incluam alunos de
mais de dois anos de escolaridade, são constituídas por 22 alunos;
- As turmas dos 5º aos 12º anos de escolaridade são constituídas por um número mínimo de 24
alunos e um máximo de 28 alunos;
- As turmas com alunos com necessidades educativas especiais resultantes de deficiências ou
incapacidade comprovadamente inibidora da sua formação de qualquer nível de ensino são
constituídas por 20 alunos, não podendo incluir mais de 2 alunos nestas condições;
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 18
- No 9º ano de escolaridade, o número mínimo para a abertura de uma disciplina de opção do
conjunto das disciplinas que integram as componentes curriculares artística e tecnológica é de 10
alunos;
- Nos cursos científico-humanísticos, nos cursos tecnológicos e nos cursos artísticos especializados
no nível secundário de educação, o número mínimo para abertura de um curso é de 24 alunos e
de uma disciplina de opção é de 10 alunos;
- É de 15 alunos o número para abertura de uma especificação nos cursos tecnológicos e de uma
especialização nos cursos artísticos especializados.
- Medida de apoio aos alunos com Português como Língua Não Materna de acordo com ao
Despacho Normativo 30/2006, de 10 de Agosto, de acordo com os esclarecimentos provenientes
da DGIDC;
- Sempre que as atividades escolares decorram nos períodos da manhã e da tarde, o intervalo para
almoço não poderá ser inferior a uma hora para estabelecimentos de ensino dotados de refeitório
e de uma hora e trinta minutos para os restantes;
- Deve prevalecer a continuidade da turma, salvo por razões pedagógicas devidamente
fundamentadas pelo Conselho de Turma;
- No Ensino Secundário, havendo turmas reduzidas, deve proceder-se ao agrupamento dos alunos
nas disciplinas de carácter geral;
- Educação Física e Línguas Estrangeiras não devem ser leccionadas em dias seguidos.
- O horário dos alunos não pode ter tempos livres intercalados;
- O horário dos alunos não pode ter mais de 8 tempos letivos diários;
- Sempre que possível, em cada dia deve haver um misto de aulas práticas e aulas teóricas;
- Sempre que no final do ano seja feito um diagnóstico pelo Conselho de Turma de necessidade de
apoio pedagógico, tutorias, etc., devem essas necessidades constar do horário da turma em que
o/os aluno/s se insere/m;
- É autorizado o desdobramento de turmas nas disciplinas do Ensino Básico e Secundário de
acordo com as condições constantes do Anexo 1 do Despacho nº 14206/2007 de 3 de Julho, de
que faz parte integrante, sendo referido desdobramento destinado ao trabalho prático e ou
experimental a desenvolver com os alunos;
- Áreas curriculares disciplinares do ensino básico em que é autorizado o desdobramento quando o
número de alunos da turma for superior a 15: Nas disciplinas da área de Ciências Físicas e
Naturais - Ciências da Natureza, Ciências Naturais e Ciências Físico-Químicas - no tempo
correspondente a um bloco de noventa minutos, de modo a permitir a realização de trabalho
experimental;
- Disciplinas dos cursos do ensino secundário em que é autorizado o desdobramento da turma:
Nos cursos científico-humanísticos até uma unidade letiva semanal acrescida de um tempo de
quarenta e cinco minutos quando o número de alunos da turma for superior a 15, nas seguintes
disciplinas:
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 19
Biologia e Geologia;
Biologia;
Desenho A;
Física;
Física e Química A;
Língua estrangeira (na Formação Específica do Curso de Línguas e Humanidades)
Geologia;
- As turmas dos anos sequenciais do Ensino Básico e Secundário, Cursos de Educação Formação
e Profissionais, bem como das disciplinas de continuidade obrigatória, podem funcionar com um
número de alunos inferior ao previsto nos números anteriores, desde que se trate de assegurar o
prosseguimento de estudos aos alunos que, no ano anterior frequentaram a escola com
aproveitamento e tendo sempre em consideração que cada turma ou disciplina só pode funcionar
com qualquer número de alunos quando for única;
- Não poderão ser constituídas turmas apenas com alunos em situação de retenção, devendo ser
respeitada, em cada turma, a heterogeneidade do público escolar, com exceção de projetos
devidamente fundamentados de direção executiva/direção pedagógica dos estabelecimentos de
ensino, ouvido o Conselho Pedagógico;
- A constituição, a título excepcional, de turmas com número inferior ou superior ao estabelecido
nos números anteriores carece de autorização da respectiva Direção Regional de Educação,
mediante análise de proposta fundamentada do órgão de direção executiva do estabelecimento
de ensino, ouvido o Conselho Pedagógico;
- Sempre que se revele necessário para a implementação de medidas de apoio educativo aos
alunos dos 2º e 3º ciclos do Ensino Básico, bem como do Ensino Secundário, designadamente ao
nível dos planos de recuperação de desenvolvimento e acompanhamento, o Agrupamento pode
dispor, sob proposta do conselho de turma respetivo, dos tempos resultantes da aplicação da
tabela constante no nº 2 do artigo 3º do Despacho nº 19117/2008 de 17 de Julho e ainda das
horas a que o Agrupamento tenha direito nos termos do artigo 7º do mesmo Despacho;
- O apoio aos alunos dos diferentes ciclos e níveis de ensino pode ser prestado por qualquer
docente do Agrupamento/Escola nos termos do artigo 10º do Despacho nº 19117/2008 de 17 de
Julho.
7. OPÇÕES CURRICULARES
7.1. EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
A educação pré-escolar é a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao
longo da vida, sendo complementar da ação educativa da família, com a qual deve estabelecer estreita
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 20
cooperação, favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a sua
plena inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário.
1 - A educação pré-escolar destina-se às crianças com idades compreendidas entre os 3 anos e a
idade de ingresso no ensino básico e é ministrada em estabelecimentos de educação pré-escolar.
2 - A frequência da educação pré-escolar é facultativa, no reconhecimento de que cabe,
primeiramente, à família a educação dos filhos, competindo, porém, ao Estado contribuir
activamente para a universalização da oferta da educação pré-escolar.
3 - Por estabelecimento de educação pré-escolar entende-se a instituição que presta serviços
vocacionados para o desenvolvimento da criança, proporcionando-lhe atividades educativas e
atividades de apoio à família.
Atualmente, o Concelho de Ourique usufrui de 5 estabelecimentos de Ensino Pré-Escolar, sendo
que 4 pertencem à Rede Pública e 1 à Rede Privada (integrado numa das valências da Santa Casa da
Misericórdia).
O trabalho pedagógico desenvolvido neste ciclo de ensino é da responsabilidade do Educador
Titular do grupo. O mesmo é organizado de acordo com as necessidades específicas das crianças, tendo
por base as Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar definidas pelo Ministério da
Educação. As mesmas constituem uma referência comum para todos os educadores da rede pública, que
visa a organização da componente educativa.
Estas orientações integram as seguintes Áreas de Conteúdo:
. Área de Formação Pessoal e Social;
. Área de Expressão e Comunicação;
. Área de Conhecimento do Mundo;
A Área de Expressão e Comunicação está dividida em três domínios:
. Domínio das Tecnologias da Informação e Comunicação;
. Domínio da Matemática;
. Domínio da Linguagem Oral e abordagem à escrita.
Para além disso são disponibilizadas Atividades de Animação e Apoio à Família.
7.1.1. MÉTODOS DE TRABALHO
Relativamente aos métodos de trabalho, as educadoras procuram de forma natural e organizada
dar respostas adequadas e eficientes à vivência das crianças, criando situações e experiências nas quais
se promove a solidariedade, a partilha, a cooperação e princípios da vivência democrática.
O sistema de organização proporciona a criação de condições materiais, espaciais, temporais,
afectivas e sociais que permitem a cada criança apropriar-se dos conhecimentos e dos processos de
aprendizagem de forma natural e devidamente contextualizada.
7.1.2. OBJECTIVOS GERAIS
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 21
- Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em experiências de vida
democrática numa perspectiva de educação para a cidadania:
- Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respeito pela pluralidade de
culturas, favorecendo uma progressiva consciência como membro da sociedade;
- Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o sucesso da
aprendizagem;
- Estimular o desenvolvimento global da criança no respeito pelas suas características individuais,
incutindo comportamentos que favoreçam aprendizagens significativas e diferenciadas;
- Desenvolver a expressão e a comunicação através de linguagens múltiplas como meios de
relação, de informação, de sensibilização estética e de compreensão do mundo;
- Despertar a curiosidade e o pensamento crítico;
- Proporcionar à criança ocasiões de bem-estar e de segurança, nomeadamente no âmbito da
saúde individual e colectiva;
- Proceder à despistagem de inadaptações, deficiências ou precocidades e promover a melhor
orientação e encaminhamento da criança;
- Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de efectiva
colaboração com a comunidade.
7.1.3. AVALIAÇÃO
A avaliação é feita através de grelhas individuais; relatórios de avaliação do plano anual de
atividades e global no final de cada período.
7.1.4. PERFIL GLOBAL DO ALUNO À SAÍDA DO ENSINO PRÉ-ESCOLAR
Tendo em atenção as características estruturais e humanas da Escola, não perdendo de vista a
heterogeneidade dos alunos, dos respectivos agregados familiares, bem como as metas a atingir nestes
níveis etários em conformidade com os princípios orientadores do Projeto Educativo do Agrupamento, o
perfil do aluno deve definir-se tendo em conta as dimensões educativas (social e pessoal, aquisição de
saberes básicos e intelectuais fundamentais e a habilitação para o exercício da cidadania responsável)
definidas na Lei de Bases do Sistema Educativo.
É neste contexto que o Agrupamento deve proporcionar situações de aprendizagem que permitam
o desenvolvimento de competências que todos os alunos devem ter oportunidade de desenvolver ao
longo do pré-escolar:
Área da Formação Pessoal e
Social
Área da Expressão e
Comunicação
Área do Conhecimento do
Mundo
Identificar e nomear as principais partes
do corpo;
-Compreender as regras de um jogo
adequado à sua idade;
-Articular corretamente fonemas;
-Construir frases simples de tipos diversos:
Ex: Afirmativa, negativa, interrogativa e
exclamativa,
-Ter noções temporais diferenciando:
Manhã/Tarde/Noite
Dias da semana
Estações do ano;
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 22
-Desabotoar e abotoar;
-Dominar o lápis;
-Colaborar nas diferentes tarefas de
forma mais autónoma possível;
-Respeitar as regras definidas dentro e
fora da sala;
-Respeitar-se a si e aos outros;
-Ser autónomo em relação à sua higiene
pessoal;
-Conhecer os seus dados pessoais:
Nome completo, idade e morada
-Fazer ou copiar o seu nome próprio;
-Fazer concordância de género, número,
tempo, pessoa e lugar;
-Manter uma conversação;
-Recontar histórias;
-Utilizar comunicação não verbal;
-Compreender o que se lhe pede ou diz;
-Executar ordens simples;
-Transmitir e executar recados;
-Copiar um traço vertical, um horizontal,, uma
cruz, um quadrado, um circulo e um triângulo;
-Folhear um livro corretamente;
-Cortar sobre linhas rectas e curvas;
-Memorizar lengas-lengas, poesias e canções;
-Ter noções de espacialidade, diferenciar:
Esquerda/Direita/Em baixo/Em cima/ Ao lado/
Longe/ Perto;
-Representar a figura humana completa;
-Fazer correspondência entre algarismo e
quantidade até 5;
- Compreender a dinâmica da escrita e
funcionalidade(da esquerda para a direita e de
cima para baixo);
-Diferenciar desenho de letras;
-Diferenciar algarismos de letras
-Agrupar objetos de acordo com uma ou mais
propriedades;
-Identificar objetos por características e
funções;
-Associar objetos familiares à função;
7.2. ENSINO BÁSICO
O desenho curricular é, basicamente, o definido pelo decreto-lei n.º 6/2001, de 18 de Janeiro.
O 1º Ciclo do ensino básico é o início da escolaridade básica de nove anos. A gestão do currículo em
regime de monodocência assume um carácter global e flexível no total das 35 horas semanais (25 horas
de componente lectiva e 10 horas de componente não lectiva). As áreas curriculares disciplinares
articuladas entre si e com as áreas curriculares não disciplinares, permitirão a utilização das tecnologias
de informação, bem como a educação para a cidadania, dada a transversalidade destas últimas.
O 2º e o 3º Ciclos do Ensino Básico estão organizados por Áreas Curriculares Disciplinares e Não
Disciplinares. Têm a duração de dois e três anos respectivamente.
7.2.1. DESENHO CURRICULAR
7.2.1.1. 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO
COMPONENTES DO CURRÍCULO CARGA HORÁRIA SEMANAL
( HORAS )
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 23
Para além das actividades inseridas nas diversas áreas curriculares, a escola proporciona aos alunos
diversas actividades de carácter facultativo. Decorrem nas várias escolas do Agrupamento e são:
Actividades de Enriquecimento Curricular Carga horária semanal (em minutos)
Apoio ao Estudo 90
Ensino do Inglês 90
Atividades Lúdico-Expressivas 90
Tecnologias de Informação e Comunicação 45
Atividade Física e Desportiva 90
Animação da Leitura 45
7.2.1.2. 2º CICLO DO ENSINO BÁSICO
Componentes do Currículo Carga horária semanal (x 90min)
ED
UC
AÇ
ÃO
PA
RA
A
CID
AD
AN
IA
Áreas Curriculares Disciplinares 5º ano 6º ano Total
LÍNGUAS E ESTUDOS SOCIAIS 6 6 12
Língua Portuguesa 3 3 6
Língua Estrangeira 1.5 1,5 3
História e Geografia de Portugal 1.5 1.5 3
MATEMÁTICA E CIÊNCIAS 4.5 4.5 9
Matemática 3 3 6
Áreas Curriculares Disciplinares
EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA
Língua Portuguesa 8 (incluindo uma diária de leitura
Matemática 7
Estudo do Meio 5 (metade em aulas práticas)
Áre
as
Exp
ressão
e
Ed
ucação
Educação Musical e Dramática
2 Expressão Plástica
Educação Físico-Motora
Áreas Curriculares Não Disciplinares
Fo
rma
çã
o
Pe
ss
oa
l e
So
cia
l
Área de Projecto
3 Estudo Acompanhado
Formação Cívica
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 24
Ciências da Natureza 1,5 1,5 3
EDUCAÇÃO ARTÍSTICA E TECNOLÓGICA 4,5 4,5 9
Educação Visual e Tecnológica 2,0 2,0 4
Educação Musical 1.0 1.0 2
Educação Física 1.5 1.5 3.0
Áreas Curriculares Não Disciplinares 1.5 1.5 3
Formação Pessoal e Social
Estudo Acompanhado 1 1 2
Formação Cívica 0.5 0.5 1
TOTAL 16,5 16,5 33
7.2.1.3. 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO
COMPONENTES DO CURRÍCULO CARGA HORÁRIO SEMANAL (X 90 MIN.)
ED
UC
AÇ
ÃO
PA
RA
A C
IDA
DA
NIA
ÁREAS CURRICULARES DISCIPLINARES 7º Ano 8º Ano 9º Ano Total
Língua Portuguesa 3 3 3 9
Línguas Estrangeiras 3 2.5 2.5 8
Lingua Estrangeira1 1.5 1 1.5 4
Língua Estrangeira 2 1.5 1.5 1 4
Ciências Humanas e Sociais 2 2,5 2.5 7
História 1 1.5 1.5 4
Geografia 1 1 1 3
Matemática 3 3 2.5 8.5
Ciências Físicas e Naturais 2 2 2.5 6,5
Ciências Naturais 1 1 1 3
Físico – Química 1 1 1.5 3,5
Educação artística 3,5 3,5 4 11
Educação Visual 1 1
1.5 5.5 Educação Tecnológica 1 1
Educação Física 1.5 1.5 1.5 4.5
Int.Tec. Inf. e Comunicação ---- ---- 1 1
Formação Pessoal e Social
ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES 1,5 1,5 1.5 4.5
Formação Cívica 0.5 0.5 0.5 1,5
TOTAL 18 18 18.5 54,5
PERCURSOS CURRICULARES ALTERNATIVOS
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 25
COMPONENTES DO CURRÍCULO CARGA HORÁRIA SEMANAL (X 90MIN)
ED
UC
AÇ
ÃO
PA
RA
A C
IDA
DA
NIA
Áreas Curriculares Disciplinares 7º ano
Línguas e Estudos Sociais 5,5
Língua Portuguesa 1.5
Língua Estrangeira - I 1
Língua Estrangeira - II 1
História 1
Geografia 1
Matemática e Ciências 3,5
Matemática 2
Ciências Físico-Naturais 1.5
Educação Artística e Tecnológica 6,5
Educação Visual 1
Educação Tecnológica 1
Educação Musical e Dramática 1
Educação Física 1.5
Hortofloricultura 2
Áreas Curriculares Não Disciplinares 1.5
Formação e Social Pessoal
Formação Cívica 0.5
Tecnologia da Informação e Comunicação 1
TOTAL 17
7.2.2. COMPETÊNCIAS GERAIS DEFINIDAS PELO CURRÍCULO NACIONAL
Competência Geral Operacionalização transversal Ações a desenvolver por cada professor
1. Mobilizar saberes
culturais, científicos e
tecnológicos para
compreender a realidade
e para abordar situações
e problemas do
quotidiano
• Prestar atenção a situações e
problemas manifestando
envolvimento e curiosidade.
• Questionar a realidade observada.
Identificar e articular saberes e
conhecimentos para compreender
uma situação ou problema.
• Pôr em ação procedimentos
necessários para a compreensão da
realidade e para a resolução de
problemas.
• Avaliar a adequação dos saberes e
procedimentos mobilizados e
proceder a ajustamentos necessários
• Abordar os conteúdos da área do saber com base em
situações e problemas
• Rentabilizar as questões emergentes do quotidiano e da
vida do aluno
• Organizar o ensino com base em materiais e recursos
diversificados, dando atenção a situações do quotidiano
• Organizar o ensino prevendo a experimentação de
técnicas, instrumentos e formas de trabalho diversificados
• Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela,
atividades dirigidas observação e ao questionamento da
realidade e à integração de saberes
• Organizar atividades cooperativas de aprendizagem,
orientadas para a integração e troca de saberes
• Desenvolver atividades integradoras de diferentes
saberes, nomeadamente a realização de projetos
2. Usar adequadamente • Reconhecer, confrontar e • Organizar o ensino prevendo a utilização de linguagens de
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 26
linguagens das diferentes
áreas do saber cultural
científico e tecnológico
para se expressar;
harmonizar diversas linguagens para
a comunicação de uma informação,
de uma ideia, de uma intenção
• Utilizar formas de comunicação
diversifica das, adequando
linguagens e técnicas aos contextos
e às necessidades
• Comunicar, discutir e defender
ideias próprias mobilizando
adequadamente diferentes
linguagens
• Traduzir ideias e informações
expressas numa linguagem para
outras linguagens
• Valorizar as diferentes formas de
linguagem
comunicação diversificadas
• Organizar o ensino com base em materiais e recursos em
que são utilizadas linguagens específicas
• Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela,
atividades diferenciadas de comunicação e de expressão
• Rentabilizar os meios de comunicação social e o meio
envolvente
• Rentabilizar as potencialidades das tecnologias de
informação e de comunicação no uso adequado de
diferentes linguagens
• Apoiar o aluno na escolha de linguagens que melhor se
adeqúem aos objectivos visados, em articulação com os
seus interesses
• Desenvolver a realização de projetos que impliquem o uso
de diferentes linguagens
3. Usar corretamente a
língua portuguesa para
comunicar de forma
adequada e para
estruturar pensamento
próprio
• Valorizar e apreciar a língua
portuguesa, quer como língua
materna quer como língua de
acolhimento
• Usar a língua portuguesa de forma
adequada às situações de
comunicação criadas nas diversas
áreas do saber, numa perspectiva de
construção pessoal do conhecimento
• Usar a língua portuguesa no
respeito de regras do seu
funcionamento
• Promover o gosto pelo uso correto
e adequa do da língua portuguesa
• Autoavaliar a correção e a
adequação dos desempenhos
linguísticos, na perspectiva do seu
aperfeiçoamento
• Organizar o ensino prevendo situações de reflexão e de
uso da língua portuguesa, considerando a heterogeneidade
linguística dos alunos
• Promover a identificação e a articulação dos contributos
de cada área do saber com vista ao uso corretamente
estruturado da língua portuguesa
• Organizar o ensino valorizando situações de interação e
de expressão oral e escrita que permitam ao aluno
intervenções personalizadas, autónomas e críticas
• Rentabilizar os meios de comunicação social e o meio
envolvente na aprendizagem da língua portuguesa
• Rentabilizar as potencialidades das tecnologias de
informação e de comunicação no uso adequado da língua
portuguesa
4. Usar línguas
estrangeiras para
comunicar
adequadamente em
situações do quotidiano e
para apropriação de
informação
• Compreender textos orais e escritos
em línguas estrangeiras para
diversificação das fontes dos
saberes culturais, científicos e
tecnológicos
• Interagir em línguas estrangeiras,
para alargar e consolidar
relacionamentos com
interlocutores/parceiros
estrangeiros
• Usar a informação sobre culturas
estrangeiras disponibilizada pelo
meio envolvente e pelos media,
com vista à realização de trocas
interculturais
• Autoavaliar os desempenhos
linguísticos em línguas
estrangeiras quanto à adequação
e eficácia
• Organizar o ensino prevendo o recurso a materiais
pedagógicos em língua estrangeira
• Rentabilizar o recurso a informação em língua estrangeira
acessível na internet e outros recursos informáticos
• Organizar atividades cooperativas de aprendizagem em
situações de interação entre diversas línguas e culturas
• Promover atividades de intercâmbio presencial ou virtual,
com utilização, cada vez mais intensa, das tecnologias de
informação e comunicação
• Promover a realização de projetos em que seja necessário
utilizar línguas estrangeiras
5. Adoptar metodologias
personalizadas de
trabalho e de
aprendizagens
adequadas a objectivos
visados
• Exprimir dúvidas e dificuldades
• Planear e organizar as suas
atividades de aprendizagem
• Identificar, selecionar e aplicar
métodos de trabalho
• Confrontar diferentes métodos de
trabalho para a realização da
• Organizar o ensino prevendo a experimentação de
técnicas, instrumentos e formas de trabalho diversificados
• Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela,
atividades dirigidas à expressão e ao esclarecimento de
dúvidas e de dificuldades
• Organizar atividades cooperativas de aprendizagem
• Organizar o ensino com base em materiais e recursos
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 27
mesma tarefa
• Autoavaliar e ajustar os métodos de
trabalho à sua forma de aprender e
aos objectivos visados
diversificados, adequados às diferentes formas de
aprendizagem
• Apoiar o aluno na descoberta das diversas formas de
organização da sua aprendizagem
6. Pesquisar, selecionar
e organizar informação
para a transformar em
conhecimento
mobilizável
• Pesquisar, selecionar, organizar e
interpretar informação de forma
crítica em função de questões,
necessidades ou problemas a
resolver e respectivos contextos
• Rentabilizar as tecnologias da
informação e comunicação nas
tarefas de construção de
conhecimento
• Comunicar, utilizando formas
diversificadas, o conhecimento
resultante da interpretação da
informação
• Autoavaliar as aprendizagens,
confrontando o conhecimento
produzido com os objectivos
visados e com a perspectiva de
outros
• Organizar o ensino prevendo a pesquisa, seleção e
tratamento de informação
• Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela,
atividades dirigidas a pesquisa, seleção, organização e
interpretação de informação
• Organizar o ensino prevendo a utilização de fontes de
informação diversas e das tecnologias da informação e
comunicação
• Promover atividades integradoras dos conhecimentos,
nomeadamente a realização de projetos
7. Adoptar estratégias
adequadas à resolução
de problemas e à tomada
de decisões
• Identificar situações problemáticas
em termos de levantamento de
questões
• Selecionar informação e organizar
estratégias criativas face às
questões colocadas por um
problema
• Debater a pertinência das
estratégias adopta das em função
de um problema
• Confrontar diferentes perspectivas
face a um problema, de modo a
tomar decisões adequadas
• Propor situações de intervenção,
individual e, ou colectiva, que
constituam tomadas de decisão
face a um problema, em contexto
• Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela,
atividades que permitam ao aluno fazer escolhas,
confrontar pontos de vista e resolver problemas
• Organizar o ensino prevendo a utilização de fontes de
informação diversas tecnologias da informação e
comunicação para o desenvolvimento de estratégias
resolução de problemas
• Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela,
atividades de simulação e jogos de papéis que permitam
a percepção de diferentes pontos de vista
• Promover a realização de projetos que envolvam a
resolução de problemas e tomada de decisões
8. Realizar atividades de
forma autónoma,
responsável e criativa
• Realizar tarefas por iniciativa
própria
• Identificai selecionar e aplicar
métodos de trabalho, numa
perspectiva crítica e criativa
• Responsabilizar-se por realizar
integralmente uma tarefa
• Valorizar a realização de atividades
intelectuais, artísticas e motoras
que envolvam esforço,
persistência, iniciativa e
criatividade
• Avaliar e controlar o
desenvolvimento das tarefas que
se propõe realizar
• Organizar o ensino prevendo a realização de atividades
por iniciativa do aluno
• Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela,
atividades dirigidas à experimentação de situações pelo
aluno e à expressão da sua criatividade
• Organizar atividades cooperativas de aprendizagem
rentáveis da autonomia, responsabilização e criatividade
de cada aluno
• Organizar o ensino com base em materiais e recursos
diversificados que favoreçam a autonomia e a criatividade
do aluno
• Apoiar o aluno na descoberta das diversas formas de
organização da sua aprendizagem e na construção da
sua autonomia para aprender
• Criar na escola espaços e tempos para intervenção livre
do aluno
• Valorizar, na avaliação da aprendizagem do aluno, a
produção de trabalhos concebidos pelo próprio
9. Cooperar com outros
em tarefas e projetos
• Participar em atividades
interpessoais e de grupo, respeitando
• Organizar o ensino prevendo e orientando a execução de
atividades individuais, em pares, em grupos e colectivas
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 28
7.2.3. PERFIL GLOBAL DO ALUNO À SAÍDA DO ENSINO BÁSICO
Tendo em atenção as características estruturais e humanas da Escola, não perdendo de vista a
heterogeneidade dos alunos, dos respectivos agregados familiares, bem como as metas a atingir nestes
níveis etários em conformidade com os princípios orientadores do Projeto Educativo do Agrupamento, o
perfil do aluno deve definir-se tendo em conta as dimensões educativas (social e pessoal, aquisição de
saberes básicos e intelectuais fundamentais e a habilitação para o exercício da cidadania responsável)
definidas na Lei de Bases do Sistema Educativo.
É neste contexto que o Agrupamento deve proporcionar situações de aprendizagem que permitam
o desenvolvimento de competências que todos os alunos devem ter oportunidade de desenvolver ao
longo do ensino básico – competências gerais, transversais e essenciais em cada disciplina.
O trabalho a realizar em cada departamento curricular deverá ter em conta a importância das
relações que se estabelecem a vários níveis:
- No interior de cada disciplina, tendo em conta a sua natureza e processos específicos
- Na relação entre saberes e competências das diferentes disciplinas.
- Na relação da escola com o meio e o mundo.
comuns
normas, regras e critérios de
atuação, de convivência e de
trabalho em vários contextos
• Manifestar sentido de
responsabilidade, de flexibilidade e
de respeito pelo seu trabalho e pelo
dos outros
• Comunicar, discutir e defender
descobertas e ideias próprias, dando
espaços de intervenção aos seus
parceiros
• Avaliar e ajustar os métodos de
trabalho à sua forma de aprender, às
necessidades do grupo e aos
objectivos visados.
• Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela,
atividades dirigidas para o trabalho cooperativo, desde a
sua concepção à sua avaliação e comunicação aos outros
• Propiciar situações de aprendizagem conducentes à
promoção da autoestima e da autoconfiança
• Fomentar atividades cooperativas de aprendizagem com
explicitação de papéis e responsabilidades
• Organizar o ensino com base em materiais e recursos
diversificados adequados a formas de trabalho cooperativo
• Apoiar o aluno na descoberta das diversas formas de
organização da sua aprendizagem em interação com
outros
• Desenvolver a realização cooperativa de projetos
10. Relacionar
harmoniosamente o
corpo com o espaço,
numa perspectiva
pessoal e interpessoal
promotora da saúde e da
qualidade de vida
• Mobilizar e coordenar os aspectos
psicomotores necessários ao
desempenho de tarefas
• Estabelecer e respeitar regras para
o uso colectivo de espaços
• Realizar diferentes tipos de
atividades físicas, promotoras de
saúde, do bem-estar e da
qualidade de vida
• Manifestar respeito por normas de
segurança pessoal e colectiva
• Organizar o ensino prevendo a realização de atividades
em que é necessário estabelecer regras e critérios de
atuação
• Organizar o ensino prevendo a realização de jogos
diversificados de modo a promover o desenvolvimento
harmonioso do corpo em relação ao espaço e ao tempo
• Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela,
atividades dirigidas à apropriação de hábitos de vida
saudáveis e à responsabilização face à sua segurança e à
dos outros
• Organizar atividades diversificadas que promovam o
desenvolvimento psicomotor implicado no desempenho de
diferentes tarefas
• Organizar atividades cooperativas de aprendizagem e
projetos conducentes à tomada de consciência de si, dos
outros e do meio
• Organizar o ensino com base em materiais e recursos
diversificados.
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 29
COMPETÊNCIAS GERAIS
- Compreender as ideias gerais e de pormenor, de um texto oral e escrito, em contextos variados;
- Interpretar documentos com mensagens diversificadas;
- Adequar a expressão, oral e escrita, em contextos variados;
- Dominar os aspectos fundamentais da estrutura e do uso das línguas, pela apropriação de
metodologias e análise da língua;
- Desenvolver a bio-psico-motricidade na utilização de diferentes técnicas;
- Aplicar cuidados de higiene e regras de segurança pessoal e de grupo na utilização e de
preservação dos recursos materiais.
- Manifestar a capacidade de expressão espontânea;
- Procurar soluções originais, diversificadas, alternativas para os problemas;
- Revelar pensamento criativo, analítico e crítico face à qualidade da sua própria produção;
- Comparar diferentes formas de expressão;
- Conhecer diversos ambientes de trabalho;
- Demonstrar desenvolvimento da sua identidade pessoal e social, revelando sentido de
responsabilidade, autonomia, espírito crítico, atitudes de sociabilidade, de tolerância e de
cooperação.
- Gerir de forma equilibrada os ritmos de trabalho, bem como a segurança e a higiene do espaço e
dos equipamentos utilizados;
- Utilizar correctamente o vocabulário específico das várias áreas do conhecimento;
- Analisar problemas concretos do Mundo e refletir sobre possíveis soluções;
- Consciencializar para os problemas provocados pela intervenção do Homem no Ambiente e a
predisposição favorável para a sua conservação e defesa;
- Reflectir sobre a sua experiência individual e a sua percepção da realidade, promovendo uma
atitude crítica face à informação vinculada pelos mass media e à compreensão da relatividade do
conhecimento do Mundo real;
- Utilizar diferentes tipos de linguagem como textos, quadros, mapas, gráficos, fotografias, imagens,
sons, filmes, videogramas e novas tecnologias de informação, como forma de recolher, analisar e
comunicar a informação;
- Transformar a informação em conhecimento, mobilizável em contextos variados.
Curso de Educação e Formação – Serviço de mesa e Bar
COMPONENTES
DE FORMAÇÃO
DISCIPLINAS
1º Ano
(Horas) Blocos/ semana
Sociocultural
Lingua Portuguesa 102 2
Inglês 102 2
TIC 96 2
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 30
CMA 102 2
Ed. Física 53 1
Sub total 9
Específica
Francês 73 1.5
Matemática 120 2.5
Sub total 4
Tecnológica
Serviço Caf. Balcão 277 5
Serviço de Mesa e Bar na Restauração 128 2,5
Sub total 7.5
TOTAL 1053 20.5
Perfil de desempenho do aluno do curso de Serviço de Mesa (CEF – tipo 2):
O Empregado de Mesa é o profissional que, no respeito das normas de higiene e segurança,
organiza e/ou prepara o serviço de restaurante, acolhe e atende os clientes, efetua o serviço de
mesa, aconselhando na escolha de pratos e bebidas, executa serviços especiais e procede à
faturação do serviço prestado em estabelecimentos de restauração e bebidas, integrados ou não em
unidades hoteleiras.
7.3. ENSINO SECUNDÁRIO
O Ensino Secundário segue-se ao ensino básico e visa aprofundar a formação do aluno para
o prosseguimento de estudos ou para o ingresso no mundo do trabalho.
Está organizado em cursos orientados para o prosseguimento de estudos e cursos
orientados para a vida ativa – cursos Profissionais. Ambos os cursos têm a duração de três anos,
correspondentes ao 10º, 11º e 12º anos de escolaridade.
7.3.1. DESENHO CURRICULAR
7.3.1.1. CURSO CIENTÍFICO-HUMANISTICO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
COMPONENTES DE FORMAÇÃO
DISCIPLINAS
CARGA HORÁRIA SEMANAL (x 90 minutos)
GERAL
12º
PORTUGUÊS 2
EDUCAÇÃO FÍSICA 2
Subtotal 4
ESPECÍFICA GEOGRAFIA A 3
HISTÓRIA A 3
PSICOLOGIA 3
Subtotal 9
TOTAL 13
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 31
7.3.1.2. CURSO CIENTÍFICO-HUMANÍSTICO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS
COMPONENTES
DE FORMAÇÃO DISCIPLINAS
CARGA HORÁRIA SEMANAL
10º 11º 12º
Geral
Português 2 2 2
Língua Estrangeira 1 ou Língua Estrangeira 2
Inglês (Continuação)
2 2 ----
Filosofia 2 2 ----
Educação Física 2 2 2
Sub total 8 8 4
Específica
Matemática A 3 3 3
Biologia e Geologia 3,5 a) 3,5 ----
Física e Química A 3,5 a) 3,5 __
Biologia ---- ---- 3,5
Psicologia B ---- ---- 3
Sub total 10 10 9,5
TOTAL 18 18 13,5
a) Desdobramento em 1,5.
7.3.2. PRINCÍPIOS E VALORES ORIENTADORES DO CURRÍCULO
Segundo o Decreto-Lei nº 74/2004, de 26 de Março, são a seguir enumerados os princípios e
valores orientadores do currículo para o Ensino Secundário:
- A aquisição de conhecimentos fundamentais de uma cultura humanística, artística, científica e
técnica;
- O desenvolvimento das competências vocacionais para o eventual prosseguimento de estudos ou
para a inserção na vida ativa;
- A capacidade de pensar cientificamente os problemas assentes na reflexão crítica, observação e
experimentação;
- A interiorização de uma cultura de participação e responsabilidade;
- A plena consciência das opções que potenciam a liberdade e o desenvolvimento dos alunos como
indivíduos e como cidadãos;
- A assunção de que a educação e a formação têm lugar ao longo da vida.
7.3.3. OBJETIVOS
A Lei de Bases do Sistema Educativo estipula, nos seus artigos 9º e 10º, os objectivos do Ensino
Secundário que a seguir se transcrevem:
- Promover o aumento da qualidade das aprendizagens;
- Combater o insucesso e abandono escolares;
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 32
- Responder aos desafios da sociedade da informação e do conhecimento;
- Desenvolver uma articulação progressiva entre as políticas da educação e da formação;
- Reforçar a autonomia das escolas.
7.4. CURSOS PROFISSIONAIS
7.4.1. CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE RESTAURAÇÃO
COMPONENTES
DE FORMAÇÃO
DISCIPLINAS
2º Ano
(Horas) Blocos/ Semana
Sociocultural
Português 110 2.5
Francês 75 1.5
Área de Integração 70 1.5
Educação Física 45 1
Sub total
Específica
Economia 120 2.5
Matemática 100 2
Sub total
Tecnológica
Comunicar em Inglês 35 1
Tecnologia Alimentar 40 1
Gestão de Controlo 40 1
Serviço de Restauração e Bar 245 5.5
Formação em contexto de trabalho 210
Sub total
TOTAL 1090
Perfil de desempenho: O Técnico de Restaurante-Bar é o profissional que, no domínio das normas de
segurança e higiene alimentar, planifica, dirige e efetua o serviço de alimentos e bebidas à mesa e ao
balcão, em estabelecimentos de restauração e bebidas integrados ou não em unidades hoteleiras.
7.4.2. CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE INFORMÁTICA DE GESTÃO
COMPONENTES
DE FORMAÇÃO DISCIPLINAS
3º Ano
(Horas)
Blocos/
semana
Sociocultural Português 110 2,5
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 33
Inglês / Francês 60 1.5
Área de Integração 60 1.5
Educação Física 45 1
Sub total
Específica Matemática 110 2.5
Sub total
Tecnológica
Sistemas de Informação 86 2
Organizações Empresariais e Aplicações de Gestão 97 2
Aplicações Informáticas de Sistemas de Exploração 62 1
Linguagens de Programação 179 4
Formação em Contexto de Trabalho 210
Sub total
TOTAL 1019
Perfil de desempenho: O Técnico de Informática de Gestão é o profissional qualificado que possui
competências no âmbito da gestão das organizações, nomeadamente na construção de modelos de
gestão de negócios/projetos, criando matrizes com recurso a aplicações informáticas para as micro,
pequenas e médias empresas, com vista à eficácia de resultados. Está apto a apoiar a coordenação de
departamentos de informática e a proceder ao desenvolvimento, instalação e utilização de aplicações
informáticas em qualquer área funcional de uma organização/empresa.
8. OPERACIONALIZAÇÃO INTERDISCIPLINAR: “No âmbito da organização curricular do ensino básico, para além das áreas curriculares disciplinares, o
diploma determina a criação de duas áreas curriculares não disciplinares no 2ºciclo – Estudo
Acompanhado e Formação Cívica e de uma área curricular não disciplinar de Formação Cívica. Esta(s)
área(s) "deve(m) ser desenvolvidas em articulação entre si e com as áreas disciplinares (…) e
constar explicitamente do Projeto Curricular de Turma". Isto significa que as novas áreas não devem
ser identificadas apenas com aquilo que se faz em determinados tempos previamente estabelecidos no
horário semanal, mas sim associadas às atividades que são planeadas pelos órgãos competentes da
escola (o conselho de turma, no caso dos 2º e 3º ciclos) e realizadas pelos alunos, tendo em vista os
objetivos gerais de cada uma das áreas. Ora, este trabalho decorre, de modo complementar e
desejavelmente articulado, em diversos espaços e tempos, de carácter disciplinar ou interdisciplinar,
sendo o seu desenvolvimento da responsabilidade do conselho de turma, no caso do 2º e 3ºciclos.
(Decreto-Lei 6/2001 de 18 de Janeiro)
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 34
8.1. ÁREA CURRICULAR NÃO DISCIPLINAR: ESTUDO ACOMPANHADO
8.1.1. LINHAS ORIENTADORAS
O estudo Acompanhado visa a aquisição de competências que permitam a apropriação pelos
alunos de métodos de estudo e trabalho e proporcionem o desenvolvimento de atitudes e de capacidades
que favoreçam uma cada vez maior autonomia na realização das aprendizagens.
A área de Estudo Acompanhado pode integrar, entre outras, as seguintes modalidades:
a) Desenvolvimento do Plano da Matemática (cf. Despacho nº 6754/2008, de 29 de Janeiro e
Edital);
b) Apoio aos alunos com Português Língua não materna (cf. Despacho Normativo nº 7/2007, de 6
de Fevereiro);
c) Realização de atividades no âmbito dos planos de recuperação, acompanhamento e
desenvolvimento dos alunos (cf. Despacho Normativo nº 50/2005, de 20 de Outubro);
d) Programas definidos a nível da escola;
e) Desenvolvimento do Plano Nacional de Leitura;
8.1.2. COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER
8.1.2.1. 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO
- Identificar com clareza as suas dúvidas e dificuldades
- Procurar ajuda junto do professor
- Recolher e organizar informação para resolução de problemas.
- Esforçar-se na tentativa de melhorar o seu desempenho.
- Conhecer regras de trabalho e de responsabilidade no sentido de ter melhores
prestações.
- Aplicar conhecimentos adquiridos em novas situações
8.1.2.2. 2º CICLO DO ENSINO BÁSICO
- Promover a autonomia na construção da aprendizagem.
- Orientar na organização e nos métodos de estudo e trabalho.
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 35
- Superar as dificuldades.
- Investigar e aprofundar conhecimentos.
- Desenvolver a iniciativa, persistência, responsabilidade e criatividade.
- Promover a autoestima e autoconfiança.
- Desenvolver o respeito pelos outros, a cooperação e a comunicação.
- Desenvolver as capacidades de auto e heteroavaliação.
8.1.3. MODALIDADES E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A área de Estudo Acompanhado pode integrar, entre outras, as seguintes modalidades:
a) Desenvolvimento de planos individuais de trabalho e estratégias de pedagogia diferenciada de
modo a estimular alunos com diferentes capacidades;
b) Programas de tutoria para apoio a estratégias de estudo, orientação e aconselhamento do
aluno;
c) Atividades de compensação e de recuperação;
d) Atividades de ensino específico da língua portuguesa para alunos oriundos de países
estrangeiros”.
Para o(a) aluno(a) obter uma das menções referentes à Avaliação Qualitativa a que o Estudo
Acompanhado está sujeito, terá que evidenciar a maioria dos indicadores correspondentes à
Menção com a qual está a ser avaliado/a.
8.1.3.1. 1ºCICLO DO ENSINO BÁSICO
- Utilização de materiais e instrumentos diversos à aprendizagem.
- Aquisição de métodos de estudo e trabalho.
- Desenvolvimento da autonomia.
- Capacidade de organização e gestão do tempo.
8.1.3.2. 2ºCICLOS DO ENSINO BÁSICO
MENÇÃO CRITÉRIOS / INDICADORES
NÃO SATISFAZ
Hábitos e métodos de trabalho
- Não desenvolve métodos e técnicas de estudo
- Manifesta dificuldades na utilização das TIC
- Revela falta de organização
- Não apresenta capacidade de trabalho
Autonomia
- Não realiza as tarefas de forma autónoma
- Não exprime opiniões
- Manifesta dificuldades em intervir, oralmente e por escrito
Interesse, Empenho e Participação
- Não revela interesse pelas atividades letivas
- Não intervém de forma espontânea
- Não se empenha na organização e execução das tarefas propostas
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 36
- Participa de forma inoportuna
Comportamento
- Não cumpre as regras estabelecidas
- Não respeita os colegas e professores
- Não intervém com correção
Responsabilidade:
- Não traz o material de trabalho necessário
- Não é assíduo
- Não é pontual
- Não cumpre com os prazos estabelecidos
- Não colabora na realização das tarefas
SATISFAZ
Hábitos e métodos de trabalho
- Desenvolve alguns métodos e técnicas de estudo
- Utiliza, sem grandes dificuldades, as TIC
- Revela alguma capacidade de organização
- Revela alguma capacidade de trabalho
Autonomia
- Realiza tarefas de forma autónoma
- Apresenta alguma capacidade em exprimir e fundamentar opiniões
- Revela alguma facilidade em intervir, oralmente e por escrito
Interesse, Empenho e Participação
- Revela algum interesse pelas atividades letivas
- Intervém, em geral, de forma espontânea
- Revela algum empenho na organização e execução das tarefas propostas
- Participa geralmente de forma oportuna
Comportamento
- Cumpre as regras estabelecidas
- Respeita os colegas e professores
- Intervém, em geral, com correção
Responsabilidade:
- Costuma trazer o material de trabalho necessário
- É assíduo
- É pontual
- Cumpre geralmente com os prazos estabelecidos
- Geralmente colabora na realização das tarefas
SATISFAZ BEM
Hábitos e métodos de trabalho
- Desenvolve com facilidade métodos e técnicas de estudo
- Utiliza facilmente as TIC
- Revela grande capacidade de organização
- Revela grande capacidade de trabalho
Autonomia
- Realiza as tarefas de forma bastante autónoma
- Manifesta uma grande capacidade em exprimir e fundamentar opiniões
- Intervém com facilidade, oralmente e por escrito
Interesse, Empenho e Participação
- Revela muito interesse pelas atividades lectivas
- Intervém de forma espontânea
- Revela muito empenho na organização e execução das tarefas propostas
- Participa sempre de forma oportuna
Comportamento
- Cumpre sempre as regras estabelecidas
- Respeita sempre os colegas e professores
- Intervém sempre com correção
Responsabilidade:
- Traz sempre o material de trabalho necessário
- É assíduo
- É pontual
- Cumpre sempre com os prazos estabelecidos
- Colabora sempre na realização das tarefas.
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 37
8.2. ÁREA CURRICULAR NÃO DISCIPLINAR: FORMAÇÃO CÍVICA
8.2.1. LINHAS ORIENTADORAS
A Formação Cívica é o espaço privilegiado para o desenvolvimento da educação para a
cidadania, visando o desenvolvimento da consciência cívica dos alunos como elemento fundamental no
processo de formação de cidadãos responsáveis, críticos, ativos e intervenientes, com recurso,
nomeadamente, ao intercâmbio de experiências vividas pelos alunos e à sua participação, individual e
colectiva, na vida da turma, da escola e da comunidade.
De acordo com o Despacho n.º 19308/2008, ponto 13, nos 2.º e 3 ciclos, a área disciplinar da
formação cívica deve ser atribuída aos Diretores de Turma e o seu tempo curricular utilizado para,
através da participação dos alunos, regular os problemas de aprendizagem e da vida da turma bem como
para desenvolver projectos no âmbito da cidadania e participação cívica, tendo em conta o referido no n.º
10.
Ao longo do ensino básico, em formação cívica devem ser desenvolvidas competências nos
seguintes domínios:
a) Educação para a saúde e sexualidade de acordo com as orientações dos despachos 25
995/2005, de 28 de Novembro, e 2506/2007, de 23 de Janeiro; (Atualização dada pela Lei 60-
2009);
b) Educação Ambiental;
c) Educação para o Consumo;
d) Educação para a sustentabilidade;
e) Conhecimento do mundo do trabalho e das profissões e educação para o empreendedorismo;
f) Educação para os direitos humanos;
g) Educação para a igualdade de oportunidades;
h) Educação para a solidariedade;
i) Educação Rodoviária;
j) Educação para os media;
k) Dimensão europeia da educação.
O ponto 14 diz: O módulo de Cidadania e Segurança deve ser trabalhado na área da formação
cívica, em cinco blocos de noventa minutos, ao longo do 5.º ano de escolaridade, de acordo com uma
sequência e um calendário a definir pela escola e tendo em conta as orientações da Direção – Geral de
Inovação e de Desenvolvimento Curricular.
No âmbito desta área curricular não disciplinar os temas a abordar, definidos no ponto 10 do
Despacho nº 19308/2008, são os seguintes:
Temas
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 38
5º e 6º Anos
5ºou 6º Ano
5ºou 6º Ano
5ºou 6º
Ano
5ºou 6º Ano
5º Ano
5ºou 6º
Ano
5º Ano
5º Ano
5ºou 6º Ano
5ºou 6º
Ano
Educação para a Saúde e
Sexualidade, de acordo com as
orientações dos despachos nºs 25
995/2005, de 28 de Novembro, e
2506/2007, de 23 de Janeiro; lei nº
60/2009 de 17 de Agosto.
Educação Ambiental
Educação para o consumo
Educação para a sustentabilidade
Conhecimento do mundo do trabalho e
das profissões e educação para o
empreendedorismo;
Educação para os direitos humanos
Educação para a igualdade de
oportunidades
Educação para a solidariedade;
Educação rodoviária;
Educação para os media
Dimensão europeia da educação
- Higiene pessoal
- Alimentação saudável e equilibrada
- Distúrbios alimentares (anorexia, bulimia…)
- Desporto
- Toxicodependência, tabagismo, alcoolismo
- Educação sexual
- Poluição
- Importância da água
- Importância da Floresta
- Ambiente de qualidade e recursos do território valorizados
e preservados (parques naturais, zonas protegidas…)
- Sociedade de consumo
- Direitos e deveres do Consumidor
- Moda
- Publicidade
- Lixo e reciclagem
- Efeito de estufa
- Importância da Floresta
- Energias alternativas
- Orientação vocacional
- Profissões
- Emprego / Desemprego
- Módulo-Cidadania e Segurança
- Reconhecimento do valor pessoal independentemente da
origem social, sexo, país…
- Módulo-Cidadania e Segurança
- Módulo-Cidadania e Segurança
- Selecção do meio de comunicação…
- Orientação escolar e profissional noutro país da Europa
- Bolsas de Estudo (Programa Erasmo, Sócrates…)
Devem também ser tratados os seguintes temas:
5º e 6º Ano 5º e 6º Ano
Integração na Escola
Competências sociais
Direitos e deveres dos alunos (Regulamento Interno) Eleição do delegado e subdelegado (In)disciplina Relação professor / aluno Sucesso / Insucesso escolar Resolução de problemas Assertividade na expressão do Eu Assertividade no modo como se relaciona com os outros Respeito pela diferença Solidariedade e Voluntariado (Organizações humanitárias Internacionais)
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 39
No 2º e 3º ciclo, estes conteúdos devem ser desenvolvidos de forma atractiva e criativa. Assim,
devem utilizar-se estratégias como Assembleia de Turma, debates, exposições, análise de notícias,
colóquios, trabalhos de pares e em grupo.
8.2.2. COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER
8.2.2.1. 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO
- Identificar situações de respeito pela vida e descobrir os seus benefícios.
- Reconhecer a dignidade da pessoa e a defesa da vida.
- Manifestar uma atitude de respeito pela vida.
- Identificar algumas capacidades e valores em si e nos outros.
- Reconhecer a complementaridade das pessoas.
- Identificar as necessidades fundamentais do ser humano.
- Distinguir entre o bom e o mau uso da liberdade e responsabilizar-se pelas suas decisões.
- Saber conhecer a importância da saúde para o exercício de todas as atividades: brincar,
frequentar a escola, praticar desporto, estudar, cantar,…
- Reconhecer os cuidados dispensados pelas outras pessoas e agradecer.
- Gostar de praticar e colaborar no bem-estar colectivo.
- Saber respeitar o seu trabalho e dos outros.
8.2.2.2. 2º E 3º CICLOS DO ENSINO BÁSICO - Respeitar a opinião dos outros e o direito à diferença;
- Aceitar regras de convivência social e de grupo;
- Desenvolver o espírito de solidariedade;
- Manifestar sensibilidade aos problemas da escola e da comunidade;
- Revelar capacidade de intervenção crítica;
- Adquirir hábitos de participação democrática ao nível de debate de ideias;
- Reconhecer o valor do trabalho social;
- Sensibilizar para problemas que perturbam o equilíbrio ambiental;
- Sensibilizar para os problemas que afectam a nossa sociedade.
O docente deverá, sempre que possível, ter em conta as três linhas orientadoras do Projeto
Educativo de Escola: a Literacia da comunicação e da informação, a Articulação entre ciclos e o
Envolvimento da Comunidade Educativa.
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 40
8.2.3. MODALIDADES E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
8.2.3.1. 1ºCICLO DO ENSINO BÁSICO
8.2.3.2. 2º E 3º CICLOS DO ENSINO BÁSICO
O trabalho desenvolvido em cada uma das áreas deve ser objecto de uma avaliação
participada e formativa, no contexto da turma e, ainda, de uma avaliação global no final do
ano lectivo, a realizar pelo conselho pedagógico.
MENÇÃO CRITÉRIOS / INDICADORES
Aproveitamento - Fraco - Não Satisfaz - Satisfaz - Satisfaz Bem
- Excelente
- Aquisição de valores e atitudes para a cidadania.
- Promoção do conhecimento para uma participação consciente e
activa na sociedade.
- Desenvolvimento de valores de solidariedade e respeito pela
diferença.
- Capacidade de desenvolvimento da autoestima, de regras de
convivência e respeito mútuo que contribuam para a formação de
cidadãos autónomos, participativos, tolerantes e civicamente
responsáveis.
- Capacidade de diálogo e reflexão sobre experiências vividas e
preocupações sentidas pelos alunos.
Comportamento - Mau - Irregular - Regular
- Bom
- Entrar e sair da sala ordeiramente
- Intervir de forma organizada
- Respeitar a intervenção dos colegas e dos professores
- Saber esperar a sua vez
- Não perturbar a aula com atitudes ou intervenções inadequadas
- Acatar as recomendações do professor e do grupo de trabalho
- Respeitar e seguir as regras da sala/P.C.T.
MENÇÃO CRITÉRIOS / INDICADORES
NÃO SATISFAZ
Interesse, Empenho e Participação
-Não revela interesse pelas atividades letivas;
- Não intervém nas tarefas/atividades;
- Não revela sentido crítico;
- Revela pouca consciência democrática;
- Tem fraca capacidade de diálogo;
- Não manifesta empenho na organização e execução das tarefas propostas;
- Participa de forma inoportuna;
- Não colabora e raramente coopera com solidariedade;
Respeito pelo Outro
- Não respeita a opinião dos outros;
- Quando é incorreto, nunca reconhece nem pede desculpa;
- Revela pouca tolerância/respeito pelos outros alunos e fraco sentido de justiça;
- Não respeita os colegas e professores;
Responsabilidade:
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 41
NOTA: A avaliação é qualitativa e o aluno obtém a menção respectiva quando evidencia a maioria dos indicadores correspondentes à mesma.
- Não traz o material de trabalho necessário;
- Não é assíduo;
- Não é pontual;
- Não cumpre com os prazos estabelecidos;
- Não colabora na realização das tarefas;
Comportamento
- Não cumpre as regras estabelecidas;
SATISFAZ
Interesse, Empenho e Participação
-Revela interesse pelas atividades lectivas;
- Intervém nas tarefas/atividades;
- Revela sentido crítico;
- Revela consciência democrática;
- Tem capacidade de diálogo;
- Manifesta empenho na organização e execução das tarefas propostas;
- Participa de forma oportuna;
- Colabora e coopera com solidariedade;
Respeito pelo Outro
- Respeita a opinião dos outros;
- Quando é incorreto, reconhece e pede desculpa;
- Revela tolerância/respeito pelos outros alunos e sentido de justiça;
- Respeita os colegas e professores;
Responsabilidade:
- Traz o material de trabalho necessário;
- É assíduo;
- É pontual;
- Cumpre com os prazos estabelecidos;
- Colabora na realização das tarefas;
Comportamento
- Cumpre as regras estabelecidas;
SATISFAZ BEM
Interesse, Empenho e Participação
-Revela bastante interesse pelas atividades lectivas;
- Intervém sempre nas tarefas/atividades;
- Revela bastante sentido crítico;
- Revela claramente consciência democrática;
- Tem grande capacidade de diálogo;
- Manifesta bastante empenho na organização e execução das tarefas propostas;
- Participa sempre de forma oportuna;
- Colabora e coopera sempre com solidariedade;
Respeito pelo Outro
- Respeita sempre a opinião dos outros;
- Quando é incorreto, reconhece e pede sempre desculpa;
- Revela sempre tolerância/respeito pelos outros alunos e sentido de justiça;
- Respeita sempre os colegas e professores;
Responsabilidade:
- Traz sempre o material de trabalho necessário;
- É assíduo;
- É pontual;
- Cumpre sempre com os prazos estabelecidos;
- Colabora sempre na realização das tarefas;
Comportamento
- Cumpre sempre as regras estabelecidas;
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 42
9. EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE E EDUCAÇÃO SEXUAL
9.1. QUADRO ÉTICO-ORIENTADOR.
A sexualidade e a afetividade são componentes essenciais da intimidade e das relações
interpessoais. A sociedade em que vivemos é uma sociedade plural em que coexistem, sobre
estas matérias, valores muito diversos. A intervenção profissional deve ter uma referência ética
simultaneamente clara, abrangente do pluralismo moral e promotora do debate de ideias e
valores. Neste sentido, são valores orientadores da educação sexual:
- O reconhecimento de que a autonomia, a liberdade de escolha e uma informação adequada
são aspectos essenciais para a estruturação de atitudes e comportamentos responsáveis no
relacionamento sexual;
- O reconhecimento de que a sexualidade é uma fonte potencial de vida, de prazer e de
comunicação e uma componente da realização pessoal e das relações interpessoais;
- O reconhecimento da importância da comunicação e do envolvimento afectivo e amoroso na
vivência da sexualidade;
- O respeito pelo direito à diferença e pela pessoa do outro, nomeadamente os seus valores, a
sua orientação sexual e as suas características físicas;
- A promoção da igualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres;
- A promoção da saúde dos indivíduos e dos casais, nas esferas sexual e reprodutiva;
- O reconhecimento do direito à maternidade e à paternidades livres, conscientes e
responsáveis;
- O reconhecimento das diferentes expressões da sexualidade ao longo do ciclo da vida;
- A recusa de expressões de sexualidade que envolvam violência ou coacção, ou relações
pessoais de dominação e de exploração.
9.2. CONTEÚDOS MÍNIMOS
No contexto nacional actual, os objectivos mínimos da área de educação sexual devem
contemplar os seguintes conteúdos:
9.2.1. 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO
- Noção de corpo;
- O corpo em harmonia com a Natureza;
- Noção de família;
- Diferenças entre rapazes e raparigas;
- Proteção do corpo e noções dos limites, dizendo não às aproximações abusivas.
9.2.2. 2º CICLO DO ENSINO BÁSICO
- Puberdade: aspectos biológicos e emocionais;
- O corpo em transformação;
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 43
- Caracteres sexuais secundários;
- Normalidade, importância e frequência das suas variantes bio-psicológicas;
- Diversidade, tolerância;
- Sexualidade e género;
- Reprodução humana e crescimento; contracepção e planeamento familiar.
9.2.3. 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO
- Compreensão da fisiologia geral da reprodução humana;
- Compreensão do ciclo menstrual e ovulatório;
- Compreensão da sexualidade como uma das componentes mais sensíveis da pessoa,
no contexto de um projeto de vida que integre valores (ex: afectos, ternura,
crescimento e maturidade emocional, capacidade de lidar com frustrações,
compromissos, abstinência voluntária) e uma dimensão ética;
- Compreensão da prevalência, uso e acessibilidade dos métodos contraceptivos e
conhecer, sumariamente, os mecanismos de ação e tolerância (efeitos secundários);
- Compreensão da epidemiologia e prevalência das principais IST em Portugal e no
mundo (incluindo infecção por VIH/Vírus da Imunodeficiência Humana - VPH2/Vírus do
Papiloma Humano - e suas consequências) bem como os métodos de prevenção.
Saber como se protege o seu próprio corpo, prevenindo a violência e o abuso físico e
sexual e comportamentos sexuais de risco, dizendo não a pressões emocionais e
sexuais;
- Conhecimento das taxas e tendências de maternidade na adolescência e compreensão
do respectivo significado;
- Conhecimento das taxas e tendências das interrupções voluntárias de gravidez, suas
sequelas e respectivo significado;
- Compreensão da noção de parentalidade no quadro de uma saúde sexual e
reprodutiva saudável e responsável.
9.2.4. ENSINO SECUNDÁRIO
Sem prejuízo dos conteúdos já enunciados no 3º Ciclo, sempre que se entenda necessário, tanto
mais que a experiência demonstra as vantagens em que se voltar novamente a abordá-los e um número
expressivo de alunos nesta fase de estudos já iniciou a respectiva vida sexual ativa, devem retomar-se
temas previamente abordados.
Do ponto de vista qualitativo, estes objectivos não devem constituir uma abordagem
excessivamente preventiva, abstracta e sanitarista, desligada da realidade nacional concreta e da
reflexão sobre atitudes e comportamentos sexuais nas e nos adolescentes.
Importa, pois, que estes conteúdos abordem, nas e nos adolescentes portugueses,
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 44
- tendências na idade de início das relações sexuais,
- métodos contraceptivos disponíveis e utilizados,
- razões do seu falhanço e não uso,
- evolução e consequência nas taxas de gravidez e aborto (entre nós e na EU),
- aspectos relacionados com a incidência e sequelas das DTS (com infecção por VIH e HPV e
suas consequências).
No que se refere à fisiologia da reprodução humana deve ser dado ênfase à compreensão e
determinação do ciclo menstrual em geral, com particular atenção à identificação, quando possível, do
período ovulatório, em função das características dos ciclos menstruais.
10. EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA
A Educação para a Cidadania concretiza-se ao longo de todo o percurso educativo. É um
processo de desenvolvimento de competências cognitivas, sociais e afectivas desenvolvidas em situação
de estreita ligação com um conjunto de valores que caracterizam uma sociedade.
10.1. COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS
- Valorizar a(s) sua(s) cultura(s);
- Compreender as outras culturas;
- Escutar os outros;
- Estabelecer relações de empatia, tolerância e solidariedade;
- Criar e cumprir regras;
- Conhecer e apreciar os valores fundadores da sociedade democrática;
- Expressar a sua identidade pessoal
- Comunicar ideias e sentimentos;
- Propor alternativas quando não se está de acordo;
- Arbitrar e resolver conflitos de forma democrática;
- Intervir de forma coerente e informada no debate público;
- Refletir sobre a sua experiência/ação e a dos outros;
- Identificar problemas e resolvê-los ou contribuir para a sua resolução;
- Construir projetos e contribuir para eles.
Além destas competências transversais, essenciais ao exercício da cidadania, convém que outras
sejam desenvolvidas em articulação com áreas importantes para a compreensão e intervenção cívica. É
necessário ampliar os conhecimentos dos jovens sobre si próprios e sobre as suas culturas, sobre os
seus interesses e conflitos, sobre a justiça e a forma como esta funciona, sobre os princípios e as
instituições.
Esta área deve adaptar-se em função das necessidades dos alunos, concretizando-se tanto no
âmbito da relação escola – comunidade, como na dinâmica da organização escolar, das áreas
curriculares disciplinares e das áreas curriculares não disciplinares.
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 45
11. COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS DOS DEPARTAMENTOS CURRICULARES
As competências gerais e específicas e respectiva articulação com os conteúdos disciplinares,
bem como os modos de operacionalização definidos por cada grupo disciplinar encontram-se nos
respectivos departamentos e nos projetos curriculares de turma.
11.1. DEPARTAMENTO PRÉ-ESCOLAR
Área 3 Anos 4 Anos 5 Anos
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Utilizar a capacidade de raciocínio lógico ao nível da resolução de problemas simples;
Realizar a aquisição de noções espaço – temporais;
Começar a evidenciar capacidade de classificação.
Usar adequadamente o raciocínio Lógico-matemático;
Aproveitar oportunidades para resolver problemas lógicos, quantitativos e espaciais;
Construir a noção de número;
Perceber a ligação da matemática com a linguagem falada e escrita;
Codificar e descodificar mensagens;
Possuir a noção de par e sequências
Revelar percepção e bom raciocínio lógico - matemático;
Resolver problemas através da investigação e experiências;
Revelar capacidade de organização temporal (ontem, hoje, amanhã) e espacial
Ter adquiridas as noções de direção, orientação e movimento;
Revelar noções de conjunto;
Identificar formas geométricas e seus atributos;
Identificar posições (em cima, em baixo, esquerda, direita, ao lado de, no meio, entre)...
Revelar noções sobre grandezas e medidas;
Ter noções de: longe, perto, tendo como referência o seu próprio corpo e o meio envolvente, fazendo comparações relativas entre distâncias e tamanhos;
Efetuar contagens e estabelecer correspondências;
Compreender a estrutura da sequência numérica;
Efetuar jogos de seriação, classificação, conjuntos e quantidades.
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Apresentar hábitos de autonomia;
Possuir consciência de si e do outro;
Demonstrar estabilidade e segurança afectivas;
Manifestar algum sentido de responsabilidade;
Apreciar o sentido estético.
Evidenciar autonomia individual e colectiva;
Apreciar momentos de interação social;
Possuir autoestima;
Estimular e encorajar progressos da criança;
Apreciar o trabalho em equipa;
Interessa-se pela educação estética;
Vivenciar valores
democráticos
Ser autónomo e responsável;
Revelar auto – estima de forma a alcançar uma imagem positiva de si, identificando características e qualidades pessoais;
Adoptar normas básicas para o cuidado, a higiene e a saúde;
Adoptar condutas de alimentação socialmente adequadas;
Possuir regras sociais;
Evidenciar saberes sociais sobre o mundo envolvente;
Progredir na interiorização, no respeito e valorização do património cultural;
Respeitar e valorizar as normas de convivência em grupo aceitando as diferenças entre pessoas;
Reconhecer e aceitar as diferenças (sociais, étnicas e culturais);
Estimular a tomada de iniciativa, planificação e sequencia da própria acção para resolver situações do dia a dia.
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 46
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Apresentar bom desenvolvimento da coordenação e dinâmica geral;
Evidenciar aquisição dos padrões motores básicos;
Manifestar o aperfeiçoamento da motricidade fina, aos níveis: - da coordenação óculo-manual - da preensão ( pinça fina);
Possuir a aquisição do esquema corporal.
Nomear as diferentes partes do corpo;
Descobrir e utilizar as possibilidades motoras das diferentes partes do corpo;
Estar na posse das noções de lateralidade;
Desenvolver a estruturação e orientação espaço -temporal;
Possuir boa motricidade fina e global.
Desenvolver a expressão corporal;
Desenvolver a organização espacial;
Exibir uma boa definição da sua lateralidade;
Demonstrar capacidade de reação e reflexos rápidos;
Evidenciar um equilíbrio e uma postura corretos;
Identificar as diferentes partes do corpo: em si, no outro, no espaço gráfico, em bonecos);
Reconhecer as diferenças sexuais existentes entre meninos e meninas;
Identificar os diferentes órgãos dos sentidos.
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Demonstrar a capacidade de imitação.
Utilizar o jogo simbólico;
Começar a distinguir entre real e imaginário;
Interessar-se pelo jogo lúdico-dramático, criatividade e a expressividade;
Fazer uso da linguagem gestual e da mímica
Possuir capacidade de memorização;
Convencer um bom processo de socialização;
Criar e encenar pequenas histórias;
Dramatizar situações simples da vida quotidiana.
Revelar o sentido estético executando movimentos harmoniosos e sincronizados;
Participar em atividades de jogo simbólico e jogo dramático;
Demonstrar capacidades de confiança, auto domínio e cooperação;
Revelar capacidades de representação e dramatização;
Utilizar gestos e mímica adequadamente;
Saber manusear os fantoches;
Revelar imaginação e capacidade de improvisação;
Utilizar os recursos expressivos do corpo para evocar situações, ações, desejos e sentimentos;
Interpretar e reproduzir com o corpo situações imaginárias;
Improvisar jogos dramáticos a partir de diversos elementos de apoio.
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PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 47
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Demonstrar criatividade;
Exibir maior capacidade perceptivo - sensorial;
Manifestar o gosto pela realização e conclusão de tarefas;
Realizar experiências variadas usando materiais diversificados;
Realizar aprendizagens através de técnicas diversificadas;
Expressar-se de forma tridimensional.
Apresentar uma motricidade fina e a coordenação óculo-manual mais acentuadas;
Dar mostras de criatividade, expressividade e de sentido estético;
Reconhecer o valor do aproveitamento de materiais de desperdício;
Ser capaz de compor e ordenar no espaço tridimensional;
Interessar-se pelo o acesso à arte e à cultura.
Manifestar um progressivo controle preceptivo - motor do traço e do espaço gráfico;
Evidenciar maior rigor na capacidade de compor e ordenar no espaço tridimensional;
Demonstrar criatividade e imaginação
Possuir o sentido estético;
Estar na posse de uma motricidade fina e a destreza manual desenvolvidas;
Saber aplicar diferentes técnicas de expressão plástica;
Demonstrar noções óculo - espaciais e segmentares;
Ser capaz de manipular, transformar e combinar técnicas e materiais
Reconhecer a polivalência dos materiais
Ser capaz de expandir as suas emoções através do desenho, pintura, estampagem, colagem, modelagem, construções tridimensionais,...
Apresentar capacidade criativa na transformação de materiais recicláveis.
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tocar
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riar
Incentivar a audição de diferentes melodias;
Produzir ritmos através do corpo;
Estimular o sentido de escuta;
Fomentar a capacidade de discriminação de sons.
Despertar o gosto pela música;
Estimular a capacidade de improvisação;
Fomentar a auto-confiança;
Estimular a memória;
Identificar e reproduzir sons e ruídos da natureza;
Estimular a dança.
Utilizar o corpo como instrumento;
Explorar efeitos sonoros dos objetos;
Desenvolver o sentido rítmico;
Reproduzir batimentos rítmicos;
Desenvolver a expressão musical a partir da voz;
Memorizar e reproduzir canções;
Distinguir e reproduzir esquemas rítmicos;
Distinguir ruído de silêncio;
Explorar e nomear instrumentos musicais.
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Possuir um desenvolvimento da Linguagem Oral aos níveis: - da aquisição e alargamento do vocabulário - da articulação de fonemas -da construção frásica
Promover o espirito criativo.
Evidenciar um progressivo domínio da Linguagem;
Ser capaz de dialogar com os seus pares e adultos;
Distinguir a escrita do desenho
Ter contactado com as diferentes funções e formas de código escrito;
Reconhecer na escrita um meio de informação, de transmissão do saber e da cultura.
Usar de fluência na linguagem oral tendo em conta a dicção, a articulação das palavras e o código linguístico correcto;
Dar mostras de bom uso da linguagem gestual - mímica;
Possuir riqueza de vocabulário verbal e estruturação de ideias;
Evidenciar capacidade de memorização, de compreensão e síntese;
Saber ouvir atentamente
Possuir a organização espaço – temporal na análise das histórias;
Expressar e enriquecer ideias;
Compreender o significado de enigmas, adivinhas e breves relatos ou textos transmitidos oralmente;
Cultivar hábitos de literacia;
Ter contactado com códigos simbólicos convencionais ou convencionados.
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 48
11.2. DEPARTAMENTO 1ºCICLO
LÍNGUA PORTUGUESA
1º
AN
O
- Capacidade de extrair e reter informação essencial de textos simples; Familiaridade com o vocabulário e as
estruturas gramaticais simples;
- Capacidade de se exprimir de forma clara, confiante e audível, com adequação ao contexto e ao objectivo
comunicativo;
- Capacidade para decifrar de forma automática cadeias grafemáticas;
- Capacidade de localizar informação em material escrito;
- Capacidade para apreender o significado global de um texto curto.
2º
AN
O
- Capacidade de extrair e reter informação essencial de textos simples;
- Familiaridade com o vocabulário e as estruturas gramaticais simples;
- Capacidade de se exprimir de forma clara, confiante e audível, com adequação ao contexto e ao objectivo
comunicativo;
- Conhecimento de vocabulário diversificado e de complexidade crescente;
- Capacidade para produzir textos simples com diferentes objectivos comunicativos;
- Conhecimento de técnicas de organização textual;
- Capacidade parar apreender o significado global de um texto;
- Capacidade para decifrar de forma automática cadeias grafemáticas;
- Capacidade de localizar informação em material escrito;
- Capacidade para apreender o significado global de um texto curto.
3º
AN
O
- Expor oralmente de forma clara e audível as suas ideias e vivências;
- Saber ouvir;
- Reter a ideia principal do discurso feito;
- Enriquecer o vocabulário ativo;
- Localizar no texto a informação pretendida;
- Ler com clareza e entoação;
- Descrever situações vividas ou imaginadas;
- Produzir textos com intuições comunicativas diversas;
- Produzir textos com estrutura lógica e uso de sinais de pontuação;
- Escrever legivelmente;
- Gerir o espaço da folha onde regista a escrita;
- Aplicar as noções gramaticais básicas apreendidas neste ano;
- Elaborar perguntas e associar-lhes respostas claras e correctas;
- Usar frases simples para relatar sequências;
- Usar o dicionário
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gia
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Manifestar curiosidade
Conhecer o meio envolvente;
Ser sensível às questões do ambiente, saúde e higiene;
Alcançar hábitos alimentares saudáveis.
Interessar-se pelos saberes sociais sobre o mundo;
Interagir com a comunidade;
Estar atenta à a Educação ambiental;
Preservar o seu corpo e ter cuidados de higiene e saúde;
Ter uma alimentação diversificada e saudável.
Revelar respeito pela preservação do meio ambiente;
Demonstrar conhecimento do seu próprio corpo tendo em conta os sentidos, a lateralidade, a higiene e a preservação da saúde;
Identificar noções de higiene ambiental;
Explorar diferentes materiais de construção;
Revelar curiosidade e desejo de saber;
Ter noção da sua própria cultura, divulgando-a e tomando conhecimento da existência de outras culturas e povos;
Adquirir conhecimento das alterações climatéricas e seus efeitos;
Revelar conhecimentos de diferentes fases de desenvolvimento de plantas e animais;
Conhecer e realizar jogos tradicionais;
Adquirir saberes sociais sobre o mundo envolvente (família, localidade e comunidade).
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 49
4º
AN
O
- Exprimir-se oralmente com clareza;
- Ler, interpretar e identificar as personagens de um texto;
- Localizar ações no espaço e no tempo;
- Compreender e produzir discursos orais, formais e públicos;
- Interagir verbalmente de uma forma apropriada em situações formais e institucionais;
- Ser um leitor fluente e crítico;
- Transformar informação oral e escrita em conhecimento;
- Exprimir-se oralmente por escrito de uma forma confiante, autónoma e criativa;
- Comunicar de forma correta e adequada em contextos diversos e com objectivos diversificados;
- Explicitar aspectos fundamentais da estrutura e do uso da língua, através da apropriação de metodologias básicas
de analisar e investir esse conhecimento na mobilização das estratégias apropriadas à compreensão oral e escrita e
na mobilização da expressão oral e escrita;
- Usar multifuncionalmente a escrita, com correção linguística e dominar as técnicas de composição de vários tipos de
textos;
- Escrever com relativa correção ortográfica;
- Elaborar textos de criação livre e com tema sugerido;
- Dominar metodologias de estudo (sublinhar, tirar notas e resumir );
- Usar estratégias de raciocínio verbal na resolução de problemas.
MATEMÁTICA
1º
AN
O
Ter sensibilidade para a ordem de grandeza dos números, assim como aptidão para estimar valores aproximados de
resultados de operações;
Compreender o sistema de numeração de posição (base 10) e o modo como este se relaciona com os algoritmos das
quatro operações;
Aptidão para dar sentido a problemas numéricos e para reconhecer as operações necessárias à sua resolução bem
como para explicar o método e o raciocínio usados;
Reconhecer formas geométricas simples descrevê-las, completá-las e inventar padrões.
2º
AN
O
Ter sensibilidade para a ordem de grandeza dos números, assim como aptidão para estimar valores aproximados de
resultados de operações;
Compreender o sistema de numeração de posição (base 10) e o modo como este se relaciona com os algoritmos das
quatro operações;
Reconhecer números inteiros e decimais e diferentes formas de os representar;
Aptidão para dar sentido a problemas numéricos e para reconhecer as operações necessárias à sua resolução bem
como para explicar o método e o raciocínio usados;
Reconhecer formas geométricas simples descrevê-las, completá-las e inventar padrões;
Realizar construções geométricas simples e identificar propriedades das formas geométricas;
Compreender os processos de medição e os sistemas de medidas, realizando medições em situações diversas do
quotidiano e utilizando os instrumentos adequados.
3º
AN
O
Saber e escrever números até à dezena de milhar (por extenso, classes e ordens);
Ler e escrever os números ordinais até 30º;
Saber usar tabelas de duas entradas( com adições, subtrações e multiplicação);
Saber multiplicar por 10,100,1000;
Identificar a décima e a centésima;
Utilizar a numeração romana até D;
Construir e memorizar as tábuas de multiplicação até 9;
Resolver situações problemáticas simples, recorrendo á representação gráfica quando necessário.
Identificar os sólidos geométricos (esfera, cubo, cilindro , paralelepípedo , cone);
Desenhar livremente com o compasso;
Representar e identificar figuras geométricas;
Distinguir círculo de circunferência;
Estabelecer relações de grandeza entre o m, dm, cm;
Calcular o perímetro do quadrado e do rectângulo;
Identificar a unidade principal das medidas de peso e capacidade;
Utilizar instrumentos ligados ao tempo (relógio e calendários);
Representar valores monetários utilizando o euro.
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 50
4º
AN
O
Reconhecer formas geométricas simples, bem como a aptidão para descrever figuras geométricas, completar e inventar
padrões;
Compreender o processo de medida e a aptidão para fazer medições e estimativas em situações diversas do quotidiano
utilizando instrumentos apropriados;
Compreender o sistema de numeração de posição e do modo como este se relaciona com os algoritmos das quatro
operações;
Aptidão para ler e interpretar tabelas e gráficos à luz das situações a que dizem respeito;
Reconhecer números inteiros e decimais e de forma diferentes de os representar e relacionar bem como a aptidão para
usar as propriedades das operações em situações concretas, em especial quando aquelas facilitam a realização de
cálculos;
Compreender os conceitos de comprimento e perímetro, área, volume e amplitude, assim como a aptidão para utilizar
conhecimentos sobre estes conceitos na resolução e formulação de problemas;
Aptidão para efetuar medições e estimativas em situações diversas, bem como a compreensão do sistema internacional
de unidades;
Sensibilizar para a apreciar a geometria no mundo real;
Aptidão para realizar construções geométricas simples, assim como para identificar propriedades de figuras geométricas;
Predisposição para recolher e organizar dados relativos a uma situação ou fenómeno e para os representar de modos
adequados, nomeadamente através de tabelas e gráficos e utilizando as novas tecnologias;
Aptidão para analisar as relações numéricas de uma situação, explicita-las em linguagem corrente e representá-las
através de diferentes processos, incluindo o uso de símbolos.
ESTUDO DO MEIO
1º
AN
O
Reconhecer que a sobrevivência e o bem-estar humano dependem de hábitos individuais de higiene e de regras de
segurança e de prevenção;
Desenvolver atitudes e valores (responsabilidade, solidariedade, cooperação, respeito pelas diferenças);
Reconhecer a existência de semelhanças e diferenças entre seres vivos;
Compreender o significado de haver noite e dia relacionando com o facto de haver estrelas e planetas e a Terra fazer
parte do Sistema Solar;
Conhecer os espaços familiares.
2º
AN
O
Reconhecer que a sobrevivência e o bem-estar humano dependem de hábitos individuais de higiene e de regras de
segurança e de prevenção;
Desenvolver atitudes e valores (responsabilidade, solidariedade, cooperação, respeito pelas diferenças);
Reconhecer a existência de semelhanças e diferenças entre seres vivos;
Compreender o significado de haver noite e dia relacionando com o facto de haver estrelas e planetas e a Terra fazer
parte do Sistema Solar;
Conhecer os espaços familiares;
Desenvolver uma atitude de permanente experimentação.
3º
AN
O
Reconhecer e valorizar as características do seu grupo de pertença;
Respeitar e valorizar outros povos e outras culturas;
Analisar e criticar algumas manifestações de intervenção humana no meio;
Adoptar um comportamento de defesa e conservação do património cultural e de recuperação do equilíbrio ecológico;
Conhecer noções básicas de algumas regras de saúde e segurança em relação a si próprio e a meio envolvente;
Aplicar técnicas elementares de pesquisa, organização e tratamento de dados;
Saber aplicar os conhecimentos básicos sobre o meio físico envolvente (relevo, rios, fauna, e flora).
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 51
4º
AN
O
Participar em atividades de grupo, adaptando um comportamento construtivo, responsável e solidário;
Exprimir, fundamentar e discutir ideias pessoais sobre fenómenos e problemas do meio físico e social envolvente
(família, escola e suas formas de organização e atividades humanas ) comparando e relacionando as suas principais
características;
Utilizar formas variadas de comunicação escrita, oral e gráfica e aplicar técnicas elementares de pesquisa e tratamento
de dados;
Participar em atividades lúdicas de investigação e descoberta;
Identificar os principais elementos do meio físico e natural, analisar e compreender as suas características mais
relevantes (relevo, rios, flora, tempo atmosférico);
Preservar a saúde e a segurança pessoal de acordo com o conhecimento que tem das suas possibilidades e limitações,
aceitam as diferenças pessoais;
Conceber e construir instrumentos simples utilizando o conhecimento das propriedades elementares dos materiais;
Identificar alguns objetos reconhecendo a sua importância na satisfação de determinadas necessidades humanas e
adoptar uma postura favorável ao seu desenvolvimento.
História:
Reconhecer e valorizar o seu património histórico-cultural e desenvolver o respeito por outros povos e outras culturas;
Desenvolver e estruturar noções de espaço e de tempo e identificar alguns elementos relativos à História e Geografia de
Portugal.
EDUCAÇÃO FÍSICO-MOTORA
1º
AN
O Realizar ações motoras básicas, segundo uma estruturação rítmica, encadeamento ou combinação de movimentos;
Participar em jogos ajustando a iniciativa própria, e as qualidades motoras na prestação, às possibilidades oferecidas
pela situação de jogo e ao seu objectivo;
Combinar deslocamentos, movimentos não locomotores e equilíbrios adequados à expressão de motivos ou temas
combinados com os colegas e professor de acordo com a estrutura rítmica e melodia de composições musicais.
2º
AN
O
Realizar ações motoras básicas, segundo uma estruturação rítmica, encadeamento ou combinação de movimentos;
Realizar ações motoras básicas de deslocamento, no solo e em aparelhos, segundo uma estrutura rítmica,
encadeamento ou combinação de movimento;
Participar em jogos ajustando a iniciativa própria, e as qualidades motoras na prestação, às possibilidades oferecidas
pela situação de jogo e ao seu objectivo;
Realizar habilidades básicas e ações técnico-tácticas fundamentais, com oportunidade e correção de movimentos;
Combinar deslocamentos, movimentos não locomotores e equilíbrios adequados à expressão de motivos ou temas
combinados com os colegas e professor de acordo com a estrutura rítmica e melodia de composições musicais;
Realizar percursos na mata, no bosque, jardins...
3º
AN
O Compreender noções essenciais;
Conhecer regras elementares;
Praticar jogos, exercícios e jogos na natureza.
4º
AN
O Mostrar capacidade de Resistência, Velocidade, Flexibilidade, Equilíbrio, Orientação espacial, Ritmo, Agilidade;
Cooperar com os companheiros nos jogos e exercícios aplicando as regras estabelecidas na turma.
EXPRESSÃO PLÁSTICA
1º
AN
O
Ilustrar visualmente temas e situações;
Explorar a relação imagem – texto na construção de narrativas visuais;
Identificar e utilizar códigos visuais e sistemas de sinais;
Reconhecer processos de representação gráfica convencional;
Reconhecer o seu corpo e explorar a representação da figura humana;
Compreender que a forma aparente dos objetos varia com o ponto de vista;
Relacionar as formas naturais e construídas com as suas funções e com os materiais que as constituem;
Perceber que a mistura de cores gera novas cores;
Criar formas a partir da imaginação utilizando intencionalmente os elementos visuais.
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 52
2º
AN
O
Experimentar a leitura de formas visuais em diferentes contextos – pintura, escultura, fotografia, cartaz, banda
desenhada, televisão, vídeo, cinema e internet;
Ilustrar visualmente temas e situações;
Explorar a relação imagem –texto na construção de narrativas visuais;
Identificar e utilizar códigos visuais e sistemas de sinais;
Reconhecer processos de representação gráfica convencional;
Reconhecer o seu corpo e explorar a representação da figura humana;
Identificar vários tipos de espaço: vivencial /pictórico/escultórico/arquitectónico/virtual e cenográfico;
Reconhecer/experimentar representações bidimensionais e tridimensionais;
Exprimir graficamente a relatividade de posições dos objetos representados nos registos bidimensionais;
Compreender que a forma aparente dos objetos varia com o ponto de vista;
Relacionar as formas naturais e construídas com as suas funções e com os materiais que as constituem;
Perceber que a mistura de cores gera novas cores;
Reconhecer a existência de pigmentos de origem natural e sintética;
Conhecer e aplicar os elementos visuais – linha, cor, textura, forma – e a sua relação com as imagens disponíveis no
património artístico, cultural e natural;
Criar formas a partir da imaginação utilizando intencionalmente os elementos visuais.
3º
AN
O Desenhar e pintar utilizando várias técnicas e materiais sobre diversos suportes de diferentes tamanhos, espessuras e
texturas;
Corta, recortar e colar sobre diversos materiais;
Modelar o barro e outras pastas com ou sem utensílio.
4º
AN
O Exprimir–se de forma pessoal através de desenho/pintura;
Revelar alguma imaginação, criatividade e sensibilidade;
Revelar destreza manual;
Fazer composições com fins comunicativos aplicando técnicas diversas.
EXPRESSÃO E EDUCAÇÃO MUSICAL
1º
AN
O
Cantar músicas utilizando técnicas vocais simples;
Tocar melodias, utilizando instrumentos;
Explorar códigos e convenções musicais;
Explorar ideias sonoras e musicais partindo de estímulos e temáticas;
Explorar e descrever técnicas de estruturação sonora e musical;
Identificar auditivamente mudanças rítmicas, melódicas e harmónicas;
Reconhecer a música como parte do quotidiano.
Identificar as funções que desempenha.
Identificar diferentes culturas musicais.
2º
AN
O
Cantar músicas utilizando técnicas vocais simples;
Tocar melodias, utilizando instrumentos;
Explorar códigos e convenções musicais;
Compreender conceitos, códigos e convenções musicais;
Seleccionar e organizar diferentes tipos de materiais sonoros;
Explorar ideias sonoras e musicais partindo de estímulos e temáticas;
Registar em suportes audio criações realizadas;
Inventar, criar e registar pequenas composições e acompanhamentos simples;
Explorar e responder aos elementos básicos da música;
Identificar e explorar as qualidades do som;
Explorar e descrever técnicas de estruturação sonora e musical;
Identificar auditivamente mudanças rítmicas, melódicas e harmónicas;
Utilizar vocabulário e simbologias simples;
Reconhecer a música como parte do quotidiano;
Identificar as funções que desempenha;
Identificar diferentes culturas musicais;
Produzir material escrito, audiovisual e multimédia, utilizando vocabulário simples e apropriado.
3º
AN
O Conhecer gestos, ritmos e escrita musical;
Conhecer músicas e instrumentos;
Produzir e/ou criar sons;
Explorar sons.
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 53
4º
AN
O
Saber escutar;
Movimentar-se de forma livre e pessoal;
Mostrar alguma desinibição;
Explorar as diferentes possibilidades da voz fazendo variar a emissão sonora e aliar ao som gestos e movimentos;
Memorizar canções, rimas e lengalengas;
Utilizar instrumentos musicais simples.
EXPRESSÃO E EDUCAÇÃO MUSICAL
1º
AN
O
Relacionar-se e comunicar com os outros;
Explorar diferentes formas e atitudes corporais;
Explorar maneiras pessoais de desenvolver o movimento;
Reconhecer e reproduzir sonoridades;
Explorar, individual e colectivamente, diferentes níveis e direções no espaço;
Utilizar, recriar e adaptar o espaço circundante;
Orientar-se no espaço através de referências visuais, auditivas e tácteis;
Utilizar e transformar o objecto através da imaginação.
Explorar o uso de máscaras, fantoches e marionetas;
Mimar atitudes, gestos e ações;
Realizar improvisações e dramatizações a partir de histórias ou situações simples;
Participar na criação oral de histórias;
Observar, escutar e apreciar o desempenho dos outros.
2º
AN
O
Relacionar-se e comunicar com os outros;
Explorar diferentes formas e atitudes corporais;
Explorar maneiras pessoais de desenvolver o movimento;
Explorar diferentes tipos de emissão sonora;
Aliar gestos e movimentos ao som;
Reconhecer e reproduzir sonoridades;
Explorar, individual e colectivamente, diferentes níveis e direcções no espaço;
Utilizar, recriar e adaptar o espaço circundante;
Orientar-se no espaço através de referências visuais, auditivas e tácteis;
Utilizar e transformar o objecto através da imaginação;
Explorar o uso de máscaras, fantoches e marionetas;
Mimar atitudes, gestos e ações;
Realizar improvisações e dramatizações a partir de histórias ou situações simples;
Participar na criação oral de histórias;
Observar, escutar e apreciar o desempenho dos outros.
3º
AN
O
Movimentar-se livremente, só ou em pares;
Explorar movimentos, produzir diferentes tipos de sons;
Combinar a voz com os gestos;
Orientar-se no espaço;
Estabelecer e respeitar regras para o uso colectivo de espaços;
Utilizar espontaneamente atitudes, gestos, movimentos.
4º
AN
O
Saber escutar;
Movimentar-se de forma livre e pessoal;
Mostrar alguma desinibição;
Estabelecer e respeitar regras para o uso colectivo espaços;
Utilizar e inventar fantoches, máscaras e marionetas;
Recriar e criar diálogo e histórias;
Utilizar espontaneamente atitudes, gestos, movimentos;
Explorar as qualidades físicas dos objetos.
11.3. DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
- Desenvolver processos de pesquisa, organização, análise, tratamento, apresentação e
comunicação da informação relativa a problemas geográficos históricos filosóficos;
- Utilizar corretamente o vocabulário específico das disciplinas;
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 54
- Analisar problemas concretos do Mundo para refletir sobre possíveis soluções;
- Reconhecer a desigual repartição dos recursos pela população mundial e a solidariedade para
com os que sofrem com a escassez desses recursos;
- Consciencializar para os problemas provocados pela intervenção do Homem no Ambiente e a
predisposição favorável para a sua conservação e defesa;
- Refletir sobre a sua experiência individual e a sua percepção da realidade, promovendo uma
atitude crítica face à informação vinculada pelos mass-media e à compreensão da relatividade
do conhecimento do Mundo real;
- Utilizar diferentes tipos de linguagem como textos, quadros, mapas, gráficos, fotografias,
filmes e videogramas, como forma de recolher, analisar e comunicar a informação;
- Analisar comparativamente plantas, mapas, tabelas, gráficos e esquemas que clarifiquem a
distribuição espacial de diferentes dados históricos, geográficos e filosóficos;
- Manusear de mapas e plantas de diferentes naturezas e escalas;
- Interpretar documentos com mensagens diversificadas;
- Formular hipóteses de interpretação dos fenómenos históricos e geográficos;
- Observar o meio envolvente;
- Recolher e organizar o material, classificando por categorias ou temas;
- Na realização de debates e temas polémicos, apresentar um espírito crítico, capacidade de
argumentação e respeito pelos pontos de vista diferentes dos seus;
- Utilizar tecnologias na aprendizagem nas Ciências Sociais e Humanas;
- Sensibilizar para o respeito pela pessoa humana;
- Desenvolver uma atitude de respeito pelo património cultural, histórico e ambiental da sua
região/país e de outros países, povos e culturas.
- Realizar trabalhos de investigação fazendo conjecturas e tirando conclusões;
- Situar no tempo e no espaço e contextualizar factos históricos.
11.4. DEPARTAMENTO DE EXPRESSÕES
- Interpretar, identificar e vivenciar acontecimentos na esfera da cultura física, compreendendo as
atividades físicas e as condições da sua prática, como elemento de elevação cultural, pessoal e
de comunidade;
- Compreender a necessidade da prática da atividade física, realizada de forma regular, organizada
e sistemática, como forma de saúde;
- Reconhecer e aplicar de forma autónoma, no quotidiano, processos básicos de elevação e
manutenção da condição física;
- Compreender os fenómenos da percepção;
- Compreender e saber utilizar a linguagem visual, os seus elementos e a sua gramática;
- Ter a capacidade de se expressar através do desenho, de técnicas e materiais e da criatividade;
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 55
- Reconhecer e identificar os modos e agentes da comunicação visual e as suas manifestações
mais significativas,
- Conceber objetos plásticos em função de mensagens;
- Identificar e descodificar mensagens visuais, interpretando códigos específicos;
- Aplicar de forma funcional diferentes códigos visuais;
- Reconhecer diferentes formas de representação do espaço.
- Identificar os elementos integrantes da expressão visual – linha, textura e cor;
- Compreender a natureza da cor e a sua relação com a luz, aplicando os conhecimentos nas suas
experimentações plásticas;
- Apresentar propostas tecnológicas para a resolução de problemas sociais e comunitários;
- Analisar os objetos técnicos relativamente às suas funções técnicas em uso;
- Exprimir o pensamento com a ajuda do desenho (esboços e esquemas simples);
- Construir estruturas simples, respondendo a especificações e necessidades concretas;
- Reconhecer alguns mecanismos elementares que transformam ou transmitam o movimento;
- Conhecer as principais características das grandes famílias dos materiais;
- Aptidão para escolher materiais de acordo com o seu preço, aspecto, propriedades físicas e
características técnicas;
- Manter comportamentos seguros perante a eventual nocividade de certos materiais;
- Identificar e usar corretamente os instrumentos e ferramentas;
- Valorizar o sentido de rigor e precisão;
- Conhece e escrita musical:
- Revela capacidade auditiva;
- Revela coordenação motora;
- Interpreta vocalmente diferentes peças utilizando técnicas e práticas musicais apropriadas;
- Mobiliza conhecimentos e técnicas para a criação musical;
- Participa e coopera nas interpretações colectivas;
11.5. DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS
DOMÍNIO: OUVIR/FALAR - Respeitar normas reguladoras de comunicação oral;
- Ouvir e ter em conta as opiniões alheias;
- Intervir oportuna e eficazmente;
- Distinguir factos de opiniões;
- Refletir sobre variações ou inadequações linguísticas de ocorrência frequente;
- Exprimir-se oralmente de forma desbloqueada e autónoma, em função de objectivos
comunicativos diversificados;
- Comunicar oralmente tendo em conta a oportunidade, o tempo disponível e a situação.
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 56
DOMÍNIO: LEITURA
- Aprofundar o gosto pessoal pela leitura;
- Contactar com textos de géneros e temas variados, da literatura nacional e universal;
- Apreender criticamente o significado e a intencionalidade dos textos estudados.
DOMÍNIO: ESCREVER
- Experimentar percursos pedagógicos que proporcionem o prazer da escrita;
- Aprofundar a prática da escrita como meio de desenvolver a compreensão da leitura;
- Promover a divulgação dos escritos como meio de os enriquecer e de encontrar sentidos para a
sua produção;
- Proporcionar o prazer da escrita;
- Proporcionar aos alunos técnicas que os ajudem a superar as suas dificuldades em redigir.
DOMÍNIO: FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA
- Descobrir aspectos fundamentais da estrutura e do funcionamento da língua, a partir de situações
de uso;
- Apropriar-se, pela reflexão e pelo treino, de conhecimentos gramaticais que facilitem a
compreensão do funcionamento dos discursos e o aperfeiçoamento da expressão oral.
- Compreender textos escritos e orais de natureza e complexidade diversificadas;
- Produzir textos escritos e orais de natureza e complexidade diversificada;
- Ter o conhecimento reflexivo das línguas estrangeiras na sua componente morfo-sintáctica;
- Adequar os desempenhos às situações comunicativas, ao público e ao assunto;
- Compensar insuficiências de comunicação com música, entoações, substituições lexicais;
- Adquirir uma competência plurilingue e pluricultural;
- Adoptar uma atitude de abertura face às línguas e culturas estrangeiras.
11.6. DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS
- A compreensão global dos números e das operações e a sua utilização de maneira flexível para
fazer julgamentos matemáticos e desenvolver estratégias úteis de manipulação dos números e
das operações;
- O reconhecimento e a utilização de diferentes formas de representação dos elementos dos
conjuntos numéricos, assim como das propriedades das operações nesses conjuntos;
- A aptidão para efetuar cálculos com os algoritmos de papel e lápis, mentalmente ou usando a
calculadora, bem como para decidir qual dos métodos é apropriado à situação;
- A sensibilidade para a ordem de grandeza de números, assim como a aptidão para estimar
valores aproximados de resultados de operações e decidir da razoabilidade de resultados obtidos
por qualquer processo de cálculo ou por estimação;
- A predisposição para procurar e explorar padrões numéricos em situações matemáticas e não
matemáticas e o gosto por investigar relações numéricas, nomeadamente, em problemas
envolvendo divisores e múltiplos de números ou implicando processos organizados de contagem;
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 57
- A aptidão para dar sentido a problemas numéricos e para reconhecer as operações que são
necessárias à sua resolução, assim como para explicar os métodos e o raciocínio que foram
usados.
- A aptidão para realizar construções geométricas e para reconhecer e analisar propriedades de
figuras geométricas, nomeadamente, recorrendo a materiais manipuláveis e a software
geométrico;
- A aptidão para utilizar a visualização e o raciocínio espacial na análise de situações e na
resolução de problemas em geometria e outras áreas da matemática;
- A compreensão de conceitos como os de comprimento, área, volume, amplitude e a aptidão para
utilizar conhecimentos sobre estes conceitos na resolução de problemas;
- A aptidão para efetuar medições em situações diversas e fazer estimativas, bem como a
compreensão do sistema métrico;
- A predisposição para procurar e explorar padrões geométricos e o gosto por investigar
propriedades e relações geométricas;
- A aptidão para formular argumentos válidos recorrendo à visualização e ao raciocínio espacial,
explicitando-os em linguagem corrente;
- O reconhecimento e a utilização de ideias geométricas em diversas situações, nomeadamente, na
comunicação e a sensibilidade para apreciar a geometria no mundo real.
- A predisposição para organizar dados relativos a uma situação ou a um fenómeno e para os
representar de modos adequados, nomeadamente, recorrendo a tabelas e gráficos;
- A aptidão para ler e interpretar tabelas e gráficos à luz das situações a que dizem respeito e para
comunicar os resultados das interpretações feitas;
- A tendência para dar resposta a problemas com base na análise de dados recolhidos e de
experiências planeadas para o efeito;
- A aptidão para usar processos organizados de contagem na abordagem de problemas
combinatórios simples;
- A sensibilidade para distinguir fenómenos aleatórios e fenómenos deterministas e para interpretar
situações concretas de acordo com essa distinção;
- O desenvolvimento do sentido crítico face ao modo como a informação é apresentado.
- A predisposição para procurar padrões e regularidades e para formular generalizações em
situações diversas, nomeadamente em contextos numéricos e geométricos;
- A aptidão para analisar as relações numéricas de uma situação, explicitá-las em linguagem
corrente e representá-las através de diferentes processos, incluindo o uso de símbolos;
- A aptidão para construir e interpretar tabelas de valores, gráficos, regras verbais e outros
processos que traduzam relações entre variáveis, assim como para passar de umas formas de
representação para outras, recorrendo ou não a instrumentos tecnológicos;
- A aptidão para concretizar, em casos particulares, relações entre variáveis e fórmulas e para
procurar soluções de equações simples;
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 58
- A sensibilidade para entender e usar as noções de correspondência e de transformação em
situações concretas diversas.
- Utilizar e interpretar simbologia específica da Matemática;
- Usar linguagem específica da Matemática;
- Ler e interpretar textos da vida real e adaptar modelos matemáticos que descrevam as situações
apresentadas;
- Aplicar diferentes estratégias de resolução de problemas;
- Interpretar e criticar resultados obtidos analiticamente ou com tecnologia gráfica;
- Resolver problemas em contexto científico de áreas diferentes de áreas diferentes da Matemática,
aplicando métodos matemáticos;
- Estabelecer conexões entre diferentes conceitos matemáticos;
- Prever resultados para situações problemáticas e verificar a adequabilidade desses resultados;
- Descrever raciocínios demonstrativos usando diferentes métodos de demonstração;
- Descrever com clareza e rigor raciocínios que suportam estratégias de resolução de problemas;
- Formular conjecturas para regularidades observadas com e sem experimentação;
- Usar tecnologia gráfica em diferentes contextos.
- Rentabilizar as Tecnologias da Informação e Comunicação nas tarefas de construção do
conhecimento em diversos contextos do mundo atual;
- Mobilizar conhecimentos relativos à estrutura e funcionamento básico dos computadores, de
modo a poder tomar decisões fundamentadas na aquisição e/ou remodelação de material
informático;
- Utilizar as funções básicas do sistema operativo de ambiente gráfico, fazendo uso das aplicações
informáticas usuais;
- Evidenciar proficiência na utilização e configuração de sistemas operativos de ambiente gráfico;
- Configurar e personalizar o ambiente de trabalho;
- Utilizar as potencialidades de pesquisa, comunicação e investigação cooperativa da Internet, do
correio electrónico e das ferramentas de comunicação em tempo real;
- Utilizar os procedimentos de pesquisa racional e metódica de informação na Internet, com vista a
uma selecção criteriosa da informação;
- Utilizar um processador de texto e um aplicativo de criação de apresentações;
- Cooperar em grupo na realização de tarefas; Aplicar as suas competências em TIC em contextos
diversificados.
- Compreensão global da constituição da Terra, nos seus aspectos complementares de biosfera,
litosfera, hidrosfera e atmosfera;
- Reconhecimento do papel importante da atmosfera terrestre para a vida da Terra;
- Planificação e realização de pequenas investigações que relacionem os constituintes da
atmosfera com aspectos da vida da Terra.
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 59
- Compreensão de que os seres vivos estão integrados no sistema Terra, participando nos fluxos
de energia e nas trocas de matéria;
- Reconhecimento da necessidade de trabalhar com unidades específicas, tendo em conta as
distâncias do Universo;
- Conhecimento sobre a caracterização do Universo e a interação sistémica entre componentes;
- Utilização de escalas adequadas para a representação do Sistema Solar;
- Identificação de causas e de consequências dos movimentos dos corpos celestes;
- Discussão sobre a importância do avanço do conhecimento científico e tecnológico no
conhecimento sobre o Universo, o Sistema Solar e a Terra;
- Reconhecimento de que novas ideias geralmente encontram oposição de outros indivíduos e
grupos por razões sociais, políticas ou religiosas.
- Identificação de relações entre a diversidade de seres vivos, seus comportamentos e a
diversidade ambiental.
- Reconhecimento que, dadas as dimensões das células, há necessidade de utilizar instrumentos
adequados à sua observação.
- Utilização de critérios de classificação de materiais e de seres vivos.
- Explicação da dinâmica da Terra com base em fenómenos e transformações que ocorrem.
- Planificação e realização de investigação envolvendo a relação entre duas variáveis, mantendo
outras constantes.
- Compreensão da importância de se questionar sobre transformações que ocorrem na Terra e de
analisar as explicações dadas pela Ciência.
- Reconhecimento de que na Terra ocorrem transformações de materiais por ação física, química,
biológica e geológica, indispensáveis para a manutenção da vida na Terra.
- Classificação dos materiais existentes na Terra, utilizando critérios diversificados.
- Compreensão de que, apesar da diversidade de materiais e de seres vivos, existem unidades
estruturais.
- Utilização de símbolos e de modelos na representação de estruturas, sistemas e suas
transformações.
- Explicação de alguns fenómenos biológicos e geológicos, atendendo a processos físicos e
químicos.
- Apresentação de explicações científicas que vão para além dos dados, não emergindo
simplesmente a partir deles, mas envolvem pensamento criativo.
- Identificação de modelos subjacentes a explicações científicas correspondendo ao que pensamos
que pode estar a acontecer no nível não observado directamente.
- Reconhecimento de que a intervenção humana na Terra é fundamental para a obtenção dos
alimentos e da energia necessária à vida.
- Compreensão de como a intervenção humana na Terra pode afectar a qualidade da água, do solo
e do ar, com implicações para a vida das pessoas.
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 60
- Discussão da necessidade de utilização dos recursos hídricos e geológicos de uma forma
sustentável.
- Identificação de medidas a tomar para a exploração sustentável dos recursos.
- Planificação e implementação de ações visando a proteção do ambiente, a preservação do
património e o equilíbrio entre a natureza e a sociedade
- Reconhecimento de que a intervenção humana na Terra, ao nível da exploração, transformação e
gestão sustentável dos recursos, exige conhecimento científico e tecnológico em diferentes áreas.
- Discussão sobre as implicações do progresso científico e tecnológico na rentabilização dos
recursos.
- Compreensão de que a dinâmica dos ecossistemas resulta de uma interdependência entre seres
vivos, materiais e processos.
- Compreensão de que o funcionamento dos ecossistemas depende de fenómenos envolvidos, de
ciclos de matéria, de fluxos de energia e de atividade de seres vivos, em equilíbrio dinâmico.
- Reconhecimento da necessidade de tratamento de materiais residuais, para evitar a sua
acumulação, considerando as dimensões económicas, ambientais, políticas e éticas.
- Conhecimento das aplicações da tecnologia na música, nas telecomunicações, na pesquisa de
novos materiais e no diagnóstico médico.
- Pesquisa sobre custos, benefícios e riscos das inovações científicas e tecnológicas para os
indivíduos, para a sociedade e para o ambiente.
- Reconhecimento da importância da criação de parques naturais e proteção das paisagens e da
conservação da variabilidade de espécies para a manutenção da qualidade ambiental.
- Tomada de decisão face a assuntos que preocupam as sociedades, tendo em conta factores
ambientais, económicos e sociais.
- Divulgação de medidas que contribuam para a sustentabilidade na Terra.
- Explicação sobre o funcionamento do corpo humano e sua relação com problemas de saúde e
sua prevenção.
- Reconhecimento de que o organismo humano está sujeito a factores nocivos que podem colocar
em risco a sua saúde física e mental.
- Compreensão de que o bom funcionamento do organismo decorre da interação de diferentes
sistemas de órgãos que asseguram a realização das funções essenciais à vida.
- Compreensão da importância da alimentação para o funcionamento equilibrado do organismo.
- Discussão sobre a influência da publicidade e da comunicação social nos hábitos de consumo e
na tomada de decisões que tenham em conta a defesa da saúde e a qualidade de vida.
- Discussão sobre a importância da aquisição de hábitos individuais e comunitários que contribuam
para a qualidade de vida.
- Discussão de assuntos polémicos nas sociedades atuais sobre os quais os cidadãos devem ter
uma opinião fundamentada.
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 61
- Compreensão de que o organismo humano está organizado segundo uma hierarquia de níveis
que funcionam de modo integrado e desempenham funções específicas.
- Avaliação de aspectos de segurança associados, quer à utilização de aparelhos e equipamentos,
quer a infraestruturas e trânsito.
- Reconhecimento da contribuição da Química para a qualidade de vida, quer na explicação das
propriedades dos materiais que nos rodeiam, quer na produção de novos materiais.
- Avaliação e gestão de riscos e tomada de decisão face a assuntos que preocupam as sociedades,
tendo em conta factores ambientais, económicos e sociais.
- Aquisição, compreensão e utilização de dados, conceitos, modelos e teorias, isto é, do saber
ciência.
- Desenvolvimento de destrezas cognitivas em associação com o incremento do trabalho prático, ou
seja, no domínio do saber fazer.
- Adopção de atitudes e de valores relacionados com a consciencialização pessoal e social.
- Aquisição de informação, uma vez que uma das mais importantes atividades em Geologia se
encontra relacionada com a observação e recolha de dados, tanto no campo como no laboratório.
- Interpretação de informação, utilizando modelos teóricos que permitam atribuir sentido aos dados
recolhidos.
- Análise de informação e realização de inferências, sendo que este tipo de raciocínios possui um
valor particular em Geologia.
- Conhecer, compreender e ser capaz de utilizar conceitos da Biologia para interpretar
cientificamente aspectos de funcionamento do corpo humano, fenómenos naturais e situações
resultantes da interação do Homem com o Ambiente.
- Desenvolver capacidades de pesquisa, análise, organização e avaliação crítica de informação,
obtida em fontes diversificadas, assim como competências que permitam a sua comunicação com
recurso a diferentes suportes.
- Aplicar estratégias pessoais na resolução de situações problemáticas, o que inclui a formulação
de hipóteses, o planeamento e a realização de atividades de natureza investigativa, a
sistematização e a análise de resultados, assim como a discussão dessas estratégias e dos
resultados obtidos.
- Ponderar argumentos de natureza diversa, sendo capaz de diferenciar pontos de vista e de
distinguir explicações científicas de não científicas, com vista a posicionar-se face a controvérsias
sociais que envolvam conceitos de Biologia ou Biotecnologia.
- Construir valores e atitudes conducentes à tomada de decisões fundamentadas relativas a
problemas que envolvam interações Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente.
- Reconhecer que a construção de conhecimentos de Biologia e de Biotecnologia envolvem
abordagens pluri e interdisciplinares.
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 62
- Compreender que os processos de investigação em Biologia e Biotecnologia são influenciados
pelos problemas que afectam as sociedades em cada momento histórico, assim como pelos seus
interesses de natureza política, económica e/ou axiológica.
- Analisar implicações do desenvolvimento da Biologia e das suas aplicações tecnológicas na
qualidade de vida dos seres humanos.
12. ORIENTAÇÕES PARA O TRATAMENTO DA DIVERSIDADE
Atendendo à caracterização da população escolar, verificamos que existem alguns alunos nas
seguintes condições:
- Alunos estrangeiros que poderão apresentar dificuldades na Língua Portuguesa;
- Alunos com necessidades educativas especiais.
- Alunos com potencialidade acima da média;
- Alunos com problemas sócio afetivos, familiares e /ou de aprendizagem que comprometam o seu
desenvolvimento pessoal ou sucesso escolar.
12.1. MEDIDAS ESPECÍFICAS
As estratégias de ação para as situações supra citadas, serão de acordo com a seguinte
legislação em vigor, para alunos que têm a Língua Portuguesa como segunda língua:
“ A escola é o espaço privilegiado para desenvolvimento da integração social, cultural e
profissional das crianças e jovens recém-chegados. O seu sucesso escolar, intrinsecamente ligado ao
domínio da língua portuguesa, é o factor essencial desta integração. Assegurar uma integração eficaz e
de qualidade é um dever do Estado e da Escola. Esta realidade sociocultural requer o empenho da
escola e da sociedade… De acordo com os princípios da reorganização e gestão curricular, estipulados
no art.º do Decreto-lei nº 6/2001, de 18 de Janeiro (ensino básico) e no art.º 5 do Decreto-lei n.º74/2004,
de 26 de Março (ensino secundário), foi elaborado o presente documento, o qual enuncia Linhas
Orientadoras. Os princípios nele inscritos devem presidir à tomada de decisões para responder às novas
realidades escolares e avançar com medidas que possibilitem a eficaz integração dos alunos no sistema
educativo nacional, garantindo o domínio suficiente da língua portuguesa como veículo de todos os
saberes escolares…Este documento apresenta orientações para os alunos a frequentar os ensino básico,
secundário e recorrente, cuja língua materna não é o português”
Despacho Normativo n.º7/2006 de 20 de Janeiro
O presente despacho normativo estabelece, no âmbito da organização e gestão do currículo
nacional, princípios de atuação e normas orientadoras para a implementação, acompanhamento e
avaliação das atividades curriculares e extracurriculares específicas a desenvolver pelas escolas e
agrupamentos de escolas no domínio do ensino da língua portuguesa como língua não materna.
- Estudo Acompanhado
- Língua Portuguesa como língua não materna.
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 63
12.2. APOIOS E SERVIÇOS EDUCATIVOS DE COMPLEMENTO
12.2.1. SUBSTITUIÇÃO DE PROFESSORES
12.2.1.1. ENQUADRAMENTO
Com o objectivo de dar exequibilidade ao regime de substituições dos docentes, em ausências de
curta duração, conforme art.º 82º do ECD, Decreto-Lei 75/2010 de 23 de Junho, o art.º. nº13 do
Despacho nº11120-B/2010, de 6 de Julho e tendo em conta a realidade do Agrupamento Vertical de
Ourique, designadamente ao nível dos seus recursos físicos e humanos foram estabelecidos um conjunto
de procedimentos, designadamente ao nível dos recursos físicos e humanos do Agrupamento.
12.2.1.2. DEFINIÇÃO
1. As atividades de substituição têm um carácter excepcional e visam dar a continuidade desejada
às atividades dos alunos/turmas face às ausências de curta duração dos docentes.
2. As atividades de substituição podem traduzir-se nas seguintes formas:
a. Preferencialmente, mediante permuta de actividade lectiva programada entre os
docentes da turma.
b. Cumprimento de um plano de aula por um docente:
- do conselho de turma;
- do mesmo grupo disciplinar;
- do mesmo ciclo de ensino;
- outro docente.
c. Através da reposição/antecipação de aula.
d. Na inexistência de um plano de aula, desenvolvendo actividades de Complemento
e Enriquecimento Curricular.
12.2.1.3. PROCEDIMENTOS
12.2.1.3.1. PERMUTA
A permuta de aulas consiste na alteração com carácter não permanente do horário das
disciplinas/áreas curriculares não disciplinares, por troca entre professores do mesmo
conselho de turma.
Corresponde à modalidade que se deve privilegiar, uma vez que é propiciadora do
cumprimento do currículo e dos programas de cada disciplina ou área curricular não
disciplinar, não representando qualquer outra alteração no normal funcionamento do
processo de ensino e aprendizagem para além da alteração do horário das disciplinas
permutadas.
Será permitida a permuta na observância das seguintes normas:
a) A iniciativa da permuta deve partir do professor cuja ausência seja previsível.
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 64
b) Com antecedência, o docente deve contactar outro professor do Conselho de Turma,
que com ele possa permutar.
c) O mesmo docente deve confirmar, com a antecedência suficiente, a exequibilidade da
permuta preenchendo o modelo próprio da escola para autorização do Director.
d) Confirmada a possibilidade de permuta, o docente deve informar os alunos
diretamente.
e) As aulas permutadas devem ser sumariadas no livro de ponto na hora em que
efetivamente decorreram, respeitando a numeração sequencial. Por baixo do nome da
disciplina substituída, deve ser registada a disciplina efectivamente leccionada, seguida
da menção “permuta”.
f) A permuta nunca poderá representar alteração da mancha horária semanal dos alunos.
g) A permuta não representa qualquer falta para o docente.
12.2.1.3.2. SUBSTITUIÇÃO
ESPAÇO ONDE DECORRERÁ A SUBSTITUIÇÃO:
Na sala de aula que consta no horário da turma.
CRITÉRIOS PARA PROCEDER À SUBSTITUIÇÃO
a) Sempre que o número de turmas a necessitar de aula de substituição for superior ao
número de docentes que integram a bolsa de substituições, será dada primazia:
- às turmas de nível de ensino mais baixo;
- às turmas com alunos do Ensino especial.
b) Os docentes serão escalonados para proceder às substituições, tendo em conta as
seguintes prioridades:
- Docente da turma;
- Docente do mesmo grupo disciplinar;
- Docente do mesmo ciclo de ensino;
- Outro docente.
SUBSTITUIÇÃO COM PLANO DE AULA
a) As atividades lectivas de substituição ocorrem quando um professor que prevê faltar
deixa um plano de aula para a lecionação de conteúdos programáticos da sua
disciplina. Neste caso, o plano de aula deverá ser antecipadamente entregue na Direção
Executiva.
b) As aulas de substituição nas quais se cumpre o plano de aula são sumariadas
respeitando a numeração sequencial. O professor que procede à substituição assina o
livro de ponto e coloca por baixo do nome da disciplina a menção “substituição”.
SUBSTITUIÇÃO SEM PLANO DE AULA
a) Quando não há plano de aula, as atividades de substituição revestem a forma de
atividades de complemento e enriquecimento curricular.
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 65
b) Tipos de Atividades de complemento e enriquecimento curricular:
Atividades de apoio educativo aos alunos (estudo, realização de trabalhos de casa,
esclarecimento de dúvidas, realização de fichas formativas, realização de trabalhos de
pesquisa).
Atividades de uso de tecnologias de informação e de comunicação.
Leitura orientada.
Pesquisa bibliográfica orientada.
Atividades oficinais de leitura e de escrita; de intervenção ambiental…
Atividades musicais, teatrais…
Atividades de visionamento de filmes.
Atividades de debate sobre temáticas atuais.
Outras que se considerem oportunas.
c) As aulas de substituição sem plano de aula são sumariadas mas não numeradas. O
professor que procede à substituição assina o livro de ponto e coloca por baixo do nome
da disciplina a menção “substituição”.
12.2.1.3.3. REPOSIÇÃO/ANTECIPAÇÃO DE AULAS
a) Há lugar a reposição/antecipação de aulas, sem marcação de falta ao docente, sempre
que se verifique uma situação imprevista e pontual.
b) O pedido de reposição/antecipação de aula é apresentado ao Director em modelo próprio.
c) Confirmada a possibilidade de reposição/antecipação de aula, o docente deve informar os
discentes diretamente e os Encarregados de Educação, através da caderneta do aluno,
da alteração da mancha horária.
d) As aulas repostas/antecipadas devem ser sumariadas no livro de ponto na hora em que
efetivamente decorreram, respeitando a numeração sequencial.
Desta situação imprevista e pontual resulta sempre a substituição do docente em falta e
consequente alteração da mancha horária da turma.
12.2.2. SALA DE ESTUDO
A sala de estudo deve ser entendida, essencialmente, como um espaço de apoio e complemento
educativo.
OBJECTIVOS:
A Sala de Estudo é um espaço onde os alunos podem:
a) Desenvolver capacidades, competências, atitudes e valores;
b) Adquirir hábitos de trabalho;
c) Aprender técnicas de estudo, a adoptar atitudes para resolver problemas de concentração,
etc;
d) Aplicar essas técnicas de acordo com a especificidade das disciplinas;
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 66
e) Realizar os trabalhos de casa propostos pelos professores com apoio para as suas
dificuldades;
f) Estudar as matérias leccionadas nas aulas;
g) Inventariar dúvidas para posteriormente esclarecer com os professores das respectivas
disciplinas;
h) Realizar outras atividades extracurriculares;
i) Adquirir cultura;
j) Encontrar um ambiente propício ao estudo.
FREQUÊNCIA DA SALA DE ESTUDO:
Os alunos poderão dirigir-se à Sala de Estudo:
1. Por iniciativa própria;
2. Por indicação do Diretor de Turma ou de outro professor;
3. Por sugestão dos responsáveis dos Serviços de Psicologia e Orientação ou Gabinete de
Apoio ao Aluno e à Família;
4. Por sugestão dos Encarregados de Educação.
MATERIAL
Todos os grupos deverão organizar dossiês com fichas de trabalho ou de verificação de
conhecimentos, acompanhadas da respectiva correção.
FUNCIONAMENTO
A sala de estudo funcionará todas as 4ªfeiras no turno da tarde, das 15h50 às 17h20, com
professores designados para o efeito e de acordo com a calendarização afixada na sala de
professores.
Todos os alunos deverão registar, em documento próprio, a sua presença na sala de estudo e o
tipo de atividade que nela desenvolveram.
AVALIAÇÃO
A avaliação será efectuada no final do ano lectivo, por parte do Conselho Pedagógico, tendo por
base os dados fornecidos pela Equipa de Avaliação Interna.
12.2.3. ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR
O Agrupamento oferece aos seus alunos um conjunto de Atividades de Enriquecimento Curricular
que englobam diversas áreas. Estas Atividades de Enriquecimento Curricular, embora de carácter
facultativo para os alunos, tal como é consubstanciado no Decreto-Lei 6/2001 de 6 de Janeiro, artigo 9º,
capítulo 2º, concorrem para o desenvolvimento de competências nos domínios das áreas enunciadas no
parágrafo anterior e do saber em geral, permitindo que os alunos aprendam de uma forma lúdica,
cooperando em grupo/ equipa, desenvolvendo o sentido de autonomia e entreajuda. Cada Atividade de
Enriquecimento Curricular tem regulamento próprio.
No pré-escolar e no 1º ciclo as atividades são da responsabilidade da Câmara Municipal. São
realizadas mensalmente reuniões de supervisão pedagógica entre as docentes e os responsáveis por
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 67
estas atividades. Neste âmbito as crianças usufruem de Apoio ao Estudo, Ensino do Inglês, Ensino da
Música , Tecnologias de Informação e Comunicação, Atividade Física e Desportiva e Animação da
Leitura.
No 1º Ciclo o professor titular e os professores das atividades de Enriquecimento Curricular
poderão usar a nomenclatura aprovada, não havendo lugar, contudo, ao registo de qualquer
percentagem, tendo em conta o carácter qualitativo acompanhado de uma síntese descritiva da
avaliação, neste ciclo de escolaridade.
Em relação às Atividades de Enriquecimento Curricular, as avaliações dos alunos são
registadas numa grelha própria. É ainda elaborado um relatório do trabalho desenvolvido em cada turma,
no final de cada período. A classificação deverá ser sempre acompanhada duma avaliação descritiva.
12.3. ESPAÇOS DE INTEGRAÇÃO DAS APRENDIZAGENS:
12.3.1. CLUBES E PROJETOS
ÂMBITO DAS ATIVIDADES
a) As atividades dos Projetos e Clubes são de carácter de enriquecimento curricular e
extracurricular configurando, por isso, um valor formativo na aprendizagem dos alunos.
b) Todos os trabalhos desenvolvidos no âmbito dos Projetos ou Clubes irão de encontro ao
delineado no Projeto Educativo.
c) Cada Projeto ou Clube elabora o seu Regimento Interno que será anexo ao presente
documento.
OBJECTIVOS:
a) Promover a formação integral e a realização pessoal dos alunos;
b) Proporcionar o enriquecimento cultural e cívico, a educação física e desportiva e a
inserção na comunidade;
c) Promover a ocupação útil dos tempos livres.
CLUBES E PROJECTOS EM FUNCIONAMENTO
a) Clube da proteção Civil
b) Parlamento de Jovens
c) PES
d) Desporto Escolar
e) Clube de Informática
f) Clube Filosofia para todos
g) Clube de Artes
h) Clube de Arqueologia
i) Plano de Implementação no Novo Programa de Português do Ensino Básico.
j) Plano de Matemática.
k) Projeto dos Testes Intermédios.
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 68
AVALIAÇÃO
A avaliação será efetuada no final do ano letivo, por parte do Conselho Pedagógico, tendo por
base os dados fornecidos pela Equipa de Avaliação Interna.
12.4. EDUCAÇÃO ESPECIAL
12.4.1. SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
Os Serviços de Educação Especial têm por objetivos a inclusão educativa e social, o acesso e o
sucesso educativo, a autonomia, a estabilidade emocional, bem como a promoção da igualdade de
oportunidades, a preparação para o prosseguimento de estudos ou para uma adequada preparação para
a vida pós-escolar ou profissional.
Constituem Serviços de Educação Especial: os Serviços de Psicologia e Orientação; o Núcleo de
Apoio Educativo (docentes de apoio); a Intervenção Precoce;
Os Serviços de Educação Especial deverão, quando a lei o indicar ou quando o entenderem
conveniente, solicitar a presença de outros professores e/ou técnicos, no desenvolvimento da sua
atividade.
12.4.2. OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
- A inclusão Educativa e social, o acesso e sucesso educativo dos alunos;
- Promover a autonomia, a estabilidade emocional, bem como a igualdade de oportunidades;
- Preparar para o prosseguimento de estudos ou para uma adequada preparação para a vida
profissional e para uma transição da escola para o emprego das crianças e dos jovens com
Necessidades Educativas Especiais.
12.4.3. FUNÇÕES DOS DOCENTES DOS APOIOS EDUCATIVO
O ponto 12 do Despacho Conjunto n.º 105/97, de 1 de Julho, define as funções dos docentes que
prestam apoio educativo nas escolas e consagra a natureza abrangente destes apoios. Assim, o conjunto
de apoios educativos, tradicionalmente orientado para o aluno com necessidades especiais de educação
e fundamentalmente centrado no professor de educação especial, é, agora, alargado a toda a
comunidade educativa, designadamente aos órgãos de gestão e coordenação pedagógica, aos
professores e aos alunos.
Os Docentes de Apoio Educativo devem colaborar na implementação do Decreto-Lei nº 3/2008,
de 7 de Janeiro, nomeadamente no que respeita:
a) Ao processo de referenciação e avaliação das crianças e jovens, que manifestem sintomas de
uma eventual existência de necessidades educativas especiais;
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 69
b) À elaboração do Programa Educativo Individual para as crianças e Jovens cujo relatório
técnico-pedagógico confirme a existência de necessidades educativas especiais;
c) Ao apoio direto aos alunos com necessidades educativas especiais, no âmbito do art.17º, nº 3,
do Decreto-Lei nº 3/2008;
d) Colaborar com os órgãos da direção e de coordenação pedagógica da escola na detecção de
necessidades educativas específicas e na organização e incremento dos apoios educativos
adequados;
e) Contribuir ativamente para a diversificação de estratégias e métodos educativos de forma a
promover o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças e dos jovens da escola;
f) Colaborar com os órgãos de direção e de coordenação pedagógica da escola e com os
professores na gestão flexível dos currículos e na sua adequação às capacidades e aos
interesses dos alunos, bem como à realidade local;
g) Apoiar os alunos e respetivos professores, no âmbito da sua área de especialidade;
h) Participar na melhoria das condições e do ambiente educativo da escola numa perspectiva de
fomento da qualidade e da inovação educativa.
i) Gestão cooperativa de sala de aula;
j) Aplicação de técnicas de pedagogia diferenciada;
l) Gestão simultânea de pequenos grupos e de grupos homogéneos e heterogéneos;
m) Tutoria pedagógica;
n) Preparação de reuniões com Pais e Encarregados de Educação;
o) Trabalho projeto.
12.5. OUTROS SERVIÇOS
12.5.1. MODALIDADES DE APOIO:
De acordo com o estabelecido no Despacho Normativo 98-A/92, o Despacho n.º 178-A-ME/93, no
Ponto III, regulamenta Modalidades e Estratégias Gerais de Apoio Educativo.
São modalidades de apoio oferecidas pela escola as referentes às seguintes alíneas deste despacho:
A – Ensino Diferenciado
O Ensino diferenciado, é efetuado no interior da sala de aula, integrando o mesmo currículo.
Estas atividades são planificadas e organizadas pelo professor da disciplina, são aprovadas
pelo Conselho de Turma e sujeitas a uma avaliação no final de cada período;
B – Programas de Tutoria
Os programas de tutoria por apoio e estratégias de estudo, orientação e aconselhamento do
aluno, destina-se a alunos com necessidades de orientação e aconselhamento,
nomeadamente em casos de falta de assiduidade ou comportamento que revele uma difícil
integração. Pode ocorrer a qualquer momento do ano, em casos devidamente justificados; é
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 70
proposto pelo Conselho de Turma e está a cargo de um professor, preferencialmente a indicar
pelo aluno, a designar pela Direção Executiva.
O programa de tutoria visa prestar um acompanhamento individualizado a alunos com problemas
sócio afetivos, familiares e/ou de aprendizagem que comprometam o seu desenvolvimento pessoal e/ou
sucesso escolar.
Em termos mais específicos colocam-se os objectivos que se seguem:
NO DOMÍNIO
PESSOAL
Ajudar o aluno a conhecer-se melhor (interesses, motivações, valores, pontos fores, pontos
fracos)
Informar e apoiar os alunos em problemas relacionados com a sua idade e
desenvolvimento, bem como com a sua história pessoa
NO DOMÍNIO DA
SOCIALIZAÇÃO
Ajudar na integração do aluno na escola, procurando despertar nele atitudes positivas em
relação à escola, aos professores e aos pares
Fomentar comportamentos de participação na vida da escola
Analisar com os alunos os seus comportamentos, procurando promover a adopção de
comportamentos favoráveis a uma boa integração na escola, nomeadamente no campo das
amizades
NO DOMÍNIO DA
APRENDIZAGEM
Analisar com o aluno os seus resultados escolares, procurando retirar ilações de tal análise
Acompanhar a sua aprendizagem em termos globais, tendo em vista, nomeadamente,
detectar áreas bem sucedidas e áreas de dificuldade
Ajudar o aluno a analisar as suas dificuldades de rendimento escolar, identificando
possíveis causas e consequências, bem como formas de superação ou minimização
Ajudar o aluno a perceber quais são as expectativas da escola, do currículo, dos
professores e a corresponder a isso
Ajudar o aluno a tomar consciência das suas concepções sobre a aprendizagem (O que é
aprender? Como se aprende?) e a motivação para o estudo
Apoiar o aluno na aquisição de estratégias de aprendizagem e técnicas de organização e
estudo
Ajudar o aluno a aprender a reconhecer os progressos
Ajudar o aluno a definir o seu projeto escolar
Aconselhar, programar e eventualmente propor ao DT programas de recuperação, apoio e
reforço educativo
13. OPERACIONALIZAÇÃO INTERDISCIPLINAR
13.1. APOIOS E SERVIÇOS EDUCATIVOS DE COMPLEMENTO
Educativos e Complementos
Serviços Especializados de Apoio Educativo
Núcleo de Educação Especial
Aulas de Substituição
Sala de Estudo
Atividades de Enriquecimento Curricular
Serviço de Psicologia e
Orientação / Avaliação /
Acompanhamento /
Encaminhamento
Orientação vocacional
Educação Especial
Despiste, apoio e encaminhamento de
crianças e jovens com necessidades
educativas especiais.
Organização e execução de respostas
educativas diferenciadas.
Orientação educativa dirigida a
docentes e pais.
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 71
Núcleo de Educação
Especial/Intervenção Precoce
13.2. ESPAÇO DE INTEGRAÇÃO DAS APRENDIZAGENS
Clubes Projetos Projetos de Desenvolvimento das Atividades Curriculares
Clube da Proteção Civil
Clube de Informática
Clube de Artes
Clube de Arqueologia
Clube Filosofia para
todos
Parlamento de Jovens
PESES
Desporto Escolar
Biblioteca Escolar
Plano de Implementação no Novo
Programa de Português do Ensino Básico.
Plano de Matemática.
Projeto dos Testes Intermédios.
14. ORGANIZAÇÃO DO PROJETO CURRICULAR DE TURMA
14.1. DEFINIÇÃO DE PROJETO CURRICULAR DE TURMA
O Projeto Curricular de Turma, assume-se como “a forma particular como, em cada turma, se
reconstrói e se apropria um currículo face a uma situação real, definindo opções e intencionalidade
próprias, e construindo modos específicos de organização e gestão curricular, adequados à consecução
das aprendizagens que integram o currículo para os alunos concretos daquele contexto.” O Projeto
Curricular de Turma responde assim às especificidades de cada turma, a partir da sua caracterização e
da avaliação das aprendizagens adquiridas e permite uma articulação vertical e horizontal dos
programas.
O Projeto Curricular de Turma, sob coordenação do Diretor de turma ou professor titular de turma,
tem por referência o Projeto Curricular de Agrupamento.
14.2. OBJECTIVOS
Este projeto pretende:
- Promover o trabalho em equipa dos Professores dos Conselhos de Turma;
- Promover o trabalho em equipa dos educadores com os outros técnicos que trabalham
com os grupos do Ensino Pré-escolar, com a família e com a comunidade;
- Promover o trabalho em equipa dos Professores do 1º ciclo com outros professores ou
técnicos com a família e com a comunidade;
- Centrar a ação educativa na aprendizagem dos alunos;
- Promover a coordenação do processo de ensino e a harmonização das mensagens
socializadoras;
- Estabelecer uma linha de atuação comum dos Professores da turma em todos os domínios
da sua ação perante os alunos;
- Facilitar a articulação horizontal dos conteúdos do ensino e a integração dos saberes;
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 72
- Adequar as estratégias de ensino às características dos alunos, explorando as suas
motivações e interesses.
14.3. ENQUADRAMENTO LEGAL
A necessidade de elaborar projetos curriculares de escola surge de forma premente na
sequência da implementação do Decreto-Lei n.º 6/2001 de 18 de Janeiro. No preâmbulo deste
decreto-lei está implícito que se considera desejável a contextualização da ação educativa,
adequando-a às características do meio envolvente das escolas, às características da escola e
consequentemente, através dos projetos curriculares de turma, às características da turma e dos
alunos, implicando e tornando corresponsáveis o órgão de gestão e os professores, de acordo
com o nível de concepção.
No quadro do desenvolvimento da autonomia das escolas estabelece-se que as
estratégias de desenvolvimento do currículo nacional, visando adequá-lo ao contexto de cada
escola, deverão ser objecto de um projeto curricular de agrupamento, concebido, aprovado e
avaliado pelos respectivos órgãos de administração e gestão, o qual deverá ser desenvolvido, em
função do contexto de cada turma, um projeto curricular de turma, concebido, aprovado e avaliado
pelo conselho de turma." (Cit. in: Decreto - Lei nº6/2001 de 18 de Janeiro)
14.4. PRESSUPOSTOS PEDAGÓGICOS
É da competência do Conselho ou do professor titular:
a) Analisar a situação da turma e identificar características específicas dos alunos a ter em conta
no processo de ensino e aprendizagem;
b) Planificar o desenvolvimento das atividades a realizar com os alunos em contexto de sala de
aula;
c) Identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades educativas especiais dos alunos,
promovendo a articulação com os respectivos serviços especializados de apoio educativo, em
ordem à sua superação;
d) Assegurar a adequação do currículo às características específicas dos alunos, estabelecendo
prioridades, níveis de aprofundamento e sequências adequadas;
e) Adoptar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens dos alunos;
f) Conceber e delinear atividades em complemento do currículo proposto;
g) Preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais e encarregados de educação, relativa
ao processo de aprendizagem e avaliação dos alunos.
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 73
14.5. ESTRUTURA
CARACTERIZAÇÃO DA TURMA
A caracterização da turma baseia-se nos dados recolhidos pelo Educador Titular, Conselho de
Turma, no 2º e 3º ciclo, e pelo professor titular, no 1º ciclo.
Ao Diretor/Professor de Turma compete fazer a caracterização dos alunos nos domínios
afectivo, sócio – económico, percurso escolar, expectativas de futuro, integração do grupo através
de:
- Inquéritos individuais aos alunos;
- Consulta dos processos individuais dos alunos;
- Consulta da caracterização da turma feita pelo Conselho de Turma ou de Docentes no ano
anterior (ver ata do final do 3º período lectivo).
A avaliação diagnóstica das aprendizagens realizadas (ou não) pelos alunos compete, no Ensino
Pré-escolar ao Educador de Infância (através de grelhas por si elaboradas), no 1º ciclo ao
professor titular de turma e aos Professores do Conselho de Turma, no 2º e 3º ciclo, através de
fichas elaboradas para o efeito pelos departamentos disciplinares.
DEFINIÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA GLOBAL PARA A TURMA
Tendo por base a caracterização efectuada e atendendo ao Projeto Curricular de Agrupamento,
estabelece-se :
a) o desenho curricular da turma;
b) as competências prioritárias e gerais a desenvolver nos alunos;
c) as competências transversais a desenvolver e respectivas situações de aprendizagem;
d) definição de metodologias adequadas à turma no sentido de :
- Possibilitar uma melhor aprendizagem
- Evitar desmotivação e problemas comportamentais
- Individualizar o processo ensino aprendizagem
- Proporcionar várias modalidades de apoio
- Aferição de critérios de avaliação a utilizar
e) planificação das atividades lectivas e articulação entre as áreas curriculares
f) planificação das atividades não lectivas
AVALIAÇÃO
A avaliação do Projeto Curricular de Turma é feita no final do período de duração do mesmo e
sempre que se justifique, através do registo em ata da consecução da planificação, ao nível das
metodologias seguidas, das atividades implementadas e da adesão/progressão dos alunos. Esse registo
deve incluir a avaliação das áreas curriculares não disciplinares e das áreas de conteúdo no Ensino Pré-
Escolar.
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 74
14.6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
- Todas as orientações em relação às áreas curriculares (disciplinares e não disciplinares) e áreas
de Conteúdos (Ensino Pré-Escolar) devem estar de acordo com as prioridades educacionais e
linhas gerais de atuação contempladas no Projeto Educativo e no Projeto Curricular de
Agrupamento.
- O Projeto Curricular de Turma é a trave mestra de todo o trabalho a desenvolver e está sujeito a
uma constante construção e atualização.
- O Conselho de Turma/Conselho de Docentes é agora o órgão mais diretamente responsável pelo
sucesso educativo dos alunos: a ele competem as opções necessárias e possíveis pela prática da
flexibilização e a planificação das atividades operacionalizadoras dessas mesmas opções.
- No 2º e 3º ciclo, o Diretor de Turma passa a ter um papel fundamental em todo o processo, quer
como coordenador da gestão curricular a fazer pelo Conselho de Turma, quer como incentivador
da envolvência dos Encarregados de Educação, que se pretendem cada vez mais colaborantes.
- Prevê-se uma prática facilitadora das relações de trabalho horizontal e colaborativo entre os
Professores; motivadora para os alunos, em virtude de lhes oferecer propostas de trabalho que
correspondem aos seus interesses, proporcionando-lhes melhores e mais fáceis aprendizagens.
14.7. AVALIAÇÃO
Entende-se por avaliação o processo de recolha de informação com o objectivo de tomar uma
decisão relativamente ao modo como o ensino e a aprendizagem se desenvolvem.
Os procedimentos de avaliação relacionam-se de forma efectiva com o trabalho e com os
objectivos curriculares desenvolvidos com os alunos. Daí a variedade de modos e instrumentos de
avaliação. São objetos de avaliação (Critérios Gerais de Agrupamento): Critérios de avaliação das Áreas
Curriculares Disciplinares e não Disciplinares.
De acordo com as orientações do Currículo Nacional, os grupos disciplinares e departamentos
curriculares definiram, para este ano lectivo, os critérios de avaliação para cada ciclo e ano de
escolaridade, os quais, depois de aprovados em Conselho Pedagógico passam a ter um carácter
vinculativo para todos os professores das diferentes áreas disciplinares.
15. AVALIAÇÃO
15.1. CRITÉRIOS / EFEITOS DA AVALIAÇÃO SUMATIVA – ENSINO BÁSICO
15.1.1. 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO
Ao abrigo do Despacho Normativo 1/2005, de 5 Janeiro, os alunos, no ano terminal do 1º ciclo – 4º
anos – não ficam aprovados quando apresentam menção qualitativa de não satisfaz a Língua Portuguesa
e Matemática em Simultâneo.
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 75
Os critérios de progressão/retenção dos alunos nos anos não terminais de ciclo são os seguintes:
- Competências demonstradas que permitam o desenvolvimento das competências
essenciais definidas para o final do respectivo ciclo, com especial atenção à Língua
Portuguesa e à Matemática.
- Domínio da Língua Portuguesa na sua transversalidade, compreensão e expressão oral e
escrita.
- Aquisição e aplicação de conhecimentos nas áreas curriculares disciplinares e não
disciplinares.
- Retenções repetidas no mesmo ano/ciclo.
- Idade cronológica do aluno.
- Autonomia/sentido de responsabilidade.
- Cumprimento de normas e regras estabelecidas no Projecto Curricular de Turma e
Regulamento Interno que contribuam para a integração do aluno na sua turma e comunidade
escolar.
- Participação/cooperação nas atividades/tarefas propostas.
15.1.2. 2º e 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO
Ao abrigo do Despacho Normativo 1/2005, de 5 Janeiro, os alunos, nos anos terminais de 2º e 3º
ciclo – 6º e 9º anos – não ficam aprovados nas seguintes situações:
a) Obtendo nível inferior a 3 (três) nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática;
b) Obtendo nível inferior a 3 (três) em três ou mais disciplinas;
A decisão da progressão do aluno ao ano de escolaridade seguinte deve ser tomada por
unanimidade. Caso não exista unanimidade, deve proceder-se a nova reunião de Conselho de Turma, na
qual a decisão de progressão, devidamente fundamentada, deve ser tomada por dois terços dos
professores que integram o Conselho de turma (ponto 59, Despacho Normativo 1/2005, de 5 de Janeiro).
No caso das situações das situações b) e c), se o aluno obtiver classificação inferior a 3 (três),
cumulativamente, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, a situação é de NÃO APROVADO
(A).
Nos anos não terminais de Ciclo, e ainda de acordo com o Despacho Normativo 1/2005, de 5
Janeiro, o Agrupamento decidiu que os alunos não ficam aprovados nas seguintes situações:
DISCIPLINAS COM NÍVEL INFERIOR A TRÊS 5º 7º 8º
Língua Portuguesa (nível1) + Matemática (nível1) Retenção Retenção Retenção
Língua Portuguesa + Disciplina A + Disciplina B Retenção Retenção Retenção
Matemática + Disciplina A + Disciplina B Retenção Retenção Retenção
Disciplina A + Disciplina B + Disciplina C Transição Retenção Retenção
Língua Portuguesa (nível1) + Disciplina A Retenção Retenção Retenção
Matemática (nível1) + Disciplina A Retenção Retenção Retenção
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 76
Refira-se que:
* A menção qualitativa “ Transitou ” produz efeito de “ Progressão “;
* A menção qualitativa “ Não Transitou “ produz efeito de “ Retenção “
A disciplina de Educação Moral e Religiosa não é considerada para efeito de progressão dos alunos.
No Ensino Básico, a retenção ou a não aprovação traduz-se na repetição de todas as áreas e disciplinas
do ano em que o aluno ficou retido ou não aprovado.
Na tomada de decisão sobre uma segunda retenção no mesmo ciclo, à exceção do 9º ano de
escolaridade, deve ser envolvido o Conselho Pedagógico e ouvido o Encarregado de Educação do aluno.
15.2. CRITÉRIOS / EFEITOS DA AVALIAÇÃO SUMATIVA – ENSINO SECUNDÁRIO
De acordo com o Decreto-lei nº 74/2004, 26 de Março concluem o nível secundário de educação
os alunos que obtenham aprovação em todas as disciplinas e Áreas não Disciplinares do plano de
estudos do respectivo curso.
15.3. TERMINOLOGIA E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO ADOPTADOS NAS PROVAS ESCRITAS DE AVALIAÇÃO:
15.3.1. CLASSIFICAÇÃO DE TESTES E TRABALHOS – ENSINO BÁSICO
CLASSIFICAÇÃO PARA O 1º 2º E 3º CICLOS DO ENSINO BÁSICO
QUALITATIVA QUANTITATIVA (em %)
Fraco 0 – 19
Não Satisfaz 20 – 49
Satisfaz 50 – 69
Satisfaz Bem 70– 89
Excelente 90– 100
15.3.2. CLASSIFICAÇÃO DE TESTES E TRABALHOS – ENSINO SECUNDÁRIO
CLASSIFICAÇÃO PARA O ENSINO SECUNDÁRIO
QUALITATIVA QUANTITATIVA (em pontos)
Insuficiente 0– 94
Suficiente 95 – 134
Bom 135 – 174
Muito Bom 175 – 200
15.4. CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO
15.4.1. ENSINO REGULAR
Língua Portuguesa + Matemática + outra disciplina Retenção Retenção Retenção
Disciplina A + Disciplina B + Disciplina C + Disciplina D Retenção Retenção Retenção
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 77
15.4.1.1. 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO
No 1º Ciclo o professor titular e os professores das atividades de Enriquecimento Curricular
poderão usar a nomenclatura aprovada, não havendo lugar, contudo, ao registo de qualquer
percentagem, tendo em conta o carácter qualitativo acompanhado de uma síntese descritiva da
avaliação, neste ciclo de escolaridade.
Em relação às Atividades de Enriquecimento Curricular, as avaliações dos alunos são
registadas numa grelha própria. É ainda elaborado um relatório do trabalho desenvolvido em cada turma,
no final de cada período.
Assim a classificação deverá ser sempre acompanhada duma avaliação descritiva.
- Legislação de suporte
- Despacho Normativo nº1/2005
- Despacho Normativo nº18 de 2006
- Declaração de Rectificação nº25/2007
- Despacho normativo nº5/2007
- Despacho Normativo nº50/2005
- Esclarecimento sobre o Despacho Normativo nº50/2005 de 8 de Novembro
- Esclarecimento aos Despachos Normativos nº1/2005 e nº15/2005 de 28 de Fevereiro e
ao Despacho Normativo nº5537/2005 de 15 de Março
- Lei nº3/2008
- Despacho nº14460 de 26 de Maio de 2008
Domínio 1ºAno 2ºAno 3ºAno 4ºAno INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
CO
GN
ITIV
O
Capacidades e
Aptidões -Compreensão, Aquisição e Aplicação de Conhecimentos; - Domínio da Língua Portuguesa; -Seleção e Organização da Informação - Comunicação em diferentes contextos; -Capacidade de auto e hetero avaliação
80% 80% 80% 80%
• Fichas de Avaliação Diagnóstico • Observação Direta • Fichas de trabalho • Trabalhos individuais • Trabalho de grupo/pares • Participação e empenho nas atividades • Fichas Formativas • Fichas de Avaliação Sumativa • Fichas de auto e heteroavaliação
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 78
SÓ
CIO
-AF
EC
TIV
O
Atitudes e
Valores
- Responsabilidade; - Sociabilidade;
- Autonomia; -Organização
20% 20% 20% 20%
• Comportamento/cumprimento de regras • Assiduidade • Pontualidade • Poder de iniciativa e persistência • Espírito de cooperação e solidariedade • Caderno diário • T.P.C. • Sensibilidade nas diferentes áreas de expressão
15.4.1.2. 2º, 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO E ENSINO SECUNDÁRIO
DOMÍNIOS
5º ano
6º ano
7º ano
8º ano
9º ano
10º ano
11º ano
12º ano
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
CO
GN
ITIV
O
CONHECIMENTOS Aquisição e utilização de conhecimentos tendo em conta as competências específicas estabelecidas para cada disciplina
80% 85% 85% 85% 90% 95% 95% 95%
- Testes escritos /orais; - Relatórios; -Grelhas de observação. -Trabalhos de pesquisa (individual/grupo); -Trabalhos de pesquisa (individual/grupo); -Trabalhos de casa; - Observação direta na aula;
CAPACIDADES / APTIDÕES: Definidas em cada uma das disciplinas ou áreas curriculares não disciplinares
SÓ
CIO
AF
EC
TIV
O
ATITUDES E VALORES:
- Revela interesse – -colabora e executa os trabalhos propostos; - Participa de forma organizada; - É assíduo e pontual - Tem o caderno de registo da aula organizado; - Traz os materiais necessários à aula; - Revela capacidade de diálogo; - Desenvolve as atitudes de cooperação e de tolerância perante opiniões diversas; - Revela um comportamento adequado; - Desenvolve a autonomia e o sentido de responsabilidade.
20% 15% 15% 15% 10% 5% 5% 5%
- Grelhas de observação e
registo;
Cada departamento/grupo disciplinar pode distribuir o peso de cada domínio pelos parâmetros, que entender, do respectivo
domínio.
15.4.2. PERCURSOS CURRICULARES ALTERNATIVOS
DOMÍNIOS
7º ano
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
CO
GN
ITIV
O
CONHECIMENTOS Aquisição e utilização de conhecimentos tendo em conta as competências específicas estabelecidas para cada disciplina
65%
- Testes escritos /orais; - Relatórios;
- Grelhas de observação. --Trabalhos de pesquisa (individual/grupo); -Trabalhos de pesquisa (individual/grupo);
-Trabalhos de casa; - Observação direta na aula;
CAPACIDADES/APTIDÕES: Definidas em cada uma das disciplinas ou áreas curriculares não disciplinares
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 79
SÓ
CIO
AF
EC
TIV
O
ATITUDES E VALORES: - Revela interesse -colabora e executa os trabalhos propostos; - Participa de forma organizada; - É assíduo e pontual - Tem o caderno de registo da aula organizado; - Traz os materiais necessários à aula; - Revela capacidade de diálogo; - Desenvolve as atitudes de cooperação e de tolerância perante opiniões diversas; - Revela um comportamento adequado; - Desenvolve a autonomia e o sentido de responsabilidade.
35%
- Grelhas de observação e registo;
Cada departamento/grupo disciplinar pode distribuir o peso de cada domínio pelos parâmetros, que entender, do respectivo
domínio.
15.4.3. CURSOS PROFISSIONAIS
DOMÍNIOS
TEC. REST.
TEC. INF. GEST.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
CO
GN
ITIV
O
CONHECIMENTOS Aquisição e utilização de conhecimentos tendo em conta as competências específicas estabelecidas para cada disciplina
75% 80%
Fichas de avaliação Trabalhos escritos de Pesquisa
Expressão oral e escrita; Apresentações de trabalhos
CAPACIDADES/APTIDÕES: Definidas em cada uma das disciplinas ou áreas curriculares não disciplinares
SÓ
CIO
AF
EC
TIV
O
ATITUDES E VALORES: Comportamento (revelar respeito pelos colegas e professores; espírito de solidariedade) -Responsabilidade (cumprimento de prazos; assiduidade; pontualidade; material necessário) - Autonomia (Capacidade de pesquisa; disponibilidade para ultrapassar problemas, espírito crítico, empenho nas atividades)
25% 20%
Registos de observação
Cada departamento/grupo disciplinar pode distribuir o peso de cada domínio pelos parâmetros, que entender, do respectivo
domínio.
16. AVALIAÇÃO DO PROJECTO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO
A avaliação do Projeto Curricular de Agrupamento deverá ter um carácter permanente e
sistemático de modo a permitir uma constante atualização em função das necessidades do meio escolar
e extraescolar envolvente. A tarefa de constante reformulação cabe a todos os intervenientes dessa
responsabilidade, nomeadamente, a um nível mais formal, ao Conselho Pedagógico. De uma forma mais
concreta, a avaliação do Projeto Curricular de Agrupamento será efectuada por meio de uma
Autoavaliação do Agrupamento e de uma Avaliação Externa.
A Autoavaliação do Agrupamento, será efectuada anualmente e terá como missão realizar uma
avaliação permanente do desempenho da Escola nas suas várias vertentes. Esta avaliação tem carácter
obrigatório, desenvolve-se em permanência, conta com o apoio da administração educativa e assenta
nos termos de análise seguintes:
AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012
PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 80
a) Grau de concretização do projeto educativo e modo como se prepara e concretiza a educação, o
ensino e as aprendizagens das crianças e alunos, tendo em conta as suas características
específicas;
b) Nível de execução de atividades proporcionadoras de climas e ambientes educativos capazes de
gerarem as condições afectivas e emocionais de vivência escolar propícia à interação, à integração
social, às aprendizagens e ao desenvolvimento integral da personalidade das crianças e alunos;
c) Desempenho dos órgãos de administração e gestão das escolas ou agrupamentos de escolas,
abrangendo o funcionamento das estruturas escolares de gestão e de orientação educativa, recursos
e a visão inerente à ação educativa, enquanto projeto e plano de atuação;
d) Sucesso escolar, avaliado através da capacidade de promoção da frequência escolar e dos
resultados do desenvolvimento das aprendizagens escolares dos alunos, em particular dos
resultados identificados através dos regimes em vigor de avaliação das aprendizagens;
e) Prática de uma cultura de colaboração entre os membros da comunidade educativa.
A Avaliação Externa, realizar-se-á por parte da Inspeção-geral de Educação, e a partir dos
resultados obtidos, será elaborado um relatório final com a avaliação do respectivo Agrupamento, nos
domínios avaliados: Resultados, Prestação do Serviço Educativo, Organização e Gestão Escolar,
Liderança e Capacidade de Autorregulação e Melhoria do Agrupamento.
A avaliação do Projeto Curricular do Agrupamento será feita pelo Conselho Geral. O presente
projeto deverá ser revisto no próximo ano lectivo e a sua reformulação terá em consideração a avaliação
da eficácia do mesmo. Contudo, o projeto pode ser revisto antes do prazo estipulado caso tal
necessidade se verifique.