Agricultores baianos se reúnem com o governador Rui Costa

13
Agricultores baianos se reúnem com o governador Rui Costa Representantes do agronegócio levam demandas da categoria ao chefe do executivo estadual 15 RESPONSABILIDADE SOCIAL Fundesis comemora 10 anos semeando a solidariedade no oeste baiano 16 TECNOLOGIA Tecnologias no Campo ajudarão produtores rurais a lidar com incertezas climáticas e aprimorar gestão da propriedade 05 INSTITUCIONAL Aiba participa de discussões sobre divisas entre Bahia e Tocantins ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA www.aiba.org.br NOVEMBRO|2016 . ANO 24 . Nº 251

Transcript of Agricultores baianos se reúnem com o governador Rui Costa

Page 1: Agricultores baianos se reúnem com o governador Rui Costa

Agricultores baianos se reúnem com o governador Rui Costa

Representantes do agronegócio levam demandas da categoria ao chefe do executivo estadual

15 RESPONSABILIDADE SOCIALFundesis comemora 10 anos semeando a solidariedade no oeste baiano

16 TECNOLOGIATecnologias no Campo ajudarão produtores rurais a lidar com incertezas climáticas e aprimorar gestão da propriedade

05 INSTITUCIONALAiba participa de discussões sobre divisas entre Bahia e Tocantins

ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA

www.a iba .o rg .br

NOVEMBRO|2016 . ANO 24 . Nº 251

Page 2: Agricultores baianos se reúnem com o governador Rui Costa

ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA | www.aiba.org.br www.aiba.org.br | ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA

2 3NOVEMBRO|2016 . ANO 24 . Nº 251 NOVEMBRO|2016 . ANO 24 . Nº 251NOTAS

Conselho Agro

A criação do Conselho das Entidades do Setor Agropecuário tem sido tema de discussão entre representantes de várias

entidades classistas. O objetivo é unir força e representatividade para defender, em nível na-cional, os interesses da categoria. O grupo, que representa os produtores rurais, defende a cria-ção de novos instrumentos de crédito e financia-mento para o setor. O conselho Agro conta com o apoio do presidente da CNA, João Martins, e do ex-ministro da Agricultura, o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Alysson Paolinelli.

Benzoato

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou portaria prorrogando, por mais um ano, a permis-

são para o uso do benzoato de emamectina nas lavouras baianas, cuja autorização só era válida até o último dia 6 de novembro. Além da Bahia, produtores rurais de outros estados brasileiros também estão autorizados a utilizar a insetici-da que atua no controle de pragas agrícolas, a exemplo das lagartas do tipo helicoverpa.

Vaquejada

A Aiba divulgou nota à imprensa se solidari-zando com os vaqueiros de todo País e para-benizando a categoria pela realização de atos

pacíficos em defesa destas modalidades esportivas tão tradicional em nosso Estado. A Associação se manifesta favorável à realização tanto da vaqueja-da quanto de rodeio, cavalgada, argolinha e demais

Fenagro

A Aiba, Abapa e Fundação Bahia estarão pre-sentes na 28ª Fenagro (Feira Internacional da Agropecuária), a ser realizada entre os dias 26

de novembro a 04 de dezembro de 2016, em Salvador. Em um estande conjunto, as entidades representan-tes do agronegócio do oeste baiano abrigarão uma galeria de projetos, que será aberta à visitação públi-ca. A ideia é apresentar o universo do campo ao públi-co da capital e mostrar as ações das três instituições nas áreas ambiental, fitossanitária, socioambiental, infraestrutura, educação, entre outras. A estimativa é que, ao longo dos nove dias de feira, passem pelo local autoridades, representantes de entidades de classe, alunos e professores de várias instituições de ensino e a população em geral interessada em co-nhecer mais sobre a agricultura e seus produtos.

Crédito Rural x Cefir/CAR

O Conselho Monetário Nacional (CMN) alterou algumas normas do crédito rural, entre eles o prazo a partir do qual produtores rurais de

todo país ficarão impedidos de acessar esses fi-nanciamentos caso não se inscrevam no Cadastro Ambiental Rural (CAR). Até então, a data vigente era de 26 de maio de 2017, mas passou a ser o dia 1º de janeiro de 2018. A medida do CMN apenas formaliza as mudanças incluídas na Lei 13.295, que havia sido sancionada em junho deste ano e alte-rou pontos do novo Código Florestal. A lei deu mais prazo para que os agricultores façam adesões ao CAR, que funciona como uma espécie de mapa de informações ambientais de propriedades rurais.

COMUNICADO IMPORTANTE FUNRURAL

A Aiba anuncia a segunda etapa das ações do FUNRURAL para os produtores associa-dos pessoas físicas, e convoca os asso-ciados e/ou beneficiados pela ação 0921-32.2007.4.01.3303 (2007.33.03.000921-5) a manifestar interesse na restituição dos valo-res pagos de 2003 a 2010, até o prazo máxi-mo de 31 de janeiro de 2017.

Em caso de dúvidas contatar Ana Felipia, pelo telefone: (77) 3613-8000.

Comentários sobre o conteúdo desta publicação, sugestões e críticas, devem ser encaminhados para o e-mail [email protected]. A reprodução parcial ou total do conteúdo desta publicação é permitida desde que citada a fonte.

Publicação mensal pela Associação de Agricultores e irrigantes da Bahia - Aiba

REDAÇÃO E EDIÇÃO: Catiane MagalhãesAPROVAÇÃO FINAL: Rosi Cerrato

PROJETO GRÁFICO: Marca Studio de Criação EDITORAÇÃO: Gabi Corsasi Designer Gráfico

IMPRESSÃO: Gráfica Irmãos RibeiroTIRAGEM: 2.500 exemplares

Av. Ahylon Macêdo, 919Morada Nobre, Barreiras/BA | CEP: 47.810-035

Tel.: 77 3613.8000 | Fax: 77 613.8020

INSTITUCIONAL

C umprindo agenda em Brasília, o presidente da Associação de Agri-cultores e Irrigantes da Bahia (Aiba)

e vice-presidente do Instituto Pensar Agro (IPA), Júlio Cézar Busato, se reuniu, nesta terça-feira (24), com o ministro da Casa Civil, Elizeu Padilha, durante almo-ço promovido pela Frente Parlamentar Agropecuária (FPA). Temas como licen-ciamento ambiental, terra para estran-geiros, legislação trabalhista, reservas indígenas, entre outros estavam no “car-dápio”.O objetivo desses encontros-almoços é colocar em pauta as discussões perti-nentes ao agronegócio, a fim de ampliar a atividade e promovê-la de forma sus-tentável.

Presidente da Aiba se reúne com ministro da Casa Civil

esportes equestres, por considerar que são símbo-los da cultura nordestina, além de contribuir para a geração de emprego e renda na região.

Convocados:• Abel Vicente Antunes• Abraham Duck• Adair Ferreira• Adair Paulo Peruzo• Adão Ferreira Sobrinho• Adelar Elói Lutz• Adelar José Cappellesso• Adelar Otávio Serafini• Adelar Pizatto• Adelino Baggio• Ademar Anildo Guadagnin• Ademar Antônio Marçal• Ademar Silvani• Ademir Antônio Marcon• Ademir Celso Rossato• Ademir Gonsalves Gomes Poliseli• Ademir José Delatorre• Ademir Luiz Hoffmann• Adilson Antônio Zanin• Adilson José De Marchi• Adilson Heidi Sujuki• Adriano Magarinos• Afonso Francisco Pogorzelski• Afonso Orth• Ailton Machado De Oliveira• Airton Armandio Kerber• Airton Antônio Kalsing• Airton Gorgen• Alan Juliani• Alberto Antônio Zanini

• Alberto Quesinski• Albino Luiz Rossato• Alceu Ademar Vicenzi• Alcides Gomes Poliseli• Alcides Trento• Alcindo José Dalcin• Alcir Ficagna• Alcyvando Liguori Da Luz Junior• Aldair Pedro Johner• Aldemir João Manfron• Aldemiro Andrighetti• Aldori Juliani• Alessandro Janke• Alexandre Jaques Bottan• Alexandre Serafini• Alfredo Luiz Walker• Algemiro Dallabrida• Almério Sampaio Barreto Sobrinho• Almir Ficagna• Almor Paulo Antoniolli• Altair Toniazzo Timm• Altamiro Vilibaldo De Rezende• Altemir Iopp• Altério Zannata Poleto• Alvanir Modesto Ficagna• Amarildo Mario Gemelli• Amarildo Nazari• Amauri Stracci• Amauri Thomé• Américo Dias De Castro• Ancelmo Gonçalves Orlando

• Anderson José Toniazzo• Anderson Luiz Piazzon• Andre Busato• André Cassol Lopes• André Gomes Ribas• Andrey Galileu Cunha• Anésio Horácio Ferreira• Angelo Mariotti Netto• Anildo Clair Ficagna• Anildo Domingo Guadagnin• Anildo Erno Winter• Anildo Kurek• Anívio Armando Timm• Antônio Alberto Lago Costa• Antônio Américo De Brito Júnior• Antonio Angelelli• Antônio Bortolozzo• Antonio De Lima Alino• Antônio De Matos Sebastião• Antônio Ferreira• Antonio Ferri• Antônio Francisco Manssano Peres• Antônio Gleidson Gonçalves Machado• Antônio Grespan• Antônio Idelço Giorgetti• Antônio Joel Rolim Pretto• Antônio José Fodra• Antônio Lazoni Filho• Antônio Martinho Campanholi• Antônio Reovaldo Rocen• Antonio Roberto Falasca

• Antonio Roeckl• Antônio Tadao Shirabe• Antônio Tadeu Muterle• Aparecido Jaime Negri• Ari Schneider• Ariel Horovitz• Ariovaldo Pedro Kirchel• Aristeu Fernando Pellenz• Aristides Campos De Oliveira• Arlindo Barden• Arlindo Rutz• Armando Ayres De Araújo• Armando Berwangber• Armando Egídio Dalmasio• Armando Fanzlau• Armando Juliani• Armin Kliwer• Armindo Brugnera• Arnaldo Juliani• Arnildo Zils• Arno Haas Rauber• Aroldo Geleski Flores Marafiga• Artur Janzen• Artur Silva Queiroz• Astor José Stein• Augusto Bernardo Guedes

Da Fonseca Neto• Augusto Campos De Oliveira• Augusto Mumbach• Augusto Vieira Martins - Espólio• Auri Cansonati Vieira

Cotonicultores da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) participa-ram do lançamento da Campanha “Sou

de Algodão”, que ocorreu durante o São Paulo Fashion Week. A noite contou com a presença dos padrinhos da campanha Martha Medeiros e Alexandre Herchcovitch, modelos, atores e atrizes, além de outras referências do mundo da moda, como a estilista Glória Kalil. O evento foi prestigiado também pelas blogueiras Camila Coutinho e Julia Faria.A Campanha é uma ação da Associação Brasilei-ra dos Produtores de Algodão (Abrapa). Em sua fala, o presidente da Abrapa, João Carlos Jacob-sen, destacou que o lançamento é o início de um programa de longo prazo que tem como objetivo incentivar o consumo de algodão no Brasil.Ao final do coquetel, foram distribuídas camisetas 100% algodão com frases temáticas da campanha.

Produtores de algodão da Bahia participam do lançamento da ‘Campanha Sou De Algodão’ no SPFW

AIBA DÁ BOAS VINDAS AOS NOVOS ASSOCIADOS

Fabricio BernardiFernanda Moresco Denardin

Page 3: Agricultores baianos se reúnem com o governador Rui Costa

ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA | www.aiba.org.br www.aiba.org.br | ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA

4 5NOVEMBRO|2016 . ANO 24 . Nº 251 NOVEMBRO|2016 . ANO 24 . Nº 251INSTITUCIONAL

Produtores baianos de algodão participam do ICA Trade Event 2016

A Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) participou do encontro anual da International Cotton Association

(ICA), que aconteceu nos dias 20 e 21 de outu-bro, em Liverpool, na Inglaterra. Compondo a comitiva da Abrapa, liderada pelo presidente João Carlos Jacobsen, os produtores da Bahia foram representados pelo presidente da Abapa, Celestino Zanella; o presidente da Aiba e vice--presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato; o diretor da Abapa, Marcelo Kappes; e o produtor, Paulo Schmidt. A Comitiva participou de roda-das de reuniões para tratar dos avanços na cul-tura do algodão, desenvolvidos pelo Brasil.“Foram momentos importantíssimos para o algodão mundial. Acredito que a Abrapa teve uma participação muito proveitosa duran-te esse evento, e representou muito bem o algodão brasileiro. Chamo a atenção para o lançamento do programa Standard Brasil HVI (SBRHVI) e anúncio da inauguração, do Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algo-dão (CBRA), que aconteceram durante o en-contro. Sem dúvida essas iniciativas voltadas para a qualidade da fibra trarão uma grande evolução para a cotonicultura no Brasil”, disse o presidente da Abapa, Celestino Zanella.A abertura do evento, que comemorou os 175 anos de fundação da ICA, contou com a pre-sença da princesa Anne, filha da rainha Eliza-beth, membro da família real britânica. Além de ouvir as palavras da princesa, que ressal-tou a importância da revolução industrial, da

indústria têxtil e do trabalho desenvolvido pela ICA, o presidente da Abrapa, João Carlos Jaco-bsen Rodrigues; o vice-presidente, Arlindo de Azevedo Moura; e conselheiro consultivo, Edu-ardo Silva Logemann; foram recebidos em au-diência informal, e a presenteou com produtos confeccionados com o puro algodão do Brasil e assinados pela renomada estilista brasileira, Martha Medeiros. “Foi uma excelente oportu-nidade de mostrar o algodão produzido pelo nosso país, em diversas localidades, como no estado da Bahia, para que todos vejam a qua-lidade que coloca o Brasil entre melhores do mundo”, afirmou João Carlos Jacobsen.Na oportunidade, a Abapa também participou do evento da Abrapa, que lançou oficialmen-te o programa Standard Brasil HVI (SBRHVI) e anunciou a inauguração, no final deste ano, do Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), em Brasília (DF). O lança-mento ocorreu em um prestigiado almoço, com representantes das entidades, de empresas da cadeia, corretores de algodão, além das maio-res empresas de comércio mundial de commo-dities, principalmente, as que comercializam a pluma brasileira. Na oportunidade, a Abapa também participou do evento da Abrapa, que lançou oficialmente o programa Standard Bra-sil HVI (SBRHVI) e anunciou a inauguração, no final deste ano, do Centro Brasileiro de Referên-cia em Análise de Algodão (CBRA), em Brasília (DF). O lançamento ocorreu em um prestigia-do almoço, com representantes das entidades,

de empresas da cadeia, corretores de algodão, além das maiores empresas de comércio mun-dial de commodities, principalmente, as que co-mercializam a pluma brasileira.“Temos visto em todos os eventos da cotonicul-tura, e no ICA isso ficou muito claro, a impor-tância da qualidade do algodão. Acredito que o Centro Brasileiro de Referência em Análise da Abrapa, será um grande avanço para que possamos reafirmar a qualidade da nossa fi-bra. A Bahia, por exemplo, tem um algodão de alta qualidade, e essa referência vinda de um laboratório como esse da Abrapa trará ain-da mercado para esse algodão. O Laboratório fará toda a diferença e exigirá ainda mais cui-dados durante o processo produtivo, inclusive no manejo que deverá ser ainda mais focado na qualidade”, disse o produtor Paulo Schmidt.Durante o ICA Trade Event 2016 a Abrapa tam-bém realizou reuniões com tradings que operam no Brasil, como a Omnicotton, Cargill Cotton, Ecom, CFCO Agri, OLAM, Reinhart, Glencore, Dreyfus e CGG Trading que, junto com os diri-gentes da Abrapa, avaliaram os resultados da safra que se encerra e as perspectivas para a nova safra, quando o programa SBRHVI estará em operação e contribuirá para que a qualidade da pluma produzida no Brasil tenha um pata-mar diferenciado de credibilidade e transparên-cia perante o mercado. Atualmente, o Brasil é o maior produtor de algodão com responsabili-dade socioambiental do mundo, sendo o maior fornecedor de algodão BC. (Ascom Abapa)

INSTITUCIONAL

A demarcação dos l imites territo-riais entre Bahia e Tocantins foi novamente tema de discussão

entre representantes dos dois esta-dos. O vice-presidente da Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Odacil Ranzi, que tem acompa-nhado todo o processo, participou de mais uma etapa do trabalho de demar-cação. Em Salvador, ele se reuniu com técnicos da Superintendência de Es-tudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) e do Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística ( IBGE) para discutir e traçar os últ imos detalhes da ratif i-cação da divisa BA/TO.Além dele, a presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Luís Edu-ardo Magalhães (SPRLEM), Carminha Míssio, e a diretoria da Associação da

Aiba participa de discussões sobre divisas entre Bahia e Tocantins

Comunidade de Nova Panambi também compareceram ao encontram que an-tecedeu a uma importante reunião na Procuradoria Geral do Estado (PGE).Esta é a quarta vez que eles se reú-nem depois do acordo f irmado no Su-premo Tribunal Federal (STF), em abril de 2013, quando f icou definido que deve prevalecer as cartas oficiais do IBGE e as divisas naturais.“O encontro foi bastante produtivo, pois avançamos de forma consensual nas discussões e também tivemos aces-so ao resultado do trabalho de cam-po definido na reunião anterior. Esta-mos empenhados em se fazer cumprir o acordo, pelo qual deve-se levar em consideração os aspectos regionais, considerando a ocupação tradicional das populações na região e uma base

de informações preliminar composta por dados de vistorias f ísicas, mapas, imagens de satélite e outros elemen-tos, para, então, definir o traçado das divisas”, informou Ranzi.Segundo ele, o acordo foi resultado de uma proposta de concil iação apresen-tada pelo relator da ação, o ministro do STF, Luiz Fux, e fez parte de um crono-grama de audiências que incluiu, ain-da, os estados de Piauí e Goiás, tam-bém partes na ação.O documento f ixou como irrevogável a l inha traçada pelo IBGE, estabelecendo o reconhecimento mútuo dos t ítulos de propriedade já expedidos. As eventuais hipóteses de superposição de áreas t i-tuladas deverão ser analisadas de for-ma conjunta, em comissões compostas por representantes dos dois estados.

Page 4: Agricultores baianos se reúnem com o governador Rui Costa

ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA | www.aiba.org.br www.aiba.org.br | ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA

6 7NOVEMBRO|2016 . ANO 24 . Nº 251 NOVEMBRO|2016 . ANO 24 . Nº 251CAPACITAÇÃO

Cinco meses depois do lançamento oficial do curso para a região oeste da Bahia, o Sindicato dos Produtores Rurais de Luís

Eduardo Magalhães (SPRLEM) e o Senar/BA certificaram na última sexta-feira, 14, em Luís Eduardo Magalhães, os primeiros gestores da empresa agrícola. O projeto piloto foi im-plantado de forma inédita no município, com a participação de produtores rurais, filhos de agricultores, sucessores e gestores do empre-endimento rural que, agora, poderão colocar em prática os ensinamentos obtidos em sala de aula. Depois de validado, o curso Gestão da Empresa Agrícola deve ser expandido para as demais regiões produtoras do país.O curso foi criado a partir de uma solicitação do Sindicato dos Produtores Rurais de Luís Eduar-do Magalhães ao Senar/BA, a fim de atender a uma demanda existente dentro das proprieda-des agrícolas da região: contar com melhores gestores. Diante da necessidade de reformular a grade para atender aos anseios dos produto-res e às características da região, o Senar Cen-tral foi de extrema importância para formatação do curso e do material didático.“O Sindicato e os produtores rurais foram im-prescindíveis para que pudéssemos oferecer esse curso, atendendo a demanda do merca-

Sindicato Rural de LEM e Senar/BA certificam os primeiros gestores da empresa agrícola

do. Os instrutores que ministraram as aulas foram muito bons, então acreditamos que esse trabalho tenha sido positivo. Acreditamos que trará resultados aos participantes em seus ne-gócios”, disse a coordenadora técnica do Se-nar/BA, Daniela Lago.O resultado parece ter agradado. É o que conta uma das participantes do curso, Isabela Bu-sato. “Gostei do curso, pois nos fez entender que precisamos deixar de pensar e agir apenas como se tivéssemos uma fazenda. Precisamos nos tornar uma empresa rural, passando a fa-zer uso dos instrumentos e das ferramentas que estão à disposição. Todos que participa-ram da turma estiveram muito empenhados em absorver o conhecimento repassado pelos instrutores, bem como compartilhar situações reais em prol do aprendizado e da resolução de problemas que são comuns para todos”, avalia.Filho de produtor rural, Gabriel Masiero, tam-bém se diz satisfeito, pronto para implantar na propriedade da família, os conhecimentos que adquiriu durante o curso. “Foi muito importante saber que existem outras possibilidades de ge-renciar, com métodos mais práticos, que facili-tam e interferem de modo significativo na qua-lidade final. Com certeza vai auxiliar, pois agora já sabemos como devemos procurar”, destaca.

ANIVERSARIANTES DE DEZEMBRO DE 2016

01/1201/1201/1202/1202/1203/1203/1203/1203/1204/1204/1204/1207/1207/1207/1207/1207/1209/1210/1210/1211/1211/1212/1212/1212/1212/1213/1213/1213/1214/1215/1215/1216/1217/1217/1217/1217/1218/1218/1219/1219/1220/1220/1221/1221/1221/1222/1222/1222/1222/1223/1224/1224/1224/1225/1225/1226/1227/1227/1227/1229/1229/1230/1230/1231/12

CANDIDO HIDEOMI UEMURAMAXIMINO JOSE MINGORIPAULO CEZAR KRAUSPENHARALFREDO JANKERUDI HOFFMANNAURI FRANCISCO NEVES BRUMJOAO ANTONIO GORGENODACIL RANZIROQUE AFONSO STRIEDERLUIZ MARCON CARASSAMEIRI TAKAHASHI UEMURATEOFILO BOIKOAGROPECUARIA CHAPADA VERDE LTDACARTHAGE BRASIL FARMS LTDAFABRICIO BERNARDIHERTZ BRAZIL FARM LTDAJOHN DANIEL CARROLLANTONIO GRESPANALDAIR PEDRO JOHNER-ESPOLIO TR. NILCE GAIARDOMILTON AKIO IDEJOAO VITOR DENARDINSILVIA MANO SHIMOHIRAKIOSHI HOSHINOMARIA FRANCISQUINI MANFRONMATHEUS PUPPO KLIEMANNMOISES ALMEIDA SCHMIDTARNALDO MAGARINOS JUNIORNILO DELLA SENTASEVERIANO JOSE FREIRE JUNIORANDRE GUSTAVO PEDROSA DE CARVALHOALEX ANDER MENEZES CAPISTRANO DE ALCKMINCLACI GORETE MALACARNE KUHNLEONILDO INACIO MARCHALL HENDGESCASSIANO ANTONIO CAUSCRISTIANO PAULSFLAVIO SILVA VIEIRA GONÇALVESVALDIR COSERSEVERINO GIARETTONVALMOR BRAGAGNOLOCARINA FRANCIOSIELIA MACHADO HOLNIKANILDO ERNO WINTERCARLOS WINTERALEXANDRE SIMAO SCHWINGELAPARECIDO JAIME NEGRIARTUR JANZENCLOVIS CEOLINGILBERTO LEANDRO MAGERLOSVALDO HANISCHPAULO ROBERTO MAGERLALBERTO QUESINSKIDOUGLAS ORTHMESSALA LEMOSSILVANA TRUFFA DE CARVALHO BERLATTOJOSE WEBERLUIZ FELIPE DA FONTE PARANHOS FERREIRALUIZ CARLOS WAMMESGUIOMAR DE SOUZAKLEBER SOSNOSKIMILTON GRIMMANIVIO ARMANDO TIMMSELMO JOSE CERRATOELTON WALKERILTON WALKERTALITA RATHKE ZANINI

www.aiba.org.br | ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA

6 NOVEMBRO|2016 . ANO 24 . Nº 251ECONOMIA

A produção da safra agrícola na Bahia gerou um valor bruto estimado em R$ 17,2 bilhões, em 2015, um cres-

cimento 6,5% em relação a 2014 e repre-sentando cerca 50% da produção do Nor-deste. A Bahia manteve a sétima posição no ranking da agricultura brasileira, par-ticipando com 6,4% da produção nacional.

Safra da Bahia em 2015 gerou R$17 bilhões, cerca de 50% da produção do Nordeste

A soja lidera a produção com 25,9% do to-tal produzido na Bahia, que é o sexto maior produtor de soja do país, com produção re-corde de 4,5 milhões de toneladas, um au-mento de 40,8% em relação a 2014, e uma participação de 4,6% da produção nacio-nal. O valor da produção alcançou R$ 4,4 bilhões, sendo que os municípios de São

Desiderio e Formosa do Rio Preto são os principais polos de produção.A cultura do algodão é a segunda principal com 14,6% do total produzido na Bahia e representando quase 30% da produção na-cional. São Desiderio lidera a produção de algodão entre os municípios do país, com participação de 11,7% do total nacional, e é também o maior produtor agrícola nacional gerando R$ 2,8 bilhões de receita.O cacau é o terceiro produto mais importan-te, com 7,4% do total produzido. A produção de frutas também é expressiva e representa 11,9% do valor da produção nacional, uma receita da ordem R$ 3,2 bilhões.Bom Jesus da Lapa, no Território do Velho Chico, foi o quinto município do ranking na-cional, com participação de 0,9% no valor da produção de frutíferas. Outros municí-pios como Juazeiro, Rio Real, Casa Nova e Itabela se destacam na fruticultura.As informações são Pesquisa Agrícola Mu-nicipal do IBGE e foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia.

Page 5: Agricultores baianos se reúnem com o governador Rui Costa

ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA | www.aiba.org.br www.aiba.org.br | ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA

8 9NOVEMBRO|2016 . ANO 24 . Nº 251 NOVEMBRO|2016 . ANO 24 . Nº 251PESQUISA

Pesquisa mostra avanço na agropecuária sustentável brasileira

Pesquisa da Embrapa demonstrou grande adesão do setor agropecuário brasileiro ao uso dos sistemas. De acordo com os

dados da pesquisa coordenada pela embrapa Meio Ambiente e elaborada pelo Kleffmann Group, ocorreram consideráveis incrementos na adoção de sistemas Integração Lavoura--Pecuária-Floresta (ILPF) no Brasil nos últi-mos anos. Entre os pecuaristas, apenas nos últimos cinco anos, o aumento foi de 10%. En-tre os produtores de grãos o crescimento tem sido de 1% a cada cinco anos.Os resultados mostram um alto nível de ado-ção tecnológica com consequentes benefícios associados à melhoria da eficiência dos siste-

PESQUISA

Uma pesquisa inédita revelou que a mu-lher que atua no agronegócio brasileiro possui escolaridade alta e independência

financeira. Os dados, que surpreenderam até quem elaborou o questionário, mostra que a mulher do agro procura inovações, tem uma visão ampla do negócio e é comunicativa. O perfil dessa mulher começou a ser traçado em novembro do ano passado através de uma par-ceria entre entidades do setor e iniciativa pri-vada. No período, mais de 300 mulheres foram entrevistadas.Aos 52 anos, a produtora rural Selvani Zanuzzi se tornou a primeira conselheira fiscal da coopera-tiva de produtores rurais do centro-oeste goiano. Filha e esposa de agricultores, Selvani escolheu escrever a própria história dentro do agronegó-cio quando passou a administrar a fazenda da fa-mília. “Começa no conselho fiscal e por que não subir mais, não é? Eu sou a primeira abrindo es-paço pras outras que virão e acredito que o papel da mulher é fundamental, pois a mulher tem o dom de ser mais detalhista e, em minha opinião, isso é muito importante”, disse.Os questionários foram direcionados a mulhe-res de todo país, mas a maioria foi respondida por produtoras do Centro-Oeste, Sudeste, e Sul do país. A pesquisa revelou que 57% das en-trevistas participam ativamente de sindicatos e associações rurais, dois terços delas são ca-sadas e mais de 88% se consideram indepen-dentes financeiramente. Outra característica que chamou a atenção dos pesquisadores foi a alta escolaridade das entrevistadas: 60% delas possuem curso superior completo e mais de 55% acessa a internet todos os dias.

DISCUSSÃO

O resultado da pesquisa foi discutido em um dia histórico para a participação feminina no setor. O Primeiro Congresso Nacional de Mu-lheres do Agronegócio reuniu mais de 750 participantes numa demonstração de que elas estão mais preparadas do que nunca para atu-arem em toda cadeia da agropecuária brasilei-ra. “Com essa pesquisa, deu pra ver toda essa relação que a mulher tem com o campo, com tecnologia e com os empregados”, ressaltou o diretor-executivo da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Luiz Cornacchioni.

Revelado perfil da mulher do agronegócio

mas produtivos e de sua capacidade adaptativa aos possíveis efeitos negativos da mudança do clima. Por meio da pesquisa é possível diag-nosticar a adesão dos produtores rurais bra-sileiros à intensificação produtiva sustentável com sistemas agrícolas integrados.O avanço significa o incremento da capacida-de adaptativa dos sistemas produtivos diante dos desafios impostos pela mudança do clima, além de potencializar ganhos biológicos e eco-nômicos decorrentes do aumento da eficiência dos sistemas produtivos. Todo este esforço contribui para o cumprimento das metas assu-midas de forma voluntária pelo Brasil perante a Organização das Nações Unidas (ONU) na

COP-15 e revisadas em Paris na COP-21.O compromisso brasileiro é de diminuir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) de 36,1% a 38,9% até 2020, tendo como base as emissões de 2005. O acordo foi incorporado na Política Nacional sobre Mudanças no Cli-ma (Lei nº 12.187/2009), por meio dos Pla-nos Setoriais de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas. No setor agropecuário, os compromissos foram estabelecidos pelo “Plano Setorial de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura”, também denominado Plano ABC.

Page 6: Agricultores baianos se reúnem com o governador Rui Costa

ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA | www.aiba.org.br www.aiba.org.br | ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA

10 11NOVEMBRO|2016 . ANO 24 . Nº 251 NOVEMBRO|2016 . ANO 24 . Nº 251CLIMA

Clima favorece e Matopiba acelera plantio da soja

P rodutores do Matopiba, fronteira agrícola brasileira entre os Esta-dos de Maranhão, Tocantins, Piauí e

Bahia, se preparam para acelerar o plan-tio de soja, em meio à previsão de chu-vas mais frequentes. A expectativa é de recuperar perdas da safra passada. A re-gião foi a mais prejudicada pela seca em 2015/2016, com queda de produção de 35,6% ante o ciclo anterior, somados os quatro Estados da região.Os agricultores estão otimistas com as perspectivas climáticas para a safra 2016/2017, mas se mostram cautelosos com a expansão de áreas, em razão do au-mento do endividamento. Na Bahia, maior produtor de soja do Matopiba e Estado que enfrentou cinco anos seguidos de seca, o plantio já começou de fato, contou o pre-sidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Júlio Cézar Busato. “Produtores levaram suas máqui-nas para o campo agora e estão plantando porque a previsão é favorável”.A região teve chuvas em setembro e ou-tubro, mas poucos arriscaram semear após a queda de produção de 23,2% no ano passado, conforme a Companhia Na-cional de Abastecimento (Conab). Busato lembrou que a seca provocou prejuízos não só na soja, como também no milho e no algodão. “Temos tecnologia suficiente para produzir em anos com 20 a 25 dias de seca. Agora, quando ultrapassa 30 dias – e, no ano passado, houve 47 dias sem chuva -, não há tecnologia que aguente”.

DESISTÊNCIACom as recorrentes adversidades climáticas gran-des grupos agrícolas retraem investimentos na re-gião. A SLC Agrícola, uma das empresas de terras e produção agrícola de capital aberto, disse aos acionistas ter alterado seu portfólio de terras ali. “No Nordeste, ao longo do ano, arrendamos para vizinhos 13 mil hectares. Já temos assinado o dis-trato de um contrato de mais 5 mil hectares para 2017”, apontou o diretor presidente da SLC, Aurélio Pavinato, ressaltando que a companhia deixará de trabalhar, no total, em 18 mil hectares na região.O executivo ressaltou que o último ano foi “fora da curva”, porque provocou a pior redução con-comitante de produtividade de soja e de algo-dão, causando um expressivo déficit de fluxo de caixa na região.No Piauí, estado que teve maiores perdas na safra passada, de 64,8%, segundo a Conab, a expecta-tiva para 2016/17 é positiva e vários produtores já recontrataram mão de obra. “A seca teve reflexo negativo sob vários aspectos e provocou um nível de desemprego alto”, disse o presidente da Asso-ciação dos Produtores de Soja e Milho do Estado, Altair Fianco. Fianco, que é produtor em Uruçuí, tinha 32 funcionários e terminou a última safra com 9. Hoje já está com 25. “A maioria dos produ-tores está recontratando”, disse.Para ele, a saída de alguns agricultores do Piauí está restrita a algumas companhias. “Se tiver uma sequência de duas a três safras ruins, pode ficar complicado. Mas por enquanto produtores estão aguentando bem”.Segundo ele, os ciclos anteriores, de 2013/14 e 2014/15, não foram excepcionais, mas trouxe-ram rentabilidade, e em anos anteriores o Estado

atingiu boa produtividade. “Vejo que há apreen-são, mas em agricultores estabelecidos não vejo debandada”.No Piauí, parte dos produtores teve chuvas em suas áreas entre o fim de setembro e 10 de outu-bro, o que permitiu o cultivo de soja logo no come-ço do calendário agrícola. Agricultores piauienses esperam retomar a área que em 2015 não pode ser semeada com soja por causa da seca. “O ano passado eu diria que a gente quase não teve safra. De uma perspectiva de colher 1,8 milhão de to-neladas, acabamos tirando 645,8 mil toneladas”.A analista Daniele Siqueira, da AgRural, assina-lou que produtores em todo o Matopiba estão plantando e tiveram um bom avanço ao longo da semana. “Está melhor do que no ano passado”, afirmou a analista, ponderando, contudo, alguns problemas no Tocantins. “Produtores plantaram antes esperando chuva, mas ela não veio e tive-ram que replantar. Mas agora a chuva já chegou e há previsão para mais”.No Maranhão, em torno de 30% a 35% da área prevista para a soja já foi semeada, segundo o presidente da Aprosoja do Estado, Isaías Solda-telli. O plantio começou em 1º de outubro, mas produtores de poucas áreas conseguiram seme-ar até o dia 20. “O maior volume de plantio ocor-reu nos últimos dias”, informou. “A chuva estava irregular e teve até alguma coisa de replantio, mas foi um problema localizado. Produtor entrou plantando com cautela”.Na maioria das áreas, o aspecto das plantas tem agradado aos produtores, que esperam uma co-lheita melhor do que a safra passada, quando Ma-ranhão foi o segundo Estado com maior queda de produção do Matopiba, de 39,6%. (Canal Rural).

PESQUISA

Vamos intensificar a parceria entre Se-agri e Adab no que diz respeito a aná-lise, diagnóstico, manejo e controle de

pragas, e na determinação da qualidade de produtos de origem agropecuária para con-sumo humano, permitindo a oferta de ali-mentos seguros, além de análise de solos e água, através do nosso Centro Tecnológico da Agropecuária da Bahia (Cetb)”, assegu-rou o secretário da agricultura, Vitor Bonfim, durante assinatura do Termo de Cooperação Técnica e Científica celebrado ontem (17), entre a Secretaria da agricultura (Seagri) e a vinculada Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab).Estão previstos o desenvolvimento de pro-gramas voltados ao treinamento de técni-cos; a orientação de estudos de pesquisa; captação de recursos financeiros a partir de novos projetos, além de contratos para aquisição e manutenção de equipamentos laboratoriais.O Termo possibilitará o desenvolvimento de ações conjuntas de pesquisa, inovação e difusão de tecnologia. “Os serviços reali-zados pelo Cetb nas áreas animal e vegetal são de alta qualidade, e contribuem signi-ficativamente para obtenção de bons níveis de produção e produtividade da agricultura em nosso Estado”, disse o secretário Vitor Bonfim.“Além de permitir um melhor alinhamento das ações entre Seagri e Adab, o termo am-plia o apoio para a defesa agropecuária na área de diagnóstico, com a requalificação e reestruturação dos serviços nos laborató-rios de defesa animal, biologia molecular e de alimentos”, disse o diretor geral da Adab, Marco Vargas.Após a assinatura do termo, acompanhado de técnicos da Secretaria e da Agência, o se-cretário Vitor Bonfim visitou as instalações do Cetb, que conta com 12 laboratórios co-ordenados pela secretaria, e é referência na prestação de serviços voltados ao controle de doenças e pragas, além de análises de solo, controle de qualidade de alimentos, e classificação de produtos de origem vegetal. (Ascom Seagri)

Parceria entre Seagri e Adab fortalecerá o desenvolvimento de pesquisa voltada a agropecuária baiana

Page 7: Agricultores baianos se reúnem com o governador Rui Costa

ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA | www.aiba.org.br www.aiba.org.br | ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA

12 13NOVEMBRO|2016 . ANO 24 . Nº 251 NOVEMBRO|2016 . ANO 24 . Nº 251CAPA

ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA | www.aiba.org.br www.aiba.org.br | ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA

Representantes do agronegócio se reúnem com o governador Rui CostaAs demandas dos produtores rurais

da região oeste da Bahia foram apre-sentadas ao governador do Estado,

durante audiência, na governadoria, que reuniu o chefe do executivo estadual; o pre-sidente da Aiba, Júlio Cézar Busato; o pre-sidente da Abapa, Celestino Zanella, e se-cretários de Estado.O grupo ficou reunido por mais de duas ho-

ras e tratou de temas relevantes. Na oca-sião, o presidente da Aiba apresentou a re-lação das obras do governo do Estado que contam com o apoio financeiro dos produ-tores rurais. Na lista estão: a construção da Base Avançada do Graer, em Barreiras; a manutenção da BA-459 (Anel da Soja), nos trechos entre São Desidério/Roda Velha e Correntina/Rosário, perfazendo 380 Km; a

recuperação de estradas vicinais, através da parceria com a patrulha mecanizada da Abapa; além do programa de melhoramento genético da soja, que vem sendo desenvolvi-do pela Fundação Bahia em parceria com a Embrapa, na busca de variedades mais pro-dutivas e rentáveis para o agricultor; e o la-boratório Fazenda Modelo, com o programa jovem aprendiz para preparar os jovens para

CAPA

o mercado de trabalho.“Estamos fazendo muito com o pouco que nos foi dado”, pontuou Busato, ao mostrar os re-sultados dos projetos financiados com recur-sos do Fundo. Para ele, a parceria entre produ-tor rural, por meio do Prodeagro e Abapa, com o governo do Estado e com algumas prefeitu-ras da região tem obtido um efeito multiplica-dor muito positivo. “Os resultados já começam a transformar a região oeste”, ressaltou.O presidente da Aiba defende o aumento da arrecadação do Fundo, que é originário do crédito de ICMS dos produtores. Busato acre-dita que o aumento no valor do Prodeagro permitiria que mais obras fossem realizadas. “Esse recurso deveria ser gasto nas proprie-dades rurais, porém estamos abrindo mão deste crédito para gastarmos na infraestrutu-ra da região, pois dela dependerá o nosso fu-turo e de nosso negócio. Tudo isso interfere no preço das commodities. Se não formos com-petitivos, perderemos para o mercado ameri-cano, argentino e qualquer outro que oferecer melhores condições”, disse, se referindo ao aumento de 4% de ICMS sobre os fertilizan-tes, o que gerou um impacto da ordem de R$ 50 milhões para os agricultores. Segundo ele, um produtor de soja americano embarca uma tonelada do grão em um na-vio ao custo de U$ 25, enquanto o produtor baiano gasta três vezes mais para exportar a mesma quantidade. Isto dá uma diferença de US 175/ha. “Este valor é aproximadamente o que o produtor baiano ganha em sua lavoura nos bons anos de chuvas, ou seja, precisa-mos melhorar nossa estrutura de transporte e logística, para diminuir as desigualdades, aumentar nossa competitivas e continuar-mos crescendo”, argumenta.Já o presidente da Abapa, Celestino Zanella, enfatizou sobre a importância de se im-plantar, na região, indústrias esmagadoras de caroço de algodão e de um moinho para trigo, além de incentivar a pesquisa de va-riedades de soja, algodão, cevada, para uma maltrateis. Na sua opinião, esses são vetores para o progresso da região, que depende ba-sicamente da união de recursos para tirar do papel esses importantes projetos.

OPERAÇÃO SAFRA

Em relação à segurança no campo, os agri-cultores solicitaram a intervenção do Esta-do para reduzir o número de assaltos em propriedades rurais. A categoria reivindica o envio de um helicóptero, mais viaturas e um maior contingente de policiais à região, com o intuito de reforçar a Operação Safra.

INSTABILIDADE ENERGÉTICAOs presidentes da Aiba e da Abapa falaram, ainda, sobre a falta de disponibilidade de energia elétrica para a região. Ao secretário estadual de Infraestrutura, Marcus Caval-canti, eles disseram que a situação trava o desenvolvimento do oeste baiano, pois falta tanto cargas como de linhas de distribuição e subestações para a implantação de novas in-dústrias e projetos de irrigação. O tema já foi tema de discussões entre o titular da Seinfra e o presidente da Aiba outras vezes.“Não possuímos praias nem polo petroquí-mico. Isto quer dizer que a nossa vocação não é o turismo e também temos poucos geradores de emprego e renda. A região de-pende muito dos agricultores e do agrone-gócio, conforme atestam os dados do IBGE, que apontam que o município de Luís Edu-ardo Magalhães tem 60% de área ocupada com agricultura e possui uma rena anual per capita de R$ 43.825, ocupando o 4º lugar no ranking do IDH da Bahia. Outro exemplo é São Desidério, que possui o maior PIB bra-sileiro do agronegócio, com uma renda anu-al per capita de R$ 38.428. Já os municípios onde essa ocupação é menor cai também o Índice de Desenvolvimento Humano. Veja a cidade de Cocos, que tem apenas 6% de sua área ocupada sua renda per capita anual é só R$ 7.175, deixando-o no 173º lugar no ranking do IDH do Estado. Esses números são ainda pior nos municípios onde não há a agricultura empresarial, a exemplo de Barra, que tem uma renda per capita de R$ 2.527 e o 347º IDH”, indagou Busato.

SUSPENSÃO DE MATRÍCULAS

A questão da suspensão das matrículas de alguns produtores também entrou na pauta da reunião. Os representantes dos agricultores disseram que a medida está gerando uma insegurança jurídica na re-gião, em função de não ter sido encontra-do o destaque do patrimônio público na cadeia dominial pelos cartórios, ocasio-nando muitos transtornos à classe.Os secretários de Agricultura e do De-senvolvimento Rural, Vitor Bonfim e Je-rônimo Rodrigues, respectivamente, que estavam presentes na reunião, demons-traram pleno conhecimento dos fatos. O governador Rui Costa se comprometeu e, trabalhar para a solução dos problemas, em prol do desenvolvimento da região e da melhoria das condições de vida da po-pulação.

ESTAMOS FAZENDO MUITO COM O POUCO QUE NOS FOI DADO. OS RESULTADOS JÁ COMEÇAM A TRANSFORMAR A REGIÃO OESTE”Júlio Cézar Busato, presidente da Aiba

Page 8: Agricultores baianos se reúnem com o governador Rui Costa

ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA | www.aiba.org.br www.aiba.org.br | ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA

14 15NOVEMBRO|2016 . ANO 24 . Nº 251 NOVEMBRO|2016 . ANO 24 . Nº 251RESPONSABILIDADE SOCIAL

Fundesis comemora 10 anos semeando a solidariedade no oeste baiano

O Fundo para o Desenvolvimento In-tegrado e Sustentável da Bahia (Fundesis) comemora, neste mês

de novembro, dez anos de fundação. Nes-sa década de existência, o Fundesis co-leciona bons exemplos de solidariedade: 81 projetos financiados, 45 entidades be-neficiadas, 13 municípios contemplados e mais de 50 mil vidas transformadas em todo o oeste baiano.Tudo isso só foi possível graças à parce-ria entre os produtores rurais associa-dos à Aiba e o Banco do Nordeste, que destina parte do valor das operações de crédito de custeio das lavouras para fi-nanciamento destes projetos. Ao todo, o Fundo já investiu mais de R$ 3 milhões nas áreas de saúde, educação, cultura, inclusão social e digital, esporte, preser-vação ambiental, agricultura sustentável, além de fomentar o empreendedorismo e gerar emprego e renda, proporcionando uma transformação social para milhares

de crianças, jovens e idosos em situação de vulnerabilidade.A Casa de Passagem Aloísio Tanajura, que acolhe crianças e adolescentes em Bom Jesus da Lapa, está prestes a inau-gurar a sua sede própria. Há 13 anos fun-cionando em imóveis alugados, a diretora do lar de menores perdeu as contas de quantas vezes precisou se mudar, por falta de condições de manter a estrutura. Agora, as 25 crianças acolhidas não pre-cisarão mais passar por isso.“Tínhamos um terreno e o alicerce já pronto, mas não tínhamos condições de erguer nada. Aí tomamos conhecimento do edital do Fundesis e nos inscrevemos. Foi uma felicidade inenarrável quando recebemos o resultado apontando que tínhamos sido beneficiados com R$ 40 mil para construção da nossa casa. O pri-meiro módulo já está totalmente pronto e tudo com material de qualidade. Esta foi a nossa grande conquista e o Fundesis

CONHEÇA ALGUNS PROJETOSCONTEMPLADOS PELO ÚLTIMO EDITAL:

BARREIRAS• Abrigo dos Idosos • Pepvida • Cata-vento • Lar Esperança

LEM• Instituto Recicla• Layons

SÃO DESIDÉRIO• Associação dos Idosos Padre Jacy

BOM JESUS DA LAPA• Casa de Passagem Aloísio Tanajura

SANTA MARIA DA VITÓRIA• Apae• Lar Espírita

CORRENTINA• Lar dos Idosos

RESPONSABILIDADE SOCIAL

foi fundamental nesse processo”, disse Regina Tanajura, diretora da entidade por onde já passaram 620 crianças em situa-ção de abandono ou de maus-tratos.Para a coordenadora do Fundesis, Make-na Thomé, este é apenas um dos tantos exemplos que deve ser seguido por outros segmentos da sociedade. “O Fundo extra-polou as nossas expectativas e acabou por se firmar como modelo de cidadania e projeto de transformação social, con-tribuindo ainda para o desenvolvimento econômico da região”, ressaltou.O Fundesis também mudou a vida dos portadores de síndrome de down de Santa Rita de Cássia. Antes do apoio do Fundo, a Apae local funcionava apenas como es-cola. Os familiares buscavam tratamento especializado em Barreiras, viajando de madrugada para garantir vaga em insti-tuições da cidade vizinha. Esta realidade mudou depois da ampla restruturação fí-sica que tornou a unidade em centro de

referência à socialização e reabilitação dos excepcionais, pois conta com serviços de fisioterapia, odontológico, sala digital, além de dispor de cadeiras e equipamen-tos totalmente adaptados às necessida-des do seu público.Além de Bom Jesus da Lapa e Santa Rita de Cássia, outras entidades de Barrei-ras, Luís Eduardo Magalhães, Angical, Tabocas do Brejo Velho, Correntina, São Desidério, Mansidão, Riachão das Neves, Santa Maria da Vitória, Santana e Baianó-polis, também foram contempladas.O superintendente estadual do Banco do Nordeste na Bahia, Antônio Guimarães Júnior, destacou a importância da parce-ria entre o Banco do Nordeste e o Funde-sis, bem como da contribuição voluntária de cada produtor da região. “A ação con-junta e compartilhada é a prova de que a união pode sim produzir bons frutos, com seriedade e respeito à contribuição de cada um”, afirmou.

Os recursos provêm da contribuição es-pontânea dos produtores rurais, mas qualquer pessoa, empresa, associação ou cooperativa pode fazer parte dessa corrente do bem e ampliar ainda mais o número de beneficiados. Os interessados devem procurar a coordenação do Funde-sis, na sede da Aiba, e se informar sobre as doações. A verba é acompanhada sis-tematicamente pela coordenação do Con-selho Deliberativo do Fundesis, formado por representantes da Aiba e do Banco do Nordeste, que elege os projetos de ins-tituições de cunho social. Cada entidade pode receber o valor máximo de R$ 50 mil.Ao final, a coordenação do Fundo reali-za a prestação de contas financeiras e de impacto social de todo os projetos. Para tanto, os gestores das iniciativas finan-ciadas também recebem orientação e ca-pacitação técnica, graças à parceria com o Sebrae.

Page 9: Agricultores baianos se reúnem com o governador Rui Costa

ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA | www.aiba.org.br www.aiba.org.br | ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA

16 17NOVEMBRO|2016 . ANO 24 . Nº 251 NOVEMBRO|2016 . ANO 24 . Nº 251TECNOLOGIA

Eficiência e qualidade da produção brasileira garantem alimento seguro para a população, diz Presidente da CNA

O país produz, com eficiência e qualidade, alimentos extremamente seguros para o consumo, afirmou o presidente da Con-

federação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, na abertura do Seminário “Agro em Questão – Alimentos Saudáveis”, no início do mês, na sede da entidade.Durante o evento, especialistas brasileiros e es-trangeiros discutiram os desafios da segurança alimentar e nutricional no mundo, abordando temas como a redução da fome e da miséria, produção sustentável, controle de qualidade e sistemas produtivos. “Precisamos mostrar que aquilo que produzimos com eficiência e qualida-de também é seguro”, disse MartinsEm seu discurso, o presidente ressaltou a con-tribuição dos produtores rurais na garantia do direito constitucional da população brasileira de

ter uma alimentação permanente, adequada e segura.Esses mesmos produtores rurais são essenciais para o cumprimento das metas estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) de erradicar a fome, a miséria e a desnutrição no mundo ainda neste século.“Segurança alimentar significa o acesso das pessoas aos alimentos”, afirmou Martins.Os dados apresentados pelo presidente da CNA no seminário mostram como o ganho de pro-dutividade foi um dos responsáveis pelo cresci-mento de 334% na produção de grãos nos últi-mos 36 anos. Já a pecuária bovina, em 10 anos, aumentou sua produção em 38,2% no país. A oferta, avaliou Martins, deve vir sempre acom-panhada por um sistema eficiente de controle de qualidade, medida essencial para garantir a

segurança dos alimentos à população brasileira.Segurança alimentar – O primeiro painel do se-minário teve como tema a segurança alimentar no Brasil e no mundo. Para o representante da Organização das Nações Unidas para Agricultu-ra e Alimentação (FAO) no Brasil, Alan Bojanic, há ainda muitos desafios pela frente para ga-rantir a oferta de alimentos para a população mundial. Um deles é reduzir o desperdício, que chega a um terço da produção global. Bojanic também defendeu campanhas educacionais para orientar o consumo e políticas de renda para a população dos países pobres.Em seguida, Fábio Florêncio e Fernando Fer-nandes, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), falaram sobre as ações do órgão para controlar e monitorar a qualidade dos alimentos brasileiros e importados.

TECNOLOGIA

A incorporação de tecnologia ao campo ten-de a ser uma necessidade cada vez mais frequente para que os produtores rurais,

por exemplo, possam lidar com as variações cli-máticas no mundo e tomar as decisões corretas na gestão das suas atividades. Desta forma, a irrigação, o plantio direto na palha, a fixação bio-lógica de nitrogênio, investimentos em pesquisa e inovação, além do uso de aplicativos e drones na lavoura para acompanhar o andamento da produção são alguns dos métodos que devem ser intensificados no meio rural para mitigar os efeitos negativos do aumento da temperatura do planeta sobre a agropecuária.Estas e outras ferramentas foram discutidas, nesta quarta-feira (19/10), no 2º Diálogo Agríco-la Brasil-Estados Unidos, na sede da Confede-ração da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília. A segunda edição do evento teve como tema “O Futuro da Agricultura: Cultivando com Inteligência” e reuniu especialistas brasi-leiros e americanos para debater propostas e compartilhar experiências bem sucedidas de ferramentas já aplicadas nas propriedades para dar mais eficiência à produção. “Ouvimos aqui muita ciência, muita pesquisa e isso passa pelo

Tecnologias no Campo ajudarão produtores rurais a lidar com incertezas climáticas e aprimorar gestão da propriedade

produtor rural”, disse o vice-presidente da CNA, José Mário Schreiner.“Os produtores brasileiros e americanos têm muitas coisas em comum e temos todas as con-dições de trabalhar em conjunto para discutir propostas mais eficientes”, destacou Clay Ha-milton, ministro conselheiro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que promoveu os debates junto com a CNA. Ele par-ticipou de um dos painéis que abordou a desmis-tificação do uso de tecnologia no campo, junta-mente com o pecuarista leiteiro Eloir Lohmann e o presidente da Associação Brasileira de Pro-dutores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), Luiz Roberto Barcelos.O papel das tecnologias frente às incertezas cli-máticas foi outro tema abordado no encontro. O chefe-geral da Embrapa Monitoramento por Satélite, Evaristo Miranda, defendeu o maior uso da irrigação no país, mas criticou as dificuldades impostas pela legislação, que impedem os pro-dutores de armazenar água em suas proprie-dades para a atividade irrigada, o que permitira um uso mais racional dos recursos hídricos. Já o professor Charles Rice, da Universidade de Kansas (EUA), alertou que um dos principais

problemas a ser enfrentado pelos produtores não é apenas o aumento de temperatura, mas a variabilidade climática.No cenário da inovação, o professor Marcos Fava Neves, da Faculdade de Economia Agrícola da Universidade de São Paulo (FEA-USP), mediou discussão sobre empresas, no setor agropecu-ário, que estão entrando no mercado com algu-ma ideia inovadora em tecnologia, as chamadas startups. Maycon David Stahelin, analista do Mi-nistério da Indústria, Comércio Exterior e Ser-viços (MDIC), apresentou o programa InovAtiva, coordenado por ele, que incentiva a criação de startups e a formação de uma rede de empresas neste segmento. Os executivos Cláudio Notini e Mariana Vasconcelos falaram sobre aplicativos utilizados na pecuária.O uso de bancos de dados na agropecuária tam-bém foi debatido no evento. A diretora sênior da American Farm Bureau Federation, Mary Kay Thatcher, afirmou que Informações consolida-das e confiáveis são fundamentais para auxiliar produtores rurais na tomada de decisões. Os executivos Mateus Barros e Fernando Martins também abordaram o tema, dentro da perspec-tiva de monitoramento do clima. (Ascom CNA)

Page 10: Agricultores baianos se reúnem com o governador Rui Costa

ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA | www.aiba.org.br www.aiba.org.br | ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA

18 19NOVEMBRO|2016 . ANO 24 . Nº 251 NOVEMBRO|2016 . ANO 24 . Nº 251MEIO AMBIENTE

“A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) não se cansa de buscar o consenso para apro-vação de uma nova legislação sobre a tão po-lêmica questão do licenciamento ambiental. As leis atuais, que regem o assunto, são con-flitantes entre si, o que há tempos vem pre-judicando o setor produtivo rural”, declarou o deputado Marcos Montes (PSD-MG), presiden-te da FPA, ao defender um novo marco legal para o licenciamento ambiental, cujo processo junto aos órgãos ambientais demora até dez anos. A ideia é que a licença seja concedida em menos de um ano.Foi em busca desse desejado consenso que a FPA convidou o deputado Ricardo Trípoli (PS-DB-SP), presidente da Frente Ambientalista da Câmara Federal para participar da tradicional reunião-almoço da bancada ruralista. “Foi im-

Licenciamento ambiental: FPA em busca de consenso

portante a reunião que tivemos com o deputado Trípoli porque se colocou na mesa algo propo-sitivo. Aquilo que o Brasil vem buscando nesse novo momento, que é o desenvolvimento sus-tentável. Com muito discernimento, ele vai nos ouvir em cima daquilo que nós queremos para o licenciamento ambiental”, disse Marcos Montes.O presidente da FPA considerou esse encon-tro um passo importante para o país. “Temos que desburocratizar essa situação, claro que preservando o meio ambiente, mas a gente precisa avançar. Dar a oportunidade, dar se-gurança, dar realmente rapidez aos investi-mentos, sejam os investimentos de empresas brasileiras, seja do governo brasileiro ou seja de investimentos estrangeiros, que queiram e acreditam no nosso país. Então, um grande passo foi dado, acho que quebra um paradig-

ma dessa disputa ideológica que se criou no passado em relação à questão ambiental e à questão da produção, que caminham juntas”, pontuou Marcos Montes.O deputado Ricardo Tripoli e nós da presidên-cia da FPA podemos, sim, criar um ambiente extremamente favorável ao desenvolvimento sustentável do Brasil. Por isso, a reunião com o deputado Trípoli se revestiu de uma impor-tância muito grande e acredito que, a pedido do presidente Michel Temer, esse texto do licenciamento que será elaborado no Legis-lativo, nós iremos apresentar aos deputados brevemente para que o Brasil realmente tenha essa facilidade, mas responsabilidade, princi-palmente, de liberar os investimentos que têm sido atravancados pela ideologia que se cons-truiu no governo passado. (Ascom FPA)

TECNOLOGIA

Técnicas agrícolas aumentam produtividade em solo arenosoEntre as técnicas utilizadas que permitiram

o uso dos solos leves na agricultura estão o Siste-ma Plantio Direto (SPD), os sistemas integrados de produção, como o de Integração Lavoura-Pe-cuária (ILP) e o de Lavoura-Pecuária Floresta (ILPF) e o agroflorestal (SAF).O uso de tecnologias conservacionistas tem per-mitido que os solos arenosos, também chama-dos de solos leves, passem a ser utilizados para produção de grãos, fibras, materiais energéticos, cana-de-açúcar, silvicultura e pastagens culti-vadas. De acordo com a Embrapa, com o uso de novas técnicas agrícolas, esses solos registram aumento de produtividade, especialmente na re-gião do Matopiba, onde 20% do território é forma-do por esse tipo de solo.Com cerca de 73 milhões de hectares, que abran-gem todo o Estado do Tocantins e parte dos esta-dos do Maranhão, Piauí e Bahia, a produção na região do Matopiba saltou de 2,3 milhões de to-neladas de grãos em 2010 para uma safra apro-ximada de dez milhões de toneladas em 2015. Muitas dessas terras cultivadas são constituídas de solos leves que, por ocasião da abertura dessa nova fronteira agrícola, eram pouco valorizadas. Até então, seu uso destinava-se quase que exclu-sivamente ao fornecimento de pasto para pecuária e a áreas de florestas. “É importante destacar que o plantio em solos leves com o aumento de produ-tividade só está sendo possível nessas áreas por causa do uso de técnicas de manejo sustentável, em detrimento das tradicionais. Caso contrário, teríamos como paisagem predominante solos de-gradados, com baixa produtividade, em razão prin-cipalmente da erosão e com o comprometimento dos aquíferos”, enfatiza o pesquisador da Embrapa Solos Guilherme Kangussu Donagemma.Entre as técnicas utilizadas que permitiram o uso dos solos leves na agricultura estão o Sistema Plantio Direto (SPD), os sistemas integrados de produção, como o de Integração Lavoura-Pecuá-ria (ILP) e o de Lavoura-Pecuária Floresta (ILPF) e o agroflorestal (SAF) que permitem maior pro-dução de matéria orgânica no solo, propiciando maior disponibilidade de nutrientes e mais dis-ponibilidade de água.As informações sobre o manejo de solo estão no artigo Caracterização, potencial agrícola e perspectivas de manejo de solos leves no Brasil , resultado de pesquisa desenvolvida por espe-cialistas da Embrapa Solos (RJ), Embrapa Agros-silvipastoril (MT), Embrapa Milho e Sorgo (MG),

Técnicas agrícolas aumentam produtividade em solo arenoso

Embrapa Gado de Corte (MS) e Embrapa Pesca e Aquicultura (TO).O trabalho integra o conjunto de 71 artigos que compõe a mais nova edição temática da Revista Pesquisa Agropecuária Brasileira (PAB): O solo como fator de integração entre os componentes ambientais e a produção agropecuária. A PAB é um periódico técnico-científico publicado pela Embrapa e completou 50 anos em 2015.O artigo que descreve essas condições encerra um ciclo de atividades de pesquisa que começou em 2011. O trabalho consistiu em realizar análi-ses detalhadas da composição dos solos leves de áreas agricultáveis, entre elas, de Guaraí (TO) e Luís Eduardo Magalhães (BA) – municípios locali-zados na região de Matopiba –, e também de áre-as fora da nova fronteira agrícola, considerados relevantes para a balança comercial brasileira por sua importante produção de soja, cana-de--açúcar e pecuária, como Campo Verde (MT), Mineiros (GO), Chapada Gaúcha (MG), Botucatu e Pirassununga (SP), Alegrete (RS) e Correntina (BA), além da área irrigada de Petrolina, onde se destaca a produção de manga para exportação.Potencial agrícola dos solos levesSegundo Donagemma, que é um dos autores do artigo, os estudos permitiram ampliar o conheci-mento sobre os diversos tipos de solos leves exis-tentes no País. “As análises demonstraram que há uma variabilidade da presença do componente areia fina nesses solos, o que impacta diretamen-te em seu potencial agrícola, quando associado ao índice de precipitação pluviométrica nas regi-ões estudadas”, destaca.Como exemplo, o cientista cita os estudos compa-rativos realizados entre três regiões. Na Chapada Gaúcha, região com distribuição irregular de chu-vas, onde a precipitação pluviométrica anual é de 900 a 1.000 milímetros, o cultivo de soja em solos leves rendeu aproximadamente 50 sacas por hec-tare. Em Guaraí, onde a incidência anual de chu-vas é maior, entre 1.200 a 1.400 milímetros/ano,

registrou-se uma colheita de 70 sacas por hecta-re, e em Campo Verde (MT), onde chove mais de 1.800 milímetros por ano, o resultado foi superior a 70 sacas de soja/ano. “Portanto, os resultados estão associados, primeiramente, às boas práti-cas conservacionistas dos solos leves, mas tam-bém à composição desse solo e à quantidade de chuvas por ano”, disse o especialista.Outra conclusão apontada pela pesquisa é que há diferentes solos de textura leve, que muitas vezes têm sido tratados, por alguns técnicos e produ-tores, como semelhantes, em razão, nesse caso, da avaliação do solo ser apenas superficial, na camada de até 20 a 30 cm. Para a correta análise da composição desses solos é necessária uma avaliação do perfil de 75 cm ou mais.Manejo sustentávelO trabalho dos pesquisadores, detalhado em ar-tigo da Revista PAB, também enfatiza como boas práticas de manejo sustentável a adoção do ILPF, no qual é recomendado o plantio de eucalipto nas áreas estudadas na Bahia, por exemplo; a teca, em Mato Grosso; e a seringueira, em São Paulo.No caso das seringueiras, quando plantadas em áreas consideradas zonas de escape para sua principal doença – o mal-das-folhas (causada por fungos), registram-se elevadas produtividades de látex. “Essas áreas de plantio se caracterizam por menores precipitação e umidade em relação aos biomas Amazônia e Mata Atlântica, onde essa do-ença normalmente ataca as seringueiras. Assim, nessas áreas, não há o ataque da doença, e são obtidas produtividades elevadas de látex”, exem-plifica Donagemma.Em áreas de plantio de cana-de-açúcar, o estudo observou a adoção de sistemas conservacionis-tas como o plantio direto e a ausência da queima dos resíduos culturais como forma de se promo-ver a melhoria das condições físico-hídricas do solo e assim melhorar o potencial genético da cultura, sua produtividade e longevidade. (Por Canal Rural)

Page 11: Agricultores baianos se reúnem com o governador Rui Costa

ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA | www.aiba.org.br www.aiba.org.br | ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA

20 21NOVEMBRO|2016 . ANO 24 . Nº 251 NOVEMBRO|2016 . ANO 24 . Nº 251PRODEAGROPRODEAGRO / FUNDEAGRO

O Programa para Desenvolvimento da Agro-pecuária – PRODEAGRO elegeu o novo con-selho que comandará a entidade nos próxi-

mos dois anos (biênio 2017/2018), em assembleia geral extraordinária, que reuniu os representan-tes das associações e governo do estado. Os no-vos integrantes dos conselhos Diretor e Fiscal da entidade tomarão posse em 1º de janeiro de 2017. Os conselheiros eleitos assumiram o compro-misso de continuar desenvolvendo as ações nas áreas de infraestrutura logística e modernização tecnológica, bem como ações que promovam o desenvolvimento socioeconômico no estado da Bahia. Sr. Júlio Busato, atual Presidente do Pro-deagro, parabeniza o Sr. Celestino Zanella, que passa a comandar a gestão do fundo.

PRODEAGRO elege nova diretoria para o biênio 2017/2018

CONSELHO DIRETOR

• Celestino Zanella Presidente - ABAPA

• Júlio Cézar Busato Secretário - AIBA• Ademar Antonio Marçal Tesoureiro - Fundação Bahia

Conselho diretor do PRODEAGRO eleito para

o biênio 2017/18

CONSELHO FISCAL

• Douglas Alesxandre Radoll 1º Titular - ABAPA

• Clóvis Ceolin 2º Titular - Fundação Bahia

• Paulo Jorge Carvalho Santos 3º Titular - SEINFRA

• João Antonio Gorgen 1º Suplente - ABAPA

• Célio Zuttion 2º Suplente - Fundação Bahia

• Lamberto Juarez Rocha Batista 3º Suplente - SEINFRA

O Fundo para Desenvolvimento do Agronegócio do Algodão – Funde-agro elegeu o novo conselho que

comandará a entidade nos próximos dois anos (biênio 2017/2018), em as-sembleia geral extraordinária, que reu-niu os representantes das associações e governo do estado. Os novos integran-tes dos conselhos Diretor e Fiscal da entidade tomarão posse em 1º de janei-ro de 2017. Os conselheiros eleitos assumiram o compromisso de continuar desenvol-vendo as ações nas áreas de pesquisa, fitossanidade, marketing e promoção do algodão nacional e internacional, inclu-sive focar na sustentabilidade. O es-forço será buscar uma gestão cada vez mais eficiente, principalmente visando sanar os problemas que o algodão vem

FUNDEAGRO elege nova diretoria para o biênio 2017/2018

CONSELHO DIRETOR

• Júlio Cézar BusatoPresidente - AIBA

• Celito Eduardo BredaSecretário - AGROLEM• Zirlene Luzia Dias Pinheiro1º Tesoureiro - Fundação Bahia• Celestino Zanella2º Tesoureiro - ABAPA

Conselho diretor do FUNDEAGRO eleito para

o biênio 2017/18

CONSELHO FISCAL

• Guilherme de Castro Lino Bonfim1º Titular - SEAGRI

• Armando Sá Nascimento Filho2º Titular - ADAB

• Liv Soares Severino 3º Titular - EMBRAPA

• Mauro Di Domênico1º Suplente - AIBA

• David Marcelino Almeida Schmidt2º Suplente - ABAPA

• Marcelo Libório Fraga Lima3º Suplente - SEAGRI

enfrentando, seja em termos de comer-cialização ou logística. A intenção é seguir o modelo que o atu-

al presidente, Sr. Celestino Zanella, aplicou frente a instituição resultando em um trabalho exemplar.

Page 12: Agricultores baianos se reúnem com o governador Rui Costa

Núcleo de Estudos do Trabalho propõe flexibilidade no prazo de exames médicos periódicos

ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA | www.aiba.org.br www.aiba.org.br | ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA

22 23NOVEMBRO|2016 . ANO 24 . Nº 251 NOVEMBRO|2016 . ANO 24 . Nº 251SINDICATO

Site de acesso: wwwsprb.org.br

Rua Manoe l Fernandes dos Santos , 51 – Morada Nobre – Bar re i ras – BA , 47810-115 – (77) 3611-4299Endereço Cor re ios : AC Bar re i ras – Ca ixa Posta l 0469 – Cent ro – Bar re i ras – BA , CEP 47800-970

A minuta da proposta trabalhista solicita período de até seis meses, após a data do último exame periódico anual, a que

o trabalhador rural foi submetido.A proposta do Núcleo de Estudos do Trabalho é realizar a avaliação clínica periódica (anam-nese ocupacional e exame físico e mental) e quando necessário os exames complementa-res previstos nas Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego, em até seis meses após ter completado um ano do exame admissional ou do último periódico que o empregado rural foi submetido.O procedimento possibilitará que os periódi-cos sejam feitos no estabelecimento rural e de uma só vez, o mais próximo possível do prazo de 12 meses e permitindo o agendamento da avaliação para um período de menor atividade de trabalho – na entressafra, sem causar pre-juízo à saúde do trabalhador e às partes envol-vidas no processo produtivo. Além de amenizar as dificuldades enfrentadas pelos empregadores e trabalhadores da região

Oeste da Bahia, como a distância entre as em-presas rurais e os municípios de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães – os únicos da região que possuem profissional e instrumental es-pecializado; do grande período de tempo para realização dos exames e a obtenção dos re-sultados; além da geração de despesas extras para o empregador e a perda de produtividade devido à abstenção ao trabalho.“A maioria das empresas da região Oeste já re-alizam 100% dos exames de acordo com o que a lei trabalhista determina. Essa medida trará benefícios tanto para os empregadores, quanto para os trabalhadores, ao promover agilidade no processo de liberação do colaborador, que muitas vezes necessita retornar para sua ci-dade ou até mesmo ir em busca de outro em-prego, além da economia financeira”, disse o coordenador de RH Regional Nordeste da SLC agrícola, Marcelo Francisco.As Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) determinam a realização obrigatória de exames médicos ad-

missional, periódicos, de retorno ao trabalho, de mudança de função e demissional. Esta obrigação é regulamentada principalmente pela NR7 da Portaria nº 3.214/78 e tem o obje-tivo de promover e preservar a saúde de seus funcionários. No caso do periódico, o mesmo deve ser realizado anualmente ou em interva-lo menor, de acordo com o critério médico ou ainda como resultado da negociação coletiva de trabalho. (Ascom SPRB)De acordo com o médico especialista em Me-dicina Ocupacional, Osório Amorim, ajustar a data do exame periódico não trará prejuízo para a saúde do trabalhador rural, desde que o uso sistemático do procedimento seja realiza-do o mais próximo possível do prazo de 12 me-ses. “A ideia é que as empresas rurais possam ter essas prerrogativas das empresas urbanas, visto que a dificuldade de realizar os exames periódicos é maior nas primeiras. Além de contribuir com a agilidade do procedimento sem prejuízo do resultado para a saúde do tra-balhador”, pontuou o especialista.

FUNDEAGRO

Page 13: Agricultores baianos se reúnem com o governador Rui Costa

PROJETOS

www.aiba.org.br | ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA

24 NOVEMBRO|2016 . ANO 24 . Nº 251

RECUPERAÇÃO DA RODOVIA DENOMINADA ANEL DA SOJA EM PARCERIA COM O GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA - BA 458, 459 E 460

PROJETO

Promover a recuperação de trechos prioritários da BA 458, 459 e 460 (Anel da Soja) permitindo a trafegabilidade de pessoas e cargas com segurança e qualidade.

OBJETIVO

01/07/2016 - 30/06/2017PERÍODO (DURAÇÃO)

Agricultores do oeste da BahiaBENEFICIADO

PRODEAGRORECURSO

Recuperação com asfalto de 25 quilômetros do Anel da Soja, através da Empresa Rodocon licitada pela Secretária de Infraestrutura (Seinfra) – término previsto para Fev/2017.

RESULTADOS ALCANÇADOS

PROGRAMA SOJA PLUSPROJETOPrograma de gestão econômica, social e ambiental continua das propriedades rurais no Oeste da Bahia.OBJETIVO

01/04/2015– 30/12/2016PERÍODO (DURAÇÃO)

Agricultores do oeste da BahiaBENEFICIADO

SOLIDARIDAD RECURSO

Aplicação do programa em 130 fazendas com elaboração dos relatórios técnicos; 17 cursos de capacitação realiza-dos com aproximadamente 190 participantes; 5 dias de campo.

RESULTADOS ALCANÇADOS

RECUPERAÇÃO DA ESTRADA VICINAL DE INTEGRAÇÃO DO MUNICÍPIO DE CANÁ-POLIS AO POVOADO DE CAMPO GRANDE NO EXTREMO OESTE DA BAHIA

PROJETO

Promover a recuperação de um trecho de 62 km estrada vicinal que liga Canápolis ao povoado de Campo Grande (São Desidério).OBJETIVO

01/04/2016 - 28/04/2017PERÍODO (DURAÇÃO)

Agricultores do oeste da BahiaBENEFICIADO

PRODEAGRORECURSO

Recuperação com asfalto de 25 quilômetros do Anel da Soja, através da Empresa Rodocon licitada pela Secretária de Infraestrutura (Seinfra) – término previsto para Fev/2017.

RESULTADOS ALCANÇADOS