Acionamento e Proteção em Instalações Elétricasakebo/et016/ET016_acionamento.pdf · conforme a...
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Distribuição de energia elétrica em baixa tensão
Ocorre para a grande maioria dos consumidores:
• prédios residenciais;
• estabelecimentos industriais;
• estabelecimentos agropecuários e hortigrangeiros;
• trailers, campings, marinas e análogos;
• canteiro de obras, feiras, locais de exposição e outras instalações temporárias.
Nas áreas de concessão das empresas do estado de São Paulo , tem-se três tipos de atendimento:
Figura 11.2 – Fase e Neutro
Figura 11.3 – 2 Fases e Neutro
Figura 11.4 – 3 Fases e Neutro
NO MATERIAL DIDÁTICO HÁ INFORMAÇÕES SOBRE OS TIPOS
DE CARGAS, POTÊNCIAS E NÍVEIS DE TENSÃO EM CADA UM
DESTES TRÊS TIPOS.
CONCEITO GENÉRICO:
CHAVE é um dispositivo de comando que na posição aberta isola um equipamento ou um circuito da rede elétrica e, na posição fechada , garante a passagem de corrente elétrica.
TIPOS DE CHAVES:
unipolar - uma fase
Dispositivos de Acionamento
INTERRUPTOR É uma chave manual capaz de conduzir e interromper correntes sob condições normais do circuito. Um interruptor deve ter capacidade de corrente suficiente para suportar a corrente nominal do circuito por tempo indeterminado e também, transitoriamente , corrente de curto-circuito . Um curto-circuito caracteriza-se por uma ligação entre dois ou mais pontos de um circuito cuja impedância é praticamente nula (a magnitude da corrente assume valores elevadíssimos).
TIPOS DE INTERRUPTORES:
Simples
Interruptor simples
Lâmpada
F
N
Para comandar uma ou mais luminárias de um único local .
Paralelo
Lâmpada
F
N
BA
C
AB
C
Interruptores paralelos
Operando aos pares , possibilita ligar ou desligar, de somente dois locais diferentes , a mesma luminária. Útil em escadas e corredores residenciais ou em salas com acesso por mais de uma porta .
Intermediário
Lâmpada
F
N
BA
C
AB
C
Interruptores paralelos
Interruptor intermediário
Em situações em que um mesmo ponto de luz será comandado de mais de dois lugares diferentes, devem ser instalados em cada extremidade do circuito um inte-rruptor paralelo e nas demais posições um interruptor interme-diário . Útil em escadas e corre-dores de prédios.
QUAL A DIFERENÇA?
Interruptor simples
Lâmpada
F
N
ATENÇÃO
Seja qual for o tipo , o interruptor sempre deve interromper o condutor fase e nunca o condutor neutro . Esta precaução garante um reparo na luminária sem riscos de choque elétrico.
Dispositivos de Acionamento
Chave de Faca
É uma chave manual cujo contato móvel é constituído por duas ou três lâminas articuladas em uma das extremidades , enquanto que a outra extremidade encaixa em contato fixo para energizar um circuito.
Sua principal utilização é a interrupção de circuitos quando se requer uma manutenção mais ampla.
Em geral, a CHAVE DE FACA deve ser aberta sem carga no circuito pois, dependendo da intensidade da corrente , um arco voltaico se formará entre as lâminas e os contatos fixos, podendo causar danos tanto ao usuário como à própria chave .
CONTATOR
É uma chave eletromagnética que possibilita o acionamento à distância de equipamentos cujas intensidades de corrente ultra-passam valores nominais em inte-rruptores do tipo: simples, para-lelo ou intermediário.
COMO FUNCIONA?
Atendendo a todas as especificações de segurança , qualidade e a padronização conforme a norma NBR 14136 , já estão disponíveis no mercado as novas tomadas e plugues 2P+T que já devem ser utilizados nas novas instalações elétricas.
Tomada padrão NBR 14136-2002
Esta nova configuração representa avanços importantes nos seguintes aspectos: a) Segurança
Devido à existência do rebaixo na face da tomada, não existe o risco de choque elétrico, pois impede o contato acidental nos pinos do plugue . Como o rebaixo também serve como um eficiente guia, fica impossível o usuário levar choque elétrico na tentativa de encaixar o plugue na tomada usando o dedo como guia no movimento de inserção.
b) Terra
A obrigatoriedade do contato de aterramento aumenta a segurança do usuário, e atende à exigência da norma de instalações elétricas NBR 5410 . c) Correntes Nominais
A norma NBR 14136 prevê apenas 2 tomadas: • uma de 10 A para inserção de
plugues com pino de diâmetro de 4 mm e
• uma de 20 A para inserção de plugues de 10 A ou de 20 A, com pino de diâmetro 4,8 mm.
PARA PENSAR......... Porque o plugue e a tomada para 20 A tem diâmetro maior?
Choque elétrico
É um efeito resultante da passagem de uma corrente elétrica através do corpo humano. No estudo da proteção contra choques elétricos deve-se considerar três elementos fundamentais:
• parte viva • massa • elemento condutor estranho à
instalação. A parte viva de um componente ou de uma instalação é a parte condutora que apresenta diferença de potencial em relação à terra . É comum associar-se às linhas elétricas a expressão “condutor vivo”
A massa de um componente ou de uma instalação é a parte condutora que pode ser tocada facilmente e que normalmente não é viva , mas que pode tornar-se viva em condições defeituosas . Exemplo de massa: carcaça metálica de uma máquina de lavar roupa ou de uma geladeira . Um elemento condutor estranho à instalação é aquele material condutor que não faz parte da instalação . É o caso, p.ex., de:
• elementos metálicos usados na construção de prédios;
• das canalizações metálicas de gás, água, aquecimento, etc..
Os choques elétricos em uma instalação elétrica podem ser causados por dois tipos de contatos: • contatos diretos , que são os
contatos de pessoas ou animais com partes vivas sob tensão ;
• contatos indiretos , que são os
contatos de pessoas ou animais com massas que ficam sob tensão devido a uma falha de isolação .
Em qual das figuras tem-se contato indireto e contato direto ?
É contato direto ou contato indireto ?
A água é capaz de desviar corrente da resistência para a carcaça ou para outras partes da instalação hidráulica e assim, quando o ser humano tocar no registro , poderá sofrer um choque elétrico . Outra possibilidade de choque elétrico , é o eventual contato da fase com a carcaça do chuveiro . NO MATERIAL DIDÁTICO HÁ OUTRAS
INFORMAÇÕES PERTINENTES A CHOQUE ELÉTRICO.
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Fusível
Constitui-se de um condutor que funde, interrompendo a corrente, toda vez que ela ultrapassa a intensidade para a qual foi dimensionado.
ATENÇÃO: Sua atuação é instantânea somente em situações de curto-circuito.
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Disjuntor
O mais usado na indústria e em residências é o disjuntor em caixa moldada , que é montado em uma caixa de material isolante, podendo ser unipolar , bipolar ou tripolar .
ATENÇÃO: Sua atuação é instantânea somente em situações de curto-circuito.
Aterramento de
Instalações Elétricas
LER NO MATERIAL DIDÁTICO:
Texto da LEI Nº 11.337, DE 26 DE JULHO DE 2006 que determina a obrigatoriedade de as edificações possuírem sistema de aterramento e instalações elétricas compatíveis com a utilização de condutor-terra de proteção .
SUPERFÍCIE da TERRA
Um aspecto interessante da superfície da Terra é a sua capacidade de condução de cargas elétricas como, p.ex., as das descargas atmosféricas (raios). Nas instalações elétricas, o aterramento elétrico de estru-turas; carcaças de máquinas ou equipamentos ; neutros de trans-formadores ; blindagem de cabos elétricos ; entre outros, visa atender fatores tais como:
• a proteção humana contra choques elétricos quando em contato com partes metálicas acidentalmente energizadas;
• a proteção dos equipamentos contra descargas atmosféri-cas ;
• a proteção de circuitos integrados de memória de computadores contra a eletri-cidade estática e
• a eliminação de interferência eletromagnética em circuitos eletrônicos de controle e sinalização.
Um aterramento de proteção consiste na ligação à terra, através de eletrodo de aterramento , das massas (carcaças) visando a proteção contra choques elétricos por contato indireto . EXEMPLO: CHUVEIRO ELÉTRICO
Resistência de Terra
Um aterramento, para desempe-nhar a sua finalidade, deve ter baixo valor de resistência de terra
Valor máximo: 5 ΩΩΩΩ
LER NO MATERIAL DIDÁTICO INFORMAÇÕES SOBRE ESQUEMAS DE ATERRAMENTO :