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ANJOS - LISBOA CORREIO EDITORIAL AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL AUTORIZAÇÃO N.º DE00602010GSCLS/SNC PREÇO 2ANO XXVII N.º 132 JANEIRO 2010 DIRECTOR: JOAQUIM CAM POS ASSEMBLEIA GERAL ANÚNCIO De harmonia com o estatuído, convoco a Assembleia Geral Ordinária para o dia 26 de Março de 2010. Favor consultar a página 2, onde constam a hora, local e ordem de trabalhos. O Presidente da Mesa da Assembleia Geral, Olegário Manuel Bártolo Faustino Benquerença Árbitros Portugueses Árbitros Portugueses no Campeonato do Mundo no Campeonato do Mundo Novos Árbitros Novos Árbitros Internacionais Internacionais Especial Congresso Especial Congresso Haiti - Arbitragem solidária NAF Almada e Seixal Sócio de mérito da APAF VIII VIII Encontro Nacional Encontro Nacional do Árbitro Jovem do Árbitro Jovem 10_55-APAF REVISTA.indd 1 10_55-APAF REVISTA.indd 1 10/03/04 16:35:37 10/03/04 16:35:37

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ANJOS - LISBOA

CORREIOEDITORIAL

AUTORIZADO A CIRCULAREM INVÓLUCRO FECHADO

DE PLÁSTICO OU PAPEL

AUTORIZAÇÃO N.º DE00602010GSCLS/SNC

PREÇO 2€ • ANO XXVII • N.º 132 • JANEIRO 2010 • DIRECTOR: JOAQUIM CAMPOS

ASSEMBLEIA GERALANÚNCIO

De harmonia com o estatuído, convoco a Assembleia Geral Ordinária para o dia 26 de Março de 2010.Favor consultar a página 2, onde constam a hora, local e ordem de trabalhos.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral,Olegário Manuel Bártolo Faustino Benquerença

Árbitros PortuguesesÁrbitros Portuguesesno Campeonato do Mundono Campeonato do Mundo

Novos Árbitros Novos Árbitros InternacionaisInternacionais

Especial CongressoEspecial Congresso

Haiti - Arbitragemsolidária

NAF Almada e SeixalSócio de mérito da APAF

VIIIVIII Encontro Nacional Encontro Nacional

do Árbitro Jovemdo Árbitro Jovem

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EDITORIALEDITORIAL

O período que mediou entre o saída da última edição da nossa Revista e a chegada às mãos dos associados

deste exemplar foi fértil em importantes even-tos e participações, mercê de trabalho exaus-tivo de todos aqueles que exercem funções nesta Associação.O 1.º Congresso Internacional de Arbitragem que se realizou nas Caldas da Rainha nos dias 21 e 22 de Novembro, em excelente organiza-ção, revestiu-se de enorme sucesso tendo sido constituído por três painéis, o primeiro sobre a captação e formação de árbitros “Escola Na-cional de Arbitragem”, o segundo abordando o tema acerca da profi ssionalização da es-trutura da arbitragem e, por último, as novas tecnologias e sobre os quais se podem extrair contributos dos trabalhos e debates que, em-bora sujeitos a sugestões e propostas, se de-vem considerar relevantes em relação a um futuro a médio prazo da arbitragem.Levámos a cabo também o VIII Encontro Na-cional do Árbitro Jovem, que teve lugar em

Rio, na primeira semana de Outubro, e que teve a presença, além de meia centena de ár-bitros de 12 Associações, que recentemente se iniciaram nas lides arbitrais, dos seus re-sponsáveis, convidados e palestrantes, assim como membros da Organização.Face ao elevado número de associados em at-raso no pagamento de quotização, a APAF di-vulgou uma proposta no sentido de, ao abrigo dos seus Estatutos, serem concedidas condições para regularização da situação, como sejam um indulto signifi cativo que passa igualmente pelo pagamento fraccionado, tendo sido ainda es-tipulado o valor da quota mensal para os asso-ciados efectivos da categoria distrital. Considerando que têm sido os Núcleos fun-damentais no incremento e projecção da arbi-tragem, não podíamos deixar sem uma refer-ência especial ao Núcleo de Almada e Seixal, o mais antigo do país e que no passado dia 12 de Janeiro comemorou 50 anos existên-cia no decurso de uma sessão de gala com um programa que incluiu um colóquio e um

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INTENSA E PROFÍCUA ACTIVIDADE

Joaquim CamposDirector

De harmonia com o Artigo 23º dos Estatutos da APAF - Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol, convoco todos os sócios para a Assembleia Geral que se realizará na sede da Associação, sita na Avenida Almirante Reis, 40-A, 1º andar, lado esquerdo, em Lisboa, em 26 de Março de 2010 (sexta-feira), às 20H30, com a seguinte

ORDEM DE TRABALHOS

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIAPonto Único - Apresentação, discussão e votação do Relatório e Contas referente ao exercício de 2009 e parecer do Conselho Fiscal.

Sede da APAF, 11 de Fevereiro de 2010

O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral, Olegário Manuel Bártolo Faustino Benquerença

IMPORTANTE: A Assembleia funcionará à hora marcada desde que estejam presentes a maioria dos associados e trinta minutos depois com qualquer número de presenças. A partir de 18 de Março de 2010 (quinta-feira) estarão disponíveis na sede da APAF e no seu sítio (www.apaf.pt) os documentos que vão ser presentes na Assembleia-Geral.

AVISO CONVOCATÓRIOAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVIIIIIIIIIIIIIIIIIISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOONNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAATTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

jantar, e na qual foram distinguidas fi guras de realce do concelho e do distrito ligadas ao de-sporto e ao associativismo. APAF outorgou ao Núcleo o diploma SÓCIO DE MÉRITO, tendo em conta os relevantes serviços prestados à causa da arbitragem em particular e ao fute-bol em geral, diploma que foi entregue pelo Presidente da Direcção Luís Guilherme.Regozijo ainda para a promoção de novos árbitros e para o quadro da FIFA dos nossos associados Artur Soares Dias, Ricardo Santos e Sandra Silva, sendo que esta passa a ser até agora a primeira árbitra portuguesa a osten-tar as insígnias do Organismo Internacional do Futebol. Resta igualmente dar conheci-mento que muito nos orgulha, de ter Vítor Pereira sido considerado o 48.º melhor árbitro de sempre no ranking da Federação Inter-nacional de História e Estatística do Futebol, referente ao período de 1987 a 2009.Referência ainda para a solidariedade da arbi-tragem para com as vítimas do Haiti.

Joaquim Campos

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Actividades eAcontecimentos

pags. 18/19

Núcleospags. 6/7

Sóciospag. 4

ÍNDICEÍNDICE

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Revista O ÁRBITRON.º 132

PERIODICIDADE

TrimestralPROPRIEDADE E EDITOR

APAF - Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol

NIF: 500 897 700SEDE DA REDACÇÃO

Av. Almirante Reis, 40-A, 1.º Esq.1169-064 LISBOA

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Joaquim CamposASSESSOR e COORDENADOR DA DIRECÇÃO

Maria João FreireEXECUÇÃO GRÁFICA E IMPRESSÃO

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Tel.: 214 906 020 - Fax: 214 972 997e-mail: [email protected]

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TÍTULO: 108.420DEPÓSITO LEGAL

236613/05TIRAGEM

2.000 exemplaresPREÇOS

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Europa: 35 €Fora da Europa: 40 €Número Avulso: 2 €

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A Revista O Árbitro tambémtem leitores

nos seguintes países:África do Sul, Angola,

Brasil, Cabo Verde, Canadá,Espanha, França, Grécia,

Guiné-Bissau, Inglaterra, Itália,Macau, Moçambique, Suíça São Tomé e Príncipe e Timor.

DISTRIBUIÇÃO GRATUITAAOS SÓCIOS DA APAF

E AOS COLEGAS DOS PALOPS(ATRAVÉS DAS SUAS FEDERAÇÕES

NACIONAIS)

NOTA: As opiniões expressasnos textos publicados

em "O Árbitro" não refl ectem necessariamente, o ponto de vista

do seu Director, ou da APAF- Associação Portuguesade Árbitros de Futebol,

mas apenas dos seus autores.

1º Congresso Internacional de Arbitragempags. 9/16

Internacionaispags. 8/17

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Envie notícias, reportagens e sugestões para [email protected]

Fotospags. 22/23

APAF informapag. 5

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SÓCIOSSÓCIOS

Para liquidaçãoda quotização,

poderá optar por:

Pagar directamente na sede da • APAF, das 9h30 às 13h e das 14h às 17h30 de qualquer dia útil.

Enviar a quantia através dos Correios, • de preferência em cheque (cruzado).

A Direcção da APAF, ao abrigo do art.º 11, número 1 dos Estatutos da APAF, propôs à Assembleia Geral Extraordinária, realizada no dia 27/11/09, a seguinte proposta, que foi aprovada por unanimidade:

1. Quotização em atraso.

1.1 - Que seja concedido um perdão de 50%, do pagamento da quotização em atraso verifi cada até 31/12/07, desde que efectuem conjuntamente o pagamento na totalidade da quotização dos anos 2008 e 2009.

1.2 - O pagamento da quotização em atraso pode ser fraccionado, mediante proposta escrita até 31/03/2010, no máximo de 12 vezes, devendo a mesma estar liquidada em 31/12/2010.

1.3 - Caso não seja cumprido o estipulado no ponto anterior A Direcção da APAF, aplicará, de imediato o que se encontra consignado no art.º 10, numero 2 dos Estatutos (Perda da qualidade de Sócio).

2. Alteração de Quotização. 2.1 - Que a partir do dia 01/01/2010, o valor da quota mensal para os Associados Efectivos da categoria distrital passe a ter o valor de 2,5 euros mensais.

PLANO DE ENCARGOS ADMINISTRATIVOS

CÓDIGO DESCRIÇÃO PREVISÃO

10.01 CORREIO 2.000,0010.02 RENDA DA SEDE 1.750,0010.03 TELEFONES 4.000,0010.04 REMUNERAÇÕES 29.000,00

10.05PASSES SOCIAIS E SUBSÍDIO DE ALIMENTAÇÃO

2.000,00

10.06CUSTO DA SECRETARIA - MATERIAIS DE

3.000,00ESCRITÓRIO E PAPELARIA, LIMPEZA E OUTROS

10.07 GABINETE DE CONTABILIDADE 3.000,0010.08 ÁGUA E ELECTRICIDADE 1.000,0010.09 SEGUROS E BANCOS 2.000,0010.10 ÓRGÃOS SOCIAIS:

10.10.01 DIRECÇÃO 9.000,0010.10.02 ASSEMBLEIAS E ORGÃOS SOCIAIS 2.000,00

10.11. GASTOS COM VIATURA DA APAF: 10.11.01 GASÓLEO 3.000,0010.11.02 MANUTENÇÃO E REPARAÇÕES 250,0010.11.03 PORTAGENS 1.000,00

SUB-TOTAL 63.000,00TRANSPORTE 93.150,00

TOTAL DE DISPÊNDIOS PREVISTOS 156.150,00

RECEITAS PREVISÍVEIS

CÓDIGO DESCRIÇÃO PREVISÃO

11.01 ANÚNCIOS NO “O ÁRBITRO” 500,00

11.02 MERCHANDISING 4.000,00

11.03 OUTROS SUBSÍDIOS 1.000,00

11.04 PROTOCOLO COM A FPF 40.000,00

11.05 PROGRAMA ERA 15.000,00

11.06 “SITE” E PUBLICIDADE 1.000,00

11.07 TRANSMISSÕES TELEVISIVAS 30.000,00

11.08 QUOTIZAÇÕES 40.000,00

11.09 DONATIVOS 150,00

11.10 PRESTAÇÃO DE ASSISTÊNCIA JURÍDICA 3.000,00

11.11 RECUPERAÇÃO DE QUOTIZAÇÃO 20.000,00

11.12 DIVERSOS 1.500,00

TOTAL 156.150,00

APAF - ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ÁRBITROS DE FUTEBOLVALOR DA QUOTIZAÇÃO

2010

VARIANTE/ ENTIDADE

FUNÇÕESVALORES

MENSAL ANUAL

F.11 - LIGA

ÁRBITRO DA 1ª CATEGORIA NACIONAL 7,00 84,00

ÁRBITRO ASSISTENTE DA 1ª CATEGORIA NACIONAL 5,60 67,20

OBSERVADORES DA LIGA 2,10 25,20

F.11 - FPF

ÁRBITRO DA 2ª CATEGORIA NACIONAL 5,20 62,40

ÁRBITRO ASSISTENTE DA 2ª CATEGORIA NACIONAL 4,60 55,20

ÁRBITRO DA 3ª CATEGORIA NACIONAL 4,80 57,60

ÁRBITRAS DO QUADRO NACIONAL 4,40 52,80

OBSERVADORES DA FEDERAÇÃO 1,90 22,80

FUTSAL

ÁRBITROS DA 1ª CATEGORIA NACIONAL 4,40 52,80

ÁRBITROS DA 2ª CATEGORIA NACIONAL 4,30 51,60

ÁRBITROS DA 3ª CATEGORIA NACIONAL 4,20 50,40

OBSERVADORES 1,80 21,60

OUTROSSÓCIO EFECTIVO 2,50 30,00

SÓCIO EFECTIVO 1,75 21,00

Remeter vale postal•

Por transferência bancária para a con-• ta da APAF, banco BPI, dependência da Praça do Chile, em Lisboa, cujo NIB é: 0010.0000.00356370002.44.Neste caso, deverá dar-nos conta, por escrito ou por telefone, do mov-imento efectuado.

ORÇAMENTO APROVADO EM ASSEMBLEIAGERAL ORDINÁRIA PARA O ANO 2010

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A APAF INFORMAA APAF INFORMA

MARIA JOSÉ NEVESMARIA JOSÉ NEVES

Faleceu no passado dia 3 de Outubro, Maria José Alves de Almeida das Neves, mãe de José Elviro Almeida Serra, ex-observador Nacional e nosso associado.

MARIA DA CONCEIÇÃO MARIA DA CONCEIÇÃO MONTEIRO SILVAMONTEIRO SILVA

Faleceu no dia 20 de Outubro, Maria da Con-ceição Monteiro da Silva, mãe de José Monteiro da Silva, nosso associado e Presidente Honorário do Núcleo de Barcelos.

LUÍS ROSÁRIOLUÍS ROSÁRIO

Faleceu no dia 28 de Outubro, vítima de doença súbita, o Secretário Permanente da Associação de Futebol do Algarve, Luís Rosário, com mais de duas décadas de ser-viços prestados à Associação de Futebol do Algarve e ao Futebol Português.A Associação de Futebol do Algarve perde um dos seus mais empenhados e dedicados servidores, o qual deixa na memória de todos a competência e dedicação. A Federação Por-tuguesa de Futebol fez cumprir “Minuto de Silencio” em todos os jogos que sucederam ao falecimento, nas competições organizadas por esta, em que participaram equipas fi liadas na Associação de Futebol do Algarve.

MARIA CELESTE MARIA CELESTE LOURENÇO LOURENÇO

Faleceu Maria Celeste Matias Lourenço, mãe do nosso associado e membro da Comissão de Apoio Técnico da FPF, Augusto Matias Lourenço. O funeral realizou-se no dia 6 de Novembro, para o cemitério das Abitureiras, do Concelho de Santarém.

MANUEL DIAS DOS SANTOS MANUEL DIAS DOS SANTOS

Faleceu no passado dia 30 de Dezembro, após doença incurá-vel, Manuel Dias dos Santos, de 67 anos de idade.O extinto que per-tenceu aos quadros do Conselho de Ar-

bitragem do Porto, onde foi dirigente, atingiu a 1.ª categoria nacional, tendo sido monitor em vários cursos e acções de formação.O funeral saiu da Capela da Misericórdia de Matosinhos para o cemitério em Sandim.

FRANCISCO CARMEZIMFRANCISCO CARMEZIM

Criador e Director do Semanário “Desporto Jovem” – jornal informativo das actividades desportivas e recreativas dos jo-vens, realizadas e pro-

movidas no distrito de Lisboa, faleceu no dia 16 de Outubro de doença prolongada.

ABEL DA COSTA festeja 97 anos de idade

No dia 19 de Janeiro, o decano da arbitragem portuguesa, antigo Árbitro internacional e fi liado no Conselho de Arbitragem da As-sociação de Futebol do Porto, comemorou os seus 97 anos de idade. Abel da Costa contou com mais de 40 anos ao serviço da arbitragem portuguesa e continua a contri-buir, ao participar recentemente no I Con-gresso Internacional da Arbitragem Portu-guesa nas Caldas da Rainha (na foto).

ARBITRAGEM DE LUTO

A “família da arbitragem” está mais pobre. E é com tristeza que aqui registamos o falecimento de mais alguns que nos deixaram, desde a publicação da última edição da nossa revista. No momento em que recordamos o seu desaparecimento físico, “O Árbitro” dirige aos seus familiares e amigos o seu mais sentido voto de pesar, lembrando que eles estarão sempre presentes entre todos quanto os conheceram e com eles conviveram.

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Novos Corpos Sociais - NAF Novos Corpos Sociais - NAF Torres VedrasTorres Vedras

Os novos Corpos Sociais para o Biénio de 2009/2011 do Nú-cleo de Árbitros de Futebol de Torres Vedras:

MESA DA ASSEMBLEIA GE-RAL - Presidente: José Carlos Quitério Almei-da; Vice–Presidente: Joel Vítor Ferreira Oliveira; Se cretário: Rui Pedro Inácio Rodrigues. DIREC-ÇÃO - Presidente: Vítor Manuel Pontes Olivei-ra; Vice-Presidente: Manuel Armando Marques de Pinho; Tesoureiro: Flávio Alexandre da Silva Ramos; Secretário: Ricardo Jorge Granja Olivei-ra. CONSELHO FISCAL - Presidente: Nuno Miguel Alves Nepomuceno; Secretário: Ruben Duarte Reis Santos e Vogal: David Eduardo Correia Duarte.

Órgãos Sociais do NAF Porto Órgãos Sociais do NAF Porto MósMós No passado dia 5 de Novembro realizou-se o acto eleitoral onde foi aprovado por unanimi-dade os seguintes Órgãos Sociais:MESA DA ASSEMBLEIA GERAL - Presiden-

entre Núcleos do Distrito de Coimbra, palestra de futebol 11 “Tácticas para um árbitro triun-far”, missa em honra dos associados faleci-dos e o tradicional Jantar convívio, no dia 24 de Outubro.

Novos Corpos Novos Corpos Gerentes do NAFÉ Gerentes do NAFÉ

O Núcleo de Árbitros de Futebol de Évora informa que tomaram posse os novos Corpos Gerentes do NAFÉ, para o Biénio 2009/2010.

MESA DA ASSEMBLEIA GERAL: Presidente - José Serra; Vice-Presidente: José Godinho; Se-cretário: António Caldeira. DIRECÇÃO - Presi-dente: Hugo Quintino; Vice-Presidente: Vasco Guedelha; Tesoureiro: José Coelho; Secretá-rio: Sebastião Fernandes; Vogal: Nuno Croino. CONSELHO FISCAL - Presidente: José Santa-na; Vice-Presidente: Bruno Rebocho e Relator: António Fernandes.

Núcleo de Árbitros de Futebol Núcleo de Árbitros de Futebol de Soure promove Workshop de Soure promove Workshop em Tomada de Decisão Técnica em Tomada de Decisão Técnica e Disciplinar para Árbitrose Disciplinar para Árbitros

No dia 1 de Dezembro, re-alizou-se um Workshop em Tomada de Decisão Técnica e Disciplinar para Árbitros, organizado pelo Núcleo de Árbitros de Futebol de Soure.

Este Workshop pretendeu ensinar, incentivar e estimular o gosto pela arte de apitar um jogo de futebol. Este workshop foi ao encon-tro da formação contínua que um árbitro de futebol tem de estar sujeito ao longo da sua carreira e teve por base o ensino e prática da movimentação, colocação em campo e pos-tura que um árbitro tem de realizar ao longo de um jogo de futebol de cariz ofi cial.

XXII Aniversário XXII Aniversário NAF Marques BomNAF Marques Bom O Núcleo de Árbitros de Futebol Marques Bom come-morou o seu XXII Aniversário, com uma série de iniciativas: Torneio de Futsal

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NÚCLEOSNÚCLEOS

NAF Almada Seixal sócio de mérito da APAFNAF Almada Seixal sócio de mérito da APAF

Foi atribuído o título de sócio de mérito ao Núcleo de Árbitros de Futebol de Almada e Seixal. A proposta foi aprovada por unanimidade e aclamação na Assembleia Geral Extraordinária no dia 27 de Novembro.

TEOR DA PROPOSTAConsiderando que os Núcleos de Árbitros existentes em Portugal, têm tido um papel importante no desenvolvimento da arbitragem portuguesa.Considerando que Núcleos ao longo dos tempos têm prestado uma colaboração indispensável com as restantes estruturas da arbitragem em Portugal.Considerando que neste caso em particular, o Núcleo de Árbitros de Futebol de Almada e Seixal, o mais antigo Núcleo do País, sendo a sua data de fundação de 12 de Janeiro de 1960, e tendo prestado relevantes serviços à arbitragem portuguesa, cujo currículo se junta. Considerando ainda, que no próximo dia 12 de Janeiro de 2010, comemora o seu 50º aniversário de existência de forma ininterrupta, tendo já sido alvo de inúmeras distinções Autárquicas e desportivas. A APAF – Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol, tem a honra de propor à Assembleia Geral Extraordinária da APAF, realizada no dia 27/11/09, ao abrigo do art.º 31º alínea e, dos Estatutos:

Que seja concedido o Titulo de Sócio de Mérito da APAF – Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol, ao Núcleo de Árbitros de Futebol de Almada e Seixal, tendo em atenção os relevantes serviços prestados à arbitragem em particular e ao futebol português em geral.

O Núcleo de Árbitros de Futebol Almada Seixal, foi condecorado com a MEDALHA DE MÉRITO DESPORTIVO da C. M. Seixal, no dia 6 de Novembro. A cerimónia de entrega da medalha decorreu no

âmbito das comemorações do 173º Aniversário da Câmara Municipal do Seixal, no Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal, na Quinta dos Franceses. No dia 12 de Janeiro comemorou 50 anos de existência. A APAF, representada por Luís Guilherme, esteve presente no evento realizado no dia 16, felicitando o seu Presidente Venâncio Tomé, pelo aniversário e pela excelente organização dos eventos comemorativos, que tiveram além dos associados e amigos, autarcas da zona.

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Conselho de Arbitragem da AF Santarém, Car-los Estriga, representante da APAF, Fernando Freire vereador da Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha.O presidente do Núcleo de Árbitros do Ribatejo Norte, André Gralha, destacou a participação massiva de árbitros de diferentes gerações. Ma-nuel Lousada, com 91 anos de idade, era o ele-mento mais idoso e mereceu reconhecimento público por parte de Rui Manhoso.

Novos Corpos Sociais Novos Corpos Sociais - NAF Lisboa- NAF Lisboa

Os novos Corpos Sociais para o biénio de 2009/2011 do Núcleo de Árbitros de Futebol de Lisboa, após as eleições de 28 de Janeiro, são os seguintes: MESA DA ASSEMBLEIA GERAL - Presidente: Luís Filipe Estrela Maria; Vice–Presidente: José Manuel Teixeira Fontelas Gomes; Se cretário: Eusébio Gomes Alves. DIRECÇÃO - Presiden-te: Agostinho José Correia; Vice-Presidente: Rui Jorge Piteira Rodrigues; Vice-Presidente: Joaquim António Reis Carvalho; Tesoureiro: Manuel Oliveira Santos; Secretário: Ana Sofi a Soares Aguiar. CONSELHO FISCAL - Presiden-te: João Carlos dos Santos Capela; Secretário: Adriana Maia Correia; Relator: Nelson Jorge Pi-res Silva Matos.

Rectifi caçãoRectifi cação

No último número de ‘O Árbitro’ a lista dos Corpos Sociais do NAF Figueira da Foz elei-tos foi colocada com incorrecções, facto que lamentamos. A lista correcta para o biénio 2009/2011 foi aprovada no dia 31 de Julho de 2009, é a seguinte:

MESA DA ASSEMBLEIA GERAL - Presidente: Dr. Lídio Lopes; Vice-Presidente: Manuel An-tónio Fernandes Domingues; Se cretário: José Alfredo Góis Cardoso. DIRECÇÃO - Presiden-te: José Agostinho da Silva Rodrigues; Vice-Presidente: Carlos Miguel Santo Fernandes; Tesoureiro: Carlos Manuel Santos Ferreira; 1º Secretário: Ana Paula Teixeira; 2º Secretário: João Melanda Simões; Vogal: Sandra Alves Mendes; Vogal: Henrique Costa; 1º Suplen-te: Paulo Alves Mendes; 2º Suplente: Sérgio Rodrigo Piroto. CONSELHO FISCAL - Presi-dente: Apolino Manuel San-tos Pereira; Vice-Presiden-te: Armando João Gomes Portulez e Relator: Manuel Martins Pereira Santos.

te: Carlos Jorge da Silva Amado; Vice-Presi-dente: José Leitão Alves; Se cretário: Luís Car-los Vieira Monteiro. DIRECÇÃO - Presidente: Luciano Pedrosa Gonçalves; Vice-Presidente administrativo: Célio Abílio Ribeiro Ferreira; Vice-Presidente desportivo: José Luís Ba-tista Costa; Tesoureiro: Artur Jorge Cordeiro Louceiro; Secretário: Rudy Filipe Silva; Vogal: Márcio José Silva Ferreira; Vogal: Luis Carlos Ferreira Soares; Vogal: Paulo Sérgio Rodri-gues Ferras; Vogal suplente: David André Santos Alexandre; Suplente: Nuno Gonçalo Santo Cadete. CONSELHO FISCAL E DISCI-PLINAR - Presidente: Rodolfo Carlos da Silva Deyllot; Secretário: Domingos Manuel Calado Lavinha e Relator: Carlos Romão. Grupo de trabalho - Secção Futsal - Vogal: António José Silva Santos; Vogal: André Filipe Vieira Franco; Vogal: Rui Manuel Soa-res Batista; Vogal: André Filipe Costa Pereira.

Palestra “Relação Palestra “Relação Árbitro – Jogador”Árbitro – Jogador”

No passado dia 9 de Dezembro, o Núcleo de Árbitros de Futebol de Porto de Mós realizou uma Palestra no auditório da Caixa Agrícola com o tema “Relação Árbitro- Jogador”, com os atletas dos escalões de formação (inicia-dos, juvenis, juniores), directores e treinado-res da Associação Desportiva Portomonense. O orador foi o árbitro internacional de Leiria Olegário Benquerença, tendo também a pre-sença e colaboração dos árbitros do quadro nacional Luciano Gonçalves, Rudy Silva e o observador dos quadros nacionais Célio Fer-reira, entre outros árbitros do quadro distrital. No dia 21 de Dezembro houve uma nova pa-lestra para os escalões de formação da União Desportiva da Batalha, com a presença do orador Olegário Benquerença.

Homenagem aos Homenagem aos melhores Árbitros melhores Árbitros de Anadiade Anadia

A autarquia da Anadia prestou no passado dia 20 de Novembro, uma homenagem a quatro árbitros do seu concelho no segui-mento das boas classifi cações apresentadas na época passada. Os árbitros nomeados fo-ram Ana Amorim, Carlos Taveira, Rui Tiago e Fernando Martins.A APAF esteve representada nesta homenagem pelo Vogal da Direcção, António Resende.

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Palestra sobre “Arbitragem de Palestra sobre “Arbitragem de Sucesso e Comunicação Social” Sucesso e Comunicação Social”

O NAF Beira Serra em parceria com a AF Coim-bra realizou no dia 11 Dezembro, uma palestra para todos os amantes do Futebol e de carácter obrigatório para os Árbitros de Futebol de 11 da Associação. Foi debatido o tema ´Arbitragem de Sucesso e Comunicação Social´, com os seguintes ora-

dores: Nuno Roque (Árbitro 2ªCat. Nacional): ´O meu percurso de Árbitro até ao Topo´ e ´Preparação para os Jogos´; Bertino Miranda (Árbitro-Assistente FIFA): ´O meu percurso de Árbitro-Assistente até ao Topo’; Gonçalo Ventura (Jornalista Desportivo da RTP): ́ Como comentar uma arbitragem de Futebol´. A pa-lestra aconteceu no Auditório da Caixa de Crédito Agrícola de Oliveira do Hospital e foi aberta a qualquer interessado.

240 Árbitros reúnem-se240 Árbitros reúnem-seem Jantar de Natalem Jantar de Natal

Cerca de duas centenas e meia de árbitros, antigos árbitros, amigos e familiares estiveram reunidos durante o jantar de Natal organizado pelo Núcleo de Árbitros do Ribatejo Norte, que teve lugar na sexta-feira, dia 4, na Atalaia. Entre os convidados registo, para as presenças de Rui Manhoso e Agnelo Alexandre, respec-tivamente, presidente e vice-presidente da AF Santarém, Domingos Tarouco, presidente do

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a presença de dois árbitros assistentes adicio-nais: Paulo Costa e Vasco Santos do Porto.No dia 17 de Dezembro, na partida entre FC Steaua Bucareste e FC Twente do grupo H, entrou em campo a equipa de arbitragem lusa liderada por Jorge Sousa. O árbitro portuense foi coadjuvado por José Ramalho e Serafi m Nogueira (árbitros assistentes), Cosme Ma-chado (quarto árbitro), Paulo Costa e Vasco Santos, como árbitros assistentes adicionais. O jogo foi disputado na Roménia.O árbitro internacional do Porto, Jorge Sousa, foi nomeado para actuar no jogo do Campeo-nato da Arábia Saudita entre o Al Ittihad e o Al Shabab no dia 28 de Janeiro. Os árbitros assis-tentes para este encontro foram José Rama-lho de Vila Real e Serafi m Nogueira do Porto.

Pedro Proença na LigaPedro Proença na Ligados Campeõesdos Campeões

No dia 20 de Outubro, o árbitro internacio-nal Pedro Proença dirigiu um jogo da Liga dos Campeões, coadjuvado pelos árbitros assis-tentes José Trigo e José Ramalho. O árbitro João Capela prestou as funções de quarto árbitro. A mesma equipa de arbitragem viria a dirigir outro jogo da Liga dos Campeões, no dia 9 de Dezembro.

No dia 3 de Novem-bro, Pedro Proença actuou num jogo coadjuvado pelos árbitros assistentes José Trigo e José Ramalho. O árbitro Hugo Miguel prestou as funções de quarto árbitro.

Paulo Costa na Liga Líbia Paulo Costa na Liga Líbia e da Tunísiae da Tunísia

O árbitro internacio-nal do Porto, actou num jogo da Liga da Líbia, no dia 19 de Novembro. João Ferreira Santos do Porto e Alfredo Braga de Braga, prestaram as funções de árbi-tros assistentes.

Dirigiu, dia 5 de Dezembro, o encontro en-tre o L’Esprerance Sportive de Tunis e o Club African, a contar para o Campeonato da Tuní-sia. Foi coadjuvado pelos árbitros assistentes, José Cardinal e Serafi m Nogueira do Porto.

O árbitro internacional Lucílio Baptista, dirigiu no dia 14 de Outubro, o en-contro entre a Inglaterra e a Bielorrússia, a contar para Apuramento do Campeonato do Mundo.O árbitro de Setúbal foi coadjuvado pelos árbitros assistentes, João Ferreira Santos do Porto e Venâncio Tomé de Setúbal. O árbitro, Paulo Costa, do Porto, prestou as funções de quarto árbitro.Ricardo Santos (na foto), antigo dirigente da APAF, estreia-se na Liga do Qatar, no dia 11 a 15 de Fevereiro, com Venâncio Tomé, assis-tentes do árbitro Lucílio Baptista.

Bruno Paixão Bruno Paixão

O árbitro de Se-túbal, Bruno Pai-xão, foi nomeado para dirigir o jogo entre o Shakhtar Donestsk e o Tou-louse FC, no dia 22 de Outubro, a contar para a Liga

Europa. Foi coadjuvado pelos árbitros assis-tentes Venâncio Tomé de Setúbal e Sérgio Serrão da Madeira. O árbitro Setubalense Luís Reforço prestou as funções de quarto árbitro. Este jogo contou ainda com a presença de dois árbitros assistentes adicionais: João Fer-reira e Bruno Esteves, ambos de Setúbal.Também a contar para a Liga Europa, Bru-no Paixão arbitrou Dínamo Bucareste/Sturm Graz, realizado no dia 3 de Dezembro. Foi assistido por Bertino Miranda e Alfredo Braga. O 4º árbitro foi o árbitro lisboeta Pedro Hen-riques e os assistentes adicionais designados foram João Ferreira e Bruno Esteves.

Jorge Sousa Jorge Sousa

O árbitro do Porto, Jorge Sousa, diri-giu o jogo da Liga Europa entre o CSKA Sofi a e o FC Basel, no dia 22 de Outubro.O árbitro interna-cional foi coadju-vado pelos árbitros assistentes Serafi m Noguei-ra do Porto e Alfredo Braga de Braga. O árbitro da Madeira Elmano Santos, prestou as funções de quarto árbitro. Este jogo contou ainda com

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INTERNACIONAISINTERNACIONAIS

Arbitragem Portuguesa Arbitragem Portuguesa na África do Sulna África do Sul

Os árbitros internacionais Olegário Benquerença da AF Leiria, Bertino Miranda da AF Porto e José Manuel Cardinal da AF Porto, foram nomeados pela FIFA para o Campeonato do Mundo que decorrerá na África do Sul em Junho próximo.O Comité de Arbitragem da FIFA, após reu-nião em Zurique coordenada por Ángel Ma-ría Villar Llona (Espanha) nomeou 30 árbitros representando 28 países para o 2010 FIFA World Cup South Africa™.

Olegário Benquerença Olegário Benquerença

No dia 21 de Outubro, o árbitro de Leiria, Ole-gário Benquerença, actuou juntamente com os árbitros assistentes Bertino Miranda e João Ferreira Santos num jogo da Liga dos Cam-peões. O árbitro Artur Soares Dias prestou as funções de quarto árbitro. No dia 3 de Novembro, o árbitro de Leiria, também actuou juntamente com os árbitros assistentes José Cardinal e João Santos. O ár-bitro Artur Soares Dias prestou, mais uma vez, as funções de quarto árbitro.Dirigiu o encontro da segunda-mão do play-off de qualifi cação para o Campeonato do Mun-do África do Sul 2010, entre Ucrânia e Grécia. Foi auxiliado por Bertino Miranda e José Cardi-nal. Duarte Gomes foi o quarto árbitro.

Lucílio Baptista no Apuramento Lucílio Baptista no Apuramento do Campeonato do Mundodo Campeonato do Mundo

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DISCURSO DE ABERTURADISCURSO DE ABERTURA

A Comissão Organizadora e a APAF sentem-se honradas por terem dito presente ao convi-te formulado. V. Exªs serão testemunhas privi-legiadas deste Congresso de Arbitragem.No início, é devida uma explicação. Vicissitu-des várias a que somos alheios não permitiram que nenhuma das personalidades internacio-nais convidadas estivessem presentes. Embo-ra tivéssemos a indicação da aceitação dos convites formulados atempadamente e, por consequência, aqui interviriam nos painéis em discussão, o que é facto é que só mesmo em cima da hora nos referiram as respectivas im-possibilidades. Somos os primeiros a lamentar o sucedido, mas não temos quaisquer respon-sabilidades. De qualquer forma, é nosso dever apresentar a todos as nossas desculpas.Permitam-me que comece esta minha inter-venção com uma pergunta simples. - O que é, afi nal, um ÁRBITRO?Recorrendo a alguns dicionários e enciclopé-dias, podemos encontrar algumas defi nições genéricas do que é este elemento. No senti-do etimológico do termo, é uma pessoa que resolve ou dirime uma questão por escolha de um tribunal ou por consenso das partes litigantes, ou uma pessoa que obriga outras pessoas a obedecer a leis e regulamentos, ou ainda um indivíduo que, em determinados jogos, fi scaliza a observância das regras, in-

tervindo sempre que sejam violadas ou ainda um simples avaliador de um qualquer assun-to. Pode ser ainda autoritário, porque existe uma certa delegação de competências efec-tuada pelas instâncias desportivas ou gozar, no caso do futebol, de poderes discricionários que a própria lei lhe confere. Mais ou menos controverso, ele representa a lei vigente no desporto, mas para que seja efi caz na sua apli-cação e não cometa erros graves, necessita possuir as devidas aptidões técnicas, devendo ser um profundo conhecedor das leis do jogo e de todos os regulamentos aplicáveis. Não há competição desportiva ofi cial que dispense a presença de um árbitro ou de um juiz. Curiosa é mesmo a defi nição que se pode encontrar no dicionário francês “Larousse” de que o “ÁR-BITRO É O SENHOR DA PAZ E DA GUERRA”.Na nossa área, os árbitros são magistrados desportivos, porque lhes compete julgar com equidade e sem tibiezas as infracções previs-tas nas leis e regulamentos, procurando sem-pre critérios de igualdade nesses julgamentos. Mas com uma particularidade interessante: a de que julgam e decidem no imediato, sem qualquer suporte processual, tal como é co-mum no direito e tribunais.

Os árbitros são muitas vezes alvo das maio-res arbitrariedades. É frequente vê-los desa-companhados, sós, criticados e rejeitados por outros elementos da cadeia desportiva que,

contudo, não os dispensam para começar o jogo. E por isso tornam-se vulneráveis. Mas a estes homens é-lhes devida consideração. E muita. Eles têm família, têm vida e persona-lidade próprias, têm preocupações, exercem as suas profi ssões com a maior naturalida-de. Algumas vezes são vigiados e protegidos como autênticos responsáveis políticos.

Eles lidam em cada jogo com uma varieda-de enorme de sentimentos como a tensão, o medo, a pressão, a desilusão, a competi-tividade, a alegria e o alívio. Mas arbitrar é um acto sublime. O árbitro inglês, Howard Webb, disse há pouco tempo que “no cen-tro do terreno estamos sozinhos”. Sozinhos, é certo, até entregues a si próprios quando cometem um qualquer erro, mas ao mesmo tempo acompanhados de todas as emoções que perpassam pelo ser humano quando tem de tomar decisões.

Transcrevo aqui, com a devida vénia, uma passagem lapidar do livro “Fora o Árbitro”, do Prof. Teotónio Lima, “...O árbitro ocupa o fundo do remoinho de interesses da nossa prática desportiva quando, pela natureza da sua função, deveria estar no vértice da organi-zação do desporto, dignifi cado, independen-te, respeitado e, acima de tudo, conceituado como um juiz da coisa desportiva.”

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Os árbitros serão sempre os avaliadores de referência, e é por seu intermédio, pelos juí-zos axiológicos que fazem, que se validam as decisões tomadas em cada jogo. Os árbitros são aqueles elementos que, detentores de uma legitimidade prévia, exercem um poder vinculativo em qualquer competição despor-tiva que esteja sujeita a regras.

Numa certa perspectiva pode mesmo falar-se em “exclusão” do árbitro, dado o seu papel no jogo. Ou seja, o árbitro, com as suas decisões mais ou menos correctas, vai interferir nas expectativas e ambições de dois grupos an-tagónicos que actuam sob a pressão da com-petição. Logo, o árbitro é assim avaliado, não como um elemento moderador e símbolo da autoridade no terreno (que a deve ter sempre), mas como alguém que adia e trava aquilo que os adeptos querem que aconteça. Aliás, basta um olhar mais atento para a comunicação so-cial quando explora, por vezes até à exaustão, factos relacionados com a arbitragem, para se concluir que este agente principal transporta antes, durante e depois das competições, car-gas tendencialmente negativas.Caros amigos,

Com este Congresso queremos estudar, anali-sar e debater em profundidade e sem qualquer preconceito temas tão actuais deste sector como sejam a captação e formação dos árbi-tros, a profi ssionalização, e as novas tecnologias que eventualmente se possam aplicar, numa perspectiva de aperfeiçoamento de toda a es-trutura da arbitragem. Se o futebol é dinâmico, a arbitragem não pode ser estática. E uma dis-cussão profícua é o caminho do sucesso. Este evento desportivo pretende ser o “pontapé de

saída” para o alargamento do debate sobre o futuro da arbitragem, tendo em conta as “no-vas” e sempre “velhas” realidades que os tem-pos e a evolução do futebol vão suscitando. Deste modo, deseja-se dar continuidade às discussões que sempre marcaram os Encontros de Núcleos de Árbitros e cujo modelo se foi es-gotando com o tempo.Neste Congresso, a arbitragem do futebol é a protagonista. E esperemos que o debate seja de ideias, franco e sem constrangimentos, resul-tando assim contributos positivos que possam ser aproveitados por quem, neste sector, tem o poder de decisão. Afi nal, todos sabemos que não há bom futebol sem boa arbitragem, nem boa arbitragem sem bom futebol.Com esta organização, e porque é fácil saber-se tudo o que se realiza nesta área, pretende-se de um modo objectivo que lá fora se tenha uma outra imagem da arbitragem portuguesa, dando corpo e conteúdo ao excelente trabalho e prestígio de que os nossos árbitros desfrutam no estrangeiro.A arbitragem portuguesa necessita de apostas de futuro e no futuro, de revolução e de evolu-ção. O caminho certo passará por outras meto-dologias, por exemplo, na escolha e indicação dos dirigentes para os Conselhos de Arbitragem e por uma melhor organização do sector a todos os níveis. Tão importante quanto a liderança é a forma de gestão que tem de ser implementada. É que o tempo das boas-vontades não será mais compatível com as cada vez maiores responsabi-lidades e exigências dos tempos modernos. Estamos num encontro que se deseja venha a ser marcante no panorama desportivo nacio-nal. Tudo fi zemos para que nada falhasse. Os oradores convidados são verdadeiros especialis-tas e contribuirão com os seus conhecimentos

para os objectivos a que nos propusemos. A sua escolha teve por pensamento-base trazer a este debate vários saberes e outras vivências do desporto, na certeza de que a arbitragem não pode nunca ser um mundo à parte.Este é um Congresso de experiências, de gran-des experiências acumuladas e foi pensado para que todos continuemos a aprender e a melhorar. É um momento forte da arbitragem portuguesa. Escutemos então o que cada um dos intervenientes tem para nos comunicar, com a certeza de que a evolução de uma mo-dalidade passa por uma proximidade de pensa-mentos entre todos os seus agentes.Gostaria ainda de enaltecer a presença entre nós Joaquim Campos e Abel da Costa. Estes nossos associados têm a bonita idade de, res-pectivamente, 85 e 96 anos e fi zeram questão de nos honrar com a sua presença. Este é um exemplo de que se é árbitro toda a vida e nós estamos muito felizes por tê-los aqui. Para eles peço uma calorosa salva de palmas.Termino com um agradecimento especial a todas as entidades que nos permitiram levar a cabo este evento, nomeadamente a Federa-ção Portuguesa de Futebol, a Liga Portuguesa de Futebol Profi ssional, a Câmara Municipal das Caldas da Rainha, o CCC-Centro de Cul-tura e Congressos e a Lacatoni, bem como a todos os colegas que nos apoiaram nesta organização. Aqui deixamos expresso o nos-so bem-haja.

E agora meus amigos, façamos deste Con-gresso um êxito.

Muito obrigado, Vítor Reis

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CONCLUSÕESCONCLUSÕES

Cabe-me, em nome da Comissão Organi-zadora, o encargo de apresentar os contri-butos que, a nosso ver, se podem extrair dos trabalhos e debates destes dois dias do 1ºCongresso Internacional de Arbitragem.Embora não se destinem a serem votados, dada a natureza do Congresso, naturalmente, que estamos abertos a sugestões e propostas de quem entenda que existem omissões ou imprecisões em relação ao que foi dito e de-batido nos painéis.

Dito isto, eis o que consideramos como prin-cipais contributos deste Congresso:

No que respeita ao 1º Painel: “CAPTAÇÃO E FORMAÇÃO DE ÁRBITROS-ESCOLA NACIO-NAL DE ARBITRAGEM”:

- A formação é um factor essencial na quali-dade de desempenho do árbitro.- É necessário que seja defi nida uma estra-tégia de formação a nível nacional, assente nas estruturas nacionais: Conselho de Arbi-tragem da FPF, Comissão de Arbitragem da LPFP, Conselhos Regionais e Distritais, APAF e Núcleos de árbitros.- Tal passará pela criação de uma Escola Na-cional de Arbitragem, assente numa estrutura profi ssional, em parcerias e protocolos com as Universidades e outras escolas, que aproveite as actuais estruturas e quadros do sector que possuam as necessárias qualifi cações.

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1º Congresso Internacional de Arbitragem

Apoios: Organização:

PROGRAMA

DIA 21/NOVEMBRO (sábado)

8.00/8.45 – Recepção aos participantes e convidados.

9.00/9.45 – Cerimónia de abertura do CONGRESSO.

10.00/11.00 – Painel “CAPTAÇÃO E FORMAÇÃO DE ÁRBITROS. ESCOLA NACIONAL DE ARBITRAGEM?”.

Moderador: HÉLDER CONDUTO (Jornalista RDP/RTP)

Intervenientes: RUI VALENTE (Presidente do Conselho Nacional de Árbitros de Basquetebol)

MÁRIO SOARES (Árbitro Distrital de Lisboa)

JOSÉ MARIA SANTANA (Assessor da Comissão de Arbitragem da Liga Portuguesa de Futebol Profissional)

GUSTAVO SOUSA (EX-Árbitro Internacional de Futsal)

11.00/11.30 – Coffee-Break.

11.30/12.30 – Debate alargado do Painel “CAPTAÇÃO E FORMAÇÃO DE ÁRBITROS. ESCOLA NACIONAL DE ARBITRAGEM?”.

13.00/14.30 – Almoço.

15.00/16.00 – Painel “PROFISSIONALIZAÇÃO DA ESTRUTURA DA ARBITRAGEM”.

Moderador: FERNANDO CORREIA (Jornalista TVI e Rádio Clube Português)

Intervenientes: JOSÉ EDUARDO BETTENCOURT (Presidente da SAD do Sporting Clube de Portugal)

JORGE SOUSA (Árbitro Internacional de Futebol 11)

NUNO CASTRO (Ex-Árbitro Nacional e Assessor do Conselho de Arbitragem da FPF)

VITOR PEREIRA (Presidente da Comissão de Arbitragem da Liga Portuguesa de Futebol Profissional)

16.00/16.30 – Coffee-Break.

16.30/17.30 – Debate alargado Painel “PROFISSIONALIZAÇÃO DA ESTRUTURA DA ARBITRAGEM”.

18.00/19.30 – Visita Cultural.

20.00/22.00 – Jantar Oficial.

Município de Caldas da Rainha

1º Congresso Internacional de Arbitragem PROGRAMA

DIA 22/NOVEMBRO (domingo)

8.15/8.45 – Recepção aos participantes e convidados.

9.00/10.00 – Painel “NOVAS TECNOLOGIAS E VERDADE DESPORTIVA”.

Moderador: JOÃO QUERIDO MANHA (Jornalista e Comentador Desportivo TVI)

Intervenientes: MANUEL SÉRGIO (Prof. Universitário)

SANDRA BASTOS (Árbitra Internacional de Futebol 11).

ADÃO MENDES (Ex-Árbitro Nacional de 1ª Categoria e Vice-Presidente do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Braga)

JOÃO CAPELA (Árbitro Nacional de 1ª Categoria de Futebol 11)

10.00/10.30 – Coffee-Break.

10.30/11.30 – Debate alargado Painel “NOVAS TECNOLOGIAS E VERDADE DESPORTIVA”.

11.45/12.15 – Apresentação de Conclusões.

12.15/13.00 – Cerimónia de Encerramento do Congresso.

Apoios: Organização:

Município de Caldas da Rainha

- Para a captação e retenção de árbitros é necessária uma efectiva política de incentivos sociais, fi scais e desportivos, designadamente, preferência e apoios no acesso ao ensino su-perior, isenção (limitada) de rendimentos nos escalões regionais e distritais, acesso gratuito a manifestações desportivas e outras.- A formação deverá ser adaptada aos vários es-calões competitivos, aproveitando os árbitros e formadores dos escalões superiores, nas acções de formação e acompanhamento dos árbitros jo-vens tendo em vista uma política consequente de detecção de talentos. (tutor/patrono/treinador).- A formação deverá também ser orientada para a elevação do nível científi co e do estudo dos vários aspectos da arbitragem, designadamen-te, procurando infl uenciar a criação de Cursos Superiores e Pós-Graduações em Arbitragem Desportiva, envolvendo os quadros (dirigentes, técnicos, observadores e árbitros) com habilita-ções, formação e experiências adequadas.

No que respeita ao 2º painel: “Profi ssionaliza-ção da estrutura da Arbitragem”:

- A profi ssionalização da estrutura da Arbitra-gem é uma necessidade premente.- Deve caber à própria Arbitragem escolher o caminho para a sua profi ssionalização; pelo que esta deverá, sem qualquer pré-conceito, ser precedida da sua prévia auscultação. - A estrutura profi ssional da Arbitragem deve-rá ter autonomia institucional e fi nanceira, de modo a assegurar a credibilidade da avaliação, adoptando-se o modelo”meritocrático” de va-

lências e aptidões, com o objectivo de propor-cionar o reconhecimento dos melhores.- A retribuição é um factor essencial como meio de atracção, retenção e motivação. - Uma estrutura profi ssional de Arbitragem não eliminará os erros, mas proporcionará condições para melhores arbitragens.

No que respeita ao 3º painel: “Novas Tecno-logias e Verdade Desportiva”:

- Não basta a tecnologia para que brilhe, lím-pida, a VERDADE.- Todos os contributos para melhorar o de-sempenho da Arbitragem, sejam de natureza física, técnica e mental, ou tecnológica são e serão sempre bem-vindos.- A presença de instrumentos tecnológicos no desporto, não tem a ver com a Verdade Des-portiva, sempre que os agentes do desporto, em sentido rigoroso, a não aceitam.- A Tecnologia deve servir para auxiliar a ar-bitragem, porém, a decisão sobre se foi, ou não, cometida uma infracção, com que gra-vidade e que tipo de sanção técnica e disci-plinar lhe deve ser aplicada, há-de competir sempre aos árbitros.- A introdução de tecnologias implica uma avaliação prévia da sua fi abilidade, designa-damente, defi nindo-se, em função dos meios disponíveis, quais lances e em que situações, é possível adoptá-las com absoluta certeza.

Vítor Tomás,Comissão Organizadora

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A TECNOLOGIA AO SERVIÇO A TECNOLOGIA AO SERVIÇO DA “VERDADE DESPORTIVA”DA “VERDADE DESPORTIVA”

1. A alta competição domina o imaginário da sociedade actual. O pigmento de citações de fi lósofos e sociólogos nem se torna necessá-rio. Os nomes dos portugueses Eusébio, Vítor Baía, Cristiano Ronaldo, José Mourinho, Luís Figo, intérpretes brilhantes da alta compe-tição desportiva, atravessam a Sociedade da Informação, que é a nossa, reverenciados, em apoteose, por um número incontável de pessoas. Também os grandes industrais e fi -nanceiros, os políticos de volumoso “curricu-lum vitae”, os rostos de jornalistas, escritores e artistas, que a televisão publicita, uns e outros exemplos de excelência na concorrência, me-recem o aplauso e o espanto de incontável número de admiradores. Vitoriosos, na com-petição que os envolve, todos manifestam que a economia, a política e o desporto têm o mesmo paradigma, perseguem igual ob-jectivo. Respectivamente, a competição e a vitória. Mas, se uma competição sem freios prospera e alastra, rumo a uma vitória que é preciso obter, a verdade na economia, na política, no desporto, está em risco – porque há, nos vários saberes, o primado da perfor-mance sobre a ética, isto é, sobre um código de normas que fazem do ser humano, não só um ser natural, mas também um ser cultural e moral. A presença de instrumentos tecno-lógicos, no desporto, nada tem a ver com a verdade desportiva, sempre que os agentes do desporto, em sentido rigoroso, a não acei-tam, vivendo, no desporto, hipocritamente ou em duplicidade pessoal. A tecnologia pa-rece estar, a uma visão imediata, nas mãos dos técnicos que a conduzem e interpretam os seus resultados. Mas bem pode ser que, fi nalmente, um clubismo e um chauvinismo doentios prevaleçam, neste caso, sobre a im-parcialidade e a neutralidade dos especialis-tas. Também não é de subestimar a diferença entre a consciência refl exiva dos engenheiros que concebem e comandam as novas tecno-logias, ao serviço do desporto, e o desporto como sistema social onde a prática pode ser de homens cultos, mas é muito pouco culti-vada. Com efeito, poucos são os que fazem do desporto uma práxis, a cultivar constante e crescentemente, dado que a maioria o con-sidera uma prática acéfala e acrítica, ou seja, uma actividade meramente física.

2. Quis eu dizer até aqui que a tecnologia é um instrumento neutral, mas nem sempre se

distinguem pela imparcialidade os que tradu-zem, esclarecem os dados que ela apresenta. Um exemplo: não é por ausência de tecnolo-gia que a economia não é neutral, mas por-que está ao serviço do capitalismo dominan-te. Nem foi por escassez de meios tecnológi-cos que os muitos mestres em economia e fi nanças e com aguda consciência do tempo em que vivemos não anteciparam, em devido tempo, a crise que ainda inquieta e atordoa o sistema bancário internacional, mas porque são todos funcionários do grande capital e não sabem pensar doutro modo. É evidente que a esmagadora maioria das pessoas conti-nua a crer cegamente, nos orgasmos verbais dos economistas e dos políticos mais publici-tados. De facto, como diz uma personagem de Unamuno, que eu encontrei num livro de António Alçada Baptista (A Pesca à Linha – Al-gumas Memórias, Editorial Presença, Lisboa, 1998, p. 260): “A face da verdade é terrível. O povo tem necessidade de mitos e de ilu-sões. O povo precisa de ser enganado. A ver-dade, para ele, é qualquer coisa de terrível, de insuportável, de mortal”. Resumindo: porque os Estados se encontram, indubitavelmente, sob o controlo do poder fi nanceiro – as novas tecnologias servem tão-só para tornar mais ní-tidos os resultados fetichizados pelos interes-ses de uma cultura onde os fi ns justifi cam os meios. Hanna Arendt esclarece que as muitas “mortes modernas (de Deus, da metafísica, da fi losofi a e, por implicação, do positivismo) tornaram-se eventos com consequências his-tóricas consideráveis” (A Vida do Espírito – o pensar, o querer, o julgar, UFRJ Editora, 1991, p. 11). Talvez por isso Heidegger tenha podi-do escrever no Ser e Tempo: “Signifi cado do Ser e Verdade do Ser querem dizer o mesmo” (in Hanna Arendt, op. cit., p. 14). Talvez ainda por isso Jean-François Lyotard tenha susten-tado, em La Condition Postmoderne (Minuit, Paris, 1979), “o fi m das grandes narrativas”. E, se não trazem lucro a quem o promove, emergem, sobre o mais, no espectáculo des-portivo, relações de forças, confl itos de inte-resses e aqueles egoísmos socializados que se chamam clube, federação, selecção nacional. O que fazer então? Desconstruir a alta com-petição desportiva? No meu modesto enten-der, tentar reconstruí-la!

3. Segundo Hegel, numa célebre passagem do Prefácio aos Princípios da Filosofi a do Di-reito: “É apenas no início do crepúsculo que a ave de Minerva levanta voo”. Vou citar um fi lósofo português: “Contra o empirismo que

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pretende reduzir a teoria do conhecimento a uma teoria da origem (...), Husserl opõe a ideia de uma refl exão, não sobre a origem, mas so-bre a validade da experiência” (Nuno Nabais, A evidência da possibilidade, Relógio d’Água, Lisboa, 1998, p. 81). De facto, é porque muito se vive, porque muito se ama, porque muito se sofre, porque muito se pensa – que surge a sabedoria! Apetece acrescentar: quem não pratica e não teoriza a prática - não sabe! Desportista, por isso, não é só o praticante de uma modalidade desportiva, mas o que, para além da prática, pensa também o desporto, numa permanente vigília crítica. Ora, quem pensa o desporto pensa necessariamente na Verdade, no Bem e no Belo, que huma-nizam esta actividade humana (que, como se infere, repito-me, não pode ser unicamente uma actividade física). E não desconhece que não basta a tecnologia para que brilhe, límpi-da, a Verdade. Recordo o que se passa com o “controlo anti-doping”. Não é por falta de tecnologia que as substâncias dopantes não foram ainda erradicadas da prática desportiva mas porque a força ideológica da alta compe-tição é tal que se transforma em indubitável “imago mundi” e depois em desejo, que in-

capacitam os atletas, os técnicos de saúde, os dirigentes de um elementar juízo crítico. Há três anos, encontrava-me eu em Santia-go, como professor convidado da Universidad Católica de Chile e visitava a Catedral de San-tiago (era meio-dia e o carrilhão desta igreja anuncia as doze horas, tocando “Gracias a la Vida” da imortal compositora chilena Violeta Parra). Acompanhava-me o Américo, um chi-leno alto, elegante, cinquenta anos frescos. Era professor, na “Católica”, de História da Educação Física e Educação Física Compara-da. Disse-me ele: “Há um ano, estive aqui, nesta mesma catedral, com o Alfred Oerter, o atleta estadunidense que, nos Jogos Olím-picos de 1964 e 1968, ganhou a prova do dardo, sofrendo de uma hérnia discal e sob a ameaça do veredicto médico que sustenta-va que, a continuar a fazer alta competição, corria o risco de fi car paraplégico. Perguntei-lhe por que não deixou de fazer desporto. Respondeu-me que, naquela altura, não via outra maneira de ser imortal e, por essa ideia, dava a própria vida”. Para Alfred Oerter, por-tanto, a sua perspectiva da transcendência resumia-se à superação de si, a partir de si e a pensar unicamente em si.

4. José Saramago, que pertence à estirpe dos escritores que têm algo a dizer do que tange ao íntimo onde imanente e transcendente se atam e contracenam, escreve num dos seus livros que gostava de parecer-se com a mé-dica, Rita Levi-Montalcini. E o motivo? “É sim-ples. No acto do seu investimento como Dou-tora Honoris Causa na aula magna da Univer-sidade Complutense de Madrid, esta mulher que em Abril completará cem anos, fez umas quantas declarações (...) que me deixaram ora assombrado ora agradecido (...). Disse ela: Nunca pensei em mim mesma. Viver ou mor-rer é a mesma coisa. Porque, naturalmente, a vida não está neste pequeno corpo. O impor-tante é a maneira como vivemos e a mensa-gem que deixamos. Isso é que nos sobrevive. Isso é a imortalidade”. (O Caderno, Caminho, Lisboa, 2009, p. 91). Por outras palavras: “o outro, os outros são a minha transcendên-cia”. E a radicalidade desta relação entre mim e os outros chama-se amor, “a mais imediata maneira de viver a transcendência, não como superação de si a partir de si, como em Niet-zsche, mas como superação de si ao apelo do outro” (Roger Garaudy, Parole d’homme, R. Laffont, Paris, 1975, p. 264). Está presente

Por, Manuel SérgioProfessor aposentado da FMH-UTL

Filósofo

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na “entrada em força, no futebol, das novas tecnologias” este apelo do outro, a emergên-cia de um novo humanismo onde as pessoas não se reduzam a coisas, nem os sujeitos a objectos, nem o futebol a mera mercadoria? Se assim é, não há que temer as novas tecno-logias, no futebol. No entanto, Michel Platini, presidente da UEFA, inclina-se a supor que, com os tradicionais três árbitros e mais dois junto de cada baliza, a tecnologia é perfeita-mente dispensável. Sempre que “surge uma nova técnica, ela pretende demonstrar que derrogará as regras e limitações que presidi-ram à emergência de qualquer outra invenção do passado (...). Como se a nova técnica car-regasse consigo automaticamente uma apti-dão natural dos seus novos utilizadores para se privarem de toda a aprendizagem. Como se produzisse por si mesma um novo talento. Como se se prestasse a varrer tudo o que a precedeu, fazendo ao mesmo tempo de to-dos os que a ousassem recusar analfabetos retardatários (...). Cada nova técnica exige

uma longa iniciação e uma nova linguagem, tanto mais longa porquanto o nosso espírito é formatado pela utilização das linguagens que precederam a emergência dessa recém-chegada” (Jean-Claude Carrière, in Umberto Eco e Jean-Claude Carrière, A Obsessão do Fogo, Difel, Lisboa, 2009, p. 45). 5. Do que venho de escrever se conclui que: embora, no futebol, se jogue em demasia o jogo superfi cial das ideias, da prática dos seus agentes (como os árbitros o são) há-de ressal-tar a aliança da relação pessoal e da relação funcional, da efi ciência e da vivência, da tec-nologia e da consciência, isto é, de uma fi lo-sofi a que seja uma conquista de inteligibilida-de e de defesa das dimensões fundamentais da existência humana; depois, que aceito a presença da tecnologia, como auxiliar da arbi-tragem, mas que sejam os árbitros, após um curso preparatório, a interpretá-la e a decidir em conformidade (a tecnologia, no futebol, neste caso, não dispensa os árbitros, é um seu apoio tão-só); por fi m, que tanto a APAF

como a Comissão de Arbitragem da Liga criem uma comissão que estude a possibili-dade de uma licenciatura em Arbitragem do Desporto (não há já a licenciatura em Gestão do Desporto?), onde se teorizem problemas como os decorrentes do tema “tecnologia e alta competição desportiva”. A Universidade é o campo, por excelência, da refl exão teórica e metodológica. Ora, porque tenho difi cul-dades em admitir qualquer prática desporti-va que ignore a instância ou o momento da teoria que perspectiva e antecipa uma nova prática - a arbitragem deve tentar encontrar, em colaboração com a Universidade, o con-junto de regras de conduta, de critérios e de categorias que lhe permitam mais ciência e consciência. Demais, hoje, como em nenhum outro momento da História, o desporto é o fenómeno cultural de maior magia. Estudá-lo, portanto, equivale a introduzir, na Univer-sidade, um novo modelo epistemológico.

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CAPTAÇÃO E FORMAÇÃOCAPTAÇÃO E FORMAÇÃO PROFISSIONALIZAÇÃO DA ESTRUTURAPROFISSIONALIZAÇÃO DA ESTRUTURA

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DISCURSO DE ENCERRAMENTODISCURSO DE ENCERRAMENTO

Na hora em que estamos prestes a encerrar este Congresso de Arbitragem, permitam-me que aqui expresse a minha satisfação e até vaidade, que é também a da Comissão Orga-nizadora, pela forma como decorreram os tra-balhos e pelas conclusões que conseguimos tirar dos 3 painéis em discussão. Valeu a pena todo o esforço despendido. Para esse efeito, muito contribuiu, evidente-mente, a elevadíssima qualidade dos diversos intervenientes, oradores e moderadores, per-sonalidades que disseram sim ao desafi o para participarem e que com as suas experiências desportivas e de gestão das áreas em que são especialistas e competentes, abrilhantaram os trabalhos que aqui tiveram lugar. Nesta ocasião, é meu dever agradecer de novo a todas as entidades que colaboraram e apoiaram decisivamente esta organização, contribuindo para o seu êxito, com uma es-pecial referência à Câmara Municipal desta cidade das Caldas da Rainha pela disponibili-zação destas magnífi cas instalações. Acredite, Sr. Vereador, que levamos no coração a vossa simpatia a hospitalidade. Quero ainda aqui deixar um especial reconheci-mento aos jovens árbitros que colaboraram con-nosco em toda a logística deste Congresso. Es-peremos que esta experiência seja enriquecedora

e motivante para o seu futuro na arbitragem. Nesta ocasião, não podemos deixar de ex-pressar o nosso lamento pela ausência de pessoas que tinham a obrigação institucional e até pessoal de estarem presentes. Talvez não tenham entendido a importância de um debate como este e eximiram-se a participar. As conclusões obtidas neste Congresso re-fl ectem o contributo de todos nós para os temas aqui discutidos e vão ser agora dispo-nibilizadas a todas as entidades desportivas ligadas ao futebol. Dessa forma, estarão em condições, se entenderem, de implementar as ideias aqui debatidas e que, no nosso pon-to de vista, são um contributo decisivo para a melhoria de todo o sector da arbitragem. O que fi cou demonstrado é que a arbitragem sabe bem o caminho que há-de e tem de tri-lhar. Todo o sector tem de ser pensado em conjunto, de um modo harmonioso e com visão estratégica para o seu desenvolvimento integral. A arbitragem portuguesa não precisa das apelidadas ideias “inovadoras”, nem deve funcionar com medidas-avulso, necessita, isso sim, de estruturas modernas, actuantes, organizadas e que demonstrem produtivida-de, para que a sua gestão seja pautada por critérios de justiça, igualdade, competência e transparência. São necessários dirigentes profi ssionais e bem remunerados, porque só dessa forma poderão ser responsabilizados

pelo seu trabalho. Se não houver assim uma efectiva mudança de conceitos e mentalida-des, “nunca haverá ventos favoráveis para o barco que não conhece o seu rumo”. Todos nós queremos continuar a construir uma outra arbitragem. Nela caberão todos aqueles que queiram um sector verdadeira-mente virado para o futuro. Nesta nova “pra-xis” terão lugar os que não forem conformis-tas, os que se souberem adaptar a conceitos de modernidade e a trabalhar com objectivos bem defi nidos e todos aqueles que tiverem a ousadia de pensar e planear o futuro. Te-remos assim árbitros motivados e com uma vontade férrea de fazer bem para que venham a afi rmar-se a nível nacional e internacional. As conclusões deste Congresso represen-tam o nosso “Caderno de Encargos” que mais não é do que uma identifi cação co-lectiva do que aqui foi amplamente discu-tido. É, afi nal, o compromisso de todos os presentes com a mudança que se impõe.

Muito obrigado por terem vindo. Muito obrigado por terem participado. O futebol português pode mesmo contar connosco.

Vitor Reis,Presidente da Comissão Organizadora

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Francisco Parrinha, foi nomeado para partici-par no Curso da UEFA que se realizou de 2 a 4 de Novembro, em Itália.

Insígnias FIFA entregues Insígnias FIFA entregues no dia 6 de Janeirono dia 6 de Janeiro

Os 29 árbitros internacionais portugueses para o ano de 2010 receberam as insígnias FIFA, dia 6 de Janeiro de 2010, numa cerimó-nia no Auditório Manuel Quaresma da Sede da Federação Portuguesa de Futebol onde a grande novidade foi a ascensão da primeira árbitra portuguesa de Futsal Sandra Novais Silva. Artur Soares Dias e Ricardo Santos inte-gram também pela primeira vez o elenco dos árbitros internacionais.

Célia Santos de Vila Real, prestaram as funções de árbitros assistentes.Estará presente igualmente noutro jogo de Apuramento do Campeonato do Mundo Feminino entre a Ucrânia e a Hungria no pró-ximo dia 21 de Abril. Os árbitros assistentes para este jogo são Serafi m Nogueira do Porto e Sandra Mendes de Coimbra.

Futsal Cup e Curso UEFAFutsal Cup e Curso UEFA

Os árbitros António Cardoso e Francisco Parrinha, vão estar presentes na Futsal Cup e no Curso UEFA, respectivamente.O árbitro de Coimbra, António Cardoso, foi nomeado para actuar no Grupo C da Fut-sal Cup, a realizar de 18 a 23 de Novembro na República Checa. O árbitro de Lisboa,

Duarte Gomes Duarte Gomes

O árbitro internacio-nal Duarte Gomes foi nomeado para actuar no jogo do Apura-mento do Campeo-nato da Europa de Sub-21 entre a Irlanda do Norte e a Alema-nha, no dia 13 de No-vembro. O árbitro de

Lisboa foi coadjuvado pelos árbitros assistentes Venâncio Tomé de Setúbal e Sérgio Serrão da Madeira. O árbitro de Lisboa, Pedro Henriques, prestou as funções de quarto árbitro.

Duarte Gomes foi nomeado para actuar no jogo do Campeonato da Arábia Saudita assis-tido por Bertino Miranda e Alfredo Braga, no encontro entre Al Ittihad e o Al Shabab, no dia 1 de Fevereiro de 2010.

João Almeida no DubaiJoão Almeida no Dubai

O árbitro João Almeida de Lisboa este presente no Campeonato do Mundo de Futebol Praia entre os dias 16 e 22 de Novembro no Dubai.

Márcia Pejapes no Apuramento Márcia Pejapes no Apuramento do Campeonato do Mundodo Campeonato do Mundo

A árbitra internacional Márcia Pejapes foi no-meada para actuar como quarto árbitro no jogo de Apuramento do Cam-peonato do Mundo Feminino, entre Portugal

e Finlândia no dia 28 de Outubro em Tondela.

Sandra Bastos no Apuramento Sandra Bastos no Apuramento do Campeonato do Mundo do Campeonato do Mundo FemininoFeminino

A árbitra internacio-nal de Aveiro actuou num jogo do Apura-ment do Campeonato do Mundo Feminino “Tu rqu ia / Ing la te r -ra”, realizado no dia 26 de Novembro. Os árbitros Alfredo Braga de Braga e

Artur Soares Dias, Luís Guilherme, Sandra Novais Silva e Ricardo Santos

Lista completa de árbitos internacionais para 2010:Árbitros- Olegário Manuel Bartolo Faustino

Benquerença- Pedro Proença Oliveira Alves Garcia- Lucílio Cardoso Cortez Batista- Bruno Miguel Duarte Paixão- Duarte Nuno Pereira Gomes- Manuel Jorge Neves Moreira de Sousa- João Francisco Lopes Ferreira- Carlos Miguel Taborda Xistra- Artur Manuel Ribeiro Soares DiasÁrbitros Assistentes- Bertino Cunha Miranda- José Manuel Silva Cardinal- João Ferreira dos Santos- José Tiago Garcias Bolinhas Trigo- José Carlos Neves Ramalho- Sérgio David Gouveia Serrão

- Serafi m Baia Nogueira- Alfredo Augusto Fernandes Braga- Venâncio Manuel Raposo Batista Tomé- Ricardo Jorge Ferreira SantosÁrbitros de Futsal- José Pedro Gomes Ferreira Paraty da Silva- Francisco José Seca Parrinha- Eduardo José Fernandes Coelho- Sandra Maria Novais SilvaÁrbitras Quadro Feminino Futebol Onze- Sandra Braz Bastos- Berta Maria Correia Tavares Teixeira- Márcia Monteiro PejapesÁrbitros de Futebol de Praia- João Carlos Azevedo António Almeida- Carlos Ferreira Oliveira Frazão- Carlos Pedro Carvalho Francisco

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do desporto, a requerimento dos interessa-dos, ouvidos o IDP, I. P., e a respectiva fede-ração desportiva.

2. Podem benefi ciar do disposto no número anterioros treinadores e árbitros que se des-loquem a congressos ou outros eventos de nível internacional, reconhecidos de interesse público pelo membro do Governo responsá-vel pela área do desporto.

Árbitros solidários Árbitros solidários

Árbitros, os árbitros, assistentes, observadores e dirigentes da Liga Portuguesa de Futebol Pro-fi ssional, tocados pela tragédia que se abateu sobre o povo haitiano, decidiram unir-se e doa-ram 20 mil euros à Cruz Vermelha Portuguesa.Esta acção foi pelo papel que esta organiza-ção internacional está a ter no auxílio às víti-mas e desalojados do terramoto.

A Doação foi feita em Alcântara, na sede da Cruz Vermelha, directamenteao seu Presiden-te, Sr. Dr. Luís Barbosa.Nesta acção de solidariedade estiveram pre-sentes o Dr. Hermínio Loureiro e Antonino Sil-va, os árbitros Duarte Gomes, Lucílio Baptista e Cosme Machado e em representação da APAF , Luís Guilherme.

Vítor Pereira contempladoVítor Pereira contemplado

A Federação Interna-cional de História e Estatística do Fute-bol, considerou Vítor Pereira, actual Presi-dente da Comissão de Arbitragem da Liga como o 48.º melhor árbitro de sempre no período de 1987 a 2009, ranking no qual o italiano Pierluigi Collina ocupou o topo da classifi cação. Vítor Pereira que esteve presente nos Mundiais de 1998 e 2002 e no Europeu de 2002, bem merece este honroso lugar, o qual, em recentes declarações, afi rmou ser este prémio um factor motivacional para a arbitra-gem portuguesa.A APAF congratula-se apresentando-lhe sinceras felicitações.

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ACTIVIDADES E ACONTECIMENTOSACTIVIDADES E ACONTECIMENTOS

FutebolShow 2009 – Cidade FutebolShow 2009 – Cidade do Porto do Porto

A APAF esteve presente na 4ª Edição do Fute-bolShow 2009 que decorreu do dia 28 de Ou-tubro até ao dia 1 de Novembro, no Pavilhão de Desportos Rosa Mota.

A direcção da APAF, Luís Guilherme e José Padi-nha, estiveram presentes na abertura do Fute-bolShow, num espaço dedicado á arbitragem.

Decreto – Lei nº 272/2009 Decreto – Lei nº 272/2009 de 1 de Outubro – ALTO de 1 de Outubro – ALTO RENDIMENTORENDIMENTO

Foi fi nalmente promulgado o Decreto – Lei nº 272/2009 de 1 de Outubro, sobre o Alto Ren-dimento, onde são englobados os Árbitros que participem em competições desportivas de alto nível.Esta inclusão dos árbitros foi possível á interven-ção do Dr. António Sérgio, em representação da CAJAP, no Conselho Superior do Desporto.

Destacamos algumas passagens do referido Dec-Lei.

Decreto-Lei n.º 272/2009 de 1 de OutubroArtigo 2.ºDefi niçõese) «Árbitros de alto rendimento» os árbitros internacionais que tenham participado em competições desportivas de elevado nível, nos termos legalmente estabelecidos, inscritos no registo organizado pelo IDP, I. P.;

Artigo 25.ºMedidas de apoio1. Os treinadores e árbitros desportivos de alto rendimento, como tal inscritos no registo de agentes desportivos de alto rendimento, benefi ciam, com as necessárias adaptações, do disposto nos artigos 15.º, 16.º, 17.º, 23.º e 24.º, mediante despacho fundamentado do membro do Governo responsável pela área

Boas FestasBoas FestasAgradecimentoAgradecimento

Várias foram as entidades que, na época festiva do Natal e do Ano Novo, nos hon-raram com cumprimentos de BOAS FESTAS, desde Associações de Futebol a Clubes, pas-sando por Núcleos, Árbitros, Observadores, Forças Públicas e de Segurança, além de outras personalidades ligadas ao Desporto e particularmente à arbitragem e ao futebol.

A todos agradecemos e retribuímos as expressivas mensagens de BOAS FESTAS.

Idioma Português no siteIdioma Português no siteda FIFAda FIFA

A FIFA lançou o idioma portu-guês, cuja apli-cação vai ter in-ício a partir do Campeonato do Mundo na Africa do Sul, juntando-se ao inglês , alemão, francês, espanhol, árabe e brasileiro aportugue-sado. Para a adopção valeu não só os fac-tos do Brasil ser o anfi trião do Mundial de 2014 como também o estatuto de penta campeão, idioma que conta com mais de 200 milhões de pessoas. Todos os serviços actuais da FIFA.com serão traduzidos para o português-brasileiro. Resulta ainda que os editores daquele país administrarão infor-mações exclusivas, assim como também se publicarão eventos do futebol e da selecção nacional em português europeu.

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VIII Encontro Nacional VIII Encontro Nacional do Árbitro Jovem do Árbitro Jovem

Nos passados dias 2, 3 e 4 de Outubro, reali-zou-se mais uma edição do Encontro Nacional do Árbitro Jovem. Pelo 8º ano consecutivo, a APAF promoveu um evento que é já conside-rado por muitos como um acontecimento de referência no panorama da formação da arbi-tragem. No Centro de Estágios de Rio Maior estiveram presentes mais de cinco dezenas de árbitros jovens de ambos os sexos, vindos um pouco de todo o país.

Neste Encontro, que pretendeu ser muito orientado para aspectos práticos da actividade, deu-se particular ênfase ao tema da Comuni-

cação, dentro e fora do campo. Nesta linha, os jovens árbitros tiveram a oportunidade de inte-ragir com jornalistas representantes da Antena 1 e da RTP, naquele que foi um momento de grande participação e vitalidade do grupo atra-vés de perguntas e respostas. Por outro lado, o árbitro Artur Soares Dias coloriu igualmente este evento com uma notável apresentação que ge-rou igualmente muito entusiasmo e participação da audiência.

A importância dos Núcleos de Árbitros, cuja apre-sentação fi cou a cargo do Núcleo de Árbitros Ri-batejo Norte, bem como os aspectos técnicos, foram igualmente abordados por representantes das Comissões de Apoio Técnico dos Conselhos de Arbitragem de Santarém e Lisboa que apli-

caram actividades práticas com os árbitros.As questões relacionadas com a preparação física e mental foram também enfatizadas atra-vés de dinâmicas e exercícios preparados pelas equipas do Prof. José Dias e Dr. Paulo Gomes, respectivamente.

O balanço destes 3 dias foi, segundo os parti-cipantes, extremamente positivo, uma vez que contribuiu activamente para o convívio e parti-lha de experiências entre árbitros de diferentes distritos, ao mesmo tempo que ajudou a de-senvolver e melhorar competências técnicas e comportamentais essenciais para a actividade. Por outro lado, acreditamos que este tipo de iniciativas é decisivo para a tão necessária reten-ção de árbitros.

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2020

FUTEBOL DE ONZEFUTEBOL DE ONZE

Teste escrito nº 37

1. Os técnicos de saúde de uma equipa (médico e enfermeiro/massagista) apenas podem penetrar no terreno de jogo, com a devida autorização do árbitro, para avaliar o tipo de lesão de um jogador e procederem rapidamente à sua retirada do campo com toda a segurança. Em algumas circunstân-cias, a equipa médica pode prestar assistência dentro do campo. Diga quais.

2. O comandante da força pública, depois do jogo ter terminado, foi à cabina informar o árbitro que um seu subordinado tinha sido agredido com uma pedra atirada do lado da bancada dos sócios, tendo sido transportado para o hospital para o devido tratamento. Por isso, vinha solicitar ao árbitro para referir esse facto no relatório do jogo. Como deve agir o árbitro nestas circunstâncias?

3. No fi m do jogo, quando a equipa de arbi-tragem regressava à sua viatura, verifi cou que esta tinha sido riscada e lhe tinham partido o espelho retrovisor. Que procedimento deve o árbitro tomar?

4. Que condições são necessárias para se con-siderar correcta a execução de um pontapé-livre directo ou indirecto a favor da equipa defen-sora, executados dentro da sua área de grande penalidade. Devendo indicar também a posição que os jogadores adversários devem tomar.

5. Um jogador toca deliberadamente a bola com a mão para evitar que chegasse a um adversário.Contudo não consegue impedir que o seu adversário fi que com a posse da bola.Como deve o árbitro agir?

6. O árbitro assistente assinala, com a ban-deira, um pontapé de grande penalidade, O árbitro não concorda e não atende o sinal do seu colega.É correcto tal comportamento do árbitro? Justifi que.

7. É possível um lançamento lateral ser assi-nalado pelo árbitro assistente a dois tempos, isto é, levantar primeiro a bandeira e só de-pois indicar a direcção do lançamento?

8. Num pontapé de grande penalidade o ex-ecutante colocado dentro da respectiva área, sai da mesma para tomar balanço. É permitida essa acção? Justifi que.

9. No fi nal do encontro, dois jogadores de uma equipa deixaram o terreno de jogo não regressando para a execução dos pontapés da marca de grande penalidade para deter-minar o vencedor. Como deve agir o árbitro? Justifi que.

10. Como deve proceder o árbitro se num lançamento lateral um adversário importuna ou obstrui o lançador?

11. Das situações da Lei 11, abaixo referidas, quais aquelas onde “Não há infracção”?Estiver no seu meio campo.Receber a bola directamente de um pontapé de baliza.Estiver em linha com o penúltimo adversário.Receber a bola directamente de um lança-mento lateral.Estiver em linha com os dois últimos adversários.Receber a bola directamente de um pontapé de canto.

12. Para se considerar uma falta e como tal punida, é necessário que estejam reunidas três condições. Refi ra-as.

13. Quem está autorizado a entrar na cabina da equipa de arbitragem? Justifi que.

14. Na execução de um pontapé de grande penalidade em tempo normal de jogo, a bola bateu na barra e rebentou, na queda bateu nas costas do guarda-redes e entrou na bali-za. O que deve fazer o árbitro?

15. Após receber ordem de expulsão, um jogador recusa-se a sair do campo. O árbitro recorre à intervenção do capitão e delegado da equipa, os quais também não conseguem demover o jogador, pelo que o árbitro só con-segue fazer sair o jogador com recurso á força pública.Concorda com os procedimentos do árbitro?Justifi que a sua resposta.

Para qualquer esclarecimento relativo a Leis de Jogo de Futebol de Onze contactar Carlos Estriga: [email protected]

Respostas ao teste nº 36

1. O árbitro deve realizar o jogo. Esta situação não é im-peditiva da realização do jogo.

2. Valida o golo e adverte o jogador por comportamento antidesportivo, por utilizar um meio ilegal para passar a bola ao seu guarda-redes.

3. O árbitro executa a bola ao solo, as leis do jogo não determinam o número de jogadores que intervêm neste processo.

4. A 1ª situação pressupõe que a bola está próximo de ultrapassar a linha de baliza e só essa acção (mão na bola) impede que tal aconteça.Na 2ª situação, a bola está de posse de um jogador ou este vai tomar a sua posse e, em ambas as situações, esse jogador tem clara hipótese de obter golo.

5. Porque a conduta violenta conduz muitas vezes a con-fl itos colectivos, assim o árbitro deve agir imediatamente e empenhar-se activamente para o impedir.

6. As leis do jogo determinam que a bola deve ser ponta-peada, como tal, não considerava a execução e mandava repetir. O jogador seria advertido.

7. Deixava seguir o jogo. Todos os jogadores têm direito à sua posição no terreno de jogo. Encontrar-se no cam-inho do adversário, não é o mesmo que colocar-se no seu caminho.

8. Tornar-se culpado de comportamento antidesportivo; Manifestar desacordo por palavras ou actos; Retardar o recomeço do jogo.

9. Manter o controlo do tempo e registo dos golos e das incorrecções.

10. Não. A componente disciplinar está correcta, trata-se de um comportamento antidesportivo. No entanto as leis do jogo determinam que nesta situação o jogador será ad-vertido na 1ª interrupção. Como se tratou de interrupção indevida, o árbitro deveria ter executado um lançamento de bola ao solo, no local onde esta se encontrava no mo-mento da interrupção.

11. Se o árbitro entender que a fi nta constitui um compor-tamento antidesportivo, deve advertir o jogador.

12. Para se considerar uma falta, devem estar reunidas as seguintes condições:- Deve ser cometida por um jogador;- Deve ocorrer dentro do terreno de jogo;- Deve ocorrer com a bola em jogo.

13. Com excepção do executante e do guarda-redes de-fensor, os restantes jogadores devem encontrar-se:- Dentro dos limites do terreno de jogo;- Fora da área de grande penalidade;- Atrás da marca da grande penalidade;- Pelo menos a 9,15m da marca de grande penalidade.

14. O árbitro deve ter especial atenção:- Á agressividade das confrontações individuais entre joga-dores afastados da bola;- Ás possíveis faltas na zona para onde se dirige o jogo;- Ás faltas que são cometidas depois da bola ter sido afastada.

15. O golo não é válido, uma vez que este elemento é con-siderado estranho ao jogo. O árbitro providenciava a sua saída do terreno de jogo e iniciava este com um lançamen-to de bola ao solo, sobre a linha limite da área de baliza, pa-ralela á linha de baliza, no local mais próximo do contacto entre esse elemento e a bola. Este facto seria relatado no boletim de jogo.

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FUTSALFUTSAL

Teste escrito nº 6

1. Por sistema o guarda-redes, quando defende a bola, antes de a lançar ou rematar, bate com a bola no solo. Se fosse árbitro como agiria? 2. Um jogador joga de forma perigosa le-vantando o pé, tocando na cabeça do ad-versário quando este ia cabecear a bola. Como agir tecnicamente?

3. Na marcação de um livre directo o defensor aborrecido com o seu guarda-redes, rematou directamente para a sua baliza, esta embateu no poste, ressaltou nas costas do guarda-re-des e entrou na baliza. Se fosse árbitro como procederia tecnicamente?

4. Um jogador coloca intencionalmente a mão à bola, fora da sua área de grande pe-nalidade, tenta evitar um passe entre dois adversários, contudo não o consegue. Como deve agir os árbitros?

5. Um jogador na marcação de uma grande penalidade, chuta a bola com violência, esta ao embater num dos postes, rebenta e entra na baliza.Como deverá proceder o árbitro nesta situação?

6. Dois jogadores de equipas diferentes com-eteram faltas em simultâneo previstas e pu-nidas com pontapé de livre directo. Como deve ser reiniciado o jogo? Estas faltas são acumuladas? 7. No fi nal do 1º tempo, foi concedido um tempo suplementar para a execução de uma grande penalidade, Após a execução a bola re-benta antes de chegar aos postes e ao guarda-redes, que decisão deve tomar os árbitros?

8. O guarda-redes, passou a bola a um co-lega de equipa que estava dentro da sua área de grande penalidade, este atrasou a bola ao seu guarda-redes, sem que esta tenha pas-sado a linha que divide a superfície em duas

partes iguais ou tenha batido em adversário. Como devem os árbitros agir?

9. Uma equipa marca um golo, no entanto os árbitros apercebem-se que a equipa que mar-cou o golo, estava a jogar com 6 jogadores, o jogo ainda não tinha sido reiniciado. Como devem proceder os árbitros?

10. Uma equipa sofre um golo, no entanto os árbitros apercebem-se que a equipa que sofreu o golo estava a jogar com 6 jogadores, o jogo ainda não tinha sido reiniciado.Como devem proceder os árbitros?

11. A marcação de pontapés da marca de grande penalidade, para determinar o vence-dor, faz parte do jogo?

12. Podem os jogadores usar um equipa-mento de uma só peça em substituição da camisola e calção, tipo ciclista?

13. Um determinado jogador era merecedor de uma advertência ou expulsão, acontece que os árbitros e bem, deram a lei da vanta-gem, a partir desta jogada a bola encontrou-se sempre em jogo, passados 15 segundos o jogo terminou.Como devem agir os árbitros?

14. Um jogador que vai ser substituído, tem de sair pela sua zona de substituições, ou haverá alguma excepção, a existir diga-a?

15. Como deve proceder o árbitro se um jogador reclamar um cartão amarelo para um adversário que cometeu uma infracção sobre ele?

Para qualquer esclarecimento relativo a Leis de Jogo de Futsal, contactar Gustavo Sousa: [email protected]

Respostas ao teste nº 5

1. A bola está fora de jogo quando:- Ultrapasse completamente a linha lateral ou linha de baliza (sem que seja marcado um golo válido), quer junto ao solo ou pelo ar;- Os árbitros não tenham interrompido a partida; e - Toque no tecto.

2. A bola não está fora de jogo, para que a bola esteja fora de jogo, esta tem que ultrapassar completamente a referida linha.

3. Deve interromper a partida, recomeçar com pontapé de linha lateral, no local mais próximo onde a bola embateu no tecto, contra a equipa do jogador que chutou a bola.

4. O árbitro interrompe, expulsa o agressor e recomeça com bola ao solo, no mesmo local.

5. Os que quiserem, desde que comportamento correcto.

6. O árbitro deve interromper a partida e recomeçar com pontapé livre directo contra a equipa do infractor e deve advertir o jogador.

7. Sim foi correcta, porque apesar de o 2º árbitro ter assi-nalado golo, este pode ser anulado pelo árbitro, pois a bola tinha batido num elemento estranho, pelo que pode ser anulado, desde que o jogo ainda não tinha sido recomeça-do (Deve ser recomeçado com lançamento de bola ao solo no contacto entre a bola e o elemento estranho, salvo se este contacto foi numa das áreas de grande penalidade, pois neste caso deve ser a bola lançada na linha de área de grande penalidade, no local mais próximo onde a bola embateu no elemento estranho).

8. O árbitro deve assinalar golo.

9. Não considerava golo, porque a Lei da Marcação de Golos, diz que não pode ser marcado nenhum golo na baliza adversária, efectuada com lançamento com as mãos ou com os braços por jogador da equipa atacante.

10. Se não houver lugar à Lei da vantagem, os árbitros interrompem a partida, advertem os dois jogadores in-fractores e recomeçam com livre indirecto no local da in-fracção, salvo se as faltas foram cometidas numa das áreas de grande penalidade, pois, se for na sua área de grande penalidade, será na linha de área de grande penalidade, no local mais próximo, se for na área de grande penalidade adversária, será em qualquer ponto.

11. O árbitro interrompe a partida, expulsa o jogador in-fractor por evitar um golo, e recomeça com pontapé de grande penalidade.

12. O árbitro interrompe a partida, adverte o guarda-redes, e recomeça com livre indirecto contra a sua equipa, na lin-ha de área de grande penalidade, no local mais próximo do contacto caneleira/bola.

13. Os árbitros devem assinalar golo válido.

14. Devem interromper a partida e assinalar Livre directo contra a sua equipa.

15. Deverão assinalar grande penalidade, e agir disciplinar-mente se for o caso.

Pague as suas quotasveja como

na página 4

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Início do torneio: 12 de Abril de 2010

Para todas as informações relativas ao VIII Torneio Internúcleos

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