A Sociologia no Brasil: Gilberto Freyre e a formação ... · Freyre e a formação social ......
-
Upload
hoangkhanh -
Category
Documents
-
view
221 -
download
0
Transcript of A Sociologia no Brasil: Gilberto Freyre e a formação ... · Freyre e a formação social ......
A Sociologia no Brasil: Gilberto
Freyre e a formação social
brasileira.
Professor: Elson dos Santos Gomes Junior.
“Ser de um país subdesenvolvido não significa ter uma
mente subdesenvolvida” (Darcy Ribeiro).
Contexto Histórico: Movimento Modernista
Vida cultural brasileira: influência européia
(francesa).
Após a I Guerra Mundial: crise econômica e
perda de prestígio cultural europeu pelas elites
brasileiras.
1922: Semana de Arte Moderna em São Paulo
(13-17 de fevereiro).
Movimento verde-amarelo (conservadores) = >
Plínio Salgado.
Movimento antropofágico (Oswaldo de Andrade)
ABAPORU: “o homem que come”.
Oswaldo de Andrade: Manifesto Antropofágico
(1928).
“Tupi or not Tupi, that is the question”.
Foto abaporu
Rio de Janeiro
“Intercâmbio cultural” entre artistas e intelectuais
com os setores populares.
Lundu e Maxixe, bares boêmio, bailes de carnaval,
“casas das tias” (senhoras em sua maioria negras,
que concentravam rodas de samba, capoeira e
Candomblé).
Chiquinha Gonzaga (erudito e popular).
Popularização do rádio (1922-1932: instrumento
elitista).
Casa-Grande e Senzala
Interpretação de viés cultural sobre o Brasil.
Brasil: sociedade agrária, escravocrata e híbrida.
A casa-grande: instituição mais poderosa do
Brasil colonial.
Relação civilizatória entre as culturas: “mito da
democracia racial”?
Europeu
Antecedentes históricos da colonização da
península ibérica: os Mulçumanos.
Português: heterogeneidade étnica e de cultura.
Português: plasticidade social.
Desbravador e aventureiro.
Medo ao banho e horror à nudez.
Escravocrata terrível (traficante) X Colonizador
Europeu.
Colonizador português: critério de pureza da fé.
Igreja: a serviço da saúde moral da colônia.
Indígena Cultura verde e incipiente.
Sociedade brasileira: hibrida desde o início.
A partir do século XVI: primeira geração de mamelucos.
Encontro da raça adiantada X atrasada.
Divisão sexual do trabalho.
O agrário indígena: proveito apenas da “coivara”.
Poligamia (luxúria dos indígenas)./ Aumentar...
Vermelho (cura, amor, erotismo, realeza, sagrado...)
Culinária: vitória da mandioca sobre o trigo.
Utensílios.
Higiene.
Gosto pelos jogos: bola de borracha.
A mulher indígena: “um pouco besta de carga
um pouco escrava do homem” (p. 185).
Boito: presente entre os BORORO => menino
educado para dominar a mulher.
Não havia castigo corporal entre os índios X dor
como elemento de purificação.
Um povo “comunista” (p. 217).
Capital de instalação dos brancos: escravos
índios (depois africanos).
O Africano
Todo brasileiro possui um traço do negro ou do indígena.
Clima: semelhante ao africano.
Culturalmente: “fácil, plástico e adaptável” (p. 371).
Negro: explicação sobre a pigmentação.
Negros maometanos de cultura superior (até mesmo a grande maioria branca).
Critérios de seleção: EUA => para o trabalho agrícola X Brasil => falta de mulheres brancas e necessidades de trabalho com metal; criação de gado.
Forças do sistema escravocrata que recepcionaram os africanos recém-chegados ao Brasil: Igreja e a casa-grande e senzala = “escola prática”!
Magia sexual: animais, plantas, alimentos (p. 408).
Bonecos de madeira ou pano.
A língua infantil se abrandou: cacá, pipi, bumbum, neném, tatá, papá, cocô, dindinho, bimbinha = amolecimento da língua via ama negra;
Palavras africanas => caçamba, canga, dengo, cafuné, lubambo, caçula, quitute, mandinga, moleque, camundongo, munganga, cafajeste, quengo, batuque, mocotó, catinga, bunda...
Culinária: mocotó, vatapá, arroz-de-coco, angu, pamonha, vatapá, mingau, canjicas, etc.
Sadismo nas brincadeiras.
Meninos: comportamento de homens: sifilizarem-se;
Mulheres negras X Mulheres brancas (comportadas,
castas, etc).
Enterro dos negros: enrolados em esteiras em
cemitérios próximos as capelas.