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A SITUAÇÃO ATUAL DO SETOR DE TI

Emmanuel Reich



Janeiro 2017 - Berlim

Emmanuel Reich

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Visão geral sobre o setor de TI no mundo

Definindo o setor de TI

Definir o setor de tecnologia e informação (TI) é difícil por dois motivos: O primeiro é a evolução constante de equipamentos, serviços e modelos de ne-gócios. O segundo é o alcance deste setor, que varia de acordo com diferentes institutos de pesquisa. Dito isto, uma das definições mais comuns é a utilização de computação através de hardware, serviços de software e infra-estrutura para criar, armazenar, realizar intercâmbio e obter informação de várias formas para se realizar uma infinidade de objetivos.

Valor e alcance de Mercado

ATKearney CompTIA IDATE

Hardware & Componentes

Infraestrutura

Serviços de TI e software

Serviços de Internet

Serviços de Telecom

Serviços de TV e Vídeo

Valor de Mercado em bilhões B$ 2,682 B$ 3,700 B€ 3,419

Esta pesquisa restringiu-se apenas a atingir o público de TI da UNI. Por tanto foram excluídas indústrias e fábricas (equipamentos hardware, compo-nentes e infra-estrutura), da mesma maneira que foram excluídos os serviços de telecomunicação e os serviços de TV e de vídeo.

O setor de TI como um todo passou por uma transformação dramática na última década, com grandes multinacionais como a HP e a IBM abandonando o mundo do hardware e se mudando para o de serviços de TI e software. A adap-tação da tecnologia digital em diferentes setores econômicos, transformando as estruturas da empregabilidade e as evoluções nos padrões de consumo nas sociedades, afetou também o setor de TI. Serviços de TI hoje baseiam-se em eco-sistemas que operam em rede e atravessam fronteiras , espalhando-se por setores diversos e atividades habilitadas pelas TIC ( tecnologia de informação

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e comunicação), internet de banda larga e móvel e a Internet das coisas (IdC), todos que oferecem suporte a negócios, interações sociais e trocas através de redes globais.

Tamanho global do setor de TI (em bilhões de Euros )

Um enorme mercado global

Apesar da complexidade de se definir o setor de TI, a OCDE ( Organiza-ção para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) estima que a TIC global (hardware e serviços) contribua em até 6% com o PIB global. É esperada que sua participação aumente por volta de 25% até 2020, à medida que os investi-mentos privados em tecnologias-chave estejam aumentando exponencialmente.

O valor total do mercado dos serviços de TI – que pode ser subdividido em mercado de serviços de TI e software e mercado de serviços de internet foi estimado em 1,321 bilhões de euros em 2015. As ações dos serviços de TI e segmento de software foram calculadas em 992 bilhões de euros, onde o seguimento de serviços de internet foi estabelecido em 329 bilhões de euros .

O serviços de TI e software foram definidos da seguinte maneira: software (25% ) e segmento de serviços de TI (75%), os serviços de TI incluem con-sultoria (8%), desenvolvimento e integração (33%) , suporte de software (8%), manutenção e assistência de hardware (13%) e terceirização de TI (38%).

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O segmento de software de TI inclui sistemas de aplicação (32%) , infraes-trutura (37 % ) e software específico vertical (31%).

Os serviços de internet crescem rapidamente à uma taxa de 15% ao ano. A receita vem de quatro principais atividades: nuvem (25%), serviço de busca (19%), serviços de aplicação móvel (15%) e comissão em comércio eletrônico (13%). Até mesmo os serviços gratuitos que também fazem uso de propagandas como a Google ou Facebook estão desenvolvendo serviços pagos no segmento negócio ao consumidor (NaC) bem como as empresas de pequeno e médio portes .

A América do norte é o maior mercado global com um valor de 115 bilhões de euros em 2015. A maior parte da renda vem da nuvem , dos pedidos de ins-crição de vídeo e de propaganda direcionada. A renda na Ásia do pacifico é pro-veniente principalmente de serviços pagos (gaming, aplicação móvel, serviços de comunicação e sociais). Muitas empresas asiáticas como a Rakuten, Baidu, Tencent, Alibaba e NHN também estão de olho em atingir expansão internacio-nal, principalmente através dos mercados emergentes.

Empresas com cede nos Estados Unidos como a IBM, Microsoft, Oracle, HP, Accenture e EMC lideram o mercado global e ficam com a maior fatia da renda total (41.5% em 2015). A Europa fica para trás com 2.3% da taxa de cres-cimento em 2015. Os países emergentes são muito mais dinâmicos com uma taxa de crescimento anual de 8%.

O Mercado de Serviços de TI ( em bilhões de euros )

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Espera-se que os serviços de internet cresçam por volta de 370% durante o período de 2011-2019 e os serviços de TI e Software por volta de 50%.

O Mercado de TI por região ( em bilhôes de Euros )

A América do norte é o maior mercado com previsão de crescimento de 80% entre 2011-2019 devido a um grande número de empresas americanas gigantes . A Europa deve crescer em torno de 65% durante o mesmo período. Espera-se um forte crescimento da Ásia do Pacifico (105%) que promete trans-formar a região na segunda maior do rank por volta de 2019. Os mercados emer-gentes (América Latina e África do oriente médio) tem uma taxa de crescimento anual de 8% com alto potencial de elevação.

Tecnologias Disruptivas

O setor de TI está atualmente passando por muitas transformações tec-nológicas que geram um impacto dramático nas empresas de TI e nos seus modelos de negócios. As tendências que mais prevalecem – que com frequência são combinadas para criarem novos produtos, sistemas de aplicação e soluções – incluem:

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• Mobilidade

• Megadados

• Computação em nuvem

• Realidade virtual

• Inteligência artificial

• Internet das coisas (IdC)

• Computarização

• Robótica

Como observado anteriormente muitas empresas de TI encerraram suas divisões de hardware- ou as realocaram para países de baixo custo- para foca-rem em serviços e software. A mistura de serviços também mudou , de forma que os serviços tradicionais como integração de sistemas ou serviços gerencia-dos são realizados em países mais baratos.

A Internet das Coisas tem atraído muito interesse e investimentos impor-tantes de várias áreas, incluindo operadores de telecom, fornecedores de sof-tware, empresas de TI, bem como outras indústrias.

Computação em Nuvem é também um mercado em rápida ascensão; de acordo com a Digiworld 2016 este mercado irá crescer por volta de 16% ao ano até 2019. A computação em nuvem consiste em três componentes: Infraestru-tura como um Serviço (IcuS), Plataforma como um Serviço (PcuS), e Software como um Serviço (ScuS). A IcuS fornece acesso a recursos (dados para uso pessoal ou comercial ) em um ambiente virtual (nuvem). Desta forma ao invés de comprar e desenvolver seu próprio servidor, os usuários podem armazenar e acessar dados através da internet em infraestruturas fornecidas por uma terceira parte. As empresas que lideram em (IcuS) são Amazon Web Services (AWS), Cisco Metacloud, Microsoft Azure, Google Compute Engine (GCE), and Joyent.

Serviços de plataforma em nuvem, ou Plataforma como um serviço (PcuS), são usados para o desenvolvimento, gerenciamento e operação de aplicações sem que o usuário tenha que fornecer a infraestrutura que normalmente acom-panha o desenvolvimento do software.

Serviços de aplicação em nuvem, ou Software como um Serviço (ScuS), representam o maior mercado em nuvem e estão ainda em rápida ascensão. A (ScuS) utiliza a web para entregar sistemas de aplicação que são gerenciados por um terceiro fornecedor cuja interface é acessada pelo próprio usuário. En-tre os fornecedores de (ScuS) mais comuns estão a Google Apps, Salesforce, Workday, Concur, Citrix GoToMeeting, and Cisco WebEx.

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A Google, Amazon, e a IBM dominam IcuS. As empresas de TI são mais focadas em PcuS, enquanto ScuS é mais usada por empresas menores. Pro-vedores de serviços de telecomunicação também oferecem IcuS hoje em dia, confundindo as fronteiras entre as empresas de TI e Telecom.

A indústria de armazenamento está passando por rápidas mudanças. No-vas tecnologias como armazenamento definido por software, armazenamento de objeto, e megadados são usadas para fornecer novas soluções que atendam as demandas empresarias de hoje. Uma transição rumo a serviços híbridos de nuvem podem também ser observada como uma maneira de permitir novos níveis de elasticidade enquanto reduzem os custo de TI. O impacto desta trans-formação é que as aplicações e os dados são desviados para a nuvem pública, e a quantidade de infraestrutura exigida nos centros de dados on-premises (locali-zados dentro da própria empresa) é reduzida ao longo do tempo.

Segurança é um segmento em rápida ascensão no setor de TI, e de acordo com a Digiworld deve dobrar de tamanho entre 2015 e 2019. Já existem sérias preocupações em relação a Internet das coisas (IdC) e os riscos de seguranças associados com a chegada de bilhões de novos esquemas online. Cyber-ata-ques e roubo de dados também vêm aumentando, exigindo que as empresas aumentem os investimentos em segurança de redes e dados de forma mais rígida. Megadados, Internet das Coisas (IdC) e o esquema (TSPD) Traga seu próprio dispositivo agravam os riscos de segurança. Empresas de solução em segurança devem ter um futuro brilhante à frente nos próximos anos.

Novas formas de trabalho em TI

Existe muita confusão entre os conceitos de plataformas, a economia cola-borativa e a economia de compartilhamento. Muitas empresas andam surfando na onda destes conceitos populares ainda que elas sejam estruturas tipicamente capitalistas baseadas em uma plataforma, como a AirBnB e a Uber. Estas empre-sas são muito diferentes da economia de compartilhamento verdadeira baseada num ideal não lucrativo, adotadas por plataformas como Couchsurfing, Booxup, e TimesFree. Algumas plataformas distribuem serviços físicos ou locais. Outras vendem mercadorias. No entanto para nos situarmos dentro deste relatório, as plataformas que veremos irão se referir a plataformas de serviços em terceiriza-ção que conectam as demandas do trabalho com seu fornecimento.

Novas formas de empregabilidade têm surgido através destas plataformas online. O World Bank produziu um relatório sobre terceirização online em 2015, e fez a distinção entre dois tipos de empregos: Microtrabalho, que foi um mercado

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de $120 milhões em 2013, e terceirização online, num mercado de $ 2 bilhões em 2013 que deve atingir entre $ 15-25 bilhões por volta de 2020. O microtra-balho pode ser definido como sendo tarefas realizadas em poucos segundos ou minutos e que não exigem qualificação alguma, por exemplo: inserção de dados ou reconhecimento de imagem. Estas tarefas são geralmente recompensadas com apenas alguns centavos ou alguns dólares por hora, e são acessíveis a um grande número de pessoas.

A terceirização online, por outro lado consiste em contratos para terceiros que geralmente possuem qualificações específicas. Elas são tarefas tais como desenvolvimento de web, elaboração de relatórios técnicos, ou design gráfico. Empresas de propaganda, comunicação, tradução e jornalismo são os maiores usuários destes serviços.

Algumas das plataformas mais importantes são Upwork, Freelancer, Ama-zon Mechanical Turk, Samasource and CloudFactory. Essas empresas podem ser consideradas como atuantes em TI ainda que muitas das tarefas que são realizadas nas plataformas nem sempre estejam relacionadas com TI.

Somando-se a estas plataformas, existem também outras categorias de trabalhadores que frequentemente trabalham duro em condições de exploração, como os chamados peões-click em Bangladesh que são pagos para “curtir“ posts ou adolescentes chineses (ou prisoneiros) que jogam games online como World of Warcraft para adquirirem ouro virtual e equipamentos que podem ser vendidos no ocidente por dinheiro no mundo real.

Startups em TI

Predominância

Existem poucos dados específicos sobre o predomínio de startups em TI, mas uma percepção sobre o mundo das startups em TI pode no entanto ser esboçada pelo segmento de negócios de startups geral. A OCDE define startups como empresas que tenham menos de 2 anos de existência. Elas representam entre 20-35% de todas as firmas de emprego nos países membros da OCDE, embora essa taxa diminuiu entre 2016 e 2013 devido a redução do surgimento de novas empresas. Em todos os países, as taxas de surgimentos são maiores em serviços do que nas indústrias devido ao custo de entrada de capital fixado em baixa. Apesar da sua força em números, as startups apenas empregam en-tre 4-15% do total da mão de obra de acordo com dados da OCDE, novamente com uma parcela mais importante de empregabilidade em serviços do que na indústria.

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Valor acrescentado pelo tamanho da empresa

A Economist relatou que havia 140.000 startups no mundo em 2013, sen-do que Israel liderou o rank com 375 startups por milhões de habitantes contra 190 nos EUA.

Startups no mundo, 2013

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Vinte localizações são identificadas pela Compass como sendo de lideran-ça global em startups de tecnologia: 10 estão localizadas na América do Norte (7 nos EUA e 3 no Canadá), 1 na América do Sul (São Paulo), 5 na Europa (Ams-terdã, Londres, Moscou, Paris, e Tel Aviv) e 3 na Ásia do Pacífico (Bangalore, Cingapura e Sidney). O vale do Silício ainda representa 47% do valor atual do capital de investimento( CI), mas as maiores taxas de crescimento entre 2013 e 2014 em avaliação real do capital de investimento vieram da Europa (+ 314% de valor atual do capital de investimento ), América Latina (+209%), Ásia(+99%), e os EUA (46%).

A lei das startups: cresça ou desapareça (porque será comprada)

De forma geral, empresas de alto crescimento, caracterizadas por uma taxa de crescimento de funcionários maior que 20% ao ano dentro de um período de 3 anos, representam entre 2-6% do total das empresas na maioria dos países. Chamadas de firmas gazelas, um subgrupo das firmas de alto crescimento, são firmas com taxa de rendimento de pelo menos 20% ao ano por 4 anos ou mais. Estas firmas são predominantes nas áreas de programação de computadores, consultoria e pesquisa e desenvolvimento ao contrário da indústria.

O setor de TI impulsiona uma parte substancial do crescimento econômico: na Europa por volta de 20% do crescimento entre 1995-2010 pode ser atribuído a investimentos em ICT, com aceleração de até 30% nos últimos 5 anos. Quase metade das startups de sucesso da UE acabam sendo compradas por empresas americanas, o que acabou atraindo mais de $28 bilhões pelos investidores ame-ricanos nos primeiros 8 meses de 2014. De acordo com os dados percebidos pela CB, uma alta proporção de negócios em toda Europa durante 2009-2014 visaram as firmas de internet (38%), bem a frente dos planos de saúde (18%) e dispositivos móveis (12%).

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Maiores regiões no mundo por investimento

Desde 2012, as empresas europeias compraram mais de 6.000 startups, enquanto as empresas americanas fecharam 82% do número total de negocia-ções. Dentre as 15 compradoras mais importantes, 11 são empresas do Vale do Silício - nenhuma delas é da Europa. O primeiro comprador Europeu é a SAP em 33º lugar na lista. O Reino Unido é o país Europeu mais ativo em termos de estratégia de (venda) com mais de 500 desde 2012, seguido pela Alemanha e França.

Maiores valores de startups - Dezembro 2015

Empresa Valor em $ bilhões PaísUber 51 EUA

Airbnb 25.5 EUAPalantir 20 EUA

Snapchat 16 EUADidi Kuaidi 16 China

Flipkart 15 IndiaSpacex 12 EUA

Pinterest 12 EUADropbox 10 EUA

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Maiores compras de startups de TI

Comprado Alvo Preço ($ bilhões)Facebook WhatsApp 19Google Motorola 12.5

Microsoft Skype 8.5Microsoft Nokia Handsets 7.2Google Nest Labs 3.2Google Double Click 3.1Apple Beats electronics 3

Google YouTube 1.6Yahoo Tumblr 1.1

Grandes Empresas

Visão geral das grandes empresas

De acordo com a OCDE, grandes empresas- que empregam 250 ou mais pessoas- constituem menos de 1% do número total de negociações, mas em-pregam entre 5-10% enquanto contribuem entre 10-20% do valor total somado. As novas empresas de TI tipicamente possuem um número maior de rotatividade de funcionários quando comparadas as firmas residentes ( anteriores ao novo negócio), à medida que elas com frequência contratam funcionários jovens por apenas um período limitado de tempo.

As grandes empresas de TI de hoje em dia representam duas áreas dis-tintas de negócios: serviços em TI e de Internet. As empresas de serviço de TI incluem empresas de hardware tradicionais que se transformaram em software e serviços- tais como a IBM, HPE, e Fujitsu- firmas de consultorias que se ex-pandiram para virarem serviços de TI- por exemplo Accenture- e empresas de software tradicionais como a Microsoft, Oracle, SAP, Tata Consultoria, Cognizant, Capgemini e CSC.

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As firmas de internet geram valor através de suas atividades online, que podem ser divididas nos seguintes grupos:

• Busca. Google e Yahoo são os atuais líderes mundiais, mas a Baidu (China), Naver (Coreia do Sul) e a Yandex (Rússia) têm crescido devido as limitações políticas e regulações locais.

• Comércio Eletrônico. Neste segmento encontram-se as empresas como a Amazon, eBay, Rakuten (Japão), Zalando (Alemanha), Groupon (EUA), e Flipkart (Índia).

• Redes Sociais: Facebook, linkedin, e Twiter possuem um enorme nú-mero de usuários no mundo, enquanto a Tencent, QQ, e Qzone estão liderando na China e expandindo por toda a Ásia.

• Agências de viagem online: Priceline, Expedia(EUA), Odigeo (Alema-nha), Voyage-Sncf são todas firmas de $ 1-10 bilhões em rendimento.

EmpresaReceita total B US$

Parcela do serviço de

receitaEmpregados País Atividades

IBM 80,21 90% 356.000 EUAConsulting/ Desenvolvimento/

Análise de negócios e estratégia/ Hardware

Microsoft 85,39 74% 79.000 EUA Software/ Hardware

HP 50,12 48% 100.000 EUA Servidores/ Softwares /TI

Accenture 32,88 100% 373.000 Irlanda Consulting/ Estratégia/ Tecnologia digital

Oracle 37,19 78% 135.000 EUA Software/ Hardware

SAP 22,89 100% 75.000 Alemanha Software

Tata Consulting

16,2 100% 350.000 Índia Integração de sistemas/ terceirização

Cognizant 13,26 100% 200.000 EUA Social/ Mobile/ Analytics/ Cloud

Capgemini 12,56 100% 180.000 França Integração de sistemas/ terceirização

CSC 7,36 100% 79.000 EUA Aplicaçãoes/ Cloud/ Consulting/ Social/ Mobile

Top 10 - Empresas de serviços de TI

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As chamadas firmas de economia colaborativas- ou firmas capitalistas de plataforma- como a Uber e a AirBnB ainda não geram lucros. Por exemplo, a Uber perdeu mais de $1.5 bilhões na primeira metade de 2016. Estas platafor-mas oferecem serviços sem a contratação de funcionários, embora ações cole-tivas nos Estados Unidos e uma decisão da justiça do trabalho no Reino Unido têm desafiado o posicionamento dessas empresas. Vale a pena ponderar se este modelo de negócios que estas empresas utilizam são sustentáveis no decorrer do tempo.

Estratégias de mudanças

Antigas Empresas de TI de hardware

As maiores ex-empresas de TI de hardware têm se transformado e evoluído para virarem empresas com intenso foco em software e serviços. A produção de hardware nestas empresas ou foram transferidas para locais mais baratos ou desapareceram completamente.

A IBM continua a ser a líder em serviços de TI com $ 81,7 bilhões em re-ceitas em 2015. A IBM vendeu seus negócios em PC para a Lenovo em 2005, e mudou sua atividade de hardware restante (servidores e mainframes) para países de baixo custo. Hoje a IBM vem focando principalmente na nuvem, em inteligência analítica e megadados, serviços cognitivos e inteligência artificial (IA). A empresa tem especificamente como alvo o segmento de nuvem para

EmpresaReceita total

B US$Empregados País Atividades

Amazon 107 268.000 EUA E-commerceGoogle 74,98 62.000 EUA Search

Facebook 17,93 13.000 EUA SocialTencent 15,84 25.500 China SocialAlibaba 12,29 26.000 China E-commerceBaidu 10,56 41.500 China Search

Priceline Group 9,22 9.000 EUA Travele-Bay 8,59 34.600 EUA E-commerceNetflix 6,77 3.500 EUA Web Portal

Expedia 6,67 18.000 EUA Travel

Top 10 - Empresas de serviços de Internet

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atingir um crescimento recorde em inteligência analítica de dados em planos de saúde e investiu bilhões de dólares em máquinas de aprendizagem e Inteligência Artificial – um de seus negócios mais promissores. No entanto a competição no mercado de nuvem é feroz, à medida que empresas como a Amazon, Microsoft, e o Google também estão investindo fortemente no setor.

A HP vem decaindo por muitos anos, apesar de ter realizado uma série de aquisições de alto perfil (Aruba, Autonomy, etc.) . Após sua reestruturação em 2014 – quando demitiu 30.000 funcionários em todo o mundo, incluindo 7.000 na Europa – a HP, como a IBM, colocou seu foco na nuvem, em serviços móveis, em megadados e em segurança. Em 2015 a HP também se dividiu em duas entidades separadas: HP Enterprise (HPE) para gerenciar segmentos de negócios emergentes e HP Inc. para lidar com o mercado de menor margem de lucro de PCs , tablets e impressoras. Além disso, a HPE deve em breve se juntar a Computer Sciences Corporation (CSC), criando uma das maiores empresas de serviços de TI com uma receita combinada de $ 26 bilhões. A HPE irá represen-tar aproximadamente 50% da nova empresa.

A Fujitsu é outra empresa mudando de hardware para serviços. Em 2015, a empresa dividiu suas atividades de PC e aparelhos celulares entre empresas dedicadas, e as atividades de disco rígido foram vendidas para a Toshiba. A Fu-jitsu agora tem se concentrado em megadados e especificamente em soluções móveis para locais de trabalho colaborativo. Também desenvolve soluções de distribuição, tais como pontos de acesso Wi-Fi para acompanhar e analisar a atividade de clientes nas lojas e na indústria com Internet das Coisas (anel de Bluetooth).

Software e serviços de TI

Empresas norte americanas:

Como as vendas de PC têm diminuído e com sua diminuição da parcela do mercado em dispositivos móveis e mercado de mesa, a Microsoft tem au-mentado seus investimentos em atividades em nuvem e ScuS (Software como um Serviço). A empresa reforçou sua produtividade e atividade no segmento de processamentos de negócios de (serviços em nuvem, plataformas e redes so-ciais) com a compra da Linkedin por $ 26.2 bilhões em 2016. A Microsoft almeja combinar conteúdo de redes social com uma versão Office de TI em nuvem para impulsionar ofertas baseadas em nuvem. A renda da empresa proveniente de nuvem deve atingir $20 bilhões por volta de 2018.

A Accenture planeja aumentar sua parcela de serviços de TI como parte da combinação total de seus produtos em até 40% em 2016, focando em inteligên-

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cia analítica, segurança e serviços em nuvem. A Accenture também desenvolveu com a Amazon um novo grupo de atividades que visa ajudar clientes de negócios a migrarem, desenvolveram e administrarem programas de aplicação em nuvem enquanto reduzem o custo geral com o TI. A Accenture está também desenvol-vendo uma parceria com a Salesforce em dispositivos para serem vestidos.

Uma grande parte do volume de negócios da Oracle é conduzida por software de database, soluções Java e servidores de programas de aplicação. A nuvem elástica da Oracle, Exalogic, foi lançada em 2015 como um concorrente direto da Amazon. A Oracle também comprou a empresa de computação em nuvem, NetSuite, por $ 9.3 bilhões em 2016. A Oracle almeja o gerenciamento de cadeia logística como um segmento específico em serviços em nuvem e está em processo de adquirir a LogFire (serviços de gerenciamento de armazém em núvem) para somar à seus grupos. A empresa está também alterando seu modelo de negócios de licenciamento para um modelo baseado em assinatura.

Empresas europeias:

A Capgemini é uma firma global de serviços de TI localizada em 44 países. Sua compra em 2015 da Igate nos USA permitiu a expansão dentro do mercado americano e forneceu a Capgemini acesso à software analítico compreensivo e BPO vertical especifico. Anteriormente a Capgemini tinha questões de lucrativi-dade com uma taxa de EBITDA 9% abaixo de seus concorrentes.

A Atos atingiu mais de 10 bilhões de euros em rendimento em 2015, e emprega mais de 90 mil trabalhadores no mundo todo. A empresa especiali-zou-se em serviços de integração de sistemas e operação em nuvem. A com-pra da BULL em 2014 abriu novas possibilidades de incursão em megadados e segurança. A compra da Xerox ITO em 2015 também irá ajudar a desenvolver suas atividades no mercado americano ao fornecer centros de dados, nuvem e serviços de workplace (acessibilidade virtual do trabalho). No entanto, a Atos permanece sendo um competidor europeu com 60% da mão de obra total con-tratada na Europa.

Empresas indianas:

A Tata serviços de consultoria (TSC), HCL e a Infosys são empresas de serviços de TI indianas especializadas em serviços terceirizados, mas estão também desenvolvendo soluções de negócios para processamento em nuvem e ScuS ( Software como um serviço). De acordo com a Statista, a indústria de TI na Índia emprega mais de 3 milhões de trabalhadores diretamente e 10 milhões indiretamente. O total do rendimento da Índia proveniente de empresas de TI foi de $160 bilhões em 2015 sendo que 67% são derivados de exportações. A TCS está também entre os três maiores provedores mundiais de serviços de finança e atividade bancária.

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Firmas de internet

As maiores multinacionais de internet encontram-se localizadas principal-mente nos EUA, embora as empresas chinesas tenham também crescido con-sideravelmente em áreas como ferramentas de busca, mídia social, e comércio eletrônico com empresas como a Tencent, Baidu, e Alibaba.

A Amazon é a empresa líder em comércio eletrônico no mundo, enquanto a Alibaba domina o mercado chinês. O crescimento extraordinário da Amazon desde de seu lançamento em 1994 foi possível devido a uma gama de produtos constantemente em expansão e um aumento geográfico considerável. Serviços inicialmente desenvolvidos para dar suporte a seus negócios centrais de varejo têm se tornado agora uma importante fonte de rendimento e são condutores de lucratividade por direito próprio. Por exemplo, as Soluções em Nuvem da Ama-zon e os Serviços de Web da Amazon (SWA), cresceram para se transformarem de um serviço suporte das atividades internas da empresa em uma negócio de

Um negócio em mudança

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liderança mundial em computação em nuvem à frente da IBM, Google e Micro-soft. A Amazon Serviços de Web (ASW) gerou um rendimento de $10bilhões em 2015 e contribuiu com mais de 50% das margens de operação em 2016.

A Google é muito conhecida por seus serviços de buscas, mas a empresa também expandiu-se em um grande número de outros serviços. Para melhor auxiliar suas diferentes atividades, a Google montou uma empresa mãe para si mesma com a criação da Alphabet em 2015. A Alphabet agora se junta a Google nos serviços de internet e computação (ferramenta de busca, propagan-da, email, nuvem e inteligência analítica), a X para pesquisas em IA, máquina de aprendizagem, robótica e realidade aumentada, a Calico para pesquisa em biotecnologia, a GV e a Capital G para investimento em capital empreendedor, a Verify para pesquisas em ciências da vida, e a Google Fiber para serviços de banda larga fixa. A Google também está em expansão em veículos autônomos e comércio eletrônico para entrega de produtos alimentícios, e tem desenvolvido atividades em automação residencial ao comprar a Nest.

A Facebook tem também expandido rapidamente para além de uma mera plataforma de mídia social. Com a compra da Atlas da Microsoft, a Facebook desenvolveu um importante negócio em propaganda, que acoplou ferramentas analíticas (como a LooKalike e a Audience) para melhor chegar aos consumido-res bem como permitir ao facebook vender dados para comerciantes. O AppLink é usada para conectar anúncios do Facebook a outros aplicativos móveis ou aplicações.

A estratégia de longo prazo da Facebook inclui as seguintes atividades: lançar conteúdo público (de personalidades e mídia), competir com YouTube na transmissão de vídeos, desafiar o Twiter com seus serviços de mensagens diretas, o Messenger. Com mais de 1.3 bilhões de usuários, a Facebook também está procurando fornecer acesso a internet nas economias emergentes, incluin-do sua iniciativa da Internet.org. pela qual compete diretamente com a Google Loan (provedor de internet 4G através de balões). A Facebook também entrou na atividade de RV (realidade virtual) com a aquisição da Oculus em 2014.

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