A reorganização da rede urbana
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A
REORGANIZAÇÃO
DA REDE
URBANA
Fig. Trânsito intenso em Lisboa.
Fig. Braga passou de 93 mil habitantes em 1991 para 131 mil em 2011.
REORGANIZAÇÃO DA REDE URBANA
As assimetrias territoriais, assim como os desequilíbrios da rede
urbana nacional potenciam problemas como a má ocupação do espaço
e as deseconomias de aglomeração.
Pág. 141
Fig. Cidade de Castelo Branco.
O PAPEL DAS CIDADES MÉDIAS
Fig. Cidades médias que não se incluem nas Áreas
Metropolitanas de Lisboa e do Porto (2011).
O contributo das cidades com uma dimensão média é fundamental para
criar dinamismo económico e social, proporcionando as vantagens das
economias de aglomeração, que atraem as atividades económicas e
criam condições para a fixação populacional sem as desvantagens da
concentração excessiva.
Pág. 142
Fig. Cidade da Guarda.
O PAPEL DAS CIDADES MÉDIAS
CENTROS URBANOS DE MÉDIA DIMENSÃO
Redução das assimetrias territoriais
Dinamizam as respetivas áreas de influência.
Estendem os benefícios do seu desenvolvimento às
áreas rurais envolventes.
Oferecem serviços essenciais para a qualidade de vida
da população e o desempenho das empresas.
Redistribuição da população e atividades económicas
Programa Polis / PROSIURB
Capacidade de criar emprego.
Oferecer diversidade e qualidade de bens.
Disponibilizar serviços qualificados em áreas como a
saúde, educação ou inovação e formação profissional.
Valorização de potencialidades regionais e recursos endógenos.
Investimento em atividades económicas, equipamentos e
infraestruturas que elevem a qualidade de vida.
Pág. 143
REDES DE TRANSPORTE E ARTICULAÇÃO DO SISTEMA URBANO
Fig. Conetividade interurbana, 2001.
Um maior equilíbrio territorial exige a
reorganização e o desenvolvimento de
uma rede urbana policêntrica e
equilibrada, em que exista
articulação e complementaridade
funcional de proximidade entre
centros urbanos de diferentes
dimensões.
Pág. 144
REDES DE TRANSPORTE E ARTICULAÇÃO DO SISTEMA URBANO
O reforço da articulação da rede urbana pressupõe também a
especialização dos diferentes centros, de modo a tirar melhor partido
dos recursos.
Fig. Cidade de Leiria.
Pág. 144
Fig. Cidade de Guimarães.
REDES DE TRANSPORTE E ARTICULAÇÃO DO SISTEMA URBANO
A melhoria das ligações rodoviárias e ferroviárias interurbanas
Complementaridade dos centros nas redes de proximidade.
ECONOMIAS DE ESCALA.
Gestão mais eficaz dos recursos disponíveis
Pág. 145
Fig. Cidade de Viana do Castelo.
REDES DE TRANSPORTE E ARTICULAÇÃO DO SISTEMA URBANO
Para o desenvolvimento de condições que favoreçam o equilíbrio da rede
urbana, torna-se necessário que exista uma coordenação entre os
diferentes níveis de decisão e de planeamento e ordenamento do
território, desde o central ao local.
Pág. 145
Fig. Cidade de Évora.
A INSERÇÃO NA REDE URBANA EUROPEIA
A dinâmica económica das regiões depende muito da capacidade que as
cidades têm para se afirmarem internacionalmente, projetando a região
e o país.
Pág. 146
Fig. Cidade de Aveiro.
A posição hierárquica das cidades mede-se:
dimensão demográfica;
capacidade para atrair população;
importância das funções que contribuem para o seu dinamismo;
qualificação da mão de obra;
relevância das atividades de investigação e desenvolvimento.
A INSERÇÃO NA REDE URBANA EUROPEIA
Pág. 147
A INSERÇÃO NA REDE URBANA EUROPEIA
Fig. Nível de
internacionalização
das cidades europeias
(2007).
Na rede urbana da
União Europeia, o
sistema urbano
português, destaca-se
apenas pelas cidades
de Lisboa e Porto
Pág. 147
POSIÇÃO INTERNACIONAL DE LISBOA E PORTO...
A abertura económica ao exterior constitui também uma das formas de
internacionalização e projeção externa das cidades.
Fig. Rede de
cidades a um
dia de viagem
em transporte
ferroviário.
Fig. Rede de
cidades a um
dia de viagem
em transporte
aéreo.
Lisboa e Porto constituem as cidades portuguesas com maior
expressão internacional.
Fig. Praça de Lisboa, Porto. Fig. Vista sobre a cidade de Lisboa.
Pág. 148
POSIÇÃO INTERNACIONAL DE LISBOA E PORTO...
Porém, no contexto
europeu, a posição
geográfica periférica,
dificulta a interação com
outras cidades e regiões
ou a integração em
dinâmicas de regiões
urbanas mais
desenvolvidas.
Fig. Regiões europeias de redes de conhecimento (2007).
Pág. 148
Fig. Feira Internacional de Lisboa.
... E OPORTUNIDADES PARA AS CIDADES MÉDIAS
O poder de atração das cidades avalia-
se pela capacidade de atrair sedes de
empresas multinacionais.
Fig. Posição de Lisboa no ranking das melhores
cidades para localização de empresas (2010).
Pág. 149
Lisboa é ainda a única cidade portuguesa
representada no ranking das melhores
cidades para localização de empresas.
Embora surgindo a meio da tabela nas
melhores cidades europeias para
negócios, a sua posição é fraca no que
respeita a alguns fatores essenciais:
facilidade de acesso aos mercados;
ligações interurbanas e
internacionais.
Fig. Cidade de Coimbra. Fig. Funchal, Madeira.
... E OPORTUNIDADES PARA AS CIDADES MÉDIAS
As cidades médias podem também promover-se a nível nacional e
internacional.
Aveiro, Braga e Coimbra, com a aposta na inovação e
desenvolvimento científico, ligada aos núcleos universitários.
Faro e Funchal, com dinâmicas e eventos de promoção do turismo. muitas cidades portuguesas que participam em redes como as
cidades sustentáveis ou as cidades solidárias, a nível comunitário.
Pág. 149
Fig. Cidade de Faro.
... E OPORTUNIDADES PARA AS CIDADES MÉDIAS
A melhoria das redes de transporte.
Articulação entre os diferentes centros do sistema urbano nacional.
Interligação aos grandes eixos urbanos europeus.
Estabelecimento de alianças interurbanas regionais.
Participação em redes internacionais de cooperação interurbana.
A emergência de novas dinâmicas de desenvolvimento.
Reconhecimento do papel das novas tecnologias.
Influência local e regional dos polos de ensino superior.
FORMAS DE PROMOÇÃO
Pág. 149
Pág. 141 a 149 Verificar resposta
ATIVIDADE:
1 – Elabore um pequeno texto sobre a
importância dos centros urbanos de média
dimensão.
O PAPEL DAS CIDADES MÉDIAS
Fig. Cidades médias que não se incluem nas Áreas
Metropolitanas de Lisboa e do Porto (2011).
FIM DA
APRESENTAÇÃO