A Psicogênese Da Língua Escrita 2015
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A PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITAProfessora: Thuinie Medeiros Vilela Daros
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A invenção dos níveis psicogenéticos de escrita
Emília Ferreiro e Ana Taberosky no livro a psicogênese da língua escrita aponta como as crianças passam pelos mesmos níveis de conceitualização da língua escrita durante a sua apropriação;
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A divulgação de seus livros no Brasil, a partir de meados dos anos 1980, causou um grande impacto sobre a concepção que se tinha do processo de alfabetização, influenciando as próprias normas do governo para a área, expressas nos Parâmetros Curriculares Nacionais.
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O grande mérito desta obra está em considerar o que as crianças sabem sobre a escrita antes/durante da escolarização possibilitou ajustar as lentes para outros problemas das práticas escolares até então não colocados em pauta, o que gerou outros horizontes didáticos na alfabetização.
( p.28)
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Práticas preparatórias foram severamente questionadas pela psicogênese a partir do momento em que os rabiscos infantis foram alcançados á condição de escrita;
Nos rabiscos o professor já encontraria uma criança que pensa sobre a escrita e lhe atribui sentidos;
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Escrita do nome
DESENHOS
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Isso significou deslocar de sentido uma variedade de práticas enraizadas secularmente na cultura escolar, que identificavam escrita á copia de modelos fornecidos pelos professores, assim como a leitura identificada como decifração de uma codificação alfabética;
Até hoje encontramos professores que classificam como leitoras crianças que conseguem ler globalmente desconhecendo o princípio alfabético gerativo; ( bola,gato, maleta) p.29
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L A R A
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A SONDAGEM...
A psicogênese da língua escrita forneceu um instrumental que aparelhou os professores para aferir conhecimento lingüísticos das crianças por meio da escrita de 4 palavras (dissílaba, trissílaba, polissílaba e monossílaba e uma frase contendo a palavra dissílaba ditada anteriormente)
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Vídeo nova escola
Diagnóstico /sondagem
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A partir da identificação do que as crianças sabiam sobre a escrita se elaborou práticas pedagógicas alfabetizadoras que levam a criança a pensar sobre a escrita e o que elas precisam avançar;
Práticas que não substituíram as práticas em vigor (métodos para alfabetização), compartilharam mesmo espaços;
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Embora Ferreiro, em inúmeras entrevistas, aponte que a psicogênese não quis prescrever nenhuma metodologia ou sequer inventaria práticas pedagógicas possíveis para alfabetização, é fato concreto que autora dialoga com a escola através do relatório de pesquisa que deu origem ao livro;
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Construtivismo
Construtivismo na alfabetização adquire notoriedade a partir de variados trabalhos, em especial Esther Pillar Grossi. (GEEMPA);
Circulação em massa das ideias de Ferreiro;
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Segundo Ferreiro , a criança possui uma verdadeira escrita que é inibida pelos métodos de alfabetização, que utilizariam a cópia como prática central para o ensino da leitura e da escrita.
A verdadeira escrita, nessa conjuntura, seria a escrita espontânea: aquela que proporcionaria á criança a pensar sobre o sistema de escrita; p.29
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Algumas Reflexões sobre leitura e escrita
Leitura e escrita fazem parte do mundo da criança desde seu nascimento.
Estão inscritas em seu cotidiano através dos diferentes aspectos que lhe são apresentados seja no grupo familiar ou social.
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Algumas Reflexões sobre leitura e escrita
Quando a criança chega à fase de alfabetização é necessário que os educadores estejam atentos aos conhecimentos prévios, que ela dispõe em relação à leitura e escrita e, com isso, ajudá-la na construção e formalização da escrita e leitura convencionais.
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Este é um momento de grandes descobertas, desafios, inseguranças, alegrias e ansiedades por parte de todos os atores envolvidos neste processo: pais, crianças e professores.
Algumas Reflexões sobre leitura e escrita
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Cada um de nós tem seu papel a desempenhar no sentido de dar tranqüilidade e condições de aprendizagem a cada criança respeitando sua individualidade porém, incentivando-a a avançar sempre.
Algumas Reflexões sobre leitura e escrita
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Algumas questões sobre alfabetização
Dúvidas dos pais...Respostas dos professores...
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Por que letra caixa alta? A letra caixa alta é mais fácil de aprender pois está inserida nos livros, logotipos, cartazes, rótulos, etc. Faz parte do contexto da criança muito mais do que a letra cursiva.
A escrita cursiva é parte integrante de nossa cultura; porém, é muito mais simples usar a letra caixa alta devido à facilidade de seu traçado.
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Por que meu filho (a) ainda não escreve\lê e seu colega sim?
É preciso que todos tenham consciência das diferenças entre os indivíduos procurando respeitá-las. Cada criança necessita de um determinado tempo para a construção de sua aprendizagem levando-se em conta, a maturidade, concentração e desenvolvimento emocional. Cabe a nós incentivar, propor atividades que propiciem uma evolução, cada vez maior, no processo de leitura e escrita.
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O que fazer para ajudar neste processo? Não fazer comparações, é o primeiro passo.
Estar atento e seguir a mesma proposta usada pela escola. Conversa entre educador / pais / coordenador.
Não ter receio! Afinal, você, provavelmente, faz parte daqueles que foram educados de maneira diferente e os educadores poderão lhe dar "dicas"importantes para colaborar na aprendizagem de seu filho.
Elogie seu filho com relação aos progressos feitos e o motive a avançar (sem menosprezá-lo e, nem muito menos, valorizá-lo demasiadamente). Faça-o sentir que está fazendo conquistas na leitura e escrita.
Incentive-o a realizar atividades lúdicas que envolvam a leitura e escrita como jogos, cruzadinhas, etc.
Guarde suas ansiedades e discuta-as com o educador não deixando que seu filho as perceba. Sua ansiedade é transmitida a seu filho e isso pode ser prejudicial a ele.
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Como funciona o processo de construção da escrita?
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A invenção da escritafoi um processo histórico
de construção de um sistema de
representação, não um sistema de
codificação de unidades fonéticas!
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A REINVENÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA NA ALFABETIZAÇÃO
Não se trata das crianças reinventarem
as letras, nem os números...
Mas de compreenderem esse processo de
representaçãoe suas regras de
produção!
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A TRAJETÓRIA NA CONSTRUÇÃO DE UM SISTEMA DE ESCRITA
NÍVEL 1 :Icônico – Não icônico NÍVEL 2:Pré-silábico
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NÍVEL 1
( icônico e não - icônico)
A criança relacionaria a escrita é reprodução de traços típicos da escrita, como linhas e formas semelhantes emes em letra cursiva.
Apenas que escreveu poderia saber o que foi o registro. Solicitada a escrever, a criança do nível 1 pode não distinguir desenho de escrita, recorrendo a utilização de desenhos.
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As crianças não diferenciam o
desenho da escrita: representam suas idéias através dos
desenhos ou de rabiscos.
NÍVEL 1:NÍVEL 1: ICÔNICO
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NIVEL 1 ICÔNICO
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NÍVEL 1 : NÃO-ICÔNICONÍVEL 1 : NÃO-ICÔNICO
Diferenciação do desenho (icônico) e da escrita (modo não-icônico): pensam que
escrever não é a mesma coisa que desenhar.
As crianças não diferenciam letras de números, embora já
percebam que, além do desenho, existam letras e
números.
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NIVEL 1 NÃO ICÔNICO
![Page 42: A Psicogênese Da Língua Escrita 2015](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022033006/5695d40c1a28ab9b02a01742/html5/thumbnails/42.jpg)
![Page 43: A Psicogênese Da Língua Escrita 2015](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022033006/5695d40c1a28ab9b02a01742/html5/thumbnails/43.jpg)
Escrita do nome
DESENHOS
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Começam a descobrir a linearidade e a arbitrariedade
do nosso sistema de escrita;
NIVEL 1 : NÃO-ICÔNICONIVEL 1 : NÃO-ICÔNICO
Grafismos Primitivos: possuem grafias que
tentam se parecer com as letras, com maior ou
menor sucesso;
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![Page 46: A Psicogênese Da Língua Escrita 2015](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022033006/5695d40c1a28ab9b02a01742/html5/thumbnails/46.jpg)
![Page 47: A Psicogênese Da Língua Escrita 2015](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022033006/5695d40c1a28ab9b02a01742/html5/thumbnails/47.jpg)
NÍVEL 2 PRÉ-SILÁBICONÍVEL 2 PRÉ-SILÁBICO
As crianças começam a diferenciar as letras dos números;
As crianças estão trabalhando com o signo lingüístico em sua totalidade (IDÉIA).
![Page 48: A Psicogênese Da Língua Escrita 2015](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022033006/5695d40c1a28ab9b02a01742/html5/thumbnails/48.jpg)
Tudo vai depender, também, da
quantidade de estoque gráfico que cada criança
dispuser.
IMPORTANTE!
Quanto maior o estímulo no processo de ensino-aprendizagem, melhor será o processo de
compreensão deste sistema de escrita.
![Page 49: A Psicogênese Da Língua Escrita 2015](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022033006/5695d40c1a28ab9b02a01742/html5/thumbnails/49.jpg)
ESCRITAS SEM CONTROLE DE QUANTIDADE.
Aqui as crianças já sabem que para escreverem devem utilizar signos especiais:
letras ou números.
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Neste momento evolutivo, ora asescritas ocupam toda a extensão
da página.
![Page 51: A Psicogênese Da Língua Escrita 2015](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022033006/5695d40c1a28ab9b02a01742/html5/thumbnails/51.jpg)
Ora, basta por uma só letra por palavra.
![Page 52: A Psicogênese Da Língua Escrita 2015](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022033006/5695d40c1a28ab9b02a01742/html5/thumbnails/52.jpg)
NOMEREPERTÓRIO DE LETRAS
QUE POSSUI
![Page 53: A Psicogênese Da Língua Escrita 2015](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022033006/5695d40c1a28ab9b02a01742/html5/thumbnails/53.jpg)
![Page 54: A Psicogênese Da Língua Escrita 2015](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022033006/5695d40c1a28ab9b02a01742/html5/thumbnails/54.jpg)
![Page 55: A Psicogênese Da Língua Escrita 2015](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022033006/5695d40c1a28ab9b02a01742/html5/thumbnails/55.jpg)
A- ASPECTO QUANTITATIVO:
• uma letra para representar o nome de JOÃOZINHO: - M;
•muitas letras para representar o nome do ZEZÉ: MCLUDIALSTURIA;
•Muitas letras, nunca menos de três para representar nomes.
HÁ O PROBLEMA DE COMO PODER ESCREVER COISAS DIFERENTES!
![Page 56: A Psicogênese Da Língua Escrita 2015](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022033006/5695d40c1a28ab9b02a01742/html5/thumbnails/56.jpg)
AS PALAVRAS SE DIFERENCIAM DE ACORDO COM O TAMANHO E QUANTIDADES DE OBJETOS A SEREM
REPRESENTADOS
Objeto grande e pequeno: muitas/poucas
letras ou aumenta ou diminui-se
o tamanho das letras.
![Page 57: A Psicogênese Da Língua Escrita 2015](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022033006/5695d40c1a28ab9b02a01742/html5/thumbnails/57.jpg)
![Page 58: A Psicogênese Da Língua Escrita 2015](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022033006/5695d40c1a28ab9b02a01742/html5/thumbnails/58.jpg)
Tamanho: objetos iguais, merecem escritas iguais. Mas se um deles for maior, merece mais letras.
![Page 59: A Psicogênese Da Língua Escrita 2015](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022033006/5695d40c1a28ab9b02a01742/html5/thumbnails/59.jpg)
Plural: repete-se a palavra tantas vezes quanto o número de objetos ao qual o plural se refere.
![Page 60: A Psicogênese Da Língua Escrita 2015](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022033006/5695d40c1a28ab9b02a01742/html5/thumbnails/60.jpg)
DIFERENCIAÇÃO NA QUANTIDADE, NA ORDEM OU VARIEDADE DE LETRAS!
Ora variam o repertório de letras,
Ora mantêm o repertório de letras, variando suas posições.
As crianças, ao escreverem diferentes palavras...
![Page 61: A Psicogênese Da Língua Escrita 2015](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022033006/5695d40c1a28ab9b02a01742/html5/thumbnails/61.jpg)
Todas as palavras possuem a mesma quantidade de letras, com variação no repertório e na ordem das mesmas.
![Page 62: A Psicogênese Da Língua Escrita 2015](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022033006/5695d40c1a28ab9b02a01742/html5/thumbnails/62.jpg)
Aumenta-se as letras das palavras, conforme vai escrevendo.
![Page 63: A Psicogênese Da Língua Escrita 2015](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022033006/5695d40c1a28ab9b02a01742/html5/thumbnails/63.jpg)
Muda-se tanto a quantidade de letras como a ordem e a variedade de letras de cada palavra.
![Page 64: A Psicogênese Da Língua Escrita 2015](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022033006/5695d40c1a28ab9b02a01742/html5/thumbnails/64.jpg)
Nível 3 HIPÓTESE SILÁBICA
Nesta fase o aluno acredita que cada letra serve para representar uma sílaba oral.
Por exemplo: se alguém perguntar à criança quantas letras são necessárias para escrever a palavra CAVALO, ela repetirá a palavra para si mesma pedaço por pedaço e responderá que são necessárias 03: uma letra para CA, uma para VA e outra para LO.
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Assim sendo, a criança poderá escrever CAVALO das seguintes formas:
KVLAAOAVLKAL
Nos exemplos acima, fica claro que a criança faz correspondência das letras com o valor sonoro que cada uma tem.
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NÍVEL 3 HIPOTES SILÁBICA(SEM VALOR SONORO)
Ainda podemos encontrar nesta fase a criança que, embora, use uma letra para cada sílaba oral não faça correspondência da letra com o valor sonoro que ela tem.
Por exemplo, a mesma palavra CAVALO poderá ser escrita por esta criança da seguinte forma:
TBE BLP FGT
(sem correspondência nenhuma das letras com seus valores sonoros, mas escrevendo uma letra para cada sílaba oral).
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Neste nível, as crianças começam a controlar
as variações na quantidade de letras
necessárias para escreverem quaisquer
palavras que desejarem!
HIPÓTESE SILÁBICA: RELAÇÃO DO TODO E SUAS PARTES.
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Primeiramente, colocam o mesmo número de letras que de sílabas,
sem fazerem a correspondência sonora:
CRI AN ÇAS
L M P
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Depois, as crianças escolhem letras
semelhantes para representar “sons”
semelhantes das palavras:
correspondência sonora.
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O PROBLEMA DOSMONOSSÍLABOS!
SOL
1- O O (SO-OL)2- O L (S-OL)
NÃO SE ESCREVE UTILIZANDO APENAS UMA
LETRA!
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NÃO SE ESCREVE UTILIZANDO
LETRAS IGUAIS!
PALAVRAS COM LETRAS IGUAIS NÃO SÃO ESCRITAS, POIS NÃO SE LÊEM!
BATATA: AAA
![Page 72: A Psicogênese Da Língua Escrita 2015](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022033006/5695d40c1a28ab9b02a01742/html5/thumbnails/72.jpg)
PALAVRAS DIFERENTES SÃO
ESCRITAS DE MANEIRAS
DIFERENTES!
SAPO: AOPATO:POGATO:ATMATO:MO
![Page 73: A Psicogênese Da Língua Escrita 2015](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022033006/5695d40c1a28ab9b02a01742/html5/thumbnails/73.jpg)
CLÁUDIACAMILA
ANAJOÃO
OS NOMES PRÓPRIOS NÃO
PODEM SER ESCRITOS PELA
METADE!
![Page 74: A Psicogênese Da Língua Escrita 2015](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022033006/5695d40c1a28ab9b02a01742/html5/thumbnails/74.jpg)
•SOL,•OVO,•COELHO,•CHOCOLATE,•O OVO DE PÁSCOA É GOSTOSO.
![Page 75: A Psicogênese Da Língua Escrita 2015](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022033006/5695d40c1a28ab9b02a01742/html5/thumbnails/75.jpg)
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Sem abandonarem a Hipótese Silábica, as crianças passam a experimentar
outra descoberta...
“Algumas letras ainda podem passar por sílabas, enquanto que outras
representarão unidades menores que a sílaba, ou seja, os fonemas!”
Nível 4 : HIPÓTESE SILÁBICO-ALFABÉTICA
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MIGU
MHLI
FÃINIA
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Quando a criança começa a compreender que a sílaba não pode ser considerada
como uma unidade, mas que ela é reanalisável em unidades menores...
Nível 5: HIPÓTESE ALFABÉTICA
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“As crianças já entenderam a natureza intrínseca do sistema
alfabético, mas ainda não conseguem lidar com todos os traços ortográficos próprios da
linguagem!”
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Os Conflitos Surgem...
E, pelo lado qualitativo, enfrentará
problemas ortográficos: a identidade de sons não
garante de letras ouvice-versa!
Pelo lado quantitativo,não basta colocar uma letra
por sílaba ou duplicar a quantidade de letras de
uma sílaba numa palavra!
![Page 90: A Psicogênese Da Língua Escrita 2015](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022033006/5695d40c1a28ab9b02a01742/html5/thumbnails/90.jpg)
É necessário que repensemos em
ambientes de alfabetização,
nas práticas de ensinoe de que forma a
linguagem escrita é apresentada
nestas práticas!
Conhecer a Psicogênese Língua Escrita não implica
permanecer estático, a espera do aparecimento
do próximo nível!
![Page 91: A Psicogênese Da Língua Escrita 2015](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022033006/5695d40c1a28ab9b02a01742/html5/thumbnails/91.jpg)
Hipótese Pré-Silábica Desenho pode servir de apoio à escrita
Garatuja: representa os movimentos da escrita
Tentativa de correspondência figurativa entre escrita e objeto
Leitura Global.
Uso das letras do próprio nome ou familiares
![Page 92: A Psicogênese Da Língua Escrita 2015](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022033006/5695d40c1a28ab9b02a01742/html5/thumbnails/92.jpg)
Hipótese Silábica A escrita representa partes sonoras da fala. Há duas fases desta hipótese.
Sem valor sonoro.Cada letra vale uma sílaba (quantidade).
Com valor sonoro.Uso do valor convencional (qualidade)
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Hipótese Silábica - Alfabética
Necessidade de fazer uma análise que vá além da sílaba.
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Hipótese Alfabética
A criança compreende que cada um dos caracteres da escrita corresponde a valores sonoros menores que a sílaba.Surgem as dificuldades próprias da escrita.
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![Page 96: A Psicogênese Da Língua Escrita 2015](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022033006/5695d40c1a28ab9b02a01742/html5/thumbnails/96.jpg)
![Page 97: A Psicogênese Da Língua Escrita 2015](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022033006/5695d40c1a28ab9b02a01742/html5/thumbnails/97.jpg)
A REPRESENTAÇÃODA LINGUAGEM
A natureza do Sistema
Alfabético de Escrita
As diferentes concepções infantis
As metodologias de Ensino
As capacidades a serem
desenvolvidas
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RESOLVER AS ATIVIDADES
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Referências Camini,P. Picocoli, L. Práticas pedagógicas em alfabetização: espaço, tempo e corporeidade, Erechim: Edelbra, 2012.
CURTO, L. MORILLO, M. TEIXIDÓ, M. Escrever e ler: como as crianças aprendem e como o professor pode ensiná-las a escrever e a ler. Trad. Ernani Rosa Porto Alegre, Artmed, 2000.