Estrat é gias para redu ç ão das emissões de gases de efeito estufa na construção civil Parte 2
A LITERATURA SURDA PROPOSTAS E ESTRAT GIAS DE … · UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO...
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UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL
Realização:
A LITERATURA SURDA:
ALUNOS SURDOS ATRA
DA PRODUÇÃO DE VÍDE
Eixo 2: Processos de Esco
RESUMO
O objetivo do prese
com uma turma de alun
Dragão”. Nessa perspectiv
de divulgação da Literatur
contarem histórias, poesi
sinas, como expressão
identidade e pertenciment
Palavras-chave: Literatura
1.INTRODUÇÃO
Esse artigo é uma e
Superior de Samambaia
LIBRAS. Como temática
educação de surdos. A
comedia a tragédia, um te
Em geral, a disciplin
surdos no Rio de Janeiro,
surdos, uma vez que
consideradas no ensino d
focar o indivíduo surdo c
Formação: Licenciado em Letras
ERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU ESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECINAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDI
I CONALIBRAS-UFU
ISSN 2
RDA: PROPOSTAS E ESTRATÉGIAS DE EN
ATRAVÉS DA CRIATIVIDADE VISUAL, DO
VÍDEOS EM LIBRAS
e Escolarização dos Surdos.
Bruno Ferreira Abrah
presente artigo é apresentar uma atividade
alunos surdos tendo como foco o vídeo d
pectiva é importante ressaltar a relevância de
teratura Surda desenvolvendo o interesse dos
poesias, e realizarem a produção literária e
ssão de seus sentimentos, criatividade, co
imento a uma cultura.
ratura Surda – Cultura - Língua de Sinais.
uma exigência do IESA – Instituto de Educaç
baia – para a conclusão do curso Pós-Gr
ática a ser discutida aqui, será abordada a
A Literatura tem um campo vasto de tema
um termo comumente referenciado na Grécia
ciplina Literatura nas escolas, até mesmo em
neiro, apresenta dificuldade de aprendizagem
que as características da cultura do alu
sino desta disciplina. E é nesse ponto que o
urdo com essas especificidades. A propos
etras – LIBRAS e professor da LIBRAS pela UFRJ.
PECIAL – CEPAE ÂNDIA
ISSN 2447-4959
DE ENSINO PARA
L, DO TEATRO E
Abrahão- UFRJ1
dade desenvolvida
ídeo da Lenda “O
cia de um trabalho
e dos alunos para
ária em língua de
e, construção de
ducação e Ensino
Graduação em
da a Literatura na
temas que vai da
récia antiga.
mo em escolas de
agem pelos alunos
o aluno não são
que o trabalho vai
posta é discutir a
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importância da Literatura
sua identidade e cultura.
Podemos observar
fortemente, nas adaptaçõe
exemplo, temos o conto d
que foi adaptada, levand
fazendo parte do acervo
temos observado, em con
milenar, quase não há m
divulgação dentro da com
precisam entender e ter a
escolhemos como tema d
com o propósito de difund
escritos e representados p
Internacional).
A Literatura surda
adolescentes surdos, já,
como identidade e cultur
entanto, percebemos qu
aprendizado da Literatu
professores surdos para o
restringe a um determinad
de surdos ao mundo todo
Notamos que a infl
tecnologias, e como
ocidentais alterando o
Allsop (1982) se destac
Desta forma, entend
alunos surdos, sua atenç
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atura surda para as pessoas surdas, como
tura.
ervar que a Literatura surda vem sendo r
ptações e traduções com bases culturais ocid
nto de fadas “Cinderela Surda” pelo autor Fa
evando em consideração a identidade e cul
cervo da Literatura surda. Em relação à litera
m contatos na rede social, que mesmo sendo
há material produzido que favoreça o con
a comunidade surda. Consideramos que a
ter acesso ao patrimônio cultural do mundo,
ema de nosso projeto a adaptação de um c
difundir a Literatura oriental e compreender o
ados por vários tipos de ideogramas e IS (Líng
urda é extremante importante para as cr
, que esse é um direito da nossa realidade
cultura que fazem parte da nossa língua d
os que as escolas de surdos necessitam
teratura surda, tendo-a como disciplina e
para o desenvolvendo de suas histórias, visto
rminado país ou grupo social, mas, garante
todo.
a influencia oriental vem crescendo por mei
omo sua cultura vem sendo incorporada
ndo o sentido da cultura de cada país e que
destaca em:
A comunidade surda é diferente de outralinguísticas em muitos aspectos, já quegeograficamente em uma mesma localidespalhados em várias partes do Lebedeff,2002).
ntendemos que é fundamental estimular o i
atenção, desenvolvendo o prazer e contato
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omo referência de
ndo representada,
s ocidentais. Como
tor Fabiano Rosa e
e cultura surda e
à literatura oriental
sendo uma cultura
o conhecimento e
ue alunos surdos
undo, dessa forma,
um conto oriental,
nder os elementos
íngua de Sinais
as crianças e os
lidade social surda
gua de sinais. No
ssitam ampliar o
lina e com mais
, visto que, não se
ante acessibilidade
r meio das novas
rada pelos países
que para Kyle &
outras comunidades á que eles não estão localidade, mas estão do mundo. (apud.
ar o interesse dos
ontatos entre seus
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pares para contarem hist
LIBRAS com intuito de
modo geral, dentro do seu
isso possa se efetivar, é n
de forma a garantir o seu
2. FUNDAMENTAÇÃO TE
A Literatura surda
especialmente nas crianç
reproduzidas em poesias,
contadas em LIBRAS pa
situações vividas pelos su
Atualmente, com o a
LIBRAS, postar no youtu
Muitas produções feitas
aumentam o número de
surda.
As fontes de pesquis
mesmo o termo Literatura
de tradução, por exemplo
e Karnopp (2005) relata s
surdos elaborarem esse ti
Pesquisas que objet
literária de surdos en
desconhecimento da lín
narradores surdos, do sig
visual e linguística encontr
Para a Educação
fundamental ter conhecim
contadas e sobretudo pro
histórias em LIBRAS para
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histórias, poesias, e realizarem a produção
divulgar a Literatura surda para a socied
do seu país e, para outros países também. M
ar, é necessário que ele se aproprie da Litera
seu conhecimento global.
TEÓRICA
urda baseia-se na experiência visual
crianças a fantasia das narrativas em líng
esias, lendas, piadas, jogos de linguagem etc
S passam de geração em geração incluin
los surdos.
m o avanço da tecnologia podemos filmar as
outube, fazer DVD-R ou também pela escr
feitas em desenhos em LIBRAS e escrit
ro de exemplares traduzidos ou criados pa
esquisas e de livros nessa área são muitas red
ratura surda ainda é desconhecido por muitos
mplo, dos clássicos da Literatura para LIBRA
lata sobre esse fato como também da importâ
sse tipo de material.
objetivam registrar, escrever, filmar e divulga
s encontra os seguintes dilemas, tais
a língua de sinais e das situações co
o significado de suas lutas, dos costumes, da
ncontradas em situações bilíngues.
cação dos surdos e construção de sua
nhecimentos dessas histórias registradas, c
produzir suas próprias histórias. É fundam
S para surdos, pois esse tipo de atividade
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dução literária em
ociedade e de um
. Mas, para que
iteratura mundial
sual estimulando,
língua de sinais
m etc. As histórias
incluindo todas as
ar as histórias em
escrita de sinais.
escrita de sinais
os para Literatura
reduzidas e até
uitos. O processo
LIBRAS não é fácil
portância para os
ivulgar a produção
, tais como: o
s cotidianas dos
es, da experiência
sua identidade é
as, contadas, re-
undamental contar
ade contribui para
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internalizar a cultura surda
(2002) diz que:
Nesse sentido, se f
crianças surdas são filhos
em extrema desvantagem
surdas que vivem em
receberem histórias é mu
que aprendam a língua d
modo que surdos adultos
Ripich (1988) “muitos surd
de começar a ler”.
Talvez seja fácil def
pessoas. Porém, quando
comunidade surda – ou qu
são comuns à rejeição à
concepção da cultura uni
da mesma maneira que
também ela é fundamenta
em LIBRAS.
Então podemos dize
são complexas, já que s
bilíngue e multicultural. E,
grupo de minoria visual, d
da esfera nacional, em nív
as fronteiras. E, sobretudo
uma língua de sinais próp
de seu país. (Quadros e S
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surda e também desenvolve linguagem. Por
(...) direta ou indiretamente a literaturapara a formação do indivíduo, pois, ao edas culturas e o modo pela qual elatransmitidas de geração para geração, vliteratura foi seu principal veículo. Litliteratura escrita são as principais formasrecebem a herança e a tradição cultural. p.,2008)
, se for levado em consideração que apen
filhos de pais surdos, percebe-se que os outro
tagem com relação às crianças ouvintes. Para
em ambientes ouvintes, portanto, a poss
é muito limitada. Essas crianças precisam
gua de sinais, ou conviver com a comunida
ultos contem histórias para elas. De acordo c
s surdos possuem experiência limitada com h
cil definir e localizar no tempo e no espaço,
ando se trata de refletir sobre o fato de qu
ou que podem surgir – os processos culturais
ão à ideia da “cultura surda” trazendo como
ra universal ou a cultura monolítica. Assim, a
que Literatura é fundamental para formaçã
mental para formação do surdo, e por isso, ela
s dizer que, a identidade e a cultura das pes
que seus membros frequentemente vivem n
E, por um lado, as pessoas surdas fazem
ual, de uma comunidade surda que pode se e
m nível mundial, e, sendo uma comunidade q
retudo, elas fazem parte de uma sociedade n
s própria e com culturas partilhadas com pess
os e Sutton-Spence, 2006)
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Por isso, Lebedeff
ratura é fundamental , ao estudar a história al elas foram sendo ção, verifica-se que a o. Literatura oral ou formas pelas quais se ltural. (apud. Karnopp,
apenas 10% das
s outros 90% estão
. Para as crianças
possibilidade de
isam ter familiares
unidade surda, de
ordo com Griffith e
om histórias antes
aço, um grupo de
de que surgem na
lturais específicos;
como argumento a
sim, afirma-se que
rmação do ouvinte
so, ela tem que ser
as pessoas surdas
em num ambiente
fazem parte de um
e se estender além
ade que atravessa
ade nacional, com
pessoas ouvintes
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Segundo Skliar (199
aceitar o conceito de cultu
ou seja, a partir de um o
própria historicidade, em s
A Literatura Surda
uso de imagens, valoriza
visual. E os surdos utiliz
história, piadas, poesias
uso da realidade vivida a
A partir de 2000, com
sobre surdos em alguns
cuja temática esteja rela
de maneira considerável
a para a Literatura Surda
de materiais que são f
vídeos em língua de sin
visual, recursos adiciona
A Literatura Surda t
transmitem suas história
histórias contadas em sina
permanece na memória de
Além da importância
diversificada Literatura pre
pontos de encontro da c
histórias são contadas
contadores de histórias.
têm sido registradas em fit
língua portuguesa. As na
produzidos servem como
& Wilcox relatam a experiên
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1998, p. 28). Não me parece possível com
e cultura surda senão através de uma leitura
um olhar de cada cultura em sua própria ló
, em seus próprios processos e produções.
urda baseia-se principalmente na experiênc
alorizando a língua de sinais em sua modalid
utilizam-se de suas experiências pessoais p
oesias, assim como outras expressões literá
vida a pela diferença entre surdos e ouvintes.
0, com o uso de novas tecnologias, as imagen
lguns livros de Literatura infantil com DVD-
ja relacionada com surdos e língua de sinais
rável a criação e adaptação de títulos da Liter
Surda. Há, inicialmente, uma identificação de
são fundamentais para a realização exclus
de sinais, como por exemplo: filmadora, DVD
icionais de filmagem, etc.
urda tem uma tradição diferente, próxima a
istórias oral e presencialmente. Ela se m
m sinais, mas o registro de histórias contadas
ória de algumas pessoas ou foram esquecidas
tância dos registros na LIBRAS, encontramos
ra presentes em associações de surdos, em
da comunidade surda e dentre outros. Algu
das e resgatadas por surdos idosos ou
rias. Umas pequenas parcelas dessas produç
em fitas de vídeo, em LIBRAS ou, então, tradu
As narrativas, os poemas, as piadas e os m
como evidências da identidade e da cultura su
periência de surdos norte-americanos:
A comunidade surda é bilíngue. Há muitinglês de poetas Surdos, escritores de p
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el compreender ou
eitura multicultural,
ria lógica, em sua
eriência visual, no
odalidade espaço-
ais para contarem
literárias, fazendo
intes.
agens e os vídeos
-R elaborados,
sinais, se ampliou,
a Literatura ouvinte
ão de um conjunto
exclusivamente de
, DVD-R, material
ma a culturas que
se manifesta nas
ntadas no passado
cidas.
ramos uma vasta e
s, em escolas, em
. Algumas dessas
s ou por surdos
roduções culturais
, traduzidas para a
os mitos que são
ura surda. Wilcox
muitos trabalhos em de peças, novelistas
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As produções cultur
uma língua de sinais, o p
com pessoas ouvintes, s
proporcionar uma experiên
Ao mesmo tempo, é
sujeito entender o mund
habitável ajustando-os com
definição das identidades
significa que abrange a lí
de povo surdo. (Strobel, p
3. METODOLOGIA
A atividade desenvo
ensino para alunos surd
produção de vídeos em L
de Literatura surda Bruno
classe de aula ia contan
imagéticos:
“O céu...Naquela épo
não ser pelo grande m
ouvido lá no alto, ning
comiam as cascas da
Coitados! A grande se
muito grande! Podero
Que a chuva abençoe
esperamos levado pe
céu. O Dragão que ad
acontecendo. Os cam
podia sentir o campo.
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e ensaístas que os estudantes de segundler com o intuito de se familiarizarem coexperiência surda. (p.101, 2005)
culturais de pessoas surdas envolvem em ge
is, o pertencimento a uma comunidade surda
tes, sendo que esse contato linguístico e
periência bilíngue a essa comunidade.
po, é preciso entender que cultura surda é
mundo e de modificá-lo, a fim de, torná-
os com as suas percepções visuais, que contr
ades surdas e das “almas” das comunidades
e a língua, as ideias, as crenças, os costume
bel, p. 24, 2008)
senvolvida de literatura surda: propostas e e
surdos através da criatividade visual, do
em LIBRAS tem como metodologia a figura
Bruno Ferreira Abraão (UFRJ) que utilizando
contando a seguinte história em LIBRAS
época o tempo era novo, e não era ardilos
de mar do Oriente. Mas, em um triste dia u
ninguém me escuta os povos estão pedidos
das árvores. Alguém dizia que esta seria
e seca está destruindo as colheitas. O sofrim
erosos antepassados nos ajudem! Que o
çoe a nós e ao nosso campo! É o que pedi
pela fumaça dos incensos e o dragão p
e adorava a terra desceu para ver melhor
camponeses suplicavam. O Dragão que abe
po. O Rio! Lá tem toda a água de que pr
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egunda língua podem em com a cultura e a
em geral o uso de
surda e o contato
o e cultural pode
rda é o jeito de o
-lo acessível e
contribuem para a
idades surdas. Isto
stumes e o hábito
s e estratégias de
l, do teatro e da
figura do professor
ando o espaço da
com recursos
iloso ou bravo, a
dia um pedido foi
dos a chuva! Uns
eria o fim da vila.
ofrimento deles é
e o céu se abra!
pedimos, é o que
o passeava pelo
hor o que estava
abençoa a água
e precisamos! E,
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com ela poderemos aj
la nas nuvens, onde
plantações! Chuva! E
esgotadas! Logo será
gritavam o Dragão est
Dragão não está olha
passear pelo céu direi
em que uma pessoa
chamá-la, e ela não
percebem que ele é
personagem palavra
(Orelha e dragão-deus
Então todos nós surdo
Sourd, Surdo, 聾 e etc
e da cultura surda. Lá
temos respeitam os su
como é o Dragão, uma
Em seguida, o profe
os seus alunos surdos ass
e, a turma foi dividida em
prática com desenho. De
apresentação contando a
O professor pode ob
atividade os incentivou a
identidade e cultura surda
alunos, seu potencial criat
das pessoas surdas,
estratégias visuais.
Dessa forma podem
diferentes países e contin
criar adaptações e inventa
de fadas, clássicos da
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s ajudar todas aquelas pessoas! Só precisa
nde ela vai se transformar em chuva e c
! Está chovendo! As reservas de comida
será o fim deles! Os camponeses foram
está olhando e agradeceu a bênção da ch
olhando, mas, os camponeses estavam a
direito no caminho.... Alguns dias passaram,
soa andava pelo chão e os camponeses
ão ouvia o que estava acontecendo. Os
é como o Dragão, porque eles não escu
vra ideograma "聋" o que é significar Ore
deus) para os surdos humano! Fim a históri
urdos temos palavras em diversas línguas:
etc. Todos nós temos a valorização da ide
. Lá no oriental os povos, chineses, coreanos
s surdos. Isso é a valorização do pessoal. O
uma fortaleza. ”
professor surdo exibiu o filme da lenda “O D
os assistirem. Ao fim, eles entendem clarame
da em grupos de quatro alunos para fazer u
o. Depois de um tempo determinado cada g
do a lenda da sua maneira.
observar que eles adoraram recriar as hist
ou a mostrar por meio de desenhos o que e
surda, com a exposição clara das ideias de c
l criativo e a importância da produção em líng
que entendem melhor, quando são a
podemos afirmar que o conhecimento da
continentes contribui para que os alunos su
ventar uma Literatura surda, recontando as le
da Literatura mundial, e, tornando acessív
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cisamos espalhá-
e cair sobre as
ida estão quase
m animados que
chuva..., mas, o
a gritando! Foi
am, e foi o tempo
es começaram a
Os camponeses
escutam, deu ao
Orelha de Deus
stória do Dragão!
uas: Deaf, Sordo,
identidade surda
anos e japoneses
. O surdo é forte
a “O Dragão”, para
aramente a história
zer uma atividade
ada grupo fez sua
histórias, pois, a
que entendem por
de cada grupo de
m língua de sinais
são apresentadas
da Literatura de
os surdos possam
as lendas, contos
cessível o acervo
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cultural para a comunid
recursos que incentivem s
4. CONSIDERAÇÕES FIN
O presente artigo a
sobre o que é Literatura
conhecem ou não o qu
reconhece essa importânc
reconhecida pela maioria
A Literatura surda en
como meio visual por me
demais artes, sendo essa
a vida e a realidade da soc
Desejamos ter cons
algumas questões primo
principalmente aos profess
na área da Literatura sur
ensino e quanto também
pessoas surdas e ouv
esclarecimento por parte
pessoas surdas sobre Lite
possui a disciplina de Liter
Contudo, as pessoa
necessitam de aprender
a estrutura da LIBRA
suficientemente sobre o q
importante que docentes
eventos de quaisquer áre
de sinais.
É de se entender q
LIBRAS em todas as insti
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unidade surda. Ao professor cabe criar e
vem seus alunos a criarem suas próprias histó
S FINAIS
rtigo apresenta informações que possibilita
ratura surda e interroga se os alunos surdo
o que seja uma Literatura surda, pois, a
ortância. Por isso, a Literatura surda precisa se
ioria das comunidades surdas.
enfatiza a cultura surda, valorizando a líng
or meio da poesia, teatro, produção de víd
essa, de suma valia para as pessoas surdas
sociedade que ainda excluí a sua língua e c
construído para que os leitores tenham c
primordiais a cerca da temática da Liter
rofessores de LIBRAS para a produção de su
ra surda, com intuído de atualizar suas met
mbém, da formação continuada para traba
ouvintes, devido, que ainda está fal
parte de docentes quanto às atividades
Literatura Surda. E vale ressaltar que nas
e Literatura Surda voltada para alunos surdos.
essoas surdas perdem tamanhas oportunida
e conhecer a Literatura Surda e quanto
IBRAS, fazendo com que alguns não
o que seja identidade e cultura da surda
ntes participem de pesquisas, cursos e pales
er áreas que tratem de questões especificas
er que é preciso inserir a disciplina Litera
instituições de ensino, inclusive a escola bilí
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riar estratégias e
histórias.
am a reflexão
surdos realmente
, a maioria não
cisa ser difundida e
língua de sinais
e vídeo, humor e
urdas entenderem
e cultura.
am compreendido
Literatura surda,
de suas pesquisas
metodologias de
trabalhar com as
á faltando muito
ades voltadas as
nas escolas não
rdos.
rtunidades quando
também sobre
não conheçam
surda. Por isso, é
palestras e outros
ificas sobre língua
Literatura surda e
bilíngue para os
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alunos surdos, dando en
seus movimentos literário
objetivo de transmitir sua c
Essa reflexão deve
desde a formação e do
responsabilidade das insti
construção da língua de si
A devida importânc
principalmente pelo ensin
surdos e que esses logo
quanto a sua própria ident
Através dessa pes
oferecer mais cursos de
atividades sobre língua
segunda língua (L2) es
transmissão dos conheci
entre pares surdos atrav
respeito à sua diferença
REFERÊNCIAS
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of-deaf-in.html
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do enfoque à pessoa surda, com o reconhe
iterários, poesia, humor, piada, teatro em
r sua cultura, fatores de suma importância.
deve servir para a transformação concreta
do trabalho dos professores de LIBRAS, se
s instituições e dos próprios profissionais envo
de sinais para todos os alunos surdos.
ortância da atuação do professor de LIB
ensino da sua primeira língua (L1) para os
logo após irão desenvolver muito bem, tais
identidade, cultura e língua de sinais.
pesquisa, constatamos que as instituiçõ
s de LIBRAS todas às áreas da sociedade e
gua de sinais como língua materna do su
2) escrita a língua portuguesa, afim de,
nhecimentos que vão interferir diretamente
através da melhoria na comunicação e, s
nça linguística.
surda. Disponível
urdos.blogspot.com.br/2011/12/coreia-do-sul
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PECIAL – CEPAE ÂNDIA
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conhecimento dos
em LIBRAS, com
creta da realidade
, sendo essa, a
envolvidos para a
LIBRAS se dá,
os seus alunos
tais habilidades
tituições precisam
de e com diversas
do surdo e como
de, possibilitar a
ente na interação
e, sobretudo ao
em:
sul-isl-meaning-
hearing-impaired,
nnals of the Deaf,
da literatura surda.
em:
UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL
Realização:
KARNOPP, Lodenir e
Florianópolis,
http://www.libras.ufsc.br/co
logiaDeEnsinoEmLiteratur
LEBEDEFF, T.B. Análise
sinais por pessoas surd
Pós-Graduação em Psico
Rio Grande do Sul. Porto A
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QUADROS, Ronice (org).
QUADROS, Ronice Mull
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surdas. Tese de Doutorado não-publicada.
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quatro dragões. Disponíve
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PECIAL – CEPAE ÂNDIA
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ia em língua de
rda. Florianópolis:
Tarcísio Leite.