A LIDERANÇA EDUCACIONAL DA DIRECÇÃO ESCOLAR EM ESPANHA: ENTRE A NECESSIDADE E A (IM)POSSIBILIDADE
-
Upload
andreia-duraes -
Category
Education
-
view
644 -
download
1
description
Transcript of A LIDERANÇA EDUCACIONAL DA DIRECÇÃO ESCOLAR EM ESPANHA: ENTRE A NECESSIDADE E A (IM)POSSIBILIDADE
Universidade de Lisboa
Instituto de Educação
AVALIAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES EDUCATIVAS
“A LIDERANÇA EDUCACIONAL DA
DIRECÇÃO
ESCOLAR EM ESPANHA: ENTRE A
NECESSIDADE
E A (IM)POSSIBILIDADE”ANTONIO BOLÍVAR
Docente: Professora Estela Costa
Discentes: Andreia Durães, Monica Maia e Teresa Matos
LIDERANÇA ESCOLAR
EFICÁCIA E MELHORIA
DA QUALIDADE DA
ESCOLA
MELHORIA DO CONTEXTO
EDUCATIVO E DOS SEUS
RECURSOS
DESENVOLVIMENTO
PEDAGÓGICO E
DIDÁCTICO
MELHORIA DO PROCESSO
ENSINO E APRENDIZAGEM
Liderança Instrucional
Liderança Transformacion
al
Dois tipos de liderança educacional:
LIDERANÇA ESCOLAR
Elmore, citado em Bolívar (?) – O sucesso dos líderes escolares
reside na sua capacidade de melhoria da qualidade das práticas
instrucionais
“a liderança é a prática da melhoria”Quatro tipos de práticas de
liderança com impacto nas
aprendizagens dos alunos
(Leithwood e Marzano, citados
em Bolívar, ?):• Estabelecer direcções (visões e
metas)
• Desenvolver o pessoal
• Redesenhar a organização
• Gerir os programas de ensino e de
aprendizagem
Cinco áreas de acção do líder na
aprendizagem do sistema,
aprendizagem profissional,
aprendizagem dos alunos (Knapp
et al., citados em Bolívar , ?):• Estabelecer o centro da
aprendizagem
• Construir comunidades profissionais
que valorizem a aprendizagem
• Comprometer o meio com o que
importa aprender
• Actuar estrategicamente e partilhar
a liderança
• Criar coerência
LIDERANÇA ESCOLAR
AGIR, REFLECTINDO, SOBRE AS MUDANÇAS A SEREM
REALIZADAS
QUER A NÍVEL ORGANIZACIONAL
QUER A NÍVEL DO DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
– “LÍDERES PEDAGÓGICOS DA ESCOLA”
(Dufor, citado em Bolívar, ?)
Líder: agente de mudança e de
recursos
LIDERANÇA PARTILHADA
Nova perspectiva
LIDERANÇA ESCOLAR – PORTUGAL E ESPANHA
DIRECTOR – PROFESSOR
(com mínimo de cinco anos de
docência)
Eleito pelo Conselho Escolar
Final da direcção – volta a exercer
funções docentes
CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA:
FIM DO PERÍODO DAS DITADURAS EM ESPANHA E
PORTUGAL-
IMPLEMENTAÇÃO DA DEMOCRACIA
=
CULTURA DE PARTICIPAÇÃO DEMOCRÁTICA NA GESTÃO
ESCOLAR
NA OPINIÃO DO AUTOR:
“(…) NÃO É O PROCESSO DE ACESSO QUE GARANTE O CARÁCTER DEMOCRÁTICO QUANTO AO MODO DE FUNCIONAMENTO” DA ORGANIZAÇÃO EDUCATIVA
LEGISLAÇÃO
Ley Orgánica del Derecho a la Educación (1985)
Ley Orgánica de Ordenación General del
Sistema Educativo (1990)
Ley Orgánica del Derecho a la Educación e Gobierno de
los Centros (1995)
Ley de Qualidade e de la Educación (2002)
Ley de Orgánica de Educación (2005)
EleiçãoDirector eleito de entre o corpo
docenteDirecto eleito pelo Conselho
escolar
Selecção do director em função dos mérios
académicos e profissionais
Candidatura com análise curricular e
apresentação de projecto
Modelo de Direcção
Carácter temporal e não profissional,
Modelo colegial, de liderança participada
Exigência de profissionalização do
Director (representante da administração)
Primado da profissionalidade
Modelo participativoCombina
profissionalidade do director
Conselho Escolar
Órgão de representação da comunidade educativaTomada de decisão e
controlo.
Pouco operacionaisExcesso de formalidade
Apreciar assuntos burocráticos e rotineiros
Educação de qualidade em função
dos critérios de mercado
Conselho escolar com funções
decisória
Limitações
Director com dupla função(administração escolar VS
comunidade escolar)Falta de autonomia e
autoridade para a tomada de decisões
Défice de preparação e formação
Excesso de tarefas burocráticas
Modelo colegial torna-se corporativo:
o acesso e exercicio do cargo depende dos
colegas que o elegeram director como
representante da administração com o
objectivo de aplicar a lei.
Diminui a participação do
Conselho Escolar
Conjugar o principio de participação com
as exigências de profissionalização
assegurando os profissionais mais
adequados à função.
• Inquérito (20.000 sujeitos): Dimensões: perfil pessoal e profissional do director, funções de direcção, funcionamento das escolas, apoio à função directiva e à sua imagem.• Grupos de discussão (30 Focus groups): directores, professores, inspector: Contextualizar, intrepertar os resultados da análise quantitativa
Resultados:• Direcção não é sinónimo de liderança• Papéis contraditórios do director: representante da administração e
defensor dos interesses dos professores• Esforço da direcção sobre aspectos administrativos, em detrimento
dos aspectos pedagógicos• Excesso de burocracia utilizado como desculpa para não fazer outras
coisas• Exercício da direcção escolar como fonte de conhecimento social e
pessoal.• Distribuição de tarefas – direcção colegial• Estilo de liderança predominantemente administrativo, burocrático e
transacional.
Investigação: a função directiva nos centros docentes financiados com fundos públicos (2002)
•Unanimidade (Eleição do Director)
•Profissionalização
•Profissionalidade
Análise da situação e
alternativas
•Escola = organização “debilmente articulada”
•Falta de legitimidade do Director
•Impossibilidade de exercício de uma liderança pedagógica
Difícil exercício de uma
liderança pedagógica
•Relação entre direcção e eficácia da escola
•Conjugação dos instrumentos de planeamento com as práticas
Processos de melhoria na
escola
CONCLUSÃO