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A LEI DE CRIMES HEDIONDOS E A CONSITUIÇÃO FEDERAL
Adalgisa Maria Oliveira Nunes (Direito)
Profª Ms. Amélia de Fátima Aversa Araújo (Orientadora)
Centro Universitário FIEO
A história brasileira, notadamente aquela que se desenrolou nos últimos 60
anos, foi marcada pelo relato de torturas e violências praticadas não apenas
pelo crime, como também pelas forças repressivas do Estado, quando muito
das vezes não era impetrada pela própria força incumbida de reprimir os
abusos e garantir a integridade física dos cidadãos. Essa histórica agressão
aos direitos, hoje constitucionalmente garantidos, foram denominados ao longo
do tempo de crimes hediondos, muito embora essa nomenclatura esteja muito
mais associada, modernamente, aos crimes praticados pela criminalidade,
sendo aqueles praticados no exercício do poder de polícia do Estado, por
outros tipos penais. De fato, a Constituição Federal de 1988 que se firmou no
mundo jurídico internacional como uma verdadeira carta de defesa aos Direitos
Humanos e garantias individuais sistematiza a repressão a esses crimes,
embora delegue à lei infraconstitucional a tarefa de não apenas ou meramente
elencar os crimes assim rotulados, mas principalmente definir o que seriam
crimes hediondos, esta última tarefa não cumprida pela Lei especial n. 8.072 de
25 de julho de 1990. Essa Lei sofreu críticas diversas desde o seu nascedouro,
sofrendo várias modificações que introduziram novos tipos em seu art. 1º, tais
como a adulteração de e falsificação de substâncias alimentícias. No ano de
2006 o Supremo Tribunal Federal editou súmula pondo um ponto final na
discussão sobre a possibilidade de progressão de regime – do fechado para o
semi - aberto - para presos condenados por essa espécie de crime. O STF
possibilitou através de seu entendimento que apenados pelo cometimento de
crimes hediondos pudessem requer o benefício, embora expressamente, em
seu artigo segundo, a lei 8.072 não o permitisse. Parte desse artigo foi
considerado então inconstitucional. De outra forma, os juristas rebelaram-se
contra a decisão do Supremo, alegando que esta abrandava por demais uma
lei que deveria dar um tratamento mais duro àqueles que cometiam crimes
hediondos. Em 2007, a Lei nº 11.464/2007 modificou o artigo segundo da Lei
8.072 e impôs o cumprimento de até dois terços da pena para a concessão do
benefício. Este foi o objetivo desse trabalho:avaliar e analisar a correlação da
lei e suas modificações com a Constituição Federal, tendo por metodologia a
pesquisa bibliográfica e jurisprudencial.
Apoio Financeiro: PIBIC/UNIFIEO
A CONSTRUÇÃO DO MITO NA POESIA DA ALTA IDADE MÉDIA NA INGLATERRA: A GÊNESE DA LÍNGUA INGLESA
Adilson Volpato Rodrigues (Letras)
Prof. Ms. Adilson José de Almeida (Orientador)
Centro Universitário FIEO
A pesquisa se propôs a fazer um levantamento do início da colonização das
Ilhas Britânicas, tendo como foco central o poema Beowulf, datado do século V
a.C, escrito em Old English e de autoria desconhecida; resgatando a origem da
língua inglesa por meio da Literatura. Foram utilizados, para uma melhor leitura
do poema, textos da psicologia junguiana, os quais propiciaram respostas para
os maravilhosos acontecimentos a desenrolar-se ao longo da história tentando
unir a narrativa mítica à compreensão do ser humano. Para tanto foi escolhido
um recorte temático possibilitador de um fechamento sobre o nosso objeto de
estudo: processo de individuação do herói e as questões culturais e históricas
que subjazem à narrativa/trajetória heróica. Assim, contornos interdisciplinares
foram traçados no trabalho.Tendo como referência um trabalho voluntário na
comunidade de Vila Rosina em Caieiras, onde ministrei aulas de língua inglesa
para adolescentes com idade entre 13 e 19 anos, a pesquisa será aplicada em
sala de aula, ressaltando suas principais características. Pretende-se mostrar
aos alunos uma outra cultura, fazendo com que eles voltem o olhar de uma
forma mais crítica, para a sua própria, traçando paralelos comparativos. A partir
daí, constrói-se um primeiro passo de reflexão sobre situações globais. O efeito
destas reflexões acaba por ser multiplicador, pois as discussões evoluem
dentro de sua comunidade: escola, vizinhos, família, etc. preparando-os para o
exercício de cidadania. Sendo assim, a pesquisa servirá como uma ferramenta
para inserir o aluno em um contexto humano mais consistente, fazendo com
que ele perceba a mobilidade implicada nas transformações constantes
sofridas pela língua de acordo com a história de seus falantes.
Apoio Financeiro: PIBIC/UNIFIEO
VIOLÊNCIA NA ESCOLA: UM ESTUDO SOBRE AS CAUSAS DA VIOLÊNCIA EM ESCOLAS ESTADUAIS DE SÃO PAULO
Ana Paula S. Campolina1 (autora da proposta do tema), Alessandra B.
Frutuoso2, Eliane M. Lima, Giseli B. Brito3, Janaina H.O. Silva, Juliana S.
Yamamoto, Jefferson R. Silva4, Lucinda C. Menezes, Luciene P. Gonçalves,
Luzinete P. Silva, Miriam L. Queiroz, Patrícia S. Nascimento, Patrícia P.
Santos, Priscila Porto, Roberta M. Bem, Simone E. Martinez, Sheila V. Santos,
Sebastião dos Santos Junior5, Valquiria Gosalves (Pedagogia)
Profª Drª Zenaide Bassi Ribeiro Soares (Orientadora)
Faculdades Integradas Teresa Martins - FATEMA
Núcleo de Pesquisa e Extensão
A violência exercido por professores, tanto no Brasil quanto em outros países,
figurou, no passado, como prática corriqueira através de castigos físicos
vinculados a problemas de conduta ou baixo rendimento na aprendizagem. Nos
dias atuais configura-se um novo cenário, onde se generaliza a violência de
alunos contra alunos, professores contra alunos e alunos contra professores,
fato que tem preocupado as autoridades, educadores e a UNESCO, em
recentes estudos. Para refletir sobre este problema, estamos realizando uma
pesquisa, usando variadas técnicas com o objetivo de identificar as
características e causas da violência em escolas estaduais na cidade de São
Paulo; observar a incidência da discriminação de variados tipos; detectar a
influência dos meios de comunicação de massa enquanto aparelho ideológico;
identificar em que medida as áreas nas cercanias da escola podem contribuir
para o aumento ou diminuição da violência; verificar possíveis implicações
decorrentes da presença de pessoas estranhas à escola. Metodologia:
Pesquisa qualitativa e quantitativa aplicada por meio de formulários; entrevistas
gravadas (estudos de profundidade), depoimentos de professores, que pelo
menos uma vez estiveram envolvidos em algum tipo de violência grave no
espaço escolar, consultas a instituições policiais.
Apoio Financeiro: FATEMA
RELAÇÃO ENTRE TIPOS DE TEMPO E POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA NO MUNICÍPIO DE OSASCO: UMA TRILOGIA SOBRE SUCESSÃO HABITUAL DOS TIPOS DE TEMPO, A ATMOSFERA ALTERADA PELAS ATIVIDADES
HUMANAS E O ESPAÇO URBANO DE OSASCO-SP
Angelo Tiago de Miranda (Geografia)
Profª Ms. Estephania Guimarães Farias Sodré (Orientadora)
Centro Universitário FIEO
Este trabalho pretende investigar as relações entre a duração dos tipos de
tempo e os níveis das maiores concentrações de poluição atmosférica no
município de Osasco. Osasco, desde a década de 60, apresenta concentração
significativa de poluentes devido à grande quantidade de fábricas instaladas.
Na década de 70 e 80, somaram-se à poluição atmosférica produzida pelas
indústrias, a poluição advinda, principalmente, dos meios de transportes leves
e pesados. Apesar de muitas indústrias terem saído do município (processo de
desconcentração industrial que se inicia nos finais da década de 80), muitos
poluentes antes emitidos, ainda podem restar no ar em decorrência da vida útil
de cada um deles, que acrescidos do aumento do número de veículos, mantém
níveis significativos de poluição atmosférica. Para a sustentação teórica, utilizo-
me das concepções de Max Sorre, empregadas e desenvolvidas pelo professor
Carlos Augusto de Figueiredo Monteiro. Monteiro integra aos estudos de Sorre,
o conhecimento da dinâmica atmosférica que determina o ritmo climático, ou
seja, a duração dos tipos de tempo. Para verificar a duração dos tipos de
tempo, farei uso de cartas sinóticas e de imagens de satélites meteorológicos
(INPE). Além delas, utilizarei dados diários de intensidade e de direção dos
ventos, de temperaturas máximas e mínimas, umidade relativa, estabilidade e
instabilidade do ar que serão coletados na estação telemétrica da CETESB,
instalada em Osasco e no site do INPE. Este trabalho investiga as relações
propostas, no período de um ano, de junho de 2002 a maio de 2003 e oferece
subsídios à gestão de órgãos públicos e a outras pesquisas, sobretudo, as que
pretendem correlacionar doenças e poluição atmosférica.
Apoio Financeiro: PIBIC/UNIFIEO
A REFORMA PSIQUIÁTRICA E O IMPACTO NO COTIDIANO DOS USUÁRIOS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE MENTAL
Carlos Erivelton dos Santos (História)
Profª Ms. Maria Cecília Martinez (Orientadora)
Centro Universitário FIEO
Este trabalho tem por objetivo analisar impacto da Reforma Psiquiátrica no
cotidiano dos Usuários dos Serviços de Saúde Mental (USSM) do CAPS II
Pirituba/Jaraguá, localizado no bairro de Pirituba, na cidade de S. Paulo, entre
os anos de 1997 - 2007. Neste sentido, almeja-se discutir e analisar os
obstáculos encontrados durante o processo de reinserção social pós-
tratamento clínico hospitalar. O período em questão foi marcado por inúmeras
conquistas em favor da população manicomial brasileira, que até meados da
década de 80 do século XX viveu abandonada à própria sorte, sendo vítima de
abandono, torturas e de toda a sorte de maus tratos legitimados enquanto
práticas terapêuticas. Os anos 90 foram marcados pela ruptura radical com o
modelo de “serviços oferecidos” até meados da década anterior e pela criação
de uma rede alternativa capaz de promover mudanças que fossem além do
“mero” atendimento clínico hospitalar/ambulatorial, buscando um novo estado
de direito aos USSM. Pretendemos através de nossa pesquisa analisar o
impacto da Reforma Psiquiátrica no cotidiano dos USSM, destacando os
obstáculos encontrados durante o processo de reinserção social pós-
tratamento clínico hospitalar, através da análise dos depoimentos orais
coletados junto aos USSM e dos profissionais que atuam nos serviços
oferecidos pelo CAPS II Pirituba/Jaraguá. Para tanto irei desenvolver esta
pesquisa em três etapas: 1. Leitura e fichamento dos textos historiográficos
citados na bibliografia.; 2. Coleta de depoimentos orais junto aos USSM
(usuários dos serviços de saúde mental) e profissionais que atuam na unidade
a ser pesquisada – CAPS II Pirituba/ Jaraguá. Serão entrevistados
aproximadamente 20 USSM o que corresponde a 5% da população atendida
nesta unidade de saúde e 8 profissionais – que atuam diretamente com os
usuários – membros da equipe multidisciplinar; 3. Análise dos dados obtidos
através dos depoimentos orais coletados junto aos usuários dos serviços de
saúde mental e dos profissionais que atuam nos serviços oferecidos no CAPS
II Pirituba/Jaraguá.
Apoio Financeiro: PIBIC/UNIFIEO
ANÁLISE DAS PRAÇAS PÚBLICAS DA CIDADE DE SÃO PAULO ENQUANTO ESPAÇO GEOGRÁFICO QUE PROPICIA INTEGRAÇÃO
URBANA
Daniela Cristina Tobias (Geografia)
Profª Drª Fernanda Padovesi Fonseca (Orientadora)
Centro Universitário FIEO
Como um espaço aberto ao público, criado e desenvolvido para ajuntamentos
humanos, trocas culturais, lazer e diversos tipos de relacionamentos
desejáveis, a praça pública configura-se em um fator social de grande
importância para análise urbana. Este projeto visa analisar, através da
cartografia, o quanto este espaço (praça pública) está estruturado para
propiciar esses encontros na cidade de São Paulo. Para tanto, com o auxílio de
mapas das diversas praças da cidade, será realizado levantamento do número
e perfil dos usuários de uma região central de São Paulo. O projeto também
objetiva confrontar o uso público das praças com o crescente fenômeno das
praças privadas criadas nos condomínios da cidade, suas causalidades e
resultados possíveis. Os resultados obtidos serão apresentados por meio de
mapas temáticos. Questionamentos teórico-metodológicos são apresentados
fundamentando o objetivo deste projeto que prioriza uma inovação no método
de análise espacial, que utilizará novas tecnologias cartográficas que permitem
uma representação visual de fenômenos abstratos. É apresentado neste
trabalho, sob a influência ampla do geógrafo Jacques Lévy e o seu modelo
paradigmático de urbanidade, uma proposta de um modelo de classificação do
espaço praça pública, que também se presta a uma análise do teor público
existentes em algumas praças no centro da cidade de São Paulo. Há embutido
na idéia da construção deste espaço “praça pública”, uma função social que
deve ser cumprida: o de que esse espaço geográfico deve propiciar a
integração humana no urbano; necessitando para isso possuir certos
elementos que tornem factível essa integração.
Apoio Financeiro: PIBIC/UNIFIEO
IRLANDA IN HOME : ALGUNS TRAÇOS DEIXADOS PELA HISTÓRIA NA
MÚSICA E NA LITERATURA IRLANDESA
Diego Vinhaes Kiam (Letras)
Profª. Ms. Elizabeth Aparecida Souza de Miranda (Orientadora)
Centro Universitário FIEO
Este projeto procurará estudar alguns aspectos da cultura irlandesa.
Intertextualizar a música, a literatura e a história deste país, usando como
objeto de pesquisa as influências histórico-literárias encontradas em suas
músicas tradicionais, compiladas recentemente pela banda irlandesa “The
Corrs”, no seu último trabalho chamado “Home”. O objetivo principal é mostrar
às comunidades acadêmicas, estudantes do curso de Letras e interessados
pela cultura irlandesa, o vasto campo de pesquisa que esta pode oferecer, e
que ainda é pouco explorada no Brasil. A metodologia a ser usada será
basicamente de pesquisa bibliográfica, pesquisa de entrevistas da banda sobre
suas influências artístico-musicais, sejam elas em vídeo ou material escrito, e
ainda, orientação acadêmica de professores sobre a literatura e a história
irlandesa. Espera-se com a conclusão deste projeto que o campo de estudo
relacionado à cultura irlandesa cresça no meio acadêmico e com isso,
passemos a compreender, estudar e desfrutar de uma tradição cultural rica e
encantadora como a da Irlanda.
Apoio Financeiro: PIBIC/UNIFIEO
EUCLIDES DA CUNHA E A LITERATURA DE FRONTEIRA
Marcelo da Silva Almeida (Letras)
Profª Drª Silvia Quintanilha Macedo (Orientadora)
O propósito da pesquisa está em desenvolver uma análise da literatura epistolar
de Euclides da Cunha. Trata-se de uma área da história literária importante para o
conhecimento de épocas, autores e visões de pensamento; e assim estabelecer
um elo entre a correspondência de Euclides da Cunha e “Os Sertões”. Walnice
Nogueira, especialista em Euclides da Cunha, define a sua literatura epistolar
como “documentos preciosos não somente por registrarem momentos do escritor,
como suas reações no drama notório e de trágico desfecho de infidelidade de sua
esposa, mas sobretudo por permitirem o acompanhamento pormenorizado da vida
atribulada do autor, colaborador assíduo de diversos jornais, membro do Instituto
Histórico e Geográfico e assistente do Barão do Rio Branco, então ministro das
Relações Exteriores no Itamaratí”. Suas cartas fazem referências à família,
amigos, dentre eles a figura ilustre de Machado de Assis, membros do exército, e
outras personalidades. Tais textos mostram um perfil do autor como a
conservação de valores, o comprometimento com a literatura e as idéias à frente
de sua época. Por isso as cartas são importantes para a compreensão da obra,
além de oferecer uma linguagem mais clara, sem deixar de ser objetiva. O estudo
será feito através da fortuna crítica de Euclides da Cunha, sobre o período
histórico do momento, a fim de confrontar as informações colhidas, estabelecendo
o que for em comum e, assim, registrar a intertextualidade entre o gênero e a obra
dando ao leitor acadêmico um panorama crítico.
Apoio Financeiro: PIBIC/ UNIFIEO
A REGORGANIZAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO A PARTIR DE 1990: ANÁLISE DO CIRCUITO ESPACIAL PRODUTIVO DA AMBEV E ATUAÇÃO
DA INBEV
Maristela Fidelis de Godoy (Geografia)
Prof. Dr. Ricardo Mendes Antas Junior (Orientador)
Centro Universitário FIEO
A aceleração contemporânea está cada vez mais presente no tempo e no
espaço em que vivemos. As corporações fazem uso deste tempo acelerado e
das infra-estruturas técnico-científicas distribuídas no espaço. Quando falamos
em uso corporativo do território estamos nos referindo ao espaço de produção
e de consumo e, portanto, do espaço produzido por grandes empresas. A
estrutura espacial, por si só, é suficiente como objeto de estudo. Em cada
período, o sistema procura impor modernizações características; cada
modernização em escala mundial representa um jogo de diferentes
possibilidades para os países capazes de adotá-las. Dentro de cada país há
tendência a uma especialização cada vez maior das áreas produtivas. E isto é
cabível desde a abertura de se aplicar ciência ao processo produtivo, conforme
apontamos na pesquisa. Foram realizados levantamentos em bibliotecas
especializadas, como a Faculdade de Economia e Administração da
Universidade de São Paulo – FEA/USP, Faculdade de Filosofia, Letras e
Ciências Humanas – FFLCH e o departamento de Geografia da Unicamp. Para
análise das Fusões e Aquisições (F&A) será apresentado um levantamento
efetuado com dados da Revista 500 maiores e melhores da Revista Exame.
Será apresentado o circuito espacial produtivo da cerveja através do exemplo
pragmático da Ambev e sua atuação no território brasileiro. Não obstante, será
delimitada a genealogia da INBEV, um agente global e sua atuação em
diversos países do globo. Nesta pesquisa buscamos efetuar uma leitura
geográfica a respeito do uso corporativo do território brasileiro. Foi efetuado um
recorte no setor de cervejas tendo como objeto de análise as empresas
Brahma e Antártica que representa um modelo pragmático de observação do
fenômeno mais recente de uso do espaço: as fusões e aquisições de
empresas.
Apoio Financeiro: PIBIC/UNIFIEO
ANÁLISE DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NA LEITURA NO ENSINO FUNDAMENTAL II
Nelma Alves Ribeiro Gomes (Letras)
Profª Drª Mona Mohamad Hawi (Orientadora)
Centro Universitário FIEO
O presente estudo tem por objetivo analisar e avaliar as dificuldades na
aprendizagem de alunos disléxicos do ensino fundamental II, relacionados à
competência lingüística e à compreensão contextual no processo de leitura e
interpretação. Por entender que a dislexia é um distúrbio ou transtorno de
aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração, com maior incidência
nas salas de aula e também por observar que as escolas ainda não respondem
de modo adequado ao desafio de trabalhar com as necessidades educacionais
dos alunos com problemas dessa natureza. Este estudo permitirá mostrar o
modo como as práticas lingüísticas discursivas estão imbricadas dentro do
contexto sócio cultural, pois a escola é, no âmbito das instituições sociais, a
escolhida pela sociedade para o desenvolvimento das habilidades iniciais
básicas (leitura e escrita), ponto de partida para um trabalho mais detalhado na
formação lingüística das crianças. É necessário, entretanto, que o corpo
docente da escola esteja preparado para lidar com situações não esperadas
que podem gerar a exclusão social do aluno em relação ao grupo a que
pertence. Pesquisas mostram que em vários paises que entre 05% e 17% da
população mundial é disléxica. Ao contrário do que muitos pensam, a dislexia
não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição
sócio-econômica ou baixa inteligência. Ela é uma condição hereditária com
alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico.
Por esses múltiplos fatores é que a dislexia deve ser diagnosticada por uma
equipe multidisciplinar. Esse tipo de avaliação dá condições de um
acompanhamento mais efetivo das dificuldades após o diagnóstico,
direcionando-o às particularidades de cada indivíduo levando a resultados mais
concretos.
Apoio Financeiro: PIBIC/ UNIFIEO
LÍNGUA INGLESA NA ESCOLA PÚBLICA:
UMA RECONSTRUÇÃO DA PRÁTICA
Regina Célia Matias da Silva (Letras)
Profª Ms. Maria Elisabeth Miranda de Souza
Centro Universitário FIEO
O presente trabalho tem como objetivo investigar a atuação de professores de
língua inglesa nas escolas públicas da região de Carapicuiba. A partir da leitura
de textos acadêmicos direcionados à reflexão da prática pedagógica, e da
aplicação de questionários, tanto para professores como para alunos, será
analisada a real atuação desses professores, sua visão da importância do
ensino de língua inglesa, e o parecer dos discentes a esse respeito. De acordo
com as necessidades dessa aprendizagem apresentada pela globalização do
conhecimento. Pretendemos assim buscar novas metodologias para a maior
eficácia do ensino de língua inglesa nas escolas públicas, a partir da reflexão
do corpo docente atuante na região de Carapicuiba.
Apoio Financeiro: PIBIC/UNIFIEO
A LIBERDADE DE CONTRATAR E A FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO:
VISÃO CIVIL-CONSTITUCIONAL DA NOVA TEORIA CONTRATUAL
Ricardo Dionísio André da Rocha (Direito)
Profª Ms. Deise Maria Galvão Parada (Orientadora)
Centro Universitário FIEO
A maioria das relações humanas é contratual, contratamos a todo momento, ao
acender as luzes, abrir uma torneira, telefonar,etc; enfim vivemos em um
mundo contratual. O contrato vem ao longo do tempo sofrendo várias
transformações, seja no modo de sua celebração, interpretação e execução.
Com o princípio da autonomia da vontade, consagrado no Código Napoleônico,
os contratantes possuem autonomia para pactuarem o que acharem melhor,
todavia existem determinados comportamentos humanos que traduzidos
contratualmente, sem qualquer freio ou limites, geram conseqüências
indesejáveis para uma das partes, para ambas ou para a sociedade. Assim, o
Estado intervem nas relações contratuais entre particulares, instituindo
preceitos legais de ordem pública que limitam a liberdade de contratar, este
fator é chamado também de dirigismo contratual. Nascendo assim os princípios
sociais dos contratos. Esta pesquisa analisa o princípio da função social do
contrato e sua aplicação nas relações contratuais. A problemática segue na
abordagem do desenvolvimento do princípio e de sua eficácia, passando-se a
análise de exemplos práticos e da fundamentação das decisões judiciais. O
objetivo desta pesquisa é descrever o estado atual da doutrina e jurisprudência
sobre a função social do contrato.
Apoio Financeiro: PIBIC/UNIFIEO
O TEMPO KAIRÓS E CHRÓNOS E SUA IMPORTÂNCIA PARA O HISTORIADOR
Sergio Gonçalves Leite (História)
Profª Drª Rosie Mehoudar (Orientadora)
Centro Universitário FIEO
Este projeto tem o princípio de analisar a noção de “tempo”, de acordo com os
dois conceitos gregos de Kairós e Chrónos e suas influências diretas na vida
do homem. Isso se dará mediante uma pesquisa etimológica dos termos, o
estudo de sua definição na obra de Aristóteles e nos argumentos de Santo
Agostinho sobre o tempo, em comparação com suas implicações nos
Eclesiastes, visto que na septuaginta (tradução do texto bíblico em hebraico
para o grego), o texto trabalha os dois termos relacionando-os com a existência
e oportunidades do homem. A análise do tempo é fundamental para o
historiador, independente da “escola” que adotou para nortear suas pesquisas;
sendo assim este trabalho científico irá contribuir para o historiador ou mesmo
para aquele que se interessa por saber até onde o kairós pode influenciar o
Chrónos, se vivemos de kairós ou de fases do chrónos. Se o chrónos é um
tempo cíclico ou, como diz Hegel, no texto Sentido da Filosofia, um tempo
espiral? Poderá o tempo kairós alterar o tempo Chrónos? São questões que
serão levantadas e analisadas no transcorrer do projeto.
Apoio Financeiro: PIBIC/UNIFIEO
ENTRE O QUERER E O ESCREVER: O ESPAÇO QUE IMPEDE A ORGANIZAÇÃO DISCURSIVA DE ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL I
DE UMA ESCOLA DA REDE PÚBLICA
Simone Cristina Szabo Manholeti (Letras)
Profª Drª Mona Mohamad Hawi (Orientadora)
Centro Universitário FIEO
A grande dificuldade levantada por professores do ensino fundamental I
encontra-se atualmente na incongruência discursiva dos alunos, ou seja, nessa
relação que há entre o que pensa o aluno e o que é como realmente expressa
seu pensamento, por meio da linguagem escrita. A linguagem, entendida como
instrumento semiótico (Vygotsky: 1934/2000), deveria refletir melhor essa
relação, mas é sabido que essa questão está, ainda longe de ser solucionada,
haja vista, os resultados obtidos no Saresp, dentre outras avaliações de cunho
mais formal. Sabemos, entretanto, que a linguagem reflete o sentido que o
aluno dá àquilo que compreende, ou seja, não é só a questão da dificuldade do
aluno em relacionar aspectos lingüísticos ao significado produzido. A questão é
mais delicada, se levarmos em conta que muitas vezes o professor, na ânsia
de terminar o conteúdo proposto, não considera a relação de significação entre
conteúdo, realidade sócio-cultural e relevância desse conteúdo ao contexto do
aluno. Essa parece ser uma das causas do dilema pelo qual os alunos passam
e cujo resultado, em sala de aula, é a desatenção, a indisciplina e a
“brincadeira” fora de hora. Diante desse quadro, delineei esta pesquisa de
iniciação científica. Assim, tenho como objetivo investigar a maneira como os
professores trabalham com questões do currículo escolar, como se dá à
relação entre o sentido que as crianças têm do conteúdo proposto e como isso
é retratado na produção escrita, no momento em que os alunos se organizam
para construir seus discursos. A metodologia que adoto será a de cunho
interpretativista, pois, segundo Liberali&Liberali (2003) “a interpretação se torna
à mola mestra para a pesquisa. Essa interpretação seria a tentativa de tornar
claro e coerente algo que anteriormente não era. (...) A compreensão seria
então a base fundamental desse paradigma”.
Apoio Financeiro: PIBIC/UNIFIEO
A EXTRADIÇÃO NO MERCOSUL E NA UNIÃO EUROPÉIA:
UM ESTUDO COMPARATIVO
Tábita Tamborra Estima (Direito)
Profª Drª Vera Lúcia Viegas Liquidato (Orientadora)
Centro Universitário FIEO
O presente trabalho tem como objetivo o estudo do instituto da extradição, ou
seja, seu fundamento, procedimento, os princípios a ele aplicados, sua
evolução histórica, classificação e natureza jurídica, comparando-o no
Mercosul e na União Européia. Para tanto apreciamos a jurisprudência, os
costumes e os acordos internacionais a seu respeito. Estudamos a influência
da cultura, da história e das crenças nas diferenças e nas semelhanças dessa
medida quando aplicadas nos referidos blocos. A partir das regras de
admissibilidade demonstraremos os requisitos para a aceitação para a
concessão da extradição entre os Estados-membros e até onde elas interferem
no direito interno destes. Verificamos também como se dá a extradição entre os
Estados-membros do mesmo bloco, ou entre os Estados-membros de um bloco
com os do outro. Para apreender melhor a aplicação da extradição nestes
casos estudamos a jurisprudência e os costumes antes e depois da formação
do bloco, observando as modificações ocorridas. Faz-se mister verificar os
diversos acordos de extradição existentes e como eles são aplicados ante as
regulamentações do próprio bloco, entre eles, o Código de Bustamante, que é
o marco da integração da América Latina na extradição. Assim, o trabalho
alcança o seu principal objetivo, quase seja, a comparação da extradição entre
as duas organizações integrativas supramencionadas.
Apoio financeiro: PIBIC/ UNIFIEO
NOVAS REGRAS EM JOGO PARA AS LAVADEIRAS E AS “RAINHAS DO LAR”.
A moral e o costume na passagem do século XIX para o XX nas cidades
do Rio de Janeiro e de São Paulo
Tânia Miranda Correia (História)
Profa Ms. Jussara Parada Amed (Orientadora)
Centro Universitário FIEO
Este trabalho tem como objetivo refletir as contradições entre dois grupos
distintos de mulheres; eram elas as Lavadeiras e as chamadas “Rainhas do
Lar”; mulheres que viviam as intensas inquietações propiciadas pelas
novidades vindas da Europa, pela recente abolição dos escravos, pela
urbanização, por fim, por uma modernidade compulsória assim estabelecida
pela República, no período de transição do século XIX para o XX. A
metodologia utilizada tem como fio condutor o levantamento e análise
bibliográfica da literatura que trata sobre as Rainhas do Lar e as Lavadeiras,
visando estabelecer em que medida as normas sobre os costumes, sobre a
disciplina e sobre os comportamentos, geraram conflitos na história moral que
elas traziam em suas histórias de vida. Visamos ainda estabelecer até que
ponto as mudanças urbanas forçaram essas mulheres a serem incluídas ou
excluídas da nova sociedade, agora republicana. A pesquisa já foi totalmente
realizada e o projeto está em fase de finalização.
Apoio Financeiro: PIBIC/UNIFIEO
AS CONCESSÕES DO SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO
Vânia Alves Gonçalves (Geografia)
Prof. Dr. Ricardo Mendes Antas Junior (Orientador)
Centro Universitário FIEO
Este projeto visa analisar a nova forma de gerenciamento do saneamento no
Estado de São Paulo, após suas concessões, sob a ótica teórica da geografia
crítica.
No percurso decorrente da pesquisa foi analisado o Programa Nacional de
Desestatização, junto ao Programa Estadual de Desestatização de São Paulo,
que no caso do saneamento surgem como alternativas para superação da crise
causada a partir da extinção do Planasa (Plano Nacional de Saneamento)
órgão que orientava as políticas para o saneamento em nível federal, sendo
responsável pela autorização de investimentos no setor. Através desse estudo
apresentaremos as eventuais conseqüências para a sociedade dessa nova
forma de uso do saneamento, uma vez que o saneamento passou a ser tratado
como mercadoria e não mais como um bem de direito. O trabalho visa analisar
quais motivos levaram as Companhias Estaduais de Saneamento a iniciar
processos de privatização total ou parcial; e verificar como o saneamento tem
chegado aos consumidores, levando em consideração o aumento ou
diminuição de investimentos pelas companhias responsáveis por esse serviço.
O projeto desenvolve-se através de levantamentos bibliográficos, leituras
analíticas feitas a partir da perspectiva das teorias geográficas, coleta de dados
sobre saneamento, sempre considerando o desenvolvimento do serviço
efetuado pelas diversas Companhias. Até o presente momento, a pesquisa
possibilitou compreender a evolução do saneamento em São Paulo culminando
na criação da SABESP, companhia responsável por sanear a Região
Metropolitana de São Paulo. A SABESP é o foco de análise desse estudo, pois
é umas das maiores empresas de saneamento do mundo e abriu seu capital,
desde meados da década de 1990, negociando suas ações junto às bolsas de
valores de São Paulo (Bovespa) e Nova Iorque (NYSE), deixando de ser 100%
estatal.
Apoio Financeiro: PIBIC/UNIFIEO