A Ciência, o Poder e Os Riscos
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7/26/2019 A Cincia, o Poder e Os Riscos
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A cincia, o poder e osriscos
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7/26/2019 A Cincia, o Poder e Os Riscos
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2NDICE
ndice 2
Introduo 3
TRONCO COMUM
O ue ! a cincia "
Cientis#o $
Erros e ueda do cientis#o%
Cu&tura cient'(co)tecno&*+ica
Riscos da tecnocincia--
.a&or da cincia-2
O poder da cincia -/
Os &i#ites da cincia-0
TRONCO E1ECICO
A den+ue -%Co#o se trans#ite -%
er'odo de incu4ao-
A+ente trans#issor-
Distri4uio da den+ue no #undo-
Tipos de den+ue 25
or#as de apresentao 25
Trata#ento 2-
re6eno 2-
Re7e8o 2-
Conc&uso 23
9i4&io+ra(a 2/
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3
INTRODU:;O
O nosso #undo est< #uito trans=or#ado pe&a cincia e pe&a t!cnica ue di(ciente nos
pode#os a 6i6er se# a cincia> Diaria#ente uti&i?a#os instru#entos e # Esta a&iana condu?iu a u#a
no6a concepo da cincia J a tecnocincia J e do con@eci#ento> Di=erente#ente da
concepo +re+a do Ksa4er pe&o sa4erL, de=ende)se, a+ora, o Ksa4er para poderL, u#a
concepo instru#enta& da cincia e da nature?a, postas ao ser6io do @o#e#>
Esta ideia de cincia =oi)se acentuando #edida ue o seu desen6o&6i#ento a&iado
t!cnica contri4uiu para o pro+resso e# #uitos do#'nios da 6ida do @o#e# e das
sociedades e &e6ou #es#o crena no #ito da cincia, encarando a cincia co#o a&+o
de a4so&uto e inuestion
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/Muitas +uerras pode# resu&tar de u#a cincia #a& uti&i?ada, #as ao #es#o te#po as
tecno&o+ias pode# pro#o6er a pa?> Muitas #ortes pode# resu&tar de u# 6'rus
antropo+!nico, #as #uitas 6idas se pode# sa&6ar +raas ao desen6o&6i#ento da
#edicina> A 4o#4a nuc&ear resu&tou de u#a desco4erta i#portant'ssi#a de interaco
de nc&eos e conseuentes resu&tados> Mas, co#o e# todas as aces, todas as opes,
todas as decises ue to#a#os na nossa 6ida, a cincia ! ta#4!# u#a &i6re esco&@a,
u#a de&i4erao s!ria a ue de6e#os respeitar 6
1a4e#os ue o poder e# si no ! ne# 4o# ne# #au, #as u# aspecto ine6it E o poder se#pre e8istiu desde o in'cio do Uni6erso> O pro4&e#a co#
ue nos depara#os actuaente ! da desa+re+ao da estrutura do poder, o ue
#antin@a o #undo coeso e @ieraruica#ente esta4i&i?ado>Neste tra4a&@o irei a4ordar co# certa pro=undidade a cincia e principaente as
conseuncias ue resu&ta# do #undo cient'(co> i#portante perce4er ue #eios e
co# ue (na&idade de6e#os uti&i?ar a cincia, e no esuecer ue a !tica ! u# aspecto
#uito i#portante a considerar uando se =a&a, tra4a&@a e ana&isa a cincia> orue a
cincia por ser to poderosa e i#portante pode ter conseuncias espectacu&ar#ente
peri+osas ou e8traordinaria#ente i#portantes para o 9o# desen6o&6i#ento @u#ano> O
pro4&e#a ! de&i#itar esses &i#ites ue separa# o 9o# e o Mau uso da cincia.
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-> parte
TRONCO COMUM
A CIPNCIA O ODER E O1 RI1CO1
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"
O QUE A CINCIA
Conunto de sa4er de(nido, #etodica#ente inter&i+ado por princ'pios e &eis> or isso,
ta#4!# se pode di?er ue a cincia ! u# siste#a de re&aes> A cincia te#, portanto,por o4ecti6o o con@eci#ento certo> ara atin+ir este o4ecti6o, e#pre+a)se #!todos
adeuados nature?a do o4ecto de cada cincia>
A cincia pode desi+nar u# con@eci#ento te*rico Q#ate#
eita esta 4re6e a4orda+e# da cincia, re+iste)se ue o esp'rito cient'(co ! a
predisposio do pensa#ento para as cincias, isto !, para u# con@eci#ento o4ecti6o
e uni6ersa&, a ue a&+uns deno#ina# esp'rito positi6o> O esp'rito cient'(co recusa)se a
con(ar nas i#presses su4ecti6as, na tradio Gcrenas, e8p&icaes teo&*+icas ou
#eta='sicasH identi(ca)se co# o esp'rito cr'tico, #as ap&icado a u# o4ecti6o rea& Gos
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$=en*#enos da nature?aH> O seu idea& ! a su4stituio da percepo das coisas pe&o
con@eci#ento das suas &eis, isto !, as Kre&aes constantesL entre =en*#enos>
As cincias no 6isa# apenas a acu#u&ar dados> A sua principa& =uno ! e8p&icar os
=en*#enos do seu do#'nio por #eio de hipteses, teorias, princpios ou leis> O pri#eiro
passo, neste tra4a&@o de interpretao, ! a =or#u&ao de u#a @ip*tese, ue no passa
de u#a interpretao pro6is*ria, isto !, u#a conectura ou suposio =eita no sentido de
e8p&icar os dados o4tidos>
U# e8e#p&o supor#os por @ip*tese, a e8istncia de u#a re&ao constante entre dois
ou #ais =actos o4ser6ados>
uando u#a @ip*tese se apoia e# o4ser6aes ou e# consideraes racionais,
con6erte)se nu#a teoria> E, (naente, se =oi 6eri(cada, isto !, satis=atoria#ente
co#pro6ada, a @ip*tese e&e6a)se cate+oria de &ei, se ! de car Nesse sentido o discurso
(&os*(co so#ente de6e ser to&erado, #as no recon@ecido, porue no nos proporciona
nada de i#portante> De =acto, di?e#, o 6erdadeira#ente 6a&ioso pro6!# da cincia e
no da (&oso(a, particu&ar#ente porue a cincia ! aui&o ue pode ser 6eri(cado
e8peri#entaente, enuanto a (&oso(a no>
A partir deste pressuposto, toda a a(r#ao de6e ser e8peri#entada e 6eri(cada
e#pirica#ente> Nesse sentido, o discurso #eta='sico eui6a&eria a u# discurso se#
ua&uer 4ase de sustentao e especu&ati6o, no pior sentido da pa&a6ra> Vo+o, o nico
ue de6er'a#os aceitar ! o discurso cient'(co, de6ido ao seu +rande 8ito e sua
constante reno6ao> Esta postura &e6ou #uitos pensadores a de(nire# a (&oso(a co#o
u# discurso ue no ! s!rio, #as pura#ente especu&ati6o e, co#o ta&, inde#onstr
A&!# de ue nin+u!# nunca se pWs de acordo de(niti6a#ente acerca de certospro4&e#as, co#o por e8e#p&o, o ue ! a =e&icidadeX etc>> Enuanto ue no discurso
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%cient'(co todos, ou pe&o #enos a #aioria, esto de acordo < ue se trata de =actos
e8peri#ent
O cientis#o so#ente aceita o discurso cient'(co, pe&o si#p&es =acto deste ser
co#pro6
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ERRO1 E UEDA DO CIENTI1MO
Contudo, apesar do 8ito ue possa ter o discurso cienti(cista, no de6e#os esuecer
ue este discurso ! u# discurso reducionista, porue redu? o Y#4ito da rea&idade ao
e8peri#ent
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-5Na rea&idade, o discurso do cientis#o incorre nu#a contradio de =or#a, porue se
=or#u&a#os u#a proposio ue resu#a a postura do cientis#o, e&a seria a se+uinte
Knen@u# discurso (&os*(co ! 6 Esta ta#4!# !
u#a postura (&os*(ca> Nesse sentido, assu#ir u#a postura cienti(cista seria dei8ar de
&ado u#a das caracter'sticas principais da cincia ocidenta& a cr'tica> Co#o posso
a(r#ar ue so#ente os #eus enunciados so 6
Deste #odo, a concepo #'tica de cincia co#o con@eci#ento a4so&uto e de(niti6o da
rea&idade e co#o entidade so&ucionadora dos pro4&e#as ue a7i+e# o @o#e# 6iria, e#
(nais do s!cu&o BB, a entrar e# decadncia, de6ido
ao desen6o&6i#ento das in6esti+aes cient'(cas, ue per#itiu de#onstrar ue os
conceitos, &eis e teorias no e8pri#e# certe?as para a&!# de ua&uer d6ida,
#as si# 6erdades re&ati6as, pro6is*rias e sueitas a re6isoS
ao =acto de o ser @u#ano ter c@e+ado conc&uso ue a cincia e a tecno&o+ia
no &@e da6a a =e&icidade son@ada, dei8ando +rande n#ero de pro4&e#as se#
respostaS
ao @o#ens se tere# aperce4ido de ue co# a cincia, sur+ira# no6as situaes
ue, rapida#ente, se trans=or#ara# e#
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--uni=or#e e conte#porYneo> Tudo ! =eito co# os #enores +astos, industriaente
Ge6ita custos de #o de o4ra, rapide? e di#inuio de erros industriaisHS2> de grandes centros de investigao cientfca ta#4!# c@a#ados os Big
Science> ara a&!# de concentrare# os #e&@ores instru#entos, ! onde ta#4!# se
rene# a co#unidade cient'(ca para de4ater pro4&e# de grandes empresas de telecomunicaesue apro8i#ou indi6'duos da
#es#a cu&tura ou de cu&turas di=erente au#entando +raduaente a +&o4a&i?ao
e a uni=or#idade cu&tura&S/> de mudanas sociais, comportamentais e de entendimento humano>
As #udanas sociais &i4ertara# os indi6'duos sociais de crenas retr*+radas Gpor 6e?es
rid'cu&asH e de #uitos ta4us> Trou8era# u#a 6ida #ais est
Mas por outro &ado tornou)nos escra6os do te#po, do consu#is#o e das +randes
e#presas co#erciais ]rou4ando^ o te#po dispon'6e& para a#i+os e =a#'&ia, ori+inara#
e8cedente #o)de)o4ra e, conseuente#ente +rande n#ero de dese#pre+o, e
i#pusera#)nos u#a cu&tura de #assa, se# pro=undidade, ideo&o+ica#ente condicionada
e #anipu&ada> E# ter#os #ais pr*8i#os da rea&idade cient'(ca, a cincia e a tecno&o+ia
de(nira# u#a raciona&idade #uito #ais o4ecti6a e #ecYnica ao in6!s da raciona&idade
@u#ana, produ?ida pe&o pensa#ento e 6a&ores @u#anos>
Deste #odo, A&6in to_er, u# autor =uturista escre6e u# &i6ro no s!cu&o BB, T@e T@ird
`a6e> To_er ad#ite ue a @ist*ria econ*#ico)socia& #undia& se pode di6idir e# trs
6a+as, ou sea, trs eras
Primeira vaga:G%555 a>C at! -$05H per'odo #arcado pe&o
desen6o&6i#ento a+r'co&a e caracteri?ado pe&o tra4a&@o ='sicoS
Segunda vaga:Gde #eados do s!cu&o B.III a (ns do s!cu&o BBH per'odo de
+rande prosperidade e e6o&uo industria&, caracteri?ada pe&o apareci#ento
e #oderni?ao de #
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-2e# co#putadores, e&ectr*nica, 4iotecno&o+ia, etc> Esta era da in=or#ao
a4re u# +rande n#ero de acti6idades e#pre+adoras co#o os ser6ios
&i+ados ao desi+n, ao #aretin+ e o apoio ao c&iente> u# #o#ento de
+rande co#petio pois a 6ida das e#presas ue nasce# nesta 6a+a ! de
#uita curta durao Gde6ido aos aspectos estruturais e ta#4!# ao +rande
n#ero de o=erta desta acti6idadeH> Esta 6a+a si+ni(ca ento, #udana
pro=unda 4aseada no sa4er>
A distino econ*#ico)socia& i#portante para perce4er as #udanas ue a e6o&uo da
cincia t# a&canado>
Na se+unda 6a+a @ou6e u# e#pen@o e# ter#os produti6os e# +rande esca&a>
Materiais, t!cnicas e produo e# #assa =ora# aspectos caracter'sticos daue&e
per'odo>
E assi# sur+iu a sociedade consu#ista, ou sea, a sociedade cient'(co)tecno&*+ica> A
e8p&oso de#o+r
Este desen6o&6i#ento a +rande esca&a acarretou u#a cadeia de necessidades Gta&6e?
#ais sup!r7uasH 6iradas no tanto para as necessidades #ateriais ou ='sicas, #as
re&acionadas co# o desen6o&6i#ento @u#ano, desen6o&6i#ento dos 6a&ores, da i#a+e#,
da co#unicao, etc> \oe e# dia a sociedade ocidenta& < no necessitaGnecessaria#enteH de ir ao #!dico para sa4er o ue te#, e# casos #enos +ra6es> U#
cidado < no necessita de se des&ocar at! cidade para pa+ar as contas ou =a?er
co#pras> Conc&u'#os ue cu&tura ocidenta& est< inc&u'da na terceira 6a+a co#o u#a
ponte entre necessidades[o4ecti6os> Na 6erdade a cincia aparece nesta era no co#o
u# (# e# si, #as so4retudo co#o u# instru#ento de outros (ns ue no o puro a6ano
dos con@eci#entos>
To_er de=ende, assi#, u#a sociedade de ]usar e deitar =ora^ ao e8p&icitar)se acerca das
e#presas ue no so4re6i6e# s e8i+ncias 6o&
RI1CO1 DA TECNOCIPNCIA
Problemas ecolgicos
O principa& pro4&e#a da eco&o+ia ! tentar reso&6er os pro4&e#as eco&*+icos ue o
\o#e# se de=ronta e ue a#eaa a so4re6i6ncia da @u#anidade> Mas a uesto
eco&*+ica no di? respeito directa#ente inte+rao do @o#e# na nature?a, #as passape&a re&ao do @o#e# co# o a#4iente cu&tura& e deste co# a nature?a> O ue os
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-3pro4&e#as eco&*+icos pe# e# uesto so portanto os a#4ientes cu&turais, o @o#e#
no 6i6e e# nen@u# a#4iente natura& pr*prio, so#ente e# a#4ientes cu&turais, criados
por e&e #es#o, assi# esses a#4ientes torna#)se cada 6e? #ais desu#anos e
desnaturais> A so&uo para este pro4&e#a est< e# criar a#4ientes cu&turais 4aseados
e# 6a&ores @u#anos e capa?es de #ediar a re&ao do @o#e# co# a nature?a>
Problemas da globalizao
A +&o4a&i?ao tenta e8p&icar a tendncia de e6o&uo do siste#a #edi
Os princ'pios pe&os uais a 4io!tica se re+e so
-> Princpio da benefc!ncia:O #!dico de6e actuar no #e&@or interesse do
doente, pro#o6er a sade ou o 4e#S2> Princpio da "ustia:situaes i+uais t# de ser tratadas de =or#a i+ua&S3> Princpio da no malefc!ncia:O4ri+ao de no =a?er ou pro#o6er o #a&S/> Princpio da autonomia:Direito concedido ao paciente de participar nas
decises c&'nicas>
O .AVOR DA CIPNCIA
uando nos re=eri#os cincia &e#4ra#o)nos de desen6o&6i#ento, #e&@oria das
condies de 6ida, con@eci#ento> Mas por tr O #au uso da cincia> 1e ! 6erdade ue a &i4erdade de in6esti+ao ! u#direito =unda#enta&, por!#, ta& co#o todas as &i4erdades, e8iste# &i#ites a respeitar>
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-/A cincia, @oe e# dia, ! usada #aioritaria#ente para (ns econ*#icos e a concepo
+re+a do sa4er e# 4usca da 6erdade, o sa4er por sa4er, =oi < esuecida por #uitos> E a
6erdade ! ue a de(nio +enu'na de cincia co#o 4usca da 6erdade, con@eci#ento
puro, etc>, est< co#p&eta#ente de+radada> or detr
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Daui pode#os conc&uir ue os de=ensores do pro+resso cient'(co a(r#a# ue de6e#os
con(ar nos a6anos cient'(co)tecno&*+icos, potenciando ao #
or seu &ado, aue&es ue se ope# ao pro+resso cient'(co diro ue a atitude #ais
austada e eco&*+ica ue os @o#ens de6e# assu#ir ! de repdio pe&a cincia,
reco#eando u# percurso ue nos condu?a nature?a>
Contudo, =ace pro4&e#
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-"Esta tese apoia)se nos se+uintes ar+u#entos conci&iadores
O ODER DA CIPNCIA
E# +era&, o ser @u#ano te# u#a 6ontade ine8p&ic A cincia sur+e)nos assi# co#o #eio para atin+ir esse poder a4so&uto
so4re tudo ue nos rodeia> o c@a#ado o #au uso da cincia>
De =acto, no seu deseo de tudo do#inar e e8p&icar a cincia te# en6eredado por
ca#in@os ue t# estado na ori+e# de +randes contro6!rsias>
.ea#os a&+uns e8e#p&os
-> #borto e eutan$sia Atra6!s de 6
Mas esta ! apenas a 6iso cient'(ca> A !tica entra por este te#a pondo pro6a a
parte #ora& e !tica da uesto> 1er< correcto #atar u# ser @u#anoX No ser< u#
acto pro=anoX No ser< neste caso, o a6ano cient'(co Gou o uso de&eH u#
atentado 6ida @u#anaX
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-$2> %rganismos geneticamente modifcados As desco4ertas na
3> &irurgia pl$stica 1e, por u# &ado, a cirur+ia p& A i#a+e# te#)se tornado cada 6e? #ais i#portante e a #edicina arranou u# ]4uraco ne+ro^
capa? de su+ar todas essas de(cincias>
Outras te#
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-%Estes so a&+u#as das #uitas ]so&ues^ ou 1o
todas #uito contro6ersas pois, apesar da #aioria de&as #e&@orar as nossas condies de
6ida, tra?e# #uitas 6e?es pro4&e#as !ticos co#o a 6io&ao aos direitos @u#anos, a
destruio do ser @u#ano co#o indi6'duo nico e +enu'no, etc.
OS LIMITES DA CINCIA
Todos nos interro+a#os se de6e ser dei8ado ao &i6re ar4'trio dos cientistas o uso dos
instru#entos co&ocados sua disposio, para ue possa# ser uti&i?ados se# ua&uer
tipo de contro&o>
.ea#os a&+u#as situaes e# ue os ca#in@os se+uidos pe&o desen6o&6i#ento
cient'(co)tecno&*+ico t# &e6antado #uitas uestes so4re o correcto ca#in@o a se+uir'spcies ameaadas pelas empresas de cosmticas e (armac!uticas:ara u#a
conuno dos conceitos de &ucro[e(cincia, as e#presas cos#!ticas e =ar#acuticas
uti&i?a# ani#ais Gesp!cies co#o #acacos, ces, co4aias, ratos, etcH para 6eri(care# e
con(r#are# a sua e(c A preocupao destas #u&tinacionais ! o &ucro e a rapide? da
produo> Assi# sendo, os direitos dos ani#ais so esuecidos e #uitas 6e?es as
esp!cies en6o&6idas so tratadas co#o si#p&es o4ectos descart
#gresses ao planeta Terra:As e#isses de CO
2
e 1O2
pro6ocadas pe&os tu4os deescape dos auto#*6eis, pe&o desen6o&6i#ento u'#ico)industria& e pe&o consu#o
e8cessi6o de e&ectricidade resu&ta# na po&uio do ar at#os=!rico e na conseuente de
i#por &i#ites actuao de u# deter#inado tipo de desen6o&6i#ento se&6a+e#, ue
no respeita uaisuer re+ras>
)iro*ima e +agas$ui:Entre outros e8e#p&os, o pro+resso cient'(co tornou poss'6e& o
=a4rico de ar#as de destruio #acia> A cincia de6e ser uti&i?ada e# pro& da 6ida, da
pa?, e no do *dio e da a+resso a ua&uer tipo de 6ida>
Experincia sobre os efeitos de radiao atmica em seres humanos e animais:o desenvolvimento cientfico nucle!
"e!mitiu #!ndes vn$os nvel de ene!#is !ent%veis e t& nvel de te!"is medicinis. Contudo um cidente num
ind'st!i nucle!( como conteceu com C)e!no*+l( "ode fect! e dest!ui! mil)!es de "essos e du!nte v%!is #e!$,es.
-! l&m de ue s e/"e!i0ncis feits nos )umnos e1ou nimis com ene!#is t2mics s3o muito "e!i#oss( "odendo
cus! #!ves defici0ncis 4mut$,es5 e se! ftis.
Sedentarismo e -epend!ncia tecnolgica:Cada 6e? #ais depende#os #ais das
tecno&o+ias para nos or+ani?ar#os a internet, o te&e#*6e&, o co#putador, a ca&cu&adora,
etc> Assi#, u#a criana < no te# tantas oportunidades de desen6o&6er as suascapacidades G='sicas, co+niti6as, prH, pois prende)se ao #undo tecno&*+ico e
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-con=ort Neste per'odo tudo est< =eito, tudo est< pronto, e n*s encosta#o)nos a tudo
esuecendo a i#portYncia da re7e8o, do desporto, do con6'6io, etc>
Estas, e #uitas outras uestes, =a?e#)nos re7ectir so4re a necessidade de co&ocar
&i#ites !ticos ao e8erc'cio da acti6idade cient'(co)tecno&*+ica, ue #uitas 6e?es se
encontra e# Kroda &i6reL, se# ua&uer tipo de contro&o>
2> parte
TRONCO E1ECICOA DENUE
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E1TUDO DE UM TEMA ACTUAV,
REVACIONADO COM A REA
A9ORDADA NO TRA9AV\O
A DENUE
O UE A DENUE
A den+ue! u#a doena in=ecciosa
=e4ri& a+uda causada por u# 6'rus da =a#'&ia Flaviridaee ! trans#itida atra6!s do
#osuitoAdes aegypti, ta#4!# in=ectado pe&o 6'rus> Actuaente, a den+ue !
considerada u# dos principais pro4&e#as de sade p4&ica de todo o #undo> A
Or+ani?ao Mundia& da 1ade GOM1H esti#a ue entre 05 a -55 #i&@es de pessoas se
in=ecte# anuaente, e# #ais de -55 pa'ses, de todos os continentes, e8cepto a
Europa> Cerca de 005 #i& doentes necessita# de @ospita&i?ao e 25 #i& #orre# e#
conseuncia da den+ue>
COMO 1E TRAN1MITE
A trans#isso ocorre pe&a picada da =#ea do #osuito Ades ae+pti, ue aduiriu o
6'rus do den+ue ao picar u# indi6'duo doente>
O #osuito in=ectado, trans#ite ento a doena atra6!s da sua picada a outros
indi6'duos ue, por sua 6e?, (caro doentes, #antendo assi# a cadeia de trans#isso
da doena>
http://www.combateadengue.com.br/?page_id=8http://www.combateadengue.com.br/?p=31http://www.combateadengue.com.br/?p=31http://www.combateadengue.com.br/?p=34http://www.combateadengue.com.br/?p=31http://www.combateadengue.com.br/?p=34http://www.combateadengue.com.br/?page_id=8 -
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2-
ERODO DE INCU9A:;O
.aria de 3 a -0 dias G#!dia de 0 a " diasH>
AENTE TRAN1MI11OR
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22A =#ea do #osuito co&oca os seus o6os e# recipientes co#
ONDE 1E RERODU
E# ua&uer recipiente usado para untar ou ar#a?enar
UEM MAI1 AECTADO
Crianas, idosos e 6iaantes> Os @a4itantes adu&tos de
DI1TRI9UI:;O DA DENUE NO MUNDO
As
TIO1 DE DENUE
E# todo o #undo, e8iste# uatro tipos de den+ue, < ue o 6'rus causador da doenapossui uatro tipos -'+./, -'+.0, -'+.1 e -'+.2>
No 9rasi&, < =ora# encontrados da den+ue tipo-, 2 e 3> A den+ue de tipo / =oi identi(cadaapenas na Costa Rica>
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23ORMA1 DE ARE1ENTA:;O
A den+ue pode apresentar)se J c&inica#ente ) de uatro =or#as di=erentes In=eco
Inaparente, Den+ue C& A +rande #aioria das in=eces da den+ue no
apresenta sinto#as> Acredita)se ue de cada de? pessoas in=ectadas
apenas u#a ou duas (ca# doentes>
-engue &l$ssica: A Den+ue C& eraente, co#ea de u# #o#ento para outro e dura
entre 0 a $ dias> A pessoa in=ectada te# =e4re a&ta G3f a /5fCH, dores de
ca4ea, cansao, dor #uscu&ar e nas articu&aes, indisposio, enoos,
6*#itos, #anc@as 6er#e&@as na pe&e, dor a4do#ina& Gprincipaente e#
crianasH, entre outros sinto#as> Os sinto#as da Den+ue C& Ap*s este per'odo, a pessoa pode continuar a sentir
cansao e indisposio>
-engue )emorr$gica: A Den+ue \e#orr Neste tipo de
apresentao da doena, @< re+istos de 6
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2/a&teraes neuro&*+icas, pro4&e#as cardio)respirat*rios, insu(cincia
@ep
Entre as principais #ani=estaes neuro&*+icas, destaca#)se de&'rio, sono&ncia,
depresso, co#a, irrita4i&idade e8tre#a, psicose, de#ncia, a#n!sia, para&isias e sinaisde #enin+ite> Se a doena no (or tratada com rapidez, pode levar 4 morte>
TRATAMENTO
No e8iste trata#ento espec'(co>
RE.EN:;O
No e8iste 6acina> De6e# ser to#adas #edidas, para i#pedir a disse#inao da doena> I#pedir as picadas do #osuito, co#o Redes #osuiteirasSo Repe&entes nas partes e8postas do corpoSo Di=usores de to#ada> E&i#inar &ocais de reproduo do #osuitoo Co4rir recipientes de
or ap&icao correcta da cincia, a este caso espec'(co, pode#os entender todos os
es=oros ue t# sido desen6o&6idos no sentido de encontrar u#a 6acina ue sea e(ca?
na pre6eno dos di6ersos tipos de den+ue>
A 6acina de6er< sur+ir a partir da t!cnica dos c&ones in=ecciosos e te# co#o 4ase o 6'rus
da =e4re)a#are&a> A t!cnica consiste e# retirar u#a parte do +eno#a do 6'rus da =e4re)
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20a#are&a e co&ocar e# seu &u+ar o pedao eui6a&ente do 6'rus da den+ue> O resu&tado !
o c@a#ado K+eno#a ui#!ricoL>
ara ser e(ca?, a 6acina ter< de ser tetra6a&ente, ou sea, co#4ater os uatro tipos de
in=eco si#u&tanea#ente>
O tra4a&@o ainda no encontrou resu&tados satis=at*rios para a den+ue do tipo 3> Mes#o
assi#, e# 255 esto a rea&i?ar)se os testes das pri#eiras =or#u&aes tetra6a&entes da
6acina e, at! 25-2, dar)se)< in'cio aos testes c&'nicos>
O e#pen@a#ento da co#unidade cient'(ca e o uso correcto da cincia e dos seus
instru#entos, per#itiro, a curto pra?o, a irradicao do den+ue>
or outro &ado, ainda ue o den+ue se#pre ten@a estado presente na @ist*ria da
@u#anidade, as ?onas de distri4uio do #osuito trans#issor tende# a au#entar,
de6ido ao aueci#ento +&o4a&>
De =acto o au#ento #!dio da te#peratura do p&aneta e# cerca de /gC at! 2505, =ar
, pois, #uito i#portante conse+uir contro&ar at! onde 6ai e pode ir a cincia e sa4e)&o
no ! to &inear uanto isso>
A re7e8o so4re os nossos 6a&ores, inseridos so4re a nossa cu&tura, =a?)nos sa4er uando
parar> Mas essa re7e8o te# de ser isenta de interesses, de ua&uer +!nero>
1* assi# ser< poss'6e& ue consi+a#os desen6o&6er e des=rutar de todas as desco4ertas
e capacidades cient'(cas, conser6ando e sa&6a+uardando os nossos 6a&ores, a nossacu&tura, o nosso p&aneta, a nossa di+nidade co#o seres @u#anos>
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9I9VIORAIA
A4run@osa, Maria Ant*nia, et al, "# $utro $lhar So%re o undoG.o&> 2H, Edies Asa,
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A&ei8o,
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