A Baixa Idade Média parte 1
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A vida econômica da Idade Média baseava-se, principalmente, na produção agrícola de subsistência realizada nos feudos.
Na Europa existiam cidades, mas não tinham tanta importância como hoje em dia. Era nelas que artesãos e comerciantes asseguravam a sobrevivência.
As cidades eram conhecidas como “burgos” e seus habitantes “burgueses”. Eram locais fortificados construídos dentro de domínios senhoriais (feudos) e seus habitantes pagavam impostos e cumpriam as leis dos senhores feudais.
Aos poucos, os burgos foram conquistando autonomia e apresentaram um desenvolvimento econômico acelerado (desenvolvimento das manufaturas, comércio, empréstimo de dinheiro a juros.
Movimento comunal (séc. XI – XIII): libertação das cidades da autoridade dos senhores feudais.
Cartas de franquia: concedida pelo senhor feudal mediante pagamento dos burgueses.
CRESCIMENTO DO COMÉRCIO E DA
PRODUÇÃO ARTESANALSéculo XIII: aparecimento dos banqueiros, cambistas e usurários / expansão do crédito / favorecimento das atividade comerciais e manufatureiras.
Desenvolvimento do comércio marítimo costeiro e terrestre (curta ou longa distância).
As feiras: atraíam negociantes de várias partes da Europa.
A IGREJA E A ECONOMIA NA IDADE MÉDIA
DOUTRINAS RESTRINGIAM O
DESENVOLVIMENTO DO COMÉRCIO E DA
PRODUÇÃO
IGREJA –
IDADE MÉDIA
DOUTRINA DO JUSTO PREÇO
COMBATE À USURA
USURA: empréstimo de
dinheiro mediante a cobrança de
juros.
CAMPO INTELECTUAL
Século XI: criação da Universidade de Bolonha, primeira universidade ocidental.
Disciplinas lecionadas: latim, direito, teologia, filosofia, retórica, medicina, aritmética, lógica.
Século XIII: método de ensino nas universidades – a escolástica (não há contradição entre fé e razão, já que ambas provinham de Deus).
CAMPO ARTÍSTICO
Duas expressões se desenvolveram: arte românica (séc. XI e XIII) e arte gótica (séc. XII a séc. XIV).
Arte românica: sobriedade, edificações feitas em pedra, paredes grossas e poucas aberturas.
Arte gótica: construções mais altas, leves e resistentes (técnicas que permitiram distribuir o peso da obra), belos vitrais (entrada de luz).
UNIVERSIDADE DE BOLONHA
CRUZADAS:Expedições
guerreiras estimuladas pelo
papado com o objetivo de
reconquistar a Terra Santa
(Jerusalém e outros territórios
da Palestina), sob o domínio
dos muçulmanos.Recompensa dos
expedicionários: perdão dos pecados.
CRUZADA (KINGDOM OF HEAVEN), RIDLEY SCOTT, 2005
O filme é ambientado no final do século XII (1184), após a denominada Segunda Cruzada (1147-1149) e antes do início da Terceira (1189) e gira em torno da reconquista, pelo sultão Saladino, de Jerusalém, tomada pelos cristãos, em 1099, durante a Primeira Cruzada.
Na época, Jerusalém era governada pelo rei cristão Balduíno IV.
Saladino e Balduíno IV procuravam manter uma política de tolerância, mas, no filme, a Ordem dos Templários ataca uma caravana muçulmana, o que põe fim à trégua e Saladino investe contra Jerusalém. GUY
LUSIGNAN
REYNALD DE
CHATILLON
SYBILLA
TIBERÍAS
BALIAN
SALADINO
BALDUÍNO IV
CONSEQUÊNCIAS DAS CRUZADAS
Enriquecimento dos mercadores (novas oportunidades de comércio e novas rotas comerciais).Contatos dos Cruzados com as civilizações bizantina e muçulmana possibilitou ao Ocidente tomar conhecimentos dos estudos feitos por muçulmanos nas áreas de astronomia, matemática e medicina.Obras de ciência e filosofia greco-romanas, traduzidas pelos árabes e desaparecidas na Europa Ocidental, voltaram a ser conhecidas no mundo cristão.A presença da cultura islâmica se estendeu a muitos outros campos: táticas de combate, culinária (introdução das especiarias), arquitetura, etc.