A alma é imortal
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A alma imortal
Leonardo Pereira
Introdução:
Leonardo Pereira
Tudo acaba com a morte ou existe algo que
sobrevive à decomposição do corpo
físico?
Se existe, para onde vai?
Qual o seu destino?
Onde estava antes?
Conceito:
Leonardo Pereira
Do latim anima, semelhante à palavra grega anemos (vento) significa ser imaterial e individual que em nós reside e sobrevive ao corpo.
Para o Espiritismo, a alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo o seu envoltório.
•Alma
Conceito:
Leonardo Pereira
Sob a forma negativa (prefixo negativo – i), o termo exprime a noção essencialmente positiva, de vida-sem-fim, daquilo que não é submetido à morte.
• Imortalidade
Conceito:
Leonardo Pereira
A alma é o princípio da vida orgânica material; não tem existência própria e se extingue com a vida: é o puro materialismo.
Neste sentido, e por comparação, dizem de um instrumento quebrado, que não produz mais som, que ele não tem alma.
De acordo com esta opinião, a alma seria um efeito e não uma causa.
• Para os Materialistas
Conceito:
Leonardo Pereira
A alma é o princípio da inteligência, agente universal de que cada ser absorve uma porção.
Segundo estes, não haveria em todo o Universo senão uma única alma, distribuindo fagulhas para os diversos seres inteligentes durante a vida.
Após a morte, cada fagulha volta à fonte comum, confundindo-se no todo, como os córregos e os rios retornam ao mar de onde saíram.
• Para os Panteístas
Conceito:
Leonardo Pereira
A alma é um ser moral, distinto, independente da matéria e que conserva a sua individualidade após a morte.
Essa doutrina, para qual a alma é causa e não efeito, é dos espiritualistas.
Haveria necessidade de três palavras diferentes para expressar cada uma das ideias.
Assim, Allan Kardec acha que o mais lógico é tomá-la na sua significação mais vulgar, e por isso chamamos alma ao ser imaterial e individual que somos nós e sobrevive ao corpo.
• Para os Espiritualistas
Experiência Universal
Leonardo Pereira
Todo o ser humano nasce, cresce, luta, sonha, traça planos, constrói para o futuro para, finalmente, ceder à morte.
Os americanos negam a morte e o envelhecimento; os habitantes das ilhas Truk (Pacífico) ratificam-na.
O Hinduísmo afirma que a alma ou essência espiritual (atman) do indivíduo é eterna.
O Budismo diz que a vida depois da morte é um problema sobre o qual nada pode ser dito.
O Catolicismo conjectura que a vida depois da morte está inserida na crença de um Céu, de um Inferno e de um Purgatório.
Intuição:
Leonardo Pereira
"A morte não é o fim de tudo. Ela não é senão o fim de uma coisa
e o começo de outra.
Na morte o homem acaba, e a alma começa.
Pesquisas:
Leonardo Pereira
A Tanatologia é ciência da vida e da morte que visa humanizar o atendimento aos que estão sofrendo perdas
graves, podendo contribuir dessa forma na melhor qualificação dos profissionais que se interessam pelos
Cuidados Paliativos.
De acordo com Evaldo Alves D’Assumpção, médico e biotanatólogo fundador da Sotamig, a tanatologia é, muito mais, uma ciência da vida do que da morte.
“Ciência que olha – e ao mesmo tempo ilumina – a vida, a partir do que se aprende com os que estão morrendo”.
EQM – Experiências de quase morte
Leonardo Pereira
Como é cientificamente inadmissível que mortos tenham
qualquer experiência, as estranhas ocorrências foram batizadas de experiências de
quase-morte (EQM) – tradução aproximada de near-death
experiences, termo cunhado pelo médico americano Raymond
Moody Jr., pioneiro no estudo do assunto.
A luz no fim do túnel
Leonardo Pereira
A situação começou a mudar na virada do milênio. Sem ligar para a rejeição da academia, meia dúzia de corajosos dos EUA e da Europa entrou de avental e tudo nesse pântano entre
a ciência, a religião e a filosofia. Seus trabalhos detectaram os processos cerebrais que
detonam os eventos da experiência de quase-morte. E mais, fornecem indícios de que a luz no fim do túnel talvez seja experimentada por
todo mundo na hora derradeira.
A quase morte transforma
Leonardo Pereira
Qualquer um que tenha sobrevivido a uma EQM volta transformado. Passa a agir de forma mais
solidária, desprendida de valores materiais. O medo da morte evapora ...é o que sugere um estudo feito na Holanda, publicado em 2001 na revista médica
inglesa The Lancet pela equipe do cardiologista Pim van Lommel. Ele acompanhou sobreviventes de paradas cardíacas por 14 anos: quem recordava
uma EQM apresentou mais mudanças positivas de atitude do que aqueles que não se lembravam do
período em que estavam “mortos”..
A quase morte transforma
Leonardo Pereira
"É uma coisa muito difícil de descrever. Nem imaginava que isso pudesse acontecer. Tive uma morte momentânea e me senti mais leve, com menos dor. Senti muita paz. Também me vi levantando do meu corpo. Voltei à vida, mas tive uma segunda parada e de novo me senti saindo do meu corpo. Era uma sensação menos nítida, acho que estava partindo mesmo. Foi coisa de segundos. Mas parece que o tempo ficou parado. Hoje vejo a vida por uma outra ótica. Meus valores mudaram e aprecio as coisas mais simples – um gole de água, um beijo de cada um da minha família. Tudo, tudo mudou."Lars Grael é iatista, detentor de 2 medalhas olímpicas e secretário de Esportes do Governo do Estado de São Paulo. Teve 2 paradas cardíacas depois que sua perna direita foi amputada por uma lancha que o atropelou durante uma regata em 1998.
Outras pesquisas
Leonardo Pereira
"O que sobrevive à morte do corpo?" - esta indagação há muito tempo fascina a humanidade. Mas, nas últimas décadas, novas evidências e desenvolvimento obtidos nas áreas da parapsicologia, dos estudos sobre o estado de quase-morte e das pesquisas sobre a consciência, bem como recentes progressos no "novo paradigma" da biologia e da física têm fortalecido a hipótese de que a consciência humana sobrevive à morte. Neste livro, são examinados alguns desses desenvolvimentos, vistos pelos olhos de vários eruditos e pesquisadores. O destino da nossa alma depois da morte é um tema que merece séria reflexão, pois nossas convicções com relação a ele têm um enorme impacto sobre a maneira como vivemos aqui e agora. Cary Doore, Ph.D ( explorações contenporânias da vida e da morte).
Outras pesquisas
Leonardo Pereira
.....Encontrou em suas pesquisas que as pessoas passavam por estágios semelhantes ao serem confrontadas com a sua própria morte iminente. O primeiro era o choque e a negação, depois vinham a raiva e o rancor e finalmente a mágoa e a dor. Mais tarde, negociavam com Deus. Depois, ficavam deprimidos, perguntando: “Por que eu?” E, por fim, retraíam-se por algum tempo, afastando-se dos outros enquanto buscavam alcançar um estado de paz e aceitação.
Veja os cinco maiores arrependimentos daqueles que estão para morrer
Leonardo Pereira
Bronnie Ware é um enfermeira que passou muitos anos trabalhando com cuidados paliativos, cuidando de pacientes em seus últimos três meses de vida. Em "The Top Five Regrets of the Dying" (Top Cinco Arrependimentos Daqueles que Estão Para Morrer", ela conta que os pacientes ganharam uma clareza de pensamento incrível no fim de suas vidas e que podemos aprender muito desta sabedoria."Quando questionados sobre desejos e arrependimentos, alguns temas comuns surgiam repetidamente", disse Bronnie ao jornal britânico "The Guardian".
Veja os cinco maiores arrependimentos daqueles que estão para morrer
Leonardo Pereira
1. Eu gostaria de ter tido a coragem de viver a vida que eu quisesse, não a vida que os outros esperavam que eu vivesse"Esse foi o arrependimento mais comum. Quando as pessoas percebem que a vida delas está quase no fim e olham para trás, é fácil ver quantos sonhos não foram realizados. A maioria das pessoas não realizou nem metade dos seus sonhos e têm de morrer sabendo que isso aconteceu por causa de decisões que tomaram, ou não tomaram. A saúde traz uma liberdade que poucos conseguem perceber, até que eles não a têm mais."
Veja os cinco maiores arrependimentos daqueles que estão para morrer
Leonardo Pereira
2. Eu gostaria de não ter trabalhado tanto"Eu ouvi isso de todo paciente masculino que eu trabalhei. Eles sentiam falta de ter vivido mais a juventude dos filhos e a companhia de seus parceiros. As mulheres também falaram desse arrependimento, mas como a maioria era de uma geração mais antiga, muitas não tiveram uma carreira. Todos os homens com quem eu conversei se arrependeram de passar tanto tempo de suas vidas no ambiente de trabalho."
Veja os cinco maiores arrependimentos daqueles que estão para morrer
Leonardo Pereira
3. Eu queria ter tido a coragem de expressar meus sentimentos"Muitas pessoas suprimiram seus sentimentos para ficar em paz com os outros. Como resultado, eles se acomodaram em uma existência medíocre e nunca se tornaram quem eles realmente eram capazes de ser. Muitos desenvolveram doenças relacionadas à amargura e ressentimento que eles carregavam."
Veja os cinco maiores arrependimentos daqueles que estão para morrer
Leonardo Pereira
4. Eu gostaria de ter ficado em contato com os meus amigos"Frequentemente eles não percebiam as vantagens de ter velhos amigos até eles chegarem em suas últimas semanas de vida e não era sempre possível rastrear essas pessoas. Muitos ficaram tão envolvidos em suas próprias vidas que eles deixaram amizades de ouro se perderem ao longo dos anos. Tiveram muito arrependimentos profundos sobre não ter dedicado tempo e esforço às amizades. Todo mundo sente falta dos amigos quando está morrendo."
Veja os cinco maiores arrependimentos daqueles que estão para morrer
Leonardo Pereira
5. Eu gostaria de ter me permitido ser mais feliz"Esse é um arrependimento surpreendentemente comum. Muitos só percebem isso no fim da vida que a felicidade é uma escolha. As pessoas ficam presas em antigos hábitos e padrões. O famoso 'conforto' com as coisas que são familiares O medo da mudança fez com que ele fingissem para os outros e para si mesmos que eles estavam contentes quando, no fundo, eles ansiavam por rir de verdade e aproveitar as coisas bobas em suas vidas de novo."
Texto do Site: www.momento.com.brMúsica: Aurio Corrá - Azul
Formatação: Simone Pereira Rodrigues
Quando morreu, no século XIX, Victor Hugo arrastou nada menos que dois milhões de
acompanhantes em seu cortejo fúnebre, em plena Paris. Lutador das causas sociais, defensor dos
oprimidos, divulgador do ensino e da educação.
O genial literato deixou textos inéditos que, por sua vontade, somente foram
publicados após a sua morte.
Um deles fala exatamente do homem e da imortalidade e se traduz mais ou menos
nas seguintes palavras:
"A morte não é o fim de tudo. Ela não é senão o fim de uma coisa
e o começo de outra.
Na morte o homem acaba, e a alma começa.
Que digam esses que atravessam a hora fúnebre,
a última alegria, a primeira do luto.
Digam se não é verdade que ainda há ali alguém,
e que não acabou tudo?
Eu sou uma alma. Bem sinto que o que darei ao
túmulo não é o meu eu, o meu ser.
O que constitui o meu eu, irá além.
O homem é um prisioneiro. O prisioneiro escala penosamente
os muros da sua masmorra.
Coloca o pé em todas as saliências e sobe até ao respiradouro.
Aí, olha, distingue ao longe a campina,
Aspira o ar livre, vê a luz.
Assim é o homem. O prisioneiro não duvida que encontrará
a claridade do dia, a liberdade.
Como pode o homem duvidar se vai encontrar a eternidade à sua saída?
De que o nosso corpo humano não pode ser senão um esboço grosseiro?
Por que não possuirá ele um corpo sutil, etéreo.
É por demais pesado para esta terra.
A alma tem sede do absoluto e o absoluto não é deste mundo.
Os nossos olhos carnais só vêem a noite.
O mundo luminoso é o mundo invisível. O mundo do luminoso é o que não
vemos.
A alma, que estava vestida de sombra, vai ser vestida de luz.
A morte é uma mudança de vestimenta.
Na morte o homem fica sendo imortal.
A vida é o poder que tem o corpo de manter a alma sobre a terra, pelo peso que faz
nela.
A morte é uma continuação.
Para além das sombras,estende-se o brilho da eternidade.
As almas passam de uma esfera para outra, tornam-se cada vez
mais luz.
Aproximam-se cada vez mais e mais de Deus.
O ponto de reunião é no infinito. Aquele que dorme e desperta, desperta e vê que é
homem. Aquele que é vivo e morre, desperta e vê que é
Espírito”.
(Victor Hugo)
Muitos consideram que o falecimento de uma pessoa amada é verdadeira desgraça, quando, em verdade, morrer não é finar-se
nem consumir-se, mas libertar-se.
Assim, diante dos que partiram na direção da morte, assuma o compromisso de preparar-se para o reencontro com eles na vida espiritual.
Prossegue em sua jornada na Terra sem adiar as realizações superiores que lhe competem. Pois elas serão valiosas, quando você fizer a
grande viagem, rumo à madrugada clarificadora da eternidade.
Que Deus nos ilumine hoje e sempre!