7 diagnostico-objectivos-estrategias de intervencao
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PLANEAMENTO E GESTÃO DE PROJECTOS
HNA
7
Coimbra,
Maio de 2009
O DIAGNÓSTICO TEM UM CARÁCTER SISTÉMICO-INTERPRETAT IVO E PROSPECTIVO
Compreensão do carácter sistémico da realidade, env olvendo uma relação de causalidade linear
Interpretação do contexto social , económico e cult ural onde se insere o problema, potencialidades e mecanismos de mudança
Conhecimento global e integrado das dinâmicas socia is locais
O DIAGNÓSTICO
� Constitui um instrumento de participação e de consc ientização dos actores interveninetes
� Faz parte do Processo de Intervenção, na medida em que é um instrumento de interacção e de comunicação entre os actores
� Implica a mobilização de um conjunto amplo de saber por parte do investigador: conhecimentos processuais, tecnicos, científicos, competências de diálogo, gestão de conflitos
Associados á metodologia de Investigação-Acção e de D inamização ComunitáriaArticulação entre metodologias quantitativas e qual itativas
OBJECTIVOS
�DOCUMENTAR O CONTEXTO�DETERMINAR A GRANDEZA E
IMPORTANCIA DOS PROBLEMAS E POTENCIAIS FACTORES CAUSAIS
�IDENTIFICAR AS QUESTÕES-CHAVE SUBJACENTES Á INTERVEN ÇÃO
CONTEÚDOS TEÓRICOS
� QUADRO TEÓRICO REFERENCIAL E HIPÓTESES DE TRABALHO
� CARACTERIZA ÇÃO DETALHADA DO PROBLEMA (QUANTITATIVA E QUALITATIVA): Evolução, Actores intervenientes, Expectativas face áresolução, experiências concretas, recursos potenciadores e limitações da acção
� ESTABELECIMENTO DE PRIORIDADES
�Que Problema(s ), suas manifesta ções e grupos -alvo ?
�Que informa ção foi recolhida e como a trabalhar?
�Que explica ções existem para o problema? (An álise causal)
�Que necessidades, que causalidades?�Como analisar, articular e interpretar as
informa ções?
QUESTIONAMENTO
Pressuposto:
Necessidade de hierarquizar as prioridades para a i ntervenção, tendo por base :
� A Dimensão e a Natureza do Problema� O Carácter Reprodutivo (pressupõe uma relação de ca usa-efeito entre
as variáveis explicativas)
Responsável:Grupo que promove o planeamento, mas sempre que pos sível de forma
participada.
DEFINIDEFINIDEFINIDEFINIÇÇÇÇÃO DE PRIORIDADESÃO DE PRIORIDADESÃO DE PRIORIDADESÃO DE PRIORIDADES
Dimensões:
� Horizonte temporal� Nivel a que se vai desenvolver o plano (regional,
local)� Recursos disponíveis� Comparação entre as diferentes estratégias
possíveis (Modos de Agir)
O DIAGNO DIAGNO DIAGNO DIAGNÓÓÓÓSTICOSTICOSTICOSTICO
Critérios de Selecção:
� Pontuação dos critérios em função da importância do p roblema para a intervenção
� A questão da subjectividade na apresentação e anális e das questões
� Critérios:
o Dimensão (População atingida); o Transcendência (Gravidade) e o Vulnerabilidade (Relação Resultados – Tempo – Custos)
Objectivos:
� Estabelecer prioridades de intervenção, � Estabelecer estratégias para satisfazer
necessidades (critérios e soluções alternativas), � Preparar relatórios e documentos difusores do
diagnóstico
Exemplo:
Numa dada comunidade foram diagnosticados 3 factore s causais da violência escolar:
Familiares: Falta de relação com a escola, défices de comunicação, desinvestimento dos pais na educação dos filhos
Meio Social: falta de apoios e estímulos á ocupação de tempos livres, Intervenções públicas parcelares, falta de articula ção interinstitucional; falta de profissionais com perf il adequado ao diagnóstico e intervenção
Individuais: Falta de normas, Défice de valores, re volta, consumo de drogas e de álcool,…
DEFINIÇÃO DE OBJECTIVOS
Exemplo:
•Criar X postos de Trabalho
•Desenvolver acções de formação
Exemplo:
Dotar a Comunidade de Instrumentos de Gestão e Análise dos Problemas de Desenvolvimento
Exemplo:
Desenvolver a capacidade local de Centros de Emprego
•Resultados a atingir e que detalham os objectivos gerais (clareza, precisão, quantificação(?), susceptíveis de avaliação)
•Grandes orientações / explicitação das intenções (coerência com as finalidades)
•Grandes linhas de Trabalho
•Razão de ser
•Contribuição para a transformação dos problemas
OBJECTIVOS ESPECIFICOS
OBJECTIVOS GERAIS
FINALIDADES
�OS OBJECTIVOS DEVEM DECORRER DAS PROBLEM ÁTICAS IDENTIFICADAS NO DIAGN ÓSTICO
�SER REALISTAS, ANCORADOS EM RECURSOS IDENTIFICADOS OU POTENCIAIS
QUESTÕES DE PARTIDA:
� COMO ATINGIR OS OBJECTIVOS?� QUAL A FORMA MAIS RENTÁVEL, MOBILIZADORA E INOVADOR A
PARA CONCRETIZAR OS OBJECTIVOS?
ESTRATÉGIAS
� GRANDES ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS DE INTERVENÇÃO DO PROJECTO EM TERMOS DE RELAÇÃO ENTRE RECURSOS E OBJECTIVOS
� GRANDES OPÇÕES QUE O PROJECTO FAZ, FACE ÀS POSSÍVEI S LINHAS DE ORIENTAÇÃO
ESTRATESTRATESTRATESTRATÉÉÉÉGIAS DE INTERVENGIAS DE INTERVENGIAS DE INTERVENGIAS DE INTERVENÇÇÇÇÃOÃOÃOÃO
ASPECTOS A CONSIDERAR NA DEFINIÇÃO DE ESTRATÉGIAS
Modificações necessáriasEstratégias potenciaisEstratégias mais realizáveisDescrição das estratégias escolhidasCustos das estratégiasAvaliação da adequação de recursos futurosRevisão das Estratégias e dos Objectivos
O QUE SE PRETENDE FAZER?
� PORQUÊ?� O QUÊ?� ONDE?� QUANDO?� COMO?� COM QUEM?� COM QUE RECURSOS?� DURANTE QUANTO TEMPO?
PLANO DE ACPLANO DE ACPLANO DE ACPLANO DE ACÇÇÇÇÃOÃOÃOÃO
CARACTERIZACARACTERIZACARACTERIZACARACTERIZA----SE POR SERSE POR SERSE POR SERSE POR SER
� EXPLORAÇÃO DE POSSIBILIDADES� INVENTÁRIO DE MEIOS DE ACÇÃO� DEFINIÇÃO DE PRIORIDADES E SEQUÊNCIA DE ACÇÃO� ESCOLHA DE MÉTODOS E MEIOS� RESPONSABILIDADES DE CADA ACTOR
NÃO EXISTEM SOLUÇÕES-TIPOINTEGRA SOLUÇÕES INOVADORASO DIAGNÓSTICO É FLEXÍVEL E EVOLUTIVOCONDIÇÕES NEM SEMPRE FÁCEIS DE OBTER, MAS NECESSÁRIA S: MOBILIZAÇÃO E CONSENSO
PLANO DE ACPLANO DE ACPLANO DE ACPLANO DE ACÇÇÇÇÃOÃOÃOÃO
� PROGRAMA� ACTIVIDADES� TAREFAS� RESPONSÁVEIS� RECURSOS� CALENDARIZA ÇÃO