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Biologia 12º ano maio 2013
Leonor Vaz Pereira
Poluição e degradação de recursos – Parte III
TEMA 5 PRESERVAR E RECUPERAR O MEIO AMBIENTE
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Que soluções para o efeito da atividade humana
sobre o ambiente?
Situação Problemática
Que atividades
humanas tem
contribuído para a
contaminação do
planeta?
Quais os principais
contaminantes do ar,
água e solo?
Quais os impactes ao
nível dos ecossistemas
e da saúde?
Capítulo 2. Crescimento da população humana e sustentabilidade
Capítulo 1.1. Contaminantes
da atmosfera, do solo e da água e
seus efeitos fisiológicos
Porque é que as
águas residuais são
um dos principais
fatores de
contaminação?
Como diminuir os
impactes da
atividade humana?
De que modo se
podem controlar as
emissões gasosas? Capítulo 1.2. Tratamento de
resíduos
Que fatores tem
condicionado o
desenvolvimento da
população humana ao
longo do tempo
Quais as consequências da
explosão demográfica para a
qualidade de vida?
Quais as consequências da
explosão demográfica para o
meio ambiente
O nível de desenvolvimento
condicionará o seu
crescimento?
Implica
domínio das
temáticas
Reprodução e
manipulação da
fertilidade
U1 Património
genético e
alterações do
material genético
U2 Imunidade e
controlo de
doenças
U3 Produção de
alimentos e
sustentabilidade
U4
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POLUIÇÃO AQUÁTICA A água é utilizada pelo homem para satisfazer as suas necessidades metabólicas e em quase todas as suas atividades. É um recurso indispensável à existência da Vida na Terra.
A poluição da água consiste em qualquer alteração física, química ou biológica da qualidade da água que a torna imprópria para consumo ou causa danos aos organismos vivos.
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Água – recurso vital
Estima-se que entre 2000 e 2054 a população humana aumente em cerca de 42 milhões de pessoas, o que levará a uma maior pressão sobre os recursos da água doce.
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Água – recurso vital
Quantidade de água necessária ao fabrico de certos produtos agrícolas e determinados bens de consumo frequentes nas sociedades modernas
Uso da água no planeta entre 1900 e 2000.
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Poluição das águas
Que atividades humanas intervêm na contaminação das águas?
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Poluição das águas Página 90
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CAUSAS DA POLUIÇÃO DA ÁGUA
Poluentes físicos – descargas de água aquecida proveniente de circuitos de refrigeração de certas fábricas, centrais térmicas e nucleares.
Poluentes biológicos – como vírus, bactérias e outros microrganismos nocivos à saúde.
Poluentes químicos – como nitratos e fosfatos provenientes do sector agrícola, detergentes e materiais orgânicos oriundos dos centros urbanos, de áreas agrícolas e de unidades de criação de gado e de certas indústrias, petróleo (marés negras).
Partículas em suspensão – sedimentos provenientes, por exemplo da erosão.
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Poluição aquática
A poluição aquática pode sentir-se ao nível de: Linhas de água superficiais (rios e ribeiros) Linhas de água superficiais (lagos e lagoas) Oceanos Águas subterrâneas
Para avaliar a qualidade da água tem-se em conta vários parâmetros: a presença de bactérias Coliformes fecais (Escherichia coli) a quantidade de matéria orgânica biodegradável
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Qualidade da água e oxigénio dissolvido
CBO – Carência Bioquímica de Oxigénio
A quantidade de oxigénio dissolvido na água que as bactérias decompositoras necessitam para degradar a matéria orgânica de um determinado volume de água durante um período de incubação. Geralmente, utiliza-se um período de 5 dias, a 20ºC.
Qualidade da água
Oxigénio dissolvido
DBO - Demanda biológica de oxigénio
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Poluição num curso de água
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Consumo de oxigénio Matéria orgânica
Poluição num curso de água
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Carência Bioquímica de oxigénio
CBO
Poluição num curso de água
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Consequências da descarga
orgânica num curso de
água
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O tempo e a distância necessária para a recuperação de uma linha de água depende das dimensões da descarga, do volume, da corrente de água, da temperatura e do pH da água
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Eutrofização
A eutrofização é um processo com origem natural ou antrópica em que há um aumento da produtividade primária nos ambientes aquáticos devido a algas e outros organismos infestantes, como resultado do enriquecimento da água em nutrientes, nomeadamente azoto e fósforo.
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Eutrofização natural
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Eutrofização natural Verifica-se durante a evolução dos ecossistemas, ao longo de grandes períodos de tempo, como parte do processo natural de sucessão ecológica.
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Eutrofização cultural É o fenómeno pelo qual a
água é enriquecida por nutrientes diversos, principalmente compostos nitrogenados e fosfatados.
A eutrofização resulta da lixiviação de fertilizantes utilizados na agricultura ou da adição excessiva na água de lixo e esgotos domésticos, além de resíduos industriais diversos.
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Eutrofização cultural Ecossistema fluvial com reduzido arrastamento de sedimentos
O mesmo ecossistema com arrastamento de muitos sedimentos
Muitos sítios de descanso e
refúgio para animais
Enterramento dos
sítios de refúgio
A argila em suspensão impede a
passagem de luz
Desaparecimento de quase
todos os organismos
Arrastamento dos organismos
aderentes às rochas
A luz que penetra permite a
fotossíntese das plantas e
algas com manutenção das
cadeias alimentares Bactérias, protozoários
e larvas de insectos
aderem às rochas
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Eutrofização cultural
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Eutrofização cultural
Água clara
A luz penetra
Vegetação aquática no fundo
Fitoplâncton reduzido
Poucos nutrientes
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Eutrofização cultural
Água turva
A vegetação submersa fica na
obscuridade
Abundância de fitoplâncton e de
nutrientes
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Eutrofização cultural Os decompositores
alimentam-se de detritos
Esgotamento do oxigénio dissolvido
Peixes e moluscos sufocam e morrem
A vegetação submersa fica na obscuridade
Abundância de nutrientes e crescimento rápido do fitoplâncton
Acumulação de detritos e organismos mortos
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Eutrofização cultural
O excesso de nitratos e fosfatos (fertilizantes) na água provoca a proliferação de cianobactérias, algas e jacintos de água.
Como consequência, verifica-se uma diminuição da luminosidade e desaparece a vegetação aquática submersa.
É consequência da ação antrópica e ocorre, geralmente, em lagos e albufeiras, junto a zonas urbanas ou agrícolas.
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Eutrofização cultural
A morte destes organismos e a sua decomposição por bactérias aeróbias reduz a concentração de oxigénio dissolvido. Os peixes e os moluscos morrem por asfixia. Proliferam bactérias anaeróbias que produzem tóxicos (metano e sulfureto de hidrogénio) com mau cheiro.
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Combate à eutrofização
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Poluição em águas subterrâneos Página 95
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Soluções para a poluição aquática
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Tratamento de águas residuais ESTAÇÃO DE
TRATAMENTO DE ÁGUA
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS
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Tratamento de águas residuais
Águas residuais – águas que foram utilizadas em atividades domésticas, industriais ou agrícolas e que contém uma grande variedade de resíduos.
Estação de tratamento de águas residuais (ETAR) – nestas estações, as águas residuais são sujeitas a tratamentos que removem os poluentes e o efluente final é devolvido ao ambiente.
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Tratamento de águas residuais FOSSA SÉPTICA
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Tratamento de águas residuais ETAR’s
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Tratamento de águas residuais ETAR’s
Tratamento preliminar – nesta primeira fase há a remoção e desintegração dos sólidos de maiores dimensões.
Tratamento primário – processo mecânico que remove materiais sólidos de maiores dimensões por filtração, e matéria sólida em suspensão, por decantação.
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Tratamento de águas residuais ETAR’s
Tratamento secundário – processo biológico, durante o qual bactérias aeróbias ou anaeróbias eliminam até 90% da matéria orgânica dissolvida. As bactérias decompositoras podem ser incluídas em lamas ativadas. Que são misturadas com as águas resultantes do tratamento primário, ou podem recobrir um leito de gravilha sobre o qual passa a água (tanques de percolação).
Ao tratamento secundário segue-se uma nova decantação.
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Tratamento de águas residuais Tratamento terciário ou avançado – tratamento físico ou químico destinado a remover poluentes específicos. Nem sempre é utilizado, uma vez que é muito dispendioso.
Antes de ser devolvida ao ambiente, a água é desinfetada com cloro ou radiações ultravioleta para matar organismos patogénicos eventualmente existentes.
As lamas, que resultam da decantação nos tratamentos primário e secundário, são sujeitas a compostagem e podem ser utilizadas como fertilizante.
O biogás, produzido por bactérias anaeróbias durante o tratamento secundário ou a compostagem de lamas, pode ser aproveitado como fonte de energia.
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Tratamento de águas residuais
![Page 39: 51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos](https://reader033.fdocument.pub/reader033/viewer/2022060123/55970b811a28abdc7f8b4622/html5/thumbnails/39.jpg)
Tratamento de águas residuais
![Page 40: 51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos](https://reader033.fdocument.pub/reader033/viewer/2022060123/55970b811a28abdc7f8b4622/html5/thumbnails/40.jpg)
Tratamento de águas residuais
![Page 41: 51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos](https://reader033.fdocument.pub/reader033/viewer/2022060123/55970b811a28abdc7f8b4622/html5/thumbnails/41.jpg)
“Programas de Proteção de
Recursos Hídricos não devem
considerar o corpo d’água
isoladamente”
![Page 42: 51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos](https://reader033.fdocument.pub/reader033/viewer/2022060123/55970b811a28abdc7f8b4622/html5/thumbnails/42.jpg)
FOSSAS, SUMIDOUROS, VALAS DE INFILTRAÇÃO, LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO - devem ficar a uma distância de, no mínimo, 1,50 m do nível máximo do lençol freático
FOSSAS SECAS - devem distar, no mínimo, 15 metros de poços e de mananciais superficiais
SUMIDOUROS E VALAS DE INFILTRAÇÃO - devem ficar a, no mínimo, 20 metros de poços e de outros mananciais
ATERROS SANITÁRIOS, LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO - devem ter distância satisfatória (no mínimo 500 metros) de poços e de recursos hídricos superficiais
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