41792388-7397781-Tecido-osseo
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Tecido sseo
O tecido sseo o principal constituinte do esqueleto, serve de suporte para partes
moles e protege rgos vitais como os contidos nas caixas torcica e craniana. Aloja e
protege a medula ssea, formadora de clulas do sangue.
um tipo especializado de tecido conjuntivo formado por clulas e material
extracelular calcificado, a matriz ssea. As clulas so: os ostecitos, que situam em
cavidades ou lacunas no interior da matriz; os osteoblastos, produtores da parte orgnica
da matriz; e os osteoclastos, clulas gigantes, mveis e multinucleadas, que reabsorvem
o tecido sseo, participando dos processos de remodelao dos ossos.
Todos os ossos so revestidos em suas superfcies externas e internas por membranas
conjuntivas que possuem clulas osteognicas, o peristeo e o endstio,
respectivamente.
Os ostecitos so as clulas encontradas no interior da matriz ssea, ocupando as
lacunas das quais partem canalculos. Cada lacuna contm apenas um ostecito.So
clulas achatadas, com forma de amndoa, que exibem pequena quantidade de retculo
endoplasmatico rugoso, aparelho de Golgi pequeno e ncleo com cromatina
condensada.
Foto retirada do livro: Histologia Bsica
http://articulacaovet.blogspot.com/2007/05/tecido-sseo.htmlhttp://bp0.blogger.com/_UA2zgc3CnP0/RksXIiMZkEI/AAAAAAAAAC8/vpl53XR3FyQ/s1600-h/Imag005.jpghttp://articulacaovet.blogspot.com/2007/05/tecido-sseo.html -
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Os osteoblastos so as clulas que sintetizam a parte orgnica da matriz ssea. So
capazes de concentrar fosfato de clcio. Dispem-se sempre nas superfcies sseas, lado
a lado, num arranjo que lembra o epitlio simples.
Foto retirada do livro: histologia Bsica
http://articulacaovet.blogspot.com/2007/05/tecido-sseo.html
Tecido sseo
O tecido sseo o principal componente dos ossos. bem mais resistente que o
cartilaginoso, pois constitudo de uma matriz rgida - formada basicamente por fibras
colgenas e sais inorgnicos -, e composto por vrios tipos de clulas: osteoblastos,
ostecitos e oesteoclastos.
Os osteoblastos so clulas sseas jovens em regies onde o tecido sseo encontra-se
em processo de formao. Tm forma cbica, lembrando um epitlio. Citoplasma do
osteoblasto contm inmeros grnulos ribossmicos e um retculo endoplasmtico
bastante desenvolvido. De fato, tais clulas apresentam grande atividade na produo de
protenas, principalmente o colgeno, fundamental na organizao da matriz ssea.
http://articulacaovet.blogspot.com/2007/05/tecido-sseo.htmlhttp://bp1.blogger.com/_UA2zgc3CnP0/RksYmyMZkGI/AAAAAAAAADM/Gg4t3Gtrkqk/s1600-h/Imag007.jpghttp://articulacaovet.blogspot.com/2007/05/tecido-sseo.html -
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Os esteoblastos originam os ostecitos, clulas sseas presentes em cavidades da matriz
ssea, denominadas osteoplastos. Os estecitos tm forma de amndoa e armazenam
clcio.
Os osteoblastos, por sua vez, so clulas gigantes multinucleadas, que promovem a
destruio da matriz ssea atravs da ao de enzimas e posteriormente reabsorvem a
matriz digerida. Dessa maneira, agem "modelando" a pea ssea. Aps uma fratura, os
osteoclastos tornam-se muito ativos, participando de forma marcante no processo de
regenerao do tecido sseo.
O processo de ossificao
O tecido sseo pode se formar a partir de um tecido conjuntivo denso ou a partir de um
"molde" de cartilagem hialina. No primeiro caso, a ossificao chamada de
intramembranosa ou conjuntiva e ocorre nos ossos chatos da caixa craniana. No
segundo, o "molde" cartilaginoso substitudo pelo tecido sseo; a ossificao, nesse
caso, denominada endocondral ou intracartilaginosa. Esse tipo de ossificao o mais
freqente no organismo, ocorrendo em ossos como o fmur (osso da coxa), tbia (osso
da canela), mero (osso longo do brao e outros).
Nos dois tipos de ossificao mencionados, a formao do tecido sseo depende da
atividade dos osteoblastos que resultam da diferenciao de clulas mesenquimatosas.
Os osteoblastos so clulas que sintetizam grandes quantidades de colgeno,
organizando uma matriz descalcificada chamada osteide. Em seguida, promove na
matriz uma forte deposio de sais de clcio, originando a matriz ssea.
Os osteoblastos so dotados de inmeros prolongamentos; isso permite que haja
intercmbio entre eles, apesar de se acharem bem separados. Aps a formao da matriz
ssea calcificada, os prolongamentos citoplasmticos retraem-se. Os osteoblastos,
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ento, tornam-se relativamente inertes, passando, como vimos, a ser chamados de
ostecitos. Os locais anteriormente ocupados pelos prolongamentos citoplasmticos dos
osteoblastos servem de "molde" para a formao de pequenos canais que promovem a
comunicao entre os ostecitos.
A estrutura ssea
Analisando a estrutura de um osso longo como o fmur, verifica-se a presena de uma
bainha de tecido conjuntivo fibroso denominado peristeo. A microscopia revela, no
interior do osso, inmeros canalculos, chamados canais de Havers, comunicam-se
atravs de outros canalculos dispostos paralelamente denominados canais de
Volkmann. Os canais de Havers e de Volkmann contm vasos sanguneos e fibras
nervosas. Ao redor de cada canal de Havers existem lamelas sseas concntricas e, entre
elas, contata-se a presena de inmeros ostecitos. Ao conjunto formado por um canal
de Havers e s lamelas que os circundam denomina-se sistema de Havers.
http://aafronio.vilabol.uol.com.br/conj.html
Histologia - Tecido sseo
OSSO COMPACTO DESGASTADO
http://aafronio.vilabol.uol.com.br/conj.htmlhttp://vetanimal.blogspot.com/2007/07/histologia-tecido-sseo.htmlhttp://aafronio.vilabol.uol.com.br/conj.htmlhttp://vetanimal.blogspot.com/2007/07/histologia-tecido-sseo.html -
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Nesta lmina podemos observar o tipo
de osso mais encontrado no adulto. O osso secundrio, tambm chamado delamelar ou
haversiano, apresenta-se formado pelos mesmos componentes do tecido sseo primrio.
A diferena para o tecido sseo primrio a organizao das fibras colgenas em
lamelas, cuja espessura varia de 3 a 7 m e que se orientam concentricamente ao redor
de canais com vasos, formando os sistemas de Havers (osteons).
Os canais de Havers comunicam-se entre si, com a cavidade medular e com a superfcie
externa do osso por meio de canais transversais ou oblquos, denominados canais de
Volkmann, que atravessam as lamelas sseas. Todos esses canais se formam quando a
matriz ssea se forma ao redor de canais preexistentes.
Na difise ssea, as lamelas arranjam-se de modo a formar quatro sistemas distintos.
Um deles o sistema de Havers, j apresentado anteriormente. Os outros so: sistema
circunferencial externo, sistema circunferencial interno e sistema intermedirio. Os
sistemas circunferenciais interno e externo so formados por lamelas paralelas entre si..
Localizam-se, respectivamente, em torno do canal medular do osso e prximo do
peristeo.
http://bp1.blogger.com/_PheOIYqOYig/Ro58PHV9ghI/AAAAAAAAAEA/WIvBYDJJlLU/s1600-h/osso1.jpg -
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OSSO CHATO DESCALCIFICADO
A descalcificao um dos mtodos
especficos para a visualizao do tecido sseo. O tecido primeiramente fixado com
um fixador histolgico comum e depois mergulhado em soluo diluda de cido
ntrico. Com a descalcificao, o osso amolece e, se for comprido suficiente, possvel
at mesmo se dar um n nele. Depois, so preparados em lminas da mesma forma que
so preparados os outros tecidos moles.
Na foto podem ser observados os osteoclastos, clulas multinucleadas que fazem a
reabsoro do tecido sseo, e os ostecitos, clulas adultas do tecido sseo.
EPFISE SSEA HE
http://www.danielbranco.com.br/atlasi/txt_osse.htmlhttp://www.danielbranco.com.br/atlasi/txt_osse.html#osteoclastohttp://www.danielbranco.com.br/atlasi/txt_osse.html#osteocitohttp://bp1.blogger.com/_PheOIYqOYig/Ro58GHV9ggI/AAAAAAAAAD4/_TdGl_mfBiY/s1600-h/osso2.jpghttp://www.danielbranco.com.br/atlasi/txt_osse.htmlhttp://www.danielbranco.com.br/atlasi/txt_osse.html#osteoclastohttp://www.danielbranco.com.br/atlasi/txt_osse.html#osteocito -
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A cartilagem epifisria localiza-se
entre o tecido sseo das epfises e o da difise. Distinguem-se na epfise ssea 5 zonas,
que so, a partir da poro epifisria:
Zona de cartilagem em repouso: existe a cartilagem hialina sem qualquer alterao
morfolgica.
Zona de cartilagem seriada ou de multiplicao: formam-se fileiras ou colunas paralelas
resultantes da diviso acelerada dos condrcitos.
Zona de cartilagem hipertrfica: nesta zona os condrcitos esto muito volumosos, com
citoplasma rico em glicognio.
Zona de cartilagem calcificada: ocorre a mineralizao dos delgados tabiques de matriz
cartilaginosa e a morte dos condrcitos.
Zona de ossificao: nesta zona, os capilares sangneos e clulas indiferenciadasoriginadas por diviso mittica de clulas provenientes do peristeo invadem as
http://www.danielbranco.com.br/atlasi/txt_osse.htmlhttp://www.danielbranco.com.br/atlasi/014.htmlhttp://bp0.blogger.com/_PheOIYqOYig/Ro57v3V9gfI/AAAAAAAAADw/7MC--Peqf3Y/s1600-h/osso3.jpghttp://www.danielbranco.com.br/atlasi/txt_osse.htmlhttp://www.danielbranco.com.br/atlasi/014.html -
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cavidades deixadas pelos condrcitos mortos. Destas clulas indiferenciadas formam-se
os osteoblastos. Eles localizam-se sobre os restos da matriz cartilaginosa calcificada e
sobre os tabiques desta, depositam a matriz ssea. Alguns destes osteoblastos so
aprisionados pela matriz ssea, transformando-se em ostecitos. Denominam-se
espculas sseas as estruturas formadas por uma parte central cartilaginosa e uma parte
perifrica de tecido sseo primrio.
Tecido sseo
Caractersticas:
- Trata- se de um tecido muito rgido.
- Possui vasos sangneos e nervos.
- Apresenta boa capacidade de regenerao.
Funes:
- Sustentao.
- Proteo.
- Armazenamento de sais de clcio (ex.: fosfato de clcio).
- Funo hematopoitica: produo de clulas sangneas na medula ssea vermelha.
- Armazenamento de lipdio (gordura) na medula ssea amarela.
Constituio:
- Fibras colgenas.
- Material intercelular impregnado com fosfato de clcio.
- Clulas:
- OSTEOBLASTOS - Clulas sseas jovens, produtoras de fibras e substncia
intercelular.
http://www.danielbranco.com.br/atlasi/txt_osse.html#osteoblastohttp://www.danielbranco.com.br/atlasi/txt_osse.html#matriz_osseahttp://www.danielbranco.com.br/atlasi/txt_osse.html#osteocitohttp://www.danielbranco.com.br/atlasi/txt_osse.html#osteoblastohttp://www.danielbranco.com.br/atlasi/txt_osse.html#matriz_osseahttp://www.danielbranco.com.br/atlasi/txt_osse.html#osteocito -
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- OSTECITOS - Clulas adultas que se originam dos osteoblastos
- OSTEOCLASTOS - Clulas sseas que atuam na destruio de uma matriz ssea
danificada modelando-a favorecendo assim a regenerao.
Nutrio e Inervao do Tecido sseo:
- Anutrio e a inervao do tecido sseo ocorrem atravs dos canais de Havers
(longitudinais) e dos canais de Volkmann (transversais), por onde passam vasos
sangneos e nervos.
-PERISTEO - Membrana que reveste o osso externamente, formada por tecido
conjuntivo denso no - modelado.
http://vetanimal.blogspot.com/2007/07/histologia-tecido-sseo.html
A estrutura do tecido sseo.
O tecido sseo um tipo de tecido conjuntivo formado por clulas e substncias que
promovem a sustentao corporal dos animais vertebrados, contribuindo
aproximadamente com 15% do peso do corpo.
Sua funo, associada conformao anatmica do esqueleto, viabiliza aos organismos
http://vetanimal.blogspot.com/2007/07/histologia-tecido-sseo.htmlhttp://vetanimal.blogspot.com/2007/07/histologia-tecido-sseo.html -
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algumas vantagens fisiolgicas correlacionadas ao hbito de cada espcie, como por
exemplo: ponto de insero dos nervos, apoio aos msculos, adaptaes locomotoras,
produo de clulas do sangue, bem como proteo a alguns rgos vitais (pulmo,
corao, crebro).
Entre os principais componentes esto os elementos fundamentais que constituem a
frao inorgnica (sais de clcio, fsforo e magnsio), conferindo resistncia atravs da
formao de cristais responsveis pela rigidez. E tambm por uma frao orgnica (a
matriz), possuindo substncias intercelulares com abundante presena de fibras
colgenas e glicoprotenas, fornecendo considervel flexibilidade s unidades sseas.
Na organizao macroscpica de um osso possvel observar duas regies bem
distintas: uma camada compacta mais externa e outra esponjosa interna. Contudo,
microscopicamente contendo a mesma composio histolgica.
Esse tecido formado por clulas vivas dispostas em lacunas longitudinais paralelas
(perfil vertical) ou lamelas concntricas com camadas circunscritas a partir de um eixo
central, denominado de canal de Havers (perfil horizontal).
As clulas que integram esse tecido podem ser: os osteoblastos, produzindo a matriz; e
os ostecitos, clulas com baixo potencial metablico, inseridas na matriz, atuando na
manuteno e reposio dos componentes orgnicos.
O PROCESSO DE OSSIFICAO PODE SER:
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Ossificao intramenbranosa originando os ossos chatos durante o perodo
embrionrio, crescimento dos ossos curtos e gradativo espessamento dos ossos longos.
Ossificao endocondral mecanismos de ossificao que ocorre durante a formao do
embrio, a partir da formao primria de um molde cartilaginoso, posteriormente
mineralizado com a deposio de fosfato de clcio.
http://www.brasilescola.com/biologia/tecido-osseo.htm
TECIDO SSEO
Caractersticas e funes
O tecido sseo (TO) formado por clulas e matriz mineralizadas. rgido e resistente
para suportar presses e para exercer a funo de proteo de rgos internos,
principalmente os rgos vitais, como fazem as caixas craniana e torcica. Exerce
importante funo de armazenamento de Clcio para contrao muscular, secrees,
impulsos nervosos e outros mecanismos. Forma um sistema de alavancas para aumentar
a fora muscular.
Clulas sseas
OSTEOBLASTOS: clulas jovens com ncleo grande e claro e com prolongamentos
que formam canalculos. Possuem grande quantidade de RER e Golgi, pois so
responsveis pela sntese da matriz ssea orgnica. Localizam-se na superfcie ssea.
OSTECITOS: so os osteoblastos envoltos totalmente por matriz. Ocupam lacunas de
onde partem canalculos, que nada mais so que junes comunicantes. So
responsveis pela manuteno da matriz orgnica e por no serem sintetizadores ativos
http://www.brasilescola.com/biologia/tecido-osseo.htmhttp://www.brasilescola.com/biologia/tecido-osseo.htm -
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de matriz, possuem pouca quantidade de RER e Golgi, alm de possurem a cromatina
condensada.
OSTEOCLASTOS: so clulas mveis e gigantes com 6 a 50 ncleos. Esto localizadas
nas lacunas de Howship, depresses formadas por enzimas aps digerirem o TO,
formando os stios de reabsoro ssea. So originrios de moncitos sangneos,
fundidos pela membrana de vasos. Apresentam muitos lisossomos, pois so
responsveis pela reabsoro do TO para que possa ser renovado. Secretam vrios
cidos e enzimas (colagenase), que atacam a matriz e liberam Ca; para esta tarefa
contam ainda com receptores para calcitonona.
Matriz ssea
PARTE INORGNICA: so formados por citrato, Mg, K, Na e principalmente de
cristais de Hidroxiapatita ao longo das fibras colgenas. Estes cristais tm frmula
C10(PO4)6(OH)2 e possuem uma capa de hidratao ao seu redor, formados por ons
hidratados.
PARTE ORGNICA: 95% colgeno do tipo I. O restante SFA, formada por
glicoprotenas e proteoglicanas (condroitin e queratan sulfato).
Tipo
Macroscopicamente, dividem-se em osso compacto, que no possui cavidades visveis,
e osso esponjoso, com cavidades intercomunicantes.
Microscopicamente, dividem-se em primrio e secundrio.
PRIMRIO: caracterizado pela desorganizao das fibrilas colgenas. altamente
permevel aos raios X e so encontrados em suturas do crnio, alvolos dentrios e
pontos de insero de tendes. Normalmente passa a ser substitudo por osso
secundrio.
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SECUNDRIO: a organizao em lamelas a caracterstica marcante deste tipo de
osso, localizado principalmente nas difises de ossos longos de adultos. Possui o
sistema de Havers e os de circunferncia interna a externa.
Sistema de Havers
Sistema cilndrico paralelo difise, formado por 4 a 20 lamelas concntricas, cujo
canal central o canal de Havers, por onde passam vasos e nervos. A comunicao entre
estes canais feita pelos canais de Volkman. Quando o osso jovem, a luz do canal
mais ampla e suas paredes, menos calcificadas. Entre os sistemas de havers encontram-
se grupos irregulares de lamelas, os Sistemas Intermedirios, originados de restos de
sistemas de havers parcialmente destrudos durante o crescimento sseo.
Ossificao
INTRAMEMBRANOSA: ocorrem a partir de TC, como os ossos da face. As clulas
mesenquimatosas indiferenciadas do TC so diferenciadas em osteoblastos, que
produzem matriz. H formao de ostecitos para a manuteno da matriz. Vasos
sangneos e linfticos invadem o interior da matriz e formam-se as traves sseas entre
os centros de ossificao. Com isto, preenche-se totalmente os espaos, formando-se o
peristeo.
ENDOCONDRAL: ocorre a partir de um modelo cartilaginoso hialino preexistente,
sobre o qual a matriz ssea vai se depositar. H uma modificao dos condrcitos e
degenerao da matriz cartilaginosa. Clulas mesenquimatosas indiferenciadas
acompanham a invaso de vasos sangneos e a partir delas h formao de osteoblastos
-> matriz -> ostecito -> peristeo.
A ossificao de ossos longos ocorre primeiramente no pericndrio e do tipo
intermembranosa. Aps, passa a ser endocondral, primeiro na difise e depois nas
epfises, porm no simultaneamente.
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A formao do canal da medula ssea, responsvel pela formao de clulas sangneas,
ocorre a partir de moncitos, que deixam os vasos para diferenciarem-se em
osteoclastos. Estes fazem a degradao ssea, formando o canal.
Mobilizao do Clcio
O osso possui 99% da concentrao do clcio corpreo, enquanto o sangue e os tecidos
concentram-no apenas 1%. Esta pequena concentrao, no entanto, deve permanecer
constante para que a contrao muscular, secrees, transmisso de impulsos nervosos,
adeso celular e outros fenmenos possam ocorrer normalmente.
A entrada de clcio ocorre primeiramente na alimentao, passando ao sangue at
chegar aos ossos e demais tecidos. H, no entanto, dois mecanismos de mobilizao do
Ca entre ossos e os outros tecidos.
* Pode ocorrer transferncia direta de ons Ca da hidroxiapatita para o sangue (v.v.) por
causa da forte ligao desta molcula com as lamelas. Este processo ocorre mais
facilamente em ossos esponjosos.
* A paratireide produz o paratormnio e a tireide produz a calcitonina. Quando a
concentrao de Ca no sangue est baixa, o paratormnio produzido e faz com que o
nmero de o nmero de osteoclastos aumente, para que a absoro ssea tambm
aumente. Esta absoro faz com que seja liberado o fosfato de Ca antes armazenado no
osso. O fosfato vai para os rins, enquanto o Ca vai para o sangue, onde a calcemia,
ento, aumenta. Entra em ao a calcitonina produzida na tireide para abaixar a
calcemia sangnea.
Ambos os mecanismos servem para deixar a concentrao de Ca constante no
organismo.
Durante o crescimento
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Os ossos crescem longitudinalmente a partir do disco epifisrio. Diversas substncias
fazem-se necessrias para um crescimento normal e a falta delas acarreta doenas de
malformao ssea.
* A falta de protenas pode dificultar a atividade dos osteoblastos, pois necessitam delas
para a formao da matriz orgnica do osso.
* A falta de Ca pode levar a uma mineralizao incompleta, o que causaria fragilidade
do osso. A falta de vitamina D leva a uma dificuldade da absoro de Ca no intestino. O
RAQUITISMO uma doena fruto de uma alimentao pobre em Ca ou vitamina D.
Ocorre em crianas, pois ainda possuem o disco epifisrio. Como o disco no pode
calcificar-se normalmente, o osso no consegue sustentar presses, causando
deformaes. A OSTEOMALACIA o "raquitismo" em adultos, pois tambm advm
de alimentao pobre destas substncias. No entanto, a principal conseqncia a
fragilidade ssea.
* A OSTEOPOROSE uma doena hormonal, fruto de uma paratireide hiperativa, que
produz muito paratormnio, causando aumento do nmero de osteoclastos, que
degeneram o osso. A concentrao de Ca, no entanto, normal; portanto, a fragilidade
ssea caracterstica da doena vem da menor quantidade de osso, devido a absoro
pelos osteoclastos em excesso. A osteoporose pode ser causada tambm por uma
disfuno na sntese de matriz ssea ou ainda por carncia de vitamina A, que equilibra
a atividade entre osteoblastos e osteoclastos.
* A carncia de vitamina C pode levar a uma m formao ssea, pois o colgeno no
ser sintetizado corretamente. Esta vitamina auxilia na hidroxilao da prolina, na
sntese do colgeno.
* O hormnio GH atua no fgado, estimulando a sntese de somatomedina, que influi no
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crescimento do disco epifisrio. A falta deste hormnio leva ao NANISMO, enquanto o
excesso leva ao GIGANTISMO em crianas e ACROMEGALIA em adultos.
* Os hormnios sexuais atuam na produo ssea. A falta leva a uma demora na
ossificao, gerando indivduos mais altos. O excesso, ao contrrio, induz a uma rapidez
na ossificao, originado indivduos com estatura mais baixa.
Fraturas
Primeiramente, uma hemorragia ocorre devido obstruo de vasos sangneos do
peristeo. No local, h pedaos de matriz e clulas mortas e lesadas. Do TC vm os
macrfagos para fazer a limpeza. As clulas mesenquimatosas indiferenciadas do TC
podem sintetizar condroblastos para que depois sejam gerados condrcitos e ocorra a
ossificao (muito lento) ou formar diretamente os osteoblastos para a imediata
transformao em ostecitos. Com isto, ocorre a formao de osso primrio (calo sseo)
para a subseqente substituio por osso secundrio.
Fonte: www.biologianarede.bio.br
Histologia Animal
a parte da Biologia que estuda os tecidos (do grego, hydton, tecido + logos, estudos).
Mas o que Tecido?
"Tecido uma especializao morfolgica, fsico-qumico e fisiolgica de clulas
(GRASSE).
"Tecido um conjunto de clulas da mesma natureza, diferenciadas em determinado
sentido para poderem realizar a sua funo prpria"(SCHUMACHER).
"Tecido um grupo de clulas que apresentam a mesma funo prpria
(MENEGOTTO). Todos esto corretos. Os tecidos do corpo dos animais vertebrados
desempenham variadas funes que por sua vez so formados por clulas
especializadas. No corpo dos animais pluricelulares, exceto espongirios, e constitudo
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por clulas agrupadas e organizadas, formando os tecidos.
Precisa-se de requisito para termos um tecido que seja composto de um grupo de
clulas, que devera apresentar a mesma funo.
Os tecidos fundamentais nos animais so estes: Epitelial, Muscular, Nervoso, Sangneo
e Conjuntivo.
Nos invertebrados estes tipos de tecido so basicamente os mesmos, porem com
organizaes mais simples. A maioria dos tecidos alm de serem compostos de clulas,
apresentam entre elas substncias intracelulares (intersticiais).
http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/histologia-animal/histologia-animal-1.php
O que Histologia?
a parte da Biologia que estuda os tecidos (do grego, hydton, tecido + logos, estudos).
Mas o que Tecido?
"Tecido uma especializao morfolgica, fsico-qumico e fisiolgica de clulas
(GRASSE).
"Tecido um conjunto de clulas da mesma natureza, diferenciadas em determinado
sentido para poderem realizar a sua funo prpria"(SCHUMACHER).
"Tecido um grupo de clulas que apresentam a mesma funo
prpria"(MENEGOTTO). Todos esto corretos. Os tecidos do corpo dos animais
vertebrados desempenham variadas funes que por sua vez so formados por clulas
especializadas. No corpo dos animais pluricelulares, exceto espongirios, e constitudo
http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/histologia-animal/histologia-animal-1.phphttp://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/histologia-animal/histologia-animal-1.php -
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por clulas agrupadas e organizadas, formando os tecidos.
Precisa-se de requisito para termos um tecido que seja composto de um grupo de
clulas, que devera apresentar a mesma funo.
Os tecidos fundamentais nos animais so estes: Epitelial, Muscular, Nervoso, Sangneo
e Conjuntivo.
Nos invertebrados estes tipos de tecido so basicamente os mesmos, porem com
organizaes mais simples. A maioria dos tecidos alm de serem compostos de clulas,
apresentam entre elas substncias intracelulares (intersticiais).
Tecido sseo
O tecido o tecido se sustentao que apresenta maior rigidez forma os ossos dos
esqueletos dos vertebrados. So constitudos pelas clulas sseas, os ostecitos e por
uma matriz compacta e resistente. Os ostecitos so dispostos ao redor de canais
formam os sistemas de Havers, dispe-se em crculos concntricos ao redor de um
canal, por onde passam vasos sangneos e nervos. As clulas se acham alojados em
cavidades na matriz e se comunicam umas com as outras por meio de prolongamentos
finos.
A matriz constituda por grande quantidade de fibras colgenas, dispostas em feixes,
entre os quais se depositam cristais, principalmente de fosfato de clcio. A grande
resistncia do tecido sseo resulta dessa associao de fibras colgenas com o fosfato de
clcio.