Nº 1.151 Domingo 3º de Adviento - Ciclo C - 3ª Semana del ...
3º módulo 3ª aula
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• Oração
• É um dos assuntos mais difíceis de estudar na Bíblia é a oração, porque não se aprende a orar ensinando, e sim praticando a oração.
• A oração não é um dever piedoso. • O apóstolo Paulo dá ênfase total a oração, mostrando
que ela deve ocupar lugar de destaque em nossas vida (I Tm2:1).
• Analogia: • (do Gr. αναλογία – analogia, "proporção) é um
processo cognitivo de transferência de informação ou significado de um sujeito particular (fonte) para outro sujeito particular (alvo), e também pode significar uma expressão linguística correspondendo a este processo.
• Num sentido mais específico, analogia é uma inferência ou um argumento de um particular para outro particular, em oposição à dedução, indução e abdução, nas quais pelo menos uma das premissas ou conclusão é geral.
• A palavra analogia também pode se referir à relação entre fonte e alvo, que pode ser, não necessariamente, uma similitude, como na noção biológica de analogia.
• William James disse que "a razão pela qual oramos é que simplesmente não podemos evitar a oração".
• De verdade, todos temos a intuição de buscar a Deus através da oração. Prova disso é que, como uma criança chora quando está com fome, nos momentos de maior angústia e adversidade nossas entranhas clamarão pelo Senhor. Ao invés de enxergar a oração como um sacrifício ou uma penitencia, a palavra a revela como uma disciplina, não é um sacrifício, ou um esforço para se obter um prêmio, devemos compreender que a oração é o desenvolvimento de um relacionamento natural com Deus.
• 1º - Ensinamentos de Jesus.
• Jesus está ensinando como orar. • Depois de expor a oração do Pai Nosso, ele traz uma
figura bastante conhecida de todos os seus ouvintes mostrando uma analogia de súplica em exposição: O que um amigo faz ao outro? Ele sabe que a oração é o ambiente onde transcorre a melhor amizade, pois podemos abrir nosso coração, necessidades, ou simplesmente estarmos juntos pelo prazer da convivência.
• a) Um relacionamento entre amigos.
• O relacionamento de amigos (v. 5-8 NVI "... suponham que um de vocês tenha um amigo...")
• Amigo que é amigo será sensível, atenderá nos momentos de lutas, muitas vezes oferecendo seu ombro e capacidade de ouvir.
• Assim como temos amigos na terra, podemos ter um amigo nos céus.
• Somos convidados a desenvolvermos essa amizade através da oração, afinal Jesus nos chamou de amigos (João 15.15).
• b) Um relacionamento de Pai pra Filho.
• O relacionamento pai/filho (v 11-13 – NVI) "... qual pai, entre vocês, se o filho pedir um peixe, em lugar disso lhe dará uma cobra?..."
• A segunda analogia de Cristo é ainda mais chocante.
• Como pai você consegue imaginar-se dando uma pedra (Mateus 7:9) para seu filho comer? Ou, pior ainda, dando-lhe um escorpião? O Senhor nos vê como filhos. Por essa razão ele abre-se para um relacionamento nessa dimensão.
• Como pai ele é provedor, responsável, cuidador, orientador e tantas virtudes mais que possam ser elencadas. Nós recebemos espírito de filhos, por isso podemos chamá-lo de papai (Romanos 8.15; Gálatas 4.6-7).
• Só os filhos têm acesso ao quarto dos pais, desfrutam das refeições juntos, levam "palmadas", são herdeiros e levam em seu DNA a semelhança hereditária.
• c) Um relacionamento de Noivo pra Noiva.
• Esse trecho não apresenta expressamente Jesus como noivo e seus discípulos como noiva, mas o narrador já havia revelado anteriormente essa analogia (Lucas 5.34-35). Aqui temos uma nova e amplificada dimensão de nosso relacionamento em oração. Essa analogia expressa o prazer de estar juntos, a alegria de sonhar juntos, o amor latente, as confidências, a proteção, o comprometimento.
• A oração é um grande momento de prazer, mas poucos se entregam nesta dimensão. Ela contém um potencial de alegria e júbilo, pois é o próprio Deus se movendo em nós através do seu Espírito Santo.
• 2º - Como devo Orar.
• Como Jesus Nos Ensinou...• A oração deve ser pessoal, praticada e refletida. • A oração que Jesus ensinou aos seus discípulos deve
ser um modelo estrutural, e não uma “reza” ou uma vã repetição, como está escrito em (Mateus 6:7) “E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque pensam que pelo seu muito repetir serão ouvidos”. (BLH)
• 3º - Para que devemos Orar...
• Para enfrentarmos as agruras deste mundo, e mantermos nossa comunhão com nosso Pai Celestial. “...A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos...” (Tiago 5:16), o poder da oração atua em nossas vida: nos educando, trazendo a confiança, esperança e paciência, para esperar-nos na soberana vontade de Deus e no seu tempo.
• Pois tudo esta sob seu controle absoluto em conhecer todas as coisas.
• As recomendações bíblicas abaixo, nos estimulam a orar porque o homem natural precisa ser educado a esperar em Deus.
• “...Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei pela salvação que há na sua presença...” (Salmos 42:5)
• § Vigiar - Disse Jesus: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação. Na verdade o espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26:41). O apostolo Paulo nos recomenda vigiarmos sempre: “Orai sem cessar” (1Ts 5:17).
• § Dar Graças - Por tudo que o Senhor nos tem concedido “A ti, ó Deus de meus pais, eu te rendo graças e te louvo, porque me deste sabedoria e poder” “Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco” (Dn 2:23; 1Ts 5:18).
• § Recebermos - “E tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis” (Mt 21:22);
• § Alcançarmos Graça – “Isaque orou ao Senhor por sua mulher, que era estéril; e o Senhor lhe ouviu as orações, e Rebeca concedeu” (Gn 25:4);
• § Cura - “Aconteceu achar-se enfermo de disenteria, ardendo em febre, o pai de Públio, Paulo foi visitá-lo e, orando, impôs-lhe as mãos e o curou” (At 28:8);
• § Libertação – “Por volta de meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam. De repente sobreveio tamanho terremoto, que sacudiu os alicerces da prisão; abriram-se todas as portas; soltaram-se as cadeias de todos“.(At 16:25 e 26);
• § Termos Discernimento - “Para que Deus do Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda espírito de sabedoria e de revelação do pleno conhecimento dele” (Ef 1:17);
• § Mudar O Destino - “... quando me buscardes de todo vosso coração. Serei achado de vós, diz o Senhor, e farei mudar a vossa sorte...” (Jr 29:13 e 14);
• § Expulsar - “...esta casta não pode sair senão por meio de oração e jejum” (Mc 9:29)
• 4º - Jejum• O QUE É JEJUM ?
• É Um Processo De Abstenção De Alimentos...• Se abster de alimentação sólida ou líquida (com
exceção da água – vital) ou mesmo restringir sua dieta por um período de tempo ou por dias (Mt 4:2; At 9:9; Dt 9:9; I Reis 19:8; Dn 10:3).
• Tem Como Propósito...• A santificação individual, como exercício espiritual de
domínio sobre a própria carne, com propósitos bem definidos e não como uma dieta estética.
• § O jejum é um exercício espiritual; nos prepara, quebra o orgulho e enfraquece os instintos humanos. (Salmo 69:10; 35:13);
• § Para fazer com que Deus mude a direção das coisas. No livro de Jonas, a cidade prevaleceu pelo jejum e oração. (Jonas 3:4-10);
• § Para soltar os cativos e derrotar a Satanás.
• O jejum nos fortalece para “em nome de Jesus” enfrentarmos os principados e potestades. (Isaías 58:6; 49:24-25);
• § Para receber revelação específica de Deus para nossas vidas (Daniel 9:2-3; 21-22);
• § Para subjugar o corpo O jejum nos ajuda a disciplinar o corpo.
• Os apetites do corpo são lícitos mas temos que tê-los sob controle; o físico submisso ao espiritual. (I Cor 9:27; Êx 16:3; Nm 11:4-5).