3º geração romântica condoreira
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Grupo #4
Glenda Evelyn
João Victor
Larissa Ribeiro
Matheus Bastos
Wesley Marinho
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Em 1860, surgiram alguns escritores que demonstravam imensa
preocupação com os problemas sociais.
Questões como: o direito dos povos à independência, abolição da
escravidão, erradicação da miséria e educação começaram a ser discutidos e
difundidos por estes escritores.
Castro Alves foi o maior representante desta geração. Também se
destacam Fagundes Varela e Sousândrade. Autor de Espumas Flutuantes
(1870) e do poema Navio Negreiro, ele celebrizou-se pela força lírica dos
poemas em favor da libertação dos escravos.
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Influenciados por Auguste Comte (1798-1857), Charles Darwin (1809-1882) e outros
pensadores europeus, escritores como Tobias Barreto (1839-1889), Sílvio Romero (1851-
1914) e Capistrano de Abreu (1853-1927) empenham-se na luta contra a monarquia. Ao
lado deles, Joaquim Nabuco (1849-1910), Rui Barbosa (1849-1923) e Castro Alves (1847-
1871) também se destacam na divulgação do novo ideário.
Essa geração de poetas com preocupações sociais tomam como símbolo o condor –
ave de vôo alto capaz de enxergar à distância – daí o nome Condoreirismo que também é
conhecido como “geração hugoana” – referência à Victor Hugo.
No Brasil, o Condoreirismo assumiu feições abolicionistas e republicanas, voltando a
atenção para os escravos.
A poesia lírica amorosa representa um avanço decisivo na tradição poética brasileira,
pois abandona o amor convencional e abstrato dos clássicos e o cheio de culpa e medo
dos românticos.
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O engajamento em questões da realidade social e a oposição ao governo
central tornam-se incompatíveis com o subjetivismo e o patriotismo, até então
dominantes. Uma nova polêmica envolvendo José de Alencar (1829-1877) é
indicativa dos rumos que o movimento romântico toma nesse período.
Ocorrida em 1871, a discussão foi iniciada pelo jovem romancista cearense
Franklin Távora (1842-1888), que acusava Alencar de excesso de idealismo e
pouco conhecimento empírico da realidade que retratava. A polêmica
repercutiria sobre textos teóricos do próprio Alencar e também de Machado
de Assis (1839-1908).
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Poesia de fundo social, defensora da República e do Abolicionismo. Além disso, os versos desse período estão voltados para os pobres, marginalizados e negros escravos.
Há ênfase na função apelativa da linguagem. A poesia dessa época recusa o lamento introspectivo e individualista da geração que a precede. Fala dos homens e para os homens. Quer ser ouvida e, por isso, alcança as praças, os lugares públicos, as multidões.
A mulher deixa de ser idealizada para ser apresentada de forma concreta, tocável. A mulher passa a ser vista, como ser carnal que é, em suas virtudes e pecados.
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Com relação às figuras de linguagem mais empregadas, os poetas dessa geração ousaram nas metáforas, abusaram das hipérboles, antíteses retumbantes e apóstrofes violentas.
Procura convencer o ouvinte, para tanto, não economiza retórica e eloquência. Foi por isso chamada “poesia de comício”.
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• Considerado a principal expressãocondoreira da poesia brasileira.
• Sua obra representa , na evolução dapoesia romântica brasileira, ummomento de maturidade e de transição.
• Suas melhores obras são abolicionistas,por esta razão é conhecido como o“Poeta dos Escravos”. Nelas, o poetadenuncia as injustiças sociais, ondeclama por liberdade.
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Maturidade: Em relação a certas atitudes ingênuas das gerações anteriores, como a idealização amorosa, e o nacionalismo ufanista, as quais Castro dará um outro tratamento mais crítico e realista.
Transição: Porque a sua respectiva mais objetiva e critica diante da realidade aponta para o movimento literário subsequente o realismo.
Algumas de suas obras são: - Espumas flutuantes (1870)- A cachoeira de Paulo Afonso (1876)- Os escravos (1883 - nesta obra estão os poemas O navio Negreiro e Vozes d’África)*Vozes d’África e O navio negreiro são considerados os seus melhores trabalhos abolicionistas.
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Algumas de suas obras são:
- Espumas flutuantes (1870)
- A cachoeira de Paulo Afonso (1876)
- Os escravos (1883 - nesta obra estão os
poemas O navio Negreiro e Vozes d’África)
*Vozes d’África e O navio negreiro são
considerados os seus melhores trabalhos
abolicionistas.
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Os poetas condoreiros tinham um
compromisso, como poetas gênios
iluminados por DEUS, de orientar os
homens comuns para os caminhos da
Justiça e da Liberdade.
Sua principal obra social: “A problemática Social”, é um
tipo de obra ou uma poesia crítica social. É o centro da
preocupação da linguagem desloca-se do EU (emissor) para
o assunto (a abolição e a república), assim, representa uma
mudança profunda dado que o romantismo é por natureza
EGOCÊNTRICO.
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É um poema épico-dramático que integra a obra “Os Escravos”. Vem ser uma das principais realizações épicas de Castro Alves.
Tendo como tema, a denúncia da escravização e o transporte de negros vindos da África para o Brasil.
O navio negreiro é composto de seis partes, e alterna métricas variadas para obter o efeito rítmico mais adequado a cada situação retratada no poema.
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Uso das figuras de linguagem: comparação, metáfora, antíteses, hipérboles, etc
Libertação do egocentrismo: ao discutir os problemas sociais, o poeta deixa de se importar somente com ele e passa a se preocupar com todos ao seu redor
Gosto por espaços amplos e elementos da natureza: mar, infinito, céu, deserto, cachoeiras, tempestades, montanhas, etc.
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