3ª Edição
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Acessóriosincríveis
O antídotoda beleza
Descubra a melhor maneira de
aumentar a qualidade de vida por
meio de uma alimentação equilibrada
Cinema em casaTelevisores com a tecnologia
3D ganham o mercado e a
casa dos brasileiros
Nosso corpo se comunica
inconscientemente.
Fique atento e
aprenda a identi!car
essas mensagens
Grupo cultural criou lenda
para contar como surgiu
a cidade
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O mito de Brasília
Mensagens do corpo
Re
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Mais de vinte modelos
que vão ser o must
da estação
Con!ra!
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Mulher Bonita
Conteúdo
6 A três passos do paraíso
13 Fabrício Viana
14 Escolha o seu par
16 Enó" los na estrada
20 Fazendo arte
25 Amor declarado
26 O que o corpo diz?
28 O ABC para adultos
32 SEM SEGREDO: A FÓRMULA PARA A BELEZA E A SAÚDE
39 Pequenos prazeres
44 Lenda brasiliense
46 Cada coisa no lugar
48 Comida saudável
50 Eda Coutinho
52 3D em casa
58 A MULHER E O TEMPO
ExpedienteRevista Mulher Bonita é uma homenagem a mulher da Capital Federal. Trazendo à cidade 10 mil exemplares mensalmente. Direcionada àquelas que gostam de boa leitura e entretenimento de qualidade. A revista não se responsabiliza pelos concei-tos emitidos em colunas assinadas.
Visite nosso site e acesse nossa revista ele-trônica:
www.revistamulherbonita.com.br
DIRETOR EXECUTIVO: J.B. Miranda
EXECUTIVOS DE VENDAS: Thaynara Nunes e Pedro Henrique Barboza Rodrigues
EDITORA - CHEFE: Flaviana Damasceno
REDAÇÃO: Flaviana Damasceno, Laís Braz, Ludmila Santana.
ARTE E DIAGRAMAÇÃO: Chayene Rosa
RELAÇÕES INSTITUCIONAIS: Mohara kaleb
CAPA
MODELO: Gabriela Paraízo
FOTÓGRAFO: Manoela Bianchi
Produção e Maquiagem: André Monjardim
Image Maker: Rodrigo Paiva e Chesllen Silva
REALIZAÇÃO:
APOIO:
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com estampa exclusiva Alphorria?Acesse o site www.revistamulherbonita.com.br
BOA SORTE!!!
Carta ao Leitor
Nos últimos meses a equipe trabalhou arduamente para que a Revista Mulher Bonita começasse a andar sozinha. Muitos apuros e ótimas sur-presas depois, chegamos a essa terceira edição, regada a novidades! Aprendemos e nos unimos com nossas leitoras que esperam an-siosas para ter em mãos mais um exemplar dessa revista que se propõem a explorar o universo feminino da nossa capital e por que não também do país?
A edição atual traz informações para o coti-diano das mulheres que correm para cum-prir todas as atividades e precisam manter a organização dentro e fora de casa. Além disso, você aprenderá a manter uma comu-nicação e* ciente e usar as expressões invo-luntárias do corpo ao seu favor. É, o corpo está em evidência, que tal sacudi-lo em uma aula de dança que alia atividade física com bem-estar?
O bem-estar completo só encontramos se mantermos uma alimentação balanceada de qualidade. Em busca pela saúde e em suas escolhas alimentares, nesta edição apresentamos uma matéria super especial sobre os efeitos da alimentação na sua vida.
Mas como não poderia faltar em uma re-vista feminina, ainda tem muita beleza em penteados fáceis e rápidos para se fazer quando receber aquele convite de última hora.
É, nossa revista ainda tem muito mais: tec-nologia, responsabilidade social e ainda personalidades de Brasília em entrevista e per* l. Tudo isso e muito mais nas próximas páginas.
Boa leitura.
Equipe Mulher Bonita
Bonita
Mulher
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O mito de Brasília
Mensagens do corpo
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Mais de vinte modelos que vão ser o must da estação
Con!ra!
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A loja Fnac promoveu no dia 9 de fevereiro um pocket des-! le da marca de óculos Aloha
Eyewear que fez parte do Fnac
na Moda, o projeto teve uma
programação diferenciada du-
rante a semana do evento. Além
do des! le, o evento contou com
talk show, bate-papos e até po-
cket shows. A marca iniciou o
des! le com o trio “O Bando” que
tocou ao vivo enquanto os mo-
delos des! lavam a nova coleção
de óculos. Para o público mas-
culino, a Aloha traz armações
mais discretas, além do clássico
modelo espelhado, já para as
mulheres o must da estação são
armações mais grossas e estili-
zadas, como o modelo aviador
com a armação xadrez.
Proteção diária para
os olhos
Sebrae empreendedor
Ainda na onda do 3D
Arte tecnológica
De janeiro a maio, o Sebrae no DF vai dar um empurrãozinho extra a quem
quer abrir seu empreendimento ou melhorar a gestão de seu negócio.
Com o Verão Empreendedor, os empresários poderão se planejar para
participar de uma programação que oferece palestras e atendimentos
gratuitos, cursos, consultorias, entre outras soluções de gestão. A progra-
mação completa está disponível no site www.df.sebrae.com.br.
Exposição da artista japonesa Mariko Mori apresenta trabalhos
dividos em tecnologia eletrônica, espiritualidade e fotogra! a.
Mariko Mori utiliza o design e a arte de vanguarda para com-
por elementos de engenharia de ponta, interativos e de forte
impacto físico e visual.
A artista inspira-se no conceito budista de que todas as coisas
do universo estão conectadas. Seu trabalho contempla mun-
dos fantásticos e seres espetaculares em fotogra! as e vídeos
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Para as adoradoras de esmaltes, a marca Impala
lançou na última edição do São Paulo Fashion
Week o esmalte 3D, ou seja, brilho em três dimen-
sões! O esmalte “Na mira 3D” tem micropartículas
re0 etoras de luzes multicoloridas que mudam de
acordo com a incidência da luz sobre as unhas,
criando um efeito tridimensional. Outro diferen-
cial é que apesar de ter bastante brilho, ele não
tem a textura áspera como a de um esmalte com
glitter. A promessa é de que o acabamento do
esmalte 3D ! que lisinho. Agora é experimentar
para comprovar.
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Seal
Show con� rmado!
Mimos de luxo
O cantor inglês Seal se apresen-
ta em Brasília no dia 23 de março,
no Ginásio Nilson Nelson. A turnê
mundial divulga o sexto álbum Seal
6: Commitment, lançado em 2010.
Seal já esteve no Brasil em 1992 e
em 2008, quando passou por qua-
tro cidades. O cantor é conhecido
pelas baladas e músicas dançantes.
O show da Shakira está con' rmado
em Brasília, no dia 16 de março.
Se você quer ir se atente, os ingres-
sos já estão sendo vendidos.
A cantora colombiana é sucesso em
todo o mundo.
A apresentação faz parte da turnê
Pop Music Festival, que vai passar
por 13 países da américa, com o in-
tuito de divulgar o novo disco Sale
el Sol. Ao todo serão 20 shows.A marca Amsterdam Sauer lançou a linha Everything I Love que são pin-
gentes em pequenas versões de objetos que toda mulher ama: celular,
perfume, peep toe, sandália, bolsa, esmalte e outros mimos em ouro
branco e diamantes. Os denominados “charms” ' cam ainda mais evi-
dentes quando usados juntos em pulseiras de corrente. Os preços dos
pingentes variam de R$ 969,00 à R$ 4335,00.
Siga-nos:
@rv_MulherBonita
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
que parecem surpreendentemente reais. A arte de Mori re-
contextualiza ' guras do passado, mesclando temas aparen-
temente opostos como religião e ciência, natureza e cultura,
passado e futuro. Poesia e estética revolucionando aspectos
do pensamento cultural, moderno e globalizado. A exposi-
ção apresenta dez trabalhos de alta complexidade tecnoló-
gica, que ocuparão todos os espaços expositivos do CCBB
Brasília, até 3 de abril.
R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i a l
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O ABC para adultos Instituição formada por mulheres realiza projeto em prol da educação
de jovens e adultos
palavras de apoio para não deixá--los desistir e aumentar a frenquên-cia às aulas”, lembrou.
Para sustentar o projeto as integran-tes da instituição realizaram encon-tros solidários para custear os estu-dantes, pagar os materiais didáticos e a professora.”O Almoço Solidário” em parceria com restaurantes da ci-dade promoveu a confraternização das associadas, divulgou o trabalho soroptimista e captou recursos para & nanciar o projeto de alfabetização de adultos. “Tudo é com muito es-forço e recebendo a colaboração da sociedade”, observou Rita Marcia.
Os resultados demonstram que o trabalho valeu a pena. A aluna Il-
Foto: Lincoln I!
O melhor para as mulheres, es-se é o lema do clube Soropti-
mist Internacional de Brasília. Com esse objetivo a entidade, formada só por mulheres, lançou em 2010 o projeto A Arte de Aprender para alfabetizar moradores da cidade sa-télite do Itapuã. Durante três meses 30 alunos passaram pela sala de au-la para aprender a ler e escrever.
Segundo dados do Instituto Bra-sileiro de Geogra& a e Estatística (IBGE), de 2009, com base na po-pulação de 2007, o Distrito Federal possui 128 mil analfabetos, cerca de 5% da população. De acordo a coordenadora de Educação do clu-be, Rita Marcia Polidorio Machado, ao realizar outros trabalhos dentro da comunidade foram percebidas as demandas da população. A ci-dade ainda carece de infraestrutura em expansão e de atividades para melhorar a qualidade de vida dos habitantes. “Conversando com os moradores de& nimos os melhores horários e dias para aplicar as au-las”, disse.
Em parceria com o Centro Comu-nitário Dom Ávila e a Escola Fun-damental Zilda Arns, o grupo So-roptimist desenvolveu projetos diversi& cados voltados para o pú-blico feminino da cidade: palestras sobre violência doméstica, meio ambiente, cuidados com a saúde e etc.
Rita Marcia lembra que a princi-pal di& culdade de levar o projeto adiante foi a desistência e as faltas dos estudantes durante o processo de alfabetização. “Incentivamos os alunos a continuar e não desistir, visitamos as famílias, ofereciamos
da Castro, 59 anos, é o testemunho dessa primeira etapa do projeto: após a primeira aula ela pensou em desistir, porém continuou até o & m. No decorrer do período de alfabe-tização, ela começou a enxergar as coisas diferentes e conseguiu assi-nar o nome na carteira de identida-de e a ter orgulho de si.
No ano passado, o clube realizou o XIV Congresso de Soroptimismo Internacional – Região Brasil, em Brasília. O evento reuniu quase 300 mulheres, as participantes, du-rante 3 dias, trabalharam de forma harmoniosa e produtiva temas de interesse do Soroptimismo, como por exemplo, o combate a violência contra a mulher.
Por: Laís Braz
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2.2.2.2.2.2.2.2.2.2.2.2. CiCiCiCiCiCiCiCiCiCintntntntntntntntntnto o o o o o o o o o o o trtrtrtrtrtrtrtrtrananananananananananançaçaçaçaçaçaçaçaçaçaçaçaçaçaçaçaçaçadodododododododododododo e e e e e e e e e c c c c c c c c comomomomomomomomomomomomomomom t t t t t t t t t t tacacacacacacacacacacachahahahahahahahahahahahas;s;s;s;s;s;s;s;s; A A A A A A A A A A A A A A A A A Alplplplplplplplplplplplplplphohohohohohohohohohohohohohohohohohorrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrriaiaiaiaiaiaiaiaiaia.......
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Lenda brasilienseGrupo cultural cria tradição folclórica para contar a história da
nossa capital
B rasília nasceu de um sonho, os
prédios e calçadas de um pro-
jeto bem planejado, mas e a cultura
popular da cidade? A Capital Fede-
ral é um re$ exo da cultura de todo o
país, de pessoas de todas as partes
que chegaram nos últimos 50 anos.
Brasília é um encontro do Brasil. E
como se lembrar dela fora do Pla-
nalto Central? Que som lembra a
cidade? Que mito de& ne a criação
das árvores tortas do cerrado, o nas-
cimento dos calangos que correm
entre as quadras do Plano Piloto ou
das $ ores vermelhas nos jardins de
Burler Marx?
Dessa mistura de elementos típicos
nasceu uma cultura própria, porém
inventada como tudo na cidade,
uma cara que de longe e de perto
leva as características marcantes
do cerrado. Com o objetivo de criar
uma identidade folclórica para o
Distrito Federal o grupo Seu Estre-
lo e o Fuá do Terreiro criou o mito
do Calango Voador para explicar
de forma mitológica como a cidade
nasceu.
Idealizada por artistas e moradores,
a lenda conta a história do surgi-
mento das caliandras, $ ores ver-
melhas do cerrado, das trombas
d’água, do calango e outros perso-
nagens da nossa vegetação.
Segundo Tico Magalhães, líder do
grupo, após oferecer o& cinas de
maracatu em Brasília percebeu que
a cidade não possuía nada que a
de& nisse culturalmente. “Brasília é
onde mora a invenção, eu sentia fal-
ta de uma tradição típica do Distrito
Federal”, lembra. Por isso, há mais
de sete anos, ele começou a escre-
ver um mito juntando & guras e ca-
racterísticas da cidade.
Foto: Raissa Tavares
Por: Laís Braz
C u l t u r awww.revistamulherbonita.com.br C uC uC uC uC uC uC uC uC u l tl tl tl tl tl tl t u ru ru ru ru ru ru r aaaaaawwwwwwwww.w.w.w.rererereviviviviststststamamamamamamamamamamamamamamamamamamulululululululululheheheheheheheheheheheheheheheheheheherbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbonitita.a.cocococom.m.m.m.brbrbrbrbr
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Por meio das o! cinas culturais ofe-
recidas, Tico conheceu outros que
entraram de cabeça nessa histó-
ria. O mito do Calango Voador le-
va elementos do Cavalo-Marinho,
brincadeira folclórica, popular em
Pernambuco, em que todos os
personagens têm um toque, uma
dança e um ! gurino próprio. Seu
Estrelo é o personagem que conduz
a brincadeira, Terreiro o lugar onde
ocorre toda a apresentação – brin-
cadeira de quintal, e o Fuá é a ba-
gunça e alegria dos participantes.
A partir da lenda foi criado um rit-
mo para dar movimento à história
e levar alegria ao público. O Seu
Estrelo e o Fuá do Terreiro então
inovou mais uma vez e trouxe um
estilo musical próprio, uma mistura
de várias vertentes do folclore bra-
sileiro: o samba pisado. Esse ritmo
tem como característica principal o
barulho dos pés batendo no chão,
entre outros sons como de tambor
de maracatu, de baque virado, do
gonguê, da caixa do maracatu rural,
dos abês dos afoxés e do caracaxá
do caboclinho.
Divulgar o trabalho não é tarefa fácil
para os integrantes do Seu Estrelo e
o Fuá do Terreiro, sem muitos incen-
tivos ! nanceiros, a lenda sobrevive
por meio do suor dos integrantes
que oferecem o! cinais artísticas
ou investem o salário nos eventos.
Tico lembra que nem todos os par-
ticipantes do grupo são atores, por
isso aprendem a tocar, atuar e dan-
çar para apresentar todos os perso-
nagens na falta de alguém.
Tanta criatividade, diz Tico, vem do
amor pela cidade. “A gente faz esse
trabalho com paixão, essas ideiais
surgem de uma missão de deixar
essas raízes para s futuras gerações”,
contou. A produção dos ! gurinos,
cenários e eventos é feita pelos
participantes do grupo, da idealiza-
ção até a confecção. Esse ano será
apresentado ao público mais cinco
personagens. E para chegar às ca-
racterísticas físicas dele, os brincan-
tes escolhem uma música, de! nem
a personalidade do boneco e então
criam um ! gurino.
Festival
Em 2004, mesmo ano do início do
grupo, eles comemoraram o nasci-
mento do Calango Voador com o
primeiro Festival Brasília de Cultu-
ra Popular, que em um dia contou
com a participação de cerca de mil
pessoas. Para Tico o público é curio-
so, por isso na sexta edição, em
2010, o evento durou quatro dias e
teve mais de 20 mil espectadores.
“Pensávamos que o crescimento se-
ria aos pouco porque a cultura po-
pular ainda é vista com preconcei-
to e muitos não consideram nosso
trabalho como cultural, mas fomos
surpreendidos”, disse.
O primeiro evento, apenas uma co-
memoração, ganhou força e já en-
trou no calendário cultural de Bra-
sília e recebe todos os anos grupos
culturais nacionais e internacionais.
“O festival virou nosso carnaval, é
para ele que nos preparamos o ano
inteiro”, comenta Tico Magalhães.
Ponto de Cultura
A dedicação levou o Ministério da
Cultura a premiar, em 2007, o Seu
Estrelo e o Fuá do Terreiro como
grupo de Cultura Popular Tradicio-
nal e o reconheceu como Ponto de
Cultura no DF, em 2010.
Foto: Raissa Tavares
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Eda Coutinho
D iretora-Geral de uma das ins-
tituições de nível superior de maior prestígio do Distrito Federal, o Instituto de Educação Superior de Brasília – IESB, Eda Coutinho sempre foi respeitada no meio acadêmico e nunca encontrou problemas por ser mulher. Natural de Bueno Brandão, em Minas Gerais, ela possui mestra-do e doutorado em Educação pela The Pennsylvania State University, nos Estados Unidos. Além disso, já lecionou em diversas instituições de ensino pelo País como a Universida-de de Brasília (UnB) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Atualmente, ela faz parte do Clube de Roma - organização internacio-nal formada por pro* ssionais de áreas diversas que discutem o fu-turo do planeta, do qual o ex-presi-dente da República Fernando Hen-rique Cardoso é membro honorário. Com mais de 40 anos de atuação na área de educação, Eda Coutinho encontrou tempo para ser uma mu-lher plena em diversas vertentes: uma pro* ssional competente, mãe carinhosa e avó coruja.
Quem é Eda Coutinho?
Sou uma mulher extremamente es-forçada, que trabalha muito, procu-ra acertar sempre, honesta, que luta para melhorar o mundo e ama a fa-mília, os netos e os alunos.
Como é conciliar família e
trabalho?
Tento conciliar da melhor maneira, mas sempre há prejuízo para um dos lados. Às vezes falhei com a família, em outras com o trabalho. Porém, no geral, consegui criar dois * lhos maravilhosos e ter uma boa relação com eles.
Como a sra. é em casa?
No trabalho e em casa sou muito parecida, não tem muita diferença. Em casa * co mais à vontade para andar de chinelo, usar hobby, pas-sear com o cachorro, brincar com meu neto. No Iesb não posso ter tudo isso.
O que gosta de fazer nas horas
vagas?
Cuido mais do Iesb do que meus contatos pessoais porque tenho muitas responsabilidades. No * nal de semana quando não levo tra-balho para casa, gosto de cozinhar e tento manter a casa organizada. Sou muito diversi* cada, gosto de conversar, ir à casa da minha * lha, ler bastante e ouvir música. Não sou muito de vida social agitada, quan-do posso sou muito caseira.
Por que escolheu trabalhar na
área de educação?
Me formei no curso de Biblioteco-nomia porque eu era diretora de uma biblioteca e pensava que seria para sempre. Vi que não gostava disso e * z pedagogia. Minha mãe era professora acho que por isso me interessei pela área. Naquela épo-ca não tinha muita opção, sei que qualquer área que escolhesse teria me saído bem. O importante é es-tudar o que se gosta, escolher uma ótima faculdade e trabalhar sério.
Qual lição tirou do seu início
na carreira acadêmica?
O importante não é se sentir infeliz porque não tem o que quer. O mercado pede para gente ter habilidades básicas para fazer o trabalho com competência, para ter sucesso em qualquer área e
Com mais de 40 anos de carreira, a mãe, avó e professora repre-
senta a força da determinação feminina
enfrentar os desa* os. Poderia ter sido uma pro* ssional fracassada, mas como gosto da minha área por isso me sai muito bem.
Qual di( culdade enfrentou
nesse período?
Quando * quei viúva do meu pri-meiro casamento tinha que fazer tudo muito rápido para sobreviver. Nunca me trataram mal por ser mu-lher, trabalhei muito e os homens me respeitavam. Adequei minhas * nanças e sobrevivi com o tinha. Durante o mestrado que * z nos Es-tados Unidos com bolsa de estudos, em algumas situações, eu não tinha nem o que comer com minha * lha.
Qual dica a sra dá para as
mulheres de Brasília?
Dar conselho é difícil, mas a mulher tem que ser independente e se co-locar em igualdade com os homens, estudando e trabalhando muito, sendo honesta e persistente. Não dá para relaxar, tem que trabalhar e ter ética para ter respeito. Pode ser boa mãe, boa esposa, mas * car só em casa não completa. Acho impor-tante trabalhar para não depender de homem nenhum. Não acho bom a mulher esperar por ninguém. Além disso, ela deve estar em dia com a tecnologia.
Para a sra. o que é Mulher
Bonita?
Primeiro tem que ter charme, ser con* ável, honesta, ser bonita por dentro e por fora. Beleza não está no lado externo está na personali-dade no caráter. Uma mulher é bo-nita quando está realizada e sabe lidar com a vida de maneira produ-tiva, alegre e plena.
Por: Laís Braz
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3D em casa
A tecnologia 3D transformou as
relações no setor de entrete-nimento com os lançamentos de # lmes como Avatar e Alice no País das Maravilhas. Há cerca de um ano assistir # lmes e programas em 3D é possível graças aos televisores lan-çados por diversas empresas do se-tor eletrônico. Os preços ainda não são muito atrativos, mas a tecnolo-gia produz interesse e curiosidade nos consumidores. Por outro lado, nem todos sabem como a tecnolo-gia funciona, mesmo tão presente nas telas de cinema e agora dentro de casa.
Segundo Rafael Cintra, Gerente Sê-nior da Área de TVs da Samsung, a procura por esses televisores têm sido muito grande. “O consumidor brasileiro é ávido por novidades tecnológicas e temos que estar
sempre alinhados com o que há de mais moderno no mercado”, disse. Ainda de acordo Cintra, em 2010, a Samsung foi a líder de vendas de TVs 3D no Brasil, com 99,87% do mercado nacional, o que signi# ca que de cada cinco TVs 3D vendidas, quatro eram da marca.
A imagem que passa na TV é pro-jetada em cada lente dos óculos, aumentando a qualidade, brilho e contraste. “É diferente do que acon-tece nos cinemas, que oferecem tecnologia passiva, onde os óculos são feitos de materiais simples, re-6 etindo e transformando a imagem mostrada na tela de forma analógi-ca e com perda de brilho, contraste e qualidade de imagem”, disse Rafa-el Cintra.
A tecnologia 3D esta presente em modelos especí# cos das TVs Sam-sung de LED e Plasma, além de al-guns aparelhos de Blu-Ray e Home Theathers. Chamada de tecnologia 3D Ativa, os óculos funcionam com baterias e estão sincronizados com a tela das TVs através de um sensor de raios infravermelhos.
O gerente de Produtos de Televiso-res da LG, Francisco Silva, também destaca que # lmes com efeito 3D podem ser captados no momento da # lmagem, com uma técnica es-pecial, ou podem ser transformados em 3D via computador. Para Silva, a principal vantagem em adquirir uma TV 3D é ter o que há de mais moderno em entretenimento em telas domésticas. “Além disso, os televisores com tecnologia 3D pos-suem características que vão além do 3D, como, por exemplo, a cone-xão com a internet”, lembrou.
A primeira transmissão ao vivo em 3D realizada no país foi disponibili-
A Tecnologia 3D ganhou o gosto popular nos cinemas e agora muda a
forma de ver televisão em casa
Por: Laís Braz
zado pela operadora de multisser-viços via cabo NET e a Rede Globo, no carnaval de 2010. Alessandro Maluf, gerente de produtos da NET conta que para tecnologia 3D chegue às casas tudo se inicia na produção do conteúdo, onde é ne-cessária uma câmera especial que captura as imagens no formato de exibição em 3D. Após a produção, o conteúdo passa a ser distribuído. “No caso da NET, o sinal da progra-mação 3D é recebida no centro de exibição (headend) e inserida na re-de, chegando até a casa dos clien-tes por meio dos decodi# cadores HD”, observou.
Maluf salienta que somente os de-codi# cadores HD (High De# nition – Alta De# nição) estão preparados para receber e transmitir conteúdos em 3D, por serem atualizados com a tecnologia. A partir daí, para que o 3D funcione, é necessário que o cliente tenha um televisor compa-tível com a tecnologia conectado com o decodi# cador HD.
O principal desa# o para as empre-sas fabricantes de televisores é pro-duzir aparelhos que não necessitem de óculos especiais, em alguns ca-sos vendidos separadamente. Sem os óculos, qualquer imagem em 3D # ca embaçada, seja no cinema ou em casa. Isso acontece porque a imagem 3D é formada por outras-duas imagens que são unidas pelos óculos e enviadas ao cérebro na for-ma de uma só.
A tecnologia utilizada nos cinemas e nos televisores é diferente. Nos ci-nemas, a tecnologia é a passiva, em que tanto os óculos quanto a tela do cinema possuem uma película polarizada que causa a sensação 3D.
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Já nos televisores, o sistema de
transmissão 3D é chamado de “ati-
vo”, em que um emissor de raios
infravermelhos, conectado a uma
porta especial do televisor, envia o
sinal estereoscópico para os ócu-
los 3D com tecnologia ativa. Esses
óculos possuem um sistema que
alterna a opacidade das lentes na
medida em que as imagens mudam
no televisor. Esse processo é tão di-
nâmico que a mente não detecta as
lentes piscando que, sincronizadas
à ação na tela, causa o efeito tridi-
mensional.
No entanto, tanto nas telas polari-
zadas quanto nas ativas, a tela ( ca
embaçada, pois, o 3D nada mais é
que duas imagens sobrepostas e
somente os óculos, independente
da tecnologia usada, conseguem
proporcionar o efeito 3D.
O 3D também veio somar à tecnolo-
gia Blu-Ray, os ( lmes 3D são grava-
dos em alta de( nição e apenas essa
mídia suporta o tipo de de( nição.
Dessa maneira, para assistir vídeos
3D em casa é preciso ter um apa-
relho Blu-Ray que também possua
tecnologia 3D. Além disso, a quali-
dade de som e imagem do Blu-Ray
permite reproduzir com ( delidade
o conteúdo em três dimensões de
( lmes e shows gravados com esta
tecnologia.
Vale lembrar para quem vai comprar
um desses novos televisores que
a função 3D pode ser desabilitada
para assistir aos programas sem os
óculos, como em TVs comuns. Se-
LCD
Como funciona:
As imagens são criadas a par-
tir do cristal líquido,onde cada
ponto na tela tem 3 células
referentes às cores primárias
(verde, vermelha e azul).Uma
luz branca atrás da tela ilumi-
na com intensidade diferente
cada célula, criando combi-
nações diferentes de cores e
imagens.
Vantagens:
A tecnologia de LCD pode ser
facilmente aplicada a super-
fícies menores,como é o caso
de minigames e monitores de
poucas polegadas. Graças à
emissão de luz própria, o LCD
também não produz re2 exos
na tela.
Plasma
Como funciona:
Também funciona com pon-
tos de imagem compostos
de 3 células baseadas no ver-
de, vermelho e azul. Porém,
no Plasma, as imagens são
geradas a partir de gases no-
bres - como neônio e xenônio
- condicionados a descargas
elétricas.
Vantagens:
Indicadas para quem gosta
de cinema, pois reproduzem
a ( delidade e a realidade das
imagens em ambientes es-
curos. A resolução dinâmica
também permite uma melhor
reprodução de cenas e movi-
mentos rápidos.
3D
Como funciona:
As TVs 3D produzidas atual-
mente importaram o formato
do cinema 3D. Chamada True
3D, a técnica é composta de
duas imagens emitidas simul-
taneamente. Por intermédio
de óculos especí( cos, o es-
pectador tem a ilusão de três
dimensões.
Vantagens:
A maioria das TVs 3D usam
a tecnologia LED em seus
displays. Fora o conteúdo ex-
clusivo para elas, também,
permitem acesso à internet,
con( gurações para melhor
reprodução de Blu-Ray e con-
versão instantânea de 2D pa-
ra 3D.
LED
Como funciona:
Funciona de maneira seme-
lhante à tecnologia LCD, po-
rém com LEDs de cores pri-
márias ao invés de lâmpadas
brancas. Dessa maneira, o
processo de ( ltragem junto
ao cristal líquido é mais so( s-
ticado, garantindo uma gama
maior de cores.
Vantagens:
Consomem menos energia
que as demais, projetam co-
res mais brilhantes e têm con-
traste mais sólido. Também
não possuem componentes
nocivos ao meio ambiente e
podem ter espessura mais ( na
que as de Plasma e LCD.
gundo pesquisa divulgda pela Miti
Inteligência, muitos lançamentos
de games e ( lmes em Blu-Ray já es-
tão adaptados para uma experiên-
cia em 3D — estimativas de que em
2010 foram lançados mais de 50 ga-
mes e 150 ( lmes compatíveis com
a tecnologia, além dos lançamentos
esperandos para 2011..
Brasil em 3D
As produções brasileiras embarca-
ram no mundo 3D, esse é o caso
do ( lme lançando em janeiro deste
ano: Brasil Animado. A história usa
elementos reais e desenhos para
contar a viagem dos personagens
Stress e Relax que por motivos di-
ferentes visitam o país em busca
do “grande jequitibá rosa”, a árvore
mais antiga do Brasil,
Fonte: MITI Inteligência