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COMPREENSOCOMPREENSO
DIAGNSTICA EM GESTALTDIAGNSTICA EM GESTALT--
TERAPIATERAPIA
nio Brito Pinto2012
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A compreensoA compreensodiagnstica aqui propostadiagnstica aqui proposta
se caracteriza pelo uso dose caracteriza pelo uso dopensamento diagnsticopensamento diagnstico
processual como fundoprocessual como fundopara uma tipologiapara uma tipologia
gestltica em dilogo comgestltica em dilogo com
o DSMo DSM--IVIV--TR.TR.
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A compreenso diagnsticaA compreenso diagnstica
um valioso instrumento teraputico; um valioso instrumento teraputico; um diagnstico psquico, no apenas um diagnstico psquico, no apenas
psicopatolgico;psicopatolgico;
leva em conta todo o campo;leva em conta todo o campo;
baseada muito mais na intuio e na baseada muito mais na intuio e naintersubjetividade que na semiologia;intersubjetividade que na semiologia;
fundamentada no olhar fenomenolgico e fundamentada no olhar fenomenolgico e
holstico caracterstico da abordagemholstico caracterstico da abordagemgestltica;gestltica;
d suporte para a postura humanizada dod suporte para a postura humanizada do
gestaltgestalt--terapeuta em sua prtica clnica.terapeuta em sua prtica clnica.
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As linhas mestras de uma compreenso diagnstica em Gestalt-terapia:
O diagnstico em GestaltO diagnstico em Gestalt--terapia noterapia no
pode ser apenas um diagnstico dopode ser apenas um diagnstico do
cliente: ele precisa envolver, alm dacliente: ele precisa envolver, alm daintersubjetividade terapeutaintersubjetividade terapeuta--cliente:cliente:
o diagnstico da situao teraputica,o diagnstico da situao teraputica,
o diagnstico da situao de vida doo diagnstico da situao de vida docliente como um todo ecliente como um todo e
o diagnstico das disposies doo diagnstico das disposies do
terapeuta ante aquele trabalho clnico.terapeuta ante aquele trabalho clnico.
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As linhas mestras de uma compreenso diagnstica em Gestalt-terapia:
O diagnstico deve levar em contaO diagnstico deve levar em contatanto os aspectos intrapsquicostanto os aspectos intrapsquicos
quanto os relacionais, com nfase nosquanto os relacionais, com nfase nosaspectos relacionais.aspectos relacionais.
O que mais importa para aO que mais importa para acompreenso diagnstica ocompreenso diagnstica ovivido pelo cliente.vivido pelo cliente.
O diagnstico um indicador deO diagnstico um indicador decaminhos, um mapacaminhos, um mapa
indispensvel.indispensvel.
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As linhas mestras de uma compreenso diagnstica em Gestalt-terapia:
O diagnstico no pode se esgotar noO diagnstico no pode se esgotar nosintoma.sintoma.
Precisa abarcar o estilo de ser (o estilo dePrecisa abarcar o estilo de ser (o estilo depersonalidade) do cliente.personalidade) do cliente.
Ou seja: a compreenso do sintoma deve serOu seja: a compreenso do sintoma deve serestreitamente relacionada compreenso daestreitamente relacionada compreenso dapersonalidade do paciente.personalidade do paciente.
Por exemplo: uma disfuno ertil de umaPor exemplo: uma disfuno ertil de umapessoa de estilo egotista (narcisista) pessoa de estilo egotista (narcisista) diferente (e vivida diferentemente) dadiferente (e vivida diferentemente) da
disfuno ertil de uma pessoa de estilodisfuno ertil de uma pessoa de estiloconfluente (dependente).confluente (dependente).
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As linhas mestras de uma compreenso diagnstica em Gestalt-terapia de CurtaDurao:
Quatro pontos fundamentais, alm daQuatro pontos fundamentais, alm daintersubjetividade:intersubjetividade:
a) a figura trazida pelo cliente, sua dor, o quea) a figura trazida pelo cliente, sua dor, o queinclui um cuidadoso olhar para o seu pontoinclui um cuidadoso olhar para o seu pontode interrupo mais importante no ciclo dode interrupo mais importante no ciclo docontato neste momento;contato neste momento;
b) o fundo, o estilo de personalidade que db) o fundo, o estilo de personalidade que dsustentao queixa, ao sintoma;sustentao queixa, ao sintoma;
c) a situao teraputica, a cada sesso;c) a situao teraputica, a cada sesso;
d) o campo existencial do cliente.d) o campo existencial do cliente.
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Perls:a Gestalt-terapia uma
abordagem existencial, o quesignifica que no nos
ocupamos somente em lidarcom os sintomas ou estrutura
de estilo de personalidade,mas com a existncia total da
pessoa.
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A sade para a GT
Critrios mais bsicos:Critrios mais bsicos:
ComoComo lida com as relaes;lida com as relaes;
ComoComo lida com o tempolida com o tempo;;
ComoComo lida com o espaolida com o espao;;
ComoComo lida com a corporeidade;lida com a corporeidade;
ComoComo lida com a conscincia;lida com a conscincia;
ComoComo lida com a vida afetiva.lida com a vida afetiva.
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A sade para a GT
Critrios mais bsicos:Critrios mais bsicos:
Lembrar sempre queLembrar sempre que
a subjetividade intersubjetividade ea subjetividade intersubjetividade e
culturalidade (cultura vivida).culturalidade (cultura vivida).meu mundo sempre assim nossomeu mundo sempre assim nosso
mundo, um mundo intersubjetivo, ummundo, um mundo intersubjetivo, ummundo comum.mundo comum. TatossianTatossian
Ateno ao mundo da vida cotidianaAteno ao mundo da vida cotidiana
LebensweltLebenswelt..
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A sade para a GT
possibilidade de viver um fluxopossibilidade de viver um fluxoritmado e energizado deritmado e energizado de awarenessawarenesse de formao figural atravs doe de formao figural atravs doqual possa interagir criativamentequal possa interagir criativamenteconsigo e com seu meioconsigo e com seu meio,,
utilizarutilizar--se ao mximo dos recursosse ao mximo dos recursos
internos e dos recursos dointernos e dos recursos doambiente para lidar criativa eambiente para lidar criativa eapropriadamente com o mundo.apropriadamente com o mundo.(Ciornai)(Ciornai)
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A sade para a GT
discriminar os contatosdiscriminar os contatosmutuamente enriquecedores emutuamente enriquecedores e
satisfatrios daqueles que sosatisfatrios daqueles que sotxicos e prejudiciais.txicos e prejudiciais. (Ciornai)(Ciornai)
PHG: a pessoa sadia aquela que sePHG: a pessoa sadia aquela que seapossa plenamente do direito deapossa plenamente do direito de
sentirsentir--se em casa no mundo, com ase em casa no mundo, com aresponsabilidade que a contraparteresponsabilidade que a contraparte
desse direito.desse direito.
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Sade tambm:
Compreender o ser humano comoCompreender o ser humano comoanimobiopsicocultural (ou seja: para almanimobiopsicocultural (ou seja: para alm
do biolgico);do biolgico);
Agir efetivamente no sentido de cuidar doAgir efetivamente no sentido de cuidar docorpo, da mente e da alma;corpo, da mente e da alma;
Agir efetivamente no sentido de cuidar doAgir efetivamente no sentido de cuidar doambiente;ambiente;
Aceitar a vida como graa.Aceitar a vida como graa.
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Sade tambm:
assumir as precariedades tpicas da condioassumir as precariedades tpicas da condiohumana como forma de escapar da soberba;humana como forma de escapar da soberba;
no ter o corpo como dolo;no ter o corpo como dolo;
processo de criao constante do mundo e deprocesso de criao constante do mundo e desisi,, o que integra tambm o conceito de doena:o que integra tambm o conceito de doena:sade e doena no representam opostos, sosade e doena no representam opostos, so
etapas de um mesmo processo.etapas de um mesmo processo.(Augras, 1981)(Augras, 1981)
aprender a lidar com as frustraes do diaaprender a lidar com as frustraes do dia--aa--
dia.dia.
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Sade ainda lidar com a morteSade ainda lidar com a morte
e o morrer.e o morrer.
Sade tambm uma adaptaoSade tambm uma adaptao
equilibrada e habilidosa ao sofrimento,equilibrada e habilidosa ao sofrimento,deficincia, doena, envelhecimento edeficincia, doena, envelhecimento emorte, que atinge a vida de todos.morte, que atinge a vida de todos.
Sade plena a entrega apaixonada aoSade plena a entrega apaixonada aojogo da vida. Entregarjogo da vida. Entregar--se sem apego sse sem apego s
perdas.perdas.((EymardEymard Mouro VasconcelosMouro Vasconcelos))
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Nas reflexes que seguem,Nas reflexes que seguem,
vou dar nfase vou dar nfase compreenso diagnsticacompreenso diagnstica
do estilo de personalidade,do estilo de personalidade,ou seja, o fundo do qual seou seja, o fundo do qual se
sobressai a queixa trazidasobressai a queixa trazidapelo cliente.pelo cliente.
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A compreenso diagnstica: singularidades epluralidades
o diagnstico procurar dizerem que ponto de suaexistncia o indivduo seencontra e que feixes de
significados ele constri em sie no mundo. Desta maneira,
cada homem ser a medidade sua prpria normalidade.(Augras)
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A compreenso diagnstica: singularidades epluralidades
Para que a compreensoPara que a compreenso
diagnstica no se tornediagnstica no se torneiatrognicaiatrognica, preciso, preciso
que ele no reduza aque ele no reduza a
singularidade existencialsingularidade existencial
e a histria do cliente ae a histria do cliente a
um rtuloum rtulo.
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A compreenso diagnstica: singularidades epluralidades
preciso que o terapeuta valorize emseu cliente a pessoa singularsingular que ele
, de modo que o diagnstico possaalcanar a descrio e a compreensode cada pessoa em sua singularidadesingularidade.
Um terapeuta chega a uma
compreenso melhor da singularidadesingularidadede seu cliente se no se prende apenasapenas
aoao singularsingular que seu cliente .
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A compreenso diagnstica: singularidades e
pluralidades
"todo homem , sob certos aspectos,"todo homem , sob certos aspectos,
a) como todo homem;a) como todo homem;
b) como certos homens;b) como certos homens;
c) como nenhum outro homem".c) como nenhum outro homem". (Kluckhohne Murray)
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A compreenso diagnstica: singularidades e pluralidades
A identidade, no sentido de conscinciada persistncia da prpria personalidade,se fundamenta na assemelhao e na
diferenciao com as outras pessoas.
Cada pessoa uma combinao nova ecombinao nova enicanica de elementos somatopsquicos,sendo que, por sua vez cada um desses
elementos no novo e nico, maspertencente ao que h de comum entre osseres humanos.
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A compreenso diagnstica: singularidades e pluralidades
A compreenso diagnstica ajuda a encontrarmelhor a singularidade em meio ao genrico.
Destaca melhor o que nico e destacamelhor o que h de positivo, de potencial a
ser desenvolvido.Compreenso diagnstica no massificao,
antes pelo contrrio.cuidado para que no se use a compreenso
diagnstica como uma cama de Procusto.
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A compreenso diagnstica: singularidades e pluralidades
A compreenso diagnstica uma
teoria sobre a pessoa que procura aterapia, uma hiptese, um mapa, um como se.
A compreenso diagnstica se
fundamenta num construtoEsta condio como se no deve
nunca ser perdida de vista.
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A compreenso diagnstica: alguns aspectos
Pensando em termos de psicologiafenomenolgica, o importante em umacompreenso diagnstica a atitude quepossibilite o aparecimento do fenmeno emsua originalidade.
Isso implica que, no correr da situaoteraputica, o imediato no seja interpretadosomente luz de referenciais anteriores,mas luz que busca o sentido da
experincia para o cliente naquele momento.
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A compreenso diagnstica: alguns aspectos
para isso, o terapeuta necessita estarconstantemente em um movimento pendularentre deixar-se envolver existencialmente,
deixando brotar sentimentos e sensaes quepropiciem uma compreenso intuitiva, pr-reflexiva dessa experincia, para, em seguida,
estabelecer certo distanciamento que lhe permitauma reflexo em que procurar nomear aquelavivncia de forma que se aproxime o mais
possvel do prprio vivido. Ou seja, o terapeutaflui do nada alm que processo, do vivido narelao, para momento de reflexo sobre esse
vivido. (Ciornai)
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A compreenso diagnstica: alguns aspectos
A compreenso diagnstica visaprincipalmente orientar o terapeuta
sobre como se postar e como lidarcom o cliente, e no tem a finalidade
de enquadrar o cliente para lhepropor mudanas a partir de um
esquema anterior e estreitamentedelimitado sobre sade.
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A compreenso diagnstica: alguns aspectos
diagnosticar detectar aconfigurao especfica com que se
articulam as partes em cadasituao concreta. um processo e
o comeo do vislumbre de umapossvel re-configurao do campo.
vislumbrar a possibilidade demudana. Estamos longe dodiagnstico como rotulao. (Tellegen)
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A compreenso diagnstica: alguns aspectos
a compreenso diagnstica , primeiramente,um ato descritivo que organiza o que est
sendo percebido no momento. Tem tambm um significado para alm do
presente, encerrando tanto um padro comotambm uma predio, ainda que mnima.
uma tentativa de ampliar o quadro, de moverdo que agora observvel ao que habitual,
de costume. (Melnick e Nevis)
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A compreenso diagnstica: alguns aspectos
Ao diagnosticar, o terapeuta estprocurando compreender o significado
do sofrimento de seu cliente, levandoem considerao sua histria e seumomento existencial.
Ao diagnosticar, o terapeuta tem o
intuito de compreender como essapessoa age, sente, pensa, como ela semovimenta, enfim, pelos caminhos davida.
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A compreenso diagnstica: alguns aspectos
Ao fazer a compreenso diagnstica, oterapeuta busca uma relao entre o aqui-e-
agora do cliente e o l-e-ento de suahistria, com o propsito de alcanar acompreenso da queixa do cliente,
isso no quer dizer que haja a um raciocnio
baseado em alguma crena de causa eefeito direto o ser humano complexodemais para que se possa compreend-lo
baseado numa premissa dessa ordem.
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A compreenso diagnstica: pensamento diagnstico processual
Como hiptese, a compreensoComo hiptese, a compreensodiagnstica em psicoterapia nuncadiagnstica em psicoterapia nuncapode ser esttica: ela um processopode ser esttica: ela um processo
derivado do que Frazo chama dederivado do que Frazo chama depensamento diagnstico processual.pensamento diagnstico processual.
A compreenso diagnstica tem queA compreenso diagnstica tem queser cotidianamente refeita eser cotidianamente refeita e
repensada, obrigando o terapeuta arepensada, obrigando o terapeuta apermanecer atento a cada novapermanecer atento a cada nova
configurao que o cliente fizer emconfigurao que o cliente fizer emsua vida.sua vida.
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A compreenso diagnstica: pensamento diagnstico processual
A compreenso diagnstica nunca estA compreenso diagnstica nunca estpronta.pronta.
Um gestaltUm gestalt--terapeuta, agindoterapeuta, agindofenomenologicamente, no estfenomenologicamente, no estimpedido de fazer uma compreensoimpedido de fazer uma compreenso
diagnstica de seu cliente (antes pelodiagnstica de seu cliente (antes pelocontrrio), mas est definitivamentecontrrio), mas est definitivamente
proibido de fechar esse diagnstico.proibido de fechar esse diagnstico. A situao clnica sempre impera sobreA situao clnica sempre impera sobre
o diagnstico.o diagnstico.
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funes da compreenso diagnstica
Melnick e Nevis:
1. uma bssola que ajuda a organizar ainformao e prover uma direo de navegaoatravs dos dados coletados.
2. o processo de diagnosticar possibilita aoterapeuta um controle da sua prpria ansiedade, oque, por sua vez, lhe possibilita esperar com mais
calma, sem precipitao, que a figura emerja acada situao clnica.
funes da compreenso diagnstica
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funes da compreenso diagnstica
3) possibilita ao terapeuta fazer predies semter que esperar que os dados emerjam daexperincia imediata.
4) o terapeuta precisa estar fundamentado em
uma ampla perspectiva que inclui o futuro e,
particularmente, o passado do cliente,
embora a explorao que faz do passado do
cliente seja fenomenolgica, uma tentativade compreenso sem presumir que o
passado causa o presente.
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funes da compreenso diagnstica
Yontef:no podemos evitar diagnosticar. A
nossa opo : faz-lo de maneirasuperficial ou no deliberada, ou, aocontrrio, de maneira bem-ponderada e
com awarenesscompleta.Se a compreenso diagnstica feita
sem awareness, aumenta o risco de seimpor ao cliente uma crena ou umsistema de valores, o que seriaantiteraputico.
A compreenso diagnstica: como fazer?
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A compreenso diagnstica: como fazer?
H um campo comum para a formulao diagnsticaem Gestalt-terapia, o qual inclui, dentre outrosaspectos,
a) a concepo da compreenso diagnstica como
uma produo humana na relao intencional como outro;
b) a colocao da compreenso diagnstica junto dapsicoterapia, no como algo alheio a ela ouseparado dela;
c) o conceito de compreenso diagnstica como umaao processual realizada ao longo do processo
teraputico. (Pimentel)
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A compreenso diagnstica o
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A compreenso diagnstica, o
estilo de personalidade e o eixoII do DSM-IV
O QUE
PERSONALIDADE?
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Psicologia da personalidadeFatores imprescindveis ao se estudar a
personalidade humana:
Gentica, ou seja, corpo;
Crescimento e desenvolvimento, i.e.,mudanas no decorrer do tempo; Relaes familiares, i.e., hereditariedade e
apresentao do mundo; Cultura, geografia e poca, i.e., campo;
Classe social, ou seja, oportunidades.
Definies de personalidadeDefinies de personalidade
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Definies de personalidadeDefinies de personalidade
A personalidade aorganizao dinmica noindivduo de sistemas
psicofsicos quedeterminam as suas
adaptaes singulares ao
prprio meio.(Allport)
Definies de personalidadeDefinies de personalidade
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Definies de personalidadeDefinies de personalidade
a personalidade aconfigurao nicaassumida no decurso da
histria de um indivduopelo conjunto de sistemas
responsveis por seu
comportamento.(Filloux)
Definies de personalidadeDefinies de personalidade
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Definies de personalidadeDefinies de personalidade
um especfico e relativamente estvel modode organizar os componentes cognitivos,emotivos e comportamentais da prpria
experincia. O significadosignificado(cognitivo) queuma pessoa atribui aos eventoseventos(decomportamento) e os sentimentossentimentos(emocional) que acompanham esses eventospermanecem relativamente estveis ao longo
do tempo e proporcionam um sensoindividual de identidade. Personalidade esse senso de identidade e o impacto que
ele provoca nas outras pessoas. (Delisle)
Definies de personalidadeDefinies de personalidade
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Definies de personalidadeDefinies de personalidade
Padres persistentes de perceber,relacionar-se e pensar sobre o ambiente esobre si mesmo. Os traos de personalidadeso aspectos proeminentes dapersonalidade, exibidos em uma ampla faixa
de contextos sociais e pessoais importantes.Apenas quando so inflexveis, maladaptativos e causam prejuzo funcionalsignificativo ou sofrimento subjetivo, ostraos de personalidade constituem um
Transtorno de Personalidade. (DSM-IV-TR, 2002)
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Psicologia da personalidade
Personalidade estrutura eprocesso,
Personalidade um
sistema.
Psicologia da personalidade
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Psicologia da personalidade
Estrutura o que se repete, so
os padres reincidentes.
Estrutura so as semelhanas reincidentes
e consistncias do comportamento ao longodo tempo e atravs das situaes.
P i l i d lid d
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Psicologia da personalidade
Processo o que se inovae se renova, o criativo,
momentneo ecircunstancial.
o inesperado.
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A estrutura possibilita uma certaprevisibilidade e o auto-
conhecimento.
O processo traz a possibilidade da
surpresa, da inovao, da aventura epode provocar mudanas em partespode provocar mudanas em partesda estruturada estrutura.
Psicologia da personalidade
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Psicologia da personalidade
Sistema o
complexo
relacionamento
entre estrutura eprocesso.
Tipologia da personalidade
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Tipologia da personalidade
O conceito de tipo [ou estilo depersonalidade] refere-se ao
aglomerado de vrios traosdiferentes.
Traos so categorias para a descrio e o estudo ordenadosdo comportamentos de pessoas.
O conceito de tipo [ou estilo depersonalidade] estuda principalmenteas estruturas da personalidade.
A l d d d h d t t
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Ao lado do que podemos chamar de estruturas
naturais da personalidade humana, h o que LauraPerls chama de uma segunda natureza, o estilode personalidade, o qual se constri a partir da
combinao da natureza dada com a existnciavivida, especialmente nos primeiros anos de vida,compondo um jeito de ser, que no
necessariamente patolgico, e que se mantmrelativamente inalterado em seus fundamentos aolongo da vida.
Esses padres de comportamento que compe oestilo de personalidade so, via de regra,
egossintnicos.
O estilo de personalidade estrutura desenvolvida ao
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O estilo de personalidade estrutura desenvolvida ao
longo da vida e atravs de defesas que permitemlidar melhor com os estmulos internos e externosvividos pela pessoa.
A estrutura tipolgica, a qual se desenha a partir das
mltiplas relaes ao longo do desenvolvimentopessoal, especialmente nos primeiros anos da vida,tem como funo facilitar a lida com a realidade,
atravs de uma certa forma relativamentepadronizada de ser e agir que pode, sobcircunstncias ameaadoras em demasia,cristalizar-se, gerando vivncias psicopatolgicas.
S idealmente podemos conceber uma
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S idealmente podemos conceber uma
pessoa to flexvel que no tivesse um estilode personalidade.
Na lida cotidiana dos processospsicoteraputicos, o que encontramos sopessoas que precisam conhecer, aceitar eflexibilizar seu estilo de personalidade. Ajud-
las nessa tarefa , no meu modo de ver, olimite da psicoterapia.
Penso que no possvel a um trabalho
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q ppsicoteraputico ajudar uma pessoa a alterar seuestilo de personalidade o limite da psicoterapia,qualquer que seja a abordagem utilizada, auxiliar apessoa a conhecer, aceitar e flexibilizar seu estilo de
personalidade.
A dissoluo de um estilo de personalidade, a volta a
uma natureza primordial no , nem pode ser, opropsito da psicoterapia, pois est para alm daspossibilidades desse tipo de trabalho.
A fronteira ltima da psicoterapia a facilitao daconscientizao, da aceitao e da flexibilizao do
estilo de personalidade do cliente.
Conhecer e integrar o prprio estilo de
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Conhecer e integrar o prprio estilo de
personalidade significa experimentar limites epossibilidades de maneira a que a pessoapossa se tornar confiante nas previses que
faz de si, ao mesmo tempo em que se mantmaberta a se surpreender consigo mesma.
Requer a busca de um autoconhecimento tal
que permita ter uma ideia suficientementeapurada das repeties s quais se propende,de modo a poder, a partir desse conhecimento,
transform-las em escolhas.
Aceitao do prprio estilo de personalidade, no
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passividade ou conformismo, pois no h o que fazer.
Longe disso!
Aceitar o prprio estilo de personalidade significaaceitar que h lutas que se apresentaro por toda avida, exigindo cuidados especiais e ateno crtica
para que o infinito processo de auto-atualizao sejasempre o mais pleno possvel, para que as mudanasalcanadas sejam frutferas e duradouras, para que
os obstculos inerentes ao estilo de personalidadesejam enfrentados e as sabedorias inerentes ao estilode personalidade sejam desenvolvidas e colocadas a
servio da vida.
Tipologia [tipologia ] da
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personalidadeUma tipologia eficaz ajuda aUma tipologia eficaz ajuda a
compreender as pessoascompreender as pessoascom base em certoscom base em certos
padres universais a partirpadres universais a partirdos quais se organiza ados quais se organiza asingularidade de cadasingularidade de cadapessoa.pessoa.
o diagnstico do estilo de personalidade
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Na compreenso do fundo, quer dizer, do estilo depersonalidade que d sustentao ao sintoma, umatipologia auxilia sobremaneira o terapeuta.
O desenvolvimento de uma tipologia:1. fornece elementos para diagnstico,2. favorece uma compreenso relacional,
3. favorece considerao e respeito para com ocliente,
4. favorece aceitar as diferenas sem julgamento,5. possibilita ajudar ao outro como ele necessita ser
ajudado, e no segundo um padro estereotipadode ajuda.
o diagnstico do estilo de personalidade
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Uma tipologia ajuda a estar atento sprobabilidades psicopatolgicas a que cada clientepossa propender, sempre lembrando que nonoexistem tipos purosexistem tipos puros uma tipologia consiste de
elementos referenciais para um diagnstico.
Uma tipologia eficaz ajuda a compreender as
pessoas a partir de certos padres universais apartir dos quais se organiza a singularidade decada pessoa.
Uma tipologia, ao auxiliar um diagnstico, umareduo, mas no pode ser um reducionismo.
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A compreenso daA compreenso da
personalidade aqui propostapersonalidade aqui propostase caracteriza pelo uso dese caracteriza pelo uso de
uma tipologia gestltica emuma tipologia gestltica emdilogo com o DSMdilogo com o DSM--IVIV-- TR,TR,
eixo II.eixo II.
o diagnstico do estilo de personalidade
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o diagnstico do estilo de personalidade
O conceito de estilo de personalidade:
facilita compreender meu cliente, seu jeitode ser e sua experincia,
facilita compreender como o cliente serelaciona consigo mesmo e com o meio,
permite apressar a compreenso de suasfaltas e de suas necessidades, de suas
sabedorias e de suas potencialidades.
o diagnstico do estilo de personalidade
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ilumina para o terapeuta o caminho entre apercepo e compreenso da originalidade de meucliente e a percepo e compreenso do que ele
tem de comum com outros seres humanos, trajetobsico para um diagnstico bem feito.
Como todo instrumento psicolgico, tambm umatipologia no permite esgotar a compreenso docliente, o que obriga a constantemente refazer o
diagnstico.
a experincia do cliente sempre maior que
qualquer diagnstico que se possa fazer dele.
o diagnstico do estilo de personalidade
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g p
O estudo do estilo de personalidade no pode servisto como uma camisa de fora ou uma gavetaonde se deva encaixar cada pessoa em nome de
uma suposta uniformidade, mas deve ser visto, damaneira como o uso em psicoterapia, como uminstrumento auxiliar para o terapeuta em seu
trabalho de compreenso e acolhimento de seucliente.
Esse uso da tipologia no ameaa ou substitui aoriginalidade de cada cliente. Antes pelo contrrio,reala-a no encontro teraputico.
o diagnstico do estilo de personalidade
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Quando fao um diagnstico e me utilizo datipologia, busco compreender o fundamento,a estrutura e o processo em que se apia osofrimento denunciado pelo cliente.
No dilogo com o DSM-IV-TR, ao diagnosticar,trabalho com o que o DSM-IV-TR denominatranstornos de personalidade no somente
no sentido de transtorno ou de patologia,mas num sentido de estilo de personalidade,um modo de se relacionar e de estar no
mundo.
o diagnstico do estilo de personalidade
No DSM IV TR a diferena entre a pessoa
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No DSM-IV-TR, a diferena entre a pessoaque desenvolve um transtorno depersonalidade e a que no desenvolve apenas de flexibilidade; na tipologiagestltica o patolgico a cristalizao e afalta de flexibilidade que permita pessoaser conduzida pela situao.
DSM-IV-TR: todos ns temos a possibilidadede desenvolver um transtorno depersonalidade em algum momento de nossavida, e o transtorno que desenvolveremos,se for o caso, ser baseado em nosso estilode personalidade.
o diagnstico do estilo de personalidade
DSM IV TR t t til
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DSM-IV-TR: o transtorno o estilo que secristalizou e, por isso, causa sofrimento;Gestalt-terapia: o estilo de personalidadecausa sofrimento quando cristalizado, rgido.
os transtornos [e os estilos de personalidade]
no so, por si ss, doenas oucaractersticas ontolgicas, so construtosque descrevem estilos de ser desenvolvidos
ao longo da vida e que podem, sobdeterminadas circunstncias, levar aproblemas que geram angstias e mal-
estares.
o diagnstico do estilo de personalidade
Ao fazer essa anlise da personalidade do cliente
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Ao fazer essa anlise da personalidade do cliente,no estou particularmente interessado nadeterminao da presena ou da ausncia de umaenfermidade,
mas
em compreender um jeito de ser, um estilo de lidar
com as relaes, de lidar com a vida e com osproblemas existenciais.
Procuro antes olhar para a sade que para a
doena, para o que o cliente traz de criativo maisdo que para o que o cliente traz de problemtico,visando, assim, ampliar o sentido de cooperao
necessrio no processo teraputico.
o diagnstico do estilo de personalidade
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Quando priorizo o aspecto saudvel e criativo docliente, no me coloco (e nem o convido para se
colocar) em luta contra algum aspecto de si que
deva ser eliminado ou modificado, mas me coloco
(e o convido para se colocar) em aliana com
aquilo que nele ainda no pde se desenvolversuficientemente e precisa ser desenvolvido.
Agindo assim, estou mais atento ao sentido do
sofrimento denunciado que s suas causas.
o diagnstico do estilo de personalidade
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Assim como o terapeuta tem umestilo bsico, tambm os
clientes o tem;
assim como o terapeuta aprendeseletivamente, baseado em
quem ele , assim tambm osclientes.
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O que precisa ser modificado o queporventura haja de cristalizado, e no o estilode personalidade de cada pessoa.
O estilo de personalidade deve ser melhorconhecido, como maneira de o cliente se
descobrir mais, se compreender melhor edesenvolver mais adequadamente seuspotenciais.
Diferentes estilos de personalidaderespondero a diferentes agentes
catalisadores como indutores de mudana.
O ciclo de contato aqui ser tomado com oito etapas:1. a sensao, ou percepo corporal de alguma necessidade;
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2.a conscientizao dessa necessidade;
3.a mobilizao para atender essa necessidade;
4.a ao proveniente dessa mobilizao;
5.a interao que essa ao provoca;
6. o contato final movido pela necessidade;
7. o fechamento proveniente desse contato final e, fechando ociclo,
8.a retirada, para que novo ciclo se inicie, num processo sem fim
por toda a vida.
Em termos de compreenso diagnstica, alm decompreendermos a partir desse modelo de ciclo de contato
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compreendermos, a partir desse modelo de ciclo de contato,
como se d o contato, podemos compreender tambm como sedo as descontinuaes desse contato, tambm chamados de
bloqueios de contato ou de resistncias.
Prefiro o termo descontinuao porque me parece que eledescreve melhor o que acontece na experincia das pessoas,uma vez que o contato no deixa de existir, portanto, no fica
bloqueado, mas fica descontinuado, com seu ritmo quebrado esua plenitude reduzida.
No gosto do termo mecanismo (em mecanismo de defesa)porque entendo que ele se fundamenta numa viso muitocartesiana, a qual utiliza a mquina como metfora paraentender o homem, desrespeitando, portanto, a enorme
complexidade que somos.
Para cada etapa do contato h uma maneira de se o descontinuar.
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a descontinuao para a sensao a dessensibilizao;
a descontinuao para a conscientizao a deflexo;
a descontinuao para a mobilizao a introjeo;
a descontinuao para a ao proveniente da mobilizao a projeo;
a descontinuao para a interao a proflexo;
a descontinuao para o contato final a retroflexo;
a descontinuao para o fechamento proveniente desse contato final oegotismo;
finalmente, a descontinuao para a retirada a confluncia.
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MobilizaoIntrojeo:esquiva
ConscinciaDeflexo:histrinico
SensaoDessensibilizao:esquizide eesquizotpico
Aberturapara avivncia
RetiradaConfluncia:dependente
FechamentoEgotismo: narcisista e
antissocial.
Contato finalRetroflexo: obsessivo-compulsivo
InteraoProflexo:borderline
AoProjeo:paranide
Entendo que cada descontinuao
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q pode aparecer em, basicamente,trs formas, no necessariamente
excludentes. A descontinuaopode ser um atoato, um estadoestadoou
um estilo de personalidadeestilo de personalidade. Nastrs formas ela pode ser saudvel,
ou no, a depender dascircunstncias.
Uma descontinuao um ato quando
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episdica, espordica, apenas ummomento, no uma repetio: o
caso, por exemplo, de quando, emdeterminada situao, retrofletimospara evitar uma discusso improdutivacom um superior hierrquico.
Nesses casos, em que no hrepeties, no h a necessidade de
intervenes psicoteraputicas.
Uma descontinuao constitui um estado quando a pessoa se apia nadescontinuao em funo de exigncia situacional, quer dizer, em determinadasituao por um determinado tempo a pessoa se vale de sua capacidade de
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situao, por um determinado tempo, a pessoa se vale de sua capacidade de
flexibilizar seu estilo de personalidade e vive aquela situao praticamente como setivesse um outro estilo de personalidade.
Essa vivncia possvel apenas por um determinado perodo e em determinada
situao, e logo a pessoa precisar voltar a se apoiar em seu estilo de personalidadede base.
Quando esse movimento saudvel, essa porta de passagem entre o estilo de
personalidade e a descontinuao como estado permanece aberta e disponvel paranovas incurses quando a situao vivida exigir. Quando essa porta fica truncada, oapoio em um estilo de personalidade secundrio pode se repetir de maneiracristalizada, constituindo uma situao patolgica.
Por exemplo, em determinadas depresses uma pessoa pode ter a introjeo comodefesa, repetidamente. Nesses casos, uma interveno teraputica pode ajudar apessoa a desenvolver outras maneiras de lidar com o mundo, abandonando essa
postura introjetiva repetida e deixando de reagir depressivamente s situaes.
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Uma descontinuao constitui umestilo de personalidade quando se
configura como estrutura dapersonalidade, modo peculiar e
habitual de estar no mundo.
A maioria do gestalt-terapeutas que teorizaram sobre o ciclo de contatotoma cada descontinuao do contato como um estado, portanto, um
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processo, algo que pode ter um fim, o que me parece correto.
Este tipo de uso do ciclo de contato j est consagrado na abordagemgestltica. Ele se assemelha ao eixo I do DSM-IV. O que proponho aqui
um avano para alm disso, uma nova compreenso desse conceitoclareador para a compreenso do ser humano, um uso que se assemelha
ao Eixo II do DSM-IV.
Estou me referindo possibilidade de se perceber cada descontinuao
descrita no ciclo de contato como uma base para um tipo de estilo depersonalidade, sem deixar de considerar cada um desses pontos comopossivelmente tambmum estado ou um ato, como expliquei acima ereafirmo aqui: cada ponto do ciclo de contato pode caracterizar um ato,
momentneo; um estado, quer dizer, uma resposta situacional que podese cristalizar; uma estrutura, ou estilo de personalidade, ou seja, umaforma de organizao e de ao, um jeito de estar no mundo. Como
estado, ele pode ser dissolvido e ultrapassado; como estrutura, ele precisaser conhecido, compreendido, flexibilizado e aceitado.
Quanto mais saudvel uma pessoa, menos previsvel
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comportamentalmente ela , mas alguma previsibilidade necessria, minimamente que seja para garantir que h umacontinuidade, que h uma histria.
Desse modo, quanto mais saudvel uma pessoa, mais difcil identificar-se qual seu estilo preponderante, mas,
seguramente, sempre h um estilo que se impe no cotidiano.
Dizendo de outra maneira: quanto mais neurotizada est umapessoa, menos flexibilidade ela tem, mais previsvel ela se
torna, menos ela explora os outros modos de ser existentes nelamas no predominantes, mais ela tem dificuldades de responder
situao presente, mais ela se estereotipa.
Quanto mais atualizada est uma pessoa, mais elapode responder situao que se apresenta com o
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estilo requerido naquele momento, embora mantenhauma inclinao por um determinado padro e saibaque, ao se apoiar no estilo que no o seu de origem,
est como visitante, de maneira temporria, ainda queconfortvel.
Assim que, por exemplo, uma pessoa de estiloegotista estar pronto para a ao e para novoscontatos mesmo depois de ministrar por trs dias umcurso de tempo integral para um grupo, ao passo queuma pessoa de estilo retrofletor, depois de ministrar o
mesmo curso, necessitar de um tempo derecolhimento para que se abra plenamente a novos
contatos.
Assim, a pessoa saudvel aquela que vive comampla aceitao o estilo que lhe exige a situao, mas
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que fica confortvel mesmo quando a situao exigeo estilo que predominante.
Mesmo sendo de um estilo confluente, uma pessoapode tornar-se suficientemente autnoma, mas, de
tempos em tempos, necessitar que algum em quem
confie lhe diga que ela , sim, capaz de sustentar suaautonomia.
Da mesma maneira, uma pessoa defletora sabercolocar-se na coxia quando isso for conveniente, maspisar o palco to logo tenha uma oportunidade para
isso.
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Cada um de ns tem um jeito de ser que serepete, com maior ou menor plasticidade, desdea mais tenra existncia at a morte. Isso o que
caracterizo como estrutura (ou estilo) dapersonalidade, ou estilo de personalidade.
Essa estrutura no necessariamentepatolgica, antes pelo contrrio, embora possaestar adoecida, quer dizer, rgida, cristalizada,de maneira que, em vez de servir de suporte
para mudanas, serve de barreira e estagnao.
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O dilogo que tento estabelecer, atravsdo ciclo de contato, entre a Gestalt-terapiae o DSM-IV, eixo II, como referncias de
estilos de personalidade encontra sentidoem meu trabalho a partir de algumas
reflexes, das quais quero destacar ocunho descritivo do DSM-IV, o que facilitaum olhar fenomenolgico para ele e
permite que ele seja uma referncia para aviso gestltica sobre a psicoterapia.
Delisle:
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com exceo dos transtornos mentais orgnicos, nenhum dostranstornos mentais descritos no DSM tem uma etiologiaestabelecida. Pode at ser difcil de acreditar, mas as causas do
transtorno histrinico ou da agorafobia so desconhecidas. bvio, os clnicos disputaro a validade de diversas hiptesesexplicativas. Aprendizagem social, desequilbrio hormonal,
dinmica edpica ou relaes objetais so todas especulaesinteligentes que nunca puderam ser adequadamente verificadasem bases cientficas. por isso que as categorias clnicas do
DSM, com exceo das desordens nas quais alguma leso dosistema nervoso central ocupa papel significante, estobaseadas mais em um critrio descritivo que em inferncias,
sem qualquer referncia implcita a causas e etiologia.
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o diagnstico do estilo de personalidade
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O DSM-IV descreve osseguintes dez tipos de
transtorno depersonalidade, os quaisentenderei, como jexpliquei, como estilos depersonalidade:
esquizide; paranide;
esquizotpica; anti-social; borderline;
histrinica; narcisista;
esquiva; dependente; obsessivo-compulsiva.
o diagnstico do estilo de personalidade
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Os Transtornos da
Personalidadeso reunidos emtrsagrupamentos,com base em
similaridadesdescritivas.
Agrupamento A(parecem "esquisitos"):
Paranide; Esquizide;
Esquizotpica.
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Agrupamento B(parecem dramticos,
emotivos, errticos):
Anti-Social;
Borderline;
Histrinica; Narcisista.
Agrupamento C(parecem ansiosos ou
medrosos.):
Esquiva;
Dependente;
Obsessivo-Compulsiva.
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o que defendo que podemoscompreender, sob o ponto de vistagestltico, cada um desses estilos depersonalidade do DSM-IV, cada um
desses estilos de personalidade, como
apoiado preferencialmente em umadescontinuao do contato, o que
caracteriza o estilo de personalidadena linguagem gestltica.
personalidade paranide estilo de personalidade projetivo;
personalidades esquizides e esquizotpicas pessoas
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dessensibilizadas;
personalidade borderline estilo de personalidade proflexivo;
personalidade histrinica estilo de personalidade deflexivo;
personalidade narcsica e a personalidade antissocial estilo
de personalidade egotista;
a personalidade esquiva um estilo de personalidadeintrojetivo;
personalidade dependenteestilo de personalidade confluente;
personalidade obsessivo-compulsiva estilo de personalidader r l r.
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Cada um desses tipos ilumina, dentre outros
i l
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aspectos, um propsito amplo para o processoteraputico, o que, por sua vez, orienta o
terapeuta em seu trabalho.
Alm desse propsito amplo, cada um desses
estilos de personalidade exigir do terapeuta umcuidado especfico no que diz respeito
comunicao (verbal e no-verbal), ao tato, aoacolhimento e confrontao, dentre outros
aspectos.
No que diz respeito ao propsito amplo da psicoterapia paracada tipo de estilo de personalidade, isso quer dizer que cada
d l t d d d ti d d t
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um deles tender a demandar um tipo de mudana, uma rota nocaminho da flexibilizao, um norte.
o norte para as pessoas dessensibilizadas passa por umareapropriao corporal;
para o estilo de personalidade projetivo, busca-se apossibilidade de um maior distanciamento entre os aspectosemocionais e os cognitivos, de modo a ampliar a crtica aovivido e o tempo de reao a cada emoo percebida;
para o estilo de personalidade proflexivo, o norte a ampliaodo autoconhecimento como forma de se diferenciar do outro ede buscar guiar-se mais por si;
para o estilo de personalidade egotista, o norte a ampliao dacapacidade de empatia e de humildade;
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para o estilo de personalidade defletor, a possibilidade de seaprofundar mais;
para o estilo de personalidade confluente, o norte apossibilidade de ampliao da autonomia;
para o retrofletor, a liberdade e a soltura;
para o introjetivo, a ampliao da capacidade crtica e daagressividade.
Embora cada um desses nortes servem para todas as pessoas;o que afirmo aqui que h, para cada estilo de personalidade,um sobressair dessas finalidades apontadas acima.
Quando digo que para cada tipo de personalidade h um trajeto j esboado(e apenas esboado), isso obriga a prestar ainda mais ateno nas
diferenas individuais
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diferenas individuais.O apontar de caminhos que se pode depreender do estilo de personalidadede cada cliente feito grosso modo, devendo ser especificado cuidadosa e
continuamente para cada cliente em cada momento do processo teraputico.
Cabe ainda ressalvar que no existe algum que possa ser enquadrado emum estilo puro de personalidade, mas que sempre h um estilo que
prevalece no cotidiano da pessoa.
De uma maneira geral, tenho observado que o mais comum poder-secompreender cada cliente como tendo um estilo prevalente e, ao menos, um
outro que se pode denominar de auxiliar, os dois demandando especial
ateno por parte do psicoterapeuta ao fazer o diagnstico de fundo.Alm disso, importante lembrar que, como em qualquer outra tipologia,
cada pessoa tem a possibilidade de lidar com algumas situaes emqualquer um dos estilos existentes.
o diagnstico do estilo de personalidade
O t d i h
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O apontar de caminhos que sepode depreender do estilo de
personalidade de cada cliente feito grosso modo, devendo ser
especificado cuidadosa econtinuamente para cada cliente
em cada momento do processoteraputico.
o diagnstico do estilo de personalidade
No existe algum que possa ser enquadrado em
um estilo puro de personalidadeestilo puro de personalidade mas sempre
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um estilo puro de personalidadeestilo puro de personalidade, mas sempreh um estilo que prevalece no cotidiano da pessoa.
Pode-se compreender cada cliente como tendo umestilo prevalente e, ao menos, um outro que sepode denominar de estilo auxiliarestilo auxiliar, os dois
demandando ateno por parte do psicoterapeutaao fazer o diagnstico de fundo.
Cada pessoa tem a possibilidade de lidar comalgumas situaes em qualquer um dos estilosexistentes, pois, como j afirmou Terncio, nadanadado que humano me estranhodo que humano me estranho.
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o diagnstico e a queixao diagnstico e a queixa
Ao estudar a queixa do cliente h que se olhar parait d id it
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Ao estudar a queixa do cliente h que se olhar paraa sua situao de vida e para a sua situaoclnica, isto , se ele tem alguma manifestao de
algum transtorno psquico que possa exigir outrostipos de interveno.
O diagnstico psicolgico se d principalmenteatravs da compreenso da queixa e de seusentido, alm da compreenso da maneira como
essa pessoa lida consigo mesma, com suaexistncia, com seu ambiente e como vive sua
queixa.
o diagnstico e a queixa
A queixa apresentada pelo cliente denunciauma atitude existencial que se tornou
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A queixa apresentada pelo cliente denunciauma atitude existencial que se tornouinsatisfatria, uma configurao cristalizada.
um repetir, um pedir de novo, e de novo, ede novo, e de novo, enfim, uma interrupo
que atrapalha ou impede o processo dedesenvolvimento da pessoa.
Trata-se de uma gestalt incompleta que
busca, por sua repetio, um fechamento.
o diagnstico e a queixa
O importante compreender o significadod i id d i b
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O importante compreender o significadodesta queixa, o sentido deste sintoma, bemcomo a maneira com que o cliente o
experiencia.
O que o sintoma aponta? Que falta ele denuncia? Que perspectivas existenciais ele abre?
o diagnstico e a queixa
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O sintoma representa a melhor forma
possvel de viver nas condies atuaisdaquela pessoa.
O sintoma faz parte de uma histria, um
elo de uma extensa corrente de tentativasque o cliente fez para atualizar seu potenciale continuar seu crescimento.
o diagnstico e a queixa
O sintoma tambm uma maneira decontinuar a crescer ele um ato criativo em
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O sintoma tambm uma maneira decontinuar a crescer, ele um ato criativo emprol da vida: no houvesse a possibilidade
de a pessoa se desenvolver melhor do quetem conseguido, no haveria dor que aimpulsionasse em direo busca de
mudana.
O que di um potencial que no encontrou
ainda como se desenvolver suficientementebem.
o diagnstico e a queixa
Deve se buscar a relao queexiste entre a figura (o sintoma) e o
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Deve-se buscar a relao queexiste entre a figura (o sintoma) e ofundo, pois o fundo que d
sentido figura.
Nesse caso, o fundo , alm doestilo de personalidade do cliente,
seu momento existencial, o qualinclui sua situao ambiental, suahistria, suas possibilidades.
o diagnstico e a queixa
O que estar impedindo o fechamento desta gestalt?
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Certamente, falta alguma condio, ou algumas condiespara que essa gestalt se feche, e por isso que o cliente
pede ajuda: ele percebe que sozinho no pode superar osempecilhos que bloqueiam a continuao de seucrescimento.
funo do terapeuta procurar a maneira como esta gestaltpode se completar para que o indivduo possa retomar apossibilidade de crescimento e de desenvolvimento.
Interessa demais ao gestalt-terapeuta compreender comoseu cliente interrompe seu ritmo de contato, em que pontodo ciclo de contato h mais dificuldades para ele caminhar.
o diagnstico e a queixa
Num certo sentido o sintoma a tentativa de
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Num certo sentido, o sintoma a tentativa deresoluo de coisas inacabadas;
tentativa de auto-atualizao.
Na medida que muita energia investida emdar conta de situaes inacabadas, sobra
pouca energia para lidar com situaesnovas e interrompe-se o processo decrescimento.
o diagnstico e a queixa
Toda experincia fica suspensa at que a pessoal i A i i d i di d t d
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Toda experincia fica suspensa at que a pessoaa conclui. A maioria dos indivduos tem uma grandecapacidade para situaes inacabadas -
felizmente, porque no curso da vida estamoscondenados a ficar com muitas delas.
No obstante, (...) estes movimentos nocompletados buscamum completamento e, quandose tornam suficientemente poderosos, o indivduo
envolvido por preocupaes, comportamentoscompulsivos, cuidados, energia opressiva e muitasatividades auto-frustrantes. (Polsters)
o diagnstico e a queixa
preciso cuidado para que no se pretendaexplicar o todo do cliente a partir do sintoma, pois
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p p , pisso seria uma perigosa inverso.
O sintoma um estado, um processo, no algoesttico e sem perspectiva de transformao.
H um processo saudvel sustentando o sintomaque o cliente traz
a doena precisa ser vista como abertura paranovas possibilidades existenciais a partir doconfronto com determinados impedimentos. (Rehfeld)
o diagnstico e a queixa
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O diagnstico deve, ainda, apoiar-se nosaspectos relacionais, quer seja na maneiracomo eles aparecem em terapia, quer sejano dia-a-dia do cliente.
Deve, finalmente, ter claro que acomplexidade individual nunca se encerradentro de um diagnstico. (Augras)
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o diagnstico do terapeuta
Para finalizar o diagnstico, o terapeuta deve fazer,
com cada cliente e a cada situao teraputica, umdiagnstico de si mesmo
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pdiagnstico de si mesmo.
preciso que o terapeuta tenha o mais claropossvel o que o motiva a trabalhar com aquelapessoa, que sensaes, que sentimentos, quereflexes, aquela pessoa provoca.
O diagnstico que o terapeuta faz de si prprioante aquele cliente a melhor medida que ele tem
sobre sua competncia, ou no, sobre suadisponibilidade, ou no, no processo e a cadasesso, para dispor-se a viver aquela aventura,
para entrar naquela relao.
o diagnstico do terapeuta
a condio pessoal do conselheiro nocomeo do processo , obviamente,
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p , ,importante tambm: se ele est 'esvaziado'para escutar o cliente ou se ele precisa umpouco mais tempo para 'chegar', se hincertezas em relao ao contrato ou se huma gestalt aberta da sesso anterior. (Fuhr)
Somente aps esse auto-diagnstico oterapeuta estar suficientemente esclarecidopara viver aquilo que o ponto fulcral de umprocesso gestalt-teraputico, a relao.
o diagnstico do terapeuta
No meu modo de ver, a postura fundamental do
psicoterapeuta ao fazer o seu diagnstico aquelaque Paulo Barros traduz da seguinte maneira:
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que Paulo Barros traduz da seguinte maneira:
para mim, ser terapeuta supe um interessehumano muito grande, um interesse pela pessoaque est diante de voc. Supe um interesse pelas
coisas humanas e uma disponibilidade paraperceber o que est acontecendo com a pessoa,uma curiosidade especial e especfica a respeito da
pessoa em questo. (...) fundamental uminteresse genuno em relao s coisas humanas.
o diagnstico do terapeuta
O processo de diagnstico
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O processo de diagnsticofundamenta-se naintersubjetividade, o que
obriga o terapeuta a observarsua prpria subjetividade e
transform-la em ferramentapara a compreenso do outro.
o diagnstico do terapeuta
Torna-se imprescindvel ao psiclogodois caminhos concomitantes de
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p p gaperfeioamento:
aprimorar-se no domnio das tcnicas
especficas a sua profisso e
aprimorar-se no conhecimento de siprprio, inclusive como treino para oconhecimento do cliente.
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A sade para a GT
Critrios mais bsicos:Critrios mais bsicos:
ComoComo lida com as relaes;lida com as relaes;
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ComoComo lida com as relaes;lida com as relaes;
ComoComo lida com o tempolida com o tempo;;ComoComo lida com o espaolida com o espao;;
ComoComo lida com a corporeidade;lida com a corporeidade;
ComoComo
lida com a conscincia;lida com a conscincia;
ComoComo lida com a vida afetiva.lida com a vida afetiva.
A sade para a GT
Critrios mais bsicos:Critrios mais bsicos:
Lembrar sempre queLembrar sempre que
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Lembrar sempre queLembrar sempre que
a subjetividade intersubjetividade ea subjetividade intersubjetividade eculturalidade (cultura vivida).culturalidade (cultura vivida).
meu mundo sempre assim nossomeu mundo sempre assim nossomundo, um mundo intersubjetivo, ummundo, um mundo intersubjetivo, um
mundo comum.mundo comum. TatossianTatossianAteno ao mundo da vida cotidianaAteno ao mundo da vida cotidiana
LebensweltLebenswelt..
A compreenso diagnstica e o eixo I do DSM-IV
Psicopatologias mais fundamentais:Psicopatologias mais fundamentais:
(Cuidado: so construtos complexos)(Cuidado: so construtos complexos)
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( p )( p )
esquizofrenia e outrosesquizofrenia e outrostranstornos psictranstornos psicticos;ticos;
transtornos de humor;transtornos de humor;
transtornos de ansiedade.transtornos de ansiedade.
A compreenso diagnstica e o eixo I do DSM-IV
Psicopatologias mais fundamentais:Psicopatologias mais fundamentais:
esquizofrenia e outros transtornos psicesquizofrenia e outros transtornos psicticos:ticos:
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conceitualmente definido como uma perda dos limites do ego ou uconceitualmente definido como uma perda dos limites do ego ou umm
amplo prejuzo no teste de realidade. Os diferentes transtornosamplo prejuzo no teste de realidade. Os diferentes transtornos
nesta seo salientam diferentes aspectos das vrias definiesnesta seo salientam diferentes aspectos das vrias definies dede
psictico. Na Esquizofrenia, no Transtornopsictico. Na Esquizofrenia, no Transtorno EsquizofreniformeEsquizofreniformee noe no
Transtorno Psictico Breve, o termo psictico refereTranstorno Psictico Breve, o termo psictico refere--se a delrios,se a delrios,
quaisquer alucinaes proeminentes, discurso desorganizado ouquaisquer alucinaes proeminentes, discurso desorganizado oucomportamento desorganizado ou catatnico. No Transtornocomportamento desorganizado ou catatnico. No Transtorno
Psictico Devido a uma Condio Mdica Geral e no TranstornoPsictico Devido a uma Condio Mdica Geral e no Transtorno
Psictico Induzido por Substncia, psictico referePsictico Induzido por Substncia, psictico refere--se a delrios ouse a delrios ou
apenas quelas alucinaes que no so acompanhadas deapenas quelas alucinaes que no so acompanhadas de
insight. Finalmente, no Transtorno Delirante e no Transtornoinsight. Finalmente, no Transtorno Delirante e no Transtorno
Psictico Compartilhado, psictico equivale a delirante.Psictico Compartilhado, psictico equivale a delirante.
A compreenso diagnstica e o eixo I do DSM-IV
Psicopatologias mais fundamentais:Psicopatologias mais fundamentais:
transtornos de humor;transtornos de humor;
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transtornos de humor;;A perturbao fundamental uma alterao do humor ou do afeto,A perturbao fundamental uma alterao do humor ou do afeto,
quer seja no sentido de uma depresso (com ou sem ansiedadequer seja no sentido de uma depresso (com ou sem ansiedadeassociada), quer seja no de umaassociada), quer seja no de uma elaoelao..
A alterao do humor em geral se acompanha de uma modificaoA alterao do humor em geral se acompanha de uma modificaodo nvel global de atividade, e a maioria dos outros sintomas sdo nvel global de atividade, e a maioria dos outros sintomas soo
quer secundrios a estas alteraes do humor e da atividade,quer secundrios a estas alteraes do humor e da atividade,quer facilmente compreensveis no contexto destas alteraes.quer facilmente compreensveis no contexto destas alteraes.
A maioria destes transtornos tendem a ser recorrentes e aA maioria destes transtornos tendem a ser recorrentes e aocorrncia dos episdios individuais pode freqentemente estarocorrncia dos episdios individuais pode freqentemente estarrelacionada com situaes ou fatos estressantes.relacionada com situaes ou fatos estressantes.
A compreenso diagnstica e o eixo I do DSM-IV
Psicopatologias mais fundamentais:Psicopatologias mais fundamentais:
transtornos de ansiedade:transtornos de ansiedade:
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vrias formas de ansiedade patolgica, medos e fobias que podemvrias formas de ansiedade patolgica, medos e fobias que podemsurgir rapidamente ou lentamente, durante um perodo de muitossurgir rapidamente ou lentamente, durante um perodo de muitos
anos, e que interferem na rotina diria do indivduo.anos, e que interferem na rotina diria do indivduo.
Os transtornos de ansiedade mais comuns so:Os transtornos de ansiedade mais comuns so:
Sndrome do PnicoSndrome do Pnico
FobiasFobias
Transtorno obsessivoTranstorno obsessivo--compulsivo (TOC)compulsivo (TOC)
Estresse psEstresse ps--traumticotraumtico
Transtorno de ansiedade generalizada (TAG)Transtorno de ansiedade generalizada (TAG)
Agorafobia e outras fobiasAgorafobia e outras fobias
A compreenso diagnstica e o eixo I do DSM-IV
Esquizofrenia e outros transtornos psicticos:Esquizofrenia e outros transtornos psicticos:
Critrios mais bsicos:Critrios mais bsicos:
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Como lida com as relaes:Como lida com as relaes: pobreza depobreza de
relacionamentos; muita dificuldade pararelacionamentos; muita dificuldade pararealmente perceber o outro; dificuldade com orealmente perceber o outro; dificuldade com omundo compartilhadomundo compartilhado perda do senso comum.perda do senso comum.
Como lida com o tempo:Como lida com o tempo: nega o temponega o tempocompartilhado; vazio de tempo, um tempocompartilhado; vazio de tempo, um tempoparalisado que diferente do tempo vazio (tdio).paralisado que diferente do tempo vazio (tdio).
Como lida com o espaoComo lida com o espao:: desajeitadamentedesajeitadamente; sem; semdestreza; sem graa;destreza; sem graa; rgidamentergidamente contido.contido.
A compreenso diagnstica e o eixo I do DSM-IV
Esquizofrenia e outros transtornos psicticos:Esquizofrenia e outros transtornos psicticos:Critrios mais bsicos:Critrios mais bsicos:
Como lida com a corporeidadeComo lida com a corporeidade: corpo: corpo
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pp ppnegado, no apossado, nonegado, no apossado, no
biografado;grande prevalncia do corpobiografado;grande prevalncia do corpo--objeto sobre o corpoobjeto sobre o corpo--sujeito.sujeito.
Como lida com a conscinciaComo lida com a conscincia: dificuldade: dificuldadecom a realidade compartilhada; dificuldadecom a realidade compartilhada; dificuldadeou impossibilidade de autopercepo;ou impossibilidade de autopercepo;
presunoso.presunoso.Como lida com a vida afetivaComo lida com a vida afetiva: distante dos: distante dos
afetos; frio;afetos; frio;
A compreenso diagnstica e o eixo I do DSM-IV
Transtornos de humor.Transtornos de humor.
Critrios mais bsicos:Critrios mais bsicos:
Como lida com as relaesComo lida com as relaes: : serser--parapara--oo--outrooutro ee
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serser--umum--comcom--oo--outrooutro(Tellenbach)(Tellenbach); limites; limites
autoimpostosautoimpostos; dificuldade de comunicao;; dificuldade de comunicao;Como lida com o tempoComo lida com o tempo:: lentificaolentificao ouou
acelerao do tempo; aprisionamento noacelerao do tempo; aprisionamento no
passado (culpa e nostalgia improdutiva); faltapassado (culpa e nostalgia improdutiva); faltade horizontes (de futuro).de horizontes (de futuro).
Como lida com o espaoComo lida com o espao: falta de elasticidade;: falta de elasticidade;falta de luz; pouca ocupao de espao; no sefalta de luz; pouca ocupao de espao; no sesente em casa no mundo.sente em casa no mundo.
A compreenso diagnstica e o eixo I do DSM-IV
Transtornos de humor.Transtornos de humor.
Critrios mais bsicos:Critrios mais bsicos:
Como lida com a corporeidadeComo lida com a corporeidade:: lentificaolentificao ouou
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Como lida com a corporeidadep : lentificao ouaceleraoacelerao psicomotorapsicomotora; amortecimento do; amortecimento do
corpo; sensao de vazio visceral.corpo; sensao de vazio visceral.
Como lida com a conscinciaComo lida com a conscincia: excesso de: excesso dedeverias; impotncia; dificuldade dedeverias; impotncia; dificuldade deautoaceitao; awareness pobre; sensao deautoaceitao; awareness pobre; sensao devazio.vazio.
Como lida com a vida afetivaComo lida com a vida afetiva: tristeza: tristeza vitalvital ou oueuforia; distanciamento dos sentimentos;euforia; distanciamento dos sentimentos;anestesia afetiva;anestesia afetiva;
A compreenso diagnstica e o eixo I do DSM-IV
Transtornos de ansiedade:Transtornos de ansiedade:
Critrios mais bsicos:Critrios mais bsicos:
Como lida com as relaesComo lida com as relaes: falta de confiana; insegurana;: falta de confiana; insegurana;
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Como lida com as relaesComo lida com as relaes: falta de confiana; insegurana;: falta de confiana; insegurana;controle; tenso.controle; tenso.
Como lida com o tempoComo lida com o tempo: dificuldade de estar no presente;: dificuldade de estar no presente;
oscila entre passado e futuro, com preferncia pelo futurooscila entre passado e futuro, com preferncia pelo futuro(geralmente temido); expectativas; tenso entre o agora(geralmente temido); expectativas; tenso entre o agorae o depoise o depois (Perls)(Perls)..
Como lida com o espaoComo lida com o espao: com medo, especialmente dos: com medo, especialmente dosnovos espaos; muita ateno.novos espaos; muita ateno.
A compreenso diagnstica e o eixo I do DSM-IV
Transtornos de ansiedadeTranstornos de ansiedade::
Critrios mais bsicos:Critrios mais bsicos:
Como lida com a corporeidadeComo lida com a corporeidade: resistncia: resistncia
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ppmuscularmuscular (Perls)(Perls); corpo sob controle, com; corpo sob controle, com
dificuldade de relaxamento e de descarregar adificuldade de relaxamento e de descarregar aexcitao.excitao.
Como lida com a conscinciaComo lida com a conscincia: mais atento s: mais atento s
possibilidades catastrficas; perfeccionismo;possibilidades catastrficas; perfeccionismo;medo de humilhao ou de rejeio; medo demedo de humilhao ou de rejeio; medo depalco; interrupo da excitao do crescimentopalco; interrupo da excitao do crescimento
criativocriativo (Perls)(Perls) ..Como lida com a vida afetivaComo lida com a vida afetiva: desconfiado, no se: desconfiado, no se
entrega; percebe os afetos, mas no confia neles.entrega; percebe os afetos, mas no confia neles.