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eletrónica de potencia

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  • Electrnica de Potncia

    Semicondutores de potncia

    Histrico:

    v2.2 - setembro de 2014

    Rui Chibante ISEP/DEE/ELTRP 1

    Semicondutores de potncia

    Dodo PiN

    Tiristor

    GTO

    Power MOSFET

    IGBT

    A ttulo de complemento, encontram-se disponveis no Moodle um conjunto de applicationnotes que aprofundam os aspetos tericos e prticos abordados nas aulas:

    [1] Power Semiconductor Applications, Philips Semiconductors[1] Power Semiconductor Applications, Philips Semiconductors

    [2] Non-insulated SCR / Triac control circuits - AN3168, STMicroelectronics

    [3] Inductive load control with AC switches - AN441, STMicroelectronics

    [4] Thyristors - theory parameters and applications, Power Innovations

    [5] Thyristors and Triacs holding current - an important parameter - AN302, STMicroelectronics

    [6] Triac control by pulse transformer - AN436, STMicroelectronics

    [7] Thyristor Theory and Design Considerations, On Semiconductor

    [8] MOSFET IGBT Drivers - Theory and Applications - IXAN0010, IXYS

    [9] Power MOSFET, Renesas

    [10] IGBT Basics - AN0063, IXYS

    Rui Chibante ISEP/DEE/ELTRP 2

  • Semicondutores de potncia

    Classificao por tipo de portador de carga

    A conduo num semicondutor pode ser feita por:

    portadores minoritrios: a carga transportada por eletres num semicondutor tipo P

    (ou lacunas num semicondutor tipo N)

    Portadores maioritrios: a carga transportada por lacunas num semicondutor tipo P

    (ou eletres num semicondutor tipo N)

    Rui Chibante ISEP/DEE/ELTRP 3

    Semicondutores de potncia

    Dispositivos portadores de carga minoritrios

    So constitudos por uma juno PN em que a regio N muito pouco dopadaou intrnseca (no dopada)

    Com a juno PN inversamente polarizada:

    a regio N quase no tem portadores apresentando uma baixacondutividade, podendo suportar elevadas tenses de rutura

    Com a juno PN diretamente polarizada:

    portadores minoritrios so injetados na regio N, aumentado acondutividade (modulao da condutividade) e, como tal, diminuindo aqueda de tenso no estado ON

    A injeo e remoo de elevadas quantidades de carga tornam estes dispositivoslentos na comutao, sendo usados em aplicaes at algumas dezenas de kHz

    Rui Chibante ISEP/DEE/ELTRP 4

  • Semicondutores de potncia

    Dispositivos portadores de carga maioritrios

    Operam por controlo eletrosttico de conduo ou pelo emprego de junesmetal/semicondutor. Assim, como no h armazenamento de cargas minoritriasos tempos de comutao podem ser muito baixos.

    So usados em aplicaes a altas frequncias (dezenas a milhares de kHz), masbaixas/mdias tenses uma vez que no existe o processo de modulao dacondutividade (as perdas de conduo podem ser elevadas)condutividade (as perdas de conduo podem ser elevadas)

    Rui Chibante ISEP/DEE/ELTRP 5

    Dodo PIN

    um dispositivo no controlado.

    Entrada em conduo quando VAK > 0. O dodo conduz at que a corrente

    nodo-ctodo se anule.

    Rui Chibante ISEP/DEE/ELTRP 6

    Caraterstica esttica ideal Caraterstica esttica real

  • Dodo PIN

    ConduoSemicondutor intrnseco fracamente dopado

    Bloqueio

    Rui Chibante ISEP/DEE/ELTRP 7

    O transstor tem desuportar uma correnteIo+ I

    rrdevido

    corrente (negativa) derecuperao inversa

    do dodo

    Circuito equivalente assumindo uma carga fortemente indutiva

    Dodo PIN

    A recuperao inversa do dodo

    Caraterstica dinmica

    Na sada de conduo existeum perodo em que a correnteno dodo torna-se negativa(tempo de recuperaoinversa - t

    rr), antes de se tornar

    nula e o dodo bloquear.

    Rui Chibante ISEP/DEE/ELTRP 8

    rr

    nula e o dodo bloquear.Durante esse perodo soremovidos os portadores decarga em excesso armazenadosna zona n.

    Fonte: Handbook of Automotive Power Electronics and Motor Drives

  • Dodo PIN

    Tipos de dodos

    Dodos rectificadorestrr

    no especificado ( elevado); Operao a baixas frequncias (50Hz)Tenses de bloqueio da ordem dos milhares de VoltCorrentes diretas da ordem dos milhares de Ampre

    Dodos de recuperao rpida e ultra-rpidat baixo, da ordem dos s (operao a mdias e altas frequncias)trr

    baixo, da ordem dos s (operao a mdias e altas frequncias)Tenses de bloqueio da ordem das centenas de VoltCorrentes diretas da ordem das centenas de Ampre

    Dodos SchottkyA zona de tipo p substituda por metaltrr

    praticamente nulo (operao a frequncias elevadas)Tenses de bloqueio reduzidas (dezenas de Volt)Baixa queda de tenso direta (0,3 V)

    Rui Chibante ISEP/DEE/ELTRP 9

    Dodo PIN

    Rui Chibante ISEP/DEE/ELTRP 10

  • Dodo PIN

    Rui Chibante ISEP/DEE/ELTRP 11

    Dodo PIN

    Rui Chibante ISEP/DEE/ELTRP 12

  • Tiristor

    Tiristor unidirecional : controlado em apenas uma polaridade de tenso

    SCR Silicon Controlled Rectifier ou simplesmente tiristor

    Controlo de fase

    Tiristor bidirecional: controlado em ambas as polaridades de tenso

    Triac (dois SCR em anti-paralelo)

    Rui Chibante ISEP/DEE/ELTRP 13

    Tiristor e Triac aplicaes

    Tiristores:Aplicaes alimentadas pela rede (retificao, controlo de motores CC, )Inversores (CC/CA), com circuitos de comutao forada

    Triacs:Controlo de cargas CA (motores, lmpadas, )

    Controlo de velocidade numa varinha mgicaControlo de velocidade num aspirador

    Rui Chibante ISEP/DEE/ELTRP 14

    M

    ~

    Fonte: Power Semiconductor Applications, Philips Semiconductors [1]

  • Tiristor

    1 - caraterstica inversa

    um dispositivo semi-controlado (controlo apenas na passagem a ON).

    Entrada em conduo se VAK > 0 e com um impulso de corrente na porta1 (gate)

    de curta durao. O tiristor conduz at que a corrente nodo-ctodo se anule.

    1A corrente na porta flui entre a porta e o ctodo.

    Rui Chibante ISEP/DEE/ELTRP 15

    Caraterstica esttica ideal Caraterstica esttica real

    1 - caraterstica inversa2 - caraterstica estado OFF3 - caraterstica estado ON

    Tiristor

    Princpio de funcionamento:

    Se VAK > 0, J1 e J3 esto diretamente polarizadas

    enquanto J2 est inversamente polarizada.

    Com VGK > 0 flui uma corrente atravs de J3,

    constituda por eletres que se movem do

    Estrutura do tiristor

    constituda por eletres que se movem do

    ctodo para a porta. Se esta corrente for

    suficiente para atingir J2 e causar a rutura de J2

    por avalanche (controlada e reversvel), o tiristor

    entra em conduo.

    Rui Chibante ISEP/DEE/ELTRP 16

  • Tiristor

    Rui Chibante ISEP/DEE/ELTRP 17

    A estrutura do tiristor pode ser vista como dois transstores ligados como ilustrado

    na figura. A corrente de base do PNP a corrente de colector do NPN e vice-versa,

    formando uma malha regenerativa de corrente, at que os dois transstores

    saturem.

    esta malha que mantm o tiristor em conduo aps o impulso de corrente na

    porta. tambm por isto que o tiristor s sai de conduo quando a corrente IAK se

    anular.

    Tiristor

    Entrada em conduo:

    IL : Corrente de lanamento

    (latching current)

    IH : Corrente de manuteno

    (holding current)

    Entrada em conduo:

    VAK > 0 e impulso IG na porta com durao suficiente para que IAK > IL.

    Aps entrar em conduo o impulso IG pode ser retirado.

    Sada de conduo:

    IAK < IH. (Tipicamente a comutao natural, ou seja, depende do circuito de potncia)

    necessria uma tenso VAK < 0 durante um certo intervalo de tempo para

    garantir o corte; caso contrrio o tiristor conduz logo que polarizado

    diretamente, mesmo sem impulso na porta.

    Rui Chibante ISEP/DEE/ELTRP 18

  • Tiristor

    Caraterstica dinmica

    tq = t4 t1 tempo de recuperao

    necessria uma tenso VAK < 0

    durante tq para garantir o corte.

    Rui Chibante ISEP/DEE/ELTRP 19

    Outros parmetros relevantes dos tiristores:

    Taxa mxima de variao de corrente (dIAK /dt) na entrada em conduo

    Taxa mxima de variao de tenso (dVAK /dt) na sada de conduo

    Tiristor

    Rui Chibante ISEP/DEE/ELTRP 20Fonte: STMicroelectronics

  • Tiristor

    Limitao no gradiente de corrente (dIAK /dt)

    Na entrada em conduo a corrente concentra-se inicialmente numa rea prxima da

    porta. Se o aumento da corrente for demasiado rpido (di/dt elevado) nesta zona,

    pode verificar-se um excesso de dissipao de potncia que pode levar destruio

    do tiristor.

    Limitao no gradiente de tenso (dV /dt)

    Rui Chibante ISEP/DEE/ELTRP 21

    Limitao no gradiente de tenso (dVAK /dt)

    Com o tiristor bloqueado, um gradiente elevado da tenso direta origina uma corrente

    capacitiva1 que flui para as junes. Se essa corrente for superior corrente de

    lanamento o tiristor conduz intempestivamente (sem aplicao de impulso na porta).

    1 As cargas eltricas armazenadas na regio espacial do tiristor equivalem a uma capacidade com I = CdVAK /dt

    Tiristor

    Proteo contra dIAK /dt elevado: Utilizao de uma bobine em srie com odispositivo, uma vez que esta limita a taxa de variao da corrente.

    Exemplo: rectificador de meia-onda controlado

    0

    50

    100

    Vi Vo

    0

    50

    100

    Vi Vo

    Carga R Carga RL

    io

    Rui Chibante ISEP/DEE/ELTRP 22

    -50

    -100

    0 0.004 0.008 0.012 0.016 0.02

    Time (s)

    0

    -10

    10

    20

    30

    40

    50

    io

    di/dt infinito

    -50

    -100

    0 0.004 0.008 0.012 0.016 0.02

    Time (s)

    0

    -10

    10

    20

    30

    40

    50

    io

    di/dt

    L

    R

    o

    vi vo

  • Tiristor

    Proteo contra dVAK /dt elevado

    Utilizao de um condensador em paralelo com o dispositivo (malha de snubber), uma

    vez que este limita a taxa de variao da tenso.

    Rui Chibante ISEP/DEE/ELTRP 23

    Assumindo que o tiristor bloqueia uma tenso positiva:

    A resistncia limita a corrente de descarga do condensador (OFF ON).

    O dodo curto-circuita a resistncia na carga do condensador (ON OFF).

    Tiristor

    Proteo contra dVAK /dt elevado

    Carga do condensador

    (]ristor ON OFF)

    Descarga do condensador

    (]ristor OFF ON)

    Rui Chibante ISEP/DEE/ELTRP 24

  • Tiristores

    Outras variantes:

    ASCR Asymmetrical SCR

    RCT Reverse Conducting Thyristor

    LASCR Light Activated SCR

    IGCT Integrated Gate Commutated Thyristor

    Rui Chibante ISEP/DEE/ELTRP 25

    IGCT Integrated Gate Commutated Thyristor

    MCT MOSFET Controlled Thyristor

    BRT Base Resistance Controlled Thyristor

    SITh Static Induction Thyristor

    Tiristor

    Circuitos de disparo (drives)

    O transstor opera como interruptor controlado. O condensador (ou o

    transformador de impulsos) permitem a gerao de impulsos na porta do

    tiristor, obtendo-se circuitos de disparo de baixa potncia.

    Rui Chibante ISEP/DEE/ELTRP 26

    Fonte: Philips Semiconductors

    com isolamentosem isolamento

  • Tiristor

    Em muitas aplicaes existe a necessidade de isolamento eltrico entre o circuito

    de disparo e o circuito de potncia. Tal pode ser conseguido por um transformador

    de impulsos ou por acopladores ticos.

    a) Transformador de impulsos

    So transformadores que respondem apenas saltas frequncias (so, por isso, muito pequenos1) eque possibilitam a transferncia de impulsos decurta durao (at dezenas de s). Sendo

    Rui Chibante ISEP/DEE/ELTRP 27

    curta durao (at dezenas de s). Sendonecessrios impulsos mais longos, estes so obtidospor uma sequncia de impulsos curtos para evitarexcesso de dissipao na porta do tiristor.O dodo e o zener no primrio do transformadoratuam como roda livre quando T2 fica ao corte,permitindo que a corrente se anule e que fluxomagntico se anule, evitando a saturao doncleo.

    1 A fora eletromotriz induzida no secundrio do transformador diretamenteproporcional frequncia

    Tiristor

    b) Acopladores ticos

    O acoplamento tico apresenta duas vantagens relativamente ao transformador

    de impulsos: maior isolamento eltrico e imunidade a interferncias

    eletromagnticas.

    Por outro lado, so necessrias duas fontes de alimentao, uma para o emissor

    e outra para o recetor.

    Rui Chibante ISEP/DEE/ELTRP 28

  • Tiristor

    TCA 785 CI dedicado ao controlo de tiristores e

    triacs em circuitos de controlo de fase

    Um sinal de sincronizao obtido atravs deuma resistncia de alto valor a partir da linhade alimentao. Um detetor de passagem porzero transfere esse sinal para um registro desincronismo.O registro de sincronismo controla um geradorde rampa. Neste registro C10 carrega-se com

    Rui Chibante ISEP/DEE/ELTRP 29

    Fonte: Siemens

    de rampa. Neste registro C10 carrega-se comuma corrente constante (determinada por R9).Se a tenso da rampa V10 excede a tenso decontrole V11, um sinal processado pela lgicainterna. Dependendo da tenso de controleV11 o ngulo de disparo pode ser deslocadonuma faixa de 0 a 180 graus.Para cada meio ciclo, um impulso positivo deaproximadamente 30 s de durao aparecenas sadas Q1 e Q2.

    Tiristor

    TCA 785

    Rui Chibante ISEP/DEE/ELTRP 30

  • Gate Turn-off Thyristor (GTO)Tiristor comutvel pela porta

    Tal como um tiristor, o GTO pode entrar em conduo pela aplicao de um impulso

    VAK

    IAK

    ON

    OFFOFF

    Rui Chibante ISEP/DEE/ELTRP 31

    Tal como um tiristor, o GTO pode entrar em conduo pela aplicao de um impulsode corrente na porta quando VAK > 0

    Tal como um tiristor, o GTO mantm-se no estado ON (mesmo sem corrente na porta)

    Ao contrrio do tiristor, o GTO pode ser bloqueado pela porta, fazendo VGK < 0 paraque exista um impulso negativo de corrente

    Relativamente ao tiristor, apresenta como principal desvantagem uma maior potnciado circuito de comando, quer na entrada em conduo (maior corrente delanamento), quer no bloqueio (IG entre 20 a 30% da corrente principal IAK)

    Principais aplicaes: comboios de alta velocidade e transporte de energia em CC emmuito alta tenso (HVDC)

    Transstor Bipolar de Juno (TBJ)

    Dispositivo controlado pela corrente de base

    O TBJ de potncia possu um ganho em corrente (hFE) entre 5 a 10,

    Rui Chibante ISEP/DEE/ELTRP 32

    Foi sucessivamente sendo substitudo:

    pelo MOSFET, em altas frequncias e baixas potncias (elevada velocidade decomutao e baixas perdas de conduo)

    pelo IGBT, em baixas frequncias e mdias potncias (velocidade de comutaosemelhante ao MOSFET mas com grande capacidade de conduo de corrente)

    O TBJ de potncia possu um ganho em corrente (hFE) entre 5 a 10,

    sendo por vezes interligados numa configurao Darlington para

    aumentar o ganho.

  • Metal Oxide Semiconductor Field Effect Transistor - MOSFET

    (dreno)

    D

    S

    (fonte)

    (porta) GVDS

    ID

    ON

    OFF

    ONConduo

    inversa

    Dispositivo controlado, conduzindo correntes positivas quando VGS > Vth (VDS > 0)

    Possui um dodo intrnseco em anti-paralelo permitindo conduzir correntesnegativas (com VDS < 0), mas com tempos de comutao maiores do que o MOSFET

    Devido ausncia de portadores de carga minoritrios possvel a comutao afrequncias elevadas

    Na regio ohmica o MOSFET comporta-se como uma resistncia. RDSon o principalparmetro na medida em que determina as perdas de conduo

    Rui Chibante ISEP/DEE/ELTRP 33

    MOSFET

    Circuito equivalente

    Miller

    Rui Chibante ISEP/DEE/ELTRP 34

    O MOSFET de potncia apresenta uma estrutura vertical

    Os tempos de comutao so determinados pelo tempo necessrio para carregare descarregar as capacidades, em particular a de Miller

    Frequncias de operao de dezenas a centenas de kHz

    Tenses de bloqueio at poucas centenas de Volt

    RDSon aumenta rapidamente com o aumento da tenso de bloqueio

  • MOSFET

    Rui Chibante ISEP/DEE/ELTRP 35

    Quando uma tenso VGS > 0 aplicada, o potencial positivo na porta repele as lacunas naregio P, deixando uma carga negativa, mas sem portadores livres. Quando esta tenso atingeum certo limiar (Vth), electres livres (gerados principalmente por efeito trmico) presentes naregio P so atrados e formam um canal N dentro da regio P, pelo qual torna-se possvel apassagem de corrente entre D e S. Elevando VGS, mais portadores so atrados, ampliando ocanal, reduzindo sua resistncia (Rds), permitindo o aumento da corrente ID. Estecomportamento caracteriza a chamada "regio resistiva.

    Insulated Gate Bipolar Transistor IGBTTransstor Bipolar de Porta Isolada

    (coletor)

    (emissor)

    (porta)

    Dispositivo controlado, conduzindo correntes positivas quando VGE > Vth

    O IGBT combina as vantagens do MOSFET (elevada velocidade de comutao e menor potncia de comando) e do TBJ (baixas perdas em conduo e elevada capacidade de conduo do corrente)

    Apresenta tempos de comutao superiores mas tenses de bloqueio superiores relativamente ao MOSFET

    Rui Chibante ISEP/DEE/ELTRP 36

  • IGBTEstrutura e esquema equivalente

    Rui Chibante ISEP/DEE/ELTRP 37

    Formas de onda tpicas na comutaoA estrutura do IGBT similar do MOSFET,mas com a incluso de uma camada P queforma o coletor do IGBT.

    Esta regio P responsvel pela injeo delacunas na zona N, aumentando acondutividade da mesma, o que produzuma menor queda de tenso em conduoem comparao a um MOSFET similar.

    A principal desvantagem do IGBT ofenmeno de current tail (perodo t9 nafigura) que limita a velocidade decomutao do IGBT e pode originar perdassignificativas na comutao.

    Semicondutores de potncia

    Domnio de aplicao

    Rui Chibante ISEP/DEE/ELTRP 38

  • Semicondutores de potncia

    Critrios de escolha de semicondutores de potncia:

    potncia do dispositivo (corrente e tenso mxima a suportar)

    frequncia de comutao (tempo de comutao)

    perdas de conduo (tenso de conduo)

    circuito de comando (complexidade e potncia)

    custo do semicondutor

    Como nota final, refira-se que existem no mercado circuitos integrados que implementam num nico CI:

    vrios dispositivos semicondutores (IGBT + dodo, braos de conversores)

    o circuito de comando e proteo

    o prprio conversor, com todas as funcionalidade inerentes

    Rui Chibante ISEP/DEE/ELTRP 39