Termodinâmica Capítulo 20 Aula 1 Entropia e a segunda lei da termodinâmica.
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2A. LEI DA TERMODINÂMICA E ENTROPIA DIFICULDADES NO ENSINO E MEIOS PARA APRIMORAR A
ASSIMILAÇÃO DE CONTEÚDO Marco Antonio Soares de Paiva – [email protected] Escola de Engenharia Mauá Praça Mauá, 1 CEP: 09580-900 – São Caetano do Sul – São Paulo Roberto de Aguiar Peixoto – [email protected] Giampaulo Nardini - [email protected] Resumo: O assunto de termodinâmica é tratado em disciplina regular de vários cursos de engenharia. A natureza de seu conteúdo exige raciocínio abstrato e tanto seu aprendizado como ensino exigem desafios. Os livros textos que abordam a termodinâmica na graduação são de excelente qualidade e conseguem, em certo sentido, equilibrar o rigor conceitual, o espaço disponível para tratamento do assunto e o nível de maturidade do aluno. Não obstante, há oportunidades ainda para aprimorar algumas técnicas didático-pedagógicas, principalmente nos tópicos da segunda lei da termodinâmica e da entropia. O presente trabalho faz uma breve revisão do ensino tradicional da segunda lei e propõe a adição de uma aula preliminar de preparação do aluno. Nela, alguns rigores e formalismos são minimizados e, com o apoio de um conjunto amplo de “slides” cuidadosamente preparados, com pouco texto e muitas figuras, trata-se de questões como conversão de energia, qualidade da energia e máquinas térmicas. O objetivo dessa aula é atrair o aluno para o entendimento básico do funcionamento do motor e do refrigerador térmicos, a impossibilidade de certos processos acontecerem e a importância da questão da eficiência de conversão energética. Palavras-chave: termodinâmica, segunda lei, aprendizado, didática, entropia
1. INTRODUÇÃO
Nos cursos de engenharia do Brasil e aparentemente de qualquer país do mundo, a termodinâmica é reconhecidamente uma ciência de difícil ensino e aprendizado. No Brasil, por exemplo, é disciplina fundamental dos cursos de engenharia Mecânica e Química, sendo oferecida normalmente na terceira série (3º. Ano).
Há vários livros textos de boa qualidade utilizados no ensino de graduação de Termodinâmica. Talvez o mais tradicional seja o de BORGNAKKE & SONNTAG (2009), de cujas edições mais antigas o Prof. Van Wylen era também um dos autores. Mais recentemente, o livro de ÇENGEL & BOLES (2006) foi incorporado como exemplo de texto de boa qualidade. A série em que termodinâmica é apresentada coincide com o período em que a maturidade acadêmica do aluno usualmente não está ainda muito desenvolvida. De outro lado, é aspecto observável que a geração jovem atual cresce em ambiente cultural com profusão de imagens de excelente qualidade, quase que “reais”, encorajando os mais desavisados a acreditar na pouca necessidade de “modelos”. Em vista disso, a construção de
modelosanos atr
Comda termA pretesugerindde Enge
PartratandoTESTERaprofun
Comtermo erigoroso
2. ENS
A Engenhcíclica desempClausiumáquinamáquina
2.1. Con
Há BORGNseu intefazendoenergia temperasubmetirepresentérmica”de traba
s abstratos rás. mo resultadodinâmica eensão destedo metodolenharia. ra completao da termoR & MO
ndamento dem o objetivnergia térmo de energia
SINO TRAD
2ª. Lei daharia com a
(motor térmenho das
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nceito de m
várias formNAKKE & erior. Iniciao que o êm
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alho mecâni
Figura 1
mentais de
do, apesar dexige prepae trabalho logia que co
ar a introduodinâmica eODELL (19e conceitos vo de facilit
mica será frea interna.
DICIONAL
a Termodina apresentaçmico e refmáquinas tn-Planck, cde Carnot
ot versus o d
motor térmi
mas de apreSONNTAG
almente ummbolo suspe, calor é trr do que a aciclo) e traigura 1. A qncia de caloico.
- Motor térm
cognição é
da profusão aro e habilid
é explorarontribua par
ução do assuem nível d997) e BEe na abstraçtar a exposiequentement
L DA 2ª. LE
nâmica é ação dos segfrigerador/btérmicas, econceito det, escala tedas máquina
ico e refrig
esentar o ciG (2009) ut
m reservatórenda uma mransferido danterior; o êabalho útil questão funor) em energ
mico eleme
é hoje meno
dos recursdades até mr alguns dora aprimora
unto, cabe de pós-gradEJAN (19ção de ideiaição de idei
nte utilizado
EI DA TER
abordada nguintes fun
bomba de cenunciado de moto-perpermodinâmias reais.
gerador/bom
iclo termodtilizam um rio térmico massa. Em do conjuntoêmbolo e o
é realizadndamental agia mecânic
entar (BORG
os exercitad
os atualmenesmo maioros aspectosar o ensino
citar tambéuação. Com
988), amboas em termoias no limit
o como subs
RMODINÂ
os livros tndamentos: calor), fluidda 2ª. Lei pétuo, ciclica de tem
mba de calo
inâmico eleconjunto citransfere cseguida, re
o para outrgás retornam
do sobre o aqui é evideca, de natur
GNAKKE &
da do que, p
nte disponívres do que os pertinenteda Termod
ém que há mo exemplos bastanteodinâmica. tado espaçostituto do co
ÂMICA
tradicionaisconceito d
dos de trabda Termo
o de Carnmperatura e
or
ementar de ilindro-pistãcalor ao gáetira-se a mro reservatóm à condiçãmeio exte
enciar a coneza diversa
& SONNTA
por exempl
veis, o ensios dos anos es a essa
dinâmica no
excelente llo, há os lie estimulan
o aqui dispoonceito mai
s de gradude máquina balho e índodinâmica not, rendime desempen
um motor ão contendoás que se emassa (que ório térmicão inicial (o
erno. O pronversão de da anterior
AG, 2009)
lo, há 20
ino atual 80 e 90. questão,
os cursos
literatura ivros de ntes no
onível, o s geral e
uação de térmica
dices de segundo
mento da nho das
térmico. o gás em expande,
ganhou o, numa o gás foi ocesso é “energia
r, através
Comque o m
O r
2.2. Flu
Partrabalhodefinido
2.3. Enu
Os apresenevidênc
Nestermodi
Parperpétuotermodireservat
mo forma amotor opera
Figura
refrigerador
uido de trab
ra o exemplo, no caso o:
unciado da
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Fig
sse ponto inâmico de ra evidenciao de seguinâmica tratório térmic
alternativa aem regime
a 2 - Motor
térmico e a
balho e des
lo do motorum gás, fic
TERMh
a 2ª. lei da t
s de Kelvinxto quase seental da 2ª.
gura 3 – Figtermodinâm
fica evide100% é impar o enunc
unda espéciaria oportuco (os ocean
ao motor dapermanente
térmico emSON
a bomba de
empenho t
r elementar ca evidenci
MICO
O qu
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termodinâm
n-Planck e Cempre é acolei é sempre
guras ilustramica (BOR
ente pelo possível a qciado de Keie, isto é, unidades panos, por ex
a Figura 1, e, conforme
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calor podem
termodinâm
anterior, a iada. Além
ue se produz
se gasta na p
mica
Clausius da ompanhadoe realçada.
ativas para aRGNAKKE
enunciado qualquer mo
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ara o aproxemplo) par
é costume e Figura 2.
rmanente (B009)
m ser introd
mico
necessidadedisso, o re
de útil
produção=
2ª. lei da t de figuras
a apresentaç& SONNTA
de Kelviotor térmicock, apresentação de quoveitamentora produção
também ap
BORGNAK
duzidos de f
e de utilizarendimento
líquido
H
W
Q
ermodinâmilustrativas
ção da 2ª. leiAG, 2009).
in-Planck q. ta-se frequeue a violao da ener
o de trabalh
presentar o
KKE &
forma análo
r uma substtérmico do
mica são ems (vide Figu
i da
que o ren
entemente ação da 2ªrgia de umho líquido, c
caso em
oga.
tância de o ciclo é
(1)
m seguida ura 3). A
ndimento
o moto-. lei da
m único confome
ilustradofato que
2.4. Má
Segreversívvestígioseja, o U
A mtérmico e de umde caloroutro, na máqui
2.5. Ren
O p
Em
função conceitotermomescala d
3. DIFI
A conceitulivros temuitas vpróprio observa
o na Figurae estimula o
Figu
áquina térm
guindo comveis, resumos tanto no oUniverso vomáquina de de Carnot
ma expansãor a tempera
na temperatuina de Carn
ndimento d
passo seguin Fixado
construmotor d
Todos temper
m conjunto, apenas das
o de escala métricos, é adde temperatu
ICULDAD
apresentaçãualmente rigextos com vezes haja dprofessor
a-se ainda c
a 4. A constao exercício m
ura 4 – Moto
mica revers
m o desenvidamente dobjeto de esolta à sua coe Carnot é em regime
o, ambas adatura constanura TL, do mot é reversív
da máquina
nte no desenos dois reseuir um motde Carnot. os motores
raturas difer
esses dois s temperatutermodinâm
dequada ao ura de gás i
DES OBSER
ão da segugorosa e, do rigor e
despreparo tenha dific
casos em qu
atação de qumental do e
o-perpétuo dSON
sível e máqu
volvimento descritos costudo (massondição inicentão intropermanente
diabáticas ente – um de
motor para ovel.
a de Carno
nvolvimentoervatóriostor térmico
s de Carnorentes, fixad
teoremas euras dos remica de temcontexto dodeal.
RVADAS N
unda lei de certa forma didática de certa par
culdade na ue ele incor
ue tal máqustudante.
de segunda NNTAG, 20
uina de Ca
tradicionalomo aquelesa ou volumcial). oduzida. Faze é caracterreversíveis
eles ocorrenoutro reserv
ot e escala t
o do tema étérmicos dcom eficiê
ot que operdas, têm o m
evidenciam eservatóriosmperatura, ao rendiment
NO APREN
da termodima, consegurequeridos.rcela do cororganizaçã
rporou uma
uina não pôd
espécie (BO009).
arnot
l, apresentaes que podeme de contro
zendo uso rizado pela s, além de dndo na tempvatório térm
ermodinâm
é enunciar ode temperatência termo
ram entre dmesmo rend
que o rendtérmicos.
a qual indepto do ciclo
NDIZADO
nâmica feiue equilibra Não obstarpo discente
ão de ideianaturalidad
de ser const
ORGNAKK
a-se o concem ser revole) como n
da Figura 2existência d
dois processperatura TH
mico. Destac
mica de tem
s seguintes turas difereodinâmica m
dois reservadimento term
dimento do Nesse pon
pende de flude Carnot, a
DO ESTUD
ita anteriorar o espaço ante, há dife, não é pous. Com relde na comp
truída até ho
KE &
ceito de pvertidos semno meio ext
2 anterior, de uma comsos de trans
H, para o moca-se nos te
mperatura
teoremas: entes, é immaior do q
atórios térmmodinâmico
motor de Cnto é introduidos e dispalém de se i
UDANTE
rmente é ra ela destinficuldades. uco frequenlação ao prpreensão do
oje é um
rocessos m deixar erno (ou
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mpossível que a do
micos de o.
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racional, nada nos Embora
nte que o rofessor,
o assunto
que é bastante incompatível com a maturidade acadêmica e experiência do aluno. Serão agora enumeradas algumas das dificuldades frequentemente observadas nos alunos:
a) Pouco entendimento do funcionamento do motor térmico operando em regime
permanente. Por exemplo, por que o fluido de trabalho troca calor sem mudar de temperatura (lembremo-nos, são alunos da 3ª. série)? Por que um quilograma de fluido submetido a uma elevação de pressão na bomba requer menos trabalho do que o que ele produz ao sofrer a mesma variação de pressão na turbina? O que é o eixo que liga a turbina à bomba?
b) Por que o fluido evapora e não muda de pressão? c) Descrença na equivalência dos dois enunciados da 2ª. lei. O enunciado de Clausius é a
evidência experimental na qual o aluno se alicerça. O enunciado de Kelvin-Plank gera desconfiança.
d) O motor de Carnot, máquina “perfeita”, tem rendimento inferior a 100%, ao que o aluno retruca: “- Como é que é isso?”
e) O refrigerador térmico operando em regime permanente é mal compreendido, muitos não entendem como a condição (de regime permanente) pode ser atingida.
f) Após a introdução do conceito de entropia, a assimilação do conceito de “geração de entropia” é de difícil assimilação. No dizer do aluno: “-Entropia não é uma propriedade da substância? Como ela pode surgir do nada?”
4. POSSÍVEIS TÉCNICAS PARA MELHORAR A APRESENTAÇÃO DO ASSUNTO
4.1. Considerações iniciais
Em virtude das dificuldades de aprendizado dos alunos, a técnica ora apresentada divide a introdução da 2ª. lei da termodinâmica em duas etapas:
a) Uma aula inicial, em que o formalismo e o rigor não são muito relevantes. Procura-se apresentar, com muito pouca demonstração, alguns conceitos que preparem o aluno para o que se segue.
b) A aula seguinte completa a anterior e, agora, todo o formalismo e rigor são mais facilmente explorados.
A seguir são apresentados alguns aspectos considerados na aula inicial.
4.2. Reforço do conceito de calor e trabalho
A Figura 5 a seguir ilustra a questão. Os aspectos destacados na figura são: a) a possibilidade de transferência de energia térmica de um sistema para outro (“eficiência” de 100%) através de calor; observe que a palavra eficiência foi colocada entre aspas, uma vez que a qualidade da energia diminui no processo, isto é a eficiência exergética não é de 100%; b) a transferência de energia mecânica de um sistema para outro tem limite teórico de eficiência de 100% (agora sim, mesmo no campo exergético a eficiência máxima teórica é de 100%); c) tanto energia térmica como energia mecânica podem ser armazenadas.
Enquanto nos exemplos anteriores não há variação do tipo de energia nas interações energéticas havidas, na Figura 6 a seguir, energia elétrica é transferida na forma de trabalho a um sistema que armazena energia “térmica”. O destaque é que, pelo senso comum, a “eficiência” de aquecimento por efeito Joule é de 100%. Deixar o aluno crer nisso por certo tempo não é de todo inconveniente.
4.3. Mo
A dFigura 7
O plado, en
Figura
Figu
otor térmic
dificuldade 7 a seguir.
processo de nseja por par
5 – Caracte
ura 6 – Tran
o de Carno
que o alun
Fig
evaporaçãorte dos alun
erização pict
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tórica dos t
de trabalho ando energi
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se tópico p
tor de Carn
ensação sãoquestioname
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o destacadosentos:
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enuada com
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Com
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“- Certo, stemperaturaequipamentanalogia coapresentar relementar d
Figura
equação da q
de agora seorre devidoento. No mo
Outra questfluido que rhá trabalhdizendo quideais, vale
mo na bomico dela é pe
m seguida, éme Figura 9onverte calo
e a pressãoas serão tatos?” A quom o procesrapidamentede tubo hori
8 – Figura p
quantidade
extF =å
(é -ëP P
r mencionao à variaçãootor de Carn
tão frequenrealiza o cio líquido s
ue, um pouca relação:
mba o volumequeno frené convenien e Figura 10
or em trabal
o do fluido ambém consestão decorsso de ebule a equaçãozontal.
para aplicaç
de movime
Taxa de vari
) 2ù+ p -ûdP R
dP
dx=-
ado que, se o da densidanot essa sim
nte dos aluniclo, se o Dsendo fornco à frente
w
me específicnte ao da turnte fazer o0. Tais figulho”, no diz
for constastantes; marre da poucalição a voluo da quantid
ção equação
ento para o v
riação da qua
2- p tATRR dx
2
ACELERAÇÃO
m dV
R dx- -
p
forem despade) e o demplificação
nos: “- TomDP na bombecido ao m
e, será dem
MEDIO= Dw v
co médio é rbina. outras repreuras facilitamzer do aluno
nte no evapas a pressãa experiêncume constadade de mo
o da quantid
volume de c
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(é= +ëR m V d
ATRITO
2ATRR
- t
prezados o atrito, a vaé considera
mando comoba é o mesmmeio?” A onstrado qu
DP
bem menor
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porador e não do fluidocia do alunonte. A melh
ovimento ap
dade de mov
controle da
movimento
) ù- ûdV V
termo de acariação de pada.
o referênciamo daquele
questão deue, para má
r do que na
gráficas doação do mot
no condenso não variao, que faz ahor respostplicada a um
vimento
Figura 8 é:
aceleração dpressão será
a um quilogna turbina,
eve ser escáquinas adi
a turbina, o
o motor de tor com um
ador, as a nesses
a errônea ta aqui é m trecho
(2)
(3)
(4)
do fluido á nula no
grama de , porque clarecida iabáticas
(5)
trabalho
Carnot, m sistema
4.4. A q
Um
Nestermoditérmico
Porque é ualgo a Figura 1
Figura
Figura
questão da
ma represent
Figura 11
sse momentinâmica, Fig representadr fim, transmum valor mser demons12 – PARTE
a 9 – Repre
a 10 - Repre
eficiência m
tação que po
– Figura pa
to é oportungura 12 – Pdo mais à dmite-se ao a
máximo, questrado quanE B).
sentações gfacilitar o e
esentações gfacilitar o e
máxima de
ode auxiliar
ara auxiliar um
no então rePARTE A. Éireita na Figaluno o cone depende ando da apre
gráficas da mentendimen
gráficas da mentendiment
e um motor
r a compree
a compreenmotor térm
epresentar gÉ possível agura 11 com
nceito de renapenas das esentação f
máquina de nto do aluno
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r térmico
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nsão da quemico.
graficamenteassociar agom o enunciandimento dotemperatur
formal da 2
Carnot que o
Carnot que.
questão é a
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e os “enuncora a imposdo de Kelvio motor de ras dos rese2ª lei da te
e visam
e visam
a da Figura
dimento de
ciados” da 2sibilidade din-Planck. Carnot, sali
ervatórios termodinâmi
11.
2ª. lei da do motor
ientando érmicos, ca (vide
4.5. Pro
NãoreversívaprofuninicialmJoule. Ovolta à térmico(e que p
Ao quase qOs alunetapa deeficiente
Fig
ocessos rev
o é usualmvel. Não obndada do amente aquecO bloco atintemperatura de Carnot.
pode ser conserem inda
que invariavnos ficam ee aquecimene.
Figur
gura 12 – Reter
ersíveis e e
mente difícibstante, a Fassunto. Esscimento comnge ao finaa inicial de Destaca-se
nvertida emagados sobr
velmente, é estarrecidos nto por efei
ra 13 – Figu“e
epresentaçãrmodinâmic
eficiência de
il para o aFigura 13 esa figura rm a utilizaçal a tempera
25 oC; o ree que no pro
energia elére a parte d(de forma equando rec
ito Joule e q
ura auxiliar eficiência d
ão gráfica doca e rendim
e conversão
aluno médievidencia arepresenta ução de 1 kWatura de 74esfriamentoocesso de reétrica) é de ado ciclo emequivocada)cebem a reque a etapa
na discussãde conversão
os enunciadmento máxim
o de energi
io compreeele a nece
um bloco Wh de energ45 oC. Em so é realizadoesfriamentoapenas 0,49
m que há “i) que ela oc
esposta de qde resfriam
ão de proceso energética
dos da 2ª. lemo.
ia
ender o conessidade dede aço de
gia elétrica, seguida o bo por interm a energia m
914 kWh. ineficiênciacorre na etaque a “inef
mento do pro
ssos reversíva”.
ei da
nceito de pe uma análi
10 kg, repor meio d
bloco é resfmédio de ummecânica pr
a”, a resposapa de resfrificiência” oocesso é tot
íveis e
processo ise mais
ecebendo de efeito friado de m motor roduzida
ta geral, iamento. corre na talmente
Ou aplacar
a)
b)
c)
d)
e)
Nesindignaçimpossí
4.6. Ent
Parinicialmapresenresfriamtérmico
Medesconfregime represenFigura 1
seja, a irreum pouco aUma vez qnas aulas saquecimenreversível, Que um aquecimenQue será venergia “téde energia Que o tãoapropriam apresentadPor fim, quum conceit
sse ponto, ção compleível).
tendimento
ra melhorarmente é feitantada em vemento no co ideal.
esmo com fiança sobrepermanente
ntando a di15, na Figur
Fi
eversibilidada ansiedade que a etapa seguintes umnto com men
o consumotipo real d
nto de piscinvisto em auérmica” a alnuma temp
o decantadoem seus liv
do. ue melhor dto equivalena reação deta de alg
o de uma m
r o entenda uma reprermelho. Aondensador)
o auxílio e a operacioe? Como enâmica de ra 16 e na F
igura 14 – M
de ocorre apda plateia, de aquecim
m equipamenor consum
o de energia desse equinas. E que, alas seguintelta temperat
peratura meno conceito vros até me
do que o conte, porém m
dos alunos vuns (por a
máquina de
imento do esentação c
A variação ) é estabele
da Figuraonalidade delemento dipartida de
Figura 17.
Máquina de
penas quansão feitas a
mento apresento (bomb
mo de energelétrica ser
ipamento éalém disso, es o conceitura tem manor. de aument
esmo muitos
onceito de gmais palpávvai da granacharem qu
e refrigeraç
funcionamcomo a da de temperaecida para
a 14, percdo ciclo refridático auxiuma máqui
refrigeraçã
ndo do aqueas seguintes sentada nãoa de calor)
gia elétrica. rá mínimo.é comercialé relativamto de qualidais qualidad
to da entros escritores,
geração de evel, que é o nde curiosidue tais ass
ção
mento de uFigura 14.atura pequeaproximar
cebe-se frefrigeração. Ciliar, foi crina de refri
o em regim
ecimento poobservaçõeé reversíveque permitQuando es
lizado e mmente barato
dade da enede do que a
opia do un, tem tudo a
entropia, é mde destruiçãdade pela puntos serão
ma máquinNessa figu
ena do ar aesse meio
quentementComo se atiado um cogeração, co
e permanen
or efeito Joues: el, será aprete realizar osse equipam
muito utilizo. ergia. Por e
a mesma qu
niverso, do a ver com o
mais práticoão da exergpróxima auo de comp
na de refriura, a fase lambiente (mde um rese
te no aluntinge a condonjunto de omo apresen
nte.
ule. Para
esentado o mesmo
mento for
zado no
exemplo, uantidade
qual se o que foi
o utilizar gia. ula até a preensão
igeração, líquida é meio de ervatório
no certa dição de “slides”
ntado na
Figura 15
Figura 16
Fig
5 – Como in
6 – Sequênc
gura 17 – M
niciar procesde
ia de figurano rec
áquina de re
sso de resfre refrigeraç
as evidenciacipiente prin
efrigeração
riamento de ão
ando apenasncipal.
com válvul
água em ci
a reposição
la de expan
iclo aberto
o de fluido
nsão.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como mencionado, os recursos didático-pedagógicos apresentados na seção 4 anterior pretendem constituir-se em elementos coadjuvantes no ensino formal e rigoroso da 2ª. lei de termodinâmica, do qual não se pode prescindir. Ele é bastante apoiado em “slides” que destacam graficamente as questões tratadas, os quais têm sofrido contínuo aprimoramento, fruto da própria observação dos alunos. Fazendo uso de certa sensibilidade, procura-se destacar ao longo da aula inaugural que aplica tal metodologia didática, que muitos dos questionamentos dos alunos são naturais e provavelmente se desvanecerão de forma progressiva nas aulas seguintes.
Agradecimentos Os autores agradecem ao Instituto Mauá de Tecnologia o apoio concedido para
desenvolvimento das técnicas propostas e sua divulgação no presente Congresso.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BEJAN, A. Advanced engineering thermodynamics. New York: John Wiley, 1988. 758 p.
BORGNAKKE, C.; SONNTAG, R.E. Fundamentos da Termodinâmica. 7.ed. São Paulo: Blucher, 2009. 461 p.
ÇENGEL, Y.A.; BOLES, M.A. Termodinâmica. 5.ed. McGraw-Hill, 2006. 740 p.
TESTER, J.W.; MODELL, M. Thermodynamics and its applications. 3.ed. New Jersey: Prentice-Hall, 1997. 936 p.
SECOND LAW OF THERMODYNAMICS AND ENTROPY
LEARNING DIFFICULTIES AND HOW THEY COULD BE OVERRIDDEN
Abstract: For those graduation engineering courses having Thermodynamics in their
curricula, presenting the topic of the second law is often a matter of difficulties for both students and instructor. This occurs in spite of the excellent text books treating the subject, due to the needs for rigorous concepts and the limited space available. After all, this topic is probably one where the distance between the instructor natural comprehension on the subject and the inexperience of the students is greatest. This work aims at proposing an initial class on the subject of the second law of thermodynamics, where the rigorousness is not a matter of primary importance. Otherwise the class seeks for more insights into the heat machines, the differences between heat and work, conversion between them, their qualities, as well as the issue of efficiency. All this is performed with the help of several slides having more graphics than texts.
Keywords: thermodynamics, second law, learning difficulties, entropy.