27ª Edição - Revista O Empresário
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Case de negóciosReformulada, Formus querser top entre as academias
Investidores anjos,fundos de investimentos e
entidades públicas têm recursospara empresas competitivas
GastronomiaO sabor artesanal dasmassas do Pellegrino
Dinheiropara quem tem boas ideias
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DIREÇÃODIREÇÃODIREÇÃODIREÇÃODIREÇÃO
Andreia Thives Borges
JORNALISTJORNALISTJORNALISTJORNALISTJORNALISTA RESPONSÁVELA RESPONSÁVELA RESPONSÁVELA RESPONSÁVELA RESPONSÁVEL
Carla Pessotto - MTb 21692 - SP
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Carla Pessotto - MTb 21692 - SP
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Mirela Maria Vieira - SC 00215 JP
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Andreia Thives BorgesAndreia Thives BorgesAndreia Thives BorgesAndreia Thives BorgesAndreia Thives Borges
As resoluções de ano novo são muito comuns e as mais
variadas possíveis: emagrecer, parar de fumar, mudar de
cidade, arrumar um novo emprego. Para aqueles que esco-
lheram, em 2013, trilhar o caminho do empreendedorismo
ou ampliar negócio que já comandam, nos apresentamos um
reportagem especial sobre diferentes modalidades de investimen-
tos que estão à disposição e que podem ajudar na empreitada.
Investidores anjos, fundos de investimentos ou programas públi-
cos – alguns deles a fundo perdido – são possibilidades de cap-
tação de dinheiro abordados. Para complementar o tema, o en-
trevistado dessa edição é Júlio Santiago da Silva Filho, especia-
lista em Direito Empresarial, vice-presidente da Associação
Catarinense de Propriedade Intelectual (Acapi), que aborda os
cuidados que os dois lados – empreendedores e investidores –
devem tomar na hora de estabelecer esse tipo de relação.
Em nossa primeira edição do ano abordamos outros te-
mas que também podem ajudar micro e pequenas empresas,
caso dos escritórios de coworking (compartilhados) e do
JMalucelli, plano de previdência privada direcionado a negócios
de todos os portes. Trazemos ainda lançamentos da construção
civil, novidades da área de decoração & interiores e gastronomia,
além das opiniões de nossos articulistas.
Desejamos a todos um excelente 2013, com muitos e bons
negócios.
Boa leitura.
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índi
ce 0608162224263236446162
entrevistaJúlio Santiago da Silva Filho, especialista em Direito Empresarial
capaDinheiro para boas ideias de empreendedorismo
construção civilRodes e Stylo Alumínio
decoração & interioresWooden Craft, móveis em madeira com estilo e design
coluna mercadoNegócios & tendências
case de negóciosAcademia Formus investe pesado para se tornar top
gestãoPrevidência privada: futuro garantido
educaçãoUniasselvi foca trabalho no ensino a distância
entidadeOs planos da nova gestão da OAB/SC
gastronomiaO sabor artesanal da Pellegrino Massas
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ENTREVISTENTREVISTENTREVISTENTREVISTENTREVISTA / A / A / A / A / Júlio Santiago da Silva FilhoJúlio Santiago da Silva FilhoJúlio Santiago da Silva FilhoJúlio Santiago da Silva FilhoJúlio Santiago da Silva Filho
Investir em startups é hoje um negócio em cres-cente expansão no Brasil. Mas, os investidores,principalmente os individuais, denominados deanjos, ainda se sentem inibidos diante da inse-gurança jurídica que pode levar a relação sócio-empreendedor ao litígio. Para contornar o pro-blema, os envolvidos devem, basicamente, “tor-nar mais relevantes os interesses comuns do queos individuais”, conforme o advogado Júlio San-tiago da Silva Filho, especialista em Direito Em-presarial e vice-presidente da AssociaçãoCatarinense de Propriedade Intelectual (Acapi).Na entrevista exclusiva concedida à Revista OEmpresário, ele explica como estabelecer estarelação e reduzir os riscos de disputas judiciais.
fundos de investimento. O private equity, por se tratarde investimento de valores ainda mais elevados, tam-bém emprega o aparato das normas de mercado decapitais, com uso de modelos mais complexos, comoa abertura de capital (IPO) e fundos de ações lançadosem bolsa de valores.
OE - Quais são as precauções legais a serem toma-OE - Quais são as precauções legais a serem toma-OE - Quais são as precauções legais a serem toma-OE - Quais são as precauções legais a serem toma-OE - Quais são as precauções legais a serem toma-das tanto pelo investidor quanto pelo empreendedordas tanto pelo investidor quanto pelo empreendedordas tanto pelo investidor quanto pelo empreendedordas tanto pelo investidor quanto pelo empreendedordas tanto pelo investidor quanto pelo empreendedorna relação investidorna relação investidorna relação investidorna relação investidorna relação investidor-----startups?startups?startups?startups?startups?JSSF - JSSF - JSSF - JSSF - JSSF - Toda a relação plurilateral, como denominamosas relações societárias, possuem pontos de convergên-cia e de divergência. A convergência ocorre na buscapelo bem comum na sociedade e a divergência é a bus-ca na obtenção dos interesses individuais. As partesdevem se esforçar para tornar os interesses comunsmais relevantes do que os interesses individuais, o queé alcançado regulando muito bem a relação. De um lado,temos um sócio capitalista buscando com o empreen-dedor alcançar o sucesso e ter retorno do valor investi-do. De outro, geralmente um grupo de pessoas de boacapacidade técnica ou empresarial com potencial paraalcançar resultados econômicos, mas que precisam di-vidir o seu patrimônio, a sociedade empresarial, comum terceiro como forma de viabilizar financeiramente oseu negócio. Assim, cabe ao investidor, além da análisetípica do modelo de negócio, verificar passivos jurídicosna empresa, analisando os aspectos societários, fiscaise trabalhistas. Somado a isso, deve-se criar formas degarantir a governança da sociedade empresarial, a re-tenção dos empreendedores e regras de liquidez paraquando julgar relevante realizar o seu retorno. Aos em-preendedores cabe verificar a parcela da empresa pre-tendida pelos investidores, a capacidade do investidorem auxiliar o seu negócio. Precisam também garantir apreservação do modelo de investimento societário, afas-tando o empréstimo transmudado de investimento, pre-servar o controle e as decisões da empresa, permitindo
O Empresário - Sobre qual regramento legal podemO Empresário - Sobre qual regramento legal podemO Empresário - Sobre qual regramento legal podemO Empresário - Sobre qual regramento legal podemO Empresário - Sobre qual regramento legal podemser feitos os investimentos em cada uma das modali-ser feitos os investimentos em cada uma das modali-ser feitos os investimentos em cada uma das modali-ser feitos os investimentos em cada uma das modali-ser feitos os investimentos em cada uma das modali-dades - investidor anjo, seed capital, capital venture edades - investidor anjo, seed capital, capital venture edades - investidor anjo, seed capital, capital venture edades - investidor anjo, seed capital, capital venture edades - investidor anjo, seed capital, capital venture eprivate equity?private equity?private equity?private equity?private equity?Júlio Santiago da Silva FJúlio Santiago da Silva FJúlio Santiago da Silva FJúlio Santiago da Silva FJúlio Santiago da Silva Filho ilho ilho ilho ilho - A estrutura jurídica dosinvestimentos no capital de sociedades empresariasé, fundamentalmente, a mesma para todas as modali-dades, com o uso do arcabouço jurídico da Lei de So-ciedades Anônimas, especialmente no que se refereaos valores mobiliários, do Instituto do Acordo de Aci-onistas e das regras de governança. O investidor anjopode, eventualmente, realizar os investimentos combase nos fundamentos do Código Civil, mas particu-larmente sobre as sociedades limitadas e as socieda-des em conta de participação. O seed, o venture capi-tal e o private equity, por sua vez, utilizam a Lei dasSociedades Anônimas, a base legal do mercado decapitais, somando o emprego dos fundamentos de
Para especialista em Direito Empresarial, empreendedorese investidores devem estabelecer regras claras de parceria
“É preciso priorizar o comum ante ao individual”
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ENTREVISTENTREVISTENTREVISTENTREVISTENTREVISTA / A / A / A / A / Júlio Santiago da Silva FilhoJúlio Santiago da Silva FilhoJúlio Santiago da Silva FilhoJúlio Santiago da Silva FilhoJúlio Santiago da Silva Filho
que flua a sociedade empresarial. E ter cuidado com oexcesso de ingerência do investidor. É fundamental im-por regras claras de governança e cuidar daagressividade do investidor na busca pela liquidez ex-cessiva em qualquer oportunidade, atentos ainda àschamadas cláusulas de bloqueio nos contratos.
OE - Quais os problemas jurídicos mais frequentes,OE - Quais os problemas jurídicos mais frequentes,OE - Quais os problemas jurídicos mais frequentes,OE - Quais os problemas jurídicos mais frequentes,OE - Quais os problemas jurídicos mais frequentes,especificamente na relação investidor anjoespecificamente na relação investidor anjoespecificamente na relação investidor anjoespecificamente na relação investidor anjoespecificamente na relação investidor anjo-----empreen-empreen-empreen-empreen-empreen-dedor?dedor?dedor?dedor?dedor?JSSF - JSSF - JSSF - JSSF - JSSF - Na relação anjo-empreendedor temos nos de-parado com menor grau de formalidade nos investi-mentos, confundindo-se com as relações dos própriosempreendedores entre si. Com isso executam mode-los de investimentos em sociedades de natureza jurí-dica mais arriscada, somado, em alguns casos, com afalta de uma diligência preliminar na empresa investida.Não há a imposição de regras de governança e de trans-parência na sociedade empresarial. Fatores como es-tes têm causado conflitos posteriores, pois a ausênciade um aparato razoável de instrumentos para regularde modo claro e preciso as relações, resulta em dis-cussões e conflitos futuros, trazendo abalo à relaçãosocietária, enfraquecendo-a e propiciando um ambientede litígio extremamente prejudicial à sociedade empre-sarial e, por sua vez, aos seus sócios.
O E - No contexto jurídico nacional, qual o investimen-O E - No contexto jurídico nacional, qual o investimen-O E - No contexto jurídico nacional, qual o investimen-O E - No contexto jurídico nacional, qual o investimen-O E - No contexto jurídico nacional, qual o investimen-to mais seguro para investidor e empreendedor?to mais seguro para investidor e empreendedor?to mais seguro para investidor e empreendedor?to mais seguro para investidor e empreendedor?to mais seguro para investidor e empreendedor?JSSF -JSSF -JSSF -JSSF -JSSF - No que se refere aos tipos de atividade e aosmodelos de negócios, tenho minhas conclusões, masnão me sinto legitimamente adequado para apontar.No aspecto jurídico, minha área de competência, pos-so afirmar que o modelo de investimento que utiliza os
institutos da Lei de Sociedades por Ações, aperfeiçoa-do pelo adequado e inteligente emprego de instrumen-tos de valores mobiliários, especialmente as ações comnaturezas distintas, os bônus de subscrição e as de-bêntures, somado ao emprego dos modernos instru-mentos de governança corporativa, orientados peloIBGC, CVM e BOVESPA, são os modelos mais segurosde investimento a ambos, empreendedor e investidor.
OE - No caso específico das startups de tecnologia,OE - No caso específico das startups de tecnologia,OE - No caso específico das startups de tecnologia,OE - No caso específico das startups de tecnologia,OE - No caso específico das startups de tecnologia,como garantir segurança jurídica à propriedade intecomo garantir segurança jurídica à propriedade intecomo garantir segurança jurídica à propriedade intecomo garantir segurança jurídica à propriedade intecomo garantir segurança jurídica à propriedade inte-----lectual no caso de divergências surgidas no decorrerlectual no caso de divergências surgidas no decorrerlectual no caso de divergências surgidas no decorrerlectual no caso de divergências surgidas no decorrerlectual no caso de divergências surgidas no decorrerdo desenvolvimento do negócio?do desenvolvimento do negócio?do desenvolvimento do negócio?do desenvolvimento do negócio?do desenvolvimento do negócio?JSSF - JSSF - JSSF - JSSF - JSSF - Este é um tema que, em uma startup em fase dedesenvolvimento da tecnologia tem um maior grau decomplexidade. Tratando-se de investimento no capitalsocial, geralmente a dificuldade fixa-se na medição dovalor da empresa embasado no resultado da tecnologia.Há alguns métodos de cálculo do valuation das compa-nhias. Com base nele, geralmente, as partes mutuamen-te encontram um valor do negócio. Geralmente, quantomais no início do processo da empresa e de sua pesqui-sa, maior é o risco para ambos, empreendedor e inves-tidor, porém para o investidor possivelmente o seu de-sembolso será maior. Quando a tecnologia já tem sinaismais claros dos seus resultados, o desembolso acabasendo maior, mas o risco minimiza, sem, naturalmente,ficar eliminado. Além dessas considerações, deve o in-vestidor previamente apurar se os bens intangíveis, atu-ais e futuros, empregados pela Sociedade Empresarialestão em condições de segurança jurídica para o seucorreto e inquestionável emprego. RRRRReportagem: Mirela Maria Vieiraeportagem: Mirela Maria Vieiraeportagem: Mirela Maria Vieiraeportagem: Mirela Maria Vieiraeportagem: Mirela Maria Vieira
Foto
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“É fundamental imporregras claras degovernança e cuidar daagressividade doinvestidor na busca pelaliquidez excessiva emqualquer oportunidade”
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CAPCAPCAPCAPCAPAAAAA
I nvestidores nacionais e internacionais
estão de olho no empreendedorismo
brasileiro. Segundo a última pesquisa
Global Entrepreneurship Monitor (GEM), re-
alizada em parceria com o Sebrae, existem
hoje 27 milhões de pessoas envolvidas ou
em processo de criação de um negócio
próprio no país, terceiro lugar em núme-
ros absolutos no ranking dos 54 países
pesquisados, atrás apenas da China e dos
EUA, nesta ordem.
Os juros nominais em baixa, merca-
do consumidor em expansão, políticas sé-
rias e recursos governamentais visando
crescimento qualificado, ancorado em
tecnologia e inovação, fazem do país o se-
gundo destino global mais atraente para o
investimento direto internacional, confor-
me a Pesquisa de Atratividade 2012 da
Ernst & Young. No mercado interno, a As-
sociação Brasileira de Fundos Private
Equity e Venture Capital (ABVCAp) diz que
há mais de US$ 10 bilhões disponíveis para
quem está no mercado e quer crescer vi-
sando abertura de capital.
Entre as deficiências apontadas pelo
Relatório GEM, estão a capacidade de ino-
vação e o uso de tecnologia para diversifi-
cação e agregação de valor aos produtos
oferecidos. E estas são as áreas principais
buscadas pelos investidores.
Para as boas e inovadoras ideias já
desenvolvidas há dois tipos de investimen-
tos que vem se expandindo no país: o in-
vestimento anjo e os fundos de capital se-
mente privados. E, principalmente, os fo-
mentados por políticas específicas do go-
verno brasileiro, por meio do Banco de
Desenvolvimento Social (BNDES), da
Financiadora de Estudos e Projetos (Finep)
e do Conselho Nacional de Desenvolvi-
mento Científico e Tecnológico (CNPq), -
agências do Ministério da Ciência e
Tecnologia - alinhadas à promoção simul-
tânea de pesquisa em tecnologia e inova-
ção visando novos negócios e incremento
da indústria. Há também, as subvenções
econômicas a fundo perdido (não reem-
bolsáveis) e linhas de crédito nos bancos
estatais de baixo custo. Estes últimos co-
brem o que os economistas chamam de
“falha de mercado”, pois desenvolver ino-
vação exige tempo e, consequentemente,
crédito a longo prazo.
RRRRReportagem: Mirela Maria Veportagem: Mirela Maria Veportagem: Mirela Maria Veportagem: Mirela Maria Veportagem: Mirela Maria Vieiraieiraieiraieiraieira
Investidores anjos, fundos de investimentos e entidades públicas têmrecursos para empresas competitivas
Dinheiroboas ideias
paraquem tem
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CAPCAPCAPCAPCAPAAAAA
PARA CADA FASE DO NEGÓCIO,O TIPO CERTO DE INVESTIDOR
Love Money - Investimento normalmentefeito por familiares e amigos para ajudar atirar a empresa do papel, a fase pré-operacional, e que costuma ser inferior aR$ 50 mil.
Investimento Anjo - Aportes de R$ 50 mila R$ 1 milhão, feito por pessoas físicas emstartups que tenham produtos inovadoresdesenvolvidos e faturamento anual de zeroa R$ 2,5 milhões.
Seed Capital (capital semente) - Segue alógica do investimento anjo, mas é realiza-do por fundos privados e públicos em em-presas nascentes com faturamento de zeroa R$ 3 milhões. Os aportes vão de R$ 500mil a R$ 3 milhões.
Venture Capital - Também feito por fundos,segue a mesma lógica dos dois anteriores,com aportes que vão de R$ 2 milhões a R$10 milhões em empresas com faturamentoentre R$ 3 milhões e R$ 100 milhões/ano,com a meta de abrir o capital e colocarações na bolsa (IPO), viabilizando fusõesou a venda parcial ou total.
Private Equity - Fundos que investem ci-fras a partir de R$ 10 milhões em empre-sas com faturamento usual acima de 100milhões/ano, visando abertura de capital nabolsa de valores (IPO), viabilizando fusõesou a venda parcial ou total.
IPO - Sigla em inglês para “oferta públicainicial”, quando uma empresa abre o capi-tal e coloca parte de suas ações para se-rem negociadas na bolsa de valores, capi-talizando-a para iniciar um novo ciclo decrescimento.
Fontes: ABVCAp) e Centro de Pesquisas dePrivate Equity e Venture Capital da FundaçãoGetúlio Vargas, Núcleo de Capital Inovador doSenai, Ipea e Relatório GEM 2011.
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CAPCAPCAPCAPCAPAAAAA
“O s investidores anjos são figuras co-
muns há décadas no cenário capitalis-
ta americano. São mais de 318 mil atu-
almente”, assinala Marcelo Cazado, econo-
mista carioca de 40 anos, ex-consultor de
empresas do porte da Coca-Cola que fun-
dou, em 2008, a rede de anjos Floripa
Angels, pioneira em Santa Catarina e ba-
seada em Florianópolis.
Segundo a organização Anjos do
Brasil, que congrega investidores individu-
ais de todo o país, existem atualmente 6,3
mil investidores anjo, um crescimento de
18% de 2011 para 2012. O volume total
investido saiu de R$ 450 milhões para R$
495 milhões. O fundador da rede, Carlos
Spina, estima que há 50 mil potenciais in-
vestidores anjos, com capacidade para
aplicar R$ 5 bilhões em startups (empre-
sas nascentes com grande potencial de
inovação já agregado ao produto). Não há
projeções por estado até pela opção de
muitos deles em manterem o anonimato.
Para atraí-los, os pretendentes de-
vem ter ao menos um protótipo do produ-
to e um plano de negócios que no mínimo
demonstre sua capacidade de execução.
Os anjos entram com dinheiro, em média
valores entre R$ 50 mil e R$ 500 mil, recur-
sos próprios gerados pelo sucesso em seus
empreendimentos ou na carreira de execu-
tivos, além do capital intangível acumula-
do por suas experiências. Os empreende-
dores devem estar dispostos a abrir a em-
presa aos sócios - entre 15% e 40% em
média - permitindo sua ingerência total na
Brasil tem hoje cerca de 6,3 milinvestidores anjos, número quedeve crescer ainda mais
R$ para startups
Anjosdispõem de
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CAPCAPCAPCAPCAPAAAAA
5 bilhõesExemplosde sucesso
Sem o dinheiro e expertise dos anjos, os
jovens gênios da Apple, do Google, Facebook e
da brasileira Buscapé talvez jamais tivessem pas-
sado de um “pequeno negócio”. Esta última, nas-
cida em 1999, recebeu R$ 250 mil e a consultoria
de Anibal Messa, então alto executivo da
Mckinsey & Co, que ficou com 30% do negócio
que ainda germinava no papel. Dez anos depois,
a empresa idealizada por três jovens engenhei-
ros de computação foi adquirida por um gigante
multinacional por US$ 342 milhões. Naquela épo-
ca, as taxas nominais de juros brasileiros ultra-
passavam os 250% anuais.
Os exemplos, no entanto, são exceções.
Não há estatísticas sobre a taxa de sucesso dos
investimentos anjo no Brasil, mas, via de regra,
eles estimam que de cada cinco negócios inves-
tidos, “um ou dois vão falir, dois vão ter um gan-
ho modesto e apenas um, talvez dois, darão um
retorno muito alto”.
Garantir boas práticas de governança
corporativa é uma das principais preocupações
dos anjos. Uma das cláusulas padrão do contra-
to da Floripa Angels é a não contratação de pa-
rentes até segundo grau. Outra característica
dos anjos é o tempo indefinido de permanência
nos negócios. Segundo Cazado, diferentemente
dos fundos de investimento, que projetam um
prazo para “sair” do negócio, no caso do investi-
mento anjo isso pode variar de “seis meses a
seis anos”. (MMV)
gestão, controladoria de finanças e de pes-
soal do negócio. “O trabalho de gestão
numa startup é bem maior do que numa
empresa já consolidada porque você está
tentando encontrar o caminho do merca-
do”, justifica Cazado. Outro requisito fun-
damental é a equipe da startup. “A aposta
é sempre no jockey, não no cavalo”, resu-
me Cazado.
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CAPCAPCAPCAPCAPAAAAA
A burocracia, a insegurança jurídica, a fal-
ta de incentivos fiscais e de formação
qualificada são apontados pelas redes
de anjos e fundos de capital semente pri-
vados como os maiores problemas para
investidores e empreendedores. “Para abrir
uma empresa demora no mínimo 90 dias e
para convertê-la de Ltda em S/A, requisito
básico para receber dinheiro de fundos -
estágio subsequente e muitas vezes para-
lelo ao investimento anjo - leva mais 60
dias”, afirma o administrador de empresas
de 50 anos, Marcelo Amorim, que fundou,
em 2009, o grupo de anjos Jacard, basea-
do em Florianópolis, depois de fazer a fu-
são da sua quarta empresa com uma con-
corrente e passar quatro meses nos EUA
estudando empreendedorismo, startups e
governança corporativa. “Se as pessoas
que investem em startups tivessem uma
proteção jurídica razoável, que afastasse as
ameaças constantes de processos de toda
a ordem, o número de anjos aumentaria
consideravelmente”, salienta.
Para contornar o problema, tudo é
definido em contrato, da gestão à forma de
saída dos sócios da empresa. Isso, no en-
tanto, não afasta a possibilidade do inves-
tidor ter que arcar solidariamente com pos-
síveis passivos da empresa nascente. A
falta de incentivos fiscais do governo é ou-
Ainda preciso superarburocracia e falta deincentivos fiscais
Problemasa serem vencidos
Marcelo AmorimDiretor da JacardDiretor da JacardDiretor da JacardDiretor da JacardDiretor da Jacard
13
CAPCAPCAPCAPCAPAAAAA
tro motivo para os anjos se manterem na
retranca. “Nos EUA, há compensações fis-
cais para cada dólar investido pelos anjos”,
salienta Amorim.
As barreiras burocráticas também
travam os fundos de capital semente pri-
vados. “Levei seis meses embrenhando em
trâmites burocráticos para colocar em fun-
cionamento o meu fundo”, conta Hugo Fa-
biano Cordeiro, do HFPX Participações, de
Joinville, que começou a funcionar em
meados de 2011. O fundo tem recursos de
R$ 20 milhões resultantes da venda da
Microvix, empresa criada por Cordeiro em
ONDE ENCONTRAR
1998 que chegou ao terceiro lugar no
ranking nacional das melhores companhi-
as de software de rede. “Nosso maior con-
corrente teve que comprar a nossa empre-
sa”, resume. O negócio foi adquirido pela
multinacional Linx.
Apesar dos problemas, os investi-
dores em startups apostam que, em no
máximo 10 anos, o cenário brasileiro deve
chegar a patamares semelhantes aos ame-
ricanos. “É uma questão de tempo para
aprender com os erros, qualificar compe-
tências e adequar o contexto legal”, assi-
nala Cordeiro. (MMV)
SANTA CATARINAhttp://www.floripaangels.org/
Liderada por Marcelo Cazado, a FloripaAngelsfoca seus investimentos em empresas prove-doras de serviços de internet, softwares e sis-temas digitais. Atua na Grande Florianópolis ouem cidades que permitam ir e voltar à capitalcatarinense em um único dia. O faturamentoanual fica entre zero e R$ 2,5 milhões e o pro-cesso de associação ao negócio nascente levaem torno de seis meses. Atualmente, detem par-ticipação em duas empresas - a Bookes, de li-vros digitais via rede, e a Caçambas.com, queoferece sistemas de gestão estratégica para osetor de caçambas. Projetam a constituição deum fundo neste ano.
http://jacard.com.br/wp/
Liderada por Marcelo Amorim, a rede Jacard focaseus investimentos em startups com produtos eserviços com intensa aplicação de tecnologia eque não receberam nenhum investimento de fun-dos de capital semente ou venture capital.Disponibiliza de R$ 50 mil a R$ 350 mil paracada projeto e tem hoje seis investidas em seuportfólio, em Florianópolis, Campinas e São Pau-lo. Para o próximo ano, a meta é investir em maistrês novos empreendimentos.
NO BRASILhttp://www.saopauloanjos.com.br
Atua no estado de São Paulo, liderada atual-mente por Cassio Spina, fundador da Anjos doBrasil .http://www.gaveaangels.org.br/
Atua numa área de 200 quilômetros em tornoda capital carioca.http://www.anjosdobrasil.net/ - Fundada porCassio Spina, congrega “anjos” de todo o país.
Seed capital, venture capital,private equity privados
De Joinville, liderada por Hugo Fabiano Cor-deiro, a HFPX já investiu nas startups Foome,uma plataforma de delivery, e Mecasar, pla-taforma que organiza casamentos. No finalde 2012, ampliou sua atuação em Curitiba,no Paraná. Realiza aportes entre R$ 100 mile R$ 5 mi lhões por startup.Em www.hfpx.com.br.
http://www.confrapar.com.br/main.php
http://www.performainvestimentos.com.br/
http://www.pcapital.com.br
http://www.abvcap.com.br/
14
CAPCAPCAPCAPCAPAAAAA
E mbora os investidores privados
priorizem a inovação como principal
requisito para colocar seu dinheiro em
startups, dificilmente investem do próprio
bolso para desenvolver o quesito. E esta é
uma constante não apenas no Brasil, mas
em todo o mundo. Isto porque, conforme
a chefe do departamento de Avaliação, Ino-
vação e Conhecimento do Banco Nacional
do Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES), Helena Tenório Veiga de Almeida,
investir em inovação exige crédito de lon-
go prazo, estável e que aceite um alto grau
de risco, já que o projeto pode simplesmen-
te não dar certo.
Para cobrir o que o jargão econômi-
co denomina de “falha de mercado”, des-
de 2008, o BNDES vem ampliando as linhas
de crédito para fomentar o desenvolvimen-
to da inovação e tecnologia, com a meta
de manter a destinação de 2% dos seus
recursos para fomentar empresas nascen-
tes, o que representou R$ 2,7 bilhões em
2012. Na linha dos financiamentos a fundo
perdido, o Banco foi pioneiro no lançamen-
to de um fundo específico de capital se-
mente, o Criatec, em 2007. Em agosto de
2012, lançou o Criatec II, agregando novos
parceiros e aperfeiçoando o formato utili-
zado no primeiro fundo. E já anunciou o
Criatec III para este ano.
Foi através do primeiro Criatec que
a catarinense Arvus Tecnologia deu um sal-
to em seus negócios. “Nos outros fundos,
éramos o patinho feio da carteira. Com o
Criatec, foram apenas oito meses entre as
primeiras conversas e o fechamento do
negócio”, sintetiza o engenheiro Gustavo
Raposo, diretor presidente da Arvus. A
empresa é pioneira no Brasil no desenvol-
vimento e fabricação de equipamentos
para agricultura e silvicultura de precisão,
com tecnologia 100% nacional.
A Arvus recebeu três aportes do
Criatec (2009, 2011 e 2012), totalizando R$
3,3 milhões. A empresa criada em 2004 e
sediada no Pólo Tecnológico de
Florianópolis, está ainda em conversação
com 12 fundos diferentes. (MMV)
ONDE ENCONTRAR
www.fundocriatec.com.br/
www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/
bndes_pt/Areas_de_Atuacao/Inovacao/
www.arvus.com.br
Em 2012, bancoinvestiu R$ 2,7bilhões parafomentar odesenvolvimentoda inovação etecnologia
“Falha de mercado” énicho do BNDES
Gustavo RaposoGustavo RaposoGustavo RaposoGustavo RaposoGustavo Raposo
Diretor presidente da ArvusDiretor presidente da ArvusDiretor presidente da ArvusDiretor presidente da ArvusDiretor presidente da Arvus
15
CAPCAPCAPCAPCAPAAAAA
Fapesc investe natransferência de tecnologiaQ ual empresa com regime de tributa-
ção sob lucro real não gostaria de
ter um software que efetua uma var-
redura nos lançamentos contábeis, verifi-
cando automaticamente registro por regis-
tro dos últimos cinco anos e viabilizando re-
cuperação tributária?
Essa é uma das 220 ideias de pro-
cessos ou produtos inovadores e projetos
de empreendedores contemplados pelo
programa estadual Sinapse da Inovação nos
últimos quatro anos. O programa é coorde-
nado pela Fundação de Amparo à Pesquisa
e Inovação do Estado de Santa Catarina
(Fapesc) e executado pela Fundação Certi,
com o propósito de alavancar startups e
viabilizar a transferência de tecnologia e ino-
vação aos arranjos produtivos já existentes
e atende à demanda das incubadoras e par-
ques tecnológicos do estado. “As ideias e
projetos são, principalmente, resultados de
pesquisas acadêmicas e desenvolvimentos
experimentais de proûssionais, na forma de
ideias inovadoras que, em função da expe-
riência e protótipos possam agilmente ser
levados ao mercado como produtos e pro-
cessos com expressivo diferencial compe-
titivo”, explica o coordenador de projetos
da Fundação, Victor Althoff Gevaerd.
O programa envolve três etapas dis-
tintas, abrangendo a seleção de ideias e pro-
jetos de empreendimentos ancorados num
produto inovador. Para as ideias, são levados
em conta o grau de inovação do produto ou
processo proposto, o potencial de mercado
para um futuro negócio e o estágio de desen-
volvimento. Em média, de 10% a 20% des-
tas são selecionadas. A escolha de projetos
de empreendimentos leva em conta além dos
critérios acima, a capacidade da equipe, a
viabilidade técnica, econômica e comercial.
Todo o processo de seleção e dis-
cussão dos projetos e ideias é feito via web,
acompanhado e monitorado por uma equi-
pe de consultores. “Assim, estabelecemos
uma “comunidade” de empreendedores,
viabilizando a discussão em torno de ideias
e projetos inovadores permitindo que os de
maior potencial sejam estimulados”, assi-
nala. Ao mesmo tempo, completa, este
ambiente fomenta uma cultura empreen-
dedora e a cooperação entre os diferentes
atores do processo de inovação. Em mé-
dia, são selecionadas entre 10% a 20% das
ideias propostas e 50% dos projetos.
A terceira etapa do programa é uma
revisão presencial feita por uma comissão
de especialistas. selecionados os melho-
res projetos, limitados aos recursos
alocados disponibilizados para investimen-
tos nos empreendimentos incentivados, de
R$ 50 mil”, completa Gevaerd. Depois da
contratação dos projetos, vem a fase de
pré-incubação, que dura seis meses, e é
seguida da visita de uma equipe da Funda-
ção Certi que realiza uma auditoria para
verificar o que foi desenvolvido e avaliar o
potencial do empreendimento. Com isso,
o programa instrumentaliza os empreende-
dores para aproveitar as oportunidades de
captação de recursos disponibilizados nos
editais da Finep, Fapesc, CNPq e outras
entidades de fomento. (MMV)
ONDE ENCONTRAR
www.sinapsedainovacao.com.br
A meta é colocarno mercadoprodutos eprocessos comdiferencialcompetitivo
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16
CAPCAPCAPCAPCAPAAAAA
O principal programa da Financiadora
de Estudos e Projetos (Finep) para
quem tem um bom projeto de ino-
vação, mas não tem dinheiro algum para
alavancar sua startup, o Subvenção Econô-
mica (não reembolsável), foi substituído em
setembro de 2012, com o lançamento do
Tecnova - Programa de Apoio à Inovação
Tecnológica em Microempresas e Empresas
de Pequeno Porte (Tecnova) e valem a partir
deste ano. No total, são R$ 190 milhões para
fomentar um total de 700 empresas em todo
o país, com aportes financeiros que variem
de R$ 120 mil a R$ 400 mil.
Outros R$ 19 milhões serão destina-
dos a estruturação das agências parceiras
nos estados que se encarregarão das ativi-
dades de fomento, seleção e organização
do edital, da contratação das empresas em
nível estadual, divisão dos recursos e acom-
panhamento dos projetos, principal mudan-
ça do programa que visa dar maior capila-
ridade aos recursos através da descentra-
lização de sua execução.
A primeira etapa foi encerrada no dia
20 de dezembro, com a seleção das agên-
cias estaduais. O programa destinará à
Santa Catarina até R$ 1,3 milhão para in-
vestir em startups com faturamento de no
máximo R$ 3,6 milhões/ano, sendo que
40% do valor financiado devem ser
direcionados obrigatoriamente às áreas
prioritárias da Estratégia Nacional de Ciên-
cia, Tecnologia e Inovação, que são petró-
leo e gás, energias alternativas e TIC, ou a
temas definidos por cada Estado. Os ou-
tros 60% serão direcionados a cinco temas
diretamente relacionados à vocação e/ou
setores prioritários também definidos pelo
governo catarinense.
Segundo Gilberto Montibeller Filho,
da área de projetos estratégicos da Fapesc,
ainda está em andamento a última edição
do Programa da Finep, denominado Progra-
ma de Subvenção à Inovação em Micro e
Pequenas Empresas de Santa Catarina
(Pappe), que destinará de R$ 100 mil a R$
250 mil para cada uma delas, num total de
R$ 3 milhões, sendo metade do Estado e
metade da FINEP. (MMV)
ONDE ENCONTRAR
www.finep.gov.br
Soluções em petróleo e gás,energias alternativas e tecnologiada informação vão receber maiorparte dos recursos
Finep renovaprograma para
Gilberto Montibeller FGilberto Montibeller FGilberto Montibeller FGilberto Montibeller FGilberto Montibeller Filhoilhoilhoilhoilho
Área de projetos estratégicos da FÁrea de projetos estratégicos da FÁrea de projetos estratégicos da FÁrea de projetos estratégicos da FÁrea de projetos estratégicos da Fapescapescapescapescapesc
áreasprioritárias
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CONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVIL
E m seu mais recente lançamento, a Ro-
des Engenharia adotou um conceito
ainda inédito em seus empreendi-
mentos e, seguindo uma tendência cada
vez mais explorada pelas construtoras, ofe-
rece aos clientes um ‘club residence’, onde
quadra poliesportiva, playground, piscina,
home cinema, sala de jogos e academia
de ginástica estão à disposição dos mora-
dores, oferecendo itens que garantem con-
forto e lazer, com a privacidade e seguran-
ça de um condomínio.
O Residencial Amaryllis, localizado
em um terreno com mais de 3,5 mil m²,
no bairro Estreito, foi concebido para se
adaptar às necessidades de famílias que
buscam morar em espaços que propor-
cionem a integração entre lazer e áreas
Residencial Amaryllis,da Rodes Engenharia,alia lazer e privacidadeno mesmo espaço
19
CONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVIL
verdes, mas que não abrem mão do cui-
dado com os espaços privativos. “Pensa-
mos na segurança e descanso das famíli-
as, e para isso disponibilizamos mil
metros de área de lazer em ambientes to-
talmente pla-nejados. Além disso, seguin-
do uma característica de nossos empre-
endimentos, criamos apartamentos con-
fortáveis e com espaços bem aproveita-
dos, o que significa conforto dentro e fora
de casa”, explica Luise Deschamps, dire-
tora da Rodes Engenharia.
Com duas torres de oito andares, o
Residencial Amaryllis está situado em uma
parte alta da rua Joaquim Nabuco, o que
possibilita uma vista privilegiada das baías
Norte e Sul, valorizada ainda mais pelas es-
paçosas sacadas tipo terraço, que se con-
figuram como uma opção de área social
aberta nos apartamentos. Além disso, a fa-
cilidade de acesso para vários bairros tam-
bém contribui para valorizar ainda mais o
endereço.
De acordo com Luise Deschamps, o
cuidado com os detalhes esteve presente
em todos os pontos do projeto. “Tivemos a
preocupação de implantar as torres de for-
ma desencontrada, evitando o contato de
janelas para garantir a privacidade dos mo-
radores. Além disso, cuidamos muito da in-
solação dos apartamentos, item indispen-
sável para garantir conforto”, informa.
Os clientes têm três opções de plan-
tas nos pavimentos tipo (dois dormitórios
com uma suíte, dois dormitórios com uma
suíte mais um reversível e três dormitórios
com duas suítes), além das coberturas, que
podem chegar a 175 m² de área. A planta
das coberturas aliás ficaram privilegiadas,
uma vez que a área social, com ampla sala
e cozinha integradas e em ilha, ficou em
harmonia também com o terraço descober-
to e churrasqueira, possibilitando um es-
paço privilegiado tanto pela área disponí-
vel quanto pela vista para o mar.
Os acabamentos e as características
dos apartamentos privilegiam um cliente
mais exigente - sacada com churrasqueira a
carvão, piso porcelanato na área social e piso
laminado nos dormitórios, esquadrias de alu-
mínio nos dormitórios, infraestrutura para ar
condicionado tipo split nos dormitórios e
sala, vaga de garagem especial nos aparta-
mentos de três dormitórios, garagem com
hobby-box e medidores de água, energia e
gás individuais.
O pré-lançamento aconteceu em ou-
tubro de 2012 e, na ocasião, 30% das 74
unidades foram comercializadas. “Nossa in-
tenção foi criar um empreendimento dife-
renciado e temos a certeza que o Residen-
cial Amaryllis será uma referência por mui-
tos anos na região”, finaliza Luise.
ONDE ENCONTRAR
www.rodesengenharia.com.br
SAIBA MAISResidencial AmaryllisEndereço: Rua Joaquim Nabuco - Estreito.Número de torres: 2Número de pavimentos tipo: 7Metragem dos apartamentos: 2 dormitórios (uma suíte) : 73,85m² 2 dormitórios (uma suíte e um reversível) : 85,89m² 3 dormitórios (duas suítes) : 107,97m² coberturas (duas por torre) : 170 e 175 m².Previsão de entrega: Dezembro/ 2015.
Foto
s: D
ivul
gaçã
o
19
20
mpresa referência quando o assunto é esquadrias
e estruturas de alumínio em Santa Catarina, a Stylo
Alumínio chega em 2013 aos 28 anos de atua-
ção, mantendo o foco no bom atendimento e na qua-
lidade dos serviços prestados. “Somos uma empre-
sa que trabalha em sintonia com o mercado, ofere-
cendo sempre o que há de melhor”, conta Gilberto
Steinmetz, diretor da empresa.
Criada a partir de uma sociedade entra Gil-
berto Steinmetz e Dilmar Francisco Coelho, a em-
presa foi formalizada com o nome atual em janeiro
de 1985, dois anos após iniciar suas atividades como
Esquadrias Coelho Ltda.
A forte amizade que os unia ainda antes da
sociedade possibilitou uma administração baseada
em valores como o reconhecimento do trabalho
mútuo, respeito e confiança, exemplos que ambos
deixam para os filhos, que já assumem parte da
coordenação da empresa e reconhecem o estilo vi-
torioso implantado pelos sócios.
Desde então, a Stylo sempre se caracteri-
zou pela inovação e buscou diferenciais que a per-
mitissem se destacar no mercado. Pioneira, por
exemplo, na oferta de assessoramento técnico,
prática que permite um envolvimento total com os
profissionais do meio, a empresa construiu uma
CONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVIL
E
Conceito orienta todas asatividades da Stylo Alumínio,que completa 28 anos
Qualidadecomo foco
20
21
CONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVIL
relação sólida e duradoura com as cons-
trutoras, responsável pelo patamar dife-
renciado em que se encontra no segmen-
to da construção civil. “Planejamento e de-
terminação são fundamentais para se al-
cançar os objetivos. Cada membro da
equipe tem uma função específica, e isso
comprova que é preciso união e trabalho
conjunto para que uma empresa prospe-
re”, ensina Steinmetz, que considera atu-
alização e comprometimento itens essen-
ciais para o bom desempenho de qualquer
empreendimento.
Essa receita acompanha o empresá-
rio desde o primeiro contrato firmado em
parceria com o sócio Dilmar, quando tudo
o que possuíam era sua força de trabalho,
um cheque de 10% correspondente ao
adiantamento pelo serviço e o voto de con-
fiança do cliente. Os resultados reforçam
a afirmação de Steinmetz, e quase três
décadas depois de criada, a Stylo Alumí-
nio está instalada em uma sede com 2,6
mil m2 de área construída, trabalha com
as principais construtoras que atuam no
Estado e opera com os mais modernos
equipamentos e softwares. São centenas
de obras concluídas e parcerias duradou-
ras com clientes e fornecedores.
E é a partir dessas parcerias que a
Stylo Alumínio projeta uma ampliação de
suas atividades no ano de 2013. Incorpo-
rando os conceitos que assimilaram du-
rante atrajetória da empresa, os sócios
apostam no trabalho conjunto para aten-
der as demandas que surgem no segmen-
to da construção civil, um mercado que
registra crescimento ano após ano, e que
ao mesmo tempo está cada vez mais exi-
gente em relação às tecnologias, produ-
tos e mão de obra.
“Uma empresa não anda sozinha. É
fundamental o trabalho em rede, como a
própria natureza nos mostra”, ensina Gil-
berto Steinmetz.
ONDE ENCONTRAR
www.styloaluminio.com.br
21
22
DECORAÇÃO DECORAÇÃO DECORAÇÃO DECORAÇÃO DECORAÇÃO & INTERIORES INTERIORES INTERIORES INTERIORES INTERIORES
Antes ainda de começar a cursar Arqui-
tetura, há quase 30 anos, Elton
Canani já tinha a intenção de montar
uma marcenaria e transformar em ofício o
gosto pelo desenho e fabricação de móveis
que cultivava desde a infância. O curso foi
abandonado quase simultaneamente à aber-
tura da Tábula, empresa que criou em 1985
e onde passou a fabricar móveis em madei-
ra maciça, sempre com desenhos próprios.
"Queria literalmente colocar a mão na mas-
sa e me aprofundar no conhecimento não
apenas das técnicas de fabricação, mas
também nos tipos de madeira e nas carac-
terísticas das máquinas utilizadas. Acredito
que é indispensável conhecer todos os ele-
mentos que compõem o processo para que
as coisas saiam bem feitas", explica Canani,
que se confessa perfeccionista quando o
assunto é móveis.
Durante muitos anos, a Tábula fabri-
cava móveis com exclusividade para a
Cassol Center Lar, e durante este tempo
Elton Canani acumulou conhecimentos im-
portantes sobre mercado e relacionamen-
to com os clientes. "Foi uma escola indis-
pensável, que contribuiu muito para que eu
me credenciasse a abrir uma loja própria",
lembra.
WoodenCraft reúne peças defabricação própria eimportadas, sempre comvalor agregado
23
DECORAÇÃO DECORAÇÃO DECORAÇÃO DECORAÇÃO DECORAÇÃO & INTERIORES INTERIORES INTERIORES INTERIORES INTERIORES
Assim nasceu a WoodenCraft, loja
inaugurada recentemente, onde o público
encontra móveis em madeira maciça, com-
binados com couro, fibra e ferro - "sempre
elementos naturais", emenda Canani - en-
tre peças de fabricação própria, nacionais
ou importadas, que atendem aos mais exi-
gentes padrões de qualidade. De acordo
com o proprietário, a WoodenCraft é uma
loja criada a partir de um conceito específi-
co, capaz de proporcionar atendimento per-
sonalizado e projetos exclusivos. "Aqui o
cliente pode encontrar um móvel fabricado
em Florianópolis ou importado da China,
mas será sempre um móvel bem feito, com
excelente acabamento e com valor agrega-
do. O preço diferenciado em relação às lo-
jas de varejo é uma consequência, totalmen-
te justificada pelo investimento", explica.
Seguindo esta ideia, mobiliar uma
casa pode levar muito tempo, mas segun-
do o empresário essa é a forma correta de
criar um ambiente com identidade e quali-
dade. "Vale a pena decorar devagar, adqui-
rindo peças especiais e de categoria. Não
é preciso ter medo, porque coisa boa com-
bina com coisa boa", defende.
O mercado para esse tipo de mobi-
liário vem aumentando de forma significa-
tiva, o que, segundo Canani é uma conse-
quência direta dos números registrados
pela construção civil, que ano após ano
bate recordes de crescimento. Elton cita
também como justificativa para essa mu-
dança o desenvolvimento econômico
vivenciado pelos brasileiros nos últimos
dez anos. "As pessoas tiveram seu poder
de compra aumentado e passaram a ver
os móveis como bens culturais. Agora, os
brasileiros estão percebendo a importân-
cia de morar bem e passaram a buscar o
diferente", comenta.
No amplo ambiente em que a Wo-
odenCraft está instalada, no Shopping Casa
& Design, ficam evidentes ao mesmo tem-
po a simplicidade e a sofisticação proporci-
onadas pela madeira, e é necessário tempo
para perceber a infinidade de opções colo-
cadas à disposição dos clientes. "Aqui tanto
o consumidor direto quanto os arquitetos
ficam à vontade, e recebem auxílio profissi-
onal na condução da compra", finaliza.
ONDE ENCONTRAR
[48] 3238 1526
Foto
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Elton CananiElton CananiElton CananiElton CananiElton Canani
PPPPProprietárioroprietárioroprietárioroprietárioroprietário
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MERCADOMERCADOMERCADOMERCADOMERCADO
Empreendimento que tem entre seus sócios Alexandre Accioly, João
Paulo Diniz e Luciano Huck, a rede Fórmula, de academias, chega a Santa
Catarina. Os franqueados, que estão investindo R$ 10 milhões em cinco uni-
dades no Estado em janeiro, são Wilfredo Gomes, José Netto e os irmão
Guga e Rafael Kuerten. As academias estarão sediadas nas cidades de São
José (Continente Park Shopping), Florianópolis (Shopping Iguatemi), Blumenau
(Shopping Neumarkt) e Joinville (Garden Shopping). A estrutura completa in-
clui: sala de musculação, espaço Cárdio, sala de indoor cycle e sala para au-
las coletivas. Na foto, Huck (E) e o tenista Guga.
ICMS também preocupa
Novo posto da Jucesc Vendas em baixaApesar dos incentivos, o resultado do
comércio catarinense em 2012 – em rela-
ção ao ano anterior -, frustraram as expec-
tativas. As vendas gerais tiveram um aumen-
to de 4,8%, mas, descontada a inflação ofi-
cial, de 5,7%, o índice ficou em – 1%, resul-
tado semelhante ao das vendas a prazo
(1,06%), segundo pesquisa realizada pelo
Instituto Mapa e Federação das Câmaras de
Dirigentes Lojistas (FCDL). O presidente da
entidade, Sérgio Medeiros, creditou o resul-
tado às perdas da indústria – que levou à
redução da oferta de emprego - e a falta de
reformas estruturais locais. Alguns setores
como materiais de construção (13%) e ele-
trodomésticos (4,9%) apresentaram cresci-
mentos. Para esse ano, a projeção é um in-
cremento médio de 3% nos negócios do
varejo.
Para facilitar a vida dos empresários, a Associação
Empresarial e Cultural de Biguaçu (Acibig) e a Câmara de
Dirigentes Lojistas (CDL), em parceria com o Governo do
Estado, inauguraram posto de atendimento da Junta Co-
mercial do Estado de Santa Catarina (Jucesc) na cidade.
Após a solenidade, que reuniu empreendedores e repre-
sentantes de entidades de classe, foi oferecido um co-
quetel. Na foto, da esquerda para a direita, o prefeito Cas-
telo Deschamps; Marcos Aurélio Dias, presidente da CDL;
vereadores Necet
Tomaz de Souza e
José Braz da
Silveira; Valério Sil-
va, presidente da
Acibig, e Renato
Hinning, secretário
de Desenvolvi-
mento Regional da
Grande Florianó-
polis.
Apesar do crescimento de 6,72% no ICMS
de 2012, Santa Catarina teve arrecadação R$ 800
milhões abaixo do previsto, resultado da crise no
cenário externo e do fraco desempenho do Produ-
to Interno Bruto (PIB), segundo a Secretaria da Fa-
zenda. O Estado encerrou o ano passado com R$
Fórmula em SC
12,7 bilhões e, para 2013, o valor deve chegar a R$
13,8%, incremento de 8,7% em relação a este ano.
Mesmo assim, as expectativas não são tão positi-
vas, já que diante as mudanças nas regras de arre-
cadação devem retirar R$ 300 milhões dos cofres
públicos.
Fotos: Divulgação
25
MERCADOMERCADOMERCADOMERCADOMERCADO
Cartórios catarinensesem destaque
Os cartórios extrajudiciais de Santa Catarina foram
destaque no Prêmio de Qualidade Total (PQTA 2012), conce-
dido pela Associação dos Notários e Registradores do Brasil
(AnoregBR) e Ministério da Justiça. Foram 14 cartórios inscri-
tos e, destes, todos foram selecionados como finalistas e
premiados, sendo 11 na categoria Ouro e três na Prata. Entre
os que conquistaram a premiação máxima está o Tabelionato
São José. “A gestão com foco na qualidade é um processo
contínuo, sendo que o uso de ferramentas gerenciais nos
permite avaliar constantemente nossas ações e promover
melhorias em diversos aspectos, contribuindo sobre tudo para
a melhoria dos serviços e para o aumento da satisfação dos
nossos clientes”, afirma a tabeliã Fernanda Isabel Wissel (foto).
A SocialBase, startup de Santa Catarina, foi se-
lecionada pelo programa de aceleração da Plug and
Play Tech Center, que irá oferecer acesso aos recur-
sos do Vale do Silício, durante um período de três
meses. O programa é voltado a empresários que pre-
tendem compreender os potenciais de suas empre-
sas e que buscam oportunidades de desenvolvimen-
to de negócios, investimentos, consultorias e par-
cerias estratégicas. Dentre os fundos de investimen-
to parceiros da Plug and Play estão o Accel Partners,
Espaçospúblicos
Prestes a entregar os primei-
ros apartamentos residenciais e es-
critórios comerciais que formarão
o novo centro da Cidade Sustentá-
vel Pedra Branca, os diretores do
empreendimento estão focados na
qualificação dos espaços públicos
do local. Para tanto, a empresa con-
tratou os profissionais do escritó-
rio Gehl Architects, administrado
pelo renomado urbanista Jan Gehl,
que tem entre seus projetos a
transformação do centro de Copen-
hague, capital da Dinamarca, e o
replanejamento urbano de Mel-
bourne (Austrália), Estocolmo (Su-
écia), Lyon (França) e Nova York
(Estados Unidos) e
Brighton (Inglaterra). Entre os ob-
jetivos da consultoria internacional
contratada até maio de 2013 está
a construção da “rua compartilha-
da” do Brasil, um conceito que pri-
vilegia os pedestres e ciclistas sem
deixar de ser trafegável aos auto-
móveis.
Em www.cidadepedrabranca.
com.br.
Programa internacional
Sequoia Capital e Menlo Ventures, que já investiram
em empresas como Facebook, Groupon, Instagram
e Skype. A startup catarinense pretende expandir e
internacionalizar sua atuação, começando pela Amé-
rica Latina e seguindo para EUA e Europa: a rede
social corporativa desenvolvida pela organização já
está consolidada e em uso em mais de 1,4 mil em-
presas e a intenção é acelerar esta expansão e ga-
nhar mercado mais rapidamente. Em
www.socialbase.com.br.
26
m 2011, quando a Europa estava no
auge de uma crise econômica que
castigou diversos países, o empre-
sário Diego Gil Marquez Matos vendeu a
empresa de aulas de apoio a universitários
que dirigia na Espanha e resolveu retornar
à terra natal, encerrando uma etapa de 10
anos morando fora do Brasil.
Nascido em Florianópolis, Matos –
que é espanhol por parte de mãe – decidiu
encarar um projeto novo, e aliando a pai-
xão pelas atividades físicas aos conheci-
mentos adquiridos no curso de Gestão em
Empresas Esportivas, comprou, em janei-
ro de 2012, o ponto da Academia Formus,
localizada em Campinas, em São José.
Segundo explica, desde que conheceu o
espaço, seus planos para o empreendimen-
to foram definidos com o objetivo de trans-
formar a Formus em academia referência
na cidade, um local integrado ao bairro e
apropriado a qualquer tipo de público. “Ape-
nas o nome não mudou. Dos equipamen-
tos e profissionais envolvidos ao atendi-
mento, tudo foi e ainda está sendo
reformulado, e os resultados positivos não
demoraram a surgir”, explica o empresá-
rio, que classifica o atendimento persona-
lizado aos alunos como um dos diferenci-
ais em relação às academias da região.
Segundo Diego, 2013 será o ano
chave nesse processo, coroando a conso-
CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS
Em busca daexcelência
EAcademia Formus, de São José,investe alto para se tornar topentre as concorrentes
Diego Marquez MatosDiego Marquez MatosDiego Marquez MatosDiego Marquez MatosDiego Marquez Matos
PPPPProprietárioroprietárioroprietárioroprietárioroprietário
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27
CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS
lidação da Formus como uma das melho-
res academias da cidade. Nesse proces-
so, a ampliação tanto do espaço físico
quanto dos equipamentos e modalidades
oferecidas aos alunos tem papel funda-
mental, possibilitando o aumento do núme-
ro de alunos e um atendimento cada vez
mais especializado.
“Quando adquiri a academia, tínha-
mos 100 alunos matriculados, e com as
mudanças implementadas o longo de
2012, chegamos a 450. Esse crescimento
eu credito às reformulações executadas
desde que assumimos, a começar pela for-
ma de atendimento e pela contratação de
profissionais capacitados e com experiên-
cia em áreas específicas, o que faz toda a
diferença quando o que se busca é condi-
cionamento físico com qualidade de vida.
Com a ampliação do espaço físico e a che-
gada dos novos equipamentos, nossa meta
é dobrar o número de alunos até 2014”.
Com a reforma concluída, o que
deve acontecer até março, a sala de
musculação, no segundo andar, passará
dos atuais 350m2 para 600m2, a sala de
bike indoor será transferida para o andar
térreo e os vestiários serão ampliados e
modernizados. Todos os ambientes rece-
berão climatização, garantindo conforto
aos alunos. Em relação às modalidades,
além das já oferecidas - musculação, ginás-
tica, pilates, dança e bike - uma das novi-
dades será a oferta de lutas marciais com
enfoque no condicionamento físico, o que
de acordo com Diego deve estimular a par-
ticipação do público feminino na modali-
dade. As mulheres, aliás, correspondem a
56% do total de alunos matriculados atu-
almente na Academia, que disponibiliza
diversos pacotes de modalidades para fa-
cilitar o acesso às atividades.
O empresário aplicou R$ 450 mil nas
reformas e compra de equipamentos, mas
a demanda e as perspectivas justificam os
investimentos. “Até agora estive constru-
indo um projeto, e a equipe trabalhou com
afinco para chegarmos aqui da forma que
chegamos. O ano que se inicia é a hora de
concretizar essa proposta, com a conquis-
ta de novos alunos e a consolidação da
Academia Formus como um estabeleci-
mento “top” em serviços, atendimento e
instalações, onde todos têm seu lugar”, fi-
naliza Diego.
ONDE ENCONTRAR
www.academiaformus.com.br
28
Todos os alunos matriculados na
academia Formus dispõem de atendimen-
to profissional, mas há aqueles que prefe-
rem um acompanhamento ainda mais per-
sonalizado e exclusivo, seja porque dese-
jam resultados específicos, pela existência
de problemas físicos ou musculares, ou
mesmo porque preci-
sam de um estímulo
extra para compensar
a falta de disciplina
para a continuidade
dos exercícios. Essas
pessoas recorrem aos
serviços de um per-
sonal trainer.
Professora de
ginástica e instrutora
de musculação na
Formus, Luana Helena
de Fraga também atua
como personal trainer e
classifica o serviço con-
tratado por alguns alu-
nos como um investi-
mento na saúde e no
condicionamento pes-
soal, agregando valor
aos treinos.
“O acompanha-
mento de um personal
diminui os riscos de le-
CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS
sões ou da execução de movimentos erra-
dos, além de possibilitar uma evolução mais
rápida e diferenciada, e isso se traduz em
resultados conquistados com mais seguran-
ça e num menor intervalo de tempo. O ins-
trutor conhece o aluno, seus limites e
potencialidades, e estimula mais facilmen-
te seu progresso nos exercícios, extraíndo
o máximo de resultados”, explica.
Luana repassa aos alunos a impor-
tância de se exercitar ao menos três vezes
por semana, respeitando-se os limites físi-
cos de cada pessoa e aliando a esse pro-
cesso uma alimentação saudável - indis-
pensável, segundo frisa - e o acompanha-
mento profissional.
Ainda é pequeno o número de pes-
soas que procura o atendimento persona-
lizado em academias, mas segundo a pro-
fissional, essa é uma realidade que tende
a se modificar. “Atendo, normalmente, dois
alunos por dia nessa modalidade, que ain-
da não é muito conhecida e considerada
elitizada. Mas costumo dizer que os resul-
tados são tão bons, que depois de se inicar
uma atividade com acompanhamento pes-
soal, o aluno não vai mais querer malhar
sozinho”, diz Luana.
Personaltraining
LLLLLuana Helena de Fuana Helena de Fuana Helena de Fuana Helena de Fuana Helena de Fragaragaragaragaraga
PPPPPersonal trainerersonal trainerersonal trainerersonal trainerersonal trainer
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OPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃO
Venho desde julho de 2012 estudando eme interando sobre o o mercado de luxo paratrazer ao público consumidor as melhores op-ções em compras, novidades, informações inte-ressantes e o “lifestyle” que queremos e procu-ramos para nossa vida. O site “Terapia do Luxo”,que hoje se transforma em uma revista eletrôni-ca, vem cativando o público que gosta de sofis-ticação com conteúdo. A estreia teve um edito-rial da Ninevi alta costura clicado pelo fotógrafoLio Simas e ainda muitas matérias novinhas. Umconteúdo que surpreende o público mais exigen-te. Quem gosta do assunto pode navegar pelostemas beleza, viagens, bom gosto, bebidas, de-coração, estilo de vida, cultura e uma das novi-dades da nova fase: “Black Tie”, um espaço parahomens sofisticados.
Uma das estratégias principais que adota-mos foi reunir uma equipe qualificada para com-por o conteúdo da revista e a divulgação do tra-balho. Jornalistas especializados no assunto es-tão atentos às novidades. Mariana de Moraes,designer de moda, estuda Publicidade e Propa-ganda, com extensão em marketing e pesquisade moda, atua como editora de moda, beleza elifestyle.
Mercado luxuoso vaia novos públicos
“Amo viajar”!!!! Jámorei em Chicago, NovaYork e Paris. Sou apaixona-da por tudo que é novo eatual. Entre minhas prefe-rências gastronômicas, aChocolaterrie de Mônaco, édivina. Mas moda é o queme encanta. Sempre gostei de moda, sofisticaçãoe por isso pensei nesse projeto.
O Terapia surgiu dessa minha paixão e von-tade de ir mais além dentro deste mercado que mefascina: “Luxo”. E percebi que viver e ser feliz é omaior luxo que temos. E terapia é fazer aquilo quegostamos, é nosso passatempo preferido. Agoraem janeiro, estarei na Itália fazendo um curso so-bre “Luxury Fashion” e conhecendo ainda mais estefantástico mundo do luxo. Acompanhe nossa re-vista eletrônica. E seja bem vindo ao mundo mara-vilhoso do “Terapia do Luxo”.
Expert no assunto, a empresária ManuelleExpert no assunto, a empresária ManuelleExpert no assunto, a empresária ManuelleExpert no assunto, a empresária ManuelleExpert no assunto, a empresária ManuelleBerger é formada pelo Instituto Marangoni emBerger é formada pelo Instituto Marangoni emBerger é formada pelo Instituto Marangoni emBerger é formada pelo Instituto Marangoni emBerger é formada pelo Instituto Marangoni em
business of fashionbusiness of fashionbusiness of fashionbusiness of fashionbusiness of fashione criou um site: “e criou um site: “e criou um site: “e criou um site: “e criou um site: “TTTTTerapia do Lerapia do Lerapia do Lerapia do Lerapia do Luxo”.uxo”.uxo”.uxo”.uxo”.
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GESTÃOGESTÃOGESTÃOGESTÃOGESTÃO
E ngenheiro de produção de 28 anos,
André Hotta saiu da universidade com
a disposição de se transformar em
um empreendedor. Mais do que isso, que-
ria estimular o nascimento de empreende-
dores, o que encontrou no coworking, con-
ceito criado por BernieDeKoven, designer
americano de games para computador, em
1999. “A onda dos coworking começou a
se espalhar em 2005, pelos EUA. Aqui no
Brasil, já no final de 2008 começaram a
surgir os primeiros espaços”, diz Hotta.
Com o dinheiro que vinha guardan-
do dos empregos enquanto engenheiro de
produção, mais uma ajuda da família, ele
investiu R$ 100 mil e montou o SmartMob,
um espaço com estrutura física e opera-
cional disponível para o uso de profissionais
liberais, trabalhadores remotos, empreen-
dedores e pequenas empresas. Para além
do espaço físico e dos equipamentos, o
coworking é um ambiente que propicia a
troca intensa de informações, verda-
deiro celeiro onde empreende-
dores de áreas diversas
conseguem trocar
experiências,
trabalho
e rede de relacionamento.
Atualmente, uma busca na internet
somente utilizando a palavra coworking lista
mais de 50 espaços do gênero no país e,
em Santa Catarina aparecem cinco, a prin-
cípio, pois alguns escritórios compartilha-
dos que cultivam o mesmo conceito de
empreendedorismo cooperativo não utili-
zam o termo. O público desses escritórios
varia bastante, mas, basicamente, atende
a quem precisa apenas de um computador
e da internet para executar seu trabalho ou
projeto. O profissional aluga uma das sa-
las, pelo tempo que precisar, e paga ape-
nas por esse tempo. Simples e prático.
A concentração de diversos tipos de
profissionais proporciona oportunidades de
troca ou complementaridade dos projetos
e produtos oferecidos por cada um deles
no ambiente do coworking. “Foi com base
na necessidade manifestada pelos nossos
clientes que fechamos parceria com cinco
pequenas empresas que oferecem consul-
toria nas áreas jurídica, de administração,
marketing e propaganda, basicamente. Em
troca, eles anunciam seus serviços na pági-
na e no espaço físico”, conta Hotta. Com 14
clientes fixos e um balanço contábil “equili-
brado”, Hotta projeta ampliar para 28 ou 30
o número de usuários e planeja oferecer
instrumentalização para os pequenos em-
preendedores buscarem investimentos. “Va-
mos ensinar a fazer um plano de negócios e
a se apresentar aos investidores. Queremos
ser referência nisso”, finaliza.
ONDE ENCONTRAR
SmartMob: www.smartmobs.com.br/
UpSpace: upspace.com.br/
Grupo Coworking:
www.grupocoworking.com.br/
Itacorubi Coworking:
itacorubi.com.br/
Portal que reúne coworking de todo o país:
coworkingbrasil.org/
Ambientes coworking permitem atroca de experiências e expansãoda rede de relacionamentos
Empreendedorismocooperativo
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,
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eguindo uma tendência gerada pelas
transformações sociais e econômicas
dos últimos tempos, o mercado
previdenciário aposta na dinamicidade e
continuamente oferece novos produtos,
implementando ações que têm como obje-
tivo atender um público de aproximadamen-
te 120 milhões de brasileiros que dependem
de previdência, seja ela social ou privada.
Aprovado e publicado no Diário Ofi-
cial da União em outubro de 2012, o Plano
JMalucelli Previdência abre a possibilidade
para qualquer empresa e entidade oferece-
rem previdência privada fechada aos seus
colaboradores e associados, independente
do número de adesões, com baixo custo,
rentabilidade e a segurança de um fundo
de pensão. O plano é administrado pelo Fun-
do Paraná de Previdência Multipatrocinada,
que atua desde 2004, tendo como um dos
grandes diferenciais a oportunidade de ade-
são sem custos para empresas de peque-
no, médio é até grande porte e, também, a
possibilidade de associações, sindicatos e
entidades de classe e profissionais pode-
rem disponibilizar o benefício aos seus as-
sociados, inclusive com a possibilidade de
criação de um plano próprio, que atenda às
suas necessidades específicas.
“As pessoas estão se convencendo
da importância de se preparar para o futu-
ro, e as empresas da necessidade de reter
talentos. Os planos de previdência são pe-
ças fundamentais nesse processo”, afirma
Renato Follador, presidente do Fundo
Paraná, para quem a regulamentação do
plano foi um grande passo para a demo-
cratização da previdência privada fechada
no país.
De acordo com Follador, o plano pos-
sibilita aos participantes uma renda mensal
por prazo indeterminado ou determinado,
benefícios de risco para o caso de aposen-
tadoria por invalidez ou pensão por morte
do participante, extensão do plano para pa-
rentes até terceiro grau, além da segurança
do patrimônio blindado, sem cobrança de
taxa de administração financeira e com de-
duções no imposto de renda. “Essas dedu-
ções se aplicam não apenas às contribui-
ções feitas pelos participantes, mas benefi-
ciam também as empresas que têm isen-
ção de encargos trabalhistas sobre os
aportes feitos em favor dos colaboradores”,
complementa.
No final de 2012, duas entidades
catarinenses firmaram contrato de adesão
ao plano, Associação dos Servidores do Mi-
nistério Público de Santa Catarina e Associ-
ação dos Servidores do Tribunal Regional
Eleitoral de Santa Catarina, e para 2013 a
expectativa é de novos contratos.
ONDE ENCONTRARwww.fundoparana.com.brwww.redeafinitt.com.br/produtos.htm
GESTÃOGESTÃOGESTÃOGESTÃOGESTÃO
SPlano da
JMalucelli temcomo diferencial
a adesão semcusto
Previdência privada: futuro garantido
SAIBA MAIS
O Fundo foi autorizado a funcionar pela portaria MPS/106 de 24 de agosto de 2004;
Atualmente o Fundo Paraná de Previdência Multipatrocinada administra quatro pla-nos de previdência (JMalucelli Previdência, ACPrev, instituído inicialmente pela Asso-ciação Comercial do Paraná, Plano Uniodonto Previdência e Plano de BenefíciosJMalucelli, patrocinado por 38 empresas;
Os participantes têm uma série de incentivos fiscais como, por exemplo, a deduçãodas contribuições mensais, para fins de apuração do imposto de Renda retido naFonte na Declaração de Ajuste Anual, no modelo completo, até o limite de 12% (dozepor cento) do rendimento anual.
O Fundo não cobra taxa de administração financeira dos investimentos, isso repre-senta maiores valores de aposentadoria.
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Concessionárias na mira da Receita
OPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃO
Finalmente a sociedade brasileira será informada,no momento da compra de quaisquer produtos e servi-ços, do quanto incide de tributos sobre o preço pago poreles, como ocorre em muitos países da Europa, nos Esta-dos Unidos, no Japão etc.
A Lei 12.741/12, recentemente sancionada e queentra em vigor em junho deste ano, obriga os comercian-tes a demonstrarem nas notas fiscais emitidas o valoraproximado dos tributos (federais/estaduais/municipais)incidentes sobre os produtos e serviços vendidos, alémde esclarecer os consumidores, divulgando com detalhesinformações que demonstrem o valor aproximado do to-tal dos tributos que contribuem na formação do preço fi-nal de venda das mercadorias e dos serviços.
Ademais, o § 5º do art. 1º da Lei especifica os tri-butos a serem computados, quais sejam: ICMS, ISS, IPI,IOF, PIS/Pasep, Cofins, Cide, assim como os tributos ine-rentes ao imposto de importação.
Em síntese, são duas as obrigações a serem ob-servadas pelos estabelecimentos comerciais: emitir do-cumentos fiscais ou equivalentes com as informações dovalor aproximado da totalidade dos tributos que incidemna formação dos preços, e, informar, de forma clara e emdetalhes, no estabelecimento, através de painel afixadoem local visível, ou por qualquer outro meio eletrônico ouimpresso, o valor ou percentual aproximado dos tributosincidentes sobre as mercadorias e serviços à venda.
Em um país cuja carga tributária é uma das maiselevadas do mundo - que representa aproximadamente a
Transparência tributária por meio da nota fiscal35% do seu PIB (2011) e que temimpostos indiretos (ou invisíveis), queem alguns casos chegam a até 93%do preço final de venda (como porexemplo água mineral: 59,4%, alu-guel: 29,16%, aparelho de telefone:73%, arroz: 32,7%, carne: 42,30%,feijão: 32,7%, notebook: 73% telefo-nia fixa: 35,75% vinho importado: 93,28% (Jornal Estadode São Paulo,19/08/12) -, estas informações são fundamen-tais.
Esta transparência tributária é de suma importânciapara a sociedade, pois, por um lado, o consumidor terá ci-ência do quanto pagou de tributos sobre determinado pro-duto ou serviço adquirido, e por outro, a classe empresariale os prestadores de serviços terão reconhecidos pelos con-sumidores o verdadeiro preço dos produtos ou serviços,excluídos os tributos.
Dessa forma, ficará evidenciada a carga tributária in-cidente sobre bem adquirido e a elevação do preço finaldas mercadorias e serviços, que é um direito do cidadão/consumidor e um dever do Estado.
Edson TEdson TEdson TEdson TEdson Telê Camposelê Camposelê Camposelê Camposelê CamposAdvogado, professor e doutor em
Desenvolvimento Regional e Urbano.
Errata: Na revista de edição n. 026 de nov/dez/2012, em nossa colunaOpinião, na pagina 53, por erro de digitação, onde lê-se: SuperiorTribunal Federal - STF, leia-se: Supremo Tribunal Federal – STF.
A Receita Federal iniciou há poucas semanas umaoperação de fiscalização das concessionárias de veícu-los. O principal alvo é o recolhimento das contribuiçõespara o PIS e da Cofins incidentes sobre o sistema deholdback, bonificações, incentivos e descontos existen-tes entre montadoras e concessionárias.
Embora o segmento tenha respondido por quase5% do PIB no ano passado – dados da Fenabrave –, pos-sui uma das cargas tributárias mais altas e complexasdo país, pois os diferentes regimes e as metodologiasde incidência e recolhimento elaborados ao longo da his-tória, ao invés de reduzirem o fardo, criaram um verda-deiro emaranhado de normas e regras que acabam one-rando demasiadamente o mercado de veículos. Cita-se,a exemplo, a existência simultânea da incidência con-centrada de contribuição para o PIS e da Cofins para asmontadoras – o denominado regime monofásico –, oregime não-cumulativo para as concessionárias no quese refere a veículos novos, venda de autopeças e presta-ção de serviços de oficina e o regime cumulativo para avenda de veículos seminovos.
No meio desse turbilhão encontram-se o sistemade holdback, as diversas bonificações, os incentivos e
os descontos concedidos pelasmontadoras às concessionárias pelovolume de vendas, cumprimento demetas, regionalização, entre outrosfatores, os quais possuem as natu-rezas jurídicas e classificaçõescontábeis mais variadas possíveis.Em que pese alguns desses repas-ses juridicamente não configuraremreceita – como o resgate do holdback –, para o Fisco ascontribuições para o PIS e da COFINS incidem sobre todasessas transações, independente da denominação dada pelocontribuinte.
O essencial, neste caso, é o correto enquadramentojurídico e contábil de cada espécie de operação, mediantetrabalho conjunto de profissionais de ambas as áreas, paraidentificar com exatidão se há incidência ou não de tributose qual regime, base de cálculo e alíquotas aplicáveis.
Ricardo AnderleRicardo AnderleRicardo AnderleRicardo AnderleRicardo AnderleAdvogado, mestre em Direito Econômico e Financeiro,
doutorando em Direito Tributário e sócio da MenezesNiebuhr Advogados Associados.
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EDUCAÇÃOEDUCAÇÃOEDUCAÇÃOEDUCAÇÃOEDUCAÇÃO
epois de ser adquirida pela Kroton
Educacional, uma das maiores em-
presas e capital aberto da área edu-
cacional do país, em maio do ano passa-
do, por R$ 510 milhões, a Uniasselvi plane-
ja expandir sua atuação em Florianópolis a
partir de 2013, com a meta de dobrar o
número de alunos dos cursos a distância,
única modalidade oferecida pela instituição
na capital, até 2014. Atualmente, a
Uniasselvi é o maior grupo de ensino su-
perior de Santa Catarina e tem 48 pólos
espalhados pelo estado e no País, do Rio
Grande do Sul à Bahia, contabilizando cer-
ca de 70 mil alunos e mais de 2,5 mil cola-
boradores.
“Para este ano, já foi alocada mais
uma estrutura física para atender a deman-
da. A meta, é alcançar um total de quatro
mil alunos em dois anos”, afirma o empre-
sário Bernardo Knabben, mantido como
parceiro da Uniasselvi depois da sua com-
pra pela Kroton, trabalhando na captação
de estudantes e como diretor da unidade.
A meta decorre da estratégia da Kroton em
Foco noensino adistância
consolidar sua posição de líder no merca-
do da educação a distância, e que definiu
a aquisição do grupo catarinense pela qua-
lidade dos cursos oferecidos pela rede de
faculdades de origem familiar.
O leque de cursos, todos reconheci-
dos pelo Ministério da Educação, abrange
as áreas mais tradicionais, como adminis-
tração, ciências contábeis e engenharias,
aos novos cursos superiores de tecnólogo.
“Procuramos sempre atender às necessida-
des do mercado de trabalho e às vocações
econômicas locais”, salienta Knabben, par-
ceiro da Uniasselvi desde o seu início, em
1999, quando a Associação Educacional
Leonardo da Vinci (Asselvi) fundou sua pri-
meira unidade de ensino superior, em
Indaial, o começo da concretização de um
sonho acalentado pelo professor José
Tafner. “Saí de Florianópolis em 1998 e fui
para Blumenau para a instalação da unida-
de”, relembra Knabben. Em 2000, as facul-
dades mantidas pela Asselvi foram trans-
formadas em Faculdades Integradas do Vale
do Itajaí (Facivi) e em setembro de 2004, al-
cançaram o status de Centro Universitário.
Em 2011, sua receita líquida alcançou R$
196,3 milhões. Hoje, o Grupo Uniasselvi ofe-
rece 40 cursos de graduação e 30 de pós-
graduação.
ONDE ENCONTRAR
www.grupouniasselvi.com.br
www.kroton.com.br
DUniasselvi querdobrar númerosde alunos até2014, na Capital
SAIBA MAISA Kroton Educacional S.A nasceu em 1966, por iniciativa de um grupo de cinco ami-gos que montaram um cursinho pré-vestibular em Belo Horizonte, Minas Gerais, como nome de Pitágoras. Adquiriu a Uniasselvi em maio do ano passado, depois de umadisputa acirrada com fundos de investimento e grupos americanos de ensino comoApollo, Laureate e Whitney. Antes, em dezembro de 2011, desembolsou R$ 1,3 bilhãopela Unopar, que detinha a liderança brasileira em educação superior à distância.Com as aquisições, a Kroton tornou-se líder no setor, em número de alunos e Ebitda(lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), que alcançou R$ 350milhões em 2012. Neste ano, a Kroton projeta novas aquisições em ensino superior,desta vez, presenciais.
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OPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃO
Com apenas uma visão“vôo de pássaro”, tornam-secada vez mais evidentes aimpossibilidade de separaras questões relativas ao de-senvolvimento econômicodas relacionadas ao ambien-te. E essa evidência nosconscientiza que muitas for-mas de desenvolvimentodesgastam os recursosambientais nos quais se de-viam fundamentar, e a des-truição do meio ambienteprejudica o desenvolvimento econômico.
A pobreza é uma das principais causase um dos principais efeitos dos problemasambientais no mundo. Portanto, éinútil tentar abordar esses pro-blemas sem uma perspec-tiva mais ampla que en-globe os fatoressubjacentes à po-breza mundial e àdesigualdade in-ternacional tam-bém.
O planetaestá atravessan-do um período decrescimento drás-tico e mudançasf u n d a m e n t a i scomo o clima e ameteorologia mundial.Sendo assim, nada é no-vidade; basta observar-mos e verificar que o nossomundo de 6 bilhões de seres hu-manos tem de encontrar espaço, numcontexto finito para outro mundo de seres hu-
Desenvolvimento Sustentávelmanos. Segundo projeções daONU (Organização das NaçõesUnidas), em algum momento dopróximo século a população pode-rá estabilizar-se entre 8 e 14 bi-lhões de pessoas, cujo aumentopopulacional, sem dúvida ocorre-rá nos países pobres e emergen-tes.
A atividade econômica mul-tiplicou-se para gerar uma econo-mia mundial da ordem de 14trilhões de dólares, que poderáquintuplicar ou decuplicar nos pró-
ximos 50 anos. A produção industrial cresceumais de 60 vezes no último século, sendo quequatro quintos desse crescimento se deram a
partir de 1950. Esses números re-fletem e prefiguram profun-
dos impactos sobre abiosfera, onde o mundo
investe em habitação,transporte, agricultura
e indústria. Cujo ocrescimento se feze ainda se faz acusta de matéri-as-primas, flores-tas, solos, mares
e vias navegáveis.É preciso, pois,
pensar em desen-volvimento susten-
tável.
Ivani Zechini BuenoIvani Zechini BuenoIvani Zechini BuenoIvani Zechini BuenoIvani Zechini BuenoProfessor da UFSC, mestre em
Engenharia,agrônomo e gestor ambiental.
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Congresso de Magistrados 2012
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1 - Antônio Gavazzonni, Sérgio Junkes e Ademir Arnon | 02 - Gustavo Aracheski, Newton Trisotto, Paulo RicardoBruschi, Ronei Danielli, Altamiro de Oliveira, João Henrique Blasi, Antonio Ubaldo, Andrea Studer | 03 - RaulinoBruning e Valéria Schmitz | 04 - Andréia Regis Vaz, José Volpato e Sonia Volpato | 05 - Katcha Buzzi, SandraMacedo, José Temistocles Macedo Neto | 06 - Túlio Pinheiro e Catarina Pinheiro.
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Associação dos Magistrados Cata-rinenses (AMC) promoveu, entre os
dias 30 de novembro e 2 de dezembro, o Con-gresso Estadual de Magistrados 2012, noPlaza Itapema Resort & Spa. O evento, co-mandado pelo presidente da entidade, Sér-gio Luiz Junkes, o evento reuniu juízes,desembargadores, ministros do Superior Tri-bunal de Justiça (STJ), além de representan-tes dos poderes Legislativo e Executivo. Con-fira alguns momentos do Congresso.
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Fotos: Fátima Damasceno
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07 - Silvio Orsatto, Edemar Schlosser, Eloni Schlosser e Antônio Gavazzoni | 08 - Chico Mineiro, Cintia Costi,Andreia Regis Vaz, Luciana Alborghetti e Cláudio Figueiredo | 00 - Luiz Henrique Bonatelli e Elisabete Bonatelli10 - Casal Stanley Braga | 11 - Paulo e Etta Gallotti | 12 - Marco Aurélio Buzzi, Fátima Nancy Andrighi, PauloGallotti, Katcha Buzzi, Tobias Szyliz, Etta Gallotti e Juliane Mussi | 13 - Arthur Jenichen e Mara Jenichen,Antônio Augusto Ubaldo e Acte.
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Congresso de Magistrados 2012
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14 - Ronei Danielli, Paulo Gallotti, Moacir Pereira, Maria Thereza Moura, Newton Trisotto e Luis Felipe Salomão | 15- Anselmo Cerello e Lady | 16 - Tati e Altamiro de Oliveira | 17 - Adriana Bertoncini e Marcos Barbosa | 18 - Pauloe Sandra Bruschi | 19 - Jaime Machado Junior, Elleston Canali, Gustavo Aracheski, Rafael Sandi, AlessandraMaira Oliveira e Davidson Jahn Mello | 20 - Mara e Vicente Duarte | 21 - Moacir Pereira, Simone Caldas, MarconeGonçalves, Vanessa Rodrigues, Ademir Arnon e Fabricio Severino.
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22 - Rosangela e Paulo Tzelikis | 23 - Cláudio Valdyr Helfenstein e esposa | 24 - Geraldo Correa Bastos eesposa | 25 - Erasmo Rodrigues, Antonio Bottan e Vanderlei Romer | 26 - Paulo Galloti, Claudio Dutra e AntonioBottan | 27 - Luis Felipe Salomão e Rodrigo Collaço | 28 - Sergio Luiz Junkes e Jorge Mussi | 29 - Ana CristinaBorba Alves, Silvio Orsatto e Monica De Lucca Pasold | 30 - Feitosa, Sophia e Haidee Denise Grin | 31 - VanderleiRomer, Jorge Mussi e Newton Trisotto | 32 - Artur, Amélia, Sérgio Junkes e Eric | 33 - Anuska Felski, VivianaCazaniga e Camila Coelho | 34 - Lédio Andrade, Ana Cristina Borba Alves, Andréa Pacha e Cláudio RégisFigueiredo e Silva.
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Novo presidente daOAB/SC, Tullo CavallazziFilho, fala dos planos à
frente da entidade
chegada de Tullo Cavallazzi Filho à presidência da
seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)
em Santa Catarina foi resultado de um processo inici-
ado logo após a eleição de 2009, quando a oposição esta-
va dividida em duas chapas, que juntas conquistaram 55%
dos votos (o mesmo percentual alcan-
çado pela chapa de Cavallazzi nesta elei-
ção), sinalizando, desde então, um de-
sejo de mudança.
Mais de 2 mil votos de diferença
confirmaram a primeira vitória de uma
chapa de oposição em 20 anos e, du-
rante sua campanha, o novo presiden-
te da entidade utilizou um discurso que
destacava a unidade da classe e a opor-
tunidade aos novos profissionais. En-
tre os projetos de Cavallazzi – que co-
memorou a eleição como “um dia his-
tórico para a entidade em Santa
Catarina” e estará à frente da entidade
até 2016 - estão, por exemplo, a implan-
tação do projeto para o ingresso de jo-
vens advogados no mercado e a redu-
ção dos valores da anuidade, atualmen-
te uma das mais altas do país.
transparênciaA
O Empresário - Em 20 anos, foi aO Empresário - Em 20 anos, foi aO Empresário - Em 20 anos, foi aO Empresário - Em 20 anos, foi aO Empresário - Em 20 anos, foi a
primeira vez que uma chapa de oposi-primeira vez que uma chapa de oposi-primeira vez que uma chapa de oposi-primeira vez que uma chapa de oposi-primeira vez que uma chapa de oposi-
ção venceu as eleições. Isso evidenciação venceu as eleições. Isso evidenciação venceu as eleições. Isso evidenciação venceu as eleições. Isso evidenciação venceu as eleições. Isso evidencia
que havia um processo de desgaste daque havia um processo de desgaste daque havia um processo de desgaste daque havia um processo de desgaste daque havia um processo de desgaste da
ENTIDENTIDENTIDENTIDENTIDADEADEADEADEADE
Foto: Renato Gama
Aposta na
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diretoria anterior e um desejo de mudan-diretoria anterior e um desejo de mudan-diretoria anterior e um desejo de mudan-diretoria anterior e um desejo de mudan-diretoria anterior e um desejo de mudan-
ça por parte dos associados?ça por parte dos associados?ça por parte dos associados?ça por parte dos associados?ça por parte dos associados?
TTTTTullo Cavallazzi Fullo Cavallazzi Fullo Cavallazzi Fullo Cavallazzi Fullo Cavallazzi Filho -ilho -ilho -ilho -ilho - Acredito que
os números falam por si. Os advogados
catarinenses queriam mudanças, não res-
ta dúvida, e reconhecemos a importância
da alternância de grupos na gestão, que é
saudável e promove o surgimento de no-
vas lideranças.
OE - Após a eleição o senhor disseOE - Após a eleição o senhor disseOE - Após a eleição o senhor disseOE - Após a eleição o senhor disseOE - Após a eleição o senhor disse
que o desafio maior da nova diretoria seque o desafio maior da nova diretoria seque o desafio maior da nova diretoria seque o desafio maior da nova diretoria seque o desafio maior da nova diretoria se-----
ria unir a categoria e começar a escreverria unir a categoria e começar a escreverria unir a categoria e começar a escreverria unir a categoria e começar a escreverria unir a categoria e começar a escrever
um novo capítulo na história da Ordemum novo capítulo na história da Ordemum novo capítulo na história da Ordemum novo capítulo na história da Ordemum novo capítulo na história da Ordem
em Santa Catarina. Como será esse proem Santa Catarina. Como será esse proem Santa Catarina. Como será esse proem Santa Catarina. Como será esse proem Santa Catarina. Como será esse pro-----
cesso?cesso?cesso?cesso?cesso?
TTTTTCF - CF - CF - CF - CF - A eleição é um episódio en-
cerrado. A partir de agora, comandamos
uma entidade que fala por todos os ad-
vogados. Nosso principal desafio é res-
gatar alguns princípios que julgamos im-
portantes: a transparência na gestão da
seccional e a defesa intransigente das
prerrogativas dos advogados. Para isso,
além dos diretores e conselheiros eleitos,
estamos formando um time de advoga-
dos nas inúmeras comissões e contamos
com o apoio dos funcionários da entida-
de. Também temos procurado ouvir su-
gestões e, principalmente, dialogar com
as subseções.
OE - No total, existem 43 subseOE - No total, existem 43 subseOE - No total, existem 43 subseOE - No total, existem 43 subseOE - No total, existem 43 subse-----
ções da Ordem em Santa Catarina. Comoções da Ordem em Santa Catarina. Comoções da Ordem em Santa Catarina. Comoções da Ordem em Santa Catarina. Comoções da Ordem em Santa Catarina. Como
será desenvolvido o trabalho da entidadeserá desenvolvido o trabalho da entidadeserá desenvolvido o trabalho da entidadeserá desenvolvido o trabalho da entidadeserá desenvolvido o trabalho da entidade
em todo o estado? Autonomia é a pala-em todo o estado? Autonomia é a pala-em todo o estado? Autonomia é a pala-em todo o estado? Autonomia é a pala-em todo o estado? Autonomia é a pala-
vra-vra-vra-vra-vra-chave até 2016?chave até 2016?chave até 2016?chave até 2016?chave até 2016?
TTTTTCF – CF – CF – CF – CF – Na nossa gestão, as subse-
ções terão autonomia em todos os aspec-
tos, inclusive financeiro. Ainda estamos
avaliando como será a melhor forma de
operacionalizar isso, mas o presidente da
subseção não pode ficar dependendo da
seccional para trabalhar.
OE - Quais são as prioridades paraOE - Quais são as prioridades paraOE - Quais são as prioridades paraOE - Quais são as prioridades paraOE - Quais são as prioridades para
a diretoria da Oa diretoria da Oa diretoria da Oa diretoria da Oa diretoria da OAB em 2013? As primei-AB em 2013? As primei-AB em 2013? As primei-AB em 2013? As primei-AB em 2013? As primei-
ras ações?ras ações?ras ações?ras ações?ras ações?
TTTTTCF - CF - CF - CF - CF - Temos algumas questões
mais urgentes, tais como negociar o pa-
gamento de uma dívida do Governo com
os defensores dativos. Mas, além disso,
estamos empenhados em ampliar o diá-
logo com Poderes e entidades e criar fer-
ramentas que tornem a entidade mais
transparente ao associado. Destaco ain-
da como uma de nossas primeiras ações
a prorrogação do prazo de pagamento da
anuidade e o desconto automático na anui-
dade para os advogados em início de car-
reira. Também já começamos os estudos
para a criação de um Portal da Transpa-
rência.
OE - A implantação do POE - A implantação do POE - A implantação do POE - A implantação do POE - A implantação do Portal daortal daortal daortal daortal da
TTTTTransparência fortalece a intenção de seransparência fortalece a intenção de seransparência fortalece a intenção de seransparência fortalece a intenção de seransparência fortalece a intenção de se
adotar uma administração mais democrá-adotar uma administração mais democrá-adotar uma administração mais democrá-adotar uma administração mais democrá-adotar uma administração mais democrá-
tica na entidade?tica na entidade?tica na entidade?tica na entidade?tica na entidade?
TTTTTCF - CF - CF - CF - CF - O Portal da Transparência será
uma ferramenta importante para que o ad-
vogado tenha certeza de que os recursos
arrecadados com a anuidade estejam sen-
do bem aplicados. Todas as entidades de-
veriam ter um.
ONDE ENCONTRAR:
www.oab-sc.org.br
OAB/SC – DIRETORIA
Tullo Cavallazzi FilhoPresidente
Marcus Antônio Luiz da SilvaVice-Presidente
Ana Cristina Ferro BlasiSecretária Geral
Sandra Krieger GonçalvesSecretária Geral Adjunta
Luiz Mário BrattiTesoureiro
ENTIDENTIDENTIDENTIDENTIDADEADEADEADEADE
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OPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃO
A Associação dos Ma-gistrados Catarinenses (AMC)promoveu, recentemente, emItapema, o seu tradicionalCongresso Estadual de Ma-gistrados, para debater, des-ta vez, as intersecções entreJustiça e Sociedade, comenfoque na compreensão eaprimoramento deste relacio-namento.
Na edição deste ano,elegemos temas como“Ativismo Judicial”; “Aprimoramento das re-lações entre Imprensa e Judiciário para ofortalecimento da cidadania”; e “os desafi-os advindos do relacionamento entre Justi-ça e Sociedade e a percepção desta em re-lação à Justiça”. A escolha dos temas le-vou em consideração o destaque nos mei-os de comunicação e a repercussão socialque tiveram alguns julgamentos, principal-mente os realizados pelo Supremo TribunalFederal. Tal mudança cultural ecomportamental bilateral nos levou a obser-var um ponto importante: nos últimos anos,o Judiciário esforçou-se para desconstruira imagem de instituição inacessível e, aomesmo tempo, a sociedade passou a de-monstrar maior interesse em compreender
Justiça e sociedadeo que se passa na Justiça bra-sileira.
Estamos convictos deque este debate é imprescindí-vel. Tão importante quanto do-tarmos nossos juízes de conhe-cimentos técnicos é oferecer aeles a possibilidade de compre-ender quais são as imagens so-ciais construídas sobre a Justi-ça e a figura do juiz, e entendercomo uma comunicação maistransparente e efetiva pode ser
benéfica para o entendimento entre Judiciárioe Sociedade. A nosso ver, tais premissas seconstituem em ferramentas de afirmação do ma-gistrado como agente político do poder públi-co. Não se pode mais conceber que o magis-trado seja visto como se estivesse distante jus-tamente da sociedade pela qual trabalha inten-sa e diariamente. Atentar para tais transforma-ções é vital não só para que possamos servircada vez mais e melhor ao cidadão, mas tam-bém para que conquistemos o respeito e a tãoalmejada valorização de nosso mister.
Juiz Sérgio LJuiz Sérgio LJuiz Sérgio LJuiz Sérgio LJuiz Sérgio Luiz Junkuiz Junkuiz Junkuiz Junkuiz JunkesesesesesPresidente da Associação dos Magistrados
Catarinenses (AMC)
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01 - Maurício e Claudia Cassol, Andréa da Silva e Elton Canani | 02 - Adriana Araújo, Celso Uriarte, Érica Matheus eFernando Boabaid | 03 - Andréa da Silva, Fernanda Ramos e Leatrice Kowalski | 04 - Ricardo Pereira, Rosane Girardie Roberto Teixeira | 05 - Rogério Sérgio Lemos, Elton Canani e Nilson Cancian Lopes | 06 - O artista plásticoStrazullas, Selma Reis Morísio e Eduardo Morísio | 07 - Claudemir Mendes, Andréa da Silva, Arnaldo Martins, VanessaMartins e Elton Canani | 08 - Alex Pereira, Iara Dreger, Bob Alves e Elton Canani.
Confira mais fotos em nosso site: www.revistaoempresario.com.br
WoodenCraftmpreendimento comercial que apos-ta em peças diferenciadas, a Wooden-
Craft foi inaugurada no Shopping Casa &Design, em Florianópolis, em dezembro,em coquetel oferecido pelo casal de em-
E presários Andréa da Silva e Elton Canani.Além de móveis maciços de produção pró-pria, a nova loja também comercializa pro-dutos importados que chamam a atençãopela sofisticação e design.
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Fotos: Terezinha Bonfanti
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Confira mais fotos em nosso site: www.revistaoempresario.com.br
09 - Ricardo Tozy, Andrea da Silva, Suzi Tozy e Elton Canani | 10 - Ivana e Maurício Hoffamann | 11 - Nelson Ferreira,Andréa da Silva, Carlos Alberto Ferreira, Lídia de Marchi e Aleatrice Kowalski | 12 - Lilian Dutra e Elton Canani | 13 -Clovis Medereiros, Rose Goedert, Nipa de Oliveira, Selma Reis Morísio e Eduardo Morísio | 14 - Rosane Girardi e EltonCanani | 15 - Solésia dos Prazeres, Andréa da Silva e Mayra Menezes | 16 - Rosana T. da Silva e Rony S. da Silva | 17 -Elton Canani, Erika Iório e Andréa da Silva | 18 - Soraya Mazer, Andréa da Silva e Andreia Borges | 19 - _Carolina Girardie Bruna Canani | 20 - Franco Canani, Andréa da Silva, Bruna Canani e Elton Canani
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OPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃO
No Direito brasileiro, o art. 5º, XXXV,da Constituição diz que a lei não excluiráda apreciação do Poder Judiciário lesãoou ameaça a direito. Em outras palavras,é constitucionalmente garantido à socie-dade o direito de reivindicar que o Estadoatue na sua defesa ou se manifeste sobreassunto colocado para sua apreciação. Narotina das atividades empresariais, que re-percutem no mundo jurídico, tal princípionão se afasta. Um exemplo está na ga-rantia de que todo credor tem o direito dereaver judicialmente seu crédito (art. 612– Código de Processo Civil).
Todavia, tal garantia constitucional e legal nãorepresenta, na prática, a efetiva satisfação do daque-les que buscam o Poder Judiciário. Por vezes, e entreoutros fatores, o nível de eficiência da prestaçãojurisdicional, que no popular se traduz como a morosi-dade da justiça, frustra as expectativas de agilidade eresolução que o trato dos negócios pede. A demoraexcessiva e os custos elevados do Pode Judiciário fazcom que demandas judiciais sejam encaradas comoefetivo prejuízo, causando diversos transtornos às maisdiversas instituições. E tanto isso é verdade que Pi-nheiro (in Judiciário e economia no Brasil, Ed. Sumaré:São Paulo, 2000) revela que os empresários brasileirosconsideram o funcionamento inadequado da Justiçacomo o terceiro fator que mais prejudica o ambientede negócios, perdendo apenas para o peso dos im-postos e as contribuições sociais. Infelizmente tal en-tendimento não é equivocado.
Segundo recente relatório apresentado peloConselho Nacional de Justiça, conhecida como Justi-ça em Números, apenas em 2011 cerca de 70 milhões
Os desafios empresariaisem relação ao Poder Judiciário
de processos tramitaram nas Justiças Es-taduais do Brasil, sendo que no fim daque-le mesmo ano, 51,7 milhões de proces-sos encontravam-se pendentes de julga-mento. E tais números são ainda mais alar-mantes quando o assunto é processo deexecução. Segundo o CNJ, de cada 100processos que lá tramitaram em 2011,aproximadamente 88 não tiveram resolu-ção, criando alarmantes 88% de Taxa deCongestionamento (em SC são 82,9%).
Há que se reconhecer que novosinstrumentos jurídicos e o empenho dos
magistrados e servidores criaram melhores horizontes.Todavia, ainda não se pode rechaçar o pensamento deque o processo judicial representa, num curto prazo, pre-juízo. É por isso que mercado atual mostra que evitar oPoder Judiciário é o grande desafio, e isso se faz comoamplo conhecimento dos riscos do negócio e a execu-ção de metas capazes de reduzi-los ao máximo.
Em outras palavras, a solução está na prevenção.Empresas bem sucedidas já perceberam que a utilizaçãode profissionais preparados para prevenir litígios repre-senta verdadeiro investimento nos negócios, posto querefletirá na drástica diminuição de ações judiciais que le-varão, em média, 3 anos para serem julgados, segundoestatísticas oficiais. O Poder Judiciário continuará sendoa última alternativa para a resolução dos conflitos, po-rém, quanto mais evitá-lo, menores serão os prejuízosimediatos. Eis a velha máxima forense: “Justiça tardia éinjustiça”.
LLLLLeonardo Reonardo Reonardo Reonardo Reonardo Rafael de Souzaafael de Souzaafael de Souzaafael de Souzaafael de SouzaAdvogado, especialista em Direito Imobiliário
e Direito Cooperativo.
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SAÚDESAÚDESAÚDESAÚDESAÚDE
Auriculoterapia é uma técnicamilenar que tem o objetivo tratar diversasdoenças através de pontos reflexos pormeio de estímulos localizados no pavilhãoauricular. Estes estímulos podem ser comsementes, esferas de ouro, prata ou cris-tal. Assim, podemos avaliar e tratardesequilíbrios que possam causar as maisvariadas disfunções ou doenças, muitasvezes antes mesmo destas surgirem. Asorelhas possuem pontos ou áreas de re-flexo que correspondem a todos os órgãose funções do corpo, e quando estes sãoestimulados por sementes fixas por um pequeno espara-drapo, o cérebro recebe um impulso que desencadeia umasérie de fenômenos físicos, relacionados com a área docorpo, produzindo a cura.
Para sua aplicação, temos como base a realizaçãoda ficha de anamnese, que tem como objetivo colher in-formações essenciais do paciente. Para localizardesequilíbrios, pode-se primeiro observar a orelha e ten-tar encontrar pequenas diferenças na região, como, porexemplo, pequenas manchas ou pontos pretos,escamações e até diferenças de tonalidade da pele, que aprincípio podem parecer naturais.
O uso da auriculoterapia, associado a outras tera-
Os benefícios da auriculoterapiapias, dinamiza os efeitos benéficos de qual-quer tratamento. A auriculoterapia é umatécnica diferente da acupuntura, ela se dife-re por ser um tratamento que é levado paracasa. O paciente pode ficar até 5 dias comas sementes na orelha, enquanto a sistêmicafica no máximo de 20 a 30 minutos no cor-po. No caso das sementes o paciente deve-rá estimular os pontos manualmente por,pelo menos, cinco vezes ao dia.
A auriculoterapia pode ser utilizadapara tratar doenças de fundo emocional efísico, sobretudo nos casos de ansiedade,
stress, depressão, tabagismo, obesidade, gastrite, prisão deventre, dor ciática, reumatismo, problemas de coluna,cefaléia/enxaqueca,TPM, cólicas menstruais, hipertensãoarterial, diabetes, tendinites, bursites, sinusites, rinites, e tam-bém para casos de analgesia em crises agudas em todos ostipos de dores, especialmente das dores do aparelholocomotor, o que a torna uma excelente técnica complemen-tar para estes problemas.
Márcia RMárcia RMárcia RMárcia RMárcia ReiseiseiseiseisTerapeuta holística e naturopata – Sint/SC 051
No mundo todo, três milhões de pessoas por ano -seis por minuto - morrem por causa do fumo, segundo olivro Mortality From Smoking in Developed Countries 1950-2000, publicado em conjunto pelo Fundo Imperial de Pes-quisas do Câncer, da Grã-Bretanha, Organização Mundialde Saúde (OMS) e Sociedade Americana do Câncer. Os efei-tos do tabagismo são prejudiciais e desastrosos tanto nasvias aéreas quanto na cavidade oral, podendo causar des-de uma qualidade vocal rouca e irritações na laringe, a umcâncer, pólipos vocais, edema de reinke, leucoplasias, en-tre outros.
A fumaça e o alcatrão do cigarro, charutos ou mes-mo cachimbos ressecam o trato vocal e irritam a mucosado nariz, boca e pregas vocais. Alguns exemplos são a tos-se, o pigarro e o mau hálito de quem faz uso do tabagismo.Inicialmente nosso trabalho como fonoaudióloga com rela-ção ao tabagismo é a prevenção, seguido de orientação,avaliação, solicitação de alguns exames e se for o caso te-
Efeitos do tabagismo na laringe e vozrapia fonoaudiológica. Vale ressal-tar que, se uma rouquidão persis-tir por mais de 15 dias, esta preci-sa ser investigada o mais rápidopossível.
Algumas dicas com relaçãoà prevenção são de fundamentalimportância, como beber água para hidratar as pregas vo-cais, evitar pigarrear - pois o mesmo machuca a pregavocal -, bebidas ricas em cafeína, alimentos muito condi-mentados e gordurosos, entre outros. Qualquer dúvida,procure um fonoaudiólogo e faça uma avaliação.
Dra. Suani BuenoDra. Suani BuenoDra. Suani BuenoDra. Suani BuenoDra. Suani BuenoCRFa 8047-SC/Audiologia 5601/2011
Fonoaudióloga e Especialista em Audiologia Clínicae Ocupacional. / [email protected]
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Top de Marcas 2012
01 - Eliete Brich Simiano e Ênio Junior Silva, da Adelante Cobranças | 02 - Flávio Nunes de Siqueira e Kátia Jeller de Siqueira,da Eldorado Propaganda | 03 - Victor e Liede Antonini, da Antonini Marcas e Patentes | 04 - Kristiane e Phabiane Silveira, daHantei Engenharia | 05 - Isadora e Nisomar Duarte e o pequeno Vinícius Duarte, da AudioZoom | 06 - Crislei Meira, Júlia e ErniMeira, da Bike Tech | 07 - Luciano Heiderscheidt entre Luciana e Ana Beatriz Heiderscheidt, da Heidermaq.
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gência Sul de Pesquisas e Estatísticas (Asulpe),de Joinville, fez homenagem a 48 empresas de
diferentes segmentos de negócios com o Troféu Top deMarcas 2012, que identifica as marcas mais fixadasna mente do consumidor, por meio de pesquisa. Noevento, realizado no Oceania Convetion Center, naPraia de Ingleses, em Florianópolis, a Revista O Em-presário foi uma das homenageadas no segmento pu-blicações.
A Fotos: Terezinha Bonfanti
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08 - Flávio de Melo, da Eletroméris Buratto | 09 - Luiz Carlos Vieira Filho, da Estaqueamento Capital | 10 - Fabrício Albino, daFederação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário (FETICOMSC) | 11 - Joelson Fachini e Simone Korn,da Fisio Vitae | 12 - Vanderléia Dal Pra e os pequenos Monique e Tainan Dal Pra, acompanham Deivid Soares, da Casa dasPelículas | 13 - José Willian Simões, Eliane Ignácio Simões e José Henrique Simões, da Central Auto Peças | 14 - Maira Vieira,Fábio Ivan Schlichting e Kelly Inaia Schlichting, da Eletro Vânio Baterias | 15 - Jean Carlo Bardança e Bianca da Silva Bardança,da Floricultura Dona Flor | 16 - Fábio e Luciano Iahn, da Radiadores Iahn | 17 - Fabiane Horongoso, da Infoshop | 18 - AdãoHercílio Pereira, da Cerâmica Ouro Preto, e Jânio José de Souza, da Jânio Telhas.
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19 - Vanisa Esperansa Suppi e Julio de Leon, do Julio de Leon Estética | 20 - Carla Madeira e Alessandra Veronez, da KilojasTodeschini | 21 - Wellington Lopes de Aguiar, da Liderança Serviços | 22 - João Mauro da Silva, da Marmoraria Florianópolis| 23 - Júlio César Vieira, Ana Lúcia e Matheus Vieira, da Gráfica Agnus | 24 - Creso Jorge Lucas e Noeli Ramos da Silva, daC.J. Lucas Móveis Rústicos | 25 - Adélcio R da Silva, Márcio Farias, Angelo Gonçalves, Maurício Ricardo Borowski e opequeno Marcos Vinícius da Silva, da Hidrauto Peças | 26 - Jocelito e Jailson Guarezi, da Molas Guarezi | 27 - Theo Machado,da Panificadora O Padeiro de Sevilha | 28 - Luiz Carlos da Silva e Ramon Franklin, da Ótica Rio Branco | 29 - Paulo e JosiLima, da Pickup Company.
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Top de Marcas 2012
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30 - Alexandre Mota e Francisco Nagel, da Auto Escola Litoral | 31 - Antoninho Bachi e o pequeno Hector Bachi, daPrecisão Formaturas | 32 - Davi Lisboa e Stephanie Domingues, da Ullis Ortopédica | 33 - Andreia Borges e Luciane Zuê,da Revista O Empresário | 34 - Sandra mari Assinger, Márcia Assinger e Avanda Zunino, da Marrakech | 35 - Sandro,Andrea e Agusto Dias, da Mudanças Adilson | 36 - Thais Schmidt, da Alana May, entre Cassiano Fernandes Lisboa eAndreia Borges | 37 - Rosana Boeing e Rafael Steinhauser, da Siri Som | 38 - Valdeci e Rosilene Pedrozo, da Só Click |39 - Márcia Silva da Costa, Diney Jesus da Costa e a pequena Sofia Silva da Costa, da Som & Cia | 40 - HumbertoClimaco, da Super San.
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Simplicidade, uso de ingredientes frescos,
pratos com uma bela apresentação e de-
talhes que valorizam o sabor. Essas ca-
racterísticas marcam as receitas servidas no
Pellegrino Massas Artesanais, na Lagoa da Con-
ceição, em Florianópolis. No comando do res-
taurante está o casal de chefs Fabiana Agostini
e Fabrizio Pellegrino, vindos de São Paulo há
pouco menos de um ano, depois de uma pas-
sagem pela cozinha do Santo Grão.
Os chefs têm um currículo de peso.
Fabiana Agostini foi responsável pela abertura
da matriz do Santo Grão, em
São Paulo, e estagiou com
chefs como Fred Frank e
Salvatori Loi, que esteve à
frente do Fasano por quase
13 anos. Também trabalhou
com Ferran Adriá no espa-
nhol El Bulli e estudou na “Le
Cordon Bleu”. Já Fabrizio
Pel legrino estagiou no
Rufino’s e Don Carlini e de-
pois foi chef nas cozinhas do
hotel Meliá, La Rochelle,
Museum, Peixaria Itaim, Bar
Figa e Santo Grão Itaim.
Nos jardins da casa
nova, os chefs criaram uma
horta, de onde saem muitos
Casa comandada peloschefs Fabiana Agostini eFabrizio Pellegrino apostaem culinária diferenciada
GASTRONOMIAGASTRONOMIAGASTRONOMIAGASTRONOMIAGASTRONOMIA
Fotos: Divulgação
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GASTRONOMIAGASTRONOMIAGASTRONOMIAGASTRONOMIAGASTRONOMIA
dos temperos utilizados no restaurante.
Lá, cultivam salsão, manjericão, alecrim,
tomilho, espinafre e pimentão. A cozinha
é separada do salão por uma ampla jane-
la envidraçada, e é possível acompanhar
passo a passo o preparo das receitas.
As massas, claro, são o carro-che-
fe. Totalmente artesanais, são feitas com
ovos caipiras, adquiridos de uma granja
da região. O sabor especial chamou a
atenção de um dos mais badalados ho-
téis catarinenses - o Costão do Santinho
Resort - que compra o produto para seu
próprio restaurante.
Quem se aventura entre facas, pa-
nelas e frigideiras também pode frequen-
tar aulas de gastronomia oferecidas nos
finais de semana pelo casal, que promo-
ve cursos todos os meses para ensinar o
preparo de massas, molhos, risotos, pães
artesanais e sobremesas – para outros
chefs ou para cozinheiros amadores.
Recentemente, o Pellegrino criou o
sistema de Prato do Dia, com receitas rá-
pidas, servidas à francesa, e preço módi-
co, ideal para quem precisa comer fora
durante a semana. O sistema funciona de
segunda a sexta e tem no cardápio delí-
cias como Papardelle com Ragu de Car-
ne, Rondelli de Presunto e Queijo no
Bechamel Gratinado, Tagl iatel le a
Caponata, Spaguetti com Porpetas Fritas
e Fusilli com camarões flambados na
vodka.
ONDE ENCONTRAR
www.cozinha4maos.com.br
FAÇA TAMBÉM
Spaguetti com camarão,tomate cereja emanjericão
Ingredientes(para uma porção)
80g de spaguetti Pellegrino(tradicional ou integral)1 dente de alho20 ml de azeite de oliva12 camarões rosa médios limpos6 tomates cereja cortados ao meio1/4 xícara de folhas de manjericão100 ml de vinho branco secoSal e pimenta a gosto
Preparo
Cozinhe a massa em água fervente. Em umafrigideira, doure o alho no azeite e grelhe os ca-marões. Acrescente o tomate cereja e o manje-ricão e salteie por alguns minutos. Flambe como vinho e tempere com sal e pimenta.Acrescente a massa, misture e sirvadecorado com um ramo de ale-crim.
Chefs FChefs FChefs FChefs FChefs Fabiana Agostini eabiana Agostini eabiana Agostini eabiana Agostini eabiana Agostini eFFFFFabrizio Pabrizio Pabrizio Pabrizio Pabrizio Pellegrinoellegrinoellegrinoellegrinoellegrino
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Parece não haver dúvidas de que a mente cientí-fica mais brilhante do século 20 tenha sido a do físicoteórico alemão Albert Einstein. Popular mesmo entre osnão iniciados, o imaginário coletivo legou ao criador daTeoria da Relatividade o título de gênio, feito que pou-cos notáveis realizaram, caso do também físico StephenHawking. E para além dos feitos de Einstein, as adapta-ções pelas quais passou Hawking ao longo de sua vidaforam ainda mais surpreendentes que seu trabalho dedivulgação científica.
Nascido na Inglaterra, Stephen Hawking enfren-tou desde muito jovem uma rara doença sem cura, oque lhe paralisa os músculos do corpo sem atingir acapacidade motora. E que capacidade! Adaptando-seàs dificuldades, recebeu as mais importantespremiações mundiais na área das ciências (inclusive aMedalha Albert Einstein, em 1979). O autor popularizouo conhecimento da física e do cosmo com obras que setornaram Best Sellers, quais sejam “Uma Breve Históriado Tempo: do Big Bang aos Buracos Negros” e “O Uni-verso numa Casca de Noz”, entre outras.
Como bom professor, suas publicações são ver-dadeiras aulas sobre a vida e as leis que regem o Uni-
As adaptações de Stephen Hawkingverso. Não por acaso, Hawkingé uma verdadeira celebridadecontemporânea, com participa-ções em diversos programas detelevisão, sendo a mais lembra-da na série Jornada nas Estrelas:A Nova Geração.
As contribuições do cientista inglês poderão cul-minar, segundo seus próprios dizeres, numa Teoria To-tal, donde será possível explicar a existência de manei-ra definitiva. Assim, quando nos deparamos com umasituação sem explicação, seja no trabalho ou na vidaparticular, parece que essa busca por uma origem co-mum – do caos à ordem – que Hawking vem executan-do imóvel em sua cadeira de rodas pode dar sentidoàquela eterna necessidade de nos adaptarmos ao mun-do. Pode parecer coisa de gênio, mas é algo tão essen-cial quanto o próprio universo.
Adaptar-se para mudar o mundo: Hawking mos-trou como isso é possível aos que desejam ser bem-sucedidos.
Evandro DuarteEvandro DuarteEvandro DuarteEvandro DuarteEvandro DuarteJornalista - [email protected]
OPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃO
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01 - Robson Deschamps, Mariana Althoff, Terezinha e José Castelo Deschamps, Eliane e Lincoln Deschamps | 02 PadreValdemar, que abençoou o empreendimento e seus futuros moradores | 03 - Elídia Franke e equipe de corretores da LudvigImóveis | 04 - Terezinha e José Castelo Deschamps e corretores da Ludvig Imóveis | 05 - Equipe de colaboradores da BecoCastelo.
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Entrega do ResidencialMirante do Atlântico
ara marcar a entrega do maisnovo empreendimento, RobsonDeschamps, diretor da
Becocastelo, reuniu investidores enovos moradores, parceiroscomerciais, amigos e colaboradoresem um coquetel em novembropassado. Veja os principais momentosda noite que corou mais um ano desucesso da empresa.
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Fotos: Terezinha Bonfanti
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06 -Sandro Goulart. Gisele Goulart e Irineu Ludwig | 07 - Marília Plachi Ferreira e José Castelo Deschamps | 08 - José CasteloDeschamps e Lilian Plachi Ferreira | 09 - Rodrigo e Vanessa Muller e Robson Deschamps | 10 - Marcela Conceição, MarianConceição, Elídia Franke, Mário e Madalena Conceição | 11 - Adriana Borges, Lincoln Deschamps e Daniel Borges | 12 -Vivian e Elder da Silva e Robson Deschamps | 13 - Irineu Ludwig e Sandro e Gláucia Nunes | 14 - Marco Aurélio Nascimento,Elídia e Rafaela Vandresen | 15 - Alexandre Dutra e José Castelo Deschamps | 16 - Renata Farias, Lincoln Deschamps eValcenir Farias | 17 - Beatriz Fonseca, o pequeno Guilherme, José Daniel Fonseca e Irineu Ludwig .
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Entrega do Residencial
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18 - Elídia Franke, André Luiz Rodrigues Noronha, Marilu Correia Noronha e Gustavo Correia Noronha | 19 - Juliana Digiácomo,Lincoln Deschamps e Adriano Digiácomo | 20 - José Castelo Deschamps, André e Daniela da Silva | 21 - Irineu Ludwig, SidneiManoel da Cunha e Cristina Gonçalves da Cunha | 22 - Antônio Albino Tissinani e Robson Deschamps | 23 - Vagner Bernard eElídia Franke | 24 - Lincoln Deschamps, Zenildo Silva, Maria do Carmo F. Silva e José Castelo Deschamps | 25 - Cláuidia Vieirada Silva, Robson Deschamps e Rodrigo Péres | 26 - Mário Augusto da Silva Fatori, Gisele da Faria. Vitor de Faria Fatori, IrineuLudwig, Selma da Silva Fatori e Lahire Fernandes Lima Fo | - 27 - Cláudia Martins Neto, Jackson Lauffer Lima e Elídia Franke | 28-Michel Teo Sin, Débora Domiciano Fabiano Sin, José Castelo Deschamps, Francisco José Fabiano e Sirlene Domiciano Fabiano| 29 - Lincoln e José Castelo Deschamps, Lahire Fernandes Lima Filho, Selma da Silva Fatori e Robson Deschamps
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Mirante do Atlântico
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30 -Irineu Ludwig, Gidelle Fernandes Crippa, Matheus F. Crippa, Cesar Augusto Crippa com Arthur F. Crippa no colo, Gabriel F. Crippae José Castelo Deschamps | 31 - Ademar e Valéria Waterkemper, Lincoln Deschamps, Rodrigo e Larissa Waterkemper, Sônia Luz eJosé Castelo Deschamps | 32 - José Castelo Deschamps, Cátia Regina da Costa, Marcos Pessoa Garcia com a pequena CatharinePessoa Garcia, Paulo Augusto Cunha e Elídia | 33 - Terezinha Deschamps, Vilson Norberto Alves, Mirosete Campos Alves e JoséCastelo Deschamps | 34 - Alyni Melo, Lincoln Deschamps, Carlos Eduardo Rubik e José Castelo Deschamps | 35 - Terezinha e JoséCastelo Deschamps, Jackson de Pieri e Joana de Pieri, Robson Deschamps | 36 - Robson Deschamps, Gisele Moraes Bitencourt,Rafael Mendes dos Santos e José Castelo e Terezinha Deschamps | 37 - Terezinha e José Castelo Deschamps, Tavane Amorim,Ariovaldo Amorim e João Batista de Liz | 38 - | Eliane e Lincoln Deschamps, Moacir Zimmermann Ferreira e o pequeno Caio, AndreiaLeite Ferreira, Robson Deschamps e Mariana Althoff | 39 - José Castelo e Robson Deschamps, Mério César e Ivone Simas, BiancaJunkes e Lincoln Deschamps
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Entrega do ResidencialMirante do Atlântico
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