26ª Edição (Agosto de 2012)
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Transcript of 26ª Edição (Agosto de 2012)
COMO CONSEGUEM? Viver a vida em Deus é muito bom,
maravilhoso, realizador. Estar em Deus,
senti-lo, fazer a experiência concreta
d’Ele é algo sublime, que não há explica-
ção, embora muitas pessoas não acredi-
tem, não busquem e sejam indiferentes a
Deus. Como eles conseguem ficar sem
essa bênção, sem essa graça e sem o
próprio Deus?
Talvez porque nunca experimenta-
ram, nunca sentiram e nunca se encon-
traram com Deus, então não faz diferen-
ça. Como oferecer amor se não se foi
amado? Como ter fé se nunca ninguém
falou sobre ela?
Para um deficiente visual, que já nas-
ceu sem enxergar, não faz diferença sair
o sol ou estar nublado. Entretanto, para
um cego que conheceu o sol e depois
perdeu a visão, há uma grande diferen-
ça. Acredito que isso aconteça também
com aqueles que vivem sem a presença
de Deus por vontade própria. Contudo
nas horas de suas angústias, medos,
sofrimentos, dores, mortes, aonde eles
se agarram? Aonde encontram forças
para superar?
Não sei, só sei que eu não consigo
ficar sem meu Deus, que Ele é meu tudo,
sou dependente d’Ele, e que Ele faz uma
grande diferença em minha vida, n’Ele
sou mais forte, realizado, feliz, consigo
compreender e enxergar as situações
com outro olhar e superá-las com muito
mais facilidade. Aí está o segredo de
quem acredita e confia. Os problemas
são iguais para todo mundo, mas, para
quem tem Deus em seu interior, tudo se
torna diferente. Por isso creio, confio,
amo, adoro e espero no Senhor.
Como conseguem viver sem Deus?
Não sei explicar, nem entender, acho
que a própria pessoa que desacredita
sabe o porque disso, mas, em todo caso,
façamos nós a diferença em buscar a
Deus acima de tudo e todos.
Obrigado, meu Deus, por todas as
maravilhas que realizas em minha vida e
por dar-me a oportunidade de conhecê-
lo. Amém!
Padre Edson Roberto Morettin
ANO III | 26ª EDIÇÃO | AGOSTO DE 2012
(17) 3552 3853 ● WWW.MARTIRLOURENCO.COM.BR ● [email protected]
IGREJA CATÓLICA: UM COMPROMISSO SOCIAL A Igreja Católica tem, como princi-
pal objetivo, o anúncio do evangelho
de cristo ao mundo. Baseando-se nis-
so, ela mantém diversas obras sociais
ao redor dos cinco continentes visan-
do melhorar a qualidade de vida dos
menos favorecidos.
São hospitais, asilos, orfanatos,
escolas e muitas outras obras espa-
lhadas pelo mundo.
Não obstante disso, a Igreja católi-
ca é a maior organização caritativa do
mundo levando auxílio a todos os do-
entes e famintos.
Não é apenas um compromisso
na fé, mas um compromisso na cari-
dade e na atenção aos pobres como
o próprio Jesus Cristo, em sua vida
terrena fazia.
Veja abaixo, as obras sociais que
a Igreja Católica mantém nos cinco
continentes.
SACRAMENTOS DA INICIAÇÃO CRISTÃ: O CRISMA
O último dos sacramentos da iniciação cristã é o sacramento do Crisma, quando o cristão que recebe tal sacramento é infun-dido pelo Espírito Santo e torna-se apto para o início do anúncio do Evangelho. Este é o sacramento da maturidade Cristã, quando a pessoa responde com sua própria voz que quer seguir e anunciar o Evangelho de Cristo. Tem-se, pela primeira vez, ouvido falar na efusão do Espírito Santo no dia de Pen-tecostes, cinquenta dias após a ressurrei-ção de Cristo, quando os apóstolos esta-vam reunidos. “Chegando o dia de Pente-costes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam senta-dos. Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo que se repartiram e pousa-
ram sobre cada um deles. Ficaram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar em línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.” (Ato 2, 1-4). A partir daí, todo o medo de anuncia-rem o Evangelho de Cristo infundido nos apóstolos se dissipou e começou a jornada para a Evangelização. Dessa forma, os
crismando deverão agir assim que recebe-rem o Espirito Santo no dia do Crisma. Por isso, popularmente, o Crisma é conhecido como a “reafirmação do batismo”, pois, no dia do batismo, os pais e padrinhos respon-deram pelo batizando que querem que ele faça parte da grande família dos filhos de Deus. Agora, são os próprios crismando que decidirão seguir o Evangelho de Cristo, anunciando-o e vivenciando-o no dia a dia, ou agir como não cristãos, negando Cristo e sua Igreja. No dia do Crisma, o bispo diocesano estende a mão sobre o crismando e pro-nuncia as palavras: “Recebe por este sinal o dom do Espírito Santo”. Mais do que um simbolismo, o Crisma é uma responsabilidade do cristão para anunciar e fazer conhecido o amor de Cris-to no mundo.
Agosto é desde 1981 o mês vocacio-nal. Neste mês somos chamados a refletir sobre esta questão vital para a nossa Igre-ja: o chamado e a resposta. Vivemos num tempo em que falar de “vocação” parece coisa de outros. No en-tanto, esquecemos que todos são chama-dos a uma vocação: em primeiro lugar a nossa vocação como batizados e membros da Igreja; depois, como protagonistas de uma missão na Igreja como leigos, num estado de vida concreto, como o matrimô-nio, como consagrados religiosos, religio-sas, como sacerdotes diocesanos, como membros de uma sociedade de vida apos-tólica, leigos e leigas consagradas ou como celibatários. A vocação é o início de tudo. Quando ouvimos ou usamos a palavra vocação, logo a entendemos num sentido bastante vago e geral, como sendo uma inclinação, um talento, uma qualidade que determina uma pessoa para uma determinada profis-são, por exemplo, vocação de pedreiro, de mãe, de médico. E nessa compreensão também a vocação de sacerdote, de espo-sos e de leigos cristãos.
Vocação, em sentido mais preciso, é um chamamento, uma convocação vinda diretamente sobre uma pessoa, a partir da pessoa de Jesus Cristo. Portanto, significa que anterior a nós há um chamado, uma escolha pessoal que vem de Jesus Cristo. É chamado e resposta, uma semente divi-na ligada a um sim humano. Nem a per-cepção do chamado, nem a resposta a ele são tão fáceis e tão “naturais”. Exigem afi-nação ao divino e elaboração de si mesmo, sem as quais não há vocação verdadeira e real. Essa escolha pessoal, de amor, é con-cretizada de uma forma bem objetiva no Sacramento do Batismo, que por isso se torna fundamento e fonte de todas as voca-ções. São neste chão fértil, carregado de húmus divino, regado pelo sangue de Je-sus, que brotam as vocações específicas, aquelas que cabem diferentemente a cada um. Algumas delas são mais usuais e co-muns, como a de casal cristão, de leigo cristão, de catequista, de animador da cari-dade na comunidade. Outras são definidas pela Igreja como vocações de “singular consagração a Deus”, por serem menos usuais, mas igualmente exigentes e mais radicais no processo de seguimento de Je-sus: são as vocações de sacerdote, de diá-cono, de religioso e de religiosa. As vocações mais usuais são cultivadas em nossas comunidades eclesiais. As de “singular consagração a Deus” são cultiva-das em comunidades eclesiais especiais, como nossos seminários. O mês vocacional quer nos chamar à reflexão para a importância da nossa voca-ção, descobrindo nosso papel e nosso compromisso com a Igreja e a sociedade. Reflexão que deve nos levar à ação, viven-ciando no dia-a-dia o chamado que o Pai
nos faz. Que a celebração do mês vocacio-nal nos traga as bênçãos do Pai para viver-mos a nossa vocação sacerdotal, diaconal, religiosa ou leiga. Todas elas são importan-tes e indispensáveis. Todas elas levam à perfeição da caridade, que é a essência da vocação universal à santidade.
Dom Fernando Mason Bispo Diocesano de Piracicaba
AGOSTO: MÊS DAS VOCAÇÕES
Senhor da messe e pastor do rebanho,
faz ressoar em nossos ouvidos o teu
forte e suave convite:
“Vem e segue-me”! Derrama sobre nós
o teu Espírito, que Ele nos dê sabedoria
para ver o caminho e generosidade pa-
ra seguir a tua voz. Senhor, que a mes-
se não se perca por falta de operários.
Desperta as nossas comunidades para
a missão. Ensina a nossa vida a ser
serviço. Fortalece os que querem dedi-
car-se ao Reino, na vida consagrada e
religiosa. Senhor, que o rebanho não
pereça por falta de pastores. Sustenta a
fidelidade dos nossos bispos, padres e
ministros. Dá perseverança aos nossos
seminaristas. Desperta o coração dos
nossos jovens para o ministério pasto-
ral na tua Igreja. Senhor da messe e
pastor do rebanho, chama-nos para o
serviço do teu povo. Maria, Mãe da
Igreja, modelo dos servidores do Evan-
gelho, ajuda-nos a responder “sim”.
Amém.
ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES
II ENCONTRO JSM UM RESPOSTA DA JUVENTUDE PARA UM MUNDO
DISCRENTE
Foram vários meses de preparação para a realização do segundo curso JSM: Jovens Sentinelas da Manhã paroquial. Preparação essa que rendeu em um en-contro inesquecível para os cursistas ad-vindos de Urupês e diversas cidades da redondeza. Mais de oitenta jovens compareceram à Casa de Cursos paroquial para ouvi-rem palestras e, principalmente, para te-rem um encontro pessoal com Cristo. Pode-se dizer que foram três dias in-tensos para os cursistas, em todos os sentidos. Não houve tempo ocioso ou jogado fora. As palestras contaram com temas peculiares no dia a dia dos jovens regidos por palestrantes de cidades e comunidades diversas. Foi claro observar como os jovens en-volveram-se mais e mais no encontro ao decorrer do tempo. Conclui-se isso ao observar a quietude dos cursistas na sexta-feira à noite, e a empolgação de-les, crescente com a evolução do curso.
O encontro terminou com um gostinho de “quero mais” para cursistas e servos que, com amor, dedicaram-se para pro-porcionar ao jovens três dias de fé, risos e lágrimas que ilustraram com veracida-de os sentimentos veementes dos cursis-tas. O fim do encontro aconteceu com a Santa Missa no Santuário Nossa Senho-ra Aparecida com o reencontro dos pais e dos cursistas. O grupo de jovens Sentinelas da Ma-nhã preocupa-se com encaminhamento dos jovens de hoje a Cristo. Desnaturali-zando o sentimento de que Igreja é para velhos, o curso deixou bem claro que os jovens não são o futuro da Igreja, mas sim o presente. Fica agora a necessidade de oração para que esses jovens cursistas que par-ticiparam do curso mantenham-se enga-jados a Cristo com o mesmo fervor visto na missa de despedida do curso.
Ser pai é ser criança, aprendendo e vi-
vendo sempre coisas novas e boas Pois
só assim é que se cresce
Ser pai é ser filho, seguindo e trilhando
os rumos traçados pelos pais Pois eles só
querem o nosso bem
Ser pai é ser irmão, sendo um pai dos
filhos mais novos e mais velhos Pois des-
ta maneira se treina para paternidade
Ser pai é ser amigo, compreendendo e
ajudando os amigos que precisam de um
pai Pois eles retribuirão com gratidão
Ser pai é ser avô, observando e encami-
nhado os filhos a serem bons pais Pois
eles conseguirão a maturidade
Ser pai é ser mestre, espalhando a sa-
bedoria e seus conhecimentos Pois é as-
sim que se constrói um mundo melhor
Ser pai é ser pai, orientando e encami-
nhado os filhos a seguirem o bom cami-
nho Pois só assim se obtém a felicidade
Ser pai é ser como Cristo, educando e
praticando seus ensinamentos Pois é as-
sim que se conquista a benção de Deus.
SER PAI É SER...
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