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Pequenos escritores, Grandes autores 1
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Pequenos escritores,Grandes autores
Textos dos alunos do 8 ano (2013)do Instituto de Educao Santo Antnio
(Nova Iguau, RJ)
SalvadorEditora Pontocom
2014
Carine Camara BizerraOrganizao
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Copyright 2014 dos autores
Direitos adquiridos para esta edio pela Editora Pontocom
Preparao dos originais e editorao: Editora Pontocom
Ilustraes: Ernane Gomes Rosa Aranda
Coordenao editorial: Andr Gattaz
Disponvel em formatos ePub e Mobi
no site www.editorapontocom.com.br
Editora Pontocom Ltda.www.editorapontocom.com.br
Salvador - Bahia - Brasil
Carine Camara Bizerra (org.)
Pequenos escritores, grandes autores.
Textos dos alunos do 8 ano (2013) do Institutode Educao Santo Antnio (Nova Iguau, RJ).
Salvador: Editora Pontocom, 2014.
ISBN: 978-85-66048-37-7
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O Instituto de Educao Santo Antnio
Escola lugar de educar seres humanos para assumi-rem a vida na cordialidade, proclamando o tempo doCorao, da Criatividade e da Paz! Uma rvore fron-dosa cujos galhos, flores e frutos so feitos de pessoas,e cujo tronco tem a seiva da sensibilidade. A belezadesta rvore sua fecunda presena que abriga umaeducao inclusiva, acolhedora, portadora de afeto. Aafetividade no e aula, nem disciplina, nem conceito, vivncia! voltar-se para a pessoa e cuidar dela natarefa diria, nesta mais bela lio de casa.Frei Vitrio Mazzuco, OFM.
O Instituto de Educao Santo Antnio uma escola quetoma como estrutura basilar o Projeto Educativo da Congre-gao das Irms Franciscanas de Bonlanden, que orienta asaes desta comunidade escolar.
As Irms Franciscanas da Imaculada Conceio de Bon-landen pertencem Terceira Ordem Regular de So Franciscode Assis. O fundador do Instituto Religioso, Padre FaustinoMaurcio Mennel (1824-1889), viveu o Evangelho de JesusCristo na inspirao Franciscana e legou, como herana, essaespiritualidade aos membros do Instituto. Da experincia re-ligiosa deste educador esperanoso e de profunda f nascem oCarisma: Servir a Deus em Esprito e Verdade; e a Misso:Educao e formao Religiosa Crist, de nossa escola.
O ensino aqui tem por finalidade afeioar e entusias-mar o ser humano aprendizagem de conquistar a nobrezaprpria e indeclinvel de sua aprendizagem (Projeto Educa-tivo); nesta perspectiva pensamos o sentido do ensino por meioda Palavra e do Exemplo (Padre Mennel).
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Aproveitamos o ensejo para deixar registrado aqui oagradecimento de professores, alunos e responsveis a Deuspor todo o sentido da Vida e a esta escola, que torna possvelum trabalho de Amor e de Paz dentro de um processo criativodinmico, favorecendo o dilogo e a soluo de conflitos pormeio da compreenso e cooperao, contribuindo para a for-mao de cidados de pleno comprometimento na construode uma sociedade solidria de ternura e amor, desencadean-do ainda um processo ensino-aprendizagem com confiana,cumplicidade, cordialidade e sabedoria.
Agradecemos a toda comunidade escolar, em especial: Diretora Geral: Irm Yeda Maria Dalcin Vice Diretora: Irm Cleonice de Ftima Deponti Coordenadoras: Cludia Brito e Solange Oliveira dos
Santos Silvrio Orientadora Disciplinar: Glauce Lima
Nas palavras de padre Mennel: formamos juntos umacorrente da qual um elo sozinho, separado dos demais, perdeseu sentido e fora.
A vocs o nosso singelo Muito obrigado!Paz e Bem!
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Palavras da Direo
O dom da Palavra divino!E o dom de burilar e brincar com as palavras tambm o
, assim como o dom de bem escrever uma das artes maissublimes que fundamenta a vida de um eterno aprendiz.
uma forma magnfica de comunicar nossos pensamen-tos e aes.
Quem de ns no se lembra com saudades e admiraodos primeiros momentos da vida escolar em que se deu umclick em nossa mente. Conseguimos juntar letras e formarpalavras, depois frases e logo depois construir pequenas his-trias e poesias?
Como ficamos felizes com essa descoberta em nossa vida.O ser humano insacivel e deseja crescer sempre mais,
quando descobre seus talentos e habilidades que recebeu doCriador, desde a primeira juno de algumas letras, at se tor-nar um pequeno escritor e depois que sabe, um autor.
Queridos alunos do 8 Ano Fundamental, parabenizo avocs porque esto nessa busca. Vocs so criativos e capazes.Desejo que perseverem nesta jornada criativa.
Sinto orgulho e sou agradecida professora CarineCamara Bizerra pela sua paixo, cultivo e estmulo que trans-mite seus alunos na arte de bem escrever e interpretar, for-mando assim cidados crticos e comprometidos com a nossacultura.
Irm Yeda Maria DalcinDiretora do Instituto de Educao Santo Antnio
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Apoio
Alex Sandro de Martino
Alfredo Gonalves
Andr Luiz Neto Martins
Andra Licino Sampaio
Antnio Andrade da Silva Guerra
Antnio Carlos Vieira de Castro
Antnio Marcelo Pereira Macei
Francisco Carlindo Barbalho
Instituto de Depilao Pelo Menos / Nova Iguau
Jos Antnio Marques
Lageres Laboratrio do Grupo de Estudos e Pesquisas emRepresentaes Sociais na/para Formao de Professores
Maria Jos Oliveira da Silva
Maria Lcia Gusmo Moreira Fernando
Mnica Barbosa da Silva
Ronnie de Oliveira
Snia de Figueiredo
Tefilo Borges Bizerra
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Palavras do Educador
Esta uma reunio de letras que representam convivn-cia, evoluo, criatividade, desafio.
Segundo Paulo Freire, a leitura de mundo precede a lei-tura da palavra e, neste sentido, coube a cada aluno repre-sentar em palavras o mundo que toma como seu.
Aqui h amores, medos, desejos, certezas, dvidas, ques-tionamentos, solues, entre outros; so mundos, pessoais,coletivos, mundos de uma adolescncia que arde em buscade mudanas positivas.
Do jardim da infncia, vemos ramos e os primeiros bro-tos de plantas com razes fixas no solo adubado com estmu-los da famlia e da escola e com o corao forte, capaz de fazerseus galhos alcanar os cus e criar frutos que alimentam sonhos.
Os alunos do 8 ano/2013 so, em essncia, questio-namento, desejos, fortaleza e, sobretudo, AMOR.
Aproveite a leitura.
Professora Carine Camara Bizerra*
* Licenciatura em Portugus e Ingls (UNESA/2008), Especializa-o em Lngua Inglesa (UNIGRANRIO/2010), Mestrado em Letrase Cincias Humanas (UNIGRANRIO/2012), Membro do Laborat-rio do Grupo de Estudos e Pesquisas em Representaes Sociais na/para Formao de Professores LAGERES/Unigranrio.
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Sumrio
Prefcio 15
Introduo 17
CRIATIVIDADE (Turma F 8.1)
Praia do Recreio Amilcar Fernandes Neto 23
O universo da escrita Ana Carolina Seghetto Macei 24
O criador de novas funes Ana Clara Santana de Oliveira 25
Solte os cabelos Anna Rachel Medeiros Barbalho 26
Liberdade Beatriz Alencar Quintas 29
As tartarugas Caio Vincius Nunes Galdino 30
Leitura: a imaginao e o conhecimento Gabriel P. de Souza 32
A Rede Pblica de Ensino Gabrielly Pereira de Souza 34
Tem dia pior? Gustavo Santos de Mattos Chagas 36
Dias de Tormenta Ionary da Silva Cruz 38
Operao 13B Isaac da Silva Souza 39
Pessoas influenciveis Isabelle de Freitas Janotti 42
O fim do acordo Isadora de Oliveira Grilo 43
A mentira tem pernas curtas Karen Correa Abreu 46
O novo Brasil Lara Monteiro Maia 47
Escrever: o trabalho e a inspirao Letcia Eliza L. Rodrigues 49
O Carnaval no Rio de Janeiro Lucas Augusto F. dos Santos 50
A porta de um novo mundo Myllena Alves Leito Gonalves 51
A descoberta de uma nova terra Nathlia Staneck M. da Silva 52
O incio da histria do Lobo Mau Rennan Cosme Polido 55
A esperana de um mundo melhor Thas Nogueira de Castro 57
IMAGINAO (Turma F 8.2)
Viagem Argentina Antnio Carlos Lopes da Silva Jnior 61
O valor das redes sociais na Educao Beatriz M. S. Baptista 63
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Querida Me Beatriz Vasconcellos Piorotti 65
Chapeuzinho Vermelho Gabriel Marques do Nascimento 66
Desistir Gabriele de Souza Freitas 69
Ser jovem viver Giulia Tuasco Villela 71
A notcia Ingrid Mello da Silva Gomes 72
Amor proibido Joo Marcos Carvalho da Silva 73
Minha vida Joo Victor de Barros Rodrigues 74
Leitura: o caminho para uma sociedade crtica Johnnie Lorran F.
Oliveira 75
Temos nosso prprio tempo Jlia Bezerra da Luz 76
Amor Jlia da Silva Souza 78
Eu Larissa Mendes Regeneratti 79
Amor proibido Lizandra Terra Liers 80
Minha Me Manuela Aurichio guerra 81
Portugueses e ndios Maria Eduarda de Mattos Carvalhosa 83
Um passeio decepcionante Mateus Henrique M. A. da Silva 85
Viver ou sobreviver Matheus dos Santos Cardoso 87
Oportunidade Rafael Rodrigues Santos 88
PENSAMENTO (Turma F 8.3)
Mgica Bruna Gama Pereira Leito Pinheiro 91
Amada Me Caio Filipe Neves Ffano 93
Peneira Carlos Eduardo Santana da Silva Jnior 94
A Chegada Fernanda de Mendona de Campos 95
A imigrante Gabriela Costelha de Souza 96
Liberdade Ameaada Helen Gouva Duque 97
hexa Hugo Bersan Ribeiro 99
O limite entre o protesto e o vandalismo caro Maniero Alves 101
Crescendo e escrevendo Jos Victor Sampaio Pontes 103
Puberdade Jlia dos Santos Paula Spalla Magalhes 104
Destino e entusiasmo Laza Vianna Arruda 106
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A maldio da sucessora Larissa Lopes Vaz 107
Ler para aprender Laura Barbosa Menacho Ferreira 109
Inspirao ao escrever Maria Ester Alves Macedo 110
Querida Me Matheus Borges Tostes 111
Uma nova esperana educao Nacional Mylla F. de Almeida 112
O amor do Prncipe Mestio Natlia de Castro F. Mattos 113
Amor ao chocolate Pedro Henrique Pinto Martins 116
Me Rafaela Virgnia Dantas 118
Amor e dio Stphanie Caracciolo Guerreiro 120
Normal? Tales Kau do Nascimento Leal Pontes 123
Rio de Janeiro Thain Castro de Lima 124
O ltimo adeus Vitor Lima Simes 126
SONHO (Turma F 8.4)
Destinos Cruzados Bruna Z. C. Marcomini da Conceio 131
Vingana Selvagem Caio Henrique Baccaro Gondim Sanches 133
A chegada ao Brasil Caio Jos de Santana 136
Amor Carolina Menditi Silva 138
O que eu queria te dizer Fernanda do Nascimento Pereira 140
Ela e Ele Fernanda Freire Yung 141
Astronauta Guilherme Moraes Rocha 143
Computador para dois Ingrid Incio da Silva 145
Per(feito) para mim Jackeline da Cunha Valente 147
Computador para a av Letcia Cacho de Oliveira 149
Paixo Ardente Nilson Dutra dos Santos Jnior 151
Lugar no conhecido Sabrina Medeiros Silvestre 152
Benefcios na Educao Brasileira Thain Cisne Pereira 154
Conselho Thamires Fonseca Rodrigues 156
Reflexes para uma vida melhor Clara Reis Nascimento 157
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Pequenos escritores, Grandes autores14
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Pequenos escritores, Grandes autores 15
Prefcio
Nas lembranas da literatura de Ana Maria Machado,passando por Eva Furnari, Hans Christian Andersen, MonteiroLobato, Ruth Rocha at Ziraldo, entre outros escritores mara-vilhosos das aventuras do infante, muitos de ns lemos hist-rias tecidas por mos amadurecidas.
Amanhece e o prncipe pequeno, de alma gigante, seconcretiza nas linhas grafadas carregadas de sentimentos ju-venis, instigados na mediao pedaggica amorosa de uma pe-quena-grande professora Carine. O seu nome nos indica seumodus educandis: carinho, revelando sua Pedagogia do Ris-co, como diria Silvio Galo.
Em cada conto divido a alegria do escritor deste livromgico com a minha em ver lugares, pessoas e de experi-mentar sentimentos, de alegria, dor, esperana, e, principal-mente amor. um sonho: escrever sem culpa!
O seu ttulo acertado, como a ideia grandiosa contidanele: Pequenos escritores, grandes autores.
Uma professora orgulhosa de sua ex-aluna (Carine Ca-mara Bizerra), agora colega,
Cristina Novikoff
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Pequenos escritores, Grandes autores16
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Pequenos escritores, Grandes autores 17
Introduo
Este livro resultado de um trabalho mediado pela pro-fessora de Lngua Portuguesa e Produo Textual com os alu-nos do 8 ano (2013) do Instituto de Educao Santo Antniotendo como tema central o valor da leitura e da escrita na for-mao de autores sociais. Esta apresentao traz um breverelato contextualizando o ambiente terico-metodolgico desteprojeto a fim de proporcionar ao leitor a ideia de um trabalhoque se encontra no nvel de interseco entre a teoria e a pr-tica educativa.
Inicialmente, considera-se que para abordar este tema necessrio trabalhar com os gneros textuais. grande a di-versidade conceitual em pesquisas aliceradas por anlise deste(BAKHTIN, 2003; KOCH e ELIAS, 2010; MARCUSCHI, 2008,entre outros), portanto tomamos como base o conceito pro-posto por Marcuschi (2008, p. 155) que os define como com-posies funcionais, objetivos enunciativos e estilos concreta-mente realizados na integrao de foras histricas, sociais,institucionais e tcnicas.
Os gneros auxiliam na interao de forma conveniente tomamos como exemplos a carta, o telefonema, o sermo, aaula expositiva, resenha, as aulas virtuais, receita culinria,bula de remdios, anncios, e-mails e assim por diante.
Quanto educao, faz-se necessrio mencionar que estatem por finalidade a humanizao dos indivduos nas palavrasde Saviani (2003, p.13), [...] o trabalho educativo o ato deproduzir, direta, intencionalmente, em cada indivduo singular,a humanidade que produzida histrica e coletivamente peloconjunto de homens. Portanto, questiona-se: quais so asconsideraes sobre os gneros textuais, que fazem parte do
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Pequenos escritores, Grandes autores18
cotidiano e so produzidos de gerao em gerao, constituindoconhecimento j elaborado pela sociedade, propostas no am-biente escolar? Para dar conta deste questionamento tomamoscomo base os Parmetros Curriculares Nacionais, e calcadosnos objetivos a seguir criamos foco para este trabalho. Cabemencionar a necessidade de auxiliar os educandos a:
desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e
o sentimento de confiana em suas capacidades afetiva,
fsica, cognitiva, tica, esttica, de inter-relao pesso-
al e de insero social, para agir com perseverana na
busca de conhecimento e no exerccio da cidadania;
utilizar as diferentes linguagens verbal, musical,
matemtica, grfica, plstica e corporal como meio
para produzir, expressar e comunicar suas ideias;
interpretar e usufruir das produes culturais, em
contextos pblicos e privados, atendendo a diferentes
intenes e situaes de comunicao;
questionar a realidade formulando-se problemas e
tratando de resolv-los, utilizando para isso o pensa-
mento lgico, a criatividade, a intuio, a capacidade
de anlise crtica, selecionando. (PCN, 1997)
vlido levar em conta que, como seres humanos, reco-nhecemos muitas situaes/problemas, entretanto escorrempor nossas mos a capacidade de tomar certas medidas. Poroutro lado, juntos podemos buscar/apontar caminhos em bus-ca da soluo de problemas e, na construo deste caminho,ensinamentos relacionados a atitudes de corresponsabilidadee participao social se fazem imprescindveis para formaode nossos educandos.
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Pequenos escritores, Grandes autores 19
Parte-se do pressuposto de que, como manifestaeshistricas, os gneros discursivos esto associados comu-nicao, portanto, so auxiliadores no convvio social do ho-mem, propondo-o criar e modificar. Quanto linguagem, con-sidera-se o elemento fundamental de interao com o meio.Em outras palavras, o ensino de gneros possibilita o edu-cando, alm de aprimorar a habilidade de decodificao dalngua, compreender, modificar, comunicar e exercer umpapel ativo na sociedade em que est inserido. Para Vigotski(1987, p. 54),
[...] a escrita deve ter significado para as crianas,
uma necessidade intrnseca deve ser despertada ne-
las e a escrita deve ser incorporada a uma tarefa ne-
cessria e relevante para a vida. S ento se pode es-
tar certo de que ela se desenvolver no como hbito
de mos e dedos, mas como forma nova e complexa
da linguagem.
Neste sentido, cabe aos docentes fornecer elementos deinteresse em favor do ensino em sala de aula, pois segundo asconcepes deste estudioso discutidas em Facci (2004), o co-nhecimento deve ser antecipado por uma sensao de sede e,o momento de emoo e interesse deve ser o ponto de partidapara todo o trabalho educativo.
Orientado por Freud, Vigotski afirma, em sua obra Psi-cologia pedaggica: edio comentada (2003) que o homemage movido pelo princpio da satisfao e pela repulsa do so-frimento. Por este motivo, nossa instituio educativa est aocurrculo, possibilitando aes voltadas para o interesse doseducandos, que permitam a relao de surpresa e do inespe-rado com as questes trabalhadas em sala de aula.
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levando em conta este cenrio que, durante todo o anoletivo os alunos do 8/2013 foram estimulados a buscar infor-maes, analis-las, question-las e apontar possveis soluespara os problemas encontrados; alm disso, conhecemos obrasliterrias, reescrevemos, imaginamos, juntos construmos umacoletnea de textos. Ao professor coube encaminhar cada edu-cando neste processo de construo/reconstruo de sua es-crita, apontando caminhos, solucionando dvidas, auxiliandona criao de novas possibilidades, aguando a imaginao, e,portanto, dentre os diversos textos produzidos pelos alunos,cada um escolheu um texto para compor este livro.
RefernciasBAKHTIN, M. Esttica da criao verbal. So Paulo: MFE, 2003.
Brasil. Ministrio da Educao e do Desporto. Secretaria de EducaoFundamental. Parmetros Curriculares Nacionais. Braslia:MEC/SEF, 1997
FACCI, M. G. D. Valorizao ou esvaziamento do trabalho do pro-fessor? Um estudo crtico-comparativo da teoria do professorreflexivo, do construtivismo e da psicologia vigotskiana.Campinas: Autores Associados, 2004.
KOCH, I. V. & ELIAS, V. M. Ler e escrever: estratgias de produotextual. 2. ed. So Paulo: Contexto, 2010b.
MARCUSCHI, L. A. Produo textual, anlise de gneros e com-preenso. So Paulo: Parbola, 2008.
SAVIANI, D. Pedagogia histrico-crtica: primeiras aproximaes.8. ed. Campinas: Autores Associados, 2003.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 1 Ed. Brasileira. SoPaulo: Martins Fontes, 1987.
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CRIATIVIDADE(Turma F 8.1)
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Pequenos escritores, Grandes autores22
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Pequenos escritores, Grandes autores 23
Praia do Recreio
AMILCAR FERNANDES NETO13 ANOS
Amo esta praia. Vou quase todos os finais de semana.
Sol, mar, areia, cu azul e ondas enormes e maravilhosas.
tudo isso que me fascina: as ondas enormes, muitos
surfistas e pessoas com cachorros que passeiam por l; tam-
bm h skatistas. Nesta praia tem vrios quiosques e muita
gente gosta de ficar por l... bebendo gua de coco, cervejas
e comendo vrios petiscos e lanches.
L tem uma pedra gigantesca que pode ser escalada
por meio de trilhas. No fundo do mar da praia do Recreio
existem muitas arraias. So de tamanho mdio, achatadas
e perigosas.
Visitar a praia do Recreio se encantar com o belo
encontro entre as maravilhosas criaes divinas, o encon-
tro entre o homem e a natureza.
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Pequenos escritores, Grandes autores24
O universo da escrita
ANA CAROLINA SEGHETTO MACEI14 ANOS
Hoje em dia algumas pessoas acham que entediante
escrever, que no vai fazer diferena se ela vai trabalhar
como gari, empregada ou outro tipo de trabalho. Na verda-
de no s importante para conseguir empregos, tambm
necessrio na vida pessoal. Por outro lado h pessoas
acham que escrever um dom.
A escrita fundamental em todos os trabalhos, inde-
pendente da profisso, exemplo disto o garom que preci-
sa anotar o pedido, e a empregada domstica que precisa
saber escrever na hora de fazer a lista de compras, de dei-
xar um recado e tambm na hora do pagamento. O princi-
pal significado da escrita considerar que ela um dom, de
ter uma criatividade extensa, de criar livros maravilhosos,
de que, a partir de uma palavra, chegar a um universo to-
talmente diferente, de criatividade, onde as coisas mais
improvveis criam vida.
De acordo com os relatos acima, pode-se concluir que
a escrita no necessria s na formao das pessoas, mas
um dom que todas as pessoas possuem e s precisam
aprimorar.
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Pequenos escritores, Grandes autores 25
O criador de novas funes
ANA CLARA SANTANA DE OLIVEIRA13 ANOS
Louis Oliveira j pensou em uma forma de criar no-
vas tecnologias para as escolas de hoje em dia.
Ele pensou em substituir professoras por Robs, mas
com a mesma funo de um professor, para as crianas e
jovens de hoje em dia ficarem mais atualizadas.
O pesquisador diz que provvel acontecer em nosso
pas, mas mesmo assim no temos tecnologia suficiente para
criar esse rob. Isso influenciar as crianas.
J o governo brasileiro no sabe se isso vai ser uma boa
ideia, visto que muitos professores ficaro desempregados.
A previso para os primeiros testes nas salas de aula
brasileiras est previsto para 2016, pois ainda sero neces-
srios muitos estudos sobre os benefcios e malefcios des-
te projeto.
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Pequenos escritores, Grandes autores26
Solte os cabelos
ANNA RACHEL MEDEIROS BARBALHO13 ANOS
Em uma ordinria manh a bela donzela encontrava-se
dormindo angelicalmente em um ninho de sedosos lenis,
ou no. Sinceramente, a quem estou querendo enganar? So
sete da manh e a menina est roncando na beirada da cama
e... Eita, caiu!
Narrador, seu lindo. Por que voc est na minha torre
interrompendo meus sonhos a essa hora da madrugada,
enquanto podia estar bisbilhotando o quarto da infeliz da
minha madrasta?!
Por favor, Rapunzel, no questione meus mtodos!
Com um revirar de olhos ela pegou seu travesseiro e
se dirigiu para debaixo de sua cama.
Sinto inform-la princesa, mas a histria tem que
comear.
E sussurrando algo que eu realmente no quero desco-
brir, ela saiu de seu esconderijo e foi trocar de roupa.
Rapunzel!
T! Acordei!
Ela penteou seus cabelos e tocou o sino para que os
servos de sua madrasta a trouxessem o que comer. Caf da
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Pequenos escritores, Grandes autores 27
manh, sua refeio favorita com as coisas que mais gosta:
caf com leite e misto quente.
Desculpe!
Caramba, Rapunzel, voc no poderia ter um pouco
de modos?
Por favor, no seja um velho resmungo. Voc j viu
piores, esse arroto no foi nada.
Apenas no repita isso, est bem?
Fique vontade para continuar sua histria.
Com uma exagerada reverncia ela se desculpou e diri-
giu-se corda prxima ao dossel da cama. Com um puxo,
alvos caram e ficaram pendendo do teto, seus movimentos
eram rpidos e sua mira certeira.
Enquanto isso, em um casebre luxuoso do outro lado
da Campina, uma senhora encontrava-se em um espumoso
banho de banheira.
Esta seria a ltima noite, pensavam ambas, nada mais
de brigas, nada mais dependncia, nada mais de confina-
mento. Era essa a noite, a ltima noite.
Cada uma preparava-se ao seu modo, a menina can-
sada de viver trancafiada treinava para uma luta que lhe
traria a chance da liberdade; e a madrasta repassava seu
plano, nunca mais estaria presa ao poder que se encontra-
va nos cabelos de Rapunzel.
Aps horas revisando elas estavam prontas, caminham
corajosamente para seu destino, para uma guerra brutal.
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Pequenos escritores, Grandes autores28
xtase, adrenalina, corao a mil.
O duelo inicia-se com a captura de nossa princesa.
Ei!
Desculpe!
A madrasta tenta atingi-la com outros feitios, mas
no contava com a preparao de Rapunzel, que astutamen-
te corta as amarras da rede com um punhal. Ela rola e se
esconde, a madrasta passa a insult-la, chamando-a para a
luta. E, quando menos espera, nossa herona a surpreende
e arranca seu cordo mgico, impotente, a vil no sabe o
que fazer. Rapunzel aproveita-se disso e atravessa uma fle-
cha em seu peito.
Este o fim de seus dias em cativeiro, sua chance de
recomear sua vida.
Com a posse do cordo mgico ela se teletransporta
para a Campina e corta seu cabelo, destruindo assim a fon-
te de energia do objeto em suas mos. Com uma flecha cer-
teira manda-o para onde antes fora sua priso, e corre sem
rumo para a floresta, para a sua segunda chance.
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Pequenos escritores, Grandes autores 29
Liberdade
BEATRIZ ALENCAR QUINTAS13 ANOS
s vezes temos que tomar decises difceis, mesmo
que tenhamos que desistir dos nossos maiores sonhos, mes-
mo havendo pouco tempo para se viver, temos que fazer
sempre a coisa certa e seguindo as regras, ser que isso
necessrio?
Ser jovem saber se arriscar no momento certo, sa-
ber passar dos limites quando for preciso, saber viver en-
quanto ainda h oportunidade, saber aproveitar, mas tam-
bm saber quando se est certo ou no. Ser jovem ter
responsabilidade e correr atrs do quer e procura para si.
Nem sempre os jovens tm o apoio dos pais sobre a
prpria carreira, isso vem de cada um, vem daquilo que a
pessoa ama e quer seguir pela vida toda, eles devem ver o
melhor naquela situao e dar um empurro, incentivo
para que aquilo d certo. como a guia e seus filhotes,
ela precisa encoraj-los a voar, para que um dia eles no
necessitem mais dela.
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Pequenos escritores, Grandes autores30
As tartarugas
CAIO VINCIUS NUNES GALDINO13 ANOS
As tartarugas marinhas tm o incio da vida muito
complicado, elas so deixadas pela me enquanto ovos para,
quando chocarem, traar seu rumo diante a vida. Elas so-
frem muitos desafios, tm que se orientar sozinhas da areia
para a gua, enfrentar dificuldades e no desviar do cami-
nho. Mas, sabemos que mesmo quando estamos ss, h al-
gum para nos orientar, e assim funciona com as tartaru-
gas tambm, elas seguem o brilho resplandecente da lua
em direo ao horizonte do vasto oceano.
Ao entrarem no oceano, as pequenas tartarugas acham
que esto em segurana, mas o gigantesco oceano traz mui-
to mais lutas pela sobrevivncia para elas. As pequeninas
tm que enfrentar predadores muito maiores que elas, com
o dobro ou o triplo do tamanho. Se escapam com vida, elas
comeam a perder as esperanas e querem desistir de ten-
tar viver uma vida de dificuldades, mas, como a esperana
a ltima que morre, ento as tartarugas prosseguem suas
vidas e continuam lutando.
Quando sua jornada de perigo est perto de acabar, suas
energias tambm esto, nesse captulo da vida dos pequenos
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Pequenos escritores, Grandes autores 31
animais eles j no esto com mais foras para aguentar
mais nenhum minuto, porm, logo frente, as pequenas
tartarugas encontram sua me, que ficar feliz em ver que
elas no desistiram e prosseguiram, mas, quando elas acha-
vam que tudo estava bem, um enorme tubaro foi caa
das pequenas e indefesas tartarugas. A me, em um instin-
to protetor, foi defesa de seus filhotes, porm a lei do mais
forte prevaleceu e a me tartaruga fora devorada pelo enor-
me tubaro.
Agora sim, as pequenas tartarugas estavam sozinhas
no imenso oceano, sem ningum para proteg-las, a merc
de qualquer animal que as atacasse, finalmente hesitaram,
estavam decididas a desistir quando mais frente elas viam
uma silhueta um tanto familiar, e quando aquelas manchas
foram se aproximando, as pequenas perceberam que era
um outro grupo de tartarugas marinhas passando. O grupo
de tartarugas que continha uma mais velha e outras mais
novas parou ao ver as pequenas sobreviventes ali sozinhas,
o grupo as observou e finalmente a me tartaruga as aco-
lheu como suas e as pequenas heronas ficaram felizes por
ter, novamente, uma famlia.
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Pequenos escritores, Grandes autores32
Leitura: a imaginaoe o conhecimento
GABRIEL PEREIRA DE SOUZA12 ANOS
A leitura pode ser considerada algo favorvel edu-
cao tanto humana quanto acadmica. atravs dela que
podemos adquirir informaes de diversos gneros.
H vrias opinies a respeito da leitura. Muitas pes-
soas acreditam que entediante. Por outro lado, h muitas
pessoas que encontram na leitura alguns pontos positivos.
Para estes atravs da leitura de um livro, jornal, revistas,
uma pequena charge, um gibi, que se entram elementos que
aguam a imaginao e a criatividade. vlido ressaltar que
o leitor nem sempre obrigado a aceitar tudo o que est
escrito, cabe a ele concordar ou discordar com o que l e
buscar argumentos para os pontos que ele discorde. nes-
te momento que o leitor se torna algum crtico e cheio de
valores que podem trazer mudana, tanto pessoais quanto
sociais.
Diante do que foi escrito, pode-se afirmar que nem
todas as pessoas concordam com o fato da leitura ser im-
portante, apesar disso, a cada dia faz-se necessrio estimular
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Pequenos escritores, Grandes autores 33
este hbito em todos, independente da idade, visto que cada
um pode se identificar com um gnero de leitura e, atravs
dele, descobrir um novo mundo repleto de imaginao e
conhecimento.
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Pequenos escritores, Grandes autores34
A Rede Pblica de Ensino
GABRIELLY PEREIRA DE SOUZA14 ANOS
Numa turma de 35 alunos, com a professora presente
em sala de aula, quatro meninos e duas meninas mais ve-
lhas abusaram de uma menina menor de 10 anos. A profes-
sora fingiu que no estava vendo nada, pois um dos alunos
estava com a arma na cintura, e poderia mat-la.
Os outros alunos que estavam na sala de aula ligaram
para a polcia e os denunciaram. Assim que a polcia che-
gou a menina j havia falecido. Segundo as testemunhas, a
menina teria implicado com um dos meninos.
Telefonaram para me da falecida menina e pediram
para que ela comparecesse imediatamente escola. Quan-
do chegou ao local foi surpreendida pela notcia relatada
policial, que lhe disse que sua filha tinha falecido. Ao rece-
ber a notcia ela entrou desespero, ajoelhou-se ao lado de
sua filha e logo aps enfartou, pois sofria de problema de
corao.
Logo em seguida, o pai da menina ligou para ter not-
cias de sua filha. O policial, ao atender, explicou o que ha-
via acontecido e que sua esposa e filha teriam morrido. No
enterro no dia seguinte, o pai tinha o sentimento de que
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Pequenos escritores, Grandes autores 35
perdera tudo de mais precioso em sua vida e achou que sua
mulher poderia estar viva e nada o acalmava.
Sua mulher deixou, para que ele cuidasse, uma filha
de apenas 3 anos e que no entendia o que tinha aconteci-
do. Ele teve que continuar a viver sua vida para o bem de
sua filha.
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Pequenos escritores, Grandes autores36
Tem dia pior?
GUSTAVO SANTOS DE MATTOS CHAGAS13 ANOS
Um belo dia, ou talvez no para um certo cidado que
se chama Josh, ele uma pessoa como outra qualquer, po-
rm estava tudo preparado para mudar.
Josh foi trabalhar e deixou o carro no estacionamen-
to, quando ele voltou (fim do expediente) as rodas do seu
carro haviam sumido, suas chaves estavam dentro do carro
junto da carteira e seu dinheiro e, ento, decidiu voltar para
seu apartamento.
Quando chegou, todos os seus mveis e eletrnicos
haviam sido roubados, de repente chegou o sndico e lhe
disse: O seu aluguel est atrasado h uma semana.
Depois ele foi sacar seu dinheiro (j que era digital
no necessitava de carto), quando viu que seu saldo esta-
va negativo no banco, ele recebeu uma chamada no seu ce-
lular (a nica coisa que lhe resta) era seu chefe dizendo que
ele perdeu o emprego.
Ento ele tentou se matar se jogando do maior edif-
cio (de 15 andares). Ele se jogou e depois ele caiu em uma
cama elstica e sobreviveu com 30 fraturas. Ento, chegou
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Pequenos escritores, Grandes autores 37
a ambulncia e levou-o para o mdico. Ele chegou ao mdi-
co e perguntou: O que est acontecendo comigo?
Mdico: Isso s um sonho!
De repente ele acorda em uma cama em um riacho
gigantesco. O resto deixo por conta de vocs leitores.
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Dias de Tormenta
IONARY DA SILVA CRUZ13 ANOS
O advogado Lucas Ronald percebe que no tem tem-
po para sua vida profissional e para obrigaes com sua es-
posa Luiza. Ela comea a investigar a mudana de compor-
tamento de Lucas e descobre que ele a traia.
Com o passar do tempo, Luiza volta a morar com sua
me Karen, e Lucas no se importou e encontrou outra na-
morada. Luiza procura a geneticista Carine para criar um
clone disposto a am-la e nunca abandon-la. Porm, logo
os clones tumultuam muito e ajudam pouco na vida de
Luiza, ela percebe que no pode acreditar em nenhum ho-
mem e decide se mudar para Londres.
Seis meses se passaram e ela encontrou Lucas em Lon-
dres, tentou se desculpar por ter ido morar com sua me
sem ele soubesse, mas ele no aceitou. E as coisas continu-
aram a dar errado para Luiza que descobre que Lucas e
sempre foi o amor de sua vida, mas ele no a amava. Como
ser o desenrolar desta histria? Voc s saber se assistir
prxima novela das 19h: Dias de Tormenta.
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Operao 13B
ISAAC DA SILVA SOUZA13 ANOS
Alguns dizem que eu sou o monstro, mas eu no sou.
Alguns dizem que eu mato porque eu gosto, mas no mato.
Alguns dizem que sou cruel, mas no sou. Alguns dizem
que sou louco, mas eu no sou. Aquele cara . Ele sim o
verdadeiro vilo da histria.
Antes de tudo, eu era um adolescente normal, como
todos os outros, mas sofria bullying, apanhava e era xinga-
do, caoado por todos da minha escola. Certo dia, decidi
acabar de vez com tudo isso, peguei uma cadeira, uma cor-
da e fui para um beco. Quando estava prestes a pular da
cadeira, um idoso me chamou:
O que est fazendo?
Decidi acabar de vez com tudo isso.
No h outro caminho, me deixe em paz.
Voc no tem escolha!
Ento ele me agarrou e injetou uma seringa no meu
pescoo, ento apaguei. Acordei em uma capsula cheia de
um lquido verde. Vrios fios e tubos estavam ligados a mim.
Olhei em volta. Um laboratrio, na minha frente, o homem
louco mexia em um painel.
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Pequenos escritores, Grandes autores40
Operao 13B, comear.
Ento puxou uma alavanca. O sistema anunciou:
Etapa um em processo.
Ento, de algum modo, senti meu rosto se fechar.
Minha boca se costurar, meu nariz e orelhas sumirem, meus
olhos fecharem contra minha vontade.
Etapa um concluda; etapa dois, iniciar.
Meus membros se alargaram e eu me vi em um ter-
no. Ento uma luz vermelha piscou.
Etapa dois falhou, erro no sistema, erro no sistema.
Foi ento que tudo explodiu. Acordei depois com um
policial revirando os escombros. Mas os nossos olhares se
encontrarem, ele gritou e correu, seguido de seu amigo.
Corri atrs dele, tentei gritar para que ele no corresse, mas
minha boca no abria. Ao correr, senti minhas pernas se
alongarem por algum motivo e alcancei o primeiro muito
rapidamente. Mas ao tocar seu ombro, um tentculo surgiu
de mim e o perfurou. Fiquei desesperado, no sabia o que
fazer, ento corri para o banheiro. Ao entrar, olhei no espe-
lho e s no gritei, pois no tinha boca, ou melhor, no ti-
nha face. Eu estava magro e alto, e muito plido. Fugi do
local.
Hoje, vivo nas florestas, um local melhor de me es-
conder. As pessoas fogem de mim. No posso culp-las, at
eu tento fugir de mim mesmo. As nicas que so difceis de
fugir so as crianas, por sua inocncia. Mas sempre que
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Pequenos escritores, Grandes autores 41
brinco com uma, acabo me descontrolando e acontecem
coisas desagradveis. Eu s quero um amigo, um beijo, um
abrao de novo. Se voc me vir, por favor, no fuja, eu s
quero sua companhia. Voc, com certeza, j deve ter ouvi-
do meu nome em algum lugar: Slender.
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Pessoas influenciveis
ISABELLE DE FREITAS JANOTTI13 ANOS
Pare bem e reflita, quem voc no meio de tantas pes-
soas iguais? Voc uma dessas pessoas que faz tudo que
seus amigos fazem? Uma pessoa influencivel?
Ento, se voc respondeu tudo sim, no sei, s acre-
dito que se voc assim, s mais um nesse mundo, quem
voc ser daqui a alguns anos? Voc vai tomar destaque em
algo? Ou voc s mais um influencivel?
Existem infinitas perguntas sobre seu papel na vida.
Aproveitando que voc est lendo isso, PARE, PENSE, RE-
FLITA e o mais importante MUDE, mas no pelos outros,
por si prprio!
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O fim do acordo
ISADORA DE OLIVEIRA GRILO13 ANOS
A menina estava doente e ela resolveu ajud-la. S
por um dia, Mary. Eu prometo disse feiticeira, Arya.
J faz tempo que havia acontecido, a promessa entre
as duas foi descumprida, mas talvez j estivesse na hora de
desfazer a troca, ento a menina decidiu ir at a casa da
feiticeira, no corao da floresta, andando sozinha, acom-
panhada somente de sua faca para cortar as plantas no ca-
minho. Assim que chegou frente da porta, respirou fundo
e se aproximou mais, porm foi impedida por um gato pre-
to, que pulou na sua frente eufrico e exclamando:
Est louca, garota? Aonde pensa que vai?
casa da feiticeira. disse ela.
Isso loucura, no sobreviveria s maldies de l
por sequer dois minutos.
Pois eu duvido. retrucou a garota, arqueando as
sobrancelhas e olhando para o gato com ar de aposta lanada.
Ento te seguirei para dar algumas risadas.
E entraram. Sem cerimnias, ambos sabiam o que
esperar. Todo o tipo de maldio, feitios, armadilhas e
desafios viviam naquela casa. Cada um mais perigoso que o
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Pequenos escritores, Grandes autores44
outro, podendo at causar a morte, se no for encarado da
forma certa. Ela tinha uma coisa em mos, algo que havia
arrancado de alguma porta. Um bilhete. Venha ao ltimo
andar, ele dizia, ento foi o que fizeram.
Chegando l, na porta do sto, podia-se ler Leia-o
em um papel. Dentro da sala havia um livro localizado exa-
tamente no centro dela. A mensagem parecia bvia. Apro-
ximando-se passo a passo do livro, a menina se abaixou e
leu DEVOLVA-ME!!!, escrito de forma tremida em tinta
vermelho-escuro. Assustada, com os olhos arregalados e
respirando pesado, a menina foi dando pequenos passos
para trs, at que sentiu algo em seu p e virou-se para ver
o que era: uma figura sangrenta, estranha e deformada. A
feiticeira. A garota saiu correndo em disparada, descendo
as escadas e correndo at o jardim, mas ainda sendo segui-
da de perto pela feiticeira, at o ponto que as duas desisti-
ram de correr.
De...devolva... voc prometeu... a feiticeira fazia
barulhos engasgados enquanto falava.
Oh, eu sei o que voc quer, mas eu no preciso te
devolver, j que voc me deu. Agora ele meu. E eu tam-
bm no vou devolv-lo, principalmente, porque eu no fiz
a troca com voc para morrer assim to fcil. Afinal, se eu
quisesse morrer dessa forma, teria continuado com esse
meu corpo doente, intil e deformado, no mesmo... Mary?
Agora o seu corpo perfeito e saudvel meu, e sua vida tam-
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Pequenos escritores, Grandes autores 45
bm. Vou receber todo amor que sempre desejei e sade,
tudo sem esforos. Ento... bom, muito obrigada. o que
tenho a dizer.
Ento, Arya puxou do bolso uma frgil ampulheta pre-
sa a uma corrente grossa e a apertou nas mos at quebrar.
Isso significava o fim do acordo oficialmente. Significava
que ela teria a vida do jeito que queria. E finalmente, antes
de ir embora sem nenhum remorso, ficou observando Mary
esvaecer e transformar-se em p.
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A mentira tem pernas curtas
KAREN CORREA ABREU13 ANOS
Em um mundo coberto pela mentira, existia uma ga-
rota chamada Alice. Ela mentia sem parar, ou seja, ela acre-
ditava em suas prprias mentiras.
At que um dia ela resolveu mentir para sua me, di-
zendo:
Me, voc no vai acreditar, tirei notas excelentes,
tudo dez!
Que bom, minha filha, vai l e me mostre as suas
provas! disse a me.
Me, sabe que ?... que a professora ainda no
entregou! respondeu a menina
E depois dessa conversa passaram-se um, dois, trs,
quatro, cinco dias e a me tornou a perguntar:
E ento, minha filha, recebeu as provas?
Ainda no me! -respondeu a menina
E a me j desconfiada por causa da demora da entre-
ga resolveu ligar para a escola, e recebeu a notcia de que
eles j tinham entregado h muito tempo. (...)
Moral da histria: a mentira tem pernas curtas.
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O novo Brasil
LARA MONTEIRO MAIA13 ANOS
Brasil, 29 de outubro de 2013
Excelentssimo Sr. Presidente de Portugal,
Venho por meio desta, relatar minhas impresses ao
chegar a este pas, chamado Brasil, h mais de 500 anos
por ns descoberto. Procurei ser fiel aos fatos por mim pre-
senciados, porm no posso deixar de demostrar minha
admirao com a beleza aqui encontrada.
Diferente de Cabral, cheguei pelo ar, sobrevoando a
Floresta Amaznica e ficando inicialmente maravilhado com
o que vi: o pulmo do mundo. Porm, logo avistei o desma-
tamento, a poluio dos rios e do meio ambiente. Fiquei
assustado!
Ao sobrevoar a Capital, chamada Braslia, vi a beleza
e a grandiosidade do Palcio do Planalto contrastando
com a misria da periferia. E disseram que foi uma cidade
planejada!
Resolvemos pousar no Rio de Janeiro, tambm conhe-
cido como cidade maravilhosa. Fomos recebidos pelo Cris-
to Redentor de braos abertos, nos abenoando. Nunca vi
tanta beleza natural. Que cu... Que sol... Que mar!
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Pequenos escritores, Grandes autores48
Tudo parecia perfeito nesse lugar... At nos deparar-
mos com outra paisagem nada bonita: crianas pedindo di-
nheiro nas ruas, famlias morando embaixo de viadutos,
pessoas usando drogas em lugares chamados cracolndia.
A Cidade Maravilhosa parece estar vivendo uma guerra ci-
vil. Para tentar acabar com esta violncia vrios projetos
so criados pelo Governo, mas o povo reclama da corrupo
do prprio Governo, que foi escolhido por eles mesmos.
Finalmente, chegamos Bahia, onde tudo comeou,
h 500 anos. Encontramos um povo feliz, bem humorado,
hospitaleiro, comida boa e uma msica contagiante...
Muitas mudanas ocorreram nestes cinco sculos, mas
o povo brasileiro continua aqui agora, com toda sua misci-
genao e pluralidade, o que nos d esperana de que esta
terra volte a ser o mesmo paraso que um dia j foi, Sr. Pre-
sidente.
Cordialmente,
Pero Vaz de Caminha.
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Escrever: o trabalhoe a inspirao
LETCIA ELIZA LOPES RODRIGUES13 ANOS
Para a maioria dos brasileiros escrever algo que faz
parte do dia a dia profissional, algo que cobrado em seu
trabalho e estes so obrigados a saber. Para outros a escrita
uma forma de libertar a prpria imaginao e pass-las
para as outras pessoas que procuram boas histrias. Tam-
bm existem aquelas pessoas que usam a escrita como uma
forma de desabafo e consolo.
A escrita existe de vrias maneiras, propaganda, re-
vista, jornal, outdoor, msica, livros, poesias entre outros
gneros. Muitas pessoas acreditam que a escrita um dom
que s os escritores possuem, o que elas no sabem que
todos os escritores foram e so grandes leitores. A leitura
o ponto principal para a escrita, tanto profissional como
informal, alm de aprimorar a ortografia e a estrutura dos
textos, ela agua a nossa imaginao.
Mediante o texto exposto acima podemos perceber que
a escrita e a leitura se complementam. Essas ajudam a me-
lhorar a interpretao tanto pessoal quando social, nos fa-
zem ser pessoa mais reflexivas e formadores de opinio.
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O Carnaval no Rio de Janeiro
LUCAS AUGUSTO FERREIRA DOS SANTOS14 ANOS
O carnaval uma festa tradicional onde todos saem
para festejar, como uns dias de folga quando voc coloca
fantasias e etc.
Muitos vo Sapuca, onde assistem a desfiles de es-
colas de sambas que torcem ou at para aproveitar o local
tambm, outros preferem os Trios Eltricos que desfilam
pelas ruas e todos vo atrs pulando e gritando aproveitan-
do o mximo.
tambm uma poca em que a crianada curte bas-
tante, pois saem em turmas de Bate-bolas, outros saem
com a famlia e param em um local com bastante gente ven-
do o carnaval tambm pela TV.
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Pequenos escritores, Grandes autores 51
A porta de um novo mundo
MYLLENA ALVES LEITO GONALVES13 ANOS
Juventude a melhor poca da vida de uma pessoa,
de acordo com os mais velhos. Nela ns nos derramamos
em alegria, tristeza, e at mesmo nervosismo. Espera-se uma
festa, mesmo sabendo que no poder ir, esperado o po-
der de sair de casa sozinho, tendo ou no a hora de voltar.
Algumas portas abrem, j outras se fecham, no se fixar
em um nico ponto, ter o poder de se expressar, o enten-
der do no, o tentar se silenciar, sua prpria formao.
Descoberta de um novo mundo, lugares, palavras,
pessoas. Saber mudar, mas sempre em ateno. Acertar o
que se pode mudar, e respeitar o que no muda. Ser jovem
se divertir, estudar, amar, respeitar, rir em momentos ina-
propriados, se calar quando necessrio, chorar, gritar, can-
tar, e acima de tudo, ser feliz. a deciso do futuro.
Com isso, a juventude a fase de se conhecer, de per-
ceber o que ir mudar aps essa etapa, o abrir de um novo
mundo. Se divertir, mas saber de suas obrigaes, montar
seu futuro sabendo que ele poder mudar. Se sentir bem,
feliz, mal, faz parte.
Festeje, brinque, seja feliz. Viva enquanto se jovem.
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A descoberta de uma nova terra
NATHLIA STANECK MARQUES DA SILVA13 ANOS
Brasil, Rio de Janeiro, 2013
Meus Queridos Senhores,
Eu e meu grupo de expedio temos incrveis notcias
para relatar a todos os habitantes do fundo do mar negro.
Como ordenado, realizamos uma busca para localizar
a fonte de poluio em nossos mares, e encontramos uma
surpreendente quantidade de resduos de lixo em certa parte
do mais profundo mar, seguimos o caminho em que o lixo
traava e os locais onde havia menos quantidades de ani-
mais marinhos e acabamos indo superfcie, como suspei-
tvamos era culpa dos humanos e no de outras civiliza-
es marinhas.
Chegando superfcie, nos misturamos em meio aos
humanos e ficamos chocados ao saber que eles no poluem
apenas o nosso territrio marinho, mas tambm o prprio
local onde vivem. O nome do local onde chegamos se chama
Brasil, mais especificamente no estado do Rio de Janeiro.
Procuramos mais profundamente entender a cultura
da civilizao humana, descobrimos que eles so incrivel-
mente inferiores em termos de tecnologia e at mesmo na
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Pequenos escritores, Grandes autores 53
estrutura de seus corpos, eles no possuem meios para se
adaptar a novos ambientes, pois respiram apenas oxignio,
por isso no podem ficar embaixo da gua como ns. Since-
ramente, no entendo o seu modo de pensar... Por que po-
luem o seu ar, que o nico meio de respirarem? Bom, eu
no sei, mas quis pesquisar mais profundamente esse mis-
terioso povo.
Fiquei chocado novamente quando pesquisei mais e
descobri sobre o governo que inicialmente pensei que era
bem equilibrado, mas me decepcionei quando soube que
tipo de pessoas eram os governantes e como so as suas
eleies. Por ltimo pesquisei sobre o comportamento da
populao, e descobri que eles se discriminavam entre si, e
muitas vezes so vulgares, descobri tambm que h uma
incrvel diferena entre as classes sociais.
Meu Senhor, sei que essa civilizao muito vulner-
vel e fraca, ns poderamos, com essa descoberta, tirar pro-
veito disso e colonizar esta terra, ns poderamos nos reve-
lar mostrando nossa existncia e superioridade sobre eles,
mas na verdade, eu acho que a forma mais inteligente de
provarmos nossa existncia no nos envolvermos com
esses brbaros, pois tenho srios medos das consequncias.
Sobre a questo da poluio marinha, acho que deve-
ramos fazer campanhas entre nosso povo para
despoluirmos nossos mares na medida do possvel. Sei que
essa poluio no nossa culpa, e sim dos humanos, mas
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Pequenos escritores, Grandes autores54
deveramos encontrar meios para melhorar essas condies
sem nos envolvermos com tal classe de criaturas.
Para: Meus senhores
De: Seus leais servos.
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Pequenos escritores, Grandes autores 55
O incio da histriado Lobo Mau
RENNAN COSME POLIDO13 ANOS
Eram tempos difceis, a Alcateia estava morrendo, era
poca de caa, uma verdadeira carnificina.
Perdi amigos, famlia e quase morri tambm. Eu ti-
nha que fazer algo a respeito. Virei o lder do bando e come-
cei a fazer planos para abastecer a alcateia, ento eu resolvi
reunir dois dos lobos que sobraram e fizemos um plano.
Toda semana uma garotinha de capuz vermelho (conheci-
da como Chapeuzinho Vermelho) passa na mesma trilha
para levar comida para sua Av.
Ento fizemos o seguinte, deixamos um dos nossos ir
frente para atrasar a Chapeuzinho enquanto invadamos
a casa de sua Av. Quando ela chegou na casa, a gente apa-
receu e rendemos as duas, pegamos a cesta e mais algumas
coisas que estavam na geladeira e fomos embora.
No caminho para casa, demos de cara com um caa-
dor e eu fiquei em estado de choque (eu nunca tinha mata-
do ningum em toda minha vida), ele iria atirar em mim,
mas um dos Lobos entrou na frente e me salvou.
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Quando chegamos casa, todos ficaram felizes me-
nos pela morte do nosso companheiro.
Eu sabia que a Cesta no iria durar muito, ento eu
decidi fazer algo maior, decidi roubar um aougue da Cida-
de Grande, mas dessa vez eu decidi ir sozinho, porque eu
no queria perder mais ningum, j tinha perdido muitos
Lobos na poca da caa.
Chegando ao Aougue, ele estava fechado o Dono j
tinha sado, foi a chance perfeita. Invadi o aougue, e pe-
guei o mximo de comida possvel e fugi da Cidade e mais
uma vez eu dei de cara com o mesmo Caador eu lembrei
de tudo que tinha acontecido (a poca de casa, a morte do
meu amigo, tudo). E mais uma vez ele apontou sua arma
para mim, s que dessa vez eu no me rendi, eu nunca ti-
nha ficado com tanto dio de algum na vida, fiquei com
tanta raiva que no consegui me controlar, meus instintos
foram mais fortes que eu, s sei que no final de tudo eu e o
Caador estvamos deitados no cho muito feridos, eu pe-
guei a comida e voltei pra Casa.
Quando eu cheguei minha casa, foi uma festana,
todo mundo estava feliz, foi um recomeo, a Matilha come-
ou a crescer de novo, est tudo dando certo...veremos como
nos sairemos na prxima.
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A esperana de ummundo melhor
THAS NOGUEIRA DE CASTRO13 ANOS
Atualmente, a leitura pode modificar toda a vida e o
cotidiano de uma pessoa. Ler no mais uma diverso, ler
crucial para a vida do ser humano. Afinal, a leitura pro-
porciona o aumento do vocabulrio, engrandece a imagi-
nao e aprimora todos os conhecimentos gerais do leitor.
Com o hbito de ler, o indivduo passa a conhecer in-
meras palavras novas. Sua linguagem fica mais formal e ele-
gante. Ele se torna um cidado de carter e valores, pois a
leitura influencia de modo grandioso na formao do car-
ter de uma criana.
Lendo, sua imaginao se expande, a cada captulo de
um livro que voc l, possvel vivenciar a cena que acontece
e com isso o leitor consegue valorizar mais a sua imaginao.
Mas drasticamente no possvel que todos propor-
cionem este prazer. Afinal, muitas famlias no auxiliam
seus filhos a ler ou no possuem dinheiro o suficiente para
comprar um livro: esta uma realidade lamentvel na vida
do brasileiro.
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Pequenos escritores, Grandes autores58
Com todos os dados apresentados acima, pode-se di-
zer que, a leitura tem um imenso poder de transformao e
a nica soluo para acabar com o problema, j que nem
todos tm acesso aos livros, o incentivo dos pais para que
os filhos leiam, e a criao de projetos que busquem prati-
car a leitura, entregando livros, e fazendo trabalhos sobre
grandiosos escritores. Pois a nica esperana de um mun-
do melhor a leitura.
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IMAGINAO(Turma F 8.2)
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Pequenos escritores, Grandes autores60
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Pequenos escritores, Grandes autores 61
Viagem Argentina
ANTNIO CARLOS LOPES DA SILVA JNIOR14 ANOS
Quando eu fui para a Argentina de cruzeiro foi uma
experincia tima porque era a minha primeira vez dentro
de um grande navio. Nele havia muitas coisas para se fazer
como: festas, brincadeiras com os animadores e muito mais,
todos os dias.
Os animadores faziam brincadeiras para ensinar a
danar e para alegrar, porque ficar dentro de um navio sem
fazer nada deve ser muito chato, por isso em todos os navi-
os tm uma equipe de animadores que fazem eventos todo
dia, durante uma semana de viagem, para que talvez voc
possa voltar outras vezes a viajar com essa companhia de
Cruzeiros.
Um dia, no teatro do navio, os animadores estavam
com roupas de construtor de obras e jogando travesseiros
nas pessoas e elas pensavam que era saco de cimento e, por
isso, saiam correndo, todos na plateia do teatro morriam
de rir com isso. E neste momento olhei para o meu primo e
falei:
Grava isso e joga no YOUTUBE, que vai bombar na
internet!
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Pequenos escritores, Grandes autores62
Ele respondeu: mesmo... vou comear a gravar
isso.
Esse dia foi uns dos dias mais legais da viagem por-
que foi um dos dias que eles mais interagiram com as pes-
soas do cruzeiro. E, por isso, quando fao uma viagem igual
a essa toro que seja a mesma equipe de animadores, por-
que eles fizeram a minha viagem ser inesquecvel.
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Pequenos escritores, Grandes autores 63
O valor das redes sociaisna Educao
BEATRIZ MOTTA DE SOUZA BAPTISTA13 ANOS
Podemos dizer que hoje vivemos num mundo virtual.
Onde quer que a gente esteja somos invadidos pela tecno-
logia atravs do celular, da internet ou das redes sociais.
So, exatamente, as redes sociais a maior fonte de comuni-
cao do momento. Podemos citar as duas maiores: twitter
e facebook.
As redes sociais j fazem parte da vida de muitas pes-
soas, principalmente da vida dos jovens e crianas. Isso faz
com que as escolas despertem para a importncia do uso
consciente das redes sociais na educao. Um dos maiores
problemas encontrados pelas escolas a dificuldade em
estabelecer um dilogo prximo com os alunos. E por que
no estabelecer esse dilogo atravs das redes sociais? Isso
poderia acontecer atravs da criao, por parte das escolas,
de pginas sociais divulgando o trabalho desenvolvido por
alunos e professores, onde poderiam postar suas ideias, seus
pensamentos relacionando temas propostos por todos. Essa
atitude mencionada seria muito curtida, muito comentada
e, principalmente, muito compartilhada.
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Pequenos escritores, Grandes autores64
claro que tudo isso pode acontecer atravs de um
grande respeito entre todos, mas acima de tudo, seria a opor-
tunidade que falta para quebrar as barreiras entre os jo-
vens e a escola.
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Pequenos escritores, Grandes autores 65
Querida Me
BEATRIZ VASCONCELLOS PIOROTTI13 ANOS
Querida me,
Eu no sei definir meu amor por voc em palavras,
mas vou tentar.
Queria agradecer por tudo o que voc faz por mim.
Eu gosto de irritar quem eu amo e sei que te irrito
muito.
Desculpe-me pelas vezes que eu no te fiz sorrir, me
desculpe por tudo.
Voc sempre esteve ao meu lado e eu nem sempre ao
seu. Sempre tentava me mostrar o que era certo, mas eu
no acreditava que era certo, porm depois eu reconhecia
que voc tinha razo.
Enfim, eu te amo muito. Valeu por voc existir e me
fazer existir.
Voc pode no ser a melhor me do mundo, mas a
minha, eu sei que voc faz o seu melhor e me ama muito.
Eu te adoro muito, me! Voc muito importante pra
mim!
Beijos, sua filha
Beatriz Piorotti.
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Pequenos escritores, Grandes autores66
Chapeuzinho Vermelho
GABRIEL MARQUES DO NASCIMENTO13 ANOS
Oi! Sou o lobo mau, alis mau no, porque na verdade
eu cao para me alimentar e sobreviver como fazem o leo,
a ona, o tigre e outros animais, portanto agora meu nome
ser lobo branco.
A nossa floresta perigosa e aqui prximo moram
muitas velhinhas que caminham pelas trilhas correndo pe-
rigo de serem atacadas, e como eu tambm tenho uma
vovozinha maravilhosa decidi criar a Associao de Prote-
o as Velhinhas da Floresta APVF, para vigiar e at acom-
panhar as idosas quando caminham.
O maior perigo da floresta a bruxa Malvadeza que
est sempre tentando criar uma frmula para dominar os
animais e governar a mata.
A Associao descobriu que a bruxa pretendia criar
uma nova frmula e dependia do corao de uma velhinha
como ingrediente, pretendia raptar a vovozinha da menina
Chapeuzinho Vermelho pois ela morava mais prximo da
floresta. Dessa maneira bolei um plano para salvar a velhi-
nha e prender a bruxa, segui para a casa da vovozinha de
Chapeuzinho e l contei tudo a ela.
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Pequenos escritores, Grandes autores 67
Bom dia vovozinha, tudo bem?
Que surpresa senhor lobo mau.
Lobo mau no vovozinha, agora sou o lobo branco.
Aps lhe contar tudo, a vovozinha compreendeu e acei-
tou passar o dia com sua irm longe da floresta, e eu assumi
seu lugar na cama, ficando com o corpo todo coberto fin-
gindo ser ela, espera da bruxa.
Logo depois chegou sua netinha Chapeuzinho Verme-
lho que ao entrar no quarto e puxar o cobertor levou um
grande susto.
Nossa, senhor lobo mau! O que o senhor fez com
minha vovozinha?
Lobo mau no, Chapeuzinho, agora sou o lobo bran-
co. No se preocupe, sua av est bem.
Ento expliquei tudo a Chapeuzinho e enquanto con-
versvamos a bruxa bateu na porta, mandei a menina se
esconder embaixo da cama, voltei a deitar e gritei para a
bruxa entrar no quarto.
Oi, vovozinha! a Malvadeza, vim convidar para
uma festa.
Que legal bruxa, chega mais perto.
Quando ela chegou perto, de um golpe s pulei da
cama, saltei em cima e comi a bruxa.
A notcia se espalhou pela floresta e como todos temi-
am a bruxa, organizaram uma grande festa em minha ho-
menagem onde os animais e as velhinhas compareceram.
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Pequenos escritores, Grandes autores68
Depois deste fato, os habitantes da floresta e princi-
palmente as velhinhas viram que realmente era injusto o
nome de lobo mau que eu tinha, e me tornei lobo branco, o
heri da mata.
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Pequenos escritores, Grandes autores 69
Desistir
GABRIELE DE SOUZA FREITAS13 ANOS
Uma palavra to pequena e uma diferena to grande
que faz em nossas vidas. No a atitude certa a se tomar para
uma pessoa que tem sonhos.
Sonhos so expectativas, desejos... E se voc puder
realiz-los, eles podem mudar sua vida. Se formos atrs
deles chegaremos longe, mas se cairmos em algum obstcu-
lo... NO PODEMOS DESISTIR! A cada desafio que temos
de vencer surge uma nova oportunidade para melhorarmos.
Ento, levante e tente de novo. Faa diferente, d o
seu melhor!
Se tivermos vontade e determinao, podemos che-
gar e realizar o que quisermos. E se voc tiver a dvida de
qual caminho seguir, veja o que ser melhor para todos, o
que trar o bem. Pense antes para no arcar com as conse-
quncias. Os obstculos so necessrios nas nossas vidas,
exemplo:
Pense num barco a motor. Um grande problema que
ele enfrenta a gua contra sua hlice. Entretanto, se no
fosse a gua, o barco no sairia do lugar. Retirando os obs-
tculos da vida perderamos a oportunidade de melhor-la.
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Pequenos escritores, Grandes autores70
No se esquea:
As pessoas fracas esperam as oportunidades. As pes-
soas fortes criam as oportunidades.
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Pequenos escritores, Grandes autores 71
Ser jovem viver
GIULIA TUASCO VILLELA13 ANOS
Acredita-se que ser jovem no uma idade, e sim, a
imensa vontade de viver intensamente, de querer viver o
presente, sem se preocupar com o que vem pela frente, a
busca pela felicidade, ter disposio para seguir uma nova
jornada, ter os sentimentos mais fortes e sinceros que
qualquer outro ser humano j teve, quando um jovem diz
Eu te amo, as outras pessoas acreditam.
Ser jovem andar de bicicleta no parque, se aven-
turar em algum livro, ir ao cinema com os amigos e as-
sistir uma comdia, se perder ouvindo alguma msica
romntica.
Ser jovem andar descalo em casa, se acomodar no
colo dos pais enquanto assiste novela, comer uma barra
de chocolate sem se preocupar se engorda.
Os jovens so os mais sbios que existem, pois eles
vivem cada dia como se fosse o ltimo.
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Pequenos escritores, Grandes autores72
A notcia
INGRID MELLO DA SILVA GOMES12 ANOS
Porto Seguro, 01 de maio de 1500.
Senhor,
Escrevo-te esta carta para dizer como foi a chegada
dos Portugueses e como eles esto se comportando aqui em
nossa terra.
Eles chegaram em grandes embarcaes, onde trou-
xeram animais e objetos desconhecidos. Pediram que colo-
cssemos roupas grandes e frequentssemos a Igreja Cat-
lica, para sermos servos.
Os Portugueses nos tratam muito mal e apontam um
grande e perigoso objeto em ns, chamado arma. A arma
mais rpida que a lana e pode matar em segundos.
Eles falam que a nossa terra pertence a eles e que ns
somos um pequeno elemento que logo pode ser eliminado.
Ajude-nos, s o senhor sabe o que devemos fazer de
melhor.
Com apelo, Ingrid Mello.
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Pequenos escritores, Grandes autores 73
Amor proibido
JOO MARCOS CARVALHO DA SILVA13 ANOS
Um dia uma mulher rica chamada Jssica estava via-
jando para uma cidade argentina chamada Buenos Aires.
Nessa viagem ela conheceu um homem de classe m-
dia baixa chamado Ricardo. Eles se apaixonaram e foram
morar no Brasil na casa de seus pais, donos de uma empre-
sa de eletrodomsticos.
Mas quando Ricardo e Jssica chegaram ao Brasil fo-
ram abordados por seus pais, Antnio e Janete. Eles disse-
ram que aquele rapaz no poderia namorar sua filha, pois
era pobre e iria acabar com a reputao de Jssica, que era
scia da empresa.
Ento Jssica foi trancada dentro de casa com segu-
ranas de vigia.
Durante noites Ricardo ficou atirando pedras na ja-
nela para ver se conseguia tirar Jssica de l, todas as ten-
tativas falaram, e, por fim o pai da Jssica se cansou e man-
dou matar Ricardo.
Quando Jssica recebeu a notcia, entrou em prantos
e depresso e a partir desse momento ela passou a odiar
seu pai.
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Pequenos escritores, Grandes autores74
Minha vida
JOO VICTOR DE BARROS RODRIGUES13 ANOS
Na vida, sempre pensamos e nos preocupamos
conosco.
As pessoas, na maioria das vezes, no se preocupam
com o outro, pois no tm tempo para pensar. Esto sem-
pre ocupados cuidando e amando somente a si mesmo. Na
infncia, quando no tentamos nos preocupar com um ami-
go por medo, ou por dio, quando crescemos ficamos com
remorso, ou seja, com a conscincia pesada ou ficamos la-
mentando, porque no fizemos algo bom e nos arrepende-
mos muito.
Ento, pelo menos tente pensar no outro, at mesmo
porque somos todos humanos iguais e irmos, fomos criados
pela mesma pessoa! Pense, ame, respeite e elogie o outro!
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Pequenos escritores, Grandes autores 75
Leitura: o caminho para umasociedade crtica
JOHNNIE LORRAN FIGUEIREDO DE OLIVEIRA14 ANOS
Hoje em nosso pas h vrias pessoas analfabetas. Isso
ocorre porque no h escolas suficientes para atender to-
das as pessoas, tambm vlido levar em conta que o go-
verno no presta a devida ateno neste caso.
Essas pessoas deixam de conhecer um mundo cheio
de informaes e fantasias. A leitura o meio para se tor-
nar algum capaz de discutir sobre diversos assuntos. atra-
vs dela que podemos viajar para lugares desconhecidos sem
sair do lugar, podemos tambm conhecer pessoas de per-
sonalidade variadas. Cabe lembrar que, a partir do momento
em que lemos, analisamos, discutimos, interpretamos, nos
tornamos crticos, capazes de fazer e propor mudanas.
Diante do exposto acima necessrio que haja mais
dedicao por parte de nossos governantes em busca de uma
educao de qualidade para que todos tenham acesso leitu-
ra e consigam transformar de forma positiva nossa sociedade.
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Pequenos escritores, Grandes autores76
Temos nosso prprio tempo
JLIA BEZERRA DA LUZ13 ANOS
O que falar sobre o futuro? S sabemos que est nas
mos dessa gerao Z que est crescendo e fazendo suas
decises importantes. Escolhendo seus caminhos e sua vida.
A juventude tem seu tempo e suas opes.
Muitos ainda no tm a conscincia de que o futuro
est em suas mos, e deixam escorrer entre seus dedos,
deixam que levem sua responsabilidade.
Jovens so muitas vezes incompreendidos, mas pre-
ciso confiar-lhes o dia de amanh, e a chance de construir
sua prpria histria, subir os degraus da enorme escada que
a vida. Ns temos nosso prprio tempo de evoluo, te-
mos nossos prprios anos e carregamos o peso de fazer o
futuro.
A juventude o perodo das decises, e tambm de
sentir tudo o que se pode fazer. De ser louco, selvagem
como diz a msica. E o tempo de pensar que vai dar tudo
certo, pensar em ser feliz, e acima de tudo aprender amar, e
saber que o impossvel, onde tem menos concorrncia
de acordo com o poeta.
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Pequenos escritores, Grandes autores 77
No temos tempo a perder, e nem nada a jogar fora.
a hora de fazer o que queremos fazer. De ser, sentir. No
temos tempo a perder, mas temos nosso prprio tempo.
Somos o futuro, a razo, e o sentimento. Somos to jovens.
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Pequenos escritores, Grandes autores78
Amor
JLIA DA SILVA SOUZA13 ANOS
O amor tem inmeros significados
Somos indecisos com o amor
Hipcritas com o amor
Infiis com o amor
O amor no imortal nem infinito
O amor pode ser longo ou curto
O amor faz-nos viver cada minuto e cada segundo
Sem... ao menos saber o significado de cada um
s vezes me pergunto o que amor
s vezes fico pensando por que ele traz
O dio, a desiluso, at mesmo a dor
A gente procura, a gente busca, a gente mente
E nos sentimos abertamente
Para dizer que a causa disso o amor
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Pequenos escritores, Grandes autores 79
Eu
LARISSA MENDES REGENERATTI12 ANOS
Esse texto fala sobre palavras que do a impresso de
que so mais pesadas que outras, como por exemplo: Ca-
derno; mo. Mas, a mais pesada de todas a silaba eu.
O eu cada um de ns tem o seu. aquela parte nos-
sa que s pensa em si mesmo. E muitas pessoas so
convencidas de que so lindas, inteligentes.
As mulheres deixam bem claro para todos o seu eu.
Os homens tm o seu eu menos visveis, apesar de no
parecer assim.
Por isso quando deixamos nosso eu solto, cheio de
liberdade, ele nos coloca em terrveis problemas. Ento,
controle-se, coloque limites e guarde o seu eu s para voc!
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Pequenos escritores, Grandes autores80
Amor proibido
LIZANDRA TERRA LIERS13 ANOS
Carine a personagem principal da trama, uma mulher
de 24 anos carinhosa e inocente. Ela noiva de Vitor, um
empresrio de 28 anos, ambicioso e faz de tudo para che-
gar no auge da vida profissional. Seus pais os obrigaram a
se casar por causa de dinheiro e contra a vontade dos filhos.
Para Julieth e Arnaldo, os pais da jovem, dinheiro tudo.
Desde pequena, Carine apaixonada por Dereck. Um
homem com 25 anos que a ama muito e capaz de tornar o
impossvel possvel para ter sua amada. Porm, seus pais
no aprovaram esse romance e mandaram seu filho morar
com seus avs no sul do pas com apenas 17 anos.
Enquanto isso, Jlia, amiga da protagonista, entra em
trabalho de parto. Sua filha Lara nasce prematura e dada
como desaparecida da maternidade. Todos da famlia e
amigos procuram pela recm-nascida.
O tempo passa. No dia do casamento de Carine e Vitor
acontecem vrias emoes e aes. A menina encontrada,
Dereck reaparece para impedir que o amor de sua vida se
case com outro homem. O que ser que vai acontecer? Ser
que Carine e Dereck vo ser felizes para sempre?
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Pequenos escritores, Grandes autores 81
Minha Me
MANUELA AURICHIO GUERRA13 ANOS
Minha me chata, reclama demais, impaciente, tra-
balha muito, adora gritar, quase no tem tempo para mim,
promete, mas no cumpre. Minha me ensina, educa, me
enche de presentes, cuida de mim quando preciso e no
preciso de cuidados, briga comigo quando erro, s vezes me
trata como adulta, outras como uma beb, me incentiva,
me alegra, enfim, voc tem mil defeitos, e mil qualidades.
s vezes ns brigamos por um pedao de chocolate,
algumas vezes temos desentendimentos, cimes, etc. Mas
no foi por isso que meu amor diminuiu. Voc foi quem me
deu a vida, foi quem cuidou de mim, quem me ensinou e
ainda me ensina o certo e o errado.
Agora no sou mais uma criana, e posso compreen-
der melhor as coisas, agora eu consigo ver o que voc faz
por mim, reconhecer meu erro, e reconhecer que voc a
melhor me do mundo. Muito obrigada por tudo que voc
faz, e fez por mim. Saiba que voc nunca me perder para
ningum, porque eu te amo infinitamente, e no posso vi-
ver longe de voc. Mas eu fui egosta, e por isso peo des-
culpas.
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Pequenos escritores, Grandes autores82
Amo-te demais, parabns pelo seu grande dia! FELIZ
DIA DAS MES!
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Pequenos escritores, Grandes autores 83
Portugueses e ndios
MARIA EDUARDA DE MATTOS CARVALHOSA13 ANOS
Brasil, 1 de maio de 1500.
Senhor,
Por meio desta carta irei descrever como so os por-
tugueses. Eles chegaram ontem, com grandes barcos, quan-
do desembarcaram em nossas terras a tribo se afastou das
margens do rio com receio, mas a pergunta que queramos
fazer era: Por que eles estavam em nosso territrio?.
Eles so muitos brancos e usam muita roupa, possu-
em objetos bonitos e coloridos, bem diferentes e interes-
santes. Passaram um tempo observando e tirando os per-
tences dos barcos, um deles se aproximou, se apresentou
como Capito-mor da frota, informou que eles eram portu-
gueses e esto aqui por muitos motivos, e um deles era fa-
zer acordo. Disse que se deixssemos eles extrarem algu-
mas riquezas de nossa terra eles nos dariam alguns de seus
objetos fascinantes, aceitamos o acordo.
Ao cair da noite, oferecemos algumas comidas e eles
recusaram, disseram que haviam trazido a prpria comida.
Adormecemos, logo agora de manh me comprometi a re-
digir uma carta, nenhum deles acordaram. No sabemos o
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Pequenos escritores, Grandes autores84
que acontecer amanh, s esperamos que seja melhor que
hoje e ontem.
Lembranas...
ndio Tup
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Pequenos escritores, Grandes autores 85
Um passeio decepcionante
MATEUS HENRIQUE MEDEIROS ANACLETO DA SILVA13 ANOS
No carnaval de 2013, Wilson estava fazendo um pas-
seio de navio com sua famlia. Eles estavam ansiosos para
desembarcar em Salvador, pois no conheciam essa cidade.
Wilson falou com seu pai:
Estou ansioso para ver as belezas dessa cidade.
Seu pai respondeu:
Eu tambm, filho.
Chegando ao porto, tiveram de um lado uma triste vis-
ta de casas pobres nos morros e do outro uma viso como
de um carto postal, que era o Farol da Barra.
Wilson afirmou para sua famlia:
O calor est insuportvel, e estou me sentindo mal.
Sua me retrucou:
Filho, vamos andar um pouco pela cidade, depois
retornamos.
Foram logo ao Mercado Modelo, compraram algumas
lembrancinhas para os amigos e seguiram em frente. Che-
gando ao Elevador Lacerda, que um dos principais pon-
tos tursticos da cidade, avistaram uma fila quilomtrica,
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Pequenos escritores, Grandes autores86
parecia que todos resolveram ir para a cidade alta ao mes-
mo tempo. Afinal era carnaval! Seu pai exclamou:
Pessoal, com esse calor impossvel ficarmos nessa
fila. O Sol est muito quente! Vamos perder muito tempo
aqui!
Todos comearam a se sentir mal e tiveram que
retornar para o navio sem conseguir terminar o passeio to
esperado, pois o navio s permaneceria naquele porto por
um dia.
A famlia ficou frustrada com seu primeiro passeio em
Salvador.
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Pequenos escritores, Grandes autores 87
Viver ou sobreviver
MATHEUS DOS SANTOS CARDOSO13 ANOS
Ser jovem apenas praticar o ato de viver, um jovem
uma pessoa que no se importa com o que os outros pen-
sam dela, uma pessoa que no se importa com os bens
matrias, riqueza ou pobreza, esses jovens no querem so-
breviver (ficar vivo), mas sim viver (aproveitar o melhor da
vida).
Um jovem fica feliz com apenas um fone de ouvido,
objeto usado por mais de 95% dos jovens, o melhor perodo
da vida, no h preocupaes nem estresses, apenas uma
vida boa e bela pela frente, a melhor qualidade dos jovens
a sinceridade, pois no h segredos apenas a verdade. Ser
jovem viver.
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Pequenos escritores, Grandes autores88
Oportunidade
RAFAEL RODRIGUES SANTOS14 ANOS
Oportunidade significa ocasio favorvel, para uma
pessoa so chances que temos durante toda nossa vida, pois
uma frase bem diz: H trs coisas na vida que nunca voltam
atrs: a flecha lanada, a palavra pronunciada e a oportuni-
dade perdida.
No tema as situaes que vm no decorrer de sua
caminhada, busque solues para elas, passe por cima das
pedras que a vida colocar em seu caminho, pois Albert
Einstein disse: No meio da dificuldade encontra-se a opor-
tunidade.
Viva, aproveite suas oportunidades, d o melhor de
si, no tenha medo de errar, no se prenda a sua rotina,
esquea por um minuto sua vergonha, no repare os seus
defeitos e os defeitos do outro, apenas v e aproveite sua
oportunidade. Por que delas que voc far suas vitrias.
Ento, por que vamos deixar para o amanh aquilo que po-
demos fazer hoje, o amanh pode ser tarde demais.
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Pequenos escritores, Grandes autores 89
PENSAMENTO(Turma F 8.3)
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Pequenos escritores, Grandes autores90
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Pequenos escritores, Grandes autores 91
Mgica
BRUNA GAMA PEREIRA LEITO PINHEIRO13 ANOS
Um dia acordei e olhei para a janela, atravs dela vi
um lago. Quando vi a gua estava flutuando, pensei que era
minha imaginao e no levei a srio. Fui para a cozinha,
quando cheguei l o fogo ligou assim que olhei para ele
ento, naquele momento, percebi que aquele dia no era
um dia normal. Tinha algum problema comigo e eu no sa-
bia qual era, fiquei pensando em vrias solues, at que
cheguei a uma, superpoderes.
Naquele dia eu e minha me tnhamos combinado de
ir a uma praia que ela ia desde pequenininha, ficamos na
mesma cabana de sempre. As cortinas azuis j desbotadas
balanavam e a poeira levantava. A nossa cabana era a de
nmero trs. Depois de limpar e arrumar a cabana fomos
dormir, pois j era noite. Tinha sonhado com uma linda
praia e nela havia um cavalo e uma guia brigando, de re-
pente acordei assustada com um barulho como se algum
batesse porta. Minha me j estava acordada e foi atender
a porta. Quando atendeu percebeu que era minha amiga
Larissa e pediu para ela entrar, e ela falou que tnhamos
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Pequenos escritores, Grandes autores92
que sair rpido dali, pois havia alguma coisa atrs de mim,
ento fomos para o carro.
Perguntei a minha me aonde estvamos indo e ela
no me respondeu. Quando olhei para o espelho retrovisor
vi uma sombra correndo atrs do carro como se estivesse
nos perseguindo. Minha me parou o carro e mandou a gen-
te subir uma colina que estava a nossa frente, quando olhei
para trs e vi que o que estava nos perseguindo no era uma
pessoa, era metade touro e metade humano.
Eu, minha me e Larissa samos correndo e fomos
parar em um acampamento. Da em diante no lembrei mais
nada, pois corremos e desviamos tanto que quando cheguei
l desmaiei.
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Pequenos escritores, Grandes autores 93
Amada Me
CAIO FILIPE NEVES FFANO13 ANOS
Me, eu gostaria de poder ter como expressar o quan-
do eu te amo, mas como no tenho palavras suficientes, eu
peo que voc aceite o meu mais sincero e verdadeiro agra-
decimento.
Obrigado, me, por quantas vezes voc deixar de fa-
zer algo para ficar comigo. Obrigado pelo seu carinho, obri-
gado por me abraar, me beijar e dizer que vai ficar tudo
bem, sempre que eu tiver assustado ou simplesmente ansi-
oso. Obrigado por sorrir comigo quando estou feliz. Obri-
gado por me amar de qualquer jeito e em qualquer hora. Se
eu fosse te agradecer tudo que voc j fez por mim at hoje,
nunca conseguiria terminar; ento, me, obrigado por me
fazer existir para poder dizer o quanto eu te amo.
Me, voc especial e jamais se esquea, nem por um
segundo, o quanto eu te amo.
Beijos.
Caio Filipe
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Pequenos escritores, Grandes autores94
Peneira
CARLOS EDUARDO SANTANA DA SILVA JNIOR13 ANOS
Trs rapazes, Raphael, Bruno e Hugo, tinham um so-
nho em comum, mas eles ainda no se conheciam: ser joga-
dor de futebol. Eles viviam no Rio de Janeiro, Brasil. Raphael
e Bruno tinham que ir treinar por conta prpria porque re-
cebiam pouco apoio de seus parentes, j Hugo no treinava
por falta de tempo. Depois de um jogo, Bruno teve que pa-
rar de jogar bola porque seu osso saiu pela unha do p aps
bater o p fortemente na trave do gol, Raphael quebrou o
brao jogando e a me no queria mais saber de futebol, s
o Hugo que podia jogar livremente.
Depois de 2 anos eles se conheceram. Bruno operou o
p e Raphael comeou a jogar escondido da me at que ela
liberou, s que Hugo teve problemas e ficou sem jogar por
6 meses, depois eles comearam a treinar em um clube pe-
queno at que um deles teve um grande chance de ir para
um clube grande, um clube da Elite do Futebol Brasileiro e
quem sabe ter uma chance de jogar no clube estrangeiro
que tanto sonhava. Ele at pensou em desistir, mas, depois
de um bom jogo que teve, resolveu tentar mais uma vez. O
final dessa histria s assistindo a prxima novela: Peneira.
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Pequenos escritores, Grandes autores 95
A Chegada
FERNANDA DE MENDONA DE CAMPOS13 ANOS
Sempre gostei de animais. Encontrei Boneca numa
feira de filhotes, em Caxias. No resisti.
Pai, compra para mim?
Ele fez a minha vontade, o que causou srios proble-
mas com minha me, at que ela apaixonou-se por ela.
Um dia, sem que minha me percebesse, voltamos
feira e vimos um Pit-Bull macho e meu pai perguntou:
Vamos lev-lo?
E respondi:
Vamos sim.
Quando chegamos casa minha me no gostou mui-
to da ideia de ter dois Pit-Bulls em casa, mas se apaixonou.
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Pequenos escritores, Grandes autores96
A imigrante
GABRIELA COSTELHA DE SOUZA13 ANOS
Minha av se chama Maria EmlIa, ela tem 80 anos e
uma imigrante. Ela veio de Portugal com 16 anos com a
Dona Isabel, uma amiga da famlia. Quando chegou aqui j
tinha um tio morando. Minha av ficou trabalhando na
Tijuca, na casa da Dona Isabel, fazendo os servios de casa.
Ela trouxe um costume de Portugal que a ceia do
Dia dos Reis.
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Pequenos escritores, Grandes autores 97
Liberdade Ameaada
HELEN GOUVA DUQUE13 ANOS
A violncia no normal, mas est se tornando co-
mum em nossos dias. um assunto para o qual, por conta
de seus riscos, devem ser tomadas atitudes pela populao
e no simplesmente ser encarado com naturalidade.
Hoje em dia, uma ameaa para todos porque no
podemos viver livres do medo de ser violentado de alguma
maneira. As pessoas acabam deixando isso se tornar comum
e natural, o que ruim porque o fato de uma pessoa violen-
tar outra deveria ser algo para se espantar.
bom citar que alguns acontecimentos brutais ainda
paralisam as pessoas. Como, por exemplo, o recente acon-
tecimento em que a prpria filha matou a me e o caso de
Isabela Nardoni. Portanto, esses casos de violncia se dife-
renciam dos outros por serem praticados por pessoas com
alto grau de parentesco e por essas evidencias as pessoas se
chocam.
Por outro lado, existem os assaltos que muitas vezes
no levam morte, esse tipo de violncia o mais comum
na sociedade, a populao est se acostumando a perder
seus bens e as autoridades querem e fazem muito pouco
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Pequenos escritores, Grandes autores98
para reverter essa situao. Isso no algo que deve acon-
tecer; mas algo que deve ser questionado ao invs de ser
aceito. Tirar um bem material que voc pagou para ter
uma forma de violncia.
Foi visto, ento, que a violncia algo constante em
nossos dias. E que de fato uma ameaa, apesar da maioria
das pessoas j estarem aceitando com naturalidade viver
perigosamente.
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Pequenos escritores, Grandes autores 99
hexa
HUGO BERSAN RIBEIRO12 ANOS
Brasil, 2014, o Brasil tinha feito uma tima campa-
nha, se classificando para as oitavas de final em primeiro e
invicto, passou da Alemanha, se saiu bem contra o futebol
da Itlia e goleou o Uruguai.
Agora estava na final e jogaria contra a temida Fran-
a, a seleo que acabou com a Espanha, a antiga campe
da Copa do Mundo e da Eurocopa, e tambm passou invic-
ta depois da fase de grupos, mas agora enfrentaria o nosso
Brasil.
Quarta-feira, Maracan, final da Copa do Mundo a
seleo brasileira estava no vestirio, e alguns no acredi-
tavam na vitria brasileira, j eram 16:00 teriam que en-
trar em campo, cantaram o hino, cumprimentaram os joga-
dores franceses e a bola rolou, se passaram 15 minutos e a
Frana fez um gol, Henry marcou de cabea, deixando a
Frana na frente, e, quando o 1 tempo ia acabar Alexandre
Pato roubou a bola e empatou aos 47 minutos, o juiz apitou
e eles foram para o vestirio.
No vamos ganhar, eles esto jogando muito bem e
mantendo a posse de bola disse Neymar.
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Pequenos escritores, Grandes autores100
Eles entraram no campo e o Maracan vibrou, o jogo
comeou, a bola rolou com a Frana que assustou a torcida
brasileira com Henry mandando a bola na trave, o Brasil
parecia com medo, jogava recuado, at que Kak mandou a
bola na cabea de Neymar, o Brasil ganhou confiana e fi-
cou ofensivo, o jogo estava pegado, a bola no queria entrar
e os jogadores j estavam esperando os pnaltis, at que o
Oscar pegou a bola tabelou com Hulk que mandou um belo
chute, bonito no canto, virando o jogo e dando o hexa cam-
peonato ao Brasil.
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Pequenos escritores, Grandes autores 101
O limite entre o protestoe o vandalismo
CARO MANIERO ALVES13 ANOS
Os protestos que esto acontecendo nas ltimas se-
manas so por um lado bons, at onde milhares de pessoas
vo as ruas lutar pelos seus direitos, que mesmo pagando
impostos altssimos, no so respeitados. O governo inves-
te bilhes na Copa do Mundo e no se importa com os hos-
pitais, a segurana, transportes, etc. Como se os estdios
fossem nos fornecessem tudo para sobrevivermos!
Mas existe um grupo que no protesta, e sim quer cau-
sar briga confuso, quebrar lojas, prdios, etc. Isso uma
perda de tempo, os vndalos perdem a razo, nenhuma loja
ou prdio deve ser depredado, mas parece que os polticos
querem que isso acontea, pois os bacanas ficam l, assis-
tindo, enquanto os pobres vo perdendo tudo. Vai demorar
muito para o governo perceber que eles s se autobeneficiam.
Se esses vndalos pensassem direito, fariam um
impeachment contra a Dilma, como fizeram contra o Collor.
At agora, a Dilma no fez quase nada, s piora as coisas, se
faz algo bom, piora outro.
-
Pequenos escritores, Grandes autores102
Precisamos de um governo que goste do povo, que no
prometa mil coisas e cumpra dez, os partidos menos popu-
lares esto se aproveitando para mostrar que vo mudar,
mas querem mesmo piorar a nossa vida. S porque o candi-
dato de um partido popular e