2006-07 Fio Condutor Nº 2
-
Upload
clube-do-jornal-escola-secundaria-campos-melo -
Category
Documents
-
view
234 -
download
0
description
Transcript of 2006-07 Fio Condutor Nº 2
ESTE
SUPLEM
EN
TO
FAZ
PARTE
INTEG
RAN
TE
DA
ED
IÇÃO
D
O
“N
OTÍC
IAS
DA
CO
VIL
HÔ
DE
19
DE
ABRIL
D
E
2007
E
NÃO
PO
DE
SER
VEN
DID
O
SEPARAD
AM
EN
TE
SUPLEMENTO
PUBLICAÇÃO TRIMESTRAL * ANO 16 * ABRIL 2007
ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO CAMPOS MELOwww.escmelo.web.pt
EDITORIALpág. 2
PREPARAR O FUTUROpág. 2
(IN)FORMAÇÃOpág. 3
NÃO HÁ LER ...
SEM ESCREVERpágs. 4, 5, 8
PROJECTOS E CLUBESpágs. 9 e 11
VIAGENS NA NOSSA TERRApág. 10
A ESCOLA E O MEIOpág. 12
Don´t worry, be happy
Não há ler ...sem escrever
20 de Abril21. 30h
Teatro-Cine
XI Sarau da Campos Melo
Semana da LeituraRecital de PoesiaConcurso Nacional de Leitura
páginas centrais
Entrevista com a Ministra da EducaçãoOs entrevistadores, quatro alunos do 12º D da Campos Melo, dão-nos conta
da acolhedora recepção que lhes dispensou a Srª Ministra da Educação,Drª Maria de Lurdes Rodrigues.
página 4
mwlzarah.blogspot.com2006_12_01_archive.html
Fio Condutor
II 19 ABRIL 2007 www.escmelo.web.pt
Fio Condutor
Da mesa da redacção EditorialPRES. DO CONSELHO EXECUTIVO - ISABEL FAEL
PREPARAR O FUTURO
O clube do Jornal da Campos Melo pretendereconstituir as séries do Fio CondutorFio CondutorFio CondutorFio CondutorFio Condutor, cujoarquivo existente na BE/CRE tem muitas lacunas.Como tal, se tiver em casa números antigos donosso Fio, e estiver na disposição de se desfazerdeles, entregue-os no Conselho Executivo!A história, a escola e o clube agradecem.
Apelo
Para aHistória do
Fio Condutor
Segundo período findo,quase um ano lectivo passado.O novo número do Jornal da Escola está terminadoe volta a surgirpor aí, num lugar próximo de ti!Fio Condutor de notícias,acontecimentos, projectos,visitas e datas assinaladas.O tema central é a leitura/escritaque o Fio Condutor apresentacom visão crítica.
Para saber escrever há que ler!E não existe ler sem escrever.Assim se vão fazendo os versosdesta mesa da redacção.Tal como o arado que cavaas estrias na terra,o Fio Condutor vai fazendo ecodo que provoca emoção.Emoção expressa também nos poemasde alunos mais intervenientes.O tema é a leitura/escrita,informa a professora Elsa sem desdita.
Sarau à porta,(É já no dia 20!)com o lema “Don’t worry, be happy”.A coisa volta a prometer!...Não revelamos nada por agora.Mas no próximo número do Fio
a reportagem será completa.Neste número, um desafio: Encontrar um Fio do tempo das Descobertas!?!Ora!Vamos mas é para o Sarauantes que a plateia fique repleta!
Prof . Steven Casteleiro
e-maile-maile-maile-maile-mail
[email protected]@[email protected]@[email protected]
Jornal Electrónico: BREVES_ONLINEJornal Electrónico: BREVES_ONLINEJornal Electrónico: BREVES_ONLINEJornal Electrónico: BREVES_ONLINEJornal Electrónico: BREVES_ONLINE
http://brevescamposmelo.blogspot.comhttp://brevescamposmelo.blogspot.comhttp://brevescamposmelo.blogspot.comhttp://brevescamposmelo.blogspot.comhttp://brevescamposmelo.blogspot.com
BREVES DO CRVCC
Por ser a escola dacidade com a mais vastaoferta educativa – nome-adamente no âmbito dasNovas Oportunidades –a Campos Melo foi desi-gnada pela CoordenaçãoEducativa de CasteloBranco para fazer parteda auscultação para aoperacionalização doECVET.
Os Candidatos, como Adélia Alves na foto, têm reconhecido publicamente aqualidade do trabalho da equipa técnico-pedagógica do nosso Centro RVCC.
Campos Melo no Workshop do ECVETO Centro Novas Opor-
tunidades iniciou novaitinerância no Teixoso,com mais de 50 adultos.
Tem-se verificadotambém um crescentenúmero de candidatosinscritos no 12º ano,cujas entrevistas come-çam em Maio.
A última Sessão deCertificação realizou-seno dia 27 de Janeiro e apróxima terá lugar a 28de Abril.
O ECVET, SistemaEuropeu de Créditospara a Educação e For-mação Profissional, éum dispositivo centradono indivíduo, baseado navalidação e capitaliza-ção dos resultados dassuas aprendizagens paraadquirir uma determi-nada qualificação.
Este sistema pre-tende contribuir para amobilidade dos traba-lhadores no espaço eu-ropeu e facilitar atransferência, capi-talização e reconhe-cimento dos resulta-dos das aprendizagensrealizadas em contex-tos formais, não for-mais ou informais.
No passado dia 12 de
Março, teve início a
Formação em Contexto de
Trabalho, com desen-
volvimento supervisi-
onado, em contexto real de
trabalho, de práticas
profissionais relevantes
para o perfil de cada curso.
A FCT/Estágio, tem como
principal objectivo: desen-
volver e consolidar, em
contexto real de trabalho,
os conhecimentos e as
competências profissionais
adquiridas durante a
frequência do curso; propor-
cionar experiências de
carácter sócio-profissional
que facilitem a futura
integração dos jovens no
mundo do trabalho.
A FCT/Estágio é
supervisionada pelo
Formação em Contexto de TrabalhoAMÉRICO MENDES - DIRECTOR DO CURSO TECNOLÓGICO DE ELECTROTECNIA E ELECTRÓNICA
professor orientador, em
representação da escola,
docentes Américo Mendes e
Eugénia Conceição e pelo
monitor, em representação
da entidade de estágio.
Os alunos do 12º ano, dos
Cursos Tecnológicos de
Electrotecnia e Electrónica
e de Administração
ficaram colocados em
empresas da região tendo,
na opinião dos empresá-
rios, desenvolvido um
trabalho positivo e, acima
de tudo, consideram que os
alunos se encontram bem
preparados e aptos para in-
gressarem no mercado de
trabalho.
Este feedback com as
empresas é muito im-
portante para que a escola
possa reflectir sobre a
formação técnica nela
ministrada e melhor
preparar jovens para o
mercado de trabalho, em
áreas cuja mão-de-obra
qualificada é escassa na
região.
Para além de possuir um
corpo docente de excelente
qualidade, a escola dispõe
ainda de laboratórios e
oficinas devidamente
equipadas. Deste modo,
podemos apostar numa
forte componente de
formação prática, onde o
aluno pode desenvolver
um conjunto de
actividades em prática
simulada.
A divulgação da informação, de forma mais fluida, das actividades desenvolvidas pela Escola junto
da comunidade é um dos objectivos do nosso Projecto Educativo para 2004/07, que está agora em fase
de avaliação.
Ao olharmos para os últimos anos de trabalho do Clube do Jornal, facilmente constatamos que,
também este sector, que por excelência se dedica à comunicação, contribuiu amplamente para a
consecução deste desiderato, retomando a publicação de três números por ano e, nomeadamente, criando
o jornal electrónico BREVES_ON LINE, que tem possibilitado à comunidade alargada o acesso cada
vez mais rápido e imediato à informação sobre as actividades que se desenvolvem na Escola. Hoje,
estamos, certamente, mais integrados na sociedade da informação e do conhecimento, e por isso, pudemos
responder com mais criatividade aos desafios que o Plano Nacional de Leitura lançou ao país, ao convite
que a DGIDC nos endereçou para participarmos num Seminário Internacional sobre Boas Práticas de
Leitura e a tantos outros que as novas formas de literacia nos colocam.
Do trabalho árduo que aqui se desenvolve em prol da educação, fica o presente registo.
Entretanto, deixamos também o convite para o nosso XI Sarau Cultural, prova inequívoca da
vitalidade da nossa Escola.
O primeiro FioFioFioFioFio há 16 anos
19 ABRIL 2007 IIIwww.escmelo.web.pt
Fio Condutor
(IN)FORMAÇÃO
Educar para os valores
Exposições de Arte
“Do Ensino Secundário para o Superior, a trans-cendência da mudança” foi a temática abordada nodia 20 de Março pelo Mestre em Sociologia CarlosNolasco do Instituto Piaget, no auditório, destinadaaos alunos do 12º Ano.
O 11º F promoveu uma exposição de reproduções dos grandes Mestres do Renascimento.Os “artistas” do 12º G brindaram-nos com duas exposições: uma de composição livre com técnicas mistas e outra de ilustração de fábulas de La Fontaine.
Na tarde do dia 15 de Março, teve lugar umapalestra proferida pela Professora Dra. Maria LuísaBranco, no auditório da escola, organizada pelosNúcleos de Estágio de Português-Espanhol ePortuguês-Inglês, sobre o tema «Educação para osValores».
BE/CREUm Centro de Recursos
a aproveitarAcção de Formação organizada pela BE/CRE, no
dia 23 de Fevereiro, sob orientação da Drª NatáliaCaseiro – coordenadora desde 1989 da BibliotecaEscolar/Centro de Recursos Educativos da EscolaSecundária de Domingos Sequeira, Leiria,especialista em Ciências Documentais, e formadoranas áreas de Animação da Leitura, TratamentoTécnico Documental, Organização de Bibliotecas eLiteracia da Informação –, que versou os seguintestemas: “Literacia da informação ao serviço da Áreade Projecto” e “Práticas de Leitura dos jovens doEnsino Secundário”.
Na sequência das
notícias vindas a
público sobre os
distúrbios causados
por um dos grupos de
alunos da nossa
Escola que se
encontrava em Lloret,
na última semana de
Março, dada a dimen-
são nacional que a
situação tomou, e
após contactos estabe-
lecidos com a
Comissão de Fina-
listas organizadora da
viagem, vários pais e
alguns alunos, não
pode o Conselho
Executivo deixar de
lamentar o sucedido e,
simultaneamente,
prestar alguns escla-
recimentos à comu-
nidade educativa
sobre esta matéria.
1. Como é do
conhecimento públi-
co, as viagens de
finalistas não são da
responsabilidade da
Escola, organizando-
se os alunos, com o
aval dos seus Encar-
regados de Educação,
através de uma
agência de viagens
que lhes propõe um
pacote.
No caso do grupo
em questão, é de
salientar que, previa-
mente à realização da
viagem, os EEs
solicitaram uma
reunião com os
representantes da
agência para se
inteirarem do tipo de
assistência que iria
ser prestada aos seus
educandos, durante a
viagem.
Um olhar sobre Lloret CONSELHO EXECUTIVO
2. No dia 30 de
Março, fomos surpre-
endidos pelo destaque
que os media deram à
expulsão do grupo de
57 alunos do hotel onde
estavam alojados, sem
que tivesse sido feita
uma investigação mais
cuidada às razões a ela
subjacentes.
Afinal, não se tratou
de um fenómeno
genera-lizado, tal como
a gerência do hotel teve
conhecimento no mo-
mento (até porque a
maioria dos alunos
estava a dormir e foi
violentamente desper-
tada e instada a
abandonar de imediato
as instalações), mas
apenas de um grupo de
quatro alunos que
tinha feito voar ovos
cozidos pelo corredor
(na companhia de três
colegas de outra escola,
igualmente expulsa no
mesmo dia). A confusão
gerada e circunstâncias
que estão a ser escla-
recidas junto da
agência de viagens e da
gerência do hotel,
juntamente com telefo-
nemas de e para
Portugal (onde as
famílias ficaram em
sobressalto com as
notícias veiculadas
pelos media), terá feito
com que se perdesse a
necessária tranqui-
lidade para que o
assunto fosse resolvido
no momento. Tanto
mais que o grupo se
ofereceu para fazer a
limpeza do espaço e lhe
foi devolvida metade da
caução paga, rever-
tendo o restante,
alegadamente, para os
gastos com a referida
limpeza, tendo o hotel
cobrado, de imediato, os
prejuízos causados.
3. O que, do ponto de
vista dos jovens se
tratou de “uma brinca-
deira de mau gosto”,
perfeitamente circuns-
crita, rapidamente se
transformou num
assunto de interesse
nacional, servindo de
tema de abertura
televisiva.
Foi assim que a
Escola Campos Melo
viu, durante vários
dias, o seu nome
abusivamente relacio-
nado com todo e
qualquer tipo de
situação anómala
vivida em Lloret, no
presente e em anos
anteriores, e que nada
tem a ver com o episódio
protagonizado pelos
nossos alunos, o mesmo
tendo sucedido com
vários artigos e notícias
entretanto publicados
na imprensa. Não
podemos deixar de
lamentar que o mesmo
destaque não seja dado
à Escola e aos nossos
alunos quando obtêm
prémios nacionais e
internacionais, nomea-
damente na área
científica e tecnológica!
4. Felizmente, esteve
lá, nesse mesmo dia, o
pai de duas alunas
finalistas, e pôde
acompanhar de perto a
situação. A agência,
por sua vez, propôs ao
grupo o realojamento
noutro hotel. Mas os
alunos queriam um
pouco de tranquilidade
e as famílias ansiavam
tê-los de volta, nunca
pensando que os media
continuassem a inte-
ressar-se por este
assunto.
Queremos deixar
claro que a Escola,
ainda que compre-
endendo a irreverência
juvenil, reprova em
absoluto tais actos.
Contudo, e reflectindo
sobre eles, cumpre-nos
trazer à discussão
alguns aspectos que
envolvem estas viagens
de finalistas: Qual o
papel das agências no
a c o m p a n h a m e n t o
destes jovens e no tipo
de oferta que lhes
proporcionam? Qual o
papel dos seguranças
dos hotéis na prevenção
e acompanhamento
destes jovens, para
quem esta é, muitas
vezes, a primeira
experiência de liber-
dade face à família?
Qual o papel das
autoridades espanho-
las no controlo das
situações trazidas a
público, sabendo que
Lloret é um destino de
acolhimento de deze-
nas de milhares de
jovens? E, finalmente,
qual o papel da
comunicação social
nestas matérias?
Deixamos este alerta
aos nossos jovens e aos
seus Encarregados de
Educação, na certeza
de que continuaremos
a trabalhar em conjun-
to para que interio-
rizem cada vez mais
atitudes conducentes a
comportamentos de
cidadania plena.
Workshop - Excel 2003Por iniciativa do Núcleo de Estágio de Informática,
realizou-se neste período um Workshop sobreMicrosoft Excel-2003, destinado a professores.
IV 19 ABRIL 2007 www.escmelo.web.pt
Fio Condutor
NÃO HÁ LER... SEM ESCREVER
Concurso EntrePalavras - Texto Argumentativo
A Discriminação e a Violência Conjugal
Num “Jornal de Notí-cias” vinha uma frasedestacada que dizia “Ocorrecto é dizer “violên-cia conjugal”.
O correcto? Estafrase é perturbante. Ocorrecto era que aexpressão não existisse,que a violência nãoexistisse! E o que sepoderá fazer num paístipicamente machista,onde bater é uma de-monstração de poder?Onde a violência já éabordada banalmente?E onde os homens sãomaioritariamente os“manda-chuva”, os quereinam, os que não sedignam deitar uma lá-grima? O que fazer paraque não tenham opoder de agredir as
FLORENCE OLIVEIRA, ANDRÉ FERNANDES, RICARDO MORAIS E VITÓRIA ESTEVES – 8º A E B
Entrevista com a Ministra da Educação
Estávamos longe deimaginar que o nossotrabalho de Área deProjecto sobre oSistema EducativoPortuguês nos irialevar ao gabinete daSenhora Ministra daEducação, porém, foi oque aconteceu.
No dia 21 de Marçodirigimo-nos ao Mi-nistério da Educação
para a tão ansiadaentrevista, na qualfomos muito bemrecebidos. A DoutoraMaria de LurdesRodrigues não se fezesperar e mostrou-seextremamente afávelpara connosco, respon-dendo a todas as nossasquestões de forma tãohumilde e coerente quedesde logo nos conquis-tou.
Surpreendentementefomos convidados deforma muito gentil, paranos dirigirmos ao CentroCultural de Belém como intuito de assistirmosàs comemorações do DiaMundial da Poesia.Nesse mesmo localfomos apresentados,pela Senhora Ministra,ao Ministro dos
ANA FONSECA, DAVID SILVA, JOÃO OLIVEIRA, Mª CAROLINA GOULÃO E VÂNIA PINHEIRO – 12º D
mulheres e filhos,desculpando-se com ofacto de estaremembriagados ou que o diano trabalho correu mal?O que fazer para que nãose achem donos de todosos direitos?
A violência conjugalnão pára de aumentar emPortugal. O agressoragride a vítima verbal e,em casos extremos, fi-sicamente, e só quandoisso acontece é que algu-mas vítimas apresentamqueixa, pois sabem quefazer queixa da violênciapsicológica, ou não fa-zer, não faz diferençaabsolutamente nenhu-ma, pois os processos sãosuspensos e os agres-sores ficam impunes.
A mulher aguentavários anos sem nada
fazer contra o agressor,pois ou fica à espera queele mude de atitudeperante ela e perante omundo, ou tem medo derepresálias, ou receia oestigma social. Se amulher não apresentarqueixa contra o agressorlogo nos primeiros“sintomas” de violênciapode ocorrer a violênciafísica, ou violação sexualcontinuada ou atémesmo o homicídio.
Na violência conjugalnão é só a mulher quesofre. Se houver crian-ças envolvidas vão sofrertanto como as vítimas:vão considerar-se culpa-das, vão ter medo dasatitudes do agressor, terpena da mãe e do agres-sor, que embora lhesmeta medo, continuam a
ver como pai.Estas crianças ficam
traumatizadas com estassituações e também mui-to divididas, por um ladoa mãe precisa de serconsolada e/ou o pai vaiprecisar de ajuda paradeixar de bater na mãe.Mas sabem que qualquerpartido que tomem vaidesapontar alguém. Oque pode levar mesmo acasos em que o pai come-ça também a agredir osfilhos.
É um facto que amentalidade da pessoa ea forma como foieducada a lidar com osoutros incentiva paraestes aspectos demachismo. E são estesmesmos aspectos queinfluenciam a vida dasmulheres no nosso país
e em vez de seremcriticados, são tema paranovos programastelevisivos e reportagensdadas com “ar deespanto”.
Passou uma repor-tagem na TVI, há unsdias, que falava dasmulheres que estão cadavez mais a trabalhar emempregos de homens.Em empregos dehomens?! Então agorahá empregos parahomens e para mulhe-res?!
Em que século esta-mos?
Também na TVI háagora um reality showonde existem 8 homensinteligentes e 8mulheres bonitas. Alirealizam-se perguntaspara mostrar que as
mulheres são “bur-ras”…
Com reportagensassim, com programasassim, a mentalidadedo país dificilmentemuda, uma vez que atelevisão é o meio maisinfluente. Com exem-plos assim dificilmentese consegue obter aigualdade de direitos edeveres, de oportu-nidades, entre homense mulheres.
Para concluir, épreciso não ter medo edenunciar sempre.
Como diria Einstein,é mais fácil decomporum átomo, do que umpreconceito.
Associação de Apoioà Vítima
http://www.apav.pt
Estamos no século XXI eno horizonte ergue-se umcenário de guerras polí-ticas culturais e religiosas.Alguns historiadores fa-lam em «choque de civili-zações»
Actualmente, o inimigoque ataca o Ocidente tempor fim instaurar uma or-dem moral e social opostaà da civilização ocidental.
É importante ter emconta que um combatentedeve estar convicto de quetrava uma guerra justa.Surge portanto a questão:Haverá guerras justas?
Neste primeiro artigo,abordaremos apenas aresposta à questão, emtermos das guerras queantecederam as do séculoXX, já que a situação pos-terior apresenta novascaracterísticas.
Nos três primeiros sécu-los da era cristã a questãoque estamos a analisarnão foi considerada rele-vante. No Concílio de Ariesde 313, verificou-se umacondenação do pacifismo:«Aqueles que desprezemas armas sejam excomun-gados». Santo Agostinho(354-430), elaborou umaprimeira doutrina cristãrelativa à questão da guer-ra, que marcou toda a Ida-de Média, ao afirmar: «to-dos os homens procuram apaz mesmo quando fazema guerra...». Defendeu quea guerra é um mal porvezes necessário para serestabelecer uma paz ver-dadeira. Afirmou que sãojustas as guerras que se
Guerra Justa?PROF CARLOS NEVES
Assuntos Parlamentarese à Ministra da Cultura,que se revelaram muitoatenciosos para com onosso trabalho.
Aquando da despedidae com vista a umenriquecimento donosso trabalho, convi-dámos a SenhoraMinistra da Educação aparticipar no nossodebate que se irárealizar em breve nanossa escola, conviteque ela aceitou pron-tamente.
Achámos a viagemmuito proveitosa eesperamos no próximonúmero podermos darmais informações sobreo debate em queesperamos contar com aSenhora Ministra, entreoutros.
destinam a castigar in-justiças.
Um novo contributo parao tema foi o de Tomás deAquino (1225-1274), o qualretomou o conceito de guer-ra justa de Agostinho,tendo indicado três con-dições necessárias paraque uma guerra possa serjusta: a guerra deve serproclamada por uma auto-ridade competente; deveexistir culpa da parte da-queles contra os quais sefaz a guerra; aquele quecombate deve fazê-lo comrecta intenção.
É importante salientarque temos estado areferir-nos à guerraofensiva, pois a guerradefensiva sempre seinseriu no direito doHomem à legítima defesa.
A Segunda Escolásticatambém abordou o temada guerra justa. O es-panhol Suárez(1548-1617) escreveu: «a guerranão é intrinsecamente má,nem proibida aos cristãos;esta é uma verdade de fécontida na Sagrada Escri-tura...». Este autor distin-guiu guerra defensiva, aque repele uma agressão
injusta enquanto a mes-ma é desferida, de guerraofensiva, a que é empre-endida para reparar umainjustiça cometida. Aguerra ofensiva pode atéser indispensável; claroque o que se pretendereparar tem que sermuito grave para que sejustifique o recurso àguerra.
O Catecismo Maior, co-mo resposta à pergunta:«Existirão casos em queseja lícito matar?», afir-mava que é lícito matar:quando se combate numaguerra justa, quando seexecuta a condenação àpena de morte por ordemda autoridade suprema,quando for o caso de ne-cessária defesa contraum agressor injusto.
Portanto os pacifistascometem um equívocoquando procedem à trans-posição de preceitos deordem moral, reservadosà pessoa individual, parao plano social e político.De acordo com a inter-pretação pacifista, ter-se-ia que acabar com apropriedade, com ostribunais, com os órgãosda sociedade hierárquica,com o serviço militar ecom qualquer guerra.
No entanto, os indiví-duos, por vezes, têm odireito e até o dever, dese defenderem deagressores injustos,principalmente se estiverem causa o bem comum.
19 ABRIL 2007 Vwww.escmelo.web.pt
Fio Condutor
NÃO HÁ LER... SEM ESCREVER
Quando acordei hojede manhã, o diachegava à minha janelaenvolvendo o meucorpo, ainda quente,com o frio de Outono,aquele frio cortante quenos faz querer passarmais algumas horas nacama.
É Sábado. Fiz deslizarum camisolão de lãgrossa pela pelearrepiada e enfiei os pésem dois coelhos cor demel.
Ao descer as escadas,senti o cheiro das tor-radas e do café comleite que a minha mãefazia na cozinha. A
Um livroCONSTANÇA SANTOS – 12º B
Mousci, a minha gata deorelhas felpudas,dirigiu-se a mim e roçouo seu pelo ruivo nascalças escuras do meupijama, como se mequisesse dar os bonsdias. Sentei-me à mesacom a minha mãe. Fala-mos de tudo e de nada:do tempo, da escola, dosartigos do jornal da ma-nhã. O meu pai chegoucom os croissants daPadaria da Esquina.
Subi e enfiei-me nacama outra vez. Sobre amesinha de cabeceiraestá o livro que acabei deler ontem à noite. Oslençóis estão frios mas a
sensação é a mesma danoite anterior. É a mes-ma sensação que temosquando desvendamosum segredo, quandosabemos mais que osoutros, quando passa-mos pela minúscula por-ta que separa o real daimaginação.
Pela minha mentepassam imagens domundo que visitei. Amagia do livro prendeu-me para que eu lesseaté à última palavra. Ea viagem recomeça cadavez que eu abro umlivro. Uma novacaminhada, uma novaexperiência. Um livro
não é só um monte defolhas, um monte depalavras nem tão poucoum objecto guardadonuma estante. Um livroé uma porta, umrefúgio, um oásis, umcaminho.
Pego-lhe e seguro-ocom ambas as mãos.
Passados alguns minu-tos, o livro fica quente.Desfolho-o e tem cheiro.Fala comigo e eu ouço-o. Somos amigos de lon-ga data e ele revela-meuma vez mais, pacientee calmo, a sua história.O livro parece vivo.
E em mim, o livroacontece.
A Internet é,realmente, uma comu-nidade virtual da qualtodos podemos fazerparte. Mas, por algumarazão, a própria autorautilizou o termo“utópico”...
Talvez porque estesonho de uma “comu-nidade humanaharmoniosa, plane-tária” não seja bemaquilo a que a Internetestá a levar. Primeiro,porque não é acessívela todos, mas sim aqualquer pessoa quetenha acesso a umcomputador e ummodem com ligação auma rede. Ora, se umagrande parte dapopulação mundialvive abaixo do limiar dapobreza (e outrostantos não muito
A InternetJOANA VENÂNCIO – 12º G
«Indestrutível, descentralizada, propriedade de todos, a Internet fez renascer o sonho utópico de uma comunidade humana
harmoniosa, planetária, onde cada um se apoia nos outros para aperfeiçoar os seus conhecimentos».
Nadeije Zanerye-Dagen (dir.), Memória do Mundo — das origens ao ano 2000, trad. de Fernando Melro. Maria Irene
Bigotte de Carvalho, Maria Luísa Costa, Lisboa, Círculo de Leitores, 2000
acima…), terão acesso àInternet? E não falandoapenas nas pessoas, hálocais do mundo, porexemplo em Africa, emAngola, onde, apesar dopaís ser pobre há quemtenha acesso acomputadores mas,mesmo assim, asligações à Internet sãomuito instáveis...
Então, planetária aInternet não é, pelomenos até hoje.
Será ela harmoniosa?Será que cada um seapoia nos outros paraaperfeiçoar calmamenteos seus conhecimentos?
Como se costumadizer, “de boas intençõesestá o inferno cheio”...Se quem possibilitou ainternet tinha essepropósito, esse não écertamente o que
muitos têm emmente aonavegar narede... Aparecemconstantementenovos sites duvi-dosos, casos depedofilia quecomeçaram através daInternet, sites cominformação errada.Vírus que são lançadospela Internet e queatacam milhares decomputadores, publi-cidade enganosa, burlaspor e-mail. Pessoas mal-intencionadas que usamaquilo que está ao disporde todos para prejudicaros outros. Se nunca umacomunidade humana foiperfeita, esta então estámuito longe disso.
Mas... será elarealmente humana?Quem está por detrás de
um computador? Aúnica informação que setem é um endereço deIP. A quem corresponde?E com a ciência semprea inovar, há já tarefasque um computadorexecuta sozinho...
D e f i n i t i v a m e n t e ,nunca descreveria aInternet como umacomunidade humana,harmoniosa e plane-tária... Não quer issodizer que seja má! Masé um mundo depossibilidades. E se nemtodas são boas, é precisoter cuidado...
JOANA QUINTELA – 12º G
O Sonho
«Eles não sabem nem sonhamQue o sonho comanda a vidaQue sempre que um homem sonhaO mundo pula e avança...»
António Gedeão
O sonho é abordado neste excerto do poema deAntónio Gedeão não como a amálgama de elementosmisturados no subconsciente que nos surgem sob aforma de imagens durante o sono, mas comoprojectos e desejos para o futuro.
“O homem sonha, a obra nasce” é a citação queresume a ideia aqui expressa; é através do desejode algo que esse algo pode ser obtido. Edgar AllenPoe afirmou que “aqueles que sonham de dia sãoconhecedores de muitas coisas que escapam àquelesque apenas sonham de noite”.
“O sonho comanda a vida” escreve António Gedeão.É através de sonhos, de desejos que podemos ir maislonge; são eles que nos movem, que nos fazem lutar,esta ânsia de alcançar algo que por vezes nem estábem definido na nossa mente e nos consome a alma,o vazio sempre presente no coração do ser humano,que nos faz procurar infinitamente por algo mais,independentemente do que seja, chegando ao fimda vida sem ter colmatado esse vazio apesar de todasas conquistas que podemos ter feito, o vazio tambémcantado pelos poetas.
Os sonhos incitam as pessoas a avançar rumo àconquista daquilo que desejam; se não sonhássemosficaríamos limitados ao nosso estado presente e nadafaríamos para o melhorar, por isso “Sempre que ohomem sonha/ O mundo pula e avança”.
Uma história quase perfeita…MIUKHY
A pensar em ti estou eu mais uma vez…Invadida por momentos de solidão e ilusão…chego
a pensar que ter-te novamente na minha vida seriamuito bom…mas que digo eu?? Tu outra vez não!Chega! Não quero voltar a passar pelo mesmo.
Instala-se em mim uma mistura desentimentos…amor, felicidade, recordação…portodos os momentos bons que passei…ódio, por teter amado demais, desilusão, angústia pela maneiracomo tudo acabou, pela maneira como brincaste nãocomigo, mas com o que eu sentia por ti. Enfim, distotudo, recordar apenas as lembranças, são poucas,eu sei, mas tão bonitas, especiais, difíceis deesquecer.
Cada vez, que nos chateávamos, era só mais umpasso para passar a amar-te ainda mais. Contigo,encontrei o sentido do verdadeiro amor…e estoufeliz por isso…por ti fiz tanto…com pouco poder masmuito amor…e esse foi o erro…amar-te demais…
Os textos A Internet e O Sonho foram produzidosem Sala de Aula.
N o t a :
VI 19 ABRIL 2007 www.escmelo.web.pt
Fio Condutor
NÃO HÁ LER... SEM ESCREVER
Incentivo à leituraSemana da Leitura / Dia Internacional da Mulher
Semana da Leitura
Realizou-se na tarde de 21 de Março, no auditório,a selecção a nível de Escola do Concurso Nacionalde Leitura para o 3º Ciclo.
A prova escrita testou os conhecimentos dosconcorrentes sobre as obras: O Cavaleiro daDinamarca de Sophia de Mello Breyner Andresen,O Principezinho de Antoine de Saint-Exupéry, O GatoMalhado e a Andorinha Sinhá de Jorge Amado e ALua de Joana de Maria Teresa Maia-Gonzalez.
A prova oral avaliou a competência de leituraexpressiva.
Foram seleccionados para a fase seguinte, a níveldistrital, os alunos Ana Luísa Rocha, AndréFernandes e Márcia Pais, todos do 8º ano.
Parabéns aos vencedores e a todos os participantes!
Concurso Nacionalde Leitura
Na tarde do dia 9 deMarço, encerraram-seas actividades daSemana da Leitura naCampos Melo com arealização de um painelinter-pares orientadopor alunas do 12º E, deCiências Sociais eHumanas, dirigido acolegas seus do 7º e 8ºanos.
Ana Henriques, AnaSofia Barata, DanielaMartins e Nazaré Sousa,oradoras com currículofeito na ESCM, deram os
seus testemunhos deleitura e apresentaramo seu trabalho de Áreade Projecto, Mulheresque marcaram aHistória – planificadopara assinalar o dia 8 deMarço, Dia Interna-cional da Mulher – noqual evidenciaram aimportância históricadas figuras de Cleópatra,Frida Kahlo e AdelaideCadete.
Elas prometiam esaíram-se muito bem!
«Ler, mais do que um saber é um prazer...»«Ler, é a única forma de viver várias vidas...»
Na Semana da Leitura, que se realizou de 5 a 9 de Março por todo o país, as actividades na ESCMpara além de promoverem o gosto por ler e escrever, aliaram-se às comemorações do dia Mundial daMulher, 8 de Março, e foram bastante diversificadas e interdisciplinares.
Assim, o Professor João Boléo, do Grupo de Artes, com o 11º H – CEF – Técnico de Desenho Gráficoexcutou um cartaz de divulgação da Semana, com base no cartaz nacional, em que se fez a divulgaçãodos direitos do leitor tal como os definiu Daniel Penac em Como um Romance.
Este mesmo grupo produziu Marcadores de Livros inspirados em frases de personagens célebressobre a importância da leitura, pesquisadas pela equipa da BE/CRE, cuja amostra pode ser vista napágina 5 deste Fio.
O Clube do Jornal, em colaboração com o Departamento de Línguas Românicas, publicou uma sériede textos de treze escritoras portuguesas do séc. XX, no jornal-blogue BREVES_ONLINE, a partirdos quais se imprimiram cartazes afixados por toda a escola e se desenvolveu o Jogo de Identificação«Quem é quem?», que o leitor pode jogar aqui mesmo ao lado.
A semana encerrou-se com a actividade inter-pares, da iniciativa da BE/CRE de que damos contatambém nesta página.
No entanto, a promoção dos hábitos de leitura e escrita não se resume, na nossa escola, apenas àsactividades desenvolvidas durante esta semana. Como o presente número bem documenta, os desafiosà leitura e escrita são frequentes e produzem bons resultados.
Não resistimos a dar a ler ao leitor do Fio um dos textos publicados no BREVES que tão bemresumem os dilemas prosaicos (das mulheres) dos nossos dias.
A VERDADE HISTÓRICA
A minha filha partiu uma tigelana cozinha.E eu que me apetecia escreversobre o evento,tive que pôr de lado inspiração e lápis,pegar numa vassoura e varrera cozinha.
A cozinha varrida de tigelaficou diferente da cozinhade tigela intacta:local propício a escavação e estudo,curto mapa arqueológiconum futuro remoto.
Uma tigela de louça brancacom flores,restos de cereais tratadosem embalagem estanqueespalhados pelo chão.
Não eram grãos de trigo de Pompeia,mas eram respeitosos cereaisde qualquer forma.E a tigela, mesmo não sendo da dinastia Ming,mas das Caldas,daqui a cinco ou dez mil anosdevia ter estatuto admirativo.
Mas a hecatombedeu-se.E escorregada de pequeninas mãos,ficou esquecida de famas e proveitos,varrida de vassouras e memórias.Por mísero e cruel balde de lixoazulem plástico moderno(indestrutível).
Minha Senhora de Quê, Quetzal Editores,Lisboa, 1999
19 ABRIL 2007 VIIwww.escmelo.web.pt
Fio Condutor
Dia Mundial da PoesiaOs nossos poetas
NÃO HÁ LER... SEM ESCREVER
A noite de 21 de Março foi preenchida por uma Viagem por um Século de Poesia em Língua
Portuguesa.
O Recital, que assinalou o Dia Mundial da Poesia, contou com a participação de alunos,
professores e encarregados de educação.
A elevada assistência apreciou o serão, em particular o grupo de jovens estudantes da UBI,
oriundos de Cabo Verde, que deliciaram o público com a sua musical e apurada actuação.
Com o espírito reconfortado pelas palavras dos poetas, o público pôde ainda, no final do serão,
saborear um chá com bolos.
A Organização foi do Clube de Poesia, com colaboração dos Núcleos de Estágio de Português-
Espanhol e Português-Inglês.
Na impossibilidade de reproduzir todos os poemas, ficam as imagens.
Sexta-feira.Não treze, mas outra qualquer.É noite.Abro a janela do meu quarto escuroE olho.Respiro o aroma adocicado e tranquiloDa noite.Não chove. Brilha um gomo de luaA poente; é crescente.A neblina difracta a sua luz.Desce até encontrar o mantoAbstracto das nuvens.São brancas?Não! Alaranjadas; efeito citadino.Flutuam, tocam levemente a serra.Oiço água correr aqui pertoAguda e constante.As sombras encostam -se à minha janela.Movem-se rapidamente, ao saborDa brisa e dos faróis dos carros.Hoje há estrelas no céuE o mundo voltou a ser a preto e branco.Paro. Respiro. Confundo-meNa tranquilidade da noite.Tudo corre veloz e calmamente,Ao mesmo tempo.Já não estou aqui.
Sonata ao luar
ANA AFONSO – 11º D
A música soa melhor contigoEntra e mantém-se na cabeçaMantém-se em ti e comigoFaz do silêncio uma conversaUne-nos numa pessoa especialTorna mágico o que era normalApaixonou-nos, define-nos epermaneceu…Nos sorrisos, olhares e beijosNas amarguras e nos desejos.Estou num comboio infinitoCom destino indefinidoOuço sussurrar um gritoOu se calhar foi um gemidoDor ou prazer?Ou é a excitação que faz doer?Cantas-me ao ouvidoCarinhoso, derretido…A música soa melhor contigo.Tocas notas quando me tocasCom as mãos dançamosSomos felizesE adoramos.A lua está mais pertoO céu menos cobertoConsegues ver?Agarra-me na mãoE vamos viverPara um planeta maiorPorque contigo a música soa melhor.
A música soamelhor contigoMARIANA CRUZ – 12º D
¿A qué quieres que tehable?Deja, deja,Oye el concierto, mirael palcoLleno de instrumentos.
Sí quiero oírlo mucho,mucho¡Ay! AlejaSu música me encantaCalla, calla, mi almasueña.
LUCIANA TEODÓZIO – 9º A
(Baseado no poema
“¿A qué quieres que te
hable?” de Juan Ramón
Jiménez)
No, no llores, que lamúsicaTambién me hace llorarNo lo mires angustiada,no suspiresLa música no merece.
Mira el maestro quesonríeA sus músicos¡Cuánta magia! ¡Cuántamúsica!¿No parece el paraíso?
Y allá en el público ya seescuchanLas palmasLas palmas vivas como lagloriaDe la victoria.
¡Cuánta magia! ¡Cuántamúsica!Oye, oyeLos violines, violoncelos ycontrabajos
¿Qué?, ¿Qué dices?,¿Que no llore?Deja, dejaMira el concierto, mirael palcoLleno de instrumentos.
¿Por qué me gustatanto la música?
¿A qué quieres que te hable?
Poetas portugueses: “A Língua Portuguesa”, João Anglin, “Promessas
de Poesia”, Duarte (13 anos), “Foguete de Lágrimas”, António Gedeão,
“Dez Réis de Esperança”, António Gedeão, “Base”, Francisco Coimbra,
“Abaixo o D. Quixote”, José Gomes Ferreira, “O Menino Grande”,
Sebastião da Gama, “A Realidade Evocada”, Fernanda de Castro, “O
que eu quero ser quando for grande”, Carlos Tê, “Poema para a Lili”,
Fernando Pessoa, “Preciso de Espaço”, Vasco Lima Couto, “E tudo era
possível”, Ruy Belo, “Há Cidades Acesas”, Sophia de Mello Breyner, “As
Mãos”, Eugénio de Andrade, “Soneto de Inês”, Ary dos Santos, “O País”,
Ary dos Santos
Poetas de Expressão portuguesa: “Mãe Negra”, Alda Lara (Angola),
“Cântico de Angola”, Geraldo Bessa Victor, “Poema da Despedida”, Mia
Couto (Moçambique), “Versos”, José Craveirinha, “Prelúdio”, Jorge
Barbosa (Cabo Verde), “Em torno da minha Baía”, Alda Espírito Santo
(S. Tomé e Príncipe), “Mulher da minha Terra”, Eunice Borges (Guiné),
“Amor Antigo”, “No Meio do Caminho”, “O Verbo Ser”, “Cidadezinha
Qualquer”, “Quadrilha”, “Exorcismos”, “E Agora José”,Carlos Drumond
Andrade (Brasil).
O grupo de alunos da UBI: Jacluin’ Elaine Freire,Vanusa Coelho, Denilson Ribeiro, Christian AraújoLopes, Yannick Teixeira, Pedro Silva
VIII 19 ABRIL 2007 www.escmelo.web.pt
Fio Condutor
Discretamente contemploo Sol…Sinto os seus raios quentesNo meu corpo vazio.E deixo-me levardevagar…Como sabe bemEsta paz…Este silênciointerminável…Observo o céu,Está sem dúvida divinal!Irreverentemente cheio deazul.Transporto-me para juntodeleE lá fico,Apenas a flutuar…Por entre sonhos cheios denada…E sonhos cheios de tudo…Sei que a perfeição está lá.Lá,E em toda a simplicidadeda vidaQue teimamos em ignorar.Um tesouro à vista detodos,Mas que só os mais atentosAcabam por alcançar.Como é isto possível?O tempo passa,Tanta coisa muda.Às vezes sintoE pressinto,
E sinto novamente…O humano de hoje andaperdido…Algures entre o céu e aterra…Algures entre a terra e omar…Daqui sim,Vejo.O povo anda perdido…Os olhares cruzam-se,Deixaram de brilhar.As almas estão desoladas,Deixaram de sonhar.Os corações já não batem,Vão batendo devagar…Os rostos pálidos choram,Perderam a cor,Já não sabem o quesignifica amar.Neste meu trono demagnificência,Aqui onde só chega quemsonha,Visualizo como te perdesno que é fútil...Tu,Que deixaste de procurarO teu lugar,Esse teu espaço privadoDe fantasia…Aproveita esta luz.Pára o tempoE vem comigo!Embarquemos juntos
Nesta viagem ao irrealE procuremos ainda maisjuntosO que tanto nos temfaltado.
Invade os céus e encontraa Lua,Entrega-te ao mar edesvenda os seus segredos,Apaixona-te pela terraE encontra o verdadeirosignificado de amar!Traça o teu destino commagiaCom a mesma magiaDe uns olhos de criança…E faz do teu rumo arte.Persegue insaciavelmenteesse calorQue nos faz sentir tão bemE nos acolhe…nos protege.Tu, sim!Humano de ontem, de hojee de amanhã!Humano de sempre.Humano que faz história.Faz com que o teu nomebrilhe,No perpétuo e abençoadolivro da vida.És pequeno eu sei…Mas essa fragilidade quete é inata,Pode desaparecer,Basta quereres!Sê grandeE forteE louco!Destrói o preconceitoE entrega-te à realidade!Obrigado por existires,Por me ouvires…
Por tal como eu, teperderes também…Talvez um dia,Quem sabe…Os astros se combinemE o reflexo do céu nosilumine.Lá encontraremos…Sim!O que tanta falta nos faz,Essa vida hoje já tãoescassa,Essa fraca chamaQue já não aquece asalmas…Essa luz perdida,Nas profundezas doinfinito…Por isto,Acorda Homem!Sente cada dia,Atreve-te a atrever-teE brilha!Brilha tão intensamente,Que todos irão notar!BrilhaE todos quererão como tu,Brilhar!Não te percas maisNa sedutora escuridão danoite.Encontra a tua luz,Vem comigo!Lembra-te quePara além de existir,É preciso viver…E só vivendo,Amaremos o Mundo.
O Humano HojeJOANA FERNANDES
Nota:Este poema ganhou o
1º prémio no Concurso OHumano Hoje, promovidopelo Departamento deCiências Sociais eHumanas, no anotransacto, e não foipublicado a seu tempopor lapso de informação.
Nascimento(Na auto-estrada vai umcarro com uma grávida. Nãohá hospitais por perto.)Tio – Está tudo bem aíatrás?Mãe – Oh, meu Deus, reben-taram-me as águas!!!Pai – Que nome lhe vamosdar querida?Mãe – Não sejas parvo, issonão tem importância agora!!!Ele vai sair.Pai – Não te enerves, eu voufalar com ele: Filho, aguenta-te até chegarmos ao hospital,não queiras nascer aqui,ainda por cima no carro novoe para além disso só tens 8meses e meio!Mãe – Não sejas tonto!Achas que ele te vai ouvir?(Já no hospital, o bebé nascee o médico dá-lhe umapalmada, em troca recebeuma estalada do pai.)Médico – Mas o que é isto?Pai – Você está a bater aomeu rico filho, o Esdrubal, poralma de quem?Médico – Isto não fica assim,vou fazer queixa à ordem dosmédicos!Mãe – Esdrubal?! Eu nãoquero que ele se chameEsdrubal!Infância(A mãe acorda o Esdrubal)Mãe – Esdrubal, acorda. Voupreparar o pequeno-almoço.Esdrubal – Está bem mãe.(Na casa de banho, sobe paraum banco e põe-se a mexernas coisas dos pais. Encontraum preservativo.)Esdrubal – Mãe! O que éisto? Come-se? (mostra opreservativo).Mãe – Filho, não te disse jáque não quero que andes amexer nas coisas dos pais?!?Esdrubal – Não foi por mal.Estava à procura do creme debarbear para poder fazer abarba, não vês que já estágrande? (passa a mão pelacara).Mãe – Ainda não tens idadepara fazer a barba! És muitopequeno para essas coisas.Esdrubal – Não mãe! Eu pus-me em cima de um banco!Adolescência(Esdrubal conhece duasraparigas no liceu, aGermana e a Luísa, vem aapaixonar-se pela Germanamas tem sempre umaatracção pela Luísa. No meiode uma aula, Esdrubal pedea Germana em namoro.)Professora – Bom diacamaradas! Hoje vamos teruma aula muito interes-sante, vamos falar sobre
Retalhos de uma vidaOFICINA DE TEATRO - 8º B - 1º TURNO
sexualidade. Vocês são ado-lescentes e precisam de terinformação e estarempreparados para o futuro.Sabem que é nesta idade queas hormonas despertam.Antes de mais nada vamosdesmistificar o conceito dapoligamia.Esdrubal – (para um colega)Queres ver um exemploprático?Esdrubal – Ó Germana! Tués tão linda, és o sol da minhaescura vida, és a luz ao fundodo túnel…Germana – Oh Esdrubal! Eugosto muito de ti…Esdrubal – Queres namorarcomigo?Germana – Sim, sim, sim!!!Professora– Quero o mesmochampô que ela!Esdrubal – (para Luísa) OhLuísa! Tu és tão linda, és osol da minha escura vida, ésa luz ao fundo do túnel…Luísa – Esdrubal! Tu és tãolindo, e todo bom…Esdrubal – Queres namorarcomigo?Luísa – sim, meutorrãozinho deaçúcar, meu gi-rassol do campo!Adoro-te!Esdrubal – (para oamigo) Eu não tedisse?Professora – Aimeninos já tocou,vamos embora.Fase AdultaGermana – Ó meu amor, meutorrãozinho de açúcar, tenhouma coisa para te contar quevais adorar… Estou grávida!Esdrubal – O quê?Germana – Estou grávida.(Ele desmaia. Ela atira-lhecom água.)Esdrubal – Ai que horrorquerida. Estava a sonhar queíamos ter outro bebé. Já nãobastavam 10?Germana – Mas é mesmoverdade(Esdrubal telefona à LuísaAlbuquerque)Esdrubal – Olha, preciso defalar contigo urgentemente.Tenho uma coisa terrívelpara contar. Encontramo-nosno café do costume.(quando chegam)Luísa – O que é que se passa?Esdrubal – (gaguejando) Émuito difícil de contar. Éassim, eu vou ser outra vezpai.Luísa – O quê? Eu estou aouvir bem?Esdrubal – sim, eu não tedisse que era um desastre?Luísa – Mas tu prometeste
que não irias engravidarmais a tua mulher! Queroacabar tudo! Fico com as jóias,o carro, o apartamento, tudo!Mas contigo já não queromais nada! Acabou tudo aqui!Velhice(Entra um casal de idosos. Amulher pára para ver umamontra. Passa uma senhorana rua.)Esdrubal – És toda boa!(senhora faz uma caraescandalizada)Germana – Seu desaver-gonhado…Esdrubal – Eu? Eu só estavaa dizer as horas a estasenhora. (visíveis os braçosda senhora cheios derelógios)Germana – Julgas que meenganas?! Além de bígamo ésmen-tiroso! Julgas que eunão sei da LuísaAlbuquerque?Esdrubal – Como desco-briste? Pensei que só soubes-ses da Mª Albertina.Germana – Mª Albertina?Como foste nessa? Devias ter
vergonha… umhomem da tuaidade…Esdrubal – Vêas coisas pelolado positivomulher! Podiaser pior…Germana –Lado positivo?!Mas que lado
positivo?!Esdrubal – Tão, se a Lucindaainda fosse viva, em vez deduas eram três…Germana – A Lucinda? Aminha falecida irmã? Metes-me nojo! O que é que ela tinhaque eu não?Esdrubal – (com muitanaturalidade) Não tinhabigode…(Ela dá-lhe um estalo e vai-se embora. Ele encolhe osombros.)Esdrubal – Passou-se!(Esconde-se num beco parafumar. De repente aparecemdois homens para o assaltar)Ladrão1 – Ó cota, passa paracá a carteira!Esdribal – Vocês não falamassim comigo!Ladrão2 – (Saca dumanavalha) Passa p’ra cá acarteira! Se não vai a bem vaia mal!(Esdrubal começa a dar-lhescom a bengala e eles fogem)Esdrubal – E nunca mais semetam com o EsdrubalMiquelino!Morte e Funeral(Esdrubal joga xadrez com
um amigo e perde)Amigo – Ah ah ah! Perdeste!Esdrubal – Vamos ver quemé que perdeu! (Começa alutar com o amigo e dá-lheum ataque cardíaco)(já no funeral)Irmã – Ainda bem que jámorreu! Ele deve deixar-mea herança!Empregada – Era mesmoparvo, pensava que eugostava dele. Vou ficar rica!Amigo – Acabou-se a vidamiserável… bendita a horaem que ele me quis bater!Germana – Ai o meuEsdrubal, não mereciamorrer assim!Mãe do Esdrubal – Era tãoboa pessoa…(Entra uma mulhermisteriosa na sala, para aqual todos olhamespantados. Era a amantede Esdrubal, Sra. LuísaAlbuquerque)Padre – Estamos aquireunidos para festejar, aimeu Deus, para celebrar, amorte de EsdrubalMiquelino, que foi um bomhomem que muitas obrasde caridade fez…(Entra o notário e empurrao padre que sai indignado)Notário – Vamos proceder àleitura do testamento.Esdrubal Miquelino deixatodos os seus bens à Sra.Luísa Albuquerque, com aexcepção da sua querida emuito usada máquina debarbear, que o acompanhoudurante toda a sua vida, quedeixa à sua mulher, Sra.Germana Miquelino. E àempregada, o pano do pó.Empregada – O pano do pó?Seu estúpido, eu preferia avassoura!Germana – Seu animal, seuvelho ferrugento, vais pagarpor tudo o que me fizeste! Atua máquina de barbear?!?Eu gosto do meu bigodeassim como ele está e não épor me dares essa coisasuja, velha e ferrugenta queeu vou mudar!(Esdrubal levanta o tronco)Esdrubal – Pensavam queeu tinha morrido, não era?(a mulher que está ao seulado assusta-se a acaba pormorrer e cai para cima doEsdrubal e este acaba pormorrer de vez.)Alguém comenta – Ah, émesmo obra do destino,nasceram para ficar juntose para juntos morrer.Luísa – Estou rica! Estourica! Vamos ver quem seráa minha próxima vítima!
NÃO HÁ LER... SEM ESCREVER
Oficina de Escrita e Leitura
Cartazes com aplicação dos conteúdos do texto publicitário à obra escolhida no Contrato de Leituraproduzidos pela Joana Arrifano, Ana Sofia Barata e Miguel Baptista, 12º ano.
19 ABRIL 2007 IXwww.escmelo.web.pt
Fio Condutor
JOÃO NEVES - CLUBE DO JORNAL
Olimpíadas da Química +
Quando se trata deOlimpíadas os alunos danossa escola até gostamde mostrar que sabem!
Em Janeiro decorreua fase local das Olimpí-adas de Astronomia or-ganizadas, este ano, apartir da Universidadede Évora. A prova rea-lizou-se através da netnuma plataforma MO-ODLE.
O professor José Antó-nio Farias, do ensinoespecial, foi uma ajudapreciosa com os compu-tadores!
O Guilherme Montei-
Olimpíadas da AstronomiaPROFª ROSA SIMÕES
Aconteceu no passadodia 3 de Março umeclipse total da Lua.
Esta é a primeiraocultação total da Luadesde 2004 e foi visívelem toda a Europa,África e Ásia Ocidental.Em termos astronómi-cos, teve início às 21h30,sendo que o satélitenatural da Terra entrouem penumbra às 20h18e terminou à 01h20. Oeclipse total aconteceuentre as 22h44 e as23h58.
Como as nuvens não
Eclipse Total da LuaNÚCLEO DE ESTÁGIO DE FÍSICA E QUÍMICA
estragaram o espectá-culo aos terráqueos, ecom o astro bem altonessa noite, virado asul, as condições foramboas para quem tem ofascínio pelo que sepassa lá em cima. É ofacto de a Terra seinterpor entre o Sol ea Lua que provoca oeclipse.
Em 2007 ocorremdois eclipses totais dosatélite natural daTerra. O segundo seráa 28 de Agosto.
Segundo o Gabinete de Estatísticas da UE o abandonoescolar em Portugal, nos últimos 10 anos diminuiu apenas0,1%, contrariamente ao verificado na União Europeia,em que a redução foi de 4,6%. Portugal tem agora comuma taxa de abandono escolar de cerca de 40% .
Apurou-se também, que são os homens entre os 18 e os24 anos que mais abandonam a escola, pelo que, entre1996 e 2006, o abandono masculino aumentou 1,6%,passando de 45,6% para 47,2%, enquanto que na U E a15 passou de 23,7% para 19,5%, um decréscimo de 4,2%.
Um importante factor no sucesso escolar dos alunos é,sem dúvida, a participação activa dos pais/encarregadosde educação na vida escolar dos filhos e o interesse quedemonstram pelo seu aproveitamento e motivação paraa vida escolar. Assim sendo, com o “stress” do presente eos horários preenchidos muitos pais, acabam por se“esquecer” da importância do seu papel na vida escolardos filhos.
Os programas demasiado extensos e desarticulados,retiram tempo ao professor para ultrapassar dificuldadesindividuais. A desarticulação não permite a leccionaçãodas matérias de forma encadeada e lógica. Com efeito, osalunos repetem os mesmos conteúdos, ao longo dos anos.
A falta de recursos nas escolas é também um factor ater em conta, uma vez que um bom ambiente e instalaçõesadequadas e bem equipadas possibilitam diferentesmétodos e recursos de ensino, bem como o bem-estarindispensável à motivação dos alunos.
Poucas escolas oferecem actividades curriculares eextra-curriculares diversificadas. Estas levam o aluno aexplorar as suas capacidades, aumentam o seu interessepela escola, ajudam-no a formar-se como cidadãoresponsável.
Ainda que a família faça gosto na licenciatura do joveme este pretenda seguir a sua carreira estudantil, oselevados custos dos manuais, dos materiais e dasdeslocações, são um grande impedimento face apossibilidades económicas débeis.
A soma destes factores conduz à desmotivação e faltade interesse, ao insucesso escolar e, consequentemente,ao abandono dos estudos.
Assim, propomos as seguintes medidas:Aos alunos deve ser facultada informação mais
aprofundada sobre o mercado de trabalho, cursosprofissionais e ingresso no ensino secundário e superior.Deverão receber uma orientação vocacional, na escola,por um psicólogo que os leve a descobrir as suas vocaçõese capacidades.
Promover a participação e o empenho dos encarregadosde educação no percurso escolar dos seus educandos,através da criação de uma “Escola para Pais”. Esteprojecto disponibilizaria informação sobre como lidarcom os jovens, como despertar o seu interesse para aescola, como orientá-los e levar os próprios encarregadosde educação a conhecer o meio escolar.
Promover a qualidade do ensino básico, nomeadamentedo primeiro ciclo, proporcionando aos alunos actividadescurriculares e extra-curriculares que permitam explorara sua criatividade e curiosidade naturais, garantindo asbases para um bom aproveitamento em níveis superiores.
Foi no passado dia 3 deMarço que três alunosda Escola SecundáriaCampos Melo partici-param na semifinal dasOlimpíadas da Química+, destinada ao 10º e 11ºanos.
Tânia Caramelo, JoãoNeves e João Rodriguesda turma A do 11ºanoforam, acompanhadospela professora MarinaSantos, até à Uni-
Decorre até dia 25 deMaio a campanha derecolha de tinteiros etoners de impressoracom o objectivo deajudar a reflorestar opaís. Por cada 100tinteiros recolhidos oProjecto Pronaturacontribui com aplantação de umaárvore.
Os contentores estãona secretaria e napapelaria da escola.Cada árvore adulta
ro, do 10ºB (com umbrilhante 15,8), o FilipeMarmelo e o MiguelÂngelo, do 10ºC (amboscom 13,7) foram selec-cionados para a faseregional! Ganharam aviagem a Coimbra, do-cumentada na foto, compassagem pelo Museu daFísica e pelo recém inau-gurado Museu da Ciên-cia, instalado no recu-perado “Laboratório Chí-mico”, do tempo do Mar-quês de Pombal.
Enfim... mais umaaventura dos alunos daCampos Melo!
Recolha de Tinteiros
recolhe cerca de umatonelada de dióxido decarbono da atmosfera,um dos principais gasesresponsáveis peloaquecimento global doplaneta Terra.
Para informaçõesacerca deste projectoinserido nas actividadesdo Prosepe consulta olink
http://www.nicif.pt/P r o s e p e /prosepe.html
“Quem um tinteiro gastar, umaárvore está a ajudar a plantar”
Projecto de Recomendações“Insucesso e abandono Escolar”
Pense IndústriaAs turmas A e B
participam este anolectivo, no Projecto“Pense Indústria” quedecorre uma vez porsemana nas instalaçõesdo Citeve.
Apesar do projecto nãoser novo para estesalunos, uma vez que noano passado tambémp a r t i c i p a r a m ,encontram-se nestemomento a desen-volver um projecto, emgrupos de trabalho,para conceberem umproduto que ainda não
exista no mercado. Têmque pensar ainda nafutura utilização doproduto criado assimcomo na sua viabilidadeeconómica tendo emconta a relação custo /benefício. No final teráque ser planeado orespectivo marketing.
MARGARIDA RODRIGUES, DANIEL CATALÃO,DANIELA GONÇALVES E JOÃO ANTÓNIO PIRES - 11º C
versidade de Aveiro,local da realização daprova.
Tiveram ainda aoportunidade departicipar numa sessãoem que assistiram àrealização de expe-riências diversas.
No final, a nossaequipa não foi uma dastrês vencedoras masganhámos uma expe-riência nova.
PROJECTOS
Campeonato Nacionalda Língua Portuguesa
Pode ver a reportagem fotográfica no BREVES_ONLINE
Os alunos das turmasB e C do 7º ano, A e B do8º e B do 9º anoparticiparam na fase dequalificação doCampeonato Nacionalda Língua Portuguesa.
Apesar de não teremsido apurados para afinal, houve algunsexcelentes resultados: a
Ana Rita Folgado, do 9ºB, atingiu a pontuaçãomáxima, 20 pontos, e aAna Luísa Rocha, do 8ºB teve 19 pontos.
Pela sua participaçãoestão, portanto, deparabéns eles e a suaprofessora de Português,a Drª Ascenção Pires,que orientou o processo.
X 19 ABRIL 2007 www.escmelo.web.pt
Fio Condutor
12º J-CEFTécnico de Gestão Ambiental
Visita aos Lagares
Central de Compostagem
Campeonato das Profissões - 2007PROFS Albertina Matos, Ana Paula Vergamota, Lurdes Faria, Sandra Gamboa e José Manuel Rodrigues
No dia 9 de Janeiro, o12º J, Gestão Ambientaldeslocou-se aos Lagaresde Azeite de Vales do Rioe de Alcaria, a fim deverificar o tipo deefluente/ resíduo produ-zido nestas unidades deprodução de azeite.
Os futuros Técnicosde Gestão Ambientalvisitaram, a 27 de Ja-neiro, a Central deTratamento de RSU naQuinta das Areias, únicano distrito.
O tratamento de re-síduos consiste na tria-gem, seguida de compos-tagem e finalmente de-posição em aterro.
Na sequência doconvite do IEFP dePortalegre, deslocaram-se a esta cidade, no dia15 de Março, os alunose professores dos Cursosde Educação e Formaçãode Operador deInformática, AssistenteAdministrativo eTécnico Comercial danossa Escola, aoCampeonato Nacionaldas Profissões.
Trata-se de um localprivilegiado onde osjovens dos Centros deFormação Profissional,Escolas Secundárias eProfissionais, Empresase outras Entidades, têmoportunidade dedemonstrar e avaliar assuas competênciasprofissionais, adquiridasatravés da formação,
Alunos da nossaescola visitaram oInstituto Politécnico daGuarda, no seu diaaberto, 8 de Março, afim de identificaroportunidades deprosseguimento deestudos, visitar asinstalações e participarem eventos, como oconcurso de robótica.
De entre as exposiçõesdestacamos algunsprojectos de viaturas acombustível biológico esolar (2º lugar no país e20º internacional).
Os alunos do Curso
Técnico de GestãoAmbiental visitaram oslaboratórios de Civil,Hidráulica, Ambiente,Mecânica e Topografia,observaram análises dee s p e c t r o s c ó p i arealizadas às águas deconsumo humano, eprojectos de tratamentode águas residuais porosmose inversa. Viramtambém algunsfenómenos importantesna sua área de estudos:ressaltos hidráulicos,equipamento de Jar-Test, entre outros.
A opinião foi geral:
Politécnico da Guarda
VIAGENS NA NOSSA TERRA
Perto do final do 2º
período, a 22 de Março,
as turmas A, B e C do 9º
ano deslocaram-se à
cidade do Mondego
numa Visita de Estudo,
no âmbito das disciplinas
de Ciências Naturais e
História.
Os alunos conheceram
o recém-criado Museu
da Ciência que funciona
nas instalações do antigo
Laboratório Chímico;
recuaram até tempos
geológicos passados na
visita ao Museu Mine-
ralógico e Geológico da
Faculdade de Ciências e
Tecnologia; conheceram
o Museu de Anatomia
Patológica da Faculdade
de Medicina, que prende
muito a atenção pelos
Coimbra... tem mais Encanto
promovendo os valoresda qualidade, criativi-dade, da autonomia e dotrabalho em equipa.
Mais de 7 000 visi-tantes puderam conta-ctar ao vivo com osmelhores profissionaisnas diversas profissõesem competição, em queparticiparam 130 jovensde todo o país, comidades entre os 17 e os22 anos, com reconhe-cida competência profis-sional.
Cada concorrente deutudo por tudo para rumarao Japão, onde decor-rerá o CampeonatoInternacional das Profis-sões.
Os alunos do 9ºE e 9ºD– CEF - Operador deInformática, do 10ºJ –CEF Assistente
Administrativo, e do 11ºI– CEF TécnicoComercial e o CursoProfissional de Contabi-lidade, acompanhadospor guias, visitaram osdiversos pavilhões, ondetomaram contacto com
O processo de produçãotradicional no primeirolagar apresentava umefluente líquido deno-minado águas russas. Nosegundo, todo me-canizado, o efluenteproduzido denomina-selamas.
Esta estação efectua aprodução de fertilizanteresultante do tratamentobiológico de resíduosproduzidos em 13concelhos incluindo aCovilhã.
A visita permitiu re-forçar a importância dareciclagem, e da poupançade matérias-primas.
Integrada nos Dias daUBI, os alunos dasturmas do 7º A e do 7ºC fizeram, a 8 deMarço, uma visita aoslaboratórios de quí-mica, de física, aocentro de óptica e ao
Dias da UBI
departamento de mate-mática.
Os alunos demons-traram a sua curio-sidade, participando nasactividades e experi-ências com muito in-teresse.
NÚCLEO DE ESTÁGIO DE FÍSICA E QUÍMICA
a diversidade da ofertaformativa e das saídasprofissionais, sendosensibilizados para aimportância daformação como factorchave para a suaqualificação.
como é hábito nas saídasefectuadas, a compo-nente teórica fornecidanas aulas do curso fica
bem complementadacom a prática observadanos espaços visitados.
conteúdos expostos nas
várias galerias, e visi-
taram uma antiga sala
de autópsias,
De tarde, a tradição
académica li-gada à Via
Latina da Universidade
foi revelada assim como
os mistérios quase
insondáveis de oito-
centos anos de História
associados à Univer-
sidade e à sua Torre,
mais conhecida pela
“Cabra”.
Antes do regresso a
casa, após uma visita ao
relaxante Jardim Botâ-
nico, efectuou-se uma
paragem na Quinta das
Lágrimas, testemunha
de uma das mais
marcantes histórias de
amor, a de Pedro e Inês.
19 ABRIL 2007 XIwww.escmelo.web.pt
Fio Condutor
CLUBES
Dia Mundial do TeatroPROFª PAULA ROCHA – COORDENADORA
Por coincidir com a in-terrupção lectiva, a co-memoração do Dia Mun-dial do Teatro, 27 deMarço, foi antecipadapara o dia 20.
Nesta data visitaram aescola várias persona-lidades portuguesas im-portantes na constru-ção da nossa históriapassada e presente.
Egas Moniz, FlorbelaEspanca, Beatriz Costa,António Salazar, ZecaAfonso, Inês de Castro,Sophia de Mello Brey-ner, Luís de Camões,Graça Morais e Amália
Rodrigues instalaçõesficaram surpreendidos,uns mais do que outros,com a mudança radicaldo ensino em Portugal.Salazar chegou a tirar olápis azul do bolso masos seus companheirosnão o deixaram utilizar.Foi uma manhã intensae animada.
À tarde o gruporealizou, na Escola Pêroda Covilhã, umapequena formação aalunos do 5º ano que,motivados, partici-param entusiasmada-mente.
Clube de CinemaPROF. JOSÉ ANTÓNIO FARIAS – COORDENADOR
por base vídeos musicais
da banda Daft Punk (os
franceses Thomas Ban-
galter e Guy-Manuel de
Homem Christo), agru-
pados e extrapolados até à
duração de uma longa-
metragem;
“UMA VERDADE
INCONVENIENTE”, (An
Inconvenient Truth): “Se a
maioria dos cientistas
mundiais tiver razão,
temos apenas 10 anos para
evitar uma grande
catástrofe que pode
destruir o nosso planeta”.
Efectuou também a
produção em vídeo de cur-
tos documentários, sobre
várias actividades rea-
lizadas na escola, que
estão disponíveis no
blogue e incentivaram-se
alguns alunos a produzir
pequenas peças video-
gráficas igualmente
disponíveis no nosso
BREVES_ONLINE.
O BREVES_ONLINEdesceu às “catacumbas”da escola e foi apanhara professora RaquelPequito e os membrosdo Clube de Artes, Con-servação e Restauro coma mão na massa, em
Clube de Artes Conservação e Restauro
intenso trabalhoartístico.
Em cima da mesa detrabalho a janela Manu-elina do Convento deCristo em Tomar.
Não acreditam?Está um espectáculo!!!
No Dia dos Clubes, 23de Março, o grupo foi as-
sistir a uma peça, noTeatro das Beiras.
Promovidas pelosgrupos de Filosofia eHistória, respecti-vamente para alunosdo 10º e do 12º anos,realizaram-se no mêsde Janeiro, duas visitasà Fundação Gulben-kian, com o objectivode visitar a Exposiçãode Amadeo SouzaCardoso.
Artista de rupturas,a genialidade da suaobra suscita ainda hoje
Ver Amadeo
Andarilhosno Centro da Europa
Aproveitando a interrupção lectiva da Páscoa, osAndarilhos da nossa escola rumaram ao coração davelha Europa para rever conhecimentos de História,Geografia e Arte, ao vivo, e admirar as monumentaispaisagens da Áustria, Eslováquia e República Checa.
Ei-los no Belvedere, em Viena, com «Bué da estilo».
O Clube da Saúde assinalou o Dia dos Clubesatravés da apresentação de trabalhos efectuadospelos alunos da turma A do 9º ano de escolaridade,na disciplina de Área -Projecto. Os trabalhos foramapresentados às turmas do 7º e 8º ano da escola.
Clube da Saúde
Leitura Automática: Se conseguir ler as primeiras palavras... o cérebro decifrará as outras.
3M D14 D3 V3R40, 3574V4 N4 PR414, 0853RV4ND0 DU45 CR14NC45 8R1NC4ND0 N4 4R314. 3L45
7R484LH4V4M MU170 C0N57RU1ND0 UM C4573L0 D3 4R314, C0M 70RR35, P4554R3L45 3 P4554G3NS
1N73RN45. QU4ND0 3575V4M QU453 4C484ND0, V310 UM4 0ND4 3 D357RU1U 7UD0, R3DU21ND0 0
C4573L0 4 UM M0N73 D3 4R314 3 35PUM4.4CH31 QU3, D3P015 D3 74N70 35F0RC0 3 CU1D4D0, 45
CR14NC45 C41R14M N0 CH0R0, C0RR3R4M P3L4 PR414, FUG1ND0 D4 4GU4, R1ND0 D3 M405 D4D45 3
C0M3C4R4M 4 C0N57RU1R 0U7R0 C4573L0. C0MPR33ND1 QU3 H4V14 4PR3ND1D0 UM4 GR4ND3 L1C40;
G4574M05 MU170 73MP0 D4 N0554 V1D4 C0N57RU1ND0 4LGUM4 C0154 3 M415 C3D0 0U M415 74RD3,
UM4 0ND4 P0D3R4 V1R 3 D357RU1R 7UD0 0 QU3 L3V4M05 74N70 73MP0 P4R4 C0N57RU1R. M45 QU4ND0
1550 4C0N73C3R 50M3N73 4QU3L3 QU3 73M 45 M405 D3 4LGU3M P4R4 53GUR4R, 53R4 C4P42 D3 50RR1R!
S0 0 QU3 P3RM4N3C3 3 4 4M124D3, 0 4M0R 3 C4R1NH0.
0 R3570 3 F3170 D3 4R314
grandes paixões, contro-vérsias e adesão.
7 MaravilhasA 7 do 7 de 2007,
Lisboa anuncia asNovas 7 Maravilhas doMundo num eventoúnico e memorável,com a presença devários personalidadesde renome inter-nacional. Nesse dia,Portugal e o Mundovão conhecer as suas 7Maravilhas.
Escolhe as tuas setemaravilhas nacionaisno site:
http://www.7maravilhas.sapo.pt/
O gosto pelo Cinema
deve educar-se em dois
sentidos; no da fruição da
obra em si pelo espectador,
que se deixa envolver, e no
sentido crítico, que deve
acompanhar tudo o que se
vê.
Tendo em vista estes
objectivos, realizaram-se
no nosso auditório duas
sessões temáticas:
“Interstella 5555: The
5tory of the 5ecret 5tar
5ystem, um filme que “tem
Humor
XII 19 ABRIL 2007 www.escmelo.web.pt
Fio Condutor
A ESCOLA E O MEIO
Parlamento dos Jovens - Secundário
Corta-mato e MegasprintNa bela e fria manhã de Inverno de 3 de Fevereiro, os nossos atletas participaram no corta-mato da Escola,
que decorreu no Complexo Desportivo da Covilhã.
Também no mesmo dia testámos os mais velozes no Megasprint a nível da Escola.
De salientar em ambas as provas uma boa participação dos mais novos.
No dia 6 de Março realizou-se no Auditório a Sessão
Distrital do Programa “Parlamento Jovem”,
iniciativa organizada pelo IPJ, em que participaram
dezasseis escolas do Distrito que debateram e
votaram os seus projectos de Recomendações sobre
o tema “Abandono e Insucesso Escolar”.
No final dos trabalhos presididos por João Correia,
do Instituto Vaz Serra, o Presidente do IPJ, Dr Miguel
Nascimento, agradeceu a presença e o esforço de
todos, alunos, professores, funcionários e
individualidades, e sublinhou a larga participação das
escolas do distrito neste projecto.
A senhora governadora civil, Drª Alzira Serrasqueiro,
encerrou a sessão salientando a importância deste
jogo enquanto aprendizagem da cidadania.
Com a supervisão da Professora Susel Fonseca, um
grupo de alunos das turmas A e C do 11º Ano elaborou
o projecto que pode ler na página 9.
A sessão de abertura contou com a presença de
deputados da Assembleia da República,
Representantes do Governo Civil de Castelo Branco
e da Câmara Municipal da Covilhã e da
Coordenadora da Coordenação Educativa de Castelo
Branco.
Torneio 24 horasA Associação de Estudantes da Campos Melo
realizou nos dias 15 e 16 de Fevereiro, no pavilhãogimnodesportivo da ESCM, um torneio 24 horasde Futsal inter-escolas.
Eis os vencedores:
O debate de ideias foi bastante vivo.
As equipas das dezasseis escolas participantes foram
entrevistadas pelo Clube do Jornal, que acompanhou
de perto o decorrer dos trabalhos e publicou, em cima
do acontecimento, a reportagem detalhada no
BREVES_ONLINE.
Saberes, sabores... e mais coisa menos coisaSaberes, sabores... e mais coisa menos coisaSaberes, sabores... e mais coisa menos coisaSaberes, sabores... e mais coisa menos coisaSaberes, sabores... e mais coisa menos coisaÉeste o mote para a Feira-Mostra a realizar no dia do Departamento deCiências Sociais e Humanas, 24 de Abril, a par de algumas exposiçõestemáticas, sendo uma alusiva ao 25 de Abril.
I Exposição de ColeccionismoI Exposição de ColeccionismoI Exposição de ColeccionismoI Exposição de ColeccionismoI Exposição de Coleccionismo
ConvitesConvitesConvitesConvitesConvites
No Dia Internacional dos Museus, 18 de Maio, o Clube do Museu leva aefeito a I Exposição de Coleccionismo.Como participar: Os coleccionadores interessados (alunos, professores efuncionários) deverão inscrever-se na Biblioteca, de 16 a 27 de Abril, ondelhes serão prestadas todas as informações.
1º Lugar Feminino - Escola Quinta das Palmeiras
1º Lugar Masculino - Escola Campos Melo
Melhor Jogadora e Marcadora - Escola Quinta dasPalmeiras
Melhores Guarda-Redes - Escola Campos Melo
Melhor Jogador - ESCM Melhor Marcador - ESCM