1Xb3Q8jBhW9SfbE_2014-4-22-20-23-39

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Visão Geral BARROS JR, Juraci S. Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva RESUMO A Resistencia dos Materiais é um fenomeno muito importante para area da Engenharia Civil e abrange um grande conhecimento sobre todos os esforços existentes sobre as mais variadas estruturas que fazem parte do dia a dia de um canteiro de obras, porém para que se possa entender e se aprofundar em um assunto mais complexo e especifico desta area, primeiro precisa-se criar uma visão geral sobre o tema e é seguindo este pensamento que é baseado este estudo bibliográfico. Palavras Chaves: Resistência; Materiais; Tensão; Esforços ABSTRACT The Resistance of Materials is a very important phenomenon to area of Civil Engineering a wide knowledge about all existing efforts on the most varied structures that are part of everyday life of a construction site, but order to be able understand and delve into a subject more complex and specific in this area, it first need to create an overview about the topic and it is following this thinking that this is based bibliographic study. Keywords: Resistance; Efforts; Tension; Structure INTRODUÇÃO A problemática do presente estudo pretende buscar conhecimentos sobre a resistencia dos materias, visando conhecer os diversos materias e suas utilizações no ramo da Engenharia Civil, e assim buscar a compreensão das diversas forças e esforços aos quais são submetidos estes objetos estruturais. Esta temática teve inicio pela curiosidade em compreender os aspectos fisicos que um objeto pode sofrer durante sua utilização em uma dada construção, já que dentro da engenharia civil este conhecimento me possibilitará um grande alicerce, para que eu possa buscar novos conhecimentos nesta area e posteriormente exercer minha profissão. O problema que se tem encontrado neste inicio de estudo, dentro desta temática, são as diversas forças e as formas de atuação destas sobre as estruturas e assim entender o desempenho das estruturas mediante atuação destes esforços. O objeto de pesquisa que se pretende investigar é inicialmente um estudo bibliográfico sobre a Resistência dos Materias: isto porque tem se como hipótese que concluindo este estudo, poderei alicerçar meu conhecimento teórico, para num

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  • RESISTNCIA DOS MATERIAIS Viso Geral

    BARROS JR, Juraci S.

    Faculdade de Cincias Sociais e Agrrias de Itapeva

    RESUMO

    A Resistencia dos Materiais um fenomeno muito importante para area da Engenharia Civil e

    abrange um grande conhecimento sobre todos os esforos existentes sobre as mais variadas

    estruturas que fazem parte do dia a dia de um canteiro de obras, porm para que se possa entender

    e se aprofundar em um assunto mais complexo e especifico desta area, primeiro precisa-se criar uma

    viso geral sobre o tema e seguindo este pensamento que baseado este estudo bibliogrfico.

    Palavras Chaves: Resistncia; Materiais; Tenso; Esforos

    ABSTRACT

    The Resistance of Materials is a very important phenomenon to area of Civil Engineering a wide

    knowledge about all existing efforts on the most varied structures that are part of everyday life of a

    construction site, but order to be able understand and delve into a subject more complex and specific

    in this area, it first need to create an overview about the topic and it is following this thinking that this is

    based bibliographic study.

    Keywords: Resistance; Efforts; Tension; Structure

    INTRODUO

    A problemtica do presente estudo pretende buscar conhecimentos sobre a

    resistencia dos materias, visando conhecer os diversos materias e suas utilizaes

    no ramo da Engenharia Civil, e assim buscar a compreenso das diversas foras e

    esforos aos quais so submetidos estes objetos estruturais. Esta temtica teve

    inicio pela curiosidade em compreender os aspectos fisicos que um objeto pode

    sofrer durante sua utilizao em uma dada construo, j que dentro da engenharia

    civil este conhecimento me possibilitar um grande alicerce, para que eu possa

    buscar novos conhecimentos nesta area e posteriormente exercer minha profisso.

    O problema que se tem encontrado neste inicio de estudo, dentro desta

    temtica, so as diversas foras e as formas de atuao destas sobre as estruturas

    e assim entender o desempenho das estruturas mediante atuao destes esforos.

    O objeto de pesquisa que se pretende investigar inicialmente um estudo

    bibliogrfico sobre a Resistncia dos Materias: isto porque tem se como hiptese

    que concluindo este estudo, poderei alicerar meu conhecimento terico, para num

  • futuro, unindo este conhecimento com pratica buscar o desenvolvimento de

    novasestruturas, que tenham melhor desempenho visando a economia e a

    segurana das obras.

    CONTEDO

    1. Entendendo o que Resistncia dos Materiais.

    Para poder transformar a Natureza, o homem precisa de

    ferramentas e tecnologia. Para criar tecnologia, precisa de teorias que

    correspondam sistematizao de conhecimentos e descoberta de

    leis naturais que orientam seu trabalho. Depois de criar uma srie de

    teorias, algumas das quais superam e substituem outras, o homem

    procura sistematiz-las dando-lhes nomes, delimitando suas validades

    e estabelecendo um grau de hierarquia entre elas (BOTELHO, 2008,

    p. 01).

    Com este entendimento de Botelho dar-se inicio ao estudo bibliogrfico sobre

    Resistncia dos Materias, buscando compreender e entender os esforos que so

    aplicados em uma estrutura, a sua resistncia e a sistematizao de classes.

    Quando entramos no mrito de sistematizao de classes temos segundo

    estudos de Sales e Rocco Lahr (1996), tendo como material estrutural a madeira, a

    proposta de um sistema de classes aonde deve verificar as resistncias para as

    madeiras brasileiras e as aqui cultivadas ainda muito recente e estas se referem

    aos estudos que foram realizados para revisar a norma sobre NBR 7190/82, norma

    responsvel pela normatizao de Projetos em Estruturas de Madeira no Brasil.

    Ento as maiores partes dos conhecimentos que foram adquiridos nesta rea ficam

    restritas e relacionadas caracterizao de espcies nativas e de reflorestamento, e

    a determinao dos valores das propriedades fsicas e mecnicas e assim com

    poucas pesquisas desenvolvidas para estabelecimento de sistema de classificao

    de forma visual e mecnica, e o agrupamento de espcies (p. 5).

    Assim pode se perceber nos estudos de Sales e Rocco Lahr (1996) que dentro

    da especificao da classe de resistncia 3, com C.V. (Coeficiente de variao)

    sendo 0.21, para as dicotiledneas (arvores pertencentes subdiviso vegetal das

    angiospermas, cujas sementes so protegidas por ovrios e so mais evoludas que

    as conferas, possuindo um maior numero de elementos celulares), escolher

  • qualquer uma desta espcie, com isto poder se obter maior flexibilidade ao projeto

    e viabilizando a construo de estrutura em funo da disponibilidade das espcies

    dentro do centro consumidor em que as mesmas se encontram, alm da procura de

    um custo final mais vantajoso (p.18).

    1.1. Tipos de Estrutura.

    Quando a temtica estruturas importante destacar o funcionamento,

    conhecendo, os tipos de apoio que estas estruturas possuem, sendo que estes

    apoios nada mais so do que um corpo fsico que recebe e transfere esforos das

    estruturas em estudo, tem-se ento: Apoio simples, engastamento (encaixe),

    articulao (pino), rtula, carrinhos (roletes), engastamento mvel, mancal de apoio

    e mancal de escora (BOTELHO, 2008, p. 41-44).

    De acordo com Botelho (2008, p.15) a estrutura se encontra em equilbrio

    devido aos esforos ativos e reativos que se aplicam sobre a mesma, dando a ela

    um estado de repouso. Porm se estes esforos ativos e reativos forem muito

    grandes pode levar esta estrutura ao seu cisalhamento (rompimento), isto pode

    ocorrer se alguma parte desta estrutura sofrer algum valor extremo de tenso de

    compresso, tenso de trao, tenso de cisalhamento puro (ao de tesoura) ou

    tenso de toro em sua face, esta estrutura no suportando tal toro, levaria ento

    a ocorrer sua desintegrao material

    Tambm se deve conhecer os 3 tipos de estrutura que se tem analisando os

    seus pontos de apoios dado as quatro equaes (famosas) da esttica, sendo

    FH=0 (somatria da fora horizontal = 0), FV=0 (somatria da fora vertical = 0),

    MT=0 (somatria do momento de toro = 0) e MF=0 (somatria do momento de

    flexo = 0) as quais so necessrias e suficientes para determinarmos as reaes

    nos apoios, temos ento 3 tipos de estruturas para ser estudado, sendo que a

    estrutura que tem um numero de vnculos possveis de soluo verificando estas

    quatro leis, uma estrutura isosttica, caso a estrutura necessite algo alm das

    quatro equaes da esttica, como o estudo das deformaes por exemplo, para

    que possamos descobrir os valores das reaes de apoios, temos ento uma

    estrutura hiperesttica e quando a estrutura no estvel, no tem estabilidade,

    pela falta de vnculos necessrios, sendo estruturas moveis, so chamadas de

    hipostticas (BOTELHO, 2008, p. 45).

  • Para os casos de estruturas que utilizam barras e vigas, segundo estudos de

    Botelho (2008), sendo que sua seo no tem eixo de simetria, podemos utilizar um

    conceito evoludo sobre tais eixos. Estes novos eixos denominam-se eixos principais

    de inrcia, sendo dois eixos ortogonais entre si, que passam pelo centro de

    gravidade da viga, para um o mximo o momento de inrcia da seo (sendo

    momento de inrcia a integral de um elemento de rea pelo quadrado de sua

    distncia a um eixo considerado) e ento para o outro, temos obrigatoriamente um

    momento de inrcia mnimo. E para sees com eixos simtricos, que so os eixos

    que coincidem com os eixos principais de inrcia. Tambm existem os casos de

    vigas que alm da flexo, sofrem a ao de foras normais de trao e compresso,

    quais so denominadas flexo composta(p. 50).

    1.2. Esforos.

    Nos casos de esforos, normalmente temos deformaes no visveis a olho

    nu causadas por foras normais de compresso, foras normais de trao, foras

    tangencias, momentos fletores e momentos torores, pelo fato destas deformaes

    no poderem ser notadas facilmente por uma analise visual, pois estas deformaes

    so menores que nossa acuidade visual nos permite detectar, significativamente

    muito importante termos dados tericos a respeito destas deformaes, podendo

    assim analisar os efeitos das mesmas nas estruturas, sendo que estes esforos

    citados acima no visveis a olho nu pode ser denominado Esforos Solicitantes

    (BOTELHO, 2008, p. 95).

    Mudando o enfoque para a madeira temos que a mesma, leva certa

    desvantagem, quando comparada ao ao e ao concreto para ser utilizada como

    material estrutural, pois a variabilidade mecnica da mesma dificulta a sua aplicao,

    sua variabilidade est relacionada ao crescimento e fisiologia das arvores, sua

    classificao botnica, e aos aspectos de sua estrutura microscpica e

    macroscpica. Por isso enquanto o coeficiente de variao (CV) do escoamento do

    ao para construo ser geralmente inferior a 0,04 e o da resistncia do concreto

    oscilar entre 0,10 e 0,15, se tratando da madeira este Coeficiente de Variao para

    as suas propriedades de resistncia so da ordem de 0,18, considerando um teor de

    umidade em torno de 12 % (FREITAS, 1978 e ROCCO LAHR, 1990 apud SALES e

    ROCCO LAHR, 1996, p. 3).

  • Voltando o foco para os estudos de Botelho (2008) temos que a mxima

    energia de deformao que uma estrutura consegue suportar ao sofrer deformaes

    elsticas, mas sem sofrer alguma alterao permanente, chamada ento de

    Resilincia desta estrutura. Temos como um bom exemplo de resilincia as molas

    helicoidais ou mesmo uma prancha de saltos (trampolim) (p. 163-164).

    No caso das estruturas como cabos, fios, correntes e similares, que tenham

    pouca espessura, so estruturas que no tem caracterstica a trabalhar sobre

    compresso e flexo, pois nesta utilizao estas estruturas sofreriam um

    empenamento, concluiu Botelho (2008) ento que estas estruturas devem apenas

    trabalhar sobre efeito de uma trao (p. 167).

    2. Tenso e Deformao.

    Como segundo passo deste pr-projeto, vamos dar continuidade ao nosso

    estudo bibliogrfico e assim ampliar o nosso conhecimento sobre o tema, para num

    futuro prximo alcanar xito em uma analise tcnica sobre o assunto.

    Nesta nova etapa, vamos atuar direcionando os estudos para um enfoque

    sobre dois pontos essenciais ligados ao tema principal: Tenso e Deformao.

    2.1. Tenso.

    Com relao a Tenso temos que, se seccionarmos uma rea de um dado

    objeto (com duas caractersticas materiais importantes, sendo continuo e coeso), e

    est rea seccionada subdividi-la em pequenas reas, que podemos denominar

    como rea A, teremos sobre estapequenarea uma fora F tpica finita, porem

    muito pequena agindo sobre este ponto, est fora com direo nica, pode ser

    substituda por suas componentes em x, y e z, tangentes e normais rea

    especificada, respectivamente.E ento ao ponto que est rea A vai ficando menor

    tendendo a Zero, est mesma tendncia ocorrer tambm com a fora F e suas

    componentes, sendo que o quociente desta diviso, entre a rea A e Fora F

    tender a um limite finito. Este quociente de limite finito, segundo Hibbeler

    (2010),podemos denominar como Tenso, que nada mas que a descrio da fora

    interna sobre um plano especifico (rea) que passa por um ponto.(p. 13-14).

  • Segundo o mesmo Hibbeler (2010), temos que a Tenso normal, seria a

    intensidade da fora (fora por unidade de rea), que age perpendicularmente

    rea A e aonde se ocorrer desta fora normal tracionar est rea A, teremos

    ento como denominao est de tenso de trao e caso ao contrrio est

    comprimir teremos ento sua denominao como tenso de compressoe como

    simbologia adota-se a letra grega sigma () para tais tenses. Agora se a

    intensidade da fora agir tangente a rea A, est fora ter sua denominao como

    tenso de cisalhamento, com uma orientao pelo eixo z e duas direes sendo

    indicadas pelo eixo de x e y, e adota-se como simbologia para Tenso de

    Cisalhamento a letra grega tau () formando os dois prospectos zxe zy(p. 14).

    2.2. Deformao

    Segundo o prprio Hibbeler (2010) podemos tambm obter como conceito para

    Deformao, sendo as mudanas no comprimento de segmentos de reta e nos

    ngulos entre eles, e ainda que as medies de deformao sejam experimentais,

    uma vez obtidas, ests estodiretamente relacionadas com as cargas aplicadas, ou

    tenses, que agem no interior do corpo. (p.47).

    Neste estudo de Hibbeler (2010), o mesmo especifica dois tipos de

    deformaes a Deformao Normal, que se d pelo alongamento ou contrao de

    um segmento de reta por unidade de comprimento e a Deformao por

    cisalhamento que se d na mudana que ocorre no ngulo entre os dois segmentos

    que originalmente devem ser perpendiculares um ao outro (p. 48).

    Diante dos dados estudados pode-se compreender e reconhecer as varias

    estruturas existentes e os esforos bsicos que atuam sobre as mesmas, alm de

    ter um entendimento mnimo sobre resistncia e utilizao dos materiais e at

    mesmo a introduo a sistematizao dos mesmos.

  • CONCLUSO

    Diante dos dados estudados pode-se compreender e reconhecer as varias

    estruturas existentes e os esforos bsicos que atuam sobre as mesmas, alm de

    ter um entendimento mnimo sobre resistncia e utilizao dos materiais e at

    mesmo a introduo a sistematizao dos mesmos, com isso conclui-se que o tema

    bastante extenso e complexo porm a viso geral que o estudo proporciona

    facilitar os estudos especficos necessrios para um bom desempenho da

    profisso.

    REFERNCIAS

    BOTELHO, Manoel Henrique Campos; MARCHETTI, Resistncia dos Materiais - para entender e gostar. So Paulo: Editora Blucher, 2008, 236 p. GIL, Antonio Carlos. Mtodos e Tcnicas de Pesquisa Social. 5. ed. So Paulo: Atlas, 2006. HIBBELER, Russell Charles; Resistncia dos materiais. So Paulo: Editora Pearson Prentice Hall, 2010, pag. 1 47, 642 p. SALES, Almir; LAHR, Francisco Antonio Rocco. Proposio de Classes de Resistncia para Madeira. So Paulo, 1996. Disponvel em Acessos em 18 de Abril 2011.