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QUANDO FECHO OS OLHOS VEJO VOCÊ – URSULA FRANKE

2

Ursula Franke

QUANDO FECHO OS OLHOS

VEJO VOCÊ

As Constelações Familiares no atendimentoindividual

raduç!o Tsuyuko Jinno-Spelter

2006

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QUANDO FECHO OS OLHOS VEJO VOCÊ – URSULA FRANKE

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QUANDO FECHO OS OLHOS VEJO VOCÊ – URSULA FRANKE

4

Do original alemão"enn i#$ die Au%en s#$liesse& 'ann i#$ di#$ se$en

Copyright © 2003 Carl-Auer-Systeme Verlag !ei"el#erg

$rinte" in %ermany&2a e"i'ão re(isa"a e )orrigi"a 2003

*S+, 3-.6/0-2.-0

 To"os os "ireitos para a lngua portuguesa reser(a"os& ,enhuma parte "este li(ropo"e ser repro"u1i"a ou usa"a "e ualuer orma ou por ualuer meio 4eletr5ni)ome)ni)o in)lusi(e oto)7pias gra(a'8es ou sistema "e arma1enamento em #an)o"e "a"os9 sem permissão es)rita "o "etentor "o :Copyright; e<)eto no )aso "e te<tos)urtos para =ns "e )ita'ão ou )rti)a liter>ria&

?a @"i'ão - no(em#ro 2006*S+, ?0 B-.B0-?3-/

*S+, ?3 ./-B-.B0-?3-.

Direitos "e tra"u'ão para a lngua portuguesa a"uiri"os )om e<)lusi(i"a"e pela@D*TEA ATFA, Gt"a&

Cai<a $ostal 200 - 3/00-./3 - $atos "e Finas - F% - +rasil Telea< 439 32?-.... - httpHHIII&atmane"itora&)om&#r 

e"itoraatmane"itora&)om&#rue se reser(a a proprie"a"e liter>ria "esta tra"u'ão&

 Designer de capa:Alessan"ra Duarte

 Diagramação:Virtual @"it Revisão ortográfica:@l(ira ,)ia Vi(eiros Fontenegro

Coordenação editorial:Kilma Costa %on'al(es li(eira

Dep7sito legal na +i#liote)a ,a)ional )onorme o "e)reto nL ?0&.."e ? "e "e1em#ro "e 200&

Da"os *nterna)ionais "e Cataloga'ão na $u#li)a'ão 4C*$9

M2.0 Mranke Nrsula&

Ouan"o e)ho os olhos (ePo (o)Q as )onstela'8es amiliares no aten"imentoin"i(i"ual e a)onselhamento um guia para pr>ti)a H Nrsula MrankeR tra"u'ão "e

 Tsuyuko Jinno-Spelter $atos "e Finas Atman 2006& p& ?/6&

*S+, ?0 B-.B0-?3-/ H *S+, ?3 ./-B-.B0-?3-.

?& $si)oterapia& 2& Terapia in"i(i"ual& 3- Cliente-terapQuti)o& & $si)oterapia& *& Ttulo&

CDD ?B

 Pedidos:  Este livro foi impresso com:

www.atmaneditora.com.br   Capa: supremo LD 250 g/m2

  [email protected]   Miolo: ofset LD 75 g/m2Monea< 439 32?-....

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5

CF %EAT*DU  DEA& NESNGA MEA,W@ ON@ G@VAFS AT VCX @ST@ G*VE ON@ FN*T

$D@EY C,TE*+N*E $AEA A $EYT*CA @F S@N C,SNGTZE*& @ AON@G@S ON@ ,U $EAT*CAF AT@,D*F@,T *,D*V*DNAG NFA $ETN,*DAD@ D@ C,TAT CF *,[F@EAS SN%@ST\@S $AEA

A SGN]U ATEAVS D@ @^@F$GS $EYT*CS&@D& A TFA,

SO()E A AUO)A

NESNGA MEA,W@ $S*CZG%A @ $!&D& @STNDN $S*CG%*A CG_,*CA @F FN,*ON@ @ M@` 

S@N   TEA+AG!  D@  DNTEAD  @F  :C,ST@GA]U  MAF*G*AE  S*STXF*CA;& @SS@  M* 

$E*F@*E  TEA+AG! C*@,T_M*C S+E@ A  T@EA$*A D@ +@ET !@GG*,%@E 4$N+G*CAD @F ?..6$@GA @D*TEA $EM*G F,C!@, V*@,A CF @D*]U  TEADN`*DA $AEA  *,%GXS @F 2002$@GA  @D*TEA  CAEG-AN@E-S bST@F@ !@*D@G+@E%9& MEFA]U  @F   T@EA$*A

CF$ETAF@,TAG  @  CE$EAG A$@EM@*]AF@,T  @F  !*$,T@EA$*A %@STAGT  @  T@EA$*A

+E@V@  E*@,TADA  $AEA  AS  SGN]\@S  @  VYE*S  FTDS  D@  T@EA$*A  !NFA,_ST*CAS  @

AGT@E,AT*VAS @^$@E*X,C*A  $EYT*CA  ,A  $S*ON*ATE*A& A ANTEA  C,DN`  S@F*,YE*S

CNESS D@ SN$@EV*SU @  TE@*,AF@,TS @F C,ST@GA]\@S MAF*G*AE@S @  TEA+AG!A CF$EM@SSEA @,TE@  NTEAS ,A  CAD@*EA  D@  $S*CG%*A  CG_,*CA  DA  N,*V@ES*DAD@

GNDK*%-FA^*F*G*A,  D@  FN,*ON@& F@F+E  DA  *A% 4ASSC*A]U  *,T@E,AC*,AG  S+E@

SGN]\@S S*STXF*CAS S@%N,D +@ET !@GG*,%@E FN,*ON@9&

C,TATNESNGA&MEA,W@ T-$,G*,@&D@

KKK&NESNGA-MEA,W@&D@

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Sum*rio

$re>)io "e +ert !ellinger&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& /

Agra"e)imento&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& $re>)io&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& .

*ntro"u'ão&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& ?0

* So#re a teoria&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&??

"esen(ol(imento "as )onstela'8es&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&?2

ue c uma )onstela'ãod&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&?3

Constela'8es no aten"imento in"i(i"ual ou no grupod&&&&&&&&&?B

As (antagens "as )onstela'8es em grupo e no aten"imentoin"i(i"ual&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&?B

Constela'8es na terapia in"i(i"ual&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&?6 )en>rio&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&?/

A "ura'ão&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&?/

@spa'o mo#ili>rio e instrumentos "e aPu"a&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&?/

 Terapia in"i(i"ual )ontnua e )onstela'8es&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&?

inter(alo entre as sess8es&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&?.

,o(as )onstela'8es&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& ?.

 Tc)ni)as "as Constela'8es na sessão in"i(i"ual&&&&&&&&&&&&&&&&&&&20

Constela'8es )om n)oras "e solo papcis mol"es pe"a'os

"e eltro&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&20Digressão Campo m7r=)o&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&2?

Como re)e#emos as inorma'8es so#re outras pessoasd&&&&&22

A )onstela'ão na imagina'ão&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&23

Constela'8es )om =guras&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&2B

Sintomas sentimentos e mo(imentos internos&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&2/

:Fo(imento em "ire'ão a; :mo(imento "e aastamento; Sentimentos prim>rios se)un">rios sentimentos a"ota"os emetassentimentos2/

s sintomas são )ertos&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&2Sentimentos prim>rios e :mo(imento interno em "ire'ão a;2

Sentimentos se)un">rios mo(imento interno "e aastamentoe :mo(imento interrompi"o;&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&2.

Como po"emos re)onhe)er os sentimentos se)un">rios numpro)esso

terapQuti)od&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&30

$a"r8es a"ota"os "o sistema sentimentos a'8espensamentos&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&32

Como po"emos re)onhe)er ue o )liente assume algo "e seusistemad&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&32

Fo(imentos "e resistQn)ia&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&3

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Fetassentimentos&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&3

Corpo e respira'ão&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&3

Apren"er&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&3B

ue a)onte)e se (o)Q e<pirar proun"amented&&&&&&&&&&&&&&&&&36 Tens8es si)as e e<er))ios "e rela<amento&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&3/

$er)ep'ão si)a e )onstela'8es&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&3

Um pequeno exercício para a percepção física...................................39

ue aPu"ad&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&3.

@<pli)a'8es&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&0

Sugest8es&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&0

*n)erte1a&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&?

$erguntas perguntas perguntas&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&?

A linguagem&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&2 )orpo&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& 3

Contra-in"i)a'8es e "istr#ios&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&

Ea18es para interromper ou parar )om a )onstela'ão&&&&&&&&&&

@<aminan"o&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&

A)ompanhamento terapQuti)o&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&

A rela'ão entre o )liente e o terapeuta&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&B

A )ontratranserQn)ia )omo sinal&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&6

Digressão ContratranserQn)ia&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&6

$ermane)er )on)reto&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&/Eea'8es si)as&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&

!iper(entila'ão e respira'ão "e pni)o&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&

:EesistQn)ia;&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&

Clientes :ler"os;&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&.

)liente não reage mais&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&.

$re(en'ão&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&B0

Superar&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& B?

*nterromper ou nãod&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&B?

So#re a pr>ti)a&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&B3

A )onstela'ão *n"i(i"ual na pr>ti)a&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&B

: aue)imento;&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&B

Des)ri'ão "o sintoma e es)lare)imento "a uestão&&&&&&&&&&&&&B

Anota'8es e es#o'os&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&BB

A uestão&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&BB

@s#o'o para um #om uturo&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&B6

Sintomas pro#lemas perguntas&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&B

Como enten"er o sintomad&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&B.

Dois n(eis "e inter(en'8es&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&B.

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QUANDO FECHO OS OLHOS VEJO VOCÊ – URSULA FRANKE

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ue o )liente po"e a1er para ue o sintoma pare e o ue"e(e ser intro"u1i"o no seu lugard&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&60

Sintomas )omo in"i)a'8es&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&60

Anamnese amiliar e #iogr>=)a&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&62Digressão primeiras impress8es e sentir a atmosera&&&&&&&& 62

Anamnese #iogr>=)a hist7ria e )onte<to "e (i"a "o )liente63

Anamnese amiliar&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&6

Ouem perten)e ao sistemad&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&6

@lementos in)omuns na pr7pria hist7ria ou na hist7ria amiliar&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& 66

Ee)ursos "o )liente e "o sistema&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&66

Constela'8es&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&66

Constela'8es )om papcis&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& 6/

Constela'ão atra(cs "a imagina'ão&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&6

:Distr#ios;&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&6.

Fem#ros amiliares "es)onhe)i"os&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&/0

Sugest8es&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&/

Ee(eren)iar e )on)or"ar&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&/

Um pequeno exercício para o terapeuta...........................................77

Mrases&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&//

Como en)ontrar as rases )ertasd&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&/

*magem "e solu'ão&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&0Como as imagens )ontinuam se "esen(ol(en"od&&&&&&&&&&&&&&&&&0

A reali"a"e "as imagens "e solu'ão&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&?

@<er))ios e "e(eres "e )asa&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&

Fu"an'a e e<er))io&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&

$a"r8es&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&

Conte"o "os e<er))ios&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&B

$er)ep'ão "o pr7prio )orpo e "o esta"o si)o&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&B

#ser(a'ão "o )omportamento e pro)essos internos&&&&&&&&&&6

"esen(ol(imento "e alternati(as&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&6@<perimentar )om alternati(as&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&/

Como es)olher planePar e )ompro(ard&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&/

$rimeiros peuenos e<er))ios para )asa&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&/

@<er))ios no "e)orrer "a terapia&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& /

 Tareas "epois "a )onstela'ão&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&

@<er))ios e perguntas para o terapeuta&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&.

EeerQn)ias +i#liogr>=)as&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&.0

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+re,*#io de (ert Hellin%erQuerida Ursula,

Durante a leitura "este li(ro e)hei reuentemente os olhos me permiti ser)on"u1i"o por (o)Q "ei<ar imagens reprimi"as surgirem e =nalmente olhar para elas&@ste c um li(ro ue me as)inou "o in)io ao =m& Vo)Q )on"u1 o leitor )autelosamenteem peuenos passos e "e repente ele se en)ontra no )entro "e uma a(entura "euma (iagem "e "es)o#rimentos em sua alma em sua amlia em seu passa"o e -prin)ipalmente - em um uturo mais solto& Contu"o enuanto c )on"u1i"o "essaorma e (ai (i(en)ian"o apren"e simultaneamente uase )omo numa #rin)a"eira atra1er uma )lara or"em para algo ue esta(a h> muito )onuso "entro "e si e "eoutros "e uma maneira li#erta"ora& Ao a1er isso esue)e a)ilmente ue em primeirainstn)ia trata-se "e um li(ro "estina"o a pessoas ue )om o au<lio "as)onstela'8es amiliares uerem a#rir uma no(a (isão e no(as possi#ili"a"es paraaueles ue se en)ontram em situa'8es "i)eis e algumas (e1es sem sa"aoere)en"o este tra#alho tam#cm em um )onte<to protegi"o "e sess8es in"i(i"uais&

repert7rio ue (o)Q oere)e c a"mir>(el )ontu"o sempre )laro e "es)rito "e umaorma )ompreens(el atra(cs "e inmeros e<emplos& Nm #elo li(ro e "e gran"e (aliaue esta(a sen"o espera"o por mim e por muitos outros h> longo tempo& Feuspara#cnsf

 Bert Hellinger 

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A%rade#imentoDe(o meu agra"e)imento a +ert !ellinger ue a#riu meu )ora'ão e meu olhar para

no(as e amplas perspe)ti(as "e orma ue me sinto )alma e segura em minha (i"a eem meu tra#alho )oti"ianoR a %unthar" Ke#er ue me apoiou "es"e o in)ioin)enti(ou-me e por =m )on(i"ou-me a es)re(er este li(roR a Fu)k +ermu"a uenun)a "u(i"ou "e mim e "e meu tra#alho e este(e ao meu la"o em to"as as )rises)riati(as e a !unter +eaumont "o ual apren"i muito so#re mim mesma e so#reterapia& @le me ensinou a a1er perguntas a ter sereni"a"e e um olhar )almo&

Agra"e'o tam#cm as minhas amigas Farianne Mranke-%ri)ks)h )om a ual apren"imuito so#re sentimentos sentimentos e sentimentos em nosso tra#alho )onPunto e noual nos "i(ertimos muitoR Gisete Ta#a)nik 4postumamente9 S> Cristina Kinter e @(eWros)hel as primeiras ue me amiliari1aram )om o tra#alho pr>ti)o terapQuti)o e "e)uPos )onhe)imentos e tra#alhos estou usuruin"o atc hoPeR Sieglin"e S)hnei"er *ngaKil" +ar#ara e !ans @#erhar" @#erspã)her ue me permitiram parti)ipar "e mo"oa#erto e amig>(el "e seus "esen(ol(imentos pessoais nos tra#alhos )om as )ons-tela'8es amiliaresR minha amlia e aos muitos ue me inspiraram em )on(ersas ueme )on(i"aram para um Pantar e esta(am sempre presentes uan"o pre)isa(a "eles&

De(o espe)ialmente o meu agra"e)imento a @(a Fa"elung +rita Stau"er-JahnkeWatrin Kille e por =m $etra Wir)hmann pelo apoio e sugest8es no tra#alho "e re(isão"o manus)rito&

So#retu"o agra"e'o tam#cm ueles ue (ieram atc mim )omo )lientes e alunos(i(en"o )omigo a a(entura terapia& Suas perguntas suas hist7rias "e (i"a e proPe'8es"espertaram em mim sempre um no(o interesse em "esen(ol(er inter(en'8es)onPuntamente e "e aPustar suas ne)essi"a"es e mo(imentos internos atc terem

atingi"o um ponto "e sereni"a"e&

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+re,*#ioAp7s os meus estu"os em $si)ologia o meu tra#alho )omo terapeuta )ome'ou c

)laro )om a terapia in"i(i"ual& @u ha(ia )ome'a"o uma orma'ão em psi)oterapia "eorienta'ão )orporal segun"o %eorge DoIning e apren"era a pesuisar e analisar ospro)essos internos )om e<er))ios "e #ioenergcti)a no n(el "a imagem )orporal)ogniti(a e emo)ional& ramos in)enti(a"os a o#ser(ar apura"amente e pro)e"er "emaneira #em lenta no pro)esso terapQuti)o total& Vimos )omo era >)il pro(o)are<plos8es "ram>ti)as e nos e<er)it>(amos espe)ialmente em o#ser(ar os eeitos "einter(en'8es interpret>-los e enten"Q-los em to"os os n(eis "a estrutura "apersonali"a"e "o )liente& Durante a minha orma'ão em terapia )omportamentalapren"i outros aspe)tos prin)ipais "a reali"a"e psi)oterapQuti)a a ne)essi"a"e "euma estrutura'ão sistem>ti)a e )lara para per)e#er pro)essos e )onte<tos "eapren"i1agem e i"enti=)ar pa"r8es "e repeti'ão&

A e<periQn)ia ue ti(e )omo representante uan"o entrei em )ontato pela primeira(e1 h> uase "e1 anos atr>s )om as )onstela'8es amiliares oi impressionante& Derepente esta(a me (i(en)ian"o "e uma orma "ierente e in)omum ti(e pensamentosnun)a antes e<isti"os e sentia uma gran"e aei'ão e (n)ulo por uma pessoaestranha& ,o momento em ue saa "o papel essas per)ep'8es ha(iam "esapare)i"ono(amente& Sou#e ime"iatamente ue seguiria pro=ssionalmente a atra'ão "essemilagre&

 Ti(e a sorte "e me asso)iar a um )r)ulo "e )olegas ue esta(a igualmente:)ontamina"o; pelas )onstela'8es e o tempo "as e<periQn)ias )ome'ou& ,auelacpo)a +ert !ellinger ain"a não ha(ia pu#li)a"o nenhum li(ro e n7s pu"emossomente e<perimentar as regras e "inmi)as "e sistemas amiliares atra(cs "aspr7prias e<periQn)ias e i"eias& Alcm "e tra#alhar em meu )onsult7rio tra#alha(atam#cm em uma )lni)a psiui>tri)a po"en"o e<perimentar no peueno )onte<to "osaten"imentos in"i(i"uais "i>rios )omo os sistemas amiliares traumati1a'8es ea)onte)imentos #iogr>=)os tinham inuQn)ia so#re os sintomas e a sua supera'ão&

$ou)o mais tar"e es)olhi para o meu "outora"o o tema :Constela'8es MamiliaresSistQmi)as;& Moi uma #oa oportuni"a"e para me o)upar minu)iosamente )om isso&Como não me sentia ain"a em )on"i'8es "e )on"u1ir um grupo "e )onstela'8esamiliares "e"iuei-me a pesuisar os sistemas amiliares "os )lientes e os eeitosso#re eles no tra#alho in"i(i"ual& Atra(cs "e tc)ni)as "e imagina'ão "urante os meusestu"os minha pr7pria terapia e "i(ersos )ursos "e treinamento P> esta(aamiliari1a"a )om imagens internas (iagens "e antasia "esen(ol(imento asso)iati(o"e imagens scripts  e sonhos& @<perimentei "i(ersas tc)ni)as e en)ontrei

gra"ati(amente )aminhos para or"enar as imagens (isuali1a"as s (i(Qn)ias#iogr>=)as ou aos )onte<tos sistQmi)os prin)ipalmente atra(cs "e o#ser(a'8es "eterapias )orporais e inter(en'8es& Nm "ia ti(e uma e<periQn)ia "e)isi(a uan"o uisreali1ar )om uma )liente uma peuena )onstela'ão )om n)oras "e solo ue tinha(isto e (i(en)ia"o )om @(a Fa"elung& Sugeri minha )liente imaginar seu pai "iante"e si - ela então se en)ontrou ime"iatamente em sua imagem interna e as sensa'8esirromperam "e "entro "ela& @u não uis interrompQ-la nesse pro)esso "e (isuali1a'ãoe a a)ompanhei atra(cs "e seus espa'os internos e atra(cs "e "inmi)as uesurgiram simultaneamente perante nossos olhos& Chegamos )om uma le(e1asurpreen"ente a )onhe)imentos e<pli)a'8es e )ompreens8es "e sua situa'ão e seu(n)ulo no sistema amiliar& Algumas semanas mais tar"e uan"o parti)ipou )om seu

mari"o "e um semin>rio as imagens en)ontra"as se )on=rmaram na )onstela'ão&Finhas "(i"as se outros )lientes tam#cm possuiriam essa or'a "e imagina'ão e seeu estaria em )on"i'ão "e seguir essas imagens e )ontinuar a "esen(ol(Q-las

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"esapare)eram #em "epressa& So#retu"o mostrou-se ue P> a "i=)ul"a"e "een)ontrar uma imagem "e(e ser enten"i"a )omo uma in"i)a'ão para as "inmi)as nosistema amiliar& ,esse meio tempo tra#alho no aten"imento in"i(i"ual uasesomente )om )onstela'8es imagin>rias os espa'os são imensos e to"as as pessoas

"e ue pre)isamos para o pro)esso e uma solu'ão estão sempre presentes&

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-ntroduç!oA )onstela'ão na terapia in"i(i"ual oere)e uma #oa oportuni"a"e para si e para o

)liente se amiliari1arem )om o pensamento sistQmi)o e seus eeitos e c apropria"apara "esen(ol(er a )ompetQn)ia terapQuti)a para a )onstela'ão em grupo& Atra(cs "epeuenos passos "entro "e um )onte<to limita"o as )onstela'8es em sess8esin"i(i"uais permitem )oletar e<periQn)ias )om "inmi)as poss(eis inter(en'8es emo"os "e pro)e"imentos teis "esen(ol(en"o "essa orma a )apa)i"a"e para li"ar)om temas mais )omple<os& ,o )ontato pessoal )om o )liente o terapeuta po"e a1ere<periQn)ias )om a estrutura "o pro)esso )om as rases e seus eeitos na per)ep'ão)orporal e nas sensa'8es a =m "e en)ontrar um lugar seguro e #oas imagens para o)liente&

$ara a reali1a'ão "e )onstela'8es em aten"imento e terapia in"i(i"ual c altamentere)omen">(el ue se tenha (isto e (i(en)ia"o o tra#alho )om as )onstela'8es eestu"a"o a literatura relati(a ao tema& Como terapeuta "e(e-se )onhe)er as #ases "aor"em (n)ulo e euil#rio antes "e tra#alhar )om o )liente& As "inmi)as estão"es)ritas pormenori1a"amente na #i#liogra=a&?

As e<periQn)ias "e suas pr7prias )onstela'8es se poss(el tam#cm em sess8esin"i(i"uais e em espe)ial a (i(Qn)ia )omo representante "e outros em )onstela'8esorma uma #oa #ase para )on"u1ir o )liente atra(cs "e seu pro)esso na terapiain"i(i"ual& melhor mesmo c naturalmente uma orma'ão ou treinamento eso#retu"o no in)io "e sua pr7pria ati(i"a"e um tra#alho "e a)ompanhamentoatra(cs "e super(is8es& V>rios institutos e )olegas oere)em )ursos "e super(isão nospases "e i"ioma alemão nos pases europeus e atualmente pelo mun"o inteiro&2

@ste li(ro )ompreen"e "uas partes& ,a primeira "es)re(o as #ases "e meu tra#alho

terapQuti)oR na segun"a o pro)e"imento terapQuti)o os pro)essos internosperguntas e pro)essos "e "e)isão ue le(am a inter(en'8es e me )on"u1em atra(cs"o pro)esso "e uma )onstela'ão& o)o prin)ipal est> na tc)ni)a "a )onstela'ão naimagina'ão ue "esen(ol(i "urante muitos anos atra(cs "a o#ser(a'ão ee<periQn)ia& pro)e"imento ue apresento neste li(ro tem )omo #ase um)onhe)imento terapQuti)o "i(ersi=)a"o e e<periQn)ias "e (>rios mcto"os e es)olas "epsi)ologia& Ouan"o uso a orma :n7s; estou me reerin"o ao )r)ulo "e meus )olegasue tra#alham )om as )onstela'8es amiliares e possuem )omo #ase mo"elos "epensamento e hip7teses "e tra#alho semelhantes aos meus&

Fu"ei os nomes e "etalhes nos e<emplos ue )ito "e orma ue os )lientes não sePamre)onhe)i"os& A =m "e a)ilitar a leitura es)olhi na maioria "as (e1es a orma

mas)ulina& Contu"o c e(i"ente ue "e(em ser )onsi"era"as pessoas "e am#os osse<os&

1Vid H!!i"#$ 1994%1995% 1996&% 1996'% 2001&%2001'( U!)&*$ 1998( +'$ 1993% 19982V,-. /,d $-'$ i",$*&) &$&) d& A A)),-i&, "$"&-i,"&! d S,!:) Si).*i-&))#:"d, ;$ H!!i"#$% ),-id&d $#i)$&d&% $*&"i&)$< 12% 80802 =:"i>: ?!< @089 38 10 27 10 F&B @089 38 10 27 12% E*&i! ",$G<!!i"$<-,* ,: ", )i d ;$ H!!i"#$ <G!!i"#$<-,*

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I

SOBRE A TEORIA 

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O desenvolvimento das #onstelações tra#alho "e )onstela'8es segun"o +ert !ellinger c uma orma "e terapia #re(e

orienta"a pelas solu'8es& Tra1 lu1 "e orma r>pi"a e pre)isa as "inmi)as ue ligamo )liente "e uma orma "isun)ional ao seu sistema "e reerQn)ia ue o limitam emsuas possi#ili"a"es "e a'ão e "esen(ol(imento pessoal impe"in"o-o "e estruturar asua (i"a "e uma orma positi(a& ,o mcto"o "as )onstela'8es são in)lu"ase<periQn)ias tc)ni)as e ormas "e pro)e"imento "e outras a#or"agens e es)olas "epsi)oterapia por e<emplo a hipnose a terapia )omportamental a terapia gestalt e aterapia sistQmi)a&

As )onstela'8es oram )onstru"as so#re os )onhe)imentos "e pre)ursores )omo Jako#Foreno *(an +os1ormenyi-,agy e Virginia Satir& Marei uma #re(e intro"u'ão nessastrQs a#or"agens terapQuti)as importantes para tomar )ompreens(el )omo as)onstela'8es utili1am seguin"o a tra"i'ão "a psi)oterapia as imagens espa)iais arepresenta'ão espa)ial e as perspe)ti(as "e mais gera'8es&3

psiuiatra Jako# Foreno oi o pioneiro na terapia sistQmi)a "ramati1a"a& ,os anos30 )ome'ou a #rin)ar "e teatro "e impro(isa'ão )om seus )lientes e "enominou asua a#or"agem "e psi)o"rama& Dessa orma intro"u1iu uma i"eia totalmente no(a "eterapia e )ontrap5s essa en)ena'ão uma espc)ie "e teatro ao )onte<to in"i(i"ual)omum est>ti)o "a psi)an>lise "auela cpo)a& Foreno tra1ia espe)ta"ores ue logose toma(am parti)ipantes "o Pogo e assim )olo)a(a os pro#lemas e sorimentos "ospa)ientes num espa'o p#li)o no ual o poten)ial )riati(o "e to"os os presentes se"esen(ol(ia& Seu interesse não esta(a mais "ire)iona"o somente s pesuisas "opassa"o mas )on"u1ia a aten'ão "o )liente para as suas a'8es e intera'8es )omoutros no presente&

Foreno )onstruiu pal)os nos uais tu"o po"ia ser interpreta"o "ramas internossonhos antasias e a reali"a"e& s reuisitos permitiam uma repro"u'ão o maispr7<ima poss(el "a reali"a"e "e )onte<tos "a (i"a& Atra(cs "a li#er"a"e "aapresenta'ão e a )riati(i"a"e "e to"os os parti)ipantes pro)ura(a penetrar em n(eisue não esta(am a#ertos a seus )lientes em suas (i"as )oti"ianas&

psi)o"rama segue o o#Peti(o "e estimular as pessoas a "esen(ol(erem alternati(as"e a'ão em situa'8es "i)eis& Como mcto"o terapQuti)o )ria um espa'o no ual o)liente po"e e<perimentar no(as ormas "e )omportamento em rela'ão ao seu m#itoso)ial "esen(ol(er sua espontanei"a"e e testar seus me"os e re)eios perante areali"a"e& s Pogos "e papcis a)ilitam e possi#ilitam mu"an'as "e )omportamento&

,os prim7r"ios "os anos /0 *(an +os1ormenyi-,agy "es)re(eu estruturas "e

rela)ionamento ue ultrapassam as a#or"agens psi)ol7gi)a in"i(i"ual e transa)ional&Des(ia essas estruturas "os a)onte)imentos ue se repetem regularmente uase)omo leis nas hist7rias amiliares ue o#ser(ou pesuisan"o milhares "e amlias emseu )onsult7rio )lni)o psiui>tri)o& *sso o le(ou a )on)luir ue os rela)ionamentos nasua proun"e1a são "etermina"os por uma "inmi)a cti)a e<isten)ial&

Nma (e1 ue a estrutura "o eeito não po"e ser re)onhe)i"a e<ternamente ele a"es)re(eu )omo :(n)ulos in(is(eis;& tam#cm esse o ttulo "e seu primeiro li(ro4+os1ormenyi-,agy e Spark alemão - ?.?9& Segun"o suas e<periQn)ias essasleal"a"es in(is(eis atuam mais ortemente "o ue as a'8es ue po"em sero#ser(a"as ou pa"r8es apren"i"os ue po"em ser presumi"os atra(cs "a inorma'ão#iogr>=)a&

3Vid &*'* F$&" 1996( S/&$$$ V&$#& ," Ki'd 2000( /< 206 )#:i")( H//"$ 2001<

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+os1ormenyi-,agy a)entua o euil#rio entre o "ar e o re)e#er on"e =)a (is(el aorte inuQn)ia "a =loso=a "e Fartin +u#er 4(i"e +u#er - ?.239& Como elementoessen)ial em rela)ionamentos +os1ormenyi-,agy "es)re(e uma cti)a impl)ita uee<ige Pusti'a e euil#rio atra(cs "as gera'8es e "elineia um mo"elo "e )ontas

pessoais "e mere)imento e )ulpa so#re a ual (ela um imagin>rio tri#unal "e )lã&$ortanto c ne)ess>rio ue em rela)ionamentos "omine um euil#rio entre os#ene)ios re)e#i"os e "a"os& peso est> mais no uturo e nas gera'8es uturas "oue no euil#rio no passa"o )om as gera'8es anteriores& ,a me"i"a em ue apessoa "> algo a"uire o mere)imento no sistema e )om isso tam#cm um "ireito "ere)e#er algo& Tam#cm a )ulpa não )ompensa"a c transmiti"a aos "es)en"entes& :Aterapia )onte<tual; "e +os1ormenyi-,agy )om in"i("uos )asais e amlias ser(eso#retu"o a este euil#rio "as )ontas psui)as internas& !etween "ive and #a$e,+os1ormenyi-,agy e Wrasner - ?.69&

Virginia Satir "esen(ol(eu um (asto repert7rio "e tc)ni)as terapQuti)as& Seu tra#alhoesta(a "ire)iona"o ortemente )omuni)a'ão na ual )on"u1ia os mem#ros

amiliares ue (inham para psi)oterapia ou a)onselhamento a uma permuta a#ertaapoian"o-os nisso&

Seu tra#alho se #aseia nos seguintes prin)pios un"amentais

- A mu"an'a c poss(el&

- Temos "entro "e n7s to"os os re)ursos "e ue pre)isamos para um"esen(ol(imento e )res)imento pessoais #em su)e"i"o&

- Ca"a um "e n7s sempre age no momento oportuno tão #em uanto po"e&

- ,a me"i"a em ue )on)or"amos )om nosso passa"o )res)e tam#cm a nossa)apa)i"a"e "e "ominar o presente&

- s seres humanos se unem "e(i"o as suas semelhan'as e )res)em atra(cs "esuas "ieren'as&

- To"os n7s somos maniesta'8es "a mesma or'a (ital&

- Eela)ionamentos humanos sau">(eis #aseiam-se no euil#rio "e (alores&

- Ouan"o )onseguimos le(antar a autoestima "o )liente e ele po"e a)eitar a simesmo e ao outro )omo ele c )onseguiu-se a #ase para uma transorma'ão&

Segun"o a met>ora "o iceber% "e Satir s7 po"emos (er o )ume "o )omportamento "o)liente& Contu"o isso "epen"e "as posturas per)ep'8es sentimentos e<pe)tati(as eanseios na #ase "e um :eu;&

Satir "enominou tam#cm "e :tc)ni)a "a amlia simula"a; a es)ultura amiliar"esen(ol(i"a por ela& ,este mcto"o os mem#ros amiliares são )olo)a"os a =m "etomar )lara a estrutura amiliar atra(cs "e uma representa'ão espa)ial "osrela)ionamentos& s papcis são assumi"os pelos pr7prios mem#ros amiliares ouparti)ipantes "o wor$s&op, e )a"a mem#ro amiliar mostra sua imagem "a amlia& Mi)a(is(el para to"os )omo as ormas "e )omuni)a'ão e regras amiliares são (i(i"as "eormas "ierentes por )a"a um "eles&

Satir utili1a(a esse tra#alho "e es)ultura prin)ipalmente no )onte<to "e suare)onstru'ão amiliar )omo ela "es)re(ia o )onito intenso "o )liente )om a hist7ria"e sua amlia "e origem& )liente tra1ia para o wor$s&op as imagens e a >r(oregeneal7gi)a )om a "es)ri'ão "os rela)ionamentos e to"os os "etalhes (i(en)i>(eis "a

(i"a "os mem#ros amiliares& Mreuentemente em re)onstru'8es ue "ura(am "iasinteiros as re"es "os rela)ionamentos e a liga'ão so)ial "os mem#ros amiliares erampesuisa"as e representa"as e partes altantes "a #iogra=a e a hist7ria amiliarpo"iam ser )omplementa"as&

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O .ue / uma #onstelaç!o0+ert !ellinger "esen(ol(eu as )onstela'8es )omo uma orma "e terapia em grupoten"o )omo ali)er)es esses trQs mcto"os terapQuti)os& ,um semin>rio o )liente

)olo)a a sua uestão isto c seu pro#lema ou seus sintomas e auilo ue almePa )omosolu'ão& terapeuta )oleta inorma'8es so#re as pessoas importantes ea)onte)imentos "a (i"a "o )liente "e seus pais e gera'8es "os a(7s& +asean"o-senesses atos e nas suas rea'8es emo)ionais o terapeuta "esen(ol(e suas hip7tesesso#re as "inmi)as amiliares "o pro#lema (eri=)an"o-as na )onstela'ão&

@ntão o )liente es)olhe entre os parti)ipantes "o grupo representantes para simesmo e os prin)ipais mem#ros "e sua amlia e os posi)iona no espa'o seguin"o assuas imagens internas& terapeuta pergunta aos representantes so#re suassensa'8es )orporais sentimentos e per)ep'8es& @ssas inorma'8es )on=rmam ounegam as suas hip7teses& @le )ontinua a "esen(ol(er as suas i"eias so#re as"inmi)as e solu'8es e )ome'a a a1er as altera'8es na imagem "a )onstela'ão&

Mreuentemente a)res)enta outros representantes para as pessoas ue tenham umainuQn)ia signi=)ati(a na "inmi)a "o sistema& Ouan"o to"os os representantes seen)ontram em um :#om; lugar o terapeuta )olo)a o pr7prio )liente na )onstela'ãono lugar ue se mostrou ser o :seu lugar;& @ntão o )on"utor pe"e ue ele ou tam#cmos representantes "os mem#ros amiliares "igam rases ou reali1em rituais ueapro<imem o )liente "e uma solu'ão& Algumas )onstela'8es le(am a )ompreens8esso#re "inmi)as psui)as internas ou )onte<tos "e rela)ionamentos ue tQminuQn)ia so#re a "oen'a e #em-estar "o )lienteR outras le(am a imagens "e solu'ãoue )on"u1em a um rela<amento si)o e psui)o e ue )ontinuam a atuar por longotempo&

@ssas )ompreens8es "o tra#alho em grupo (Qm sen"o utili1a"as na terapia in"i(i"ual

h> muitos anos& Ao longo "esses anos to"os muitas e<periQn)ias oram eitas )om as)onstela'8es amiliares no tra#alho in"i(i"ual& mcto"o "as )onstela'8es amiliaresimagin>rias )om as "enomina"as :n)oras "e solo; 4(i"e p>gina 39 tam#cm tQm seaprimora"o "e tal orma po"en"o ser )onsi"era"as uma #oa alternati(a para as)onstela'8es em grupos em situa'8es on"e não hou(er um grupo "ispon(el nãoe<istir tempo su=)iente ou uan"o o )liente não esti(er "isposto ou em )on"i'8es "eparti)ipar "e um wor$s&op.

 J> e<istem algumas pu#li)a'8es reerentes a "ierentes tipos "e pro)e"imento e >reas"e apli)a'ão "as )onstela'8es amiliares na terapia e a)onselhamento in"i(i"ual&

Alguns )lientes )ompare)em )om os seus )ompanheiros para a terapia in"i(i"ual& Tanto nesse )onte<to uanto no grupo po"emos "ei<ar ue posi)ionem a imagem "o

rela)ionamento atual primeiro um e "epois o outro& Se =)ar (is(el ue um "os "ois)arrega um ar"o amiliar pesa"o o terapeuta po"e )onstelar a amlia "e origem"esse )liente na presen'a "o mari"o ou "a mulher& J> ue a )on=an'a e o interesse"os "ois oram "emonstra"os pelo ato "e terem )ompare)i"o Puntos para a sessão ai"eia "e "ei<ar o outro parti)ipar na (er"a"e )omo apoio uase sempre tem o)onsentimento "e am#os& ,a imagem =nal isto c na imagem "e solu'ão ele po"e serin)lu"o )omo re)urso e pessoa "e reerQn)ia no presente& Constela'8es na presen'a"o )ompanheiro ortale)em a )ompreensão e aproun"am o (n)ulo&B

44 Vid% ),'$:d,% F$&" – 2001% 1998% 1996% =&d!:"# – 1996% *&) &*'* ;ii"#$ – 1998% 2000(

;$i" 1998( E'$)/I-G$ E'$)/-G$ 1998( E))" 1998( L" 1998( S-G"id$ 1998&( R&)!&"

2001( S/&$$$ 2001( S$)i:) $,-G,i& 2001( * $!&, & -,")!&) -,* -#,)% id E'$)/&-G$ 1998( * $!&, & $&&*", -,* &!-,!&$&) * $&/i& )i).*i-& * -,"):!$i,% "$ ,:$,) -,* ,&:Bi!i, d -,")!&)% id K!i" – 2002( * $!&, & &*&"i)*, C,")!&) F&*i!i&$)% idK&*/"G,: 2001<

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QUANDO FECHO OS OLHOS VEJO VOCÊ – URSULA FRANKE

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@m )asos "e super(isão em ue os terapeutas pro)uram no(os )aminhos para )asoson"e não )onseguem prosseguir reuentemente uma )onstela'ão tra1 )lare1a eimpulsos ue le(am a"iante& As "inmi)as ue le(am os terapeutas a uma super(isãoestão muitas (e1es nos pr7prios pontos )egos e estruturas amiliares "i)eis e não

es)lare)i"as& @ssas uest8es tam#cm po"em ser es)lare)i"as nos aten"imentosin"i(i"uais&

,uma )onstela'ão "e super(isão po"emos e<aminar a posi'ão e a postura "oterapeuta em rela'ão "inmi)a amiliar "o )liente& Ao mesmo tempo po"em serpro)ura"os reor'o e solu'8es para o terapeuta em seu pr7prio sistema amiliartra1en"o para a imagem re)ursos "e sua pr7pria amlia e )olo)an"o a sua estruturaamiliar em rela'ão "o )liente&6

 Tam#cm na )lni)a psi)ossom>ti)a no a)onselhamento so)ial na es)ola na me"ia'ãoe no a)onselhamento "e organi1a'8es e "esen(ol(imento pessoal as )onstela'8es emgrupo ou in"i(i"uais ser(em para es)lare)er "inmi)as "e )onte<tos a"uirir)onhe)imentos so#re as )one<8es amiliares en)ontrar uma postura internaortale)e"ora e imagens internas #enc=)as para o )liente&/

Constelações no atendimento individual ou no%ru1o0,a terapia entramos em )ontato )om o n(el #iogr>=)o-)onstruti(ista e sistQmi)o-enomenol7gi)o "a reali"a"e& ,a maioria "as (e1es o )liente "es)re(e os seussintomas no n(el "o eu )onorme a sua (i(Qn)ia #iogr>=)a& @le soreu inPriasinuQn)ias apren"eu pa"r8es "e )omportamento e pro)ura se li#ertar "e seussintomas )om "is)iplina or'a "e (onta"e reali1an"o suas esperan'as i"eias e"esePos em outrem ou em si mesmo&

As )onstela'8es possi#ilitam olhar para as "inmi)as "o sistema amiliar os:emaranhamentos sistQmi)os; 4!ellinger9 ou :(n)ulos in(is(eis; 4+os1ormenyi-,agy9ue atuam alcm "e um n(el #iogr>=)o& @sses :n(eis "e or"em ar)ai)os; 4Fa"elung9representam uma "imensão mais a#rangente e na maioria "as (e1es não c)ons)iente ao )liente& @ntretanto ele sente seus eeitos&

@m um grupo "e )onstela'ão amiliar ele a)essa essa or"em ar)ai)a atra(cs "asper)ep'8es e a=rma'8es "os representantes& @ssas a=rma'8es não surgem "o n(el#iogr>=)o "o )liente e sim "o n(el enomenol7gi)o& s representantes não estãoliga"os ao sistema amiliar "o )liente e na maioria "as (e1es possuem pou)asinorma'8es so#re o mesmo& Fesmo assim po"em oere)er a=rma'8es )laras so#re on(el "a or"em e "es)re(er as rela'8es e suas uali"a"es& Suas rea'8es si)as

orne)em in"i)a'8es so#re as "inmi)as ue não são )ons)ientes ao )liente e ue elemesmo não )onsegue re)onhe)er&

,a terapia in"i(i"ual essa onte "e inorma'ão não nos est> "ispon(el& Surge então apergunta un"amental "e uan"o e )omo c poss(el al)an'ar no aten"imentoin"i(i"ual a uali"a"e enomenol7gi)a ue emerge atra(cs "as a=rma'8es :neutras;

5E* $!&, & -,")!&) -,* -&)&i)% /$i"-i/&!*" * #$:/,)% id F$&"$i-)-G 1998&( K,G&:)J!!,:)-G J!!,:)-G 1998( N:G&:)$ 1998&% '( H!!i"#$ 2000<6E* $!&, & -,")!&) "& ):/$i),% id E))" ;&B& 1998( S-G"id$ 1998'( ;i$ 2000(K,&!-M 2000<

7E* $!&, &, ")&*", )i).*i-, &:&, "& E)-,!&% id F$&"$i-)-G 1998'( 2000&% 200'%2001( =:*'&-G 2000( /&$& -,")!&) * -!P"i-&)% id "#$)" "#$)" – 1998% 2000% 2001("#$)" 2000( S-Gi!!i"# 2000( ?G&: 1997( /&$& -,")!&) * &-,")!G&*", d ,$#&"iM&)%id% /$i"-i/&!*"% +'$ 2000( S/&$$$ 2001 % ", &"di*", i"diid:&!% ;&ii"#$ 2000<

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"os representantes e )omo n7s terapeutas po"emos (eri=)ar as imagens "o )lienteem rela'ão a essa uali"a"e&

As vanta%ens das #onstelações em %ru1o e no atendimento

individual,os grupos "e )onstela'ão o )liente não est> somente e<posto sua pr7pria "inmi)aamiliar mas tam#cm (i(Qn)ia "urante alguns "ias "e mo"o intenso )omoassistente e representante inmeras "inmi)as amiliares "e outros parti)ipantes&Dessa orma tem num )urto espa'o "e tempo uma (isão "ieren)ia"a "e )onte<tossistQmi)os e poss(eis solu'8es& A ressonn)ia "o grupo to"o as per)ep'8es )orporaise as a=rma'8es "os representantes po"em "ar inorma'8es importantes uan"o opeso no sistema est> #em "istante no passa"o e não po"e ser a)essa"o nem atra(cs"e re)or"a'8es nem "e outro mo"o )ogniti(o&

grupo c (antaPoso tam#cm para )lientes ue na terapia )hegam a pro)essos "atenra inn)ia ou traumas portanto a pro)essos "e supera'ão "e pa"r8es "o"enomina"o mo(imento interrompi"o 4(i"e p& B29& Ouan"o o )liente regri"e "uranteuma sessão a situa'8es "a tenra inn)ia tanto si)a uanto psiui)amenteinter(en'8es ue )orrespon"am a seus pro)essos internos "auela cpo)a irão aPu"ar&@(entualmente os mcto"os "a terapia primai )omo tam#cm os pro)e"imentos "aterapia "o a#ra'o são a"eua"os a esses pro)essos emo)ionais proun"os& ,esses)asos o apoio "e um grupo eHou "e um )oterapeuta c "e gran"e aPu"a&

tra#alho in"i(i"ual tem a (antagem "e ue um terapeuta ue est> )ome'an"o atra#alhar )om )onstela'8es não =)a e<posto )omple<i"a"e "as inmerasa=rma'8es e "inmi)as ue os representantes tra1em em um grupo& @le po"epesuisar uma ni)a "inmi)a ou impress8es e uali"a"es "os sentimentos "e umrela)ionamento e o#ser(ar as mu"an'as uan"o uma ou mais pessoas =)am (is(eis

no )onte<to "o rela)ionamento& ,as )onstela'8es )om n)oras "e solo ou =guras cposs(el para o )liente (er a sua amlia atra(cs "e "i(ersos ngulos e o#ser(ar aestrutura amiliar "e "i(ersos la"os ou "e uma metaposi'ão isto c estan"o "e ora&

As sess8es in"i(i"uais são a"eua"as para amiliari1ar o )liente )om o mcto"o "opensamento sistQmi)o e po"er es)lare)er outras perguntas ap7s a )onstela'ão&

,a pr>ti)a a "e)isão entre o tra#alho in"i(i"ual e o "e grupo se #aseia na maioria"as (e1es em )ir)unstn)ias e<ternas ou ne)essi"a"es& A sessão in"i(i"ual c um #om)aminho nos )asos em ue os )lientes tQm muito me"o "e se e<por a um grupo ou senão e<istirem grupos "ispon(eis por ra18es "e tempo ou "e espa'o&

Constelações na tera1ia individualAp7s uase "e1 anos "e e<periQn)ia )om )onstela'8es na terapia in"i(i"ual )heguei )on)lusão "e ue uma )onstela'ão na terapia in"i(i"ual po"e ter tanto eeito uanto a)onstela'ão em grupo& Nm "os prop7sitos "este li(ro c tomar isso )laro&

,o "e)orrer "o tempo oi-se "esen(ol(en"o no meu tra#alho um mo"elo "e"uti(o "as"inmi)as e um tipo "e pro)e"imento ue po"e aPu"ar na orma'ão "e uma hip7tese"e su)esso& A apli)a'ão pr>ti)a "> #ons resulta"os tam#cm em grupos nos uais osrepresentantes "ire)iona"os enomenologi)amente na maioria "as (e1es )on=rmama hip7tese uma (e1 ue as per)ep'8es "os representantes e as )ogni'8es "oterapeuta nas)em "o )ampo "o )liente&

A #ase "a )onstela'ão c o )onhe)imento "os atos e "as pessoas ue perten)em ao

sistema "o )liente& $or intermc"io "as rea'8es "o )liente e "o terapeuta serão(eri=)a"os se tQm rele(n)ia para en)ontrar a solu'ão&

8E* $!&, &,) -,"-i,) -&*/,) *$i-,) ,: -&*/, -i" id /< 39<

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A aten'ão est> "ire)iona"a aos a)onte)imentos traum>ti)os na #iogra=a "o )liente ou"os mem#ros amiliares "e sua gera'ão ou gera'8es anteriores& Como hip7tese "etra#alho parto "o prin)pio "e ue esses a)onte)imentos pro(o)aram um aastamentointerno "o )liente ou "e um "e seus mem#ros amiliares ten"o atc hoPe um eeito

pertur#a"or e<pressan"o-se em sintomas&As perguntas ue a)ompanham o pro)esso "a )onstela'ão se "irigem ao mo(imentointerno #>si)o "o )liente aos mo"elos e<pli)ati(os para seus sentimentos se)un">riose "os mem#ros amiliares "o sistemaR a um "ire)ionamento )ontnuo "o pro)esso euma pro)ura )ontnua "e uma imagem "e solu'ão ue le(a o )liente meta "e seusanseios on"e po"e respirar ali(ia"o e )on)or"ar internamente&

terapeuta po"e (eri=)ar as a=rma'8es "o )liente em rela'ão ao seu signi=)a"o& ,otra#alho in"i(i"ual ele est> senta"o nossa rente e to"o o seu organismo est> emressonn)ia )om os mo(imentos e as re)or"a'8es no )ampo& Atra(cs "essaressonn)ia e "a uali"a"e "e suas imagens internas ele nos "> inorma'8es)orporais e emo)ionais pre)isas&

terapeuta tam#cm est> em ressonn)ia )om as a=rma'8es (er#ais e não-(er#ais "o)liente e atra(cs "e suas per)ep'8es po"e re)e#er inorma'8es ue ser(em para"esen(ol(er e (eri=)ar as hip7teses&

Ouan"o um )liente me pergunta se "e(e (ir para um aten"imento in"i(i"ual ou para ogrupo eu lhe sugiro imaginar ue aria um ou o outro& ,a maioria "as (e1es resultauma resposta #em )lara ue )orrespon"e ao ue ele est> "isposto internamente e ca"eua"o para ele&

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O #en*rioA duraç!o

,o meu )onsult7rio o ritmo normal "as sess8es c "e B0 minutos& Algumas (e1es apergunta "o )liente po"e ser respon"i"a )om uma )onstela'ão em uma ni)a sessãoou po"e ser "esen(ol(i"o um es#o'o "e uma solu'ão para o seu pro#lema& )laroue se po"e "eterminar a "ura'ão "a sessão "e uma outra orma para uma hora emeia ou "uas horas se or ne)ess>rio ou )on(eniente& Se =)ar e(i"ente ue o )liente

pre)isa "e mais tempo para os seus sintomas ou hist7ria amiliar po"emos )onstelar asua amlia tam#cm em um segun"a sessão ou em uma sessão posterior& @ntretantona maioria "as (e1es )onstatei ue esses B0 minutos são su=)ientes e ue o tempo"ispon(el po"e ser "i(i"i"o "a seguinte orma

- ?0 minutos para a "es)ri'ão "os sintomas e es)lare)imento "o tema

- ?0 minutos para a anamnese "a amlia

- 20 minutos para a )onstela'ão e os passos para a imagem "e solu'ão

- ?0 minutos para a )on(ersa posterior e o :"e(er "e )asa;&

Dentro "esse )onte<to c poss(el a)ompanhar o )liente atra(cs "e seu pro)esso

emo)ional ue c muitas (e1es proun"o e )on"u1i-lo no(amente ao "ia-a-"ia& Se(irmos ue "epois "a anamnese não ser> poss(el a1er e )on)luir o pro)esso total "a)onstela'ão "entro "o espa'o "e tempo "ispon(el então c melhor agen">-la parauma pr7<ima sessão& ,a sessão atual po"em-se )on)reti1ar os temas a1ere<periQn)ias )om per)ep'8es )orporais e respirat7rias e<er)itar mo"elos "erela<amento e entrar em a)or"o )om o )liente para a reali1a'ão "os seus primeirose<er))ios e :"e(eres "e )asa; ue são )onhe)i"os pela terapia sistQmi)a e)omportamental e lhe ser(irão )omo re)ursos para a )onstela'ão&

Ouanto "i(isão "o tempo "a sessão "e(emos ain"a )onsi"erar ue a (isuali1a'ão"as pessoas "e sua amlia reuentemente pro(o)a no )liente sentimentos proun"os&Algumas (e1es o transe c tão proun"o ue o )liente "e(e =)ar um )erto tempo na

sala "e espera para (oltar a um :esta"o normal;& "a responsa#ili"a"e "o terapeutali#erar o )liente "e tal orma ue ele possa "irigir o seu )arro no(amente e )hegar#em em )asa ou no tra#alho&

Es1aço& mo2ili*rio e instrumentos de a3uda

$ara mar)ar os lugares "os mem#ros amiliares na sala usamos as "enomina"as:n)oras "e solo;& São instrumentos "e aPu"a ue =)am no )hão e o )liente po"e seposi)ionar so#re elas "urante o pro)esso& A e<periQn)ia )orporal "e estar em seusistema e )onte<to en)ontran"o um #om lugar para si atra(cs "e mu"an'as na

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)onstela'ão ser> :an)ora"a; em sua organi1a'ão )orporal )omo uma no(a estrutura4segun"o Dilts (i"e Fa"elung ?..69&

Ouan"o a'o )onstela'8es )om n)oras "e solo gosto "e tra#alhar "e preerQn)ia)om papcis "o tamanho A& Sempre estão "ispon(eis e tQm e<atamente o tamanho)erto para am#os os pcs& $apcis #ran)os ou super)ies e o#Petos sem signi=)a"ossensoriais oere)em um )ampo "e proPe'ão i"eal para a imagem interna& $e"a'os "eeltro "e )ores (aria"as e "o mesmo tamanho são agra">(eis e #ons para serem"ieren)ia"os 4segun"o Fa"elung9& Fol"es "e papelão ue sePam "e um tamanhoa"eua"o para a pessoa =)ar em pc so#re eles po"em ser )orta"os re"on"os parapessoas emininas e ua"ra"os para as pessoas mas)ulinas "o sistema& Se or ne-)ess>rio po"em ser eitos peuenos )ortes nos papcis nos papel8es e eltros paramostrar a "ire'ão "o olhar "a pessoa ou po"e-se pe"ir para mar)ar a "ire'ão )omuma e)ha e os papcis )om nomes ini)iais ou sm#olos simples& Se perguntarmos"iretamente ao )liente para on"e a pessoa men)iona"a "irige o olhar ele tam#cmrespon"er> in"i)an"o a "ire'ão& $or e<emplo ela o olha )om )arinho "e mo"o

e<igente ou atra(cs "ele ou ela olha para uma "ire'ão ue o )liente mostrad @ssapergunta )on"u1 o )liente ime"iatamente para um en)ontro interno )om essa pessoa)olo)an"o "essa orma o pro)esso terapQuti)o em mo(imento&

s instrumentos "e aPu"a planos tQm a (antagem "e ue o )liente po"e se posi)ionarem pc "e orma est>(el so#re eles - por e<emplo em )ontraposi'ão s almoa"as&Sa#emos "a terapia )orporal "e ue o estar ereto tem um eeito interno "ierente naorgani1a'ão )orporal "auele "e estar senta"o ou "eita"o& estar ereto c o resulta"o=nal "e nosso pro)esso "e "esen(ol(imento si)o& Vi(en)iar os pro)essos emo)ionais"e uma )onstela'ão estan"o em pc transmite ao )liente a e<periQn)ia "e po"er:manter-se =rme;& Se a estrutura interna "o )liente e<igir o estar senta"o permite-lheuma )erta "istn)ia no papel "e o#ser(a"or&

A apresenta'ão "o espa'o "epen"e "as situa'8es "as possi#ili"a"es e "o mo"o )omose uer tra#alhar& ,os espa'os para semin>rios ou nos )entros "e a)onselhamentoe<iste reuentemente um nmero su=)iente "e )a"eiras& @las po"em ser(ir )omorepresentantes "e )a"a um "os mem#ros amiliares e i"enti=)ar as suas posi'8es& As)a"eiras o)upam muito espa'o prin)ipalmente em )onstela'8es e<tensas entretantoalguns )lientes se sentem mais seguros se =)arem na posi'ão senta"a "o ue see<porem em uma posi'ão "e pc ual não estão a)ostuma"os aos olhos "oterapeuta&

Atc mesmo numa sala peuena sempre ha(er> espa'o su=)iente para se )olo)ar "oisou trQs papcis no )hão& Tenho minha "isposi'ão uma sala "e )er)a "e ?2m 2 o ue csu=)iente para uma )onstela'ão )om papcis& @ssa limita'ão aPu"ou a )on)entrar esse

tra#alho nauilo ue c importante& $or e<emplo se um )liente ou um parente est>muito pr7<imo ao outro então c poss(el ampliar o espa'o na imagina'ão :Volte nasua imagem interna atc

o ponto em ue a "istn)ia esti(er )erta para (o)Q&; ou :*magine ue o seu a(5 ">tantos passos para rente tantos uanto orem ne)ess>rios&; @m espa'os peuenos a)onstela'ão po"e ser eita tam#cm )om o au<lio "e peuenas =guras ou o#Petos em)ima "e uma mesa 4(i"e p& R S)hnei"er ?..a9&

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era1ia individual #ont4nua e #onstelações

As )onstela'8es amiliares po"em enriue)er e )omplementar terapias )ontnuas& Se)omo terapeuta P> se est> tra#alhan"o )om um )liente em uma terapia in"i(i"ual:)l>ssi)a; e uer a1er uma )onstela'ão na sessão in"i(i"ual entretanto ain"a nãosa#e e<atamente )omo en)ontrar> os primeiros passos então )ome'a-se )ompeuenos e<er))ios ou uma ni)a "inmi)a ue se (ai e<aminar e pesuisar Punto)om o seu )liente& A transi'ão po"e ser le(e e não "ram>ti)a& Ma1-se uma anamnese"a amlia se ain"a não se ti(er eito e es)olhem-se as pessoas importantes& $o"em-se sistemati1ar as inorma'8es re)e#i"as atc o momento )om a aPu"a "e uma >r(oregeneal7gi)a 4(i"e Eoe"el ?..9& $ro(a(elmente P> se ormaram as primeiras hip7tesesno "e)orrer "a terapia e atra(cs "e e<periQn)ia prc(ia )om as )onstela'8es "e(e-sesa#er uais as pessoas e "inmi)as importantes para os sintomas "o )liente& Se sesou#er "e pessoas ue morreram pre)o)emente ou se a rela'ão )om um "os pais cpro#lem>ti)a então se )on"u1 o )liente atra(cs "e suas imagens internas a umen)ontro "ireto )om uma "essas pessoas pesuisam-se os sentimentos rea'8essi)as e a uali"a"e "o )ontato aproun"an"o as #oas e<periQn)ias )om "e(eres "e)asa& $o"e-se ormar gra"ati(amente o )onhe)imento sistQmi)o e "ei<>-lo uir naterapia to)an"o su)essi(amente em temas e "inmi)as "ierentes&

Ouan"o um )liente (ier para )ome'ar uma terapia in"i(i"ual então (eri=)a-se emprimeiro lugar a sua uestão e o sintoma "o ual est> se uei<an"o em rela'ão a umposs(el )onte<to amiliar& Tal(e1 ele estePa pro)uran"o apoio para temas "o )oti"ianoue nem sempre e<igem um tratamento sistQmi)o& Fesmo uan"o se mostra ue a"inmi)a amiliar "esempenha um papel para os sintomas a )onstela'ão nem semprec o primeiro passo& Algumas (e1es a apresenta'ão "e uma e<pli)a'ão "e pa"r8es "e"inmi)as psui)as P> aPu"a e outras (e1es puras inter(en'8es terapQuti)as)omportamentais ou um tra#alho )ogniti(o são a"eua"os& Algumas (e1es "arinstru'8es para e<er))ios si)os "e rela<amento c e<atamente auilo "e ue o )lientepre)isa e pro)ura&

O -ntervalo entre as sessões

Mreuentemente os )lientes )ompare)em )om pro#lemas ue tQm )omo #ase"inmi)as multia)eta"as e altamente )omple<as& Do ponto "e (ista sistQmi)o csu=)iente um ni)o passo no pro)esso "e solu'ão "esePa"o porue atra(cs "o eeitoalterna"o "e to"os os elementos e "os )onte<tos )omple<os "os "ierentes n(eis aorgani1a'ão total ser> atingi"a 4(i"e Fa"elung ?..69& @sse primeiro peueno impulsopo"e le(ar ao longo "o tempo transorma'ão "esePa"a& Como po"emos o#ser(ar o

tra#alho interno e o pro)esso "e integra'ão ue oi a)ompanha"o por emo'8esproun"as o)upa muito tempo& S7 "epois "isso o )liente estar> "isposto no seuntimo a "ar um outro passo "e tal uali"a"e emo)ional& $o"em "urar semanas

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meses e algumas (e1es tam#cm anos atc ue uma outra )onstela'ão )omo inter(en-'ão possa ser )on(eniente ou a"eua"a&

@nuanto ue terapeutas )omportamentais preerem um ritmo semanal e analistasinter(alos "e tempo ain"a menores os terapeutas sistQmi)os ue utili1am a terapia#re(e orienta"a para a solu'ão se so#ressaem pelo ato "e ue reali1am (ia "eregra pou)as sess8es em inter(alos maiores "e tempo& Ouan"o os )lientes meperguntam uan"o "e(erão (oltar então me oriento segun"o os seus "esePos e suaintui'ão& Se esses impulsos não são e(i"entes "ei<o o agen"amento pr7<imo ema#erto :Teleone para mim uan"o sentir o impulso para "ar o pr7<imo passo ou sesurgirem outras perguntas;& *sso pro(ou ser muito satisat7rio& s )lientes sentem-serespons>(eis por si mesmos seguem a sua pr7pria intui'ão e )ompare)em nomomento em ue sentem moti(a'ão para se e<por no(amente a seus pro#lemas&

Se "epois "e uma )onstela'ão o )liente uiser )ompare)er regularmente paraen)ontrar al(io nos seus pro#lemas )oti"ianos ou para alar so#re outros temas c(antaPoso se o )onstela"or pu"er re)orrer a um )onhe)imento e mcto"o terapQuti)ori)o& ,os inter(alos "urante as sess8es o )liente tem a possi#ili"a"e "e se o#ser(arnas situa'8es )oti"ianas )om uma postura interna mo"i=)a"a e<perimentartransorma'8es e (eri=)ar o eeito "essas no(as alternati(as 4(i"e p& ?6 e seguintes9&

Se um )liente se en)ontrar em )rise então (ai "esePar um a)ompanhamentoterapQuti)o )ontnuo e inter(alos menores entre as sess8es para atra(essar essa ase"i)il& ,esse )aso c re)omen">(el mar)ar uma ou "uas sess8es por semana ou nomnimo a )a"a "uas semanas atc ue ele tenha a"uiri"o estratcgias ue possampermitir-lhe li"ar "e uma orma mo"i=)a"a )om os seus pro#lemas num )onte<to ora"as sess8es terapQuti)as& ,o in)io "e uma terapia o ue au<ilia tam#cm são algumassess8es nas uais se transmite ao )liente )onhe)imentos su=)ientes em rela'ão (isão sistQmi)a para ue possa utili1ar e inserir as e<periQn)ias "as )onstela'8es num

enten"imento maior& Minalmente se atra(cs "as )onstela'8es e inter(en'8esterapQuti)as as imagens internas ortale)e"oras su#stituram as suas imagenspro#lem>ti)as originais então os inter(alos entre as sess8es )omo numa terapia#re(e po"e ser "e uatro seis ou mais semanas&

Novas #onstelações

De maneira semelhante uestão "a reuQn)ia "as sess8es ou "os inter(alos entreelas a "e)isão para uma no(a )onstela'ão c um assunto #em in"i(i"ual& @nuanto asimagens esti(erem atuan"o internamente "e orma (i(a a1 pou)o senti"o a"i)ionarno(as imagens a elas ue irão so#repor ou se opor em rela'ão ao eeito "asanteriores& $ara se "e)i"ir o terapeuta e o )liente po"erão se perguntar ual o eeitoue teria se =1esse nesse momento uma outra )onstela'ão&

Se o )liente ti(er uma uestão )on)reta ou ti(er ti"o muitas (i(Qn)ias e terapias"i(ersas então na maioria "as (e1es não (ai uerer uma terapia prolonga"a masumas pou)as sess8es& @ntão po"er> es)lare)er a sua uestão )om uma )onstela'ãosePa no grupo ou na sessão in"i(i"ual& @ntretanto )ompare)em no(amente ap7s

alguns meses )om um no(o aspe)to ue surgiu para olhar )om o au<lio "e uma)onstela'ão ou para inormar-se so#re o pr7<imo passo para um tema ue est> sen"otrata"o no momento&

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Algumas (e1es um outro tema apare)e #em "epressa "epois "e uma )onstela'ão)omo se uma )ama"a ti(esse si"o retira"a e somente então c ue ti(esse si"oposs(el ue uma outra apare)esse& $o"e ser ue um )liente tenha eito uma)onstela'ão ue ha(ia to)a"o nas "inmi)as "a linhagem materna e algumas

semanas mais tar"e (em para tratar "e uest8es relati(as ao la"o paterno&Se en)ontrarmos na hist7ria amiliar e na (i"a "o )liente muitos a)onte)imentosgra(es e somente pou)os re)ursos então algumas )onstela'8es atra(cs "e umespa'o "e tempo prolonga"o possi#ilitam uma apro<ima'ão gra"ati(a "e mar)antespa"r8es "a tenra inn)ia e as "inmi)as o)ultas&

$o"e ser ue sePa ne)ess>ria uma penosa luta antes ue o )liente estePa "isposto)apa1 "e olhar e se e<por ao tema )entral& ,o pro)esso terapQuti)o ele )onstr7igra"ati(amente uma re"e "e )onhe)imentos e esta#ili"a"e interna na ual se senteseguro o su=)iente para se a#rir a n(eis mais proun"os& @sses n(eis estão namaioria "as (e1es liga"os a per)ep'8es si)as e sentimentos ue ele sente )omoperigosos e por isso e(itou a (i"a to"a&

Algumas (e1es c ne)ess>rio para o )liente uma scrie "e peuenos passos sem muitasemo'8es para a"uirir perante o terapeuta su=)iente seguran'a ou tam#cm paratestar o terapeuta se c uma pessoa )on=>(el e scria& $or essas ra18es não a1 senti"onuma )onstela'ão ir alcm "o ue o )ontrato "e terapia permite mesmo ue para oterapeuta sePa 7#(io ue e<istem outras "inmi)as no pano "e un"o ue tQminuQn)ia no esta"o "e sa"e "o )liente&

/#ni#as das Constelações na sess!o individual@<istem (>rias tc)ni)as "ierentes para o tra#alho )om a )onstela'ão na sessãoin"i(i"ual& Fuitos )olegas utili1am o seu bac$%round  terapQuti)o original e utili1am no

tra#alho elementos "a terapia gestalt )omportamental ou )orporal& )liente po"e (isuali1ar a )onstela'ão isto c reali1ar na imagina'ão seus en)ontrose rituais perante o seu :olho interior;& A utili1a'ão "e =guras #one)os ou #lo)os pararepresentar a amlia permite ao )liente e ao terapeuta olharem Puntos "e ora para a)onstela'ão& ,as )onstela'8es )om mol"es pe"a'os "e eltro ou papcis o )liente ou oterapeuta se )olo)am nos lugares mar)a"os para re)e#er inorma'8es so#re as"inmi)as "o sistema amiliar atra(cs "as per)ep'8es "e seus )orpos e mu"an'asap7s as inter(en'8es reali1a"as& ,o tra#alho )om os assim "enomina"os "e"os)atalcpti)os 4(i"e Sparrer 200?R Sparrer e Varga (on Wi#c" 20009 o )liente )olo)aseus "e"os uns ap7s os outros nas peuenas =guras ou moe"as ue representam asua amlia e liga as suas e<periQn)ias sua imagem interna&

 To"as essas maneiras "ierentes "e tra#alhar possi#ilitam (i(Qn)ias "e gran"eintensi"a"e )onhe)imentos e são e<)elentes para pro(ar hip7teses proPetar solu'8ese transmitir imagens "e solu'8es "e gran"e eeito& melhor mcto"o c auele no ualse sente mais )onort>(el e seguro& Durante uma )onstela'ão po"emos passar semruptura entre os "ierentes mcto"os& @ssas inter(en'8es po"em ser aPusta"as s)on"i'8es espe)=)as "a situa'ão terapQuti)a e o )liente po"e passar "a puraimagina'ão para as n)oras "e solo e a'8es si)as& $o"e-se tam#cm a"i)ionarpessoas reais s =guras esta#ele)er )ontato si)o por e<emplo seguran"o osom#ros "o )liente ou apoian"o as suas )ostas& )liente tam#cm po"e imaginar maispessoas "e seu sistema )om a aPu"a "e n)oras "e solo&

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Constelações #om 5n#oras de solo6 1a1/is& moldes& 1edaços de,eltro

,uma )onstela'ão )om n)oras "e solo o )liente )olo)a papcis nos lugares on"e)olo)aria os representantes num grupo& Depois "a anamnese o terapeuta es)olhe aspessoas ue pare)em ser "e rele(n)ia para o pro#lema e a sua solu'ão& @le "> ao)liente algumas olhas "e papel e o )on"u1 )omo no grupo :Aui est> uma olha "epapel para seu pai sua mãe 4&&&9 e uma para (o)Q mesmo& $ro)ure aui no espa'o um#om lugar para essas pessoas& Come)e )om o pai&; )liente )olo)a os papcis e se

senta ou se )olo)a "iretamente no lugar ue ele mesmo es)olheu para si "entro "osistema& terapeuta po"e tam#cm )olo)ar um outro papel no )hão a uma )erta"istn)ia e "ei<ar o )liente =)ar "e pc nesse lugar& @sse lugar a"i)ional ser(e para o)liente )omo metaposi'ão permitin"o-lhe ter tam#cm uma )erta "istn)ia internaa)ilitan"o "essa orma uma assim "enomina"a :"i(isão terapQuti)a; ou um :esta"o"e testemunha;& assim ue c "enomina"o o esta"o no ual o )liente o#ser(a "eorma )ons)iente sua a'ão e sentimentos in)ons)ientes atc então& @le se toma uma:testemunha interior; ue po"e (er "e ora a si mesmo e suas )one<8es e não sesente mais entregue a um a)onte)imento in)ompreens(el e a(alassa"or& *ssorepresenta um gran"e al(io para ele&

Se o terapeuta uiser e<aminar somente uma rela'ão ou "inmi)a então po"er>

)olo)ar no )hão "uas olhas "e papel uma em rente outra :@sta olha c para a suamãe e esta para (o)Q& Coloue-se no seu lugar e e<pire proun"amente&; Se o )lienteesti(er muito hesitante inseguro ou in"e)iso so#re o lugar on"e "e(e )olo)ar a olha"e papel o terapeuta po"e assumir isso em seu lugar :@u posso es)olher o lugar "esua irmã&;

Segun"o a perspe)ti(a "a terapia )orporal o estar em pc transmite ao )liente umaimagem )orporal ue )orrespon"e a um est>gio "e "esen(ol(imento mais a(an'a"o"o ue a posi'ão inantil "e estar senta"o ou "eita"o& Se o )liente se )olo)ar em seupr7prio lugar ou em um outro lugar então as suas imagens internas e emo'8es se)one)tarão s e<periQn)ias si)as in)ons)ientes e s impress8es sensoriais "apostura ten"Qn)ia tensão e peso& A sua organi1a'ão )orporal "urante o estar em pcaPoelhar-se re(eren)iar ou em outras posi'8es no espa'o irão an)orar suas e<periQn)i-as si)as e emo)ionais no )ampo "e re)or"a'8es "e seu )orpo&

Di%ress!o6 Cam1o m7r8#o

,a nossa so)iali1a'ão apren"emos ue tu"o auilo ue a)onte)e em nosso )orpo enossa psiue perten)e ao nosso :eu; e ue somos portanto respons>(eis por isso&,7s apren"emos ue nossos sentimentos a'8es e pensamentos (Qm "e n7s e uea1em senti"o em n7s& Contu"o "entro "o )onte<to sistQmi)o e "as e<periQn)ias uetemos nas )onstela'8es pare)e ue isso c (er"a"eiro apenas em parte&

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,esse senti"o o tra#alho "e +ert !ellinger re(olu)ionou o )on)eito "e in"i("uo& s:(n)ulos in(is(eis; "e uma amlia ou "e um sistema se tomam (is(eis numa)onstela'ão& s representantes e os )lientes e<perimentam )orporalmente )omo oin"i("uo est> inseri"o em seu )onte<to e )omo a presen'a e a pro<imi"a"e "e )a"a

in"i("uo "o sistema atua em )a"a outro in"i("uo "o sistema& $or e<emplo se numa)onstela'ão uma =lha est> em rente ao pai ela (i(Qn)ia um esta"o )orporal epsui)o ue po"e ser "es)rito "e uma orma #em e<ata e ue mu"a uan"o sea)res)enta uma outra pessoa por e<emplo a mãe ou o pai "o pai&

,7s po"emos imaginar ue nosso )orpo )omo um )orpo "e ressonn)ia per)e#e asinorma'8es "o meio am#iente assim )omo um instrumento musi)al ou uma Parra(i#ra )onPuntamente )om os sons ue os )er)am& ,esse senti"o somos )apa1es "esentir outros atra(cs "e sensa'8es e esta"os )orporais e so#retu"o (i(en)iar eper)e#er as uali"a"es "o outro em nossos )orpos& $or outro la"o isso signi=)a ueas sensa'8es ue sentimos e os esta"os )orporais ue (i(en)iamos não surgempossi(elmente "e n7s mesmos não são os nossos pr7prios mas são sensa'8es

:estranhas; e per)ep'8es ue ressoam em n7s e a)re"itamos ue tenham si"o asnossas P> ue as (i(en)iamos em nosso )orpo e psiue&

Eupert Shel"rake retomou a antiga i"eia "a totali"a"e a#rangente )ontinuou a"esen(ol(Q-la e a transormou num aspe)to )entral "e suas pesuisas& @le "es)re(eos prin)pios #>si)os "o )ampo m7r=)o ue reetem as i"eias "e Thales so#re a almauni(ersal e os pensamentos "e Carl %usta( Jung so#re um in)ons)iente )oleti(o& To"aestrutura sePa uma organi1a'ão um organismo ou um sistema (i(e num )ampom7r=)o ue atua )omo uma mem7ria on"e estão arma1ena"as to"as as inorma'8esimportantes "o sistema& $ortanto to"os os elementos in"i(i"uais )omo partes "o to"oestão em ressonn)ia )om o to"o& Ca"a parte "essa estrutura portanto )a"a mem#ro"esse sistema ou )a"a in"i("uo "e uma organi1a'ão parti)ipa "o )onhe)imento so#re

o to"o e "e to"os os a)onte)imentos importantes& ,esse senti"o a mem7ria não co#ser(a"a )omo uma un'ão ou uma )onuista pessoal "e nosso )cre#ro mas )omoum :)ampo "e mem7ria; no ual nos mo(imentamos )omo um r>"io no meio "eon"as ra"io5ni)as&.

A i"eia "e um )ampo m7r=)o ou morogencti)o ser(e )omo mo"elo para enten"ermelhor o ue a)onte)e nas )onstela'8es& Nm mo"elo c "e utili"a"e e a1 senti"oenuanto se sustenta nas nossas (eri=)a'8es ou em seus eeitos& $rin)ipalmente em>reas nas uais não po"emos o#ter seguran'a em rela'ão :(er"a"e; os mo"elosou hip7teses são teis para es)lare)er enten"er e li"ar )om os a)onte)imentos&

,7s po"emos o#ser(ar o en5meno "a per)ep'ão sem uma )omuni)a'ão "ireta "ainorma'ão em )onte<tos terapQuti)os "i(ersos

- no )liente ue tem a)esso a inorma'8es so#re a)onte)imentos e pessoas "egera'8es anteriores em seu sistema em#ora sePa ain"a Po(em "emais parasa#er "eles ou se a amlia silen)iou so#re segre"os amiliares

- no terapeuta ue "urante as "es)ri'8es "o )liente sente em seu )orpo ou emsuas pr7prias imagens internas algo so#re o )liente e o seu sistema o ue maistar"e )ompro(a ser )erto em#ora o )liente não lhe tenha )omuni)a"o(er#almente na"a so#re isso&

- "urante a )onstela'ão uan"o os representantes (i(em e<periQn)ias )orporaistQm pensamentos so#re as rela'8es e a)onte)imentos e "esen(ol(em i"eiasue )on=rmam os a)onte)imentos na amlia )omo se ti(essem a)esso a um

)onhe)imento ou )ampo m7r=)o "o )liente 4(i"e p& /9&

9Vid SG!d$& 2001( H!!i"#$% S-GTM"'$#$ SG!d$&( ;&:*," 2000<

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,7s po"emos imaginar nesse mo"elo ue o )ampo "o )liente pro(o)a a)ontratranserQn)ia em n7s )omo terapeutas& ,7s (i(en)iamos Punto )om o )lienteseu "rama interno no(amente a)ompanhan"o-o atra(cs "e sua hist7ria )omo numapaisagem& $o"emos sentir o ue sente o ue ele per)e#e )omo or'as ao seu re"or

po"emos tam#cm per)e#er e ain"a (er as pessoas ue a1em parte "ele e sentir assuas uali"a"es&

@ssas per)ep'8es são poss(eis tam#cm ora "e um )en>rio terapQuti)o& @ntretantopare)e ue a )apa)i"a"e "e )res)imento "o o#ser(a"or e a intensi"a"e "asper)ep'8es são agu'a"as so# "etermina"as )ir)unstn)ias& Ouan"o o grupo to"o est>)on)entra"o o)a"o e o#ser(a um tema numa )onstela'ão pare)e ue o )ampo =)aati(o ortale)en"o-se )a"a (e1 mais 4)ompare %osIami 200?9& Nma (e1 ue o )orposer(e )omo )orpo "e ressonn)ia e transporte "e inorma'8es pre)isas so#re omun"o po"emos melhorar a nossa per)ep'ão "esen(ol(en"o nossas )apa)i"a"essi)as& @<er))ios para a per)ep'ão )orporal e rela<amento ser(em para promo(eresse esta"o 4(i"e p& /09&

Como re#e2emos as in,ormações so2re outras 1essoas0

,os grupos re)e#emos as inorma'8es so#re outras pessoas atra(cs "a (i(Qn)ia "osrepresentantes& ,o aten"imento in"i(i"ual o )liente )olo)a-se em seu lugar nosistema amiliar po"en"o in(o)ar por e<emplo a sua mãe em sua imagem interna ou

o terapeuta entra nesse papel e se )olo)a no lugar "a pessoa )orrespon"ente& Comouma outra alternati(a o )liente po"e se posi)ionar so#re a olha "e papel uerepresenta sua mãe e )oletar suas e<periQn)ias partin"o "o ponto "e (ista "ela&

Como sa#emos "a terapia gestalt c (antaPoso uan"o o )liente assume as "i(ersasposi'8es "entro "e seu sistema amiliar e (i(Qn)ia as transorma'8es em )a"a lugar&@ste mcto"o c #em a"eua"o para )lientes ue ain"a sa#em pou)o "ospro)e"imentos terapQuti)os ou so#re o pensamento sistQmi)o& $or e<emplo se o)liente se posi)ionar no lugar "e seu pai então c )omo se entrasse no )ampo "o pai&@le ir> (i(en)iar ue ha(er> uma "ieren'a nas sensa'8es ue ti(era atc então&Atra(cs "essa mu"an'a "e perspe)ti(a o )liente (i(Qn)ia )omo o seu pai se sente emrela'ão a ele )omo se sente )orporalmente e )omo o pai est> em rela'ão aos outros

"o sistema& terapeuta po"e a)ompanh>-lo e apoi>-lo )om perguntas :Como (o)Q sesente uan"o est> no lugar "e seu paid; e in)luir as inorma'8es uan"o o )liente est>no lugar "o pai :Como se sente uan"o (o)Q ou(e issod Ouan"o (Q a sua =lha "essaormad; ,o(amente uan"o o )liente (olta para o seu pr7prio lugar :Como c agorapara (o)Q )om as e<periQn)ias ue (o)Q te(e no papel "e seu paid;

$ara enati1ar as "ieren'as em )a"a um "os papcis o terapeuta po"e )olo)ar algunsparmetros "e )ons)iQn)ia )orporal logo no in)io enuanto o )liente est> em seupr7prio lugar e pe"ir para "es)re(er esses parmetros em "i(ersas posi'8es e ap7s"i(ersas inter(en'8es por e<emplo :Como (o)Q se sente em pc no )hãod Como c oseu peso a sua respira'ão sua postura nesse lugard; Se o terapeuta notar algo ue)hama a aten'ão na postura ou mo(imento "o )liente então po"er> alar so#re issonas "ierentes posi'8es em ue o )liente tomar lugar& Se ele le(antar os om#rosuan"o esti(er no seu lugar "eseuili#rar-se ou sua (isão "es(ane)er então (eri=)a-se )om ele )omo isso mu"a em um outro papel& @ssas e<periQn)ias são #em to)antes

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e impressionantes para o )liente e lhe a#rem uma outra (isão ue reuentementeultrapassa a sua imagina'ão&

Ouan"o o )liente entra em muitos papcis "ierentes a multipli)i"a"e "as inorma'8ese per)ep'8es se toma para ele a)ilmente a(assala"ora& $or isso pre)isamos respeitara )apa)i"a"e "e aten'ão "o )liente& Alcm "o mais ele estar> tão me<i"o atra(cs "ae<periQn)ia em outros papcis ue inorma'8es "emais po"eriam en)o#rir os pro)essosinternos&

terapeuta po"e se )olo)ar nos "ierentes lugares "es)re(er as suas per)ep'8es ee<periQn)ias e alar so#re elas )om o )liente& Se or til e or reuisita"o po"e apoiare an)orar a imagem "o )liente atra(cs "e um toue si)o por e<emplo assumin"o opapel "o pai no ual o )liente se apoia ou simplesmente )olo)an"o a mão no om#ro"o )liente "urante o pro)esso&

@ssa (ariante tra1 muitas inorma'8es e signi=)a para o terapeuta uma tarea"esa=ante os papcis "ierentes tra1em mu"an'as "e gran"e intensi"a"e e e<igem

uma gran"e aten'ão& $or isso se e<ige "o terapeuta a )apa)i"a"e "e "ieren)iar)laramente entre os seus pr7prios pro)essos e as per)ep'8es ue pro(Qm "o sistemaamiliar "o )liente& Tam#cm "e(e se )onsi"erar a transerQn)ia "o )liente para oterapeuta e poss(eis )onseuQn)ias para a terapia posterior& Alguns )olegas"es)re(em na super(isão ue o tra#alho in"i(i"ual c =si)amente "esgastante uan"oassumem "i(ersos papcis& utros relatam ue re)e#em inorma'8es #em pre)isas etQm #oas e<periQn)ias usan"o essa (ariante&

Durante a )onstela'ão o terapeuta po"e estar senta"o ora ou )omo num grupoa)ompanhar o )liente atra(cs "e seu pro)esso =)an"o um pou)o "e la"o& Com issotem a mesma (isão "o )liente e po"e simultaneamente se "istan)iar "osa)onte)imentos a =m "e mu"ar o ngulo para per)e#er mais so#re as pessoas

in"i(i"uais e as rela'8es "elas entre si&A #onstelaç!o na ima%inaç!o

@m )onstela'8es na imagina'ão o pro)esso o)orre "iante "o olho interno "o )lienteele (isuali1a os a)onte)imentos senta"o na )a"eira& ,essa posi'ão o )liente po"e

e(o)ar )omo num wor$s&op, a primeira imagem ue a sua representa'ão interna ou a)onstela'ão "o pro#lema mostra perante seus olhos )omo )onstela'ão total 4)ompareStresius e %ro)hoIiak 200?9& So# a "ire'ão "o terapeuta po"e a1er mu"an'as"ire)iona"as a uma imagem "e solu'ão& terapeuta po"e tam#cm a"i)ionar pessoasuma ap7s a outra na imagem& Com isso po"e o#ser(ar a "inmi)a primeiramente norela)ionamento a "ois e gra"ati(amente a#ranger outras rela'8es&

Nma (e1 ue )on"u1imos o )liente "urante a )onstela'ão a sentimentos ortesantigos e proun"os c "e muita aPu"a para o pro)esso terapQuti)o ue ele se sinta#em e seguro& $or isso antes "e ini)iar uma (isuali1a'ão "es)re(o #re(emente o ueirei a1er :Vou lhe sugerir agora alguns e<er))ios e (o)Q o#ser(e )omo ir> se sentir)om isso& Vo)Q po"e =)ar "e olhos a#ertos e)h>-los ou po"e mu"ar "e i"eia uan"ouiser& Se ti(er a sensa'ão "e ue pre)isa "e uma pausa po"emos parar a ualuermomento&; Se o )liente pu"er "eterminar o "e)orrer "o pro)esso então a suapreo)upa'ão so#re a situa'ão in)omum "iminui& Alguns )lientes po"em (i(en)iar sempro#lemas as suas imagens internas e pro)essos "e olhos a#ertos ou e)ha"os& $ara

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outros pare)e ter signi=)a"o "ei<ar os olhos a#ertos para terem uma espc)ie "e)ontrole so#re a situa'ão atra(cs "o olhar& Se esses e<er))ios orem muito no(os ein)omuns para o )liente tal(e1 s7 e)har> os olhos ap7s alguns minutos "epois "e terti"o as primeiras #oas e<periQn)ias )om as inter(en'8es "o terapeuta&

$ara entrar em ressonn)ia algumas (e1es c "e aPu"a um e<er))io "e rela<amento)aso o )liente estePa ner(oso tenso ou )om me"o& $o"e ser uma peuena (iagem pelo)orpo ou um apoio para uma respira'ão )alma e proun"a& @sses e<er))ios)onseguem uma interrup'ão no u<o "a )on(ersa so#re os pro#lemas& Momentam orela<amento "esa)elera'ão e maior aten'ão "o )liente& @le (i(Qn)ia ue a "istra'ãoo "eter-se internamente a o#ser(a'ão e a mu"an'a "e peuenos parmetros c umae<periQn)ia agra">(el ue atua "e orma a(or>(el em rela'ão sua moti(a'ão erela)ionamento terapQuti)o&

@sse primeiro peueno e<er))io "e per)ep'ão )orporal "ura pou)os minutos& Se isso=1er #em ao )liente e ao terapeuta po"er> repeti-lo sempre no in)io "a sessão&

:Eespire proun"amente e sinta os seus pcs so#re o )hão& Sinta o peso "e seu )orpona )a"eira o )ontato "o )orpo )om o en)osto as mãos )omo elas se to)am&;

Ca"a uma "essas instru'8es po"e ser (aria"a segun"o a postura e a posi'ão em ue o)liente est> senta"o :Sinta as mãos so#re as pernas; 4ou o peso "as mãos so#re o#ra'o "a )a"eira9& Se se tomarem (is(eis uma tensão ou esor'o nti"os :A#ai<e umpou)o os seus om#ros; ou :A#ai<e as suas so#ran)elhas&;

Se e<istir rigi"e1 na )a#e'a ou na >rea "a nu)a :*n)line sua )a#e'a le(emente pararente e a#ai<e o seu uei<o&;

@ste c um mo(imento ao ual (oltamos mais tar"e&

Se o )liente )erra os "entes :A#ra le(emente a #o)a e respire un"o&; ou tam#cm

:A#ai<e um pou)o o seu ma<ilar e "ei<e a lngua rela<ar&;$ara e<er)itar a e<pira'ão e relem#r>-lo sempre "isso po"e-se )ome'ar )a"a uma "asinstru'8es )om a rase :Eespire proun"amente agora então rela<e um pou)o mais4então sinta&&& então "ei<e-se&&&9;&

Se o )liente sempre se esue)e "e respirar não per)e#e a sua respira'ão ou não)onsegue "es)re(Q-la então po"er> ser apoia"o )om as seguintes pala(ras :Colouea sua mão no peito; 4o peito o )ora'ão "epen"en"o "e ual ormula'ão lhe agra"e9:"e mo"o ue se possa sentir o mo(imento uan"o inspirar e e<pirar&;

*sso tam#cm ser> possi(elmente um ato ue retomaremos "urante o "e)orrer "a)onstela'ão&

@nuanto o )liente est> atento ao pro)esso "e rela<amento n7s os terapeutas temosuma #oa oportuni"a"e "e o#ser(ar mais atentamente a e<pressão )orporal postura emo"elo "e respira'ão re)e#en"o "essa orma inorma'8es so#re suas estratcgiaspara "ominar o seu )orpo e mo"elos "e tensão ue o limitam )omo mo"elos "erea'8es )r5ni)as e po"emos i"enti=)ar as >reas "e seu )orpo ue estãoespe)ialmente aeta"as& @ssas inorma'8es po"em ser(ir )omo #ase para nossasinter(en'8es posteriores&

$ara não interromper o esta"o me"itati(o "o )liente "urante a )onstela'ão e não"es(iar sua aten'ão "e sua imagem )om perguntas so#re os a)onte)imentosamiliares a'o no in)io uma anamnese #em e<ata& @ntão terei re)e#i"o asinorma'8es mais importantes e po"erei ormar as primeiras hip7teses "e orma ue a

)onstela'ão possa seguir o seu u<o& "e aPu"a =)ar em )ontato )onstante )om o)liente "e orma (er#al e não-(er#al& )liente "es)re(e as suas imagens internas e oterapeuta po"e o#ser(ar simultaneamente )omo o )liente est> parti)ipan"o

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)orporalmente o ue a sua postura mo(imento e impulsos e<pressam e uais ossentimentos ue ele tra1 tona&

Algumas (e1es o )liente ala #ai<o ou alto )om o pai )om a mãe ou )om um irmãomorto ten"e para o la"o =si)amente uan"o imagina estar se en)ostan"o emalgucm ou segue os mo(imentos ue ele est> imaginan"o no momento& Alguns)lientes se )ur(am =si)amente mesmo se apenas sugerimos para imaginar isso& u"i1em :Agora gostaria "e e<perimentar isso "e (er"a"e; e se le(antam para )ur(ar-se&

Se se pre)isar interromper a sessão por alguma ra1ão isso não signi=)a ue sepre)isa parar mas o )liente po"e )ontinuar em seu pro)esso& Se ele est> (i(en)ian"ouma #oa imagem interna então o terapeuta po"er> "i1er :$ermane'a em suaimagem (oltarei P>&; Se o )liente esti(er o)upa"o )om o pro)esso "e respira'ão:Continue respiran"o )alma e proun"amente e o#ser(e )omo est> se sentin"o=si)amente&; Com isso a aten'ão "o )liente permane)e em seus pro)essos internos&

Constelações #om 8%uras

tra#alho "e )onstela'8es in"i(i"uais )om =guras "e  'la(mobil,  (i(en)iei "e ormaimpressionante )om Sieglin"e S)hnei"er& @la =)a senta"a em rente ao )liente e entreeles est> uma mesa #ai<a "e 60 < 60)m& As =guras se "ieren)iam entre si segun"ohomens mulheres e )rian'as pela )or "o )a#elo e in"ument>ria& Nma (antagem "esse

mcto"o est> no ato "e ue num espa'o peueno uma situa'ão amiliar )omple<a)om um nmero gran"e "e pessoas po"e ser representa"o "e orma #em )on)reta&So#re a mesinha e<iste tam#cm espa'o su=)iente para (>rios sistemas portanto aamlia "e origem e a atual ue po"em ser )olo)a"as uma em rela'ão a outra&

)liente es)olhe "a multipli)i"a"e "e =guras auelas ue são a"eua"as e as )olo)aso#re a mesinha )omo numa )onstela'ão )om representantes& terapeuta olha

 Puntamente )om ele para a )onstela'ão e ala so#re as situa'8es e "inmi)as& @stan"osenta"o em rente ao )liente o terapeuta po"e (er #em suas rea'8es e in)luir essasinorma'8es&

Aui a transi'ão "a representa'ão e "a imagina'ão c ui"a& terapeuta po"e

"enominar as "inmi)as sugerir rases para )a"a uma "as pessoas representa"as(eri=)ar o seu eeito no )liente e "esen(ol(er passos ulteriores a partir "a&

Como "es)re(erei mais tar"e as transi'8es "a per)ep'ão (isual para as imagensinternas c >)il "a mesma orma ue uma n)ora si)a se aPusta ao pro)esso semruptura&

 Exemplo

Nma )liente )ompare)eu terapia por )ausa "e um pro#lema )onPugal& mari"o nãose interessa(a mais por ela e na (er"a"e ele tinha ra1ão porue era "i)il para elamostrar e "ar a aei'ão ue ele mere)ia& @ntretanto ela soria muito porue ele nãolhe presta(a mais aten'ão e esta(a o#(iamente ten"en"o a sair "o rela)ionamento&@la tinha per"i"o o seu namora"o anterior )om o ual ti(era um rela)ionamento"urante muitos anos e "essa orma se sentia "esampara"a sem sa#er o ue a1er&

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A terapeuta pe"iu )liente para es)olher "uas =guras uma para o mari"o e uma parasi mesma e ela as )olo)ou #em separa"as uma "a outra& A =gura "a mulher esta(aum pou)o aasta"a e in)lina"a le(emente para rente "e orma ue o mari"o não seen)ontra(a no )ampo "e (isão "ela& Tam#cm a postura "a =gura "e  'la(mobil  esta(a

"e a)or"o )om o ue a )liente "es)re(era&A terapeuta e<pressou a sua hip7tese a )onstela'ão "ei<a(a presumir ue ha(iaa)onte)i"o algo mar)ante na amlia "e origem "a )liente& A "ire'ão "o olhar "a =gurapara o )hão signi=)a )omo nas )onstela'8es em grupo ue algucm morreupre)o)emente e atrai to"a a aten'ão para si& A )liente )ome'ou a )horar e )ontouso#re um #e#Q prematuro ue ha(ia morri"o antes "ela&

A terapeuta sugeriu se "e"i)ar em primeiro lugar a essa "inmi)a "a amlia "amulher e )olo)ou a =gura "o mari"o um pou)o mais "istante& @la )on)or"ou )om isso&Nma )rian'a morta oi )olo)a"a "eita"a na "ire'ão "o olhar "a =gura "a )liente e se)olo)ou a mãe tam#cm& A terapeuta "es)re(eu os sentimentos presum(eis "a mãeuan"o (iu a )rian'a morta 4luto "or "esespero9 e os "a )liente 4me"o "e sera#an"ona"a ou tam#cm "e morrer luto9 e ela )on)or"ou mo(imentan"o a )a#e'a&Mi)ou muito )omo(i"a e )horou& Ouase não )onseguia sentir a mãe em#ora a =gura"ela esti(esse #em pr7<ima& $ortanto a terapeuta perguntou pela hist7ria amiliar "amãe e a)res)entou =guras para os pais e para os mem#ros amiliares ue tinhammorri"o num ataue "e #om#a e enuanto isso e<pli)ou para a )liente as "inmi)as"o (n)ulo imita'ão e i"enti=)a'ão& Tam#cm "es)re(eu )omo a mãe "e(e ter sesenti"o "epois ue so#re(i(eu :Vo)Q po"e imaginar )omo a sua mãe nauelao)asião&&&; @la pe"iu mãe ue "issesse aos seus pais mortos :@u gostaria muito "eestar )om (o)Qs ue me a1em tanta alta& Nma parte minha oi )om (o)Qs&&&; e=nalmente =lha 4a )liente9 :@u gostaria "e ter si"o uma #oa mãe para (o)Q& Feu)ora'ão est> em outro lugar&&&;

Dessa orma surgiu )ompreensão pelos moti(os ue tinham le(a"o a mãe a se e)harinternamente e por isso não estar presente para a =lha& @sse pa"rão "e uma retira"ainterna )orrespon"ia estrutura ue a )liente (i(ia no mo(imento em rela'ão ao seumari"o :@u gostaria "e ser uma #oa mulher para (o)Q& Feu )ora'ão est> em outrolugar )om minha mãe e os mortos "a sua amlia&&&;

A )liente )ome'ou a solu'ar )om essas rases& A terapeuta oi atc ela e a a#ra'ou&:Agora estou no lugar "e sua mãe& *magine ue (o)Q c uma )rian'a "e )in)o seisanos& Vo)Q se en)osta nela e ela segura (o)Q&; Aui a terapeuta tra#alha as "uas"inmi)as "ierentes atra(cs "a )onstela'ão em "ire'ão ao emaranhamento ou(n)ulo e atra(cs "o )ontato si)o e a regressão "a )liente ao mo(imentointerrompi"o&

A )liente solu'an"o agarrou-se terapeuta )ome'ou a se a)almar e =nalmente =)ouuieta& @la sentou-se no(amente na rente "a )liente (irou a =gura "a )liente "e)ostas para os pais "ela e a en)ostou um pou)o nos pais& Ouan"o a terapeuta )olo)oua =gura "o mari"o em rente )liente ela p5"e repetir "e orma )lara e )om or'a asrases sugeri"as pela terapeuta e =)ou ali(ia"a e satiseita&

@ssas rases "e solu'ão atra(cs "as uais os )lientes são )on"u1i"os a seussentimentos transmitem uma "es)ri'ão positi(a "os sintomas e "as "inmi)as e umaamplia'ão "a perspe)ti(a para a pr7<ima gera'ão ou mais para alcm& Ver as =guras ea (isuali1a'ão "os pro)essos apoia as imagens internas&

Atra(cs "o tra#alho terapQuti)o o )liente mu"a a imagem e a sua per)ep'ão "o

mun"o& ,7s o aPu"amos agora a enten"er )ogniti(amente o ue ele )omo )rian'anão p5"e enten"er em suas ases mar)antes e não tinha )ons)iente a hist7ria "e suaamlia num )onte<to maior& ,7s o aPu"amos a sentir o emo)ional e e<pressar o ue

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ele nauela o)asião não p5"e sentir e pre)isou se aastar "isso internamente parapo"er suportar& Tam#cm o apoiamos agora a per)e#er e sentir =si)amente o ue nãopo"ia sentir e suportar outrora& Dessa orma po"e seguir seus impulsos ue nãopu"eram )hegar meta outrora& pa"rão ue o tinha mar)a"o no passa"o po"e ser

mo"i=)a"o na me"i"a em ue as suas e<periQn)ias no(as e amplia"as pro"u1em umoutro e no(o pa"rão& ,esse senti"o ele transorma o seu passa"o& Como Filton@ri)kson "isse :,un)a c tar"e "emais para ter uma inn)ia eli1&;

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Sintomas& sentimentos e movimentos internos9ovimento em direç!o a& movimento de a,astamento :

sentimentos 1rim*rios& se#und*rios& sentimentos adotados emetassentimentos

Se na pro)ura por a)onte)imentos e pessoas rele(antes "entro "o sistema amiliaro#ser(amos mais atentamente as liga'8es "os sintomas e estruturas psui)as "o

)liente po"eremos (eri=)ar )omo in"i)a'8es "iagnosti)as "ois mo(imentos internos"ierentes o :mo(imento em "ire'ão a; e o :mo(imento "e aastamento;& @ssesmo(imentos reetem as estruturas apren"i"as em tenra i"a"e no )ontato )om asoutras pessoas e )omo li"amos )om isso a partir "e nosso )onte<to amiliar e no"e)orrer "e nossa pr7pria hist7ria& São "e e<trema importn)ia para a )apa)i"a"e "eestar no mun"o e tQm um eeito alterna"o em rela'ão aos sentimentos ue pro(o)ame inuen)iam& ,a )on(ersa )om o )liente po"emos perguntar "es"e o in)io portanto

 P> na "es)ri'ão "o sintoma em ue mo(imento ele se en)ontra prioritariamente etam#cm a ue mo(imentos internos ele est> "isposto&

So# o :mo(imento em "ire'ão a; po"emos enten"er )omo interesse pelo mun"o oestar "ire)iona"o (i"a e uma a#ertura interior )omo uma postura a"ota"a)ons)iente ou inten)ionalmente& $o"emos "es)re(er o :mo(imento em "ire'ão a;)omo mo(imento prim>rio ue est> "ire)iona"o ao )ontato )om pessoas ou o#Petos&@le tem a un'ão "e entrar e permane)er em )ontato )om tu"o ue c ne)ess>rio (i"a e so#re(i(Qn)ia& s "enomina"os sentimentos prim>rios )orrespon"em aopa"rão "o :mo(imento em "ire'ão a; e o esta"o )orporal c mar)a"o por rela<amentoe<i#ili"a"e assim )omo rea'8es espontneas e a"eua"as s situa'8es& A postura#>si)a c mar)a"a pelo interesse e )on)or"n)ia e "i1 #asi)amente sim ao mun"o&,esse senti"o ortale)e preser(a a (i"a e )on"u1 a pessoa rente em seu )aminho&

So# o :mo(imento "e aastamento; po"e-se enten"er to"o tipo "e retira"a para aual o )liente se (ira e se e)ha internamente& *sso ser(e prin)ipalmente para seproteger "e uma situa'ão ue não lhe oi poss(el en)ontrar "e outra orma e ue elenão po"e superar& Corporalmente po"e-se re)onhe)er o mo(imento "e aastamentointerno atra(cs "e tens8es )r5ni)as )ogniti(amente muitas (e1es atra(cs "e i"eias e)on)eitos "e )omo "e(eria ser ue não )orrespon"em situa'ão real& @<istereuentemente um pa"rão "e re)usa rePei'ão e "eesa ou uma "isposi'ão )onstantepara "is)uss8es& *sso po"e ser enten"i"o mais ou menos )omo estratcgia ati(a paralimitar um m#ito pessoal em rela'ão ao mun"o e<terno& :Fo(imentos se)un">rios;)ompletam a imagem& A postura total "o )liente )orrespon"e a um não& @ssa posturaou esse pa"rão "e retira"a c o resulta"o "e e<periQn)ias "o )liente a"uiri"as muito)e"o a não ser ue "epois "essa ase pre)o)e "os primeiros anos "e (i"a tenha si"oe<posto a traumas massi(os ue a#alaram e transormaram uma estrutura #>si)aoriginal "e a=rma'ão "a (i"a&

Da $si)ologia "o Desen(ol(imento sa#emos ue uma )rian'a )ome'a a se )omuni)ar

#em )e"o logo ap7s o nas)imento - ou possi(elmente P> antes "isso& A ase em ue a)rian'a est> a#erta para estruturas #>si)as i> termina na i"a"e "e apro<ima"amentetrQs anos segun"o +oIl#y 4)ompare Trautner ?./9& s pa"r8es apren"i"os nessa

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ase são #ens est>(eis mas não irre(ers(eis& Nm tratamento psi)oterapQuti)o ca"eua"o para um no(o apren"i1a"o "e pa"r8es mais un)ionais mais a"eua"osmais signi=)ati(os e teis&

Durante o meu estu"o "e psi)ologia o proessor "e $si)ologia "o Desen(ol(imentonos mostrou um =lme )om as e<periQn)ias still face  segun"o +ra1elton& @m (>riasseuQn)ias oi mostra"a a )omuni)a'ão entre mãe e =lho 4+ra1elton e Cramer ?..?9-

A )mara est> "irigi"a a uma )rian'a ain"a peuena "e pou)os meses ue est> meiosenta"a meio "eita"a em sua )a"eira "e #e#Q& Ao la"o est> um espelho no ualpo"e se (er o rosto "a mãe "e orma ue am#os estão no )ampo "e (isão "oo#ser(a"or& Ouan"o o =lme )ome'a a mãe se "irige )rian'a e ela ri& ,a primeirae<periQn)ia a mãe reage )rian'a sorri tam#cm (ira-se para ela e a to)a& #e#Q=)a en)anta"o ri e solta sons satiseitos&

,a segun"a e<periQn)ia a mãe se "irige )rian'a ue ri no(amente& @ntretanto"essa (e1 a instru'ão "a"a mãe era para não reagir )rian'a& @la olha para a

)rian'a sem se mo(er e sem um gesto )arinhoso still face  a)e im7(el9& #e#Q ri eesten"e os #ra'os em "ire'ão mãe mas ela não reage& A )rian'a a1 uma no(atentati(a o olhar =)a inuieto& Ouan"o a mãe não reage no(amente ao #e#Q esse)ome'a a =)ar tenso e inuieto& Minalmente "es(ia o olhar e rela<a =si)amente )omum olhar interrogati(o para a mãe )ome'a a )horar ou a gritar& @ssas seuQn)ias "e=lmagem "uram pou)os minutos& $esuisas su#seuentes mostram ue a rela'ão "a)rian'a )om a mãe se normali1a rapi"amente uan"o a mãe se "irige no(amente "emaneira )onstante )arinhosa e "e"i)a"a )rian'a& Depois "a primeira "es)on=an'aa )rian'a logo se "irige a#erta para a mãe no(amente&

Ouan"o a re)usa "a mãe em rela'ão )rian'a c um pa"rão )onstante a )rian'apermane)e em um esta"o "e tensão e resigna'ão& @ )omo se mostrou nas pesuisas

"e +ra1elton esse )omportamento est> #asea"o nas e<periQn)ias "as mães emrela'ão s suas pr7prias mães&

Os sintomas s!o #ertos

,7s po"emos enten"er os sintomas e erros "os uais o )liente re)lama seu

)omportamento ina"eua"o e seus sentimentos in)ompreens(eis ue os irritam e osatormentam )omo sm#olos signi=)ati(os& @les são sempre :)ertos;& Dentro "o)onte<to )orrespon"ente =)a )ompreens(el a ra1ão pela ual o )liente age ou sente"essa orma& Vemos o negati(o )omo numa un"i'ão "e #ron1e "e um rele(o "a )on)luin"o )omo "e(e ser a aparQn)ia "o positi(o& ,esse senti"o o sintoma c a )ha(epara a inorma'ão ue est> altan"o&

$ara o )liente o sintoma in)omo"a e pesa& @le se sente respons>(el por isso e sere)rimina uan"o não )onsegue )ontrol>-lo& Eepresenta um gran"e al(io para ele seesses sintomas =nalmente =1erem senti"o ou se atra(cs "a )ompreensão sistQmi)aa"uirirem um outro signi=)a"o&

Se numa situa'ão atual um sintoma ue oi assumi"o "o sistema amiliar ou um outro

sentimento aora então presumimos ue sePa :)erto; na sua uali"a"e e "imensãoentretanto não na cpo)a e )onte<to em ue se mostra& $are)e ue perten)e a umaoutra pessoa& As perguntas importantes para um no(o enten"imento "o sintoma são

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QUANDO FECHO OS OLHOS VEJO VOCÊ – URSULA FRANKE

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)omo isso po"e ser interpreta"od @m ue )onte<to isso a1 senti"od @m ue situa'ão epessoa "entro "o sistema amiliar "o )liente isso se en)ai<a d

 Exemplo

Sra& Wramer 2B anos estu"ante est> se preparan"o para o seu e<ame =nal& Eelataso#re pesa"elos ue tQm a (er )om a guerra& A)or"a #anha"a "e suor e )heia "eme"o& Ouan"o pesuisamos o sistema amiliar no ual esses sentimentos e essasimagens pu"essem ter um senti"o es#arramos )om (i(Qn)ias traumati1antes "eguerras "e seu pai e seu a(5 ue tinham luta"o )omo sol"a"os no  front. @ra )omo se a)liente esti(esse (i(en"o os me"os e os sentimentos "o pai e "o a(5 no(amente&

Sentimentos 1rim*rios e ;movimento interno em direç!o a<

,a terapia apoiamos o )liente so#retu"o em seus sentimentos prim>rios& ,7s os)onsi"eramos sentimentos originais ue estão liga"os a um "ire)ionamento& $o"emosre)onhe)Q-los pelas seguintes )ara)tersti)as os mo(imentos prim>rios ortale)eme<pressam o mo(imento interno "ire)iona"o e são sempre a"eua"os na situa'ão emue aoram& $o"e ser um amor proun"o mas tam#cm rai(a )ontra uma inPusti'a oume"o "e uma situa'ão amea'a"ora& sentimento atra(essa por um ar)o "e tensãore(ela-se as)en"e "e)lina e )hega a um =m& )liente po"e (i(en)iar os sentimentosprim>rios "e olhos a#ertos e estar simultaneamente em )ontato )om o mun"oe<terno& *sso não c poss(el em rela'ão aos sentimentos se)un">rios& Algo to)a em

n7s terapeutas e po"emos a)ompanhar o )liente atra(cs "e seu pro)esso )om)ompreensão pa)iQn)ia e empatia&

Ouan"o uma )rian'a nas)e sua e<pressão e sua )omuni)a'ão são um ni)omo(imento "ire)iona"o& ,7s presumimos ue esse mo(imento interno "ire)iona"onas'a "a ne)essi"a"e "e perten)er& Tal(e1 ressoe em n7s ain"a o antigo instinto "osmameros "e ue pre)isamos perten)er ao re#anho ue nos "> seguran'a prote'ãoe nos a#aste)e )om tu"o auilo "e ue pre)isamos para a nossa so#re(i(Qn)ia& Seormos e<)lu"os ou se nos aastamos "emais o pre"a"or nos "e(ora&

Como *(an +os1ormenyi-,agy "es)re(e?0 po"emos le(ar os outros a nos "arem algona me"i"a em ue n7s pr7prios "amos algo& Se os pais estão "ispon(eis para a

)rian'a e a sua pr7pria ne)essi"a"e não "etermina a sua a'ão a )rian'a se sentesegura e a)olhi"a& Suas ne)essi"a"es si)as e psui)as são preen)hi"as e =)asatiseita& @la apren"e na amlia tu"o ue c ne)ess>rio para (i(er e prin)ipalmente a"ieren)ia'ão entre o )erto e o erra"o o ue "e(e a1er e "ei<ar "e a1er paraperten)er amlia&

As pessoas ue são )apa1es "e sentir seus sentimentos prim>rios e (i(er ummo(imento "ire)iona"o geralmente não )ompare)em a uma terapia& @stão em)on"i'8es "e pro)urar )ontato e inter)m#io )om outros e "essa orma )riarrela)ionamentos satisat7rios& Nsualmente (emos pessoas ue a partir "e suashist7rias e e<periQn)ias oi-lhes nega"o esse a)esso a#erto "e orma ue (i(em umlimite interno ue so1inhos não )onseguem ultrapassar )om os meios usa"os atcagora& Como hip7tese "e tra#alho presumimos ue esses pro#lemas ou sintomas

10Vid ;,)M,$*"iN&# :< S/&$ 1981( ;,)M,$*"iN&# &< K$&)"$ 1986( F$&" 1996<

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in"eseP>(eis ue o )liente nos apresenta possi(elmente não são um resulta"o "emo(imentos prim>rios mas ue se trata "e mo(imentos se)un">rios ou a"ota"os&

Sentimentos se#und*rios& movimento interno de a,astamento e

;movimento interrom1ido<

$ara a )rian'a no in)io os pais ou as pessoas ue )ui"am "ela representam o mun"ointeiro& Ser per)e#i"a )ui"a"a to)a"a e a sensa'ão "e perten)er tu"o isso )ontri#uipara um "esen(ol(imento sau">(el& A )rian'a (i(e em uma rela'ão e inter)m#iore)e#e "e"i)a'ão e aten'ão e sa#e ue suas ne)essi"a"es serão satiseitas uan"o se

e<pressar e se )omuni)ar&@ntretanto se suas oertas "e rela)ionamento não orem )orrespon"i"as e se suatentati(a "e apro<ima'ão le(ar sempre a uma rePei'ão ou "esamparo isso signi=)apara a )rian'a ue não po"e )on=ar ue (> re)e#er "o mun"o e<terno o uene)essita no momento& Como na tentati(a "es)rita a)ima a )rian'a uan"o ain"anão "isp8e "a ala para se )omuni)ar entra num esta"o si)o inuieto e se aasta&,7s enten"emos isso )omo pa"rão #>si)o para sentimentos se)un">rios e se isso searrastar pela (i"a to"a )omo um pa"rão "e um )liente po"emos "enominar isso)omo +ert !ellinger "e :mo(imento interrompi"o;&

Se a pertur#a'ão na rela'ão a)onte)er reuentemente e or "ura"oura então c

e(i"ente ue a )rian'a )hega a um ponto em ue =)a resigna"a e não a1 maisnenhuma tentati(a "e entrar em )ontato )om outras pessoas& )omo se ela )hegassea uma "e)isão interna "e não se e<por nun)a mais a uma tal e<periQn)ia "olorosaue e(o)a nela tais esta"os si)os e nun)a mais entrar numa rela'ão estreita eproun"a mas a1er tu"o so1inha&

Mreuentemente =)a e(i"ente espe)ialmente por tr>s "a "epressão e resigna'ão ueo )liente sempre este(e e<posto a situa'8es liga"as a esses sentimentos em ue omo(imento "ire)iona"o não en)ontrou nenhuma pessoa "o outro la"o& $rin)ipalmentena tenra inn)ia essa e<periQn)ia signi=)a para a )rian'a ue suas a'8es não tQmnenhum eeito nos outros& )omo se pressentisse ue em ltima instn)ia est>in"eesa e e<posta morte& ,a terapia uan"o o )liente )hega aos sentimentosprim>rios ue estão por tr>s "as estratcgias "e supera'ão "os sentimentosse)un">rios ele "es)re(e muitas (e1es essas sensa'8es "e me"o ou me"o "a (i"a "emaneira geral proun"o temor pni)o me"o mortal horror terror in"es)rit(elamea'a e<isten)ial e a sensa'ão ue geralmente uer "i1er me"o "e se "esintegrarmorrer "esapare)er&

,a pr>ti)a po"emos o#ser(ar o pa"rão "e um mo(imento interrompi"o uan"o nahist7ria "o )liente seu )ontato )om uma pessoa "e reerQn)ia (ital oi interrompi"a nainn)ia se a mãe ou o pai atra(cs "e uma "oen'a (iagem ou guerra ti(er si"oinal)an'>(el para ela ou se a )rian'a por e<emplo =)ou isola"a num hospital ou =)ouora "e )asa "urante muitas semanas para tratamento num sanat7rio&

Se os )lientes )ontam so#re uma separa'ão longa em i"a"e pre)o)e reuentemente

(em a rase a"i)ional "e ue ap7s isso =)aram #em )omporta"os segun"o os relatos"os pais& @m nosso enten"imento isso signi=)a ue a )rian'a se a"aptou situa'ão "eorma "esesperan'a"a& @la se su#meteu estrutura e<terna e não a1 mais nenhumatentati(a "e ter um eeito no mun"o e<terno&

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Fuitas (e1es os )lientes (i(en)iam essa interrup'ão se os pais estão emaranha"os emseus pr7prios sistemas ou e<periQn)ias pessoais& $or e<emplo se a mãe per"eu apr7pria mãe uan"o era )rian'a ou se o pai oi sol"a"o na guerra entãopresumi(elmente os "ois não esta(am "ispon(eis para o seu =lho o )liente&

Assim )omo )a"a a)onte)imento massi(o ue pro(o)a um trauma pare)e ter o eeito:"e ue a alma se re)olhe; 4!unter +eaumont9& *sso po"e su)e"er uan"o hou(e umparto "i)il on"e a )rian'a ou a mãe esta(a em perigo "e (i"a ou tam#cm uan"oalgucm (i(en)iou uma situa'ão amea'a"ora ou a morte "e outras pessoas& )omo seo organismo to"o psui)a e =si)amente =)asse )ongela"o nessa e<periQn)ia e não)onseguisse en)ontrar so1inho nenhum )aminho "e (olta normali"a"e&

 Exemplo

A Sra& %loss 32 anos )ompare)eu terapia num esta"o e<tremamente "epressi(o&Sentia-se internamente )ompeli"a não )onseguia ir nem para rente nem para tr>s&Vi(ia totalmente "esespera"a pois não se (ia em )on"i'8es "e tomar a (i"a em suas

mãos e mol">-la& Des"e a sua inn)ia sempre tinha si"o atormenta"a por imagensue a aasta(a "a reali"a"e& @la (ia nessas imagens a sua morte "e (>rias ormas eisso lhe )ausa(a muito me"o& Contou ue uan"o tinha )in)o anos (iu seu primo )air"e uma >r(ore& @la pensou nauele momento ue ele tinha morri"o& ,essa noite oprimo lhe apare)eu num sonho e e<igiu ue ela lhe "esse seus sapatos pre"iletos& @laentrou em pni)o re)usan"o-se a lhe "ar& S7 mais tar"e =)ou sa#en"o ue ele tinhaes)apa"o prati)amente ileso& ,essa cpo)a )ome'aram os esta"os "e transe tinhasonhos "iurnos )heios "e terror e esta"os irreuietos& ,enhum tratamento psi)ol7gi)oou me"i)inal tinha aPu"a"o&

Des)re(eu a )ena )om a respira'ão oegante seu )orpo to"o tremia e ela )horou& @ulhe sugeri imaginar o primo sua rente e olhar para ele nos olhos& @la não )onseguiu

ter essa imagem ele não esta(a olhan"o para ela ue =)ou "esespera"a e solu'a(a&@<pressei a minha suposi'ão "e ue nauela cpo)a uma parte "ela tinha =)a"o:pen"ura"a; nele& Con)or"ou )om a )a#e'a sem "i1er uma pala(ra e oi sea)alman"o lentamente& Sugeri ue =1esse um ritual para )on)luir esse epis7"io :algoue )orrespon"esse ao signi=)a"o "a situa'ão;& @la #alan'ou a )a#e'a )on)or"an"o&,7s reetimos Puntas o ue po"eria a1er e )omo tinha uma e"u)a'ão )at7li)a "e)i-"iu ue iria pe"ir ue a)en"essem uma (ela gran"e na igrePa ue reuenta(a& @ntão"ei<ei ue ela se )olo)asse em rente ao primo ue esta(a representa"o por umaolha "e papel no )hão& @la e1 uma re(erQn)ia silen)iosa a ele& ,ão importa o eeitoue esse ritual tenha ti"o as imagens internas ue a perseguiam e os esta"os "einuieta'ão tinham "esapare)i"o totalmente uan"o )ompare)eu pr7<ima sessão"epois "e algumas semanas& s sintomas "e "epressão tinham melhora"o

superan"o-os atra(cs "e um tratamento terapQuti)o )omportamental 4)ompare )urade traumas - Ge(ine e Mre"eri)k ?..9 ue "es)re(e neste li(ro pro)essos semelhantes"e transorma'ão9&

Como 1odemos re#on$e#er os sentimentos se#und*rios num1ro#esso tera1=uti#o0

Da mesma orma ue os sentimentos prim>rios )orrespon"em ao mo(imento"ire)iona"o os mo(imentos se)un">rios )orrespon"em ao mo(imento "e

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aastamento& @<istem uali"a"es pe)uliares ue permitem ue possam serre)onhe)i"os no pro)esso terapQuti)o& s mo(imentos se)un">rios geralmente não)orrespon"em em sua or'a situa'ão mesmo ue a uali"a"e "os sentimentos)om#ine& Ser(em )omo to"as as estratcgias prote'ão limita'ão e ao

rela<amento "a tensão& Nma (e1 ue os sentimentos se)un">rios )om os esta"ossi)os ue os a)ompanham nutrem-se "as imagens internas e "as e<periQn)iasanteriores e não surgem "a situa'ão atual o )liente ten"e a não estar em )ontato)om o terapeuta ou e)har totalmente os olhos& @star no passa"o e no presentesimultaneamente não c poss(el para ele& Sentimentos se)un">rios po"em serinterrompi"os a)ilmente uan"o o terapeuta tra1 o )liente "e (olta para o presentena me"i"a em ue soli)ita ue o olhe nos olhos&

Sentimentos se)un">rios são )r5ni)os não tQm nenhum )ome'o )on)reto e nenhum=m )laro e não per)orrem nenhum ar)o "e tensão )omo os sentimentos prim>rios&$ersistem e apare)em repeti"amente nas sess8es su#seuentes& Como terapeutasn7s mesmos reagimos )om pa"r8es se)un">rios e nos e)hamos& @<perimentamos os

sentimentos "os )lientes )omo alsos e sentimos impa)iQn)ia agressi(i"a"emonotoniaR surge in)re"uli"a"e algumas (e1es in"igna'ão mas nenhuma empatia&

Sentimentos e mo(imentos se)un">rios "es(iam "os sentimentos prim>rios ue sãoa"eua"os s situa'8es e enraue)em porue não estão liga"os a nenhuma metapessoal& )liente "esper"i'a energia e tempo )om um sintoma ue não o le(aa"iante em seu )aminho "e (i"a& %eralmente tem uma )lara sensa'ão "isso =)an"o1anga"o e triste sem po"er "es)re(er e<atamente as )one<8es&

@m#ora o sintoma se)un">rio não a'a senti"o na (i"a atual "o )liente n7s partimos"o prin)pio "e ue os sentimentos e per)ep'8es sePam )ertos por isso (amos pro)ura "o )onte<to a"eua"o& pa"rão po"e a)ompanh>-lo pela sua (i"a inteira emsitua'8es semelhantes os sentimentos antigos são reati(a"os atra(cs "as

re)or"a'8es& $or e<emplo se um )liente ala "a hist7ria "e seu rela)ionamento )om amãe e o pai (i(Qn)ia no(amente os mesmos sentimentos e sintomas si)os em#oraalguns a)onte)imentos P> estePam muito longe no passa"o&

Se o rela)ionamento )om um "os pais oi ou c "i)il então esse pa"rão (ai seapresentar pro(a(elmente tam#cm nos rela)ionamentos atuais& @ se um )liente (empara uma terapia )om pro#lemas "e rela)ionamento então (amos e<aminar suasestruturas "e rela)ionamentos apren"i"as so#retu"o em rela'ão mãe e ao pai&

sintoma ue o )liente reati(a c uma imagem )omple<a "e uma situa'ão "o seupassa"o& $o"emos tirar )on)lus8es so#re as )ir)unstn)ias e prin)ipalmente a cpo)a"o trauma so#re as ne)essi"a"es ue o )liente te(e nauela cpo)a e aspossi#ili"a"es "e solu'ão "e ue pre)isa no presente para resol(er essa antigasitua'ão traumati1ante&

s sentimentos se)un">rios e o pa"rão "e um mo(imento interno "e aastamentopro(Qm "e antigas mar)as e )on"i)ionamentos e são )one)ta"os a antigas eri"as e(i(Qn)ias& %eralmente são resistentes a ualuer tipo "e terapia ue não le(am asitua'8es solu)iona"oras on"e mu"an'as possam atuar e o )liente possa terperspe)ti(as e (i(Qn)ias "ierentes& @<pressar e e<pan"ir os sentimentos se)un">riosle(a a um al(io a )urto pra1o mas não altera na"a a longo pra1o& sintoma a=nalre)or"a uma situa'ão não solu)iona"a um a)onte)imento ue tomou uma sa"aerra"a "e a)or"o )om a (er"a"e interna "o )liente& Se nos perguntarmos )omo ahist7ria "e(eria ter segui"o e )omo ela "e(e seguir agora teremos uma i"eia "aui lo"e ue o )liente pre)isa para ue estePa em )on"i'ão "e "ei<ar o passa"o em pa1&

Mreuentemente en)ontramos no pro)esso terapQuti)o uma )orrespon"Qn)ia entre osmo(imentos se)un">rios apren"i"os mo(imentos e pa"r8es "e a'ão e o esta"o "e

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"esen(ol(imento si)o e psui)o "a )rian'a uan"o a)onte)eu um trauma ou algomar)ante&

Se o )liente P> este(e #em )e"o e<posto a um alto grau "e tens8es então as suaspossi#ili"a"es "e reagir nessa cpo)a esta(am limita"as ao )orpo& Agora ue c a"ultoe est> senta"o nossa rente ele mostra somati1a'8es tens8es mus)ulares )r5ni)asue muitas (e1es não po"em ser e<atamente lo)ali1a"as no )orpo mas ue atingemo )orpo inteiro esta"os "e inuieta'ão e pa"r8es respirat7rios espe)=)os& Algumas(e1es o )liente reage num grupo a temas ou situa'8es "i)eis ue ele )ogniti(amentenão )onsegue li"ar )om uma espc)ie "e :ree<o "e #rin)ar "e morto; ou os sintomassão #em (agos& )liente s7 tem um pressentimento uma sensa'ão si)a ou um"es)onorto "ura"ouro não po"en"o "es)re(er "e maneira e<ata o ue c realmente&

 Tu"o isso são in"i)a'8es "e uma estratcgia "esen(ol(i"a em uma i"a"e em ue o)liente ain"a não esta(a em )on"i'ão "e li"ar )om isso )ogniti(amente&

Com a maturi"a"e e uma )res)ente estrutura'ão "o eu os sentimentos se)un">riosas estratcgias re)e#em outras uali"a"es "e e<pressão& Se a )rian'a )onseguir li"ar)om isso atra(cs "e sua esta#ili"a"e interna não )air> tanto na "epressão e"esamparo mas (ai se orientar mais para o e<terior )om agressi(i"a"e teimosia erai(a& A rai(a )omo meio "e estmulo ue ati(a o )orpo possi#ilita a )rian'a emsitua'8es "i)eis a e(itar a sensa'ão "e "esamparo& Ao in(cs "isso po"e per)e#er oseu )orpo e "es(iar atra(cs "as impress8es sensoriais o seu sorimento interno&@sses sintomas "ei<am a )rian'a o)upa"a atc ue a tensão si)a "iminui&

Fais tar"e a )rian'a intro"u1 tam#cm )ogni'8es e e<pli)a'8es para enten"er o mun"o"e alguma orma e )om isso po"er )ontrol>-lo& Fun"os traum>ti)os internos (iagens"e antasia ou tam#cm uma total re)usa atra(cs "e blac$out, sonolQn)ia ou nc(oa na)a#e'a ser(em )omo estratcgias& )liente po"e "es)re(er to"os esses sintomasuan"o es)apam "e seu )ontrole inten)ional&

Surgem ma)i'amente "urante a sessão na )on(ersa ou na )onstela'ão uan"o nosapro<imamos "o m#ito interno )rti)o "o )liente e ele reage )om pa"r8es antigos&@sses sintomas são in"i)a'8es importantes estrutura'ão "o )liente e cpo)a naual ele pre)isou se "e=nir internamente perante o mun"o& @sses pa"r8es são"es)ritos no n(el si)o por GoIen 4?.?9 )omo arma'ão )orporal por Mreu" 4?.?09)omo =<a'ão "a inn)ia pre)o)e&

$ara o es#o'o "o "e)orrer "a terapia se a1 a pergunta o ue a)onte)e o ue o)liente sente e (i(Qn)ia se ele não (ai para as suas estratcgias )onhe)i"asd

+adrões adotados do sistema6 sentimentos& ações&

1ensamentos

,ossas per)ep'8es a"uirem um outro signi=)a"o se partirmos "o prin)pio "e ueper)e#emos )omo )orpos "e ressonn)ia as (i#ra'8es e<periQn)ias e o)onhe)imento (i(i"os e arma1ena"os ao nosso re"or& +ert !ellinger "es)re(e )omouma "inmi)a #>si)a a a"o'ão "e e<periQn)ias esta"os e tareas "e gera'8es

anteriores& Nma )rian'a assume ou "esen(ol(e um sintoma ue a1 senti"o "entro "a"inmi)a "o sistema amiliar& @ssa "inmi)a não se restringe somente aossentimentos mas a#ar)a tam#cm )omportamentos impulsos e pensamentos&

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Como 1odemos re#on$e#er .ue o #liente assume al%o de seusistema0

Como os sentimentos se)un">rios os sentimentos a"ota"os tam#cm não sãoa"eua"os s situa'8es atuais& Surgem sem um estmulo e<terno e enraue)em)omo os sentimentos se)un">rios porue não perten)em pr7pria pessoa& $o"emosenten"er esses sentimentos "entro "o )onte<to "a leal"a"e inantil& +ert !ellinger"es)re(e essa "inmi)a )om a rase :@u a'o isso por (o)Q&; ,esse senti"o essessentimentos se originam "o )onte<to "e uma outra pessoa& @les (Qm "o sistema

amiliar e são senti"os pelos =lhos ou netos se os pais ou a(7s não os sentiram ou nãopu"eram senti-los& @ntão uma )liente po"e sorer "e uma "epressão ue surge es-pontaneamente& ,o )onte<to "a anamnese (Q-se por e<emplo ue um irmão ou irmã"a mãe morreu )e"o e a )rian'a )arrega o luto )om a mãe&

Sentimentos e a'8es a"ota"os são (i(i"os e "es)ritos )omo alheios& $ara )ome'arisso signi=)a ue o )liente tem uma i"eia em um n(el proun"o e in)ons)iente "eseu eu :)erto; ue se op8e sua a'ão pensamentos e sentimentos )on)retos&Ouan"o o )liente est> :ao la"o "e si; então assume "uas posi'8es uma ueperten)e a sua pr7pria "es)ri'ão "o eu e uma outra na ual se en)ontra ao la"o "apr7pria e<periQn)ia "e seu eu& Aui surge a pergunta a uem )orrespon"e essaposi'ãod Ouem c o outrod

Fesmo ue o )liente re)lame ue a1 )oisas ue na (er"a"e não uer a1er c )omose "uas or'as esti(essem atuan"o e o )liente se i"enti=)a )om uma "elas e rePeita aoutra& pergunta uem c ue então age atra(cs "ele e uan"o seu )omportamentoa1 senti"o en)ontraremos sempre uma pessoa e uma situa'ão "entro "o sistemaamiliar on"e isso c a"eua"o& )liente po"e )olo)ar os sentimentos a"ota"os "entro"e um )onte<to e "e(ol(Q-los pessoa a uem perten)em num ritual&

$o"eramos supor ue as pertur#a'8es ue na $si)ologia Clni)a são "es)ritas )omoen"7genas )orrespon"em a sentimentos a"ota"os ou mo(imentos se)un">rios poissurgem sem uma moti(o e<terno e so#retu"o resistem a to"o tratamento ue nãoin)lua a situa'ão original&

Sentimentos a"ota"os sus)itam irrita'ão porue não a1em senti"o para o )liente emseu )onte<to pessoal& )liente po"e enten"Q-los e integr>-los "e outra orma tãologo sePa en)ontra"a uma e<pli)a'ão& s sentimentos po"em )ontinuar mas sesou#er ue a "epressão perten)e mãe ou a agressi(i"a"e c na (er"a"e umsentimento não (i(i"o pelo pai então sentir-se-> )omo um instrumento atra(cs "oual o sintoma se mostra sem ue ele pr7prio pre)ise se i"enti=)ar ou sorer )omisso&

Mreuentemente os sentimentos a"eua"os não pu"eram ser senti"os na cpo)a "osa)onte)imentos porue não ha(ia espa'o para isso ou eram ina)eit>(eis nessasitua'ão& Algumas (e1es se trata "e a)onte)imentos ma)i'os traumati1antes ue nãopu"eram ser supera"os sem um apoio a"eua"o um tratamento rituali1antea)onselhamento espiritual ou psi)oterapia =)an"o o )erne liga"o situa'ão original

)omo n)leos "e energia presos& $ara o )liente nesse )aso representa tam#cm umgran"e al(io es)utar ue o sentimento c )erto mas não o lugar e a cpo)a&

 Exemplo

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QUANDO FECHO OS OLHOS VEJO VOCÊ – URSULA FRANKE

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Sra& Stem uma mulher atraente "e 2B anos prati)ante "o #u"ismo (i(ia )om umhomem sem ser )asa"a e )ria(a seus =lhos a"oles)entes& @le era muito agressi(o#atia nela e a trata(a mal& @la )ompare)era terapia porue temia pela sua (i"a epelo seu uturo esta(a "esespera"a "e(i"o a sua situa'ão "esola"a& Disse ue não

sa#ia se e<istiria um amanhã para ela e se um "ia ela e seus =lhos estaria em)on"i'8es "e ter um rela)ionamento eli1& Tinha su)esso na pro=ssão mas sempretemia per"er o emprego em#ora ti(esse re)onhe)imento em seu tra#alho& @la"u(i"a(a se iria so#re(i(er ao "ia seguinte&

Miuei muito surpresa ao ou(ir )oisas assim "e uma Po(em mulher talentosa e "e #oaaparQn)ia& Como não e<istiam moti(os em sua pr7pria (i"a para esses temores )omoela mesma re)onhe)eu enten"i as suas a=rma'8es )omo um antigo pa"rão& Ouan"opesuisamos sua hist7ria amiliar ela )ontou ue o a(5 tinha "etermina"o o rumopolti)o "e um pas (i1inho "e tal orma ue os na)ionais-so)ialistas pu"eram tomar opo"er& A )liente "eu pou)os "etalhes mas relatou ue atra(cs "e sua atua'ão oram)onstru"os )ampos "e )on)entra'ão nesse pas nos uais muitas pessoas ale)eram&

@le oi )on"ena"o "epois "a guerra e e<e)uta"o pu#li)amente&s seus sentimentos )orrespon"iam ueles ue as pessoas tinham senti"o nos)ampos "e )on)entra'ão me"o e inseguran'a se ain"a so#re(i(eriam ao "ia "eamanhã ansie"a"e uanto "ura'ão "os rela)ionamentos e em rela'ão ao pr7priouturo& $are)ia ue esta(a e<pian"o pelas (timas ao se e<por s inPusti'as e surras"e seu namora"o& A sua religião tam#cm se mostrou )omo uma tentati(a "e)ompensa'ão pela inPusti'a e )ruel"a"e&

Ouan"o eu a )on"u1i atra(cs "e uma )onstela'ão na imagina'ão a mãe esta(a aola"o "o pai o a(5 "a )liente totalmente leal a ele& @u (i em minha imagem internauma longa =la "e pessoas ue esta(am ao la"o "ele e lhe "es)re(i a minha imagem: ue a)onte)eria se ela )olo)asse ao la"o "o a(5 to"os aueles ue esta(am

altan"o e ue tinham sori"o por )ausa "e seus atosd; $rimeiro a senhora Stem se"ete(e internamente "epois se mostrou )ho)a"a )horou e =)ou sem ar& @ntão ela"isse : )erto assim&; ,7s )on(ersamos ain"a por algum tempo so#re as imagens e opro)e"imento& Minalmente ela =)ou totalmente )alma e se sentiu ortale)i"a& @la ain"a(eio "uas (e1es "epois "isso mu"ou-se para uma outra )i"a"e& ,ão ti(e not)ias "elapor longo tempo& !> um ano e meio sou#e ue tinha se )asa"o )om um outro homeme esta(a muito #em esta#ele)i"a pro=ssionalmente&

9ovimentos de resist=n#iaComo +os1ormenyi-,agy 4+os1ormenyi-,agy e Spark ?.?9 e !ellinger enati1am a)rian'a est> liga"a ao seu sistema amiliar em proun"a leal"a"e& Desen(ol(er e

seguir seus pr7prios "esePos le(a a )onitos internos tão logo a )rian'a se oponha ouultrapasse as regras "o seu sistema amiliar& @ se não or estimula"a em suain"epen"Qn)ia mas assumir uma tarea para restaurar no(amente um euil#rio uealta (i(e os seus pr7prios "esePos )omo uma alta )ulposa em rela'ão amlia 4(i"ep&e& !ellinger ?..9&

Fuitas (e1es os )lientes re)lamam "as )ontra"i'8es "essas "uas or'as isto c o seu"esePo "e perten)er e sua leal"a"e ao sistema e o "esePo "e se "esen(ol(erpessoalmente segun"o sua (er"a"e& )liente ue =)a preso a esse )onito não se (Qem )on"i'ão "e seguir o seu pr7prio )aminho e<perimenta ser in)apa1 "e tomar uma"e)isão e reuentemente se en)ontra aprisiona"o pelas )onseuQn)ias in)ontrol>(eis"e sua in"e)isão&

,o pro)esso "e uma )onstela'ão o )liente po"e integrar seus "ois esor'ose<pressan"o rases ue !ellinger en)ontrou& $or e<emplo po"e "i1er mãe ou aopai :$or a(or olhe )om )arinho para mim se eu =1er "e uma orma "ierente ue

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QUANDO FECHO OS OLHOS VEJO VOCÊ – URSULA FRANKE

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(o)Q&; u :@u aria tu"o por (o)Q se sou#esse ue isso iria aPu"ar&; u )omo no )aso"e uma )liente ue "i1 sua mãe ue nun)a )olo)ou em pr>ti)a os seus pr7prios"esePos e agora tenta segurar a =lha =rmemente Punto a ela :Se eu me aastar agora"e (o)Q e me permitir realmente essa "istn)ia então a'o isso por (o)Q para ue o

ue (o)Q )ome'ou prossiga #em&;9etassentimentosCom o termo :metassentimentos; !ellinger "es)re(e esta"os ue surgemespontaneamente e tQm a (er menos )om as pessoas mas mais )om a (i"a em si a)ria'ão e Deus& $o"em ser mo(imentos internos ortes ue in)luem esta"os "e Q<tasee e<periQn)ias a(assala"oras e são tam#cm "es)ritos )omo e<periQn)ias espirituais&Atingem a pessoa em sua totali"a"e on"e o ego e tam#cm a in"i(i"uali"a"e per"emo seu signi=)a"o&

$ara o aten"imento in"i(i"ual )ompare)em prin)ipalmente pessoas ue sorem por)ausa "os sentimentos se)un">rios ou a"ota"os& $or outro la"o os assim

"enomina"os metassentimentos são (i(i"os )omo e<periQn)ias espe)iais ueortale)em mesmo uan"o algumas (e1es surgem "e uma orma (iolenta&

Cor1o e res1iraç!o )orpo est> sempre em ressonn)ia )om os a)onte)imentos atuais e os )onte"os"os pensamentos re)or"a'8es e i"eias& Ouan"o o )liente ala so#re uma situa'ão elaa (i(Qn)ia no(amente em sua imagem interna e seu )orpo reage )omo nauela cpo)a)omo se o passa"o osse reali"a"e agora& As rea'8es ue aoram sãoreuentemente sintomas "os uais o )liente re)lama porue se su#traem ã sua a'ãointen)ional e )ompreensão )ons)iente&

,este ponto "o tra#alho terapQuti)o trata-se prin)ipalmente "e "espertar o interesse"o )liente pela sua respira'ão e pelo )orpo& Se e<perimentar no(as ormas "e)omportamento e ligar e<periQn)ias positi(as a isso po"er> ampliar os pa"r8eslimitantes "e sua hist7ria e sua (isão "e mun"o& Juntos pro)uramos por melhoresestratcgias "o ue auelas ue apren"eu e (i(eu atc agora& A sua rea'ão in)ons)ienteguia"a pelos ree<os se "esen(ol(er> em "ire'ão a mo(imentos )ons)ientes uegra"ati(amente po"erão ser a"apta"os "e a)or"o )om as suas i"eias e "e uma ormaue sePa a"eua"a ao seu esta"o atual&

Se o )liente e)ha os l>#ios respira pelo nari1 empurra o uei<o para rente respira#ai<a e )autelosamente isso tu"o são pa"r8es ue in"i)am )omo apren"eu a respirar&@ssa respira'ão aperta"a oi a maneira a"eua"a e )erta na cpo)a em ue o pa"rãooi esta#ele)i"o& organismo se a)ostumou a isso e ele tam#cm& ,7s pre)isamosin)enti(>-lo e )on(en)Q-lo "e ue e<iste um outro tipo mais satisat7rio "e respira'ão&

A respira'ão c uma "as un'8es "o )orpo ue sempre po"emos inuen)iar e mu"ar "ea)or"o )om os nossos "esePos& Ca"a mu"an'a "o pa"rão respirat7rio tra1 umatransorma'ão "a )ons)iQn)ia "a )apa)i"a"e "e per)ep'ão e "o esta"o si)o& Comisso regulamos a nossa presen'a assim )omo a nossa "isposi'ão e )apa)i"a"e "eper)ep'ão& Atra(cs "a re"u'ão "a ati(i"a"e respirat7ria po"emos "iminuir auanti"a"e "e inorma'8es "e uma orma ue po"emos suport>-las e li"ar )om elas&Atra(cs "e tc)ni)as espe)iais )one)ta"as a uma "etermina"a postura "e nosso )orpopo"emos aumentar a nossa presen'a interna e )ons)iQn)ia )omo a)onte)e naspr>ti)as "e me"ita'ão P> h> )entenas "e anos&

)liente po"e o#ser(ar em si a e<periQn)ia "a mu"an'a ime"iata e a melhoria "oesta"o si)o a1en"o e<periQn)ias )om o seu pa"rão "e respira'ão& Com o "e)orrer"o tempo essa ha#ili"a"e para o rela<amento ue a respira'ão le(e proun"a e)onstante pro(o)a (ai le(>-lo a suportar melhor os esta"os "e tensão e sentimentos

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"i)eis& @le po"e se e<por situa'ão "e olhos a#ertos e não pre)isa mais re)orrer sestratcgias ue o prePu"i)am a longo pra1o&

A1render

Ouan"o estamos em situa'8es "i)eis o nosso )orpo reage re)orren"o a pa"r8es "ee<periQn)ia )onhe)i"os e estratcgias a"uiri"as ou apren"i"as na maioria "as (e1esautomati1a"as e por isso in)ons)ientes& Se apren"emos )e"o a proteger e )olo)arlimites ao nosso )orpo atra(cs "a tensão ou seguran"o-o em situa'8es"esagra">(eis ou amea'a"oras então pro(a(elmente )olo)amos espontaneamenteem tensão os nossos ms)ulos "a mesma orma em situa'8es semelhantes atc hoPe&Depen"en"o "a situa'ão mar)ante e "a i"a"e na ual o )liente a"uiriu essasestratcgias e<istem >reas tpi)as ue oram aeta"as prin)ipalmente om#ros testanu)a #o)a e ma<ilar olhos #a)ia e n>"egas& ritmo respirat7rio (ai mu"ar "e a)or"o)om a situa'ão e a e<periQn)ia antiga e n7s respiramos in)ons)ientemente "e ormamais r>pi"a mais "e(agar super=)ial ou proun"a mais no a#"5men ou peito ou

paramos totalmente "e respirar&Algumas (e1es "emonstro o ree<o ue surge uan"o algucm se ma)hu)a tão logosentimos a "or nosso )orpo =)a tenso numa ra'ão "e segun"o mor"emos os "entesaspiramos o ar si#ilan"o - e o seguramos& )omo se segur>ssemos o tempo e )omisso )onseguimos não sentir mais a "or ou não senti-la em sua total intensi"a"e&

Se as estratcgias se)un">rias "es)ritas a)ima 4(i"e p&B29 mar)a"as na tenra inn)iaorem as ni)as rea'8es-pa"rão "o )liente então não po"er> reagir "e orma e<(el ea"eua"a s situa'8es atuais& @sses pa"r8es são )omo uma (estimenta ue se tomouestreita e aperta"a& Agora na i"a"e a"ulta o )liente tem sua "isposi'ão umamultipli)i"a"e "e outras estratcgias en)ontran"o-se em )on"i'ão "e mol"ar a sua(i"a "e orma in"epen"ente e aut5noma& So#retu"o )om a sua )apa)i"a"e "e

pensar po"e reetir pon"erar e tomar )ons)ientemente "e)is8es o#Peti(as&Durante a sessão terapQuti)a po"e-se ter sempre em mente as perguntas :n"e o)liente apren"eu esse )omportamentod @m ue situa'ão esse sintoma po"e sea"euard @m ue situa'ão esse tipo "e pro)esso oi a"eua"o ou tild $ortanto on"ea1 senti"o ue o )liente se )omporte e sinta "essa maneirad;

Se partimos "o prin)pio "e ue os sintomas reetem uma (i(Qn)ia #em pre)isa uenão c a (i(Qn)ia atual "o )liente mas ue perten)e a uma outra cpo)a entãopo"emos supor ue os sintomas )orrespon"em e<tensão e intensi"a"e "a situa'ãopassa"a& $o"emos o#ser(ar ue a rea'ão c tanto mais (iolenta uanto mais pr7<imaesti(er "a situa'ão original "a hist7ria amiliar& A (i(Qn)ia "o pai na guerra c pore<emplo mais pr7<ima "a "o #isa(5 ou tio& Da mesma orma os sintomas "o )liente

são mais intensos uanto mais intensos os a)onte)imentos ti(erem si"o&

Se a rea'ão si)a se mostrar )omo um ataue "e pni)o então (amos pro)urar nosistema por uma situa'ão na ual um ataue "e pni)o tenha si"o totalmentea"eua"o& $or e<emplo se o pai na guerra pre)isa(a entregar mensagens nastrin)heiras "o  front   ou esta(a en)urrala"o e te(e ue (er a morte "e seus)ompanheiros&

Se o sintoma or uma e<austão repentina e proun"a e a sensa'ão "e não po"er maisrespirar e não se mo(imentar então surge a pergunta uem no sistema amiliar (i(euesses esta"os si)os e so# ue )ir)unstn)ias os sintomas po"em ser enten"i"os)omo rea'8es& $ossi(elmente uma pessoa pr7<ima ao )liente esta(a ugin"o "e tropas

inimigas e )ontraiu pneumonia& Tam#cm en)ontramos nas )lientes as rea'8es si)as e psui)as pela (i(Qn)ia "euma a#uso mesmo ue não tenham ti"o essa e<periQn)ia em sua pr7pria #iogra=a&

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@<iste uma mes)la "e me"o )ulpa rai(a e noPo reuentemente liga"a a "iusosesta"os si)os e pro#lemas no rela)ionamento& Se ormos pro)urar no sistema porpa"r8es ue )om#inam reuentemente en)ontramos uma mulher na amlia - a mãea tia ou a(7 ue oi (tima "e um ato "e (iolQn)ia&

*nteressante para os pro)essos "e transorma'ão "esePa"os c entretanto a perguntauan"o o )liente não protege a si mesmo mas se e<p8e a situa'8es ue o le(aram aa"otar e )onser(ar essas estratcgias "e prote'ão )ons)ientemente& %eralmente elee(itou essa situa'ão in)ons)ientemente atc agora e por isso tem pou)a e<periQn)iaso#re o ue realmente (ai a)onte)er se ele se )onrontar )om isso& $ara o:reen)ontro; )om situa'8es "i)eis e as rea'8es si)as e sentimentos liga"os a isso c"e gran"e utili"a"e ter "isposi'ão pa"r8es "e rela<amento aos uais o )liente po"ere)orrer a)ilmente a ualuer momento& @ntão o )liente estar> mais "isposto aentrar numa situa'ão )onsi"era"a perigosa se pu"er re)orrer a estratcgias seguras e)on=>(eis&

O .ue a#onte#e se vo#= e>1irar 1ro,undamente0So#retu"o a terapia )omportamental e a teoria "o apren"i1a"o a)entuam o ato "eue nenhum organismo se en)ontra em )on"i'8es "e )e"er simultaneamente a "uasten"Qn)ias )ontra"it7rias& Se o )liente pro(o)a atra(cs "e sua respira'ão umrela<amento si)o não ser> poss(el para ele permane)er em tensão& Como ae<pira'ão tem )omo eeito tal rela<amento um "os primeiros e<er))ios para o )lienteser> sempre "irigir a aten'ão sua respira'ão& Des"e o in)io ou sePa P> "urante a)on(ersa so#re o sintoma pergunto sempre :Como (o)Q est> respiran"o nomomentod; ou :Como a sua respira'ão se altera enuanto est> )ontan"o issod; $orum la"o o terapeuta po"e es)lare)er ao )liente as )one<8es entre a respira'ãosentimentos e pensamentos& $or outro la"o o )liente passa pela e<periQn)ia "e uepo"e mu"ar )onsi"era(elmente o seu esta"o em pou)os segun"os respiran"oproun"amente uma ou mais (e1es& @sse no(o pa"rão po"e ser til mais tar"e "urantea )onstela'ão uan"o o terapeuta o )on"u1 em situa'8es ue e(o)am nele rea'8essemelhantes uelas situa'8es originais em ue apren"eu pa"r8es "e respira'ãolimitantes&

Se o )liente inspira pou)o ar c en)oraPa"o a inspirar "e orma mais )ons)iente e maisorte& Como eeito ele se sente mais orte e mais )heio "e energia e en"ireita o )orpo&Contu"o uase sempre os meus )lientes não se en)ontram em )on"i'ão "e rela<ar osu=)iente& Aui a1 senti"o a)entuar a e<pira'ão pois o )orpo respiraautomati)amente& Justamente as pessoas tensas tQm uma agra">(el sensa'ãouan"o e<piram proun"amente um par "e (e1es& Desse mo"o se pro(o)a um inspirarproun"o e a respira'ão to"a se aproun"a& @m alguns )lientes esses peuenose<er))ios P> soltam sentimentos reprimi"os e eles )ome'am a )horar& %eralmentesão (i(i"os )omo #enc=)os e se sentem #em& $ara outros c "i)il e<pirarproun"amente porue não estão a)ostuma"os ou ligam a sentimentos epensamentos "esagra">(eis& Mi)am irrita"os hesitantes e uase não ousamaproun"ar a respira'ão&

$ara possi#ilitar ao )liente ter uma e<pira'ão mais proun"a o terapeuta po"e ser(ir"e mo"elo e<piran"o )om ele mas um pou)o mais alto para ue ele não ou'a a suapr7pria respira'ão mas apenas a "o terapeuta& :Como c para (o)Q se e<pirarproun"amented; terapeuta e<pira au"i(elmente tal(e1 )om um suspiro& :Como(o)Q se sented;

Se o terapeuta ormula a pergunta "e mo"o neutro o)an"o sua o#ser(a'ão namu"an'a sem esperar ne)essariamente por uma melhora no esta"o então o )lientetam#cm po"er> "es)re(er sentimentos "esagra">(eis )omo (ergonha ouinseguran'a& Alguns )lientes não estão a)ostuma"os a per)e#er e tampou)o a mostrar

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QUANDO FECHO OS OLHOS VEJO VOCÊ – URSULA FRANKE

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os sentimentos ue emergem "urante a respira'ão proun"a espe)ialmente peranteuma pessoa estranha& ,esse )aso pro)uro atra(cs "e uma maneira #em "is)retanão in)omo"ar o )liente em seu pro)esso para ue sinta ue não est> sen"oo#ser(a"o& @u olho para #ai<o ou e)ho os olhos por uns momentos tam#cm )omo

sinal para o )liente a1er o mesmo se lhe or agra">(el&Se o )liente ti(er "i=)ul"a"es em per)e#er ou "es)re(er a sua respira'ão po"e ser tilele )olo)ar uma mão no )ora'ão e tal(e1 a outra no a#"5men& *sso o aPu"a a )onstatare "enominar a)ilmente as "ieren'as& terapeuta po"e "i1er ao )liente :Vo)Q sente)omo o t7ra< se le(anta e a#ai<ad ; :Sinta )omo o a#"5men se mo(imenta uan"o(o)Q inspira ou e<pira&; :Oual a mão ue po"e sentir mais mo(imentod; :Vo)Qrespira mais em )ima ou em#ai<od; @ para e<perimentar um pou)o :Como c uan"o(o)Q s7 respira para "entro "o t7ra<d; terapeuta a)ompanha o ritmo respirat7rio "o)liente )olo)an"o am#as as mãos no seu pr7prio )orpo& :Como c uan"o respirasomente para "entro "o a#"5mend;

terapeuta po"e retomar esses peuenos e<er))ios "e per)ep'ão no =nal "a sessãoe sugerir )omo "e(er "e )asa para o )liente&

A respira'ão "o terapeuta c um espelho "a respira'ão "o )liente& Algumas es)olas "eterapia a)onselham #em )on)retamente os terapeutas a se aPustarem ao )lienteatra(cs "e sua postura si)a e respira'ão para estan"o em sintonia )om ele re)e#erinorma'8es so#re o seu esta"o& @m to"o )aso c uma e<periQn)ia interessante& Comoo terapeuta se per)e#e =si)amente se =1er isso e uais os impulsos "etransorma'ão ue aoram neled @ uan"o e<pira proun"amente e rela<a=si)amente )omo o )liente reage a issod

ensões ,4si#as e e>er#4#ios de rela>amento Tens8es si)as prin)ipalmente as )r5ni)as são senti"as )omo "esagra">(eis limitama )apa)i"a"e "e reagir e "esrutar& Mreuentemente são "olori"as e le(am atra(cs "atentati(a "o )orpo para )ompens>-las a maiores tens8es e "ores& Se são )r5ni)asresistem ao )ontrole )ons)iente e a ualuer tentati(a "e mu"an'a& treinamento "erela<amento "e a)or"o )om Ja)o#son 4+ernstein e +orko(e) ?./B9 representa ummcto"o )ompro(a"o para :o rela<amento mus)ular progressi(o;& Trata-se "e umprograma muito #em estrutura"o e a#rangente atra(cs "o ual o prati)ante )ontraisistemati)amente to"as as regi8es "o )orpo rela<an"o os ms)ulos posteriormente& eeito se #aseia na "ieren'a entre os "ois esta"os& Ap7s um ortale)imento "atensão o rela<amento po"e ser senti"o "e orma mais e(i"ente surgin"o umrela<amento mus)ular proun"o ue po"e ser me"i"o o#Peti(amente e tam#cmper)e#i"o su#Peti(amente )omo um #em-estar& $esuisas )ient=)as )ompro(aram

ue usan"o esses e<er))ios "e rela<amento "ierentes un'8es "o )orpo po"em sermu"a"as ime"iatamente atra(cs "e um treinamento intensi(o persistin"o por umlongo tempo& As reuQn)ias "o pulso e a pressão a#ai<am a respira'ão atenua e a)on"uti#ili"a"e "a pele "iminui&

@ssa tc)ni)a "e rela<amento c usa"a na terapia )omportamental nas"essensi#ili1a'8es sistem>ti)as ou sePa no )onronto )om as imagens )onte"os ouo#Petos ue pro(o)am me"o& A e<periQn)ia )on=rma ue o me"o e o rela<amento nãorepresentam estmulos )ompat(eis& Se o )liente esti(er rela<a"o não po"e sentirme"o& Se esti(er em )on"i'ão "e se )olo)ar num esta"o rela<a"o atra(cs "astc)ni)as a"uiri"as tam#cm em uma situa'ão tensa ou "i)il estar> apto a #loueare )ontrolar seus sentimentos "e ansie"a"e&

Se o )liente ti(er )omo tema suas tens8es si)as ou se elas esti(erem em primeiroplano "e orma )lara para mim )on"u1o ao la"o "a o#ser(a'ão e mu"an'a "arespira'ão peuenas seuQn)ias "o programa "e rela<amento& @le ter> e<periQn)ias

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)om o eeito ime"iato "o rela<amento e =)ar> mais moti(a"o a )ontinuar usan"o essatc)ni)a so1inho& Ee)e#er> um mo"elo ue e<pli)a a tc)ni)a e instru'8es su=)ientespara os e<er))ios ue )ontinuar> prati)an"o em )asa&

treinamento po"e ser esten"i"o para muitas sess8es& s prin)pios #>si)os po"emser transmiti"os em pou)os minutos& e<er))io )omp8e-se "e uma )ontra'ão "eto"os os ms)ulos "o )orpo& Como intro"u'ão es)olho as mãos e #ra'os ou uma parte"o )orpo "o )liente ue mostra uma tensão e(i"ente& $or e<emplo se tem )omopa"rão le(antar os om#ros para )ima "e orma ue retoma espontaneamente essapostura apesar "e lhe pe"ir para se soltar eu lhe pergunto : ue a)onte)e se (o)Qinspirar agora e )ontrair ain"a mais ortemente os seus om#rosd Conser(e a )ontra-'ão )ontinue a respirar se (o)Q uiser e or o su=)iente e<pire e solte no(amente&;A)ompanho essa seuQn)ia atra(cs "e minha pr7pria )ontra'ão e<piran"o alto e)laramente& Depois "isso (em uma ase )urta "e auto- o#ser(a'ão :Como (o)Q senteagora o seu )orpod ue mu"oud ue =)ou iguald; @ para apoiar o rela<amento eesta#ele)er o pa"rão "e se soltar repeti"amente eu "igo :@ uan"o e<pirar agora

solte )a"a (e1 um pou)o mais em )a"a e<pira'ão&;Se o )liente ti(er ti"o uma #oa e<periQn)ia atra(cs "o peueno e<er))io mostro-lhe aapli)a'ão para o )orpo inteiro& Ma'o o e<er))io )om ele e "ou-lhe as instru'8es:@<pire proun"amente; - peuena pausa - :e uan"o inspirar )ontraia seus punhos#ra'os om#ros )ostas a#"5men n>"egas pernas& Mirme os pcs no )hão& Colouetensão no pes)o'o nu)a rosto #o)a testa olhos& Continue respiran"o se uisermas )ontinue )ontra"o enuanto esti(er #om&; @ssa seuQn)ia "uraapro<ima"amente ?0 a 20 segun"os& Se per)e#o um peueno impulso no )liente oueu mesma e<perimentei tensão su=)iente e<piro alto& :Ouan"o respirarproun"amente solte no(amente&; Mi)o "e olhos meio e)ha"os ain"a por um tempopara ue o )liente possa )ontinuar re)olhi"o em si& :Ao )ontinuar respiran"o o#ser(e

)omo se sente =si)amente&;Minalmente :@ to"a (e1 ue e<pirar solte um pou)o&; $osso ain"a a)ompanhar o)liente em sua respira'ão mais algumas (e1es soli)itan"o a )a"a e<pira'ão :&&& esolte o seu )orpo um pou)o; ou :&&& "ei<e o seu )orpo =)ar mais um pou)o pesa"o;& pro)esso "e soltar-se e "e rela<amento po"e ser apoia"o se ele "isser :sim;internamente to"a (e1 ue e<pirar 4(i"e tam#cm p& ?309&

@le po"e a1er parte ou to"os esses e<er))ios entre as sess8es )omo tarea& Se e<istirum ms)ulo ue "7i sugiro ue a'a e repita o e<er))io nessa >rea to"a (e1 ue issolhe =1er #em&

rela<amento tem um eeito no )orpo to"o mesmo ue apenas uma parte "o )orposePa )ontra"a e rela<a"a& )liente po"e por e<emplo )errar um "os punhos e solt>-lo no(amente o ue pro(o)a um rela<amento "o #ra'o inteiro e mais& @le po"ereali1ar os e<er))ios em ualuer lugar no metr5 na es)ri(aninha em )on(ersas&Demonstro ue enuanto estou )on(ersan"o )om ele )ontraio minhas pernasn>"egas e a#"5men e solto no(amente sem ue possa ser (ista uma mu"an'a ue"Q na (ista&

+er#e1ç!o ,4si#a e #onstelaçõesA per)ep'ão si)a nos "> in"i)a'8es e<atas so#re a uali"a"e "as "inmi)as erela'8es "o )liente& $rin)ipalmente se ele ain"a tem pou)a e<periQn)ia )om terapias enão )onhe)e a tc)ni)a "as )onstela'8es c importante intro"u1ir o tra#alho passo apasso& Justamente os )lientes me"rosos po"em =)ar a)ilmente inseguros atra(cs "e

inter(en'8es ue não orem e<pli)a"as sintomas si)os repentinos e sentimentosortes&

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$or isso a'o uma peuena intro"u'ão e )ome'o )om e<er))ios relati(os a uma"inmi)a simples :Vou sugerir alguns e<er))ios e (o)Q (ai o#ser(ar )omo (ai sesentir )om isso&; Se o )liente )on)or"ar eu "igo :Coloue-se na sua imagem internaperante o seu pai e olhe para ele&; u )olo)o "uas olhas "e papel uma em rente

outra e soli)ito ao )liente se posi)ionar em :seu lugar;& Depois "e uns instantesuan"o o )liente se en)ontrou na imagem pergunto :Como se sente ad Oual c a"istn)iad; importante c ue o )liente en)ontre um lugar em ue possa per)e#er esuportar suas ressonn)ias si)as em rela'ão imagem& Se a pro<imi"a"e )ausar umsintoma si)o orte e "esagra">(el a pergunta po"e ser :Como c para (o)Q se seaastar um pou)od; ou :Vo)Q pre)isa "ar uantos passos para tr>s para ue a"istn)ia sePa )ertad; ou :Oual a "istn)ia ue (o)Q "e(e ter para ue estePa #em)onsigo mesmo e ao mesmo tempo possa (er seu paid;

Se o terapeuta =1er suas inter(en'8es lentamente ter> tempo para o#ser(ar "emaneira #em espe)=)a )omo o )liente est> reagin"o& Com isso po"e "eterminar a(elo)i"a"e e a me"i"a )erta para inter)eptar uma rea'ão e<agera"a e transmitir ao

)liente a sensa'ão "e ue est> #em a)olhi"o&Se o )liente tem uma )one<ão )om essa primeira pessoa est> =rme e respiran"o #empo"emos ampliar a )onstela'ão )om a pr7<ima pessoa : ue a)onte)e se (o)Q)olo)ar a mãe ao la"o "o paid; Como antes a aten'ão ser> "irigi"a a ualuermu"an'a ue o )liente sentir =si)amente& terapeuta po"e perguntar em )a"amu"an'a na imagem por alguns parmetros si)os ue o pr7prio )liente po"eper)e#er e "ieren)iar :Como est> a sua respira'ão a #ati"a "o )ora'ão a tensãosi)ad; Se o )liente est> "e pc perante uma pessoa imagina"a (o)Q tam#cm po"er>o#ser(ar a sua postura si)a numa posi'ão "e pc&

$ara ue o )liente possa per)e#er #em )omo se sente "e pc no )hão e para uepossa =)ar mais est>(el "e mo"o geral pe'o ue ele tire os sapatos no in)io "a

sessão& Saltos altos ou sapatos aperta"os mu"am a postura e a tensão no )orpo& $orisso algumas (e1es nos grupos pe'o aos parti)ipantes para tirarem os sapatos parapossi#ilitar uma postura rela<a"a e apoiar "essa orma uma per)ep'ão mais)ompleta&??

Um pequeno exercício para a percepção física

)liente geralmente sente os gestos "e )olo)ar a mão no )ora'ão )omo algo ueaPu"a e protege& @les tQm o eeito em primeiro lugar ue ele mesmo possa sentir seu)orpo e o mo(imento respirat7rio e em segun"o lugar ue a aten'ão sePa transeri"a"e seus )onte"os psui)os para a per)ep'ão si)a& @m ter)eiro lugar representauma postura <amni)a para a )ura e a#ertura&

Se o )liente mostrar no "e)orrer "o pro)esso transorma'8es si)as (is(eis ou sePae<pirar proun"amente rela<ar )laramente os ms)ulos ou se um impulso para semo(imentar =)ar (is(el isso ser> um in")io "e ue esta ase est> no =m e ue umano(a inter(en'ão po"e ser intro"u1i"a&

O .ue a3uda0Ouan"o um )liente pro)ura um terapeuta c porue so1inho não sa#e mais o uea1er )om os seus pro#lemas& Se o sintoma c no(o então estar> inseguro e"esnortea"o& Se est> soren"o h> muito )om o mesmo pro#lema então P> ter>pro(a(elmente tenta"o en)ontrar solu'8es inmeras (e1es ue entretanto nãole(aram ao resulta"o "esePa"o& Mreuentemente P> est> resigna"o e empreen"e uma

11C,*/&$% /,$ B*/!,% ;<"d!i" 1999( Si*) 1993 ),'$ , -,$/, % -,")!&)% id ;&B&% E))" K$)M*i$ 2002<

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no(a tentati(a para mu"ar algo uan"o o sintoma e o sorimento pioraram atra(cs"e a)onte)imentos e<ternos&

Nma tarea )ru)ial "urante a terapia ser> possi#ilitar ao )liente a e<perimentar uesuas a'8es são e=)a1es e po"em ter inuQn)ia em uma "ire'ão "eseP>(el&

*sso o aPu"ar> a sair "a resigna'ão "o aastamento )r5ni)o e entrar num mo(imento"ire)iona"o& $or outro la"o essa #oa e<periQn)ia le(a o )liente a =)ar in"epen"ente"e a)onte)imentos e<ternos e pessoas P> ue não "epen"e mais "e um am#iente:)erto; para seu ortale)imento& Mi)ar> in"epen"ente e mol"ar> seu )ampo "e umaorma ue lhe estar> "ispon(el )omo re)urso em maior es)ala&

A sessão terapQuti)a c um pro)esso altamente )omple<o na ual a )onstela'ão em sirepresenta apenas uma parte "as inter(en'8es& s sintomas e pro#lemas to)am o)liente em sua totali"a"e intele)tual )ogniti(a emo)ional e =si)amente em suasa'8es e sua "isposi'ão& @sses n(eis estão estreitamente liga"os entre si e seinuen)iam mutuamente )omo "es)rita "e maneira )lara nas teorias sistQmi)as 4(i"e

por e<emplo Fa"elung ?..69&Nma mu"an'a não c pro(o)a"a apenas atra(cs "e uma )onstela'ão& Durante oen)ontro )om o )liente po"emos usar o tempo integral para in)enti(ar sua moti(a'ãoe interesse no "esen(ol(imento "e seu pr7prio pro)esso interno transmitir-lhe no(ase<periQn)ias e )onstruir no(os pa"r8es& Des"e o in)io P> "urante a anamnese e antes"a )onstela'ão propriamente "ita temos muitas oportuni"a"es "e oere)er sugest8es"e solu'ão ao )liente em to"os esses n(eis&

A linguagem es)olhi"a a maneira "e a1er as perguntas a ormula'ão e nossapostura ue est> por tr>s "e tu"o tQm inuQn)ia no impulso ue "amos ao )liente&

A terapia )omportamental "es)re(e esse pro)esso )omo um pro)esso atra(cs "o ual

o )liente atra(essa uma reestrutura'ão "e sua )ompreensão pensamentoenten"imento e inten'ão& Nma (i(Qn)ia emo)ional proun"a "e situa'8es "i)eisantigas e a rea(alia'ão atra(cs "e outras perspe)ti(as le(am a uma mu"an'a nasper)ep'8es& @stes pro)essos são a)ompanha"os )ontinuamente por mu"an'as napostura si)a po"en"o ser aproun"a"os e an)ora"os atra(cs "e e<er))ios pr>ti)os"i>rios&

E>1li#açõesA psiue humana est> )onstru"a "e orma ue tememos o "es)onhe)i"o e e(itamos oine<pli)>(el& As e<pli)a'8es aPu"am a tirar o me"o& Atra(cs "e uma e<pli)a'ão aper)ep'ão "a situa'ão mu"a e )om isso tam#cm o esta"o si)o ue =)a emressonn)ia )om esse re)onhe)imento& Se o terapeuta tem #oas e<pli)a'8es o )liente

=)a satiseito pois as suas pr7prias e<pli)a'8es não #astam para "ar um signi=)a"ouilo ue a)onte)e )om ele&

Nm )onhe)imento #>si)o "e psi)ologia aPu"a o )liente& ,os meus semin>rios e naterapia in"i(i"ual a'o uma peuena intro"u'ão para mostrar as #ases "e meutra#alho e tomar o pro)e"imento transparente e intelig(el e as inter(en'8esplaus(eis& @ssas e<pli)a'8es re"u1em a tensão "o )liente aumentam o seu interessee in)enti(am sua moti(a'ão porue po"e transeri-las para a sua (i"a& @ntre outras)oisas "es)re(o um mo"elo "e "esen(ol(imento psi)ol7gi)o )omo #ase para uma(iagem "e pesuisa )onPunta a seu passa"o 4(i"e p& . e seguintes9& Com isso muitas(e1es P> surge no )liente uma ressonn)ia si)a e psui)a "e orma ue as "inmi)aspro#lem>ti)as )entrais se tomam (is(eis& @le se sente (isto e )ompreen"i"o e isso c

uma #oa #ase para uma rela'ão terapQuti)a&Ain"a a'o uma #re(e intro"u'ão "a (isão sistQmi)a o mo"elo "o )ampo m7r=)o e asleis sistQmi)as "e rela'ão "e +ert !ellinger :as or"ens "o amor; 4?..9& @sses

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mo"elos "e e<pli)a'ão (ão "e en)ontro s e<periQn)ias "o )liente ele )on)or"a )omisso en)ontra paralelos em sua (i"a e )ria esperan'as para en)ontrar solu'8es paraseus pro#lemas& $euenos e<er))ios "e respira'ão e per)ep'ão )orporal ue tQm umeeito ime"iato ortale)em sua )on=an'a& A )onstata'ão "e ue assumiu sintomas

e<austi(os ou "istr#ios "e uma outra pessoa e ue eles não lhe perten)em masapenas se mostram atra(cs "ele c tam#cm um pensamento ue aPu"a o )liente&$o"emos tomar isso plaus(el ao )liente rapi"amente atra(cs "e e<periQn)iaspeuenas e e=)a1es&

Su%estõesFuitas (e1es )ausa al(io e aPu"a ao )liente uan"o re)e#e um mo"elo so#re a teoriae es)uta alguns e<emplos e e<periQn)ias ue estão por tr>s "o pro)e"imentoterapQuti)o& *sso lhe a)ilita a)eitar as inter(en'8es seguintes& @<pli)a'8es einter(en'8es são apenas ofertas ue os )lientes po"em a)eitar - ou não& Se ele temten"Qn)ias para se "een"er e )ontra"i1er ou se seu pensamento e "esePo seu

)ons)iente ou in)ons)iente ten"em em senti"os "ierentes então o terapeuta po"ere)onhe)er am#as as ten"Qn)ias a1en"o uma oerta mas retiran"o-a logo "epois:Agora po"emos a1er o seguinte mas não sei se isso c #om para (o)Q ou c realmenteuma #oa op'ão neste momento&; )liente (ai reagir a isso transmitin"o o seu grau"e "isposi'ão&

Se "es)re(ermos imagens ue )orrespon"em aos anseios "o )liente então uma parteinterna "ele entrar> ime"iatamente nessa imagem "e solu'ão& Fesmo uan"o a parteue a#ar)a a sua )ons)iQn)ia sua inten'ão e "esePo ain"a pre)ise "e tempo e hesite&@sse pro)e"imento )laro "ire)iona"o a solu'8es c til porue )omo sa#emos asimagens não po"em ser nega"as& )omo se plant>ssemos uma semente ue )ome'aa germinar )om a pr7<ima )hu(a& Damos ao )liente uma imagem por e<emplo:Tenho uma imagem passan"o pela )a#e'a&&&; ou :,esse e<ato momento estou(en"o ue seu pai o segura nos #ra'os mas não sei se essa c uma #oa imagem para(o)Q&; Se pressupormos o mo"elo "os mo(imentos prim>rios e se)un">rios )omoestrutura #>si)a c )laro ue são #oas imagens e uma parte "o )liente anseia porelas& Mreuentemente não lhe c poss(el (er per)e#er ou sentir nesse momento essane)essi"a"e ou esse anseio&

-n#erte?aAtra(cs "a hipnoterapia estamos amiliari1a"os )om as inter(en'8es "o :tal(e1; ue"ei<a a#erto para o )liente a possi#ili"a"e "e re)e#er num n(el in)ons)iente e)ompletar )om auilo ue nesse momento c a"eua"o para ele& Mreuentemente não)onseguimos "enominar e "es)re(er e<atamente atra(cs "as pala(ras os pro)essos

e imagens sutis sem tom>-los )on)retos e portanto interrompen"o o u<o "opro)esso "o )liente& @sse c o )aso em ue n7s mesmos não sa#emos e<atamente oue a)onte)e ou o ue po"e aPu"ar& Se permane)ermos no (ago teremos a "istn)iasu=)iente para ue os mo(imentos "o )liente possam se "esen(ol(er sem seremin)omo"a"os po"en"o =)ar mais e(i"entes&

 Terapeuti)amente a1 senti"o se "ei<armos na nossa ormula'ão espa'o para opro)esso sutil "e pro)ura "o )liente a ual não po"e ser o#ser(a"a "e ora&

 Justamente uan"o estamos li"an"o )om um ponto sens(el e ueremos en)oraPar ummo(imento "e olhar para a :(er"a"e; ou se n7s mesmos não ti(ermos )erte1a se anossa interpreta'ão "e uma imagem est> )erta ormula'8es )omo :$are)e ue&&&;a#rem uma porta e "ei<amos a )ritcrio "o )liente o ue e uan"o ele (ai uerer a1er

isso& Nma a=rma'ão )lara : assim&; or'a-o a tomar uma "e)isão entre o sim e onão o ue possi(elmente não est> em )on"i'ão "e tomar nesse momento&

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Algumas (e1es não po"emos en)ontrar a pessoa ou a situa'ão ue )om#ina )om osintoma apesar "a per)ep'ão )lara "e ue ele enraue)e e ue "e a)or"o )om onosso mo"elo não perten)e ao )liente& *sto po"e a)onte)er se ti(ermos pou)asinorma'8es "e(i"o ao ato "e ue na amlia o )onhe)imento so#re os

a)onte)imentos e pessoas não oi transmiti"o e o )liente realmente sa#e pou)o& Se a)rian'a c ilegtima ou se hou(e uma separa'ão "os pais "urante a gra(i"e1 entãoreuentemente o pai c "es)onhe)i"o& @m )asos "e atos "e (iolQn)ia )rimesa)onte)imentos "e guerra ou )asos (ergonhosos algumas (e1es uma linha inteira "aamlia c silen)ia"a e apaga"a "a mem7ria& Algumas (e1es to"os aueles uepo"eriam "ar inorma'8es P> morreram& $ortanto não temos inorma'8es su=)ientespara "enominar os elementos ue seriam ne)ess>rios para a solu'ão "e umemaranhamento& De(i"o a essas )ir)unstn)ias não po"emos re)e#Q-las ou a pro)ura"e "a"os e<atos iria interromper o pro)esso e "es(iar a aten'ão "o )liente "e seu)entramento e orienta'ão em "ire'ão solu'ão& ,esse )aso a)res)entamos umapessoa sem "enomin>-la pre)isamente e o#ser(amos os eeitos "essa inter(en'ão&

 Exemplo@m sua imagem interna a )liente (i(Qn)ia ue seu pai não "irige o olhar para elamas olha atra(cs "ela& A hist7ria "o pai )on"u1 guerra on"e lutou no  front  e maistar"e este(e num )ampo "e prisioneiros on"e passou por tempos "i)eis& A hip7tese c"e ue os a)onte)imentos ligam o pai internamente apesar "e ue atra(cs "a"es)ri'ão não =ue )laro para on"e o seu (n)ulo est> "ire)iona"o - aos sol"a"os ouaos (i(osR ueles ue oram mortos por ele e sua tropaR ueles ue morreram no)ampo "e prisioneiros ou a to"os eles& Nma inter(en'ão peuena e a#rangente po"eaPu"ar a )ompletar a imagem apesar "as inorma'8es ue altam : ue a)onte)e se(o)Q se )olo)ar ao la"o "aueles ue estão altan"od;

A hist7ria amiliar c e<tensa )heia "e "etalhes e não est> )lara& Tu"o in"i)a ue

hou(e a)onte)imentos gra(es nas gera'8es anteriores mas ue se retraem a to"as aspesuisas e tentati(as "e inter(en'ão& $are)e ue o )liente =)a no(amente preso nare"e porue não se al)an'a uma solu'ão e não en)ontra al(io& )liente est> peranteisso sem impulso não c )apa1 "e a1er um mo(imento& @u sugiro a seguinte rase:@u )on)or"o&; )liente pergunta espanta"o :Com uemd; :Com auele )om uem)om#ina&; )liente )on)or"a )om a )a#e'a e e<piraR seus pro)essos internos "epro)ura oram a)iona"os&

+er%untas& 1er%untas& 1er%untas$ara ati(ar o nosso pr7prio pro)esso "e pro)ura "e #ons passos su#seuentes para o)liente "urante a )on(ersa e "urante a )onstela'ão algumas perguntas importantes

po"em nos a)ompanhar e po"emos "ei<ar o )liente tomar uma posi'ão em rela'ão aelas "e orma "etalha"a& $ara o nosso pr7prio o)o e es)lare)imento perguntamosrepeti"amente a n7s mesmos e ao )liente : ue c importante auid; e :Trata-se "euQ na reali"a"ed;

@nuanto o )liente entregar ao terapeuta a solu'ão "e seus pro#lemas sua pr7priapro)ura pela solu'ão não se reali1ar>& Se o )liente retoma repetiti(amente a "es)ri'ão"e seu pro#lema insisto :@ isso aPu"ad; ,ão se trata "e en)ontrar ime"iatamenteuma resposta mas "a possi#ili"a"e "e ue as perguntas sePam um primeiro passopara tra1er ao )ampo "e (isão "o )liente a solu'ão "o pro#lema& Algumas (e1es a'oessa pergunta ao )liente uma "1ia "e (e1es ou mais em uma ni)a sessão& @ssapergunta o#Peti(a estimular o )liente a pesuisar o seu )ampo Puntamente )omigo

pro)ura "e poss(eis melhorias& Algumas (e1es ele sa#e e<atamente o ue aPu"ariamas não a1 isso& A repeti'ão "a pergunta o )on"u1 sua pr7pria )apa)i"a"e "esolu'ão e ser(e a uma )ontnua e gra"ati(a )onstru'ão "e pa"r8es "e perguntasorienta"as para a solu'ão&

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QUANDO FECHO OS OLHOS VEJO VOCÊ – URSULA FRANKE

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Nm salto para uma outra cpo)a amplia a (isão para alcm "o pro#lema& es#o'o "eum #om uturo )omo meta pessoal e sinais para uma melhoria "o esta"o momentneo)ome'a )om a pergunta :Como as )oisas serão poss(eisd; 4(i"e p& . e seguintes9&Gogo no in)io "a primeira sessão ap7s a sau"a'ão e uma #re(e "es)ri'ão "o sintoma

po"e-se a1er a pergunta : ue (o)Q (ai a1er se ti(er solu)iona"o o pro#lemad; ou:Como (ai se )omportar se pu"er a1er issod; olhar "o )liente sai "e seu pro#lemapara as a'8es ue reali1ar> uan"o se en)ontrar no uturo on"e ele uer )hegar )oma nossa aPu"a& Fuitas (e1es tem i"eias #em )on)retas em rela'ão a isso e "es)o#reap7s as perguntas ue P> est> a1en"o algumas )oisas nessa "ire'ão& es#o'o "outuro po"e ser "a"o )omo "e(er "e )asa no =nal "a sessão :,a pr7<ima (e1 ueesti(er numa situa'ão "i)il )omporte-se )omo se P> ti(esse resol(i"o esse pro#lema eo#ser(e )om )ui"a"o o ue a)onte)e&;

A lin%ua%emA nossa es)olha "as pala(ras e a maneira )omo alamos reete o ue pensamos e tem

eeitos em outros e em n7s mesmos& Ouan"o alamos so#re pro#lemas eprin)ipalmente uan"o nos o)upamos )om eles nossos pensamentos e aten'ão (ãogirar em tomo "eles& )orpo reage )om esta"os )orrespon"entes& *sso c "es)rito nahipnoterapia )omo :pro#lema-transe;& Se nos (irarmos para uma #oa solu'ão nouturo "e)i"in"o alar mais so#re ele "ire)ionan"o-nos internamente a ele nos)olo)aremos em uma :solu'ão- transe; e o nosso )orpo entrar> igualmente emressonn)ia )om ele&

,7s po"emos tomar essa "e)isão )ons)ientemente e )on"u1ir a aten'ão "o )lientepara isso perguntan"o :Oual c o eeito ue tem em (o)Q uan"o ala "o pro#lemad;e :Como (o)Q se sente uan"o pensa numa solu'ão imagina um #om uturo e alaso#re eled; Da mesma orma a es)olha "e nossas pala(ras e nossas a=rma'8es temuma inuQn)ia so#re o )omo a :reali"a"e; se maniesta& A seguir (ou "enominaralgumas possi#ili"a"es ue pro(aram ser teis e e=)a1es na minha pr>ti)a "i>ria&

,a lngua alemã po"emos e<pressar o uturo atra(cs "a orma "o presente o ue c(antaPoso& Ouan"o perguntamos :Como se apresenta a sua (i"a se (o)Q pu"er li"ar#em )om a situa'ãod; n7s nos en)ontramos simultaneamente no presente e nouturo& Auilo ue "e(e a)onte)er no mais a(or>(el "os )asos c "es)rito atra(cs "ouso "o presente P> )omo sen"o no momento a reali"a"e&

@ tam#cm re)omen">(el alar no in"i)ati(o "es)re(er as )oisas )omo reais& su#Punti(o "i(i"e em "uas "ire'8es : ue (o)Q aria se pu"essed; Dei<a a#erta apossi#ili"a"e "e ue a)onte)er> uma transorma'ão ou não se o )liente (ai reali1aruma a'ão ou não& in"i)ati(o transmite ao )liente impli)itamente ue c apenas uma

uestão "e tempo atc ue ele )oloue o seu plano em a'ão : ue ar> se sou#era1er issod; ou : ue a)onte)er> se =1er issod; Da mesma orma "urante a)onstela'ão :Como c para (o)Q uan"o )olo)a o pai atr>s "e sid; tem um outroeeito "o ue a pergunta : ue a)onte)er> se (o)Q =1er issod;

A orma "e perguntar tam#cm tem um eeito no "e)orrer "a )on(ersa& Se se =1eremao )liente perguntas a#ertas ele não apenas respon"er> )om um simples :Sim; ou:,ão; mas respon"er> "e uma orma "etalha"a& A pergunta : ue a)onte)euan"o )olo)a a mãe "o pai atr>s "o paid; tra1 mais inorma'8es so#re a mu"an'a "oue : melhor para eled;

$ortanto rases simples ou rases não su#or"inati(as são mais e=)a1es "o ue raseslongas ue )ontQm muitas inorma'8es ue possi(elmente po"em se )ontra"i1er&

 Justamente no es)lare)imento "a uestão ou no planePamento "e um #om uturo asrases negati(as não tra1em a )lare1a ne)ess>ria& Se o )liente "enominar )omo metaterapQuti)a :,ão uero ser mais tão "epressi(o; teremos pou)as inorma'8es so#re

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)omo "e(e ser o uturo& $or isso o )on"u1imos a uma "es)ri'ão positi(a :@ )omo"e(em ser as )oisasd; ou "amos a ele ime"iatamente a instru'ão "e "ei<ar a nega'ãoe usar ormula'8es positi(as&

Se o )liente )ai em uma linguagem inantil portanto (olta para pa"r8es antigosentão po"emos e<perimentar )om ele o eeito ue tem se alar "e uma orma )lara)alma )om a (o1 "e um a"ulto e )om or'a& Ee)orren"o ao )ontr>rio "o)omportamento atual ilustramos "e orma #em )lara a "ieren'a& Se alar #em #ai<on7s o en)oraPamos a alar mais alto e per)e#er a "ieren'a& $o"emos tam#cm)on(i">-lo a reor'ar mais a sua postura pro#lem>ti)a le(an"o ao e<tremo o seumo"o "e alar : ue a)onte)e se alar um pou)o mais alto lamentar re)lamar maisaltod #ser(e a sua respira'ão seu )ontato (isual )omigo a tensão em seu )orpo&&&; Amesma )oisa c (>li"a para os sintomas ou parmetros si)os ue são espe)=)ospara o )liente&

O #or1o

Se o )liente )ompare)er sessão )om um sintoma si)o agu"o ou se "urante a)on(ersa ou )onstela'ão surgem "es)onorto ou "ores em primeiro lugar (amospro)urar en)ontrar um rela<amento antes "e )ontinuarmos )om o pro)essoterapQuti)o& Se re)lamar so#re inuieta'ão n7s nos perguntaremos "e ue elepre)isaria agora para "iminuir os sintomas e perguntamos pelas suas e<periQn)iasem rela'ão a esse sintoma : ue (o)Q a1 para =)ar )almod;

Se (o)Q o#ser(ar um impulso si)o "o )liente por e<emplo ue uer se in)linar pararente então en)oraPe-o a a1er isso& Se )ome'ar a ter "ores estoma)ais ou tens8esmus)ulares "olori"as e perguntarmos a n7s mesmos e a ele o ue aPu"a tal(e1 surPa aimagem "e ue algucm o to)a no lugar "olori"o e o aue)e& @le mesmo po"e )olo)ara sua mão no est5mago e numa imagem interna reor'ar essa sensa'ão ele est> "e

pc "e )ostas para o pai 4ou mãe ou uma pessoa ue tem a (er )om o sintoma9 een)osta no seu est5mago& pai o a#ra'a e )olo)a suas mãos na >rea "olori"a&

)liente po"e repetir essa e<periQn)ia "urante a sessão "e orma ue se sintamelhor ime"iatamente e ali(ia"o atra(cs "e uma peuena inter(en'ão&Mreuentemente no =nal "a sessão apenas a pergunta : ue aPu"ad; a1 "espontarrisos porue o )liente P> es)utou a resposta muitas (e1es :@<pirar&;

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Contraindi#ações e dist@r2ios)a?ões 1ara interrom1er ou 1arar #om a #onstelaç!o

 Mas, acima de tudo: não entre em pânico! (de acordo com Douglas Adams)

As )onstela'8es po"em a)ionar pro)essos muito intensos& ,7s enuanto terapeutasassumimos a responsa#ili"a"e pelos pro)essos ue se "esen)a"eiam no )liente& $orisso c ne)ess>rio e<aminar muito #em se para esse )liente nesse momento ca"eua"o a1er uma )onstela'ão e uan"o interrompemos ou terminamos umpro)esso ue se ini)iou&

@<istem in")ios ue nos mostram os nossos limites e os limites "o )liente ou sePa arela'ão entre o )liente e o terapeuta sintomas si)os "o )liente e pelo la"o "oterapeuta a assim "enomina"a )ontratranserQn)ia& *sso se e<pressa nas sensa'8es"o terapeuta ue atra(cs "o )ontato )om o )liente estão suPeitas a mu"an'as ein"i)am algo so#re o esta"o em ue o )liente se en)ontra&

E>aminandoDes"e o in)io portanto P> no primeiro )ontato e na )on(ersa po"emos e<aminar "ea)or"o )om as nossas sensa'8es se o tra#alho po"e ter Q<ito e o ue "e(emos a1erpara ue isso a)onte'a& @m uma )onstela'ão po"em emergir em um espa'o )urto "etempo sentimentos e pro)essos intensos ue o terapeuta a)ompanha "irige e a)olhe& natural ue terapeutas e<perientes possam a)essar um repert7rio mais amplo&Contu"o c #asi)amente (>li"o ue o terapeuta "e(e ir apenas atc o ponto em ue sesentir pessoalmente #em& *sso c (>li"o para a terapia "e maneira geral e )onste-la'ão em espe)ial&

 To"o "es)onorto interno "o terapeuta c um sinal "e seus pr7prios limites e separtirmos "o prin)pio "e ue o terapeuta e o )liente estão num )ampo per)ept(elpara am#os então c tam#cm um sinal "os limites "o )liente& @m#ora o )liente (enha)om o "esePo "e a1er uma )onstela'ão tra1 ain"a suas "(i"as e hesita'ão&

Se n7s )omo terapeutas partirmos "o prin)pio "e ue entramos Puntos num )ampo)omum no ual tam#cm po"emos per)e#er a (i(Qn)ia "o )liente então a nossahesita'ão possi(elmente po"e ser um ree<o "a hesita'ão por parte "o )liente& $arater mais )lare1a so#re a origem "essa per)ep'ão po"emos )ompartilhar a nossao#ser(a'ão )om ele& Se o impulso perten)e ao )liente então ele )on)or"ar> e =)ar>ali(ia"o em sa#er ue n7s per)e#emos o ue ele não po"e per)e#er ou "enominar& A)omuni)a'ão "e nossa per)ep'ão lhe "ar> tal(e1 a possi#ili"a"e "e ter mais )on=an'ae entrar nos pro)essos "e )ons)ienti1a'ão "e seus impulsos in)ons)ientes&

terapeuta pre)isa "e tempo su=)iente para "ar espa'o sua pr7pria per)ep'ão ee<aminar se as inter(en'8es são a"eua"as e e=)a1es& @m ue (elo)i"a"e se po"etra#alhar uan"o se o#ser(am as "inmi)as e simultaneamente tem-se ue tomar"e)is8es )laras so#re as inter(en'8es seguintesd Oual c o mo"elo ue se oere)e ao)liented Oual c a postura e "e ue orma os pro#lemas po"em ser trata"os e assolu'8es po"em ser pro)ura"asd ue se (ai per)e#er se não se "ei<ar inuen)iarpelo )liente ou não se "ei<ar intimi"ar pela "ramati)i"a"e "o pro#lema mas se "eterinternamente e<pirar e tomar o tempo "e ue se ne)essitad

A#om1an$amento tera1=uti#oAs perguntas e uest8es )om as uais o )liente )ompare)e terapia são ao mesmotempo parte e resulta"o "e sua hist7ria atc hoPe& Nma (e1 ue o "esePo "ees)lare)imento est> rela)iona"o a estruturas )onhe)i"as h> muito tempo asperguntas pela hist7ria "a (i"a "o )liente pelo pano "e un"o terapQuti)o e

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possi(elmente psiui>tri)o são teis para po"er a(aliar a importn)ia e a "ura'ão "osintoma assim )omo a importn)ia e a e<tensão "a transorma'ão almePa"a&

Se o )liente (em apenas para uma sessão ou )onstela'ão então po"emos perguntar-lhe se ele se en)ontra em tratamento psi)oterapQuti)o e se tem "isposi'ão uma)ompanhamento pro=ssional para os pro)essos psui)os ue se seguirem& Auitam#cm c a"eua"o perguntar se o terapeuta "o )liente sa#e ue ele o est>pro)uran"o e se ele )omo pessoa "e )on=an'a e respons>(el prin)ipal est> "ea)or"o )om essa (isita e uma )onstela'ão& Separa'8es entre os terapeutas mostramas estruturas "o )liente e c #om alar )om ele so#re isso& Fesmo ue não estePa"entro "e sua tarea terapQuti)a po"e-se pelo menos es)lare)er ue per)e#e o)liente nessa situa'ão )om as suas ten"Qn)ias e leal"a"es )ontra"it7rias&

Fesmo ue o )liente tenha um outro terapeuta no pano "e  fundo, no n(el cti)o somosrespons>(eis pelos pro)essos ue "esen)a"eamos não importan"o se no n(el legaltemos uma "e)lara'ão por es)rito "e ue ele est> parti)ipan"o so# a sua pr7priaresponsa#ili"a"e "e um grupo ou "e uma )onstela'ão&

A relaç!o entre o #liente e o tera1euta@<istem sinais ue pare)em a1er senti"o tanto no aten"imento in"i(i"ual uanto no"e)orrer "e um semin>rio para re)usar o tra#alho )om o )liente interromper ou parartotalmente uan"o o )liente não esti(er em )on"i'ão "e re)e#er o ue o terapeutasugere ou não reagir mais& *sso o)orre uan"o "urante a sessão o )liente se"es)one)ta )om o terapeuta ou e(ita o )ontato (isual& tam#cm o )aso uan"o nãose "ei<a )on"u1ir e tam#cm não est> em )on"i'ão "e se )omuni)ar num metan(elisto c uan"o não se )onsegue alar )om ele so#re auilo ue per)e#e ou auilo ueele (i(Qn)ia porue o )liente est> preso "emais a seus sentimentos e pensamentos&

 Justamente para os pro)essos terapQuti)os ue a)onte)em na imagina'ão cne)ess>rio ue o )liente tenha "esen(ol(i"o su=)ientes estruturas "o eu para ue sePa)apa1 "e mu"ar "e posi'8es& *sso signi=)a ue tem ue ser poss(el alar )om eleso#re os a)onte)imentos "e um ponto "e (ista "ierente "o seu eu isto c em ummetan(el& $essoas )om "iagn7sti)os psiui>tri)os pesa"os )omo "istr#ios "epersonali"a"e esui1orenia ou "istr#ios alu)inat7rios muitas (e1es não seen)ontram em )on"i'ão "e "istinguir entre a reali"a"e interior e a e<terior& $are)e ueno "esen(ol(imento psui)o o não-re)onhe)imento "a reali"a"e e<terior seesta#ili1ou )omo pa"rão "e orma ue uma seguran'a so#re essa reali"a"e hoPe nãose en)ontra "ispon(el "e uma orma )on=>(el&

Se o )liente atra(cs "e uma inter(en'ão terapQuti)a Pustamente atra(cs "e uma)onstela'ão não po"e mais se re)onhe)er no )onsult7rio )omo senhor ^ ou senhora b

porue suas re)or"a'8es imagens internas ou sensa'8es si)as o inun"am "e ormaue se e)ha totalmente ao )ontato e<terno o terapeuta pre)isa estar em )on"i'ão "ea)ompanh>-lo atra(cs "esse esta"o e le(>-lo "e (olta a uma reali"a"e )omum& Fuitas(e1es somente atra(cs "a )on(ersa não c poss(el a(aliar uais as estratcgias ueestão "ispon(eis ao )liente e em ue e<tensão so#retu"o se (imos o )liente apenasuma (e1 numa ni)a sessão& $or isso c melhor tanto para o )liente uanto para oterapeuta se este ti(er uma )erta )autela e se perguntar atc ue ponto seu)onhe)imento psi)ol7gi)o #>si)o e sua e<periQn)ia psiui>tri)a ou terapQuti)a sãosu=)ientes para esse pro#lema ou sintoma& @m )asos "e "(i"as c a)onselh>(elen(iar o )liente para um )olega ue tra#alha nessas >reas&

 Exemplo

A senhora $or1ana )ompare)eu a algumas sess8es "e terapia in"i(i"ual& @la mora(alonge por isso )ompare)ia em inter(alos gran"es& Tinha esta"o "i(ersas (e1es em umhospital psiui>tri)o& @m )asa numa peuena al"eia ha(ia si"o e<posta intensa

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(iolQn)ia si)a e tam#cm se<ual por parte "o pai e irmão& Seus pais tam#cm não atinham protegi"o "os ataues se<uais "e seu (i1inho& @la reuentou a es)ola porpou)o tempo e nun)a tinha )onsegui"o "ei<ar a al"eia totalmente on"e sempreen)ontra(a os seus tortura"ores& Fesmo assim não )ara em resigna'ão e )onseguia

li"ar )om a sua amargura& Fora(a )om o mari"o e =lhos nos arre"ores "a al"eia& $are-)ia ue as esta"as no hospital psiui>tri)o por um )erto tempo tinham si"o a ni)apossi#ili"a"e "e uga "a estreite1a "a al"eia&

@la ueria a1er "e ualuer Peito uma )onstela'ão para po"er (i(er internamente empa1 )onsigo mesma e )om o mun"o e optou por a1er a )onstela'ão numa terapiain"i(i"ual pois sentia (ergonha perante outras pessoas& @u hesitei por longo tempo&Minalmente )hegou a hora em ue )onsenti apesar "e um tremor interno& Nma)onstela'ão ue se pro)essaria na imagina'ão pare)eu-me pou)o )ontrol>(el& @u lhe"ei algumas olhas para )onstelar ela o pai a mãe e o irmão& @la esta(a muito to)a"amas permane)eu )ontrola"a&

Ouan"o pegou na mão a olha para o irmão =)ou agita"a e )ome'ou a )horar)on(ulsi(amente& Miuei um pou)o assusta"a mas uis lhe possi#ilitar a )onstela'ãoporue ela esta(a esperan'osa nesse senti"o& ,auela cpo)a não tinha tantae<periQn)ia no trato )om )lientes e )onstela'8es& @la =)ou "esnortea"a e )horan"o"e pc na sala& Com uma olha"a r>pi"a no rel7gio perguntei-lhe ual era o lugar )ertopara seu irmão mas ela não reagiu& @u lhe sugeri ue po"eria pro)urar um lugar parao irmão em (e1 "ela& Deu-me a olha e sentou-se& Ouan"o o )olouei ao seu la"o ela)orreu gritan"o para a porta& Segurei-a =1 )om ue se (irasse "e )ostas para osa)onte)imentos e segurei suas mãos& ,7s )on)or"amos em "ei<ar a )onstela'ão"essa orma e ela logo se a)almou&

@u esta(a arrepen"i"a porue tinha a sensa'ão "e por um la"o ter i"o longe "emaise por outro "e não ter )on"u1i"o a )onstela'ão para um #om =nal para a )liente& A

senhora $or1ana entretanto (eio "a pr7<ima (e1 para a terapia #em satiseita&@sta(a eli1 porue "epois "e tanta hesita'ão superara o seu me"o e te(e a )oragem"e )olo)ar a sua situa'ão amiliar& Miuei eli1 )om a sua esta#ili"a"e interior e)apa)i"a"e "e pro)essar o a)onte)imento "essa orma&

A #ontratrans,er=n#ia #omo sinalAtra(cs "a per)ep'ão "e sua )ontratranserQn)ia o terapeuta po"e tirar algumas)on)lus8es so#re os pro)essos "o )liente& $o"e (i(en)iar em ressonn)ia )om elenão somente as rea'8es si)as )omo tam#cm seus esta"os internos& $ortanto sesurgirem sensa'8es no terapeuta ue lhe são estranhas ou apa(orantes e pro(o)amme"o possi(elmente (o)Q estar> numa )ontratranserQn)ia&

 J> ue a )ompreensão e o pro)esso "o )liente são mais importantes "o ue solu'8espar)iais e in"i(i"uais não e<iste nenhuma pressa e nenhuma o#riga'ão para umaa'ão& Se não se per)e#er a )ontratranserQn)ia então ">-se tempo interrompe-se opro)esso terapQuti)o e ala-se )om o )liente so#re suas sensa'8es& @<amina-se emue me"i"a as suas rea'8es a1em senti"o na (i"a "o )liente ou em seu sistemaamiliar&

Di%ress!o6 Contratrans,er=n#iaNm in"i)a"or )on=>(el para "inmi)as pro)essos internos e o esta"o si)o "o )lientec o en5meno "a assim "enomina"a )ontratranserQn)ia ue oi "es)rito e "is)uti"ominu)iosamente por Sigmun" Mreu" e inmeros analistas& @sse termo i"enti=)a a

per)ep'ão e<ata "os impulsos e mo(imentos internos "o )liente ue po"em sero#ser(a"os pelo terapeuta em suas rea'8es )omplementares& Com isso o terapeutaen)ena no(amente os "ramas anteriores "o )liente&

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$or um la"o po"e per)e#er e<atamente "entro "e si os sentimentos ue o )liente temou "e(eria ter mas ue não sente porue se e)hou a eles& $or outro la"o po"eper)e#er as rea'8es "o )liente em rela'ão a pessoas importantes "a inn)ia e ueagora surgem no(amente na )omuni)a'ão "o )liente e outras pessoas nesse )aso o

terapeuta& @m ter)eiro lugar po"e sentir empatia pelos sentimentos e "isposi'ão "o)liente 4)ompare Mreu" ?.?09& @m to"os os trQs )asos isso signi=)a ue o terapeutasente em si mesmo um pa"rão repetiti(o "e mu"an'a "urante o )ontato )om o)liente&

$o"e ser ue surPa a impressão "e ue algo não est> )erto sem ue o terapeuta possa"es)re(er pre)isamente o ue sePa ou ele sente um "es)onorto interno irrita'ão ou ore)eio "e ue não estePa altura "o tema "o )liente ou "o pro)esso em#ora se sintarela<a"o em outras situa'8es e )om outros )lientes&

Mi)a mais >)il se o terapeuta ti(er ti"o muitas e<periQn)ias pr7prias )om a)ontratranserQn)ia e tenha pr>ti)a na per)ep'ão apre)ia'ão e a(alia'ão "essasinorma'8es& *sso in)lui um #om )onhe)imento "o seu pr7prio esta"o :normal; e o)onhe)imento "e suas pr7prias estruturas pa"r8es ne)essi"a"es raue1as e pontos)egos& Alcm "isso c ne)ess>rio ter #ons )onhe)imentos e e<periQn)ias "a pr7pria)apa)i"a"e "e reagir no n(el "a )ontratranserQn)ia e sa#er o ue po"e inuen)iar ealterar esse esta"o&

 Exemplos

*magine ue o terapeuta tenha ti"o atc agora um #om "ia e )hega um no(o )liente&@le lhe )onta so#re os seus sintomas e a sua hist7ria amiliar e sua "isposi'ão (aipioran"o& Mi)a "eprimi"o )om m> "isposi'ão )oisas ue não sente normalmente& Temo "esePo "e a#rir a Panela em#ora P> tenha a)a#a"o "e arePar a sala& Sente-seestranho& ue est> a)onte)en"od

Male )om o )liente so#re isso :,ão sei o ue se passa )om (o)Q mas eu estousentin"o )oisas #em estranhas; e lhe "es)re(a as suas sensa'8es& :Vo)Q P> sentiualgo assim em sua (i"ad ,ão tenho )erte1a se isso me perten)e ou se estou toman"oalgo "e (o)Q&; poss(el ue ele lhe respon"a ue )onhe)e essa sensa'ão "eangstia&

 Ti(e uma e<periQn)ia impressionante alguns anos atr>s& Nma noite a)or"ei )omtaui)ar"ia uma sensa'ão ue não po"ia enten"er& Felhorou uan"o a)or"ei mas no"e)orrer "a manhã )ome'ou a aumentar& $ensei ue tinha toma"o )ac "emais masessa e<pli)a'ão não a1ia muito senti"o )ompara"a e<tensão "a minha agita'ãointerna& tar"e )ompare)eu uma )liente no(a& @la soria )om esta"os )ompulsi(osintensos e esta(a #em ner(osa& Disse-me ue não tinha "ormi"o uase a noite to"a

saiu "e )asa transpiran"o ortemente e não )onseguia =)ar senta"a no meu)onsult7rio& Ouan"o lhe perguntei por outros sintomas ela "isse taui)ar"ia eagita'ão interna& Ouan"o =)ou )laro para mim ue os sintomas ue eu tinha senti"operten)iam a ela eles "esapare)eram ime"iatamente&

+ermane#er #on#retoSe sentir uma inuieta'ão então est> per)e#en"o pro(a(elmente algo "o )onte<to ou"o )ampo& @ssa irrita'ão c )omo um sinal "e perigo& $ara ter mais )lare1a e )alma)ome)e a )onstela'ão )om o#Petos isto c )om papcis ou =guras& )liente pre)isa)olo)>-los en(ol(en"o-se =si)amente nisso o ue e<ige "ele uma reerQn)ia real eoere)e a ele e ao terapeuta mais )ontrole e seguran'a& @le (ai per)e#er mais

rapi"amente se algo estranho apare)e na estrutura e nas "inmi)as& Nma )onstela'ãoue se passa na imagina'ão pare)e ser ina"eua"a aui porue somente asa=rma'8es "o )liente e suas rea'8es si)as en)ontram-se "ispon(eis& Tome o seutempo e o#ser(e atentamente as rea'8es si)as "o )liente para po"er )aptar as mu-

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"an'as ue po"em signi=)ar ten"Qn)ias negati(as e<igin"o "o )liente o uso "eestratcgias ma)i'as "e transorma'ão& Se a)ompanh>-lo "essa orma alar )om eleso#re isso e =1er e<er))ios >)eis ue aPu"am ime"iatamente ele =)ar> moti(a"o a)ontinuar& s )lientes =)am agra"e)i"os se não pre)isarem 4no(amente9 (oltar a seu

pr7prio "rama mas se orem intro"u1i"os lenta e )ontinuamente a no(as)ompreens8es&

$ara )ome'ar es)olha uma rela'ão peuena #em "elinea"a ao in(cs "e "inmi)as)omple<as e emaranhamentos& ,o pro)esso "a )onstela'ão oere'a ao )liente umpa"rão )laro peuenos passos #ons e<er))ios si)os e uma estrutura )lara& $o"erecorrer  a exercícios aprendidos  anteriormente por e<emplo os peuenos e<er))iospara uma respira'ão )ons)iente ue sempre intro"u1iu no in)io "a sessão&

u po"e e<perimentar )olo)ar em rente ao )liente uma pessoa ue pensa uepo"eria ser um re)urso mu"an"o apenas a "istn)ia& A intensi"a"e "o sentimento eas rea'8es si)as po"em aumentar uan"o a pessoa se apro<imaR a uma "istn)iamaior o )liente po"e =)ar mais )almo e rela<a"o&

u se e<perimenta a1er um peueno e<er))io apropria"o para o tema repetin"o-o(>rias (e1es e a1en"o a )a"a (e1 peuenas mu"an'as ue po"em ser re)onhe)i"as eue e<igem uma o#ser(a'ão e "es)ri'ão pre)isas& ue aPu"a tam#cm c prati)arseuQn)ias )om peuenas estruturas em situa'8es simples "e orma ue essase<periQn)ias possam ser transeri"as mais tar"e para situa'8es )omple<as e "i)eis&

)eações ,4si#asAlgumas (e1es o )liente (i(e rea'8es si)as e psui)as (iolentas "urante umasessão& $o"em ser esta"os si)os tais )omo tremor )on(uls8es raue1a repentina"i=)ul"a"es "e respira'ão "ores n>usea "esmaios ou outros sintomas similares&Como sintomas psui)os o )liente po"e ter intensos mo(imentos internos "e)onusão impulsos "e uga me"o ou pni)o& Tal(e1 sinta ou re)lame ue não est>realmente presente internamente ue não )onsegue pensar nem per)e#er mais na"aou se sente petri=)a"o&

Se os sintomas ultrapassam o ue o terapeuta po"e li"ar e o ue po"e suportar entãoa melhor )oisa a a1er c respirar proun"amente e interromper o pro)esso nesseponto& $o"e alar )om o )liente so#re o apare)imento e a intensi"a"e "os sintomasnessa situa'ão espe)ial ou alar so#re a sua ltima inter(en'ão ue pro(a(elmentepro(o)ou essa rea'ão& ,a maioria "as (e1es o )liente )onhe)e o seu pa"rão& muitotil e<aminarem Puntos )omo esses sintomas po"em ser )ompreen"i"os na (i"a "o)liente ou em seu )onte<to amiliar& Tal(e1 ele possa lhe "ar inorma'8es ue aPu"emna pro)ura "e solu'8esR so#re a situa'ão origin>ria ue pro(o)ou essas rea'8es so#re

os mem#ros amiliares ue tQm sintomas semelhantes ou so#re o signi=)a"o "ossintomas na hist7ria amiliar& Tal(e1 lhe o)orram a)onte)imentos ue tQm a (er )om osintoma e nos uais não ha(ia pensa"o h> muito tempo&

Atra(cs "a interrup'ão a intensi"a"e "os sintomas geralmente "iminui o esta"osi)o se esta#ili1a e se normali1a& $o"e-se )ome'ar )om uma no(a sejQn)ia "einter(en'8es e imagens internas e e<aminar o eeito& ,esse ponto pergunta-se ao)liente se ele uer )ontinuar& Atra(cs "o pro)esso (i(i"o so#retu"o se o a)ompanhou"e maneira )alma ele ter> ti"o a e<periQn)ia "e ue sentimentos intensos ealtera'8es si)as po"em surgir mas ue po"em "iminuir rapi"amente e no un"onão representam uma amea'a (er"a"eira&

Hi1erventilaç!o e res1iraç!o de 15ni#oAlgumas (e1es o )liente =)a )om )im#ras nas mãos e nos pcsR a região "a #o)a =)a>speraR as mãos e a ponta "o nari1 )ome'am a ormigar& Tal(e1 surPam tam#cm

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tontura "or e aperto na região "o )ora'ão& São sinais tpi)os "e ue o )liente est>hiper(entila"o& *sso a)onte)e uan"o o )liente não est> a)ostuma"o a uma respira'ãoproun"a e )ontnua& @sta não c uma situa'ão perigosa& Se o )liente respirar menosproun"amente os sinais "iminuirão em pou)os minutos& @m )aso "e emergQn)ia

numa situa'ão "e hiper(entila'ão e<trema c a)onselh>(el "ei<ar ue o )liente respirenum sauinho para ue o o<igQnio "iminua "epressa e o g>s )ar#5ni)o aumente& Seatra(cs "a inspira'ão o :ar "esgasta"o; se aPustar ao n(el "e o<igQnio no sangueno(amente então os sintomas "a hiper(entila'ão "esapare)em&

Se ele entrar numa assim "enomina"a respira'ão "e pni)o e respirar muito "epressamuito proun"a e pesa"amente então en)oraPe-o a respirar mais "e(agar maisle(emente e menos para ue o seu )orpo possa se normali1ar& Fesmo a simplesrespira'ão atra(cs "o nari1 "iminuir> o (olume "o ar respira"o& $o"e respirar alto elentamente e a)ompanhar "essa orma o )liente )om o seu ritmo respirat7rio paraser(ir "e #om mo"elo ou se ele )on)or"ar )olo)ar uma mão em suas )ostas a outrano seu peito e sua(emente apoi>-lo )om um pa"rão "e respira'ão regular&?2

;)esist=n#ia<A assim "enomina"a resistQn)ia se mostra numa hesita'ão )ons)iente ou in)ons)iente"o )liente& São sintomas P> )onhe)i"os ou pa"r8es aos uais o )liente P> est>a)ostuma"o& A resistQn)ia po"e se e<pressar atra(cs "e sintomas si)os pore<emplo "or repentina tontura ou irrita'ão ue interrompem o pro)esso terapQuti)oou le(am a aten'ão para ora "o tema toman"o imposs(el in(estiga'8es posteriores&$ro)essos psui)os tam#cm po"em surgir inespera"amente emo'8es sentimentosintensos ou me"o esta"os "e blac$out  ou um nc(oa impenetr>(el na )a#e'a& Algumas(e1es o )liente simplesmente se re)usa a seguir as nossas sugest8es&

$o"emos tomar essas resistQn)ias )omo sinais "e ue estamos nos apro<iman"o "e

>reas )rti)as no pro)esso terapQuti)o& $o"emos enten"Q-las )omo mo(imentosse)un">rios portanto "e estratcgias ue "es(iam o olhar "os sentimentos oumo(imentos prim>rios& APu"am o )liente a )onser(ar o )ontrole so#re a e(olu'ão "opro)esso e a intensi"a"e "e seus sentimentos& $ossi(elmente o terapeuta não seaPustou (elo)i"a"e "o )liente e c r>pi"o "emais "e orma ue o )liente na maioria"as (e1es "e orma in)ons)iente "es(ia e #loueia& To"o empurrão na "ire'ãoproPeta"a (ai ortale)er a resistQn)ia e os sintomas& )omo se P> esti(cssemos "an"oo segun"o passo enuanto o )liente ain"a nem "eu o primeiro&

Clientes ;lerdos<Alguns )lientes pre)isam "e muito tempo para "esen(ol(er olhar e "es)re(er suas

imagens internas& Mreuentemente não est> )laro o ue est> reten"o a aten'ão "apessoa& $rin)ipalmente numa )onstela'ão ue o)orre na imagina'ão s7 po"emos tirar)on)lus8es so#re o pro)esso interno a partir "as rea'8es si)as e "as "es)ri'8es "o)liente so#re suas imagens internas& De(emos i"enti=)ar se o seu silQn)io c porueest> internamente o)upa"o )om os seus pro)essos ain"a não en)ontrou umaimagem est> ten"o "i=)ul"a"es "e e<pressar em pala(ras as suas sensa'8es c umantigo pa"rão "e rigi"e1 blac$out  ou ruptura "e rela'ão )om o mun"o e<terior& )liente po"e estar em "i=)ul"a"es "e sair so1inho "e um pa"rão antigo&

 Exemplo

Come'ou o primeiro e<er))io :*magine ue seu pai est> em sua rente e olha para(o)Q&; Depois "e um )erto tempo a pergunta :Como ele est> olhan"o para (o)Qd; e

o )liente não respon"e&

12 E* $!&, Gi/$"i!&,% -,*, $)i)."-i& -,"$& , ):$#i*", d )"i*",)% -,*/&$H!!i"#$% 1993% /< 106 )#:i")<

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Se a pessoa (isuali1a"a neste )aso o pai tem um (n)ulo ue c mais orte "o ueauele em rela'ão ao =lho ou =lha sePa por e<emplo atra(cs "a per"a pre)o)e "eum "os pais ou atra(cs "e a)onte)imentos gra(es em sua (i"a então a pessoa(isuali1a"a estar> (ira"a "e )ostas em uma )onstela'ão ou pare)e ter o impulso "e

"ei<ar a sala& ,a )ena imagina"a essa "inmi)a se mostra reuentemente "e umaorma ue pare)e não ser poss(el al)an'ar essa pessoa ou ela não uer ser (ista&$ara aPu"ar o )liente na ormula'ão "e sua (i(Qn)ia po"e-se perguntar :Vo)Q não)onsegue (Q-lo ou c "i)il a1er a "es)ri'ãod; ,a maioria "as (e1es o )liente (airespon"er mas se ele )ontinua não manten"o )ontato pergunte-lhe :Vo)Q po"e mees)utard;

O #liente n!o rea%e mais@m algumas situa'8es a1 senti"o interromper o pro)esso "o )liente ou par>- lototalmente& São mais os )asos "e )lientes )om estruturas "o eu ue não estãototalmente "esen(ol(i"as e re)e#em "iagn7sti)os gra(es na >rea )lni)a& Algumas

(e1es surgem esta"os espontneos ue "i=)ultam um "e)orrer normal "o pro)esso e)hama to"a a aten'ão para si& ,a maioria "as (e1es po"e ser e<pli)a"o "entro "a"inmi)a "o )liente algumas (e1es surgem e "esapare)em sem um )laro )onte<to&

ne)ess>rio ter )autela uan"o o )ontato entre terapeuta e )liente se interrompe eele não reage mais& J> ue pro(a(elmente e<iste uma )one<ão entre as suasinter(en'8es e as rea'8es "o )liente interrompa ime"iatamente as suas inter(en'8es&Fu"e os n(eis "o tra#alho& Conser(e a )alma e<pire e tire o )liente "as imagensinternas ue pro(o)am os sintomas& Tam#cm no )aso em ue aoram no )lientesentimentos intensos ou sintomas si)os ue lhe pare)em ser maiores "o ue a sua)apa)i"a"e termine a )onstela'ão e o aPu"e a (oltar a um esta"o normal e amiliar&$o"e tra1er o )liente "e (olta para a reali"a"e "e ormas "i(ersas )om pala(raspro(o)an"o-o a reagir ou atra(cs "o )ontato si)o& Como "iretri1 preste aten'ão respira'ão "o )liente e tam#cm sua pr7pria&

A primeira tentati(a "e(e ser alar "iretamente ao )liente para se re)one)tar& Ma'aperguntas "Q instru'8es ou a'a sugest8es e o#ser(e em ue ponto ter> uma rea'ão"o )liente& Siga a respira'ão "ele ou "Q-lhe uma instru'ão para mu">-la :Como cuan"o respira proun"amented; e o#ser(e se ele reage& Ma'a as perguntas )ominteresse sem pressão ou re)eio :Vo)Q po"e me ou(ird; ou :Como (o)Q est> seper)e#en"o =si)amented; Se ele esti(er num pro)esso interno :n"e (o)Q seen)ontra no momentod;

$o"e-se tam#cm tentar pro(o)ar uma rea'ão si)a espontnea& Fu"e a posi'ão&Ge(ante-se e pe'a ao )liente tam#cm para se le(antar :Venha; e "Q-lhe a sua mão&

Se isso não aPu"ar então tente o )ontato si)o& Toue nele )olo)an"o a sua mãoso#re os om#ros "ele ou pegan"o nas mãos& $e'a ue ele a#ra os olhos se esti(ereme)ha"os e o olhe e ue "ei<e para tr>s as imagens internas e a)onte)imentosa(assala"ores& Se ele a#rir os olhos mas não o en<ergar pergunte-lhe se ele o est>en<ergan"o& Se or ne)ess>rio pergunte-lhe repeti"amente atc ue sinta ue est>sen"o (isto& Se ele respirar muito "epressa "iminua o seu ritmo respirat7rioR se est>seguran"o o ar "ei<e-o e<pirar&

Fuitas (e1es essas e<periQn)ias não são no(as para o )liente mas (elhos pa"r8es)onhe)i"os ue atra(cs "o )onronto intenso são no(amente ati(a"os& Male )om o)liente so#re as suas e<periQn)ias )om esse pa"rão "e on"e )onhe)e issod !> uantotempo o est> a)ompanhan"od @m ue situa'8es surgemd @spontaneamente ou em

situa'8es semelhantesd sempre a mesma )oisa a mesma pessoa uma atmoserasemelhanted

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Se por e<emplo numa )onstela'ão o )liente est> "e pc em rente ao pai e o sintomanão "iminui então (ire o )liente ou pegue as olhas e termine a )onstela'ão "essaorma& Traga-o "a imagina'ão para o )orpo "e orma ue ele sinta o seu )orpono(amente& Dei<e ue ele sinta o )orpo e relem#re-o "e sua )apa)i"a"e un)ional

ati(an"o to"os os )anais "os senti"os& @ntre em )ontato si)o e (isual )om ele ale e"ei<e ue )on=rme ue o es)uta e o (Q& $o"e tam#cm "ei<>-lo mu"ar "e posi'ão "oestar senta"o para o estar em pc "o estar em pc para o estar senta"o ou an"e )omele pela sala ou atc saia "a sala&

Depois ue ele esti(er esta#ili1a"o si)a e psiui)amente po"e perguntar se ele uer)ontinuar ou não& Veri=ue tam#cm se est> "isposto a isso& Se uiser retomar amesma imagem o pro)esso ou a "inmi)a a'a-o )autelosamente&

,ormalmente os sintomas "iminuem na me"i"a em ue o )liente )onsegue )onstruiruma estratcgia alternati(a& A repeti'ão o sair "a sala e o li"ar )om a situa'ão tu"oisso sustenta a orma'ão "e no(os pa"r8es "e seguran'a interna& )lientee<perimentou ue est> em )on"i'8es "e sair inta)to "e situa'8es "i)eis& Daspr7<imas (e1es po"er> entrar no pro)esso "e orma mais >)il porue )onhe)e as)onseuQn)ias e po"e a(aliar uais as ormas e intensi"a"e ue terão e o ue po"ea1er para "ominar a situa'ão "e uma #oa orma&

+revenç!oDurante o aten"imento in"i(i"ual o terapeuta po"e a)ompanhar to"as asinter(en'8es e seus mo(imentos internos estan"o em )onstante )ontato )om o)liente e sua ressonn)ia si)a& s pro)essos si)os po"em mostrar peuenos "es(ios"e pa"r8es anteriores e aumentar gra"ati(amente a intensi"a"e& @ssas mu"an'as "opa"rão ha#itual sempre serão a)ompanha"as por uma mu"an'a espontnea "arespira'ão e tensão si)a& $or isso c "e e<trema utili"a"e o#ser(ar o ritmo a

proun"i"a"e e a le(e1a "a respira'ão& Se um pro)esso se toma in"epen"ente e)ome'a a sair "o )ontrole "o )liente o terapeuta po"e per)e#er os primeiros sinais"eterminar o "e)orrer "o pro)esso e atc interrompQ-lo se o )liente o "esePar&

pou)o pro(>(el ue o )liente (> "esmaiar "urante a sessão in"i(i"ual se semanti(er um )ontato o)a"o e )ontnuo )om ele& Se num grupo um representante ou)liente "esmaia então a aten'ão "o terapeuta nauele momento esta(a "irigi"a auma outra "inmi)a e não a essa pessoa& Se isso a)onte)er a'a o ue apren"eu no)urso "e primeiros so)orros& Coloue as pernas "ele para )ima para ue o sanguepossa uir no(amente "as e<tremi"a"es para o )cre#ro& Cui"e para ue o )lientepossa respirar li(remente ue a sua lngua não estePa #louean"o a garganta e suasroupas não o apertem& $egue o )liente pela mão )hame-o pelo nome e toue o seu

rosto atc ue ele estePa no(amente )ons)iente& Ygua ria tam#cm aPu"a&Su1erarSe o )liente )onhe)e #em o sintoma po"e a(aliar os sentimentos e os sintomas si)ose sente ue est> sen"o #em a)ompanha"o pelo terapeuta então algumas (e1es (aiuerer superar este pro)esso intenso e amea'a"or a =m "e interromper tal repeti'ão)onhe)er mais so#re as estruturas "o sintoma "esen(ol(en"o outras solu'8es& Se oterapeuta ti(er um #om )ontato )om o )liente então ele se permitir> atra(essar essessintomas )rti)os&

*sso pressup8e ue o )liente est> em )on"i'8es não somente "e sentir as sensa'8es ese e<por aos sintomas si)os mas tam#cm "e se o#ser(ar e (er uan"o c ue esses

pa"r8es surgem& @ssa postura c "enomina"a na pr>ti)a terapQuti)a "e :"i(isãoterapQuti)a; e na pr>ti)a me"itati(a :testemunha interior;& $ara se atingir esse

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ponto são teis as e<periQn)ias )om a mu"an'a "e papcis e "e perspe)ti(a e ose<er))ios pertinentes per)ep'ão si)a&

Se o )liente =)a lutan"o )om o seu "estino e seus sintomas po"e resigni=)ar isso nosenti"o "e ue o pa"rão antigo ou a e<periQn)ia antiga ue pare)e ter ressurgi"o s7po"e surgir porue agora ele est> o#(iamente em )on"i'8es "e o#ser(ar e integrar o(elho trauma& *sto c um sinal "e ue P> pro)essou estruturas internas su=)ientes uelhe permitem li"ar )om essas )ama"as mais proun"as&

-nterrom1er ou n!o0 Exemplo

A senhora tis soria :"es"e sempre; "e pressão e "ores no )ora'ão ueatra(essa(am o peito& @la )onseguiu ormular sua uestão na terapia "e orma )lara egostaria "e ter uma e<pli)a'ão "e )omo po"eria enten"er esse sintoma para tal(e1sentir melhora e al(io& Durante a anamnese ela )ontou ue tinha oito irmãos& TrQstinham )n)er e um irmão P> ha(ia morri"o "isto& A senhora tis esta(a muito)omo(i"a e assusta"a ao alar so#re isso& As "oen'as "os irmãos me e1 perguntarinternamente )omo c ue )in)o =lhos soriam )om esses sintomas ortesd @la respirouproun"o e isso "eu espa'o para minha pr7<ima pergunta&

pai "ela tam#cm ha(ia morri"o "e )n)er& A senhora tis =)ou tensa o olhar"i(agou a pressão no )ora'ão se intensi=)ou& De(i"o a essas rea'8es 4tensão )omoprote'ão "i(aga'ão )omo ten"Qn)ia "e uga pressão )omo intensi=)a'ão "a tensão9alei "a minha suposi'ão "e ue a linha "o pai era importante na o#ser(a'ão "e seussintomas&

A senhora tis =)ou rgi"a sua mão tesa e pontiagu"a& 4Ouan"o e on"e essessintomas a1em senti"od Oue situa'ão po"eria pro"u1ir esses sintomasd9 $erguntei se

esses sintomas lhe eram amiliares e ela )on)or"ou :,ão tão repentinamente e ortes)omo agora&;

 J> ue ela ha(ia reagi"o tão intensamente uan"o alou so#re o pai eu lhe pergunteio ue tinha a)onte)i"o na (i"a "ele& seu pai o a(5 "a )liente tinha se enor)a"onos anos 30 ap7s ter si"o "enun)ia"o por um "elito& A rigi"e1 "o )orpo aumentou asenhora tis )ome'ou a respirar r>pi"a e proun"amente e as mãos )a"a (e1 mais)ontra"as& $ara "iminuir as )onseuQn)ias "e uma hiper(entila'ão eu lhe sugeri uerespirasse pelo nari1& @la prati)amente não reagiu e se en)ontra(a )omo ue emesta"o "e )houe&

Colouei-me "iante "ela e pe"i ue se le(antasse& $eguei-a pelas mãos ue "e tãorgi"as uase não po"iam segurar as minhas& $ro)urei o seu olhar para atingir o seu

eu a"ulto atra(cs "o )ontato (isual e a en)oraPei :lhe para mimf Vo)Q po"e meen<ergard; seu olhar ia para l> e para )>& :Vo)Q est> me en<ergan"od; Minalmenteela se re)uperou e me olhou& @ra )laro ue essa per"a "e )ontato )om a reali"a"e nãoha(ia surgi"o "e nosso en)ontro mas (inha "e sua hist7ria& $erguntei-lhe se )onhe)iaesses esta"os :Sim mas não surgiam h> muito tempo "e orma tão intensa&;

@u não esta(a )erta se "e(eria )ontinuar& A intensi"a"e "os sintomas e prin)ipalmenteo tempo relati(amente longo "e ue a senhora tis pre)isou para entrar no(amenteem )ontato )omigo e1 )om ue eu hesitasse& s sintomas si)os tam#cm mepare)eram ser mais (iolentos "o ue em situa'8es semelhantes ue P> presen)iara&$orcm ela P> =1era (>rios e<ames mc"i)os "e(i"o a esses :ataues; e não tinhamsi"o "iagnosti)a"os "istr#ios neurol7gi)os )ar"iol7gi)os ou (as)ulares& Ouan"o

reesta#ele)emos a )on(ersa e o )ontato (isual perguntei-lhe se "e(eramos "ar maisum passo ou interromper nesse momento& @la esta(a "isposta a )ontinuar&

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$erguntei pelo a(5 pro)uran"o enten"er uais as "inmi)as "a amlia "o pai ueestariam atuan"o atra(cs "as gera'8es& @le ha(ia morri"o uan"o o =lho tinha trQsanos "e i"a"e& $resumi ue a "inmi)a (inha "a amlia paterna porue a rea'ão emrela'ão ao pai tinha si"o muito orte e uis )olo)ar a )liente em rente ao pai& $ara não

repetir a e<periQn)ia anterior mas ameni1ar atra(cs "e um )onte<to maior pro)ureipor poss(eis re)ursos& Como era a rela'ão )om a mãed Di)il )om esor'o por parte"a =lha& A mãe era 7rã sinal "e uma poss(el orte )arQn)ia interna "a mãe nãoestan"o "ispon(el )omo um re)urso para a =lha&

Nma (e1 ue o meu )ontato )om a )liente era #om "e)i"i )onront>-la no(amenteusan"o apenas minha presen'a )omo apoio& Nm puro tra#alho "e imagina'ãopare)eu-me pou)o )on)reto "epois "e ter (isto )omo tinha =)a"o rgi"a e per"i"o)ontato )om a reali"a"e& Depois ue ti(e o seu )onsentimento )olouei uma olha no)hão "iante "ela para representar o pai&

Ouan"o se posi)ionou em rente a ele os sintomas emergiram )om to"a or'ano(amente& Colouei o pai "o pai e eles "iminuram& @la não p5"e )ontar mais na"aso#re o seu a(5 e a sua (i"a& A)res)entar a mãe e os pais "ela tam#cm não trou<enenhuma mu"an'a essen)ial&

*sso oi surpreen"ente porue a inuQn)ia "e outros po"e ser (ista e senti"a #em)laramente numa )onstela'ão& $u"emos ligar o sintoma )laramente linhagem "opai mas alta(am maiores inorma'8es para ter mais )lare1a so#re possi#ili"a"es "esolu'ão& A hora "e terminar a sessão se apro<ima(a por isso peguei a )liente e a)olouei alguns passos para tr>s "e orma ue =)asse sem os sintomas e ela sesentiu #em e est>(el& ,7s e<perimentamos a "istn)ia )erta para a imagem =nal& @la=)ou satiseita )om o ue tinha "es)o#erto e se sentou esgota"a na )a"eira&

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II

SOBRE A PRÁTICA 

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A #onstelaç!o individual na 1r*ti#aDurante a sessão e o "e)orrer "a )onstela'ão c muito til ter uma estrutura )lara e

um pro)e"imento passo a passo a =m "e termos uma i"eia geral so#re as "ierentes"inmi)as no sistema "irigir o pro)esso e po"er e<aminar o signi=)a"o "as "inmi)asin"i(i"uais para o )liente& s passos in"i(i"uais "urante uma sessão são

- "es)ri'ão "o sintoma e es)lare)imento "a uestão

- anamnese #iogr>=)a anamnese amiliar e >r(ore geneal7gi)a

- )onstela'ão em si )om os passos para a solu'ão e o "esen(ol(imento "e umaimagem =nal "e solu'ão

- uma )on(ersa posterior e(entuais e<er))ios e instru'8es para "e- (eres "e)asa&

;O a.ue#imento<s primeiros minutos "e uma )on(ersa ser(em para o assim "enomina"o:aue)imento;& @ssa c a ase em ue o )liente )onhe)e o terapeuta seu estilo e mo"o"e tra#alhar a(alia "e orma )ons)iente e in)ons)iente atc ue ponto o terapeutapo"e )on"u1i-lo& )liente tam#cm a)essa inorma'8es sutis e in)ons)ientes "uranteessa ase& Da mesma orma o terapeuta per)e#e uais as possi#ili"a"es e<istentesentre ele e o )liente as )ara)tersti)as "a personali"a"e me"os limites mas tam#cma postura interior a or'a e a ha#ili"a"e "e )omuni)a'ão ue o )liente tra1& ,o)omportamento em rela'ão ao terapeuta o )liente mostra )omo num holograma asestruturas )om as uais se en)ontra no mun"o e "omina as e<igQn)ias "a (i"a& Desseen)ontro "e "uas pessoas )a"a uma )om sua hist7ria e suas )apa)i"a"es nas)e umarela'ão terapQuti)a totalmente pessoal )om as suas possi#ili"a"es e seus limites&

A meta terapQuti)a c "etermina"a Puntamente pelo terapeuta e o )liente& Ouais ase<pe)tati(as ue o )liente tem em rela'ão terapia ou )onstela'ãod Ouan"o a metaterapQuti)a oi )umpri"ad Ouan"o o tra#alho "o terapeuta oi )on)lu"od

Como terapeutas temos a e<periQn)ia "e ue atra(cs "e uma )onstela'ão po"emos)hegar a )ompreens8es a uma (i(Qn)ia emo)ional e a uma transorma'ão "a posturainterna& De a)or"o )om esse )onhe)imento po"emos oere)er possi#ili"a"es "emu"an'a& @ntretanto a situa'ão terapQuti)a sempre in)lui outras inter(en'8es alcm"as )onstela'8es perguntas tra"i)ionais "a terapia #re(e "esen(ol(imento "e #oasperspe)ti(as uturas ensino e pr>ti)a "e e<er))ios "e respira'ão e "e rela<amentoue aPu"am a superar situa'8es "i)eisR rituais para li"ar melhor )om os sentimentos

e transi'8es nas ases "a (i"a&Contu"o a primeira pergunta "urante essa ase e ue est> sempre presente c em ueme"i"a o tema "o )liente "e(e ser enten"i"o sistemi)amente e uan"o uma)onstela'ão a1 senti"o& Algumas (e1es são ne)ess>rias outras ormas)omplementares "e tratamento&

Des#riç!o do sintoma e es#lare#imento da .uest!o )liente )ome'a )om a "es)ri'ão "o seu sintoma ou "i1 por ue (eio e uem oen(iou& J> "es"e o in)io a aten'ão se "irige a "uas >reas o pro#lema e a solu'ão"esePa"a& A "es)ri'ão "o pro#lema a#range os sintomas e tu"o auilo ue enraue)eo )liente e o ue ele não "esePa mais& A "es)ri'ão "a solu'ão tem )omo #ase os

re)ursos "o )liente isto c tu"o auilo ue ortale)e a ue po"e re)orrer e não "e(eser mu"a"o& ,isso tam#cm est> in)lu"a inteiramente no senti"o "a terapia #re(euma perspe)ti(a "e um :#om uturo;&

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,essa ase pergunto o ue ele sa#e so#re Constela'8es Mamiliares para aPu"ar-me a"eterminar em ue n(el posso )ome'ar ou ue inorma'8es ain"a "e(o lhe "ar so#reo tra#alho& Alguns )lientes são man"a"os pelos amigos pelo mc"i)o ou pelonaturopata e sa#em #em pou)o so#re o ue os espera& *ntro"u1o os pensamentos

#>si)os "o tra#alho ue )a"a um assume tareas e sentimentos "e seu sistemaamiliar ue n7s temos uma per)ep'ão #em e<ata "e nosso sistema ue ossentimentos e sintomas sempre são )ertos mesmo ue tal(e1 não estePam no lugar)erto "a pessoa ue os est> sentin"o e ue esses sintomas e sensa'8es "ão umain"i)a'ão "e ue algo est> altan"o& Com isso )onsigo a transi'ão para o segun"opasso a anamnese e a >r(ore geneal7gi)a&

Anotações e es2oçosAlguns )lientes )ompare)em "urante alguns anos "e tempos em tempos por um la"o"e(i"o a uest8es "i(ersas por outro para )ontinuar )om os pro)essos"esen)a"ea"os& Anoto as inorma'8es importantes "e uma )onstela'ão e na terapia

in"i(i"ual "e sessão em sessão& Se um )liente e1 uma )onstela'ão num grupo e (emmais tar"e para uma sessão in"i(i"ual ou para uma terapia in"i(i"ual posso re)orrera essas anota'8es e tenho as inorma'8es "a >r(ore geneal7gi)a e meus )oment>riosa mão&

Ser(em )omo estrutura #>si)a para a )ontinua'ão "o tra#alho e apresentam uma(isão geral "o sistema amiliar e o lugar "o )liente "entro "ele& $rin)ipalmente uan"oos inter(alos entre as sess8es são "e alguns meses essas anota'8es me aPu"am alem#rar "a uestão e "a solu'ão "esePa"a o "e)orrer "a4s9 sessão4s9 a imagem "asolu'ão os e<er))ios "e )asa& $osso então retomar a imagem "a ltima sessão&

 Tam#cm c mais >)il a(aliar uais as metas ue P> oram al)an'a"as atc agora uaismetas ue ain"a estão em pro)esso uais os "esen(ol(imentos ue espera e uais astareas ue o )liente ain"a não "omina&

Anoto a "ata ao la"o "os "a"os pessoais 4nome en"ere'o9R o lugar se não estoutra#alhan"o em meu )onsult7rio e em pou)as pala(ras os sintomas a uestão e )omisso a meta e o es#o'o "o uturo& J> no primeiro aten"imento "urante a "es)ri'ão "osintoma "o es)lare)imento "a uestão e "a anamnese amiliar a'o uma >r(oregeneal7gi)a ual sempre posso re)orrer "urante a )onstela'ão e tam#cm)omplementar se surgirem no(as inorma'8es&

Se o )liente P> e1 uma ou mais )onstela'8es pergunto-lhe so#re os temas e"inmi)as ue oram trata"os& "e)orrer "a )onstela'ão em si não c "e tantointeresse uanto os resulta"os e eeitos : ue oi importanted; Com isso po"emosnos )on)entrar no essen)ial&

Durante a sessão anoto a uestão e a meta terapQuti)a ou sePa a i"eia "o )liente oue "esePa al)an'ar no =nal "a terapia ou ap7s a )onstela'ão& De tempos em temposprin)ipalmente uan"o o )liente se en)ontra em pro)essos "i)eis po"emos a1er um#alan'o so#re seus progressos e "esen(ol(imentos& A#ai<o "a >r(ore geneal7gi)a a'oum es#o'o "a imagem "e solu'ão "essa sessão e anoto as tareas "e )asa& Algumas(e1es anoto "e orma #re(e as inter(en'8es e as rases importantes& @m tu"o tentome limitar aos "a"os importantes para os sintomas e a solu'ão "esePa"a manten"o-me no espa'o "e tempo esta#ele)i"o&

Com o tempo e "epois "e uma )erta e<periQn)ia po"emos "istinguir mais a)ilmenteas inorma'8es rele(antes "as menos rele(antes para os pro)essos terapQuti)os& ,areali"a"e atra(cs "as pr7prias rea'8es "o terapeuta s a=rma'8es e )onte"os ue o

)liente apresenta atra(cs "as rea'8es "o )liente uan"o est> alan"o so#re a suauestão e atra(cs "e um e<ame )ogniti(o ou sePa atra(cs "a pergunta ue =)asempre )omo pano "e un"o : ue c importanted; ou :De ue se trata realmented;

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Algumas (e1es )omo terapeutas pre)isamos es)lare)er ao )liente o ue c :normal; e"esePa"o "entro "o )onte<to "as sess8es& $ossi(elmente ter> apren"i"o em outrasormas "e terapia ue "e(e "esa#aar os sentimentos ou seguir )a"a uma "e suasasso)ia'8es alan"o "etalha"amente so#re )a"a pensamento ue surge& ,esse

aspe)to as )onstela'8es se re"u1em ao mnimo "e tal orma ue algumas (e1es o)liente pre)isa se reorientar&

A .uest!o es)lare)imento "a assim "enomina"a uestão c muito importante porue"etermina o )ontrato entre o )liente e o terapeuta& pro)esso "e o)ar a solu'ãoaPu"a o )liente a entrar em sintonia e a se )on)entrar )ria um )ampo )omum entre o)liente e o terapeuta e oere)e a possi#ili"a"e "e se es#o'arem as primeirassugest8es "e solu'ão e (eri=)ar o seu eeito no )onte<to "as )apa)i"a"es e moti(a'ão"o )liente& ,esse pro)esso ser> "etermina"a uma meta )onPunta para a )onstela'ãosessão ou terapia )om a ual am#os po"erão )on)or"ar o )liente moti(a"o pelos

seus anseios e "esePos e o terapeuta )om sua e<periQn)ia e )apa)i"a"e& $or um la"oa uestão po"e tratar "e uma longa pro)ura interior "o )liente ou sePa uma meta alongo pra1o ue "es)re(e o =nal "e uma ase "a (i"a& $or outro la"o a uestão po"ese reerir ao pr7<imo passo no pro)esso pessoal isto c uma tentati(a "e solu'ão parao sintoma atual& Algumas (e1es o )liente não )onsegue ormular uma uestão "eorma )lara apesar "e to"os os seus esor'os& @ntão po"emos tra#alhar mesmo semter uma )lara i"eia "a meta e enten"er a sua alta "e )lare1a )omo parte "a estrutura"e seu pro#lema&

Com as perguntas :Como as )oisas "e(em serd; e : ue posso a1er por (o)Qd;po"emos =)ar sa#en"o "a i"eia "o )liente e suas e<pe)tati(as em rela'ão aoterapeuta& Ma1 senti"o (er se as i"eias "o )liente são realistas ampliar o )onte<to "eseus pensamentos e in)luir uma perspe)ti(a utura& Dessa orma po"emos )one)tar opresente )om o uturo e<aminar e estimular a moti(a'ão "o )liente e "ire)ionar a suaaten'ão e )on)entra'ão para a solu'ão&

Des"e o in)io o)orrem pro)essos internos "e pro)ura no pano "e un"o por parte "oterapeuta& s )onhe)imentos ue tem "as "inmi)as e estruturas po"em le(ar sprimeiras hip7teses e es#o'os para os passos "e solu'ão :Ouais as e<periQn)ias uele(aram o )liente a ser )omo c e uais e<periQn)ias po"em aPu">-lo a al)an'ar a suametad;

 Tal(e1 surPam )omo num =lme imagens "o )liente e sua amlia& Oual c a primeiraimpressão ue se tem "eled @m ue tipos "e )one<8es se (Q o )liented Oual aatmosera ue ele tra1 salad Ouais são as outras pessoas ue a)ompanham essa

atmoserad Como (i(Qn)ia a sua presen'a si)a e o ue ela transmited Algumas(e1es o terapeuta po"e (isuali1ar o )liente )omo uma )rian'a no seu mun"o "eoutrora ou em rela'ão a outros& Algumas (e1es antasias seuQn)ias "e a'8espessoas ou paisagens po"em apare)er na sua imagem interna& São possi(elmenteimagens signi=)ati(as em um n(el sutil& Se pro(arem ser (er"a"eiras po"emos"ei<>-las uir e us>-las no pro)esso terapQuti)o&

Es2oço 1ara um 2om ,uturo@m terapias )ogniti(as a orienta'ão "o )liente para o pro#lema c )onsi"era"a )omosen"o o pro#lema em si& A pergunta )omo re)onhe)er o ue realmente o to)a e paraon"e :o seu )ora'ão no un"o; uer ir ser(e )omo )ontraponto para o terapeuta& @ssen(el "e )onhe)imento c reuentemente ina)ess(el ao pr7prio )liente porue ae<periQn)ia lhe ensinou a se "istan)iar "e seus "esePos mais proun"os& $ara sa#er aue ponto ele )hegar> no =nal "e sua #us)a po"emos "ei<ar (i#rar num outro n(elao la"o "a )lara an>lise "os atos& @nuanto ele relata olhamos )om um :olhar

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sua(e; "essa orma po"emos mergulhar na sua atmosera e per)e#er melhor o seu)ampo& @ nesses "ois n(eis po"emos nos a1er a pergunta o ue ele pro)urad $araon"e uer ir atra(cs "e seu pro)essod Ouan"o estar> satiseitod n"e e<iste esserela<amento le(e e sutil esse soltar o )orpod

A uestão "o )liente est> geralmente liga"a a "ois "esePos e ele est> mais ou menos)ons)iente "isso& @le e<pressa ue os sintomas "e(em "esapare)er e ue algo melhor"e(e tomar o seu lugar& ,7s po"emos aPu">-lo a ter uma i"eia mais pre)isa "e um#om uturo le(an"o-o a nos "ar uma "es)ri'ão "etalha"a "e suas metas e "esePos&,o senti"o "e uma terapia #re(e P> estaremos "an"o a ele as primeiras sugest8esue le(am em "ire'ão a'ão e solu'ão&

Se o terapeuta persistir em a1er perguntas )on)retas muitas (e1es se re(ela ue o)liente tem i"eias #em pre)isas "e )omo "e(e ser e o ue aPu"a& Algumas (e1es c osegre"o "ele ue nun)a oi le(a"o a scrio algumas (e1es simplesmente resignou-setal(e1 P> tenha apren"i"o a não se a1er mais essa pergunta& @ mesmo assim umaparte "ele sa#e e<atamente ual c a meta =nal pro)ura"a&

Da hipnoterapia nas)eu a assim "enomina"a tc)ni)a "a #ola "e )ristal& terapeuta eo )liente es#o'am Puntos um mo"elo "e um #om uturo olhan"o para uma #ola "e)ristal )omo um (i"ente& Dessa orma re)e#emos inorma'8es "etalha"as so#re oesta"o "esePa"o& $ara o es#o'o aPu"a a assim "enomina"a pergunta milagrosa4)ompare "e Sha1er ?..39 : ue a)onte)er> "epois ue (o)Q ti(er solu)iona"o oseu pro#lemad; @ssa pergunta c uma ponte em "ire'ão ao uturo e c reuentementenegligen)ia"a na "es)ri'ão ue o )liente a1 "e seus pro#lemas& *maginar )omo estar>e se sentir> uan"o esti(er na meta "e seus anseios c uma e<periQn)ia orte e positi-(a ue o moti(ar> e lhe "ar> or'as para "ar os primeiros passos nessa "ire'ão& "e(er "e )asa ser> ue o )liente aPa )omo se P> pu"esse a1er o ue almePa 4)omparep& ?B?9&

Se ele uiser )ompare)er a mais sess8es para um a)ompanhamento por um )ertotempo o terapeuta po"e "eterminar o pero"o :Se (o)Q imaginar ue ter> supera"oesses pro#lemas em meio ano o ue ar> entãod; )liente sa#er> ue o terapeutaa)re"ita ue ele c )apa1 "e (i(er e )riar uma situa'ão "e (i"a "e uma ormatotalmente "ierente&

Se o )liente não ti(er uma )lara i"eia se e uan"o po"er> mu"ar algo e o terapeutasugerir :&&&em um em )in)o em "e1 anos&&&; ele ir> protestar e a=rmar> ue não (ai"emorar tanto& Com isso ter> limita"o o tempo em ue ter> supera"o o pro#lemamesmo ue o )aminho não estePa tão )laro e possa "urar um pou)o mais&

Se o )liente não esti(er a)ostuma"o a )onsi"erar uma perspe)ti(a )on)reta "e uturo

a "es)ri'ão "e sua uestão c muitas (e1es (aga e )onusa e surgem (>rios impulsos"e )urto pra1o& $ara o)>-lo na sua uestão po"e- se perguntar : ue cimportanted; :Como as )oisas "e(em serd; ou : ue a )onstela'ão "e(e reali1ard;Com isso o le(ar> no(amente situa'ão ap7s a )onstela'ão on"e uma mu"an'a P>ter> a)onte)i"o&

$ara es)lare)er "e orma mais pre)isa a sua uestão algumas (e1es pergunto :Agora(o)Q tem 3B 0 B anos& Ouanto tempo ain"a tem para (i(erd; : ue (o)Q uera1er nos pr7<imos ?0 20 B0 anosd; e =nalmente : ue (o)Q ain"a pre)isa a1erpara morrer eli1d;

Atra(cs "o pensamento "e seu =m e a limita'ão temporal ele po"e me"ir maisa)ilmente o ue ain"a "e(e ser eito& Tam#cm =)a )laro para ele ue "e(e a1er algoa%ora, para ue um uturo melhor possa a)onte)er& ,o "esen(ol(imento posterior "o)liente o uturo pr7<imo ser> mais semelhante ao presente o uturo "istanteentretanto po"e )orrespon"er )a"a (e1 mais ao esta"o "esePa"o& : ue (o)Q po"e

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QUANDO FECHO OS OLHOS VEJO VOCÊ – URSULA FRANKE

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a1er para ue os sintomas parem gra"ati(amente para ue as )oisas ue oenraue)em na (i"a )heguem a um =m e )a"a (e1 mais apare'a na sua (i"a auiloue o ortale)ed;

Se sentir ue est> )aminhan"o muito r>pi"o ou se o pro)esso terapQuti)o não est>)laro então tome meio minuto para uma autorree<ão& $euenas interrup'8es sempresão teis para um per)ep'ão pre)isa e o es#o'o "os pr7<imos passos& Se se re)ostar ee<pirar )almamente ser> mais )onort>(el para si e para o )liente uais asinorma'8es "a"as ao )ampo )ompartilha"od Oual o mo"elo ue o )liente ter>d

Se o )liente trou<er uma uestão ue est> )laramente ora "as )apa)i"a"es "oterapeuta então sa#er> ue isso não c na"a mais ue um "esePo (ão& :@u gostariaue os outros me )onsi"erassem "ei<assem-me em pa1 ou se preo)upassem )omigo"epen"en"o "e minha ne)essi"a"e&; Finha resposta :,ão sei se posso aPu">-lo; le(areuentemente a risos antes "e nos "e"i)armos a tareas a"eua"as&

 Exemplo

A senhora Fornell (eio para a terapia e esta(a in"e)isa porue se sentia )a"a (e1mais atormenta"a por impulsos e pensamentos "e "ei<ar a amlia e =nalmente (i(era sua pr7pria (i"a& Disse ue não aguenta(a mais =)ar em )asa e esta(a se toman"oagressi(a e inPusta& Casou-se h> uase 20 anos aos ?/ anos "e i"a"e e ti(eram "uas=lhas atualmente )om ?/ e ? anos& @le #atera nela "urante esses anos to"os e elase aastara internamente "ele& A sua gran"e preo)upa'ão era a "e a#an"onar as=lhas e prePu"i)>-las se osse seguir a sua pr7pria (i"a& s "ois impulsos po"iam sersenti"os ortemente )umprir #em o seu papel "e mãe e o premente "esePo "e sereali1ar&

$ara tra1er )lare1a aos "ois "esePos e polari1>-los perguntei : ue a)onte)e se (o)Qimagina ue (ai em#orad Como est> "aui a meio ano em um ano em )in)o anosd;

e "epois "e algumas respira'8es proun"as uan"o a sua e<pressão se alterou umpou)o :Como c então a sua (i"ad @ )omo (o)Q olha para tr>s para esse tempo "eperguntas e "(i"asd; @ uan"o ela e<pirou proun"amente "e mo"o espontneoperguntei :Como (o)Q est> respiran"o agorad Oual c a sua tensão si)ad Como seper)e#e =si)amente agora uan"o pensa nissod;

Atra(cs "essa peuena (iagem para "uas possi#ili"a"es "e situa'8es uturas "e (i"ao )liente (i(Qn)ia "ieren'as si)as a(ore)en"o internamente uma "e)isão& Com asenhora Fornell =)ou )laro ue ueria as "uas )oisas a (i"a na amlia e maisli#er"a"e para seu "esen(ol(imento pessoal& Nma "e)isão para um ou outro la"osigni=)aria uma per"a para ela& Com isso pu"e ormular a pergunta "e orma maispre)isa : ue (o)Q "e(e a1er para unir as "uas )oisas "e uma #oa ormad; A sua

resposta oi :,ão "e(o le(ar tu"o tão a scrio e não me "ei<ar ser empurra"a para apare"e&; @ em rela'ão ao uturo : ue (o)Q a1 )omo se )omporta uan"o ti(eruni"o as "uas )oisas "e uma #oa ormad; $ara ter uma imagem "etalha"a "e seuuturo almePa"o "ei<ei ue "es)re(esse o esta"o e o seu )omportamento "e ormamais pre)isa :Como (ai se )omportar em rela'ão ao seu mari"od; @la respon"eu ueteria uma "istn)ia amig>(el& : ue (o)Q ar> se ele se apro<imar muitod; @la não iatolerar ue ele #atesse nela mas esta#ele)eria limites #em )laros e se ne)ess>rio=)aria pro(isoriamente )om uma amiga :@u tam#cm a)ho ue ele me respeitariamais se =)asse mais in"epen"ente e autossu=)iente&; :Como (o)Q (ai se )omportarem rela'ão s suas =lhasd; ,ão =)aria mais tão ansiosa )umpriria o seu "e(er )ommais )alma e alegria porue sa#ia ue "epois "isso po"eria se "e"i)ar aos seuspr7prios interesses e metas&

re)omen">(el ue se tra#alhe "e(agar para ter tempo su=)iente para e<aminar asinorma'8es a=rma'8es e per)ep'8es e para ter espa'o para as suas pr7prias

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imagens e mo(imentos& #em importante ue se sinta #em pois s7 assim estar> "eposse "e suas or'as para )on"u1ir o )liente& A (elo)i"a"e )om a ual o )liente )ontapula "e um tema para outro ou "> uma inorma'ão ap7s outra ao terapeuta ser(egeralmente para "iminuir a tensão& Se isso esti(er sen"o r>pi"o "emais #reue o

)liente alan"o so#re isso :Vo)Q est> me "an"o muitas inorma'8es "e uma (e1& ,ão)onsigo )apt>-las tão "epressa& Vamos =)ar ain"a neste tema&; u "iriPa a sua aten-'ão para seu esta"o si)o e "e tensão interrompen"o-o algumas (e1es :Como (o)Qest> respiran"o agorad; ou :Como est> per)e#en"o o seu )orpod; $o"e-se tam#cmalar "iretamente :Vo)Q est> per)e#en"o o ue est> a1en"o agorad; : uea)onte)e se (o)Q tomar mais um pou)o "e tempod;

Sintomas& 1ro2lemas& 1er%untass )lientes )ompare)em terapia ou )onstela'ão )om sintomas e pro#lemas si)osou psui)os e pro)uram )aminhos para se li#ertar "isso& A uestão para os terapeutasc ual c a hist7ria ue est> por tr>s "o sintoma e o ue essas estratcgias

representam& $or isso a aten'ão se "irige por um la"o uali"a"e "e e<pressão "osintoma por outro sua un'ão&

Se partirmos "o prin)pio "e ue os sintomas são )ertos e a1em senti"o 4)omparep&B0 e seguintes9 então o )liente nos )on"u1 )om o seu pro#lema "iretamente para"entro "e sua hist7ria& )liente (em "o passa"o est> )onos)o nesse espa'o e nessemomento e )ontinua no seu uturo& Tu"o auilo ue ele e1 e (i(en)iou atc agora otrou<e para o ponto on"e est> senta"o nossa rente& $o"emos )onsi"erar ossintomas )omo pa"r8es "e rea'ão apren"i"as )e"o para situa'8es "i)eis e s7pre)isamos enten"er em ue situa'ão o sintoma seria a"eua"o ou teria si"oa"eua"o& @ssa situa'ão po"e estar no seu pr7prio passa"o #iogr>=)o ou no passa"o"e um mem#ro "e seu sistema amiliar& De a)or"o )om o sintoma )on)lumos ualpo"eria ter si"o a poss(el situa'ão passa"a e pro)uramos auilo ue alta paraal)an'ar um #om uturo&?3

Como entender o sintoma0$o"emos )onseguir mais )lare1a atra(cs "e perguntas relati(as "ura'ão "o sintomae as )ir)unstn)ias "o primeiro surgimento& $o"emos le(antar hip7teses e e<amin>-lasna )onstela'ão ou numa )on(ersa orienta"a sistemi)amente& Se o sintoma )ome'ounum pero"o "e (i"a "o )liente em ue algo gra(e a)onte)eu po"emos supor ueesse tenha si"o o estopim& Se )onhe)e o sintoma :"es"e sempre; ou sePa "es"e uese enten"e )omo gente então po"emos supor ue algo a)onte)eu #em )e"o ou uese trate "e um sintoma assumi"o& Se o sintoma surge em outros mem#ros amiliaresentão po"emos assumir pro(isoriamente )omo hip7tese "e tra#alho ue tenha um

signi=)a"o sistQmi)o& Algumas (e1es as e<periQn)ias sistQmi)as e #iogr>=)as seso#rep8em "e orma ue somente uma anamnese )ui"a"osa po"e oere)erinorma'8es mais pre)isas&

 Exemplo

senhor Mlamme soria "e )laustroo#ia e ataues "e pni)o& Durante a anamneseamiliar surgiu a hip7tese "e ue isso po"eria ser uma e<periQn)ia assumi"a "o)ampo "a mãe ou "o pai& Durante a guerra am#os ha(iam si"o soterra"os por umataue "e #om#a& Durante a anamnese #iogr>=)a se re(elou ue o primeiro atauetinha surgi"o "urante um a)i"ente "e )arro uan"o o )liente não p5"e sair so1inho "o)arro "estru"o&

13E* $!&, &, /$,-di*", $&/.:i-, id% "$ ,:$,)% d SG&M$ 1993( +i)) H&$! +i))1988( S/&$$$ 2001( =&d!:"# 1996<

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@m rela'ão hist7ria "o sintoma perguntamos pela cpo)a e )ir)unstn)ias "o primeirosurgimento e "o ue a)onte)eu "es"e então uan"o surge em ue )ir)unstn)iassurge e em ue )ir)unstn)ias nãod ne)ess>rio perguntar pelos e<ames mc"i)osuan"o h> sintomas si)os e tam#cm uan"o h> sorimento psui)o& $ergunte

seguin"o sua pr7pria intui'ão tal(e1 o sintoma sePa trata"o "e uma orma melhorsomente =si)amented Surge a i"eia "e ue não :uer; ter na"a a (er )om as "oressi)asd A)re"ita ue po"er> a1er algo e=)a1d Sente-se #emd Como est> respiran"od

Algumas (e1es uma interpreta'ão sistQmi)a pare)e =nalmente prometeres)lare)imento e al(io para uma longa pro)ura "e solu'ão sem su)esso mas no =nalpro(a não ser til na terapia presente& Fesmo ue e<istam inmeros sinais nosistema a)onte)imentos gra(es e "ramas #iogr>=)os uma )onstela'ão nem sempre cuma inter(en'ão ue aPu"a&

 Exemplo

A senhora Gaar )ompare)eu )om uma "or a#"ominal persistente ue P> a

atormenta(a h> muito e a "ei<a(a in)apa)ita"a "e tra#alhar& To"os os anos a1iainmeros e<ames mc"i)os entretanto sem nenhum resulta"o& So# )onselho mc"i)o(eio terapia para sa#er as )ausas psi)ol7gi)as "e seu sorimento& $or )ausa "asmuitas uest8es a terapia oi esta#ele)i"a para um pero"o mais longo "e orma uetnhamos tempo "e olhar "etalha"amente para a sua hist7ria pessoal e amiliar& !a(iaar"os pesa"os e impressionantes em to"as as gera'8es& @ntretanto to"as suposi'8ese hip7teses relati(as a panos "e un"o amiliares ou e<periQn)ias #iogr>=)as nãole(aram a"iante& Nma )onstela'ão não trou<e )lare1a ou um al(io "ura"ouro&Minalmente se re(elou ue as "ores resulta(am "e uma atpi)a hcrnia inguinal não"iagnosti)a"a&

Dois n4veis de intervenções,o en)ontro terapQuti)o po"emos intro"u1ir "ois n(eis )om as nossas inter(en'8esno passa"o e no presente para planePar o uturo& Como primeiro passo se a1normalmente a pergunta so#re o passa"o "e on"e (Qm os sintomas e porue surgem&$ro)uramos mo"elos "e e<pli)a'8es so#re os )onte<tos e )ausas ue )ontri#urampara o surgimento "o sintoma e a1em )om ue permane'a& $or tr>s "a pesuisa "as)ausas est> a suposi'ão "e ue os pro#lemas po"em ser a)ilmente resol(i"os seti(ermos )lare1a so#re a situa'ão ue )ausou os sintomas seu "e)orrer e seu poss(elsigni=)a"o&

Simultaneamente surgem perguntas relati(as ao uturo o ue os )lientes po"em a1er

agora para ue o sintoma pare e o ue po"e ser intro"u1i"o no seu lugar& $ro)uramosaPu"a e instru'8es para uma a'ão para o momento )on)reto no ual o )liente est>senta"o nossa rente e tam#cm para o seu uturo& @sse segun"o n(el le(a >rea"os es#o'os para a solu'ão&

Ma1 senti"o ligar os "ois n(eis "e )ausa e poss(el solu'ão no pro)esso terapQuti)o&@nuanto ue as ormas )l>ssi)as "e terapia passam mais tempo )om a an>lise "opro#lema a terapia #re(e "> o segun"o passo muito rapi"amente& A pergunta uesurge então c )omo ueremos usar )om o )liente o tempo "ispon(el entre opro#lema e a solu'ão e o ue isso signi=)a para a transorma'ão "esePa"a por ele)on)retamente& Mreuentemente os )lientes P> passaram por muitos anos "e terapianos uais pesuisaram "etalha"amente as )ausas para seus sintomas e pa"r8es semue ti(essem en)ontra"o um al(io ou mu"an'a no sintoma& @ssa c uma in"i)a'ão "eue s7 olhar para o passa"o não c su=)iente mas ue "e(emos in)luir o presente)omo )ampo pr>ti)o alcm "e uma perspe)ti(a utura&

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O .ue o #liente 1ode ,a?er 1ara .ue o sintoma 1are e o .uedeve ser introdu?ido no seu lu%ar0Fuitas (e1es não a1 "ieren'a se o )liente en)ontra ou não uma )ausa :real; ou

plaus(el para o seu sorimento& pergunta : ue (o)Q (ai a1er se sou#er )om oue o seu sintoma tem a (erd; geralmente "> a mesma resposta ue pergunta :ue ar> se não pu"er "es)o#rird; :#om uturo; "epen"e "o passa"o& ,ão tem maisimportn)ia o ue oi mas o ue interessa c somente o ue c e o ue ser>&

Se o )liente não tem nenhuma imagem então o terapeuta po"e tra#alhar as"ieren'as e )ir)unstn)ias "a situa'ão pro#lem>ti)a e "a situa'ão "e solu'ão& Como"iretri1 )a#e a pergunta : ue aPu"a e o ue enraue)ed; ue ortale)e po"e ser"a"o )omo "e(er "e )asa para o tempo entre as sess8es )onstruin"o um pa"rão ueapoia& Se não )onseguirmos um es#o'o "e um #om uturo tal(e1 e<istame<periQn)ias )om um #om passa"o :Ouan"o oi melhord; Se o )liente não )onseguir"es)re(er um esta"o melhor e sente o sintoma )omo )ontnuo então po"emos

perguntar so#re "ieren'as sutis e situa'8es espe)iais :@<istem e<)e'8esd;Se partirmos "o prin)pio "e ue )a"a um "e n7s )ria o seu mun"o atra(cs "e suasa'8es e )omportamentos então )ertamente e<iste algo ue o )liente po"e a1er paraue se sinta melhor& Se ele não en)ontra na"a e est> =)an"o "eprimi"o então apergunta : ue (o)Q "e(e a1er para ue possa =)ar pior #em "epressad; pro(o)arisos mas tam#cm le(a ao re)onhe)imento "e ue po"e sim inuen)iar o seu esta"osi)o e psui)o&

Sintomas #omo indi#açõesAtra(cs "e sua linguagem e es)olha "e pala(ras o )liente nos "> in"i)a'8es "esintomas ue sente não serem )ongruentes ao seu sentimento "o eu ou sePa ue não

lhe perten)em& Tal(e1 "es)re(a ue est> tra#alhan"o por "ois& A pergunta ue se a1c uem c o outrod Ouem est> altan"od u ele "i1 ue um outro est> ao seu la"o&Oual "os "ois representantes "o eu ele "es)re(ed Oual c a parte ue c o eu real ueortale)e e le(a a"ianted @ ual c a outra parte ue tam#cm (i(e "entro "ele mas oenraue)e e o #loueiad @sse sintoma )om#ina )om uem no sistema amiliard Se o)liente a1 )oisas ue não uer tem pensamentos ue não o "ei<am (i(e sentimen-tos ue não )om#inam )om a situa'ão e tem sensa'8es estranhas então est> alan"oso#re algo ue não lhe perten)e& A uem perten)em esses impulsos a'8espensamentos e sentimentosd @m ue outro )onte<to a1em senti"od

Surgem "urante a "es)ri'ão "e sua hist7ria ou sintomas emo'8es ortes ou o )lienteest> tão e<)ita"o ue algumas (e1es c )omo se :algo; osse tomar posse "ele& Fesmo

ue per)e#a esse :algo; psui)a e =si)amente em si po"e re)onhe)er isso )omo algoue não lhe perten)e& Antes "e olhar para seu sistema amiliar em rela'ão a )onte<tosou e<pli)a'8es po"emos aPu">-lo em primeiro lugar a ameni1ar o seu esta"o si)o& ue aPu"a c "es(iar a aten'ão para algo )on)reto palp>(el seu )orpo& ,o(amente apergunta :Como (o)Q est> respiran"o nesse momentod; interrompe o pro)essoautomati1a"o&

Se o )liente re)lama "e "ores no )ora'ão uma pressão no a#"5men ou no peito oue possi(elmente ser> senti"o "e orma mais )lara atra(cs "a respira'ão porue est>"irigin"o a sua aten'ão ao )orpo então o terapeuta po"e perguntar-lhe e en)oraP>-lo:Como c se (o)Q )olo)ar a sua mão nesse lugard; toue e o )alor "a mão tra1emgeralmente al(io& Algumas (e1es o )liente )onhe)e esse sintoma ou tem asso)ia'8es

ue po"em "ar mais inorma'8es so#re a uali"a"e e signi=)a"o "o sintoma& Algumas(e1es apenas a sugestão "e sentir o )orpo a1 )om ue ele sinta =si)amente umal(io ime"iato&

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 Exemplos

,uma terapia in"i(i"ual )om uma )olega a senhora Fakirie )ome'ou a apresentarsintomas si)os a)ompanha"os "e sentimentos intensos ue sugeriam a#uso se<ual&

 Te(e )omo'8es proun"as Pustamente nas inter(en'8es si)as )omo os e<er))ios "erespira'ão& @m inmeras situa'8es "e sua (i"a )oti"iana no en)ontro )om outraspessoas surgia ime"iatamente a sensa'ão "e estar sen"o amea'a"a e não po"er se"een"er liga"a angstia noPo e (ergonha& @sses sintomas esta(am)onstantemente presentes e ela não sa#ia o ue a1er para se "een"er "eles&@ntretanto não tinha nenhuma lem#ran'a "e ualuer a)onte)imento )on)reto&Oueria a1er uma )onstela'ão para ter mais )lare1a so#re o seu passa"o e po"er le(arno(amente uma (i"a normal&

 J> ue não p5"e en)ontrar nenhuma )one<ão em sua pr7pria (i"a eu lhe perguntei setinha a)onte)i"o algo )om alguma mulher "a sua amlia& @la )ontou so#re uma tiairmã "e sua mãe ue uan"o Po(em tinha si"o estupra"a "urante a guerra e tinhaale)i"o logo "epois& Ouan"o a )liente alou so#re isso te(e uma rea'ão si)a orte)ome'ou a tremer e a )horar =)ou enPoa"a e uase não )onseguia respirar& @nten"iisso )omo ressonn)ia )omo sinal "e ue esses sentimentos ue oram pro(o)a"ospela imagem interna "a tia perten)iam s e<periQn)ias "a tia&

$e"i a ela para me olhar )olo)ar a mão so#re o peito on"e sentia a pressão maisorte e e<pirar proun"amente& Depois "e ter se esta#ili1a"o no(amente e )on)or"a"oem )ontinuar nessa "inmi)a sugeri :$osi)ione- se "iante "a sua tia e olhe-a&; Ao (ero seu tremor e seu olhar aterrori1a"o )omplementei :Volte internamente atc o pontoon"e se sente #em mas ue possa olhar para a tia&; @la e<pirou e =)ou mais )alma&Apoiei essa e<periQn)ia (er#almente :Felhor assimd; @la )on)or"ou )om a )a#e'a&

 :Agora e<pire proun"amente e olhe para a sua tia&; @la respirou proun"o e )om

"i=)ul"a"e : ue a)onte)e se (o)Q "isser para ela :Ah titiaf; Ouan"o ela "isseisso to"o o seu )orpo rela<ou& :@u (ePo (o)Q titia&; @la sorriu le(emente& $ensei ain"ase "e(eria sugerir ue se )ur(asse e<pirasse e )on)or"asse para ortale)er mais aimagem entretanto ela esta(a totalmente em pa1 )onsigo& $ara (er#ali1ar no(amentea melhoria "o esta"o perguntei :Como est> se sentin"o =si)amented; :+em& Ge(e&;:A sua pergunta =)ou es)lare)i"ad; @la )on)or"ou )om a )a#e'a&

A senhora *mmer apro<ima"amente )om 30 anos )ompare)eu Punto )om o mari"o aomeu )onsult7rio& @la ha(ia )orta"o rela'8es )om o pai h> alguns anos e (i(ia satiseita)om sua amlia& Depois ue ha(ia es)uta"o #oas )oisas so#re as )onstela'8es e so#reo pensamento #>si)o re)on)iliat7rio =)ou em "(i"a se o seu )omportamento emrela'ão ao pai era a"eua"o ou não e se "e(eria entrar em )ontato )om eleno(amente& Malou )om respeito so#re o pai e sua "e)isão "e "ei<ar no passa"o a suae<periQn)ia )om ele& Durante a inn)ia tinha sori"o a#uso se<ual por parte "ele"urante muitos anos& @le oi "enun)ia"o pelo (i1inho e oi para a prisão& A )lientetinha en)ontra"o uma #oa maneira "e (i(er no presente "e"i)a"a ao mari"o e =lhos&

seu "esePo agora era en)ontrar uma atitu"e "igna e "e pa1 em rela'ão ao pai& @la)ontou a hist7ria "ele& Seu pai portanto o a(5 "ela tinha esta"o "es"e o in)io na SSe atc a sua morte tinha si"o um entusiasta "o na)ional-so)ialismo& ,a )onstela'ão uereali1amos )om (isuali1a'ão na presen'a "o mari"o não lhe oi poss(el ini)ialmente(er o pai& Tomei isso )omo sinal "e ue o pai tinha outro (n)ulo mais orte "e talorma ue prati)amente não esta(a presente no sistema& @ntão pe"i ue oposi)ionasse #em longe on"e po"ia ser (isto )omo uma =gura (aga& Ouan"o ela )olo-)ou o a(5 atr>s "o pai mostrou-se ue o =lho esta(a numa posi'ão tão leal e proun"aem rela'ão ao pai ue a sua pr7pria (i"a não tinha peso& Deu a impressão "e uetinha "estru"o a sua eli)i"a"e na sua amlia para =)ar inteiramente leal ao pai& @leen)ontrou um #om lugar nos #ra'os "o pai&

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@ssa imagem oi um gran"e al(io para a )liente& @la se sentiu )on=rma"a em seussentimentos sua (er"a"e interna e sua "e)isão anterior&

Anamnese ,amiliar e 2io%r*8#a,a primeira sessão "a terapia a'o uma anamnese sistem>ti)a e um es#o'o "a >r(oregeneal7gi)a "o sistema amiliar& Far)o na >r(ore geneal7gi)a as pessoas ue suponhoserem signi=)ati(as para os pro#lemas "o )liente e anoto inorma'8es importantesso#re sintomas e "inmi)as& til a1er uma #oa anamnese porue aui nos sãoapresenta"as as pessoas e a)onte)imentos "e ue pre)isaremos mais tar"e para asolu'ão& Mi)amos tam#cm sa#en"o o signi=)a"o "essas pessoas no sistema amiliar eem rela'ão ao )liente& $o"emos )onstruir a nossa hip7tese so#re isso e tal(e1 P> surPauma imagem aos nossos olhos ue nos in"i)a a "ire'ão para as inter(en'8esposteriores&

$re)isamos para a "es)ri'ão "o sintoma

- "a anamnese #iogr>=)a ou sePa "a hist7ria e )ir)unstn)ias "e (i"a "o )liente- "e sua estrutura amiliar in)luin"o to"os os mem#ros amiliares e os

a)onte)imentos ue a1em parte "ela portanto a anamnese amiliar

- "as parti)ulari"a"es em sua pr7pria hist7ria ou sua hist7ria amiliar

e

- "os re)ursos "o )liente e "o sistema&

Se "e"i)armos "e1 minutos para a anamnese "urante a sessão in"i(i"ual nãopo"eremos mais perguntar so#re to"os os "etalhesR portanto "e(emos nos)on)entrar nas inorma'8es essen)iais& Ouais os "a"os ue são rele(antes e )omo

po"emos re)onhe)Q-losd $or um la"o sa#emos "a "es)ri'ão "as or"ens apresenta"aspor +ert !ellinger e "a o#ser(a'ão "as )onstela'8es uais são os a)onte)imentos aosuais "e(emos prestar aten'ão 4(i"e Ke#er ?..3R !ellinger ?..9& $or outro la"oatra(cs "a maneira )omo o )liente se )omuni)a =)amos sa#en"o atc ue ponto apessoa ou o a)onte)imento ao ual se reere tem signi=)a"o para ele& Minalmentepo"emos )on=ar esses a)onte)imentos in"i(i"uais pessoas e "inmi)as nossa ins-tn)ia interna ue per)e#e o ue c importante& ,osso organismo )om a sua)apa)i"a"e "e entrar em ressonn)ia ">-nos uma resposta pergunta so#re o ue crele(ante atra(cs "e mu"an'as "o pa"rão respirat7rio e tensão mus)ularR atra(cs "eimagens pensamentos asso)ia'8es irrita'8es e impulsos&

Di%ress!o6 1rimeiras im1ressões e sentir a atmos,era

Durante o re)olhimento "os :"a"os "uros; portanto "os atos tam#cm o)orre umpro)esso sutil "e pro)ura& Durante o pro)esso to"o "a )on(ersa e "a )onstela'ão n7sterapeutas po"emos sempre nos mo(er para nossos pr7prios espa'os e )olher i"eiase antasias "e nossas imagens& Do não- "enomina"o e "o não-)on)retoreuentemente se )ristali1am >reas temas e estruturas ue se "ieren)iam "o restoem sua uali"a"e e atraem a sua aten'ão& Sempre tenho a imagem "e um holoote "eum su#marino ue pers)ruta na es)uri"ão o un"o "o mar& Sa#emos pela nossae<periQn)ia ue temos mais a possi#ili"a"e "e en)ontrar algo em "etermina"asregi8es e uan"o "eparamos )om uma orma'ão espe)ial então iremos pesuisar)om aten'ão se isso tem signi=)a"o e se c "e interesse para o nosso proPeto&

Se se o#ser(ar o )liente )om um :olhar sua(e; um olhar amplo não o)a"o e

simultaneamente a#erto para os "etalhes se se entrar em ressonn)ia )om o )lienteatra(cs "e sua respira'ão po"er-se-> per)e#er muito so#re ele e seu mun"o "entro

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"e seu espa'o e atmosera& Ao o#ser(ar o )liente enuanto ala "ei<e ue asseguintes perguntas o a)ompanhem por tr>s

- ue esta"o "e nimo ue energia o )liente tra1 )onsigod

- @m ue )onte<to o seu esta"o po"e ser )ompreen"i"od- ue ele )omuni)a "e orma não-(er#al atra(cs "e sua postura gestos

mmi)a (o1 e maneira "e alard

- Oual a atmosera ue surge uan"o ala "e seus sintomas "e sua hist7ria suaamlia e "e uma ou outra pessoad

- Ouais são os a)onte)imentos ue se enua"ram a essas per)ep'8esd n"ea1em senti"od

- n"e est> a or'a nauilo ue "i1d

- ue est> altan"o para en)ontrar uma solu'ãod

 Exemplos

A senhora ,aumann )ompare)e )om #otas "e sol"a"o )al'as pu"as uma )amiseta"es)ui"a"a& Seu )omportamento c mas)ulino e "e um militar& @m ue )onte<toapren"eu issod n"e se enua"ra e on"e isso oi "esePa"o e ne)ess>riod

senhor Mink c magro tmi"o raramente sorri& Mala hesitante e #ai<o& n"e est> asua or'ad Como c ue tem tão pou)a energiad @m ue e<periQn)ias ain"a seen)ontrad Ouais as propostas "e solu'ão ue po"em aPu">-lod

senhor Fari)o c p>li"o e est> )om a #ar#a por a1er (esti"o totalmente "e preto e)in1a& @ntra a#ati"o e senta-se uase "esper)e#i"amente& ue est> no ard n"e seenua"ram essas roupas e esse )omportamentod

A senhora Sigel c uma mulher atraente e (istosa& Ao alar so#re o seu sorimento a1)om uma (o1 inantil& Com ue i"a"e ala(a assim em sua inn)iad As l>grimasaoram ela mor"e os l>#ios e luta )onsigo mesma para re)o#rar o )ontrole& @m uesitua'8es apren"eu a a1er isso "essa ormad

Ouan"o o senhor Stri< )hega tra1 )onsigo um peso e uma soli"ão para "entro "a sala&Mala "e maneira "ura e sem emo'8es& n"e =)ou a sua alegria "e (i(er e a sua(i(a)i"a"ed

Anamnese 2io%r*8#a& $ist7ria e #onte>to de vida do #lienteAs seguintes perguntas são sugest8es "e )omo po"emos esua"rinhar o )ampo pro)ura "e inorma'8es importantes& ,ão pre)isamos ter uma resposta para to"asessas perguntas e sa#er "e to"os os "etalhes para po"ermos a1er uma )onstela'ão&De(em ser estmulos para tra1er lu1 inorma'8es e >reas ue se "istinguem "eoutras >reas :normais;& $o"e-se perguntar "iretamente ao )liente ou "ei<ar ser)on"u1i"o internamente pelas seguintes perguntas "urante a )on(ersa e a)onstela'ão

- por ue o )liente (em agorad @<iste um a)onte)imento atual espe)iald

- @<istem passos "e)isi(os ou gran"es mu"an'as na (i"a "o )liente ue po"emosenten"er )omo "esen)a"eamento "os seus sintomasd

- @<istem sinais "e um mo(imento interrompi"od @<istem so#retu"o na inn)iapre)o)e separa'8es "a amlia ou a)onte)imentos ue po"eriam ter ti"o um

eeito traumati1anted

- Ouem man"ou o )liented Ouais as i"eias ue lhe oram transmiti"as relati(as auma )onstela'ão e uais as e<pe)tati(as em sua "ire'ãod

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- @le P> e1 uma ou mais )onstela'8esd ue emergiu "e importanted

- $or ue uer a1er no(amente uma )onstela'ãod

- Algumas (e1es pergunto )om uem =1eram a )onstela'ão porue )onhe'o

alguns )olegas e posso a(aliar uais os temas e >reas ue ten"em a (er emprimeiro plano e uais as "inmi)as ue possi(elmente )hegaram a um #om=nal&

- ue o )liente tentou atc agora para pro(o)ar uma mu"an'a "o sintomad ue aPu"ou o ue não aPu"ou o ue ain"a não tentoud Como o )liente po"eusar )omo re)urso o ue aPu"oud

- )liente P> este(e numa terapia ou tratamento psiui>tri)od Moi "e(i"o aosintoma ue est> ten"o agora ou por outros moti(osd APu"oud

- Ouais as e<periQn)ias ue te(ed ue apren"eud

- )liente tem e<periQn)ias )om e<er))ios "e rela<amento terapia respirat7ria

ioga terapia )orporald Se a resposta or sim em ue e<tensão po"e us>-las)omo re)ursosd

- @m rela'ão a "ores si)as 4por e<emplo "ores "e )a#e'a en<aue)as9"istr#ios psui)os 4por e<emplo "epress8es ansie"a"e9 e "oen'as )r5ni)as4por e<emplo pro#lemas gastrointestinais "istr#ios )ar"a)os e )ir)ulat7rios9o sintoma oi in(estiga"o pelos mc"i)osd

- sintoma agu"o c )onhe)i"o pelo )liente e ele sa#e )omo li"ar )om issod

- terapeuta tem i"eias "e )omo po"e )umprir o )ontrato terapQuti)od A)ha ueser> )apa1d Tem as primeiras imagens para uma inter(en'ão e para o "e)orrer"a )onstela'ãod

Anamnese ,amiliarOuan"o o )liente ala "e sua amlia e nos "enomina os mem#ros amiliares "> aomesmo tempo inorma'8es não-(er#ais so#re o signi=)a"o "e )a"a uma "as pessoas&Seu organismo reage )om uma mu"an'a "o ritmo respirat7rio e tensão assim )omon7s reagimos em nossa totali"a"e s a=rma'8es e s mu"an'as sutis "o )liente&

,7s "ire)ionamos a nossa pro)ura s pessoas ue altam aos (n)ulos ue não são(i(i"os e não oram (i(i"os "e orma satisat7ria por am#os os la"os e aossentimentos ue não são senti"os e não oram senti"os "e orma a"eua"a& Tam#cmas situa'8es on"e a)onte)eu uma )erta espc)ie "e trauma são signi=)ati(as assim)omo en)ontros )om a morte&

,7s presumimos ue os (n)ulos são mais ortes uanto mais pr7<imas as pessoasesti(erem no sistema "o )liente o pai ou a mãe tQm hipoteti)amente uma inuQn)iamaior no )liente "o ue a irmã "a a(7& Ouanto mais proun"o or o trauma tanto maispro(>(el c ue e<ista uma liga'ão )om o a)onte)imento e ue isso tem importn)ia&,este senti"o to"os os en)ontros )om a morte atra(cs "e e<periQn)ias "e guerra"oen'as gra(es ou a)i"entes são signi=)ati(os&

$or tr>s ressoam as perguntas

- ue pre)isa =)ar )ompleto e inteirod ue est> altan"od

- n"e os sintomas "o )liente a1em senti"o no )onte<to sistQmi)od

- Ouem est> altan"od Com ue os sentimentos estão )one)ta"osd Ouaissentimentos e emo'8es estão altan"o ou não são senti"osd

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- n"e aoram emo'8es no )liente "urante a )on(ersad Oual o a)onte)imentoou a pessoa ue "esen)a"eia sentimentos ortesd

- Ouem no sistema amiliar ortale)e o )liente e po"e ser(ir )omo re)ursod

Quem 1erten#e ao sistema0Segun"o o ue sa#emos aueles ue estão mais pr7<imos "o )liente no sistemaamiliar são pai mãe irmãos e irmãs (i(os e mortos a#ortos espontneos ounatimortos e tam#cm os a#ortos pro(o)a"os& Nma "istn)ia maior entre os irmãosin"i)a algumas (e1es uma )rian'a ue est> altan"o& Se perguntarmos pela i"a"e e)ir)unstn)ias "a morte "os irmãos reuentemente se per)e#e uma rela'ãoemo)ional "o )liente )om esses irmãos&

@m rela'ão pergunta so#re a i"a"e "a )rian'a ue morreu "e(i"o a um a#ortoespontneo ou pro(o)a"o est> por tr>s a suposi'ão "e ue a mãe P> esta#ele)euuma rela'ão intensa )om uma )rian'a mais (elha não nas)i"a& Algumas (e1es essas

)rian'as :não nas)i"as; tQm um signi=)a"o para o )liente&A i"a"e "o )liente uan"o hou(e um a)onte)imento ou (i(Qn)ia "e)isi(a pore<emplo se o pai morreu #em )e"o ou se os pais se separaram c geralmente algosigni=)ati(o (isto ue uma )rian'a ue est> na i"a"e "e )res)imento sempre )onstr7iuma estrutura "o eu mais est>(el ue toma "ispon(eis estratcgias a"eua"as& Tem-se re(ela"o ue uma e<periQn)ia "i)il numa i"a"e pre)o)e a)arreta maispro(a(elmente um peso& $o"emos então num sintoma "i)il supor um "istr#iopre)o)e&

Nm "os pais te(e antes "o )asamento ou rela)ionamento uma rela'ão =rme oinoi(o4a9 )asa"o4a9 ou te(e um gran"e amord Algumas (e1es a pergunta pro(o)a umsorriso no )liente mesmo ue não possa "ar uma inorma'ão )on)reta&

@<istem sinais "a "inmi)a "e um mo(imento interrompi"o ou a)onte)imentostraum>ti)os na amliad

Nma (e1 ue uase to"as as amlias europeias "e uma ou "e outra orma )arregamas )onseuQn)ias "a Segun"a %uerra Fun"ial algumas (e1es atc "a $rimeira %uerraFun"ial as perguntas reerentes a traumas "e guerra a1em senti"o o pai ou um "osa(5s este(e na guerrad n"ed Atra(cs "o lugar on"e esti(eram surgemreuentemente inorma'8es so#re os a)onte)imentos& :@le so#re(i(eu a Stalingra")om "ois outros "e sua )ompanhia&; :@le tra#alha(a )omo a"(oga"o na a"ministra'ão"e sua )i"a"e natal&; :,o =nal "a guerra ain"a te(e ue ir para uma uni"a"eantiacrea&; $erguntas neutras a1em )om ue o )liente se sinta )onort>(el para po"eralar o ue uer e o ue o seu sistema amiliar lhe permite : ue ele a1ia l>d;

A)onte)eu algo espe)ial na guerrad De on"e (em a sua amliad

Se a amlia oi e<pulsa ou te(e ue ugir então po"emos supor ue e<iste ain"a umproun"o (n)ulo )om esse pas& @m inter(en'8es posteriores po"emos usar )omore)urso o pas natal e )olo)>-lo no pano "e un"o ou apresentar uma imagem (is(el ato"os&

s sintomas P> apare)eram em outras gera'8esd sintoma reeri"o per)orre to"a ahist7ria amiliar ou e<iste um ar"o gra(e em muitos "os irmãos ou amiliaresd Comopo"emos )lassi=)ar isso se partirmos "e uma )ompensa'ão ue atra(essa asgera'8esd Atra(cs "essas perguntas po"emos enten"er o sintoma "o )liente "e umaorma >)il e pressentir o peso "as situa'8es& Algumas (e1es o )liente tem uma i"eia

"a "istri#ui'ão "os ar"os no seu sistema amiliar& $o"emos perguntar-lhe"iretamente :Tem mais a (er )om o la"o "a mãe ou "o paid;

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$ara termos uma imagem )lara "os re)ursos amiliares e inorma'8es mais e<atasso#re o la"o amiliar no ual "e(emos pro)urar as )ausas e a solu'ão "o pro#lemapo"emos perguntar ao )liente so#re as suas rela'8es e liga'8es em am#as as amlias"e origem& Tome tempo e (eri=ue as rea'8es sutis "e seu )orpo& @ssa ressonn)ia

si)a po"e ser(ir )omo aPu"a "e)isi(a para se "e)i"ir se a "inmi)a signi=)ati(a est>"o la"o "a mãe ou "o pai& Se perguntar ao )liente :Como (o)Q se sente em rela'ãoao seu paid; o )liente (ai respon"er ime"iatamente )om sinais não-(er#ais sutis&

 Tal(e1 reaPa "e orma hesitante )ui"a"osa "u(i"an"o e sua e<pressão mu"e& maisum mo(imento em "ire'ão ao pai ou um mo(imento "e aastamentod @ então o)liente =nalmente )ome'a a alar& @ntretanto P> tnhamos )apta"o as inorma'8esimportantes& Sua e<pressão to"a c mais um :não; "o ue um :sim; para o pai& *sso cum sinal "e ue hou(e uma interrup'ão ue o le(a a ter rea'8es se)un">rias "eree<8es e e<pli)a'8es&

Contu"o se pergunta :Como (o)Q est> em rela'ão a mãe; (ier uma resposta )larae )alma :+em&; então po"emos tomar isso )omo sinal "e ue não c importante)ontinuar a a1er maiores perguntas& @ntretanto se essa resposta (em "epressa"emais então "e(emos (eri=)ar se essa a=rma'ão c realmente )orreta&

Elementos in#omuns na 1r71ria $ist7ria ou na $ist7ria ,amiliarMreuentemente os )lientes =)am sa#en"o apenas no primeiro en)ontro o ue cimportante e signi=)ati(o em termos "e nosso mo"o "e pensar em rela'ão a uma)onstela'ão e a uma poss(el solu'ão& $ara "ar espa'o a to"as as inorma'8esposteriores ue não oram in)lu"as nas )ategorias men)iona"as atc agora e parare)onhe)er "e maneira )lara os mo(imentos internos e ten"Qn)ias "entro "a amliaperguntamos ao )liente so#re os a)onte)imentos in)omuns em sua (i"a ou na suaamlia& )orreram "oen'as ue )olo)aram (i"as em perigo a)i"entes gra(es ou

a)onte)imentos scrios ue le(aram a um aastamento in)ons)iented @ )omo isso po"eser enten"i"o em seu )onte<to amiliard

@<istem a)onte)imentos ue po"emos enten"er )omo origens ou )ausas para um:mo(imento interrompi"o;d )liente =)ou separa"o "e seus pais uan"o erapeueno por e<emplo atra(cs "e uma interna'ão hospitalar sua ou "e um "os paisdu "urante o nas)imento "a )rian'a seguinte ou te(e ue ser en(ia"o para umahospital "e rea#ilita'ãod pai este(e preso a mãe ou o pai morreu )e"od Se "urantea sua "es)ri'ão prestarmos aten'ão nossa pr7pria ressonn)ia po"emos per)e#eruma rea'ão sutil e in)ons)iente ue nos in"i)a o )aminho&

Se na"a )on"u1 a algum lugar se em nenhum lugar se a)en"e uma as)a e<iste umsegre"o na amliad Nma "etermina"a uali"a"e "a atmosera e "a energia algumas

(e1es nos "> um sinal& )liente est> "isposto a alar so#re issod u (em "e seusistema amiliar a mensagem "e não alar so#re isso ou sePa não )ontinuar a a1erperguntas ou não ha(er permissão para sa#er maisd

)e#ursos do #liente e do sistema$ara "es)o#rir o ue ortale)e ou po"e ortale)er o )liente po"emos perguntar ao)liente e a n7s mesmos "urante a anamnese uais a)onte)imentos uais pessoas euais uali"a"es "entro "e sua amlia ser(iram "e suporte para ue a (i"a)ontinuasse #em apesar "e to"os os a)onte)imentos tr>gi)os e sorimento& uea)onte)eu "e #om na amliad Ouais são as rela'8es e )one<8es ue enriue)emapesar "e to"os os pro#lemasd Oual c a #ase orma"a atra(cs "a (i"a e tra#alho "a

amlia e "e seus antepassa"osd Ouantas gera'8es ele pre)isa (oltar para ueen)ontre um4a9 antepassa"o4a9 ue o olha )om )arinhod

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aluga(am e por isso pre)isa(am tra#alhar Puntos& irmão sempre se en)ontra(a em"i=)ul"a"es =nan)eiras& Comporta(a-se em rela'ão a ela "e mo"o agressi(o sem ummoti(o aparente& A senhora Sa)hs se preo)upa(a )om o irmão porue sentia ue tinhagran"es pro#lemas internos sem ue ela sou#esse o poruQ e o ue po"eria a1er por

ele& @la mesma se sentia :"esampara"a )omo uma peuena )rian'a; em rela'ão aseus ataues um sentimento ue não era usual para ela&

!ip7teses se o irmão c agressi(o em rela'ão irmã sem moti(os isso po"e signi=)arue a agressi(i"a"e não est> realmente "ire)iona"a a ela& $o"e ser enten"i"a )omoum mo(imento se)un">rio ue ser(e para superar um sentimento prim>rio "i)il "eser suporta"o& Se o irmão se en)ontra )onstantemente em "i=)ul"a"es =nan)eirasisso po"e signi=)ar ue ele não usa sua energia para "esen(ol(er a sua pr7pria (i"amas para outra )oisa ou para uma outra pessoa "e orma ue não tem or'assu=)ientes e aten'ão "ispon(el para seus pr7prios interesses& Se a senhora Sa)hs sesente :"esampara"a )omo uma peuena )rian'a; e se )onsi"erarmos ue essaa=rma'ão tem seu signi=)a"o po"emos enten"er isso )omo uma in"i)a'ão "a cpo)a

e<ata em ue esse pa"rão "e rela'ão oi orma"o&De a)or"o )om a anamnese resultaram os seguintes "a"os )omo poss(eisinorma'8es rele(antes antes "e seu irmão nas)er um outro irmão nas)era morto nosctimo mQs "e gesta'ão& pai ha(ia si"o )asa"o anteriormente e ha(ia esta"o num)ampo "e )on)entra'ão por )ausa "e um rou#o e tinha se enor)a"o "epois "a guerra&A mãe ha(ia tra#alha"o "urante a guerra numa >#ri)a "e muni'8es e so#re(i(i"o aum ataue "e #om#a atra(cs "o ual muitas )olegas "e tra#alho ha(iam morri"o&

Consi"eramos essas inorma'8es rele(antes porue "es)re(em situa'8estraumati1antes ue pro(a(elmente )ausam um re)olhimento interno& Nm irmão mortosigni=)a a e<periQn)ia "a pro<imi"a"e "a morte para os irmãos (i(os& Nm )asamentoanterior in"i)a a ruptura "e um (n)ulo e<istente em rela'ão a um par)eiro& As

e<periQn)ias nos )ampos "e )on)entra'ão assim )omo so#re(i(er a um ataue "e#om#a esta#ele)e um (n)ulo )om to"os os ue soreram o mesmo "estino& Nmsui)"io c uma so#re)arga orte para um sistema amiliar so#retu"o para os maispr7<imos isto c =lhos par)eiros e pais&

,7s )ome'amos )om as pessoas ue são mais pr7<imas )liente na seuQn)ia "osirmãos )om o irmão (i(o e "epois )om o irmão morto& @m primeiro lugar a senhoraSa)hs )olo)ou um papel no )hão para si e um para o irmão e se posi)ionou no seupapel& As l>grimas )orreram ela tremia e uan"o olhou para ele sentiu um"esespero algo ue lhe era amiliar mas ue não )onseguia e<pli)ar& @u pe"i a elapara se )olo)ar no papel ue in"i)a(a o lugar "o irmão& @le esta(a "e la"o um pou)o(ira"o e a senhora Sa)hs não )onseguiu erguer os olhos "o )hão& @la #alan'a(a e

uase )aiu para tr>s& @sta(a muito )omo(i"a mas ao mesmo tempo essa e<periQn)ia)orporal a1ia senti"o para ela em rela'ão (i"a "e seu irmão& olhar para o )hão oiuma in"i)a'ão "e ue algucm esta(a altan"o l>& Colouei um papel para o irmãomorto nesse lugar& A )liente =)ou )om os Poelhos #am#os seu rosto se trans=gurou "e"or& Sugeri ue seguisse o seu impulso se aPoelhasse e se apro<imasse "o irmão&Ouan"o =)ou aPoelha"a Punto a ele re)onhe)eu a proun"i"a"e "a liga'ão "e seuirmão (i(o )om o morto& @la )horou amargamente pelos "ois irmãos& @ntão ergueu-see )olo)ou- se no(amente no seu pr7prio lugar na )onstela'ão& $u<ei os "ois papcismais para pr7<imo "ela "e orma ue os irmãos =)assem Puntos& Agora ela p5"e olharpara os irmãos "e orma tranuila&

s outros a)onte)imentos tr>gi)os "e sua amlia se tomaram temas somente ap7s

muitos meses um "epois "o outro&A senhora +ur)hell (eio para a terapia por )ausa "e pro#lemas )om o seu namora"o&

 Ti(era muitos rela)ionamentos mas para sua triste1a to"os ha(iam ra)assa"o& Agora

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QUANDO FECHO OS OLHOS VEJO VOCÊ – URSULA FRANKE

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esta(a )om re)eio "e ue seu no(o namora"o osse a#an"on>-la& Durante aanamnese uan"o perguntei pelos rela)ionamentos anteriores ela alou so#re o seuprimeiro amor um homem "o ual ha(ia =)a"o gr>(i"a& @la a#ortara a )rian'a porueele não ueria o =lho e ela era ain"a Po(em "emais para )riar uma )rian'a so1inha&

Depois "isso o rela)ionamento terminara& Ouan"o )ontou so#re o a#orto esta(aproun"amente a#ala"a e )horou :@u pensei ue P> ti(esse supera"o tu"o isso&; $e"ia ela para )olo)ar no )hão um papel para o namora"o atual para a )rian'a a#orta"a epara o pai "a )rian'a& namora"o esta(a ao la"o "ela o primeiro amor um pou)oaasta"o e (ira"o e ela )olo)ou a )rian'a sua rente& @la esta(a l> e olha(a)omo(i"a para a )rian'a& @u lhe sugeri as :rases "e solu'ão;& @la "isse )horan"o:@u gostaria muito ue (o)Q ti(esse nas)i"o&; Seu impulso em "ire'ão )rian'a era#em orte& @u lhe "ei um tra(esseiro e ela o pegou nos #ra'os )omo um #e#Q& :@u lhe"ou um lugar no meu )ora'ão&; Virei o papel "o pai "a )rian'a em "ire'ão a ela e pe"iue alasse :Oue pena&; Con)or"ou )om a )a#e'a e respirou silen)iosamente por umtempo& :Agora est> #em&; J> ue essa tensão tinha )hega"o ao =m )olouei o papel"o pai "a )rian'a um pou)o para tr>s e "isse a ela para olhar para o namora"o atual&:Como ele a est> olhan"o agorad; :Com )arinho&; :@ )omo c isso para (o)Qd; :+om&;: ue a)onte)e se (o)Q "isser a ele olhe c assim&d; @la )on)or"ou )om a )a#e'a ee<pirou& :+om& %ostaria "e me apro<imar "ele&; @u a )olouei ao la"o "ele& :#riga"apor tu"o&; :#riga"a por (o)Q estar aui&; @la )on)or"ou )om a )a#e'a e e<pirouproun"amente& @u lhe pe"i para se sentar no(amente e re)olhi os papcis&

Constelaç!o atrav/s da ima%inaç!o,uma (isuali1a'ão a imagem po"e se "esen(ol(er lenta e sistemati)amente& Aspessoas mais pr7<imas são geralmente as mais importantes portanto )ome'amos"e preerQn)ia )om o pai ou a mãe uan"o )olo)amos um sistema amiliar perante oolho interno "o )liente& Vou "es)re(er a seguir os mo"elos #>si)os "este tra#alho

nos uais po"em ser inseri"as as "inmi)as espe)iais "e )a"a )aso in"i(i"ual&A primeira inter(en'ão )ome'a )om um en)ontro o )liente est> perante uma pessoaem sua imagina'ão e n7s e<aminamos se c poss(el um )ontato (isual e ual auali"a"e ue tem& $or e<emplo )olo)amos o )liente em rente ao pai :*magine ue oseu pai est> aui sua rente olhan"o para (o)Qf; Depois ue o )liente en)ontrar aimagem :Como ele est> olhan"o para (o)Qd; )liente entra em )ontato (isual )om opai e "es)re(e a uali"a"e "e seu olhar& :Como (o)Q est> olhan"o para o paid;

A linguagem e as perguntas po"em pare)er no in)io algo mon7tonas entretantoessa estrutura repetiti(a c "e muita utili"a"e& )liente re)e#e atra(cs "o mesmo tipo"e perguntas ue "e(i"o sua uniormi"a"e não e<ige muito "e sua aten'ão no(os)onte"os e impulsos e )ome'a a prestar aten'ão a "ieren'as mnimas no eeito e smu"an'as atra(cs "as inter(en'8es&

A aten'ão "o )liente est> o)a"a no seu mo"o "e manter o )ontato& ,as #re(espausas entre as inter(en'8es o terapeuta o#ser(a os mo(imentos )orporais e rea'8es"o )liente& ,o(amente aui a respira'ão c um in"i)a"or e<ato se o )liente permane)erela<a"o e )ontinua respiran"o #em po"emos )on)luir e se or ne)ess>rio "ei<ar ueo )liente )on=rme ue o )ontato (isual c #om "e am#os os la"os& olhar c a#erto e)arinhoso )ompar>(el ao en)ontro )om o  voc*,  )omo c "es)rito por Fartin+u#er4?.239&

Como terapeutas n7s po"emos utili1ar essa rela'ão )omo re)urso para o )liente aonos "e"i)armos a uma outra rela'ão "i)il pois agora ele tem uma i"eia "e )omo se

sente num en)ontro "ireto e prim>rio& Com isso tem um mo"elo "a uali"a"e no)ontato )om uma outra pessoa&

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Se o )liente segura a sua respira'ão ou est> preso num pro)esso "e pro)ura isto c umsinal "e ue esse rela)ionamento não c tão #om )omo po"eria ser ou )omo "esePariaue osse& $ro(o)a uma rea'ão in)ons)iente ue o o#riga a uma rea'ão& @le 4ain"a9não po"e "e)i"ir so1inho se "e(e reagir entretanto sente-se o#riga"o a isso

)ausan"o uma irrita'ão& ,este ponto algumas (e1es o )liente a#re os olhos - seesta(am e)ha"os antes "e orma rela<a"a - olha para o terapeuta "e ormainterrogati(a e =nalmente e)ha os olhos por si mesmo ou ap7s a soli)ita'ão "ireta "oterapeuta&

 Tal(e1 o )liente "iga =nalmente :Feu pai não est> olhan"o para mim&; e "i1 isso)ensuran"o ou )om rai(a triste oen"i"o resigna"o ou "esespera"o& Se ele li"ar )oma imagem )omo se osse uma pessoa real então a1emos a pergunta para on"e o paiest> olhan"od ue )hama a aten'ão "o paid Tal(e1 sai#amos atra(cs "a anamneseue a mãe "o pai ale)eu )e"o& A hip7tese seria "e ue o olhar "o pai se "irige mãee por isso não per)e#e na"a ue est> ao seu re"or nem mesmo o =lho& ,7se<aminamos essa hip7tese : ue a)onte)e se (o)Q )olo)a a mãe "o pai atr>s "eled;

Atra(cs "a rea'ão si)a "o )liente po"emos (er ue essa a(7 "> esta#ili"a"e ao paio )liente e<pira e rela<a le(emente :Como c agora para o paid; As mu"an'as no pai)orrespon"em aos sentimentos ue po"eriam ter le(a"o a um "ese)ho o pro)esso "eoutrora& Tal(e1 ele (ePa o pai numa situa'ão "e luto tal(e1 o pai ueira se apro<imarmais "a mãe tal(e1 o pai =ue #em peueno na sua imagem interna :)omo uma)rian'a; tal(e1 estePa totalmente alegre e eli1&

Se a uali"a"e e a atmosera "a imagem mu"aram ou se o )liente mostrar algumarea'ão no "e)orrer "o pro)esso po"emos perguntar os eeitos "essa inter(en'ão :@)omo c isso para (o)Qd; ou :Como se sente uan"o (Q o seu pai "essa orma )om amãe "ele e a a(7d;

Ouan"o mu"amos repeti"amente a perspe)ti(a o )liente permane)e numa posi'ãoneutra& @le (i(Qn)ia "ierentes pontos "e (ista apren"e )omo as mu"an'as em uma>rea tQm um eeito em outras pessoas "entro "o )ampo amplian"o )om isso a sua(isão em rela'ão a to"os os pro)essos e suas liga'8es&

;Dist@r2ios<Algumas (e1es o )liente não en)ontra imagens ou tem "i=)ul"a"e "e imaginar apessoa& De a)or"o )om a minha e<periQn)ia tem pou)o a (er )om a sua )apa)i"a"e"e imaginar& $are)e ue se trata mais "e um sinal "e ue a pessoa imagina"a est>emaranha"a em outras "inmi)as e por isso não est> realmente presente no )ampo"e uma orma ue permita o )liente per)e#er essa pessoa )ompletamente&

 ExemploA senhora Fergus re)lama(a "o rela)ionamento ruim )om o pai& Durante a guerra oseu a(ião )ara& @le so#re(i(era )om eri"as gra(es e =)ara muitos anos na prisão& @lepr7prio nun)a ha(ia eito )oment>rios a respeito mas to"os na amlia "i1iam ueha(ia (olta"o "a guerra )omo um homem a)a#a"o&

!ip7teses o pai ha(ia =)a"o gra(emente traumati1a"o atra(cs "e suas e<periQn)ias"a guerraR est> ortemente liga"o a essas situa'8es e por isso não en<erga a =lha&@la não )onseguia (er o pai uan"o este oi )olo)a"o sua rente não )onseguia (era imagem& @u lhe pe"i ue imaginasse o pai )omo uma =gura #em longe l> nohori1onte& *sso lhe oi poss(el& $ara )one)tar o pai )om a =lha perguntei :Como sesente uan"o olha para o pai "essa "istn)iad;

@ntão )olouei to"as as pessoas atr>s ou ao la"o "o pai uma ap7s outra ue atra(cs"a anamnese po"ia supor terem si"o importantes emo)ionalmente na (i"a "o pai eue esta(am altan"o na imagem "a amlia o a(5 "a )liente ue ale)era "e(i"o a

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um a)i"ente uan"o o pai ain"a era a"oles)enteR a a(7 ue ale)era "urante ainn)ia "o paiR os )ompanheiros "e guerra )uPas mortes o pai (i(en)iouR o irmão ueha(ia morri"o na guerra&

Atra(cs "e )a"a pessoa ue enriue)ia a imagem )om inorma'8es a"i)ionais o pai=)a(a )a"a (e1 mais (is(el para a )liente& @la p5"e (Q-lo nos seus rela)ionamentos ere)onhe)eu a ue pessoas os seus sentimentos e anseios esta(am liga"os& Moiposs(el ue o pai e a =lha se apro<imassem "entro "a imagem interna& Minalmenteela =)ou "e pc em rente ao pai e p5"e olh>-lo nos olhos&

Algumas (e1es a imagem não c nti"a e est> ragmenta"a& )liente (Q apenas o)orpo "a mãe a a)e est> em#a'a"a ou o lugar "a mãe est> e(i"ente mas elamesma c )omo se osse uma nc(oa ou uma nu(em& Tam#cm aui a pergunta uemest> altan"od A energia "a mãe est> liga"a a uemd Ouem c ne)ess>rio para aPu"ar amãe a ter presen'a e orma nessa imagemd Se ti(ermos eito antes uma anamnesepre)isa então estarão "ispon(eis "uas ou mais pessoas "as uais a mãe sente aalta& Nma "elas (ai ser a mais importante entretanto po"emos )olo)ar as outrastam#cm na imagem uma ap7s a outra pois elas ser(em )omo re)ursos e suporte& Seentão )olo)armos a irmã morta "a mãe ao seu la"o a imagem "a mãe mu"ar>& Tal(e1a irmã mais (elha pegue no )olo a sua irmã1inha isto c a mãe "a )liente& A mãe ri&Agora ela se toma (is(el& A )liente po"e ter um )ontato (isual )om ela apro<imar-see en)ontrar uma #oa )on)lusão atra(cs "e rases e rituais&

Algumas (e1es na imagem "o )liente o pai ou a mãe permane)e "irigi"o para apessoa ue ama& )liente =)a em rente a essa imagem e não )onsegue "ire)ionar oolhar e a aten'ão para si& $are)e ue o pai ou a mãe pre)isa es)lare)er seu primeirorela)ionamento para "epois se "e"i)ar ao presente&

 Exemplo

pai "a senhora Fi)hahell ha(ia per"i"o sua irmã pre"ileta "e orma tr>gi)a& ,aimagem "a )liente o pai permane)eu olhan"o para outro la"o& "esePo "e ue o paiprestasse mais aten'ão nela não se reali1ou& A )liente oi toma"a por "oissentimentos esta(a "e)ep)iona"a e ao mesmo tempo algo pa)=)o surgia& :$elaprimeira (e1 ele pare)e ser eli1; "isse ela meio triste e meio ali(ia"a& :Agora possoenten"Q-lo melhor&; $ara intensi=)ar esse impulso eu lhe perguntei :@ )omo c para(o)Q uan"o (Q o pai "essa ormad; :,a (er"a"e ali(ia"a eu sempre uis (Q-loassim&;

,o =nal "e uma seuQn)ia po"emos sempre in"i)ar a mu"an'a& Se a )liente respiramelhor agora po"e-se perguntar para ue ela mesma possa per)e#er essa no(asitua'ão& :Como (o)Q est> respiran"o agorad; :+em&;

9em2ros ,amiliares des#on$e#idosOuan"o as pessoas "o sistema amiliar são "es)onhe)i"as porue morreram )e"o"esapare)eram )e"o "a (i"a "o )liente ou (i(eram em gera'8es anteriores algumas(e1es c "i)il para ele imagin>-las& Algumas (e1es essa i"eia c simplesmenteestranha& Oue elas (i(eram isso c um ato& @ntretanto se o )liente esti(er aasta"ointernamente "elas ser> "i)il en)ontrar ou )riar uma imagem& Se ele esti(erpro)uran"o a imagem "o pai ou "a mãe um peueno e<er))io )om um espelho po"eaPu"ar& : ue (o)Q (Q "e sua mãe ou "e seu paid; u se não sou#er na"a "o pai:lhe no espelho& Nma parte sua o )onhe)e muito #em& Nma meta"e sua (em "e seupai&;

 Tal(e1 o )liente nun)a tenha (isto uma oto "e seus amiliares tal(e1 não e<istanenhuma oto "os mem#ros amiliares "e gera'8es anteriores& ,7s po"emos tomar(is(eis na imagem interna as pessoas "es)onhe)i"as e tom>-las ain"a mais )laras se

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QUANDO FECHO OS OLHOS VEJO VOCÊ – URSULA FRANKE

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ormarmos ao seu re"or um )onte<to on"e estão rela)iona"as a outras pessoas& Nma(e1 ue essas pessoas ou pelo menos algumas "elas são )onhe)i"as para o )lienteou pelo menos po"em ser imagina"as então uma imagem )onhe)i"a po"er> sera)res)enta"a por uma pessoa estranha& Algumas (e1es este c um pro)esso lento

)ontu"o possi#ilita ao )liente entrar em )ontato )om as pessoas ue são importantespara ele&

 Exemplo

senhor Cali"ris )ompare)eu ao )onsult7rio inuieto e atormenta"o por um sintoma"e "epressão& !> anos soria "e "istr#ios "o sono resultan"o "isso esgotamento e"i=)ul"a"es "e )on)entra'ão e =nalmente tinha si"o en)aminha"o pelo seu mc"i)o&Contou ue esta(a sempre (iaPan"o por moti(os pro=ssionais e ue to"os osrela)ionamentos tinham ra)assa"o "e(i"o a sua inuietu"e& @le se sentia so1inho ea#an"ona"o o ue e<auria a sua or'a& Com uase B0 anos tinha al)an'a"opro=ssionalmente uase tu"o ue ueria mas se sentia em seu ntimo um na"a& Seu"esePo era "e se en)ontrar "e en)ontrar a pa1 e tal(e1 num esta"o mais sereno(i(er =nalmente um rela)ionamento "ura"ouro&

,a anamnese amiliar re(elou-se ue seu pai tinha si"o prisioneiro "e guerra eo#riga"o a tra#alhar no stio "e seus a(7s matemos& )liente não o )onhe)era eningucm "a amlia ala(a so#re ele& A linhagem inteira "o la"o paterno tam#cm lheera "es)onhe)i"a& @ntretanto ala(a "e mo"o )arinhoso e )aloroso so#re sua mãe "eorma ue pu"e us>-la )omo re)urso&

A hip7tese ue segui nessa )onstela'ão oi "e ue to"a a alta "e amparo por parte "opai e "a linhagem paterna lhe )ausa(a o sorimento "o ual pa"e)ia& Finha imagemoi "e re)on"u1i-lo ao :seio "a amlia;&

@u lhe pe"i para e)har os olhos e e<pirar pois esta(a muito tenso e inuieto& $ara

possi#ilitar-lhe ue sentisse seu pr7prio )orpo =1 )om ele uma peuena (iagem "eantasia& A sua respira'ão )ome'ou a =)ar regular& :Eela<e um pouuinho to"a (e1ue respirar&; @ :Ouan"o e<pirar =ue um pouuinho mais pesa"o&; A tensão)orporal oi "iminuin"o sensi(elmente&

*maginei ue não lhe era poss(el (isuali1ar o seu pai "o na"a& @ntão lhe perguntei :ue a)onte)e se (o)Q )olo)ar a sua mãe atr>s "e (o)Qd; *maginar sentir algucm atr>s"e si oi mais >)il "o ue #us)ar uma imagem interna "e uma pessoa& :Agra">(el&;:Como c se (o)Q se en)ostar um pou)o nelad; @le respirou un"o& :Fuito agra">(el&;: ue a)onte)e se (o)Q )olo)ar o seu pai ao la"o "e sua mãed; :Fas eu não o)onhe'o; e me olhou =<amente& :Sua mãe o )onhe)e&; @le e)hou os olhos e suspirou&Como esta(a hesitante sugeri-lhe :Vo)Q po"e )olo)ar um homem ao la"o "e sua mãe

e o#ser(ar o ue altera )om isso&; @le e1 peuenos mo(imentos espontneos& :Comoo seu pai olha para sua mãed; :@u pre)iso me (irar&; :Sim a'a isso&; Atra(cs "o olhar"a mãe o pai =)ou mais )on)reto :@la olha para ele "e mo"o interrogati(o e )heia "eamor&; @ntão =1 uma tentati(a para (eri=)ar se o pai P> esta(a representa"ointernamente :@ )omo o seu pai olha para sua mãed; :Ain"a não )onsigo apreen"Q-loele est> tão inuieto&; Aui po"eria ter )omenta"o so#re a semelhan'a )om o sintoma"o )liente mas não uis interromper sua imagem "e en)ontro )om os pais& Suaper)ep'ão oi uma in"i)a'ão )omo se o )ampo "o pai ain"a ti(esse ue ser amplia"oatc ue esti(esse totalmente presente na imagem "o )liente& : ue a)onte)e se (o)Q)olo)ar o pai "ele isto c o seu a(5 atr>s "eled; :@le se in)lina para tr>s e olha muitotriste&; pai )ome'a a ter )ontorno& :Como c se (o)Q )olo)ar ain"a alguns "e seusparentes ao seu re"ord; :Ah #om& Agora ele est> realmente =rme&;

:Como seu pai olha para sua mãed; :Ah totalmente pensati(o e )omo(i"o&; :@ )omo cpara (o)Q uan"o (Q issod; :Ahf; respon"e suspiran"o proun"amente& : ue

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a)onte)e uan"o a sua mãe "i1 para ele :lhe este c o seu =lho;d senhor Cali"ris)ome'ou a solu'ar& :Como c se (o)Q se apro<imar um pou)o "o paid; As l>grimas)orriam pelas suas a)es& : ue a)onte)e se (o)Q en)ostar a sua )a#e'a le(ementeem seu peitod; @le respira proun"a e tranuilamente e )hora #ai<inho& : ue

a)onte)e se (o)Q "isser para ele :Minalmente papaif;d Ouan"o pronun)iou alto essaspala(ras no(amente oi a)ometi"o "e l>grimas entretanto ele se a)almou rapi"a-mente& Agora esta(a senta"o no so> tranuilo e rela<a"o& :Como (o)Q se sente ad;: mara(ilhosof; :Como c agora uan"o (o)Q olha para o seu paid; :@u s7 (ePo osseus olhos uentes&; :@ )omo c issod; :+omf;

Agora seu pai imaginariamente po"eria tQ-lo apresenta"o aos (>rios mem#ros "e suaamlia "a ual o )liente se origina e a1 parte& @ntretanto o senhor Cali"ris esta(arela<a"o e satiseito& Minalmente "isse :Fas na (er"a"e não tenho nenhuma oto "emeu pai&; @u lhe perguntei :Vo)Q se pare)e )om sua mãed; @le negou& @ntão riu :@usei o ue (o)Q est> ueren"o "i1er&;

,7s apoiamos o "esen(ol(imento "as imagens nas uais o )liente se sente melhor& Asinter(en'8es ue são "i)eis para ele ameni1amos na me"i"a ue as re(ertemos e ole(amos para a #oa imagem anterior ou "ei<amos ue ele tenha uma "istn)ia "entro"a imagem "e mo"o ue :possa estar #em )onsigo mesmo&; Minalmente po"emosinterromper em ualuer ponto "o pro)esso perguntan"o pela sua respira'ão ouinterrompemos totalmente soli)itan"o ue e)he os olhos e saia "a imagem&

Algumas (e1es =)a e(i"ente ue algucm ain"a est> altan"o sem ue tenhamosinorma'8es )on)retas ou possamos o#tQ-las "entro "o espa'o "e tempo "etermina"o&,7s po"emos a)res)entar uma ou mais pessoas ue representam aueles :uealtam; ou )olo)ar um :algo; ue representa um a)onte)imento uma pessoa oumesmo um segre"o&

 Exemplo senhor Cos)oro#a nas)i"o na Amcri)a "o Sul soria "e :me"o e pni)o;& *sso opressiona(a tanto ue uan"o lhe =1 a pergunta so#re a sua uestão somentee<pressou o "esePo "e =nalmente po"er (i(er uma (e1 no presente& ,o =nal "a)onstela'ão P> ha(ia )olo)a"o na imagem uase to"as as pessoas ue ha(ia supostoatra(cs "a anamnese ue teriam inuQn)ia na sua estrutura& Nma irmã ue tinhaale)i"o antes "ele esta(a agora ao seu la"o )arinhosamente& s pais "o pai tinhamsi"o 7rãos& Atr>s "eles esta(am então os #isa(7s e am#as as gera'8es olha(am )omtotal interesse e )arinho para o pai "o )liente& @le mesmo não suporta(a =)ar pr7<imo"o pai e uan"o olha(a para ele oi a)ometi"o por um gran"e sorimento ue nãopo"ia e<pli)ar& Ouan"o o pai (irou-se para os seus antepassa"os ele "esapare)eu "a(isão "o )liente "iminuin"o "e tamanho atc não =)ar (is(el& @m#ora a imagem "aamlia esti(esse )ompleta segun"o as inorma'8es "o )liente po"ia-se sentir ueain"a esta(a altan"o algo ou algucm signi=)ati(o& ,a minha imagem interna era algogran"e ue esta(a atr>s "as gera'8es& Ouan"o sugeri essa imagem ao senhorCos)oro#a ele )on)or"ou )om a )a#e'a "e mo"o scrio& @le ha(ia ti"o uma i"eiasemelhante e esta(a )omo(i"o sem po"er "es)re(er a )one<ão e<ata&

Alguns meses mais tar"e )ompare)eu )om a sua mulher para uma sessão& Seussintomas ha(iam "iminu"o e ele )ontou o ue tinha "es)o#erto nesse nterim& ,agera'ão "os #isa(7s gran"e parte "a amlia ha(ia si"o "i1ima"a pela peste&

Ouan"o as pessoas imagina"as mu"am em sua orma ou em seu tamanho "e mo"o"r>sti)o tomam-se enormes ou amea'a"oras #em peuenas )rian'as ou se "issipam

totalmente então isso c sempre uma in"i)a'ão "e ue a imagem ain"a não est>)ompleta& Algumas (e1es essas mu"an'as po"em ser enten"i"as "entro "o )onte<to&

 Exemplo

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QUANDO FECHO OS OLHOS VEJO VOCÊ – URSULA FRANKE

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A senhora Gau"a )ompare)eu terapia )om o "esePo "e po"er se impor mais& Sentia-se )omo uma pessoa estranha ao seu grupo& @ra reuentemente passa"a para tr>sso#retu"o pela sua euipe "e tra#alho& Ouan"o tenta(a se impor mais aora(amsentimentos "e )ulpa ue a impe"iam "e )ontinuar seguin"o os seus planos& Ouan"o

lhe perguntei por situa'8es semelhantes no sistema amiliar ela )ontou ue )onhe)iaessas sensa'8es tam#cm "o rela)ionamento )om a sua mãe& A )liente o)ulta(amuitas )oisas "e sua (i"a porue sa#ia ue a mãe não apro(aria& Miuei sa#en"o "esua hist7ria amiliar ue uma irmã mais no(a "a mãe ha(ia se aoga"o )om a i"a"e"e um ano e meio& A mãe "a )liente ue tam#cm era )rian'a nauela cpo)a esta(atoman"o )onta "a irmã& pai tinha ale)i"o num a)i"ente uan"o a )liente tinha no(eanos "e i"a"e& ,7s P> ha(amos eito uma )onstela'ão em rela'ão ao pai& Des"e entãotinha um sentimento temo por ele sentia-se mais )lara mais segura e ortale)i"a& @)omo resulta"o "o apoio interno "o pai esta(a mais segura no rela)ionamento )om oseu mari"o& @ntretanto em seu tra#alho sempre re)aa nos seus (elhos pa"r8es&

$or isso )onsi"erei a hip7tese "e ue os sentimentos "e )ulpa e a in)apa)i"a"e "a

)liente "e se impor pro(inham "o la"o materno& @u me perguntei uais eram aspessoas "este sistema amiliar ue ha(iam sori"o um impa)to e uais os sentimentosue não oram senti"os& Como se sente uma )rian'a )uPa irmã ale)eu enuantoesta(a so# a sua guar"ad Como a sua mãe se sented Seu paid

@u lhe pe"i para =)ar perante a mãe em sua imagem interna& :A "istn)ia c a )ertad;@la se aastou alguns passos internamente& :Como a sua mãe olha para (o)Qd; A)liente =)ou inuieta e agita"a& :@la olha soren"o e )o#ran"o& @u "e(o aPu">-la&; :@)omo (o)Q olha para a sua mãed; :@u uero ir em#ora mas =)o )om a )ons)iQn)iapesa"a porue ela se sentir> pior ain"a&; @ntão )ome)ei a a)res)entar as pessoasue esta(am altan"o& : ue a)onte)e se (o)Q )olo)a a irmã morta ao la"o "e suamãed; A )liente enru#es)eu& :Finha mãe est> =)an"o totalmente agita"a&; :@ )omo a

sua mãe olha para a sua irmãd; :@u não sei ela preere ir em#ora&; Nma (e1 ue amãe ain"a era peuena uan"o a)onte)era o a)i"ente a)res)entei a a(7& : uea)onte)e se (o)Q )olo)ar a mãe atr>s "as "uas irmãsd; A )liente )ome'ou atranspirar pcrolas "e suor se orma(am em seu l>#io superior& @la tirou o )asa)o& :Aminha mãe =)a #em peuena )hora e se es)on"e atr>s "o a(ental "a (o(7&; Asimagens )om )ontato )orporal tQm um eeito espe)ial& ue essa )rian'a pre)isounauela cpo)ad : ue a)onte)e se a a(7 pega a sua mãe nos #ra'osd; :Ah a ela =)a#em a)alma-se e olha "e orma interrogati(a para a irmã&; :@ )omo c se a a(7 pega airmã morta no outro #ra'o "e orma ue segura uma )rian'a em )a"a #ra'od; :Aminha mãe se alegra e ri&; Ain"a po"eramos )ontinuar )om uma imagem "a a(7alan"o )om as "uas irmãs& ,este )aso P> ha(ia pa1 e )alma su=)ientes& @u ain"aampliei a imagem mais uma (e1& : ue a)onte)e se )olo)ar o a(5 ao la"o "a a(7 "e

orma ue a sua mãe est> agora )om am#os os pais #em pr7<imos "e sid; A )lientee<pira proun"amente& :Ali ela est> #em a)olhi"a&; Ouan"o a imagem =)ou )ompletaeu a in)lui :Como c para (o)Q uan"o (Q issod; :Fuito ali(ia"a& A minha mãe est>realmente #em&; :Como (o)Q a (Q agorad; :+em sua(e e )arinhosa&; :@ )omo isso cpara (o)Qd; :+om agora posso "ei<>-la l> e a1er as minhas pr7prias )oisas&;

)liente (em ao )onsult7rio )om seus sintomas e lamenta'8es e n7s =)amos sa#en"o"e muitos a)onte)imentos gra(es "e sua #iogra=a e "e sua amlia "urante aanamnese mesmo assim po"e a)onte)er ue "urante a )onstela'ão ele "es)re(ato"os os en)ontros )omo :normais; e amig>(eis& $are)e se tratar "e uma estratcgiasua ue tem o#ti"o resulta"o& @le o#(iamente apren"eu a manter uma )ertanormali"a"e e "ominar os sentimentos prim>rios& Agora est> perante o seu pai e os

"ois se olham amiga(elmente& Antes o )liente ha(ia "es)rito ue a rela'ão )om o paitinha si"o interrompi"a ou era "i)il& ,7s temos a sensa'ão si)a "e ue algo nãoest> )erto P> ue a pro<imi"a"e po"e intensi=)ar to"os os sentimentos : ue

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a)onte)e se (o)Q "er um passo em "ire'ão ao eu paid; A respira'ão c um #om in"i-)a"or para os mo(imentos internos sutis ela (ai mu"ar e a)ompanhar os pro)essosemo)ionais ue se ini)iam& Algumas (e1es o )liente tam#cm apren"eu a regular arespira'ão "e tal orma ue em situa'8es )heias "e tensão transmite uma

:normali"a"e;& ,ormalmente as pessoas ue a1em muita boga ou terapiarespirat7ria po"em )ontrolar a tensão si)a ime"iata e uase imper)epti(elmenteatra(cs "e sua respira'ão& ,7s po"emos alar )om o )liente so#re isso e )on(i">-lopara outras e<periQn)ias : ue a)onte)e uan"o (o)Q e<pira proun"amented; u: ue a)onte)e uan"o (o)Q segura a respira'ãod;

Su%estõesAs seguintes sugest8es são peuenos estmulos para o terapeuta en)ontrar

 Puntamente )om o )liente uma imagem orti=)a"ora e "e solu'ão& Mreuentementenão sa#emos o ue c )on(eniente para o )liente no momento e ual a (elo)i"a"ea"eua"a para os seus pro)essos& $or isso a1 senti"o )ome'ar as inter(en'8es )om

um :tal(e1;& @le po"e )onsi"erar esses impulsos sem pre)isar se )omprometer& Asinter(en'8es apoiam o mo(imento interrompi"o e os sentimentos prim>rios "o )lientee ser(em para preen)her as suas mais proun"as ne)essi"a"es&

Durante uma )onstela'ão na terapia in"i(i"ual o )liente po"e (isuali1ar uma)onstela'ão ue lhe possi#ilita o )ontato si)o )om seus pais ou parentes& $o"e teressa e<periQn)ia si)a prati)amente )omo se a outra pessoa esti(esse realmente noespa'o& $o"e se apro<imar en)ostar-se to)ar e "ei<ar-se segurar )om mo(imentoslentos e sua(es& Oual c o lugar )erto para o )liented @le po"e )e"er uan"o est> emrente ao pai e en)ostar a )a#e'a em seu peitod u c melhor para ele "ei<ar-sesegurar pelo pai )olo)an"o-se ao la"o "ele ou en)ostar as )ostas neled Nma pessoa co su=)iente nesse )aso o paid u o )liente po"e então e<pirar "e orma rela<a"auan"o o a(5 os a(7s tal(e1 os #isa(7s estão atr>s "eled

Se o pr7prio pai est> (olta"o para seus pr7prios pais ual c a e<periQn)ia ue o)liente tem estan"o atr>s "o pai olhan"o para os seus a(7s e se en)osta no paid

 Tal(e1 o a(5 )oloue a mão nos seus om#ros ou o a(5 e a a(7 estePam ao la"o "o)liente "e orma ue sente um #om )ontato si)o& Ouantas pessoas ele pre)isa ter aoseu re"or para se sentir #em e a)olhi"od

Oual c a i"a"e "a )rian'ad De ue ela pre)isad $re)isa =)ar senta"a ain"a um )ertotempo no )olo "o pai ou nos #ra'os "a mãe para resgatar o ue est> pro)uran"o"es"e a sua inn)iad

As )rian'as ue estão totalmente so1inhas nas suas imagens internas sem os pais

ue possam ortale)Q-los porue tal(e1 am#os estePam emaranha"os em suaspr7prias hist7rias po"em Puntar-se aos irmãos ou aos a(7s ou #isa(7s ue tam#cmpo"em ser(ir )omo re)ursos& )liente e<perimenta muita or'a "e seu sistemauan"o )omo homem est> numa =leira "e homens ou )omo mulher est> numa =leiraou num )r)ulo "e mulheres& $ara os )lientes c uma imagem agra">(el eimpressionante sentir ao seu re"or muitos "e seus antepassa"os& $or e<emplo osa(7s po"em estar atr>s "eles le(emente "e la"o "e orma ue po"em senti-los emsuas )ostas& Ao re"or "esse semi)r)ulo um outro semi)r)ulo se orma o "os #isa(7se as outras gera'8es em )r)ulos eternos&?

Algumas (e1es c #om para o )liente olhar alterna"amente entre "uas imagens"ierentes atc ue estePam integra"as& en)ostar-se ser(e para ortale)er a

e<periQn)ia "o )liente "e estar sen"o sustenta"o& @star "e pc so1inho c umae<pressão )orporal "e in"epen"Qn)ia& Algumas (e1es estar senta"o c (antaPoso

14Vid ;&B&% E))" E))" 1998 &% '( E))"% ;&B& E))" 1999<

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porue o )liente não pre)isa usar a sua or'a e tensão mus)ular para se segurar&@stan"o "e pc po"e se en)ostar na pare"e - )omo se esti(esse en)osta"o no paital(e1 )om um tra(esseiro entre ele e a pare"e para ue tenha uma sensa'ãoagra">(el& u o terapeuta segura o )liente :Agora assumo o papel "a a(7 se (o)Q

esti(er "e a)or"o&;)everen#iar e #on#ordarA re(erQn)ia na maioria "as (e1es a1 parte "o ritual "e )on)lusão "e uma)onstela'ão& Correspon"e no n(el )orporal e "e a'ão ue +ert !ellinger resumiu narase :Ee)onhe)er o ue c; e signi=)a um proun"o :Sim;& Nma re(erQn)ia tem muitossigni=)a"os e eeitos "ierentes ue apren"emos no nosso pro)esso "e so)iali1a'ãouan"o apren"emos os signi=)a"os "e to"os os gestos e a'8es 4(i"e Mranke-%ri)ks)h200?9&

terapeuta po"e tirar )on)lus8es so#re auilo ue mar)ou o )liente olhan"o para assuas estratcgias "e supera'ão& Se o pa"rão #>si)o "o )liente c um :,ão; po"emos

partir "o prin)pio "e ue essa limita'ão oi ne)ess>ria numa cpo)a anterior paraproteger o seu ntimo uan"o seus limites não oram respeita"os pelos outros 4epresumi(elmente não são respeita"os ain"a hoPe9& Nma mãe "omina"ora ou um pai"omina"or po"em tirar to"a a aten'ão e energia "o )liente& A )rian'a se protege )omum aastamento interno e mais tar"e e<terno& Se o )liente (i(en)iou em sua amliaue seus "esePos e ne)essi"a"es não oram (istos e reali1a"os e se pre)isousu#meter-se a uma (onta"e alheia então lhe ser> "i)il atc hoPe ren"er-se a uma)on)or"n)ia e uma aei'ão in)on"i)ionais a menos ue a sua estrutura tenha si"omu"a"a atra(cs "o enten"imento e<er))io ou terapia&

Como terapeutas po"emos o#ser(ar ue as estratcgias "e supera'ão "os pro#lemasse "esen(ol(eram em "ire'ão a uma "isposi'ão )r5ni)a a um )onito e luta ue se

mostram no n(el mus)ular e na organi1a'ão total "o )orpo& To"os os impulsos "o)orpo se "irigem para tr>s o uei<o est> le(anta"o a )a#e'a pressiona"a para tr>s anu)a rgi"a o peito e)ha"o os om#ros e #ra'os tesos o ua"ril tenso paramen)ionar alguns pa"r8es #>si)os& *n"i(i"ualmente en)ontramos tens8es )r5ni)asue estão )one)ta"as aos sintomas "os uais se uei<am& Do la"o psui)oen)ontramos reuentemente resistQn)ia "eesa agressi(i"a"e "espre1o e uma"isposi'ão )onstante para a )ontra"i'ão&

 Tal tipo "e postura est> a)ompanha"o por um esor'o si)o sutil e a#rangente uereuentemente c #em )ompensa"o entretanto po"e ser senti"o em )a"a ner(o "apele& Se imaginamos o peso ue isso signi=)a para a mus)ulatura estar)onstantemente em tensão então po"emos enten"er melhor o "esen(ol(imento "e

pro#lemas )r5ni)os& Fuitas (e1es os )lientes "es)re(em "epois "e uma )onstela'ãoum proun"o esgotamento e uma ne)essi"a"e in)omum "e "ormir "urante alguns"ias alguns relatam so#re "ores mus)ulares ou uma postura )orporal)onsi"era(elmente mu"a"a ue po"em ser e<pli)a"as por uma restaura'ão "aorgani1a'ão )orporal e um proun"o rela<amento mus)ular&

Atra(cs "o ritual "o re)onhe)imento e re(erQn)ia o )liente reuentemente entra em)ontato )om os (elhos pa"r8es on"e se sentia "esampara"o& $ara en)oraP>-lo ae<perimentar a re(erQn)ia enumero as (antagens ue permitem no(as )onota'8es&Atra(cs "a re(erQn)ia o )ontato (isual =)a interrompi"o& Ao mesmo tempo a aten'ão(olta para o pr7prio )orpo para "entro& A re(erQn)ia aPu"a a soltar a re"e "e )one<8es)om o outro e preser(a a "istn)ia )erta no rela)ionamento&

$ara le(ar o )liente lentamente a uma re(erQn)ia sugiro peuenos e<er))iosinoensi(os "e o#ser(a'ão ue tra1em um al(io ime"iato& @m primeiro lugar "es(io asua aten'ão para a e<periQn)ia si)a :Ouan"o e<pirar agora o#ser(e a maneira

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)omo est> seguran"o a )a#e'a&; @ antes ue possa respon"er :Vo)Q po"emo(iment>-la um pou)o&; Como e<emplo )olo)o a )a#e'a para rente e para tr>spara o la"o "ireito e esuer"o o uei<o para )ima e para #ai<o& *sso rela<a osms)ulos e )hama a aten'ão para os pa"r8es e<istentes& :Como c se (o)Q a#ai<ar um

pou)o a )a#e'ad; Se a isso não se seguir uma respira'ão espontnea :@ e<pirarproun"amente uan"o a1 issod; J> ue a e<pira'ão sempre tra1 uma e<periQn)iaagra">(el essa re(erQn)ia mnima tam#cm le(ar> a uma e<periQn)ia agra">(el&

:Como c se (o)Q a#ai<ar le(emente o uei<od; )liente pressiona o uei<o no peito)om um mo(imento orte :S7 um pou)o tal(e1 meio )entmetro&; :Vo)Q per)e#e a"ieren'ad; Tal(e1 o )liente )on)or"e )om a )a#e'a ou "es)re(a a sua o#ser(a'ão&

:Agora imagine ue est> pen"ura"o )omo um #one)o num )or"ão liga"o ponta "esua )a#e'a&; *sso le(a a )oluna a =)ar numa postura ereta& :Se (o)Q e<perimentar umpou)o )om o uei<o (ai en)ontrar uma #oa posi'ão uma ue le(a a sua )a#e'a paraa posi'ão )erta&; Como terapeuta (o)Q mesmo po"e e<perimentar este e<er))iopara re)e#er "e sua pr7pria per)ep'ão si)a mais inorma'8es para sugest8esposteriores para o )liente&

:Como est> a sua respira'ão agorad; ,essa posi'ão ereta o )orpo est> a#erto e arespira'ão li(re& :#ser(e o ue a)onte)e se (o)Q le(antar um pou)o o uei<o&; :ue mu"a na respira'ãod; Se or ne)ess>rio mais pre)isamente :Como c a tensão nopeitod; Ouan"o os ms)ulos estão esten"i"os surge a sensa'ão "e estreitamento& Arespira'ão =)a limita"a& Da mesma orma :,a parte "ianteira "o pes)o'od; e :,as)ostasd; Depois ue o )liente per)e#eu em "i(ersas >reas a tensão mus)ular e ti(er(i(en)ia"o os eeitos po"er> a1Q-lo e<perimentar agora a "ieren'a uan"o entranuma postura mais rela<a"a& :@ agora se (o)Q a#ai<ar mais o uei<o&&& )omo a suarespira'ão mu"ad;

Aui teremos )hega"o a uma re(erQn)ia e o )liente sentir> al(io e uma sensa'ãoagra">(el&

,7s po"emos ortale)er )a"a mu"an'a si)a e o#ser(a'8es "o )liente "e uma ormapositi(a e lhe )omuni)ar ue ele est> a1en"o )erto melhor ain"a )om um :e<ato;4+ert !ellinger9& Dei<e ao )liente um pou)o "e tempo para ormular as suas pr7priasper)ep'8es ou tam#cm a (o)Q )omo seu ou sua terapeuta& Trata-se "e "espertar asua )ons)iQn)ia para os eeitos "e sua postura si)a e os eeitos "e uma mu"an'a&,ão c importante ue ele lhe )omuniue o ue (i(en)iou se isso "es(iar a suaaten'ão "e seus pro)essos internos&

$ara ue o )liente )onser(e e aproun"e esse no(o pa"rão em sua per)ep'ão po"e-sesugerir-& :Vo)Q po"er> repetir "e (e1 em uan"o esse peueno e<er))io e

e<perimentar um pou)o "isso&; J> ue te(e uma #oa e<periQn)ia ele pro(a(elmente oar>& Durante uma sessão po"e-se tam#cm lem#r>-lo "esse e<er))io sempre ueesti(er tenso e ner(oso tam#cm "ispor seu )orpo e )a#e'a numa #oa posi'ão& )liente o ter> )omo e<emplo em rente aos seus olhos&

Nma sugestão elegante (em "e Fatthias Varga (on Wi#c" 4)omuni)a'ão pessoal9 se o)liente 4ain"a9 re)usa a )ur(ar-se perante o pai "e(i"o aos seus (elhos pa"r8es)onhe)i"os "ei<e-o )olo)ar uma pe"ra ou um outro o#Peto no )hão em rente ao paisem )omentar o signi=)a"o "este gesto&

 Exemplo

senhor +hm tinha entra"o em atrito )om a sua amlia e interrompi"o o )ontato h>

muitos anos& Seu pai o ha(ia surra"o )ruelmente uan"o )rian'a e a mãe não o ha(iaprotegi"o& s pais sempre ha(iam "a"o preerQn)ia aos irmãos& Agora o pai esta(amorren"o e o senhor +hm )ompare)eu ao aten"imento totalmente ansioso einternamente "ila)era"o& @le ueria (er no(amente o pai mas não sa#ia )omo a1Q-lo

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QUANDO FECHO OS OLHOS VEJO VOCÊ – URSULA FRANKE

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sem ue osse "omina"o pelas suas lem#ran'as sua rai(a e seu me"o& Durante asessão me )ontou isso proun"amente to)a"o e oi se a)alman"o gra"ati(amente&Colouei "ois papcis um para ele mesmo e um para o pai e sugeri ue se )olo)asseem rente ao pai e o olhasse& Depois "e alguma #us)a en)ontrou uma #oa "istn)ia "e

alguns metros em rela'ão ao pai& @u lhe sugeri )olo)ar a mão em seu )ora'ão para seproteger um pou)o e a1er uma le(e re(erQn)ia& Ao a1er isso emergiu nele umatriste1a proun"a e ine<pli)>(el as l>grimas rolaram pelas suas a)es e ele se (irou&

@ssa oi a sua tarea para os pr7<imos "ias "entro "e sua imagem interna (irar-sesempre para o pai olhar e a1er uma re(erQn)ia le(e e então se (irar no(amente"epois ue ti(esse si"o o su=)iente para ele&

$ara o )liente uma re(erQn)ia c sempre um al(io si)o entretanto algumas (e1esnão c o #astante para o rela<amento& s mo(imentos sutis "o )orpo in"i)am se ele)ontinua ain"a nessa postura ou pre)isa )e"er ain"a mais& Ouan"o surge esseimpulso eu mesma )ome'o o mo(imento para #ai<o uma ra'ão "e segun"os antes"o )liente "i1en"o ao mesmo tempo para ele :Como c se (o)Q )ontinuar in"o maispara #ai<od; @u me aPoelho Punto )om ele& Sentar-se nos )al)anhares geralmente tra1al(io& Se o )liente ti(er pro#lemas )om os ten"8es ou ms)ulos "ou-lhe umtra(esseiro ou um #anuinho "e me"ita'ão para ue a posi'ão lhe sePa )onort>(el&

Depois "e alguns sopros respirat7rios os impulsos "o )liente (ão =)an"o )laros ou=)a senta"o )almo e respira proun"o ou uer se le(antar no(amente& @ntão n7s nosle(antamos ou o mo(imento )ontinua e ele uer )e"er ain"a mais& @ntão soli)ito:Como c se (o)Q se "eitar no )hãod; sento- me e aPoelho ao seu la"o e )olo)o a mãonas suas )ostas para ue ele sinta o )alor e eu possa per)e#er mais e<atamente a suarespira'ão& Tenho )ui"a"o para ue a )a#e'a estePa "eita"a "e orma )onort>(el& $araue sePa su=)ientemente agra">(el )olo)o e(entualmente um )o#ertor em#ai<o "elee para ue o rosto "o )liente não =ue en)osta"o "iretamente no )hão uma olha "e

papel&,o n(el "a organi1a'ão )orporal o )liente e<perimenta ue não pre)isa mais seguraros seus ms)ulos mas ue est> sen"o sustenta"o pelo )hão& *sto le(a a um proun"orela<amento ue se mostra no ritmo respirat7rio& Mreuentemente c )omo um"esmoronamento )omo se um ar"o pesa"o esti(esse )ain"o "e seu )orpo& @u lhepergunto )omo est> per)e#en"o a sua respira'ão a =m "e ue a tranuili"a"e e orela<amento ue ele (i(Qn)ia )orporalmente possam ser arma1ena"os )ogniti(amentee o a)ompanho atra(cs "e um poss(el pro)esso emo)ional interno& Se as suas e<pe-riQn)ias e imagens antigas ain"a o impe"em "e se soltar e "e se entregar ou se ain"asente um gran"e "es)onorto "ei<o-o en"ireitar-se no(amente (olto )om ele para aposi'ão "e Poelhos ou me le(anto )om ele&

 Exemplo

A senhora Fil(us esta(a ten"o momentos "i)eis )om o seu mari"o& Depois "asepara'ão a )omuni)a'ão era eita apenas atra(cs "o a"(oga"o ue lhe en(ia(a)artas agressi(as )om e<igQn)ias ue a intimi"a(am& Ap7s alguns e<er))iosrespirat7rios e "e rela<amento si)o eu a posi)ionei em rente a um papel uerepresenta(a o mari"o& @la P> ha(ia eito uma )onstela'ão "e sua amlia "e origem esa#ia uais os rituais ue )onsi"er>(amos teis& A )liente e1 uma re(erQn)ia a ele eseguin"o o seu impulso oi-se aPoelhan"o lentamente atc =)ar "eita"a no )hão emrente a ele& Aui ela p5"e respirar proun"a e tranuilamente e to"o o seu )orpo oi-se rela<an"o& As mu"an'as na (i"a real oram )onsi"er>(eis& mari"o se )omuni)oupessoalmente )om ela )ome'aram a )on(ersar so#re um #om uturo para os =lhos ese separaram "e uma orma pa)=)a&

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Se eu não ti(er mais tempo su=)iente para reali1ar esse e<er))io "urante a sessão ouse tenho a impressão "e ue o )liente ain"a não est> "isposto a a1Q-lo em#ora sePae(i"ente ue isso lhe aria #em "igo a ele :Algumas (e1es tra1 um gran"e al(io e umproun"o rela<amento uan"o nos aPoelhamos ou nos "eitamos no )hão&; :Tal(e1 se

ueira e<perimentar imaginar )omo seria se esti(esse aPoelha"o ou "eita"o no )hãoem rente ao seu pai&; @ntão "es)re(o a posi'ão e a postura e<atas isto c os #ra'ospara rente e a )a#e'a (ira"a para o la"o "e orma ue se possa respirar #em&Minalmente sugiro :@ uan"o or o su=)iente saia no(amente "a imagem&; ,o"e)orrer "a "es)ri'ão "essa imagem estar> imaginan"o isso tam#cm& Assim essaimagem entra e atua mesmo ue ele rePeite reali1ar uma re(erQn)ia real&

Um pequeno exercício para o terapeuta

*magine ue est> "iante "o )liente& Vo)Qs olham um para o outro e a1 uma le(ere(erQn)ia a ele& #ser(e o ue se passa "entro "e si mesmo se e<pirar enuantoreali1a isso& Se leu este li(ro )ui"a"osamente atc agora "e(er> sa#er o ue "e(e sereito "epois& Vou (iaPar agora para a Yri)a (ou )a'ar p>ssaros e espero ue uan"oretornar inmeras e<periQn)ias tenham si"o reali1a"as&

Nm e<er))io ue ain"a ne)essita "e alguma intro"u'ão c o "i1er :sim;& Como uma(aria'ão po"emos sugerir ao )liente a1er e<periQn)ias )om a postura "a )a#e'a 4(i"ep& ?3? e seguintes9& @le po"e )ontinuar a aproun"ar o pro)esso "e rela<amento si)oa)ompanhan"o to"a e<pira'ão )om um :sim; interno silen)ioso& Como (aria'ão"esse e<er))io "ou ao )liente algumas (e1es um sauinho =)t)io )om um :sim; "etamanhos "ierentes para a1er e<periQn)ias atc a pr7<ima sessão& A sua tarea cen)ontrar o tamanho )erto "o :sim; to"a (e1 ue pre)isar ou uiser utili1>-lo&

 Tam#cm o sauinho )om o :não; c muito ueri"o e reuentemente pro(o)a alegria erisa"as&

FrasesA magia "as )onstela'8es est> na maior parte "as (e1es nas rases simples esu)intas ue +ert !ellinger "esen(ol(eu no seu tra#alho& @<istem atores em (>riosn(eis en(ol(i"os na pro)ura e en)ontro "e uma rase apropria"a isto c uma raseue orne)e e<atamente o impulso ue o )liente pre)isa nauele momento)onhe)imento e<periQn)ia e intui'ão& )laro ue c "e muita aPu"a se )omoterapeuta ti(er o#ser(a"o o pr7prio +ert !ellinger e outros )olegas )omo elesa)ompanham os )lientes nas )onstela'8es e )hegam a solu'8es& s ("eos li(rosso#re o tema super(isão e treinamentos transmitem um repert7rio #>si)o "e rasesposs(eis e inter(en'8es ue a#rangem um amplo espe)tro& As )onstela'8es ue opr7prio terapeuta mesmo )on"u1 tra1em e<er))ios e e<periQn)ias no pro)esso "e

pro)ura e "esen(ol(em a intui'ão&?B

Como en#ontrar as ,rases #ertas0As rases ser(em para estimular o mo(imento "ire)iona"o e le(ar o )liente a a)essaros seus sentimentos& Ten"o isso em mente po"emos en)ontrar as rases ou pala(rasapropria"as partin"o "e nossas hip7teses&

- Ouais eram as ne)essi"a"es "a )rian'ad

- Ouais são as ne)essi"a"es "o )liente agorad

- Como c ue a hist7ria po"eria ter "a"o )ertod

- ue o )liente pre)isa ou(ird ue "e(eria ter ou(i"o uan"o )rian'ad

15U*& -,!I"& d $&)) >: !i'$&*% d ;$ H!!i"#$% /,d )$ "-,"$&d& * ): !i$, Verdichtetes 

@1995< @N? P:!, * i"#!.)  Aphorismus).

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- @m ue ponto est> satiseitod

- ue o toma sua(e e a#ertod

- Ouais as a=rma'8es ue apoiam os sentimentos prim>riosd

- Ouais as a=rma'8es ue apoiam seu )onhe)imentod

- ue o )liente uer e o ue pre)isa para o pr7<imo passod

- Ouais as a=rma'8es ue tra1em rela<amentod

Se uma rase aora em sua mente po"e-se (eri=)ar se c apropria"a e se tem um #omeeito& Tome o tempo su=)iente para "e)i"ir so#re o ue sugerir& Diga a rasesilen)iosamente para si mesmo e o#ser(e sua rea'ão si)a& Como se sented Comoest> respiran"od *magine o )liente "i1en"o essa rase para a pessoa ue est> nomomento sua rente& @le po"e respirard @le po"e rela<ard A sua rase apoia o seumo(imento "ire)iona"od

Algumas (e1es são e<atamente as peuenas e )urtas rases ue to)am ossentimentos mais proun"os& ,auilo ue +ert !ellinger "es)re(e )omo o estar (a1ioaora uma ni)a pala(ra ou um rase simples e )on)isa ue pare)e ignorar osemaranhamentos sistQmi)os ou or"ens& Tal(e1 isso e<presse o )ontato "ireto )om ooutro )om o (o)Q& @ssa e<periQn)ia "e retomar ao mnimo isto c simplesmente see<por e =)ar em rente ao outro c to)ante e aPu"a& terapeuta )on)entra"o apoia o)liente na e<pressão "e seus sentimentos )om pou)as pala(ras& A e<periQn)ia total"o )liente ue uase não po"e ser e<pressa atra(cs "e pala(ras ui em sua essQn)ia)om a simples a=rma'ão :Vo)Q; ou :$apai;&

Se o )ontato (isual or "i)il entre os "ois :lhe eu estou aui&;

@ssas pou)as pala(ras intensi=)am a sensa'ão "e presen'a "o )liente e )ontQm um

mun"o "e re)or"a'8es e sentimentos asso)ia"os "e mltiplas ormas a essa pessoa&Se a rela'ão esti(er mar)a"a por um anseio não reali1a"o e na )onstela'ão =)are(i"ente ue o )liente não po"e esperar ualuer )orrespon"Qn)ia por parte "o pai ese as inter(en'8es não le(am a nenhuma mu"an'a a e<pressão :ue pena; a#ar)a asitua'ão total e in"i)a ao )liente um )aminho "e sa"a "e suas tentati(as semesperan'as&

Nma "as inter(en'8es "e maior eeito c o :sim; )omo o oposto "e um :não; e<pressoa (i"a to"a& Como e<er))io o )liente po"e e<perimentar "i1er internamente um :sim;to"a (e1 ue e<pirar& Atra(cs "e uma repeti'ão reuente po"e )onstruir um no(opa"rão "e aPu"a e aproun"ar os eeitos& @<pirar proun"amente le(a a umrela<amento agra">(el e uma repeti'ão "esse gesto tem um eeito proun"o& )liente (ai apren"en"o gra"ati(amente a permane)er no mo(imento "ire)iona"o ereagir mesmo em situa'8es "i)eis )om um :sim;& *sso signi=)a ue po"e permane)eratento e presente na situa'ão P> ue a sua aten'ão não ser> "es(ia"a atra(cs "eestratcgias "e supera'ão se)un">rias&

As rases ser(em para o#Peti(os "i(ersos para )onstatar reali"a"es ue nun)a orame<pli)ita"as no rela)ionamentoR para oere)er impulsos em "ire'ão a uma solu'ãoRpara permitir emergir sentimentos ou para =nali1ar a)onte)imentos "o passa"o&

As rases ue "enominam os atos "o rela)ionamento aPu"am o )liente a se orientarmelhor e (er mais )laramente a sua reali"a"e e seu :lugar )erto;& Nma rase para aestrutura amiliar )omo por e<emplo :Vo)Q c meu pai e eu sou sua =lha; ortale)e o

perten)imento interno "o )liente ao seu sistema amiliar prin)ipalmente uan"oa)res)enta :@ c #om assim&; Com isso )on=rma "e sua parte o (n)ulo mtuo&

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passa"o "e(e ser )olo)a"o em pa1 para se "e"i)ar ao uturo& Se hou(e (iolQn)ia ea#usos po"emo-nos a1er a pergunta o ue o )liente pre)isa "i1er para po"errespirar ali(ia"o& Tal(e1 uma rase apropria"a ue solu)iona :Moi "emais; ou :Vo)Qnão "e(eria ter eito isso&; @ "epois "e um tempo :Agora eu "ei<o (o)Q&;

Se a mãe #ateu muito na )rian'a se o a(5 oi )riminoso "e guerra mas )arinhoso)om o )liente se o pai a#usou "a )rian'aR a )rian'a permane)e liga"a ao pai mãeaos a(7s apesar "e to"as as e<periQn)ias ruins& Algumas (e1es o )liente se en)ontraem )on"i'ão "e "ei<ar esse passa"o em pa1 tam#cm para a sua pr7pria pa1 e paraalcm "e to"os os "esePos se)un">rios "e :(ingan'a; e atri#ui'8es "e )ulpa e se "irigirno(amente ao agressor :@u amo (o)Q mesmo assim&;

,7s apoiamos o )liente em a=rma'8es rela)iona"as aos mo(imentos prim>rios& *sso o)onser(a em seu )entramento e o )on"u1 aos seus sentimentos prim>rios& Com rases)omo :Ah papai&&& eu pre)isei tanto "e (o)Q&&& (o)Q ain"a me a1 alta; permite ao)liente permane)er sua(e e ao mesmo tempo usar esses re)ursos partin"o "e umaperspe)ti(a a"ulta& Se e<pirar simultaneamente rela<ar> =si)amente po"en"o seapro<imar ou se aastar "eterminan"o a "istn)ia )erta em rela'ão a essa pessoa&

@m )ontraposi'ão a isso as a=rma'8es em "ire'ão aos mo(imentos se)un">riosportanto o mo(imento "e aastamento e as estratcgias "e supera'ão intensi=)am atensão le(am o )liente "e (olta para (elhos pa"r8es e reor'am a )omple<aressonn)ia si)a e psui)a ue perten)e situa'ão pro#lem>ti)a&

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-ma%em de soluç!oMreuentemente no =nal "a )onstela'ão surgem imagens "e solu'ão ue aPu"am e

ortale)em& )liente po"e le(>-las )onsigo "urante um )erto tempo e in)orpor>-lasem sua (i"a )oti"iana )omo "e(er "e )asa )one)tan"o-as )om rases e rituais& Seen)ontramos uma #oa imagem para o )liente então po"emos "ei<>-lo nesse lugarmesmo se esti(er )laro ue isso não )orrespon"e ne)essariamente ao seu lugarpermanente na or"em "a amlia&

 Exemplo

,a sua imagem interna a =lha te(e =nalmente a)esso ao pai e est> #em pr7<ima aele& Ser> #om para ela =)ar ao la"o "o pai e isso lhe "ar> or'as& $o"e ser ue (>"urar semanas ou meses atc ue tenha integra"o essa imagem& Contu"o "epois"isso po"er> se aastar "ele e estar em rente aos pais )omo =lha&

Se o )liente ain"a esti(er en(ol(i"o no seu pro)esso "e transorma'ão ou "e solu'ãoentão po"er> tam#cm )arregar "uas imagens a (elha e a no(a&

 Exemplo

senhor ,umenius esta(a tão liga"o mãe atra(cs "e seus sentimentos "e )ulpaue apesar "e seus 2 anos não tinha )oragem "e seguir seus pr7prios o#Peti(os& J>ha(ia reali1a"o na )onstela'ão os rituais ue aPu"am a se soltar "a mãe e eito umaproun"a re(erQn)ia a ela e amlia "ela& $ara apoiar a sua posi'ão "ein"epen"Qn)ia soli)itei ue se aastasse alguns passos (irasse e :olhasse para a(i"a; )omo !ellinger "es)re(e essa "ire'ão& @le respirou un"o :@ssa li#er"a"e a1#em&; Contu"o no(amente a inseguran'a e o "esePo "e (er a mãe (oltaram& @u lhesugeri manter as "uas imagens )onsigo e se posi)ionar uma (e1 em uma outra (e1 na

outra respirar e "ei<ar as "uas imagens atuar "entro "e si&Se não pu"ermos en)ontrar uma imagem "e solu'ão ortale)e"ora "urante o espa'o"e tempo ue temos "ispon(el para a "inmi)a e<amina"a então o melhor c)on"u1ir o )liente aos seus re)ursos para ue =ue numa posi'ão est>(el no =nal "asessão& $or um la"o po"e ser uma imagem "e uma pessoa "e seu sistema amiliarue ortale)e e apoia )olo)an"o-o atr>s ortale)en"o pelas )ostas& $or outro la"oatra(cs "a re(erQn)ia o )liente po"e ser )apa1 "e se "istan)iar "a imagem "opro#lema reali1an"o esse ritual e )ur(an"o-se perante seu pai sua mãe ou a amliainteira )on)or"an"o internamente )om a e<istQn)ia "eles&

Se isso não or poss(el para o )liente um aastamento lhe trar> um )erto al(io :Oualc a "istn)ia )erta para (o)Q se sentir #emd; @ssa "istn)ia reete somente o

momento presente e mu"ar> porue enuanto a pessoa (ai-se a)ostuman"o )onstela'ão )onrontati(a o n(el "e tensão "iminuir>&

)liente tam#cm po"e limitar a sua aten'ão ao seu )orpo e respira'ão e o#ser(aratra(cs "e peuenos e<er))ios um re)urso )onstante e "ispon(el a )apa)i"a"e "eal)an'ar le(e1a e )olo)ar limites ao mun"o e<terno "i)il "e ser suporta"o atra(cs"e uma respira'ão )ons)iente e atra(cs "e e<er))ios para maior rela<amento&

Como as ima%ens #ontinuam se desenvolvendo0As assim "enomina"as imagens "e solu'ão são sugest8es ue po"em ser mu"a"as&@las se "esen(ol(em a longo pra1o )om o pro)esso "o )liente pessoas (ão sen"oa)res)enta"as mu"am a sua posi'ão ou (ão "esapare)en"o no pano "e un"o& +oas

imagens o a)ompanham "urante muito tempo e são uma onte "e or'a e pa1&*magens e rases inapropria"as per"em rapi"amente a sua or'a e reuentementesão esue)i"as totalmente pelo )liente&

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Nma imagem "e solu'ão não po"e ser :eita; pre)isa estar em ressonn)ia )om o)liente e )orrespon"er sua #us)a interna& Se o terapeuta or'ar rapi"amente "emaispara uma solu'ão ou se aastar na )onstela'ão "a (er"a"e pessoal "o )liente entãouma parte "o )liente (ai reagir "e orma #em e<ata e (ai )ontra"i1er essa sugestão

)om um aastamento "o )orpo e uma tensão psui)a& poss(el ue sentimentosse)un">rios e "e aastamento surPam ap7s uma )onstela'ão por e<emploagressi(i"a"e ou "epressão& $o"e surgir )onusão se or e<igi"o "o )liente algo uenão po"e solu)ionar ou est> em )ontra"i'ão aos seus impulsos proun"os "esePos e opr7<imo passo a ser toma"o&

Se o )liente piorar "epois "e uma )onstela'ão então isso c uma in"i)a'ão "e ue aimagem não c a )erta para ele aastan"o-o "e sua onte "e or'a interna e "e seupr7prio )aminho& $o"emos e<aminar essa hip7tese oere)en"o uma alternati(a eo#ser(an"o a sua rea'ão& oposto ao ue oi tenta"o ou algo ue o )liente menosespera são alternati(as e=)a1es& Se a alternati(a ti(er um eeito então a1 senti"oalterar a imagem& pr7prio )liente c a instn)ia ue "e)i"e se a imagem e as

inter(en'8es são )ertas e a1em senti"o& Exemplo

A senhora Tyto mc"i)a e terapeuta numa )lni)a ins)re(eu-se para um semin>rioentretanto ueria impreteri(elmente um sessão in"i(i"ual antes& @la (eio muitoagita"a e "esespera"a esta(a ao =m "e suas or'as e "isposta a ir para uma )lni)apsiui>tri)a )aso seu esta"o não melhorasse nos pr7<imos "ias& Contou ue tinhaeito uma )onstela'ão h> seis semanas por )ausa "e sensa'8es "e (ertigensrepetiti(as ue )ulminaram em "i(ersos a)i"entes& a)ilita"or a )olo)ara entre "uaspessoas e lhe "issera :Vo)Q ain"a não se "e)i"iu entre a (i"a e a morte&; Des"eentão esta(a internamente )heia "e "or e inuieta'ão uase não )onseguia "ormir esomente )onseguia (irar o "ia atra(cs "e )almantes&

A imagem na )onstela'ão e o )onronto "o terapeuta ha(iam atingi"o e<atamente oseu ponto ra)o e to)a"o uma "inmi)a proun"a& Contu"o ela ain"a não esta(a em)on"i'8es "e integrar essa rase& $erguntei-lhe se o terapeuta tinha ra1ão&$rimeiramente ela "een"eu o a)ilita"or porue )omo eu sa#ia era um terapeuta#om e e<periente& Con)or"ei )om ela e =1 a pergunta no(amente& Sua agita'ãointerna "iminuiu uan"o re)onhe)eu ue ain"a não esta(a "isposta a tomar a imagem"e sua )onstela'ão& Malamos so#re am#i(alQn)ias e "epois "e pou)o tempo elaesta(a totalmente )alma e )lara&

A realidade das ima%ens de soluç!oFesmo ue as imagens ue surgem na )onstela'ão en)ontrem #oa ressonn)ia no

)liente e no terapeuta po"em entretanto estar em )ontra"i'ão )om a reali"a"e "a(i"a "as pessoas en(ol(i"as& As imagens pare)em reetir estruturas proun"as uetQm )omo #ase a a'ão e algumas (e1es )orrespon"em mais ao poten)ial "aspessoas "o ue a reali"a"e ue estão (i(en"o& $o"em ser imagens "e )omo po"eriaser ou po"eria ter si"o& $ara "ei<ar a#erto esse espa'o entre a reali"a"e e apossi#ili"a"e o terapeuta po"e )omentar uma imagem ou uma "inmi)a "a seguinteorma :$are)e ser&&&; e )om isso )on=ar na instn)ia interna "o )liente& Atra(cs "arase : assim; esta#ele)e uma (er"a"e ue nem sempre )orrespon"e reali"a"e "orela)ionamento&

 Exemplo

,uma super(isão uma )olega relatou so#re uma )liente a senhora $asser ue P> h>muito tempo pro)ura(a um al(io na terapia& ue apare)eu "e seus sintomas "iusosera algo ue ela sempre ha(ia suposto sorer> a#uso se<ual por parte "o pai& ,a)onstela'ão mostrou-se uma "inmi)a )orrespon"ente& representante "o pai esta(a

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QUANDO FECHO OS OLHOS VEJO VOCÊ – URSULA FRANKE

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muito triste e arrepen"i"o "e seus atos e "o rela)ionamento interrompi"o )om a sua=lha& A )liente (iu )on=rma"a sua suposi'ão& Moi para )asa e alou para o pai so#re asua (i(Qn)ia no semin>rio& @le ue sempre re)usara ualuer a)usa'ão reagiu sem)ompreensão e 1anga"o& !ou(e uma "is)ussão e um no(a interrup'ão "o re-

la)ionamento&,o =nal "a sessão a'o um es#o'o )om a imagem "e solu'ão& Algumas (e1es es)re(oa rase importante a rase "e solu'ão ou mostro )om uma seta o ltimo mo(imentoimportante "o )liente&

 Exemplo

senhor Ferop no =nal "os B0 anos ap7s uase 30 "e )asa"o )onhe)era o seugran"e amor separou-se "e sua mulher e oi (i(er )om a outra& Algumas semanasatr>s ha(ia )ome'a"o uma inuieta'ão #em proun"a ue se maniesta(a atra(cs "etaui)ar"ia tremor interno e "istr#ios "o sono& Como "es)re(eu ue se en)ontra(a)onstantemente nesse esta"o perguntei-lhe se ha(ia momentos em ue se sentia

#em ou pelo menos sentia-se melhor& :Ouan"o estou )om a minha namora"a Eegulae na nature1a&; Des"e a separa'ão não tinha ti"o mais nenhum )ontato )om a suamulher pois não sa#ia )omo "e(eria se )omportar em rela'ão a ela& pensamento "euma )on(ersa )om ela era amea'a"or e o )olo)a(a =si)amente em esta"o "e tensão&

Com isso oi esta#ele)i"o um es#o'o para o pro)esso e para a solu'ão eu iria )on"u1i-lo para esse )onronto e en)ontro "e uma orma ue estaria em )on"i'ão "e seseparar "e sua mulher "e uma #oa orma e sem me"o 4e )om isso sem sintomas9&Antes oi ne)ess>rio a1er um #om planePamento "a imagem utura en)ontrarre)ursos para seu ortale)imento e retomar pa"r8es "e sua hist7ria tal(e1 re)orren"oao sistema amiliar on"e ha(ia apren"i"o o seu )omportamento e sentimentos&

A rela'ão )om a mãe sempre tinha si"o "i)il& @ra "e origem humil"e e ti(era uma

(i"a "ura& @la era muito moralista e nun)a tinha (i(i"o os seus pr7prios "esePos masha(ia )olo)a"o as ne)essi"a"es "os =lhos e "o mari"o a)ima "as suas& Sempre ha(iaespera"o "e seus =lhos "es"e a inn)ia ue ti(essem #om )omportamento eempenho& Sr& Ferop ain"a não ha(ia ousa"o lhe )ontar so#re a sua no(a (i"a& pergunta o ue ela "iria em rela'ão separa'ão respon"eu amargamente :@la iriame "espre1ar&; Contu"o o pai sempre este(e "e orma protetora e #ene(olente atr>s"ele&

!ip7teses a rela'ão "i)il )om a mãe in"i)a(a ue o )liente ain"a esta(a liga"o a elae a en<erga(a )omo uma instn)ia "e Pulgamento "e seu )omportamento& Nma (e1ue a mãe nun)a ha(ia segui"o os seus "esePos e ele )omo =lho ue#ra(a agora asregras "e )omportamento impl)ito seguin"o os seus impulsos e aos olhos "a mãe

)olo)a(a o pra1er antes "o "e(er o seu )omportamento era )omo uma aronta ue osa)u"ia em suas #ases =rmes& Suspeitei ue em rela'ão sua mulher (i(ia assensa'8es ue na reali"a"e esta(am rela)iona"as mãe&

@u lhe pe"i para =)ar "e pc e )olouei para a sua mulher Syl(ia uma olha "e papelno )hão "iante "ele& @le se aastou e e(itou olhar para esse lugar& Ouan"o soli)iteiue olhasse para a sua mulher ele "isse :@la não uer&; Ouan"o )omentei ue eleesta(a se esui(an"o :Trata-se "e (o)Q não "e sua mulher; ele suspirou sorriu e)on)or"ou )om a )a#e'a&

$ara lhe possi#ilitar uma outra perspe)ti(a eu o "ei<ei posi)ionar-se no lugar "e suamulher& A sua rea'ão si)a oi orte& *me"iatamente oi ata)a"o "e taui)ar"ia epro#lemas respirat7rios& Ge(ei-o no(amente para a sua olha "e papel& :Como (o)Qest> uan"o (Q issod; Desta (e1 ele olhou para a sua mulher& @sta(a muito to)a"o&:@la pare)e estar )heia "e )ensuras e 1anga"a&;

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$ara lhe "ar mais esta#ili"a"e e seguran'a interna )olouei uma olha "e papel atr>s"ele representan"o o pai& :*magine ue o seu pai est> atr>s "e (o)Q "e orma uepossa se en)ostar nele um pou)o&; : #om ue ele estePa a mas não pre)iso "ele tãopr7<imo&; $u<ei o papel um pou)o para tr>s& @le )on)or"ou& : ue mu"a uan"o o

seu pai est> atr>s "e (o)Qd; :Mi)a uente nas )ostas&; @le respirou "e orma au"(el&:@ o ue mu"a em sua mulher uan"o o seu pai est> ad; :@la pare)e ser maisamig>(el menos agressi(a mas muito per"i"a&; *sso oi uma in"i)a'ão "e ue seria#om ortale)er a mulher tam#cm& Colouei "ois papcis para o pai e a mãe "ela&

: ue a)onte)e uan"o os pais "a sua mulher estão atr>s "elad; :*sso lhe a1 #em&;s "ois esta(am um perante o outro sem ualuer impulso&

Depois "esse interl"io (eio então a rela'ão mais "i)il para o )liente a sua mãe& @le(iu ue para a sua mulher ha(ia si"o um apoio ter am#os os pais atr>s "e si& @u)olouei um papel ao la"o "o pai& : ue a)onte)e se (o)Q )olo)ar a sua mãe atr>s "e(o)Qd; @le se )ontraiu le(emente& :$re)iso ter "istn)ia&; : ue a1er parapossi#ilitar um en)ontro pa)=)od; : ue a)onte)e se (o)Q se (irar para os seuspaisd; @le se (irou e olhou para os "ois papcis ue esta(am no )hão sua rente esilen)iou&

$ara a)ilitar a sua apro<ima'ão "a mãe )ome)ei o pro)esso )omo ele "isse )om opai #ene(olente planePan"o repetir o mesmo pa"rão no )ontato )om a sua mãe&:Como o seu pai est> olhan"o para (o)Qd; :Amiga(elmente e #ene(olente&; Coloueium outro papel para a namora"a& : ue a)onte)e se (o)Q "isser a ele :lhe papaic assim; e mostra a namora"ad @le respirou )om "i=)ul"a"e uan"o e1 isso e)on)or"ou )om a )a#e'a então& :+om&; :Como seu pai olha para (o)Qd; :@le)on)or"a )om a )a#e'a&; @le se )ur(ou le(emente perante o pai e "isse :#riga"o&;@ntão se en"ireitou&

,esse pro)e"imento )om o pai te(e uma #oa e<periQn)ia ue po"eria ser(ir )omomo"elo para o en)ontro )om a mãe& :Como c uan"o (o)Q se )olo)a "iante "e suamãe e a olhad; @le =)ou )om taui)ar"ia e inuieto& : ue a)onte)e se (o)Q "isser aela Fãe olhe c assim e in"i)a a namora"ad; :@la olha "e mo"o )rti)o e "i1 ue nãopo"e )on)or"ar )om isso&; @u lhe "ei a primeira parte "e uma rase e tempo su=)ientepara ue sentisse as pala(ras e o e)oar "elas& Ouan"o sinali1a(a atra(cs "e um le(emo(imento seguia o pr7<imo tre)ho& @le alou as pala(ras e as rases em (o1 alta:Fãe&&& por a(or&&& olhe )om )arinho para mim&&& se eu sigo o meu )aminho&&& e soueli1&;

@ssa hesita'ão e o pro)e"imento passo a passo tQm a (antagem "e ue o )lientere)e#e para )a"a parte "e seu pe"i"o uma )on)or"n)ia& Sua aten'ão est> "irigi"a rea'ão "a pessoa ue est> sua rente& @le se per)e#e menos o ue lhe a)ilitae<pressar o seu impulso mais proun"o e ntimo no mo(imento "ire)iona"o&

A minha imagem oi ue lhe a)ilitaria uma liga'ão a#erta )om a mãe se pu"esse (era suas a'8es )omo uma tentati(a "e (i(er o )aminho "e (i"a "a mãe ue ela nãopu"era (i(er& :@u a'o isso por (o)Q&; @le pronun)iou isso mas não hou(e nenhumsinal "e )on)or"n)ia si)a& :@u posso "i1er isso mas não a)onte)e na"a aui"entro&; @le in"i)ou o seu peito& :A rase est> )orretad; :,ão não realmente& @u aretirei :Moi s7 uma i"eia&; Como )om o pai ele e1 uma re(erQn)ia le(e mãe e "isse:#riga"o&; @ (irou-se para a sua mulher& @sta(a ortale)i"o e apruma"o& : uea)onte)e se (o)Q lhe "isser lhe Syl(ia c assim e mostrar a sua namora"ad; @le)on)or"ou )om a )a#e'a repeti"amente& :s seus sintomas sempre lhe re)or"arãoue (o)Q ain"a tem algo a a1er&; @le )on)or"ou e respirou un"o&

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E>er#4#ios e deveres de #asa9udança e e>er#4#io

Fu"an'as são pro)essos "e muitas )ama"as ue aetam to"os os n(eis interliga"os"o organismo& Fesmo ue o )liente mu"e insigni=)antemente sua organi1a'ãopsui)a e seu pa"rão "e )omportamento isso po"e )ontinuar se "esen(ol(en"o no"e)orrer "o tempo em "ire'ão a uma mu"an'a )omple<a& $or isso c a)onselh>(ele<aminar Punto )om o )liente o ue no momento c a tarea )erta para "esen)a"ear o"esen(ol(imento por ele almePa"o&

,7s )onhe)emos muitos e<er))ios ou "e(eres "e )asa "e "i(ersas ormas "e terapiaso#retu"o a terapia )omportamental terapia #re(e e hipnose ue po"em apoiar o)liente em seus pro)essos&?6 ,o in)io "a terapia aPu"am a )onstruir #ases para otra#alho terapQuti)o e a "ar mais esta#ili"a"e ao )liente se ele não esti(er"iretamente em )ontato pessoal )om o terapeuta& Conser(am ou intensi=)am o eeito

"as inter(en'8es terapQuti)as ue o terapeuta e o )liente "esen(ol(eram "urante asessão&

Se em uma sessão o )liente a"uiriu )onhe)imentos so#re si suas estruturas e seuspro)essos internos e tal(e1 tenha )hega"o a proun"os sentimentosR se reali1ou"urante a )onstela'ão rituais no(os e in)omuns em seu mo"o "e pensar ueentretanto mostraram um eeito #om e ime"iato em seu #em-estar si)oR se atingiu opr7prio ponto "e hesita'ão e "(i"a e =)ou )laro ue apesar "e seus "esePos opro)esso "e "e)is8es e "esen(ol(imento interno ain"a não )hegou ao seu =m e (oltaa sua (i"a normal então os "e(eres "e )asa (ão a1er )om ue se lem#re "essesa)onte)imentos e e<periQn)ias& @st> nas mãos "o )liente )ontinuar e aproun"ar ospro)essos "esen)a"ea"os&

+asi)amente não importa o ue o )liente mu"a ou e<er)ita em seu )omportamentoou pensamento& s e<er))ios "e(em "ar impulsos ue "espertam nele a alegria "ee<perimentar a)ilitan"o )om isso as mu"an'as& @le "e(e =)ar )urioso so#re auiloue po"e a1er "e "ierente e "es)o#rir poss(eis )onte<tos ue po"em serinuen)ia"os& $or isso os "e(eres "e )asa e os e<er))ios "e(em ser )onstru"os "eorma ue transmitam uma e<periQn)ia #oa e ortale)e"ora& Se os e<er))ios orem>)eis mostrarem eeitos positi(os e tal(e1 alcm "isso pro(o)arem alegria e"i(ertimento então o seu interesse ser> manti"o& A e<periQn)ia "a autoe=)iQn)ia tam-#cm ortale)e& Com isso o )liente est> no )aminho "e a1er o ue lhe a1 #em um)aminho ue se reno(a "e on"e e<trai a or'a para suas pr7prias a'8es&Mreuentemente essa e<periQn)ia est> em oposi'ão "ireta s suas e<periQn)ias e

a'8es anteriores e le(a a uma primeira mu"an'a importante o )liente =)a satiseito&Se a )uriosi"a"e "o )liente so#re suas pr7prias estruturas or "esperta"a )omsu)esso o seu interesse (ai-se o)an"o nas possi#ili"a"es "es)onhe)i"as atc entãona alegria "e e<perimentar e não em pro#lemas e nas suas tentati(as "e a1Q-los"esapare)er& @ntão um pro#lema não ser> mais (i(en)ia"o )omo algo oprimentea#rir-se-> um )ampo para "es)o#ertas e<periQn)ias (i(as e a(enturas permitin"o ao)liente reali1ar uma mu"an'a "o pensamento orienta"o pelos pro#lemas para opensamento orienta"o para as solu'8es&

+adrõesDe mo"o similar altera'ão )ons)iente "e um pa"rão "e respira'ão ue

e(entualmente se toma natural e espontneo o )liente po"er> a1er e<periQn)ias )omseus pa"r8es "e )omportamento e pensamento mo"i=)an"o- os gra"ualmente&

16Vid +&M!&i-% +&!&"d Fi)G 1992( S/+$ 2001( +i)) H&$!+i)) 1988<

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Atra(cs "os longos anos "e pr>ti)a as (elhas estruturas #>si)as e pa"r8es oram setoman"o muito est>(eis& @las surgem em "etermina"as situa'8es prati)amente )omoum ree<o es)apan"o portanto "e uma inter(en'ão )ons)iente& )laro ue o )lientetem alternati(as mas ue não lhe estão "ispon(eis nesse momento& Contu"o se ele

or se )ons)ienti1an"o )a"a (e1 mais "o pro)esso "essas repeti'8es tal(e1 atc se)olo)an"o li(re e inten)ionalmente nessas mesmas situa'8es po"er> "esen(ol(ergra"ualmente alternati(as e testar a sua un)ionali"a"e& Dessa orma )onstr7i umpa"rão no(o e un)ional atc ue o pa"rão antigo e in"esePa"o sePa su#stitu"o&

Se o )liente esti(er "isposto a o#ser(ar o eeito então re)onhe)er> )omo este mu"a)om )a"a repeti'ão e )omo )a"a situa'ão em sua )omple<i"a"e tra1 outrasinorma'8es mesmo ue o e<er))io permane'a sen"o o mesmo& no(o pa"rão ser>)a"a (e1 mais >)il o mo(imento para a a'ão ser> mais natural e os pa"r8es )orporaisapren"i"os serão =nalmente "irigi"os pelas >reas in)ons)ientes&

Conte@do dos e>er#4#ios

Como na terapia #re(e e )omportamental as tareas são "ire)iona"as ao"esen(ol(imento "o )liente& s primeiros e<er))ios se reerem per)ep'ão "e seupr7prio )orpo e "o esta"o si)o& *sso le(a o#ser(a'ão "e )omportamentos epro)essos internos para "esen(ol(er alternati(as ue oram "e=ni"as )omo o#Peti(os"a terapia& ltimo passo nesse pro)esso "e transorma'ão c a apli)a'ão "asalternati(as - primeiro nos pensamentos e "epois atra(cs "a e<perimenta'ão - paraue no =nal se mo"ele um no(o pa"rão est>(el e un)ional "essas e<periQn)ias&

 J> "urante a sessão o terapeuta po"e in)luir no pro)esso terapQuti)o as tareas ue o)liente (ai re)e#er no =nal "a sessão )omo "e(er "e )asa& Assim o )liente a"uireum repert7rio "e e<periQn)ias )om os e<er))ios ue ter> mais tar"e ao seu al)an)e&@les surgem "os temas a#or"a"os na sessão e se reerem s e<periQn)ias espe)iais

ue o )liente te(e "urante a mesma& +ons e<er))ios po"em ser )onser(a"os "urantemeses e )omplementa"os )om no(as tareas&

 Exemplo

A senhora Fartin uma )liente ner(osa e tensa =)ou eli1 porue =nalmente algucm aesta(a es)utan"o& Mala(a rapi"amente )omo se esti(esse impeli"a por algo "e ormaue os meus ou(i"os )ome'aram logo a 1unir& @la não esta(a a#solutamenteinteressa"a numa solu'ão& @u a1ia inter(en'8es "e (e1 em uan"o )omo "e)ostume )om um inespera"o :Como (o)Q est> respiran"o no momentod; *sso ainterrompia #re(emente& @ntretanto )ome'ou a "iminuir o ritmo gra"ati(amente&Apro(eitei a oportuni"a"e :Como c se (o)Q respirar proun"amented; Minalmentesurgiu um pou)o "e )ontato& Ap7s alguma "is)ussão so#re "i(ersos temas "ei-lhe a

tarea "e prati)ar a lenti"ão atc a pr7<ima (e1 a1er e<periQn)ias )om a sua (elo)i"a-"e e sua respira'ão e o#ser(ar as "ieren'as& @la )on)or"ou )om isso&

+er#e1ç!o do 1r71rio #or1o e do estado ,4si#os e<er))ios para a per)ep'ão "o )orpo e "o esta"o si)o ser(em para ue o )liente=ue )ons)iente "e sua respira'ão tensão e possi#ili"a"e "e um rela<amento& De(emtornar )laro ue tanto no n(el si)o uanto no )ogniti(o ter> "ispon(el a ualuermomento to"os os meios para a mu"an'a "e seu esta"o si)o&

Como e<er))io #>si)o instruo o )liente a :e<pirar trQs (e1es ao "ia;& A sugestão "erespirar un"o em situa'8es "i)eis não c na"a espe)ialmente original mas muitoe=)a1& o)o prin)ipal c a e<pira'ão P> ue o )orpo inspira espontaneamente&Atra(cs "a e<pira'ão proun"a ser> pro(o)a"a uma inspira'ão )orrespon"ente& Ae<pira'ão toman"o-se uma tarea a aten'ão "o )liente aumenta para essa un'ão "o

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)orpo& A pro#a#ili"a"e "e ue (> pensar em sua respira'ão mais "o ue as trQs (e1es:pres)ritas; c relati(amente gran"e sen"o isso um eeito )olateral "esePa"o&

,o in)io o )liente (ai ter ue se lem#rar sempre "e a1er o e<er))io& A pr7prialem#ran'a P> c uma mu"an'a "o pa"rão& Gentamente o e<er))io inten)ional e)onstante "a e<pira'ão proun"a e "o soltar ser> integra"o na organi1a'ão "o )orpo)omo um pa"rão "e rea'ão autom>ti)o a tens8es emergentes& A tarea ser>a"i)iona"a a outros e<er))ios atc ue o pa"rão "e respira'ão se transorme numarespira'ão proun"a e )onstante&

,o )aso "e tens8es si)as )r5ni)as e<er))ios para :o rela<amento mus)ularprogressi(o segun"o Ja)o#son; aPu"am o )liente po"en"o ser reali1a"o em ualuerlugar& @les tra1em um al(io ime"iato e aPu"am a longo pra1o a ter um esta"o si)oeuili#ra"o na me"i"a em ue "etermina"as un'8es "o )orpo são mo"i=)a"as)onstantemente 4(i"e p& 6B9& Ten"o apren"i"o a )apa)i"a"e "e rela<amento o )lientepo"e se su#meter mais a)ilmente aos pro)essos na terapia e en)arar as emo'8es uesurgem atra(cs "e uma )onstela'ão&

O2servaç!o do #om1ortamento e 1ro#essos internos o#ser(a'ão "o pa"rão "e rea'ão si)a segue a o#ser(a'ão "as estruturas "opensamento e linguagem e pa"r8es "e )omportamento e rea'ão& s )on)eitos ei"eias "o mun"o se e<pressam na linguagem "eterminan"o )omo a pessoa li"a )ompro#lemas e solu'8es 4)ompare p& /0 e seguintes9& Nma "iretri1 para o )liente "uranteas pr7<imas semanas ou meses po"e ser a pergunta : ue ortale)e e o ueenraue)ed; @le po"e es)olher essa pergunta )omo "iretri1 para suas o#ser(a'8esem situa'8es )on)retas para pensamentos en)ontros e a'8es& Ten"o )omo pano "eun"o o )on)eito "e sistemas o )liente po"e apren"er a "ieren)iar entre o ue)orrespon"e s suas pr7prias ne)essi"a"es on"e as suas estratcgias se)un">rias

)ome'am ou on"e assumiu algo "e uma outra pessoa "e seu sistema&,o in)io a)onselho o )liente a não mu"ar nenhum )omportamento massimplesmente o#ser(ar uais são os pa"r8es "e rea'ão ue surgemespontaneamente& *sso lhe tira a pressão "e ue pre)isa ter su)esso ime"iatamente&@<er)ita-se numa no(a postura e e<perimenta ue a a'ão não c o ni)o )ritcrio paraum pro)e"imento inteligente& A não-a'ão tem prin)ipalmente o eeito "e ue ele nãopo"e mais reali1ar o seu pa"rão normal "e )omportamento porue a o#ser(a'ão P> oalterou&

O desenvolvimento de alternativasMreuentemente o )liente P> (i(e lutan"o )om seus pro#lemas h> muito tempo& s

meios ue usa e as tentati(as ue a1 para atingir o seu o#Peti(o ou "ominar os seussintomas o#(iamente não o#ti(eram Q<ito& rustrante e muito irritante (er umasitua'ão ue es)apa "e suas mãos e não se (er em )on"i'8es "e intererir&Mreuentemente s7 "epois "e horas ou "ias "e "esnimo =)a )laro o ue po"eria ter"ito eito ou o ue gostaria "e ter "ito ou eito - se pu"esse ter eito isso&

$ara "espertar o seu poten)ial )riati(o e "ei<ar os trilhos )ostumeiros e segui"os atcagora )ome'amos )om a #us)a "e um )omportamento alternati(o e solu'8es"ierentes "auilo ue oi tenta"o e le(a"o em )onsi"era'ão atc então&

,os rela)ionamentos a1er algo inespera"o aPu"a muito para se soltar "a"epen"Qn)ia "o outro& terapeuta apoia o )liente na mu"an'a "e seus pa"r8es "e)omportamento "isun)ionais e o aPu"a nas no(as e<periQn)ias& Se o )liente )ome'ar)om peuenas - ou tam#cm gran"es - mu"an'as "e )omportamento o par)eiro oupar)eira não po"er> mais se =<ar nos pa"r8es )onhe)i"os e ser> o#riga"o a en)ontrarno(os )aminhos e respostas& @ssa no(a (isão "o )liente em rela'ão aos eeitos "e

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QUANDO FECHO OS OLHOS VEJO VOCÊ – URSULA FRANKE

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seus atos reuer ue tenha pra1er em e<perimentar& A sua aten'ão não est> em)omo o#ter> Q<ito )om os seus empreen"imentos mas uais as mu"an'as ue assuas tentati(as po"em pro(o)ar no outro&

 Exemplo

A senhora +assan re)lama(a ue o seu mari"o ha(ia per"i"o o interesse por elauase não se importa(a e não reagia mais s suas sugest8es e "esePos& Comositua'ão )on)reta men)ionou o )on((io noite em )asa&

@le =)a mal-humora"o pega uma garraa "e )er(ePa na gela"eira e se senta em rente tele(isão& Se ela ala )om ele )on(i"a-o para ir ao )inema ou pergunta algo ele s7respon"e asperamente& @la est> oen"i"a e se aastan"o )a"a (e1 mais "ele mas nareali"a"e não c o ue uer& : ue (o)Q po"eria a1er ue o seu mari"o menos espera"e (o)Qd; Nm sorriso passou pelo seu rosto :@u po"eria me (estir #em )hiue e sair"e )asa Pustamente uan"o ele )hegar&;?/

E>1erimentar #om alternativasSe o )liente ti(er "esen(ol(i"o uma alternati(a apropria"a o pr7<imo passo c )olo)>-la em a'ão& Algumas (e1es esse passo ain"a c gran"e "emais& @ntão o ue po"eaPu">-lo c pensar so#re as alternati(as uan"o a pr7<ima situa'ão pro#lem>ti)a surgire o#ser(ar ualuer mu"an'a )orporal ou mu"an'as na outra pessoa& Se ain"a nãoousar e<pressar po"e e<perimentar pensar em um :,ãof; ou (er o ue a)onte)e se"a pr7<ima (e1 "isser um :Sim; silen)ioso& $o"e tam#cm imaginar ue (ai se)omportar "e uma "etermina"a orma )omo se pu"esse "es"e P> mol"ar a situa'ão)omo "esePa e (er o ue sente em to"o o organismo& @ssa #oa e<periQn)ia (aiintensi=)ar a sua moti(a'ão&

Se ti(er )onuista"o uma #ase segura atra(cs "o )onhe)imento e<periQn)ia e

e<er))io o )liente (ai a1er so1inho a transi'ão "e "entro para ora "a i"eia para areali"a"e& Nma #oa i"eia c a sugestão "e reagir s7 :uma (e1; "e orma totalmente"ierente e "epois (oltar ao )omportamento :normal;& )liente po"e es)olher ao)asião ue lhe pare)er mais >)il& ponto )entral est> no(amente na o#ser(a'ão eno )ar>ter e<perimental "a situa'ão&

Como es#ol$er& 1lane3ar e #om1rovar0s e<er))ios e "e(eres "e )asa são planePa"os "e orma ue o )liente tenha #oase<periQn)ias moti(an"o-o a )ontinuar e<perimentan"o& mais a)onselh>(el ue ose<er))ios sePam peuenos e )onstantes ao in(cs "e pou)os e gran"es porue oresulta"o ser> melhor e não re"u1ir> a moti(a'ão "o )liente& A inten'ão c ue atra(cs"e suas pr7prias a'8es mesmo ue sePam mnimas o )liente e<perimente ue po"eo)asionar uma mu"an'a em seu meio am#iente #em-estar pensamento moti(a'ão ee=)>)ia atra(cs "e sua pr7pria ini)iati(a&

Durante a sessão alguns )lientes tQm uma e<periQn)ia ue gostariam "e )ontinuarreali1an"o& @ntretanto se não emergir um e<er))io )laro "a sessão então c melhor"is)utir )om o )liente so#re a tarea : ue (o)Q uer o)ar nos pr7<imos "iasd; ou: ue (o)Q uer e<er)itar atc a pr7<ima (e1d ue (o)Q uer e<perimentard; Com o"e)orrer "o tempo são "esen(ol(i"os "etermina"os temas ue interessam ao )lienteou e<er))ios ue P> prati)ou mas ue ain"a não e<plorou )ompletamente&

+rimeiros 1e.uenos e>er#4#ios 1ara #asa

Se o )liente )ompare)eu pela primeira (e1 a uma sessão reuentemente ain"a nãosa#er> )omo po"em ser esses e<er))ios& Assim )omo e<istem "etermina"as

17&$& ),!:) d)",!i*", d &!$"&i&) -,*/&$ +&M!&i-% +&!&"d Fi)G 1992<

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inter(en'8es ue uase sempre mostram um #om eeito no pro)esso ue est>a)onte)en"o e<istem tam#cm tareas ue sempre se mostram ser teis& Gogo noin)io "a terapia po"em ser intro"u1i"as )omo #ase para um pro)esso terapQuti)oposterior ser(in"o )omo uma #ase para meses e anos& São sempre apropria"as

porue aPu"am o )liente a mu"ar os seus pa"r8es "e uma orma >)il e semprepropor)ionam uma e<periQn)ia positi(a& Alcm "o e<er))io preeri"o "e to"os e<pirartrQs (e1es ao "ia o )liente po"e o#ser(ar o ue o ortale)e e o ue o enraue)emelhoran"o a sua orienta'ão& $ara estimular a sua orienta'ão "ire)iona"a solu'ão e)on)reti1ar o seu plano para o uturo a pessoa po"e se repetir a pergunta :Como as)oisas "e(em serd; 4(i"e p& .9& Se pou)os re)ursos "e seu passa"o esti(erem"ispon(eis e uiser ter muitas mu"an'as ue estão ora "e seu al)an)e então atarea po"e ser :#ser(e atc a pr7<ima (e1 o ue (o)Q gostaria ue permane)essee<atamente "o Peito ue est>&;

E>er#4#ios no de#orrer da tera1ia

,o "e)orrer "a terapia po"e-se )ome'ar a sessão )om uma pergunta so#re os "e(eres"e )asa& :Como (o)Q se "eu )om os e<er))iosd Oue e<periQn)ias (o)Q te(ed; ,amaioria "as (e1es anoto as tareas "e )asa para na pr7<ima (e1 retomar sormula'8es )om ue o )liente e eu tra#alhamos )omo a essQn)ia "a sessão anterior&Mreuentemente atra(cs "e uma rase a imagem total "auilo ue a)onte)eu na)onstela'ão ou o ue "is)utimos emerge no(amente&

@<istem (>rios moti(os para ue o )liente não a'a a tarea& Tal(e1 não estePaa)ostuma"o a a1er e<er))ios ou simplesmente esue'a as instru'8es e<atas "oe<er))io e a'a um outro "ierente "auilo ue o terapeuta sugeriu& Alguns )lientes seen(ergonham ou =)am "e)ep)iona"os )onsigo mesmos se não )umpriram a tarea& Seor o )aso a seguinte pergunta po"e ser til :Vo)Q prestou aten'ão em uQd ue(o)Q e<er)itou ao in(cs "issod; Dessa orma o )liente po"e sempre respon"er e"es)re(er os seus temas e interesses&

Se se )onstatar ue a tarea oi "i)il "emais ou muito )omple<a então os passosplanePa"os serão menores tal(e1 a meta"e ou atc mesmo um uarto& ,a intera'ão)om o )liente o terapeuta po"e e<aminar a rea'ão "ele na me"i"a em ue sugeretareas mnimas e o su#estima inten)ionalmente para pro(o)ar-lhe um protesto& Comisso o ponto "e (ista e<ato e a "isposi'ão "o )liente =)am no(amente (is(eis e suaam#i'ão ati(a"a&

Se algucm esti(er so#re)arrega"o e esgota"o "e orma ue ualuer soli)ita'ão uese a'a "e ora por menor ue sePa e atc mesmo a soli)ita'ão para e<pirarproun"amente sePa "emais para ele então re)e#er> )omo "e(er "e )asa "es)ansar

re)uperar-se e tal(e1 não a1er na"a& Se o )liente se re)usar a a1er um "e(er "e )asao terapeuta po"e respon"er : apenas uma sugestão& algo ue pro(ou ser "e aPu"aatc agora& $ensei ue pu"esse ser til para (o)Q tam#cm; e mu"ar ime"iatamente otema por e<emplo )om#inar uma "ata para a pr7<ima sessão& ,ão aPu"a uerer)on(en)er o )liente& mais >)il para o terapeuta e tem mais eeito no pro)essoterapQuti)o "ei<ar ao )liente a responsa#ili"a"e "a (elo)i"a"e "esse pro)esso e lhe"i1er isso )laramente& :@u me oriento por (o)Q&;

are,as de1ois da #onstelaç!os e<er))ios "e )asa ap7s uma )onstela'ão são teis para =rmar a imagem =nal e ae<periQn)ia "o )liente )om o seu eeito& Se po"e ser espera"o um #om eeito o)liente po"e re)riar a imagem e repetir "e tempos em tempos a rase li#era"ora ou osrituais e gestos& @le tam#cm po"e imaginar ue le(a )onsigo para o seu )oti"iano umapessoa ou atc mesmo to"os os seus an)estrais ala )om eles e pe"e os seus)onselhos&

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 Exemplo

A senhora +rant (eio )om muita triste1a para a terapia porue o seu namora"o aha(ia a#an"ona"o& ,a pro)ura "e re)ursos em seu sistema amiliar ela )ontou )ommuita sau"a"e e triste1a "o ueri"o pai ue ha(ia ale)i"o h> muitos anos& Asemelhan'a "a e<periQn)ia )om o namora"o e )om o pai e suas rea'8es sentimentaiseram 7#(ias& :@u era a sua =lha pre"ileta&; Tomei essa a=rmati(a )omo in"i)a'ão "euma #oa liga'ão re)pro)a& : ue seu pai alaria para (o)Q se ele a esti(esse (en"oassimd; Depois "e uma #re(e ree<ão ela respon"eu :@u não "e(o le(ar isso tão ascrio e "e(o )ui"ar mais "e mim mesma&; @la )on)or"ou )om a )a#e'a& :Como (o)Qse sente uan"o ou(e isso "e seu paid; @la e<pirou proun"amente :@le tem ra1ão&;@ntão a#ai<ou a )a#e'a le(emente& :Como ele est> olhan"o para (o)Q agorad; Nmsorriso passou pela sua a)e& :@le me olha sorrin"o )om )arinho e esten"e seus#ra'os em minha "ire'ão&; Seu )orpo e1 um mo(imento em "ire'ão a ele l>grimassurgiram em seus olhos& : ue a)onte)e se (o)Q or em "ire'ão a eled; @la )ome'oua )horar& :Como c se (o)Q se en)ostar um pou)o neled; @la suspirou e seu )orpo to"o

rela<ou& @u a "ei<ei em sua imagem "urante algum tempo& Minalmente ela e<pirou&Nma (e1 ue essa imagem ha(ia tra1i"o a ela tranuili"a"e rela<amento e al(io eulhe sugeri :Como seria ter seu pai lhe a)ompanhan"o nos pr7<imos tempos e)on(ersar um pou)o )om eled; @la )on)or"ou )om isso&

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E>er#4#ios e 1er%untas 1ara o tera1euta )laro ue c muito (antaPoso para o terapeuta )onhe)er #em as suas pr7prias

estruturas ter li"a"o )om os seus pro)essos pessoais e ter en)ontra"o um #om lugarem seu pr7prio sistema amiliar& $ara apoiar esses pro)essos internos e<istempeuenos e<er))ios ue po"em ser e<perimenta"os "iariamente em (>rias situa'8es&Alcm "isso )omo terapeuta tem-se a oportuni"a"e "e prati)ar Punto )om o )lienteto"os os "ias& s e<er))ios seguintes po"em ser reali1a"os "urante a sessão e a)onstela'ão& $o"em tam#cm ser usa"os )omo estmulos para peuenos "e(eres "e)asa para o )liente&

- ue a)onte)e se (o)Q imaginar ue o seu pai est> atr>s "e (o)Q enuantoest> senta"o em rente ao )liented

- @ a ue "istn)ia "e(e estar "e (o)Qd

- Como se sente se (o)Q se en)ostar nele e se "ei<ar ser segura"a por eled

- Oual c a pessoa "e seu sistema amiliar ue ain"a po"eria apoi>-lod Sua mãeirmão ou irmã mais (elha os a(7sd

- Ouantos antepassa"os seus uantas gera'8es "e(em estar atr>s "e (o)Qd

- Alcm "eles e<istem outras pessoas ue po"em "ar or'a e apoiod

- ue a)onte)e se le(ar )onsigo por algum tempo essa4s9 pessoa4s9 )omoa)ompanhante4s9d

- Ouem "e seu sistema amiliar po"eria lhe "ar um )onselho ou apoio ou po"eriater eito issod

- ue a)onte)e se (o)Q pe"ir um )onselho ao seu pai seu a(5 umantepassa"o ou sua mãe uma "as a(7s ou uma outra an)estrald ue essapessoa a)onselhariad

- ue a)onte)e se (o)Q imaginar ue o pai "a )liente est> atr>s "elad

- ue a)onte)e se (o)Q imaginar ue a mãe "a )liente est> atr>s "elad

- Ouem a1 #em a elad Ouan"o aumenta a tensãod Ouem c a pessoa importanted

- ue o4a9 )liente pre)isa agorad

- Ouantas pessoas são ne)ess>rias para segurar o4a9 )liente e esta#ili1>-lo4a9d

- Ouemd

- Oual c a imagem ue surge uan"o (Q o4a9 )liente "e uma orma ali(ia"a etranuilad

- Oual c a i"a"e "o4a9 )liente nessa imagem d

- De ue ele4a9 ne)essita nessa imagem nessa i"a"ed

- Ouem est> ao re"or ou atr>s "ele4a9d

- @le4a9 est> sen"o segura"o4a9d Como est> sen"o segura"o4a9d @le4a9 est>senta"o4a9 no )olo nos #ra'os "o pai "a mãe "a a(7d

- Oual tipo "e )ontato si)o aria #em ao )liented

@ =nalmente )omo sempre )omo (o)Q est> respiran"o agorad

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)e,er=n#ias (i2lio%r*8#as

ADAFS D&C?.?9 $er Anhalter "ur)h "ie %ala<is Fjn)hen 4Eogner q +emhar"9 S& 0&engl&rig&4?./.9 The !it)h !i)kers %ui"e to the %ala<y& Gon"on 4pan +ooks9&

+A*,T*%@E !& 4?..9 *st na)h "em Mamilien-Stellen eine ,a)har#eit notIen"ingd *n %& Ke#er4!rsg&9 $ra<is "es Mamilien-Stellens& !ei"el#erg 4Carl-Auer-Systeme9 S&223-232&

+A*,T*%@E !& 420009 *st rganisations-Austellungen in "er psy)hologis)hen @in1elpra<is& *nK@+@E %& 4!rsg&9 $ra<is "es Mamilien-Stellens& !ei"el#erg 4Carl-Auer-Systeme9 S&20/-222&

+A^A %& G& @NSS@, C& q @SS@, S& 4?..a9 ,a "er S)hIelle "ie S)hule aus1iehen 4Teil *9&Wleine $ro1esse un" therapeutis)he Eituale "ie "as Mamilien-Stellen #egleiten&  'raxis der +(stemaufstellun% ?H?..?- 22

+A^A %& G& @NSS@, C&   @SS@, S& 4?..#9 An "er S)hIelle "ie S)huhe aus1iehen& 4Teil **9&Wleine $ro1esse un" therapeutis)he Eituale "ie "as Mamilien-Stellen #egleiten&  'raxis der

 +(stemaufstellun% 2H?..2B- 30&+A^A %& G& @NSS@, C& q WE@S`F@*@E A& !& 4!rsg&9 420029 Verk8rperungen& Systemis)heAustellung W8rperar#eit un" Eitual& !ei"el#erg 4Carl-Auer-Systeme9&

+@ANF,T !& 420029 :!unter +eaumont im %espra)h mit Eupert Shel"rake& Forphis)heEesonan1 un" Mamilien-Stellen&;  'raxis der +(stemaufstellun% 2H2000 23-3?&

+*@K@E C& 420009 @rahrungen aus "er Austellungar#eit im Eahmen "er kollegialenSuper(ision eines Teams "as mit s)hIer mehra)h#ehin"erten Fens)hen ar#eit& *n !& D8ring-FeiPer 4!rsg&9 Die geun"ene Kirkli)hkeit& $a"er#om 4Junermann9 S& 2B?-26&

+S`EF@,b*-,A%b *& q WEAS,@E +& 4?.69 +etIeen %i(e an" Take& A Clini)ai %ui"e toConte<tual Therapy& ,eI bork 4+runner H Fa1el9&

+S`EF@,b*-,A%b *& q S$AEW %& F& 4?.?9 Nnsi)ht#are +in"ungen&Die Dynamik amiliãrer Systeme& Stuttgart 4Wlett Cotta9& am& rig& 4?./39 *n(isi#le Goyalities&,eI bork 4!arper q EoI9&

+EA`@GT, T& +&   CEAF@E +& %& 4?..?9 Die rjhe +in"ung "ie erste +e1iehung 1Iis)hen"em +a#y un" seinen& @ltem& Stuttgart 4Wlett- Cotta9& 9& am& rig& 4?..9 The @arliestEelationship - $arents *nants an" the Drama o @arly Atta)hment& Eea"ing 4A""ison-KeslIy$u#lishing Company9&

+E*,W & 4?..9 Mamilien-Stellen mit S)huhen& *n %& Ke#er 4!rsg&9 $ra<is "es Mamilien-Stellens& !ei"el#erg 4Carl-Auer-Systeme9 S& ?/-??&

+N+@E F& 4?.239 *)h un" Du& !ei"el#erg 4Gam#ert S)hnei"er9&

"e S!A`@E S& 4?..39 Der Dreh j#erras)hen"e Ken"ungen un" Gosjngen in "erWur11eitherapie& !eil"er#erg 4Carl-Auer-Systeme9&

@+@ES$C!@E +& q @+@ES$C!@E !& @& 4?..9 *ntegrationshile jr #lin"e Teilnehmer H innem#eim Mamilien-Stellen& *n K@+@E %& 4!rsg&9 $ra<is "es Mamilien-Stellens& !ei"el#erg 4Carl-Auer-Systeme9 S& B02-B03&

@SS@, S& 4?..9 :Koher ha# i)h "as nurd; @in Ej)kga#eritual jr "ie @in1eltherapie& *nK@+@E %& 4!rsg&9 $ra<is "es Mamilien-Stellens& !ei"el#erg 4Carl-Auer-Systeme9 S& ?3B-??&

@SS@, C& q +A^A %&G& 4?..9 !ilef Kas ist !iled `ur AnIen"ung systemis)herAustellungsar#eit #ei Super(ision un" Wonsultationen gr8sserer 4!eler9-Systeme& *n K@+@E%& 4!rsg&9 4?..9 $ra<is "es Mamilien-Stellens& !ei"el#erg 4Carl-Auer-Systeme9 S& 3//-3.3-

@SS@, C& q +A^A %&G q @SS@, S& 4?...9 An "er S)hIelle "ie S)huhe aus1iehen 4Teil ***9&

Wleine $ro1esse un" therapeutis)he Eituale "ie "as Mamilien-Stellen #egleiten&  'raxis der +(stemaufstellun% ? H ?... 22-2&

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MEA,W@ N& 4?..69 Systemis)he Mamilienaustellung& @ine Stu"ie 1u systemis)her Verstri)kungun" unter#ro)hener !in#eIegung unter #eson"erer +erj)ksi)htigung (on Angstpatientien&Fjn)hen H Kien 4$ro=l9&

MEA,W@ N& 4?..9 Stellen Sie si)h (or Sie stehen (or ihrem Vater un" s)hauen ihn an &&&

Systemis)he *nter(entionen in "er *magination& *nK@+@E %& 4!rsg&9 $ra<is "es Mamilien-Stellens& !ei"el#erg 4Carl-Auer- Systeme9 S& ?.-?.&

MEA,W@ N& 4200?9 Mamilienaustellung un" W8rperar#eit in "er @in1eltherapie&  'raxis der +(stemaufstellun% 2H200? 3/&

MEA,W@-%E*CWSC! F& 4?..a9 Vom $aar 1ur Mamilie - Ienn si) hein Win" ankjn"igt&Systemis)he Ar#eit un Mamilien-Stellen mit :s)hIangeren $aaren;& *n K@+@E %& 4!rsg&9 $ra<is"es Mamilien-Stellens& !ei"el#erg 4Carl-Auer-Systeme9 S& 230-23&

MEA,W@-%E*CWSC! F& 4?..#9 Systemis)hes Denken un" !an"eln in "er S)hule& *n K@+@E %&4!rsg&9 $ra<is "es Mamilien-Stellens& !ei"el#erg 4Carl-Auer-Systeme9 S& .?-.6&

MEA,W@-%E*CWSC! F& 42000a9 Systemis)hes Denken un" !an"eln in "er S)hule& *n K@+@E %&

4!rsg&9 $ra<is "es Mamilien-Stellens& !ei"el#erg 4Carl-Auer-Systeme9 S& ?.B-206&MEA,W@-%E*CWSC! F& 42000#9 Systemis)hes Denken un" !an"eln in "er S)hule& :@ure @ltem#egleiten @u)h&; *n !& D8ring-FeiPer 4!rsg&9 Die geun"ene Kirkli)hkeit& $a"er#om4Junermann9 S& ?-202&

MEA,W@-%E*CWSC! F& 4200?9 Du ger8rst 1u uns& Systhemis)he @in#li)ke un" G8sung jrGehrer S)hjler un" @ltem& !ei"el#erg 4Carl-Auer- Systeme9& $u#li)a"o em portuguQs Vo)Q cum "e n7s - $er)ep'8es e solu'8es sistQmi)as para proessores pais e alunos& $atos "e Finas4Atman9 200B&?

ME@ND S& 4?.B2-639 Die 1ukjntigen Chan)en "er psy)hoanalytis)hen Therapie 4%es& Kerke+"& V***9& Mrankurt a& F& 4S& Mis)her9 S& ?0- ??B&

%@,D*G*, @& 4?...9 Mo)using in "er $ra<is eine s)hulenj#ergreien"e Fetho"e jr

$sy)hotherapie un" Altag& Eein#ek #ei !am#urg 4EoIolht9&%SKAF* A& 4200?9 $hysi)s o the soul the uantum #ook o li(ing "ying rein)arnation an"immortality& Charlottes(ille VA 4!ampton Eoa"s $u#lishing Company9&

!@GG*,%@E +& 4?..39 Min"en Ias Iirkt& Therapeutis)he +riee Fjn)hen 4W8sel9&

!@@G*,%@E +& 4?..B9 Ver"i)htetes& Sinnsprj)he Wlein %es)hi)hten Sãt1e "er Wrat&!ei"el#erg 4Carl-Auer-Systeme9&

!@@G*,%@E +& 420009 Kir gehen na)h (ome& @in Wjrs $aare in Wrisen& !ei"el#erg 4Carl-Auer-Systeme9&

!@GG*,%@E +& A& A& SC!T`@,+@E%@E    S!@GDEAW@ E& 4200?9 Die Vorannahmenj#erprjen& Eoun"-Ta#le ?...& *n K@+@E %& 4!rsg&9 Dersel#e Kin" lãsst (iele Dra)hen steigen

- Systemis)he G8sungen im @inklang& !ei"el#erg 4Carl-Auer-Systeme9 S& ?0-2&!@GG*,%@E +& 4?..9 r"enungen "er Gie#e& @in Wurs#u)h& !ei"el#erg 4Carl-Auer-Systeme9&$u#li)a"o em portuguQs r"ens "o amor& Nm guia para o tra#alho )om )onstela'8esamiliares& São $aulo 4Cultri<9

2003&

!@GG*,%@E +& 4?..6a9 Die Fitte jhlt si)h lei)ht na& Vortrãge un" %es)hi)hten& Fjn)hen4W8sel9& $u#li)a"o em portuguQs ,o )entro sentimos le(e1a& ConerQn)ias e hist7rias& Nm guiapara o tra#alho )om )onstela'8es amiliares& São $aulo 4Cultri<9 200&

!@GG*,%@E +& q ten !\V@G %& 4?..6#9 Anerken Ias ist& %espra)he j#er Verstri)kung un"G8sung& Fjn)hen 4W8sel9& $u#li)a"o em portuguQs Constela'8es amiliares& Con(ersas so#reemaranhamentos e solu'ão& São $aulo 4Cultri<9 200?&

!@GG*,%@E +& 4200?a9 @ntlassen Ier"en Iir (ollen"et& Spãte Te<te& Fjn)hen& 4W8sel9&$u#li)a"o em portuguQs Gi#era"os somos )on)lu"os& $atos "e Finas 4Atman9 2006&

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QUANDO FECHO OS OLHOS VEJO VOCÊ – URSULA FRANKE

109

!@GG*,%@E +& 4200?#9 Die Ouelle #rau)ht ni)ht na)h "em Keg 1u ragen& @in ,a)hlese#u)h&!ei"el#erg 4Carl-Auer-Systeme9& $u#li)a"o em portuguQs A onte não pre)isa perguntar pelo)aminho& Nm li(ro "e )onsulta& $atos "e Finas 4Atman9 200B

!\$$,@E %& 4200?9 :!eilt Demult - Io S)hi)ksal Iirktd; @ine Stu"ie 1u @ekten "es Mamilien-

Stellens na)h +ert !ellinger& Fjn)hen H Kien 4$ro=l9&*,%K@ES@, D& q *,%K@ES@, M& 4?..9 @rahrungen mit "em Mamilien- Stellen in einerpsy)hosomatis)hen Eeha#ilitationsklinik& *n K@+@E %& 4!rsg&9 $ra<is "es Mamilien-Stellens&!ei"el#erg 4Carl-Auer-

Systeme9 S& 2/-2/&

*,%K@ES@, D&   *,%K@ES@, M& 420009 :%e#urt; :!in#eIegung; un" Systemaustellung in"er Wlinik Easte"e& *n D\E*,%-F@*J@E !& 4!rsg9 Die geun"ene Kirkli)hkeit& $a"er#om4Junermann9 S& ?2B-?2&

*,%K@ES@, D&    *,%K@ES@, M& 4200?9 Das un#ekjmmerte ,e#en un" Mjreinan"er "erFetho"iken "er ,euen !ei"el#ergerS)hule un" "es phnomenologis)hen Ansat1es +ert!ellingers im stationaren Setting& *n K@+@E %& 4!rsg&9 Dersel#e Kin" lãsst (iele Dra)hensteigen - Systemis)he G8sungen im @inklang& !ei"el#erg 4Carl-Auer-Systeme9 S& ??2-?2&

*,%K@ES@, M& 420009 Win"er in "er To"esnahe - "as %eheimnis "er Drogensu)htSu)ht#ehan"lung mit Mamilestellen in einer $sy)hosomatis)hen Wlinik& *n D\E*,%-F@*J@E !&4!rsg9 Die geun"ene Kirkli)hkeit& $a"er#om 4Junermann9 S& ?0/-?2&

WAF$@,!NT D& (& 4200?9 Die !eilung Wommt (on ausserhal#& S)hamanismus un" Mamilien-Stellen& !ei"el#erg 4Carl-Auer-Systeme9&

WG@*, E& 420029 +eraus)hte Su)ht& `ur am#ulanten systemis)hen Therapie sj)htigen Trinkens&!ei"el#erg 4Carl-Auer-Systeme9&

W!ANS-J@GGNSC!@W F& q J@GGNSC!@W !& 4?..9 Mamilien-Stellen im Eahmen (on $aar-%ruppentherapie& *n K@+@E %& 4!rsg&9 $ra<is "es Mamilien-Stellens& !ei"el#erg 4Carl-Auer-

Systeme9 S& 20-2?6&WKAGC`bW A& 420009 Der @insat1 (on Systemaustellungen in Super(isionen (on Jugen"amtsmitar#eitem& *n D\E*,%-F@*J@E !& 4!rsg9 Die geun"ene Kirkli)hkeit& $a"er#om4Junermann9 S& 26B- 2/6&

G@,W K& 4?..9 Austellungar#eit mit @in1elnen un" !ypnotherapie& *n K@+@E %& 4!rsg&9$ra<is "es Mamilien-Stellens& !ei"el#erg 4Carl-Auer- Systeme9 S& ?..-202&

G@V*,@ $& q ME@D@E*CW A&4?..9 Trauma-!eilung& Das @rIa)hen "es Tigers& Nnsere Mãhigkeittraumatis)he @rahrungen 1u transormieren& @ssen 4Synthesis9& $u#li)a"o em portuguQs "espertar "o tigre& Curan"o o trauma& São $aulo Summus ?...

GK@, A& 4?.?9 W8rperaus"ru)k un" $ers8nli)hkeit& %run"lagen un"

$ra<is "er +ioenergetik& Fjn)hen 4W8sel9& am& rig& 4?.B9 The language o the #o"y& ,eI bork 4%rune q Stratton9&

FAD@GN,% @& 4?..69 Wur1therapien& ,eue Kege 1ur Ge#ensgestaltung& Fjn)hen 4W8sel9&

,@N!ANS@E J& 4!rsg9 4?..a9 Kie Gie#e gelingt& !ei"el#erg 4Carl-Auer- Systeme9& $u#li)a"oem portuguQs $ara ue o amor "Q )erto& tra#alho terapQuti)o "e +ert !ellinger )om )asais&São $aulo 4Cultri<9

200&

,@N!ANS@E J& 4?..#9 Kie Gie#e gelingt& Die $aartherapie +ert !ellingers Eun"enar#eit mit$aaren& *n K@+@E %& 4!rsg&9 $ra<is "es Mamilien- Stellens& !ei"el#erg 4Carl-Auer-Systeme9 S&2?/-22.&

EASGA, A& 4200?9 Mamilien-Stellen in einer allgemeinãr1tli)hen $ra<is&  'raxis der +(stemaufstellun% ?H200? B3-B&

E@D@G +& 4?..9 $ra<is "er %enogrammar#eit o"er "ie Wunst "es #analen Mragens&Dortmun" 4+orgmann9&

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QUANDO FECHO OS OLHOS VEJO VOCÊ – URSULA FRANKE

110

SC!*GG*,% E& 420009 Die :geun"ene; Kirkli)hkeit im stationãren Setting einer Su)htklinik& *nD\E*,%-F@*J@E !& 4!rsg9 Die geun"ene Kirkli)hkeit& $a"er#om 4Junermann9 S& ?B/-?0&

SC!,@*D@E J& 4?..a9 Mamilienaustellung mit @in1elklienten mit !ile (on Miguren& *n K@+@E%& 4!rsg&9 $ra<is "es Mamilien-Stellens& !ei"el#erg 4Carl-Auer-Systeme9 S& ?2-?.3-

SC!,@*D@E J& 4?..#9 Super(ision mit !ile (on Austellungen& *n K@+@E %& 4!rsg&9 $ra<is"es Mamilien-Stellens& !ei"el#erg 4Carl-Auer- Systeme9 S& 366-3/6&

S!@GDEAW@ E& 4200?9 Das morphis)he Mel" so1ialer Systeme& & *n K@+@E %& 4!rsg&9 Dersel#eKin" l>sst (iele Dra)hen steigen - Systemis)he G8sungen im @inklang& !ei"el#erg 4Carl-Auer-Systeme9 S& 2.-3-

S*@FS F& 4?..39 Dein k8rper Ieiss# "ie AntIort& Mo)using ais Fetho"e "er Sel#sterahrungReine praktis)he Anleitung& Eein#ek #ei !am#urg 4EoIohlt9&

S$AEE@E *& 4200?9 Kun"er G8sung un" System& G8sungsokussierte Systemis)heStrukturaustellungen jr vherapie un"

rganisations#eratung& !ei"el#erg 4Carl-Auer-Systeme9&

STE@S*NS W& q %EC!K*AW W& 4200?9 ,G$ un" "as Mamilien-Stellen& `ur Womplementaritãt1Ieier Therapieansãt1e& $a"er#orn 4Junermann9&

 T!AN F& 4?../9 Mamilienaustellung im Wonte<t stationãrer Su)httherapie& *n SC!@*DT K& Jahres#eri)ht ?..6 "er Ma)hlkinik Kilhelmheim&

 TEANT,@E !& F& 4?./9 Gehr#u)h "er @ntIi)klungspsy)hologie& %ottingen 4!ogree9&

NGSAF@E +& 4?..9 hne Kur1eln keine Mljgel& Die systemis)he Therapie +ert !ellingers&Fjn)hen 4%ol"mann9&

NGSAF@E +& 4200?9 Das !an"Ierk "es Mamilien-Stellens& @ine @injhrung in "ie $ra<is "ersystemis)hen !ellinger-Therapie& Fjn)hen 4%ol"mann9&

KAT`GAK*CW $& K@AWGA,D J& !& q M*SC! E& 4?..29 Gosungen& `ur Theorie un" $ra<is

mens)hli)hen !an"elns& +em 4!u#er9& am& rig& 4?./9 Change& $rin)ipies o $ro#lemMormation an" $ro#lem Eesolution& ,eI bork 4,orton9&

K@+@E %& 4!rsg&9 4?..39 `Ieierlei %lj)k& Die systemis)he $sy)hotherapie +ert !ellingers&!ei"el#erg 4Carl-Auer-Systeme9& $u#li)a"o em portuguQs A simetria o)ulta "o amor& $or ue oamor a1 os rela)ionamentos "arem )erto& São $aulo 4Cultri<9 ?...?

K@+@E %& 4!rsg&9 4?..9 $ra<is "es Mamilien-Stellens +eitrãge 1u systemis)hen Gosungen na)h+ert hellinger& !ei"el#erg 4Carl-Auer- Systeme9&

K@+@E %& 4!rsg&9 420009 $ra<is "er rganisationsaustellungen& !ei"el#erg 4Carl-Auer-Systeme9&

K@*SS T& q !A@ET@G-K@*SS %& 4?..9 Mamilientherapie ohne Mamilie& Wur1therapie mit

@in1elpatienten& Fj)hen 4W8sel9&

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QUANDO FECHO OS OLHOS VEJO VOCÊ – URSULA FRANKE

111

$S*CT@EA$*A H T@EA$*A *,D*V*DNAG H CG*@,T@-T@EA$XNT*C H $S*CT@EA$*A CG_,*CA

2w @D*]U D E*%*,AG E@V*SADA @ CEE*%*DA

UESNGA  MEA,W@  FSTEA  ,@ST@  G*VE  CF    FTD  D  TEA+AG!  S*STXF*C

$D@  S@E   TAF+F  A$G*CAD  CF  SNC@SS  ,A   T@EA$*A  *,D*V*DNAG  @  D@

AC,S@G!AF@,T&

D@  MEFA  @^@F$GAE @GA  C,@CTA    C,!@C*F@,T   T@ZE*C  CF  CASS

*,T@E@SSA,T@S  @ CGAES D@ S@N C,SNGTZE*& AS  D@SCE*]\@S V*VAS @ E*CAS  @F

D@TAG!@S  @V*D@,C*AF  S  $EC@SSS  ON@  *,MGN@,C*AF    $@,SAF@,T  @  AS

D@C*S\@S D  T@EA$@NTA N C,S@G!@*E DNEA,T@ A C,ST@GA]U&

@ST@  G*VE  +@F  @STENTNEAD  @  CF$E@@,S_V@G   TEA,SF*T@  AS   T@EA$@NTASC,S@G!@*ES CG*@,T@S @ *,T@E@SSADS @F  T@EA$*A NFA AF$GA V*SU @ F[GT*$GAS

SN%@ST\@S  $AEA    $EC@D*F@,T  E*@,TAD  $AEA  A  SGN]U  ,   TEA+AG!

 T@EA$XNT*C *,D*V*DNAG& TAF+F $SS*+*G*TA *,T@%EAE @SS@ FTD , CT*D*A,

D  C,SNGTZE*  AS  @S$@C*AG*STAS  ON@  D@S@JAF  NT*G*`AE  A  A+EDA%@F  D@

!@GG*,%@E  TAF+F  ,AS  S@SS\@S  *,D*V*DNA*S& AGF  D*SS A$*A  A  $E@$AEA]U

$AEA   TEA+AG! D@ C,ST@GA]\@S @F %EN$S&

:NF G*VE +,*T @ [T*G ON@  T@F S*D @S$@EAD $E F*F @ FN*TS NTES !Y

FN*T&;

+@ET !@GG*,%@E

@D*TEA A TFA,  @D*TEAATFA,@D*TEA&CF&+E  KKK&ATFA,@D*TEA&CF&+E

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