14 - Próteses Cardiovasculares e Ortopédicas

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PREVENÇÃO DA INFECÇÃO EM GRANDES SÍTIOS PREVENÇÃO DAS INFECÇÕES EM PRÓTESES CARDIOVASCULARES E ORTOPÉDICAS

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PREVENÇÃO DA INFECÇÃO EM GRANDES SÍTIOS

PREVENÇÃO DAS INFECÇÕES EM PRÓTESES CARDIOVASCULARES E ORTOPÉDICAS

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INTRODUÇÃO

• Próteses são dispositivos artificiais que substituem, parcial ou totalmente, estruturas biológicas defeituosas

• Próteses Ortopédicas, são aparelhos e/ou equipamentos que venham substituir partes do corpo humano como, por exemplo, Pernas Mecânicas, Braços Mecânicos, etc...(Prótese de Membro Inferior e Prótese de Membro Superior)

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• Prótese é o componente artificial que tem por finalidade suprir necessidades e funções de indivíduos seqüelados por amputações, traumáticas ou não. Qualquer parte do corpo que seja artificial

• Órtese refere-se unicamente aos aparelhos ou dispositivos ortopédicos de uso provisório, destinados a alinhar, prevenir ou corrigir deformidades ou melhorar a função das partes móveis do corpo

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Órtese

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• As próteses valvares (PC) cardíacas são capazes de aumentar a sobrevida de pc com comprometimento das válvulas nativas

• As próteses articulares ortopédicas (PO) são capazes de restituir a função de um membro e de melhorara a qualidade de vida de pc com agravos articulares

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• Qualquer dispositivo artificialmente implantado tem em comum o risco aumentado de infecção

• As complicações são de extrema morbidade

• As infecções em PC valvares causam disfunção cardíaca grave, necessidade de reoperação e alata mortalidade

• As infecções em PO causam dor, imobilidade, necessidade de reoperação, amputação do membro e óbito

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• Tratamento: antibioticoterapia prolongada e intervenções cirúrgicas

• Custo chega a ser três a sete vezes maior que o custo do implante inicial

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FISIOPATOLOGIA

• A bactéria se adere diretamente no dispositivo a ser implantado, antes da inserção ou a bactéria se adere as proteínas do hospedeiro que recobre o implante após implantação do mesmo

• Staphylococcus sp.

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INCIDÊNCIA, MICROBIOLOGIA E FATORES DE RISCO

• Toda infecção em prótese que ocorre no intervalo de 12 meses do implante da mesma é considerada hospitalar, a menos que haja evidência epidemiológica de aquisição comunitária

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INCIDÊNCIA, MICROBIOLOGIA E FATORES DE RISCO

• Fatores de risco de infecção em próteses articulares:

- Complicações operatórias- Cicatrização complicada no pós-operatório: necrose,

cicatrização demorada, hematomas, infecção superficial- Pc portador de neoplasia- Obesidade - diabetes mellitus - extremo de idade- desnutrição

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PREVENÇÃO

1. Pré-operatória:

- Evitar internação prolongada;

- Tratar apropriadamente processos infecciosos em outro local antes do procedimento cirúrgico;

- Controlar a glicemia em pc diabéticos;

- Observar condição de pele que devem ser tratadas ou melhoradas antes da cirurgia

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2. Intraoperatório

- Preparo amplo da pele para incisão com clorexidina ou PVP- I degermante;

- Proteger prótese de qualquer contato com a pele;

- Conservar portas fechadas e reduzir o trânsito e conversação durante o procedimento;

- Considerar o uso de duas luvas ( luva dupla);

- Antibiótico – profilaxia é mandatória:- Administar 30 – 60 minutos antes da incisão;- Vancomicina requer incisão lenta, de 60 minutos;- Penicilinas e cefalosporinas

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3. Pós-operatória

- Retirar cateteres vasculares o mais precoce possível;

- Remover sondas vesicais o mais precoce possível;

- Evitar manipulação desnecessária na incisão cirúrgica;

- Diagnosticar precocemente e tratar com eficácia qualquer tipo de infecção

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O aposentado José Carlos Rodrigues de Andrade, 59 anos, em breve voltará a andar com a ajuda de próteses, fornecidas pela Prefeitura de Santos/SP.

A Seção de Recuperação e Fisioterapia (Serfis), da Secretaria de Saúde (SMS), realizou na segunda-feira (21) a primeira prova no paciente, após os ajustes. “Hoje ficou bem melhor. Depois que eu me adaptar vai ficar mais fácil para tudo, para limpar a casa, ir ao banco. Vou reconquistar a minha autonomia”, disse, confiante.

Andrade, que há cinco anos utiliza cadeira de rodas para se locomover, teve as duas pernas amputadas, logo abaixo do joelho, por complicações do diabetes. A fisioterapeuta da Serfis, Lúcia Helena dos Santos e Silva, conta que antes de chegar à fase de protetização é preciso fortalecer a musculatura com exercícios. A prótese é feita sob medida, após a produção de um molde do local onde será adaptada (coto). Antes da confecção da peça definitiva são feitas provas e ajustes.

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Com a prótese aprovada, vem a etapa de adaptação, que no caso do seu Andrade começa com a caminhada na barra. Daí ele passará para o andador e, em seguida, para a bengala. Quando estiver mais seguro, o paciente caminhará no corredor externo da Seção, onde o piso é mais áspero. Depois, vem a volta na quadra e desafios, como escada rolante, subida em ônibus e caminhada no calçadão da praia. “O treinamento é essencial e é feito aos poucos. Tem paciente que é mais rápido do que os outros, depende se ele tem medo ou não”, explica a fisioterapeuta.

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Uma tentativa de assalto, no dia 10 de novembro de 2006, transformou a vida do jovem Fábio de Quadros, 20 anos. Atingido por um tiro nas costas ao tentar evitar um assalto, em Caxias do Sul, ele ficou paraplégico. Mas nem por isso desistiu do sonho de voltar a andar. Uma órtese, desenvolvida pelo universitário Matheus Bortoloto, 24 anos, de Rio Pardo, devolveu ao rapaz a chance de poder ficar de pé e caminhar novamente.

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“Comecei a desenvolver o protótipo em janeiro desse ano. Do primeiro rascunho até os primeiros passos do Fábio foram sete meses, somando em torno de 300 horas de trabalho”, recorda Bortoloto, que cursa o quinto semestre de Fisioterapia na Faculdade da Serra Gaúcha (FSG).

O aparelho permite que paraplégicos possam ficar de pé sem nenhum auxílio, utilizando andadores ou muletas canadenses que garantem maior segurança. “Basta fazer uma inclinação lateral e o mecanismo da órtese da perna contra-lateral faz a perna ir para frente, realizando o passo”, explica.

Entre a mão-de-obra e os materiais, o estudante gastou R$ 2,5 mil.

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De acordo com Bortoloto, o aparelho é recomendado para pacientes portadores de lesão medular que perderam o controle e a musculatura das pernas, quadril e tronco.

Pode ser usado em terrenos planos ou com leves desníveis, sendo ideal para o lazer, ambientes de trabalho, uso doméstico e também para evitar problemas de saúde, como deformidades articulares, redução da progressão da osteoporose, diminuição dos números de infecções urinárias e impedir úlceras de pressão.

“Ao utilizar a órtese, Fábio fica mais independente nas suas atividades. Ele anda com velocidade de 15,38 metros por minuto e velocidade máxima segura de 21,43 metros por minuto”, comenta o inventor.

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