103- Palavras de Edificação - Inverno 2011
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l~de201l
J t
3
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E d i t o v i a l
Porquanto ouvimos da vossa f em Cristo Jesus, e do amor que
tendes para com todos os santos; por causa da esperana que vos est
reservada nos cus. (Col.l:4-5).
E
m vrias passagens do NT as virtudes de f, amor e esperana
aparecem juntas, mas nem sempre nessa ordem. So como uma flor
extica de trs ptalas, que exala um perfume mpar. Feliz o crente
que as manifesta, de forma equilibrada, na sua vida diria.
O apstolo Paulo deu graas a Deus pelo fato que os crentes em
Colossos tinham f em Cristo Jesus, assim como amor para com todos
os santos. A demonstrao dessas duas qualidades era por causa ( por
meio de ou atravs de ) da esperana que havia em seus coraes. O
ventinho de esperana abanava as brasas de f e de amor, mantendo-as
vivas e calorosas. Irmos, a nossa esperana da glria junto com Cristo
regula e mantm a virtude vertical (confiana em Cristo Jesus) tanto
quanto a horizontal (amor para com os irmos).
No Estado de Maine, nos EUA, havia uma cidade lindssima, cujos
habitantes caprichavam muito para manter as suas casas com boa
aparncia e os seus ptios limpos. Por vrios anos sucessivos a cidade
ganhou o destaque de ser a cidade mais bem cuidada. Contudo, sendo
revelados planos federais de construir uma represa justamente onde
situava-se a cidade, os moradores foram obrigados a relocar-se em outros
lugares. Desde o dia da revelao dos planos, a aparncia da cidade
comeou a piorar. Um residente explicou: Quando no h esperana,
no h trabalho, capricho nem interesse .
Irmos, deixemos aesperana da glria vindoura estimular-nos a viver
como convm aos filhos de Deus .
Todas as correspondncias relacionadas aos assuntos editoriais desta revista devem
ser enviadas ao editor:
Lindsay Carswell, Caixa Postal 28 Sapucaia do Sul, 93201-970, RS
Email: [email protected]
Editores associados: Thomas H. Matthews
James Armstrong
Luis Antnio dos Santos
Samuel Crawford Brown
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Estudos sobre os livros
ps-exlicos
(9 ~ de
JVeet1a6
JfO.m
~aIJ & vt 6we1L
A
malvada Mary, Rainha da, se orao durante um perodo
Esccia (1542-1587), disse prolongado, visando melhoras
que temia as oraes do nas condies para os repatriados
norlpro
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o livro de Neemias
Palavras de Edificao N. 103
ele serviu-se dos nomes apropriados
no momento certo na sua orao.
Reverncia em orao: Embora
houvesse intimidade entre Deus
e Neemias, isso no quer dizer
que havia irreverncia da parte
do servo. Na verdade, fcil de
perceber a venerao e respeito
que havia no corao de Neemias
pela linguagem que ele usou na sua
orao. Observando a expresso
or and p /-prr171p/ lu 1:\) rnnrl11i_ct>
0 ---- - -- .. ---- \ ~/ -~ . -.~.~-
que, aos olhos de Neemias, Deus no
era como um ser humano. Merecia
reverncia, acatamento e respeito.
Irmos, devemos adotar a mesma
atitude de reverncia na presena de
Deus.
Peso em orao: O orar
grandemente facilitado quando h
um peso, ou seja, uma necessidade
especfica apertando o corao.
Observe a repetio da exclamao
Ah (vs. 5 e 11). Isso indica que as
necessidades deJerusalm oprimiam
Neemias, deixando-o quase sem
palavras. Oraes nascidas na
caldeira de experincia dolorosa
sobem mais facilmente ao trono de
Deus L anando sobre ele toda a vossa
ansiedade, porque ele tem cu id ado de vs
(1
Pedro 5:7;compare Salmo 55:22).
Confisso em orao: Era
apropriado que Neemias confessasse
o pecado diante de Deus em orao,
pois talvez conhecesse oversculo que
diz: Se eu atender iniq uidade no meu
cora o,
o
Senhor n o m e o uv ir (Salmo
66:18).Neemias, sendo transparente
perante Deus, e no querendo que
houvesse obstculos para a bno
Oraes nascidas
na caldeira de
A
experzencza
dolorosa sobem
mais facilmente ao
,/
trono de D eus
desejada, confessou o seu pecado: e
fa o con fisso pe los pe cad os d os filhos de
Israe l, que pecamos contra ti; tambm
eu e a casa de meu pai pecamos (v.6).
Sigamos esse bom exemplo. Se
confessarmos os n os so s p ec ad os , e le f ie l
e justo, para nos perdoar os pecados, e
n os pu rificar de t oda a in ju st i a (1Joo
1:9).
Humildade em orao: O
princpio imutvel: Po rqu e qua lqu er
que a si m esm o se exalta ser hum ilhado,
e qualquer que a si mesmo se hum ilh a
ser exal tado (Lucas 18:14). Note que
Neemias, vrias vezes nesta orao,
chama-se a si mesmo de te u se rv o
(vs.6 e 2 vezes no v.l l). Isso denota
humildade da parte desse homem de
Deus. Convm que sejamos assim na
presena do Senhor, pois est escrito:
aquele que tem olhar altivo e corao
s ob er bo , n o o sofrerei (Salmo 101:5).
Abnezaco em oraco: Por auatro
- ~ L
meses Neemias ficou em atitude
de orao, mandando ao cu as
suas intercesses. Nesse perodo
4
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o
livro de Neemias
Palavras de Edificao N. 103
continuou a jejuar e privar-se de
certos luxos que, em circunstncias
normais, teria desfrutado. Orao
efetiva custa caro Voc dispe-se a
pagar opreo por amor da sua famlia
no salva, ou da sua igreja local?
Persistncia em orao: Neemias
persistiu em orar
de dia e de noite
(v.6),pois opovo deJerusalm e jud
tinha um lugar especial nas afeies
desse homem. O lugar onde Deus
r{\ln. t~T ~
c: .. o l1
T In.T 'nO ~, ... . .C ~lJ. AC ~_
.. .&. __ ..A... '
'- -\.A.
AL'-'.LI.l. 'l &.I. ~ V.LI.lV..::J \..L~
Neemias, no devia ficar assolado
e vulnervel. Assim ele insistiu
em bater na porta. Pedi (tempo
contnuo: pedi, e continuai pedindo)
e dar-se vos-: buscai
(tempo contnuo),
e achareis: batei (tempo contnuo),
e abrir-se-oos-; porque qualquer que
pede (tempo contnuo) recebe; e quem
busca (tempo contnuo) acha; e a quem
bate (tempo contnuo) abrir-se-Ihe-
(Lucas 11:9-10).
nimo em orao: A orao de
Neemias realmente um mosaico
lindssimo de expresses bblicas
selecionadas dos livros mais antigos
do Velho Testamento. Sabendo
que a Palavra de Deus infalvel,
Neemias animou-se muito ao
lembrar de certas promessas das
Escrituras, especialmente no livro
de Deuteronmio. Como as ameaas
de Deut.28 cumpriram-se na ocasio
do cativeiro babilnico, Neemias
sabia que as bnos prometidas
em Deut.28 seriam concedidas
se houvesse arrependimento.
.
humilhao e obedincia. Deus disse
a Israel: Se
te converteres ao Senhor teu
Deus, e deres ouvidos
sua voz ...ento
o Senhor teu Deus te far voltar do teu
cativeiro, e se apiedar de ti; e tornar
a ajuntar-te dentre todas as naes
entre as quais te espalhou o Senhor teu
Deus
(Deut.30:2-3).Neemias chegou
a reivindicar reverentemente o
cumprimento dessas promessas
Coragem em orao: Perto do
final da orao, Neemias apresenta
seus dois pedidos principais:
'jaze prosperar hoje o teu servo
T T '11\ D ,..,__ -A ...l,.. _ :_:J l
\ v .L.J.} J. J.v l'C:J.J.UQUC: C l'J.J.J.lUQJ.
d-lhe graa perante este homem
(v.11)Graa aos olhos de Artaxerxes.
Neemias provavelmente
sabia de uma carta escrita por
este Artaxerxes (Esdras 4:7-23)
proibindo a continuao de obras
de reconstruo em Jerusalm. Uns
meses mais tarde Neemias, mesmo
sabendo do decreto, orou para que
Artaxerxes mudasse de pensamento.
Seus pedidos eram grandes e quase
impossveis (humanamente falando),
mas Neemais teve coragem para
fazer conhecido diante de Deus o
que queria. Haveria cousa difcil ao
Senhor?
(Gn.18:14).
Confiana emorao:Temperadas
nesta orao esto evidncias de
que Neemias confiava em Deus.
Conhecendo aDeus, esseservo enfim
deixou tudo nas Suas poderosas
mos. Era uma questo de esperar
pacientemente para que a porta de
oportunidade se abrisse.
Aquieiai-
vos, e sabei que eu sou Deus (Salmo
46:10).
Que exemplo nobre esse homem
nos deixou. Vamossegui-Io nos dias
pela frente.
S
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:Jofm 9litcIe, ulata coma foi a cIW;ada
M~
em
sua
aldeia
oumede p
-
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JohnRitchie
PalavrasdeEdificao N. 103
Livros-
q u e / E - L I L I .
John Ritchie escreveu vrios livros em ingls, que so reconhecidos como
clssicos de literatura crist. Eles tm sido usados durante muitos anos para o
proveito e
edificao
do povo de Deus.
Agora temos trs destes livros na lngua portuguesa
Do Egito a Cana , As Festas de Jeov e O Tabernculo no Deserto .
O Tabernculo no Deserto sem dvida um dos melhores livros sobre este
assunto. O autor apresenta o Senhor Jesus Cristo nos mais variados aspectos da
sua pessoa, como visto no Tabemculo. Tambm ensina lies prticas para a
nossa vida diria.
Temos grande prazer em lanar este ltimo ttulo, e esperamos que a leitura
~ dele seja para a bno do povo de Deus. \
Para adquirir estes trs livros, entre em contato: Email: [email protected]
Santo. Deus os tinha abenoado
nas reumoes para a pregao do
Evangelho e certamente os guiaria
quanto aos prximos passos. No
tiveram de esperar muito. O Novo
Testamento os guiou, sem o auxilio de
homem algum. Primeiro aprenderam
a necessidade do batismo. Logo
alguns comearam a se reunir no
primeiro dia da semana num recinto
muito simples. Perceberam atravs da
Palavra de Deus que era o costume
dos crentes primitivos se reunirem
neste dia para o partir o po (Atos
20:7), e que esta passagem no dizia
nada sobre a necessidade dum
pastor ordenado pelos homens para
administrar a ceia. Faziam parte dum
sacerdcio santo
para oferecerem
sacrifcios espirituais (I Pedro 2:5)
e para anunciar a morte do Senhor
(ICor.ll:26). Agindo de acordo com
o que encontraram nas Escrituras,
comearam o partir do po sem saber
de qualquer outra congregao que
fizesse algo semelhante. Haviam
outras, muitas delas, mas estes
recm salvos no norte da Esccia no
tinham conhecimento acerca da sua
existncia.
Eles continuaram se reunindo
assim, sendo guiados pela Palavra de
Deus, e passaram o que aprenderam
para os outros, de forma que
nos diversos lugares onde Deus
tinha operado em salvao outras
congregaes comearam a se reunir
simplesmente no nome do Senhor
Jesus (Mat.18:20).
Num prximo artigo leremos sobre uma
visita que o Sr. John Ritchie foz a uma
destas congregaes to simples e to
abenoadas por Deus.
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~~ ~OfJJte 0,.
.A r mese ~ no.
fJ~ ........,~~
Carlos Adeni da Silva
arte
O nmero cinco na Bblia significa
responsabilidade humana. Considere
que o ser humano tem cincosentidos,
cinco dedos, etc.
Deus queria habitar com Seu
povo no Tabemculo no deserto,
assim comovisitava Ado e Eva cada
dia no den, e um dia, conforme
Apocalipse, Deus habitar com os
homens, tendo o Seu desejo satisfeito
para sempre. Deus imps condies
para habitar com eles, e de maneira
nenhuma rebaixaria Seu padro.
Vale a pena notar que o Tabemculo
era desmontvel, e que a qualquer
momento elespoderiam partir.
Ns somos a habitao de Deus
hoje, e da mesma forma as Suas
exigncias so grandes e Ele no
as rebaixar. Tambm, a qualquer
momento poderemos partir, por
ocasioda vinda do Senhor.
Havia cincopartes do tabemculo
feitas de linho: a cerca, a porta do
ptio, a porta do lugar santo, o
vu - que era um tipo de cortina
do lugar santssimo - e a cortina
que era o forro
l
do teto. Meditar
sobre a responsabilidade humana
manifestada neste conjunto de cinco
muito edificante.
com as areias do deserto. O branco
sinal de limpeza, a cor usada por
mdicos, e enfermeiros, indicando a
limpeza do seu local de trabalho. A
igreja de Deus para ser vista pelo
povo como um lugar limpo e muito
branco, fazendo um grande contraste
com o mundo ao nosso redor. Assim
era nos primeiros dias da igreja, pois
n ingum ousava ajuntar-se com eles:
m as o povo tinha-os em grande estim a
(Atos5:13).
O nmero cinco (cinco cvados)
se destaca na altura desta cerca. No
havia pessoa desta altura, e jque era
branca, nos lembra aquela justia que
o ser humano pensa ter. Assim como
o israelita no tinha a altura da cerca
para olhar para dentro, tambm o
homem na sua justia prpria jamais
alcanar a altura do padro divino
para entrar no cu. O branco da
justia prpria, que o homem pensa
que tem, o impede de ver o reino de
Deus. Aquele que no nascer de novo
no pode ver o reino de D eus (Joo 3:
3).
O
Nmero C inco na Porta da Cerca -
Onmero cinco,da responsabilidade,
visto tambm na altura da porta
do ptio. Neste caso, visto que a
roc..,....nnc-:th~li.rt-:lo;(a ~' ~ ~r'IIo_ .......-
4._ ....
r_...
J.........
LI..L....
.'-A...... .......v
t ~ -U.-A.VL '-.1.l
ON m ero C in co n a C erc a o u C ortin as alcanar a altura do padro divino
do P tio -
Ascortinas brancas da cerca impossvel de ser alcanada, a
do ptio faziam um grande contraste responsabilidade dele agora entrar
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Consideraes sobre o nmero cinco ...
Palavras de Edificao N. 103
pela porta. 1/Entrai pela porta
estreita . Para entrar na linda porta
que conduz ao cu o pecador precisa
deixar para trs o deserto deste
mundo e todas as suas iluses.
Masaporta no era apenas branca,
j que ela fala da Pessoa do Filho de
Deus. Ela tinha quatro cores: azul,
prpura, branco e carmesim. A cor
azul diz-nos que Cristo era do cu. A
cor prpura fala-nos do Seu direito
pecaminosa. A cor carmesim, que era
produzida atravs da morte de um
determinado inseto, fala-nosDaquele
que haveria de morrer.
Assim a porta do ptio, sendo
obra de bordador
(x.27:16) era
lindssima, e j dava uma idia das
coisas lindas que esperavam os
sacerdotes l dentro. Talvez o no
salvo ache que encontra coisas mais
lindas no mundo, mas no assim.
lo O;T'\ t : : ; ... . , .. , .. . ,~ ,....t........l,...ro ..
eis
C r ; ro4-r.. e . .
-. ,.,,,;ro iorm
-4'- l.'-.u.I.U.1.. 1....I.Lu. u. '-V..l. \A..:J(.u..... yJ.VOL J.U, t..JV
-.l..L~LV V II~U U 1It,.V;:)v
at vestiram Cristo de prpura para Sendo todas as entradas do
zombar Dele, mas vem chegando o tabemculo feitas das mesmas cores,
dia quando este mundo O conhecer isto lembra ao crente que o Senhor
como Rei dos reis. A cor branca fala Jesus Cristo a porta de entrada
da Sua vida pura. No s que Ele para as vrias cenas de glria agora e
nunca pecou, mas que Eleno podia durante toda a eternidade.
pecar, porque no tinha a natureza (continua)
1 II II II II II II II il ll ll ll ll ll ll ll ll ll ll l I I I I i 1 1 1 1 11 1 11 1 11 i I II I I II I II I I I i I I i 1 1 11 1 1I I I I II I 1 1 11 1 11 1 11 1 1I II II I i I i I 1 1 1 1 1I I i I 1 11 1 I I
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Este desenho no
de acordo com as medidas originais
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't _. /J /)
I
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Heh.1-2:3
JohnMcCann
Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos
efoi feito as primcias dos que dormem
. (1 Corntios 15:20).
A ressurreio do
Senhor Jesus
D
esde que aconteceu, a
verdade da ressurreio tem
sido combatida pelo diabo e
o mundo das trevas. Elesno podem
negar o fato da Sua morte, mas o da
Sua ressurreio atacado porque
confirma quem Ele-, a Sua vitria
sobre a morte e o inferno, a satisfao
de Deus na obra consumada, e
assegura o futuro que temos Nele.
Em Mateus 28 lemos dos guardas,
e lhes oferecido dinheiro para que
mentissem dizendo que o corpo Dele
tinha sido roubado pelos Seus. At
hojeexistem seitas que negam que Ele
ressuscitou fisicamente, mas dizem
que Ele desapareceu em vapores
Este fato se tomou uma parte integral
da mensagem que pregavam, mesmo
sendo rejeitada pelos judeus. Foi
o anncio da Sua ressurreio que
causou o dio dos tais, e resultou na
perseguio dos crentes. 1 Corntios
15 a passagem que mais destaca a
sua importncia, porque seCristo no
tivesse ressuscitado, ns estaramos
ainda em nossos pecados, e nossa
f Nele seria v. Mas o contrrio:
Cristo ressuscitou, e isso assegura
para ns a nossa salvao, e o nosso
futuro junto com Ele.
2. O poder usado para ressuscit-lo
Para que saibais .; qua l a
sobreexcele nte grandeza do se u poder
sobre ns, os que cremos, segundo a
operao da fora do seu poder, que
manifestou em Cristo, ressuscitando-o
dos mortos e pondo-o
sua direita nos
cus .
(Efs.1:19-20). Esta uma
passagem precosssima, que ensina
que o mesmo poder que trouxe
Cristo do tmulo est ainda atuando
1.A prova da ressurreio
Aos quais tambm , depois de ter
padecid o, se apr es en to u v iv o, com muita s
e infa lveis provas, sendo visto por eles
por esp ao de q ua re nta d ias
(Atos 1:3).. ~~~~~
c:~_
T~..:I~ __ ..:1_ impedir
J. J..t.V~JV J..UVVJ.. J. U\.A.Cl.
yvuc c
Nos evangelhos, e no livro dos Atos,
ternos
leslernunhas
que enxergaram
o tmulo vazio, e o Salvador vivo.
10
que o propsito de Deus quanto ao
Seu povo se cumpra. Os poderes
-
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Considerai, pois aquele ...
Palavras de Edificao N. 103
das trevas no tinham recursos para
impedir a ressurreio. Ento, os
mesmos poderes no podem impedir
que sejarealizada a esperana da nossa
vocao
(vI8), junto com Cristo no
cu, quando vamos entrar na posse
da nossa herana. Espiritualmente,
no propsito de Deus, este captulo
ensina que estamos j assentados nos
Olhemos
de novo para o
tmulo vazio, e
qualquer dvida
quanto salvao
em Cristo h de
desaparecer.
ressurreio do Seu Filho. Agora,
de uma maneira justa, Deus pode
justificaro pecador que crnoSenhor
Jesus Cristo. Tendo tal justificao,
no h lugar para dvida: podemos
gozar de uma paz verdadeira e
duradoura com Deus. Se olharmos
dentro de ns mesmos, vamos achar
falhas e fraquezas, e infelizmente,
h crentes que no gozam desta
paz como deveriam, permitindo
que as dvidas invadam a sua vida
espiritual. Olhemos de novo para
o tmulo vazio, e qualquer dvida
quanto
salvao em Cristo h de
desaparecer. Sim, Ele ressuscitou,
e
Deus contente est com Cristo, eu
contente estou tambm .
4.O paralelo com a nossa
ressurreio
Se cremos que Jesus morreu e
ressuscitou, assim tambm aos que em
Jesus dormem Deus os tornar a trazer
com ele (1Tess.4:14);mas cada um por
sua ordem: Cristo, as primicias; depois,
os que so de Cristo, na sua vinda
(1 Cor.15:23). Estes dois versculos
mostram a ligao que a ressurreio
de Cristo tem com a ressurreio
lugares celestiais junto com Cristo, dos crentes mortos, no momento do
mas logo vamos ocupar fisicamente arrebatamento. O primeiro ensina a
tal posio certeza que, da mesma maneira que
3.A paz que a ressurreio nos d Deus trouxe oSalvador da morte para
O qual por nossos pecados foi a vida, Deus h de fazer com os que
entregue e ressuscitou para nossa em Jesus dormem
li.
Temosque insistir
justificao. Sendo, pois, justificados que este termo dormir em Jesus ,
nela
f .
temos na? com np1JC; nnr nn
-
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Considerai pois Aquele ...
Palavras de Edificao N. 103
no sepulcro est dormindo em Jesus,
e h de ressuscitar no arrebatamento.
O segundo versculo ensina
a ordem
doplano da ressurreio. Na festa das
primcias (Lev.23:9-14), o primeiro
molho da ceifa tinha que ser movido
diante do Senhor. Isto aconteceu no
dia depois do Sbado da pscoa,
como um smbolo da ressurreio
de Cristo. Ele verdadeiramente foi
as primcias , mas sendo assim,
anunciava uma zrande ceifa aue se
v ~
seguiria. Uma hora dessas, esta ceifa
h de acontecer Num momento, num
abrir e fechar de olhos, ante a ltim a
tro mbeta; porque a trom beta soar, e
os
morto s r es su sc ita r o i ncor ru pt io e is , e n s
s e remos t ran sf o rmados
(1 Cor.15:52).
Como devemos viver diariamente
com estemomento emvista
5. O prmio que a ressurreio nos
assegura
P orta nto , m eu s a ma do s irm o s, se de
firm es e co nsta ntes, sem pre ab undantes
na obra do Senhor, sabendo que o
v osso tra ba lh o n o
vo no Senhor (1
Cor.15:58).Mais cedo neste captulo,
ao considerar a possibilidade
de que a ressurreio fosse uma
incerteza, Paulo usa as palavras
v ou vo cinco vezes. Se no
houvesse ressurreio tudo seria
intil e vo, mas de uma maneira
to clara ele destaca a verdade que
Cristo ressuscitou, e assim assegura
a nossa ressurreio /I Portanto ele
diz, no h dvida que haver uma
recompensa . Devemos abundar
cada
vez mais na obra
do S erJ tO I
porque /I o nosso trabalho no vo
no S enhor .
O Senhor que servimos
h de dar o galardo. Em 1 Pedro
4, vemos como isto incentivou os
crentes que estavam enfrentando
a morte como mrtires. Lemos no
cap.4:6:
na verdade, fossem julgados
segundo
os
homens, na carne, mas
vivessem segundo D eus, em esprito .
Os homens podiam mat-los, mas
eles sabiam que isto no seria o fim,
pois elesenfim viveriam para Deus, e
logo ganhariam Dele a recompensa.
Que Deus nos ajude a viver a nossa
vida da mesma maneira, abrindo
mo do presente, e lanando mo dos
valores eternos
6. O porvir do pecador
Mas D eus, no tendo em conta os
tem pos da ignorncia, anuncia agora a
todos os homens, em todo lugar, que se
a rr ep en da m , p or qu an to te m d ete rm in ad o
um dia em que com justia h de julgar o
m und o, p or m eio do varo que destinou; e
d is so d eu c er te za a to d os , r es su sc ita n do -o
dos mortos
(Atos 17:30-31). A
ressurreio de Cristo d para o
pecador uma certeza muito sria, de
que haver um dia de juzo. O juiz j
est vivo epreparado. Solenepensar
que Ele o mesmo que quer livrar o
pecador de tal destino agora, mas
que naquele dia ser o seu juiz. No
oferecer mais perdo e salvao,
mas sim uma sentena eterna no lago
de fogo. A culpa ser do pecador, que
no quis se arrepender como Deus
anunciou a todos os homens. Num
mundo de tanta injustia, haver um
.-1 .: .. 1
f
Uld.
Ulll JUlgdITlen(U JUS(U
12
-
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LICES
DOS
LEVITAS
,
SAMUEL DAVIDSON
SEU COMPROMISSO NOS DIAS
DE ESDRAS
(ESDRAS
7: 1~18; 8: 15~19,24~34)
N.11
E
m
Esdras 7 lemos duma nova
etapa na Obra da Casa de
Deus em Jerusalm. O templo
j foi reconstrudo sob a liderana
de Zorobabel, e com a exortao dos
profetas Ageu e Zacarias. Mais ou
menos 80 anos tinham se passado
desde a subida de Zorobabel da
Babilnia nos dias do bom rei Ciro,
mas ainda havia muita coisa para
fazer na casa de Deus, especialmente
em ensinar o povo de Deus em
Jerusalm.
De uma maneira maravilhosa,
Deus tocou o corao de Artaxerxes,
rei da Prsia, que dominava a
Babilnia e os descendentes dos
cativosde Jud naquele tempo. Este
rei chamou Esdras e o incentivou
para voltar, junto com sacerdotes
e levitas, a fim de ajudar na Obra
de Deus em Jerusalm. Alm disso, (mais ou menos), descobrimos que
ele ofereceu ajuda financeira para havia 23 toneladas de prata, 3,5
a longa viagem para quem queria toneladas de objetos de prata, 3,5
voltar, e contribuiespara aCasa de toneladas de ouro, e outras coisas
Deus em [erusalm. Em 8;26
vemos preciosas de ouro e de bronze polido
a lista dos tesouros que foram dados Ficamos admirados pela grande
Obra de Deus naquele tempo e, disposio e generosidade deste rei,
lembrando que 1 talento = 35 quilos que uma grande prova da verdade
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Lies dos Levitas
Palavras de Edificao N. 103
Hoje
o conoiie
oem
do
Rei
dos
re is para d e ixar
tudo e O servir
r
mas sera que
e s tam o s d ispo sto s
a jaze r is to
escrita em Provrbios 21:1: Como
rib eiro s d e gu as assim o corao do rei
na mo do Senhor, que o inclina a todo o
se u q ue re r . Vemos,mais uma vez, a
soberania de Deus em usar as naes
para fazer a Sua vontade, e isto nos
encorajamuito nestes dias, em saber
que, apesar da
grande confuso
e corrupo
poltica em toda
n::>rtp npl1C pct~
r - - -- -.......,,-.
no trono e Seu
grande plano est
sendo cumprido
passo por passo, e
sempre em favor
do Seupovo Israel
e da Sua igreja.
Logo depois
de sarem da
Babilnia, Esdras
e os outros
pararam na beira
do rio para orar
ao Senhor pela
viagem longa, que duraria quatro
meses e iria passar por territrio
perigoso onde havia inimigos,
bandidos e armadilhas. Neste tempo,
para sua surpresa, Esdras descobriu
que nenhum levita tinha aceitado o
convite do rei (8:15).De fato, isso
de admirar. Em contraste com a
disposio do rei Artaxerxes, no
havia disposio qualquer da parte
dos levitas, que eram os escolhidos
de Deus, desde os dias de Moiss,
para cuidar da Sua casa.
Pensando nos motivos desta
falta de disposio da parte dos
levitas, bem pode ser que eles, sendo
nascidosnaBabilnia,edescendentes
dos levitas que trabalharam na
casa de Deus antes do cativeiro,
tinham pouco interesse na Obra de
Deus em Jerusalm. Tinham casas,
famlias e bens na Babilnia, assim
como segurana
material ali. Se
deslocar em
atender oconvite
CII,..._ ..( \....
.. :I _ .. ....._
ou.J. yJ. :'CJ.lUCJ.ll.'C
do rei seria um
passo de grande
abnegao e
sacrilicio do
conforto que
gozavam. Alm
disto, eles
sabiam que a
viagem seria
longa e perigosa
e que eles, sendo
os responsveis
pelos tesouros,
estariam em
grande risco de serem atacados e
mortos pelos bandidos. A sua f no
era to grande como a de Esdras,
e resolveram ficar quietos onde
estavam e deixar os outros tomarem
a responsabilidade de fazer este
trabalho pesado e perigoso.
Esta atitude muito comum nas
igrejas hoje. Muitos esto contentes
em deixar o servio de Deus para
os outros, sem querer qualquer
comoromisso ou resnonsabilidade
nesta Obra. Seu trabalho, famlia,
casa, etc. ocupam o primeiro lugar
nos seus coraes, e no querem
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Lies dos Levitas.. Palavras de Edificao N. 103
;;
arriscar nada pela causa de Cristo mos (8:24-28). Notamos como
e do Evangelho. So como os trs Esdrassereferiu quelas coisascomo
servos em Lucas 9:57-62, que sendo
utenslios santos
(v.28), que
falaram muito sobre seguir ao significa separado para Deus .
Senhor, mas quando descobriram Depois de quatro meses chegaram
que isto envolveria abnegao, falta bem em Jerusalm, tendo provado
de conforto e renncia pessoal, logo a fidelidade de Deus para com os
resolveram que seria melhor deixar que confiam Nele. Depois de mais
tal servio para os outros Hoje, o trs dias descansando, mais uma vez
convite vem do Rei dos reis para tudo foi contado, pesado e entregue
deixar tudo e O servir, mas ser que nas mos dos sacerdotes e levitas
est3 .J .T ..O Sdispostos a faze r isto? e m Ierusalm, e
lmediuiumenie iudo
Deus, na Sua bondade, ajudou
foi registrado
(v.34 - ARA). Aqui
nesta dificuldade, e lemos em 8:18 aprendemos algumas lies prticas
que, quando Esdras os procurou, sobre amordomia na Obra de Deus, e
trinta enove levitas decidiram ajudar como aqueles servos sentiram o peso
na Obra de Deus. Tambm, mais da sua responsabilidade. Vamos
duzentos e vinte servos do templo se pensar sobre trs aplicaes para a
oferecerampara ajudar estes levitas. nossa poca.
Embora poucos, foram grandemente
usados por Deus nesta grande Obra e, 1. A mordomia material pessoal
comcerteza,trouxeram muita alegria Tudo que temos , na realidade,
ao corao de Esdras e dos outros emprestado por Deus, pois claro
servos de Deus que saram pela f que vamos deixar tudo que e-material
no Senhor nesta misso importante. nestemundo.EmLucas16:1-13temos
Lemos que, antes de sair, pediram a parbola do Senhor Jesus sobre -
fervorosamente a proteo de Deus este assunto, mostrando como Deus
com orao e jejuns e ento saram procura fidelidade na administrao
pela fno Senhor. dos nossos bens e que sejam
Como bom quando ouvimos usados pensando na Sua vontade
hojede alguns, que ouvemachamada e na eternidade. Deus testa a nossa
de Deus e, deixando o conforto e a fidelidade nesta maneira:
Quem
fiel
segurana que gozam, saem pela no pouco tambm fiel no muito (vs.9-
f para servir ao Senhor em lugares 12).Claramente, a maior parte destas
carentes. Que houvesse mais destes coisas ser usada para o sustento
levitas corajososhoje da nossa famlia, como Deus quer.
A preocupao de Esdras Contudo, mesmo nisso muitas vezes
claramente foi para com os tesouros gastamos nosso dinheiro
naquilo que
da Casa de Deus, e ele escolheudoze
no
po .
Quanto dinheiro gasto
os levitas fiis e pesou a prata, o s por causa da vaidade em querer
ouro e os objetos preciosos em suas ser igual aos outros, ter a roupa da
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Lies dos Levitas Palavras de Edificao N. 103
moda, o carro do ano, etc. Quanta
energia eltrica e combustvel so
gastos nos divertimentos que so sem
valor para Deus e para a eternidade
Quanta necessidade existe na Obra
de Deus que podia ser aliviada, pelo
menos um pouco, se tivssemos mais
viso neste sentido prtico.
2.A mordomia material na igreja
local
A Obra de Deus hoje na igreja local
tambm tem oladomaterial. svezes
esquecemos-nos da necessidade
desta mordomia. Em 2 Cor.8:16-
22, Paulo escreve sobre este assunto
e sobre sua grande preocupao
em entregar de maneira correta e
honesta a oferta das igrejas para
a igreja em Jerusalm. Por isto ele
escolheu vrios irmos para ajud-
1 0 neste servio importante, e tudo
foi contado e pesado , para depois
ser entregue por eles aos presbteros
emJerusalm duma maneira que no
deixou nenhuma brecha para Satans
os acusar de desonestidade. Assim
devemos fazer hoje, sempre usando
vrios irmos de confiana que
tm as qualificaes de di co noe
experimentados (1Tim. 3:8-13)neste
servio de administrar as ofertas
da igreja e de comunicar aos santos
comoestas coisas santas esto sendo
usadas na Obra de Deus.
3.A mordomia espiritual na igreja
local
Tambm os valores levados
espirituais que Deus entregou
responsabilidade de cada igreja local.
O ouro fala da glria da Pessoa
do nosso Senhor Jesus Cristo como
sendo Deus. Os inimigos de Deus
tm atacado muito este tesouro, que
a verdade fundamental da igreja.
Tambm a
prata
fala da Obra de
Cristo na redeno, ou seja, o tesouro
do Evangelho puro (2 Cor.4:7) que
tambm muito atacado hoje pelo
ar::.nrl&3
lnl-rn;o-n
rio
nOtC o COtC
0'- '--- ............&.L.Lb - .....
- - _ U I -
u__ LI
ministros disfarados em servos
de Deus. O bronze polido fala do
julgamento justo do Senhor.
Paulo lembrou Timteo que a
igreja
o baluarte da verdade
nesta
poca (1 Tim.3:15), e mais tarde
tambm disse:
Conserva
o
modelo das
ss palavras que de mim tens ouvido .
Guarda o bom depsito pelo Esprito
Santo que habita em ns
(2 Tim.1:13-
14). Tambm ele exortou Timteo
a ter muito cuidado na transmisso
exata desta verdade (2 Tim.2:2).
Precisamos muito deste conselho
hoje, quando muitos que se chamam
de cristos tm aberto mo da
doutrina dos apstolos , mesmo em
igrejas chamadas Evanglicas . E
devemos ter a mordomia, ilustrada
pelos levitas nos dias de Esdras, em
transmitir esta verdade exatamente,
sem diminuir e sem acrescentar
nada. Nossa fidelidade neste sentido
ser contada e pesada, e enfim
recompensada no Tribunal de Cristo.
Que sejamos bons mordomos.
assim como o eram aqueles levitas
pelos levitas {ahun figurativamente nos dias de Esdrasl
para ns dos grandes tesouros
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o
PLANO DE DEUS
PARA OSEU POVO
A
PREGACO DO EVANGELHO
j
N.12
ricam~s ., cada ~ vez mais
r
graaeClq.os a ueus que um
dia, pela primeira vez, algum
nos apresentou a mensagem gloriosa
e divina - o Evangelho da graa
infinita de Deus. Apesar do grande
esforo de Satans para enganar o
mundo, ns ouvimos a verdade e
nos convertemos a Deus, para servir
o Deus vivo e verdadeiro e esperar dos
cus a seu Filho, a quem resuscitou dos
mortos, a saber, Jesus, que nos livra da
irafutura (1Tess.1:9-10).
H muitas atividades para os
crentes ocuparem bem o seu tempo
at a vinda do Senhor Jesus Cristo.
Podemos e devemos orar, adorar,
ler, estudar, meditar, amar e ajudar
uns aos outros, mas que honra
anunciar as BoasNovas de salvao
exclusivamente pela f em Cristo.
Comorepresentanteseembaixadores,
Deus espera que, por meio de ns,
a mensagem da Sua rica e imensa
graa seja espalhada pelo mundo
inteiro. Ser que reconhecemos a
nossa responsabilidade, e levamos a
srie esta tarefa nobre?
As nossas irms no podem
pregar o evangelho numa reunio
pblica (1 Cor.14:34), mas tm a
SAMUEL CRAWFORD BROWN
honra de ensinar os filhos em casa,
entregar folhetos e conversar com
os vizinhos, para assim apresentar
as grandes verdades do Evangelho.
Devemos seguir o bom exemplo do
apstolo Paulo, que disse: Eu sou
devedor, tanto a gregos como a brbaros,
tanto a sbios como a ignorantes. E
assim, quanto est em mim, estou pronto
para tambm vos anunciar o evangelho
(Rom.1:14-15).Neste estudo, vamos
pensar na pregao pblica mais
como uma das atividades da igreja
de Deus.
S~pre visamos progresso
e crescimento na igreja, tanto
espiritual como numericamente.
Por isso, fundamental que haja
um grande esforo e exerccio da
parte dos crentes para sempre dar
prioridade para a pregao pblica
do Evangelho. Talvez seja difcil, e
s vezes enfrentamos perodos em
que no h muito fruto visvel para
nos animar,mas nos convm lembrar
que Deus Quem d o crescimento
(1 Cor. 3:6). [onas percebeu que,
2:9). A nossa parte pregar a
palavra, instes a tempo efora de tempo
(2 Tim.4:2) e deixar os resultados
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o
plano de Deus para o seu povo
Palavras de Edificao N. 103
com Deus. Queremos evitar a todo
custo converses falsas. Precisamos
ver pessoas sendo despertadas e
genuinamente salvas por Deus.
A pregao pblica do Evangelho
exige um tempo de preparao. Em
primeiro lugar, o pregador deve
ter o dom de pregar, dando-lhe a
capacidade de ser um mensageiro de
Deus. Ele deve ser um vaso limpo,
em condies de ser usado nas mos
do Mestre. Pecado oermitido na vida
~
toma o pregador intil nesse servio.
O pregador deve fazer questo de
ter um conhecimento profundo da
mensagem que ele est anunciando.
Neste setor, seria muito bom para
todos estudar de perto a carta aos
Romanos. Ele precisa passar tempo
em orao e contar com a ajuda do
Esprito Santo para que seja guiado
na hora certa para a passagem certa,
e assim ter o prazer de entregar uma
mensagem dirigida por Deus para o
corao e a conscinciados ouvintes.
Contamos sempre com o poder do
Esprito Santo para convencer o
mundo do pecado, e da justi a e d o ju izo
(Joo16:8).
Ao subir na plataforma, sentindo
o peso da responsabilidade, no
para opregador falar a primeira coisa
que passar pela cabea. Dirigido pelo
Esprito Santo, ele deve apresentar
para os ouvintes o problema do
pecado, que toma o pecador indigno
e incapacitado de estar no cu, e dessa
forma merecedor do inferno e, enfim,
do lago de fogo. A pessoa e obra
de Cristo so
assuntos importantes
e fundamentais na pregao (1
Cor.15:3-4). No h limites obra
que Cristo consumou de uma vez
por todas sobre a cruz, e h suficiente
Nele para salvar a todos aqueles que
Nele crem (Joo 3:16). Ao ouvir a
mensagem, o pecador precisa ser
avisado da sua responsabilidade
de aceitar ou recusar a oferta da
salvao, para a sua prpria bno
ou runa eterna. Devemos destacar
que a converso no um processo
ou reforma; mas um momento no
qual opecador perdido deposita a sua
confiana em Cristo para a salvao
da sua alma. O assunto no difcil
de entender, e por isso o pregador
precisa ter muito cuidado para no
complicar ou adulterar a mensagem.
Lemos emProvrbios 11:30que o
que ganha a lm a s s b io
.
A pregao
no a hora de xingar e falar de uma
maneira dura com os ouvintes, pois
no se ganha ningum com essa
atitude. Temos que falar com amor
e com toda a sinceridade, na energia
do Esprito Santo.
Que Deus nos desperte
para reconhecer mais a nossa
responsabilidade, da qual o Senhor
falou: ide por todo o mundo, pregai o
evangelho a toda a cria tura (Marcos
16:15). O tempo se abrevia, e a vinda
do Senhor est prxima, por isso:
Leoaniai
os vossos olhos, e vede as
terras , que j est o bra nca s p ara a ceifa
(Joo 4:35). Com a ajuda de Deus,
que redobremos os nossos esforos,
e talvez antes do arrebatamento
vejamos dias de reavivamento no
D ~I
1..I.1a~ll;
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J
E > t /U .k m - f , f . : n .
para ler algumas partes da Bblia.
Portanto devemos orar, pedindo
pacincia para podermos perseverar
em ler a Palavra de Deus. Mesmo
se no recebssemos nenhum outro
benefcio da leitura das Escrituras,
somente pelo desenvolvimento da
pacincia, j teramos recebido uma
grande bno
claro que algumas
partes so realmente difceis de
entender - afinal, a Bblia no
palavra de homens finitos, mas sim,
a Palavra do Deus eterno. Porm,
podemos orar e pedir sabedoria
enquanto lemos, pois: Se algum de
v s te m fa lta de sa be doria , pe a -a a D eu s,
q ue a to do s d lib era lmente , e o no lana
em rosto, e eer-lhe- dada (Tiago 1:5).
Em verdade, a resposta a todas as
objees : simplesmente perseverar
com a leitura da Palavra de Deus,
num esprito de orao. Quando
lemos a Sua Palavra, Ele ensina-
nos a orar e mostra o que devemos
pedir na orao, e quando oramos
ficamos entendendo mais e mais da
Sua Palavra. Todos ns podemos ter
o privilgio de ler a Bblia a ss com
oAutor
Ento, vamos considerar trs razes
bblicas por que devemos ler a Bblia :
C
omo resposta a esta pergunta
deve ser suficiente dizer:
liA
fim de aprender o que Deus,
o nosso Pai, quer que saibamos e,
faamos. Se amarmos quele que
primeiro nos amou, certamente
desejaremos saber tudo o que Ele
dignou-Se a revelar na Sua Palavra
inspirada. O marido de uma jovem
recm-casada estava trabalhando
numa cidade distante. Perguntaram
a ela por que lia tantas vezes as
cartas que ele enviou: ser que no
conseguia entender na primeira
leitura? Ela respondeu que no tinha
nada a ver com entendimento, ela
simplesmente deleitava-se em ler as
palavras do seu amado marido.
fcil inventar desculpas:
ocupado demais, cansado demais,
etc.,mas realmente uma questo do
quanto apreciamos oAutor do Livro,
e o quanto apreciamos o que Ele fez
por ns. Se reconhecssemos quanto
pecado Elenos perdoou, semdvida
O amaramosmuito mais (vejaLucas
7:47),elerasSuaspalavras seriacausa
de grande alegria para ns. Alm
disso, que encorajamento saber
que o Senhor Jesus reconhece como
membros da Sua famlia espiritual
todos os que
/Iou vem a palavra de D eus
nn V fn_(T,,~~,,Q. 1\ 1 vovrnffi A PAI A,mA n];,Tl];'TTC
' _ '''''''''''' ........ , .. , ....__ -lA.oJ
v.~.LJ. ......
'-I ........
l. ......
.ol.a.. . '-..........
A~'''''' ..I '..1_'-'
Outros objetam que a Bblia A NOSSA ALIMENTAO
difcil demais. Com certeza, precisa-
0 homem no viver s de po, mas
se de pacincia e perseverana de tudo o que sai da boca do Senhor viver
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Por que necessrio ler a Bblia Palavras de Edificao N. 103
o homem (D euteronm io 8:3).
Precisamos da Palavra de Deus
para crescer. Pedro no fala s
dos recm-salvos, mas sim, de
todos os crentes, quando escreve:
D ese ja i a fe tu osa me nte , co mo meninos
novam ente nasc idos, o le it e racional ,
no f a ls if ic ado, para que por e le vades
crescendo (1 Pedro 2:2). O nen
recm-nascido sadio tem um apetite
muito forte pelo leite da me, e chora
e grita at receber. Deus quer que
.
ns continuemos com tal apetite
durante toda a nossa vida crist, a
fimde que
cres am os em tudo Naquele
que
a Cabea, Cristo (Efsios 4:15).
Provrbios 2:3-5diz:
Se clamares por
entendim ento , e por inteligncia alares
a tua voz ... en t o e nte nd ers o temor
d o S en ho r, e achars o conhecim ento de
D eus .
Precisamos de toda a Palavra
de Deus para crescer corretamente.
Observe que Deuteronmio 8:3 diz:
tu do, ou como em Mateus 4:4: toda
a palavra que sai da boca de D eus . No
cabe a ns selecionar as partes que
preferimos, ou dizer que alguma
parte no tem importncia. Ele nos
deu cada palavra. Toda a palavra
de D eus
pura
(Provrbios 30:5).
Nem toda a Bblia fala acerca de ns,
mas tudo para ns. Assim como
uma dieta equilibrada e variada
necessria para a sade dos nossos
corpos,assim tambm todas aspartes
daBbliaso necessrias para a nossa
sade espiritual. A nica maneira de
evitar que sejamos extremistas ou
rlPC;Pf111ili},T:::lrl( \C n::e
rlr'll11fT.f'n:31 ~
Co~ru
____ ~ - ....._ -. ..... ......... '- J'-..I.. ..L.L.va
conhecedores de toda a revelao de
Deus, de Gnesis 1a Apocalipse 22.
Precisamos da Palavra de Deus
a fim de crescer em fora espiritual.
O Senhor Jesus citou trs textos do
livro de Deuteronmio para derrotar
o tentador no deserto. Deuteronmio
8:3foi o primeiro. No contexto, Deus
fala das provaes de Israel na sua
jornada pelo deserto, e da proviso
de Deus no caminho todo at a
terra prometida. Portanto, foi uma
passagem bem adaptada nara as
.. . .1. ~
circunstncias do Senhor Jesus, sendo
tentado no deserto. OSenhor utilizou
o mesmo recurso que ns temos
para enfrentar o tentador. No usou
o Seu infinito poder para derrotar
Satans, mas Ele simplesmente citou
as palavras de Deus. Entesourando
as palavras inspiradas no corao,
seremos fortalecidos e armados para
enfrentar toda a provao e toda
a tentao. Sais fortes, e a Palavra
de D eus est em vs, e j vences tes o
mal igno (IJoo2:14).
2. PORQUE A PALAVRA DE DEUS
D-NOS HABILITAO
Toda a Escritura div inamente
inspirada,
pro ve ito sa p ar a ensi n ar, p ara
redarguir, p a ra c o rr igir , para in str uir em
ju sti a; para que o hom em de D eus seja
perf eito , e perfeit am ente instru do para
toda a boa obra (2Tim. 3:16-17).
Toda a Escri tu ra quer dizer tanto
o Velho como o Novo Testamentos.
Em
I
Timteo 5:18, Paulo escreve:
Porq ue diz a Escritura: ... ,
e
imediatamente cita Deuteronmio
25:4 do Velho, e LUC5 10:7 do
Novo Testamento. Na Bblia, esta
20
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Por que
necessrio ler a Bblia
Palavras de Edificao N. 103
palavra somente se usa para indicar
qualquer parte dos sessenta e seis
livros inspirados por Deus. Toda esta
Escritura, divinamente inspirada,
proveitosa:
(1)
para
11
ensinar -
isto
,mostrar o caminho da verdade; (2)
para 11
redargu ir -
mostrar quando nos
desviarmos do caminho da verdade;
(3)
para 11
corrigir -
trazer-nos de
volta ao caminho da verdade; e
(4)
para instruir em justia - manter-
nos no
caminho
da
verdade.
O
propsito de tudo isto que sejamos
totalmente preparados para toda a
boa obra . Como prtico este Livro
divino Precisamos da Bblia para
todo aspecto das nossas vidas e do
nosso servio. Precisamos dela para
que sejamoshabilitados para viver e
trabalhar como homens e mulheres
de Deus.
PORQUE A PALAVRA DE DEUS
QUER FAZEREMNS A SUA
HABITAO
':4. palavra de Cristo habite em vs
abundantemente, em toda a sabedoria,
ensinando-vos e admoestando-vos uns
aos outros, com salmos, hinos e cnticos
espirituais; cantando ao Senhor com
graa em vosso corao (Colossenses
3:16).
muito importante observar
os paralelos entre as epstolas aos
Efsios e aos Colossenses, pois elas
se iluminam. Em Efsios 5:18temos
o mandamento:'
Enchei-vos do
Esprito , euma olhada nos versculos
seguintes deixa claro que Paulo est
falando da mesma coisa que temos
em Colossenses 3:16:
A palavra de
21
Cristo habite em vs abundantemente .
Portanto, ser cheio do Esprito e
ter a Palavra habitando em ns so
mais ou menos a mesma coisa. Isto
quer dizer que o Esprito nos enche
quando toda a rea das nossas vidas
ficasaturada coma Palavra deCristo,
e est sob o poder e autoridade
Dela. Isto no uma opo, um
mandamento, um imperativo. Se
no tivermos a Palavra de Cristo
se no formos cheios do Esprito de
Deus, haver um vcuo em ns que
logo h de absorver as coisas deste
presente sculomau.
No s uma questo de
memorizar a Palavra, embora a
memorizao seja importantssima.
Mas quando toda a parte da nossa
vida estiver em sujeio Palavra
de Deus, o Esprito de Deus ter
muito prazer em encher-nos de
Si mesmo em vida e santidade. O
resultado disso se ver em todos
os nossos relacionamentos: com o
Senhor - louvando a Ele com graa
no corao; com os nossos cnjuges
e famlias; e com aqueles com que
trabalhamos. Especialmente se ver
nos relacionamentos com aqueles
com quem estamos em comunho
na igreja deDeus (vejaEfs.5:18-6:9e
Colossenses 3:16-4:1).Que possamos
experimentar cada vez mais a bem-
aventurana daqueles que meditam
na Palavra de Deus de dia e de
noite, e tornar cada passo da nossa
peregrinao sob a iluminao da
Sua santa luz (Salmos Li-2; 19:105).
-
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rNecessro
9
ue Lle Cresa e eu Dmnua))
Joo
):)0
por
Kj.
Fantln
humildes:
necessrio que Ele cresa e eu
diminua .
Aqui vemos a misso de Joo
Batista da forma mais explcita: ele no
entrou no foco da ateno pblica por si
mesmo, mas PORCRISTO.Eexatamente
quando essa ateno estava cada vez
mais, direcionada a ele, Joo a desviou
para Algum maior - O Senhor mesmo.
Essa no era uma admisso feita
de m vontade, tirada
fora de um
homem que se rendia ao inevitvel. Era,
antes, o testemunho caloroso e alegre
de um servo ao seu Senhor, de um fiel
precursor quele que viera anunciar e,
sobretudo, a confisso humilde e sincera
de um homem reconhecendo Seu Deus e
Salvador.
Essas palavras vieram de algum que
estava consciente da sua prpria fraqueza
e indignidade, e cnscio tambm da
glria e da preeminncia do seu Senhor.
Elas eram o lema da vida de Joo, a
expresso dos seus desejos piedosos,
e ao mesmo tempo, essas palavras so
o padro divino para todo seguidor do
Mestre.
Se Ele ou eu, no pode haver dvida
quanto
escolha de Deus. Se
Ele
h
de crescer na minha vida e na minha
compreenso, preciso que o meu pobre
eu
diminua. No h espao para dois
ocuparem o mesmo lugar: tem que ser
Ele,
ou
eu. O
que que ns queremos?
Ele, ou eu? O que quero que os outros
vejam:
eu
mesmo, em toda a minha
imperfeio e pecado, ouEle?
Que a nossa profunda convico, e a
nossa prtica seja: necessrio que
Ele
cresa, e que Eu diminua .
E
stas so palavras muito nobres e
surpreendentes Emais ainda por
causa da pessoa que aspronunciou.
Ser que se tratava de algum crente
simples, vivendo uma vida obscura mas
piedosa, com uma aguda conscincia de
suas falhas, fraqueza e insignificncia?
No
O homem que disse estas palavras
foi publicamente recomendado pelo
nosso Senhor como nenhum outro jamais
foi. Foi a este homem que o Salvador
se voltou como a uma testemunha, e
disse que o testemunho por eledado era
verdadeiro. Ser que o nosso testemunho
merece tal elogio? Esse era ainda aquele
que teve o sublime privilgio de batizar
com suas prprias mos o Filho do Deus
vivo encarnado. Nosso Senhor falou dele
como o maior j nascido de uma mulher
at ento, e reconheceu-o publicamente
comoSeu precursor.
Foi esse homem quem falou as
palavras acima, e quem ousaria duvidar
da sua sinceridade? O destemido Joo
Batista no se dava ao engano da falsa
modstia.
Mas qual era a vantagem tirada por
ele dessa declarao? De acordo com os
padres humanos, nenhuma; muito pelo
contrrio, na verdade Joo nessa altura
gozava de grande popularidade; pessoas
vinham para serem batizadas por ele
desde Jerusalm e toda a [udeia, e de toda
a regio prxima ao Iordo .
At alguns
dentre as fileiras dos arrogantes fariseus
e saduceus vinham aps ele. Eleera, sem
a menor dvida, grande aos olhos do
povo.
E
ainda, ele destruiu qualquer
possibilidade de aumentar seu prprio
prestgio com essas palavras simples e
Traduo e adaptao de u m a rtigo publicado pela
Ass embiy Tes timony em Set.iO ut . de 1~ 151 5. (PermzSSi1 o
fo i co nce d id a p elo edito r). T ra du tora - RB P
-
7/23/2019 103- Palavras de Edificao - Inverno 2011
23/24
J { n o s e s e u s a u to r e s
. :Jfenry :Francs Lyte 1793-1847)
Autor de Comiqo
Tica
J-f.e
C .
:N.38o)
Traduzido do ingls para o portugus
por Eduardo Henriques Moreira (1886-1980)
H
enry Francis Lyte, natural da Esccia, foi educado em Enniskillen,
Irlanda do Norte, e por fim em Dublin, na Irlanda do Sul. Era um
aluno brilhante no colgio Trinity , j que levou o prmio da
melhor poesia inglesa por trs anos seguidos.
Henry sonhava em ser pregador, e foi justamente isso que ele veio a ser
num distrito rural no condado de Wexford, Irlanda do Sul, no ano de 1815.
Mas devido
sua sade, ele enfim mudou-se para o sul da Inglaterra,
onde continuou pregando.
No ano de
1818,
ao visitar um colega que tinha uma doena terminal,
Henry fez a descoberta alarmante de que no era salvo Seu colega, um
pregador tambm, descobriu que estava perdido no caminho do inferno.
Os dois, no se conformando com a sua situao perigosa, dentro de
poucos dias confiaram no Senhor Jesus para a salvao das suas almas.
Essa experincia de converso a Deus mudou Henry completamente. A
partir desse momento, as suas pregaes no eram meras palestras, mas
mensagens de boas novas transmitidas de um corao transbordante. Ele
tambm comeou a escrever hinos que expressavam seus sentimentos.
A sade de Henry piorou no ano de 1846. Sabendo que a morte o
rodeava, ele queria escrever mais um hino. Numa tarde do ms de
setembro do ano 1847, ao observar o pr do sol, Henry escreveu o seguinte
1-----Uino imortal:
omigo fica Trevas em redor
'
-
7/23/2019 103- Palavras de Edificao - Inverno 2011
24/24
Na semana do Carnaval
as igrejas em So Gabriel
e Passo de Torres (foto)
organizaram Estudos Bblicos
a fim de alimentar os crentes
espiritualmente.
Muitas pessoas reuniram-se em Porto
Alegre no dia 22 de abril ( sexta-feira
santa ) a fim de ouvirem a Palavra de
Deus nas vrias reunies da conferncia.
O dia foi considerado proveitoso.
No dia 7 de maio houve a conferncia
em Novo Hamburgo. Muitos reuniram-
se para ouvirem a exposio de 1 Pedro
1:1-2:2 no Estudo Bblico, o ministrio
de vrios irmos bem como a reunio
de evangelizao.
Durante os meses recentes vrias sries
de pregaes do Evangelho realizaram-
se em Alvorada, Capivari, Cachoeirinha
(Ftima-foto), Gravata, Estncia Velha,
lvoti, Trs Passos e Passo de Torres.
Oremos para que haja bno na
semente semeada.